Convenção Coletiva Do Trabalho 17-18
Convenção Coletiva Do Trabalho 17-18
Convenção Coletiva Do Trabalho 17-18
FEDERACAO DOS TRAB.NA IND.DO ESTADO DE MATO GROSSO, CNPJ n. 36.910.651/0001-66, neste
ato representado(a) por seu Membro de Diretoria Colegiada, Sr(a). RONEI DE LIMA;
SIND DOS TRAB NA IND DA CONST MOB REG NORTE DO EST MT, CNPJ n. 01.312.503/0001-65, neste
ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). EDER CORDEIRO PESSINE;
As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de maio de 2017
a 30 de abril de 2018 e a data-base da categoria em 01º de maio.
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Do Araguaia/MT, São José Do Rio Claro/MT, São José Do Xingu/MT, São José Dos Quatro
Marcos/MT, Sapezal/MT, Sinop/MT, Sorriso/MT, Tabaporã/MT, Tangará Da Serra/MT, Tapurah/MT,
Terra Nova Do Norte/MT, Torixoréu/MT, União Do Sul/MT, Várzea Grande/MT, Vera/MT, Vila Bela Da
Santíssima Trindade/MT e Vila Rica/MT.
Fica estabelecido a partir de 1º de Maio de 2017, os seguintes pisos salariais a serem pagos para os
Trabalhadores de Obras abrangidos pela presente Convenção Coletiva de Trabalho:
Parágrafo Único: Nenhum trabalhador da Construção Civil, que atue em canteiro de obra, sejam elas
tomadoras de serviços ou terceirizadas, não poderá receber salário menor que o piso salarial já
estabelecido, observadas as funções acima descritas, devendo ainda cumprir as disposições contidas na
presente Convenção Coletiva.
REAJUSTES/CORREÇÕES SALARIAIS
As empresas concederão a todos os trabalhadores de sua base territorial, que ganham acima do Piso
Salarial, bem como ao pessoal da área administrativa da empresa, a partir de 1º de Maio de 2017, e até o
limite de R$ 2.499,99 (dois mil, quatrocentos e noventa e nove reais e noventa e nove centavos), Reajuste
de 4% (quatro por cento). Para aqueles que ganham salário fixo de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos
reais), ou acima o Reajuste será fixo em R$ 130,00 (cento e trinta reais), sem incidência de outro
valor/percentual.
Parágrafo Segundo: Os trabalhadores que forem demitidos e/ou que pedirem demissão após 1º de Maio
de 2017, terão garantido o reajuste integral descrito no caput, por ocasião da rescisão contratual.
Parágrafo Terceiro: Fica assegurada às partes a livre negociação entre os preços dos serviços que serão
executados (produção), pois esses preços são determinados pelo aquecimento ou retração do mercado de
trabalho, não cabendo, portanto, neste caso a aplicação do índice descriminado no caput.
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DESCONTOS SALARIAIS
As EMPRESAS efetuarão o adiantamento aos TRABALHADORES, que assim o quiserem, no valor de 40%
(quarenta por cento) do salário base mensal, que deverá ser pago no prazo de até 15(quinze) dias corridos,
após o 5° (quinto) dia útil do mês.
Considera-se:
a) Servente / Ajudante: É todo o trabalhador que, não possui qualquer qualificação profissional, executa
toda e qualquer atividade de ajuda aos demais profissionais.
b) Meio Oficial / Meia Colher: É todo o trabalhador que, embora com relativo conhecimento do ofício, não
possui ainda a capacidade, a produtividade e o desembaraço do profissional, executando os serviços sobre
orientação e fiscalização deste, ou ainda do mestre de obras.
c) Oficial: É todo o trabalhador que, possuindo amplos e especializados conhecimentos de seu ofício tem
capacidade para realizá-lo com produtividade e desembaraço. Nesta categoria estão incluídas as diferentes
funções inerentes ao ramo, cujas principais atividades são: Pedreiro, Armador, Carpinteiro, Pintor,
Eletricista, Encanador, Gesseiro de Obra e demais profissionais que tenha CBO.
d) Encarregado: É o cargo exercido pelo profissional, desde que reúna as condições técnicas necessárias,
e que, embora com relativo conhecimento do ofício, não possui ainda a capacidade, a rodutividade e o
desembaraço do mestre de obras, executando os serviços sob orientação e fiscalização deste.
e) Aprendiz: São todos aqueles que estão sendo treinados na função de Oficiais, ou Meio Oficial / Meio
Colher em fase de aprendizado.
Na substituição temporária, enquanto esta perdurar e desde que não tenha caráter meramente eventual,
considerando-se como tal aquele igual ou superior a 30(trinta) dias consecutivos, o EMPREGADO que o
substitua, fará jus ao salário normativo contratual do EMPREGADO substituído, excluindo as vantagens
pessoais inerentes ao cargo.
A duração da jornada de trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente
a 2h00min (duas) horas extras, cujo valor será 50% (cinquenta por cento) superior ao da hora normal.
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Parágrafo Segundo: As empresas que optarem pela jornada estabelecida no parágrafo segundo, alínea ‘a’
da Clausula Vigésima Sexta desta Convenção Coletiva (JORNADA DE COMPENSAÇÃO DOS
SÁBADOS), e realizarem labor aos sábados deverão remunerar seus trabalhadores desde a primeira hora
com adicional de 100% sobre a hora normal, bem como os domingos e feriados.
Parágrafo Terceiro: Em caso de prorrogação da jornada de trabalho da mulher (hora extra) será obrigatório
um descanso de 15(quinze) minutos, no mínimo, antes do início do período extraordinário do trabalho (art.
384 da CLT).
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
As empresas se obrigam a buscar a eliminação das condições de insalubridade que por ventura estejam
submetidos os trabalhadores abrangidos por esta Convenção.
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE
As empresas se obrigam a buscar a eliminação das condições de periculosidade que por ventura estejam
submetidos os trabalhadores abrangidos por esta Convenção.
AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO
Aos empregados que, por motivo de necessidade dos serviços, tiverem que permanecer no local de
trabalho após a jornada diária normal, mais que 02 (duas) horas diárias, será garantido o fornecimento de
lanches pela EMPRESA, gratuitamente.
Nos municípios de abrangência desta Convenção Coletiva, os canteiros de obras que contenham 10 (Dez)
ou mais trabalhadores, serão fornecidos, obrigatoriamente, aos mesmos:
Parágrafo Primeiro: O café da manhã será disponibilizado ao consumo dos trabalhadores nos 15(quinze)
minutos que antecedem ao início da jornada;
Parágrafo Segundo: Para os canteiros de obras que contenham menos de 10 (Dez) trabalhadores, as
empresas poderão (faculdade) fornecer café da manhã aos empregados, cujo valor não terá fins
remuneratórios e não incorporará no salário do empregado para nenhum efeito.
Parágrafo Terceiro: Para os canteiros de obras que atingiram 10 (dez) trabalhadores e passaram a
fornecer café da manhã, e posteriormente houver redução do número de trabalhadores, o fornecimento do
café da manhã será mantido obrigatoriamente.
AUXÍLIO TRANSPORTE
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Para execução de serviço em locais fora do perímetro urbano, em localidades de difícil acesso, não
servidas por transporte público regular, ficam as EMPRESAS obrigadas ao fornecimento gratuito de
veículos adequados ou ônibus especiais, para o transporte de seus EMPREGADOS.
Parágrafo Primeiro: Entende-se por veículos adequados aqueles que propiciem ao TRABALHADOR
condições de segurança, sendo vedada a utilização de veículos com carrocerias desprotegidas ou
basculantes.
Parágrafo Segundo: As empresas que contratarem ou fornecerem serviço de transporte para seus
empregados, para atendimento dentro do perímetro urbano, para todo e qualquer efeito não serão
considerados como horas in itineres o período de deslocamento entre casa-trabalho/trabalho-casa.
Será fornecido vale-transporte ou ticket combustível para os trabalhadores que residirem a mais de 02
(dois) quilômetros da obra, relativo ao percurso casa-trabalho/trabalho-casa.
Parágrafo Primeiro: para obter o vale transporte ou ticket combustível o empregado deverá solicitar por
escrito e apresentar os seguintes documentos:
a) Comprovante de endereço;
Parágrafo Segundo: O trabalhador terá direito ao percebimento do vale combustível em até 30(trinta) dias
após a apresentação da documentação necessária ao seu empregador.
Parágrafo Terceiro: Caso o empregado possua veículo próprio, o empregador fornecerá (Ticket
Combustível) para seu deslocamento residência/trabalho, trabalho/residência nunca em valor superior ao
que seria o valor vale transporte.
Parágrafo Quinto: Fica autorizado o desconto de até 6% do piso salarial da função exercida pelo
trabalhador, conforme descrito na Convenção Coletiva do Trabalho, que solicitar o vale-transporte ou
combustível, para custeio do benefício, arcando a empresa com o valor que exceder o percentual citado.
AUXÍLIO SAÚDE
As empresas que assim desejarem (facultativamente) poderão contratar em favor dos seus empregados,
independentemente da modalidade de contratação, desde que estes tenham mais de 60(sessenta) dias de
contrato de trabalho, um plano de saúde em grupo observando as seguintes coberturas
mínimas/condições:
b) Fica estabelecido que o plano de assistência médica deverá oferecer obrigatoriamente todas as
coberturas médicas previstas no item anterior, em todo Estado de Mato Grosso, devendo ainda referido
plano conter além das coberturas, garantias de carências regulamentadas pela Agência Nacional de Saúde
– ANS, mínimas previstas, também coberturas para procedimentos decorrentes de acidentes de trabalho,
sem limitação de acordo com rol mínimo de procedimentos estabelecidos na Lei n. 9.656/98 que trata esta
matéria;
c) O custeio do plano de saúde descrito na alínea “a” desta cláusula, aplicar-se-á exclusivamente ao
empregado, não sendo extensiva aos familiares e dependentes. Será, todavia, permitida inclusão de seus
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dependentes no contrato de assistência médica, com pagamento total das mensalidades às expensas dos
empregados, devendo os valores correspondentes serem descontados em folha de pagamento mediante
autorização prévia e formal dos empregados, nos termos do Enunciado 342 do TST;
Parágrafo Primeiro: Os valores referentes ao auxílio assistência médica não tem natureza salarial, por
não se constituir contraprestação de serviços.
Parágrafo Terceiro: Para os empregados que até 30/09/2017 tinham aderido ao plano de saúde oferecido
pelo empregador nos moldes da convenção coletiva anterior (2016/2017), permanecem os percentuais de
participação previstos na referida convenção coletiva vigente até 30/04/2017. Para novos empregados e/ou
novas adesões de empregados ao plano de saúde da empresa, serão aplicados os percentuais descritos
nas alíneas “a” da presente cláusula.
SEGURO DE VIDA
a) R$ 10.000,00 (dez mil reais) em caso de Morte de empregado (a) por causas Naturais e Acidentes,
independentemente do local ocorrido;
b) Até R$ 10.000,00 (dez mil reais) em caso de Invalidez Permanente (Total ou Parcial) do empregado,
causada por acidente, independentemente do local ocorrido, atestado por médico devidamente qualificado,
discriminando detalhadamente, no laudo médico, as sequelas definitivas mencionando o grau e/ou
percentagem, respectivamente, da invalidez deixada pelo acidente (valor da indenização será proporcional
à invalidez, de acordo com tabela da Seguradora);
c) R$ 10.000,00 (dez mil reais) em caso de Invalidez Total e Permanente por Doenças adquiridas no
exercício profissional (PAED) do (empregado (a) que será pago 100%(cem por cento) do capital básico
segurado, observadas as condições gerais e especiais da apólice que trata desta cobertura;
d) Ocorrendo morte do empregado, a apólice de seguro de vida em grupo deverá contemplar uma
cobertura para os gastos com a realização do sepultamento do trabalhador cujo valor não superará R$
3.000,00(três mil reais).
Parágrafo Primeiro: A partir do valor mínimo pactuado e demais condições constantes nas clausulas
anteriores, ficam as empresas livres para pactuarem com seus empregados outros valores, critérios e
condições para concessão do seguro, bem a existência ou não de subsídios / contrapartida por parte da
empresa e a efetivação ou não de desconto no salário do empregado.
Parágrafo Segundo: Para as hipóteses na alínea “c” desta cláusula, o pagamento do seguro não induz o
reconhecimento, pela empresa, de doença ocupacional configurando, tão somente, presunção relativa de
direitos.
OUTROS AUXÍLIOS
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As empresas poderão (faculdade) fornecer um sacolão de alimentos aos seus empregados, por
assiduidade, ficando a cargo da empresa o critério de merecimento deste sacolão.
Parágrafo Único: O fornecimento do sacolão de alimentos não terá fins remuneratórios e não incorporará
no salário do empregado para nenhum efeito.
As empresas poderão (faculdade) fornecer exclusivamente aos serventes um valor em espécie a título de
assiduidade, ficando a cargo da empresa a livre a negociação com os funcionários (serventes) em respeito
ao valor a ser pago, bem como o critério de merecimento deste valor.
Parágrafo Único: O fornecimento do valor em espécie a titulo de assiduidade não terá fins remuneratórios
e não incorporará no salário do empregado para nenhum efeito.
Fica convencionado que o contrato de experiência poderá ter duração de até 90 (noventa) dias, ficando
facultada às partes contratantes a estipulação de rescisão antecipada, nos termos da CLT.
Parágrafo Primeiro: Os empregados que forem readmitidos, no prazo de 12 (doze) meses a contar da
rescisão, não serão submetidos a novos contratos de experiência, desde que contratados para exercer a
mesma função exercida no contrato anterior.
Parágrafo Segundo: O contrato objeto da presente cláusula só terá validade quando assinado pelo
empregado titular, sendo nulo de pleno direito quando assinado única e exclusivamente por testemunhas,
ressalvada a hipótese do empregado analfabeto, de cujo instrumento, além da assinatura das testemunhas,
deverá constar a impressão digital do polegar e assinatura “a rogo”.
O EMPREGADO contratado para trabalhar fora do domicilio de trabalho e que tenha tido a sua passagem
de ida paga pela EMPRESA, terá garantido quando do término do contrato, retorno ao seu local de origem,
assim como o transporte de seus pertences/mudanças, quando for o caso, nas mesmas condições
anteriores, ou seja, quando lhes foi oportunizada a ida ao trabalho fora do local do seu domicilio.
Parágrafo único: As empresas que optarem por contratar trabalhadores fora do seu domicilio deverá
dispor ao trabalhador a sua regra de debanda, que deverá ser homologada junto ao Sindicato Laboral da
base territorial.
DESLIGAMENTO/DEMISSÃO
CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - MULTA POR HOMOLOGAÇÃO FORA DO PRAZO E/OU FALTA DE
DOCUMENTOS P/HOMOLOGAÇÃO
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As empresas que efetuarem o pagamento das verbas rescisórias no prazo estipulado pelo artigo 477 da
CLT, e não homologarem a rescisão contratual junto ao ente Sindical e/ou não apresentarem a
documentação completa para a devida homologação, no prazo excepcional de 05(cinco) dias úteis, após o
prazo legal do pagamento incorrerá em multa diária de 1/30 avos por dia de atraso, limitado a 30(trinta) dias
e atrelado ao piso base da categoria do trabalhador.
Parágrafo Único: Caso a homologação da rescisão contratual não seja feita no prazo acima descrito por
ausência de pauta do Sindicato Laboral, este fornecerá às empresas CERTIDÃO de comparecimento ou de
ausência de pauta, que poderá ressalvada no próprio Termo Homologador.
Quando o empregado for dispensado ou pedir dispensa, e possuir mais de 01 (um) ano de serviços
prestados na EMPRESA, nas localidades onde houver sindicato laboral ou delegacia sindical regional das
entidades laborais, deverão as EMPRESAS homologar as rescisões dos contratos de trabalho nessas
entidades.
Parágrafo Segundo: As empresas abrangidas por esta Convenção Coletiva se obrigam a comprovar o
pagamento da contribuição social dos empregados, prevista nesta convenção, por ocasião das
homologações das rescisões contratuais perante o sindicato obreiro. A comprovação da regularidade
relativa à Contribuição Assistencial Patronal, prevista nesta convenção, far-se-á mediante a exibição
de certidão negativa de débito expedida pelo Sindicato Patronal.
e) Guia de recolhimento rescisório do FGTS e da Contribuição Social, nas hipóteses do art. 18 da Lei nº
8.036, de 11 de maio de 1990.
i) Demonstrativo de parcelas variáveis consideradas para fins de cálculo dos valores devidos na rescisão
contratual;
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Parágrafo primeiro: Para assegurar o saque dos depósitos do FGTS pelo trabalhador juntamente com a
multa rescisória de 40%, recomenda-se que esta seja recolhida com antecedência de pelo menos 05 (cinco)
dias da data prevista para a homologação da rescisão no sindicato profissional.
Parágrafo segundo: No demonstrativo de médias de horas extras habituais, será computado o reflexo no
descanso semanal remunerado, conforme disposto nas alíneas “a” e “b” do art. 7º da Lei nº 605, de 5 de
janeiro de 1949.
Em caso de dano material causado ao EMPREGADOR, por dolo ou culpa do EMPREGADO, e após a
devida comprovação, o empregado terá descontado do seu salário o valor do prejuízo causado, sem
prejuízo das demais providências cabíveis.
OUTRAS ESTABILIDADES
a) a empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até 05 (cinco) meses após o parto;
b) Aos empregados convocados para prestação do serviço militar, até 30 (trinta) dias após a baixa de
desligamento da unidade militar em que serviu;
c) ao empregado que vier a sofrer acidente de trabalho, conforme definidos pela legislação
previdenciária e comprovada por perícia médica, desde o acidente até 12 (doze) meses após a cessação do
auxílio-doença acidentário de acordo com a legislação em vigor;
d) ao delegado sindical representante dos trabalhadores junto às empresas (art. 11 C.F./88), desde a
sua nomeação até a exoneração do cargo, e cujo mandato será de 01 (um) ano. Após eleito, fica o
Sindicato obrigado a comunicar a empresa, através de ofício a sua nomeação.
e) Ao empregado que, até 30/09/2017, conte com mais de 03 (três) anos de serviços ininterruptos na
mesma EMPRESAe para os quais falta até 01 (um) ano para aquisição da aposentadoria;
Parágrafo Primeiro: As garantias de emprego constantes nas alíneas “a”, “b”, “c”, “d” e “e” não se aplicam
aos casos de pedido de demissão ou dispensa por justa causa, devidamente comprovada.
Parágrafo Segundo: A alínea “e” terá vigência até 30/09/2017, para todos os efeitos legais.
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Parágrafo Primeiro: Fica garantida as horas normais de trabalho a todos os empregados que, tendo
comparecido ao local de trabalho, sejam impedidos de trabalhar por motivo de força maior, chuva, quebra
de equipamentos, ordens superiores etc.
Parágrafo Segundo: O horário de trabalho poderá ser adotado pela empresa da seguinte forma:
a) De Segunda a Quinta Feira, serão trabalhadas 09h (nove) horas diárias e na Sexta Feira, serão
trabalhadas 08h horas, e não se trabalhando aos Sábados, sempre obedecendo ao intervalo intrajornada
de no mínimo 01h (uma) hora;
b) De Segunda a Sexta-Feira, serão trabalhadas 08h (oito) horas diárias e aos Sábados, serão trabalhadas
04h (quatro) horas;
Parágrafo Terceiro: Sempre que as empresas optarem por um dos horários, Parágrafo Segundo, letras a)
e b), acima, deverá a mesma informar o Sindicato Obreiro, qual a opção adotada. Em caso de alteração,
deverá ser comunicado ao Sindicato Obreiro, em no mínimo 05 (cinco) dias de antecedência. As empresas
adotarão a jornada “a” ou “b” do parágrafo anterior. Em caso de mudança de jornada, a empresa poderá
fazê-la uma única vez no período de vigência da presente Convenção Coletiva. Quando for necessária outra
mudança de jornada, na vigência da presente Convenção Coletiva, a empresa deverá solicitar o auxílio do
Sindicato Laboral para homologar o novo horário.
Parágrafo Quarto: Sempre que adotado o regime de compensação de horas com a supressão total do
labor aos sábados, caso haja feriado de segunda à sexta-feira o trabalhador não será obrigado a trabalhar
no sábado. Da mesma forma, caso o feriado seja no sábado, o empregador não será obrigado a remunerar
as horas compensadas em dobro.
Parágrafo Quinto. Na hipótese de haver feriado em meio de semana, fica facultado e desde com anuência
dos empregadores e de pelo menos 60% dos empregados, a prorrogação ou antecipação deste para outro
dia (2ª ou 6ª) da mesma semana, se comunicado o Sindicato Laboral com antecedência mínima de 72h
(setenta e duas) horas.
As empresas poderão firmar com seus empregados regime de compensação de horas trabalhadas –
BANCO DE HORAS, de que trata o artigo 6º, da Lei n.º 9.601/98, mediante ACORDO COLETIVO DE
TRABALHO.
CONTROLE DA JORNADA
No intuito de permitir a realização do pagamento dos salários dentro do prazo legal, ou antes, quando for o
caso, as empresas poderão efetuar o fechamento do cartão ponto antes do término do mês.
Haverá uma tolerância de 15 (quinze) minutos pelo eventual atraso do trabalhador ao serviço.
As empresas que se utilizarem dos serviços de Vigias poderão optar pelo regime de compensação de 12 x
36, mediante celebração de acordo individual de compensação, dispensada a anuência do Sindicato
Obreiro.
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Excepcionalmente, no caso de necessidade imperiosa do serviço, para fazer face a motivos de força maior,
seja para atender a realização ou conclusão de serviços inadiáveis, cuja inexecução possa acarretar
prejuízo manifesto, e que haja necessidade de trabalho nos domingos e feriados a hora de serviço será
remunerada no valor de 100% (cem por cento) sobre a hora normal, devendo a empresa observar os
dispositivos legais a respeito.
As EMPRESAS fornecerão refeições no local de trabalho e devem manter dependências especiais, limpas e
adequadas, com mesas, assentos, aquecedor de marmitas e bebedouros, assim como local para banho e
trocas de roupa, observando-se a separação de sexos.
Parágrafo Primeiro: Aos trabalhadores alojados nas dependências da obra serão assegurados, no
mínimo, 03 (três) refeições por dia.
Parágrafo Segundo: O trabalhador que não quiser receber a alimentação, deverá fazer a justificativa por
escrito e entregar para a direção da empresa.
Parágrafo Terceiro: As empresas que não tenham condições técnicas, de acordo com a NR18, de
fornecer alimentação no canteiro de obras deverão disponibilizar aos trabalhadores uma cesta de alimentos
que deverá conter no mínimo:
Parágrafo Quinto: Caberá aos Sindicatos Laborais a fiscalização dessas condições técnicas.
Parágrafo Sexto: As empresas fornecerão alimentação no local de trabalho ou cesta alimentos, quando for
o caso, descontando em até 6% (seis por cento) do valor cobrado pelo fornecedor.
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Parágrafo Sétimo: O fornecimento em qualquer das modalidades anteriores não terá natureza salarial,
nem se integra na remuneração do empregado para qualquer fim.
Parágrafo Único: A não utilização do EPI pelo empregado constituirá falta grave, passível de aplicação
das penalidades da lei, desde que devidamente comprovada.
As EMPRESAS se comprometem a dar treinamento adequado aos seus EMPREGADOS que vierem a
sofrer redução de sua capacidade laborativa em caso de acidentes de trabalho, com o objetivo de readaptá-
los funcionalmente nessa ou em outra atividade, exceto nos casos de concessão de aposentadoria por
invalidez.
Não é permitido aos empregados que atuam em obras e/ou escritórios, no ambiente e horário de trabalho, o
uso de telefone celular, smartphone, tablet e dispositivos similares, particulares, para o acesso à internet,
redes sociais, aplicativos de mensagens, jogos eletrônicos, músicas, e demais aplicativos, inclusive para
uso de ligação de voz.
Parágrafo Primeiro - O uso de telefone celular, smartphone, tablet e dispositivos similares, para o acesso
à internet, redes sociais, aplicativos de mensagens, jogos eletrônicos, músicas, ou qualquer outro uso, será
permitido apenas no intervalo para descanso intrajornada.
Parágrafo Segundo - No caso de o empregado precisar atender ou realizar uma ligação particular de
caráter emergencial durante o horário de trabalho, deverá interromper a atividade que estiver
desenvolvendo e se posicionar de forma segura, em área que será delimitada pelo empregador, para
utilização do dispositivo.
Parágrafo Terceiro - O uso inadequado de telefone celular, smartphone, tablet ou dispositivo similar,
assim considerado o que não observar as cláusulas anteriores, constituirá atitude passível de advertência e,
em caso de reincidência, considerando tratar-se de questão relacionada à segurança do trabalho é aplicável
as punições disciplinares previstas em lei.
Parágrafo Quarto - Fica vedado o uso de fones de ouvido durante a execução das atribuições funcionais,
o que não se confunde com protetor auricular (EPI).
Parágrafo Quinto - Os empregadores devem afixar, em local visível, aviso de proibição de uso de telefone
celular, smartphone, tablet ou dispositivo similar, assim como informar os horários permitidos e as áreas
consideradas seguras.
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RELAÇÕES SINDICAIS
ACESSO DO SINDICATO AO LOCAL DE TRABALHO
O representante legal do Sindicato Laboral no exercício de suas funções, desejando visitar os canteiros de
obras da empresa de sua base territorial, terá garantido o atendimento pelo representante que a empresa
designar.
Parágrafo Único: As empresas, quando solicitadas pela direção dos sindicatos dos trabalhadores,
possibilitarão o contato com todos os trabalhadores, 50 (cinquenta) minutos ou no início ou no final da
jornada de trabalho, 01 (uma) vez por trimestre, ou em menores prazos, desde que acordado com a
empresa, inclusive durante a realização de campanha de sindicalização, respeitada a solicitação com
antecedência de 72 (setenta e duas) horas. O prazo de 50 (cinquenta) minutos ora concedido abrange toda
e qualquer atividade necessária ao Sindicato, incluindo tempo para assinaturas de documentos.
REPRESENTANTE SINDICAL
As EMPRESAS que tiverem em seus quadros funcionais membros da Diretoria e Conselho Fiscal das
ENTIDADES LABORAIS, bem como Delegados Sindicais, garantirão a esses, sem prejuízo de seus
vencimentos, a dispensa para participação em reuniões, assembleias e treinamentos, com prazo de
duração de 1 (um) dia, e máximo de 03 (três) dias em 01 (um) mês, desde que devidamente solicitado pelas
ENTIDADES LABORAIS, com antecedência mínima de 72h ou entendimento com a empresa.
Parágrafo Primeiro: Fica vedada a dispensa do funcionário sindicalizado, a partir do momento do registro
de sua candidatura a cargo de direção ou representação de entidade sindical ou associação profissional,
até um ano após o término do seu mandato caso seja eleito, inclusive como suplente, salvo se cometer falta
grave, nos termos do artigo 543 da CLT.
Parágrafo Segundo: As EMPRESAS que tiverem em seus quadros funcionais membros da Diretoria e
Conselho Fiscal das ENTIDADES LABORAIS, dispensados para ocupar a função no Sindicato Laboral, fica
facultado recolhimento dos depósitos previdenciários e fundiários. As Empresas que optarem pelos
recolhimentos deverão respeitar as seguintes regras:
c) O Sindicato Laboral encaminhará ao Sindicato Patronal a lista dos trabalhadores colocados à disposição
do Sindicato Laboral, bem como as empresas que estes pertencem;
d) O Sindicato Patronal encaminhará a lista dos trabalhadores a cada empresa responsável pelo
recolhimento (INSS e FGTS);
e) A Empresa que tiver no seu quadro de funcionário membro da Diretoria (06 membros) e 01(um)
Conselheiro Fiscal à disposição do Sindicato Laboral fornecerá o comprovante de recolhimento do FGTS e
previdência ao Sindicato Laboral semestralmente;
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CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS
Parágrafo Primeiro: Só serão aceitas oposições ao desconto da Contribuição Assistencial, apenas dos
empregados não associados, que protocolarem sua oposição formal, por escrito pessoalmente, junto
a Secretaria do Sindicato Laboral ou por correio.
Parágrafo Segundo: Em caso de a empresa não efetuar o desconto até o mês descrito na caput, ou
quando o fizer e não repassar ao Sindicato de Cuiabá, na data em que está obrigada, deverá pagar
multa de 5% (cinco por cento) sobre o montante recolhido, ao Sindicato Laboral.
Parágrafo Quarto: As partes se obrigam a cumprir o inteiro teor do Termo de Compromisso firmado
na mediação n. 000366.2014.23.000/9-02 junto ao Ministério Público do Trabalho da 23° Região.
Parágrafo Segundo: Quando não efetuado o desconto no mês respectivo e ocorrendo rescisão
contratual, a contribuição sindical será descontada desta e recolhida à rede bancária, sendo obrigatória
a comprovação do recolhimento no ato da homologação da rescisão.
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a) CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA no valor de 3% (três por cento) sobre o salário mínimo vigente,
estabelecido pela assembleia geral dos empregados realizadas nos dias 13/03/2011 no Ginásio de
Esporte do Jardim das Violetas na cidade e comarca de Sinop/MT conforme Edital publicado no dia
10/03/2011, no Jornal “Diário Regional” Edição nº 2190; dia 18/03/2011 no Salão de Festas do Clube
dos Idosos, na cidade e Comarca de Itaúba/MT conforme edital publicado no dia 17/03/2011, no
Jornal “Diário Regional” Edição nº 2196; dia 19/03/2011 na Câmara Municipal na cidade e Comarca
de Cláudia/MT conforme Edital publicado no dia 17/03/2011, no Jornal “Diário Regional” Edição nº
2196;e dia 20/03/2011 no Salão de Festas da Paróquia da Igreja São Cristóvão, na cidade e Comarca
de Sinop/MT conforme Edital publicado no dia 17/03/2011 no Jornal ”Diário Regional” Edição nº
2196,e deverão ser descontadas mensalmente na folha de pagamentos de todos os empregados
sindicalizados, inclusive no mês de Março, conforme ratificação da ASSEMBLÉIA GERAL DOS
TRABALHADORES, realizada em 01/04/2017.
Parágrafo Segundo - É garantido aos empregados o direito de oposição à contribuição confederativa, que
deverá ser formalizado pessoalmente, diretamente na secretaria da entidade.
b) CONTRIBUIÇÃO SINDICAL - A Contribuição Sindical prevista no artigo 578 da CLT e descontada dos
empregados no mês de março ou para os que venham a serem admitidos após aquele mês, no segundo
mês, deverá ser recolhida até o 15º (décimo quinto) dia do mês subsequente ao desconto, nas instituições
bancárias autorizadas, mediante guias-GRCS, que podem ser solicitadas diretamente no SITICOM-RN/MT,
ou em seu site,www.siticomsinop.com.br de todas as obras que estejam sendo executadas nos municípios
de Sinop, Cláudia, Santa Carmem, Itaúba e União do Sul.
Parágrafo Segundo - É garantido aos empregados o direito de oposição à contribuição confederativa, que
deverá ser formalizado pessoalmente, diretamente na secretaria da entidade.
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Parágrafo Primeiro: Em caso de a empresa não efetuar o desconto até o mês descrito no caput, ou
quando o fizer e não repassar ao Sindicato de Barra do Garças, na data em que está obrigada, deverá
pagar multa de 5% (cinco por cento) sobre o montante recolhido, ao Sindicato Laboral.
Parágrafo Terceiro: As partes se obrigam a cumprir o inteiro teor do Termo de Compromisso firmado na
mediação n. 000366.2014.23.000/9-02 junto ao Ministério Público do Trabalho da 23° Região.
Parágrafo Segundo: Quando não efetuado o desconto no mês respectivo e ocorrendo rescisão contratual,
a contribuição sindical será descontada desta e recolhida à rede bancária, sendo obrigatória a comprovação
do recolhimento no ato da homologação da rescisão.
Parágrafo Primeiro: Em caso de a empresa não efetuar o desconto até o mês descrito na caput, ou
quando o fizer e não repassar a FETIEMT, na data em que está obrigada, deverá pagar multa de 5% (cinco
por cento) sobre o montante recolhido a FETIEMT.
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Parágrafo Terceiro: As partes se obrigam a cumprir o inteiro teor do Termo de Compromisso firmado na
mediação n. 000366.2014.23.000/9-02 junto ao Ministério Público do Trabalho da 23° Região.
b) CONTRIBUIÇÃO SINDICAL - A Contribuição Sindical prevista no artigo 578 da CLT e descontada dos
empregados no mês de março ou para os que venham a serem admitidos após aquele mês, no segundo
mês, deverá ser recolhida até o 15º (décimo quinto) dia do mês subsequente ao desconto, nas instituições
bancárias autorizadas, mediante guias-GRCS, que podem ser solicitadas diretamente a FETIEMT, pelo
telefone (065) 3623.1661 ou pelo e-mail, fetiemt@terra.com.br, ou ainda no site do MTE – www.mte.gov.br.
Parágrafo Segundo: Quando não efetuado o desconto no mês respectivo e ocorrendo rescisão contratual,
a contribuição sindical será descontada desta e recolhida à rede bancária, sendo obrigatória a comprovação
do recolhimento no ato das homologações do termo de rescisão.
As EMPRESAS representadas pelo Sindicato das Indústrias da Construção do Estado de Mato Grosso -
SINDUSCON/MT- Intermunicipal, associadas ou não, em cumprimento ao artigo 513, alínea "E" da CLT,
bem como às deliberações da Assembleia Geral Ordinária de 07/12/2016, contribuirão com o valor
complementar necessário ao custeio das despesas com os preparativos e até a conclusão final das
negociações trabalhistas, para elaboração desta convenção, bem como para manutenção das atividades
sindicais nos valores da tabela a seguir, proporcionais ao capital social de cada EMPRESA, registrados nas
Juntas Comerciais ou órgão equivalente, a ser declarado na guia de recolhimento que será enviada pelo
Sindicato Patronal.
Parágrafo Segundo: O não pagamento na data do vencimento incidirão juros de 0,067% (zero virgula zero
sessenta e sete por cento) ao dia e multa de 1% (um por cento).
Parágrafo Terceiro:
A data de vencimento da Contribuição Assistencial, será determinado em até 30 (trinta) dias contados a
partir da data da última ata que encerrou as negociações da CCT, podendo este prazo ser estendido de
acordo com necessidades administrativas do Sinduscon-MT.
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Só serão aceitas oposições ao desconto da Contribuição Assistencial, apenas dos empregados não
associados, que protocolarem sua oposição formal, por escrito pessoalmente, junto a Secretaria do
Sindicato Laboral, por correio, fax, ou digitalizada.
As EMPRESAS poderão efetuar o desconto dos convênios encaminhados pelo sindicato laboral ou
administradora de cartão convênio, na folha de pagamento do funcionário, desde que sindicalizado e
autorizado pelo empregado, mediante a apresentação de formulário próprio, ficando as empresas
responsáveis de repassar os valores descontados à entidade de classe ou administradora de cartão
convênio até o dia 10 (dez) do mês subsequente. A entidade laboral ou administradora de cartão convênio
se obriga a encaminhar a relação de desconto a ser efetuado na folha de pagamento dos referidos
trabalhadores, observado o limite de negociação entre empresa e sindicato laboral, sendo que o máximo é
de 40% (quarenta por cento) de sua remuneração, até o dia 20 do mês, devendo entregá-la na Empresa
mediante recibo, sendo que a omissão no desconto acarretará a responsabilidade direta da Empresa, no
adimplemento desses valores.
Parágrafo Único: A não observância do repasse no prazo acima indicado, acarretará a incidência de multa
de 5% (cinco por cento) sobre os referidos valores.
As EMPRESAS que vierem a se instalar na base territorial dos SINDICATOS convenentes, em exercício
temporário ou permanente, durante a vigência da presente CONVENÇÃO, estarão obrigadas ao
cumprimento de todas as normas ora disciplinadas.
Fica pactuado que as cláusulas que necessariamente necessitam de acordos coletivos só poderão ser
implementadas nas empresas depois de observados todos os termos desta Convenção.
DISPOSIÇÕES GERAIS
DESCUMPRIMENTO DO INSTRUMENTO COLETIVO
Fica convencionado entre as partes que, a inobservância de qualquer cláusula contida nesta Convenção
Coletiva, e 30 (trinta) dias após a notificação, a empresa que não se adequar, incorrerá em multa
equivalente a um salário mínimo vigente, e será revertida obrigatoriamente ao Sindicato Laboral, sendo que
elas deverão buscar antes o entendimento.
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O processo de prorrogação, revisão, denúncia ou revogação total ou parcial desta CONVENÇÃO ficará
subordinado, em qualquer caso, à aprovação da Assembleia Geral das categorias representadas pelas
ENTIDADES CONVENENTES, podendo para tanto serem constituídas comissões paritárias compostas de,
no máximo, 05 (cinco) membros de cada parte.
OUTRAS DISPOSIÇÕES
As partes elegem o foro da Comarca de Cuiabá para dirimir as dúvidas oriundas da aplicação da presente
CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO.
Por representar o presente instrumento a expressão da vontade das partes, firmam a presente
CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, que será inserida no Sistema Mediador do Ministério de
Trabalho e Emprego.
RONEI DE LIMA
MEMBRO DE DIRETORIA COLEGIADA
FEDERACAO DOS TRAB.NA IND.DO ESTADO DE MATO GROSSO
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ANEXOS
ANEXO I - ATA 1ª REUNIÃO 13/06/2017
Anexo (PDF)
Anexo (PDF)
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A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério do Trabalho e Emprego
na Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.
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