10 Mandamentos de Kardec
10 Mandamentos de Kardec
10 Mandamentos de Kardec
�Para discernir o erro da verdade,� preciso aprofundar estas respostas [os ensinos
dos S�bios Esp�ritos] em edit�-las longa e seriamente; � todo um estudo que se tem
a fazer. � preciso tempo para isso, assim com o para tudo mais. Estudem, comparem,
aprofundemse;n�s lhes dizem os sem cessar; o conhecimento da verdade tem este
pre�o.�
(O Livro dos M�diuns,Allan Kardec,cap.XXVII� �Contradi��es e Mistifica��es�,quest�o
n.�301,item 4,p�g.303,Editora LAKE)
SENTIR KARDEC
ESTUDAR KARDEC
ANOTAR KARDEC
Meditar � dever com Kardec,que vai exigir esfor�o maior do esp�rita interessado em
estudar a aben�oada Doutrina dos Esp�ritos. A defini��o
da palavra �meditar�: �Submeter a um exame interior. Estudar, ponderar, considerar.
Fazer medita��o, concentra��o intensa do esp�rito, refletir. A volta da
consci�ncia, do esp�rito sobre si mesmo, para examinar o seu pr�prio conte�do por
meio do entendimento, da raz�o�.
O esp�rita que n�o aprende a meditar de maneira permanente e progressiva as
explica��es de Allan Kardec e dos Esp�ritos Superiores torna evidente que n�o
assim ilar� as id�ias e conhecimentos profundos contidos nessas Obras.
Quem deseje sinceramente penetrar e conquistar o conhecimento da verdade espiritual
n�o poder� ler com pressa e nem estudar com agita��o as obras de Kardec. Deste
modo, perder� o fio condutor da boa ila��o do conhecimento superior.
Pratiquem os, com vontade decisiva e alegria interior sempre renovada, o salutar
exerc�cio da medita��o silenciosa, serena e empolgante.
Aquietem o corpo f�sico, tranq�ilizem a mente, pacifiquem os sentimentos,
empreguem os energia e atividade ao racioc�nio progressivo,
concentrem nas id�ias centrais e secund�rias, naveguem nas li��es com a mente
enlevada na profundeza dos princ�pios e conceitos, sejam os pilotos seguros da nave
espacial da imagina��o construtiva e elevada.
Aprendam a conversar mentalmente com Kardec. Meditando com disciplina e
persist�ncia, entrar em comunh�o mentalmcom instrutores
da Vida Maior que nos inspiram melhores sentimentos, melhores atitudes, melhores
id�ias, melhores projetos...
Usem a incorrupt�vel consci�ncia para averiguar nossas emo��es e desejos,fantasias
e fracassos,frustra��es e vit�rias,im perfei��es
e virtudes, as boas ou m�s tend�ncias, examinando com coragem resoluta nosso
complexo mundo interior com os recursos superiores: retid�o moral, exatid�o de
julgamentos e corre��o de rumos.
ANALISAR KARDEC
COMENTAR KARDEC
INTERPRETAR KARDEC
O Espiritismo � grandioso arcabou�o doutrin�rio que deve ser estudado com muita
seriedade,de forma met�dica, sistem�tica, perseverante
e a longo prazo,para se inteirar de seu fant�stico conte�do. N�o poder� ser
aprendido de forma leviana, fanatizada ou irrespons�vel. O s�bio
CodificadorAllan Kardec fez interessante pronunciamento em O Livro dos
M�diuns,Editora LAKE,cap.III� �M�todo�,na quest�o n.�18:
�Dissem os que o Espiritismo � toda um a Ci�ncia,toda um a Filosofia. Quem desejar
conhec�-lo seriamente deve, pois, com o primeira
condi��o, submeter-se a um estudo s�rio e persuadir-se de que, mais do que qualquer
outra ci�ncia,n�o se pode aprend�-lo brincando�.
Torna-se indispens�vel aos esp�ritas um GRANDE ESFOR�O DE ESTUDO, ENTENDIMENTO E
INTERPRETA��O das id�ias contidas nas obras de Kardec para alcan�ar um boa
compreens�o do corpo doutrin�rio do Espiritismo. A defini��o da palavra
interpretar: �Ajuizar a inten��o, o sentido de explicar,explanar ou aclarar o
sentido de palavra, texto, lei, regulamentos,etc. Julgar, considerar, reputar. Dar
significa��o. Alcan�ar o bom entendimento�.
O bom int�rprete das obras de Kardec dever� somar: estudo e aten��o, raz�o e
sentimento, an�lise e entendimento, conhecimento e autoeduca��o, fidelidade e
testemunho. Se Kardec � excelente int�rprete dos ensinos de Jesus, por nossa
vez,devem os ser bons int�rpretes de Kardec. O bom int�rprete que interessa a JESUS
e a KARDEC dever� fundirem seu esp�rito os inestim�veis talentos e virtudes: Raz�o,
Cora��o e Consci�ncia; Racioc�nio, Sentimento e Intui��o; L�gica, A mor e
Discernimento; Pondera��o, Fraternidade e Bom Senso; An�lise, Caridade e Reflex�o.
N�o basta sermos bons int�rpretes dos conhecimentos cient�ficos e filos�ficos,
imprescind�vel sermos bons int�rpretes das esquecidas c�-
tedras de Amor,Abnega��o e Humildade, refletindo Jesus no cora��o.
Testemunhar Kardec na id�ia esp�rita, no estudo doutrin�rio,no trabalho solid�rio e
no exemplo crist�o. Cumpramos nossos deveres de amor, de cora��o sempre aberto,
desfraldando a bandeira da Fraternidade Universal.
CULTIVAR KARDEC
ENSINAR KARDEC
DIVULGAR KARDEC
Toda boa id�ia merece ser estudada, ensinada e bem divulgada. A id�ia esp�rita n�o
dispensa a premente necessidade de sua propaga��o
consciente e esclarecida, educada e respeitosa, que alcan�ar� de forma crescente o
racioc�nio, a mente e o cora��o das criaturas descrentes e ignorantes.
Divulgaras obras e ensinos de Kardec em jornais esp�ritas, programas radiof�nicos e
televisivos, favorecera aquisi��o das Obras B�sicas
pelo grande p�blico, fomentar a distribui��o de textos kardequianos, multiplicaros
estudos em grupo das obras de Kardec,promover semanas
esp�ritas, feiras e clubes de livros esp�ritas, encontros, cursos, simp�sios,
congressos...Todas as atividades s�o necess�rias e merecem ser bem feitas com
simplicidade, desprendimento e confraterniza��o, para espalharem com alegria as
id�ias de Kardec.
Convenhamos,o local onde est� muito a desejar a divulga��o de Kardec � no pr�prio
centro esp�rita, junto aos m�diuns, trabalhadores da
casa e freq�entadores. Neste aspecto encontra-se deficiente e apagada, limitada e
desanimada, desfigurada e desmotivada. Manter o estudo s�rio, motivando o
entusiasmo na maioria dos irm�os espiritistas n�o � atividade muito f�ci lde se
concretizar. Duas s�o as principais causas:
1� -A aus�ncia de m aior n�mero de bons l�deres esp�ritas para promover, incentivar
e dinamizar os estudos sistematizados das Obras
B�sicas de maneira regular, a fim de atender o n�mero sempre crescente de
trabalhadores e freq�entadores das casas esp�ritas.
2�-O acentuado desinteresse dos centros esp�ritas de estudar as O bras de Kardec.
De que adianta promovermos grandes investimentos
financeiros para divulgar Kardec na imprensa esp�rita e leiga, no r�dio e
televis�o, confeccionar numerosas publica��es dos textos doutrin�rios de Kardec,
sendo que a maioria dos centros doutrin�rios continuam inertes e desmotivados para
o conhecimento aprofundado da Doutrina Esp�rita?
Divulguemos Kardec de for a ais esclarecedora no sal�o iluminado do racioc�nio, no
santu�rio sens�vel do cora��o e no altar sublime
da consci�ncia dos irm�os esp�ritas!
Uberaba (MG), setembro de 2004.
Walter Barcelos - An�rio Esp�rita - 2005 - IDE
SER ESP�RITA
Ser esp�rita �:
� estabelecer a fraternidade como regra de conviv�ncia com nosso semelhante,
independentemente de seus conceitos acerca da vida;
� perdoar as pessoas cujas faltas nos atinjam, mesmo que utilizemos dos mecanismos
sociais para sermos reparados. O fato de buscar
o reconhecimento de nossos direitos n�o significa que estejamos odiando nosso
pr�ximo, bem como perdo�-lo n�o se expressa em abdicar de lutar por esses mesmos
direitos;
� sermos indulgentes para com as atitudes de outrem, que mesmo n�o nos atingindo
diretamente, incomodam-nos. Aqui aprendemos a
respeitar as minorias, as diversas �tribos� e o modo particular de cada um se
comportar, mesmo discordando de tais procederes;
� manter a gentileza como regra usual de comportamento no trato alheio;
� n�o devolver as ofensas recebidas com igual conduta, aprendendo a relevar e a
buscar responder dentro de um princ�pio de civilidade e equil�brio;
� comportar-se no tr�nsito com urbanidade e bom senso, sem disputar uma guerra com
os demais motoristas, mesmo que estes demonstrem extrema imper�cia;
� respeitar e proteger a Natureza, contribuindo para a conserva��o de esp�cies e
n�o agredindo o meio ambiente;
� investir na sublima��o de nossas rela��es afetivas, valorizando nossas afei��es e
reduzindo nossa tend�ncia ao egocentrismo;
� pensar mais no bem-estar das pessoas que gostamos do que em nosso pr�prio bem-
estar;
� cultivar amizades, colocando-nos � disposi��o para colaborar para com o sucesso e
conforto de nossos amigos;
� auxiliar aos irm�os do caminho, com boa vontade e alegria crist�;
� cumprir com fidelidade nosso papel de pais, m�es, c�njuges, filhos, irm�os,
trabalhando incessantemente pela vit�ria da vida dom�stica;
� fazer mais que pedir, ouvir mais que falar, perdoar mais do que ser perdoado, e
servir mais do que ser servido;
� n�o desperdi�ar recursos naturais, nem alimentos;
� participar da vida da comunidade, dando contribui��es importantes para a solu��o
dos problemas da coletividade;
� atuar em nossa profiss�o com absoluta honestidade, honradez, �tica e sinceridade;
� usar de nossos talentos individuais para colaborar com que a vida seja melhor
para todos;
� trabalhar por amor ao trabalho, n�o colocando o ganho materialem primeiro lugar,
mas a utilidade de nosso labor;
� valorizar mais o ser do que o ter;
� respeitar a cren�a alheia, mesmo comungando de ideais diferentes;
� ser um indiv�duo que se transforme em foco irradiador de paz, harmonia social,
constituindo-se em exemplo de cidadania e respeito.
Pois acima de tudo, ser essencialmente esp�rita � AMAR a Deus, AMAR ao pr�ximo,
AMAR a vida, AMAR a tudo e todos.
Deste modo, sim, podemos dizer que um dia todos seremos esp�ritas!