Doutrina de Policiamento Ostensivo
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Conteúdo
1. FINALIDADE ................................................................................................................... 16
2 TIPOS DE BUSCA ............................................................................................................ 26
3. IMUNIDADE DIPLOMÁTICA E PARLAMENTAR................................................................. 29
4. ESCOLTA ....................................................................................................................... 30
5. LINGUAGEM SILENCIOSA .............................................................................................. 32
6. PROGRESSÃO NO TERRENO......................................................................................... 33
7. PATRULHA POLICIAL ..................................................................................................... 33
8. BATIDA POLICIAL ........................................................................................................... 34
9. EVENTOS DE MASSA (Comícios, Carreatas, Shows em via Pública, passeatas, etc)............ 36
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1.1 FINALIDADE
1.2 OBJETIVO
È a garantia que o Estado (União, Unidades Federativas e Municipais) proporciona à Nação, a fim
de assegurar a Ordem Pública contra violações de toda espécie, desde que não contenham conotações
ideológicas.
Ação Policial Militar em cujo emprego o homem ou a fração de tropa engajados sejam
identificados de relance, quer pela farda, quer pelo equipamento, armamento ou viatura.
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É o desempenho isolado de fração elementar ou constituída, com autonomia para cumprir missões
rotineiras.
É o conjunto de ações, executadas por pelo menos uma fração constituída, que exige
planejamento específico.
É todo fato que, de qualquer forma, afete ou possa afetar a Ordem Pública e que exija a
intervenção da Polícia Militar.
1.3.13 RASTREAMENTO
È a diligência policial que visa a perseguição para localização e captura de criminosos, em estado
de flagrância.
È a descrição escrita, ordenada e mais ou menos minuciosa daquilo que viu, ouviu e/ou observou,
no desempenho da ação/operação Policial Militar.
Fração de tropa, de até três Policiais Militares, que não constitua Grupo Policial Militar (GPM), para
emprego coordenado.
Grupo policial militar com funções definidas, referente a uma fração de um pelotão
1.3.18 ÁREA
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1.3.19 SUBÁREA
1.3.20 SETOR
1.3.21 SUB-SETOR
1.3.22 POSTO
1.3.23 ITINERÁRIO
É a sucessão de pontos de passagem obrigatória por qualquer processo, sujeitos a vigilância por
homem ou mesmo de emprego de força.
13.24 PATRULHAR
É exercer atividade móvel de observação, fiscalização, proteção, reconhecimento, ou mesmo, de
emprego de força.
É todo local que, por suas características, apresente elevada probabilidade de ocorrência Policial
Militar. As chamadas áreas vermelhas.
1.4.1 IDENTIFICAÇÃO
O Policiamento Ostensivo é uma atividade policial, exercida exclusivamente pela Polícia Militar, e
como tal é caracterizado pelo uso de uniformes, símbolos e veículos caracterizados.
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1.4.3 TOTALIDADE
1.4.4 DINÂMICA
O desempenho do sistema de Policiamento Ostensivo far-se-á, com prioridade, no cumprimento e
no aperfeiçoamento dos planos de rotina, com o fim de manter íntimo e continuado o engajamento do policial
com a comunidade em que trabalha, de forma que conheça detalhadamente seu espaço geográfico e seus
hábitos, com o fim de melhor servi-la. O esforço é feito para a manutenção dos efetivos e dos meios na
execução daqueles planos – que conterão rol de prioridades – pela presença continuada, objetivando criar e
manter, na comunidade, a sensação de segurança que resulta na tranquilidade pública, objetivo final da
preservação da Ordem Pública.
1.4.5 LEGALIDADE
Todas as atividades da Polícia militar devem ser desenvolvidas dentro dos limites que a lei
estabelece. A ação policial para ser legítima deve estar fundamentada no Poder de Polícia, que é discricionário,
mas não arbitrário. Seus parâmetros são a própria lei.
1.5.1 UNIVERSALIDADE
O Policial Militar tem, muitas vezes, tendência à especialização. O cometimento dessas tarefas
específicas não desobriga o PM do atendimento de outras ocorrências que presencie ou para as quais seja
chamado ou determinado.
1.5.3 CONTINUIDADE
1.5.4 APLICAÇÃO
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1.5.5 ISENÇÃO
Ao policial cabe tratar a todos os cidadãos sem observar suas próprias concepções pessoais,
preconceitos quanto a cor, religião, nível social, etc. No exercício da função o policial deve ser impessoal e
imparcial em suas ações, tratando a todos com igualdade.
1.5.6 ANTECIPAÇÃO
Visa à execução do Policiamento Ostensivo nas vias terrestres abertas à livre circulação,
objetivando disciplinar o público no cumprimento e respeito às regras e normas de trânsito.
Tem por objetivo preservar a fauna, os recursos florestais, as extensões d’água e mananciais,
coibir a caça e a pesca ilegais, a derrubada indevida da flora e a poluição inclusive sonora. Deve ser realizado
em cooperação com órgãos Federais ou Estaduais, mediante convênio.
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1.6.3 PROCESSOS
a) A PÉ;
b) MOTORIZADO;
c) MONTADO;
d) AÉREO;
e) EM EMBARCAÇÃO;
f) EM BICICLETA.
1.6.4 MODALIDADES
a) PATRULHAMENTO
b) PERMANÊNCIA
c) DILIGÊNCIA
d) ESCOLTA
1.6.5 CIRCUNSTÂNCIAS
a) ORDINÁRIO
b) EXTRAORDINÁRIO
c) ESPECIAL
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1.6.6 LUGAR
a) URBANO;
b) RURAL.
1.6.7 FORMA
a) DESDOBRAMENTO
Constitui a distribuição das unidades operacionais no terreno, devidamente articuladas até o nível
GPM, com limites de responsabilidades perfeitamente definidos.
b) ESCALONAMENTO
1.6.8 TEMPO
É o período do empenho.
a) JORNADA
b) TURNO
a) CÃO;
b) RÁDIO TRANSCEPTOR;
c) ARMAMENTO (letais e não letais)
d) EQUIPAMENTO (material necessário ao serviço exceto armas e fardamento)
1.6.10 DESEMPENHO
a) ATIVIDADE DE LINHA
b) ATIVIDADE AUXILIAR.
É o emprego em apoio imediato ao policial em atividade de linha. (Não deve ser confundido com o
apoio imediato próprio da atividade meio).
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c) ATIVIDADE MEIO
a) Fatores determinantes
b) Fatores componentes
c) Fatores determinantes
São cores utilizadas para definir o grau de risco ou incidência de ocorrências policiais em
determinada área geográfica, divididas em três cores:
a) Área verde – lugares que se tem a certeza da segurança e tranquilidade policial onde o risco
de ocorrências policiais é quase nulo, a exemplo do interior das Unidades Militares ou lugares que o numero de
ocorrências é sempre muito baixo, não aparecem na mancha criminal.
b) Área amarela – lugares que se tem dúvida da segurança e tranquilidade policial a sempre a
probabilidade da quebra da ordem pública é possível estatisticamente, a exemplo de logradouros públicos, ruas
movimentadas, e pontos comerciais.
c) Área vermelha – lugares onde se tem a certeza da quebra da ordem pública, tem incidência
de crimes, está sempre presente na mancha criminal inclusive com pontos quentes, a exemplo de comunidades
periféricas.
Obs. As áreas podem mudar de código de acordo com dia da semana, horários ou clima.
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1.9.3 RELACIONAMENTO
A atitude, compondo a apresentação pessoal, bem como a correção de maneiras no trato com as
pessoas, influem decisivamente no grau de confiabilidade do público em relação à corporação e mantém
elevado o nível de autoridade do policial Militar, facilitando-lhe o desempenho operacional.
Postura refere-se ao policial e compostura a instituição que representa.
a) SUSPEITO
Entende-se por suspeito aquela pessoa que infunde dúvidas acerca de seu comportamento ou que
não inspire confiança, o fazendo, em relação ao lugar onde se encontre, horário e outras circunstâncias, justo
receio às condições que nela se apresentam.
Não deve existir preconceito na adoção de determinados critérios para a realização das
abordagens. O que caracteriza a atitude suspeita do indivíduo, e a exteriorização de um comportamento que fuja
do contexto social, ou da normalidade, associado às circunstâncias de horário, lugar, clima, pessoas etc. Em
síntese tudo que possa chamar a atenção e seja passivo de averiguação.
b) DELINQÜENTE
É aquele que cometeu, está cometendo ou pretende cometer algum ilícito tipificado como crime.
Convém salientar é que em determinadas ocorrências o PM poderá incidir em erro, se agir baseado apenas na
primeira informação, decidindo sem instrumentos concretos que determinada pessoa é delinquente, não se
cercando adequadamente dos fatos.
2. BUSCA PESSOAL
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CONCEITO
É aquela executada em pessoas, podendo ser realizada por qualquer policial de serviço com ou
sem o respectivo mandado, a qualquer hora do dia ou da noite, respeitando a inviolabilidade domiciliar.
AMPARO LEGAL
O ato de realizar uma busca pessoal de forma indiscriminada e insensata em todas as pessoas
torna-se ilícito, pois contraria o direito constitucional de ir e vir sem ser molestado. Contudo, o policial com sua
vivência e experiência, aprende a conhecer o infrator da lei (olhar clínico de polícia), e sempre que julgar
necessário, sempre que houver indícios de que a pessoa esteja contrariando um dispositivo legal, procederá a
realização da busca, baseado nos Códigos de Processo Penal e Processo Penal Militar, em seus artigos:
“A busca pessoal consistirá na procura material feita nas vestes, pastas, malas e outros objetos
que estejam com a pessoa revistada e, quando necessário, no próprio corpo”.– Art.180
“Proceder-se-á à revista, quando houver fundada suspeita de que alguém oculte consigo:
a) Instrumento ou produto de crime;
b) Elementos de prova”. – Art. 181
Direito Costumeiro:
Algumas pessoas incriminam a busca pessoal, com base nos dispositivos da lei “in concreto”, com
uma visão limitada. A temática é mais ampla e ultrapassa os dispositivos, se bem que, em determinadas
situações, o PM realiza a busca enquadrando-se nesses dispositivos.
Os usos e costumes são a fonte primária do direito; por exemplo, ainda hoje a sociedade mantém
costume de formar fila, na ordem de chegada, para ser atendido em hospitais, em bancos, em cinemas, etc. A
sociedade os adota como fossem leis “inalienáveis”; e ai de quem tentar “furar uma fila”. Por isso o policial
fardado que passar pelo local onde esteja ocorrendo fato dessa natureza, será acionado e terá que intervir para
manutenção da ordem pública.
Essa intervenção é legítima, não sob o prisma do Código Penal, e sim porque contraria os usos e
costumes da sociedade. Esse PM não poderá jamais deixar de atuar alegando que aquela atitude do “fura fila”
não está tipificada como crime no Código Penal.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL
OBSERVAÇÃO:
Em mulheres, o Policial se limitará a verificação de bolsas, agasalhos e/ou ou¬tros objetos onde
possam esconder armas, drogas, etc. O Policial poderá usar os seguintes artifícios:
- Solicitar um Policial feminino para o procedimento Policial cabível.
- Solicitar uma mulher para revistar outra;
- Solicitar que a suspeita pressione sua roupa contra seu próprio corpo, para de¬tectar algum
volume, que possa ser objeto de furto ou roubo ou mesmo uma arma.
2.1.2 BUSCA PESSOAL MINUCIOSA
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Antes de iniciar a busca, evitar que o indivíduo fique de posse de quaisquer objetos (sacola, bolsa,
pacote, guarda-chuva, jornal etc.);
O revistador deverá manter o controle do revistado como olhar, observando qualquer reação;
O revistado ficará em posição incômoda, cansativa e em desequilíbrio, quando houver superfície
vertical (anteparo). Não havendo, será colocado na posição de joelho ou deitado (dependendo do grau de
necessidade); O revistado ficará apoiado na superfície vertical, com as mãos afastadas e os dedos abertos, com
os pés paralelos e mais afastados possíveis da superfície de apoio; O Policial Revistador manterá sua arma no
coldre e se aproximará do suspeito pelo lado oposto a seu coldre direito (esquerdo); colocará seu pé direito
(esquerdo) em frente ao pé direito (esquerdo) do suspeito e manterá os dois tornozelos unidos, o que
possibilitará uma ação defensiva/ofensiva, caso o suspeito esboce reação;
Realizar a busca pelas costas do revistado, mantendo sempre um braço apoiado nas costas do
revistado e o outro realizando a busca, e ainda o pé direito (ou esquerdo) em frente ao pé esquerdo (ou direito)
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do revistado de acordo com a posição dos braços; O Policial Auxiliar (Segurança) deverá se colocar de forma
obliqua e a retaguarda do suspeito, mantendo-o sempre no seu campo visual. Deverá estar atento a todo e
qualquer movimento do revistado, a fim de evitar imprevistos inclusive com fatores externos.A arma deverá estar
empunhada, porém não deve estar apontada para o(s) abordado(s).
SEQÜÊNCIA DA BUSCA:
Verificar de imediato o quadril do suspeito, devido a maior possibilidade de ha¬ver uma arma
escondida nessa área;
Retirar chapéu, bonés e similares e examiná-los;
Verificar braços, mãos e tórax (incluindo axilas);
Verificar a região pubiana;
Observar colarinho;
Deslizar as mãos ao longo das pernas do suspeito, verificando a parte interna das mesmas, olhar
também canos de botas, sapatos, etc.,
Examinar lapelas e gravatas e as dobras do vestuário.
- Os suspeitos serão posicionados e afastados um do outro, de forma a não poderem se tocar (no
mínimo 50 cm de distância entre eles);
- Não permitir que os mesmos se comuniquem de qualquer forma;
- Um ou mais policiais deve estar na cobertura (Segurança do grupo e do ambiente), de acordo
com a situação;
- Os suspeitos a serem revistados são dispostos em linha;
- O Revistador se coloca em uma das extremidades do grupo;
- Tão logo um suspeito é revistado, deve afastar do grupo de suspeito, mas ainda fica sob
vigilância, até ser procedida a busca em todo grupo.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Deverá ser feita em recinto fechado, sempre que possível, na presença, no mínimo, de uma
testemunha; Adotar os procedimentos da busca minuciosa e mais: 02 (dois) Policiais Militares desarmados
procedem a revista, enquanto um outro se postará do lado de fora do recinto, armado; Tirar toda a roupa e os
sapatos do revistado. Se estiver com ataduras ou gesso, verificar sua autenticidade; Verificar todo o corpo do
revistado, inclusive orifícios externos. Indagar da procedência de cicatrizes e tatuagens. Verificar a roupa do
revistado.Além da posição tradicional de Busca Pessoal, com apoio em Superfície Vertical, poderá o Policial, em
situações que exigem maiores cautelas e em casos de maior suspeição, adotar as posições ajoelhado e deitado.
3. IDENTIFICAÇÃO DE PESSOAS
3.1 CONCEITO
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3.1.1 IDENTIDADE
3.1.2 IDENTIFICAÇÃO
1) Carteira de identidade;
2) Passaporte;
3) Salvo-conduto (em caso de estado de sítio)
4) Carteira profissional;
5) Carteira funcional (com fotografia)
6) Carteira Nacional de Habilitação dentre outros
É importante que o Policial Militar tenha consciência que não é crime alguém deixar de portar
documento de identidade. A contravenção se caracteriza pela RECUSA DE FORNECIMENTO de dados sobre a
própria identificação.
Obs. Se o policial achar necessário checar a veracidade dos dados fornecidos, deve diligenciar
com o suspeito na busca de um documento ou ainda fazer com que ele faça alguém trazer o documento que
prove sua identificação até o local da abordagem, permanecendo a dúvida ou não sendo apresentado nenhum
documento o mesmo pode ser conduzido até a delegacia distrital para averiguação.
AMPARO LEGAL:
Artigo 68 da Lei das Contravenções Penais:
“Recusar à autoridade, quando for por esta justificadamente solicitado ou exigido, dados ou
indicações concernentes à própria identidade, estado civil, profissão, domicílio ou residência”.
PARÁGRAFO ÚNICO: “incorre na pena... quem, nas mesmas circunstancias, fez declarações
inverídicas de sua identidade pessoal, estado civil, profissão, domicílio ou residência”.
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chefe de governo, se assim entender, e que tomará as providências que o caso comportar, junto ao governo
representado.
1) Senadores da República;
2) Deputados Federais; e
3) Deputados Estaduais, dentro do Estado em cuja Assembleia Legislativa exerçam o
mandato.
OBSERVAÇÕES:
Para que um representante do povo seja processado criminalmente, deverá haver uma
autorização antecipada da câmara da qual fizer parte, ou da Assembleia Legislativa se for o caso.
Os Vereadores não gozam de Imunidade Parlamentar.
Suplente de Parlamentar não goza de Imunidade Parlamentar.
AMPARO LEGAL:
Artigo 53, parágrafo 1º, da Constituição Federal, sem eu Caput diz:
“Desde a expedição do diploma, os membros do congresso nacional não poderão ser
presos, salvo em flagrante delito, de crime inafiançável nem processados criminalmente, sem licença prévia de
sua casa.”
5. ESCOLTA
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A Polícia Militar da Paraíba realiza escoltas de acordo com o artigo, inciso do Decreto Estadual nº
7505/77, que aprovou o Regulamento de Competências da Polícia Militar da Paraíba.
5.2.1 CONDUÇÃO
“È o ato, efeito ou meio de conduzir”.
É o ato de fazer apresentar a uma determinada autoridade, pessoa que se encontre presa ou sob
custódia.
5.2.2 CUSTÓDIA
È o ato de guardar, proteger, manter em segurança e sob vigilância algum bem ou pessoa que se
encontra apreendida, presa, detida ou sob cuidados especiais.
5.2.3 PRESO
Entende-se por preso o indivíduo que tem sua liberdade cerceada em razão de flagrante delito, ou
mediante ordem escrita de autoridade competente.
Os presos a serem recolhidos à prisão ou encarcerados poderão se encontrar nas seguintes
situações, à disposição da justiça:
A atenção para averiguação utilizada pelos organismos policiais deixou de existir com o advento
do artigo 5º, Inciso LXI, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1688, caracterizando-se tal prática
em abuso de autoridade, pois a Constituição só permite a prisão em caso de flagrante ou mandado judicial.
Indivíduo condenado ou sujeito à condenação com reduzidas penas, e/ou em final de cumprimento
de pena, primário do ponto de vista dos antecedentes criminais, que possuí família radicada em local conhecido,
que presumivelmente pouco interesse tenha em fugir, e que também não esteja sob ameaça.
Delinquente condenado ou sujeito à condenação com penas rigorosas, e/ou contumaz reincidente,
reconhecido como violento, com disposição a causar problemas, nada tendo a perder tentando fugir, ou que
esteja sob ameaça de seus comparsas, de suas vítimas ou dos familiares destas; individuo que, pela sua
importância ou pelo que sabe, está passível de ser resgatado.
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a) Conhecer a missão;
b) Conhecer os fatores que influem ou poderão influir no cumprimento da missão;
c) Analisar as nossas forças;
d) Analisa fatores adversos;
e) Estabelecer as linhas de ação;
f) Analisar os recursos humanos;
g) Analisar meios disponíveis
Uma das providências basilares que um policial deve adotar é verificar a legalidade de seus atos
antes de praticá-los.
As seguintes perguntas serão feitas:
A escolta deve ser sempre executada em vantagem numérica, com o efetivo de dois PMS para
cada preso, os quais devem estar armados e devidamente equipados e possuir alto grau de adestramento.
6. LINGUAGEM SILENCIOSA
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7. PROGRESSÃO NO TERRENO
Formas de avançar no terreno de áreas urbanas ou rurais inclusive de vegetação alta como matas
em situação de ocorrências de confronto ou tática utilizando das seguintes técnicas:
Rastejo – técnica de deslocamento com redução total de silueta (silueta zero) realizada com o
policial deitado com o peito voltado para o solo e se dá em três processos conforme manual de campanha.
Redução de silueta – Consiste em diminuir a superfície de acerto pela parte oposta permanecendo
em situação de combate a exemplo das posições de cócoras, sentado, deitado.
Mudança de ponto com rolamento lateral – Mudar o ponto com silueta zero rolando para uma das
laterais.
Coberta – é a proteção que esconde visualmente o homem, mas não garante segurança balística.
Abrigo – é a proteção que oferece segurança balística e quase sempre das vistas inimigas.
Alto guardado – formação circular em ângulo de 360 graus que deixa os policiais em condições de
pronto emprego com respostas para todos os lados
8. PATRULHA POLICIAL
É uma força de pequeno efetivo com funções definidas, destacada para cumprir missões de
incursão, combate e segurança preventivas em eventos.
9. BARREIRAS
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São contenções realizadas com o objetivo de fiscalizar, averiguar, checar documentação, prender
pessoas foragidas, recuperar veículos roubados, apreender veículos irregulares, provocar flagrantes de corpo de
delito como armas e drogas.
É um bloqueio planejado com funções definidas de efetivo e meios necessários para controle de
uma via na realização de vistoria de veículos e documentos, busca em suspeitos, apreensão de drogas, armas e
outros ilícitos não obstante a realização de outras atividades como campanhas educativas de trânsito, segurança
pública e outras.
9.1.1 Planejamento
Deve-se levar em consideração o local e sua geografia, dia da semana, horário, o que se
pretende, tempo de duração, sinalização, segurança do ambiente, agente de trânsito, numero de policiais,
armamento disponível, ordem a patrulha (preleção).
- VIATURAS: para transporte de pessoal, evitar retração de veículos e perseguição após barreira
- CONES OU CAVALO DE FRISA: reduzir a velocidade na via
- RÁDIO TRANSCEPTOR: comunicação com a central e entre posições na barreira
- COLETES REFLEXIVOS: sinalização do ponto de bloqueio
- ARMAS LONGAS: demonstração de força e tiros de precisão
- LANTERNAS: sinalização e orientação
- CAMA De FAQUIR: impedir fuga de veículos
- APITO: sinalização e orientação
- MATERIAL COMPLEMENTAR: relação de foragidos, relação de telefones, mandados de prisão,
relação de veículos roubados, legislação de trânsito, pranchetas.
É o bloqueio de via pública por necessidade do serviço ou ocorrência policial, é uma ação
fracionada do plano de barreiras de uma Unidade operacional.
São operações policiais moveis com objetivo de apoiar o policiamento ordinário com ações de
presença e abordagens de pessoas, veículos e lugares suspeitos. Sempre realizada por viaturas de transporte
pessoal de efetivo reforçado ou com viaturas encarneiradas.
11.1 OCORRENCIA POLICIAL – é todo fato que, de qualquer forma, afete ou possa afetar a
ordem pública e que exija a intervenção da policia militar.
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11.2 AÇÃO POLICIAL – é o desempenho isolado de frações ou grupo com autonomia para
cumprir ações rotineiras.
• Socorro a vitima;
• Identificação das partes e do delito;
• Prisão do criminoso ou diligencia para tal;
• Apreensão de instrumento e objetos usados para prática do delito;
• Arrolamento de testemunhas;
• Vigilância do local;
• Comunicação do fato à autoridade policial (delegado);
• Condução e apresentação das partes e testemunha a policia judiciária com o devido boletim
de ocorrência;
• Informar a central (durante e no desfecho)
Quando encarregado dessa missão devemos tomar medidas preventivas para a guarda e
segurança do preso já que geralmente é preso de justiça e a responsabilidade é do custodiante.
• Conhecer as entradas e saídas do hospital como também as vias de fuga como janelas e
entradas de ar.
• Verificar as condições de funcionamento do armamento e equipamento(algema) antes de
assumir o serviço;
• Manter sempre que possível o custodiado algemado ou acorrentado;
• Não permitir que o preso perambule por salas e corredores do hospital;
• Só permitir visitas autorizadas e devidamente revistadas e identificadas;
• Não aceitar em hipótese alguma alimentação fornecida pelo preso ou familiar;
• Não manter relacionamento amistoso com o preso, pois poderá ser enganado pelo mesmo
tão logo perceba que conquistou a confiança do policiamento;
• Só liberar o custodiado mediante alta do médico identificado, e só entrega-lo a os policiais
da escolta devidamente reconhecidos.
Diuturnamente nos deparamos com ocorrências com menores onde devemos tomar uma
serie de precauções, já que existe uma lei especial para tratarmos estes casos, para isso devemos sempre que
for necessária a condução de menor infrator tomar os seguintes providencias:
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14. EVENTOS DE MASSA (Comícios, Carreatas, Shows em via Pública, passeatas, etc).
Nos eventos desta natureza geralmente existe um planejamento já que são previstos,
porem é importante observar os seguinte itens:
• Balizamento do transito;
• Policiamento das vias de acesso e periferia do evento;
• Comunicação local via rádio;
• Setorização da área;
• Ponto base de viaturas;
• Serviço de informação.
15. CERCO POLICIAL – objetivo policial que tem por finalidade isolar e conter determinada área
ou edificação dando suporte para grupos de assaltos.
- Destacamento precursor
- Cuidados com infortúnios como caros de grande porte as margens ou estradas secundarias
da rodovia
- Carros suspeitos que se aproximam pela retaguarda do veiculo de escolta
- Travessias em cidades ao logo da rodovia
- Comunicação entre os veículos envolvidos na escolta
- Armamento de logo alcance
- Atiradores em locais privilegiados como elevações que possam investir contra a escolta
- Prévio conhecimento do local de destino da carga.
18. ROUBO A BANCO – Sempre que a guarnição for acionada ou informada por qualquer meio
para roubo a banco, devesse tomar as seguintes providencias:
IMPORTANTE: Os assaltos a banco quase sempre são planejados, e podem ter informações de
funcionários dos banco e até mesmo das instituições o que favorece a seus agentes facilidade em deslocamento
levando em consideração vias de acesso, horário e outro fatores, além de terem armamentos, equipamentos e
veículos apropriados para tal fim.
19. ASSISTÊNCIAS
É todo auxilio preliminar, eventual e não compulsório prestado pelo policia no socorro de
pessoa que dele necessita, e que na pode ser ignorado.
Obs. As circunstancias exigem imediato auxilio a fim de evitar e minimizar riscos e danos a
comunidade, podendo ser por iniciativa própria ou solicitação, gestos de civilidade e elegância repercutem
favoravelmente e devem ser praticados embora não constituam dever legal.
- Alienado mental
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- Atendimento a parturiente
- Criança ou adolescente, perdido, fugido, extraviado ou abandonado.
- Pessoa ferida ou enferma
- Outras
Obs. Solicitação para atendimento de assistência é um meio utilizado por meliantes para atrair
policiais para emboscadas e pessoas comuns para serem roubadas.
CABEÇALHO – Destinado aos dados oferecidos pela ocorrência e guarnição que atende-la
DATA
VIATURA DESLOCADA
COMANDANTE
HORA
ENDEREÇO SOLICITANTE
NATUREZA DA OCORRENCIA
LOCAL DA OCORRENCIA
NOME
ENDEREÇO (RUA, NUMERO, BAIRRO, CIDADE)
PROFISSÃO
DOCUMENTO (CPF/RG/CNH)
TELEFONE
IDADE
ARMAS
DINHEIRO
JOIAS
PERTENCES DOS ENVOLVIDOS
PRODUTO(S) DO DELITO
RELATO MINUCIOSO – Destinado para descrição do acontecido (fato delituoso) dando referencia
a quem prendeu, porque prendeu, onde prendeu, com o que prendeu, a hora da prisão e do delito, o estado que
apresentou e a quem apresentou.
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Exercício regulado por nota que prever a aproximação do aluno com a comunidade executado em
uma manhã sem chuva com deslocamento rápido de tropa a pé na área urbana das cidades com o objetivo de
submeter a tropa a um exercício de rusticidade vivenciando as dificuldade geográficas, climáticas e privação de
água a alimento, em consequência o conhecimento das dificuldades de acesso, desigualdade social,
conhecimento das comunidades periféricas, crimes mais incidentes e limite de áreas e seus acidentes
geográficos
Exercício prático regulado por nota no turno da noite que vai complementar o aprendizado da
pratica policial realizado com oficinas de instruções de camuflagem, orientação No terreno, sobrevivência em
áreas críticas e acuidade auditiva e visual, alem de exposição a resistência e ao frio em mananciais.
REFERENCIAS
4. CHAVES, Euller de Assis (Cap). PMPB. Doutrina de Policiamento Ostensivo. João Pessoa,
PB, 2000. 108p.
5. CORRÊA, Ivon (Maj) PMDF. Manual de Policiamento Ostensivo Geral e Técnica Policial. 1.
Edição. Brasília: 1988.
6. MANUAL BÁSICO DE POLICIAMENTO OSTENSIVO – Polícia Militar de Minas Gerais.
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