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Projeto Formação Docentes e Apoio

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ESCOLA ESTADUAL DEPUTADO NORBERTO SCHWANTES

PROJETO SALA DE FORMAÇÃO PARA DOCENTES:


DIVERSIDADE, INCLUSÃO E LEITURA

COORDENADORES: SOLANGE LEMES DE QUEIROZ VERNON


PRISCILLA COSTA LIMA

Barra do Garças, MT 2017


2

ESCOLA ESTADUAL DEPUTADO NORBERTO SCHWANTES

PROJETO SALA DE FORMAÇÃO PARA DOCENTES:


DIVERSIDADE, INCLUSÃO E LEITURA

Projeto de Formação Docente 2017 da escola


Deputado Norberto Schwantes, coordenado
pelas professoras Priscilla Costa Lima e
Solange Lemes de Queiroz Vernon, sob
orientação do CEFAPRO de Barra do Garças
MT, ano 2017.

Barra do Garças, 2017


Sumário

IDENTIFICAÇÃO 1

APRESENTAÇÃO 6

JUSTIFICATIVA 12

OBJETIVOS GERAIS..............................................................................................................14

OBJETIVOS ESPECÍFICOS....................................................................................................14

CRONOGRAMA......................................................................................................................15

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................................................20

AVALIAÇÃO DOS PARTICIPANTES..................................................................................22

AVALIAÇÃO DO PROJETO..................................................................................................23

RECURSOS FINCEIROS........................................................................................................24

CERTIFICAÇÃO......................................................................................................................24

BIBLIOGRAFIA......................................................................................................................25
1

IDENTIFICAÇÃO
HISTÓRICO

A Escola Estadual Deputado Norberto Schwantes, situada no Conjunto


Habitacional Piracema, alameda B, 117, foi construída no ano de 1988, com verbas do
Governado Estadual, através da Secretaria de Estado da Educação e Cohab, ficando
definitivamente a Cargo do Estado.
O processo de criação da Escola foi elaborado no ano de 1989 e publicado no
Diário Oficial de 04 de setembro de 1990, registrado sobre o nº 2.834 de 04/09/90.
Foi autorizada pela Portaria nº 3.277/92 de 15 de dezembro de 1992 e
publicado no Diário Oficial de 29/12/92, para o funcionamento à clientela do Ensino
Fundamental e autorização para funcionamento do ensino médio por meio da Portaria nº
173/99 – SEDUC.
Inicialmente o Vereador Lourival Moreira da Mata, elaborou um Projeto,
indicando o nome da Professora Maria de Lourdes Hora Morais, já falecida, para a
denominação da escola. Retornando a Cuiabá, constatou que o Governo do Estado de
Mato Grosso, já havia escolhido o nome do Deputado Norberto Schwantes em
homenagem aos serviços prestados na região do Vale do Araguaia, mais notadamente em
Canarana.
Atualmente a Escola conta com uma clientela de 523 (quinhentos e vinte e
três) alunos, em sua maioria da classe social média baixa.
A Escola Estadual Dep. Norberto Schwantes, está situada numa distancia de
4 km do centro da cidade.
Nome da escola: Escola Estadual Deputado Norberto Schwantes
Endereço: Alameda B 117 Jardim Piracema.
E-mail:bga.ee.norberto.schwantes@seduc.mt.gov.br
Nome da diretora: Silmira Alves Santana
Nome dos coordenadores: Silfarles Batista da Silva / Solange Lemes de
Queiroz Vernon
Número de profissionais da escola: 56
Modalidade e etapas:
• Ensino Fundamental Ciclado (II e III ciclo) nos períodos matutino
e vespertino. Sendo:
6º ano /2º ciclo 50 alunos
2

7º ano /3º ciclo 60 alunos


8º ano /3º ciclo 70 alunos
9º ano / 3º ciclo 84 alunos
• Ensino Médio Regular nos períodos matutinos e noturnos. Sendo:
1º ano 109 alunos
2º ano 72 alunos
3º ano 52 alunos

Quadro Demonstrativo de Situação Funcional dos funcionários:

DATA ÁREA SITUAÇÃO


NOME CPF FORMAÇÃO
NASCIMENTO FORMAÇÃO FUNCIONAL

Adelice C. de Linguagem/
617.250.561-00 05/04/1976 Efetiva Pós graduação
Moraes Letras

Ângela Maria A.
284.286.251-15 22/04/1963 Linguagem Contratada Pós-Graduação
Miranda

Alexandre
Cornelio de Linguagem/
46875204134 14/09/1973 Contratado Superior
Moura Ed. Física

Beatriz Fassina 452.316.641-20 06/10/1968 Linguagem Efetiva Doutorado

Eva da Silva 812.890.909-63 29/04/1971 Linguagem Efetiva Pós Graduação

Elenice S.
420.637.871-15 19/09/1968 Linguagem Contratada Pós Graduação
Medeiros

Juscelino P. Ciências da
162.348.391-34 07/09/1963 Efetivo Pós Graduação
Padua Natureza

Jurema Dias Ciências


975.496.901-97 28/01/1982 Contratado Pós graduação
Abreu Humanas
3

Linguagem
Lucas Baracho
030.562.151-37 10/10/1989 Interprete de Contratada Pós graduação
Sousa
Libras

Tahila Menani Ciências


021.033.731-11 07/03/1986 Contratada Superior
Iglesias Humanas

Ilza Aparecida
658.842.219-91 06/05/1969 Matemática Efetiva Pós graduação
da Silva

Ivoneide G. da 875858801-97 04/08/1976 Pedagogia Contratada Pós graduação


Silva Rodrigues

Joyce Rosa de 568.532.971-72 04/03/1971 Ciências Contratada Superior


Alencar Humanas

Israel Parreira Ciências


495.686.551-15 25/05/1974 Efetivo Pós graduação
Menezes Humanas

Leandro
Gonzaga de 978.772.551-87 27/04/1982 Matemática Efetivo Superior
Souza

Marleide
Francisca M. 495.762.911-00 27/02/1970 Ciências da Efetiva Superior
Rodrigues Natureza

Mariluza R. de Ciências da
531.441.631-04 01/01/1971 Efetiva Pós graduação
Souza Silva Natureza

Priscilla Costa Ciências da


077.239.576-45 07/11/1984 Contratada Mestre
Lima Natureza

Renato Campos Ciências


001.052.671-47 15/05/1983 Contratada Superior
dos Santos Humanas

Pedagoga
Renata Neris
962.846.921-53 19/08/1982 Interprete de Contratada Pós-Graduação
Duarte
Libras

Sérgio
Ciências da
Rodrigues da 389.767.221-91 01/05/1969 Efetivo Pós graduação
Natureza
Silva
4

Silfarles Batista
858.331.341-53 08/01/1981 Linguagem Efetivo Pós graduação
da Silva

Silmira Alves Ciências da


570.672.521-72 17/04/1974 Efetiva Pós graduação
Santana Natureza

Solange L.de Ciências


630.015.941-87 11/03/1975 Contratada Pós Graduação
Queiroz Vernon Humanas

Selma P. da
Silva Xavier 535002451-53 27/04/1969 Linguagem Contratada Superior

Quadro Demonstrativo de Situação Funcional dos funcionários:

FORMAÇÃO/
DATA SITUAÇÃO
NOME CPF FUNÇÃO ÁREA
NASCIMENTO FUNCIONAL
FORMAÇÃO
Superior/
Antônio Carlos Técnico Técnico em
Rodrigues 966.271.741-20 08/10/1982 Administrativo Efetivo Gestão de
Neves Educacional Recursos
Humanos

Claudilene 487.544.551-20 28/04/1973 Apoio Efetiva Ensino Médio


Rodrigues Educacional:
Limpeza
Técnico Superior/
Cleovanete
651.188.711-15 13/10/1973 Administrativo Efetivo Linguagem/
Feitosa Lopes
Educacional Ed. Física
Apoio
Divina Célia
Administrativo
Nicanor de 015.204.281-46 07/04/1984 Efetiva Ensino Médio
Educacional:
Souza
Nutrição
Apoio
Fares Frades Administrativo Superior:
014.001.511-63 07/03/1987 Contratado
Coelho Educacional: Matemática
Vigia
Apoio
Maria de Fátima Administrativo
620.888.661-91 29/12/1972 Contratada Ensino Médio
Guedes Educacional:
Nutrição
5

Gleiciane Apoio
Terezinha S. N. 593.592.421-87 22/04/1972 Educacional: Contratada Ensino Médio
Bastos Nutrição

Janete Técnico Superior/


Aparecida 010.083.441-84 30/05/1985 Administrativo Efetiva Ciências da
Correa Educacional Natureza

Apoio
Joice dos Santos Superior/Lingua
003.496.911-00 09/12/1988 Educacional: Efetiva
Correa Nunes gens
Limpeza
Apoio
Justino P. Administrativo
424.202.291-34 12/11/1967 Contratado Ensino Médio
Santana Educacional:
Vigia
Apoio
Marciane Inácio
290.361.781-34 16/06/1960 Educacional: Efetiva Ensino Médio
Ferreira
Nutrição

Apoio
Maria do Carmo Superior/Pedago
395.760.941-00 13/09/1967 Educacional: Efetiva
Borges Leal gia
Nutrição
Marleide
Francisca 495.762.911-00 27/02/1970 Bibliotecária Efetiva Superior/
Moreno Ciências da
Rodrigues Natureza

Selma Pereira da Superior/


535.002.451-53 27/04/1969 Bibliotecária Contratada
Silva Xavier Linguagens

Apoio
Vanussa
901.324.751-20 01/03/1979 Educacional: Efetiva Ensino Médio
Moreira Farias
Limpeza

Apoio
Vera Magda de 502.933.541-20 17/10/1963 Contratada Ensino Médio
Administrativo
Oliveira
Educacional:
Vigia

Weslene 549.835.501-78 06/01/1974 Apoio Efetiva Superior/Ciência


Barbosa Silva Educacional: s Humanas
Limpeza
6

APRESENTAÇÃO

A Escola Estadual Deputado Norberto Schwantes, em consonância com a diretriz


educacional de acesso e permanência na escola, precisa proporcionar com bastante
eficiência a aprendizagem do educando. Jamais as mudanças na sociedade aconteceram
tão rapidamente, a competição nunca esteve tão acirrada e a tecnologia avançou de forma
tão assustadora. Tudo tem se renovado e a escola juntamente com a família precisa
acompanhar esse ritmo.
O acesso à educação, além de ser um direito, tornou-se um princípio e um
consenso no Brasil, contudo, isso somente, não possibilita de fato o aprendizado. Desse
modo, além do acesso à educação, o educando também tem direito a aprender, e
desenvolver plenamente suas potencialidades humanas.
A diversidade também é uma cultura a ser construída e representa uma visão de
como se deve pensar, planejar e organizar a educação para a melhoria da sociedade. O
respeito e o reconhecimento da diversidade é um dos princípios fundamentais na
construção de um sistema educacional inclusivo. Reconhecer o direito à diversidade em
educação é dar respostas às diferentes necessidades educacionais que os sujeitos
apresentam diante do fato educativo.
O “Projeto de Formação Docente na Escola tem como princípio contribuir com a
formação dos professores de forma integral visando atendimento com qualidade a todos
os alunos. Foram realizados levantamentos para saber quais eram os estudantes que a
escola estava recebendo. No momento a escola tem 10 estudantes PNE(Portadores de
Necessidade Especiais) com as seguintes deficiências: 02 com Síndrome de Down (que
não sabem ler e escrever) e apresenta deficiência mental inferior à média com algumas
limitações nas áreas de habilidades adaptáveis como: comunicação, cuidado pessoal,
habilidades sociais, consideradas com Q.90 ; temos 01 com retardo mental que consegue
escrever porém não consegue ler; 02 surdos e 01 mudo que precisam ser alfabetizados;
02 com TDAH que conseguem soletrar as sÍlabas,02 com déficit de aprendizado.
A inclusão escolar, influenciada por diretrizes internacionais, vem se constituindo
como prioritária na legislação brasileira desde a década de noventa, com base nos
princípios da Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994). A legislação nacional parte do
pressuposto que a educação inclusiva se caracteriza como uma ampliação de acesso à
7

educação dos grupos historicamente excluídos em função de sua classe, etnia, gênero,
idade e deficiência, etc.
O conceito de educação inclusiva, é entendido como um processo amplo, no qual
a escola deve ter condições para acolher e promover condições democráticas de
participação dos alunos com necessidades educacionais especiais no processo de ensino-
aprendizagem. É um processo no qual a escola possa promover não só o acesso e a
permanência, mas também o aproveitamento social e escolar, levando em consideração
as singularidades de cada um, com ou sem apoio especializado. Portanto, defendemos
uma proposta de educação que se pretenda inclusiva envolver não apenas o acesso e a
permanência na classe comum do ensino regular, mas também o desenvolvimento social
e escolar do aluno com deficiência.
A escola atualmente apresenta 10 alunos(as) alfabéticos e 3 pré-silábico,
necessitando do apoio pedagógico (laboratório de aprendizagem). Esses dados foram
detectados a partir dos diagnósticos realizados pelos professores da escola.
De acordo com diagnóstico realizado pela escola, os indicadores de rendimento
escolar IDEB, ENEM, Prova Brasil e avaliações internas, indica que além do trabalho de
inclusão que deve ser desenvolvido, é também imprescindível trabalhar com temas
voltados à leitura.
E é impossível falar em qualidade de ensino, sem falar da formação do professor,
questões que estão intimamente ligadas a esse tema. A formação teórica e prática do
professor contribuem para melhorar a qualidade do ensino, visto que, são esses
profissionais os principais atores na busca de um diálogo ininterrupto entre
transformações sociais e prática pedagógica na escola.
No Projeto de Formação Docente na Escola, buscar-se-á discutir essa prática
pedagógica desenvolvida no âmbito escolar voltada para a leitura e escrita, e a partir disso,
articular e fomentar conhecimentos necessários para dar novos significados às práticas
pedagógicas desenvolvidas em sala de aula, buscando melhorias na qualidade do ensino
e aprendizagem.

De acordo com os índices observados nas avaliações internas, realizadas


bimestralmente no ano anterior, percebemos que a escola apresenta rendimentos abaixo
da meta projetada, a partir disso entende-se a necessidade de focar em estudos e
metodologias que permitam a mudança dessa realidade. Coletivamente concluímos que,
a partir do diagnóstico realizado, a dificuldade de aprendizagem que mais se destaca está
8

na leitura, interpretação, escrita e um trabalho pedagógico inclusivo com os alunos PNE.


Nessa perspectiva decidimos que nosso principal foco de estudo será a leitura, escrita e o
trabalho pedagógico com alunos PNE. O diagnóstico realizado na escola apresenta os
seguintes índices:

IDEB

Ideb Observado Metas Projetadas

2005 2007 2009 2011 2013 2015 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021

3.9 3.7 4.2 4.3 3.6 4.7 3.0 4.0 4.3 4.7 5.1 5.3 5.6 5.8

ENEM 2016

Área CNM CHS LING MAT REDAÇÂO

Média observada 454,08 511,02 451,55 426,55 470,65

Média Geral 462.79

*Número de alunos participantes 31 **Taxa de participação 56,36


9

Ata dos Resultados Finais de Avaliação Interna - 2016

Série: 1ºano : A / Ensino Médio/ Turno: Matutino/ Ano: 2016

Aprovado Reprovado Reprovado Progressão Desistência Transferido Total de


por Falta Parcial alunos

4 2 3 8 4 12 21

Série: 1ºano : B / Ensino Médio/ Turno: Matutino/ Ano: 2016

Aprovado Reprovado Reprovado Progressão Desistência Transferido Total de


por Falta Parcial alunos

6 1 3 7 7 12 24

Série: 1ºano : C / Ensino Médio/ Turno: Matutino/ Ano: 2016

Aprovado Reprovado Reprovado Progressão Desistência Transferido Total de


por Falta Parcial alunos

8 3 7 10 4 7 32

Série: 2ºano : A / Ensino Médio/ Turno: Matutino/ Ano: 2016

Aprovado Reprovado Reprovado por Progressão Desistência Transferido Total de


Falta Parcial alunos

14 9 1 8 1 5 33

Série: 2ºano : B / Ensino Médio/ Turno: Matutino/ Ano: 2016

Aprovado Reprovado Reprovado Progressão Desistência Transferido Total de


por Falta Parcial alunos

15 2 6 8 1 11 32
10

Série: 3ºano : A / Ensino Médio/ Turno: Matutino/ Ano: 2016

Aprovado Reprovado por Falta Progressão Desistência Transferido Total de


Parcial alunos

31 6 1 2 6 39

Série: 3ºCiclo 8ºano : A / Turno: Matutino/ Ano: 2016


Série: 3ºCiclo 9ºano : A / Turno: Matutino/ Ano: 2016
Aprovado Transferido Total de alunos
Aprovado Retido Final/ciclo Repr./ por Falta Transferido Total de alunos
29 3 29
27 2 1 5 30

Série: 2ºCiclo 6ºano : A / Turno: Vespertino/ Ano: 2016

Aprovado Retido Final Ciclo Transferido Total de alunos

23 1 5 24

Série: 2ºCiclo 6ºano : B / Turno: Vespertino/ Ano: 2016

Aprovado Retido por Falta Transferido Total de alunos

16 1 3 17

Série: 2ºCiclo 6ºano : C / Turno: Vespertino/ Ano: 2016


Aprovado Transferido Total de alunos

24 9 24
11

Série: 3ºCiclo 7ºano : A / Turno: Vespertino/ Ano: 2016

Aprovado Rep. por Falta Transferido Total de alunos

15 1 4 16

Série: 3ºCiclo
Série: 3ºCiclo 8ºano
7ºano :: C
B // Turno:
Turno: Vespertino/
Vespertino/ Ano:
Ano: 2016
2016

Aprovado
Aprovado Transferido
Transferido Total de alunos
Repr./ Faltas Total de alunos

24
15 89 3 24 15

Série: 3ºCiclo 7ºano : C / Turno: Vespertino/ Ano: 2016

Aprovado Transferido Total de alunos

25 2 25
Série: 3ºCiclo 9ºano : B / Turno: Vespertino/ Ano: 2016

Aprovado Transferido Ret.Final/ciclo Repr./ Faltas Total/ alunos

24 5 2 3 29

Série: 2ºano : C / Ensino Médio/ Turno: Noturno/ Ano: 2016

Aprovado Reprovado por Falta Progressão Desistência Transferido Total de


Parcial alunos

5 10 3 12 10 30

Série: 1ºano : D / Ensino Médio/ Turno: Noturno/ Ano: 2016

Aprovado Reprovado Reprovado Progressão Desistência Transferido Total de


por Falta Parcial alunos

5 3 13 1 22 9 44
Série: 3ºano : B / Ensino Médio/ Turno: Noturno/ Ano: 2016

Aprovado Reprovado por Falta Progressão Desistência Transferido Total de


Parcial alunos

11 3 6 4 11 24
12

Sabemos que a realidade atual vem afastando cada vez mais nossos alunos do
ato de ler. Aspectos como computadores, videogames, TV, o acesso restrito a leitura no
núcleo familiar, e a falta de incentivo, têm ocasionado pouco interesse para leitura e por
consequência dificuldades marcantes que sentimos na escola: vocabulário precário,
reduzido e informal, dificuldade de compreensão, erros ortográficos, poucas produções
significativas dos alunos, conhecimentos restritos aos conteúdos escolares.
A leitura nunca se fez tão necessária nos bancos escolares. De um lado há o
aumento nas fontes de pesquisa. De outro lado, vemos a grande dificuldade de nossos
alunos em compreender questões eliminatórias no vestibular onde só se obtêm êxito quem
tiver por hábito se atualizar através de jornais, revistas e livros. Por meio da leitura o
ser humano consegue se transportar para o desconhecido, explorá-lo, decifrar os
sentimentos e emoções que o cercam e acrescentar vida ao sabor da existência. Pode
então, vivenciar experiências que propiciem e solidifiquem os conhecimentos
significativos de seu processo de aprendizagem.
Temos que lembrar assim como Foucambert que a prática da leitura, muitas
vezes não atrai a atenção do leitor, tornando-se algo chato e cansativo, exigindo esforços,
principalmente quando não se sabe ler e compreender o que está escrito. Sendo assim o
leitor percebe-se desmotivado e desinteressado em continuar a leitura, ou em alguns casos
específicos, conclui apenas por ser algo obrigatório e de extrema importância, como
define Rangel:
Assim, muitas vezes, é natural que nos
sintamos desanimados com algumas
leituras, e que custemos a iniciá-las, ou que,
iniciando queiramos interrompê-las, com a
proposta de fazê-lo por “pouco tempo”, na
verdade, o “pouco tempo”; se estende, com
a “desculpa” de “só mais um pouquinho...”
e, se e quando chegamos ao fim, a sensação
é de “alívio”: - “missão (árdua) cumprida!
(RANGEL, 2000, p.25).

Neste sentido pensamos ser dever, de nossa instituição de ensino, juntamente


com professores e equipe pedagógica propiciar aos nossos educandos momentos que
13

possam despertar neles o gosto pela leitura, o amor ao livro, a consciência da importância
de se adquirir o hábito de ler. O aluno deve perceber que a leitura é o instrumento chave
para alcançar as competências necessárias a uma vida de qualidade, produtiva e com
realização.

Sabemos que, do hábito de leitura dependem outros elos no processo de


educação. Sem ler, o aluno não sabe pesquisar, resumir, resgatar a ideia principal do texto,
analisar, criticar, julgar, posicionar-se. Daí a nossa certeza que este projeto contará com
o apoio de todos os professores, independente da disciplina que lecionam, pois a equipe
docente tem plena consciência de que o aluno deve ter o domínio sobre a língua oral e
escrita, tendo em vista sua autonomia e participação social.

A escola é um ambiente privilegiado por garantir muito contato com os livros.


Entretanto, habilitar-se como leitor depende não apenas das oportunidades de acesso que
se venha a ter aos livros em sua diversidade e riqueza de quantidade, nem da exercitação
e riqueza de quantidade, nem da exercitação de uma capacidade supostamente especial
da interpretação de textos. Isso vai além. Passar a gostar ou a detestar a leitura, tem a ver
com a qualidade das interações com aquele que intermédia os encontros com os textos e,
também, com as situações em que as leituras ocorrem.

O que já vem pronto pode e deve ser


questionado e reformulado em função das
necessidades e interesses tanto dos alunos
quanto dos professores (GOMES, 2000,
p.24).

Com o propósito de formar alunos capazes de usar adequadamente a língua


materna em suas modalidades escrita e oral, e refletir criticamente sobre o que leem e
escrevem, a Escola Norberto Schwantes, desenvolve o Projeto, trabalhando não apenas
“leitura”, mas todas as leituras que apresentam no dia-a-dia a fim de que os alunos possam
ver a leitura não como uma tarefa escolar, mas como um hábito cotidiano e prazeroso.

Além do que foi apresentado que será realizado com os docentes, há também
o projeto “Patrimônio Público Escolar que será desenvolvido com o eixo dos profissionais
da área 21, em articulação com o projeto ‘’ Leitura e Escrita, Compromisso de Todas as
Áreas’’.
14

Partindo de uma situação-diagnóstica realizada pelos próprios profissionais


do apoio escolar, os quais relataram as condições precárias de alguns materiais de bens
duráveis como: mesas pichadas, cadeiras quebradas, livros rasgados, ventiladores
danificados e equipamentos da sala de informática, os quais não estão sendo bem
utilizados e recebendo o devido zelo pelos alunos, além da falta de cuidados em manterem
as salas de aulas e pátio limpos. Diante disso, viu-se a necessidade de desenvolver uma
prática pedagógica que nos auxiliasse a modificar essa realidade em que estávamos
vivendo, voltado para os valores e princípios humanos.

OBJETIVO GERAL:
Desenvolver um processo didático voltado para a leitura, de forma que se
possa estimular e despertar a curiosidade nos alunos inclusos e regulares para mantê-los
atualizados frente aos desafios e perspectivas do mundo moderno/contemporâneo,
ajudando - os a se tornarem sujeitos leitores e escritores. E em articulação com os
profissionais da área 21, incentivar a comunidade escolar sobre a necessidade de
conservar, preservar e valorizar o patrimônio público escolar, conscientizando-os acerca
dos benefícios que a escola dispõe.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Incentivar a formação de leitores, formando estudantes mais críticos, coerentes e
com maior facilidade de interpretação;
• Direcionar os alunos para um ensino que, além de reforçar os mecanismos de
interação solidária e os procedimentos cooperativos, auxilie o ser humano a se
ver e se perceber como parte de um todo que independe de suas características
físicas.
• Garantir que a cidadania seja exercida e os vínculos sociais fortalecidos.
• Utilizar diferentes linguagens como meio para produzir, expressar e comunicar
suas ideias permitindo a construção de pontos de vista de uma visão de mundo, e
atribuição de sentido;
• Desenvolver estratégias e procedimentos de leitura eficientes para ensinar os
alunos;

• Palestra com os alunos para sensibilização e conscientização;


15

• Produção de cartazes de conscientização sobre a conservação e preservação de


todos os materiais da escola: carteiras, cadeiras, portas, ventiladores, copos,
pratos, colheres e materiais bibliotecário. Etc.;
• Incentivar os alunos a desenvolver o habito de não jogar o lixo no chão, a partir
de utilização de lixeiras diferenciadas, as quais já fazem parte do cenário de nossa
escola;
• Estabelecer a noção de responsabilidade coletiva, transformando a escola num
ambiente limpo e saudável, tornando-a um lugar mais agradável;
• Produção de textos junto aos professores regentes, sobre a importância dos dois
projetos que foram desenvolvidos na escola.

Cronograma Sala de Formação Para Docentes-2017

1ª Temática: Leitura Inclusão Escolar com Portadores de Necessidades Especiais

MenezeS, E. T; S, T. H. Verbete Declaração de Salamanca. Dicionário Interativo da


Educação Brasileira - Educabrasil. São Paulo: Midiamix, 2001. Disponível em:
<http://www.educabrasil.com.br/declaracao-de-salamanca/>. Acesso em: 18 de abr.
2017.
Brasil, M. E. S. E. Lei 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Ministério da Educação.
Secretária de Educação Especial. Decreto nº 5.626,2005.
Referências
Bibliográficas Bastos, A. P. B. Processo de Inclusão dos Portadores de Síndrome de Down.
Disponívelem:http//www.pedagobrasil.com.br/educacoespecial/processodeinclusao.htm
Acesso em:17/04/2005
Honora, M. Livro Ilustrado de Língua Brasileira de Sinais: Desvendando a
Comunicação Usada pelas Pessoas com Surdez. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009.

Data: Ações Carga Mediação


Horaria
11/04/17 • Estudo Inclusão Escolar: 2 horas Oficina
Solange, Silfarles,
Silmira, Cefapro

12/04/17 • História e Cultura Surda e o Ensino para 2 horas Palestra (Amigo da


Surdo. Escola)- Lucas Baracho
Solange, Silfarles,
Silmira, Cefapro
18/04/17 • Leitura e Estudo Declaração Salamanca; 4 horas Oficina
19/04/17 • Socialização e apropriação do aprendizado Solange, Silfarles,
no plano de ensino. Silmira, Cefapro

25/04 /17 • Síndrome de Down. 2 horas Palestra(Amigo da


Escola)
16

Isabel Christina Côrtes


Guimarães; Cinthia V. de
Almeida, Roselivia S.
Castro de Oliveira
26/04/17 • Socialização dos grupos com Síndrome de 2 horas
Down e apropriação do aprendizado no Oficina
plano de ensino. Solange, Silfarles,
Silmira, Cefapro
02/05/17 • Transtorno , déficit de atenção e 2 horas Palestra (Amigo da
hiperatividade. Escola)
Priscilla A. Guimarães;
Beatrice Lacerda Costa,
Roselívia S. Castro de
Oliveira
03/05/17 • Leitura e Estudo -Transtorno, déficit de 4 horas Oficina
09/05/17 atenção e hiperatividade e apropriação do Solange, Silfarles,
aprendizado no plano de ensino. Silmira, Cefapro

10/05/17 • Socialização dos grupos de como se deu a 6 horas Oficina


16/05/17 apropriação do aprendizado no plano de Solange, Priscila Silmira,
17/05/17 ensino. Cefapro

Carga horária: 24hs

2ª Temática: Leitura e Escrita em todas as Área de Conhecimento

Palestra (Amiga da
Referências Neves, I. C. et al. Ler e Escrever 2 horas Escola) Cristina Batista
Bibliográficas Compromisso de Todas as Áreas.7.ed. Porto de Araújo
Alegre,UFRGS,2006.

Data: Ações Carga Mediação


Horaria
23/05/17 • Prática de Leitura-Letramento. 2 horas Palestra (Amiga da
Escola) Cristina Batista
de Araújo
24/05/17 • Estudo e Reflexão - Leitura e Escrita São 2 horas Oficina
Tarefas da Escola e Não Só do Professor de Solange, Priscilla,
Português. Silmira, Cefapro
30/05/17 • Estudo Por Área do Conhecimento- Língua 8 horas Oficina
31/05/17 Portuguesa; Língua Estrangeira; Matemática; Solange, Priscilla,
Ciências; Biologia; Química Geografia; Silmira, Cefapro
06/06 /17 História e Biblioteca Escolar
07/06/17
20/06/17 • Socialização dos Grupos de como se deu a 4 horas
21/06/17; apropriação do aprendizado no plano de Oficina
ensino; Solange, Priscilla,
• Língua Portuguesa- Não Apenas mas o Silmira, Cefapro
diálogo em língua escrita é o conteúdo da
aula de Português; Língua Estrangeira- Os
Desafios do Ensinar a ler e escrever em
língua estrangeira.
17

27/06/17 • Socialização dos Grupos de como se deu a 4 horas Oficina


28/06/17 apropriação do aprendizado no plano de Solange, Priscilla,
ensino - Artes Visuais- Ler e Escrever em Silmira, Cefapro
artes visuais;
• Ciências- Ideias e palavras na/da ciência ou
leitura e escrita: O que a ciência tem a ver
com isso?
• Geografia- Leitura e escrita na geografia
ontem e hoje; Ler e escrever a geografia;
• Ler a paisagem, o mapa, o livro...Escrever
nas linguagens da geografia;
• História-Leitura e escrita na história;
• Matemática-Ler , escrever e compreender a
matemática, ao invés de tropeçar nos
símbolos; Leitura e escrita na matemática;
• Biblioteca Escolar- Ler e Escrever na
Biblioteca.

01/08/17 Leitura e Escrita nas Áreas de 4 horas Oficina


02/08/17 Conhecimento-Socialização dos resultados Solange, Priscilla Silmira,
obtidos com a aplicação do plano de ensino Cefapro
em sala de aula e a avaliação do processo de
formação desenvolvido a partir da temática
escolhida para estudo, com elaboração de
registro coletivo.
Carga horária: 24 hs
3ª Temática: Didática de Ensino

Farias, I. M. S; et al. Didática e Docência: Aprendendo a Profissão. 3. ed. Brasília:


Referências Liber Livro, 2011.
Bibliográficas

Data: Ações Carga Mediação


Horária
08/08/17 Estudo – O Planejamento da Prática Docente 4h Oficina
09/08/17 Leitura- A Prática do Planejamento – dos Sentidos Solange, Priscilla,
aos seus Princípios. Silmira, Cefapro
15/08/17- Socialização, nos agrupamentos, quanto à 4h Oficina
16/08/17 apropriação do aprendizado da temática (leitura e Solange, Priscilla,
escrita) para a incorporação no plano de ensino em Silmira, Cefapro
todas as áreas do conhecimento.
22/08/17 Socialização dos resultados obtidos com a aplicação 4h Oficina
23/08/17 do plano de ensino em sala de aula e a avaliação do Solange, Priscilla,
processo de formação desenvolvido a partir da Silmira, Cefapro
temática de leitura e escrita escolhida para estudo,
com elaboração de registro coletivo.
29/08/17 Estudo e leitura- A estratégias de Ensino na Ação 4h Oficina
30/08/17 Didática; Métodos e Estratégias de Ensino; As Solange, Priscilla,
estratégias de Ensino na sala de aula. Silmira, Cefapro
05/09/17 Socialização, nos agrupamentos, quanto à 4h Oficina
06/09/17 apropriação do aprendizado da temática para a
18

incorporação no plano de ensino em todas as áreas Solange, Priscilla Silmira,


do conhecimento. Cefapro
12/09/17 Socialização dos resultados obtidos com a aplicação 4h Oficina
13/09/17 do plano de ensino em sala de aula e a avaliação do Solange, Priscilla Silmira,
processo de formação desenvolvido a partir da Cefapro
temática escolhida para estudo, com elaboração de
registro coletivo.
Carga horária: 24 hs
4ª Temática: Avaliação da Aprendizagem na Escola

Oficina
Referências Luckesi, C. C. Avaliação da Aprendizagem na Solange, Priscilla
Bibliográfica Escola: reelaborando conceitos e recriando a 4h Silmira, Cefapro
prática. Salvador: Malabares Comunicação e
Eventos, 2003.

19/09/17 Estudo e leitura- Avaliação da Aprendizagem. 4h Oficina


20/09/17 Solange, Priscilla,
Silmira, Cefapro
Socialização, nos agrupamentos, quanto à 4h Oficina
26/09/17 apropriação do aprendizado da temática (leitura e Solange, Priscilla,
27/09/17 escrita) para a incorporação no plano de ensino em Silmira, Cefapro
todas as áreas do conhecimento.
03/10/17 Socialização dos resultados obtidos com a aplicação 6h Oficina
04/10/17 do plano de ensino em sala de aula e a avaliação do Solange, Priscilla,
10/10/17 processo de formação desenvolvido a partir da Silmira, Cefapro
temática de leitura e escrita escolhida para estudo,
com elaboração de registro coletivo.
Carga horária: 14hs
19

Cronograma Sala de Formação Para Apoio Técnico-2017


Temática: Patrimônio Público Escolar
Freitas, O. Administração de materiais. / Olga Freitas. – Brasília : Universidade
Referências de Brasília, 2009. 80 p.
Bibliográficas Banazseski, S. L. Depredação do Patrimônio Público Escolar: Considerações a
Respeito da Mudança de Comportamento da Comunidade Escolar. O
Professor PDE e os Desafios da Escola Pública Paranaense, 2012.

Data: Ações Carga Mediação


Horaria
03/08/17 • Apresentação de um vídeo com dinâmica; 2 horas Priscilla e Solange
• Entrega do cronograma;

07/08/17 • Relatórios descritivos por área de trabalho: 2 horas Cefapro, Priscilla,


Problemas observados em todos os ambientes Solange, Silmira
da escola, em relação aos bens materiais e
espaço físico, que são utilizados pelos alunos.
10/08/17 • Socialização do relatório descritivo por área de 2 horas Cefapro, Priscilla,
trabalho Solange, Silmira
• Estudo e leitura- Unidade 1- Compreendendo 2 horas Cefapro, Priscilla,
14/08 /17 Alguns Conceitos Solange, Silmira
Capítulo 1- Gestão ou Administração- Existe
alguma diferença?
17/08/17 • Socialização do estudo realizado no encontro 2 horas Cefapro, Priscilla,
anterior Solange, Silmira
21/08/17 • Estudo e leitura- Capítulo 3- Gestão do 2 horas Cefapro, Priscilla,
Patrimônio: A figura do técnico em educação. Solange, Silmira
• Atividade de reflexão e prática.
24/08/17 • Socialização do estudo realizado no encontro 2 horas Cefapro, Priscilla,
anterior Solange, Silmira
28/08/17 • Estudo, leitura e organização em grupo para 2 horas Cefapro, Priscilla,
apresentação de temáticas sobre o- Capítulo 4- Solange, Silmira
Patrimônio Público: o que é?

31/08/17 • Estudo, leitura e organização em grupo para 2 horas Cefapro, Priscilla,


apresentação de temáticas sobre o- Capítulo 4- Solange, Silmira
- Patrimônio Público e Privado
-Patrimônio Cultural e moral

04/09/17 • Apresentação das temáticas e socialização: 2 horas Cefapro, Priscilla,


-Patrimônio Ambiental e escolar Solange, Silmira
- Bens materiais e imaterias

11/09/17 • Estudo e leitura- Depredação do Patrimônio 2 horas Cefapro, Priscilla,


Público Escolar: Considerações a Respeito Solange, Silmira
da Mudança de Comportamento da
Comunidade Escolar.
14/09/17 • Socialização do estudo realizado no encontro 2 horas Cefapro, Priscilla,
anterior Solange, Silmira
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18/09/17 • Fotografar todos os ambientes em que os 2 horas Cefapro, Priscilla,


alunos fazem mau uso dos bens matérias e dos Solange, Silmira
espaços físicos da escola.
21/09/17 • Organização da montagem das fotografias em 2 horas Cefapro, Priscilla,
power point e apresentação da palestra que Solange, Silmira
será feita aos alunos.

25/09/17 • Organização da montagem das fotografias em 2 horas Cefapro, Priscilla,


power point e apresentação da palestra que Solange, Silmira
será feita aos alunos.

28/09/17 • Palestra com exposição das fotos coletadas e 2 horas Cefapro, Priscilla,
conscientização com os alunos, no período Solange, Silmira
matutino/ vespertino e noturno.
• Produção de materiais (cartazes e painéis) para 2 horas Cefapro, Priscilla,
02/10/17 conscientização e mudança de atitudes dos Solange, Silmira
alunos.
05/10/17 • Produção de materiais (cartazes e painéis) para 2 horas Cefapro, Priscilla,
conscientização e mudança de atitudes dos Solange, Silmira
alunos.
• Participação na formação junto aos docentes, 2 horas Cefapro, Priscilla,
09/10/17 para que os mesmos retornem as salas de aula Solange, Silmira
e aplique com os alunos em forma de texto,
qual foi o resultado que o projeto Patrimônio
público teve para cada um dos alunos.

16/10/17 • Socialização da produção dos textos 2 horas Cefapro, Priscilla,


produzidos pelos alunos. Solange, Silmira
Carga horária: 40 hs

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
21

Acredita-se que a inclusão acontece no chão da escola a partir do momento em que todos
se envolvem no aprendizado do aluno.
A leitura é essencial para o bom desenvolvimento individual e social do homem, é pela
leitura que podemos construir e reconstruir conceitos que servirão para a nossa formação
enquanto sujeitos sociais.
A prática da leitura no contexto escolar precisa ser mais que decodificar signos, é
necessário desenvolver a habilidade de perceber o mundo e como lidar com a realidade.

Aprender a ler significa aprender a ler o mundo,


dar sentido a ele e a nós próprios, ou seja, o ler
não se restringe apenas a dar sentido as letras e
as palavras, mas que através deste ato o individuo
consiga interagir o hábito da leitura nos
educandos. MEIRA(1998, P.16).

Diante desses esclarecimentos, a leitura é um processo amplo no qual o leitor precisa


dispor de diversas estratégias para chegar à compreensão do texto.

Assim, pretende esclarecer que o leitor dispõe de


diversas estratégias para construir o significado
do texto e por essa razão, a leitura não deve
envolver somente o leitor ou o texto, mas a
interação entre o leitor e o texto para, enfim, se
produzir o sentido do texto. Leffa (1996).

Para melhor desenvolver essa prática da leitura na escola será criado estratégias partindo
da realidade dos alunos regulares e portadores de necessidades especiais. Em seguida,
direciona-los a uma leitura mais profunda do texto que possibilite uma compreensão,
entendimento daquilo que leem. Sendo assim, serão estabelecidos planos de aulas, socialização
dos estudos e Socialização dos resultados obtidos com a aplicação do plano de ensino em sala
de aula e a avaliação do processo de formação desenvolvido a partir da temática de leitura e
escrita escolhida para estudo, com elaboração de registro coletivo.
Outro aspecto relevante é que, além das competências essenciais para a leitura, o leitor
precisa ter a intenção de ler determinado texto.
22

"Essa intenção pode ser caracterizada com uma


necessidade que precisa ser satisfeita, a busca de
um equilíbrio interno ou a tentativa de colimação
de um determinado objeto em relação a um
determinado texto". (LEFFA, 1996, P. 17).

Diante desse pressuposto, acredito que a leitura não é uma prática isolada, e para que
ela ocorra de forma satisfatória, faz-se necessário que o leitor defina, no momento da leitura,
os seus objetivos, e assim, possa chegar ao sentido do texto.
Em articulação com o projeto de leitura, o eixo profissional da área 21 desenvolverá o
projeto patrimônio público escolar e, a escola necessita seguir as mudanças da sociedade e
assumir outras funções sociais, promovendo principalmente a democratização das relações e do
ensino. Para tal, a equipe gestora deve gerir de forma democrática.
A fim de garantir a organização do processo educativo, a gestão, no ambiente escolar,
classifica-se em três áreas que devem atuar unidas. São elas: gestão pedagógica, gestão de
recursos humanos e gestão administrativa (Santos, 2013).
Assim, todos os segmentos da comunidade escolar devem estar cientes da fundamental
importância de suas participações nas decisões a serem tomadas, pois uma gestão centralizadora
já não cabe mais no modelo de organização de cotidiano escolar; é necessário que todo esse
processo favoreça as decisões coletivas.
De acordo com Viñao Frago (2001, p. 64) O espaço comunica; mostra a quem sabe ler,
o emprego que o ser humano faz dele mesmo. Um emprego que varia em cada cultura; que é
um produto cultural específico, que diz respeito não só às relações interpessoais – distâncias,
território pessoal, contatos, comunicação, conflitos de poder, mas também à liturgia e ritos
sociais, à simbologia das disposições dos objetos e dos corpos– localização e posturas, à sua
hierarquia e relações.
O autor acima citado deixou claro o cuidado e o pertencimento do patrimônio público
no cotidiano dos discentes, lembrando que a educação vai além da sala de aula, atitudes
socioeducativas devem ser resgatadas com prioridade, e os espaços escolares mantidos e
preservados em sua melhor forma.
Segundo Santos(2013), a manutenção, o cuidado pela escola desenvolverá nos alunos
os princípios de cidadania, respeito e conservação pelo patrimônio escolar, tornando-os
cidadãos capazes de viver em sociedade e respeitar o próximo.
23

AVALIAÇÃO DO PARTICIPANTE
Projeto: Leitura e Escrita, Compromisso de Todas as Áreas

Os participantes serão avaliados ao final de cada semestre, na forma de aplicabilidade


nas salas de aula das atividades estudadas na sala de educador visando sempre ação reflexão e
ação nas práticas pedagógicas. Além disso, todos serão avaliados também na assiduidade, na
participação nas discussões coletivas, nos registros dos conteúdos estudados e na pontualidade.
Os educadores serão avaliados por meio de um relatório que será encaminhado ao Cefapro.
INICIO DE CADA TEMÁTICA
1) Qual seu conceito inicial sobre a temática a ser estudada?
2) Descreva como você a utiliza em sala de aula.
3) Você acha que ela é importante para o processo ensino-aprendizagem? Por quê?
AO FIM DE CADA TEMÁTICA.
1) O que mudou em seu conceito inicial a partir dos estudos realizados?
2) Descreva como você utilizou os conhecimentos do Sala de Educador na sua prática
docente.
Os participantes serão observados e avaliados em relação a: pontualidade, participação
nas discussões e do questionário feito ao início e ao final de cada temática, tanto os docentes
como os não docentes.
Projeto: Patrimônio Público Escolar

A avaliação dos alunos será medida pela mudança comportamental dos mesmos, novas
atitudes em relação à preservação do patrimônio escolar, melhoria significativa na aparência e
conservação dos espaços escolares e também maior zelo pelos objetos e utensílios da escola.

AVALIAÇÃO DO PROJETO

O projeto “Formação Docente na Escola” será avaliado ao final de cada semestre. Serão
observados todos os procedimentos metodológicos e didáticos utilizados pelos educadores. A
avaliação será registrada pela coordenação, por meio de relatos descritivos. Além disso, em
Novembro será promovida outra avaliação individual, em que os participantes avaliarão a
importância da formação continuada para seu amadurecimento profissional e para a melhoria
24

de sua prática pedagógica em 2017. O objetivo dessas avaliações é aperfeiçoar o projeto para
o próximo ano letivo.
Para os profissionais da área 21, também será feito uma avaliação individual ao final da
formação, e um relato descritivo de cada profissional na sua respectiva área, apontando os
pontos positivos que foram alcançados com estudos da formação continuada e com
desenvolvimento do projeto.

RECURSOS FINACEIROS

Todas as atividades desenvolvidas na sala de educador no ano letivo de 2017 serão


custeadas pelos recursos via Seduc previstas no PPP e PDE online.

CERTIFICAÇÃO
O presente projeto está contemplado no Plano Político Pedagógico desta unidade
escolar. Além disso, será acompanhado e chancelado pelo Cefapro – pólo de Barra do Garças-
M.T.
Os certificados serão emitidos pela escola conforme orientações do Cefapro. A
frequência mínima, de acordo com o Parecer Orientativo, é de 75%, sendo que se a frequência
for abaixo desse percentual o educador receberá o certificado apenas como formação
continuada e não como Sala de Educador.
O CEFAPRO chancelará os certificados mediante cópia do livro de lista de presença e
total de horas requentadas pelos participantes, juntamente com apresentação de Relatório de
Sala de Educador conforme critérios estabelecidos pelo CEFAPRO.
A escola deverá enviar os certificados para o CEFAPRO até dia 15 de novembro.
25

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BANAZSESKI, S. L. Depredação do Patrimônio Público Escolar: Considerações a


Respeito da Mudança de Comportamento da Comunidade Escolar. O Professor PDE e os
Desafios da Escola Pública Paranaense, 2012.

BARBOSA, José Juvêncio. Alfabetização e Leitura. São Paulo: Cortez, 1998.

BARROS, Maria Helena Toledo Costa de; BORTOLIN, Sueli; SILVA, Rovilson da.

BASTOS, Ana Patrícia Beltrão. Processo de Inclusão dos Portadores de Síndrome de


Down. Disponível
em:http//www.pedagobrasil.com.br/educacoespecial/processodeinclusao.htm Acesso
em:17/04/2005

BRANDÃO, Helena. Aprender a ensinar com textos didáticos e paradidáticos. São

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Lei 10.098, de 19 de


dezembro de 2000.

FARIAS, Isabel Maria Sabino, SALES,Josete de Oliveira Castelo Branco, BRAGA Maria
Margarete Sampaio de Carvalho, FRANÇA Maria do Socorro Lima Marques. Didática e

DOCÊNCIA: Aprendendo a Profissão. 3. ed.Brasília: Liber Livro, 2011.

FREIRE, Paulo, A Importância do Ato de Ler: em três artigos que se completam/ Paulo
Freire. – 42. Ed. – São Paulo, Cortez, 2001.

FREITAS, O. Administração de materiais. / Olga Freitas. – Brasília : Universidade de Brasília,


2009. 80 p.
26

HONORA, Marcia. Livro Ilustrado de Língua Brasileira de Sinais: desvendando a


comunicação usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009.

LEFFA. Vilson. Aspectos da leitura. Porto Alegre: Sangra ? Luzzato 1996.

LEITURA: mediação e mediador. São Paulo: FA, 2006.

MENEZES, Ebenezer Takuno de ; SANTOS,Thais Helena dos Verbete Declaração de


Salamanca. Dicionário Interativo da Educação Brasileira-Educbrasil. São Paulo:
Midiamix,2001.Disponivel em:http://www.educabrasil.com.br/declaracao-de-
salamanca.acesso em: 18 de abr.2017.

Ministério da Educação. Secretária de Educação Especial. Decreto nº 5.626, 2005.

NEVES,Iara Conceição Bittencourt,SOUZA Jussamara Vieira, SCHAFFER Neiva Otero,


GUEDES Paulo Coimbra, KLUSENER Renita. Ler e Escrever Compromisso de Todas as
Áreas.7.ed. Porto Alegre,UFRGS,2006.

Orientações Curriculares para a Educação Básica do Estado de Mato Grosso.

PACHECO, José Augusto. Escritores Curriculares- São Paulo: Cortes, 2005.

PARECER ORIENTATIVO. Projeto Sala de Educador / 2017


Paulo: Cortez, 1997.

SANTOS, A. C; Carvalho, L. A. Utilização Consciente do Patrimônio Escolar: Garantia de


Preservação. In: PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Os Desafios da Escola Pública Paranaense na Perspectiva do Professor PDE, 2013. Curitiba:
SEED/PR., 2016. V.1. (Cadernos PDE). Disponível em:
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=20>.
Acesso em 13/07/2017. ISBN 978-85-8015-076-6.

SOLÉ, L. Estratégias de leitura. Porto alegre: Artes Médicas, 1996. COMENIUS, Joan.
Amós.

VIÑAO, F. A. Do espaço escolar e da escola como lugar: propostas e questões. In: VIÑAO,
F. A; ESCOLANO, A. (Orgs.). Currículo, espaço e subjetividade: a arquitetura como
programa. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. p. 59-139.

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