Medicina Legal A
Medicina Legal A
Medicina Legal A
Medicina Legal
MEDICINA LEGAL
Peritos e Perícias
Traumatologia
Avaliaremos os instrumentos que causam lesões
A...logia
Quantificação do dano
Origens.
Egito antigo. Mulher gravida não poderia ser executada. Alugém tinha que
certificar-se de sua gravidez. Informação que alguém dava à justiça antes de
aplicar a sentença de morte.
Roma Antiga. Lesões que mataram Julio Cesar, relatos sobre as lesões que
causaram sua morte.
Idade Media. Medicina legal. às econdidas, investigavam-se as lesões que
causavam a morte do individuo até +/- século XVI para XVII Paulo Saque e
Ambrosio Carret.sistematizaram a Medicina Legal dando origem a uma
aplicação ao desenvolvimento até os dias atuais.
Joana D’Arc 1420, França dominada pela Ingçaterra (Guerra 100 anos), D’Arc
duas perícias medico-legais: D’Arc tinha visões (alguém falava com ela) e até
ela alcançar a chefia dos exércitos franceses foi muito contestada. Havia uma
profecia na França dizendo que uma virgem salvaria a França. Ela se colocou
neste papel e os adversários queriam derrubá-la. Uma das provas era verificar
se ela era virgem. Anfiteatro. Entra uma mulher para examinar o hímem para
confirmar. Primeira perícia. A segunda, psiquiátrica, por conta de suas visões.
Perícia médica
Se medicina legal é conjunto de conhecimento smedicos e paramedicos que
objetiva servir a justiça, a aplicação deste conhecimento é um ato pericial.
Portanto a perícia é a aplicação de todo este conhecimento com objetivo de
servir a justiça.
Servir a justiça naquilo que ela venha a ser solicitada a esclarecer. A Medicina
legal não pode agir de ofício. Tem que ser provocada por uma autoridade
policial ou judiciária. O perito não pode sair por aí fazendo perícia em quem ele
bem entendender sem ser efetivamente provocado pela autoridade.
É um ato médico assim como a neurocirurgia, a cardíaca, qualquer consulta
medica. Está, portanto, normatizada e sob os efeitos legais dos códigos de
ética médica. Tudo aquilo que se aplica à prática médica, a medicina legal está
também sujeita.
Temos, entretanto, no ato pericial uma salvaguarda: a divulgação do segredo
médico. A perícia médica torna-se pública, ao contrário das demais práticas
médicas aonde há uma das pedras fundamentais da prática médica que é o
sigilo médico o perito ao redigir seu lado a torna pública. Estaria contrariando a
norma ética geral.
Natureza da perícia médica é indissociável. Não tem como manter sigilo disso.
O ato pericial materializa uma lesão, um evento. Quando examinamos algo,
materializamos através da confecção do laudo pericial. Tudo aquilo que o perito
vê ele deve descrever de modo técnico, objetivo e sucinto, mas extremamente
minucioso. Tudo o que é visto deve ser descrito no laudo pericial.
A perícia médica se materializa no laudo pericial. Diretamente, evidentemente,
aquele dano, a lesão, aquele evento objeto da perícia fica ali materializado ad
aeternum. O laudo pericial deve ser confeccionado para ser entendido em
qualquer lugar e qualquer época e possa visualizar aquilo que o perito viu na
época da confecção do laudo. Quanto mais próximo do evento for realizada a
perícia médica, mais próximo da verdade ela estará porque a perícia médica se
baseia em dados objetivos.
Dado objetivo é aquilo que pode ser constatado por um dos sentidos: visão,
audição, tato, olfato, paladar.
Transportar isso para a clínica médica, dados objetivos são sinais. (Sinais e
sintomas). O que podemos constatar como objetivo, sob o ponto de vista
clínico são sinais. O que não puder ser constatado, dado subjetivo, dizemos ser
sintomas.
Exemplo: eu estou com dor de cabeça.
Prova? Existe um dorímetro? Auferir o grau de dor?
Toda a perícia médica tem que ser embasada na observação de dados
objetivos (sinais). Tudo o que estiver contido no laudo pericial tem que ter
embasamento técnico-científico. O laudo pericial não é um tratado de medicina
onde vou dizer “eu acho”. Não é documento onde se lançam hipóteses. Ou é
ou não é. Uma vez inseridas no laudo, não mais podem ser retiradas. O perito,
quando falamos que todas as afirmações devem ser embasadas técnica e
cientificamente, significa que o perito não deve dar a cara para bater. Assim,
qualquer afirmação dele sem esse embasamento é dar cara para bater e sua
perícia pode ser desmontada como um castelo de cartas. A perícia perde
sustentação. Qualquer débil mental pode ler aquilo e demolí-la.
Quem é perito?
Perito é indivíduo com conhecimento profundo e reconhecido sobre uma
ciência, uma arte ou um assunto. Perícia médica diz respeito a conhecimento
profundo e reconhecido em medicina legal – alguma área médica.
O perito também deve ser isento de pressões não só externas como internas
(seu ego).
A perícia médica tem limitações. Por ser a medicina uma ciência que não é
exata, é preciso conhecer as limitações que a perícia contém. Diferente de uma
perícia contábil onde a questão é matemática. Na medicina: uma lesão pode ter
uma determinada interpretação diversa daquela de um colega seu. Ambos
podem embasar técnica e cientificamente a interpretação.
Por isso quem esteja envolvido, esteja ciente disso. O cliente, o advogado, o
juiz, promotor e outros peritos precisam estar cientes. O perito se vê enganado
ou na obrigação de ter que resolver o problema e, na verdade, ele não tem que
resolver o problema, mas fornecer ferramentas para que o problema seja
resolvido.
Se o perito se coloca na obrigação de resolver o problema custe o que custar
ele se dá mal. As vezes de boa-fé. Ele não tem entendimento das limitações
que ele encontrará pela frente. E isso baliza o que ele pode falar e o que pode
escrever. Da mesma forma um promotor, advogado, juiz tem que considerar
estas limitações. Entender que há limites.
Objetivo principal de uma perícia é esclarecer uma dúvida: seja das partes seja
do juiz ou autoridade policial judiciária trabalhando naquela questão. O objetivo
da perícia a norteá-la é sempre encontrar aquilo que se quer ter
esclarecimento. A dúvida.
Qualquer fase do processo pode ser solicitada uma perícia. O juiz não está
adstrito às conclusões do laudo pericial. Ele é o perito dos peritos. Ele não tem
que acatar as conclusões de um laudo pericial. Pode aceitar um laudo, acatá-lo
parcialmente ou refutá-lo. Raramente refuta. Normalmente o laudo vem no
prefácio da sentença (dos fatos). Raramente aceita os assistentes técnicos
(peritos das partes).
Direito penal.
Objeto da perícia chama-se corpo de delito. O direito penal, no que tange a
pessoa, guarda a vida, a integridade, a saúde do indivíduo. Tudo o que a
criminalística irá avaliar. O conjunto de vestígios materiais deixados por um
delito. Parte destes vestígios são examinados pela área médica. Já parte serão
pela criminalística. Sempre que um delito deixa vestígios é obrigatória a
avaliação do corpo de delito sob pena de anulação do processo. Nem mesmo a
confissão do autor elimina a obrigatoriedade da realização do exame de corpo
de delito.
Ex: Uma casa, pela porta dos fundos, vê-se pelo batente da porta sinais de
arrombamento .Pela cozinha, sob a pia uma faca suja de liquido vermelho.
Pingos de liquido vermelho no chão da cozinha nos leva até um corredor e um
quarto. Abrimos a porta e nos deparamos com o corpo de uma mulher com
múltiplas lesões sobre seu corpo em formato de casa de botão (formatos
elípticos). Este corpo sob lençol branco com manchas vermelhas e
branco-leitosas.
O que será desta cena objeto da criminalística, o que será para a química legal
e o que será para a medicina legal?
CPP prevê isso, mas poucas cidades têm esse corpo. Inúmeros municípios não
têm. Médico determinado pela autoridade policial perito ad hoc. Na falta de
médico, alguém com curso superior na área de saúde pode fazer a perícia.
Morte
Natural ou violenta.
Toda morte violenta deve-se passar pelo IML. Mesmo que o cara tenha
recebido um tiro hoje e faleceu 30 dias depois. O corpo deve ir para o IML.
Aula 04/04
Perícia no Direito Civil.
Escrivão irá nomear o perito que passará a ser o perito do juiz ou perito de
confiança. O perito nomeado avaliará se é competente para fazer ou se não é
impedido moralmente, éticos ou legais. O perito propõe os honorários periciais
(proporcional ao grau de dificuldade e tempo estimado). O perito não está
obrigado a aceitar. Fixar os honorários periciais, começa a fase de pechinchar,
parcelar, baixar valor, etc. através dos autos. O juiz pode intervir e fixar esse
valor. O perito novamente pode recusar-se. Outro perito será nomeado até que
um aceite.
O perito passa a dirigir os trabalhos periciais. Marca dia, hora e local, pede
determinados documentos. Ele determina a realização de diligências que julgar
necessárias. O cliente e o advogado comparecem à realização e podem e
devem realizar todas as perguntas necessárias e que surgirem, com educação.
Não é hora de digladiar-se, mas de trabalhar profissionalmente.
Exame clínico: aqueles que não são médicos retiram-se da sala. Para não
expor os pudores. Examinar e descrever o que vê. Posteriormente retorna-se à
sala de perícia e novos diálogos e questões são dirimidas.
O professor, para sua perícia, ao quantificar o dano ele gradua numa escala de
0 a 10 porque estamos habituados a esse grau. Ex: Incapacidade permanente,
temporárias (quanto tempo ficou privado de suas atividades), na dependência
de terceiros para se locomover, para se alimentar, para higiene pessoal.
Quanto sofreu – a dor passa a ter preço --. Uma ferida provocada por um
estilete no rosto é menos dolorosa do que outra que teve o pé esmagado por
um pneu no ônibus. Introjeta ao perito, uma avaliação subjetiva de como seria
se ele mesmo tivesse esse dano. E como carregam-se daqui as angustias,
incertezas, falta de perspectiva frente ao dano.
Toda atividade ocupacional traz riscos. Traz fatores que podem atuar contra a
saúde do trabalhador. Ex: ruído, substâncias químicas, bactérias e fungos.
Cola de sapateiro. Tem benzeno, chileno, e ele vem inalando. Adquire uma
leucemia. É doença ocupacional.
Nexo de causalidade
Identificar se foi o trabalho o causador da doença ou o acidente.
A)No acidente de trabalho-tipo o nexo está evidente. É o evento violento.
B)O mesmo vale para a doença ocupacional típica. Não precisa correr atrás do
nexo de causalidade. A lei já diz, a profissão já diz.
Culpa
Gera indenização.
Indenização
Proporcional à capacidade laborativa. A perícia médica dará esse parâmetro
para o juiz.
Princípios:
1) Não há padronização para se avaliar a redução da capacidade
laborativa; Há tabelas para embasar objetivamente a opinião do perito.
No Brasil usa-se muito a tabela da Susep.
Incapacidade:
A) Temporária: todo e qualquer tipo de trabalho por um período de tempo.
Mas pode retornar normalmente a executar uma atividade que estava
exercendo antes. Não há período de tempo. Sem sofrimento, esforço
maior, agravamento de sua saúde ou a terceiros.
B) Permanente
a. Parcial: Algo ficou. O tratamento dado ao indivíduo impede-o a
executar atividades que ele executava antes, mas pode executar
outras atividades. Ex: motorista de carreta, acidente de trabalho,
traumatismo cranioencefálico. UTI 1 semana, estado de coma,
recupera a consciência, mas fica com um quadro convulsivo.
Dirigir ele não poderá, mas ele pode executar outras atividades
que não exijam, por exemplo, trabalho em altura, uso de
máquinas perigosas, manutenção elétrica.
Quem me garante que isso representa 30% como assim quis a
Susep? Por isso o professor não usa tabela.
b. Total: inválido. Não executa mais nenhum tipo de trabalho.
Procedimento.
Uma das partes requer, juiz avalia pertinência.
Verificada a pertinência, igual ao direito processual civil.
Defere, tempo para assistente técnico, quesitos, juiz nomeia perito. Perito
negocia honorários, verifica eventuais impedimentos, aceita encargo, dirige os
trabalhos. Exibe o laudo. Vem a contestação. Quesitos complementares.
Previdência Social.
Verifica-se a incapacidade.
a) Temporária
b) Permanente
a. parcial
b. total
Não importa o que causou, o trabalhador vai pleitear esse benefício. Quem tem
carteira assinada, tem desconto de percentual para sua seguridade social.
Benefício social.
Sequela: auxílio-acidente.
Solicita administrativamente. Juntas de perícia médica. Não há padronização.
Da decisão administrativa tem direito a três recursos. No terceiro, junta pericial,
composta por um relator, um representante do empregado e outro da
previdência. Relator elabora um laudo e os outros vão acatar ou não a respeito
desta incapacidade.
Problema social: perícia porca do INSS diz que ele está apto, médico do
empregador diz que não. A empresa não vai aceita-lo sob pena de agravar seu
quadro. O INSS não vai indenizá-lo, pois acha que está apto para o trabalho.
Tudo indeferido, cabe ao trabalhador entrar contra a empresa.
Aula passada ... tanatologia (?) forense.
Lesão: alteração...
Agente externo de forma violenta.
Cada agente causador de dano produz uma lesão e pela identificação dessa
lesão, qualificiar o dano, dando nome, estabelece-se o nexo de causalidade
agente e lesão. Isso é feito porque conhecendo a lesão, olhando-a, o perito é
capaz de identificar a natureza do agente que causou o dano. Cada agente
causa uma lesão com determinadas características. Conhecendo as
características, identifica-se a natureza do agente.
Identificar a natureza, não significa identificar o objeto em si, e sim dizer qual a
natureza do agente: mecânico, físico, químico, etc..
Aula 25/04
a) rubefação
b) edema
c) escoriação
d) equimose
e) hematoma
f) ferida contusa
Dia 02/05
Víbice: uma equimose que reproduz o formato do objeto que a causou. Cinta.
Maus-tratos encontra-se esse tipo de lesão. Couro, cordas, fio elétrico, veículo
passando pelo corpo do atropelado (os sulcos dos pneus).
Hematoma: ação traumática, vaso rompe-se, sangue sai do vaso. Ao invés de
se infiltrar no tecido, ele faz um caminho. E aglomera-se. Volume variável. O
baço, como tem um tecido sanguíneo bem fino, rompe-se face a uma
desaceleração. Vasa muito sangue (hemorragia). Sangue se acumula.
Posteriormente será absorvido pelo organismo sem deixar sinais, mas
ocasionalmente este hematoma pode se organizar (coagula, forma fibroses) e
fica endurecido como se fosse uma bola de borracha, caso em que não será
absorvido senão cirurgicamente. Seria uma deformidade permanente, um dano
estético. Teria que tirar aquilo e dar um ponto, ficando uma cicatriz. A primeira
lesão que eventualmente deixará consequência.
Aula 09/05
Lesões especiais.
Lesões especiais. Certa confusão por conta da terminologia.
Esgorja
Degola
Decapitação
Esquartejamento
Despostejamento
Lesão leve é a subsidiária: não é nem grave nem gravíssima. 80% das lesões
periciadas pelos IML são dessa natureza.
Lesões graves
Problematização:
1. O que é ocupação habitual? Pela medicina legal, inerente às
características do próprio individuo: profissão, estado civil, idade,
condição social, etc. A ocupação habitual para uma criança é distinta da
ocupação de um aposentado. Excluem-se as ocupações fúteis como ex:
a alegação do ofendido de ter como hábito ir tomar sol e abster-se por
mais de 90 dias por conta de uma lesão extensa. É fútil. Ocupações
ilícitas também não entram.
2. Aspectos da cura. A. Clínica – está liberado, com uma pequena
restrição, resguardo, não levante peso por 30 dias, não tome sol. B.
Médico-legal – situação em que o indivíduo poderia retornar às suas
ocupações habituais com segurança. O problema é que a cura clínica
pode não coincidir com a médico-legal.
3. Membros: apêndices do corpo. Sentido: visão, audição, tato. Função: o
modo de funcionamento de nossos aparelhos, digestório, unitário,
circulatório, reprodutivo. Debilidade de função: intestino, após uma
lesão, fica lerdo ou muito rápido. Havendo duplicidade, precisa auferir
como ficará o outro. É debilidade. Comprometimento da função de um
deles. Se houver comprometimento total, deixa de ser debilidade e
passa a ser perda. Perda é gravíssima. Perda de um rim: o outro está
bom, então é debilidade. Se o outro já estava mal é perda. Gravíssima.
4. Lesões e posterior passagem por estado crítico de saúde. Recuperação
em tempo e sem sequelas não se enquadraria na lesão grave. Mas
atravessou quadro clínico delicado. Ficou em estado de coma é
indiscutível, ainda que por 1 só dia. Estado de choque, infecções
generalizadas, peritonite, ferimentos abertos no crânio, tórax e abdome,
insuficiência renal são elementos objetivos de perigo de vida e não se
discute desconsiderá-los. Tem que passar pela situação ou estar na
situação, não é situação futura.
5. Aceleração de parto. Instituto médico-legal, não é instituto clínico. Não é
diagnóstico clínico dentro da obstetrícia, da prática médica. É um critério
médico-legal. Mulher grávida em qualquer fase da gestação. Condições:
lesão corporal (com nexo causal), antecipa-se o parto, em face da
mulher grávida e do parto o nascituro nasce com vida e permanece com
vida. Diferente será se o nascituro nascer morto ou morrer em virtude
da prematuridade ou das lesões que sofreu → caso em que será aborto
situação gravíssima.
Lesões gravíssimas
Aula 06/06
Asfixias mecânicas
Modalidades da sufocação:
1. Uso das mãos do agente;
a. Envolve força no ataque do agente
b. Envolve surpresa no ataque, insídia.
2. Aplicação de substância ou objeto moldável (travesseiro, pano);
3. Encapuçamento (saco plástico na cabeça)
Constrição do pescoço
A) Enforcamento
B) Estrangulamento
C) Esganadura
Enforcamento:
- completo: corpo totalmente suspenso no ar;
- incompleto: corpo apoiado em alguma superfície;
Ele é:
- simétrico: quando o nó está na direção do queixo ou da nuca.
- assimétrico: em qualquer outra posição o nó.
Morte ocorre por constrição da traqueia, não se deixa passar o ar. Além disso,
não se deixa levar sangue para o cérebro. Morte complexa, a por
enforcamento.
Estrangulamento
Estudo do sulco
● No
enforcamento ● No estrangulamento
Continuidade: há uma área Contínuo: dá a volta completa.
que o laço não atua. Não se Sentido: é reto, horizontal.
vê sulco. É descontínuo. Profundidade: atua em todo o
Sentido: é oblíquo – a cabeça diâmetro do pescoço.
vai para o lado oposto. Uniforme.
Profundidade: vai diminuindo a
medida que se aproxima da
área onde não contata o nó. É
desigual.
Esganadura:
Constrição por membros do agente. Chave-de-braço.
Constrição da traqueia – morte.
Frequente: homicídio.
Verificar: superioridade de força e insídia (surpresa).
Violência sexual – certa frequência a esganadura.
Mudança do meio
A) Particulas sólidas: soterramento (não necessariamente por terra), mas
partículas solidas. Acidentes de trabalho por cereais. Frequente:
acidente de trabalho; Fenômenos da natureza como deslize de
encostas. Tragédia em Mariana soterramento por lama.
B) Partículas líquidas: afogamento. Frequente: acidentes de lazer.
Pescaria, barco, mar, rio; Trabalho: embarcações.
C) Partículas gasosas: outro gás. CO. A medicina legal mais atual está
tratando não como uma asfixia mecânica, mas uma intoxicação. Um
produto químico que provoca a desorganização celular. A ligação da
hemoglobina com CO é muito maior do que com O2. Asfixia por CO o
falecido fica rosa. Gás amônia, extremamente volátil. Evapora e irrita as
veias respiratórias. Causa um edema pulmonar. Amonia em refrigeração
(frigoríficos). Frquente: acidente de trabalho, acidentes domésticos,
suicídio.