Dma C68 040N - E4210
Dma C68 040N - E4210
Dma C68 040N - E4210
JUL 2002
Edição: 1ª
ÍNDICE
0 INTRODUÇÃO......................................................................................................................................3
1 OBJECTIVO..........................................................................................................................................3
4 TERMOS E DEFINIÇÕES....................................................................................................................3
6 CARACTERÍSTICAS ............................................................................................................................4
6.1 Materiais ............................................................................................................................................4
6.2 Fabrico e aspecto .............................................................................................................................5
6.3 Cores.................................................................................................................................................5
6.4 Marcações.........................................................................................................................................5
6.5 Características mecânicas, temperatura e meio ambiente.............................................................6
6.5.1 Mecânicas .....................................................................................................................................6
6.5.2 Temperatura..................................................................................................................................6
6.5.3 Meio ambiente ...............................................................................................................................6
6.6 Dimensões ........................................................................................................................................6
6.6.1 Características dimensionais ........................................................................................................6
7 ENSAIOS ..............................................................................................................................................7
7.1 Generalidades ...................................................................................................................................7
7.2 Tipos de ensaios ...............................................................................................................................7
7.2.1 Ensaios tipo...................................................................................................................................7
7.2.2 Ensaios de identidade ao tipo.......................................................................................................7
7.2.3 Ensaios de série............................................................................................................................7
7.2.4 Ensaios de recepção.....................................................................................................................7
7.2.5 Identificação dos ensaios..............................................................................................................7
0 INTRODUÇÃO
Este documento foi elaborado com vista à uniformização de características e ensaios para placas PPC.
Na sua elaboração foram tidas em conta diversas disposições aplicáveis nas diversas normas
existentes.
1 OBJECTIVO
O presente documento destina-se a estabelecer os tipos e características gerais a que devem
obedecer as placas de material em plástico, com propriedades especiais relativas à protecção
ambiental, no que diz respeito ao fabrico, características estipuladas e ensaios.
Além de obedecerem ao disposto na presente especificação técnica, as placas devem ainda obedecer,
nas partes aplicáveis, ao disposto na normalização indicada no ponto 3.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Este documento aplica-se às placas de material em plástico, destinados a ser utilizadas como
sinalização e protecção de cabos isolados de média tensão, de baixa tensão e de telecomunicações a
instalar nas redes subterrâneas da EDP Distribuição.
As placas devem ser colocadas directamente sobre o enchimento de areia que funciona como cama
ou leito de assentamento de cabos nas valas.
3 NORMALIZAÇÃO DE REFERÊNCIA
As placas fabricadas de acordo com a presente especificação técnica devem ter como referência as
seguintes publicações:
— UNESA 0206B: 1997 – Placas de plástico sem halogéneos.
— EN 50086-1: 1993 – Método para verificação das marcações.
— ISO 11469: 1997 – Plásticos. Identificação e marcação do material.
— EN 61310 -1/ 2: 1995 – Sinalização de segurança (Simbologia).
— EN 50267-2/2: 1998 – Métodos de medida de emissão de gases.
— REC UNESA 3305.C:1995 – Método de medida de metais pesados.
4 TERMOS E DEFINIÇÕES
Para os efeitos desta especificação devem ser adoptados os seguintes termos e definições:
4.1
placa
elemento destinado à sinalização e protecção mecânica de cabos eléctricos e de telecomunicações em
instalações subterrâneas.
4.2
lote
quantidade definida de um determinado produto da mesma origem, fabricado em condições uniformes
e presentes à recepção de uma só vez.
4.3
efectivo do lote
número de unidades de um lote.
4.4
ensaio de rotina
ensaio que se efectua sobre todos os lotes de fabricação.
4.5
ensaio por amostra
ensaio efectuado sobre um número inteiro de placas de acordo com o critério de amostragem.
4.6
amostra
porção representativa de um lote.
As placas devem poder encaixar-se entre si quer a sua junção seja feita no sentido longitudinal quer
seja feita na lateral.
A junção longitudinal deve poder efectuar-se através de ligações de encaixe existentes nas placas,
devendo essas ligações articularem-se entre si de modo a realizarem-se figuras geométricas (entre as
quais curvas). A junção lateral deve poder efectuar-se mediante rebites de plástico, pelo que as placas
devem dispor de um mínimo de dois orifícios por lado com o diâmetro de 6 mm.
6 CARACTERÍSTICAS
6.1 Materiais
Os materiais utilizados no fabrico das placas devem ser os abaixo indicados, e as suas característica
devem ser as indicadas no quadro 1.
— polietileno, PE, com uma densidade de 0,94 g/cm3 como mínimo;
— polipropileno, PP, com uma densidade de 1 g/cm3 como mínimo.
Quadro 1
Características do material
6.3 Cores
As placas devem ser fornecidas com a cor e referência abaixo indicadas:
— amarela - refª RAL 1018.
6.4 Marcações
As placas devem ser marcadas de forma indelével e bem legível e devem conter os seguintes
elementos de identificação:
— sinal triangular de advertência de perigo eléctrico;
— indicação de: “ATENÇÃO: CABOS ELÉCTRICOS”;
— designação de: PPC;
— material : PE ou PP;
— identificação do fabricante;
— norma de referência;
— ano de fabrico.
Os caracteres (letras e números) que compõem essa identificação devem ser pintados de cor preta
refª RAL 9001 e ter as dimensões de 2 cm. O triângulo deve ser equilátero e ter 5,5 cm de lado.
6.5.1 Mecânicas
As placas devem ter como característica mecânica um resistência ao impacto ≥ 20 joules (J).
6.5.2 Temperatura
As placas devem ser fabricadas para serem utilizadas com temperaturas, em regime permanente,
entre -5º C a 20º C.
Deste modo, pelo conjunto dos factores acima mencionados, as placas devem permitir um tratamento
de reciclagem adequado no final da sua vida útil de serviço.
6.6 Dimensões
No quadro2 seguinte indicam-se as dimensões, em milímetros, das placas.
Quadro 2
Dimensões
Designação A I E V a b
Placas PPC 1000x250 250 ± 5 1000 ± 5 2,5 ± 0,5 ≥ 960 50 ± 3 225 ± 5
b
A
6∅
a a
L
Fig. 2 : placa de protecção e sinalização para cabos subterrâneos
7 ENSAIOS
7.1 Generalidades
As características das placas devem ser confirmadas através da realização de ensaios, a efectuar em
laboratórios creditados para o efeito ou outros que, não o sendo, obtenham o prévio acordo da EDP
Distribuição.
O fabricante deve informar atempadamente a EDP Distribuição do programa e das datas de realização
dos ensaios, de modo a permitir que esta empresa, caso pretenda, possa acompanhar a realização
dos mesmos.
A recolha das amostras para os ensaios deve ser feita por representante(s) da EDP Distribuição.
A identidade ao tipo é verificada através da realização do conjunto de ensaios referido para os ensaios
tipo.
A lista dos ensaios de recepção é igual à dos ensaios de série, sendo os critérios de conformidade
exigidos para os ensaios de recepção iguais aos exigidos para os correspondentes ensaios de série.
Quadro 3
Ensaios
Ensaio
Natureza Designação Secção
Tipo Série
8.2.2 Espessura
A medição da espessura das placas deve ser feita em quatro pontos distribuídos tão regularmente
quanto possível pelo contorno da placa, utilizando-se para o efeito um palmer de faces planas.
No caso da marcação ser feita através de pintura, a indelebilidade destas marcações deve ser
comprovada pelo ensaio descrito na cláusula 7.5 da norma EN 50086 – 1: 1993
Este ensaio consiste em tentar apagar a inscrição das marcações e a tonalidade das cores, após a
fricção durante 15 s, com pano embebido em água, seguida de nova fricção, durante o mesmo tempo,
com pano embebido em gasolina.
Nota: considera-se gasolina como um hexano dissolvente com um conteúdo máximo de componentes
aromáticos de 0,1% de volume, um valor de kauributanol de 29, um ponto de início de ebulição de 65º C,
3
um ponto final de ebulição de 69º C e uma densidade de 0,68 g/cm .
O ensaio deve ser executado sobre uma amostra constituída por três placas, que devem ser
colocadas sobre uma base de polietileno expandido, com uma densidade de 15 Kg/m 3 e com as
dimensões de 1000 mm de comprimento, 250 mm de largura e 100 mm de espessura.
A base de polietileno deve ser colocado sobre uma base protectora de madeira macia.
Antes do ensaio, as placas devem permanecer dentro de uma câmara climática à temperatura de
(5±2)º C, durante o período de tempo de 1 hora.
O ensaio consiste em retirar imediatamente as placas da câmara climática, colocá-las sobre a base de
polietileno e deixar cair 5 vezes sobre cada placa em queda livre e de uma altura de 50 cm, um martelo
com uma massa de 10 Kg ao longo do eixo longitudinal da placa e a uma distância de 100 mm das
bordas, sendo que cada incidência do martelo deve situar-se a 100 mm do ponto do impacto anterior.
O ensaio será conseguido se no conjunto das três placas (15 caídas) o martelo não penetrar mais de
três vezes num comprimento superior a 100 mm nem ocorrerem sinais de fractura ou de fendas.
As placas devem ser cortadas em cada um dos seus extremos de modo a constituírem-se dois troços,
cada um com um comprimento mínimo de 200 mm, sendo que, nesses troços , devem existir as
configurações de encaixe próprias das placas.
Os troços devem ser acoplados através das respectivas configurações de encaixe de modo a
formarem um dispositivo de união longitudinal.
O ensaio será conseguido quando o valor da força que originou a separação dos dois troços for
superior a 100 N.
A determinação da quantidade de metais pesados (chumbo) nas placas deve medir-se através de um
espectrofotómetro de absorção atómica.
O ensaio será conseguido se o valor de chumbo medido for inferior ao indicado no quadro 1.
As amostras para o ensaio devem estar armazenadas num local com as condições ambientais de
(23±2)º C de temperatura e (50±5)% de humidade relativa. Das amostras devem retirar-se provetes
com o peso de (1000±5) mg, que se colocam num recipiente especial “barco” o qual deve ser inserido
no interior de uma ampola dotada de dois orifícios a colocar em forno aquecido à temperatura de
900º C. Para alimentar a combustão deve fazer-se passar pelo orifício de entrada da ampola, durante
30 minutos, um fluxo de ar que irá originar, no interior da ampola, a libertação de vapores e fumos.
Os vapores e fumos originados pela combustão devem passar, através do orifício de saída da ampola,
para o interior de dois tubos interligados entre si que contêm aproximadamente, cada um, 450 ml de
água desionizada com as propriedades de pH 6,5±1,0 e condutividade ≤ a 0,5 µS/mm.
Ao fim dos 30 minutos deve fazer-se a junção do líquido dos dois frascos num outro frasco, obtendo-se
nesta situação a quantidade de 900 ml, após o que se deve acrescentar mais 100 ml de água
desionizada, de modo a perfazer 1000 ml. Nesta altura, deve medir-se com aparelhos apropriados o
pH e a condutividade da solução final.
ANEXO A
ANEXO B