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10 Mandamentos de Kardec

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Os Dez Mandamentos de Allan Kardec

�Para discernir o erro da verdade,� preciso aprofundar estas respostas [os ensinos
dos S�bios Esp�ritos] em edit�-las longa e seriamente; � todo um estudo que se tem
a fazer. � preciso tempo para isso, assim com o para tudo mais. Estudem, comparem,
aprofundemse;n�s lhes dizem os sem cessar; o conhecimento da verdade tem este
pre�o.�
(O Livro dos M�diuns,Allan Kardec,cap.XXVII� �Contradi��es e Mistifica��es�,quest�o
n.�301,item 4,p�g.303,Editora LAKE)

Os esp�ritas do Brasil e de todo o mundo comemoram com bastante j�bilo o


Bicenten�rio de ALLAN KARDEC, o eminente Codificador da
Doutrina Esp�rita, que nasceu em 3 de outubro de 1804, em Lyon, na Fran�a.
Kardec � o alicerce inamov�vel da F� Raciocinada,a fonte do conhecimento espiritual
fundamentado na raz�o e nos fatos, a excelente
interpreta��o para entender com beleza e espiritualidade os ensinamentos de Jesus.
Kardec extrai o �esp�rito� que edifica, ilumina e educa, da �letra� que
limita,abafa e mata o entendimento da verdade espiritual.

A F� RACIOCINADA ser� sempre para n�s esp�ritas:a f� do racioc�nio l�gico, a f�


l�cida e consciente, a f� esclarecida, a f� iluminada, a
f� em Esp�rito e Verdade, a f� da convic��o inquebrant�vel, a f� do discernimento
justo, a f� do bom senso, a f� da certeza inabal�vel, a f�
da com preens�o plena, a f� da uni�o divina entre Ci�ncia, Filosofia e Religi�o.
Unindo-se �s comemora��es de amor e gratid�o ao s�bio Codificador, discorrerem os
sobre os �dez verbos� citados pelo esp�rito
Emmanuel, psicografia de Francisco C�ndido Xavier, �Camnho Esp�rita�, li��o n.�11 �
�Kardec�,p�gs.55-56, Editora CEC.

SENTIR KARDEC

O cora��o espiritual � imenso celeiro ps�quico dos bons ou maus sentimentos.O


cora��o de carne � simples instrumento e mero reflexo
das profundas emo��es da alma, que brotam de forma vertiginosa da sensibilidade
complexa do esp�rito.
Imprescind�vel lan�ar as nossas melhores energias do cora��o no estudo s�rio dos
textos doutrin�rios de Kardec. Que as melhores energias
do cora��o vicejem no solo f�rtil da f� esp�rita, acionando o SENTIR PRA ZEROSO:
sentir com liberdade, sentir com autenticidade, sentir
com sinceridade, sentir com alegria, sentir com satisfa��o, sentir com pureza de
inten��es, sentir com desejo de aprender, sentir com vontade de praticar, sentir
com amor a Kardec e a Jesus.
Ler e estuda ras fant�sticas li��es do Codificador,deixando o cora��o emanar e
fazerncrescer os melhores sentimentos de amor e as melhores vibra��es de paz,
esperan�a e certeza.Transformar o conhecimento das obras de Kardec em ess�ncia
espiritual que possa ficar eternamente conosco, vinculando-se aos mais rec�nditos
arquivos de nosso cora��o e consci�ncia. O �rg�o da sensibilidade espiritual deve
ser acionado primeiro a fim de que os ensinos do s�bio Mission�rio sejam
incorporados no solo de nossos sentimentos e cres�am fortes e robustos, d�em
centuplicados frutos de luz e conhecimento, caridade e fraternidade.O cora��o que
realmente vibra com os ensinos do Mestre da raz�o iluminada registra-os nos
escaninhos da alma, assegurando a assimila��o da Verdade que educa e liberta.
Sentir Kardec
� selo espiritual que garante o nosso comprometimento e compromisso com a pr�tica
genu�na do Espiritismo.

ESTUDAR KARDEC

A Doutrina Esp�rita � ci�ncia divina do esp�rito e, para bem conhec�-la, devemos


come�ar com estudos s�rios das obras de Allan Kardec. S�o
as fontes fundamentais para o perfeito conhecimento do Espiritismo.
Ler muitos e muitos livros esp�ritas de maneira precipitada, esquecendo-se de
estudar Kardec ser� conhecer o Espiritismo de forma incompleta.Sem o estudo
met�dico,permanente e progressivo das extraordin�rias Obras da Codifica��o,nenhum
esp�rita conseguir� construir a estrutura s�lida da F� Raciocinada.
As Obras de Kardec ensinam ao homem: raciocinar com a verdade, analisar os
fen�menos materiais e espirituais que est�o ao seu redor,
refletir sobre o seu pr�prio destino, meditar nas conseq��ncias de seu livre-
arb�trio, usar a raz�o e l�gica em tudo quanto l� e estuda. Com a
persist�ncia de anos e anos de estudos ininterruptos, conquistam-se as virtudes:
Prud�ncia, Bom Senso e Discernimento � indispens�veis �
pr�tica do verdadeiro Espiritismo.
Raciocinem os com Kardec no sil�ncio e conforto da mesa de nossa resid�ncia e levem
os com boa vontade, os luminosos frutos desse esfor�o para os Grupos de Estudos das
casas esp�ritas. Dar nossa contribui��o fraterna, com estudos bem elaborados,
seguidos de explica��es l�cidas e bem argumentadas. Quem estuda somente para seu
uso pessoal,n�o ajudando na difus�o do conhecimento esp�rita, age com o ego�sta da
f� racional.
Sejam os bons aprendizes de Kardec, manuseem os diariamente as suas extraordin�rias
Obras, � semelhan�a dos livros escolares sempre
com pulsados poralunos dedicados.
Estudem os Kardec em grupo de irm�os sinceros nas casas esp�ritas. Que seja estudo
participativo e din�mico, dialogado e comentado e
bem debatido de forma respeitosa e democr�tica, com atua��o verbal de todos os
presentes, de maneira alegre, fraternale simp�tica.Todos s�o convidados a falar e a
ouvir, a perguntar e a responder com esp�rito de disciplina, amizade e
aproveitamento de tempo. Deste modo, obterem os sempre melhores resultados na
assimila��o dos princ�pios doutrin�rios.
Gastem os fosfato e tempo de esfor�o continuado, desdobrando intenso amor ao
conhecimento aprofundado de cada obra de Kardec, at� ao seu t�rmino!...Logo em
seguida,comecem novamente o estudo desta ou de outra excelente obra do Codificador!

ANOTAR KARDEC

Para estudar, alcan�ando melhor aproveitamento na assimila��o do conhecimento das


obras de Kardec,indispens�vel aprenderm a fazer anota��es, registrar as id�ias de
maior profundidade, elaborar resumos,criar quadros sin�pticos com as principais
id�ias dos textos doutrin�rios das Obras B�sicas. Selecionar e registrar as frases
de maior conte�do, os per�odos de maior express�o explicativa, os par�grafos mais
interessantes, buscando fazer anota��es das principais id�ias contidas nas
disserta��es. A fim de levar para a frente o esfor�o de �estudar-escrevendo�,tenham
os muita vigil�ncia para que a verminose mental da pregui�a, comodismo e desaten��o
n�o predomine em n�s,fazendo com que deixem os de lado este excelente exerc�cio de
aprendizagem doutrin�ria.
Quem anota com racionalidade os estudos doutrin�rios grava e estuda melhor Kardec.
Jamais se sentir cansado ao reler e reestudar a
li��o quantas vezes forem necess�rias, penetrar na ess�ncia de seus ensinamentos,
assimilar pelo racioc�nio amadurecido. Se convocado a
apresent�-las diante dos com panheiros de estudos, ent�o exp�-las com m�todo,
serenidade e convic��o.
Montar planos de estudos com aten��o, praze re responsabilidade para ser
apresentados com seriedade nos grupos de estudos da casa esp�-
rita. Pouco proveito obter� algu�m quando produz �timos resumos doutrin�rios,por�m
estes ficam guardados nas gavetas e n�o s�o aproveitados nos �C�rculos de Estudos�
das Obras B�sicas.
Participem dos excelentes Estudos Sistematizados da Doutrina Esp�rita (estudos com
apostilas),todavia jam ais deixem os de m anuseare
fazeranota��es das Obras de Kardec!
MEDITAR KARDEC

Meditar � dever com Kardec,que vai exigir esfor�o maior do esp�rita interessado em
estudar a aben�oada Doutrina dos Esp�ritos. A defini��o
da palavra �meditar�: �Submeter a um exame interior. Estudar, ponderar, considerar.
Fazer medita��o, concentra��o intensa do esp�rito, refletir. A volta da
consci�ncia, do esp�rito sobre si mesmo, para examinar o seu pr�prio conte�do por
meio do entendimento, da raz�o�.
O esp�rita que n�o aprende a meditar de maneira permanente e progressiva as
explica��es de Allan Kardec e dos Esp�ritos Superiores torna evidente que n�o
assim ilar� as id�ias e conhecimentos profundos contidos nessas Obras.
Quem deseje sinceramente penetrar e conquistar o conhecimento da verdade espiritual
n�o poder� ler com pressa e nem estudar com agita��o as obras de Kardec. Deste
modo, perder� o fio condutor da boa ila��o do conhecimento superior.
Pratiquem os, com vontade decisiva e alegria interior sempre renovada, o salutar
exerc�cio da medita��o silenciosa, serena e empolgante.
Aquietem o corpo f�sico, tranq�ilizem a mente, pacifiquem os sentimentos,
empreguem os energia e atividade ao racioc�nio progressivo,
concentrem nas id�ias centrais e secund�rias, naveguem nas li��es com a mente
enlevada na profundeza dos princ�pios e conceitos, sejam os pilotos seguros da nave
espacial da imagina��o construtiva e elevada.
Aprendam a conversar mentalmente com Kardec. Meditando com disciplina e
persist�ncia, entrar em comunh�o mentalmcom instrutores
da Vida Maior que nos inspiram melhores sentimentos, melhores atitudes, melhores
id�ias, melhores projetos...
Usem a incorrupt�vel consci�ncia para averiguar nossas emo��es e desejos,fantasias
e fracassos,frustra��es e vit�rias,im perfei��es
e virtudes, as boas ou m�s tend�ncias, examinando com coragem resoluta nosso
complexo mundo interior com os recursos superiores: retid�o moral, exatid�o de
julgamentos e corre��o de rumos.

ANALISAR KARDEC

A Doutrina Esp�rita � formada pela tr�plice alian�a do conhecimento


humano:CI�NCIA , FILOSOFIA E RELIGI�O. A Ci�ncia � pesquisa
e observa��o,experimenta��o e comprova��o. A Filosofia � a capacidade de elaborar o
encadeamento de racioc�nios na busca do entendimento, na investiga��o de si mesmo,
de seu destino, da vida material e espiritual,da evolu��o, da dor, das leis
divinas, das virtudes morais e de seu futuro glorioso. A Religi�o � o esfor�o
sincero atrav�s da educa��o e do trabalho para praticar-se a Verdade, o Amor e a
Caridade no desenvolvimento das potencialidades do esp�rito, rumo ao aprimoramento
moral e � conquista da perfei��o para o Reino de Deus.
Defini��o da palavra �an�lise�: �Decomposi��o de um todo em suas partes
constituintes. Exame de dada parte de um todo, para conhecer
sua natureza,suas propor��es,suas fun��es,suas rela��es,suas propor��es,etc.
Analisar,portanto, � observar, examinar com min�cias, esquadrinhar. Examinar
criticamente�.
As obras de Allan Kardec devem ser estudadas e reestudadas e n�o simplesmente
lidas.nAs belas e profundas disserta��es de Kardec e dos
S�bios Esp�ritos devem ser analisadas: palavra por palavra, frase por frase,
per�odo por per�odo, par�grafo por par�grafo, um a id�ia encadeada com outra id�ia
ou com outras id�ias, pergunta por pergunta, tema por tema, li��o por li��o,
cap�tulo por cap�tulo. Analisar Kardec com bastante calma e sem pressa, com ritmo
constante, sem saltos, com observa��es pr�prias sem divaga��es, com an�lise bem
centrada nos conceitos kardequianos. O bservar Kardec com racioc�nio cuidadoso,
atento e persistente, come�ando pelas id�ias mais simples, a fim de alcan�ar
progressivamente as id�ias mais complexas. A n�lise detalhada dos conceitos, dos
fatos e dos fen�menos,formando conclus�es concretas e objetivas, visando a extrair:
o esp�rito da letra, o essencial do superficial, as leis morais dos fen�menos
humanos, o fator eterno do transit�rio.
Estamos precisando com urg�ncia de estudo puro, completo,exclusivo das obras de
Allan Kardec, sem mistura, sem altera��o, muito
cristalino e transparente. Implantem na casa esp�rita um hor�rio ou v�rios hor�rios
para estudar-se somente K ardec!

COMENTAR KARDEC

H� necessidade de familiarizarmo-nos com os ensinos das Obras B�sicas. Comentar


Kardec, sabendo extrair os diamantes doutrin�rios no
exerc�cio da palavra respons�vel, l�cida e amorosa. Explicarem sua pureza
cristalina os conceitos dos S�bios Esp�ritos, de Kardec e de Jesus, � luz do
edif�cio luminoso da F� Raciocinada.
Explicando as li��es de Kardec, vamos espalhar seus excelentes ensinamentos
libertadores, ajudando a construira f� racionalmente
popular ainda imatura, ignorante e supersticiosa.
O grande p�blico que repleta as casas esp�ritas, na busca do passe curador,
tratamento espiritualve orienta��o dos Esp�ritos necessita ouvir
belas e fecundas explica��es dos textos de K rdec para familiarizar-se com os
ensinam entos da Codifica��o. Falar com riqueza de conte�do
doutrin�rio penetrando o maravilhoso universo das obras de Kardec, que esclarece a
intelig�ncia,ilumina a consci�ncia e eleva a emo��o do homem tecnol�gico do
Terceiro Mil�nio.
Que os expositores e explicadores esp�ritas sejam estudiosos, respons�veis e
persistentes no estudo das obras kardequianas. Tenham a
convic��o esp�rita baseada na f� racionada, a fim de ensinar com clareza,
objetividade e simplicidade, somando racionalidade l�cida, poderosa certeza,
emo��o elevada e vibra��es superiores. Selecionar dos textos doutrin�rios as frases
e id�ias mais elucidativas, colocando-as em destaque na lousa, cartazes, fichas e
na tela de data-show, favorecendo aos assistentes atentos conviver de mais perto
com os conceitos de Kardec. Falar com a claridade da certeza, expor com inspira��o,
ensinar com emo��o, explicarcom convic��o e comentar com sabedoria, serenidade e
alegria.
Discorrer sobre os assuntos das obras kardequianas, deixando extravasar nossos
melhores sentimentos, vibrar com entusiasmo com os princ�pios que ensinam, dando
autenticidade leg�tima a tudo que transmitim ao p�blico atento �s nossas palavras
de esclarecimento com a certeza, consola��o e esperan�a.

INTERPRETAR KARDEC

O Espiritismo � grandioso arcabou�o doutrin�rio que deve ser estudado com muita
seriedade,de forma met�dica, sistem�tica, perseverante
e a longo prazo,para se inteirar de seu fant�stico conte�do. N�o poder� ser
aprendido de forma leviana, fanatizada ou irrespons�vel. O s�bio
CodificadorAllan Kardec fez interessante pronunciamento em O Livro dos
M�diuns,Editora LAKE,cap.III� �M�todo�,na quest�o n.�18:
�Dissem os que o Espiritismo � toda um a Ci�ncia,toda um a Filosofia. Quem desejar
conhec�-lo seriamente deve, pois, com o primeira
condi��o, submeter-se a um estudo s�rio e persuadir-se de que, mais do que qualquer
outra ci�ncia,n�o se pode aprend�-lo brincando�.
Torna-se indispens�vel aos esp�ritas um GRANDE ESFOR�O DE ESTUDO, ENTENDIMENTO E
INTERPRETA��O das id�ias contidas nas obras de Kardec para alcan�ar um boa
compreens�o do corpo doutrin�rio do Espiritismo. A defini��o da palavra
interpretar: �Ajuizar a inten��o, o sentido de explicar,explanar ou aclarar o
sentido de palavra, texto, lei, regulamentos,etc. Julgar, considerar, reputar. Dar
significa��o. Alcan�ar o bom entendimento�.
O bom int�rprete das obras de Kardec dever� somar: estudo e aten��o, raz�o e
sentimento, an�lise e entendimento, conhecimento e autoeduca��o, fidelidade e
testemunho. Se Kardec � excelente int�rprete dos ensinos de Jesus, por nossa
vez,devem os ser bons int�rpretes de Kardec. O bom int�rprete que interessa a JESUS
e a KARDEC dever� fundirem seu esp�rito os inestim�veis talentos e virtudes: Raz�o,
Cora��o e Consci�ncia; Racioc�nio, Sentimento e Intui��o; L�gica, A mor e
Discernimento; Pondera��o, Fraternidade e Bom Senso; An�lise, Caridade e Reflex�o.
N�o basta sermos bons int�rpretes dos conhecimentos cient�ficos e filos�ficos,
imprescind�vel sermos bons int�rpretes das esquecidas c�-
tedras de Amor,Abnega��o e Humildade, refletindo Jesus no cora��o.
Testemunhar Kardec na id�ia esp�rita, no estudo doutrin�rio,no trabalho solid�rio e
no exemplo crist�o. Cumpramos nossos deveres de amor, de cora��o sempre aberto,
desfraldando a bandeira da Fraternidade Universal.

CULTIVAR KARDEC

Inicialmente, vamos saber no dicion�rio o que significa cultivar:


�Fertilizara terra pelo trabalho.Darc ondi��es para o nascimento e desenvolvimento
da planta. A plicar-se ou dedicar-se. Procurar manter ou
conservar. Formar,educar ou desenvolver pelo estudo, pelo exerc�cio�.
A id�ia esp�rita deve e precisa ser promovida de forma permanente, com destaque
para as obras e as id�ias do Codificadordo Espiritismo.
� preciso convir que as obras de Kardec devem ser lidas e estudadas, dialogadas e
debatidas, compreendidas e sentidas, amadas e vividas. Deste modo, estaremos
cuidando com acerto da grandiosa, bela e frut�fera �rvore do Cristianismo Redivivo
que o Espiritismo tem a miss�o de fazerressurgir vigorosa para beneficiar a grande
fam�lia humana.
A casa esp�rita dever� buscar nas Obras do Mestre Lion�s a fonte luminosa de suas
orienta��es e aconselhamentos, trabalhos e estudos,
programa��es e metas.
Mantenham os na casa esp�rita a MELHOR M�DIA DOUTRIN�RIA : Kardec no di�logo
fraternal das reuni�es administrativas, Kardec
na postura sincera dos diretores esp�ritas, Kardec nos estudos instrutivos das
reuni�es p�blicas,Kardec no conhecimento abalizado de expositores, oradores e
comentaristas do Evangelho, Kardec nas id�ias dos devotados trabalhadores da
assist�ncia fraterna, Kardec na mente dos m �diuns da desobsess�o, Kardec nos
sentimentos dos m�diuns passistas, Krdec na id�ia e sentim ento de evangelizadores
da crian�a, coordenadoresde mocidade e m�diuns esclarecedores. Esforcemo-nos por
manter a id�ia do Codificador no c�rebro esclarecido e cora��o sensibilizado de
todos irm�os trabalhadores esp�ritas.
Que nossas queridas casas criem Grupos de Estudos Sistematizados das O bras de
Kardec. Zelemos pela preserva��o do entusiasmo, alegria
e firmeza na sua aprendizagem ,mantendo com carinho os pequenos grupos de estudos.
Ningu�m conseguir� cultivara id�ia esp�rita com Kardec sem estudar,sem se esfor�ar
na aprendizagem ,sem compreender,sem sentir, sem assimil�-la e sem vivenci�-la
permanentemente. Na verdade, o que vai crescer com destaque,neste primeiro s�culo
do Terceiro Mil�nio,ser�o
os ESTUDOS DOUTRIN�RIOS, muito especialmente das Obras B�sicas do Espiritismo.

ENSINAR KARDEC

O recinto m ais adequado para ENSINAR ESPIRITISMO � o centro esp�rita. Local


apropriado, por possuir todas as condi��es f�sicas, espirituais e instrumenta��es
para ensinar com os melhores recursos. Tais s�o: a comunh�o incessante com os Bons
Esp�ritos,o bom ambiente espiritual, os expositores doutrin�rios preparados e os
aprendizes realmente interessados.
A casa esp�rita dever� funcionar como VERDADEIRA ESCOLA DO ESP�RITO, ensinando e
vivenciando a Doutrina dos Esp�ritos, atrav�s de estudos s�rios, sistematizados e
produtivos. H� imperiosa necessidade de estudar de forma regular as Obras B�sicas.
O Mestre Kardec
pronunciou:
�Estabelecer-se um curso regular de Espiritismo, no intuito de desenvolver os
princ�pios da ci�ncia e de propagar o gosto pelos estudos
s�rios. O curso teria a vantagem de fundar a unidade de princ�pio, de fazer adeptos
esclarecidos, capazes de propagar as id�ias esp�ritas e de desenvolvergrande n�mero
de m�diuns. Considero esse curso com o elemento de influ�ncia capital sobre o
futuro do Espiritismo e sobre as suas conseq��ncias.� (Obras P�stumas, 2�Parte,
disserta��o:�Ensino Esp�rita�, p�g.258, edi��o 1966, LAKE)
Os companheiros dedicados que mais amam o estudo doutrin�rio devem trabalhar pelo
crescimento do n�mero de Grupos de Estudos de
Kardec. Estudos sistem�ticos buscando o aprendizado s�rio, desenvolvendo a f�
raciocinada,esfor�ando-se pela reforma �ntima e fortalecendo
a convic��o esp�rita.
A conquista �ntima da F� RACIOCINADA destruir� as sombras espessas da f� cega, que
alimenta os h�bitos inferiores da cren�a:
dogmatismo, fanatismo, ritualismo, cerimoniais, fascina��o coletiva, idolatria,
supersti��o, misticismo e mediunismo irracional.
Q uem n�o estuda Kardec com seriedade n�o poder� ensinar Kardec com certeza,
clareza e seguran�a.
As Obras B�sicas s�o fonte de luz divina para o c�rebro aturdido e o cora��o
atribulado de milh�es de criaturas descrentes e indecisas da
atualidade. EnsinarKardec descortina aos aprendizes a vis�o grandiosa da vida
espiritual e abrir� o mundo novo de trabalho e amor, caridade e educa��o.

DIVULGAR KARDEC

Toda boa id�ia merece ser estudada, ensinada e bem divulgada. A id�ia esp�rita n�o
dispensa a premente necessidade de sua propaga��o
consciente e esclarecida, educada e respeitosa, que alcan�ar� de forma crescente o
racioc�nio, a mente e o cora��o das criaturas descrentes e ignorantes.
Divulgaras obras e ensinos de Kardec em jornais esp�ritas, programas radiof�nicos e
televisivos, favorecera aquisi��o das Obras B�sicas
pelo grande p�blico, fomentar a distribui��o de textos kardequianos, multiplicaros
estudos em grupo das obras de Kardec,promover semanas
esp�ritas, feiras e clubes de livros esp�ritas, encontros, cursos, simp�sios,
congressos...Todas as atividades s�o necess�rias e merecem ser bem feitas com
simplicidade, desprendimento e confraterniza��o, para espalharem com alegria as
id�ias de Kardec.
Convenhamos,o local onde est� muito a desejar a divulga��o de Kardec � no pr�prio
centro esp�rita, junto aos m�diuns, trabalhadores da
casa e freq�entadores. Neste aspecto encontra-se deficiente e apagada, limitada e
desanimada, desfigurada e desmotivada. Manter o estudo s�rio, motivando o
entusiasmo na maioria dos irm�os espiritistas n�o � atividade muito f�ci lde se
concretizar. Duas s�o as principais causas:
1� -A aus�ncia de m aior n�mero de bons l�deres esp�ritas para promover, incentivar
e dinamizar os estudos sistematizados das Obras
B�sicas de maneira regular, a fim de atender o n�mero sempre crescente de
trabalhadores e freq�entadores das casas esp�ritas.
2�-O acentuado desinteresse dos centros esp�ritas de estudar as O bras de Kardec.
De que adianta promovermos grandes investimentos
financeiros para divulgar Kardec na imprensa esp�rita e leiga, no r�dio e
televis�o, confeccionar numerosas publica��es dos textos doutrin�rios de Kardec,
sendo que a maioria dos centros doutrin�rios continuam inertes e desmotivados para
o conhecimento aprofundado da Doutrina Esp�rita?
Divulguemos Kardec de for a ais esclarecedora no sal�o iluminado do racioc�nio, no
santu�rio sens�vel do cora��o e no altar sublime
da consci�ncia dos irm�os esp�ritas!
Uberaba (MG), setembro de 2004.
Walter Barcelos - An�rio Esp�rita - 2005 - IDE
SER ESP�RITA

Em O Livro dos Esp�ritos, Conclus�o no item VII, Allan Kardec anota:

�O Espiritismo se apresenta sob tr�s aspectos diferentes: o das manifesta��es, o


dos princ�pios e da filosofia que delas decorrem e o da aplica��o desses
princ�pios. Da�, tr�s classes, ou, antes, tr�s graus de adeptos:
1� os que creem nas manifesta��es e se limitam a comprov�-las; para esses, o
Espiritismo e uma ci�ncia experimental;
2� os que lhe percebem as consequ�ncias morais;
3� os que praticam ou se esfor�am por praticar essa moral.
N�o nos apoquentemos com o fato de que n�o ser�o todos esp�ritas no sentido formal
da palavra.
Preocupemo-nos em trabalhar para que a Humanidade seja esp�rita, no sentido da
viv�ncia crist�, sem que no sentido exterior o seja.
Porque o verdadeiro esp�rita ser� sempre o crist�o verdadeiro, �pois que um o mesmo
� que outro�.
Reproduzindo a coloca��o de Allan Kardec, �o Espiritismo n�o institui nenhuma nova
moral; apenas facilita aos homens a intelig�ncia
e a pr�tica da do Cristo, facultando f� inabal�vel e esclarecida aos que duvidam ou
vacilam�.
Nosso maior desafio � a efetiva��o da nova sociedade, em que os valores morais e os
sentimentos nobres sejam a busca constante da maioria das criaturas,
independentemente de r�tulos ou de ideologias exteriores.
A preocupa��o de muitos companheiros e companheiras em indagar se o Espiritismo
ser� a doutrina abra�ada pela maior parte de homens e
mulheres denota uma preocupa��o da qual devemos nos despir, que � a generaliza��o
de padr�es de comportamento.
N�o importa as naturais varia��es de gostos, de desejos, de r�tulos que as pessoas
adotem; o mais importante � que aprendamos a nos
respeitar, compreender e acima de tudo, amar aos semelhantes.
A diversidade � uma das regras naturais da vida. Deus cria incessantemente, usando
da diversidade para demonstrar que a individualidade � atributo inerente a cada
ser.
Preocupemo-nos em refletir, atrav�s de nosso comportamento, o que significa ser
esp�rita.

Ser esp�rita �:
� estabelecer a fraternidade como regra de conviv�ncia com nosso semelhante,
independentemente de seus conceitos acerca da vida;
� perdoar as pessoas cujas faltas nos atinjam, mesmo que utilizemos dos mecanismos
sociais para sermos reparados. O fato de buscar
o reconhecimento de nossos direitos n�o significa que estejamos odiando nosso
pr�ximo, bem como perdo�-lo n�o se expressa em abdicar de lutar por esses mesmos
direitos;
� sermos indulgentes para com as atitudes de outrem, que mesmo n�o nos atingindo
diretamente, incomodam-nos. Aqui aprendemos a
respeitar as minorias, as diversas �tribos� e o modo particular de cada um se
comportar, mesmo discordando de tais procederes;
� manter a gentileza como regra usual de comportamento no trato alheio;
� n�o devolver as ofensas recebidas com igual conduta, aprendendo a relevar e a
buscar responder dentro de um princ�pio de civilidade e equil�brio;
� comportar-se no tr�nsito com urbanidade e bom senso, sem disputar uma guerra com
os demais motoristas, mesmo que estes demonstrem extrema imper�cia;
� respeitar e proteger a Natureza, contribuindo para a conserva��o de esp�cies e
n�o agredindo o meio ambiente;
� investir na sublima��o de nossas rela��es afetivas, valorizando nossas afei��es e
reduzindo nossa tend�ncia ao egocentrismo;
� pensar mais no bem-estar das pessoas que gostamos do que em nosso pr�prio bem-
estar;
� cultivar amizades, colocando-nos � disposi��o para colaborar para com o sucesso e
conforto de nossos amigos;
� auxiliar aos irm�os do caminho, com boa vontade e alegria crist�;
� cumprir com fidelidade nosso papel de pais, m�es, c�njuges, filhos, irm�os,
trabalhando incessantemente pela vit�ria da vida dom�stica;
� fazer mais que pedir, ouvir mais que falar, perdoar mais do que ser perdoado, e
servir mais do que ser servido;
� n�o desperdi�ar recursos naturais, nem alimentos;
� participar da vida da comunidade, dando contribui��es importantes para a solu��o
dos problemas da coletividade;
� atuar em nossa profiss�o com absoluta honestidade, honradez, �tica e sinceridade;
� usar de nossos talentos individuais para colaborar com que a vida seja melhor
para todos;
� trabalhar por amor ao trabalho, n�o colocando o ganho materialem primeiro lugar,
mas a utilidade de nosso labor;
� valorizar mais o ser do que o ter;
� respeitar a cren�a alheia, mesmo comungando de ideais diferentes;
� ser um indiv�duo que se transforme em foco irradiador de paz, harmonia social,
constituindo-se em exemplo de cidadania e respeito.

Pois acima de tudo, ser essencialmente esp�rita � AMAR a Deus, AMAR ao pr�ximo,
AMAR a vida, AMAR a tudo e todos.
Deste modo, sim, podemos dizer que um dia todos seremos esp�ritas!

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