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Curto-Circuito Trifásico No SEP

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Curto-Circuito Trifásico no SEP

Sistemas Elétricos de Potência II


Professora: Andréa Araújo Sousa
Bibliografia
• Geraldo Kinderman. Curto-Circuito, 2. ed. Porto Alegre: Sagra
Luzzatto, 1997.
• Wilson Gonçalves Almeida e Francisco Damasceno Freitas.
Circuitos Polifásicos: teoria e ensaios. Brasília: FINATEC, 1995.

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Introdução
• O conhecimento das correntes de curto-circuito atende a
diversos objetivos:
• dimensionar LTs e equipamentos em relação a seus limites
suportáveis de elevação de temperatura;
• dimensionar equipamentos de proteção;
• dimensionar TCs quanto ao nível de saturação de sua curva de
magnetização definido pela classe de exatidão;
• analisar sobretensões de frequência industrial devido ao curto;
• outros.

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Causas de Faltas na Rede Elétrica
• falha no isolamento de motores e transformadores;
• descargas atmosféricas;
• fadiga/envelhecimento de materiais;
• falhas mecânicas (rachaduras) em cadeias de isoladores;
• ação do vento, neve ou similares;
• poluição ou queimadas;
• quedas de árvores sobre a rede;
• colisão de veículos em elementos de sustentação das linhas;
• inundações e desmoronamentos;
• vandalismo;
• entrada de animais (e até de pessoas!) em equipamentos ou
instalações energizadas; 4
• manobras incorretas, etc.
Classificação dos Defeitos
• Tipo:
• 3;
• 2;
• 2-terra;
• 1-terra.
• Podendo ser:
• permanente: são irreversíveis espontaneamente, necessitando
de manutenção emergencial na rede após a abertura do disjuntor
para restabelecer o sistema.
• temporário: ocorrem sem haver defeito na rede e exteingue-se
após o funcionamento da proteção. Pode ser causado por
umidade, cheva, neve, vento, galhos de árvores, etc.
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Ocorrências de Defeitos no SEP
• Pela própria natureza do sistema elétrico, o setor mais
vulnerável a falhas é a LT, visto que seus elementos (ferragens,
cabos, estruturas) estão dispostos em série, diminuindo a sua
confiabilidade.
• Os tipos de defeitos (trifásico, bifásico ou monofásico)
também possuem diferentes susceptibilidades de ocorrência,
devido a suas características próprias.

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Ocorrências de Defeitos no SEP
Setor Ocorrência
Geração 6%
Subestação 5%
LT 89%

Tipo Ocorrência
3 6%
2 15%
2-terra 16%
1-terra 63%
temporário 96%
permanente 4% 7
Cálculo de Curto-Circuito no SEP
• Os curtos-circuitos trifásicos são equilibrados de forma que o
circuito representativo da falta é composto apenas de
impedâncias de sequência positiva.
• Para cálculo de curto-circuito no SEP deverão ser feitas
correspondências das técnicas usadas para cálculo de curto-
circuito no gerador síncrono.
• Assim, deve-se obter o circuito equivalente de Thévenin no
ponto de defeito do SEP e efetuar a correspondência com o
gerador síncrono conforme a tabela a seguir.

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Cálculo de Curto-Circuito no SEP

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Cálculo de Curto-Circuito no SEP

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Curto-Circuito 3 no SEP

As correntes são equilibradas, portanto não há diferença entre o


curto 3 e o curto 3-terra. 11
Condições de Contorno
• As condições de contorno são determinadas pelas
tensões e correntes que circulam no sistema no ponto de
defeito.
• Para o curto 3, temos:

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Condições de Contorno
• Obtendo o circuito equivalente de Thévenin da fase a visto a
partir do ponto de defeito, temos:

• A corrente de curto-circuito 3 da fase a é obtida por:

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Cargas
• As correntes de curto calculadas anteriormente são somente
as contribuições das correntes considerando o sistema
operando em vazio.
• Assim, para obter as condições reais do sistema operando sob
carga, é necessário aplicar o Teorema da Superposição.
• Logo:

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Cargas
• Para que seja aplicado o Teorema da Superposição, os dois
sistemas (antes e depois do defeito) têm que ser iguais, ou
seja, não pode haver alteração na topologia do sistema depois
do defeito (chaveamento de linhas, retirada de carga, etc.)
• As correntes de carga antes do defeito podem ser obtidas por
meio de programas de fluxo de potência.

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Cargas
• Note, entretanto, que as correntes de carga são praticamente
limitadas pelas próprias impedâncias das cargas, de forma que
seus valores são pequenos e com fator de potência alto.
• Em contrapartida, correntes de curto são apenas limitadas
pelos parâmetros da rede, sendo de alta magnitude e com
baixo fator de potência.

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Cargas

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Diagrama fasorial da superposição
Cargas
• Observa-se, no diagrama anterior, que não há muita diferença
nos módulos da corrente verdadeira e da corrente de curto
sem carga.
• Ou seja, a contribuição da corrente de carga é muito pequena,
podendo, na maioria dos casos, ser desprezada sem prejuízo
ao resultado final, podendo ser considerada apenas se alta
precisão for requerida.

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Curto-Circuito Trifásico no SEP

Sistemas Elétricos de Potência II


Professora: Andréa Araújo Sousa

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