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Resumo Uso Do Solo Feira de Santana

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LEI COMPLEMENTAR Nº 086, DE 24 DE SETEMBRO DE 2014.

LEI DO ORDENAMENTO DO USO E DA OCUPAÇÃO DO SOLO NA ÁREA


URBANA DO MUNICÍPIO DE FEIRA DE SANTANA

1.0 ESPECIFICAÇÃO DA VIA

Caracterizada pelo plano diretor de 1992 como uma VIA ARTERIAL III,
modelo que faz jus a importância da via, a Avenida Ayrton Senna é definida
com uma caixa de rua de 42 metros e um canteiro central de 10 metros,
conforme Figura 1 abaixo e redefinida no ano de 2014 pela lei complementar
086/2014 também como VIA ARTERIAL III, parâmetro urbanístico importante
para a garantia da vida útil e o máximo do investimento que está sendo feito
pelo governo federal.

Figura 1: Perfil transversal da via definido por lei


Fonte: FEIRA DE SANTANA, 2014

2.0 ZONA 06 CONCENTRAÇÃO LINEAR DE USOS MÚLTIPLOS

2.1 ÍNDICE DE UTILIZAÇÃO (IU) 4,0 (quatro)

Art. 16 - Serão computadas para o cálculo do Índice de Utilização todas as


áreas úteis da edificação, exceto:

I - Garagens;

II - Estacionamentos descobertos ou sob pérgula;

III - Playground;

IV - Reservatórios;

V - Áreas de Lazer;

VI - Piscinas;

VII - Guaritas;

VIII - Poço de Elevador;

IX - Escadas;

X - Hall Social;

XI - Hall de Serviços;

XII - Circulação vertical de uso comum;

XIII - Equipamentos e instalações especiais tais como: abrigo de medidores,


abrigo de bombas, central de gás, casa de lixo, ar condicionado e aquecedor,
subestação elétrica;

XIV - Áreas de uso comum em edifícios multiresidenciais;

XV - Terraços e varandas até o limite de 30% (trinta por cento) da Área Útil da
unidade imobiliária do pavimento imediatamente inferior; XVI - Quiosque.

Art. 17 - Para o cálculo do Índice de Ocupação (IO), serão computadas todas


as áreas ocupadas, exceto:

I - Edículas, partes das edificações e obras objetos de tratamento especial;


II - Marquises, cuja projeção ocupe, no máximo, metade do recuo frontal
mínimo estabelecido;

III - Abrigo de medidores, de lixo e de hidrantes, caixa e tubos de água, esgoto


e energia, reservatório enterrado, abrigo de bombas e central de gás;

IV - Subestação de energia;

V - Saída de Incêndio fora da projeção da edificação; 17

VI - Acessos à edificação ou passagens externas cobertas com largura ou


soma das larguras não ultrapasse 25% (vinte e cinco por cento) do
comprimento da testada;

VII - Pérgulas e Cobertura não vazadas;

VIII - Bilheterias, Portarias e Guaritas;

IX - Placa com nome ou número da edificação, muros, bancos, espelhos


d'água, equipamentos descobertos de lazer, inclusive piscinas e decks;

X- Rampas, Passarelas e Escadas de acesso da rua à edificação, desde que


corresponda, no máximo, à metade da área do recuo;

XI - Estacionamento descoberto, sob pérgulas ou com cobertura removível; XIl


- Saliências estruturais e Balanços de até 0,50 (cinquenta centímetros) de
profundidade;

XIII - Beiral até a profundidade de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros);

XIV - Cobertura de tanques e pequenos telheiros, inclusive quiosques, desde


que a área ou somatório das áreas, seja igual ou menor que 5% (cinco por
cento) da área ocupada;

XV - Varanda;

XVI - Balcão; e,

XVII - Garagens, atendidas as seguintes condições: a) nos empreendimentos


de Usos Residenciais, quando não implantadas em pavimento de subsolo,
deverão ser respeitados os recuos frontais de fundo e laterais zonais; b) nos
empreendimentos de Usos Residenciais, quando implantadas em pavimento de
subsolo, deverá ser respeitado o índice de permeabilidade mínimo; c) nos
empreendimentos de Usos Não Residencial deverão ser respeitados os recuos
frontais e de fundo zonais, observado o índice de permeabilidade mínimo; d) as
garagens de todos os empreendimentos, quando em subsolo, obedecerão ao
recuo mínimo frontal para a Zona onde for localizada.
2.2 ÍNDICE DE OCUPAÇÃO (IO)

a) uniresidencial 0,70

b) multiresidenciais 0,70

c) comerciais 0,80

d) institucional 0,70

e) misto 0,80

f) industrial 0,70

ÍNDICE DE PERMEABILIZADE

Art. 19 - Os Índices mínimos de Permeabilidade ficam assim estabelecidos


para todas as Zonas:

I - uniresidencial 0,20

II - multiresidencial 0,20

III - comercial 0,10

IV - institucional 0,30

V - misto 0,20

VI - industrial 0,30

§ 1º - Em qualquer terreno situado na Zona Urbana do Município será aplicado


o Índice de Permeabilidade. § 2º - A área permeável mínima obrigatória será
dotada de vegetação que contribua para o equilíbrio climático. 20 § 3º - Serão
considerados impermeáveis, além das edificações, qualquer área que receba
algum tipo de revestimento que impeça a infiltração imediata da água, como
calçadas, pavimentações, fossas sépticas e sumidouros, cisternas ou
reservatório de acumulação, piscinas e espelhos d’água e coberturas mesmo
que removíveis, salvo as pavimentações e/ou calçadas executadas com PISOS
DRENANTES, que permitam a infiltração das águas pluviais no solo, através
de micro-drenagem.

3.0 RECUOS

I - para empreendimentos com até 12,00m (doze metros) de altura ou 4


(quatro) pavimentos: 21

a) para empreendimentos localizados em terrenos lindeiros à Via Local (VL), o


recuo mínimo será de 3,00m (três metros);
b) quando localizados em terrenos lindeiros à Via Coletora (VC), o recuo frontal
mínimo será de 4,00m (quatro metros);

c) quando localizados em terrenos lindeiros à Via Arterial (VA), o recuo frontal


mínimo será de 6,00m (seis metros);

c) quando localizados em terrenos lindeiros à Via Arterial (VA), o recuo frontal


mínimo será de 6,00m (seis metros);

II - para empreendimentos com mais de 12,00m (doze metros) de altura ou


acima de 4 (quatro) pavimentos: a) deverá haver progressividade, no recuo, em
função da altura da edificação, aplicando-se a seguinte fórmula
RFP=Rz+0,60[(H-12,00)÷3,00], respeitado o recuo mínimo estabelecido para a
Via em que se localize:

1 - RFP = Recuo Frontal Progressivo;

2 - Rz = Recuo mínimo zonal 3 –

H = Altura da Edificação em metros;

III - para lotes ou terrenos localizados em esquina: a) em relação à(s)


testada(s) em que se localize(m) o(s) acesso(s), devem atender ao recuo
estabelecido para a Via lindeira ao terreno e de acordo com o constante do art.
22º desta Lei; b) em relação à testada para a qual não existam acessos,
atenderá ao recuo mínimo adotado para a Via lindeira ao terreno;

IV - para lotes ou terrenos localizados entre duas vias, com cotas altimétricas
diferenciadas, independentemente do acesso: a) para a testada de cota mais
alta atenderá ao recuo estabelecido no art. 22º desta Lei; b) para a testada de
cota mais baixa atenderá ao recuo estabelecido para a Via lindeira ao terreno;

3.1 DOS RECUOS LATERAIS

I - para os recuos laterais será aplicada a fórmula Rl = 1,5+0,15(N-4). 1 - Rl =


Recuo lateral 2 - N = Número de pavimentos a) nas edificações com até 04
(quatro) pavimentos será considerado o recuo mínimo de 1,50m (um metro e
cinquenta centímetros). II - quando em lotes com testada igual ou inferior a
10,00m (dez metros) serão dispensados os recuos laterais nas edificações com
até 03 (três) pavimentos; III - quando em lotes com testada superior a 10,0m
(dez metros) e igual ou inferior a 20,0m (vinte metros), será exigido recuo
mínimo de 1,50 (um metro e cinquenta centímetros) em ambos os lados ou
3,00m (três metros) em relação apenas a uma das laterais, nas edificações
com até 04 (quatro) pavimentos; IV - quando em lotes com testada superior a
20,00m (vinte metros) será aplicada a fórmula constante do inciso I; V - os
pavimentos de cobertura, desde que integrem a mesma unidade do pavimento
imediatamente inferior, não serão computados na aplicação das fórmulas para
definição de recuos previstas nesta Lei; VI - quando em lotes de esquina, as
escadas, poços de elevadores e hall de elevadores poderão ocupar o recuo
lateral, em apenas um dos lados, permitido a utilização em no máximo 50%
(cinquenta por cento) da medida lateral, até a altura máxima de 30,00m (trinta
metros) ou 10 (dez) pavimentos. Os outros 50% (cinquenta por cento), da
medida lateral, devem obedecer a fórmula constante do item I.

3.2 DO RECUO DE FUNDO

I- as áreas de recuos exigidos nessa Lei são consideradas não


edificáveis, salvo as exceções previstas nos itens a seguir;
II- quando em lotes uniresidenciais, populares ou não, o recuo de fundo
poderá ser ocupado até o 2º pavimento.
III- nas edificações pluriresidenciais, comerciais e de serviços será
aplicada a fórmula Rf = 1,50+0,15(N-4).

4.0 VAGAS DE ESTACIONAMENTOS

4.1 DAS VAGAS DE ESTACIONAMENTO PARA MOTOS

Art. 25 - O projeto de edificação poderá conter vagas de estacionamento para


motos, respeitando o seguinte:

I - área livre, para estacionamento, com dimensões mínimas de 1,00 m (um


metro) por 2,30 m (dois metros e trinta centímetros); 26 § 1º - As rampas de
acesso devem ter largura mínima de 2,00 (dois metros) e declividade máxima
de 25% (vinte e cinco por cento). § 2º - Para as edificações constantes dos
itens: II, IX, X, XIII e XIV, será obrigatório a inclusão de vagas para motos na
proporção de 01 (uma) vaga para cada 20 (vinte) vagas de automóveis.

4.2 DAS VAGAS DE ESTACIONAMENTOS PARA AUTOMÓVEIS

IX – templos religiosos, igrejas, velórios e similares: 01 (uma) vaga para cada


25 (vinte e cinco) lugares, para capacidade de até 300 (trezentos) lugares. Para
capacidade igual ou acima de 300 (trezentos) lugares, 01 (uma) vaga para
cada 20 (vinte) lugares;

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