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Técnica Dietética

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Governador

Cid Ferreira Gomes

Vice Governador
Domingos Gomes de Aguiar Filho

Secretária da Educação
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho

Secretário Adjunto
Maurício Holanda Maia

Secretário Executivo
Antônio Idilvan de Lima Alencar

Assessora Institucional do Gabinete da Seduc


Cristiane Carvalho Holanda

Coordenadora da Educação Profissional – SEDUC


Andréa Araújo Rocha
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional

Escola Estadual de
Educação Profissional - EEEP
Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
Curso Técnico em Nutrição e Dietética

TÉCNICA DIETÉTICA I

Fortaleza/Ceará
2013

Técnico de Nutrição e Dietética – Técnica dietética I


Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional

Sumário

1. CONCEITOS E OBJETIVOS 3

2. LABORÁTORIO DE TÉCNICA DIETÉTICA (LTD) 4

3. METODOLOGIA PARA PESOS E MEDIDAS 6

4. ALIMENTOS E TÉCNICAS 11

5. CEREAIS 14

6. VERDURAS E LEGUMES 17

7. FRUTAS 18

8. LEITES 18

9. CARNES 21

10. OVOS 26

11. LEGUMINOSAS 28

12. OLEOS E GORDURAS 28

13. AÇUCARES 30

14. CALDOS, MOLHOS E SOPAS 31

15. ESSÊNCIAS, ESPECIARIAS, ERVAS AROMÁTICAS,


TEMPEROS
33

16. BEBIDAS 35

17. MICRO-ONDAS 37

18. APROVEITAMENTO DE ALIMENTOS 52

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 63

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TÉCNICA DIETÉTICA

1. CONCEITOS E OBJETIVOS

A DIETÉTICA estuda e aplica os princípios e processos básicos da ciência da


nutrição no organismo humano permitindo o planejamento, a execução e a avaliação
de dietas adequadas as características biológicas, socioeconômicas, culturas e
psicológicas das individuais.

A TÉCNICA DIETÉTICA é a sistematização e o estudo dos procedimentos


para tornar possível a utilização dos alimentos visando a preservação do valor
nutritivo e á obtenção dos caracteres sensoriais desejados. Também fazem parte das
técnicas Dietéticas as operações tecnológicas a que são submetidos os alimentos e
as modificações ocorridas durante o seu processo.

O objetivo da Técnica Dietética pode ser classificado em: dietética;


digestivo; nutritivo; higiênica; sensorial; operacional e econômica.

• DIETÉTICA Consiste em adequar a forma de preparo dos alimentos às


necessidades fisiopatológicas indivíduo ou grupo

• DIGESTIVO Consiste em modificar os alimentos por meio de processos


culinários a fim de facilitar a digestão.

• NUTRITIVO Consiste em selecionar os melhores métodos de preparo de


alimentos para otimização e conservação máxima de seu valor nutritivo.

• HIGIÊNICO Consiste em prevenir a ação de fatores externos que possam


prejudicar a qualidade e ao mesmo tempo,prolongar a sua vida útil.

• SENSORIAL Consiste em apresentar o alimento de forma que desperte todos


os sentidos, não apenas o paladar, pois cada alimento possui suas próprias
características sensoriais (aparência, cor, odor, sabor, consistências ou
texturas) que podem ser preservadas ou modificadas por meio de adequadas
técnicas culinárias.

• OPERACIONAL Consiste em preparar e organizar espaços físicos, materiais,


equipamentos e utensílios, planejar os cardápios e capacitar o pessoal
selecionado para o trabalho.

• ECÔNOMICA Consiste em escolher as técnicas a serem empregadas no


preparo dos alimentos considerando os custos e os recursos humanos,
materiais e financeiros disponíveis.
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2. LABORÁTORIO DE TÉCNICA DIETÉTICA (LTD)

Nesse laboratório, são elaborados protocolos de preparações com diversos


grupos de alimento, estudar os indicadores e dimensionar pesos, medidas e porções
de alimentos.

OBJETIVOS DAS AULAS PRÁTICAS NO LTD

Conhecimento dos alimentos in natura e industrializados


Utilização correta dos procedimentos e das técnicas adequadas para aquisição, pré-
preparo, conservação e apresentação dos alimentos.
Conhecimento dos pesos dos diversos tipos de alimentos e suas respectivas
proporções.
Avaliação e degustação das preparações culinárias. Prática das normas de higiene
manipulação dos diferentes alimentos.
Cálculo de valor nutritivo, indicador de parte comestível, indicador de conversão e de
reidratação e custo das preparações.
Elaboração de projeto de pesquisas desenvolvendo protocolos, preparações e
experimentos de acordo com as técnicas dietéticas adequadas.
Desenvolvimento do espírito de equipe na execução das tarefas para maior eficiência
do trabalho com relação no tempo, qualidade do produto final, limpeza do local utilizado,
equipamentos e objetivos de equipe.

2.1. REQUISITOS BÁSICOS PARA FUNCIONAMENTO EFICIENTE DA COZINHA


DIETÉTICA

1- Espaço suficiente para execução das tarefas previstas de pré-preparo, cocção e


distribuição das refeições.
2- Facilidades de abastecimento
3- Facilidades de remoção de lixo
4- Boa iluminação, ventilação e exaustão.
5- Área de refrigeração
6- Fonte de energia térmica
7- Água encanada: quente e fria
8- Equipamentos de cozinha de fácil higienização e resistente ao desgaste por atrito
9- Instalações de móveis e aparelhos colocados em alturas cômodas e acessíveis ao
operador
10- Lugar de fácil acesso e apropriados para guardar os utensílios
11- Utensílios com tamanho e capacidades apropriados as quantidades de alimentos
que devem ser preparados
12- Equipamentos que ofereçam segurança, evitando acidentes
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13- Verificação da real necessidade de cada equipamento, antes de adquiri-lo


14- Colocação dos equipamentos de acordo com a sequência das operações para
economia de tempo e movimento

2.2. REGRAS E NORMAS PARA AULAS PRÁTICAS NO LTD

Para o funcionamento adequado e rendimento do trabalho, algumas regras


devem ser observadas com relação a:

CONDUTA PESSOAL

Ser pontual
Não consumir alimentos, principalmente aqueles que estiverem sendo preparados
Não usar joias ou acessórios que possam prejudicar a manipulação dos alimentos
Manter bom relacionamento pessoal com os colegas, professores e funcionários
Colaborar nas tarefas durante a preparação e degustação dos alimentos (degustar é
experimentar)
Empenhar-se em aprender a organizar e distribuir as porções de alimentos para
degustação e avaliação
Permanecer sempre no seu box de experimento
A postura individual de cada profissional será observada sempre, em termos de
apresentação, conhecimentos, habilidades, atitudes, criatividade, etc

HIGIENE PESSOAL

Usar, obrigatoriamente: Jaleco de manga comprida (sempre fechado), Touca branca


prendendo todo o cabelo, Calça comprida, Sapato fechado, sem salto e antiderrapante.
Lavar as mãos com água e sabão, ao entrar no LTD e sempre que se fizer
necessário.
Não fumar no LTD
Conversar o estritamente necessário e em volume baixo
Evitar perfume e maquiagem

2.3. ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO LABORATÓRIO DE TÉCNICA


DIETÉTICA

Nesse laboratório, são elaborados protocolos de preparações com os diversos


grupos de alimentos, com o objetivo de: desenvolver preparações culinárias, conhecer
modificações ocorridas com os alimentos durante a manipulação, estudar indicadores,
dimensionar pesos e medidas, rendimento, estabelecer custo e valor nutritivo. As
relações interpessoais tornam-se importantíssimas para o aproveitamento da disciplina:

Espírito de equipe na execução das tarefas


Respeitar o próximo com ser humano
Aproveitar bem o tempo e o material disponível

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Possuir valor humano e entusiasmo


Cooperar sempre
Para racionalizar o trabalho devemos:
Antes de começar qualquer procedimento, reunir todos os ingredientes e materiais
necessários
Ler e interpretar corretamente esses procedimentos
Nunca trabalhar sobre superfície suja

MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS

Não levar a boca talheres ou as mãos utilizadas no preparo dos alimentos.


Lavar as toalhas utilizadas para provar os alimentos imediatamente após o uso
Utilizar luvas se necessário

HIGENIZAÇÃO DE MATERIAIS, UTENSILIOS E EQUIPAMENTO.

Retirar todos os materiais imediatamente após o uso.


Secar os utensílios e equipamentos antes de guardá-los.
Ser responsável pela limpeza total de sua área de trabalho.

PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DE TRABALHO

Ajustar a divisão.
Ler atenciosamente as instruções.
Reunir o material a ser utilizado.
Transportar os alimentos em utensílios apropriados.
Desprezar o resto dos alimentos após degustação.

3. METODOLOGIA PARA PESOS E MEDIDAS

O sucesso da Preparação Culinária depende de vários fatores como: tipo de


utensílio; temperatura e tempo de preparo, além da qualidade e quantidade dos
ingredientes. A reprodução dessas condições garantirá a obtenção de resultados
semelhantes a cada repetição da receita. Quando se executa uma receita é
imprescindível que os ingrediente s sejam medidos com precisão.

Os valores para pesos e medidas não podem ser elaborados com exatidão
matemática, devem considerar as diferenças de volume entre os vários utensílios usados
como medida, além da maior ou menos acomodação do alimento no recipiente.
A fim de minimizar estas variações de medidas a técnica dietética desenvolveu-
se métodos para a pesagem dos alimentos na elaboração de receitas. A obtenção de
medidas exatas garante a reprodutibilidade da receita e auxilia o controle de qualidade,
quantidade e custo. Para isto torna-se necessário:

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Instrumentos com capacidade de medidas padronizadas (becker, proveta, balança,


litros ou recipientes graduados que facilitem a medição dos ingredientes)
Medidas caseiras (xícaras, colheres, copos, pires), podem ocorrer variações nas
medidas dos ingredientes em virtude dos diferentes tamanhos desses recipientes
As vantagens de medir os ingredientes: disponibilidade dos utensílios
domésticos, menor custo e facilidade de utilização. Desvantagens: obtenção de um
produto final diferente a cada execução, tornando mais difícil o controle de qualidade,
quantidade e custo.

3.1. MENSURAÇÃO DOS ALIMENTOS

Para se trabalhar com alimentos são necessárias balanças digitais ou


eletrônicas de precisão

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CUIDADOS:

Utilizar a mesma balança para a pesagem de todos os ingredientes, evitando


alterações decorrentes de possíveis diferenças de equipamentos.
Observação da capacidade máxima d pesagem da balança e verificar sua regulagem
com frequência.
Balança digital necessita primeiramente ser zerada e nivelada, após a colocação do
Recipiente medidor ela deve ser tarada e somente então o alimento poderá ser
colocado no recipiente. O peso obtido corresponderá somente ao peso do alimento.
Na balança de precisão o recipiente medidor deverá ser pesado e esse valor
anotado, em seguida coloca-se o alimento e anota-se o peso. Para a obtenção do peso
da amostra é necessário subtrair o peso do recipiente.

INGREDIENTES SECOS:

Diversos quanto à forma física (tabletes, pedaços, pós, grãos), o que demanda
cuidados especiais para uma pesagem e medição precisas.
Farinhas, açúcar, aveia ou grãos não devem ser pressionados para serem medidos.
Caso estejam encaroçados, deve-se usar uma colher para desmanchar os grumos.
Com o auxílio de uma colher os alimentos devem ser colocados cuidadosamente no
recipiente de medida sem que sejam comprimidos, até que o utensílio esteja cheio por
completo.
Com uma espátula ou lado cego da faca, a superfície do recipiente deve ser nivelada
retirando-se o excesso.
NUNCA o ingrediente deve ser retirado da lata ou pacote com o utensílio de medição.

INGREDIENTES LÍQUIDOS:

Nesse caso não há a preocupação com a compactação natural do alimento, mas as


regras básicas de pesagem (temperatura e nivelamento) devem ser observadas.
Os alimentos líquidos devem ser colocados nos utensílios onde serão pesados e em
seguida transferidos para medidores de vidro com graduação, ou xícaras de tamanho
adequado para a leitura do volume.
O recipiente deve ser preenchido aos poucos, com o auxílio de um funil, até atingir a
quantidade indicada pela receita.
Quando os líquidos dentro do medidor formarem um menisco na superfície livre, a
leitura do volume deve ser feita em superfície plana, com os olhos ao nível do menisco e
tomada a medida de sua parte inferior.

ALIMENTOS PASTOSOS OU GORDUROSOS:

Doce de leite, margarina, banha, manteiga.


Devem ser pesados sempre em temperatura ambiente e colocados em um utensílio
padronizado, com auxílio de uma colher.
Deve-se pressionar o alimento a cada adição a fim de acomodá-lo e evitar a
formação de bolhas de ar.

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Quando a medida estiver cheia, a superfície deve ser nivelada com uma espátula ou
lado cego da faca para retirada do excesso.
Se a quantidade solicitada na receita for medida em colheres, o alimento poderá ser
colocado diretamente, desde que se tomem precauções para evitar a formação de bolhas
e a adesão do produto na parte externa da colher. Nesse caso também devem ser
nivelados com espátula ou faca

Métodos para redação de receitas culinárias

A receita consiste em uma fórmula para a obtenção de uma preparação culinária, e


deve apresentar ingredientes, quantidades, modo e tempo de preparo, rendimento, valor
calórico e custo.
Escrever uma receita culinária exige um método que permita ao leitor compreender e
executar a fórmula, assim como a repetição com resultados semelhantes
(reprodutibilidade) em todas as vezes que a receita for preparada.

Redação de receitas culinárias

As receitas podem apresentar:

• Nome fantasia (bolo floresta negra, por exemplo);


• Nome técnico com a descrição da preparação e identificação dos principais
ingredientes (bolo de chocolate com cereja, chantilly e raspas de chocolate);
• Listagem detalhada dos ingredientes, que permite a separação prévia;
• Listagem dos ingredientes por ordem de uso;
• Listagem prévia dos utensílios a serem utilizados;
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• Descrição das quantidades em medidas caseiras ou padronizadas e em gramas;


• Descrição detalhada do modo de preparo, a fim de facilitar o entendimento da
receita;
• Tempo de preparo da receita;
• Temperatura de cozimento e rendimento;
• Custo;
• Definição da forma verbal: infinitivo (ralar) ou 3ª pessoa (rale), que permite uma
abordagem impessoal ou pessoal do leitor; tecnicamente, deve-se dar preferência ao
modo impessoal, mas para o público leigo a redação na 3ª pessoa é mais
recomendada;
• A adoção de abreviaturas facilita a leitura e o preparo de receitas.

FICHA TÉCNICA PARA RESTAURANTE

Nome da receita FOTO

Tamanho da receita

Custo da receita

Custo da porção

Ingredientes Quantidade Unidade Forma de Preço Rendimento Preço limpo Custo


Compra %

Custo Total
Modo de Preparo

1-

2-

3-

4-

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4. ALIMENTOS E TÉCNICAS

ALIMENTOS NATURAIS, INDUSTRIALIZADOS E PREPARAÇÕES.

Naturais:

São todos os alimentos in natura de origem vegetal ou animal:

• Cereais, leguminosas, tubérculos, raízes, açúcares, nozes e oleaginosas,


verduras, legumes, pescados, rã, aves, carnes bovinas, carnes suínas, ovos, leite,
gorduras, bebidas, condimentos e frutas.
Industrializados:
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São os alimentos de origem vegetal ou animal que para o consumo final foram
submetidos a diversas técnicas, como cocção, pasteurização, etc, além da adição de
outras substâncias, que os fazem alimentos tecnologicamente modificados:

• Cereais alimentos infantis, leguminosas, verduras, legumes, frutas


tubérculos/raízes, nozes, carnes produtos cárneos e embutidos, pescados, aves,
laticínios, fast-food, alimentos pré-parados, doces, doces gelados,
açúcares/adoçantes, gorduras, suplementos, condimentos, bebidas, molhos.

Preparações:

São as receitas constituídas por alimentos processados em vans, cozinhas,


onde sofrem etapas de pré-preparo e preparo, combinando diferentes ingredientes em
receitas comuns e habituais.

• Preparação principal
• Entrada
• Acompanhamento
• Aperitivo
• Sobremesa
• Lanche
• Bebidas

TÉCNICAS BÁSICAS

Os alimentos são a matéria prima primordial para a elaboração das


preparações.

O preparo dos alimentos em TDC deve assegurar:

• Valor nutritivo
• Agradável palatabilidade e aceitação
• Digestibilidade
• Apresentação atraente

Pré-Preparo: Processo de limpeza, divisão ou mistura pra que os alimentos sejam


consumidos crus ou submetidos à cocção. Durante o pré-preparo podem ser
utilizados métodos secos (escolher arroz ou feijão), úmidos (lavar frutas e hortaliças),
de divisão simples ou com separação de partes.

Divisão Simples: Cortar/picar, moer, triturar.

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Separação de partes: Decantar, centrifugar, pelar ou descascar, peneirar, moer,


espremer, filtrar, sedimentar e centrifugar.

Preparo: Compreende as operações por meio de energia mecânica, térmica ou


associação de ambas. Podem ser usados métodos de união dos alimentos como:
misturar,bater,amassar ou sovar. Para que possam ser consumidos, alguns alimentos
passam pelo processo de cocção.

PROCESSOS BÁSICOS DE COCÇÃO

Calor úmido:
• Através de líquido quente ou vapor.
• Cocção em líquido: consiste em cozinhar os alimentos em água. Os tipos de
cocção em que se emprega o calor úmido são:
• Fervura em fogo quente: cocção de longa duração com líquido suficiente para
cobrir o alimento em temperatura que não deve ultrapassar 95ºC. Ex: doces e
molhos.
• Fervuras em ebulição: consiste em cozinhar os alimentos em água abundante,
a uma temperatura de 100º C. Ex: caldos, batatas, leguminosas, massas e
legumes.

Cocção à vapor:
• Consiste em cozinhar o alimento no vapor, pode ser realizado sem pressão ou
sob pressão.

Calor seco:
• Ocorre no método de cozimento onde a ação é a desidratação do alimento.
Pode ser aplicada com ou sem gordura.

4. INDICADORES NO PREPARO DOS ALIMENTOS

• INDICADOR DE PARTE COMESTÍVEL (IPC)

É uma constante obtida pela relação do peso bruto (gramas) e do peso líquido
(gramas) do alimento. Este indicador era conhecido anteriormente como fator de
correção

IPC = PB (g)
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PL (g)

• INCADOR DE CONVERSÃO

É uma constante obtida da relação entre o peso do alimento processado


(gramas) e o peso do alimento em estado inicial (gramas).

IC= Peso do alimento processado (g)____

Peso do alimento no estado inicial (g)

• INDICADOR DE REIDRATAÇÃO

É uma constante obtida da relação entre o peso do alimento reidratado (gramas)


e o peso do alimento seco (gramas).

IR = Peso do alimento reidratado (g)

Peso do alimento seco (g)

5. CEREAIS

Conceito:

São alimentos de origem vegetal constituído de grãos e largamente


consumidos no mundo. Os principais cereais são: arroz, trigo, milho, aveia, centeio e
cevada entre outros. São muito consumidos por fazerem parte do hábito alimentar de
diversos povos, pela facilidade de cultura, conservação, transporte, baixo custo e alto
valor nutritivo além da variedade de formas de utilização.

Valor nutritivo:

Fonte de carboidrato e energia, os cereais integrais também são ricos em


fibras. Pode-se encontrar também proteínas e vitaminas.

Estruturas dos grãos:

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Casca, películas, endosperma e germe. O beneficiamento consiste na retirada


da casca, das películas e do germe.

Digestibilidade:

É afetada pelo grau de fracionamento do grão e pelo método de cocção. A


digestão é mais fácil se o cereal estiver bem cozido.

Armazenamento:

Local seco, fresco e ventilado.

TIPOS DE CEREAIS, FORMA DE CONSUMO E PREPARAÇÃO

Cereal Consumo Preparações


Milho (espiga) Cozido ou assado em Doces: canjica, pamonha, curau, pipoca,
conserva, grãos refogados, bolos, pães, mingaus, etc.
recheios e cremes Salgados: cuzcuz, pipoca, creme milho,
polenta, saladas, etc.
Arroz Doces: arroz doce, mingau, bolos, etc.
- Polido Salgados: bolinho de arroz, risoto, sopas, etc.
- Parbolizado
- Instantâneo Acompanhamento
- Selvagem
- Integral
- Arbório
- Malekizado
Trigo (farinha de trigo) --------- Doces: bolos, massas para tortas, doces, etc.
Salgados: pizzas, tortas, pães, etc.
Trigo para kibe Tabule Salgados: massas para pizzas, tortas, quibes,
etc.
Trigo (farelo/germe) Adicionado a frutas para Doces: Bolos, vitaminas.
fazer vitaminas. Salgados: pães.
Aveia Grãos, farinha, flocos Doces: mingau, biscoito, bolos.
adicionado ao leite ou frutas. Salgados: pão, sopa, torta.
Centeio Doces: bolos, biscoitos.
------------ Salgados: pão, torradas.
Bebidas: uísque, vodks,álcool.
Cevada Bebidas: creveja.
------------ Salgados: pão, sopa.

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MASSAS

Conceito:

De acordo com a resolução nº 93 de 31 de Outubro de 2001 da AVS, massa é


o produto não fermentado, apresentado sob várias formas, recheada ou não, obtida
pelo empasto, amassamento mecânico de farinha de trigo comum e/ou
complementos, isoladamente ou adicionados diretamente a massas.

APLICAÇÃO EM TÉCNICA DIETÉTICA

• Macarrão: Pode ser consumido imediatamente após a cocção, acompanhado


de molhos.
• Ponto ideal é conhecido como “al dente” ou seja, a massa não deve estar nem
muito dura nem muito mole.
• Tempo de cocção: aproximadamente 10 minutos.
• Massas comuns: espaguete, fettuccini, talharim, fusili, pene, rigatoné, caracol.
• Bolos: Doces ou salgados são resultados de uma mistura básica de farinha,
ovos, leite, fermento, açúcar e/ ou sal e gordura.
• Tortas: São feitas com a massa à base de farinha na qual se acrescenta um
recheio. A massa pode ser doce ou salgada. Podem ser classificadas em: massas
leve, úmida, pastelão, dura, quebradiça, cremosa, podre e folhada.
• Pizza: Os ingredientes de sua massa são os mesmos usados para fazer pão,
ou seja, farinha, água, sal e fermento. A massa fina ou grossa é coberta por uma
camada de molho de tomate acrescida dos mais variados ingredientes.
• Panquecas: São preparados por uma massa semi-líquida de farinha de trigo,
ovos e leite, depois de aquecidas ou fritas são recheadas com ingredientes doces ou
salgados.

PÃES

• O pão foi o primeiro alimento preparado pelo homem, evoluindo para uma
grande variedade, porém, quase todos são feitos com três ingredientes básicos:
farinha, levedo ou fermento e água.
• Todos os ingredientes utilizados na preparação dos pães apresentam funções
especificas. Portanto a escolha dos ingredientes de boa qualidade é primordial
para o sucesso da receita.
• Tipos de pães conhecidos: francês, italiano, sovado, americano, preto, sírio,
sueco, croissant, de batatas, ciabatta, entre outros.

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6.VERDURAS E LEGUMES

Conceito:

São plantas ou parte de plantas que servem para o consumo humano, como
folhas, flores, frutas, caules, sementes, tubérculos e raízes. Hortaliça é a
denominação genérica para legumes e verduras.

Legumes:

As partes comestíveis são os frutos, a semente, ou as partes que se


desenvolvem na terra, como abobrinha, batata, berinjela, cenoura, tomate,
mandioca.

Verduras:

As partes comestíveis são as folhas, as flores, os botões ou as hastes, como


espinafre, agrião, brócolis, acelga, alface.

Valor nutritivo:

A maioria das verduras e dos legumes são fonte de vitaminas, minerais e


fibras. Fibras solúveis e insolúveis são encontradas em diversas hortaliças.

Classificação:

As hortaliças podem ser classificadas de acordo com a parte que pode ser
consumida.

• Folhas-acelga, agrião, espinafre.


• Sementes-vagem, ervilha, milho.
• Flores-alcachofra, couve-flor.
• Frutos-abóbora, jiló, pepino, tomate.
• Caules-palmito, aspargo.
• Bulbos-alho, cebola.
• Raízes e tubérculos-beterraba, cenoura, mandioca.

APLICAÇÃO EM TÉCNICA DIETÉTICA

• A aplicação mais comum é em saladas, podendo ser crua ou cozida.


• As hortaliças podem ser combinadas ou simples para a composição das
saladas, ou ainda podem ser acrescidas de um agente ligante como a
maionese.

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• Outras aplicações: Sucos, sopas, purês, empanadas, bolinhos e croquetes,


fritas, à milanesa, refogadas, gratinadas, suflês, sautés, etc.
• Armazenamento: a forma mais indicada é o armazenamento sob refrigeração.

7. FRUTAS

Conceito:

É a parte polposa que rodeia a semente de plantas. As frutas são ricas em


suco, com sabor geralmente doce e podem ser consumidas in natura.

Valor nutritivo:

As frutas são fones de carboidratos, vitaminas e minerais. Também possuem


fibras solúveis e insolúveis.

Classificação:

• Extra: elevada qualidade sem defeitos.


• Primeira: boa qualidade com tolerância para pequenos defeitos.
• Segunda: boa qualidade com pequenos defeitos de tamanho
(desenvolvimento), cor e formação.
• Terceira: normalmente utilizadas para fins industriais.

Armazenamento:

A forma ideal de armazenamento é sob refrigeração. No caso das frutas como


laranja, abacaxi, limão,etc, pode-se armazenar em temperatura ambiente em local
seco e ventilado.

APLICAÇÃO EM TÉCNICA DIETÉTICA

As frutas podem ser utilizadas em sobremesas sozinhas ou como


componente, sucos, saladas mistas, com hortaliças e molhos.

8. LEITES

Conceito:

É um produto originário das glândulas mamárias dos mamíferos.

Valor nutritivo:

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Podem ser encontrados no leite nutrientes como carboidrato, vitaminas,


minerais, lipídios e proteína.

Controles: O leite para consumo humano, considerando as necessidades e


condições de armazenamento, além do controle de microorganismos patogênicos,
apresentam formas de processamento térmico, bastante conhecidas:

Pasteurização, ultrapasteurização (UHT) e homogeneização.

TIPOS DE LEITE

O leite mais comum é o de vaca, que para melhor conservação passa por
vários processos industriais.

• Pasteurizado: Leite tratado em um processo combinado de aquecimento 72º


a 76º C por 15/ 20 segundos é imediatamente resfriado. Deve ser transportado sob
refrigeração e o tempo médio de conservação é de 24 horas. Encontramos o leite
tipo A,B,C com variação de teor de gordura para cada tipo.
• Ultrapasteurização (UHT): Leite aquecido de 130 a 150º C por 2/4 segundos
com resfriamento imediato. Pode ser transportado em temperatura ambiente e
consumido no prazo de 3 meses a partir da data de processamento.
• Semidesnatado: Retirada parcial da gordura.
• Desnatado: Leite com retirada total de gorduras.
• Leite em pó: Pode ser integral ou desnatado. Este leite passa por tratamento
térmico de desidratação, pode ser armazenado por 3 meses da data de
processamento.
• Leite evaporado: Indicado para uso culinário. O tratamento térmico retira
parcialmente a água e não possui adição de açúcar.
• Condensado: Leite pasteurizado com adição de açúcar, também indicado
para uso culinário.
• Modificado: Leite com acréscimo ou redução de nutrientes.

APLICAÇÃO EM TÉCNICA DIETÉTICA

O leite é um ingrediente usado com frequência, pois confere sabor,


maciez,cor,cremosidade e umidade à receita.

Pode ser usado no preparo de doces, mingaus, sopas, cremes, bolos, purês,
massas, molhos, adicionado ao chocolate, café, chá ou ainda pode ser consumido
puro.

QUEIJO

Conceito:
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Produto fresco em forma sólida ou cremosa, obtido pela coagulação do leite


pasteurizado, combinado com o fermento láctico, coalho ou calor.

Classificação:

• Fresco: Pronto para consumo.


• Maturado: Submetido ao processo de cura.

Os queijos se dividem em quatro grandes grupos de acordo com a umidade


da massa:
• Moles: Tipo requeijão ou cremoso (cream cheese)
• Semimoles: Consistência intermediária (mussarelas, roquefort).
• Duros: Edam, o cheddar e o gruyépe. Caracterizam-se pelos buracos visíveis
do corte do queijo.
• Muito duros: São queijos envelhecidos como o parmesão normalmente são
consumidos ralados.

CONSERVAÇÃO

Queijos como fresco, requeijão, ricota devem ser armazenados sob


refrigeração. Os queijos com massa delicada como o camembert e o roquefort não
podem ser guardados em geladeiras, pois o frio retira a ação do micro-organismo.
No caso dos queijos duros pode-se armazenar em local fresco e arejado.

APLICAÇÃO EM TÉCNICA DIETÉTICA

Conforme a variedade, os queijos podem acompanhar massas, tortas,


saladas, suflês, cremes, sopas, gratinados, ovos mexidos ou omeletes, com
legumes, em pizzas, bolos, pudins, doces, etc.

IOGURTE

Conceito:

Leite fermentado, natural ou artificialmente. Uma cultura de fermentos lácteos


é adicionado ao leite e uma temperatura de aproximadamente 45º C. Outros
ingredientes como açúcar,mel,frutas ou cereais podem ser adicionados ao iogurte.

Conservação: Deve ser consumido em até 24 horas depois de aberto.

Existem vários tipos de iogurtes como: integral, sabor ou pedaços de frutas,


com geleias, com mel, frutas secas, cereais, desnatado, etc.

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9. CARNES

CARNE BOVINA

Todos os cortes possuem o mesmo valor nutritivo. Não é correto afirmar que a
carne de primeira é melhor do que a de segunda. O que existe na verdade são
formas corretas de preparo. Na figura temos o desenho esquemático do boi com
cortes de carne.

Quarto dianteiro

1- Pescoço: corte com mais gordura.

2- Acém: corte do lombo de boi, dura e gordurosa.

3- Peito: constituído de músculos e fibras duras.

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4- Braço, pá ou paleta: corte formado por músculos, com muitos nervos e gorduras.
Tutano: Sustância rosada, mole e gordurosa que se encontra dentro dos ossos
longos.

5- Fraldinha: corte pequeno de fibras longas, é a parede da carne que forra o


abdômen.

6- Ponta de agulha: é a parte constituída pelas últimas costelas, com músculos duros
e fibras grossas e compridas.

7- Filé Mignon: corte macio localizado ao longo do dorso do animal.

8- Ponta do contrafilé

9- Contra filé: carne macia, redonda, ao longo da parte externa na coluna vertebral.

10- Capa de filé: textura desigual e muitos nervos.

11- Alcatra: forma alongada e fibras semelhantes ao coxão mole.

12- Patinho: partes menos macias do alcatra, indicado para assados e cozidos.

13- Coxão duro ou chão de fora: músculo grande e fibroso.

14- Coxão mole ou chão de dentro: músculo do interior da perna arredondado, com

fibras curtas e consistência macia.

15- Lagarto: parte da coxa do boi, fibras longas.

16- Músculo: corte formado por músculo, de consistência mais rija.

17- Perna com osso buco

18- Aba de filé: corte menos macio que o filé mignon.

19- Maminha de alcatra: corte macio

20- Picanha: macia, usado em churrasco.

21- Cupim: corte com bastante gordura

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Carne suína

APLICAÇÃO EM TÉCNICA DIETÉTICA

Frito, assado, ensopado, cozido, grelhado, croquete, à milanesa, picado,


refogado, elaborado (feijoada).

OVINOS (cordeiro, carneiro, ovelha)

A carne ovina abrange três tipos do mesmo animal:

1. cordeiro de leite: carneiro com menos de três meses.

2. cordeiro : carneiro de três à 12 meses.

3. carneiro: animal adulto.

A carne é de textura lisa, macia, coloração rosa-avermelhada de consistência


firme de poucas gorduras. Nos animais mais velhos a gordura é mais escura e
abundante, e a carne mais vermelha.

Cortes: Pernil, Paleta, Lombo, Carré, Selle, Medalhões, Bistecas, Costelinhas,


T-Bone, Peito, Pescoço.

Podem ser preparados assados, fritos, grelhados, churrasco, recheios,


molhos, picado.
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CAPRINOS

Carne de cabrito de dois a três meses de idade.

Animais Jovens possuem a carne insípida e os muito velhos, carne escura e


desagradável.

O leite de cabra e seus derivados também são muitos utilizados.

AVES

• Os tipos mais comuns de aves são de frango, peru, pato,marreco, ganso,


faisão, galinha d´angola, codorna, perdiz, pombo e chester.
• O frango é a ave mais comum. Pode ser classificado em quatro
grupos,conforme o tamanho e a idade do animal:
• Frango de leite ou galeto: aproximadamente 600g de peso e três meses de
idade.
• Frango comum: Chega a pesar mais de 1kg e tem entre 3 e 7 meses.
• Galo e galinha: aves adultas com mais de 7 meses e cerca de 1,5 kg.
• Frango capão: é o frango castrado para que possa engordar mais .

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CORTES

Peito, coxa e sobrecoxa, asa, miúdos, pés, pescoço.

PEIXES (PESCADOS)

• São todos os amimais aquáticos que servem de alimento para o homem.


• Podem ser marinhos ou de água doce.
• Marinhos (água salgada): pescado, merlus, sardinha, atum, bacalhau, frango,
linguado, tainha, cação, namorado, Badejo, corvina, salmão, cavala, boneto,
camarão, lula, lagosta, siri, polvo e ostra.
• Água doce: Pirarucu, lambari, pintado, dourado, traíra, corimbatá, pacu,
surubim, tambaqui e tucuaté.
• Podem ser classificados em: peixes, mariscos, cetáceos e quelôneos.
• Peixes: possuem esqueletos cartilaginoso ou ósseo e apresentam guelras.
Ex: tubarão, pescado, badejo.
• Mariscos: Possuem carapaça duras e pigmento esverdeado (crustáceos). Ex:
camarão, lagosta. Apresentam conchas ou não (moluscos). Ex: escargot,
mexilhões, ostras. Moluscos que não apresentam conchas, possuem coluna
vertebral cartilaginosa como lula e polvo.
• Cetáceos: São mamíferos, dos quais pode-se aproveitar o óleo,a pele,e os
ossos. Ex: baleias.
• Quelônios: Apresentam carne com carapaça. Ex: tartaruga.

Sabe-se que o pescado é tido como o alimento que mais é susceptível á ação
microbiana. Vários são os processos que concorrem para a determinação dos
pescados:

• Ação do suco digestivo: Enquanto o animal esta vivo a parede do intestino


resiste a eles, mas depois de morto,as paredes são destruídas e os sucos digestivos
chegam aos tecidos.
• Enzima nos tecidos: Quando o peixe morre eles se tornam destrutivas,
amolecendo,digerindo e desintregrando a carne.
• Desenvolvimento bacteriano está presente no trato intestinal, quelras os
demais fatores na deterioração do pescado.

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APLICAÇÃO EM TÉCNICA DIETÉTICA

Podem ser usados em molhos, a dore, empanados, frita, grelhado, caldo,


ensopado, espeto, assado, recheado, à milanesa, casquinha e gratinado.

CARACTERÍSTICAS SENSORIAIS

Peixe: superfície lisa com escamas aderidas; relativo brilho;olhos brilhantes;salientes


e transparentes;odor suave;carne firme;ventre roliço e firme;guelras róseas ou
vermelhas.

Crustáceos: aspecto geral brilhante e úmido; corpo curvado naturalmente e firme;


carapaça ardente; olhos vivos, cheiro suave e característico.

Moluscos: vivos, com valvas fechadas e retenção de água incolor, cheiro agradável,
carne úmida, bem aderente ao corpo, aspecto esponjoso de cor clara.

Polvo, Lula: pele lisa e úmida, olhos vivos, carne consistente e elástica.

Camarões: carne firme, cheiro e sabor agradável.

Embutidos: O sabor dos embutidos depende da composição, pois podem ser


utilizados várias carnes e diversos temperos.

O processo de fabricação também influi no sabor. Os processos mais


conhecidos são: secagem, defumação e cozimento. Depois de prontos, com o
objetivo de apurar o sabor os embutidos passam por um processo de maturação.

Alguns embutidos:

• Bacon
• Chouriço
• Paio
• Mortadela
• Presunto
• Fiambre
• Salame
• Salsicha

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OUTRAS CARNES

Avestruz, búfalo, capivara, chester, codorna, coelho, pato, rã, faisão, ganso,
jacaré, javali e galinha d`angola.

10. OVOS

Conceito:

Corpo unicelular formado nos ovários dos animais. No Brasil os ovos


consumidos são os de galinha.

Composição estrutural:

Clara, casca e gema.

Valor nutritivo:

Fonte de proteína e vitaminas. A quantidade de minerais depende da


alimentação da ave. A gema é composta em média 35% gordura, 15% proteína e
50% água. Cerca de 5% da gordura é colesterol. A clara é composta por 10%
proteína, 90% água.

Armazenamento

Conservados por 9 ou 10 meses em temperaturas de 0 a 4ºc

Classificação de acordo com o peso


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Tipo industrial< 42g

Pequeno 43-49g

Médio 50-54g

Grande 55-62

Extra 63-72g

Jumbo > 73g

APLICAÇÃO EM TÉCNICA DIETÉTICA

Ovo quente, cozido, frito, mexido, omelete, gemada, com acompanhamento


ou ingrediente de uma receita.

Atualmente pode-se encontrar ovos industrializados na forma líquidos ou


desidratados.

11. LEGUMINOSAS

Conceito:

Grãos contidos em vagens ricas em tecido fibroso.

Classificação:

Existem várias espécies, como feijão (preto, roxinho, fradinho, mulatinho,


branco, jalo, rosinha, verde, canário, azuki), lentilha, grão-de-bico, soja, fava,
amendoim. Para cocção pode ser utilizado o calor úmido ou calor seco.

APLICAÇÃO EM TÉCNICA DIETÉTICA

Normalmente cozidos, em sopa, caldo ou salada.

12. ÓLEOS E GORDURAS

Conceito:

Os óleos e as gorduras são substâncias insolúveis em água, de origem


animal ou vegetal.

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Fontes:

Grãos ou sementes como, soja, girassol, canela, algodão e amendoim. Como


exemplos de origem animal podem ser citados banha, toucinho, manteiga e bacon.

TIPOS DE ÓLEOS E GORDURAS:

Óleo Vegetal: Extraído de sementes, é refinado por processos industriais para


perder cor, sabor e odor originais. Pode ser usado para fritar, refogar, temperar ou
como ingrediente.

Óleo Misto: Óleo composto de azeite de oliva e óleo de soja. Costuma ser usado
para temperar saladas, pois confere sabor e odor.

Azeite de Oliva: Comercialmente classificado em virgem e refinado.

• Virgem: obtido do fruto da oliveira apenas por processos mecânicos. Possui


custo mais elevado e sabor mais acentuado.
• Refinado: obtido pelo refinamento do azeite de oliva virgem. Sabor, aroma e
coloração mais suaves.
• Azeite de oliva: mistura do azeite virgem e do refinado.

APLICAÇÃO EM TÉCNICA DIETÉTICA:

Usado principalmente como tempero em saladas, molhos e emulsões,


serve para regar alimentos como pizza e refogados.

Banha: gordura proveniente dos tecidos gordurosos dos suínos. Muito utilizada na
preparação de massa podre. Esta massa serve para preparar tortas e empadas.

Gordura Vegetal Hidrolisada: gordura sólida obtida por hidrogenação dos óleos
vegetais. Quase não apresenta odor e sabor.

Toucinho: Tecido gorduroso do porco com o respectivo couro. Pode ser consumido
frito, como ingrediente para acentuar o sabor.

Bacon: Tecido gorduroso salgado e defumado, junto com o couro, porém


entremeado com a carne do lombo. Usado para conferir sabor as preparações.

Manteiga: Derivado do leite e obtido por meio do batimento do creme de leite.


Consumida em forma de acompanhamento em torradas e pães, também usada em
bolos e tortas.

Margarina: Preparada com óleos vegetais, gordura Láctea, leite, soro do leite e
aditivos. Pode ser utilizada como substituta da manteiga. Existe também a margarina
líquida que possui características similares a sólida.

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Creme Vegetal: Produto similar à margarina, muito usada em preparações culinárias


devido ao teor de gordura.

Maionese: É uma mistura de água e óleo emulsificada com ovos. Utilizada em


molhos para lanches e saladas.

ABSORÇÃO DE GORDURAS:

Os principais fatores para a absorção de gorduras são o tempo de duração do


aquecimento, a quantidade de gordura, a composição do alimento e a forma de
apresentação.

- A absorção pode ser obtida pela fórmula :

Quantidade de óleo absorvido (g) = (peso inicial do óleo (g) ) – [(peso final
do óleo em g) + (peso do óleo absorvido em papel g].

- Para se estimar 0% usa-se a fórmula.

% absorção do óleo = Quantidade de óleo absorv (g) x 100

Peso final da preparação (g)

ÓLEOS E GORDURAS x TIPOS DE PREPARAÇÃO:

- Frituras: Óleos vegetais, temperatura 180 a 200ºC.

- Bolos, tortas, empadas: margarina ou manteiga.

- Pães: gordura vegetal.

- Biscoito: gordura vegetal hidrogenada.

13. AÇÚCARES

Conceito:

É o termo empregado para designar os carboidratos mais simples.

Propriedades

- Poder edulcorante.

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- Solubilidade: proporcional ao aumento da temperatura.

- Cristalização: estado físico modificado para forma de cristais, ocorre em soluções


supersaturadas.

- Ponto de fusão: aquecimento do açúcar refinado até ficar líquido.

- Caramelização: aquecimento do açúcar provoca a evaporação de água e a


formação de uma calda que em constante aquecimento torna-se escura. (170ºC)

Tipos de açúcar:

- Refinado

- Demerara

- Cristal

- Confeiteiro

- Tabletes

- Mascavo

- Melado

- Líquido

Produtos de Confeitaria:

- Caramelos

- Pastilhas

- Sorvetes

- Marzipã

- Marshmallow

APLICAÇÃO EM TÉCNICA DIETÉTICA

Podem ser consumidos direta ou indiretamente em: Forma de adoçante, em


bolos, sobremesas, doces, sucos, iogurtes, tortas e xaropes.

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14. CALDOS, MOLHOS E SOPAS

CALDOS:

Conceitos: Preparação líquida resultante da cacção de alimento com temperos. O


caldo completa os ingredientes de preparações como molhos, sopas e cozidos.

Tipos de caldo:

- de carne

- de galinha

- de peixe

- de legumes

- consomê

MOLHOS:

Conceito:

Preparações líquidas ou cremosas, utilizadas como acompanhamento de


diversas preparações, tornando-as mais úmidas e saborosas.

Tipos de molho:

- Engrossados: Rox, branco, bechamel, velouté, branco picante, queijo, cogumelo,


vinho, salsa e carne.

- Com amido: Escuro básico, espagnole, chsud-fraid, oriental.

- Emulsionados: Holandês, béarnaise, maionese, picante.

- Reduzidos: Carnes e cacção.

- De manteiga: Beurre blanc.

- Líquidos: Vinagrete, campana, primavera.

- Tomate: Sugo, bolonhesa, italiana, calabresa, napolitana.

- Para massas: Pesto, funghi, putanesca.

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- Regionais: Tucupi, cabidela, tacacá.

- Doces: Baunília, chocolate, especiarias, agridoce.

SOPAS

Conceito:

Preparações de consistências líquidas ou semi-líquida, composta por caldo


acrescido de demais ingredientes como cereais, legumes, etc.

Tipos

- Mista: Combinação de vários ingredientes

- Purê: Elaborada com purê de vegetais.

- Creme: Purê de vegetais + molho bechamel

- Velouté: velouté de creme + purê +gema crua

- Típicas: Ministrone, caldo verde,etc.

15. ESSÊNCIAS, ESPECIARIAS, ERVAS AROMÁTICAS, TEMPEROS

Conceito:

São substâncias usadas para ressaltar o sabor natural dos alimentos ou


conferir um novo sabor às preparações. Genericamente chamada de temperos.
Existe diferença entre ervas e especiarias.

- As ervas aromáticas são folhas e plantas frescas ou secas.

- As especiarias são partes aromáticas como rebentos, frutos, bagas, raízes ou


cascas.

As essências são soluções alcoólicas, extrato aromático ou partículas obtidas


por maceração da planta que dá o nome a essência (baunilha, lima, hortelã, anis,
etc).

Existem também as essências sintéticas como: limão, abacaxi, framboesa,


morango, etc.
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ALGUMAS ESPECIARIAS E O USO CULINÁRIO

• Alcaravia (Kiimmel): Para carnes, salsichas, sopas, maçã assada, etc.


• Aneto (endra, dill): Para tortas de maçã, biscoito, saladas, pepinos, peixes,
molhos, etc.
• Canela: Vinha d´alhos, picles, doces, quentão, panetones, etc.
• Capuchinha: Molhos quentes, saladas, carnes, peixes, etc.
• Cominho: Para carnes, aves, sopas, queijos, pães, molhos, etc.
• Cravo da Índia: Para compotas doces, pastéis, peixes, vinho quente, assados,
etc.
• Cúrcuma: Corante vegetal, condimentos para ovos, peixes, ensopados, etc.
• Curry: Mistura de até 30 ingredientes como pimenta, gengibre, canela em
rama, cominho, cravo, entre outros. Usado em carnes, peixes, ovos, galinhas,
tomates recheados, etc.
• Gengibre: Picles, molhos, sopas, bebidas, preparações orientais, etc.
• Gergelim: Bolos, biscoitos,doces, saladas, sopas, pratos árabes.
• Mostarda branca: acompanha bem carne de porco, salsichas, carnes frias,
salames, etc.
• Noz-moscada: preparações à base de queijos, purês, ponches, bebidas,
bolos, tortas, etc.
• Páprica: salpicada nos alimentos para conferir maior sabor como em batatas,
saladas, peixes, etc.
• Pimenta da Costa: muito usada na culinária baiana.
• Pimenta da Jamaica: sopas, picles, peixes, salsichas, pastéis, bolos, cremes,
etc.
• Pimenta Malagueta: Todos os tipos de preparações.
• Segurelha: tempera carne, feijão, sopas, recheios, etc.

ALGUMAS ERVAS E O USO CULINÁRIO

• Aipo (salsão): sabor e aroma à peixes, picles, queijos, bolos de carne, etc.
• Alecrim: sopas, molhos, chás, carnes com exceção de peixe.
• Alfavaca: sopas, molhos, frutos do mar, peixes, etc.
• Cebolinha Verde: tempero de saladas, molhos, legumes, bolinhos, etc.
• Cerefólio: maionese, sopas, molhos, carnes frias, etc.
• Coentro: condimento para refogados, peixes, mariscos, preparação de
salsichas, linguiças, etc.
• Erva cidreira: sopas, carnes, aves, suco de tomate, etc.
• Funcho: Também conhecido como erva-doce, pode ser usado em peixes e
assados, molhos para macarrão, carnes, etc.
• Hortelã: balas, doces, frutas confeitadas, suco de frutas, etc.
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• Louro: assados, legumes, sopas, feijões, etc.


• Manjericão: salada de tomate,carnes, ovos, peixes, pizzas, molhos, etc.
• Orégano: típico para pizzas, molhos, peixe e carnes.
• Raiz forte: condimento para peixes, sopas, caldos. Muito usado em comida
japonesa.
• Salsa lisa e crespa: tempera bem nas vinhas d´alhos e molhos para marinar.

OUTROS TEMPEROS, CONDIMENTOS E CORANTES

Vinagre, limão, alcaparra, losna, alho, cebola, açafrão, urucum.

16. BEBIDAS

Conceito:

Todos os líquidos consumidos com ou sem a presença de alimentos.

As bebidas apresentam diferentes composições com diversas combinações


para o uso culinário.

BEBIDAS NÃO ALCOÓLICAS

Dentre elas estão os infusos (café e chá), leite, sucos, refrigerantes, refrescos,
vitaminas e milk-shakes.

Infusos: Líquidos do processo de infusão, os mais conhecidos são o café e o chá.

Café

Bebida muito consumida entre os brasileiros. Consumido quente ou frio e


usado para bolos, tortas, pavês, pudins e sorvetes.

Tipos de grãos

São conhecidas duas espécies:

Arábica: espécie com grãos de melhor qualidade, com formato longo e liso.

Robusta: espécie de menor qualidade, com formato irregular e arredondado.

Tipos de moagem

Os métodos de moagem podem variar, pois existem moagens específicos


para cada tipo de infusão.

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Para infusão doméstica com obtenção de um café de cor característico (café


de coador), utiliza-se a moagem grossa.

Para sistema industrial de fio ou gotejamento (café forte), utiliza-se moagem


fina.

Para máquina de café expresso, moagem muito fina.

MODO DE PREPARO DO CAFÉ

Existem várias formas:

Ebulição: Pó de café em água fervente.

Gotejamento: Café colocado no filtro de papel a água quente despejada aos


poucos.

Extração por pressão: Produzido por caldeira de pressão, a água quente e o


vapor são expelidos através de uma pequena quantidade de café.

Café turco: Consiste em colocar açúcar, água e pó (nessa ordem) em bule


metálico e deixar ferver.

TIPOS DE CAFÉ

Além de café torrado e moído, encontramos:

Café em pó aromatizado: sabores diversos, como menta, chocolate, cravo,


etc.

Café descafeinado: Pó do qual foi extraída a cafeína.

Café instantâneo: Os grãos são transformados em pó homogêneo. Este pó é


misturado à água fervente.

CHÁ

O chá é um infuso proveniente da infusão de folhas, ervas ou flores.

Chá verde: obtido de folhas secas e fervidas.

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Chá preto: obtido de folhas fermentadas , antes de serem secas.

Chá mate: infuso proveniente da imersão de folhas da planta “Illes


Paraguayenses”.

SUCOS

Líquidos obtidos da extração de frutas.

Podem ser classificadas em:

Integral

Concentrado: principalmente desidratado

Desidratado: produto na forma sólida.

Refrigerantes

Bebida gaseificadas com extrato de frutas, açúcar, essência, flavorizantes e


aromatizantes. Também apresentam versão light e diet.

Refresco

Bebida obtida por dissolução de acurares, suco de frutas em água potável.

Vitaminas

Bebida preparada a base de frutas,com leite ou cereais.

Milk shake

Bebida gelada preparada a base de sorvete e leite.

BEBIDAS ALCÓOLICAS

São produtos complexos que contêm álcool etélico e outros componentes que
conferem características sensoriais específicas.

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Podem ser classificadas em:

• Bebidas fermentadas: Resultam da fermentação alcoólica. Ex: vinho,


champanhe, sidra, cerveja, saquê.
• Bebidas fermento destiladas: Obtidas por fermentação de frutas ou plantas
e posterior destilação do álcool. Ex: aguardente, gim, uísque, conhaque,
pisco, tequila, vodka.
• Bebidas alcoólicas de mistura: Resultam de líquidos alcoólicas adicionados
de água, substâncias aromáticas, açúcares. Ex: licores, coquetéis e bebidas.

17. MICRO-ONDAS

Micro-ondas são ondas eletromagnéticas de alta frequência, não ionizantes.


Não são fonte de calor, mas de energia.

São semelhantes as ondas de rádio e luz. No forno micro-ondas a energia


elétrica é convertida em micro-ondas através de uma válvula chamada magnetron.

As micro-ondas podem reagir de três maneiras quando em contato com


diferentes substâncias: são refletidas, transmitidas e absorvidas.

São refletidas pelos metais, assim como a luz é refletida no espelho. Por isso,
os utensílios de alumínio não devem ser utilizados. São transmitidas ou refratadas
quando conseguem atravessar os materiais da mesma forma que a luz atravessa um
vidro.

São absorvidas pelos alimentos assim como um corpo escuro absorve a luz. A
energia destas ondas aumenta a agitação das moléculas de água que existem nos
alimentos. Os alimentos absorvem a energia das ondas e se aquecem (quanto mais
água tiver um alimento mais rapidamente ele aquece neste tipo de fornos).

As micro-ondas penetram cerca de 2,5 a 4,0 cm dentro do alimento; mais para


o centro o calor é levado por condução. A energia da onda passa para as moléculas
de alimento, fazendo-as vibrar; o atrito entre as moléculas gera calor e é este calor
que faz os alimentos cozinharem. Este efeito de aquecimento pelo atrito é o mesmo
que ocorre quando esfregamos uma mão contra a outra num dia frio para nos
aquecermos.

Outras aplicações:

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Uma vez que os comprimentos de onda são capazes de penetrar na atmosfera


terrestre (variam entre 1 cm e 30 metros), as micro-ondas têm interesse para a
comunicação com veículos espaciais, bem como para a rádio astronomia.
Micro-ondas são emitidas pela terra, carro, aviões e atmosfera, que podem ser
detectadas para dar informação de temperatura dos objetos que emitem as ondas
A transmissão de conversas telefônicas e de televisão, a orientação de aviões,
estudo da origem do Universo, aberturas de portas de garagem e estudo da superfície
do planeta são algumas aplicações das micro-ondas.

SEGURANÇA DE UM FORNO MICRO-ONDAS

As micro-ondas não têm energia suficiente para alterar a estrutura molecular de


células e tecidos. No entanto, se fosse possível as micro-ondas escaparem do forno,
elas poderiam provocar queimaduras da mesma forma que são capazes de cozinhar
os alimentos.

Por este motivo, os projetos de segurança dos micro-ondas são altamente


especializados. Os fornos são equipados com várias chaves de segurança que nos
permitem usá-los sem nenhum risco. Porém, podemos tomar cuidados que evitam
vazamentos:

a) nunca ligar o forno vazio;


b) nunca ligar o forno com objetos presos na porta;
c) observar sempre se a porta ou dobradiças apresentam alguma anormalidade;
d) manter sempre limpos o batente e a porta.

UTENSÍLIOS QUE PODEM SER USADOS NO MICRO-ONDAS

 Vidros, cerâmicas e porcelana refratários: podem ser usados em cozimentos


longos ou aquecimentos, desde que não possuam filetes ou desenhos metálicos.
 Porcelana ou louça comum: podem ser usadas para rápidos cozimentos ou
para aquecimentos desde que não tenham acabamentos ou frisos metálicos.
 Plásticos e papel: use apenas plásticos rígidos, filme e sacos plásticos próprios
para micro-ondas, que não liberam toxinas quando aquecidos. Papel manteiga, papel
toalha, guardanapos de papel, pratos de papelão, são práticos para cobrir ou
reaquecer alimentos.
 Barro: recipientes de barro podem ser usados desde que não contenham
resíduos ferrosos.
 Madeira, palha, vime: podem ser usados para aquecimentos rápidos.

Nota: Não utilize utensílios metálicos (inox, ágata, esmaltado, alumínio), arame
plastificado, cerâmica não vitrificada, plásticos resistentes, cristais. O papel alumínio

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pode ser utilizado em pequenas quantidades para proteger porções delicadas do


alimento.

TÉCNICAS DE PREPARO

As técnicas de cozimento no forno micro-ondas são semelhantes as usadas no


forno e fogão convencional. Devemos observar alguns fatores:

1. Furar: alimentos com membranas ou peles devem ser furados quando forem
cozidos inteiros, possibilitando a saída do vapor, evitando o rompimento da
membrana, que poderia estourar o alimento.

2. Mexer: os alimentos devem ser mexidos da borda para o centro sempre que
necessário, para unificar o calor.

3. Virar: alguns alimentos necessitam ser virados durante o cozimento para assegurar
uma distribuição de calor uniforme.

4. Proteção: proteja as partes dos alimentos que atraem mais energia, tais como as
extremidades de uma carne assada, com tirinhas de papel alumínio.
5. Coloração: alguns molhos e temperos usados para dar maior coloração não
afetam a qualidade do alimento, mas realçam sua cor e sabor. Use molho inglês,
molho de soja (shoyo), páprica, sopa de cebola desidratada, grill, colorau etc..
6.Tamanho e Qualidade: pequenos pedaços cozinham mais rápido do que os
grandes. A quantidade está diretamente ligada ao tempo de cozimento. Quantias
maiores de alimento terão cozimento mais lento que as quantias menores.
7. Formato: formatos uniformes cozinham por igual no micro-ondas. Para formatos
irregulares, coloque sempre o lado mais fino voltado para o centro do recipiente.
8. Temperatura Inicial: alimentos congelados ou refrigerados levam mais tempo para
cozinhar do que aqueles que se encontram na temperatura ambiente.
9. Gorduras e Ossos: alimentos gordurosos podem cozinhar mais rapidamente e
passar do ponto. Os ossos conduzem o calor e também causam um cozimento mais
rápido da carne onde estão perto.

10. Densidade e Porosidade: alimentos menos densos e porosos cozinham mais


rapidamente do que os compactos.

11. Cobertura: para evitar que a umidade dos alimentos se evapore, utilize diferentes
tipos de tampas: de vidro, pratos, papel impermeável, plásticos especiais, papel
toalha e outros.

12. Formato do recipiente: as formas redondas são recomendadas para uso em


geral, pois o alimento recebe energia de todos os lados.

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13. Tempo de espera: é uma importante técnica no processo de cozimento. Os


alimentos armazenam calor no seu interior e o cozimento continua mesmo após
retirados do forno micro-ondas. Cada alimento apresenta um determinado tempo de
espera.

TESTANDO O PONTO DE COZIMENTO

Para testar o ponto de cozimento de um prato que sai do forno de micro-ondas,


é preciso levar em conta o tempo de descanso indicado, pois ele faz parte do
processo de cozimento. Muitas vezes os alimentos ainda mal cozidos ao saírem do
forno estarão no ponto certo depois de descansar. Para evitar enganos, escolha
sempre o menor tempo de cozimento e então verifique o ponto. É preferível cozinhar
menos do que em excesso.

Testando Aves: A carne junto aos ossos deve estar macia e deve ter perdido a cor
rosada. O suco desprendido deve ser claro.

Testando Carnes: deve-se testar a maciez com um garfo e observar se a coloração


interna corresponde ao ponto desejado (ao ponto, mal passado, ou bem passado). O
tempo de descanso é muito importante para peças de carne.

Testando Peixes: os peixes estarão cozidos quando a carne estiver soltando-se


facilmente com um garfo e estiver totalmente opaca, perdendo a transparência.

Testando Bolos: os bolos estarão prontos quando o palito inserido no centro sair
limpo e seco, ao mesmo tempo em que as bordas do bolo deverão estar
desprendidas do recipiente.

Testando Pudins: estarão prontos quando um palito introduzido no centro e nas


bordas da forma sair limpo. O centro parecerá mole, mas ficará firme depois do tempo
de espera.

Termômetros e Sensores de temperatura: Para carnes em geral, muitos modelos


de micro-ondas atuais apresentam termômetros apropriados e sensores de
temperatura. Estes acessórios indicam a temperatura interna do alimento,
controlando-a, sem a necessidade de programar o tempo para cozinhar. A
temperatura programada é indicada no visor no caso do auto sensor e no caso do
termômetro especial é verificada no próprio.

REAQUECIMENTO

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Alimentos reaquecidos no forno micro-ondas tem a aparência e o sabor de


alimentos recém-cozidos. Adapte a potência ao tipo de alimento.

Todos os alimentos que devem permanecer úmidos devem ser cobertos e


podem ser reaquecidos em potência alta ou média alta (vegetais, sopas, cozidos,
molhos).

Alimentos com textura crocantes não devem ser cobertos e podem ser
reaquecidos na potência alta ou média. Pratos prontos que não podem ser mexidos,
ou que contenham queijo, deverão ser reaquecidos em potência média.

CONVERSÃO DE RECEITAS

Várias receitas preparadas no forno ou fogão convencional podem ser


adaptadas para cozimento no forno micro-ondas com simples modificações ou
reduzindo-se o tempo de preparo de 25% a 50% do tempo de cozimento no forno
convencional.

Quando a receita for dobrada, não dobre o tempo, apenas aumente mais 50%
e se necessário acrescente mais. Escolha em receituários de micro-ondas a receita
que mais se assemelha a que você irá preparar e adapte o tempo e a potência à sua
receita. Reduza os líquidos quando preparar uma receita com ingredientes crus, pois
haverá menos evaporação durante o cozimento. Tempere com menos sal e
condimentos. Utilize o tamanho certo do recipiente para diferentes tipos de alimentos.
Reduza também a quantia de óleo e gordura.

DESCONGELAMENTO

O descongelamento de alimentos no micro-ondas é um processo rápido e


eficiente. Os alimentos podem sair congelados do freezer e serem colocados
diretamente no forno. Para maior sucesso siga algumas recomendações:

 Pratos úmidos podem ser descongelados em potência alta.

 Pratos com textura crocante devem ser descongelados em potência média ou alta.

 Mexer os alimentos sempre que possível, removendo as porções já descongeladas


e separando os pedaços para acelerar o descongelamento.

A maioria dos pratos prontos e peças grandes de carnes necessitam de


intervalos (pausas) de descanso para evitar que a parte externa inicie o cozimento
sem antes o interior estar descongelado.
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O alimento deve estar 70% descongelado ao sair do forno micro-ondas,


devendo ainda apresentar cristais de gelo no centro. O descongelamento deve se
completar no tempo de descanso sugerido em torno de 10 minutos para a maioria dos
alimentos.

TABELA DE DESCONGELAMENTO

OBS: UTILIZAR A POTÊNCIA DESCONGELAR (30%)

TEMPO KG
ALIMENTO
VEGETAIS DIVERSOS 7 a 8 minutos para cada 500 gr.
POSTAS OU FILÉS DE PEIXE 5 a 6 minutos para cada 500 gr.
CAMARÃO 7 a 8 minutos para cada 500 gr.
MARISCOS 8 a 1 0 minutos para cada 500 gr.
CARNE MOÍDA 8 a 1 0 minutos para cada 500 gr.
CARNE PARA ASSADO 6 a 10 minutos para cada 500 gr.
BISTECAS OU COSTELAS 4 a 5 minutos para cada 500 gr.
PERU INTEIRO 6 a 7 minutos para cada 500 gr.
PATO 7 a 9 minutos para cada 500 gr.
FRANGO INTEIRO 6 a 7 minutos para cada 500 gr.
FRANGO EM PEDAÇOS 4 a 5 minutos para cada 500 gr.
PÃO INTEIRO 4 a 5 minutos 1 pao grande
PÃO INTEIRO 1 a 2 minutos 1 pao pequeno (francês)
BOLO 3 a 4 minutos para cada 500 gr.

BRANQUEAMENTO DE VEGETAIS

Os vegetais apresentam uma grande atividade enzimática acelerada


principalmente depois da colheita, que podem provocar alterações no sabor, cor,
textura e valor nutritivo, devido ao excesso de oxigênio nos tecidos.

Para congelar vegetais e obter uma melhor qualidade e um maior tempo de


estocagem, é importante fazer um branqueamento para interromper a ação das
enzimas, diminuir o gosto cru e ácido, reduzir a carga microbiana e eliminar o oxigênio
contido nos tecidos.

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Para branquear vegetais no micro-ondas coloque-os cortados uniformemente


num refratário com pouca água ou use sacos plásticos apropriados de polipropileno.
Não branqueie mais de 1/2kg de cada vez.

Cubra os recipientes refratários e nos sacos plásticos deixe uma saída para o
excesso de vapor. Após o branqueamento, faça o choque térmico, imergindo a
verdura em água gelada, para interromper o cozimento. Seque, embale, etiquete e
congele. Os vegetais de modo geral, são branqueados na potência alta variando o
tempo de 2 a 3 minutos de acordo com a sua textura, ser mais sensível ou mais
rígida. No cozimento de vegetal branqueado o tempo deve ser reduzido em 50%, pois
já sofreu um pré-cozimento e poderá apresentar-se excessivamente cozido num
tempo normal de cozimento em micro-ondas.

COZIMENTO DE VEGETAIS

Os vegetais cozidos no forno micro-ondas ficam mais saborosos e com ótima


textura. Praticamente não é necessário usar água para cozinhar os vegetais. Use
cerca de 2 a 3 colheres (sopa) de água para cada 500 gramas de vegetais.

Vegetais com alto conteúdo de água não precisam de adição de água. Para
que o cozimento seja uniforme corte os vegetais em pedaços regulares. Mexa os
vegetais constantemente durante o cozimento.

Fure a pele de vegetais inteiros como batatas, tomates, berinjelas, pimentões,


para evitar que estourem com o vapor formado internamente. Os vegetais apresentam
de modo geral um tempo de espera após o cozimento de 5 minutos.

TABELA DE COZIMENTO DE VEGETAIS (POTÊNCIA ALTA)

ALIMENTO
TEMPO DE COZIMENTO
ABOBRINHA 7 a 8 minutos
ALCACHOFRAS (2 unidades) 6 a 8 minutos
(4 unidades) 12 a 14 minutos
(2 inteiras) 5 a 7 minutos
BATATAS (4 inteiras) 10 a 12 minutos
(fatiadas) 7 a 9 minutos
BERINJELA 7 a 9 minutos
BETERRABA 10 a 12 minutos
BRÓCOLIS 6 a 8 minutos
CENOURA 7 a 9 minutos
CHUCHU 7 a 9 minutos
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COUVE 7 a 9 minutos
COUVE DE BRUCHELAS 6 a 8 minutos
COUVE FLOR 6 a 8 minutos
ESCALORA 6 a 7 minutos
ERVILHA 8 a 10 minutos
ESPINAFRE 6 a 7 minutos
(em grãos) 5 a 6 minutos
MILHO (2 espigas) 5 a 6 minutos
(4 espigas) 8 a 10 minutos
QUIABO 7 a 9 minutos
REPOLHO 8 a 10 minutos
SALSÃO (2 pés) 2 a 5 minutos
TOMATE 6 a 8 minutos

COZIMENTO DE CARNES

O cozimento de carnes pode variar dependendo da espessura, volume e


textura. Depende também da temperatura inicial, da gordura e do conteúdo de água
contido no alimento. Para obter melhores resultados, selecione carnes com formato
uniformes, mais compridas e finas.

Prefira carnes que tenham a gordura distribuída homogeneamente. Proteja


porções mais finas e áreas com ossos usando pequenos pedaços de papel alumínio.
Vire o assado na metade do tempo.

Carnes duras (músculos, alcatra, capa de filé etc...) devem ser cozidas
tampadas, em líquido, em potências menores (media baixa e baixa). 0 tempo de
espera é muito importante para finalizar o cozimento da carne. Pincele com molho de
soja, molho inglês, pápricas, coloral etc. No tempo de espera a carne deve ser
totalmente coberta com papel alumínio ou com a tampa do recipiente.

TABELA DE COZIMENTO DE CARNES

OBS: PARA 500 GRAMAS, TEMPO DE ESPERA DE 10 MIN

CARNE TIPO POTÊNCIA TEMPO


mal passada média 6 a 7 min
no ponto média 8 a 9 min
BOVINA bem passada média 10 a 11 min
moída alta 5 a 7 min
carnes duras baixa 20 a 25 min
lombo média 15 a 20 min
SUÍNA
bistecas alta 9 a 11 min
CARNEIRO bem passado média 13 a 15 min
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no ponto média 8 a 9 min


sem osso média 8 a 9 min
inteiro média 9 a 13 min
COELHO
pedaços média 9 a 13 min
8 min
FÍGADO no ponto média espera de 5
minutos

CARNE UNID POTÊNCIA TEMPO ESPERA


1 alta 1/2 a 1 min 2 min
HAMBURGER 2 alta 1 1/2 a 2 min 2 min
4 alta 4 a 5 min 2 min
2 alta 2 a 3 min 3 min
LINGUIÇA 4 alta 4 a 5 min 3 min
8 alta 6 a 8 min 3 min
2 alta 1 1/2 a 2 min 3 min
SALSICHAS 4 alta 3 a 4 min 3 min
6 alta 4 1/2 a 6 min 3 min
2 alta 1 a 2 min 3 min
BACOM 4 alta 2 a 3 min 3 min
8 alta 4 a 5 min 5 min

COZIMENTO DE AVES

As aves podem ser cozidas tanto inteiras como em pedaços. Coloque a ave
limpa e seca num refratário grande. Tempere a seu gosto. Se desejar, recheie a ave e
feche a cavidade com linha de algodão ou palitos de madeira. Besunte-a com molho
de manteiga ou de soja para dar cor.

Asse a ave com o peito virado para baixo durante a primeira metade do tempo
de cozimento. Vire-a na segunda metade. Cubra a ave com papel manteiga para que
não espirre gordura. Proteja as partes mais finas com tirinhas de papel alumínio. Para
assar aves em pedaços, coloque as partes mais finas voltadas para o centro e as
mais grossas para as bordas. De um tempo de descanso de 10 minutos após o
cozimento das aves.

COZIMENTO DE PEIXES E FRUTOS DO MAR

Os peixes inteiros, os filés de peixe, postas, camarões, mariscos e outros frutos


do mar, ficam excelentes quando cozidos no forno de micro-ondas. Use sempre
peixes frescos ou congelados limpos e de ótima qualidade.

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Coloque as partes mais grossas para as bordas do recipiente e as mais finas


para o centro. Cozinhe em recipientes cobertos ou tampados com papel manteiga.
Rearrume ou mexa na metade do tempo. Após o cozimento, de um tempo de espera
de 5 minutos. Pincele molho de soja nos peixes para obter uma melhor coloração ou
prepare-os com molho ou vinho branco.

TABELA DE COZIMENTO DE AVES

AVES
PARTES POTÊNCIA TEMPO
inteiro (até 1,5 kg) alta 7 a 9 min
FRANGO inteiro (até 3 kg) média 10 a 12 min
pedaços média 6 a 8 min
inteiro média 5 a 8 min
PERU
peito média 4 a 5 min
inteiro média 9 a 11 min
PATO
pedaços média 9 a 11 min
inteiro média 7 a 9 min
GANSO
pedaços média 7 a 9 min

TABELA DE COZIMENTO DE PEIXES E FRUTOS DO MAR

OBS: PARA 500 GRAMAS

PEIXE
TIPO POTÊNCIA TEMPO
filé Alta 4 a 6 minutos
PEIXE
inteiros Alta 4 a 6 minutos
CAMARÃO médios Média 5 a 7 minutos
MARISCO - Alta 5 a 7 minutos
LULA - Alta 4 a 6 minutos

COZIMENTO DE MASSAS E CEREAIS

O cozimento de massas e cereais no micro-ondas assemelha-se ao cozimento


no fogão convencional, pois nos dois casos é preciso haver uma hidratação. Por outro
lado, o arroz cozido no micro-ondas fica solto e não gruda no recipiente, além de
poder ser servido no mesmo recipiente onde foi preparado.

A massa também fica solta e não gruda no fundo. Quando cozinhar massas,
leve primeiro a água para ferver. Coloque óleo e sal quando a água estiver em

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ebulição. Cozinhe massa fresca ou desidratada respeitando os tempos da tabela de


cozimento.

Dê um tempo de espera de 5min com o recipiente tampado. No cozimento do


arroz, a quantidade de água e o tempo de cozimento podem variar dependendo do
tipo de arroz. Deixe descansar 10min, coberto, após sair do forno. Afofe com o garfo
antes de servir.

TABELA DE COZIMENTO DE MASSAS E CEREAIS

OBS: PARA 500 GRAMAS

MASSA POTÊNCIA TEMPO


MACARRÃO DESIDRATADO alta 12 a 13 minutos
TALHARIM FRESCO alta 8 a 10 minutos
SPAGUETTI FRESCO alta 8 a 10 minutos
LASANHA FRESCA alta 8 a 10 minutos
LASANHA DESIDRATADA alta 13 a 15 minutos
ÁGUA PARA FERVER (5 copos) alta 10 minutos
1/2 xícara + 1 xícara de água 8 a 10 minutos
Arroz 1 xícara + 2 xícaras de água 10 a 12 minutos
2 xícaras + 4 xícaras da água 15 a 17 minutos

OBS: Para cada 100g de macarrão, utiliza-se 1 copo.

FERMENTAÇÃO DE MASSAS

O forno micro-ondas é excelente na levedura de pães. Prepare a sua receita,


amasse bem e coloque-a num refratário untado. Coloque 3 xícaras de água numa
jarra e leve ao forno para ferver em potência alta. Coloque o recipiente com a massa
ao lado do recipiente com água e ligue o forno na potência baixa. Uma quantidade de
massa suficiente para 2 pães, leva cerca de 10 minutos para dobrar de volume.
Abaixe a massa e molde os pães no formato desejado. Repita o procedimento acima.
Leve os pães a assar num forno convencional.

TABELA DE AQUECIMENTO

ALIMENTO QUANTIDADE POTÊNCIA TEMPO


PRATO PRONTO 1 porção média 1 a 3 minutos
1 média 30 segundos
PÃES
2 média 1 minuto
LEITE 250 ml média 2 a 3 minutos

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500 ml média 3 a 4 minutos


1 litro média 6 a 7 minutos
250 ml alta 2 a 3 minutos
ÁGUA 500 ml alta 4 a 5 minutos
1 litro alta 9 a 10 minutos
SALGADINHOS 1 dúzia alta 2 a 4 minutos

RECOMENDAÇÕES PARA O PREPARO DAS RECEITAS

Técnicas

1. Ao cozinhar vegetais, evite picá-los em pedaços pequenos antes do cozimento.


Utilize o mínimo de água na cocção, devendo, se possível, aproveitar a mesma água
onde os vegetais foram deixados em remolho e reaproveitá-la após o cozimento, no
preparo de caldos ou molhos. Dessa forma, as perdas dos minerais e vitaminas que
se dispersam na água serão minimizadas.
2. Evite deixar alimentos cortados expostos ao ar. Alguns deles possuem substâncias
bastante reativas quando em presença do oxigênio, podendo causar alterações no
alimento, modificando sua aparência e mesmo a qualidade.

3. Ao remover cascas dos vegetais e frutas, evite retirar a polpa. Raspe-as


preferencialmente, em vez de descascar, quando possível.

4. Não adicione bicarbonato de sódio á água de cozimento de vegetais verdes.


Embora a cor se mantenha, o bicarbonato causa perdas no valor nutritivo desses
vegetais, por favorecer a destruição de vitaminas.

5. Não deixe o óleo desprender fumaça quando aquecido, isto significa o início de sua
queima e consequente prejuízo no seu valor nutritivo.

6. Evite untar formas ou tabuleiros com gordura, manteiga ou margarina, preferindo


os óleos vegetais, porque estes são mais resistentes à ação do calor.

7. Ao assar, cozinhar e grelhar carne, deve-se colocá-la inicialmente em fogo brando,


para que a retração das fibras se faça lentamente, impedindo a perda de sucos,
endurecimento das proteínas, ressecamento da carne e redução do seu volume.
Depois de cozida, deve-se aumentar a temperatura para corar.

8. Grãos como milho e feijão cozinham mais facilmente quando submetidos


previamente ao remolho.

9. Na cocção de cereais (canjica de milho melhor pela gelatinização completa do


amido e arroz), deve-se cozinhar primeiro em água, antes de se acrescentar leite,
para que o grão amoleça.
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10. As farinhas (fubá, farinha de trigo, maisena etc.) a serem acrescentadas a um


líquido quente devem ser previamente diluídas em líquido frio, para evitar a formação
de grumos.

11. Nas preparações que utilizarem farinhas cozidas ou douradas na manteiga,


deve-se acrescentar o líquido quente nas farinhas quentes, para evitar a formação de
grumos e favorecer a perfeita gelatinização do amido.

12. Ao iniciar a fervura do alimento, diminua o fogo e mantenha a panela tampada.

13. Mexa o alimento na panela sempre em movimentos circulares, começando


pela periferia e indo até o centro. Neste processo, remova também as partículas
aderidas às bordas, evitando que se ressequem e dificultem o cozimento.

14. Evite descongelar o alimento, retirando-o do congelador ou "freezer" e


deixando-o exposto. De preferência, descongele-o dentro da geladeira.

15. Não retorne para congelar um alimento que já tenha sido descongelado.

RECEITAS NO MICRO-ONDAS

Arroz de micro-ondas

2 xíc de chá de arroz

4 xíc de chá de água

Temperos a gosto (alho, cebola, salsa)

Levar em refratário alto semi-aberto ou totalmente aberto por 15 minutos em


Potencia alta. Tampar e deixar no tempo de espera por 10 minutos antes de servir. Se
tiver a panela especial para arroz, usar segundo as instruções.

Almôndegas

½ quilo carne moída


farinha de rosca
4 dentes de alho
molho de tomate
cheiro verde
1 cebola
sal

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Temperar a carne com a cebola, o alho e o cheiro verde bem picados, e sal
(opcionalmente, pode-se temperar com sopa de cebola). Misturar bem com 3 colheres
(sopa) de farinha de rosca, aumentando a farinha se necessário, até dar "liga".
Arrume-as em uma assadeira própria e levar por 15 minutos ao micro-ondas, virando-
as na metade do tempo. Cobrias com o molho de tomate (industrializado ou feito em
casa) e deixar por mais 15 minutos no micro-ondas. Estão prontas.

Batata recheada com frango

2 col. (sopa) de manjericão picado


½ col. de casca de limão ralada
1 col. (sopa) de manteiga
1 col. de suco de limão
200 gramas de peito de frango
1 copo de requeijão cremoso
4 batatas grandes lavadas
1 dente de alho
Sal a gosto.

Fazer um cortar nas batatas no sentido do comprimento (ponta a ponta). Furar


a casca em vários pontos. Colocar num refratário e levar ao micro-ondas na potência
máxima por 10 minutos até ficarem macias. Em outro refratário, levar a manteiga ao
micro-ondas por ½ minuto. Juntar o alho e o frango, e voltar ao forno por 6 minutos.
Misturar na metade do tempo. Temperar com sal. Misturar o requeijão com o suco de
limão até engrossar. Juntar ao frango e adicionar manjericão. Misturar e rechear as
batatas.

Bolo de chocolate

1 col.(sopa) de fermento em pó
1 xíc. (chá) de chocolate em pó
1 xíc. (chá) de suco de laranja
2 xíc. (chá) de farinha de trigo
1 xíc. (chá) de açúcar
½ xíc. de óleo
3 ovos inteiros

Bater tudo na batedeira. Depois de tudo batido, colocar na forma untada com
margarina e levar ao micro-ondas por 10 minutos.

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Carne assada com molho madeira

1 e ½ quilos de filé-mignon
2 col. (sopa) de manteiga amolecida
sal e pimenta do reino a gosto
Molho:
1 e ½ xíc. (chá) do caldo do cozimento da carne
¼ xíc. (chá) de vinho madeira
1 xíc. (sopa) de farinha de trigo
2 col. (sopa) de manteiga
1 col. (chá) de sal
100 gramas de cogumelos fatiados

Temperar a carne com o sal e apimenta e besuntar com manteiga. Colocar em


um recipiente retangular e cobrir com papel-manteiga. Levar ao micro-ondas por 25 a
30 minutos na potência 80%. Virar na metade do tempo. Reduzir para potência 60% e
assar por mais 10 minutos. Ao término, envolver a carne em papel-alumínio e
reservar.

Molho:
Colocar a manteiga e os cogumelos em um recipiente médio e levar ao micro-
ondas por 1 a 3 minutos em potência 100%.Acrescentar a farinha de trigo dissolvida
no caldo de carne, o vinho, o sal e misturar. Voltar ao forno por 2 a 4 minutos na
potência 100%. Mexer eventualmente. Retirar a carne do alumínio e regar com o
molho.

Lasanha

300 gramas de lasanha


450 gramas de carne moída
½ xíc. (chá) de queijo parmesão ralado
2 latas de molho de macarrão sem carne
450 gramas de mussarela em fatias finas
¼ lata de purê de tomate
450 gramas de ricota
2 ovos

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Colocar a carne na tigela refratária. Cozinhar em potência alta (100%) por 5-7
minutos, mexer de vez em quando. Juntar o molho de macarrão e o purê de tomate.
Mexer bem. Cobrir e cozinhar em potência alta por 5-7 minutos, até ferver; mexer de
vez em quando. Descubra e cozinhar em potência alta por mais 5-7 minutos. À parte,
bater a ricota com os ovos até ficar cremosa. Cozinhar a massa da forma
convencional, de acordo com as instruções da embalagem. Escorrer. Cobrir o fundo
da forma refratária com 1/3 da massa. Cobrir com 1/3 da mistura de ricota e 1/3 da
mussarela. Repetir as camadas mais duas vezes terminando com a mussarela. Cobrir
e cozinhar em potência média (50%) por 25-35 minutos até o queijo derreter e o
molho ferver, girando a forma na metade do cozimento. Cobrir com papel de alumínio,
sem apertar, e deixar descansar por 15-20 minutos. Descobrir a lasanha e polvilhar
com o queijo parmesão. Servir bem quente, em pratos preaquecido.

Pudim de Leite Condensado

Pudim:
1 lata de leite condensado
1 e ½ lata de leite comum
gotas de baunilha para perfumar
4 ovos

Calda:
6 col. (sopa) de açúcar
6 col. (sopa) de água

Misturar todos os ingredientes do pudim manualmente.

Calda:
Colocar os ingredientes em um refratário e levar ao micro-ondas por 3 minutos
na potência alta. Misturar bem. Caso você deseje uma calda mais escura acrescentar
mais 1 minuto ou mais de acordo com o seu gosto. Colocar a calda na forma de anel
central. Juntar a mistura do pudim e levar ao forno micro-ondas por 8 a 10 minutos em
potência alta.

18. APROVEITAMENTO DE ALIMENTOS

Alimentação é a base da vida e dela depende o estado de saúde do ser


humano. O desconhecimento dos princípios nutritivos do alimento, bem como o seu
não aproveitamento, ocasiona o desperdício de toneladas de recursos alimentares. O
desperdício é um sério problema a ser resolvido na produção e distribuição de
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alimentos, principalmente nos países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento. O


crescimento da população mundial, mesmo que amparado pelos rápidos avanços da
tecnologia, nos faz crer que o desperdício de alimentos é uma atitude injustificável.
Por isso, não podemos mais desperdiçar.
Antigamente, as pessoas tinham uma relação natural com o ambiente. A
maioria vivia no campo, conhecia as plantas venenosas, criava pequenos animais e
plantava verduras, frutas, arroz, feijão, milho e mandioca. O contato com os alimentos
permitia o seu melhor aproveitamento e as informações passavam de geração em
geração.
A promoção da alimentação integral começa diante das dificuldades
econômicas pelas quais passa o país. Torna-se cada vez mais difícil adquirir
alimentos adequados ao consumo do dia a dia, razão pela qual alimentação
equilibrada é atualmente uma das maiores preocupações do nosso cotidiano.
Dessa forma, devemos aproveitar tudo que o alimento pode nos oferecer
como fonte de nutrientes. Dentre os diferentes padrões de alimentação destacam-se
as dietas não usuais, sendo as mais abordadas pela literatura: naturalista,
vegetariana, macrobiótica e alimentação integral. Elas possuem características
específicas e produzem diferentes repercussões sobre o organismo humano. A
alimentação integral possui como princípio básico a diversidade de alimentos e a
complementação de refeições, com o objetivo de reduzir custo, proporcionar preparo
rápido e oferecer paladar regionalizado.
Estudos mostram que o homem necessita de uma alimentação sadia, rica em
nutrientes, que pode ser alcançada com partes dos alimentos que normalmente são
desprezadas. As perdas não ocorrem somente em plantações, transporte e
armazenamento inadequado, mas também no preparo incorreto dos alimentos. Os
principais alimentos ou produtos utilizados para complementar a dieta convencional
são: pós (casca de ovo, semente de abóbora); farelos (trigo, arroz, milho); farinhas
torradas, raízes e tubérculos. Só com a conscientização, através da Educação
Nutricional, é que se pode reverter o quadro alimentar atual do Brasil.

CARACTERÍSTICAS BÁSICAS:

Alto valor nutritivo;


Baixo custo;
Paladar regionalizado;
Preparo rápido.

FATORES QUE INFLUENCIAM NA DISPONIBILIDADE DOS ALIMENTOS

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• Produção e colheita dificuldades no controle de preços e disponibilidade dos


alimentos.
• Transporte  encarece o preço.
• Refrigeração  temperaturas inadequadas causam danos aos alimentos, levando
ao desperdício e perdas nutricionais.

COMO EVITAR O DESPERDÍCIO

COMPRAR BEM:
Preferir legumes, hortaliças e frutas da época.

CONSERVAR BEM:
Armazenar em locais limpos e em temperaturas adequadas a cada tipo de alimento.

PREPARAR BEM:
Lavar bem os alimentos, não retirar cascas grossas e preparar apenas a quantidade
necessária para a refeição de sua família. Aproveitar sobras e aparas, desde que
mantidas em condições seguras até o preparo:

• Carne assada: croquete, omelete, tortas, recheios etc.;


• Carne moída: croquete, recheio de panqueca e bolo salgado;
• Arroz: bolinho, arroz de forno, risotos;
• Macarrão: salada ou misturado com ovos batidos;
• Hortaliças: farofa, panquecas, sopas, purês;
• Peixes e frango: suflê, risoto, bolo salgado;
• Aparas de carne: molhos, sopas, croquetes e recheios;
• Feijão: tutu, feijão tropeiro, virado e bolinhos;
• Pão: pudim, torradas, farinha de rosca, rabanada;
• Frutas maduras: doces, bolo, sucos, vitaminas, geleia;
• Leite talhado: doce de leite.

ALIMENTOS QUE PODEM SER APROVEITADOS INTEGRALMENTE

• Folhas de: cenoura, beterraba, batata doce, nabo, couve-flor, abóbora, mostarda,
hortelã e rabanete;
• Cascas de: batata inglesa, banana, tangerina, laranja, mamão, pepino, maçã,
abacaxi, berinjela, beterraba, melão, maracujá, goiaba, manga, abóbora;
• Talos de: couve-flor, brócolis, beterraba;
• Entrecascas de melancia, maracujá;

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• Sementes de: abóbora, melão, jaca;


• Nata;
• Pão amanhecido;
• Pés e pescoço de galinha;
• Tutano de boi.

RECEITAS COM APROVEITAMENTO INTEGRAL

Aperitivo de Cascas de Batata

Cascas de batata
Óleo e sal.
Lave as cascas e frite-as em óleo quente, até ficarem douradas e sequinhas.
Tempere à gosto.

Bolinho de arroz

2 xícaras (chá) de arroz cozido


1 colher (sopa) de cebola picada
1/2 dente de alho
2 colheres (sopa) de salsinha
2 ovos
1 xícara (chá) de farinha de trigo
Sal a gosto

Misturar todos os ingredientes e formar bolinhos. Assar em forno médio por


30min ou fritar em óleo quente.

Caldo nutritivo

1kg de carcaças de peixe ou frango


2 ovos mexidos
1 cenoura
1 cebola
1 tomate
1 chuchu
1 rama de salsão

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Sal a gosto

Cozinhar carcaças de peixe ou frango (aproximadamente 1kg), a cenoura, a


cebola, o tomate, o chuchu, o sal e deixar cozinhar. Retirar as carcaças e colocar o
restante no liquidificador. Bater por alguns minutos e passar por uma peneira. Fazer
uma sopa, juntando a carne das carcaças e os ovos mexidos. Misturar bem em fogo
baixo. Utilizar o caldo nutritivo para preparar arroz, feijão, sopas ou temperar
refogados.

Dica: Colocar o caldo nutritivo em forminhas de gelo e congelar. Sempre que quiser
enriquecer suas preparações, colocar os cubinhos congelados.

Bolo de pão com legumes

Ingredientes
1 kg de pão picado
1 litro de leite
sal a gosto
Pimenta a gosto
3 ovos
3 colheres (sopa) de maisena
1 cebola
Salsa picada
3 colheres (sopa) de margarina

Amolecer o pão no leite. Temperar com sal e pimenta, acrescentar salsinha


picada, cebola ralada, margarina, legumes e talos picados, gemas e maisena.
Misturar bem. Por fim, acrescentar claras em neve. Colocar em uma forma untada e
levar para assar em forno pré-aquecido por cerca de 20 minutos.

Croquete de chuchu

Ingredientes
5 xícaras (chá) de chuchu picado
Água para cozinhar o chuchu
1 1/2 xícara (chá) de farinha de trigo
1/2 xícara (chá) de cebola picada
1 dente de alho
Sal e temperos a gosto
1 xícara (chá) de óleo para fritura.

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Lavar, descascar e picar o chuchu. Em uma panela com água, colocar para
cozinhar. Retirar do fogo, coar, amassar e acrescentar os temperos, a farinha de trigo,
a cebola picada, o alho e o sal. Misturar bem e levar novamente a mistura ao fogo, até
desprender da panela. Deixar esfriar, modelar em forma de croquete, passar
novamente na Farinha de trigo e fritar em óleo quente.

Bolo de casca de abacaxi

2 ovos
1 colher (sopa) de fermento em pó
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
2 xícaras (chá) de caldo de casca de abacaxi
2 xícaras (chá) de açúcar

Para obter o caldo de casca do abacaxi, retirar as cascas de um abacaxi e


ferver com 4 xícaras (chá) de água por cerca de 20 minutos. Reservar. Bater as claras
em neve, misturar as gemas e continuar batendo. Misturar aos poucos o açúcar e a
farinha de trigo, sem parar de mexer. Acrescentar o fermento e uma xícara de caldo
de casca de abacaxi. Misturar bem e assar em forma untada e forno moderado.
Depois de assado, virar em um prato e, ainda quente, furar com um garfo e jogar
sobre ele o restante do caldo de casca do abacaxi com 1 colher (sopa) de açúcar.

Bolo de casca de banana

2 xícaras (chá) de casca de banana madura


4 gemas
4 claras em neve
2 1/2 xícaras (chá) de açúcar
3 xícaras (chá) de farinha de trigo
5 colheres (sopa) rasas de margarina
2 colheres (sopa) de fermento em pó
Canela em pó para polvilhar

Bater no liquidificador as cascas de banana com 1/2 xícara (chá) de água.


Reservar. Na batedeira, colocar a margarina, a gema e o açúcar, batendo até ficar
homogênea. Misturar as cascas de banana batidas, a farinha e o fermento. Por último,

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colocar as claras em neve, polvilhando com a canela antes de ir ao forno. Levar ao


forno em forma untada, assar durante 30 ou 35 min.

Bolinhos de Folhas de Beterraba

1 copo de talos e folhas lavadas e picadas


2 ovos
5 colheres (sopa) de farinha de trigo
2 colheres (sopa) de água
Cebola picada
Sal à gosto
Óleo para fritar

Bata bem os ovos e misture os outros ingredientes. Frite os bolinhos em óleo


quente e escorra em papel absorvente.

Bolinho de Talo de Brócolis

2 xícaras (chá) de talos de brócolis cozido


2 ovos
1 cebola média picada
Sal à gosto
6 colheres (sopa) de farinha de trigo
Óleo para fritar.

Bata no liquidificador os talos cozidos juntamente com os ovos. Retire e misture


os ingredientes restantes. Frite as colheradas em óleo quente.

Cascas de Goiaba:

Lave-as bem e bata-as no liquidificador com água. Adoce à gosto.

Cascas da Maçã:

Utilize-as no preparo de sucos e chás.

Doce de Casca de Abacaxi com Côco

Casca de 1 abacaxi picada


2 xícaras (chá) de açúcar
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1 pacote de 100g de côco ralado


1 colher (sopa) de margarina

Descasque 1 abacaxi, lave a casca e ferva com um pouco de água. Bata a


mistura no liquidificador e coe. A parte que ficou na peneira leve ao fogo em uma
panela e acrescente o açúcar, o côco, a margarina e o cravo, se quiser. Mexa sempre
até desprender do fundo da panela. Dá 16 porções

Doce de Casca de Banana

5 copos de cascas de banana nanica, bem lavadas e picadas


2 1/2 copos de açúcar.

Cozinhe as cascas, em pouca água, até amolecerem. Retire do fogo, escorra,


reserve o caldo do cozimento e deixe esfriar. Bata as cascas e o caldo no
liquidificador e passe por peneira grossa. Junte o açúcar e leve novamente ao fogo
lento. Mexendo sempre, até o doce desprender do fundo da panela.

Doce de casca de maracujá

Cascas bem lavadas de 6 maracujás firmes


2 xícaras (chá) de açúcar
3 xícaras (chá) de água
1/2 xícara (chá) de suco de maracujá
2 pauzinhos de canela

Cortar os maracujás ao meio, retirar a polpa e descascar, deixando toda a


parte branca. Depois de lavadas, cobrir as cascas com água e deixar de molho de um
dia para outro. Escorrer e coloque numa panela. Juntar o açúcar, a água, o suco de
maracujá e a canela. Levar ao fogo e cozinhar tudo até que se forme uma calda meio
grossa.

Doce de Casca de Melancia

Cascas de 1/2 melancia


1/2 kg. de açúcar
Cravo à gosto
Canela em pau à gosto

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Remova a parte verde da casca, passe a polpa branca pelo ralador grosso e
reserve. Misture o açúcar com 1/2 copo de água, junte cravo, canela e faça uma calda
deixando ferver por 10 minutos.

Farofa com casca de abacaxi e talos

1/2 xícara de óleo


1 cebola picada
2 dentes de alho amassado
100g de bacon ou toucinho picado (opcional)
2 xícaras de talos ou verduras picadas
1 xícara de cenoura ralada
sal e pimenta a gosto
1 xícara de casca de abacaxi batida no liquidificador
1/2 kg de farinha de mandioca crua

Levar ao fogo para refogar o óleo, cebola, alho e o bacon Depois acrescentar
aos poucos as verduras, legumes e deixar refogar. Colocar o abacaxi, temperar e, por
último vá acrescentando a farinha de mandioca mexendo sempre para ficar uma
farofa bem solta.

Folhas de Brócolis ao Forno

600 g de folhas de brócolis (1 pé)


2 ovos batidos
2 colheres (sopa) de margarina
¼ xícara (chá) de farinha de rosca
2 colheres (sopa) de queijo ralado
Sal à gosto

Cozinhe um pouco as folhas de brócolis com sal e escorra. Misture a farinha de


rosca com a margarina derretida e junte todos os outros ingredientes, menos o queijo
ralado que deve ser salpicado por cima. Asse em forno moderado por 30 à 40
minutos.

Folhas de Couve-Flor:
Prepare sopas com folhas desta hortaliça.

Folhas de Figo:
Pode-se utilizá-las no preparo de licores, chás ou xaropes.

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Folhas de Uva:

Podem ser enroladas com carne moída e servidas com molho de tomate.

Geleia de Casca de Abacaxi

Cascas de um abacaxi
4 copos de água
Açúcar, o quanto baste
3 colheres cheias de maisena

Lave com uma escovinha as cascas do abacaxi. Bata as cascas junto com a
água no liquidificador. Passe por uma peneira. Junte o açúcar e a maisena dissolvida.
Leve ao fogo e deixe cozinhar bem. Despeje em pirex previamente umedecido. Sirva
gelado.

Manjar de beterraba

2 copos d’água do cozimento da beterraba;


1 copo de suco de laranja;
10 colheres de sopa de açúcar;
1 beterraba cozida;
8 colheres de sopa de amido de milho.

Cozinhar a beterraba e reservar uma parte da água do cozimento para


dissolver o amido de milho. Bater no liquidificador a beterraba com o restante da água
do cozimento, o açúcar e o suco de laranja. Colocar o conteúdo do liquidificador numa
panela e levar ao fogo, mexendo sem parar. Quando a mistura soltar do fundo da
panela, retirar do fogo e colocar numa forma. Depois de frio, levar à geladeira.

Molho de Cascas de Berinjela para Massas


2 dentes de alho picados
3 colheres (sopa) de óleo
2 copos de cascas de berinjelas cortadas em tiras de 1cm
1 1/2 copo de água
Sal e pimenta do reino à gosto
1 colher (chá) de orégano
4 tomates sem pele e sem sementes ou 6 colheres (sopa) de polpa de tomate.

Doure o alho no óleo. Junte as cascas de berinjelas e refogue por 5 minutos.


Junte a água, o sal, a pimenta do reino, o orégano e os tomates. Cozinhe por uns 5

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minutos até engrossar ligeiramente. Dá para meio pacote da massa de sua


preferência.

Paçoca doce

1 copo de sementes torradas, moídas e peneiradas de abóbora ou melancia, ou as


duas juntas
1/2 copo de farinha de mandioca
1/2 copo de farelo de trigo ou arroz, torrado
1/2 copo de açúcar
1 pitada de sal
1 pitada de pó de casca de ovo (bem lavada, antes de torrar e moer)

Misturar todos os ingredientes e guardar em vasilhame fechado. OBS: As


paçocas doces acrescidas de água ou leite podem ser levadas ao fogo e transformar-
se em deliciosos e nutritivos mingaus.

Pó de Casca de Ovo:

Separe a casca, ferva por cinco minutos e seque ao sol. Bata no liquidificador e
depois passe por um pano fino. Deve ficar como pó. Utilize uma colherinha nos
refogados, sopas, arroz, feijão, molhos, etc. O pó de casca de ovo é riquíssimo em
cálcio, nutriente importante para o crescimento e prevenção da osteoporose, na
gravidez e amamentação.

Pó de Folha de Mandioca:

A folha de mandioca é rica em vitaminas e ferro. Seque as folhas de mandioca


na sombra e depois bata no liquidificador. Use uma pitada de sal ao preparar um
prato.

Patê de Talos de Legumes

2 colheres de talos de beterraba e de espinafre


1 copo de ricota ou maionese
Sal e pimenta à gosto.

Bata tudo no liquidificador. Sirva gelado.

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Pudim de Casca de Goiaba

1 copo de suco de casca de goiaba


1 copo de água
2 colheres bem cheias de maisena
3 colheres bem cheias de açúcar.

Dissolva a maisena, junte os demais ingredientes e misture bem. Leve ao fogo


mexendo sempre até engrossar. Despeje em forma umedecida e leve à geladeira.

Ramas de Cenoura Crocantes

1 xícara de farinha de trigo


1 colher (sopa) de óleo
Sal a gosto
30 raminhos de folhas de cenoura
Óleo para fritar

Misture a farinha com o óleo, o sal e 1/2 xícara de água. Passe ligeiramente os
raminhos na massa sem cobri-los totalmente e frite no óleo quente.

Suco de cascas de frutas

3 xícaras (chá) de cascas de frutas variadas


2 litros de água
Açúcar a gosto

Lavar bem as cascas, bater no liquidificador com água. A seguir, coar bem e
adoçar a gosto. Dicas: Podemos utilizar apenas a casca de uma fruta, como a de
abacaxi, maçã, manga etc.

Tópicos para discussão:

* O que você pensa sobre o aproveitamento de alimentos, é contra ou a favor?


* Na sua opinião, quem precisa aproveitar integralmente os alimentos?

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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

CONTI, L. Almanaque de cozinha. ED. Cultural, 1998.

DITADI, C. A. S. Multissabores, a formação da gastronomia brasileira/ Editora Senac,


2000.

FLANDRIN , J., MONTANARI, M. História da Alimentação. Editora Liberdade.


Leal, M. L. M. S. A história da Gastronomia /Editora Senac, 1998.

LIVRO DE RECEITAS – o seu livro de receitas digital. http://www.livro


dereceitas.com/micro-ondas/

MESA BRASIL SESC. Banco de Alimentos e Colheita Urbana - Aproveitamento


Integral dos Alimentos. Série MESA BRASIL SESC - Segurança Alimentar e
Nutricional. 2003.

ORNELAS, L. H-Técnica Dietética: Seleção e preparo de alimento. Ed Atheneu, 2006.

PHILIPPI, S.T. Nutrição e técnica Dietética. Ed Manole, 2005.

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TÉCNICAS DE MICRO-ONDAS. Colecionadora de Receitas, Blog culinário,com muitas


receitas e dicas de saúde e beleza. Postado em 10/10/ 2009.
http://receitascolecionadas.blogspot.com

TEICHMANN I. Tecnologia Culinária / EDUCS, 2000.

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Hino Nacional Hino do Estado do Ceará

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas Poesia de Thomaz Lopes


De um povo heróico o brado retumbante, Música de Alberto Nepomuceno
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, Terra do sol, do amor, terra da luz!
Brilhou no céu da pátria nesse instante. Soa o clarim que tua glória conta!
Terra, o teu nome a fama aos céus remonta
Se o penhor dessa igualdade Em clarão que seduz!
Conseguimos conquistar com braço forte, Nome que brilha esplêndido luzeiro
Em teu seio, ó liberdade, Nos fulvos braços de ouro do cruzeiro!
Desafia o nosso peito a própria morte!
Mudem-se em flor as pedras dos caminhos!
Ó Pátria amada, Chuvas de prata rolem das estrelas...
Idolatrada, E despertando, deslumbrada, ao vê-las
Salve! Salve! Ressoa a voz dos ninhos...
Há de florar nas rosas e nos cravos
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido Rubros o sangue ardente dos escravos.
De amor e de esperança à terra desce, Seja teu verbo a voz do coração,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido, Verbo de paz e amor do Sul ao Norte!
A imagem do Cruzeiro resplandece. Ruja teu peito em luta contra a morte,
Acordando a amplidão.
Gigante pela própria natureza, Peito que deu alívio a quem sofria
És belo, és forte, impávido colosso, E foi o sol iluminando o dia!
E o teu futuro espelha essa grandeza.
Tua jangada afoita enfune o pano!
Terra adorada, Vento feliz conduza a vela ousada!
Entre outras mil, Que importa que no seu barco seja um nada
És tu, Brasil, Na vastidão do oceano,
Ó Pátria amada! Se à proa vão heróis e marinheiros
Dos filhos deste solo és mãe gentil, E vão no peito corações guerreiros?
Pátria amada,Brasil!
Se, nós te amamos, em aventuras e mágoas!
Porque esse chão que embebe a água dos rios
Deitado eternamente em berço esplêndido, Há de florar em meses, nos estios
Ao som do mar e à luz do céu profundo, E bosques, pelas águas!
Fulguras, ó Brasil, florão da América, Selvas e rios, serras e florestas
Iluminado ao sol do Novo Mundo! Brotem no solo em rumorosas festas!
Abra-se ao vento o teu pendão natal
Do que a terra, mais garrida, Sobre as revoltas águas dos teus mares!
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores; E desfraldado diga aos céus e aos mares
"Nossos bosques têm mais vida", A vitória imortal!
"Nossa vida" no teu seio "mais amores." Que foi de sangue, em guerras leais e francas,
E foi na paz da cor das hóstias brancas!
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo


O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
- "Paz no futuro e glória no passado."

Mas, se ergues da justiça a clava forte,


Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!

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