Resumo np1 Psicopatologia
Resumo np1 Psicopatologia
Resumo np1 Psicopatologia
Grécia antiga a loucura era atribuída em uma ação dos deuses (Modelo Mítico-
Religioso).
2 séculos depois de Homero, a loucura começa a perder a concepção de ação
dos deuses.
Deixa de ser mítico-religioso, passando a uma concepção psicológica.
Sec. XVIII deixa de ser uma concepção diabólica e passa a ser cientifica.
Freud: descobriu que os sintomas psiquiátricos possuíam um sentido a ser
descoberto (Importância da fala e da escuta nos tratamentos).
Sintomas e conteúdo:
- Consciência é ativa e passiva (consciência de algo/ capta algo/ da sentido a tal realidade).
Residências Terapêuticas:
A desinstitucionalização e efetiva reintegração de doentes mentais graves na
comunidade é uma tarefa a que o SUS vem se dedicando com especial empenho nos
últimos anos.
O Serviço Residencial Terapêutico (SRT) – ou residência terapêutica ou
simplesmente "moradia" – são casas localizadas no espaço urbano, constituídas para
responder às necessidades de moradia de pessoas portadoras de transtornos
mentais graves, institucionalizadas ou não. O número de usuários pode variar desde
1 indivíduo até um pequeno grupo de no máximo 8 pessoas, que deverão contar
sempre com suporte profissional sensível às demandas e necessidades de cada um.
O suporte de caráter interdisciplinar (seja o CAPS de referência, seja uma equipe da
atenção básica, sejam outros profissionais) deverá considerar a singularidade de
cada um dos moradores, e não apenas projetos e ações baseadas no coletivo de
moradores. O acompanhamento a um morador deve prosseguir, mesmo que ele
mude de endereço ou eventualmente seja hospitalizado.
Logo no seu início, as ações de desinstitucionalização no Brasil depararamse com
uma questão: o que fazer com pessoas que poderiam sair dos hospitais psiquiátricos,
mas que não contavam com suporte familiar ou de qualquer outra natureza. Por esta
razão, a II Conferência Nacional de Saúde Mental, em dezembro de 1992, ressaltou
a importância estratégica da implementação dos então chamados "lares abrigados"
para a reestruturação da assistência em saúde mental no País
Lei Federal n.º 10.216/2001, que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas
portadoras de transtornos mentais, redirecionando o modelo assistencial em saúde
mental (especialmente artigo 5º). Lei n.º 10.708/2003, que institui o auxílio reabilitação
para pacientes egressos de internações psiquiátricas (Programa De Volta Para Casa).
Diretrizes de redução de leitos constantes nas Portarias GM n.º 52 e 53/2004, do
Ministério da Saúde, que estabelecem a redução progressiva de leitos psiquiátricos
no País. Portaria n.º 106/2000, do Ministério da Saúde, que introduz os Serviços
Residenciais Terapêuticos no SUS para egressos de longas internações. Portaria n.º
1.220/2000, que regulamenta a portaria 106/2000, para fins de cadastro e
financiamento no SIA/SUS.
As residências terapêuticas deverão estar vinculadas aos CAPS (ou outro dispositivo
ambulatorial), mesmo configuradas como "outro serviço" na Ficha Cadastral de
Estabelecimento de Saúde (FCES) dos CAPS de referência.
Cada casa deve ser organizada segundo as necessidades e gostos de seus
habitantes: afinal é uma moradia! Por isso, a rigor, deverão existir tantos tipos de
moradias quanto de moradores. No entanto, pensando em termos bem gerais, temos
dois grandes tipos de SRT.
O suporte focaliza-se na inserção dos moradores na rede social existente (trabalho,
lazer, educação, etc.).
Os SRTs devem ser acompanhados pelos CAPS ou ambulatórios especializados em
saúde mental, ou, ainda, equipe de saúde da família (com apoio matricial em saúde
mental). A equipe técnica deve ser compatível com a necessidade dos moradores e
segundo se aproximem mais de um dos dois tipos descritos no tópico anterior.
Os SRTs são de natureza pública, mas pode-se estabelecer convênios com entidades
filantrópicas, associações e ONGs para a implementação e acompanhamento destes.