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Beauty Shape

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Beauty Shape: A primeira

criolipólise de contraste e
convencional no mesmo
equipamento
O que é Criolipólise ?

Sistema de arrefecimento controlado, não invasivo,


que se baseia sobre a maior susceptibilidade à
lesão dos adipócitos, causada pelo frio, em
comparação a outras células. A Criolipólise recebeu
aprovação inicial da FDA para a redução de
adiposidade localizada em flancos em 2010.
De onde surgiu essa ideia?
Primeiros episódios relatados na literatura
A técnica de Criolipólise foi concebida a partir da observação de casos
reportados a respeito da paniculite do picolé e da paniculite equestre.

Criança do sexo feminino de 4 meses de


idade apresentou-se ao serviço de
emergência com áreas de eritema e
endurecimento em cada bochecha. A mãe
relatou que deu a criança um picolé na
semana anterior, com a intenção de aliviar
a dor na dentição. Resolução completa da
lesão dentro de 2 meses.

EPSTEIN; OREN, 1970


BEACHAM,1980
A Criolipólise tem comprovação científica?
A tecnologia da Criolipólise emprega a extração de energia da pele e do tecido adiposo, resfriando
gradualmente o tecido subcutâneo

A técnica de Criolipólise foi criada pelos pesquisadores de Harvard University e Massachusetts


University: Wellmancenter of Photomedicine.
Primeiros estudos
Primeiros estudos em modelo animal
Primeiros estudos em modelo animal

Redução de 30% da espessura da camada


de gordura superficial após 90 dias.
Antes e 3 meses após o tratamento.
ZELICKSON et al, 2009
Desenvolvimento do equipamento
Assim, com o controle da aplicação do frio sobre a pele, entendeu-se que seria possível lesionar
seletivamente os adipócitos subcutâneos, evitando danos à epiderme e derme sobrejacentes,
proporcionando uma forma eficaz de tratar o excesso de tecido adiposo localizado subcutâneo. (BORGES,
2014)

A partir deste conceito, procurou-se desenvolver um equipamento que proporcionasse a aplicação


externa de frio, com finalidades estéticas para a redução não invasiva do panículo adiposo.
Como atua a Criolipólise?

Cristalização dos lipídios: Apoptose: Mediante a


Devido a extração do calor da região. sua alteração estrutural,
o adipócito entra em
processo de morte
Paniculite lobular: Instala-se programada.
um processo inflamatório
local, devido ao frio.
Mecanismo de ação da Criolipólise
Cristalização

 Os triglicerídeos na temperatura corporal


se encontram no estado líquido;

 O resfriamento gera uma modificação dos


triglicerídeos de líquido à sólido;

 Isto gera a apoptose e, consequente,


morte dos adipócitos.

SANDHOFER et al., 2013


ZELICKSON et al., 2009
Amostras de tecido adiposo de 4 ratos expostos a + 8°C
no tempo 0, 10 e 25 minutos.

Figuras A e B : Antes da aplicação, controle;

Figuras C e D: Claras alterações após 10 minutos de


exposição a + 8°C;

Figuras E e F: Foi observada maior evidência de


cristalização no tempo de 25 minutos.
Mecanismo de ação da Criolipólise
Paniculite Lobular

A) Dentro de 3 dias após o tratamento há evidências de um


processo inflamatório local.

B) No 14° dia após o tratamento há um pico do processo


inflamatório onde os adipócitos estão rodeados por neutrófilos,
linfócitos e outras células mononucleares.

C) Entre o 14° e o 30° dia, a fagocitose é aparente, macrófagos


digerem o conteúdo de células mortas.

D) 60 dias após esse período a resposta inflamatória parece


diminuir com redução do volume dos adipócitos e
espessamento dos septos interlobulares.
Mecanismo de ação da Criolipólise
Mecanismo de ação da Criolipólise
Morte celular
Necrose Apoptose

- Morte celular na qual as - Processo de morte programada;


células sofrem um trauma;
- As caspases sinalizam para a
apoptose;
- Resulta no aumento do
volume celular; - Liberação do conteúdo celular
em corpos apoptóticos, sem
- Perda da integridade da ruptura de membrana;
membrana plasmática;
- Remoção dos restos celulares
- Reação inflamatória no por fagocitose;
local.
- Sem inflamação adjacente.
Apoptose Piroptose ou Poroptose
 Mediada por caspases 3,6,7,8,9,10  Mediada por caspases 1, 11
 Membrana celular íntegra  Poração da membrana
 Ausência de inflamação prévia  Citocinas inflamatórias
 Fragmentação celular (corpos apoptóticos)  Encolhimento do núcleo celular com dano no DNA
 Fagocitose por macrófagos  Fagocitose por macrófagos
Mecanismo de ação da Criolipólise
Morte celular
Parâmetros recomendados pela literatura

Sucção: Subjetiva, que mantenha a pele dentro do aplicador, cobrindo as placas, suficientemente
confortável para o paciente. Pode-se iniciar com um nível mais alto e diminuir ao longo do tratamento.

Membrana anticongelante: Registro na ANVISA! Nunca reutilizar a membrana.


Membrana Anticongelante

Imagens de tecidos utilizados para a confecção de


membranas anticongelantes (aumentado 200X).
Notar a maior porosidade no tecido de imagem A
em comparação com as imagens D e F. Isso faz
com que o fluido anticongelante não se “fixe”
satisfatoriamente no tecido, diminuindo o efeito
protetor e colocando em risco a integridade física
da pele do cliente. Os tecidos das letras C, D e F
são considerados os mais apropriados para a
confecção e uso de membranas anticongelantes.
Tratamento
Reperfusão pós-Criolipólise
Massagem local restabeleceu a
temperatura pré-tratamento mais
rápido do que nos indivíduos que não a
receberam.

Este fenômeno foi hipotetizado como


potencializador da apoptose
adipocitária em virtude do fenômeno
da reperfusão.

Resulta na morte de adipócitos pela


liberação de espécies reativas de
oxigênio e ativam outros eventos
intracelulares deletérios que
acompanham a reperfusão.
Reperfusão pós-Criolipólise

Objetivo: Avaliar o uso da massagem imediatamente após a Criolipólise


em abdômen.

Protocolo: Sessão de Criolipólise por 60 minutos em cada lado do


abdômen. Um dos lados recebeu massagem vigorosa por 1 minuto
(amassamento) + 1 minuto de massagem circular usando a ponta dos
dedos.
Reperfusão pós-Criolipólise

Vermelho: Lado onde foi realizada a massagem Roxo: Lado onde foi realizada a massagem
Verde: Lado onde não foi realizada a massagem Azul: Lado onde não foi realizada a massagem
Reperfusão pós-Criolipólise  Antes (a)
 Após 2 meses (b)
Análise fotográfica pós-tratamento com massagem manual  Após 4 meses (c)

Conclusão: Pensando em associação de técnicas, a massoterapia pós-Criolipólise é, hoje,


considerada necessária. A massagem (reperfusão) foi capaz de potencializar os efeitos da Criolipólise
em 44% após 4 meses.
Mas afinal, o que é a Criolipólise de Contraste?
Criolipólise de Contraste

PRÉ-AQUECIMENTO RESFRIAMENTO PÓS-AQUECIMENTO


(+) 40 (–) 11º C (+) 38
Tempo: 5 minutos Tempo: 45 - 60 minutos Tempo: 10 minutos
Criolipólise de Contraste
VIDAL, Rafaela; SEGURA Laura; VERGARA Paulo; PINTO Hernán. Adverse effects of lipocryolysis: Analysis of
Primeiros estudos 28 cases. Journal of Surgery, v. 3, n. 1. p. 6-7, 2015.

Pinto, Hernán ; Ricart-Jané, David; Pardina, Eva; Melamed, Graciela. Lipocryolysis: Cooling Speed Affects
Adipocyte Survival, Journal of Surgery. Special Issue: Breakthroughs in Aesthetic Medicine, v. 3, n. 1, p. 11-
13, 2015.

PINTO, Hernán. Local fat treatments: classification proposal. Adipocyte, v. 26, n. 2, p. 22-6., 2015.

PINTO, Hernán; Ricart-Jané, David; Pardina, Eva; Melamed. Isolated Rat Adipocytes are Still Capable of
Inducing Lipolysis after a Lipocryolysis-Like Thermic Stimulus. Journal of Glycomics & Lipidomics, v. 4, n. 4, p.
1, 2014.

PINTO, Hernán; RICART-JANÉ, David; PARDINA, Eva. Pre and post lipocryolysis thermic conditioning
enhances rat adipocyte destruction. CryoLetters, v. 35, n. 2, p. 154-160, 2014.

PINTO, Hernán; MELAMED, Graciela. Contrast lipocryolysis: Pre-and post-session tempering improves
clinical results. Adipocyte, v. 3, n. 3, p. 212-214, 2014.
Hernán Pinto PINTO, Hernán; RICART-JANÉ, David; PARDINA, Eva. Pre and post lipocryolysis thermic conditioning
MD, PhD, MSc, CETC. Director enhances rat adipocyte destruction. CryoLetters, v. 35, n. 2, p. 154-160, 2014.

Barcelona, Spain. PINTO, Hernán; RICART-JANÉ, David; PARDINA, Eva. X-ray diffraction study confirms intra-adipocitary lipid
crystallization after lipocryolysis stimulus. Cryoletters, v. 34, n. 6, p. 619-623, 2013.
Aquecimento pré-Criolipólise

O calor tem a capacidade de “Sob a ação de uma força constante, mantida através
aumentar a extensibilidade do tempo, a pele continua a estirar, conforme as fibras
do colágeno. progressivamente se alinham, concomitantemente ao
deslocamento da substância intercelular.”
DOBREV, 2002
SILVER; FREEMAN; DEVORE, 2001.
Aquecimento pré-Criolipólise

Elevar a temperatura do tecido antes da Criolipólise:

 Maior conforto;

 Aumenta maleabilidade do tecido;

 Aumenta o número de adipócitos que serão cristalizados;

 Temperagem.
Aquecimento pós-Criolipólise
Reperfusão tecidual: retorno da circulação sanguínea

Restauração do sangue após a Criolipólise é capaz de:

 Levar a uma inflamação;

 Produzir uma matriz de radicais livres de oxigênio (espécie reativa de


oxigênio);

 Ativação de enzimas proteolíticas (caspases);

 Morte celular adipocitária.

SASAKI et al, 2014


MANSTEIN et al, 2009
Amostra composta por 7 ratos.
Objetivo: comparar o número de células
adiposas vivas e a formação de cristais no
adipócitos.
Comparação entre o grupo MBT e o PRE38.
Resultado: O número de adipócitos com
cristais no padrão PRE38 foi 2,5 vezes maior
em relação ao MBT.
Conclui-se que o padrão PRE38 aumento a
destruição das células e a formação de cristais.
Amostra foi composta por 10 mulheres
Idade média de 48,1+-9,73 anos. Foram realizadas 3 dobras cutâneas:
O resultado com a Criolipólise de Contraste representou Azul: Imediatamente antes da sessão
uma melhoria de 42,45% para redução da camada Vermelho: 15 dias após a sessão
adiposa em comparação à técnica convencional. Verde: 30 dias após a sessão
Criolipólise de contraste
Vantagens
A técnica Criolipólise de Contraste é uma evolução em relação à
criolipólise convencional.

Enquanto uma sessão de crio convencional chega a reduzir de 20%


a 25% da gordura na área tratada, a criolipólise de contraste obtém
até 20% a mais de resultados (40% a 45% de redução).

Consiste em um pré-aquecimento do tecido antes de seu


resfriamento. Ao final, a área tratada é novamente aquecida para a
imediata reperfusão.
Diferentes modos de
emissão:

Pulsado: Indicado no inicio e no final da


terapia

Continuo: indica no modo de


resfriamento
Criolipólise de contraste

Modos de emissão do vácuo


Pulsado: Indicado no inicio e no final da
terapia
Continuo: Indicado no modo de
resfriamento
Até 70 KPa

Aplicadores
O equipamento vai acompanhar 3
aplicadores: pequeno, médio e grande
Aplicadores
Tela do Equipamento
Tela do Equipamento
Criolipólise de contraste
Criolipólise de contraste
Criolipólise de contraste
Protocolos Pré Programados Beauty Shape
Protocolo de Criolipólise
Protocolo de Criolipólise
Protocolo de Criolipólise
Protocolo de Criolipólise
Protocolo de Criolipólise
Protocolo de Criolipólise
contraste
Protocolo de Criolipólise
Protocolo de Criolipólise
Protocolo Criolipólise
Protocolo de Criolipólise
Protocolo de Criolipólise
Resultados Clínicos

(A) Imagem antes do procedimento e (B) (A) A imagem antes do procedimento e (B)
imagem 2 anos após o procedimento. imagem de 5 anos após o procedimento.
Resultados Clínicos

Mulher, 44 anos.

Aplicação unilateral.

(A) Pré-tratamento e (B)


16 semanas pós-
tratamento.
Resultados Clínicos

A paciente foi submetida a um único tratamento,


(1 aplicação a direita e uma aplicação para o lado
esquerdo).

A) Linha de base, B) Demonstra a melhora clínica


4 meses após o tratamento.
Criolipólise causa flacidez ?

Fenômeno que ocorre após 90 dias da aplicação da


Criolipólise.

A mudança na firmeza da pele pode ser o resultado da


produção de colágeno, nova formação de elastina, ou
compactação do tecido.

Análise histológica demonstrou que, com a remoção seletiva


de adipócitos, a espessura dos septos interlobulares foi
aumentada 90 dias após o tratamento.

Mulher de 38 anos, 2 sessões para o abdômen inferior e


superior: pré-tratamento (A, B) e 4 meses após o tratamento
(C, D).
Reações Adversas

 Amostra composta por 9 pacientes.


 Destes, 6 pacientes experimentaram
redução transitória da sensibilidade.
 Mínima lesão de fibras nervosas
epidermais.
 No entanto, todas as sensações
voltaram em 3 semanas depois do
tratamento.
Reações Adversas

A recuperação completa de fibras nervosas


aconteceu após cerca de 6 semanas.

Nenhum dos indivíduos avaliados experimentou


qualquer déficit permanente.

O procedimento está associado à modestas alterações


reversíveis de curto prazo na função de nervos sensoriais
periféricos.
Reações Adversas

Homem, 40 anos;
Eritema e desconforto
moderado;
1-2 meses (diminuição da
gordura);
3 meses (aumento gradual);
5 meses (estabilização).
Reações adversas

Imagem histológica de tecido adiposo com hiperplasia paradoxal


Fig. A) Espessamento de septos fibrosos;
Fig. B) Rede vascular aumentada.
Contraindicações
Lipoaspiração ou qualquer outro procedimento
cirúrgico na área, nos últimos 6 meses;
Fator reumatoide positivo;
Artrite Reumatoide;
Crioglobulinemia;
Hemoglobinúria paroxística ao frio;
Síndrome de Sjögren;
Lúpus Eritematoso Sistêmico;
Comprometimento circulatório periférico;
Contraindicações
Doença de Reynaud;
Hepatite C;
Doenças auto imunes;
Imunodeficiência adquirida (AIDS);
Urticária ao frio;
Feridas abertas ou infectadas;
Área de sangramento recente;
Infecções aguda e crônica;
Gravidez;
Lactação;
Cicatriz na região;
Hérnia na região;
Contraindicações
Dermatites e eczemas;
Neuralgia pós-herpética;
Diabetes;
Neoplasia ou tumor;
Obesidade;
Excesso de gordura visceral;
Esteatose hepática;
Flacidez de pele após grande perda ponderal de
peso;
Hipovitaminose D;
Tratamento medicamentoso para infertilidade;
Prega mínima inferior a 2,0 cm.
aline.pereira@htmeletronica.com.br

patricia.lopez@htmeletronica.com.br

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