Sudecap - Capitulo - 1 - InSTALAÇÃO DA OBRA
Sudecap - Capitulo - 1 - InSTALAÇÃO DA OBRA
Sudecap - Capitulo - 1 - InSTALAÇÃO DA OBRA
1. INSTALAÇÃO DA OBRA
1.1. OBJETIVO
Esta determinação do Caderno de Encargos da SUDECAP aplica-se, de forma genérica, ao conjunto de
operações necessárias à execução dos serviços preliminares e da instalação da obra, compreendidos pela
elaboração da vistoria cautelar, diretrizes gerais de segurança e medicina do trabalho, e pelas instalações
provisórias a serem executadas junto a área a ser urbanizada ou edificada, com a finalidade de garantir
condições adequadas de trabalho, abrigo, segurança e higiene a todos os elementos envolvidos, direta ou
indiretamente, na execução da obra, além dos equipamentos e elementos necessários à sua execução e
identificação.
1.2. DOCUMENTAÇÃO DE REFERÊNCIA
– Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho;
– Art. 170, Seções I a XIV, da Lei nº 6.514/77, que altera o Capítulo 5 da Consolidação das Leis do
Trabalho;
– Resolução CREA nº 40 7/96 – Regula o tipo e o uso de placas de identificação do exercício
profissional em obras, instalações e serviços de Engenharia, Arquitetura e Agronomia;
– NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão;
– NBR 5675 - Recebimento de serviços e obras de engenharia e arquitetura;
– NBR 5732 - “Cimento Portland comum”;
– NBR 6317 – Arame farpado de aço zincado de dois fios;
– NBR 7229 – Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos;
– NBR 7176 – Mourões de concreto armado para cercas de arame farpado;
– NBR 11169 – Execução de cercas de arame farpado;
– ANEEL – Resolução 456 de 29 de novembro de 2000;
– CEMIG ND-5.1- Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária - Rede de Distribuição
Aérea Edificações Individuais;
– CEMIG ND-5.2- Fornecimento de Energia Elétrica Em Tensão Secundária Rede de Distribuição
Aérea – Edificações Coletivas;
– CEMIG ND-5.3-Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária - 15 kV Rede de
Distribuição Aérea ou Subterrânea;
– CEMIG ND-5.5-Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária - Rede de Distribuição
Subterrânea;
– NBR- 5675 - Recebimento de serviços e obras de engenharia e arquitetura.
1.3.1. OBJETIVO
Esta determinação visa estabelecer os procedimentos necessários à elaboração de documento que
caracterize o estado atual de um imóvel, antes do início de obras a serem executadas pela PBH, dirimindo,
assim, dúvidas futuras quanto a possíveis danos que possam ser causados a estes próprios, e resguardando
os direitos de ambas as partes.
A vistoria é realizada nas edificações e logradouros confrontantes à futura obra, seja ela construção nova,
ampliação e/ou reforma, e a elaboração do Laudo de Vistoria Cautelar para preservar o executor da obra com
relação à reclamatória de possíveis danos alegadamente causados pela mesma, bem como caracterizar
danos e avarias já existentes em imóveis vizinhos.
O trabalho a ser desenvolvido deve se caracterizar por uma minuciosa inspeção dos imóveis vistoriados, objetivando a
exata descrição e localização em relação à obra e demais imóveis limítrofes, além de conter uma completa averiguação
das condições estruturais, em especial aos defeitos ou danos encontrados nos prédios.
Quais imóveis devem ser vistoriados?
Tipos de obras:
INFRAESTRUTURA
1. Tratamento de fundo de vales e canalização (macro drenagem): todos os imóveis lindeiros
2. Urbanização de vias com rede de drenagem:com diametro superior a 1000mm
• No trecho de rede de drenagem – vistoria de todos os imóveis lindeiros;
• No restante do trecho a DP-SD, através do projetista, deverá definir quais imóveis deverão
ser objeto de vistoria cautelar em função das características de cada imóvel e de sua
proximidade da via.
3. Urbanização de vias sem rede de drenagem: A DP-SD deverá vistoriar o trecho e definir quais
imóveis serão objeto de vistoria cautelar levando em conta a característica técnica da construção,
presença de trincas e proximidade da via.
4. Recapeamento e reconstrução de vias: A DM-SD deverá vistoriar inicialmente as vias a serem
recapeadas e indicar os imóveis a serem vistoriados.
5. Contenções: A DP-SD deverá quantificar os imóveis situados na extensão da contenção e mais os
situados nos lotes imediatamente após e antes da contenção.
EDIFICAÇÃOES
1. Construção nova ou ampliação: A DP-SD deverá quantificar os imóveis situados nos lotes (terrenos)
do entorno, ou seja, nas laterais e no fundo do terreno onde a obra deverá ser executada.
2. Reforma: Cada empreendimento deverá ser avaliado pelos supervisores de projeto e/ou obra, da
necessidade da realização de vistoria cautelar.
Observação geral:
A definição por parte dessa diretriz normativa de quais imóveis devem ser objeto de vistoria cautelar não
isenta a responsabilidade da CONTRATADA sobre quaisquer danos a outros imóveis, ficando expresso que a
contratada poderá executar complementarmente vistoria cautelar que julgar necessário, sendo que neste
caso estas não serão objeto de medição e pagamento.
A vistoria deverá ser concluída e entregue no prazo máximo de 15 (quinze) dias após a emissão da Ordem de
Serviço, ou a critério da FISCALIZAÇÃO de acordo com o porte da obra.
O engenheiro fiscal do contrato receberá da empresa contratada para a execução da obra o Relatório de
Vistoria Cautelar e seus anexos (duas cópias) e atestará se o mesmo se encontra de acordo com as
diretrizes desta instrução. Uma das cópias deverá ser encaminhada com a sua aprovação ao Departamento
de Controle de Medições, junto com a primeira medição, com carimbo e assinatura do Fiscal do contrato.
Uma cópia da documentação produzida permanecerá no escritório da obra, para as consultas das partes
intervenientes.
a. Localização
A região deve ser descrita quanto à sua topografia, arborização, melhoramentos públicos, vias de acesso,
tipos de urbanização e tendências sociais e econômicas.
A indicação de referências locais é recomendada, tais como museus, shoppings, hospitais, praças e demais
marcos de relevância.
Considerando-se a importância da sustentabilidade na atualidade é importante se apontar dados ambientais,
principalmente quanto aos níveis de poluição e degradação ambiental da região.
Informar, no documento técnico, o número do lote, número da quadra, nome da rua, número e bairro onde se
situa o imóvel a ser vistoriado. Indicar o tipo de zoneamento e a classificação viária conforme a Lei de
Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo.
b. Posturas municipais
O vistoriador será orientado para levantar a real situação do imóvel em relação às posturas municipais.
c. Infraestrutura urbana
Identificar o pavimento da via e o seu tipo. Registrar os equipamentos e serviços públicos constantes da via
local tais como:
• Rede de abastecimento de água;
• Rede de coleta de esgoto;
• Rede de energia elétrica;
• Rede de telefonia e demais concessionárias;
• Transporte coletivo;
• Rede de distribuição de gás;
d. Tipo de edificação
Explicitar se o imóvel é residencial, comercial, industrial ou institucional. Registrar, também, se se trata de
casa, edifício de apartamentos, edifício de escritórios ou galpão, e também as benfeitorias de apoio como:
barracões, edículas, garagens, anexos e cobertas.
e. Descrição das ocorrências
e. 1 do lote/terreno
O histórico do terreno-motivo deve ser investigado previamente, principalmente no caso de terrenos
resultantes de demolições de galpões industriais, visando determinar a existência, ou não, de contaminações
do solo, fundações profundas e outras interferências de interesse do empreendedor.
A vistoria do terreno abrange a topografia, o solo, a vegetação, os recursos naturais (rochas, nascentes, etc.),
obstáculos (tubulações, passagens, etc.) e as divisas, com destaque para os muros, cercas, tapumes e
paredes confrontantes.
Anotar, na descrição, as dimensões do perímetro da área, sua conformidade e declividade, indicando seu
relevo topográfico, confrontações com imóveis contíguos nas laterais, frente e fundos e sua situação de
declive ou aclive em relação à via.
e. 2 dos imóveis
Elaborar croqui expedito da planta da edificação e benfeitorias, se houver, contendo os cômodos e suas
identificações, a idade aparente do imóvel, sua idade real e o estado de conservação aparente, ou seja,
dados sobre a manutenção geral e sobre o comprometimento físico da estrutura ou dos acabamentos,
indicando o local onde foram registradas as fotografias.
O orçamento preliminar desta vistoria baseia-se no número de imóveis incluídos no raio de influência da obra,
suas tipologias, condições locais e demais detalhamentos exigidos pelo contratante.
A indicação do número de vistorias no raio de influência da obra será definida na fase de elaboração do
projeto, referendada pelos fiscais do empreendimento (projeto/obra) e estar incluída na planilha de orçamento
referência para licitação.
A vistoria será paga por unidade vistoriada de acordo com a classificação da seguinte tabela de referência:
ÁREA CONSTRUÍDA
ITEM TIPO DO IMÓVEL
(m²)
1 < 3 pavimentos < 100
2 < 3 pavimentos 101 a 200
3 < 3 pavimentos 201 a 500
4 < 3 pavimentos > 501
5 > 3 pavimentos < 500
6 > 3 pavimentos 501 a 2.000
7 > 3 pavimentos 2.001 a 7.000
8 > 3 pavimentos > 7.001
1.3.6 ANEXOS
Anexo I – Relatório de campo da vistoria cautelar
LOCALIZAÇÃO
Obra:
N.º lote: N.º quadra: Zoneamento: Classificação viária:
Rua Bairro
IDENTIFICAÇÃO
Morador: Proprietário
Inquilino
Telefone: Documento identidade:
DESCRIÇÃO DO LOTE/TERRENO DADOS CADASTRAIS
Área: _________m² (______x______) Via pavimentada ( ) sim ( ) não
Formato: Tipo de pavimento:________________________________
Largura da testada para via pública: Rede de água domiciliar ( ) sim ( ) não
Confrontações: Rede de esgotos sanitários ( ) sim ( ) não
Direita: Rede de telefonia ( ) sim ( ) não
Esquerda: Coleta de lixo domiciliar ( ) sim ( ) não
Fundos: Transporte coletivo ( ) sim ( ) não
Relevo topográfico: Área de risco ( ) sim ( ) não
Tipo de vedação:
FUNDAÇÃO
( ) Estaca ( ) Tubulão ( ) Sapata corrida
OBSERVAÇÕES
RECONHECIMENTO DA VISTORIA
Local e data:
__________________________________, ______/______/______
Proprietário/Inquilino – CI
Testemunhas:
Endereço:__________________________________________ Endereço:__________________________________________
OBS:
ANEXAR CROQUI EXPEDITO DA PLANTA DE EDIFICAÇÕES E BENFEITORIAS COM IDENTIFICAÇÃO
DOS CÔMODOS
1.4.3. Definições
a. Ato culposo
Quando a ação e a omissão são involuntárias. Ato resultante de negligência, imprudência ou imperícia.
b. Ato doloso
Quando a ação ou omissão é intencional.
c. Ato lícito.
Quando a ação do homem está em conformidade com a lei.
d. Ato ilícito
Quando o homem viola o direito ou causa prejuízo a alguém, e pode gerar responsabilidade civil ou penal.
e. Negligência
Ausência de diligência ou cuidado, ou, ainda, a demora para prevenir ou obstar que o dano ocorra.
f. Imprudência
Falta de observância das medidas de precaução e de segurança que se faziam necessárias, em dado
momento, para evitar-se um mal.
g. Imperícia
Falta de aptidão especial, habilidade ou experiência, ou de previsão, no exercício de determinada função,
arte ou ofício.
h. Medidas de proteção coletiva
São aquelas de caráter geral, implantadas no ambiente de trabalho, que visam à proteção de todos os
trabalhadores em conjunto.
Exemplos: aterramentos de máquinas, exaustão, ventilação, enclausuramento de máquinas ruidosas,
escoramentos, instalação de guarda-corpos e plataformas, delimitação de áreas, sinalização etc.
i. Medidas de caráter administrativo
São aquelas que visam minimizar a exposição dos trabalhadores aos fatores de risco ambientais através da
reorganização da rotina do trabalho. Ex.: revezamentos, mudança de tarefas, mudança de horários etc.
j. Equipamento de proteção individual
É todo dispositivo de uso individual destinado a proteger o trabalhador contra os danos à sua saúde ou
integridade física, no exercício da sua função.
k. Medidas de controle
Conforme estabelecido no item 9.3.5 da NR 9, as medidas de controle dos riscos ambientais deverão
seguir a hierarquia acima.
Dessa forma, fica claro que o uso dos EPI é o último recurso a ser adotado, quando as outras medidas se
mostram insuficientes para eliminar/reduzir os riscos ambientais.
l. CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
A constituição dessa comissão é uma exigência legal e tem como objetivo a prevenção de acidentes e
doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a
preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador, conforme NR-5.
m. SESMT - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração direta e indireta e dos poderes
Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT,
manterão, obrigatoriamente, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de
trabalho.
O dimensionamento dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
vincula-se à gradação do risco da atividade principal e ao número total de empregados do estabelecimento,
constantes dos Quadros I e II, anexos, observadas as exceções previstas na NR-4.
Obs.: Não basta, ao empregador, fornecer os EPI. É sua obrigação exigir o uso dos mesmos.
– 6.7.1. Cabe ao empregado, quanto ao EPI:
a) usá-lo, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e,
d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
• Cumprir as Legislações Federal, Estadual e Municipal vigentes, bem como o que preceituam as
instruções da presente norma;
• Somente fornecer EPI com o respectivo CA (Certificado de aprovação) expedido pelo MTE (Ministério
do Trabalho e Emprego);
• Em caso de acidente do trabalho, remeter, ao SESMT da SUDECAP, cópia da CAT (Comunicação de
Acidente do Trabalho).
• Cuidar para que os gerentes ou responsáveis pelo pessoal do campo instruam, com detalhes, as
tarefas dos seus subordinados, objetivando maior eficácia e a prevenção de acidentes.
A remuneração de todos os itens relativos à Segurança do Trabalho estão contemplados no BDI.
1.4.5. Medidas de proteção
a. Proteção coletiva
Todos os serviços executados nas vias públicas serão obrigatoriamente sinalizados com cones,
bandeirolas, bloqueios, placas de advertência e, se necessário, sinalização luminosa.
Para os projetos de grande porte, exige-se:
• Que os tapumes sejam de madeira ou compensado resinado;
• Que as entradas do canteiro sejam iluminadas à noite e controladas de maneira a impedir a entrada
de pessoas estranhas;
• Controle de velocidade de veículos no canteiro (máximo 20 km/h);
• Placas de advertência para reduzir a velocidade dos veículos que transitam nas imediações.
• Realização, em caráter permanente, até o final da obra, de campanha preventiva de acidentes no
canteiro de obras, com a utilização de cartazes, avisos, placas, folhetos, renovados sempre que
necessário.
b. Proteção individual
O trabalhador deverá ser instruído sobre a utilização do equipamento distribuído, para se proteger contra
danos possíveis e se responsabilizar pela limpeza, guarda e conservação do mesmo.
A empreiteira fornecerá, sem ônus para os seus empregados, todo o equipamento de proteção individual,
que será de uso obrigatório.
O exemplo dado pelos engenheiros, mestres e encarregados é fator indispensável a ser seguido pelos
subordinados nas sua atividades e no uso de EPI.
c. Proteção do público e visitantes
Qualquer obra contratada deverá estar cercada com tapumes adequados, bem balizada para pedestres e
veículos, e com as vias de trânsito interno desobstruídas e iluminadas.
Todo e qualquer visitante deverá usar capacete, devendo a contratada manter, na obra, uma certa
quantidade para tal finalidade. Quando as obras forem executadas às margens de vias pavimentadas,
exige-se que a contratada lave ou proceda à varrição diária do pavimento, deixando-o sem lama, areia, terra
ou restos de obra.
O canteiro de serviços instalado pela CONTRATADA deverá contar, de acordo com a natureza de cada
obra e com cada uma de suas etapas, com todos os equipamentos, maquinários e ferramentas necessárias
à sua boa execução, respeitando-se as discriminações contidas no Termo de Referência da referida obra.
A abertura de caminhos de serviço e acessos provisórios deverá ser executada conforme descrito no
capítulo 3, item 3.4.
Prioritariamente, deverá ser executado o escritório de obras da SUPERVISÃO.
Deverá ser instalado, no escritório da SUPERVISÃO, uma linha telefônica exclusiva e um computador
conectado em banda larga à Internet, conforme especificação técnica e relação de softwares constantes do
Edital e no Termo de Referência da obra. Estes equipamentos deverão ter seu custo e manutenção
incluídos no preço composto e ofertado pela CONTRATADA, não sendo, portanto objeto de medição.
Os custos referentes ao pessoal para limpeza diária e contínua das instalações dos escritórios e barracões
de obras, bem como de toda a obra, inclusive o canteiro, deverão estar incluídos no preço composto e
ofertado pela CONTRATADA, não sendo, portanto, objeto de medição.
1.5.3. Escritórios
a. Supervisão e contratada
a.1. Condições específicas
Os escritórios da SUPERVISÃO e da CONTRATADA deverão ser dimensionados, durante o
desenvolvimento do projeto, pelo SUPERVISOR DE OBRAS e pelo SUPERVISOR DE PROJETOS, de
acordo com o porte da obra, visando o espaço necessário para a devida acomodação do corpo de
funcionários que utilizará as instalações. Destaca-se como sugestão, na figura 1 e na figura 2, ao final deste
item, um croqui ilustrativo, apenas para orientação no dimensionamento.
A critério da CONTRATADA e com a anuência da SUPERVISÃO, os escritórios de obra (supervisão e
contratada), poderão ser substituídos por contêineres (incluindo banheiros químicos, se for o caso) ou,
quando a situação assim o recomendar, poderá ser alugado imóvel próximo à obra, visando melhor abrigar
a estrutura. Nestas situações, não haverá acréscimo de nenhum ônus à PBH, e todas as exigências
referenciadas pelas Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e PBH, deverão ser respeitadas e
atendidas.
a.2. Materiais
Visando atender a montagem das instalações, apresenta-se, a seguir, uma relação com a especificação
geral dos materiais e serviços a serem utilizados na construção das instalações para os escritórios da
SUPERVISÃO e da CONTRATADA.
a.2.1. Pisos
• Área do escritório: concreto 1:3:6 desempenado, espessura 5cm;
• Área dos banheiros: concreto 1:3:6 desempenado e natado, espessura 5cm ;
• Passeio: concreto 1:3:6, espessura 5cm, largura de 50cm em todo o contorno dos barracões.
a.2.2. Vedação
• Chapa compensada resinada, e = 10mm (com cola fenólica);
• Pontalete de madeira de lei 8 x 8cm;
• Tela galvanizada fio 21, malha 25mm.
a.2.3. Cobertura
• Pontalete de madeira de lei 8 x 8cm;
• Ripa de paraju 4x1,5cm;
• Telha de fibrocimento ondulada 4 mm;
• Forro em compensado;
1.5.4. Barracões de obra (vestiário, instalação sanitária, área coberta, depósito e ferramentaria,
depósito de materiais ensacados e refeitório)
A critério da CONTRATADA, com a anuência da SUPERVISÃO, os barracões de obra, poderão ser
substituídos por contêineres (incluindo banheiros químicos, se for o caso) ou, quando a situação assim o
recomendar, poderá ser alugado um imóvel próximo à obra, visando melhor abrigar a estrutura. Nestas
situações, não haverá acréscimo de nenhum ônus à PBH, e todas as exigências referenciadas pelas
Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e PBH, deverão ser respeitadas e atendidas.
a. Vestiário e instalação sanitária
a.1. Condições específicas
O vestiário e as instalações sanitárias deverão ser dimensionados, durante o desenvolvimento do projeto,
pelo SUPERVISOR DE OBRAS e pelo SUPERVISOR DE PROJETOS, de acordo com o porte da obra, e
com os requisitos técnicos das normas regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho, visando
proporcionar o espaço necessário para a devida acomodação do corpo de funcionários que utilizará as
instalações. Destaca-se como sugestão, na figura 3, ao final deste item, croqui ilustrativo, apenas para
orientação no dimensionamento.
As normas regulamentadoras de Segurança e Medicina do trabalho, NR-18 e NR-24, que determinam as
condições mínimas para aceitação de uma instalação, estão descritas na Tabela 1, a seguir:
Tabela 1 – Requisitos mínimos NR-18 - Vestiário e instalação sanitária
a.2. Materiais
Visando atender a montagem das instalações, apresenta-se, a seguir, uma relação geral com a
especificação dos materiais e serviços a serem utilizados na construção das instalações para vestiário e
instalações sanitárias.
a.2.1. Pisos
• Área interna: concreto 1:3:6 desempenado e natado, espessura 5cm;
• Passeio: concreto 1:3:6, espessura 5 cm, largura de 50cm em todo o contorno dos barracões.
a.2.2. Vedação
• Chapa compensada resinada e=10mm (com cola fenólica);
• Pontalete de madeira de lei 8x8cm;
a.2.3. Cobertura
• Pontalete de madeira de lei 8 x 8 cm;
• Ripa de paraju 4 x 1,5 cm;
• Telha de fibrocimento ondulada 4 mm;
• Tela galvanizada fio 16, malha 50 mm (empenas);
a.2.4. Ventilação
• Fechamento das laterais e fundo, junto à cobertura, em tela de arame galvanizado (fio 21 e malha 25
mm), altura variável de 0 a 1,00m (compatível com a seção de cada lado);
a.2.5. Pintura
• Tinta látex PVA:
– Face externa dos painéis de vedação;
– Face interna dos painéis das paredes de vedação,altura acima de1,80 m;
• Tinta esmalte:
– Face interna dos painéis de vedação até altura 1,80 m;
a.2.6. Instalação hidro-sanitária:
• Tubo PVC solda;
• Tubo PVC esgoto rígido (esgoto primário);
• Tubo PVC esgoto solda (esgoto secundário);
• Caixa de água polietileno com tampa 310 litros;
• Engate flexível 30 cm;
• Bolsa de ligação 1 ½”;
• Registro de gaveta bruto ½”;
• Torneira de bóia para caixa de água ¾”;
• Torneira para lavatório ½”;
• Válvula de PVC para lavatório;
• Sifão de PVC para lavatório;
• Caixa sifonada de PVC com grelha redonda branca 100 x 100 x 50 mm;
• Caixa de descarga externa 12 litros;
• Lavatório de louça branca pequeno;
• Vaso sanitário de louça branca ou tipo bacia turca
• Conexões e acessórios necessários para a instalação.
c.2. Materiais
Visando atender a montagem das instalações, apresenta-se, a seguir uma relação com a especificação
geral dos materiais e serviços a serem utilizados na construção das instalações para “Depósitos e
ferramentaria” e“Depósito de materiais ensacados”.
c.2.1. Pisos
• Área interna: concreto 1:3:6 desempenado, espessura 5cm;
• Passeio: concreto 1:3:6, espessura 5cm , largura de 50cm em todo o contorno dos barracões.
c.2.2. Vedação
• Chapa compensada resinada e=10mm (com cola fenólica);
• Pontalete de madeira de lei 8x8cm;
c.2.3. Ventilação (exceto para o “Depósito de materiais ensacados”)
• Fechamento das laterais e fundo, junto à cobertura, em tela de arame galvanizado (fio 21 e malha 25
mm), altura variável de 0 a 1,00m (compatível com a seção de cada lado);
c.2.4. Cobertura
• Pontalete de madeira de lei 8 x 8 cm;
• Ripa de paraju 4 x 1,5 cm;
d.2.3. Cobertura
• Pontalete de madeira de lei 8x8cm;
• Ripa de paraju 4x1,5cm;
• Telha de fibrocimento ondulada 4mm;
• Tela galvanizada fio 16, malha 50mm (empenas);
d.2.4. Ventilação
• Fechamento das laterais e fundo, junto à cobertura, em tela de arame galvanizado (fio 21 e malha 25)
mm, altura variável de 0 a 1,00m (compatível com a seção de cada lado);
d.2.5. Pintura
• Tinta látex PVA:
– Face externa dos painéis de vedação;
– Face interna dos painéis das paredes de vedação, altura acima de1,80m.
• Tinta esmalte:
– Face interna dos painéis de vedação até altura 1,80 m.
d.2.6. Instalação hidro-sanitária:
• Tubo PVC solda;
• Tubo PVC esgoto solda (esgoto secundário);
• Engate flexível 30 cm;
• Bolsa de ligação;
• Registro de gaveta bruto;
• Torneira para pia e lavatório;
• Válvula de PVC para pia e lavatório;
• Sifão de PVC para pia e lavatório;
• Caixa sifonada de PVC com grelha redonda branca 100 x 100 x 50 mm;
b.2. Medição
O tapume em tela de polipropileno h=1,20m será medido observando o mesmo critério de levantamento, por
unidade de comprimento efetivamente executada (m).
b.3. Pagamento
O tapume em tela de polipropileno h=1,20m, será pago pelo preço contratual, que contempla a tela, a base
de fixação, a haste em ferro redondo fixada no chão ou em bases de concreto e os estandartes de
divulgação.
c. Remanejamento de tapume
c.1. Levantamento
Será levantado em metro linear de tapume a ser remanejado, de acordo com dimensionamento a ser
efetuado pelo SUPERVISOR DE OBRAS e pelo SUPERVISOR DE PROJETOS, durante o desenvolvimento
do projeto,de acordo com a necessidade da obra.
c.2. Medição
O remanejamento será medido observando o mesmo critério de levantamento
c.3. Pagamento
O serviço será pago pelo preço unitário contratual contemplando toda mão de obra e ferramentas
necessárias à execução dos serviços.
d. Cercas
d.1. Objetivo
Esta determinação do Caderno de Encargos da SUDECAP aplica-se aos serviços de execução e instalação
de cercas a serem utilizadas em caráter provisório, nas obras da PBH.
d.2. Definições
A cerca tipo 1 é o elemento provisório empregado com o objetivo de limitar a presença de elementos
estranhos ao canteiro de obras, proporcionando uma maior segurança no desenvolvimento dos trabalhos.
Contém peças de madeira de 8x8cm e arame farpado. (Figura 6 – Detalhe Cerca Tipo 1)
d.3. Execução
• Peças de madeira
– Seção quadrada 8x8cm, comprimento total de 2,0m, dentre os quais 60cm enterrados;
– Peças de extremidades ou pontos de inflexão dotadas de escoras inclinadas a 45º;
– Pintura: Tinta à base de PVA em duas demãos;
• Arame farpado
– Aço zincado de dois fios n° 14, conforme a NBR 6317 – “Arame farpado de aço zincado de dois
fios”, e a NBR 11169 – “Execução de cercas de arame farpado”;
– Espaçamento com intervalos de 25 cm;
– Fixação às peças de madeira com grampos galvanizados em cada interseção dos fios com as
peças.
A cerca deverá apresentar-se contínua ao longo de toda a área a ser cercada.
d.4. Critérios de levantamento, medição e pagamento
d.4.1. Levantamento
As cercas tipo I serão levantadas pelo comprimento real, em metros (m), considerando-se a inclinação do
terreno, de acordo com dimensionamento a ser efetuado pelo SUPERVISOR DE OBRAS e pelo
SUPERVISOR DE PROJETOS, durante o desenvolvimento do projeto,de acordo com a necessidade da
obra.
d.4.2. Medição
A cerca - tipo I será medida observando o mesmo critério de levantamento, por unidade de comprimento
efetivamente executada (m).
d.4.3. Pagamento
O serviço será pago ao preço unitário contratual, de acordo com os critérios definidos no item anterior, os
quais remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos os equipamentos, mão-de-obra, encargos
e materiais necessários à sua execução, envolvendo:
• Escavação manual;
• Montagem das cercas propriamente dita e manutenção da cerca no decorrer da obra;
• Pequenos reaterros para fixação das peças verticais;
• Demolição e remoção da cerca no final da obra;
• Demais serviços e materiais atinentes;
• Os serviços auxiliares que por ventura surjam, tais como limpeza da faixa de implantação da cerca
serão executados pela empreiteira às suas expensas, não acarretando em medições.
1.5.7. Elementos de sinalização
a. Sinalização de advertência, placas de barragem, grades portáteis e barreiras plásticas, cavaletes,
cones e barricas.
a.1. Objetivo
Esta determinação do Caderno de Encargos da SUDECAP visa regulamentar a sinalização das obras e
serviços em vias públicas realizados pela PBH.
a.2. Condições específicas
Os dispositivos de sinalização e alerta se aplicam a todas as obras e serviços em vias públicas na RMBH,
sendo que os problemas específicos de cada obra serão objeto de entendimento entre a SUDECAP e a
BHTRANS.
Sempre que as condições exigirem, estas especificações devem ser complementadas por sinais de
regulamentação, fornecidos e instalados diretamente pela BHTRANS.
Os dispositivos e serviços de sinalização de advertência da obra deverão estar de acordo com
determinações do Manual Brasileiro de Sinalização de Transito do CONTRAN – Conselho Nacional de
Transito e demais exigências da BHTRANS.
Os equipamentos devem apresentar boas condições de uso, devendo-se substituí-los ou repará-los sempre
que apresentarem deterioração ou amassamento.
Caso a obra em questão implique na suspensão ou redução de circulação do tráfego, a CONTRATADA
deverá consultar a BHTRANS e submeter à sua aprovação o plano de alterações necessárias antes do
início da execução. Este plano deverá conter todas as indicações e informações imprescindíveis para a
circulação de veículos no local da obra e nas áreas atingidas pelo seu efeito, bem como a implantação da
referida sinalização.
Deverá ser utilizada sinalização noturna com energia elétrica ou combustível, quando a visibilidade ficar
reduzida em virtude do anoitecer, ou mesmo em casos especiais de ocorrência de cerração, neblina ou
chuvas pesadas.
Os custos desses elementos de sinalização serão de responsabilidade da CONTRATADA, uma vez que
estão incluídos na taxa relativa aos benefícios e despesas indiretas (BDI).
b. Fita zebrada
b.1. Objetivo
Esta determinação do Caderno de Encargos da SUDECAP visa estabelecer diretrizes gerais para a
execução de serviços de proteção com fita zebrada nas obras da PBH.
b.2. Definições
A fita zebrada corresponde a uma fita de sinalização plástica, utilizada para isolamento de área, visando a
segurança e o livre desenvolvimento dos trabalhos. Toda a aplicação deve ser disposta de modo a garantir
o afastamento de pessoal não envolvido diretamente na operação.
b.3. Materiais
Será utilizada fita plástica zebrada nas cores preto e amarelo, fixada em peças de madeira pinus 7x7cm,
altura igual a 1,10m, sustentadas por blocos de concreto traço 1:4:8 (20x20x40cm).
O afastamento médio entre as peças para fixação da fita é de 2,50m.
b.4. Critérios de levantamento, medição e pagamento
b.4.1. Levantamento (quantitativos de projeto)
As fitas zebradas serão levantadas pelo comprimento em metro linear (m), de acordo com
dimensionamento a ser efetuado pelo SUPERVISOR DE OBRAS e pelo SUPERVISOR DE PROJETOS,
durante o desenvolvimento do projeto,de acordo com a necessidade da obra.
b.4.2. Medição
Será medida observando o mesmo critério de levantamento, por unidade de comprimento efetivamente
executada (m).
b.4.3. Pagamento
O serviço será pago ao preço unitário contratual, de acordo com os critérios definidos no item anterior,
remunerando todos os materiais e serviços, necessários à sua execução, instalação, montagem,
desmontagem etc.
ANEXO I
MODELO DE PEDIDO ESPECIFICAÇÃO DO PADRÃO
SOLICITANTE
Prezado Senhor,
Solicito de V.Sa. providências junto à CEMIG para a especificação de padrão de energia elétrica e estudo
de rede, conforme dados abaixo:
- Nome: XXXXX.
- Endereço completo: XXXXX.
Relação de Carga (esta relação deverá obrigatoriamente constar no projeto elétrico da edificação).
Atenciosamente,
XXXXXXX.
Ao
Sr. Jafete Abrahão
Diretor de Iluminação Pública – SP/DI
ANEXO II
MODELO DE PEDIDO DE LIGAÇÃO
Solicitante
Prezado Senhor,
Solicito de V.Sa. providências junto a CEMIG para a vistoria e ligação definitiva de padrão de energia
elétrica, conforme dados abaixo:
- Nome: XXXXX.
- CNPJ: XXXXX.
- A fatura será em nome de: XXXXX.
- Número da contra centralizadora: XXXXX.
- Endereço completo: XXXXX.
- Número do P.S. (quando aprovado pela CEMIG): XXXXX.
Atenciosamente,
XXXXX.
Ao
Sr. Jafete Abrahão
Diretor de Iluminação Pública – SP/DI
Notas:
(*) Economia: imóvel de uma única ocupação, ou subdivisão de imóvel com ocupação independente das
demais, perfeitamente identificável ou comprovável em função da finalidade de sua ocupação legal, dotado
de instalação para uso dos serviços dos serviços de água ou de esgoto.
Para ligações mistas que contenham, predominantemente, economias residenciais, prevalece a categoria
residencial.
A COPASA deverá ser consultada para ligações destinadas a prédios especiais, tais como alojamentos,
hotéis, hospitais, escolas, quartéis, cinemas/teatros, mercados, etc., e também para demanda mensal
superior a 450 m3, para a categoria residencial, ou 270 m3, para as categorias comercial, industrial e pública.
a.2. Para obras em vias públicas
A empresa CONTRATADA, deverá encaminhar ofício à COPASA, contendo as informações de pedido e
objetivo da ligação, demanda da obra e o período estimado para a obra na categoria industrial, calculados
pelo engenheiro da obra. Será, então, elaborado um contrato para todo o período informado, o qual gerará
uma fatura única a ser paga, para que a ligação seja efetuada.
Ao término do contrato, a CONCESSIONÁRIA verificará o volume consumido. Caso exista algum resíduo,
será emitida uma fatura complementar. Se houver necessidade de acréscimo no prazo, será elaborado um
novo contrato.
b. Ligação de Esgoto
Para obras de escolas, centros de saúde, espaços multi-uso e outras obras afins, o esgoto é considerado
“doméstico”. No caso de hospitais, a classificação será “não doméstico”, e deverão ser seguidas as
orientações da CONCESSIONÁRIA.
Na impossibilidade de ligação de esgoto à rede pública, deverá ser executada uma fossa séptica
atendendo às especificações da norma NBR 7229 – “Projeto, construção e operação de sistemas de
tanques sépticos”, tanto em relação aos materiais a serem utilizados quanto à correta técnica operatória. O
estará repassando à COPASA a responsabilidade pela destinação correta de seus efluentes, reduzindo o
seu custo operacional e atendendo às exigências legais dos órgãos competentes, no que diz respeito ao
controle da poluição ambiental.
Este programa exige do empreendedor:
• Assinatura do Termo de Compromisso para Recebimento de Efluentes Líquidos;
• Elaboração e apresentação do “Projeto Técnico dos Sistemas de Efluentes Líquidos” – projeto
específico para cada tipo de empreendimento, a ser elaborado de acordo com o “Termo de
Referência para Recebimento de Efluentes Não Domésticos” e “Norma Técnica T.187 – Lançamento
de Efluentes Líquidos Não-domésticos na Rede Pública Coletora de Esgotos “;
• Implantação do projeto técnico aprovado pela COPASA;
• Assinatura do “Contrato de Prestação de Serviços para Recebimento e Tratamento de Efluentes
Líquidos de Clientes Não-domésticos”;
• Envio à COPASA dos relatórios de automonitorização dos efluentes líquidos a serem lançados na
rede coletora.
Se o empreendimento estiver localizado fora da Região Metropolitana de Belo Horizonte, deverá ser
procurado o Escritório Local da COPASA na localidade específica.
b.3. Fossa Séptica
A necessidade do uso da fossa será definida pelo SUPERVISOR DA OBRA e o SUPERVISOR DO
PROJETO durante o desenvolvimento do projeto, caso não exista rede pública de esgoto no local.
Quando necessária a especificação e definição dos padrões das fossas sépticas, estas deverão atender às
determinações da NBR 7229 – “Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos”, e
executadas segundo o modelo representado nas Figuras 7 e 8.
A fossa séptica deverá ser utilizada sempre que demandada, escolhendo-se adequadamente o local mais
apropriado para a sua implantação.
c. Instalações e padrões provisórios de energia elétrica /telefonia e água
c.1. Levantamento
As instalações e padrões provisórios das concessionárias de serviços públicos serão levantadas por
unidade a ser instalada, conforme projeto por elas padronizado, contemplando as suas especificações
inerentes.
c.2. Medição
Será aplicado o mesmo critério de levantamento.
c.3. Pagamento
O serviço será pago ao preço unitário contratual, remunerando a instalação, manutenção, remoção, limpeza
e transporte, após a conclusão da obra.
Todas as despesas relativas aos consumos mensais de água, luz, telefone, etc., estão incluídas na taxa
relativa aos Benefícios e Despesas Indiretas (BDI), adotada pela CONTRATADA na composição de seus
preços unitários.
3ª edição / 2008 1- 43
CADERNO DE ENCARGOS CAPÍTULO
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA 1
Figura 8 – Sumidouro
Concluída a locação, a SUPERVISÃO procederá as verificações que julgar oportunas. Somente após a
aprovação da locação, por parte da SUPERVISÃO, e respectivo registro no Diário de Obras, a
CONTRATADA poderá dar continuidade aos serviços. A constatação de erro na locação da obra, em
qualquer tempo, implicará na obrigação da CONTRATADA, por sua conta e no prazo estipulado, proceder
as modificações, demolições e reposições que se fizerem necessárias, a juízo da SUPERVISÃO.
A CONTRATADA manterá, em perfeitas condições, as referências de nível e alinhamentos, permitindo a
reconstituição ou aferição da locação em qualquer tempo durante o período de execução da obra;
A SUPERVISÃO deverá atentar para a realização das seguintes atividades específicas:
• Aprovar previamente o conjunto de aparelhos (estação total, nível a laser ou eletrônico, ou, ainda
GPS, se for o caso, e trena de aço) a serem utilizados nas operações de locação da obra;
• Verificar se são obedecidas as RN e os alinhamentos estabelecidos por levantamento topográfico
original;
• Observar se são obedecidas as recomendações quanto à materialização das referências de nível e
dos principais eixos de obra;
• Periodicamente, executar rigorosa verificação para comprovar se a obra está sendo executada de
acordo com a locação;
• Efetuar as verificações e aferições que julgar necessárias, durante e após a conclusão dos serviços
pela equipe de topografia da CONTRATADA.
a.3. Critérios de levantamento, medição e pagamento
Os custos referentes à locação serão incluídos na taxa relativa aos benefícios e despesas indiretas (BDI),
onde será contemplado o serviço de locação, o uso do equipamento e as horas de consultoria do topógrafo,
todos os serviços de topografia e os de locação da obra propriamente dita estão contemplados no BDI, não
sendo, portanto, objeto de levantamento e medição.
1.6.4. Obras de Edificações
a. Locação
a.1. Condições específicas
A locação da obra no terreno será realizada a partir das referências de nível e dos vértices de coordenadas
implantados ou utilizados para a execução do levantamento topográfico, rigorosamente de acordo com os
projetos apresentados pela PBH. A locação deverá ser efetuada com equipamentos de precisão
compatíveis com os utilizados para o levantamento topográfico, devidamente aferidos segundo
normalização própria do INMETRO.
Nos casos em que o movimento de terra já tiver sido executado, inicia-se a locação pelos elementos de
fundação, tais como estacas, tubulões, sapatas isoladas ou corridas, entre outros. Caso contrário, a locação
será iniciada pelo próprio movimento de terra.
Uma vez locadas e executadas as fundações, locam-se as estruturas intermediárias, como os blocos e
baldrames. Os elementos são marcados pelo eixo, definindo-se posteriormente as faces internas, nos casos
em que seja necessário, em sapatas corridas, baldrames e alvenarias.
Os cuidados com a locação dos elementos de fundação de maneira precisa e correta são fundamentais
para a qualidade final da obra. A execução de todo o restante depende deste posicionamento, e é referência
para a estrutura, alvenarias e revestimentos. O tempo empreendido para a correta locação dos eixos iniciais
da obra favorece uma economia geral do tempo e do custo total da obra.
A demarcação dos pontos que irão definir a edificação no terreno é executada partindo-se do referencial
previamente definido (alinhamento da rua, ponto deixado pelo topógrafo no controle do movimento de terra
ou lateral do terreno, etc.), considerando-se três coordenadas, sendo duas planimétricas e uma altimétrica,
definindo-se o eixo do elemento a ser demarcado.
Será de responsabilidade da CONTRATADA a verificação da referência de nível – RN - e alinhamento geral
da obra, de acordo com os projetos fornecidos pela PBH, devendo a SUPERVISÃO ser imediatamente
Em terrenos acidentados e com grande desnível, o gabarito ou tabeira será construído em patamares, como
ilustra a Figura 12.
A locação das edificações será executada com recursos de instrumentos de precisão (estação total, nível a
laser ou eletrônico, ou, ainda, GPS, se for o caso), devidamente aferidos, sob total responsabilidade da
CONTRATADA.
Concluída a locação, a SUPERVISÃO procederá as verificações que julgar oportunas. Somente após a
aprovação da locação, por parte da SUPERVISÃO, e respectivo registro no diário de obras, a
CONTRATADA poderá dar continuidade aos serviços. A constatação de erro na locação da obra, em
qualquer tempo, implicará na obrigação da CONTRATADA, por sua conta e no prazo estipulado, proceder
as modificações, demolições e reposições que se fizerem necessárias, a juízo da SUPERVISÃO;
Compete à Diretoria de Projetos da SUDECAP aprovar, interferir e/ou anexar o novo formato no projeto
executivo, conforme procedimentos próprios.
1.7.3. Critérios de levantamento, medição e pagamento
a. Levantamento (quantitativos de projeto)
Será efetuado estimando-se um número de formatos A1 igual a 10% do número total de formatos do projeto
executivo.
b. Medição
Será efetuada pelo número de formatos A1, A2, A3 ou A4 efetivamente elaborados comprovados pela
Diretoria de Projetos da SUDECAP.
c. Pagamento
Os serviços serão medidos aos preços unitários contratuais específicos para “As Built”, conforme critérios
definidos no item anterior.
1.8. LIMPEZA DA OBRA
1.8.1. Objetivo
Este item do Caderno de Encargos da SUDECAP objetiva estabelecer as diretrizes básicas para os serviços
de limpeza nas obras em geral.
1.8.2. Condições gerais
Os serviços de limpeza serão rigorosamente executadas no decorrer da obra.
Durante o desenvolvimento de cada serviço, conforme recomendado em cada item específico, a limpeza
será efetuada paralelamente, de modo que cada serviço seja concluído e recebido pela SUPERVISÃO com
a limpeza já concluída. O canteiro de obras será mantido em perfeita ordem.
Os entulhos deverão ser removidos diariamente, mantendo os locais de trabalho, barracões, acessos,
enfim, toda a obra o mais organizada e limpa possível no decorrer do dia.
Todos os serviços de limpeza, incluindo aqui pavimentos, passeios, guarda corpos, pisos, revestimentos,
louças, metais, esquadrias, ferragens, vidros, luminárias, etc., deverão ser executados, conforme capítulos
específicos, com escova, estopa, espátula, vassoura, pano seco ou úmido, detergente neutro, sabão neutro
e água em abundância. Não será permitida a utilização de qualquer ácido, removedor ou produto químico.
A obra deverá ser entregue em perfeito estado de limpeza e conservação, apresentando o funcionamento
ideal de todas as instalações, equipamentos e aparelhos pertinentes, com todas as ligações às redes de
serviços públicos (água, esgoto, luz, força, telefone, incêndio, gás, etc.).
A limpeza final abrangerá a desmontagem das instalações provisórias do canteiro, a completa remoção dos
materiais provenientes desta desmontagem, bem como dos resíduos e/ou entulhos resultantes da limpeza
final da obra.
Os itens referentes aos serviços de limpeza não serão objeto de medição, devendo seus custos serem
incluídos na composição específica de cada serviço.
A carga e transporte dos volumes de entulhos provenientes da execução natural dos diversos serviços,
durante o desenvolvimento e no final da obra, também não serão objeto de medição, devendo ter seus
custos incluídos no BDI.
Para obras de reforma, excepcionalmente, a carga e o transporte, tanto para o entulho proveniente de
demolição, quanto para o entulho proveniente da execução natural dos diversos serviços durante o
desenvolvimento da obra, serão medidos conforme critério do item 2.6.10 do Capítulo 2 - “Demolições e
remoções” deste Caderno de Encargos.