Exercícios de Redação para Os Alunos Dos 8º Anos
Exercícios de Redação para Os Alunos Dos 8º Anos
Exercícios de Redação para Os Alunos Dos 8º Anos
DOS 8º ANOS
PROPOSTA 1
Por não existir uma palavra na língua portuguesa capaz de expressar todas as situações
de bullying possíveis, relacionam-se a seguir algumas ações que podem caracterizá-lo:
Colocar apelidos, ofender, zoar, gozar, encarnar, sacanear, humilhar, fazer sofrer,
discriminar, excluir, isolar, ignorar, perseguir, assediar, aterrorizar, amedrontar, tiranizar,
dominar, agredir, bater, chutar, empurrar, ferir, roubar, quebrar pertences.
"A escola que afirma não ter bullying ou não sabe o que é ou está negando sua existência",
diz o médico pediatra Lauro Monteiro Filho, fundador da Associação Brasileira
Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia), que estuda o problema
há nove anos. Segundo o médico, o papel da escola começa em admitir que é um local
passível de bullying, informar professores e alunos sobre o que é e deixar claro que o
estabelecimento não admitirá a prática - prevenir é o melhor remédio. O papel dos
professores também é fundamental. "Há uma série de atividades que podem ser feitas em
sala de aula para falar desse problema com os alunos. Pode ser tema de redação, de
pesquisa, teatro etc. É só usar a criatividade para tratar do assunto", diz.
Baixa autoestima
Cyberbullying
Esse mesmo estudo indica que 38% dos jovens reconhecem ter um amigo que já foi vítima
de cyberbullying - quando sofrem atitudes agressivas, intencionais e repetitivas no universo
virtual, vindas de uma pessoa ou de um grupo. Os números mostram, no entanto, que
apenas 7% dos entrevistados já ouviram o desabafo de seus amigos sobre a vivência de
situações de agressão e humilhação na internet.
[Juliana Carpanez, UOL Tecnologia]
Observações
Seu texto deve ser escrito na norma culta da língua portuguesa;
PROPOSTA 2 - Narração
Escreva uma narração cujo protagonista, levado pelo medo, envolve-se em uma situação
cômica ou desagradável. Narre em primeira pessoa
Observações
ATIVIDADE 4
Leio, logo existo
[...]
A informação está cada vez mais ao nosso alcance. Mas a sabedoria, que é o tipo mais
precioso de conhecimento, ela só pode ser encontrada nos autores da literatura. Esse é o
primeiro motivo por que devemos ler. O segundo motivo é que todo bom pensamento, com
já diziam os filósofos e os psicólogos, depende da memória. Não é possível pensar sem
lembrar – e são os livros que ainda preservam a maior parte de nossa herança cultural.
Finalmente, e este motivo está relacionado ao anterior, eu diria que uma democracia
depende de pessoas capazes de pensar por si próprias. E ninguém faz isso sem
ler. (Harold Bloom. Veja,31/01/2001.)
Literatura: conjunto de obras como romances, poemas, peças de teatro, novelas, etc.
Democracia: governo em que o povo elege livremente seus representantes; governo da
maioria.
01. Harold Bloom é um importante crítico literário norte-americano. Nesse texto ele defende
um ponto de vista (uma opinião) sobre leitura. Qual é o ponto de vista que ele defende?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
__________________________________________________________________
02· Sempre que defendemos um ponto de vista, desejamos convencer nosso interlocutores
(leitor ou ouvinte) de que temos razão. Para isso, precisamos nos justificar com argumentos,
isto é, explicar as razões, os motivos de pensarmos desse modo. O autor do texto lido, por
exemplo, justificou o seu ponto de vista com três argumentos. Identifique os argumentos
usados pelo autor.
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
__________________________________________________________________
03. Para apresentar os argumentos, o autor colocou-os numa seqüência. Que palavras do
texto demonstram essa organização?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
__________________________________________________________________
04. De acordo com o texto, existe uma diferença entre sabedoria e informação. Como você
compreende essa diferença?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________
05· A linguagem do texto argumentativo oral costuma ser clara, direta, precisa, pois o
objetivo do autor é transmitir com clareza um ponto de vista. Além disso, ela geralmente é
empregada na variedade padrão, mas pode variar, dependendo do modo como é veiculada
(oralmente, em jornais ou revistas) e do perfil do interlocutor. como é veiculada (oralmente,
em jornais ou revistas) e do perfil do
interlocutor. A linguagem empregada no texto está de acordo com a variedade padrão ou
com uma variedade não padrão?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________
06. Considerando-se que o texto foi publicado numa revista que tem circulação nacional e é
lida geralmente por adultos com grau de escolaridade médio ou alto, essa linguagem é
adequada ao público a que se destina? Justifique.
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________
TEXTO 5 – 25/05/2012
FIQUE POR DENTRO!
Comissão da Verdade
Grupo investigará crimes da ditadura
José Renato Salatiel*
A presidente Dilma Rousseff (PT) assinou no último dia 16 o decreto que instala a Comissão
da Verdade. O órgão examinará violações dos direitos humanos ocorridas durante o período
da ditadura militar no Brasil. O Brasil é o último país da América Latina a criar esse
mecanismo de justiça.
O grupo é formado por sete integrantes que terão um prazo de dois anos para investigar os
casos. Ao final, eles elaborarão um relatório que apontará as circunstâncias e os
responsáveis por torturas, mortes e desaparecimentos de presos políticos no país.
Apesar disso, a Comissão da Verdade não tem caráter punitivo, uma vez que a Lei da
Anistia, de 1979, impede que os acusados sejam julgados por crimes cometidos na época.
Em abril de 2010, o Supremo Tribunal Federaldecidiu que a lei não pode ser alterada para
que militares suspeitos de tortura ou integrantes da luta armada (acusados de atos
terroristas) sejam processados.
Os trabalhos abrangem o período de 1946 a 1988. Esse intervalo inclui o fim do Estado
Novo e a eleição de Eurico Gaspar Dutra, em 1946, que deu início a uma repressão contra
movimentos sociais; e a ditadura militar, iniciada com o Golpe de 1964 e encerrada com a
eleição de Tancredo Neves (1985) e a publicação da Constituição de 1988.
Em 2009, Lula sancionou o Programa Nacional dos Direitos Humanos, que previa a
instalação da Comissão da Verdade. A própria Dilma é ex-presa política e ex-militante do
grupo radical de esquerda VAL-Palmares, cujos integrantes participaram da luta armada
contra os governos militares. A comissão é vinculada à Secretaria dos Direitos Humanos.
Desaparecidos
O foco dos trabalhos serão os desaparecidos políticos. De acordo com o dossiê Direito à
Memória e à Verdade, publicado em 2007, há 150 casos de desaparecidos políticos no país.
São opositores da ditadura que foram presos ou sequestrados por agentes do Estado, nos
anos 1970 e 1980, e que desapareceram sem deixar qualquer registro de suas prisões.
Há casos famosos como o do deputado Rubens Paiva, pai do escritor Marcelo Rubens
Paiva. Ele foi preso em sua casa, no Rio de Janeiro, em 20 de janeiro de 1971. O corpo do
político nunca foi encontrado pela família.
O relatório final da Comissão será encaminhado a autoridades para que, com base nas
informações obtidas, seja possível localizar e identificar os corpos. Para isso, integrantes do
órgão terão acesso a arquivos oficiais e poderão convocar para depor – ainda que não em
caráter obrigatório – pessoas envolvidas nos episódios examinados.
Pressão
A Comissão da Verdade foi aprovada no Congresso e instaurada pelo governo, em parte,
por causa da pressão internacional.
Houve também pressão doméstica. Nos últimos anos, familiares de mortos e desaparecidos
políticos conseguiram direitos a reconhecimento das mortes pelo Estado e a indenizações.
Mas eles querem saber a situação em que os parentes foram mortos e onde estão os restos
mortais. Militares que participaram das operações nunca divulgaram o local em que os
corpos foram enterrados.
O debate a respeito da comissão foi marcado pela polêmica. Familiares e ativistas acreditam
que a medida será inócua, pelo fato de não poder punir os responsáveis por crimes. Já
militares temiam a reabertura de casos e acreditam que os trabalhos serão tendenciosos,
em razão da simpatia ideológica dos integrantes da Comissão, em sua maioria, de esquerda.
O prazo curto de análise, de dois anos, também é criticado por especialistas.
Julgamentos
Na América Latina, oficiais das Forças Armadas e até ex-presidentes foram julgados,
condenados e presos pelo desaparecimento de opositores do governo após os trabalhos
das Comissões de Verdade, estabelecidas nos anos 1990.
Diferentemente do Brasil, em países como Argentina, Chile, Peru e Uruguai as leis de anistia
não impediram a realização de julgamentos. Isso aconteceu porque as leis foram revogadas
ou porque os crimes de desaparecimento foram interpretados como crimes “em
continuidade”, não contemplados pelas anistias.
Na Argentina duas leis de anistia foram anuladas em 2003. No Chile, a nova interpretação
da Suprema Corte, em 2004, fez com que mais de 500 pessoas fossem levadas ao tribunal.
PROPOSTA 6
O MMA é um esporte como outros ou injustificada glorificação da
violência?
The Ultimate Fighter, reality show sobre os lutadores de MMA (sigla para "mistura de artes
marciais", em inglês), tem levantado muita polêmica. As lutas são muito violentas e o contato
frequente com esse tipo de imagem pode acabar reduzindo o nível de sensibilidade do
espectador à violência. Ver um indivíduo quebrar a cabeça do outro passaria a ser algo
normal e até desejado para o público. Os críticos acreditam que as academias possam
despejar nas ruas uma imensidão de brigões, loucos por sangue. Prova disso foi a entrevista
recente de um estudante de 16 anos à Folha de S. Paulo, em que ele justificou sua escolha
pelo MMA: "Gosto de bater mesmo, quero ver sangue." Evidentemente, há inúmeros
defensores que veem a luta apenas como mais um esporte, capaz de trazer várias
vantagens a seus praticantes, como diminuir o estresse, desenvolver disciplina, propiciar
grande gasto calórico. Assistir a lutas violentas poderia até ser um modo de exorcizar a
violência na vida real. O que você acha dessa questão? O MMA deve ser encarado positiva
ou negativamente?
Não é vale-tudo
Quando o UFC começou, em Denver, Colorado, nos Estados Unidos em 1993, cada
lutador enfrentava no mínimo três adversários em uma noite. Havia poucas regras - não
atingir os olhos, não usar os dedos para rasgar a boca do adversário e não golpear a
virilha. Em 2001, os irmãos Frank e Lorenzo Fertitta, empresários americanos donos de
cassinos em Las Vegas, compraram o evento e fizeram mudanças para que se tornasse
um esporte reconhecido. Cada atleta passou a lutar apenas uma vez por evento, que tem
em média cinco lutas por noite.
Foram estipuladas 31 faltas, que podem até eliminar um competidor. Além disso, os atletas
foram divididos em categorias de peso [...] e o acompanhamento médico passou a ser
obrigatório - inclusive durante os treinamentos. [...] Todos os atletas são obrigados a
passar por exame antidoping e testes médicos (HIV, hepatite, ressonância magnética e
exame oftalmológico, entre outros). Durante as lutas, cinco médicos coordenados por um
especialista em eventos esportivos de combate cercam o ringue, enquanto quatro
especialistas em ferimentos leves acompanham os lutadores do lado de fora do octógono -
o ringue, também chamado de gaiola, fechado, com cerca de nove metros de diâmetro ou
quase 60m2 de área de luta.
[Davi Correia, Revista Veja]
The Ultimate Fighter, reality show sobre os lutadores de MMA (sigla para "mistura de artes
marciais", em inglês), tem levantado muita polêmica, pois as lutas são muito violentas
Goste ou não, você vai ser atacado por todos os lados: a luta da moda, o MMA, está na TV,
no cinema, nas livrarias, nas conversas de bar, nas academias de ginástica. Os
patrocinadores do UFC (campeonato internacional de MMA) já estão batendo os tambores
para o próximo torneio, que será realizado em junho, no Brasil. São ajudados pelos
subprodutos da luta e ajudam a promovê-los.
Na próxima sexta-feira, 16, estreia o documentário "Anderson Silva: Como Água", sobre o
grande ídolo da modalidade, com um esquema de distribuição peso-pesado: 150 salas e
uma expectativa de público recorde. Em abril, estão previstos três lançamentos de livro
sobre o tema: "Filho Teu Não Foge à Luta: como os lutadores brasileiros transformaram o
MMA em um fenômeno mundial", pela editora Intrínseca, "A Bíblia do MMA", pela Universo
dos Livros, e a autobiografia de Anderson Silva, pela Sextante.
E se você já achava muito ter um bonitão na novela na pele de um lutador (o ator Dudu
Azevedo, em "Fina Estampa", da TV Globo), prepare-se. Está sendo filmada a história de
José Aldo, campeão dos pesos-pena, vivido na telona por outro bonitão de novelas, Malvino
Salvador.
[...] "O aumento de alunos nas aulas de MMA é imenso. Eles querem diminuir o estresse,
desenvolver disciplina. Fora o gasto calórico, que é enorme", afirma o fisioterapeuta e
professor Thomas Henrique Cabrera, que dá aulas da modalidade na rede de academias
Runner, em São Paulo. [...] Mas, mesmo regrado, o MMA não convence gente como Éder
Jofre, por exemplo. "Acho essa luta um assassinato. Não posso conceber o cara estar no
chão e o outro vir dando joelhada", diz o bicampeão mundial de boxe, hoje com 75 anos.
No MMA são usadas regras de diferentes modalidades, misturadas. Pode dar soco, como
no boxe, mas também pode bater da cintura para baixo; pode estrangular, como no jiu-jítsu,
mas também dar cotoveladas em pé, como no muay thai. "Criticavam o boxe porque era
violento, mas, perto do MMA, é balé", diz Jofre.
O estudante Paulo Sanchez, 16, é mais direto. Fez judô na infância, mas prefere o MMA
porque tem mais ?pegada?. "Gosto de bater mesmo, quero ver sangue." Esse tipo de atitude
preocupa o professor de artes marciais Jeremias Alves Silva. "Hoje tem mercado e qualquer
um já quer abrir academia de MMA. A pessoa não é formada numa arte marcial, não
consegue dar uma formação correta ao aluno."
Observações
Seu texto deve ser escrito na norma culta da língua portuguesa;
Deve ter uma estrutura dissertativa-argumentativa;
Não deve estar redigido sob a forma de poema (versos) ou narração;
A redação deve ter no mínimo 15 e no máximo 30 linhas escritas;
Não deixe de dar um titulo à sua redação.
.
Elaboração da proposta
Sueli de Britto Salles
PROPOSTA 7
TEMA: VENCER A VIOLÊNCIA E A INSEGURANÇA, O GRANDE DESAFIO.
Mínimo de linhas: 15
Máximo: 25 linhas
PROPOSTA 8