Hermeneutica Do Espirito
Hermeneutica Do Espirito
Hermeneutica Do Espirito
Introdução .......................................................................................... 31
O que este livro não é..................................................................................... 32
O que é hermenêutica do Espírito?................................................................ 34
Percepções que vêm das ênfases no Espírito do movimento pentecostal global..... 36
Hermenêutica pentecostal e hermenêutica do Espírito...................................... 38
O “pentecostal” em “hermenêutica pentecostal”................................................. 41
Descritivo ou prescritivo?.............................................................................. 43
Uma abordagem mais prescritiva................................................................... 45
A hermenêutica cristã mais ampla do Espírito............................................... 46
Como opera a iluminação?............................................................................. 46
A tradição cristã mais ampla confirma a iluminação ...................................... 48
Consenso interdenominacional ...................................................................... 50
Meus antecedentes......................................................................................... 52
O desenvolvimento do meu pensamento ......................................................... 53
Um legado de estudiosos pentecostais .............................................................. 55
PRIMEIRA PARTE
Uma leitura teológica voltada à prática e à missão............................ 59
SEGUNDA PARTE
Leituras globais................................................................................ 115
TERCEIRA PARTE
A conexão com o sentido proposto................................................... 183
QUARTA PARTE
A epistemologia e o Espírito ............................................................ 263
QUINTA PARTE
Modelos intrabíblicos para ler as Escrituras .................................. 337
SEXTA PARTE
Interpretação carismática de quem? . ............................................... 413
18. A comunidade pentecostal global como uma rede de segurança? ....... 433
Comunidade e interpretação................................................................... 433
Comunidade cristã................................................................................. 434
Perigos nos apelos à comunidade ............................................................. 435
Autoridade apostólica e comunidades ...................................................... 437
Quem é a comunidade pentecostal? ........................................................ 439
Tornando supérfluas as particularidades carismáticas ............................. 441
Experiência carismática, e não somente doutrina carismática ................. 443
1
Para a práxis na hermenêutica pentecostal, veja Johns; Johns, “Yielding”, p. 42-6 (definindo
práxis de modo mais específico do que eu defino aqui).
2
Veja, e.g., Waddell, “Hearing”, p. 182, 186, citando aqui tb. Steinmetz, “Superiority” (tb.
publicado nas p. 65-77 em McKim, Guide). Para a interpretação teológica de Lutero, veja, e.g.,
Ramm, Interpretation, p. 55-7.
L ida de uma perspectiva cristã, a história bíblica avança para a vinda de nosso
Salvador e para a consumação final. O período atual entre as vindas de
Jesus é uma época escatológica em que devemos contar com a ação decisiva
do Espírito na igreja. Embora os primeiros pentecostais tipicamente lessem as
Escrituras por meio da estrutura narrativa da “última chuva” (ou “chuva serô-
dia”) em vez da escatologia do reino mais biblicamente correta do já/ainda não,
sua leitura era inquestionavelmente escatológica.3 Eles e outros movimentos de
avivamento do período, assim, fornecem um modelo útil de ler as Escrituras
de modo experiencial e escatológico. Essa leitura é bem-vinda, tendo em vista a
nossa localização na história bíblica.
3
A Terceira Onda, fortemente influenciada pela teologia bíblica de George Ladd, mudou,
de forma positiva, essa ênfase; veja, e.g., Stibbe, “Thoughts”, p. 188: “Uma das coisas distintas na
interpretação e exposição carismáticas é a sua ênfase no ‘agora’ e no ‘ainda não’ do reino de Deus”.
61-76; ibidem, “Hermeneutics”, p. 102; ibidem, “Strategy”, p. 52-3; Goff, “Theology of Parham”,
p. 64-5; Jacobsen, Thinking in Spirit, p. 25, 49-50, 74, 76, 97; Robeck, Mission, p. 41-2, 236-7, 243,
252; veja esp. McGee, “Shortcut”; ibidem, “Logic”; Anderson, “Signs”, p. 195-9.
5
Veja, e.g., Wacker, Heaven, p. 47-51; McGee, People of Spirit, p. 77-8; ibidem, “Strategies”,
p. 204; Hudson, “Strange words”, p. 61-3; Anderson, “Points”, p. 167; Ma, “Eschatology”, p. 100.
6
Veja, e.g., Lee, “Future”, p. 105; Mullin, History, p. 211; Berger, “Faces”, p. 425; Tomkins,
History, p. 220; Sweeney, Story, p. 153; Barrett, “Renewal”, p. 388; Barrett; Johnson; Crossing,
“Missiometrics 2006”, p. 28; Barrett; Johnson; Crossing, “Missiometrics 2007”, p. 32; Sanneh,
Disciples, p. 275; Noll, Shape, p. 22, 32, 34; Johnson; Ross, Atlas, p. 102; Hanciles, Beyond
Christendom, p. 121; Satyavrata, “Globalization”, p. 3. Mas, para mais nuanças, veja esp. Anderson,
Pentecostalism, p. 11.
7
No entanto, às vezes ela tem persistido ou reaparecido; veja de forma muito proveitosa
McGee, Miracles, p. 102; esp. Miller, Tongues revisited.