Isak - v8 - Uerj
Isak - v8 - Uerj
Isak - v8 - Uerj
Coordenação Geral:
Paulo Sergio Chagas Gomes, Ph.D.
Tradução:
André Leta da Costa, Ms.
Cláudia de Mello Meirelles, Ms.
Cristiane Matsuura, Dr.
Marta Inez Rodrigues Pereira, Dr.
Paulo Sergio Chagas Gomes, Ph.D.
Tony Meireles dos Santos, Dr.
Diagramação:
SESC
ERRATA E SUGESTÕES
Os autores convidam os usuários deste manual a alertar erros no texto e a fazer sugestões
para modificações e melhoramentos. Favor enviar os comentários por:
• Email para tim.olds@unisa.edu.au ou
• Destacando esta página e encaminhando por email para:
Dr. Tim OLDS
University of South Australia
GPO Box 2471 Adelaide 5001
Australia
Errata
Sugestões
Este livro está protegido pelas leis de propriedade intelectual. Exceto para o propósito de
estudos individuais, pesquisa, análise crítica ou revisão, conforme permitido pelo Ato de
Propriedade Intelectual, nenhuma parte deste documento pode ser reproduzida por qualquer
método sem a permissão por escrito dos editores.
1. Antropometria. 2. Medidas.
I. Marfell-Jones, M. 1947-. II. Olds, Tim. III. Stewart, Arthur. IV. Carter, JE Lindsay.
614.4
Conteúdo
1. Considerações Preliminares
1.1. Introdução
1.2. O avaliado
1.3. Coleta de dados
1.4. Equipamentos de antropometria
1.5. O perfil antropométrico
2. Sítios antropométricos
2.1. Sítios antropométricos de referência
2.2. Sítios antropométricos marcados
3. Medidas Básicas
3.1. Instruções gerais
3.2. Itens de medidas básicas
4. Dobras Cutâneas
4.1. Técnica geral para medida de dobras cutâneas
4.2. Medidas de dobras cutâneas
5. Perímetros
5.1. Técnica geral para medida de perímetros
5.2. Medidas de perímetros
6. Comprimentos
6.1. Técnica geral para medida de comprimentos
6.2. Medidas de comprimentos
7. Diâmetros
7.1. Técnica geral para medida de diâmetros
7.2. Medidas de diâmetros
8. Fornecedores de equipamentos
8.1. Especificações para os equipamentos
8.2. Kits antropométricos
8.3. Detalhamento dos contatos
8.4. Fontes recomendadas
9. Referências
Prefácio
É um prazer apresentar-lhes a segunda edição dos Padrões Internacionais para
Avaliação Antropométrica da ISAK – um manual de referência para uso em educação, no
laboratório e no campo.
Sob a chancela do grupo de trabalho da certificação da ISAK, quatro tradicionais
antropometristas da ISAK, Mike MARFELL-JONES, Lindsay CARTER, Tim OLDS e Arthur
STEWART, consultaram os membros do Conselho da ISAK, além dos antropometristas
considerados como critério e diversos antropometristas Nível 3, e após discussões decisivas
entre eles, tanto presenciais quanto, principalmente, por email, produziram um manual
atualizado para utilização por todos os nossos membros e para educação e orientação
daqueles que buscam a prática da ISAK.
Utilizando o melhor de suas experiências, retificou-se erros e áreas de incertezas da
primeira versão (2001), incluiu-se figuras novas e melhoradas e clarificou-se algumas
descrições para melhorar a precisão, tanto anatômica, quanto metodológica. Olhares
igualmente competentes irão identificar qualquer falha e nos desculpamos por ela.
É meu privilégio, como presidente da ISAK, agradecer aos principais colaboradores
deste manual. Aos meus três colegas, Arthur, Tim e Lindsay - obrigado pela rigorosa
discussão e por seus insistentes esforços de manutenção dos mais altos padrões acadêmicos
no desenvolvimento e produção final deste documento. Eu sei quanto trabalho coloquei neste
projeto. Obrigado por terem feito contribuições iguais ou maiores. Ao Bill Ross - obrigado
pela sua constante contribuição com algumas das fotos. À San Diego State University, à
Robert Gordon University, à University of South Autralia e, por ultimo mas não menos
importante, à Universal College of Learning - obrigado por apoiar o envolvimento desses
acadêmicos seniores nesse projeto.
O resultado de todos esses esforços é um manual revisado que os membros da ISAK
podem justificadamente se orgulhar. A ISAK oferece a você este instrumento. Utilize-o de
forma freqüente e perseverante, tanto como uma ferramenta em sua prática pessoal, quanto
dividindo-o com seus pares.
Michael Marfell-Jones
Presidente
The International Society for the Advancement of Kinanthropometry
Universal College of Learning
Private Bag 11 022, Palmerston North
Nova Zelândia
Email: m.marfell-jones@ucol.ac.nz
Boa sorte.
1.1. Introdução
Princípios Obrigatórios
• Um consentimento informado verbal e escrito, expresso em linguagem corrente, deve
ser obtido de cada avaliado ou de seu responsável legal se houver limitação ou
incapacidade de fazer ou comunicar uma decisão informada. A instituição responsável
deve manter uma cópia arquivada do documento e uma segunda via deve ser
entregue ao avaliado.
• O formulário de consentimento informado deve explicar o que acontecerá ao sujeito: o
que ele deve vestir, que medidas serão realizadas, quem será responsável pela
realização das medidas e quanto tempo demorarão os procedimentos.
• O formulário de consentimento informado deve explicar que o sujeito possui liberdade
para abandonar o procedimento a qualquer momento, sem que qualquer prejuízo lhe
seja imputado.
• O formulário de consentimento informado deve informar claramente que a publicação
dos dados referentes às medidas realizadas não identificará o avaliado sem o seu
consentimento.
• O formulário de consentimento informado deve conter dados de contato do
responsável pela instituição.
• Claros procedimentos escritos devem ser estabelecidos a fim de serem utilizados em
situações de reclamação ou incidentes desfavoráveis.
Princípios Recomendados
• Os procedimentos devem ser aprovados por um reconhecido comitê de ética para
pesquisa em humanos.
• Quando possível, deverá ser ofertada ao avaliado a oportunidade de ser medido por
um antropometrista do mesmo sexo.
• As medidas deverão ser realizadas em um ambiente privado, em sala separada ou
área indevassada.
• Deverá ser ofertado a todos os avaliados a opção de ter um amigo ou parente como
acompanhante. Isto é particularmente importante na realização dos procedimentos
com crianças.
• O avaliado não deverá ser pressionado a participar por qualquer pessoa ou
organização.
• O antropometrista deverá receber treinamento sobre os aspectos sociais e culturais
relacionados ao espaço individual dos avaliados, aspectos sócio-culturais do toque e
sensibilidade cultural.
Estadiômetro
É o instrumento utilizado para medir estatura e altura sentado (altura tronco-cefálica).
Geralmente é afixado à parede para que o avaliado possa estar alinhado verticalmente de
forma apropriada. O estadiômetro deve ter uma amplitude mínima de medida de 60 cm a 220
cm. A precisão necessária para a medida é de 0,1 cm. Um anteparo móvel de cabeça, com
pelo menos 6 cm de largura, é deslizado em direção ao vertex da cabeça. É recomendado
que esse anteparo seja construído com um sistema de trava. O piso deve ser firme e
nivelado. O mesmo equipamento é utilizado para medir a estatura e, a partir de uma caixa, a
altura sentado. Os estadiômetros podem variar de relativamente simples e baratos, a
complexos e caros. O estadiômetro deve ser periodicamente calibrado com uma altura
padrão. Em campo, quando um estadiômetro não estiver disponível, uma fita métrica afixada
a uma parede, checada quanto à altura e posição vertical, pode ser usada em conjunto com
um anteparo com um ângulo de 90°, tal como um esquadro. De forma alternativa, uma folha
de papel presa a uma parede pode ser usada para medir a altura, utilizando um anteparo
para a cabeça. A medição da altura é então completada utilizando uma fita métrica de aço.
Esse método pode ser simplificado pela medida a partir da parte inferior da folha, a qual foi
fixada a uma distância conhecida do solo.
Balanças de pesagem
O instrumento tradicional para medição da massa corporal é a balança analógica, com
precisão de 100 g. No entanto, a utilização de balanças eletrônicas com células de carga vem
se tornado mais comum. São facilmente transportadas e podem ser utilizadas no laboratório
e em situações de campo. A precisão desses instrumentos é em torno de 50 g. A calibragem
de todas as balanças é fundamental. Isso deve ser feito utilizando-se de pesos de calibragem,
certificados por um departamento governamental de pesos e medidas1, totalizando pelo
menos 150 kg.
Trena antropométrica
Toda a trena utilizada deve ser não extensível, flexível, com largura inferior a 7 mm e
conter pelo menos 4 cm de comprimento antes do zero. Uma trena de aço flexível com pelo
menos 1,5 m de comprimento é recomendada. A trena deve ser calibrada em centímetros e
possuir graduações em milímetros. Se uma trena de fibra de vidro for utilizada, é necessária
uma calibragem freqüente contra uma trena de aço, visto que as trenas não metálicas podem
deformar ao longo do tempo. Além de servir para medir perímetros, a trena antropométrica
também é necessária para localizar precisamente diversos sítios para medidas de dobras
cutâneas e marcar distâncias a partir de sítios ósseos. A trena deve estar contida numa caixa
com retração automática. A trena Lufkin W606PM ilustrada na Figura 2A e 2B recebeu
aceitação universal entre os membros da ISAK. Note que essa trena foi utilizada inicialmente
na indústria florestal e o lado oposto apresenta uma escala na qual as divisões são π
(3,14159) vezes a divisão da escala em centímetros. Isso possibilita às equipes florestais
estimar o diâmetro a partir da medida de perímetro.
Figura 2B. Leitura da trena: alinhe a marca do zero com a escala de cima: aqui a leitura é
48,9 cm.
1
N.T. INMETRO
anualmente). Para detalhes sobre a calibragem do compasso, ver Carlyon et al. (1996, 1998),
Gore et al. (1995, 2000), Hewitt et al. (2002) e Schmidt e Carter (1990).
Enquanto a ISAK não recomenda um compasso específico, o Harpenden é largamente
utilizado pelos seus membros. Até o momento, o único compasso de plástico que os
antropometristas da ISAK encontraram resultados comparáveis, apesar de não idênticos, é o
Slim Guide.
Antropômetro
O antropômetro é utilizado para medir alturas e comprimentos direta ou
indiretamente. O instrumento também pode ser usado para medir diretamente comprimento
de segmentos (ex. radiale-stylion), diâmetros de grandes ossos (ex. biacromial), diâmetros
não-ósseos (ex. bideltóide), assim como estatura e altura sentado.
Estimativas de comprimento de segmentos podem ser obtidas indiretamente através
de subtração utilizando alturas projetadas medidas com um antropômetro. Por exemplo, o
comprimento acromiale-radiale é igual a altura de acromiale® menos altura de radiale®. É
recomendado que, quando possível, as medidas diretas do comprimento de segmentos sejam
feitas com um antropômetro grande ou, alternativamente, com um segmômetro.
Paquímetro grande
Este instrumento pode ser o segmento superior de um antropômetro ou pode ser
especialmente confeccionado. O instrumento possui duas hastes planas que permitem a
medida de diâmetros de grandes ossos como o bi-iliocristal e o biacromial. Estas hastes estão
acopladas a uma escala rígida, uma vez que uma pressão considerável deve ser exercida
quando da medição de dimensões ósseas. Não é incomum montar incorretamente o
antropômetro grande (ex.: colocando a haste móvel de cabeça para baixo). Portanto, antes
de medir, a distância entre as hastes deve ser verificada para assegurar que o instrumento
foi montado corretamente.
Segmômetro
O segmômetro é concebido para ser utilizado como uma alternativa ao antropômetro
baseada em uma relação de custo-benefício (Carr, Blade, Rempel e Ross, 1993), embora não
seja apropriado para medir grandes diâmetros ósseos. Este instrumento é fabricado a partir
de uma trena de aço com 100 cm de comprimento e pelo menos 15 mm de largura, à qual se
prendem duas hastes rígidas, cada uma com cerca de 7-8 cm de comprimento. O
instrumento é utilizado para medir o comprimento de segmentos diretamente e determinadas
alturas (ex. alturas ílio-espinhal e trocantérica).
Caixa antropométrica
Esta é simplesmente uma caixa robusta na qual o avaliado pode sentar ou ficar em pé
para facilitar a realização das medidas. As dimensões exatas não são plenamente
estabelecidas, mas a ISAK recomenda: 40 cm (altura) x 50 cm (largura) x 30 cm
(profundidade). Essas dimensões tornam o procedimento de inclusão e exclusão do tamanho
da caixa nas medidas realizadas fácil de ser executado, além de permitir a utilização de três
diferentes possibilidades de medida para acomodação dos avaliados de diferentes tamanhos.
A altura precisa da caixa utilizada no laboratório deve ser conhecida e nela registrada. É
preferível que haja uma parte cortada de um dos lados para permitir o posicionamento dos
pés do avaliado sob a caixa para a medida da altura iliospinale. Recomenda-se também fazer
orifícios para as mãos, a fim de facilitar o transporte e posicionamento da caixa. A caixa é
particularmente útil para facilitar a medida de alturas, como a iliospinale e a trochanterion,
utilizando um segmômetro. Nestes casos, a altura da caixa é adicionada à altura medida e
registrada no formulário. Isso dá a verdadeira altura a partir do solo e é mais eficiente para o
antropometrista, o qual não precisa se abaixar até o chão, mas somente até o topo da caixa.
O Perfil Restrito
Para uma melhor identificação, os sítios incluídos no Perfil Restrito estão identificados
com o símbolo ®. Os sítios antropométricos necessários para a exata localização desses sítios
também estão identificados com o símbolo ®. A medida de tais sítios permitirá cálculos a
serem feitos para somatótipo, proporcionalidade, gordura corporal relativa (utilizando um
número restrito de equações de predição), índices de área de superfície corporal, índice de
massa corporal, relação cintura-quadril, padrão de adiposidade e perímetros corrigidos por
dobras cutâneas. Outras comparações, como estimativas de obesidade e ranqueamento de
massa corporal proporcional relativo a outras populações de interesse também podem ser
realizadas para os sítios medidos.
O Perfil Completo
Cálculos adicionais poderão ser realizados a partir de medidas de sítios do Perfil
Completo, como estimativa da gordura corporal relativa (utilizando um maior número de
equações de predição) e cálculo de massas óssea, muscular, adiposa e residual utilizando
técnicas de fracionamento da massa corporal (Drinkwater e Ross, 1980; Kerr, 1988), além de
cálculos da massa esquelética e massa muscular esquelética por vários métodos (Martin et
al., 1990; Martin, 1991; Jansen et al., 2000; Lee et al., 2000).
Tabela 1. Medidas incluídas no perfil antropométrico. O Perfil Completo compreende todos os
39 sítios. As 17 medidas assinaladas constituem o Perfil Restrito e estão identificados com o
símbolo ®.
Tipo Nº Local Restrito
Básico 1 Massa corporal® Check
2 Estatura® Check
3 Altura sentado
Dobras cutâneas 4 Tríceps® Check
5 Subescapular® Check
6 Bíceps® Check
7 Crista ilíaca® Check
8 Supraespinhal® Check
9 Abdominal® Check
10 Coxa anterior® Check
11 Panturrilha medial® Check
Perímetros 12 Cabeça
13 Pescoço
14 Braço (relaxado)® Check
15 Braço (flexionado e tensionado)® Check
16 Antebraço (máximo)
17 Punho (distal aos estilóides)
18 Tórax (mesoesternale)
19 Cintura (mínimo)® Check
20 Glúteos (quadril)® Check
21 Coxa (1 cm da prega glútea)
22 Coxa média (mid-troch.-tib. lat.)
23 Panturrilha (máximo)® Check
24 Tornozelo (mínimo)
Comprimentos 25 Acromiale-radiale
26 Radiale-stylion
27 Midstylion-dactylion
28 Altura do iliospinale
29 Altura do trochanterion
30 Trochanterion-tibiale laterale
31 Altura do tibiale laterale
32 Tibiale mediale-sphyrion tibiale
Diâmetros 33 Biacromial
34 Bi-iliocristal
35 Comprimento do pé
36 Tórax transverso
37 Tórax A-P
38 Úmero® Check
39 Fêmur® Check
2. Sítios antropopmétricos
Akropodion
Definição: O ponto mais anterior no dedo do pé com o avaliado na posição de pé. Este pode
ser na primeira ou segunda falange.
Patellare®
Definição: O ponto médio da borda póstero-superior da patela.
Dactylion
Definição: A ponta do dedo médio (terceiro dedo). A unha não deve ser usada como
referência para o ponto mais distante do dedo.
Glabella®
Definição: O ponto médio entre as sobrancelhas.
Prega Glútea
Definição: A linha na junção entre a região glútea e o posterior da coxa.
Prega Inguinal ®
Definição: A linha formada no ângulo de junção entre o tronco e a coxa anterior.
Ponto Inguinal®
Definição: O ponto de intercessão da Prega Inguinal® com a linha média da coxa anterior.
Orbitale®
Definição: A margem óssea inferior do globo ocular.
Pternion
Definição: O ponto mais posterior do calcâneo estando o avaliado de pé.
Tragion®
Definição: O ponto superior ao tragus da orelha.
Vertex®
Definição: O ponto mais superior do crânio quando a cabeça está posicionada no plano de
Frankfort.
Figura 12. Localização de sítios para dobras cutâneas: vista anterior (painel esquerdo) e vista
posterior (painel direito). Os números referem-se à ordem de medida contida no formulário.
Acromiale®
Definição: O ponto na parte superior e mais lateral da borda do acrômio.
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada com os braços ao longo do
corpo. A cintura escapular deve estar em posição neutra.
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada com os braços ao longo do
corpo.
Localização: Apalpar, de cima para baixo, a concavidade lateral do cotovelo direito. Deverá
ser possível sentir o espaço entre o capítulo do úmero e a cabeça do rádio. Mover, então, o
polegar distalmente em direção à parte mais lateral da cabeça proximal do rádio. A
localização correta pode ser confirmada por uma rotação leve do antebraço, que faz a cabeça
do rádio girar.
Mid-acromiale-radiale®
Definição: O ponto médio na linha reta unindo acromiale® e radiale®.
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada com os braços ao longo do
corpo.
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição de pé relaxada com os braços ao longo
do corpo e antebraços semi-pronados.
Figura 16. Sítio da dobra cutânea de tríceps®. A linha horizontal à direita é a marca do sítio
mid-acromiale-radiale®.
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada de pé com os braços ao longo
do corpo.
Figura 17. Sítio da dobra cutânea de bíceps®. Note a marca do sítio mid-acromiale-radiale®
à esquerda.
Stylion (Radiale)
Definição: O ponto mais distal sobre a borda lateral do processo estilóide do rádio.
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada com os braços ao longo do
corpo. O antropometrista levanta o punho para localizar o sítio antropométrico.
Mid-stylion
Definição: O ponto médio da linha horizontal ao nível de stylion, sobre a superfície anterior
(palmar) do punho.
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada com os braços ao longo do
corpo. O antropometrista levanta o punho para localizar o sítio antropométrico.
Localização: A trena é alinhada com o sítio stylion e uma linha perpendicular ao eixo
longitudinal do antebraço é traçada próxima ao ponto médio do punho. O ponto médio é
estimado entre as bordas lateral e medial do punho. Uma linha é traçada nessa posição,
cruzando a linha perpendicular.
Subscapulare®
Definição: O ponto mais inferior do ângulo inferior da escápula.
Localização: Usar uma trena para localizar a medida a 2 cm do sítio subscapulare® em uma
linha descendente que se estende lateralmente a 45º.
Figura 21. Sítio da dobra cutânea subescapular®. A cruz indica a localização da dobra
cutânea e a linha horizontal à esquerda é a marca do sítio subscapulare®.
Mesosternale
Definição: O ponto médio do esterno no nível do centro da articulação da quarta costela com
o esterno (articulação condro-esternal).
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição em pé, com os braços ao longo do
corpo.
Localização: Este sítio antropométrico é localizado por apalpação começando do topo das
clavículas. Usando o polegar, o antropometrista deverá rolar o dedo para baixo, da clavícula
ao primeiro espaço intercostal (i.e. entre a primeira e a segunda costelas). O polegar é então
substituído pelo dedo indicador e o procedimento é repetido para os segundo, terceiro e
quarto espaços intercostais. A quarta costela está entre os últimos dois espaços. Uma
confirmação da identificação das costelas é que a segunda encontra-se no nível do ângulo
esternal que pode ser sentido como uma proeminência do esterno.
Iliocristale®
Definição: O ponto sobre a crista ilíaca onde uma linha desenhada a partir da axila média
(meio da axila), projetada sobre o eixo longitudinal do corpo, encontra o ílio.
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada com o braço esquerdo ao
longo do corpo e o direito cruzado sobre o peito.
Localização: Utilize sua mão esquerda para estabilizar o avaliado promovendo resistência pelo
lado esquerdo da pelve. Identifique a localização geral da porção superior da crista ilíaca
utilizando a porção digital dos dedos da mão direita. Uma vez identificada, localize de forma
específica a borda da crista a partir de uma apalpação horizontal utilizando a ponta dos
dedos. Uma vez identificado, marque uma linha horizontal na altura de crista ilíaca. Desenhe
uma linha imaginária descendente partindo do ponto médio axilar e acompanhando o ponto
médio do corpo. O sítio é na interseção das duas linhas.
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada com o braço esquerdo ao
longo do corpo e o direito cruzado sobre o peito.
Localização: A dobra cutânea é destacada acima do sítio iliocristale®. Para isso, apóie a
ponta do polegar da mão esquerda sobre o sítio iliocristale® e descole a dobra com o
indicador e polegar da mão esquerda. Com a dobra pinçada, marque o seu centro com uma
cruz (+). A dobra se localiza discretamente inclinada para baixo anteriormente, seguindo a
direção natural da dobra da pele.
Figura 24. Sítio da dobra cutânea crista ilíaca®. A linha horizontal é a marca do sítio
antropométrico iliocristale®.
Iliospinale®
Definição: O sítio mais inferior da espinha ilíaca ântero-superior.
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada com o braço esquerdo ao
longo do corpo e o direito cruzado sobre o peito.
Localização: Apalpar a borda superior do ílio e seguir anteriormente até que seja alcançada a
espinha ilíaca ântero-superior. O sítio antropométrico é a borda inferior onde o osso poderá
ser levemente sentido. A dificuldade na identificação dessa marca pode ser reduzida se o
avaliado levantar o calcanhar direito e realizar uma rotação externa do fêmur. Como o
músculo sartório se origina no iliospinale®, esse movimento do fêmur permitirá a apalpação
do músculo e a identificação de sua origem.
Nota: Nas mulheres, o sítio é proporcionalmente mais inferior em relação ao tronco, em
decorrência da pelve feminina ser mais achatada e mais larga.
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada com os braços ao longo do
corpo. O ombro direito pode estar abduzido após a borda axilar anterior ter sido identificada.
Localização: Corra uma trena da borda axilar anterior até o sítio iliospinale® e marque uma
linha curta lateralmente aproximadamente ao nível de iliocristale®. Então, contorne
horizontalmente a trena a partir da marcação de iliocristale® até a interseção com a primeira
linha.
Nota: Ao longo dos anos, podem-se observar diversas confusões sobre os nomes dos sítios
de dobras cutâneas ao redor da região ílio-abdominal. Em complemento às dobras abdominal
e de cintura, os sítios foram também chamados comumente de:
• Crista Ilíaca
• Iliocristale
• Suprailium
• Suprailíaca
• Supraespinhal
A ISAK identifica três sítios de dobras cutâneas nessa região:
• Sítio de dobra cutânea de crista ilíaca®
• Sítio de dobra cutânea supraespinhal®
• Sítio de dobra cutânea abdominal®
O sítio de dobra cutânea crista ilíaca® definido pela ISAK é muito próximo ao sítio
denominado suprailíaca por Durnin e Womersley (1974). O sítio de dobra cutânea
supraespinhal® padronizado pela ISAK também foi denominado suprailíaca por Parnell
(1958) e Heath e Carter (1967), mas desde 1982 tem sido conhecida como supraespinhal
(Ross e Marfell-Jones, 1982; Carter e Heath, 1990).
Figura 26. Sítio da dobra cutânea supraespinhal®. Note as linhas pontilhadas da marca do
sítio iliospinale® à borda axilar anterior e a linha horizontal da marca do sítio iliocristale®.
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada com os braços ao longo do
corpo.
Trochanterion
Definição: O ponto mais superior do trocânter maior do fêmur (não o mais lateral).
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada com o braço esquerdo ao
longo do corpo e o direito cruzado sobre o peito.
Localização: O sítio é identificado pela apalpação da face lateral do músculo glúteo com a
porção proximal da palma da mão, com o antropometrista posicionado atrás do avaliado. É
recomendado apoiar o lado esquerdo da pelve do avaliado com a mão esquerda, enquanto se
aplica pressão com a mão direita. Uma vez identificado o trocânter maior, o antropometrista
deve apalpar superiormente para localizar a parte inferior do trocânter onde sua superfície
superior ainda pode ser sentida quando uma pressão forte para baixo é aplicada.
Nota: esse ponto é de difícil localização em pessoas com um tecido adiposo espesso sobre o
trocânter maior.
Tibiale laterale
Definição: O sítio mais superior da borda lateral da cabeça da tíbia.
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada com os braços ao longo do
corpo ou cruzados sobre o peito.
Mid-trochanterion-tibiale laterale
Definição: O ponto médio da linha reta ligando o trochanterion ao tibiale laterale.
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada com o braço esquerdo ao
longo do corpo e o direito cruzado em frente ao tronco.
Localização: Medir a distância linear entre os sítios trochanterion e tibiale laterale. Posicione
uma cruz pequena (+) ou outra marca apropriada no ponto médio entre esses dois sítios.
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada com os braços ao longo do
corpo. Os pés do avaliado devem estar separados, com o peso distribuído igualmente.
Localização:
O nível do maior perímetro é determinado por tentativa e erro. É determinado utilizando os
dedos médios para manipular a posição da fita numa série de medidas para cima e para
baixo. Após a localização do maior perímetro, marca-se medialmente o sítio antropométrico
com uma cruz pequena (+) ou outra marca apropriada.
Nota: para melhor visualização, a figura mostra o lado medial da perna. No entanto, o sítio é
localizado com o avaliado em pé.
Posição do avaliado: O avaliado assume a posição sentada com o tronco ereto e os braços ao
longo do corpo. O joelho direito deve estar flexionado a 90º.
Se houver dificuldade em localizar a dobra inguinal®, o sujeito deve flexionar o quadril para
fazer a dobra. Faça uma pequena marca horizontal no ponto médio entre os dois sítios
antropométricos. Em seguida, trace uma linha interceptando a horizontal. Esta linha
perpendicular localizada-se na linha média da coxa. Se for utilizar uma trena, atentar para
não seguir a curvatura da superfície da pele.
Tibiale mediale
Definição: O sítio mais superior na borda medial da cabeça da tíbia.
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição sentado com a perna direita
repousando sobre o joelho esquerdo de forma a permitir marcar a face medial da perna.
Localização: Apalpar o espaço articular delimitado pelos côndilos femoral medial e tibial
medial. O ponto mais superior deve ser marcado na borda proximal medial, com a perna na
mesma posição.
Sphyrion tibiale
Definição: O ponto mais distal do maléolo medial.
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição sentado com a perna direita
repousando sobre o joelho esquerdo de forma a permitir marcar a face medial da perna.
Localização: Esse sítio antropométrico pode ser localizado mais facilmente pela apalpação
com a unha do polegar por baixo. É o ponto mais distal, e não a face mais medial, do
maléolo medial.
1 Massa corporal®
Definição: Massa é a quantidade de matéria no corpo. A massa é calculada através da
medida do peso, i.e. a força que a matéria exerce em um campo gravitacional padronizado.
Método: A massa sem roupa é a medida registrada. Esta pode ser estimada (ou calculada)
pesando primeiro a roupa que será vestida durante as medidas e subtraindo esse peso da
massa corporal medida. Geralmente, a massa com o mínimo de roupas é de precisão
suficiente. Após verificar se a balança está partindo do zero, posiciona-se o avaliado em pé
no centro da balança, sem apoio e com o peso distribuído igualmente entre os pés.
Nota: A massa corporal exibe variação diurna de cerca de 1 kg em crianças, e 2 kg em
adultos (Sumner e Whitacre, 1931). Os valores mais estáveis são aqueles obtidos
rotineiramente pela manhã, após 12 h em jejum e após esvaziamento vesical. Como não é
sempre possível padronizar o horário de mensuração, é importante registrar o horário em que
as medidas foram realizadas.
2 Estatura®
Definição: A distância perpendicular entre o plano transverso do Vertex® e a face inferior do
pé.
Equipamento: Estadiômetro.
Nota: há quatro técnicas gerais para medir a estatura: em pé livremente, estatura contra a
parede, estatura tracionada e comprimento em decúbito. O método comprimento em
decúbito pode ser utilizado em crianças até 2-3 anos ou adultos incapazes de ficar em pé e
não será considerado aqui. Os outros três métodos originam valores ligeiramente diferentes.
Deve-se lembrar que há variação diurna na estatura. Geralmente, os indivíduos são mais
altos pela manhã e mais baixos ao final do dia. Uma redução de cerca de 1% na estatura é
comum ao longo do dia (Reilly, Tyrrell e Troup, 1984; Wilby, Linge, Reilly e Troup, 1985). O
efeito dessa variação diurna pode ser reduzido ao aplicar o método da estatura tracionada.
Portanto, a técnica preferida é o método da estatura tracionada descrito acima. Medidas
repetidas devem ser realizadas em horários o mais próximo possível daquele da medida
original. O horário da medida deve ser registrado no formulário de coleta de dados.
3 Altura sentado
Definição: A distância perpendicular entre o plano transverso do Vertex® e a face inferior das
nádegas com o avaliado sentado.
Equipamento: Estadiômetro.
Nota: medidas repetidas devem ser realizadas em horários o mais próximo possível daquele
da medida original. O horário da medida deve ser registrado no formulário de coleta de
dados.
4. Dobras cutâneas
4 Tríceps®
Definição: A medida da dobra cutânea é realizada paralelamente ao eixo longo do braço, na
altura do sítio da dobra de Tríceps®.
Posição do avaliado: O avaliado assume posição relaxada em pé. O braço direito deve estar
relaxado com o ombro em discreta rotação externa, em pronação média, e o cotovelo em
extensão ao longo do corpo.
5 Subescapular®
Definição: Medida de dobra cutânea realizada com o pinçamento correndo obliquamente para
baixo, no sítio da dobra cutânea Subscapular®.
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada em pé com os braços ao longo
do corpo.
Método: A linha da dobra cutânea é determinada pelas linhas naturais da dobra da pele.
6 Bíceps®
Definição: Medida de dobra cutânea realizada paralelamente ao eixo longo do braço, na
altura do sítio da dobra de bíceps®.
Posição do avaliado: O avaliado assume posição relaxada em pé. O braço direito deve estar
relaxado com o ombro em discreta rotação externa e o cotovelo em extensão ao longo do
corpo.
7 Crista ilíaca®
Definição: Medida de dobra cutânea realizada quase horizontalmente no sítio da dobra
cutânea de Crista Ilíaca®.
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada em pé. O ombro direito deve
estar abduzido ou com o braço cruzado à frente do tronco.
8 Supraespinhal®
Definição: Medida de dobra cutânea realizada com a dobra correndo obliquamente e
medialmente para baixo, no sítio da dobra cutânea supraespinhal®.
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada em pé com os braços ao longo
do corpo.
9 Abdominal®
Definição: Medida de dobra cutânea realizada verticalmente, no sítio da dobra cutânea
abdominal®.
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada em pé com os braços ao longo
do corpo.
Método: É particularmente importante neste sítio que o antropometrista esteja seguro de que
a pegada esteja firme e larga o suficiente, visto que freqüentemente a musculatura
subjacente está pouco desenvolvida. Isso pode resultar em subestimativa da espessura da
camada subcutânea de tecido adiposo.
10 Coxa anterior®
Definição: Medida de dobra cutânea realizada paralelamente ao eixo longo da coxa no sítio
da dobra cutânea de coxa anterior®.
Método: Em função das dificuldades com essa dobra cutânea, dois métodos são
recomendados. Os mesmos foram ilustrados na figura 44A e 44B. Não esquecer de registrar
no formulário de coleta de dados o método utilizado como A ou B. Em ambos os métodos, o
joelho deve ser mantido em extensão e o avaliado deve dar sustentação à coxa.
Figura 44B. Dobra cutânea de coxa anterior (Método B - com assistência do anotador)2.
11 Panturrilha medial®
Definição: A medida de dobra cutânea é realizada verticalmente no sítio de dobra cutânea de
panturrilha medial®.
2
N.T. A figura 44B não representa exatamente a descrição da técnica.
Posição do avaliado: O avaliado assume posição relaxada em pé com o pé direito apoiado
sobre a caixa antropométrica. O joelho direito fica flexionado a aproximadamente 90°.
Método: O pé direito do avaliado é apoiado sobre a caixa com a panturrilha relaxada. A dobra
é paralela ao eixo longo da perna.
5. Perímetros
Método: A técnica de mãos cruzadas é utilizada para medir todos os perímetros e a leitura é
feita na trena onde, para facilitar a visualização, o zero é localizado mais lateralmente que
medialmente no avaliado. Ao fazer medidas de perímetro, a trena é posicionada em ângulo
reto com o membro ou segmento corporal que está sendo medido e a tensão da trena deve
ser constante. A tensão constante é alcançada assegurando-se de que não há pregas na pele,
mas que a trena deve se manter no ponto de referência determinado. Embora existam trenas
com tensão automática, deve-se preferir trenas sem este recurso, pois permitem que o
antropometrista tenha controle da tensão. O objetivo é minimizar os espaços entre a trena e
a pele, além de evitar dobras na pele sempre que possível. O antropometrista deve perceber
que isto nem sempre é possível. Aonde o contorno da superfície da pele torna-se côncava,
como, por exemplo, sobre a coluna vertebral, o contato contínuo com a pele não é possível
nem desejado.
Para posicionar a trena, mantenha a caixa na mão direita e a ponta na mão esquerda. De
frente para a parte corporal a ser medida, passar a ponta da trena em volta da parte
posterior do membro e pegá-la com a mão direita, que então segura tanto a ponta quanto a
caixa. Neste ponto, a mão esquerda está livre para manipular a trena para o posicionamento
correto. Aplicar tensão suficiente à trena com a mão direita para mantê-la na posição,
enquanto a mão esquerda alcança por baixo da caixa para pegar a ponta novamente. A trena
agora está ao redor da parte a ser medida. Os dedos médios de ambas as mãos estão livres
para posicionar a trena no exato sítio de referência para medida e para orientar a trena de
maneira que o zero seja facilmente lido. A justaposição da trena assegura que existe uma
contigüidade das duas partes da fita a partir da qual o perímetro é determinado. Ao fazer a
leitura, os olhos do antropometrista devem estar no mesmo nível que a trena, para evitar
qualquer erro de paralaxe.
12 Cabeça
Definição: Circunferência da cabeça imediatamente acima da Glabela® e perpendicular ao
eixo longo da cabeça.
Método: A trena necessita ser tensionada firmemente para comprimir o cabelo. A utilização
dos dedos médios nos lados da cabeça é freqüentemente necessária para prevenir que a fita
deslize sobre a mesma. Não incluir as orelhas e assegurar-se que não há prendedores ou
itens similares nos cabelos durante a medida.
Método: O avaliado deve manter a cabeça no plano de Frankfort. É importante não tensionar
a trena firmemente nesta região uma vez que o tecido é compressível. A trena é mantida
perpendicular ao eixo longo do pescoço, o que pode não necessariamente ser no plano
horizontal.
14 Braço relaxado®
Definição: O perímetro do braço é medido no nível do sítio mid-acromiale-radiale®,
perpendicular ao eixo longo do braço.
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada em pé com os braços ao longo
do corpo. O ombro direito do avaliado é levemente abduzido para permitir que a trena seja
passada em volta do braço.
16 Antebraço
Definição: A máxima circunferência do antebraço perpendicular ao seu eixo longo,
distalmente aos epicôndilos do úmero.
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada em pé com o braço esquerdo
ao longo do corpo. O ombro direito é ligeiramente flexionado e o cotovelo permanece
estendido.
Método: O avaliado mantém a palma da mão para cima (i.e. antebraço em supinação)
enquanto os músculos do antebraço estão relaxados. Usando a técnica de mãos cruzadas,
movimentar a trena para cima e para baixo no antebraço e realizar medidas em série com o
objetivo de determinar corretamente o sítio do maior perímetro.
Posição do avaliado: O sujeito assume uma posição relaxada em pé. O cotovelo direito do
avaliado deve estar ligeiramente flexionado e o antebraço supinado com a mão relaxada.
Método: A manipulação da medida da trena é necessária para garantir que a medida mínima
seja obtida. O tecido não deve ser comprimido por uma tensão excessiva.
18 Tórax
Definição: A circunferência do tórax na altura do sítio mesosternale, perpendicular ao seu
eixo longo.
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada em pé com os braços ao longo
do corpo e ombros levemente abduzidos.
19 Cintura®
Definição: A circunferência do abdômen na sua menor medida, situada entre a mais inferior
borda costal (10ª costela) e o topo da crista ilíaca, perpendicularmente ao eixo longo do
tronco.
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada em pé com os braços cruzados
sobre o tórax.
20 Glúteos (quadril)®
Descrição: O perímetro é tomado no nível da maior protuberância posterior das nádegas
perpendicularmente ao eixo longo do tronco.
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada em pé com os braços cruzados
à frente do tórax. Os pés do avaliado devem estar unidos e os músculos glúteos relaxados.
Método: O antropometrista, posicionado ao lado do avaliado, passa a fita em torno do
quadril. A ponta e a caixa da trena são então mantidas na mão direita, enquanto o
antropometrista utiliza a mão esquerda para ajustar posteriormente a fita no nível julgado
como o de maior protuberância das nádegas. O antropometrista reassume o controle da
ponta da trena com a mão esquerda e, utilizando a técnica de mãos cruzadas, posiciona a
trena lateralmente certificando-se que esta seja mantida num plano horizontal em relação ao
nível almejado antes da realização da medida.
21 Coxa
Definição: Perímetro da coxa realizado 1 cm abaixo do nível da prega glútea, perpendicular
ao seu eixo longo.
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada em pé com os braços cruzados
à frente do tórax. Os pés do avaliado devem estar ligeiramente afastados e a massa
distribuída igualmente entre eles.
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada em pé com os braços cruzados
à frente do tórax. Os pés do avaliado devem estar afastados com o peso distribuído
igualmente entre eles.
23 Panturrilha®
Definição: O perímetro máximo da perna no sítio da dobra cutânea panturrilha medial®
perpendicularmente ao seu eixo longo.
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada em pé com os braços ao longo
do corpo. Os pés do avaliado devem estar afastados e o peso distribuído igualmente entre
eles.
24 Tornozelo
Definição: Perímetro mínimo do tornozelo superior ao maléolo medial, perpendicularmente ao
eixo longo da perna.
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada em pé com os braços ao longo
do corpo. Os pés do avaliado devem estar afastados e o peso distribuído igualmente entre
eles.
Figura 61. Comprimentos diretos. Note que todas as medidas são normalmente realizadas no
lado direito do corpo e perpendicularmente ao eixo longo do segmento ou tronco.
27 Midstylion-dactylion (dedos estendidos)
25 Acromiale-radiale
Definição: A distância linear entre os sítios antropométricos Acromiale® e Radiale®.
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada em pé com os braços ao longo
do corpo. O antebraço direito deve estar pronado.
26 Radiale-stylion radiale
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada em pé com os braços ao longo
do corpo. O antebraço direito deve estar em meia pronação.
27 Midstylion-dactylion
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada em pé com o braço esquerdo
ao longo do corpo. O cotovelo direito é parcialmente flexionado, o antebraço supinado e os
dedos estendidos (mas não hiper-estendidos).
28 Altura do iliospinale
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição em pé com os pés unidos e braços ao
longo do corpo.
Método: A altura do topo da caixa ou do solo para o iliospinale® é medida. Se uma caixa for
utilizada, o avaliado permanece em pé com os pés unidos de frente para caixa de maneira
que as pontas dos pés sejam posicionadas no ponto inferior de corte da caixa. A base do
antropômetro ou a haste fixa do segmômetro é colocada no solo ou no topo da caixa. O
antropômetro ou segmômetro é orientado verticalmente com a haste móvel posicionada no
sítio iliospinale®. Pode-se utilizar um nível de carpinteiro para esta verificação. (Nota: A
altura de iliospinale é a altura do solo até o sítio antropométrico iliospinale®. Se uma caixa
for utilizada, a altura de interesse é obtida através do somatório da altura da caixa e da altura
do topo da caixa ao ilispinale®. Para o registro, deve-se anotar o valor final.)
29 Altura do trochanterion
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada em pé com seu lado direito
voltado para a caixa e antebraço direito cruzados à frente do tronco.
Método: A altura do topo da caixa, ou do solo, ao trochanterion é medida. Se uma caixa for
utilizada, o avaliado permanece em pé com os pés unidos e com a face lateral da perna
direita posicionada contra a caixa. A base do antropômetro ou haste fixa do segmômetro é
colocada no topo da caixa. O antropômetro ou segmômetro é orientado verticalmente com a
haste móvel posicionada no sítio trochanterion. Pode-se utilizar um nível de carpinteiro para
esta verificação. (Nota: A altura de interesse é a altura do solo até o sítio antropométrico
trochanterion. Se uma caixa for utilizada, a altura de interesse é obtida pelo somatório da
altura da caixa e da altura do topo da caixa ao trochanterion. Para o registro, deve-se anotar
o valor final.)
30 Trochanterion-tibiale laterale
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição em pé com os pés unidos ou levemente
afastados e os braços ao longo do corpo.
Definição: A distância linear entre os sítios antropométricos tibiale mediale e sphyrion tibiale.
Posição do avaliado: O avaliado assume a posição sentado com o tornozelo direito apoiado
sobre o joelho esquerdo, de maneira que a face medial da perna esteja disponível para ser
medida.
7. Diâmetros
As medidas são realizadas quando o paquímetro está em posição, com uma pressão firme
mantida ao longo do dedo indicador. Entretanto, para os diâmetros transverso e ântero-
posterior do tórax, apenas uma leve pressão é aplicada para evitar qualquer lesão ou dor no
indivíduo.
33 Biacromial
Definição: A distância linear entre os pontos mais laterais dos processos acromiais.
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição em pé relaxada, com os braços ao
longo do corpo.
Método: Esta distância é medida com as hastes do paquímetro grande posicionadas nos
pontos mais laterais dos processos acromiais (abaixo do sítio antropométrico acromiale®). O
avaliado permanece em pé com os braços ao longo do corpo e o antropometrista, em pé
atrás deste, deve posicionar as hastes do paquímetro nos processos acromiais, apontando
para cima num angulo de aproximadamente 30º. A pressão deve ser aplicada para comprimir
os tecidos subjacentes, mas sem mover os ombros.
34 Bi-iliocristal
Definição: A distância linear entre os pontos mais laterais das cristas ilíacas.
Método: Para facilitar a precisão da medida, a escala do antropômetro deve estar alinhada
paralelamente ao eixo longitudinal do pé (o eixo longo do pé corre através do segundo
dedo). Uma pressão mínima é aplicada no paquímetro grande. É mais conveniente para o
antropometrista se o avaliado estiver em pé numa caixa antropométrica durante a medida.
36 Tórax transverso
Definição: O diâmetro do tórax perpendicularmente ao seu eixo longo quando a escala do
paquímetro está posicionada no nível do Mesosternale e as hastes apontando para baixo num
ângulo de 30º partindo da horizontal.
37 Tórax ântero-posterior
Definição: O diâmetro do tórax perpendicularmente ao seu eixo longitudinal na altura de
Mesosternale.
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição sentado com o tronco ereto e as mãos
apoiadas sobre a coxa.
Método: Segurar as pontas arredondadas dos braços do compasso entre os dedos polegar,
indicador e médio de maneira que as pontas estejam sobre o sítio antropométrico exercendo
leve pressão. O antropometrista posiciona o compasso sobre o ombro direito do avaliado que
é instruído a respirar normalmente. O braço posterior do compasso deve estar posicionado no
processo espinhoso da vértebra no nível horizontal do mesosternale. A medida é realizada ao
final de uma expiração normal.
38 Úmero biepicondiliano®
Definição: A distância linear entre a face mais lateral do epicôndilo lateral do úmero e a mais
medial do epicôndilo medial do úmero.
Método: Com o paquímetro pequeno manuseado corretamente, utilizar os dedos médios para
apalpar os epicôndilos do úmero, começando proximal aos sítios. Os pontos ósseos
primeiramente sentidos são os epicôndilos. Colocar as hastes do paquímetro nos epicôndilos
e manter a pressão forte com os dedos indicadores até que a medida seja lida. Pelo fato do
epicôndilo medial estar normalmente mais baixo que o epicôndilo lateral, a distância medida
pode ser um pouco oblíqua.
39 Fêmur biepicondiliano®
Definição: A distância linear entre a face mais lateral do epicôndilo lateral do fêmur e a
medial do epicôndilo medial do fêmur.
Posição do avaliado: O avaliado assume uma posição relaxada sentado com as mãos
afastadas da região do joelho. O joelho direito é flexionado a 90º.
Método: A distância é medida entre os epicôndilos lateral e medial do fêmur. Com o avaliado
sentado e o paquímetro em posição, utilizar os dedos médios para apalpar os epicôndilos do
fêmur começando proximal aos sítios. Os pontos ósseos primeiramente sentidos são os
epicôndilos. Colocar as hastes do paquímetro nos epicôndilos e manter a pressão forte com
os dedos indicadores até que a medida seja lida.
8. Fornecedores de equipamentos
Uma seleção variada de equipamentos está disponível e, apesar de muitos serem excelentes,
nem todas as peças têm características aceitáveis. Existem três principais marcas de
equipamentos que têm excelente qualidade e têm sido internacionalmente utilizadas por
muitos anos:
• Rosscraft, Canadá;
• Siber-Hegner GPM, Suíça;
• Holtain Ltd., País de Gales.
Estes e outros equipamentos serão citados nas páginas seguintes.
Tom Kit: 1 paquímetro pequeno Tommy 2 (15 cm), 1 compasso de dobras cutâneas Slim
Guide, 1 trena de aço, 1 sistema O-Scale, 1 Anthropometry Illustrated (um CD com sistema
de aprendizado digital interativo) em uma mala (cordura) de 1 kg. Este Kit é apropriado para
o Nível 1 quando os equipamentos de balança de pesagem e estatura estiverem disponíveis.
• Harpenden Kit
O Harpenden Survey Set inclui uma mala, antropômetro com hastes retas e curvas, 2 trenas
de 1 m e compasso de dobras cutâneas. Um paquímetro pequeno, estadiômetro, balança
para pesagem e um compasso de dobras cutâneas Holtain são adicionais, sendo estes, mais
uma trena, suficientes para o Nível 1. Para o Nível 23, todos os itens são necessários.
3
N.T. também suficiente para o nível 3.
Fone +44 (0) 1239 891656
Fax +44 (0) 1239 891453
www.anthropometer.com
Harpenden Survey Set, antropômetro Harpenden, compasso de dobras cutâneas Holtain
Tanner/Whitehouse, paquímetro pequeno, estadiômetros, outros itens.
QuickMedical
8300 Railroad Ave SE
Snoqualomie WA 98065 EUA
Fone (425) 831-5963; ligação grátis: 1-888-345-4858
http://measurementconcepts.com
Uma grande variedade de estadiômetros, quadros de medição infantil e tabelas de curvas de
crescimento.
Centurion Kit, Tom Kit, compasso de dobras cutâneas Harpenden, compasso de dobras
cutâneas Slim Guide, paquímetro pequeno Tommy 2, paquímetros grandes e pequenos,
trenas, balanças, segmômetros, software, outros itens.
Seritex, Inc.
One Madison Street, East Rutherford NJ 07073 EUA
Fone (973) 472-4200
Fax (973) 472-0222
www.seritex.com
Antropômetro GPM, base para estadiômetro, paquímetro pequeno, compasso de pontas
rombas ou braços curvos, trena.
Equipamentos Harpenden e Holtain, incluindo antropômetro, estadiômetro, paquímetro
pequeno, compasso de dobras cutâneas Tanner/Whitehouse, outros itens.
Ron Walker
23 Constellation Crescent, Bridgeman Downs, Brisbane Qld 4035 Austrália
Fone +61 7 3353 0319
Email rewalker@skinfold.com.au
Calibração e reparo de compassos de dobras cutâneas novos e usados.
Estadiômetros
• Rosscraft; QuickMedical; Holtain; Seritex.
Balanças
• Rosscraft; Creative Health Products; fornecedor local.
Trenas antropométricas
• A trena de metal Lufkin (W606PM) ou a adaptada por Rosscraft são as preferidas.
• A trena de fibra de vidro pode ser substituída, especialmente para a utilização em
laboratório.
• Rosscraft; Creative Health Products.
Paquímetros pequenos
• Paquímetro pequeno Rosscraft Campbell 10 (18 cm) ou paquímetro pequeno Tommy 2
(15 cm).
• O paquímetro pequeno Holtain-Harpenden é fácil de utilizar, mas a escala de medida
pode ser menos confiável que o compasso Mitutoyo adaptado, especialmente se as hastes
ficarem frouxas: Holtain; Seritex.
• O compasso Siber-Hegner é mais incômodo para segurar durante a realização de
diâmetros relativamente pequenos, como os diâmetros biepicondilianos e carece da resolução
necessária para estas medidas ósseas: Seritex; Siber-Hegner.
Antropômetros
• Dois antropômetros, Holtain e GPM, têm quatro partes que devem ser montadas para
medir até 2 m.
• Holtain; Seritex; Siber-Hegner.
Segmômetros
• Disponíveis somente com a Rosscraft ou fabricado localmente com design próprio.
Paquímetros grandes
• Paquímetro grande Campbell 20 (54 cm): Rosscraft.
• O segmento superior do antropômetro Siber-Hegner GPM com hastes retas: Seritex;
Siber-Hegner.
• O segmento superior do antropômetro Harpenden com hastes retas: Holtain; Seritex.
Caixas antropométricas
• Elaboradas localmente com o seu próprio design.
9. Referências
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