Apostila TurmaHH 201502
Apostila TurmaHH 201502
Apostila TurmaHH 201502
Sistemas Digitais I
Professores
UnB - FGA
Agosto de 2015
Conteúdo
II Experimentos 23
1 Caracterização de Portas Lógicas 25
1.1 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
1.2 Portas Lógicas e Circuitos Integrados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
1.3 Pré-Relatório . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
1.4 Roteiro Experimental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
1
4.1 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
4.2 Circuitos conversores de códigos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
4.3 Pré-Relatório . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
4.4 Roteiro Experimental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
6 Flip-Flops 77
6.1 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
6.2 Circuitos Lógicos Seqüenciais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
6.3 Pré-Relatório . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80
6.4 Roteiro Experimental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
IIIProjetos Finais 91
I Regras Gerais 93
I.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93
I.2 Sobre os Temas de Projeto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94
I.3 Documentos Esperados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95
1 ULA 97
1.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
1.2 Projeto Básico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
1.3 Exemplos de Funcionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
1.4 Desafios Adicionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
2
CONTEÚDO
5 Freqüencímetro 109
5.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109
5.2 Projeto Básico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110
5.3 Desafio Adicional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111
IV Anexos 121
A Pinagem de CIs 74’xxx 123
3
Parte I
5
1
MBIENTAÇÃO
A
U SO DO L ABORATÓRIO E N ORMAS
DE D OCUMENTAÇÃO
7
1. U SO DO L ABORATÓRIO E N ORMAS DE D OCUMENTAÇÃO
A dupla terá à disposição todo material necessário para a realização dos experimen-
tos, incluindo a protoboard e os CIs.
8
1.3. Normas para Elaboração de Relatórios
1. Capa, contendo:
4. Objetivos
9
1. U SO DO L ABORATÓRIO E N ORMAS DE D OCUMENTAÇÃO
10
1.3. Normas para Elaboração de Relatórios
74LS00 - Posição A1
De pino Para
... ...
P03 B2.74LS04.P01
... ...
P07 GND
... ...
P14 Vcc
Cabe aqui listar alguns princípios orientadores para desenhar diagramas es-
quemáticos:
11
1. U SO DO L ABORATÓRIO E N ORMAS DE D OCUMENTAÇÃO
GND
74LS32
VCC 1 74LS00
3 4 LED 2 R2 = 100KΩ
2 6
CH2 5
GND
VCC 74LS00
9 LED 3 R3 = 100KΩ
8
CH3 10
PULSO
GND 74LS32
74LS86 4
VCC 4 6 74LS00
6 5 12 LED 4 R4 = 100KΩ
5 11
CH4 13
GND
I MPORTANTE
• Não será admitido plágio de qualquer espécie. Caso detectado, será punido
com nota zero.
• O prazo de entrega do relatório é de uma semana a partir da data da
realização do experimento.
12
1.4. Regras de Uso do Laboratório
10. Não obstrua os interruptores com qualquer tipo de objeto. O acesso aos mes-
mos deve ser rápido em caso de emergência.
13
1. U SO DO L ABORATÓRIO E N ORMAS DE D OCUMENTAÇÃO
14
MBIENTAÇÃO
2
A
F AMILIARIZAÇÃO COM A B ANCADA
2.1 Objetivos
Neste experimento, apresentam-se os conceitos básicos sobre material e equipa-
mentos de bancada do Laboratório de Sistemas Digitais I.
2.2.1 A bancada
Como regra geral, uma bancada comporta apenas dois alunos. Apenas em casos
excepcionais (por exemplo, falha de algum equipamento essencial) será permitido
que três alunos ocupem o mesmo espaço. Cada bancada possui os seguintes equi-
pamentos, que devem estar conectados às tomadas:
• 1 Osciloscópio BK Precision modelo 2530;
• 1 Gerador de funções iCEL modelo GV-2002;
• 1 Fonte de tensão Minipa modelo MPL-1303;
• 1 Fonte de tensão Minipa modelo MPL-3305M.
Identifique cada um destes equipamentos, assim como os alicates, extrator de CIs
e os repositórios para fios. A bancada possui dois interruptores, um referente à
tensão de 110 V AC e outro para a de 220 V AC . Ao ligar cada interruptor, uma luz
de aviso acenderá, indicando que a linha de tensão correspondente está disponível
para energizar os equipamentos.
15
2. FAMILIARIZAÇÃO COM A BANCADA
Atividade 1
• Ligue e desligue os interruptores de sua bancada. Informe o professor caso a
luz de aviso não acenda.
2.3 Equipamentos
Em caso de dúvidas, pergunte ao professor ou ao monitor.
2.3.1 Multímetro
O multímetro será o seu principal equipamento para inspecionar o funcionamento
do circuito. Manuseie-o corretamente e com cuidado. Como qualquer equipamento
de laboratório, deve ser operado corretamente sob risco de danificá-lo ou mesmo
inutilizá-lo.
Atividade 2
• Ligue o multímetro. Em sequência, de acordo com as instruções do profes-
sor, selecione as diversas funções do equipamento (medida de tensão DC, AC,
resistência, teste de LED, medida de corrente).
• Desligue o multímetro.
16
2.3. Equipamentos
Atividade 3
• Ligue a fonte de tensão MPL-1303. Ajuste o nível de tensão para 5.0VDC .
Usando o multímetro, selecione a função adequada e meça o valor entre os
terminais preto e vermelho.
17
2. FAMILIARIZAÇÃO COM A BANCADA
2.3.4 Osciloscópio
Este equipamento permite visualizar formas de onda de tensão em um circuito.
Para entender seu funcionamento e aprender como conectá-lo, realize a seguinte
atividade.
Atividade 4
• Siga as orientações do professor para conectar a ponta de prova do osciloscópio
no cabo BNC-jacaré.
18
2.4. Material para Montagem de Circuitos
b b b b b b b b b b b b b b b b b b
b b b b b b b b b b b b b b b b b
b b b b b b b b b b b b b b b b
b b b b b b b b b b b b b b b
b b b b b b b b b b b b b b
b b b b b b b b b b b b b b b b
b b b b b b b b b b b b b b b
b b b b b b b b b b b b b b
b b b b b b b b b b b b b
b b b b b b b b b b b b
Atividade 5
• Identifique as faixas da protoboard em sua bancada.
• Os fios não estão quebrados. Em caso de suspeita, faça o teste com o multíme-
tro.
Ao utilizar os fios, não use fios longos para conexões entre componentes que estão
próximos. Use o bom senso. Não deixe os fios muito esticados, pois a tendência
é que eles escapem nos furos. Caso adquire em uma loja, recomenda-se comprar
’jumpers’ (do tipo macho) de vários tamanhos.
Os cabos são usados para conectar os equipamentos de bancada entre si ou à
protoboard. Use cabos vermelhos para o terminal positivo da fonte de tensão e os
pretos para o terminal negativo ou terra. Havendo cabos verdes, use-os especifica-
mente para conexões no terminal terra (GND) dos equipamento.
19
2. FAMILIARIZAÇÃO COM A BANCADA
Atividade 6
• Identifique os cabos disponíveis em sua bancada. Sem ligar qualquer equipa-
mento, conecte à protoboard uma das fontes de alimentação. Verifique se há
mais de uma opção de terminação de cabo para tanto.
2.4.3 Resistores
Neste laboratório, os resistores serão utilizados exclusivamente com um único pro-
pósito: limitar o nível de corrente nos diodos LED. Em sua bancada, deve haver
uma tabela de código de cores para resistores.
Atividade 7
• Selecione dois resistores e tome os valores usando o código de cores.
20
2.5. Chaves (ou switches)
i AK
LED
i AK
A K
V AK V AK
VT
Atividade 8
• Teste o funcionamento do LED com o multímetro.
2.4.5 CIs
Em aulas posteriores detalharemos as características dos CIs usados neste curso.
Por hora, basta saber que, na protoboard, a configuração das faixas do tipo soquete
e o espaçamento dos furos permite a inserção exata dos CIs.
Atividade 9
• Insira um CI na protoboard. Verifique o encaixe e em seguida retire-o com o
extrator.
VCC
Para o circuito
GND
21
2. FAMILIARIZAÇÃO COM A BANCADA
Atividade 10
• Ajuste a fonte de tensão para 5VDC .
• Insira uma chave na protoboard, de modo que seus três pinos não estejam em
curto-circuito.
2.0VDC 1.0 K Ω
4.0VPP
LED
• Ligue a fonte.
• Ligue o gerador.
22
Parte II
Experimentos
23
1
XPERIMENTO
E
C ARACTERIZAÇÃO DE P ORTAS
L ÓGICAS
1.1 Objetivos
Apresentar circuitos integrados das famílias TTL e CMOS e realizar estudos para
determinar suas características básicas (estáticas e dinâmicas), como por exemplo,
a curva de transferência de tensão, tempos de subida, descida e atrasos de propa-
gação.
25
1. CARACTERIZAÇÃO DE P ORTAS L ÓGICAS
Vcc (14)
Q4
Q1 Q2
D2
IN (1)
OUT (2)
D1 Q3
R3 1K Ω
GND (7)
tipo 7404 dispomos de seis portas NOT e tipicamente não precisamos nos preocu-
par em como o CI implementou a função NOT1 . O que pode nos interessar é se a
implementação realizada com este CI satisfaz nossos critérios de projeto, tais como
frequência de operação e níveis de tensão dos sinais de entradas e saída.
26
1.2. Portas Lógicas e Circuitos Integrados
signal processors’), dentre outros. Esses CIs contêm circuitos formados por resisto-
res, diodos e transitores miniaturizados, diferenciando-se dos circuitos integrados
ditos analógicos pelo fato de que nos digitais os transistores só possuem dois modos
estáveis de operação (corte e saturação), ficando muito pouco tempo nas regiões de
transição. Portanto, idealmente, é dito que os transistores operam como chaves.
Os CIs analógicos são tipicamente sensores, circuitos de potência, amplificado-
res operacionais (Amp-Ops), misturadores (‘mixers’) e filtros. Os mistos têm como
representante clássico os conversores de sinal A/D (analógico-para-digital) e D/A
(digital-para-analógico).
A terceira maneira comum de classificação, também chamada de família, refere-
se ao tipo de tecnologia de fabricação do CI. Alguns exemplos de famílias são:
27
1. CARACTERIZAÇÃO DE P ORTAS L ÓGICAS
28
1.2. Portas Lógicas e Circuitos Integrados
1 14
2 13
3 12
4 11
5 10
14
7 6 9
7 8
1
analisar o data sheet do componente (ver seção 1.2.4), como exemplo a Figura 1.3
mostra a identificação dos terminais do CI 74LS32 (CI com quatro portas OR de
duas entradas). Observe nesta figura que os pinos 14 (VCC) e 7 (GND) devem ser
ligados à fonte de alimentação nos terminais positivo e negativo, respectivamente.
14 13 12 11 10 9 8
VCC
GND
1 2 3 4 5 6 7
29
1. CARACTERIZAÇÃO DE P ORTAS L ÓGICAS
30
1.2. Portas Lógicas e Circuitos Integrados
5.0 V
Binário 1
2.0 V
Tensões Inválidas Não usado
0.8 V
Binário 0
0.0 V
Figura 1.5: Valores típicos de tensão em um sistema digital.
1 - (0 V)
5V VCC 5V VCC
4.4 V VOH
E NTRADA
3.5 V VIH 0 - (5 V)
tPHL tPLH
2.4 V VOH 1 - (5 V)
2V VIH
1.5 V VIL
S AÍDA
0.8 V VIL
0.4 V VOL 0.5 V VOL 0 - (0 V)
0V GND 0V GND
TTL 5 V CMOS 5 V
31
1. CARACTERIZAÇÃO DE P ORTAS L ÓGICAS
Os parâmetros mais relevantes encontrados nos manuais dos CIs usados neste
curso estão explicitados na Tabela 1.5, com valores extraídos de um CI típico. Os
valores exatos devem ser analisados caso a caso, pois variam de acordo com a famí-
lia do CI.
32
1.2. Portas Lógicas e Circuitos Integrados
VCC
Nível 1
4
2
Vb Vx
1
Va Nível 0
0
0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0
Tensão de Entrada (V)
33
1. CARACTERIZAÇÃO DE P ORTAS L ÓGICAS
pode-se somar um ruído de amplitude −0, 4V , que o sinal resultante ainda se en-
contra dentro das especificações de entrada para nível UM. Para valores de tensão
compreendidos entre 0, 8V e 2, 0V , nada se garante com relação aos níveis lógicos [?
].
Além da compatibilidade entre os níveis de tensão requeridos pelas entradas
e fornecidos pelas saídas, também é necessário examinar os valores das correntes
absorvidas e fornecidas pelas entradas e saídas dos circuitos integrados, tanto em
nível UM como em nível ZERO. A Tabela 1.6 apresenta os valores típicos encontra-
dos.
Tabela 1.6: Níveis de corrente típicos para a série 74 da tecnologia TTL. Valores
obtidos de [? ]
Analisando-se a tabela acima, conclui-se que uma saída TTL pode excitar até
10 entradas da mesma família (fan-out). Outra especificação importante fornecida
pelos fabricantes dos circuitos TTL diz respeito à máxima tensão que pode ser apli-
cada às entradas. Para a série 74, é recomendado não se colocar níveis de tensão
superiores a 5, 5V , pois o circuito pode ser danificado se uma entrada receber uma
tensão superior a este valor.
Um outro ponto a se notar é que a I OL >> I OH . Desta forma, ao conectar um LED
na saída de um CI TTL, é preferível fazer com que ele seja aceso quando a saída
for para o nível lógico 0.
34
1.2. Portas Lógicas e Circuitos Integrados
Tensão de Saída
Inclinação = -1
VOH =VDD
Inclinação = +1
Nível 0 Nível 1
Tensão de Entrada
0
0 VIL VIH VDD
VTH = VDD /2
35
1. CARACTERIZAÇÃO DE P ORTAS L ÓGICAS
0,9 ∆V
∆V
0,1 ∆V
tr
0,9 ∆V
∆V
0,1 ∆V
tf
Entrada
Saída
0,5 ∆VE
td
∆VE ∆VS
0,5 ∆VS
Saída
Entrada
mente corretos. Para que se possa contornar essa situação deve-se conhecer pro-
fundamente todas as características dos componentes que serão utilizados.
36
1.3. Pré-Relatório
1.3 Pré-Relatório
1.3.1 Pesquisa bibliográfica
Faca uma pesquisa bibliográfica sobre os componentes TTL e CMOS explicando
as principais diferenças entre essas duas tecnologias. Além disso, utilizando os
manuais dos componentes 74LS00 (TTL) e 74HC00 (CMOS) responda as questões
abaixo.
• Quais os valores dos parâmetros elétricos estáticos (VIL , VOL , VIH e VOH )?
Monte uma tabela mostrando a comparação.
• Apresente a curva de transferência de tensão de um inversor CMOS e
TTL. Faça uma breve discussão das diferenças observadas.
1.3.2.1 Simulação 1
Simule o circuito mostrado na Figura 1.12 e apresente a tabela verdade correspon-
dente. Qual uma possível aplicação deste circuito?
37
1. CARACTERIZAÇÃO DE P ORTAS L ÓGICAS
VCC
VCC
LUZ
GND
VCC
GND
1.3.2.2 Simulação 2
A Figura 1.13 mostra um circuito de alarme de automóvel usado para detectar
uma determinada condição indesejada. As três chaves são usadas para indicar,
respectivamente, o estado da porta do motorista, o estado da ignição e o estado
dos faróis. O alarme deve ser ativado (na simulação o LED deve acender) sempre
que os faróis estão acesos e a ignição está desligada ou a porta do veículo está
aberta e a ignição está ligada. Simule este circuito no software de sua preferência
e verifique se o circuito funciona adequadamente. Justifique a sua resposta.
VCC
Aberta P ORTA
Fechada
GND
VCC
R
Ligada I GNIÇÃO
Desligada
Alarme LED
GND
VCC
Acesos F ARÓIS
Apagados
GND
1.3.2.3 Projetos
Projete e simule os circuitos dos itens a seguir. Em todos os casos, simule seu
projeto no software de sua preferência e apresente a tabela-verdade correspondente.
38
1.4. Roteiro Experimental
Fonte fixa
+5.0 V
GND (pino 7)
39
1. CARACTERIZAÇÃO DE P ORTAS L ÓGICAS
40
1.4. Roteiro Experimental
41
1. CARACTERIZAÇÃO DE P ORTAS L ÓGICAS
4
Tensão de saída (V)
0
0 1 2 3 4 5 Tensão de entrada (V)
4
Tensão de saída (V)
0
0 1 2 3 4 5 Tensão de entrada (V)
42
1.4. Roteiro Experimental
43
XPERIMENTO
2
E
C IRCUITOS L ÓGICOS
C OMBINACIONAIS
2.1 Objetivos
Aprimorar a visão do aluno quanto à metodologia e implementação de um Circuito
Lógico Combinacional e às implicações das decisões de projeto. Ao final da prática
o aluno deverá estar apto a trabalhar com certo grau de desenvoltura no ambiente
da protoboard e a trabalhar com quaisquer circuitos combinacionais.
45
2. C IRCUITOS L ÓGICOS C OMBINACIONAIS
que, como já foi visto, são obtidas através das tabelas verdade que representam as
situações já mencionadas.
• Quais são?
46
2.3. Displays
2.3 Displays
2.3.1 Introdução
O display é um elemento importante no projeto de sistemas eletrônicos, dada a sua
função de apresentar informações inteligíveis a um ser humano. A gama de uti-
lização dos displays é bastante diversa, indo desde aplicações no setor industrial
até a incorporação em produtos eletrônicos de consumo de massa. Um exemplo
recente são os displays sensíveis ao toque usados em produtos portáteis. Assim,
encontra-se no mercado uma grande variedade de opções de formatos, especifica-
ções e complexidade de displays.
Todos os displays pedem algum tipo de circuito para controlar seus elementos
internos. Por exemplo, para um display SXGA (Super Extended Graphics Array)
de 1280 x 1024 pixels usado em notebooks, torna-se necessária a presença de cir-
cuitos destinados a controlar cada um de seus pixels, de modo a poder mostrar
dinamicamente as imagens que se deseja visualizar.
Neste experimento, será utilizado um display LED de sete segmentos. Este tipo
de display é usado para visualizar informações numéricas, podendo ser usado em
relógios, instrumentos de medição, painéis de preço e calculadoras, dentre outras
aplicações. Como os displays necessitam de controladores, também será utilizado
um conversor de dígitos BCD para 7 segmentos, projetado especificamente para
realizar interface com o display mencionado.
47
2. C IRCUITOS L ÓGICOS C OMBINACIONAIS
A K b
A
F B F B
b b
G G b
C
E C E DP
b
D DP D K
b
Para limitar a corrente em cada LED, convém inserir um resistor entre o catodo
e a linha de aterramento. Uma possibilidade é usar vários resistores, cada um para
um diodo. Outra é a de usar um único resistor para todos os diodos, utilizando o
catodo comum. A primeira solução é mais trabalhosa, porém evita uma falha no
display todo caso o resistor único apresente defeito.
48
2.3. Displays
• LT : lamp test input (teste do display): quando ativo, aciona todos os segmen-
tos do display;
49
2. C IRCUITOS L ÓGICOS C OMBINACIONAIS
2.4 Pré-Relatório
2.4.1 Pesquisa bibliográfica
Conforme mencionado, o processo de simplificação de expressões lógicas pode ser
feito através da Algebra de Boole ou através da utilização do Mapa de Karnaugh.
Essas duas abordagens, embora eficientes, são restritas à problemas com baixo nú-
mero de variáveis. Desta forma, procure na literatura como é realizado o processo
de simplificação em problemas que possuem número elevado de variáveis. Des-
creva o procedimento de forma sucinta (não é necessário detalhar o processo). Não
se esqueça de mencionar a sua fonte bibliográfica.
50
2.4. Pré-Relatório
exemplo, o Proteus, Circuito Maker, Pspice, etc. No entanto, devem ser apresenta-
dos: o nome do software utilizado, os diagramas de simulação desenvolvidos com
todas as condições de simulação realizadas. Pede-se que o aluno entregue também
o arquivo da simulação implementada (pode ser enviado para o e-mail do profes-
sor).
Nos projetos os alunos devem apresentar todas as etapas do desenvolvimento,
incluindo as tabelas verdades, simplificações lógicas realizadas, os diagramas es-
quemáticos dos circuitos e todas as informações adicionais que julgar necessárias
para perfeita compreensão do projeto realizado.
Além disso, em todos os projetos os alunos devem preparar o documento de
“metodologia de depuração”, apresentando o esquema orientativo para o processo
de depuração, adequado ao particular projeto (documento já debatido em aulas
anteriores), para o caso de algum problema ocorrer no momento da implementação
do circuito na protoboard.
51
2. C IRCUITOS L ÓGICOS C OMBINACIONAIS
• Para as entradas não previstas no projeto deve-se utilizar a condição que pro-
porcione maior economia de portas lógicas, ou seja, o menor circuito possível.
52
2.5. Roteiro Experimental
3. Se algum erro ocorreu e a tabela verdade esperada não foi obtida, execute
a metodologia de depuração elaborada para encontrar o problema. Não se
esqueça de apresentar no relatório o documento da metodologia de depuração;
53
XPERIMENTO
3
E
C IRCUITOS S OMADORES E
S UBTRATORES
3.1 Objetivos
Familiarização com a aritmética binária e com a implementação de circuitos soma-
dores binários.
55
3. C IRCUITOS S OMADORES E S UBTRATORES
dados, informação
sinais de controle
dados ou informação
dados, informação
Memória
56
3.2. Circuitos Aritméticos
57
3. C IRCUITOS S OMADORES E S UBTRATORES
3.3 Pré-Relatório
3.3.1 Pesquisa bibliográfica
Realize uma pesquisa bibliográfica sobre as diferentes configurações de circuitos
somadores existentes. Faça uma breve explicação sobre a teoria envolvida em cada
um deles, além de uma comparação entre essas diferentes configurações, desta-
cando em cada caso as vantagens e desvantagens. DICA: Pesquisar sobre um cir-
cuito denominado “carry antecipado” (look-ahead carry).
58
3.3. Pré-Relatório
I GUALDADE /
SEL
C OMPLEMENTO DE 1
59
3. C IRCUITOS S OMADORES E S UBTRATORES
3 3
C4 E S
DICAS:
• Utilize os circuitos projetados nas Seções 3.3.2.1 e 3.3.2.2 como parte do seu
projeto.
60
3.4. Roteiro Experimental
3. Se algum erro ocorreu e a tabela verdade esperada não foi obtida, execute
a metodologia de depuração elaborada para encontrar o problema. Não se
esqueça de apresentar no relatório o documento da metodologia de depuração;
61
4
XPERIMENTO
E
C IRCUITOS C ODIFICADORES E
D ECODIFICADORES
4.1 Objetivos
Compreender o funcionamento e se familiarizar com o projeto de circuitos codifica-
dores e decodificadores.
63
4. C IRCUITOS C ODIFICADORES E D ECODIFICADORES
4.2.2 Códigos
São vários os códigos dentro do campo Eletrônica Digital, existindo situações em
que a utilização de um é vantajosa em relação a outro. A Tabela 4.1 apresenta al-
guns exemplos de representação de números decimais em códigos binários bastante
usados na prática.
Os códigos das duas primeiras colunas da tabela são chamados códigos ponde-
rados, uma vez que a cada bit é atribuído um peso. O código da primeira coluna é
o mais comum e chamado código 8421 ou BCD (Binary-Coded-Decimal).
8421 E XCESSO
D ECIMAL 2421 2 EM 5 B IQUINÁRIO
(BCD) DE 3
64
4.3. Pré-Relatório
Além dos códigos apresentados existem, por exemplo, o código Gray, o código
Johnson, o código ASCII, entre outros.
4.3 Pré-Relatório
4.3.1 Pesquisa bibliográfica
Pesquise as principais aplicações que empregam os códigos apresentados na Seção
4.2.2. Se possível, em cada caso, procure destacar a vantagem da utilização de um
código em relação aos outros.
65
4. C IRCUITOS C ODIFICADORES E D ECODIFICADORES
E NTRADAS S AÍDAS
D3 D2 D1 D0 A1 A0 V
0 0 0 0 x x 0
0 0 0 1 0 0 1
0 0 1 x 0 1 1
0 1 x x 1 0 1
1 x x x 1 1 1
66
4.4. Roteiro Experimental
3. Se algum erro ocorreu e a tabela verdade esperada não foi obtida, execute
a metodologia de depuração elaborada para encontrar o problema. Não se
esqueça de apresentar no relatório o documento da metodologia de depuração;
67
5
XPERIMENTO
E
C IRCUITOS M ULTIPLEXADORES E
D EMULTIPLEXADORES
5.1 Objetivos
Familiarização com os conceitos de multiplexação e demultiplexação, bem como sua
utilização para implementação de funções lógicas.
69
5. C IRCUITOS M ULTIPLEXADORES E D EMULTIPLEXADORES
E0
E1
E2
E3
N Entradas
de D ADOS E4
MUX Saída
E5
E6
E7
log2 N S0 S1 S2
Entradas de S ELEÇÃO
E0
E1
E2
E3
N Saídas
Entrada DEMUX E4 de D ADOS
E5
E6
E7
log2 N S0 S1 S2
Entradas de S ELEÇÃO
70
5.2. Circuitos Multiplexadores
71
5. C IRCUITOS M ULTIPLEXADORES E D EMULTIPLEXADORES
S = E 1 E 2 E 3 D 0 + E 1 E 2 E 3 D 1 + . . . + E 1 E 2 E 3D 7 (5.1)
72
5.3. Pré-Relatório
5.3 Pré-Relatório
5.3.1 Projetos e Simulações
Nesta seção são descritos os circuitos que devem ser projetados e/ou simulados. Na
etapa de simulação o aluno pode utilizar o software de sua preferência, como por
exemplo, o Proteus, Circuito Maker, Pspice, etc. No entanto, devem ser apresenta-
dos: o nome do software utilizado, os diagramas de simulação desenvolvidos com
todas as condições de simulação realizadas. Pede-se que o aluno entregue também
o arquivo da simulação implementada (pode ser enviado para o e-mail do profes-
sor).
Nos projetos os alunos devem apresentar todas as etapas do desenvolvimento,
incluindo as tabelas verdades, simplificações lógicas realizadas, os diagramas es-
quemáticos dos circuitos e todas as informações adicionais que julgar necessárias
para perfeita compreensão do projeto realizado.
Além disso, em todos os projetos os alunos devem preparar o documento de
“metodologia de depuração”, apresentando o esquema orientativo para o processo
de depuração, adequado ao particular projeto (documento já debatido em aulas
anteriores), para o caso de algum problema ocorrer no momento da implementação
do circuito na protoboard.
73
5. C IRCUITOS M ULTIPLEXADORES E D EMULTIPLEXADORES
74
5.4. Roteiro Experimental
A é desligado). Note que a onda quadrada deve agir sobre o multiplexador e sobre
os displays de maneira simultânea e sincronizada [? ].
Projete e simule o circuito que implemente essa função a partir do diagrama de
blocos da Figura 5.6. Considere que a onda quadrada será proveniente do gerador
de funções. Descreva resumidamente o funcionamento do seu circuito.
3. Se algum erro ocorreu e a tabela verdade esperada não foi obtida, execute
a metodologia de depuração elaborada para encontrar o problema. Não se
esqueça de apresentar no relatório o documento da metodologia de depuração;
75
6
XPERIMENTO
E
F LIP -F LOPS
6.1 Objetivos
Estudo de elementos com memória baseados em flip-flops e outros dispositivos cor-
relatos.
77
6. F LIP -F LOPS
6.2.2 O Latch
O circuito mais simples de um FF pode ser construído a partir de duas portas
NAND ou duas portas NOR, conforme mostrado na Figura 6.2. O latch, assim
como o FF, é um dispositivo de armazenamento temporário que tem dois estados
estáveis (biestável). A principal diferença entre o latch e o FF é o método utilizado
para a mudança de estado. O funcionamento básico de um latch NAND pode ser
descrito como segue:
A análise do funcionamento do latch NOR pode ser feita de forma análoga ao latch
NAND. A principal diferença entre essas duas configurações é que no latch NOR as
entradas de SET e RESET são ativas em nível lógico ALTO, em vez de ativas em
nível BAIXO. Desta forma, o estado de repouso é SET = RESET = 0.
78
6.2. Circuitos Lógicos Seqüenciais
1. FFs com clock têm uma entrada de clock denominada CLK, CK ou CP, con-
forme mostrado na Figura 6.3 . Na maioria dos FFs com clock a entrada
CLK é disparada por borda, o que significa que essa entrada é ativada pela
transição do sinal de clock.
2. FFs com clock também tem uma ou mais entradas de controle que podem ter
vários nomes, dependendo do seu funcionamento. As entradas de controle não
terão efeitos sobre a saída até que uma transição ativa do clock ocorra.
São vários os tipos de FFs existentes. Na próxima seção (seção 6.3.1) deste
relatório será solicitado ao aluno para fazer um breve pesquisa bibliográfica para
descrever cada uma dessas configurações.
79
6. F LIP -F LOPS
6.3 Pré-Relatório
6.3.1 Pesquisa Bibliográfica
Procure na literatura as diferentes configurações existentes de FFs. Em cada caso
procure descrever de forma sucinta suas características e problemas. Descreva
também quais são as diferenças existentes em um FF e um latch.
80
6.4. Roteiro Experimental
ficaria o projeto?. Em todos os caso, utilize LEDs nas saídas para indicar o nível
lógico.
81
6. F LIP -F LOPS
82
7
XPERIMENTO
E
C IRCUITOS C ONTADORES
S ÍNCRONOS E A SSÍNCRONOS
7.1 Objetivos
Familiarização com projeto e montagem de circuitos contadores síncronos e assín-
cronos.
7.2.1 Introdução
Um contador eletrônico é provavelmente um dos mais úteis e versáteis subsistemas
num sistema digital. Graças às diversas versões disponíveis podem ser utilizados,
por exemplo, para contagens diversas, divisão de frequência, medição de intervalo
de tempo e frequência, geração de formas de onda, e, até mesmo, para converter
informações analógicas em digitais. Um contador digital é um circuito sequencial,
configurado de tal modo que para cada estado presente nas saídas dos flip-flops,
existe um estado seguinte bem definido. Durante a operação de contagem, o conta-
dor desloca-se de um estado para o outro de acordo com uma sequência especificada.
É possível identificar uma característica que classifica os contadores, de forma
ampla, em duas categorias: síncronos e assíncronos. Há, entretanto, vários outros
aspectos a serem considerados. Assim sendo, dentro de cada uma das duas cate-
gorias, é ainda possível classificar os contadores em função do número de estados
(módulo), do número de saídas (bits), do tipo de sequência gerada (binária, decimal,
código de Gray, etc) ou do tipo de operação: fixa ou selecionável.
83
7. C IRCUITOS C ONTADORES S ÍNCRONOS E A SSÍNCRONOS
84
7.2. Circuitos Contadores
85
7. C IRCUITOS C ONTADORES S ÍNCRONOS E A SSÍNCRONOS
Uma análise detalhada do circuito da Figura 7.3 nos permite concluir que o prin-
cípio básico para a construção de um contador síncrono pode ser enunciado da se-
guinte forma: Cada FF deve ter suas entradas J e K conectadas de modo
86
7.3. Pré-Relatório
que elas estejam no nível lógico ALTO apenas quando as saídas de todos
os FFs de mais baixa ordem estiveram no estado ALTO.
Em quase todas as aplicações de contadores, as variáveis de estado, ou simples-
mente estados, são consideradas como saídas. As saídas do contador podem ser
codificadas de várias formas: binária, BCD, Gray, etc. Esse código e o modulo do
contador determinam como serão os blocos combinatórios do próximo estado e da
saída, bem como o numero de flip-flops a ser utilizado.
7.3 Pré-Relatório
7.3.1 Pesquisa Bibliográfica
Realize pesquisas bibliográficas e procure responder as questões abaixo:
87
7. C IRCUITOS C ONTADORES S ÍNCRONOS E A SSÍNCRONOS
88
7.4. Roteiro Experimental
4. Para a montagem dos circuitos das seções 7.3.2.2 e 7.3.2.3 altere o estado
inicial da contagem e verifique se o circuito responde adequadamente. Em
seguida, inicie a sequência com um estado indesejado e verifique o funciona-
mento.
5. Se algum erro ocorreu e a tabela verdade esperada não foi obtida, execute
a metodologia de depuração elaborada para encontrar o problema. Não se
esqueça de apresentar no relatório o documento da metodologia de depuração;
89
Parte III
Projetos Finais
91
I
R EGRAS G ERAIS
I.1 Introdução
Esse documento descreve os projetos finais que devem ser realizados pelos alunos
de laboratório da disciplina de Sistemas Digitais I. O objetivo do trabalho final
é o de fomentar a integração dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso e
propiciar maior experiência na elaboração de projetos na área de eletrônica digital.
Os projetos devem ser realizados em duplas e entregues na data especificada
pelo professor. Nas próximas Seções deste documento serão descritas as especi-
ficações dos temas propostos. Cada dupla deverá escolher e realizar apenas um
dos projetos. O trabalho somente pode ser realizado pela dupla de alunos formada
no início do semestre, ou por um único integrante: é vedada a participação de
trios. Caso um integrante da dupla desista do curso ao longo do semestre, o aluno
remanescente deve procurar um outro colega que esteja na mesma situação ou re-
alizar o trabalho sozinho. Se este for o seu caso, avise o professor de sua turma de
laboratório.
Os projetos deverão ser implementados em protoboard e todas as especificações
descritas devem ser cumpridas. A falta de qualquer especificação implicará na
perda de pontos na nota final do trabalho. Antes da implementação do circuito
em protoboard os alunos deverão realizar a simulação do circuito projetado para
verificar se o projeto está adequado.
Adicionalmente, os alunos devem preparar um relatório descrevendo, em de-
talhes, o processo de desenvolvimento do projeto. Neste documento devem estar
descritos todos os passos relevantes para implementação do projeto. As etapas
mínimas do desenvolvimento do projeto envolvem:
93
I. R EGRAS G ERAIS
ATENÇÃO
O professor de sua turma de laboratório poderá apresentar critérios adicionais
com relação à escolha dos temas ou outras restrições que julgar necessárias.
94
I.3. Documentos Esperados
O conjunto dos três documentos deve ser compactado e enviado ao e-mail do pro-
fessor, no mais tardar, um dia antes da data da apresentação do projeto. O arquivo
será identificado da seguinte forma: XX YY aluno1 aluno2.zip, ode XX é a turma e
YY a opção de tema.
Exemplo: Fulano e Sicrano da Turma TT optaram pela opção de projeto 1 (ULA).
O arquivo a ser enviado será TT 1 fulano sicrano.zip.
No caso de projeto ser de tema livre, o campo YY deve ser “LL”.
95
1
JETO
PRO
ULA
1.1 Introdução
Nesta opção, o projeto é de uma Unidade Lógico-Aritmética (ULA) simples. Uma
ULA é um circuito responsável por realizar operações aritméticas e lógicas em um
sistema digital, onde a operação que deve ser executada é determinada por sinais
de controle externos. Uma representação simplificada de uma ULA está apresen-
tada na Figura 1.1, onde A e B são os dados (ou operandos) sobre os quais será
realizada uma operação. Como há várias opções para as operações, há uma seleção
de qual deve ser a operação, indicada pela entrada S. O resultado da operação é
apresentado na saída da ULA.
A B
S ULA
Saída
97
1. ULA
Saída de Dados: os operandos, assim como o resultado das operações, devem ser
apresentados em displays de sete segmentos.
No seu projeto, deixe claro quais os resultados para várias possibilidades de
entrada e saída (isto é, elabore um manual de instruções de uso do seu circuito).
• Aprimore a ULA para apresentar o resultado da divisão com uma casa deci-
mal (+2 pontos);
98
1.4. Desafios Adicionais
99
PROJETO
2
G ERADOR DE O NDA Q UADRADA
P ROGRAMÁVEL
101
2. G ERADOR DE O NDA Q UADRADA P ROGRAMÁVEL
ON
ON/OFF Gerador de
OFF
Onda
Sel. Freq.
Quadrada Sinal
Ref.
Displays
Figura 2.1: Diagrama simplificado do gerador de sinais.
102
OJETO
3
PR
T ESTADOR DE CI S
CIs testáveis: aceita quatro membros de CIs: ’00 (NAND), ’08 (AND), ’32 (OR) e
’86 (XOR);
Entrada de Dados: uma tecla TESTA, para iniciar o teste; seleção para indicar
qual tipo de CI está sob teste, conforme a Figura 3.1
Saída de Dados: dois displays, indicando qual CI está sendo testado; dois LEDs:
vermelho (rejeitado) e verde (aprovado). O LED verde só acende se as todas
as quatro portas do CI sob teste funcionarem adequadamente.
Testa Aprovado
Rejeitado
Displays
Seleção
103
3. T ESTADOR DE CI S
• Aprimore o projeto para indicar quantas e quais das quatro portas estão com
defeito (+3 pontos);
104
4
JETO
PRO
C ONTROLE DE M OTOR DE PASSO
4.1 Introdução
Os motores elétricos são dispositivos eletromecânicos que transformam energia elé-
trica em movimento rotativo por meio de ímãs e indutores em seu interior. Atual-
mente existem vários modelos diferentes de motores elétricos, os mais difundidos
são os motores de corrente contínua (CC ou DC), os de corrente alternada (CA ou
AC), os servomotores e os motores de passo. A escolha de cada um deles depende
da aplicação e do custo envolvido.
Nas aplicações onde é necessário um deslocamento angular ou linear para posi-
cionar com precisão determinados componentes o motor de passo é o mais recomen-
dado. No entanto, é possível utilizar qualquer outro tipo de motor para executar
este tipo de tarefa, porém é difícil determinar a posição exata do componente ou
peça do mecanismo, a menos que se utilizem sensores de posição, codificadores, ser-
vos e sistemas de comando, o que torna o projeto mais complexo e, muitas vezes,
mais caro.
O motor de passo converte pulsos em deslocamentos angulares precisos. A cada
pulso, o eixo do motor se desloca por um ângulo preciso (passo) e permanece estável
nessa posição se mais nenhum pulso for enviado. Aplicando uma série de pulsos,
pode-se obter-se o deslocamento angular desejado. Se a série de pulsos não termi-
nar, o eixo vai continuar girando constantemente com uma velocidade proporcional
à frequência dos pulsos.
Os motores de passo são muito utilizados nos periféricos para os computadores
(scanners, discos rígidos, impressoras, etc), bem como nas cameras de vídeo, robó-
tica, etc.
No seu interior há estatores formados por bobinas que geram, quando percorri-
dos por uma corrente elétrica, o campo magnético necessário para o movimento do
rotor, que é construído com ímãs permanentes confeccionados de acordo com o nú-
mero de passos. Essa rotação é controlada por meio de um circuito externo que pro-
105
4. C ONTROLE DE M OTOR DE PASSO
move a oscilação do sinal que percorrerá os pares de estatores e, por isso, não pode
ser conectado diretamente à alimentação, pois desse modo não haveria a pulsação
necessária para que o motor possa girar. Em outras palavras, os enrolamentos den-
tro do motor devem ser energizados e desenergizados em uma sequência específica
para produzir movimento em passos discretos. Os sinais digitais são normalmente
usados para controlar a corrente em cada enrolamento do motor.
Como a maioria dos CI’s digitais CMOS e TTL, e até mesmo os microcontrola-
dores atuais, não possuem capacidade de fornecer correntes elevadas é necessário
um driver de potência para fazer o interfaceamento entre as saídas digitais e os
circuitos indutivos do motor. Sem esse driver de potência, mesmo que os pulsos
digitais sejam aplicados corretamente ao motor ele não irá funcionar, por não ter
energia suficiente para girar o seu eixo.
106
4.3. Desafio Adicional
107
5
JETO
PRO
F REQÜENCÍMETRO
5.1 Introdução
Um freqüencímetro é um circuito que pode medir e mostrar a freqüência de um
sinal [? ]. A medida da freqüência de um sinal digital periódico pode ser feita
de duas formas diferentes [? ]. O primeiro método é conhecido como método da
contagem do relógio e consiste na contagem do número de ciclos de relógio do
sistema existente em um período do sinal de entrada. O conceito deste método
pode ser visualizado na Figura 5.1.
109
5. F REQÜENCÍMETRO
contagem de ciclos
f ent = (5.2)
duração da janela
110
5.3. Desafio Adicional
111
6
JETO
PRO
V ERIFICADOR DE S ENHAS
6.1 Introdução
O circuito do verificador de senhas 1 a ser projetado é um circuito simplificado de
um sistema completo para uso em segurança de bens ou valores. Pode ser usado
para controlar o acesso a depósitos de valores ou documentos sigilosos. O meca-
nismo de acesso é baseado na verificação de uma combinação de dígitos de segu-
rança.
113
6. V ERIFICADOR DE S ENHAS
A entrada das teclas que compõem a combinação deve ser feita seqüencialmente.
O pressionamento de uma tecla é simulado através da ativação de uma chave. A
chave deve ser desativada para que uma outra tecla seja posteriormente ativada
(mesmo que seja o mesmo código).
Após a mudança do modo de operação do circuito, deve-se prever uma reinicia-
lização do sistema (RESET). Isto permite que, no modo de configuração, caso seja
efetuado o cadastramento de uma senha inválida, seja possível o recadastramento
da senha com o acionamento do sinal de RESET. Por outro lado, no caso de acio-
namento de um dígito inválido no modo de segurança, o usuário pode corrigir a
entrada da senha correta, acionando-se o RESET. Isto só será possível durante a
entrada dos dois primeiros dígitos da senha, pois o circuito deve bloquear seu fun-
cionamento após a entrada do terceiro dígito e se a senha não for correta. Ou seja,
caso o usuário não fornecer a senha correta, o circuito deve bloquear seu funcio-
namento e não responder a nenhum acionamento de qualquer tecla ou botão (p.ex.
RESET, etc).
1. Sinais de Entrada:
114
6.3. Desafio Adicional
2. Sinais de Saída:
115
6. V ERIFICADOR DE S ENHAS
116
7
JETO
PRO
D ETECTOR E C ORRETOR DE E RROS
7.1 Introdução
Em um sistema de comunicações digitais, é de grande interesse permitir que a
transmissão seja robusta com relação à presença de eventuais erros oriundos de
interferências ou da presença de ruído. Uma das maneiras de se fazer isto é por
intermédio da inserção de um codificador de canal no transmissor e de um de-
codificador de canal no receptor, de acordo com a Figura a seguir.
Transmissor Receptor
m Codif. v r Decodif. m̂
Fonte Canal Destino
de Canal de Canal
mensagem palavra-código sinal recebido mensagem recebida
onde:
• m é um vetor de dimensão 1 × k , correspondente à mensagem que se deseja
transmitir;
• v é a palavra-código associada à mensagem m, de dimensão 1 × n ;
117
7. D ETECTOR E C ORRETOR DE E RROS
118
7.3. Desafio Adicional
m Codif. v r Decodif. m̂
Fonte Canal Destino
de Canal de Canal
s
D1 D2 D3 D4 D5 D6 D7
119
Parte IV
Anexos
121
A
NEXO
A
P INAGEM DE CI S 74’ XXX
As pinagens a seguir foram extraídas do manual Pocket Data Book da Texas Ins-
truments. Este apêndice não substitui a necessidade de o aluno ter o seu próprio
conjunto de manuais, onde há especificação detalhada das características estáticas
e dinâmicas dos CIs.
123
A. P INAGEM DE CI S 74’ XXX
124
125
A. P INAGEM DE CI S 74’ XXX
126
127
A. P INAGEM DE CI S 74’ XXX
128
129
A. P INAGEM DE CI S 74’ XXX
130
131
A. P INAGEM DE CI S 74’ XXX
132
133
A. P INAGEM DE CI S 74’ XXX
134
135
B
EXO
AN
D EPURANDO C IRCUITOS
• Erro de projeto.
• Erro na montagem.
• As especificações: tenha a certeza de que o seu projeto atende ao que foi pe-
dido. O entendimento do problema, portanto, é essencial.
• Deixar claro quais são as entradas e saídas do circuito. Esta regra vale tam-
bém para cada bloco funcional do projeto. Com esta informação, é possível
fazer um diagrama de blocos claro e objetivo, que pode ser usado como parte
da documentação do relatório.
137
B. D EPURANDO C IRCUITOS
138
B.2. O Processo de Depuração
• No caso de montar tudo para depois depurar, pode ser mais rápido co-
meçar da saída: identifique o problema (ou seja, bit de saída errado), e comece
a procurar a fonte imediata do problema: cheque o LED, a saída do CI, e even-
tualmente entradas do chip que geram as saídas incorretas. Se o problema
ainda persistir, verifique o CI que produziu as entradas incorretas, até encon-
trar o ponto de falha.
• Confie no multímetro. Não fique olhando se o LED está aceso ou não para
saber se o circuito funciona ou não. No processo de depuração, utilize in-
tensivamente o multímetro para verificar o estado de cada sinal. Ao usar o
multímetro, encoste sempre a ponta de prova no pino do CI, e não nos furos
da protoboard. Com isso, consegue-se detectar problemas como trilhas com
defeitos ou pinos mal encaixados.
139
B. D EPURANDO C IRCUITOS
• Se possível, use cores chamativas para identificar sinais críticos. Use seu
próprio código, mas seja consistente.
• Evite fios muito curtos (pois podem escapar), mas principalmente os longos
(isto é, prefira as folgas mais curtas). Fios longos deixam a montagem mais
confusa e suscetível a desconexões ao manusear as ligações, pois é comum
esbarrar nos fios. Não cruze os fios por cima do CI, pois se precisar substituir
o chip fica mais difícil.
140