NBR 14718 Guarda Corpo Projeto de Norma 1 PDF
NBR 14718 Guarda Corpo Projeto de Norma 1 PDF
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APRESENTAÇÃO
1) Este 1º Projeto de Revisão foi elaborado pela CE-02:136.38 - Comissão de Estudos de
Desempenho de Edificações - Janelas, Caixilhos e Guarda-corpos - do ABNT/CB-02 - Comitê
Brasileiro da Construção Civil, nas reuniões de:
2) Este Projeto é previsto para cancelar e substituir a ABNT NBR 14718:2001, quando
aprovado, sendo que nesse ínterim a referida norma continua em vigor;
Participante Representante
Cynthia Perissinatto
GERDAU Shirley Regina Berezutchi
TECNISA Regina Pellizzon
DAY BRASIL Sergio Freitas
Viviane Cristina Glugorskis
INDAC João Orlando Vian
ITEC Michele Gleice da Silva
IBS Joel Carlos F. de Souza
M.N. LEME CONSULTORIA Mario Newton Leme
L. A FALCÃO BAUER Fabiana Ribeiro
Leandro Augusto
Maurício Marques Resende
SERCAV Ramon Perez
CEBRACE Remy Dufrayer Oliveira Neto
ALUMÍNIO BRASIL Luis Carlos Santos
GLASSEC Claudia Maria Nitne
ADALUME Domingos M. Cordeiro
QMD CONSULTORIA Igor Alvim
CETEC LINS Marcelo Leão
AEC Paulo Duarte
HyDRO Cintia Figueiredo
PILKINGTON Marcos Antonio Veras de Almeida
ALUPARTS Nelson Firmino
YKK Marson T. Isuka
BELMETAL Arimateia Nonatto
PLÁSTICOS VIPAL Luis Carlos Gomes
José Carlos de C. Carvalho Junior
METALÚRGICA ROTA Paulo Venturole
Roberto Venturole Filho
Alcides Mariano de Oliveira
ANDIV Silvio Ricardo B. de Carvalho
Sumário
Prefácio
1 Escopo
2 Referências normativas
3 Termos e definições
4 Requisitos
5 Métodos de ensaio
6 Amostragem
Anexo A (normativo) Determinação do esforço estático horizontal
Anexo B (normativo) Determinação do esforço estático vertical
Anexo C (normativo) Determinação da resistência a impactos
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As normas brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas por
Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores,
consumidores e neutros ( universidades, laboratórios e outros ).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta
Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados.
1 Escopo
Esta Norma especifica as condições mínimas de resistência e segurança exigíveis para guarda-corpos de
edificações para uso privativo e coletivo.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do
referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 5601: 1981 – Aços inoxidáveis – Classificação por composição química
ABNT NBR 6323: 1990 – Produtos de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente
ABNT NBR 6835: 2000- Alumínio e suas ligas – Classificação das Têmperas
3 Termos e definições
Para o propósito deste documento, os termos e definições abaixo se aplicam-se as definições das ABNT NBR
10820 e ABNT NBR 7210 e as seguintes:
3.1
áreas de uso privativo
varandas, mezaninos e escadas de unidades de edificações residenciais ou comerciais. Áreas com acesso
restrito.
3.2
áreas de uso coletivo
áreas comuns de edifícios e, shopping centers, museus, hospitais, cinemas, teatros, centros ecumênicos,
industrias, aeroportos, rodoviárias e estações de transporte, mirantes. Áreas com livre acesso.
3.3
guarda-corpos
elemento destinado a proteger as pessoas que permaneçam ou circulem na sua proximidade contra o risco de
queda fortuita sem no entanto impedir sua passagem forçada ou voluntária.
3.4
mureta
elemento totalmente fechado sob o gradil.
3.5
Zona de Recepção (ZR):
é toda região próxima ao Guarda-corpos onde poderão estar as pessoas. É limitada pelo plano do guarda-corpos
e nela estão contidas as Zona de Estacionamento Precário (ZEP) e ou Zona de Estacionamento Normal (ZEN).
Nela estão as pessoas as quais os guarda-corpos devem dar proteção.
3.6
Nível de Circulação (NC)
é o piso, na Zona de Recepção (ZR), onde circulam as pessoas.
3.7
altura de proteção (H)
altura da parte superior do corrimão até o ponto mais alto da Zona de Estacionamento Normal (ZEN). Deve ser
maior ou igual a 1,00m, conforme Figura 1a.
3.8
Zona de Estacionamento Normal (ZEN)
superfície acessível horizontal e adjacente aos guarda-corpos atendendo as seguintes condições:
- situada a até 0,45m acima do Nível de Circulação;
- com dimensões iguais ou superiores a (0,30 x 0,30)m, conforme Figura 1b.
Também serão consideradas ZEN as superfícies iguais ou superiores a (0,30 x 0,30)m, que possibilitam colocar o
pé sob o elemento de fechamento em vão com altura maior do que 0,03m e cuja medida entre a face interna do
corrimão e a face interna da mureta seja maior ou igual a 0,13m, conforme Figura 2.
3.9
Zona de Estacionamento Precário (ZEP)
superfícies adjacentes aos guarda-corpos, acessíveis, mas com dimensões que apenas possibilitam a
permanência momentânea de pessoas em condições de equilíbrio. Para ser considerada zona de estacionamento
precário (ZEP) a dimensão de apoio, deve atender às seguintes condições (ver desenhos explicativos na Figura
3):
- situada a até 0,45m acima do Nível de Circulação (NC);
- com dimensão menor que 0,30m e maior que 0,13m medida no sentido transversal ao plano do guarda-
corpos.
3.10
Altura de Proteção Reduzida (APR)
é a altura da parte superior do corrimão até o ponto mais alto da Zona de Estacionamento Precário (ZEP), A APR
deve ser no mínimo 0,90m (ver desenhos explicativos na Figura 3a e 3b).
No caso de guarda-corpos tipo gradil, a Altura de Proteção Reduzida (APR) deve ser considerada acima da
travessa inferior, Figura 3c.
No caso do desnível ser maior do que 0,45m, não existirá a ZEP nem a APR sendo que altura mínima exigida será
igual a H > 1,00m, conforme Figura 3d
3.11
montante
perfil que constitui os elementos verticais de guarda-corpos, estruturais ou de acabamento.
3.12
travessa
perfil que constitui os elementos horizontais ou inclinados de guarda-corpos.
3.13
corrimão
travessa situada na parte superior de guarda-corpos.
3.14
ancoragem
sistema utilizado para fixação estrutural de guarda-corpos ou de seus componentes, na estrutura da edificação.
3.15
pontalete
elemento estrutural interno ao montante ou ao corrimão fixado à ancoragem.
3.16
Conexão
elemento de união entre partes ou componentes de guarda-corpos.
3.17
elemento de fechamento
elementos posicionados entre os montantes e travessas, podendo ser de vidro, grades, chapas e outros. É
4 Requisitos
4.1.1
Para os conceitos de acessibilidade e para as condições de saídas de emergência, devem ser seguidas as ABNT
NBR 9050 e ABNT NBR 9077
4.1.2
Esta Norma NÃO se aplica nos seguintes casos em áreas de uso coletivo, tais como: ginásios de esportes,
estádios de futebol, passarelas sobre vias de transporte, viadutos e pontes em geral.
4.1.3
Locais e situações onde é obrigatória a existência de guarda-corpos:
Qualquer local de acesso livre a pessoas onde tenha um desnível para baixo (D), maior do que 1,0 m, entre o piso
onde se encontram as pessoas (Zona de recepção) e o patamar abaixo, conforme representado na Figura 4. Caso
a rampa tenha um ângulo < 30o não é obrigatória a existência de guarda-corpos, conforme Figura 5.
4.2 Materiais
Qualquer material utilizado na composição de guarda-corpos deverá manter suas características iniciais quanto à
resistência e durabilidade, seguindo orientações das condições de manutenção previstas em Normas e as
pertinentes a cada material.
As ancoragens e pontaletes poderão ser de alumínio (ABNT NBR 6835), aço inox ABNT 304, aço inox austenítico
ABNT 316 (conforme ABNT NBR 5601), ou quando em ligas aço-cobre ou aço carbono ou ligas, devem ser
galvanizados apresentando espessura mínima da camada de zinco, confome ABNT NBR 6323 ou tratamento que
apresente desempenho igual ou superior a galvanização a quente.
4.2.2.1 As partes aparentes deverão ser protegidas por anodização ou pintura, conforme especificado na
ABNT NBR 12609 e ABNT NBR 12613 (anodização) e ABNT NBR 14125 (pintura).
4.2.2.2 Os fixadores (parafusos, porcas, arruelas, etc) devem ser de aço inoxidável ABNT 304, aço inox
austenítico ABNT 316, exceto os do sistema de ancoragem que podem ser conforme 4.2.1.
As ancoragens e pontaletes devem estar de acordo com 4.2.1. Os demais componentes devem ser conforme
descrito a seguir.
Se não for galvanizado, deve receber pintura ou tratamento que assegure a proteção contra corrosão, durante sua
vida útil, prevendo-se manutenção.
Nos guarda-corpos de PVC que utilizam aço em seus perfis devem ser seguidas as especificações descritas em
4.2.3.
Na utilização de madeira, deve ser consultada a ABNT NBR 7190, que trata de estruturas de madeira.
Os contatos bimetálicos devem ser evitados. Caso eles existam, deve-se prever isolamento ou utilização de
materiais cuja diferença de potencial elétrico não ocasione corrosão galvânica. Como exemplo pode-se utilizar o
alumínio em contato com aço inox austenítico passivado (não magnético).
4.2.7 Vidros
Na utilização de vidros, a instalação deverá estar conforme a ABNT NBR 7199. Somente deverão ser utilizadas
guarnições de silicone ou EPDM. Quando em EPDM estas devem garantir desempenho mínimo, contemplado na
ABNT NBR 13756.
4.3 Projeto
A altura mínima dos guarda-corpos deve ser definida de acordo com as seguintes situações.
4.3.1.1 A altura mínima de guarda-corpos, onde a Zona de Recepção (ZR) tenha somente Zona de
Estacionamento Normal (ZEN), deve ser conforme Figura 6.
Figura 6 — Altura onde a Zona de Recepção (ZR) tenha somente Zona de Estacionamento Normal (ZEN)
4.3.1.2 A altura mínima de guarda-corpos, onde a Zona de Recepção (ZR) tenha Zona de Estacionamento
Precário (ZEP), deve ser conforme Figura 7.
Figura 7 — Altura onde a Zona de Recepção (ZR) tenha Zona de Estacionamento Precário (ZEP).
4.3.1.3 A altura mínima de guarda-corpos, onde a Zona de Recepção (ZR) tenha desnível < 1,00m para cima,
com ZEP ou ZEN com largura máxima de 1,00m, deve ser conforme Figura 9. Neste caso a ZEP ou ZEN tem no
máximo 1,00m. Nos casos onde a ZEP ou ZEN for maior do que 1,00m, a altura deverá ser considerada como em
4.3.1.1 e 4.3.1.2.
Figura 8 — Altura onde a Zona de Recepção (ZR) tenha desnível para cima, com largura máxima de 1,00m.
4.3.1.4 Situações específicas da ZEN e ZEP em relação ao posicionamento e as características dos guarda-
corpos, estão representadas nos desenhos da Figura 9.
4.3.1.5 Acima da medida vertical de 0,45m a altura mínima do Guarda Corpos será de 1,00m em relação ao
Nível de Circulação (NC) não sendo consideradas as superfícies ZEP ou ZEN, Figura 10.
4.3.1.6 Situações onde a Zona de Recepção (ZR) tenha desníveis perpendiculares ao plano do guarda-
corpos. Neste caso, sempre deverá existir um prolongamento do guarda-corpos de no mínimo 0,30m após o
término do nível considerado (Figura 11).
Figura 11 — Situação onde a Zona de Recepção (ZR) tenha desnível perpendicular ao plano do guarda-
corpos
4.3.2.1 No caso de guarda-corpos com vidro, somente podem ser utilizados vidros em conformidade com a
ABNT NBR 7199. Os vidros empregados devem atender suas respectivas normas, como por exemplo, o vidro
laminado deve atender a ABNT NBR 14697.
4.3.2.2 A instalação deve estar de acordo com a ABNT NBR 7199. É vedada a utilização de massas à base
de gesso e óleo (massa de vidraceiro).
4.3.3.1 No caso de guarda-corpos (do tipo gradil), o espaçamento entre perfis verticais (vão luz) não deve ser
superior a 0,11m (Figura 12).
4.3.3.2 Quando houver perfis horizontais, deve ser previsto fechamento até uma altura de 0,45m. O
espaçamento entre perfis acima desta cota não deverá exceder 0,11m, conforme Figura 13.
4.3.3.3 No caso de guarda-corpos com desenhos ornamentais, as folgas entre perfis não devem permitir a
passagem de um gabarito prismático de (0,25x0,11x0,11)m.
4.3.3.3.1 A composição do desenho não deve permitir escalada até a altura de 0,45m, caso contrário deverá
ser previsto elemento de fechamento posicionado no lado interno, até a altura de 0,45m.
4.3.3.4 Nas situações em que o guarda-corpos seja instalado num plano avançado em relação ao limite
exterior do pavimento, a folga medida na horizontal em relação ao limite exterior não deve exceder 0,05m e o
espaçamento entre o elemento horizontal inferior do guarda-corpos e a borda exterior do pavimento não deve
exceder 0,11m (Figura 14).
Figura 14 — Situações em que o guarda-corpos seja instalado num plano avançado em relação ao limite
exterior do pavimento.
4.3.3.5 Para impedir a queda acidental de objetos soltos no piso de uma área protegida por um guarda-
corpos, deverá existir uma barreira que impeça a passagem livre de uma esfera de diâmetro 0,05m rolando pelo
piso, em toda a extensão do guarda-corpos. Para isso, caso a edificação não contemple uma mureta ou rodapé o
guarda-corpos deverá ter um elemento que evite a passagem dessa esfera.
4.3.4.1 Deve ser especificado em projeto os tipos, espaçamento e demais detalhes da ancoragem do guarda-
corpos, dimensionadas de forma a garantir o desempenho nos ensaios previstos nos Anexos A a C, normativos.
4.3.4.2 Somente serão admitidas ancoragens em partes estruturais de concreto ou aço ou em alvenarias
dimensionadas aos esforços resultantes das cargas previstas nesta Norma.
4.3.4.1. No caso de guarda-corpos com sistema de fixação por colagem com adesivo, a ancoragem deverá ter
profundidade mínima de 70mm no concreto, independentemente da espessura de eventuais revestimentos.
4.3.4.2. Os elementos dos guarda-corpos em aço galvanizado, não devem sofrer danos no tratamento superficial
como solda, lixamento e outros.
4.3.5.1 Os guarda-corpos instalados em escadas devem ser ensaiados em protótipos de dimensões maiores ou
iguais, instalados na horizontal e posteriormente o calculista responsável pela obra deve verificar os resultados e
avaliar a possibilidade de instalação na escada.
4.3.5.2 Guarda-corpos em escadas devem obedecer à mesma limitação de afastamento descrita em 4.3.3 e na
zona dos degraus o afastamento do último elemento horizontal em relação à aresta exterior do piso deve ser
menor ou igual a 0,05m (Figura 15).
4.4.1 Para a realização dos ensaios de desempenho, será utilizado um único protótipo, instalado nas condições
previstas em projeto, para a seqüência descrita em 4.4.2.
4.4.2 A seqüência dos ensaios prescritos nesta Norma, realizada em protótipo será: esforço estático horizontal,
esforço estático vertical e resistência a impactos, conforme anexos A, B e C normativos.
5 Métodos de ensaio
Por ocasião dos ensaios, o fabricante deve apresentar projeto com elevação e cortes, em escala, contemplando
todas as partes típicas do sistema, materiais e acabamentos.
Os ensaios são destrutivos e devem ser realizados em protótipos, em laboratório ou local na obra que permita a
instalação de todos os equipamentos, com acesso no piso para os lados interno e externo do protótipo.
Qualquer tipo ou modelo de guarda-corpos, quando submetido ao ensaio descrito no anexo A, deve atender aos
requisitos indicados a seguir:
c) a deformação quando submetido à pré-carga (200 N/m) não deve superar 7mm;
d) a deformação sob carga (deslocamento do peitoril) com aplicação de carga de uso (400 N/m ou 1000 N/m,
conforme o uso privativo ou coletivo respectivamente) não deve superar 20mm;
e) na deformação sob carga (deslocamento do peitoril) com aplicação de carga de segurança (400 N/m 1,7 ou
1000 N/m 1,7, conforme o uso privativo ou coletivo respectivamente) não devem ocorrer rupturas dos
componentes.
f) a deformação residual deve ser limitada a 3mm, após retirada da carga de uso e 8mm, após retirada da
carga de segurança.
Qualquer tipo ou modelo de guarda-corpos, quando submetido ao ensaio descrito no anexo B, deve atender aos
requisitos indicados a seguir:
c) a deformação sob carga (deslocamento do peitoril) com aplicação de carga de segurança (400 N/m 1,7 ou
1000 N/m 1,7, conforme o uso privativo ou coletivo respectivamente) não deve superar 20mm;
d) a deformação residual deve ser limitada a 8mm, após retirada da carga de segurança.
Qualquer tipo ou modelo de guarda-corpos, quando submetido ao ensaio descrito no anexo C, deve atender aos
requisitos indicados a seguir:
c) ruptura do elemento de fechamento do guarda-corpos, desde que a mesma não permita a passagem de uma
esfera rígida de 18cm de diâmetro.
5.4 Aceitação
5.4.1 O modelo ou tipo que não atender a qualquer um dos requisitos desta Norma deve ser rejeitado.
5.4.2 A instalação do guarda-corpos deve seguir rigorosamente as condições previstas no projeto, consideradas
para a avaliação do protótipo.
5.4.3 Deve ser cuidadosamente inspecionada a correta fixação das ancoragens à estrutura da edificação.
5.4.4 A integridade individual dos componentes do caixilho e a sua correta colocação deve ser objeto de
inspeção visual.
5.4.5 Deve ser destacado o tipo de uso a que se destina (privativo ou coletivo).
5.5 Manutenção
5.5.1 No caso do guarda-corpos sofrer algum dano ou apresentar componentes soltos, durante a sua utilização,
o usuário deverá verificar as condições dos componentes e sistemas de fixação para providenciar a manutenção
corretiva ou eventualmente, substituição.
5.5.2 Os componentes do guarda-corpos não devem apresentar defeitos que comprometam o desempenho ou
a durabilidade (ver referências bibliográficas).
Anexo A
(normativo)
A.2 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita a seguir:
A.2.2 Deflectômetros com menor divisão 0,01mm, para leitura das deformações.
A.4 Procedimento
A.4.1 Devem ser aplicados esforços no peitoril, em ambas as faces, e nas condições indicadas nos esquemas
da Figura A.1.
A.4.2 No caso de guarda-corpos que na obra forem instalados com comprimentos superiores a 3 metros, os
protótipos devem ser construídos sempre em dois módulos (três montantes e dois elementos de fechamento), nas
dimensões reais da obra e não devem ser fixados nas laterais.
A.4.3 No caso de guarda-corpos que na obra forem instalados com comprimento menor ou igual a 3 metros, o
ensaio deverá ser realizado em protótipo no tamanho original, caso o mesmo seja fixado nas laterais, neste caso o
protótipo para ensaio também deve ser fixado nas laterais.
A.4.4 A aplicação dos esforços para protótipos constituídos de dois módulos ou mais, deve considerar a
extensão de dois módulos, conforme demonstrado na Figura A.2.
A.4.5 A aplicação dos esforços para protótipos constituídos de um único módulo (somente para guarda-corpos
menores de 3 metros que na obra forem instalados em apenas um módulo), deve considerar a extensão dos
protótipos, conforme demonstrado na Figura A.3.
A.4.6 Antes do início do ensaio devem ser instalados os deflectômetros, para leitura das deformações no peitoril
nos pontos indicados nas Figuras A.2 e A.3. Deve ser registrada a leitura inicial (l0) em mm, antes da aplicação do
esforço.
A.4.7 Deve ser aplicada uma pré-carga de 200 N/m linear antes do início dos ensaios, para efeito de
acomodação do protótipo. Após 15 minutos de atuação desta pré-carga, registrar a deformação instantânea (l1),
em mm.
A.4.8 Conforme o uso, privativo ou coletivo, deve ser aplicado o seguinte esforço distribuído nos pontos
indicados nas Figuras A.2 e A.3.
Privativo:
- 1ª etapa - Carga de uso 400 N/m linear em relação ao comprimento do protótipo (C).
- 2ª etapa - Carga de segurança de 680 N/m linear (400 N/m x 1,7) em relação ao comprimento do
protótipo (C).
Coletivo:
- 1ª etapa - Carga de uso 1000 N/m linear em relação ao comprimento do protótipo (C).
- 2ª etapa - Carga de segurança de 1700 N/m linear (1000 N/m x 1,7) em relação ao comprimento do
protótipo (C).
Para as duas etapas de ensaio (carga de uso e carga de segurança), os esforços, em cada uma das faces, devem
ser mantidos durante 15 minutos. Aos 15 minutos de atuação da carga, registrar a deformação instantânea (l1),
em mm. Decorridos 3 minutos do alívio da carga, registrar a deformação residual (l2), em mm.
A.5.2 Durante a atuação da carga e ao término do ensaio, devem ser anotadas eventuais movimentações,
deterioração ou ruptura do guarda-corpos.
Anexo B
(normativo)
B.1 Principio
O princípio deste método de ensaio consiste na avaliação da resistência do guarda-corpo quando submetido a um
esforço estático vertical
B.2 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita a seguir:
B.2.1 Dois cutelos de aço, de seção plana de 50mm, de comprimento mínimo igual à largura do peitoril.
B.2.4 Deflectômetro com menor divisão 0,01mm, para leitura das deformações.
B.4 Procedimento
B.4.1 Devem ser aplicados esforços no peitoril. A aplicação dos esforços deve considerar a extensão dos
guarda-corpos, conforme itens a seguir:
B.4.2 No caso de guarda-corpos que na obra forem instalados com comprimentos superiores a 3 metros, os
protótipos devem ser construídos com dimensões menores ou iguais a 3 metros, representando sempre dois
módulos (três montantes e dois elementos de fechamento) e não devem ser fixados nas laterais.
B.4.3 No caso de guarda-corpos que na obra forem instalados com comprimento menor ou igual a 3 metros, o
ensaio deverá ser realizado em protótipo no tamanho original, caso o mesmo seja fixado nas laterais, neste caso o
protótipo para ensaio também deve ser fixado nas laterais.
B.4.4 A aplicação dos esforços para protótipos constituídos de dois módulos, deve considerar o maior vão dos
protótipos, e ser aplicado sobre somente este módulo, conforme demonstrado na Figura B.1.
B.4.5 A aplicação dos esforços para protótipos constituídos de um único módulo (somente para guarda-corpos
menores de 3 metros que na obra forem instalados em apenas um módulo), deve considerar a extensão dos
protótipos, conforme demonstrado na Figura B.2.
B.4.6 Antes do início do ensaio deve ser instalado o deflectômetro, no centro da aplicação da carga, para leitura
das deformações no peitoril no ponto indicado nas Figuras B.1 e B.2. Deve ser registrada a leitura inicial (l0) em
mm, antes da aplicação do esforço.
B.4.7 Conforme o uso, privativo ou coletivo, deve ser aplicado o seguinte esforço distribuído nos pontos
indicados nas Figuras B.1 e B.2:
Privativo:
Esforço distribuído nos pontos indicados na Carga de segurança de 680 N/m linear (400 N/m x 1,7) em relação ao
maior vão do protótipo, aplicado neste único módulo.
Coletivo:
Esforço distribuído nos pontos indicados na Carga de segurança de 1700 N/m linear (1000 N/m x 1,7) em relação
ao maior vão do protótipo, aplicado neste único módulo.
B.4.8 Os esforços, devem ser mantidos durante 15 minutos. Decorridos 3 minutos do alívio da carga, registrar a
deformação residual (l2), em mm.
B.5.2 Durante a atuação do esforço e ao término do ensaio, devem ser anotadas eventuais movimentações,
deterioração ou ruptura do guarda-corpo.
Anexo C
(normativo)
C.1 Principio
O princípio deste método de ensaio consiste na avaliação da resistência do guarda-corpo quando submetido a um
impacto de 600 J.
C.2 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita a seguir:
C.2.1 Um saco de couro contendo em seu interior, esferas de vidro, com massa total 40kg.
C.2.2 Sistema de suporte e roldanas, para que, ao cair, o saco de couro descreva movimento pendular.
C.4 Procedimento
C.4.1 O guarda-corpo deve ser submetido a um impacto de 600 Joules, aplicado no centro geométrico do
elemento de fechamento, seja esse de vidro, do tipo grade ou de qualquer outro material, conforme Figura C1.
C.4.2 O saco de couro deve ser solto em movimento pendular, sendo 1500mm a altura de queda em relação ao
ponto de aplicação do impacto, conforme Figura C.2.
C.4.3 Após a aplicação do impacto, o guarda-corpos deve ser inspecionado, devendo ser anotadas as eventuais
movimentações, deterioração dos sistemas de fixação e ruptura. A ruptura do elemento de fechamento do guarda-
corpos deve ser avaliada pela livre passagem de uma esfera rígida de 18cm de diâmetro.
Bibliografia
Dimensions des garde-corps – règles de sécurité relatives aux dimensions des garde-corps et rampes d” escalier –
NF P 01-012, juillet 1988.
BARANDILLAS – Definiciones, terminología, condicines generales de seguridad - Norma Espanhola – UNE 85237-
91