Portaria 16 Immetro
Portaria 16 Immetro
Portaria 16 Immetro
Art. 2º Cientificar que a Consulta Pública foi divulgada pela Portaria Inmetro nº 313, de 02
de julho de 2014, editada no Diário Oficial da União de 03 de julho 2014, seção 01, páginas 98, e
contou com a colaboração de técnicos do setor e da sociedade em geral para a elaboração dos
Requisitos ora aprovados.
Art. 4º Determinar que, a partir de 24 (vinte e quatro) meses, contados da data de publicação
desta Portaria no Diário Oficial da União, os tanques de carga rodoviários destinados ao transporte
de produtos perigosos deverão ser fabricados ou importados somente em conformidade com os
Requisitos ora aprovados e devidamente registrados no Inmetro.
Art. 5º Determinar que os itens e subitens descritos nos parágrafos relacionados a seguir,
referentes aos RTQ 1c, 3c, 6c e 7c, aprovados pela Portaria Inmetro n.º 091/2009, e ao RTQ
PRFVc, aprovado pela Portaria Inmetro n.º 175/2006, não estarão sob os comandos dos Requisitos
ora aprovados.
Fl.3 da Portaria n° 16/Presi, de 14/01/2016
§ 1º Para o RTQ 1c: 5.2, 5.2.1, 5.3, 5.4, 5.5, 5.6, 5.7, 5.8, 5.8.1, 5.8.2, 5.10, 5.12.1, 5.16,
5.17, 5.18, 5.19, 5.19.1, 5.19.2, 5.21, 5.23, 5.24, 5.25, 8.2.2, 8.9.3, 8.10, 8.11 (alínea c) e 9.3 à 9.7.
§ 2º Para o RTQ 3c: 5.2, 5.2.1, 5.3, 5.4, 5.5, 5.6, 5.7, 5.7.1, 5.7.2, 5.9, 5.11, 5.11.1, 5.16,
5.17, 5.18, 5.19, 5.19.1, 5.19.2, 5.21, 5.23, 5.24, 5.25 e 8.3 à 8.7.
§ 3º Para o RTQ 6c: 5.2, 5.2.1, 5.3, 5.4, 5.5, 5.6, 5.7, 5.7.1, 5.7.2, 5.9, 5.11, 5.11.1, 5.11.2,
5.12, 5.16, 5.17, 5.18, 5.19, 5.19.1, 5.19.2, 5.21, 5.23, 5.24, 5.25, 7.9.1 e 8.3 à 8.7.
§ 4º Para o RTQ 7c: 5.2, 5.2.1, 5.3, 5.4, 5.5, 5.6, 5.7, 5.7.1, 5.7.2, 5.9, 5.12, 5.13.2 (Nota),
5.16, 5.17, 5.18, 5.21, 5.21.1, 5.21.2, 5.23, 5.25, 5.25.1, 5.26, 5.27, 6.4.7.2 e 9.3 à 9.7.
§ 5º Para o RTQ PRFVc: 5.2, 5.2.1, 5.3, 5.4, 5.5, 5.6, 5.7, 5.7.1, 5.8, 5.9, 5.9.3, 5.10, 5.11,
5.11.1, 5.11.2, 5.15, 5.15.1, 5.16, 5.17, 5.18, 5.19, 5.20, 5.21, 5.22, 5.23, 5.23.1, 5.23.2, 6.7.2, 6.7.3,
6.7.4 e 8.3 à 8.7.
Art. 6º Determinar que ficarão mantidos todos os demais requisitos dos RTQ mencionados
no artigo anterior, que passarão a ser avaliados nos termos do Anexo E do RAC anexo à esta
Portaria.
Art. 8º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
1. OBJETIVO
Estabelecer os critérios para o Programa de Avaliação da Conformidade para Tanques de Carga
Rodoviários Destinados ao Transporte de Produtos Perigosos, com foco na segurança, através do
mecanismo de certificação, atendendo aos requisitos estabelecidos nos Regulamentos Técnicos da
Qualidade 1c, 3c, 6c e 7c, aprovados pela Portaria Inmetro n.° 091/2009, e no Regulamento Técnico
da Qualidade PRFVc, aprovado pela Portaria Inmetro n.° 175/2006, de forma a promover a
segurança no transporte rodoviário de produtos perigosos.
Notas:
a) Para simplicidade do texto, “tanque de carga rodoviário destinado ao transporte de produtos
perigosos”, é referenciado nesses Requisitos de Avaliação da Conformidade, somente como “tanque
de carga”.
b) Para simplicidade de texto, “veículo rodoviário” é referenciado nestes Requisitos de Avaliação
da Conformidade, somente como “veículo”.
c) Para simplicidade de texto, “RTQ pertinente (1c ou 3c ou 6c ou 7c ou PRFVc)” é referenciado
nestes Requisitos de Avaliação da Conformidade, somente como “RTQ pertinente”.
1.1.1 Estes Requisitos se aplicam, exclusivamente, a tanques de carga rodoviários novos, destinados
ao transporte de produtos perigosos.
1.1.2 Excluem-se destes Requisitos os tanques de carga rodoviários usados e demais tanques de
carga não destinados ao transporte de produtos perigosos.
1.2.1 Para certificação do objeto deste RAC, aplica-se o conceito de família de tanque de carga.
1.2.2 A certificação do tanque de carga deve ser realizada para cada família designada nos termos
do Anexo A deste RAC.
2. SIGLAS
Para fins deste RAC, são adotadas as siglas a seguir, complementadas por aquelas contidas no
RGCP e nos documentos complementares citados no item 3 deste RAC.
1
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 16/2016
3. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Para fins deste RAC, são adotados os seguintes documentos complementares.
Portaria Inmetro n.º 175/2006 Aprova o Regulamento Técnico da Qualidade para a Inspeção
ou substitutiva na Construção de Equipamentos em Plástico Reforçado com
Fibra de Vidro para o Transporte Rodoviário de Produtos
Perigosos a Granel - Grupos 4B e 4C.
Portaria Inmetro n.º 091/2009 Aprova a revisão dos Regulamentos Técnicos da Qualidade da
sua substitutiva área de produtos perigosos e do Glossário de Terminologias
Técnicas Utilizadas nos RTQ para o Transporte de Produtos
Perigosos.
Portaria Inmetro n.º 274/2014 Aprova o Regulamento para o Uso das Marcas, dos
Símbolos, dos Selos e das Etiquetas do Inmetro.
ou substitutiva
4. DEFINIÇÕES
Para efeito deste RAC são adotadas as definições a seguir, complementadas por aquelas contidas
nos documentos relacionados no item 3 deste RAC.
2
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 16/2016
Conjunto de modelos de tanque de carga, fabricados por um mesmo fabricante e mesma unidade de
produção, com especificações técnicas próprias estabelecidas através de características construtivas
similares, ou seja, projeto técnico, memorial descritivo, processo produtivo, e demais requisitos
normativos similares, conforme definido no Anexo A deste RAC.
3
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 16/2016
“6.2.1.2.1 No caso de projetos elaborados com base no subitem 6.17.1 do RTQ 7c, o OCP deverá
avaliar e aprovar os mesmos, à luz do capítulo 6.8 do código ADR (versão 2015 ou na sua versão
mais atualizada), incluindo as normas complementares citadas no subitem 6.8.2.6 do referido
capítulo, e emitir relatório comprobatório da avaliação, ficando dispensada a aprovação prevista no
subitem 6.17.2 do referido RTQ.
6.2.1.2.2 No caso de projetos elaborados com base em outras normas e regulamentações técnicas
nacionais e internacionalmente aceitas, que não estejam especificadas nos RTQ 1c, 3c, 6c e 7c, o
OCP deverá avaliar e aprovar os mesmos e emitir relatório comprobatório da avaliação.”(NR).
(Alterado pela Portaria INMETRO / MDIC número 162- de 29/03/2018)
6.2.1.2 O projeto técnico do modelo de tanque de carga deve estar conforme os requisitos
estabelecidos no RTQ pertinente e conter, no mínimo, as seguintes informações e registros:
6.2.2.2 O OCP, a partir da análise documental dos memoriais descritivos dos modelos de tanque de
carga, deverá eleger o modelo de tanque de carga representativo da família.
6.2.2.3.O OCP, além do relatório de análise da documentação deve emitir o relatório de análise do
projeto do tanque de carga representativo e do memorial descritivo do tanque de carga,
evidenciando o atendimento a todos os requisitos do RTQ pertinente, e do RTQ 5, quando aplicável.
6.2.3.1Os critérios paraauditoria inicial do SGQ devem seguir os requisitos estabelecidos no RGCP,
complementados pelos descritos neste RAC.
6.2.3.2 A avaliação inicial do SGQ deverá contemplar o processo produtivo da família de tanque de
carga.
6.2.4.1 Para efeito deste RAC, não será aplicado o conceito de plano de ensaios iniciais conforme
estabelecido no RGCP.
6.2.4.2 O OCP deve realizar avaliação dos ensaios realizados pelo fornecedor conforme oscritérios
estabelecidosneste RAC.
6.2.4.3 Comoplano de ensaios iniciais o OCP deve elaborar um plano de avaliação de registros e de
acompanhamento de ensaios realizados pelo fornecedor.
6.2.4.4 O plano deve compreender a avaliação dos registros dos ensaios e inspeções de rotina do
fornecedor, assim como o plano para o acompanhamento destese de outros ensaios específicos, no
4
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 16/2016
Nota:O acompanhamento dos ensaios e inspeções de rotina devem ser realizados na infraestrutura
do fornecedor.Eventualmente, estes podem ser realizados em laboratórios externos, não acreditados,
desde que acompanhados pelo OCP.
6.2.4.5 O OCP deve avaliar se os relatórios técnicos de ensaios e inspeções de rotina contêm, no
mínimo:
6.2.4.6Durante a auditoria de avaliação dos ensaios, o OCP deve aplicar o plano de avaliação dos
registros e acompanhamento dos ensaios e inspeções de rotina, evidenciando o atendimento aos
requisitos estabelecidos no RTQ pertinente, conforme listado na Tabela 1 deste RAC.
6.2.4.7 Aavaliação dos registros e acompanhamento dos ensaios e inspeções de rotina deve
comprovar que o modelo de tanque de carga representativo atende aos requisitos do RTQ pertinente
e, quando aplicável, ao item 7.1 do RTQ 5, quando o tanque de carga estiver montado sobre chassi
(parte rodante) ou possuir chassi autoportante.
6.2.4.8 Durante a avaliação dos registros dos ensaios e inspeções de rotina o fornecedor deve
disponibilizar ao OCP os seguintes documentos:
6.2.4.9.1Para efeito deste RAC, não será aplicado o conceito de ensaios iniciais conforme
estabelecido no RGCP.
6.2.4.9.2 Como ensaios iniciais, deverão ser avaliados os registros dos ensaios e inspeções de rotina,
5
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 16/2016
6.2.4.10.1 Como amostra, para cada família de tanque de carga a ser certificada, deve ser avaliado o
modelo de tanque de carga representativo.
6.2.4.10.2 A amostragem pode ser feita em uma única unidade do tanque de carga representativo,
no início da produção, ou em várias unidades do modelo de tanque de carga representativo,
disponíveis, nas diversas etapas da produção, desta forma abrangendo todos os requisitos técnicos
estabelecidos no RTQ pertinente, e quando aplicável, no item 7.1 do RTQ 5.
6.2.4.10.3 O modelo de tanque de carga representativo poderá ser avaliado, pelo OCP, nas seguintes
condições:
Tipo de Tanque
Critérios de Aceitação Avaliação, pelo
de Carga Ensaios e Inspeções RTQ
e Rejeição OCP
Representativo
1c Conforme descrito no
item 6.2
Conforme descrito no Registros
3c
item 6.2 documentais com a
Materiais* classe e procedência
6c Conforme descrito no dos materiais (vide
item 6.2 notas)
Conforme descrito no
7c item 6.2
Conforme descrito no Registros
1c item 8.4 documentais com os
Conforme descrito no resultados dos
3c item 7.5 ensaios de rotina das
Ensaio de juntas
Conforme descrito no juntas soldadas, seus
soldadas* 6c item 7.5 procedimentos, e com
Conforme descrito no a qualificação dos
7c item 6.4 soldadores (vide
notas)
Conforme descrito no
1c item 8.7 Registros
Conforme descrito no documentais da
Ensaio 3c item 7.7 realização dos
Metálico END*
radiográfico1 ensaios de rotina, e
(Amostra) Conforme descrito no
6c seus procedimentos
item 7.7
(vide notas)
Não aplicável ao RTQ 7c
7c
6
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 16/2016
Conforme descrito no
1c item 8.5
Conforme descrito no
3c item 7.5 Registros
Ultrassônico
(opcional) Conforme descrito no documentais da
6c item 7.5 realização dos
Não aplicável ensaios de rotina, e
7c seus procedimentos,
quando aplicáveis
1c Não aplicável (vide notas)
Ensaio com 3c Não aplicável
partículas Conforme descrito no
magnéticas 6c item 7.10
7c Não aplicável
Conforme descrito no
1c item 8.9
Conforme descrito no
3c item 7.9
2
Ensaio de pressão
Conforme descrito no
6c item 7.9
Conforme descrito no
7c item 6.13
Conforme descrito no
1c item 8.11
3c Não aplicável
Ensaio de estanqueidade Conforme descrito no
6c item 8.2 Ensaios de rotina que
Conforme descrito no devem ser realizados
7c item 8.6 pelo fornecedor,
1c Não aplicável acompanhados pelo
Conforme descrito no OCP, com análise dos
3c item 7.11 respectivos registros
6c Não aplicável documentais (vide
Ensaio de vácuo3 Não aplicável
notas)
7c
Conforme descrito no
1c item 7.16 Registros
documentais quanto
Conforme descrito no aos certificados de
3c item 6.5 calibração das
Ensaio de alívio de válvulas e
pressão (válvulas e Conforme descrito no dispositivos, emitidos
dispositivos) 6c item 6.5 pelo Chlorine
Institute (RTQ 1c),
Conforme descrito no Compressed Gas
item 6.10 Association (RTQ 3c
7c e 6c) e pelos seus
fabricantes (RTQ 7c)
7
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 16/2016
Conforme descrito no
7c item 7
Notas:
a) (1) É obrigatória a realização da radiografia total dos cordões dos tanques de carga fabricados sob os
requisitos técnicos dos RTQ 1c, 3c e 6c, em atendimento ao código ASME, Seção VIII.
b) (2) O ensaio pneumático somente deve ser realizado nos casos que se utilize uma pressão máxima de
30kPa.
c) (3) O ensaio de vácuo deve ser realizado apenas em tanques de carga fabricados sob os requisitos
técnicos do RTQ 3c, apenas entre os espaços entre a superfície externa do tanque interno e a superfície
interna do tanque externo.
d) (4) Os ensaios de impacto, resistência ao fogo, e de balística, utilizados no desenvolvimento do
protótipo de tanque PRFV, podem ser realizados em laboratórios externos, devendo ser verificada a
documentação pertinente.
8
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 16/2016
6.2.6.1O Certificado de Conformidade deve ter validade de 48 (quarenta e oito) meses a partir da
data de sua emissão.
6.2.6.2O Certificado de Conformidade deve ser emitido de acordo com o estabelecido no RGCP.
Nota:A auditoria de manutenção, para a avaliação do SGQ, deve ser realizada a cada 12 (doze)
meses, a partir da data da concessão do Certificado de Conformidade.
Nota:O Plano de Ensaios de Manutenção deve ser realizado (iniciado e concluído) a cada 24 (vinte
e quatro) meses, a partir da data da concessão do Certificado de Conformidade.
6.3.2.2.1Os critérios para definição dos ensaios e inspeção de manutenção devem seguir o descrito
no subitem 6.2.4.9 este RAC.
6.3.2.2.2Não devem ser avaliados os registros dos ensaios e inspeções de rotina, identificados por *
na Tabela 1 deste RAC, a menos que tenha ocorrido alteração em algum parâmetro técnico
significativo do projeto do modelo de tanque de carga representativo.
9
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 16/2016
Nota:O processo de avaliação de recertificação deve ser iniciado e concluído antes da expiração do
prazo de validade do Certificado de Conformidade.
7. TRATAMENTO DE RECLAMAÇÕES
Os critérios para tratamento de reclamação devem seguir os requisitos estabelecidos no RGCP.
9. TRANSFERÊNCIA DA CERTIFICAÇÃO
Os critérios para transferência da certificação devem seguir os requisitos estabelecidos no RGCP.
11.1 Os critérios gerais para Selo de Identificação da Conformidade devem seguir os requisitos
estabelecidos no RGCP,complementados pelos apresentados no Anexo C deste RAC.
11.2 O Selo de Identificação da Conformidade deve ser aplicado na forma prevista do Anexo C
deste RAC.
10
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 16/2016
13.1 Do Fornecedor
13.1.5Deve dar o tratamento para a solicitação, preenchimento, entrega e o fluxo do CIPP, entre o
próprio, o OCP e o Inmetro, de acordo com o apresentado no Anexo D deste RAC.
13.1.7 Deve cumprir as legislações ambientais municipal, estadual e federal, quando aplicável,
pertinentes à atividade de construção de tanques de carga rodoviários destinados ao transporte de
produtos perigosos.
13.2 Do OCP
13.2.1 Deve dar o tratamento para a solicitação, preenchimento, entrega e o fluxo, do CIPP, entre o
próprio, o fornecedor e o Inmetro, de acordo com o apresentado no Anexo D deste RAC.
11
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 16/2016
13.2.2 Deve dar tratamento para a confecção, preenchimento, fixação e o fluxo, da Placa de
Identificação, da Placa de Inspeção e do Lacre (quando aplicável), entre o próprio e o fornecedor,
de acordo com o apresentado no Anexo D deste RAC.
15. PENALIDADES
Os critérios para penalidades devem seguir os requisitos estabelecidos no RGCP.
16. DENÚNCIAS
Os critérios para denúncias devem seguir os requisitos estabelecidos no RGCP.
12
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 16/2016
Material do Forma do
Combinações de Grupos de
Tanque de PMTA Tanque de Família
Produtos Perigosos
Carga Carga
13
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 16/2016
Material do Forma do
Combinações de Grupos de
Tanque de PMTA Tanque de Família
Produtos Perigosos
Carga Carga
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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 16/2016
ANEXO A
20 kPa ≤ PMTA ≤ 175 2A, 2B, 2C, 2D, 2E, 2F, 4A, 4B, 4C, 4D,
7A, 7B, 7C, 7D, 7E, 7F, 27A1, 27A2, Cilíndrico B
kPa
27A3, 27A6, 27B, 27C, 27G e 27J
175 kPa ≤ PMTA ≤ 690
AÇO CARBONO 27A4 e 27A5 Cilíndrico C
kPa
PMTA ≥ 690 kPa 6A, 6B, 6C, 6D, 6E, 6F, 6G, 6H e 27D Cilíndrico D
Fluidos Criogênicos (-90
3 e 27E Cilíndrico E
≥ temperatura ≤ -228 °C)
AÇO UHT PMTA ≥ 690 kPa 6A, 6B, 6C, 6D, 6E, 6F, 6G, 6H e 27D Cilíndrico G
2A, 2B, 2C, 2D, 2E, 2F, 7A, 7D, 7F, Policêntrico e/ou
PMTA ≤ 20 kPa H
27A1, 27C, 27G e 27J Cilíndrico
2A, 2B, 2C, 2D, 2E, 2F, 4A, 4B, 4C, 4D,
20 kPa ≤ PMTA ≤ 175
7A, 7B, 7C, 7D, 7E, 7F, 27A1, 27A2, Cilíndrico I
kPa
AÇO 27A3, 27A6, 27B, 27C, 27G e 27J
INOXIDÁVEL 175 kPa ≤ PMTA ≤ 690
27A4 e 27A5 Cilíndrico J
kPa
Nota (*): Equipamentos rodoviários construídos para família de tanque de carga com maior restrição podem
ser certificados para família de tanque de carga de menor restrição, desde que sejam consideradas as
especificações de revestimento, válvula, espessura, instrumentação, compatibilidade, juntas e demais
componentes que entrem em contato com o produto perigoso ou aqueles utilizados em suas operações,
quando aplicável. Mesmo nesta condição, a placa de identificação do fabricante deve conter apenas uma
família de tanque de carga dentre aquelas definidas no Anexo A desta Portaria.
Nota (**): A Família G pode incluir equipamentos cujas calotas (tampos) sejam de aço carbono
15
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 16/2016
O memorial descritivo do modelo de tanque de carga, a ser apresentado pelo fornecedor ao OCP,
deve estar em conformidade com o formulário abaixo (modelo com informações mínimas).
MEMORIAL DESCRITIVO
Razão social, nome fantasia. CNPJ, e endereço do fornecedor (fabricante), solicitante da
certificação.
Descrição geral do tanque de carga (especificações técnicas mínimas, uso pretendido, volumes,
características, dimensões e etc.).
16
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 16/2016
Manual do Usuário do tanque de carga (contendo de instruções sobre o seu uso e manutenções).
Registros fotográficos do tanque de carga (lateral direita, lateral esquerda, dianteira e traseira).
17
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 16/2016
C.3 Em tanque de carga fabricado em alumínio, o Selo de Identificação da Conformidade deve ser
confeccionado do mesmo material do tanque de carga.
C.4 Em tanque de carga revestido externamente, o Selo de Identificação da Conformidade deve ser
afixado na lateral do primeiro berço, no lado do condutor do veículo.
C.5 O Selo de Identificação da Conformidade deve ser afixado diretamente no corpo do tanque de
carga, em sua lateral inferior, no lado dianteiro esquerdo do veículo, em região próxima à sua
estrutura de fixação ao chassi, próximo ao suporte porta-placas.
Nota: O Selo de Identificação da Conformidade deve ser afixado por meio de solda em todo o seu
perímetro, de modo que ele e o tanque de carga formem um corpo único.
Deve ser utilizada a figura da versão completa do Selo de Identificação da Conformidade abaixo:
18
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 16/2016
D1Regra Geral
O OCP deve preencher as 02 (duas) vias do CIPP, de acordo com a Instrução para Preenchimento
de Registros de Inspeção da Área de Produtos Perigosos, e registrá-las em um banco de dados
informatizado.
Notas:
a) O fornecedor deve evidenciar ao OCP os dados pertinentes ao modelo de tanque de carga
certificado, para o preenchimento completo do CIPP.
b) O OCP deve possuir e controlar o banco de dados informatizado, referente aos CIPP emitidos, e
disponibilizá-lo ao Inmetro.
O tratamento a ser dado para a solicitação, preenchimento, entrega e o fluxo, do CIPP, entre o OCP,
Inmetro e o fornecedor, devem ser realizados de acordo com o listado na Tabela 2, a seguir.
Tabela 2 - Tratamento para Emissão e Fluxo do CIPP, entre o OCP, Inmetro e Fornecedor
Entidade Ação
OCP Deve solicitar o CIPP ao Inmetro (Secre/Cgcre).
Inmetro Deve enviar o CIPP ao OCP.
(Secre/Cgcre)
Fornecedor Deve evidenciar ao OCP os dados pertinentes para o preenchimento
completo do CIPP.
OCP Deve preencher 02 (duas) vias do CIPP, registrá-lo no banco de dados
informatizado, e enviá-las ao fornecedor.
Fornecedor Deve entregar, preenchidas, a 1a via do CIPP, ao proprietário do tanque de
carga, e arquivar a 2a via.
OCP Deve controlar o banco de dados informatizado e disponibilizá-lo ao Inmetro
(Diois/Cgcre).
19
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 16/2016
Notas:
a) Apenas o lacre deve ser sequencialmente numerado para possibilitar o controle e rastreabilidade
destes, pelo OCP.
b) O OCP deve possuir e controlar o banco de dados informatizado, referente aos Lacres (quando
aplicáveis) emitidos, e disponibilizá-lo ao Inmetro.
Notas:
a) O fornecedor deve afixar no tanque de carga, em local visível e de modo permanente, uma Placa
de Identificação do fornecedor, metálica e resistente às intempéries, na qual devem ser indicadas, de
forma legível, as informações descritas no item denominado “Placa de Identificação do Fabricante”,
do RTQ pertinente, complementadas, no mínimo, pelas seguintes: família do tanque de carga e a
denominação do RTQ pertinente.
b) O Lacre deve ser utilizado somente em modelo de tanque de carga fabricado e destinado ao
transporte rodoviário de produtos perigosos dos seguintes grupos: 2 (A, B, C, D e E), 4, 7 e 27 (A1,
A2, A3, A4, A5, B, C e J).
Entidade Ação
Fornecedor Deve providenciar a confecção da Placa de Identificação do Inmetro, da
Placa de Inspeção do Inmetro e do Lacre.
Fornecedor Deve preencher a Placa de Identificação e a Placa de Inspeção.
Fornecedor Deve afixar a Placa de Identificação do Inmetro e a Placa de Inspeção do
Inmetro, no suporte porta-placas do tanque de carga, e aplicar o Lacre na
Placa de Inspeção do Inmetro.
OCP Deve controlar o banco de dados informatizado e disponibilizá-lo ao Inmetro
(Diois/Cgcre).
a) Documentação:
20
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 16/2016
b) Especificação técnica:
21
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 16/2016
22