3 Geo Cap 6
3 Geo Cap 6
3 Geo Cap 6
1. (UPE)
Tendências globais em fecundidade
A população mundial ultrapassou os 7 bilhões e está projetada para alcançar 9 bilhões até 2050. Em
termos gerais, o crescimento populacional é maior nos países mais pobres, onde as preferências de
fecundidade são mais altas, onde os governos carecem de recursos para atender à crescente demanda por
serviços e infraestrutura, onde o crescimento dos empregos não está acompanhando o número de pessoas
que entram para a força de trabalho e onde muitos grupos populacionais enfrentam grandes dificuldades
no acesso à informação e aos serviços de planejamento familiar.
Fonte: Population Reference Bureau, 2011.
2. (URCA) O número de habitantes de uma cidade, estado ou país pode ser determinada através de
censo ou recenseamento, que é a contagem direta da população, e que no Brasil se faz através do
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a cada dez anos, sendo o último realizado em
2010. Com base nos resultados do último censo é correto afirmarmos:
a) Houve um acréscimo de quase 23 milhões de habitantes urbanos que resultou no aumento do grau de
urbanização, que passou de 81,2% em 2000, para 84,4% em 2010. Esse incremento foi causado pelo
próprio crescimento vegetativo nas áreas rurais, além das migrações urbana/rural.
b) Percebe-se o alargamento do topo do gráfico etário, onde pode ser observado pelo crescimento da
participação relativa da população com 65 anos ou mais, que era de 4,8% em 1991, passando a 5,9% em
2000 e chegando a 7,4% em 2010.
c) As maiores taxas médias geométricas de crescimento anual foram observadas nas regiões Sudeste
(2,09%) e Sul (1,91%), onde a componente migratória e a maior fecundidade contribuíram para o
crescimento diferencial.
d) Os dados mostram ainda um país com estrutura etária mais Jovem, com mais pessoas se declarando
brancas e pretas os dois grupos chegaram a 43,1% e 7,6% da população, respectivamente e
proporcionalmente com um contingente maior de Homens.
e) Segundo o estudo, o fator mais importante para a redução do nível de crescimento da população é a
queda da entrada de emigrantes, que vem diminuindo desde a década de 1970.
3. (IFBA)
A população brasileira cresceu 0,9%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). Neste ano, o Brasil tem 201,03 milhões, ou seja, 1,79 milhão a mais do que no ano passado (199,24
milhões). O crescimento é menor do que o observado entre 2011 e 2012, que havia sido 0,93%. Segundo o
pesquisador do IBGE Gabriel Borges, a tendência é que o ritmo de crescimento da população caia até 2042,
ano em que a população brasileira para de crescer. “A população vai crescendo, cada vez menos, até 2042,
quando começa a diminuir”.
Disponível em: http://www.ebc.com.br/noticias/brasil/2013/08/populacaobrasileira-cresce-09-entre-2012-e-2013.
Acesso em: 09 setembro de 2013.
Indique a alternativa que não representa uma tendência demográfica para o Brasil nas próximas duas
décadas:
4. (UEA)
“A definição de população idosa ficou velha?” Quem levanta a questão é a demógrafa Ana Amélia
Camarano, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Ela propõe redefinir o conceito na Lei n.o
10.741/2003, o Estatuto do Idoso, que completa 10 anos em outubro e, há uma década, estipulou como
população idosa, para diversos fins, quem tem 60 anos de idade ou mais. “Em 1994, a esperança de vida ao
nascer da população brasileira foi estimada em 68,1 anos. Entre 1994 e 2011, este indicador aumentou 6
anos, alcançando 74,1. Isso tem sido acompanhado por uma melhoria das condições de saúde física,
cognitiva e mental da população idosa, bem como de sua participação social. Em 2011, 57,2% dos homens
de 60 a 64 anos participavam das atividades econômicas”, destaca a pesquisadora.
(www.ipea.gov.br. Adaptado.)
A redefinição do conceito de idoso é uma proposta que responde às mudanças encontradas nos setores
público e privado, diretamente associados com o aumento da expectativa de vida dos brasileiros. É
característica que contribui para este cenário:
a) o exercício pleno da manipulação genética, selecionando desde a metade do século XX apenas os
indivíduos portadores dos genes da longevidade.
b) a mudança no padrão de consumo do brasileiro, que a partir de 1994 eliminou o consumo de alimentos
industrializados e incentivou a compra de artigos esportivos.
c) o estabelecimento de benefícios públicos, como a instituição de meia-entrada e o transporte público
gratuito para a população idosa.
d) a dificuldade de uma aposentadoria segura, obrigando as pessoas a participarem das atividades
econômicas até os 64 anos.
e) o acesso crescente a serviços de educação e saúde, condição que amplia as informações sobre o
bem-estar da população e evita mortes precoces pela falta de tratamento.
5. (UCB)
O crescimento da população mundial
A população mundial chegará a mais de 9,2 bilhões de habitantes em 2050, segundo um relatório
divulgado pela ONU (Organização das Nações Unidas). Os motivos do aumento da população são, segundo
o estudo, maior longevidade e melhora de acesso ao tratamento do HIV e da AIDS.
O estudo, elaborado pela divisão de população do Departamento de Assuntos Sociais e Econômicas da
ONU (DESA), analisa as tendências demográficas no âmbito nacional, regional e mundial, com a ideia de
servir como indicador para as pesquisas e estatísticas que são feitas no órgão.
De acordo com a pesquisa, o mundo terá um aumento de 2,5 bilhões de habitantes nos próximos 43 anos,
passando dos 6,7 bilhões que deverá alcançar em julho deste ano a 9,2 bilhões em 2050, segundo o
informe.
O aumento equivale ao tamanho total da população do mundo no ano de 1950 e será absorvido, em sua
maioria, pelos países em desenvolvimento.
Sozinhos, estes países devem passar de 5,4 bilhões de habitantes em 2007 para 7,9 bilhões de habitantes
em 2050.
0.( ) O texto infere que o crescimento demográfico ocorrerá de forma constante nos diferentes grupos
de países do globo.
1.( ) Nos países africanos, mesmo com uma grande parte da população contaminada pela AIDS e outras
doenças, existe uma grande diferença entre as taxas de natalidade e as de mortalidade. Esse fato explica o
incremento populacional na África.
2.( ) O aumento da expectativa de vida, além de promover a elevação populacional, também provoca
preocupações institucionais e sociais acerca da qualidade de vida oferecida para a população idosa.
3.( ) O Brasil, por sua grande dimensão territorial e baixo índice de povoamento, não tem que se
preocupar com políticas públicas voltadas para os idosos.
4.( ) A redução na taxa de mortalidade infantil e na mortalidade infantil tardia é um bom indicador da
melhoria das condições de vida em um país.
Resposta:
De acordo com a teoria malthusiana e com o gráfico que a representa, considere as afirmativas a seguir.
I. Atualmente,asprevisõesdeMalthusseconcretizaram,jáque,noúltimoséculo,apopulaçãoduplicou a cada 25
anos e a produção de alimentos não acompanhou esse crescimento, o que é confirmado pelo aumento da
fome no mundo.
II. Malthus afirmava que o aumento das áreas cultivadas com alimentos era limitado e que, por outro lado,
a população cresceria sem parar. Como consequência, ocorreria fome devido à falta de alimentos para
abastecer essa crescente população.
III. Malthus afirmava que o crescimento da população ocorria em um ritmo muito mais acelerado que o
crescimento da produção de alimentos. Segundo ele, a população crescia em progressão geométrica e
tenderia a duplicar a cada 25 anos, enquanto a produção de alimentos crescia em progressão aritmética.
IV. Thomas Malthus, além de economista, era Pastor da Igreja Anglicana, que era contrária à utilização de
métodos anticoncepcionais, por isso propunha que só tivessem filhos aquelas pessoas que possuíssem
terras cultiváveis.
9. (UNICENTRO) Com base na evolução da pirâmide etária no Brasil em 1960, 2000 e 2010 e nos
conhecimentos sobre dinâmica populacional, considere as afirmativas a seguir.
10. (UNICENTRO) Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, os fatores que explicam o
envelhecimento da população brasileira.
a) Aumento da taxa de fecundidade e declínio do crescimento vegetativo.
b) Aumento da taxa de natalidade e redução da mortalidade infantil.
c) Decréscimo da taxa de fecundidade e aumento da expectativa de vida.
d) Crescimento vegetativo acelerado e densidade demográfica elevada.
e) Combinação entre aumento da fecundidade e declínio da mortalidade infantil.
11. (UFSC)
Disponível em: <http://www.ibge.com.br/home/estatistica/populacao/> Acesso em: 3 jul. 2013.
Resposta:
Texto 1
Conforme dados do Censo Demográfico de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), a população total do Brasil é de 190.755.799 habitantes.
Texto 2
Disponível em: <http://www.brasilescola.com/brasil/a-populacao- brasileira.htm> Acesso em: 20 ago.2013.
A partir da leitura dos dados, é correto inferir que, no período analisado, houve
a) redução constante da natalidade.
b) incremento na expectativa de vida.
c) crescimento da mortalidade infantil.
d) ampliação do crescimento vegetativo.
e) minimização da demanda previdenciária.
14. (Fuvest)(Dis) Os gráficos abaixo representam a composição da população brasileira, por sexo e
idade, nos anos de 1990 e 2013, bem como sua projeção para 2050. Observe que, para cada ano,
está destacado o percentual da população economicamente ativa (PEA).
Com base nas informações acima e em seus conhecimentos, atenda ao que se pede.
b) Analise a pirâmide etária de 2050 e cite duas medidas que poderão ser tomadas pelo governo brasileiro
para garantir o bem‐estar da população nesse contexto demográfico. Explique.
Resposta:
dis 15. (UERJ)(dis) Pense no seguinte: a população da Terra levou milhares de anos, desde a aurora da
humanidade até o início do século XIX, para atingir um bilhão de pessoas. Então, de forma
estarrecedora, precisou apenas de uns cem anos para duplicar e chegar a dois bilhões, na década
de 1920. Depois disso, em menos de cinquenta anos, a população tornou a duplicar para quatro
bilhões, na década de 1970. Como a senhora pode imaginar, muito em breve chegaremos aos oito
bilhões. Pense nas implicações. (...)
Espécies animais estão entrando em extinção num ritmo aceleradíssimo. A demanda por recursos naturais
cada vez mais escassos é astronômica. É cada vez mais difícil encontrar água potável.
A fala do personagem no trecho citado ilustra o ponto de vista defendido por uma teoria demográfica.
Nomeie essa teoria e explicite o ponto de vista que ela defende. Nomeie, também, a teoria demográfica
que defende o ponto de vista contrário.
Resposta:
(UERJ) A taxa de dependência total corresponde ao percentual do conjunto da população jovem (menores
de 15 anos) e idosa (com 60 anos ou mais) em relação à população total. Ela expressa a proporção da
população sustentada pela população economicamente ativa.
A manutenção da tendência apresentada no gráfico pode favorecer o seguinte impacto sobre as despesas
governamentais nas próximas duas décadas:
a) redução do deficit da previdência social
b) diminuição das verbas para a rede de saúde
c) elevação dos investimentos na educação infantil
d) ampliação dos recursos com seguro-desemprego
16. (UNESP) A população de Londres, com 12% da população total do Reino Unido, exige uma pegada
ecológica de 21 milhões de hectares ou, simplesmente, toda a terra produtiva do Reino Unido. Em
Vancouver, no Canadá, constatou-se que a área exigida para manter o nível de vida da população
corresponde a 174 vezes a área de sua própria jurisdição. Um habitante de uma cidade típica da
América do Norte tem uma pegada ecológica de 461 hectares, enquanto na Índia a pegada
ecológica per capita é de 45 hectares. Assim, o planeta sofre um impacto dez vezes maior quando
nasce um bebê no primeiro mundo do que quando nasce um bebê na Índia, na China ou no
Paquistão. Um malthusianismo cego, ainda hegemônico nas lides ambientalistas, está infelizmente
muito mais preocupado com o controle da população na Índia do que com a injustiça ambiental que
sustenta a injusta ordem de poder mundial.
(Rogério Haesbaert da Costa e Carlos Walter Porto Gonçalves. A nova desordem mundial, 2005. Adaptado.)
No texto, os autores fazem uma crítica à abordagem malthusiana, que tende a considerar o tamanho da
população como o fator principal do impacto sobre os recursos naturais existentes no planeta. Dessa
forma, para se entender a atual “crise ambiental”, outros fatores, também importantes, devem ser levados
em consideração, a saber,
a) o tamanho dos territórios de cada país e a falta de conhecimento sobre a quantidade de recursos
naturais que cada população dispõe.
b) o baixo nível de renda das populações dos países desenvolvidos e seu reduzido grau de
desenvolvimento tecnológico.
c) o modelo de desenvolvimento econômico adotado pelos países e os padrões de consumo difundidos em
escala mundial.
d) o tamanho das populações dos países subdesenvolvidos e seu baixo nível de escolaridade.
e (o baixo desenvolvimento técnico-científico dos países e a ausência de conhecimentos sobre a finitude
dos recursos naturais existentes no planeta.
17. (UNIMONTES) Analise a figura abaixo.
Fonte: IBGE
a) o estado com menor participação quantitativa é Roraima, enquanto a maior concentração é verificada
em São Paulo, no Sudeste do país.
b) o Rio Grande do Sul se equipara, em termos populacionais, ao estado do Ceará, ambos com pequena
densidade demográfica.
b) os estados da região Centro-Oeste abrigam, em conjunto, cerca de 40% da população nacional, só sendo
superados pelos estados da Amazônia.
d) o Nordeste brasileiro é a terceira região mais populosa do país, com uma população de mais de 70
milhões de pessoas.
1. (UFMT) De suma importância na avaliação das condições de vida de uma sociedade, a taxa de
mortalidade infantil refere-se ao número de crianças que morrem ao longo do primeiro ano de
vida, durante determinado ano civil. Os gráficos mostram a evolução da taxa de mortalidade infantil
no Brasil e apresentam uma comparação com taxas de outros países do mundo.
a) a taxa brasileira ainda é considerada mediana, mas diminui rapidamente, distanciando-se das taxas de
regiões subdesenvolvidas.
b) a queda da taxa brasileira, verificada na década de 1970, foi a maior no período analisado.
c) a taxa brasileira demorará muitas décadas para se aproximar das taxas dos países emergentes.
d) a taxa brasileira, com a queda verificada na década de 2000, já se compara à dos países ricos.
e) taxas inferiores a 4% somente ocorrem em países europeus, onde a taxa de natalidade é reduzida.
2. (UEMG)
A análise dos dados no gráfico e no texto acima, aliada a seus conhecimentos, permite
afirmar CORRETAMENTE que
a) a chamada teoria Malthusiana afirmava que os recursos naturais cresceriam a uma velocidade superior
à população, resultando num quadro de fome em massa, no final do século passado.
b) a produção mundial de alimentos per capita foi inferior a 70%, no período de 1951 a 1995, quando o
crescimento da população mundial foi alarmante.
c) o aquecimento global, a educação e o controle de natalidade estão entre os fatores apontados por
demógrafos para assegurar a qualidade de vida no planeta.
d) o problema não está na incapacidade de produzir comida em escala global para alimentar a população,
e sim na distribuição dos recursos econômicos.
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/default.shtm
Sobre os fatores que explicam as variações no ritmo de crescimento da população brasileira entre 1872 e
2010, reveladas pelo gráfico, é CORRETO afirmar:
a) A elevada taxa de incremento populacional registrada entre 1900 e 1920 resultou do aumento da
natalidade, associado ao processo de urbanização.
b) Na década de 1960, o crescimento da população pode ser associado à revolução sexual, que provocou
um aumento substancial das taxas de fecundidade.
c) Se persistirem as taxas registradas entre 2000 e 2010, a população brasileira deve parar de crescer na
próxima década.
d) Na década de 1940, o crescimento da população resultou da combinação entre a baixa fecundidade e a
baixa mortalidade.
e) Desde a década de 1960, registra-se uma tendência de queda do ritmo de crescimento da população,
devido ao recuo da fecundidade.
5. (FGV-SP-DIREITO)
IBGE: Censo Demográfico 2010 Características da população e dos domicílios. Resultados do universo. Disponível
em:
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/caracteristicas_da_populacao/resultados_do_univ
erso.pdf
Respostas:
c) O processo de urbanização no Brasil manteve-se em curso no último decênio, embora em ritmo mais
reduzido em comparação com décadas passadas. Tal crescimento pode ser observado no gráfico, uma vez
que a variação do crescimento da população urbana (1,55%) foi superior ao da população rural (-0,65%) e
ao da população total (1,17%). Esse fenômeno explica-se, inter alia, pelo crescimento das cidades médias
em várias regiões do país, sobretudo no Centro-Oeste com as chamadas “cidades do campo” (aglomerados
urbanos que surgem como retaguarda do agronegócio) e pela concentração de oportunidades de emprego
e de negócios nas zonas urbanas. Ademais, note-se que as cidades são percebidas como centros de oferta
de serviços nas áreas de saúde, educação, cultura e entretenimento.
(http://esa.un.org/wpp/population-pyramids/population-pyramids_percentage.htm)
Considerando a dinâmica demográfica predominante em cada continente, pode-se afirmar que a pirâmide
7. (FGV-SP) Em setembro de 2012 foi divulgada pelo IBGE a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostras de
Domicílios) referente ao ano de 2011. Um dos dados revelados mostra a diminuição da taxa de
fecundidade total para níveis abaixo da reposição, 1,7 filhos/mulher. Este fato apresenta várias
implicações, dentre as quais,
8. (FGV-SP) O gráfico abaixo representa a evolução da Taxa Bruta de Mortalidade (TBM) e da Taxa
Bruta de Natalidade (TBN) no Brasil, entre 1881 e 2005.
Resposta:
A transição demográfica está ilustrada no gráfico em dois momentos. O primeiro corresponde à fase de
aceleração demográfica nas décadas de 1930/55, em função da forte redução da mortalidade, superior à
da natalidade. O segundo, corresponde com a queda da Taxa Bruta de Natalidade (mais intensa no período
1955-2005), bem superior a mortalidade, provocando um processo de desaceleração demográfica.
Melhorias na questão do saneamento básico (oferta de água potável), os avanços da medicina
(desenvolvimento de novos medicamentos), a popularização da pílula e a conquista do mercado de
trabalho pelas mulheres, são importantes componentes do processo de desaceleração demográfica, fase
em que o Brasil ainda se encontra nos dias atuais.
a) Taxa de analfabetismo.
b) Taxa de fertilidade.
c) IDH.
d) Envelhecimento.
e) Concentração de renda.
12. (UCB)
IBGE: cresce esperança de vida no Brasil
Em 2010, a esperança de vida ao nascer, no Brasil, era de 73,48 anos (73 anos, 5 meses e 24 dias), um
incremento de 0,31 anos (3 meses e 22 dias) em relação a 2009, e de 3,03 anos (3 anos e 10 dias) sobre o
indicador de 2000. A esperança de vida ao nascer, para os homens, era de 69,73 anos e, para as mulheres,
de 77,32 anos, uma diferença de 7,59 anos (7 anos, 7 meses e 2 dias).
A taxa de mortalidade infantil para o Brasil, em 2010, foi estimada em 21,64 por mil nascidos vivos,
indicando redução de 28,03% ao longo da década.
0. ( ) Existem explicações variadas para a maior expectativa de vida das mulheres em relação à dos
homens, mas, de uma forma geral, essa situação é comum em quase todos os países do globo.
1. ( ) O aumento da expectativa de vida, assim como a redução da mortalidade infantil refletem avanços
na melhoria da qualidade de vida do país na última década.
2. ( ) Os resultados apresentados pelo IBGE permitem inferir que a redução na taxa de mortalidade
infantil ocorreu de forma sempre constante e linear nas diferentes Unidades da Federação.
3. ( ) A redução da mortalidade infantil tem relação direta com a participação crescente da mulher nos
diferentes setores da economia.
4. ( ) Maior expectativa de vida significa aumento da população idosa no país. Esse aumento, por sua vez,
exige políticas públicas e privadas para atender às necessidades diversificadas dessa parcela da população
brasileira.
Resposta:
13. (IFPE) Os dados dos censos demográficos do IBGE indicam que o Brasil vem passando por grandes
transformações na sua estrutura etária, sendo que esse fenômeno ocorre em ritmo diferente
por macrorrregião. Com base nisso, relacione os dados da tabela abaixo com as afirmações citadas
a seguir.
a) I, II e IV
b) II, IV e V
c) I, II, IV e V
d) I, III e IV
e) III e V
14. (CEFET-MG)
15. (UERJ) A proporção entre a população e a superfície territorial é um dos elementos que define a
relação entre sociedade e espaço. Observe os dados informados abaixo:
Essa imagem ilustrou a capa de uma revista que trazia como manchete o envelhecimento da população
mundial.
“A seguir, nos Censos de 1900 e 1920, as informações sobre cor ou raça não foram coletadas e, em 1910 e
1930, não foram realizadas operações censitárias no País(...). Os Censos 1950 e 1960 reincorporaram o
grupo pardo à categorização de cor, como unidade de coleta e análise, sendo os primeiros levantamentos
que orientaram explicitamente nas suas instruções de preenchimento a respeitar a resposta da pessoa
recenseada, constituindo a primeira referência explícita ao princípio de autodeclaração. No Censo 1970,
mais uma vez a variável foi excluída da pesquisa, sendo que a partir do Censo 1980 o quesito voltou a ser
pesquisado, desta vez no questionário da amostra. Em 1991, foi acrescentada a categoria indígena às já
mencionadas, após um século de ausência desta identificação, passando a pergunta a ser denominada
como de “raça ou cor” e, no Censo 2000, de “cor ou raça”. Em 2010, último censo realizado, repetiram-se
as mesmas categorias de classificação da pergunta, que voltou ao questionário básico aplicado à
totalidade da população, sendo que, pela primeira vez, as pessoas identificadas como indígenas foram
indagadas a respeito de sua etnia e língua falada.”
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/caracteristicas_raciais/
De acordo com o texto e com as características de formação étnica da população brasileira, assinale a
alternativa correta.
a) A população brasileira, a despeito de sua composição étnica de origens variadas, apresenta histórica
homogeneidade de características, tais como a cor da pele. Esse fato torna discutível a inclusão dos termos
“pardos” e “indígenas”, restritos às características físicas e não culturais desses grupos.
b) O recenseamento da população segundo a cor da pele é importante para o estabelecimento de políticas
públicas de correção de desigualdades. Contudo, a heterogeneidade da população é um fato de difícil
medição, a exemplo da histórica dificuldade da definição de alguns termos como “pardos” e “indígenas”.
c) A população brasileira é um exemplo de “democracia racial”, em que todos os grupos classificados pelo
IBGE, segundo a cor da pele, apresentam equilíbrio nos dados de escolaridade, expectativa de vida e
rendimentos. A retirada dos termos “pardos” e “indígenas” comprova essa tese.
d) No Brasil, o princípio da “autodeclaração” confere amplos poderes ao Estado para determinar a
classificação da população de acordo com a cor da pele. Desse modo, os recenseadores aplicam a
metodologia correta, cientificamente aceita e sem distorções, como historicamente podemos comprovar.
e) A homogeneidade da população brasileira segundo a cor da pele pode ser modificada pela mudança dos
critérios do IBGE para os diferentes recenseamentos. Desse modo, a afirmação de que o Brasil é
heterogêneo, deriva muito mais das mudanças nos critérios de recenseamento do que propriamente das
características da população.
O gráfico apresenta três momentos da transição demográfica do Brasil. A respeito da sua dinâmica
populacional, analise as afirmativas:
I. Os gráficos revelam que a expectativa de vida da população brasileira obteve um aumento significativo
desde a década de 50. Algumas das razões desse crescimento vertiginoso foram as melhorias nas
condições de saúde, campanhas de vacinação, cuidados alimentares, coleta de lixo e saneamento.
II. As taxas de natalidade no Brasil e o número de filhos diminuíram nos últimos anos. As principais razões
são a grande difusão de métodos contraceptivos, o elevado custo na criação de filhos e a significativa
participação das mulheres no mercado de trabalho.
III. O Brasil está caminhando para um aumento no número de idosos e uma baixa taxa de natalidade, o que
poderá trazer problemas futuramente como a falta de mão de obra e gastos excessivos com a previdência
social.
IV.A análise do gráfico revela que população do Brasil tende a diminuir à medida que a taxa de fecundidade
aumenta.
19. (Catótica de SC - 2013) O pastor anglicano Thomas Robert Malthus, em sua obra “Um ensaio sobre o
princípio da população”, expôs sua teoria demográfica. A respeito da teoria malthusiana e outras
teorias que a contrapõem, analise as afirmações abaixo:
I. A teoria realizada por Malthus concluía que o crescimento da população ocorreria em uma progressão
aritmética, enquanto a produção de alimentos em uma progressão geométrica.
II. Para Malthus as perspectivas para o futuro da humanidade eram sombrias. Ele defendia que em
determinado momento a produção de alimentos seria insuficiente considerando-se o crescimento
acelerado da população.
III. Malthus era radical em sua teoria. Ele propunha a sujeição moral, em que os mais pobres deveriam
limitar-se a um determinado número de filhos, por meio da abstenção sexual, e que só fosse permitida a
procriação àqueles que tivessem condições financeiras para alimentar sua prole.
IV.Após a II Guerra Mundial novas teorias demográficas surgiram, entre elas destaca-se a neomalthusiana,
que pregava que a fome, a pobreza e a miséria eram originadas de uma população numerosa. Essa teoria
incentivou rigorosos programas de controle de natalidade, como distribuição de anticoncepcionais e
esterilização em massa, métodos aplicados em alguns países subdesenvolvidos.
V. A teoria reformista é a teoria demográfica que se contrapõe à visão neomalthusiana; acredita-se que o
crescimento demográfico acelera a degradação ambiental, causando danos sérios à natureza. O controle
do crescimento da população é, nesse sentido, uma forma de preservar o meio ambiente.
a) I, III e V.
b) II, III e IV.
c) I, II, III e V.
d) I, II, IV e V.
e) II, III e V.
20. (PUCRS) Resolver a questão com base nos desenhos que mostram três diferentes situações
demográficas.
Fonte: CHESNAIS, Jean Claude, La population de L’Antiquité a 2050. Paris: Bordas, 1991, p. 63.
21. (UNICENTRO) Considerando um período evolutivo de 1950 ao ano 2000, assinale a alternativa
correta sobre o ritmo de crescimento da população brasileira e a pirâmide etária.
1. (UNIFENAS) A pirâmide de idade da população reflete uma dinâmica demográfica onde são
verificadas importantes transformações na composição etária da nação, para efeitos de
planejamento socioeconômico do país. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)
divulgou através de dados coletados pelo Censo 2010 a nova pirâmide etária do Brasil.
Fonte:IBGE/Censo 2010, http://fernandonogueiracosta.wordpress.com.Acesso em 11/08/11 A respeito da atual pirâmide etária brasileira, é
possível constatar que
a) a população brasileira vivencia uma transição demográfica com aumento significativo do crescimento
vegetativo em âmbito nacional.
b) é evidente a permanência de uma pirâmide etária com perfil típico de nações subdesenvolvidas, com
predomínio no país da faixa etária composta por jovens entre 0 a 19 anos, como pode ser verificado em
seu ápice.
c) ocorrem uma dinâmica demográfica de redução da taxa de natalidade e um envelhecimento da
população brasileira em ritmo acelerado, acarretando um alargamento do topo da nossa pirâmide de
modo cada vez mais expressivo.
d) os dados fornecidos pela atual pirâmide etária apresentam um país predominantemente senil em razão
do aumento dos índices de fecundidade nas últimas décadas.
e) a taxa de natalidade ainda é muito elevada no país, fato comprovado pelo predomínio do contingente
demográfico jovem sobre a faixa etária da população adulta, compreendida entre 20 a 60 anos.
2. (UEMG)
Em Outubro Seremos 7 Bilhões de Habitantes no Planeta Terra.
Até outubro deste ano, provavelmente em alguma cidade indiana ou chinesa, nascerá o bebê que fará a
população atingir a marca de 7 bilhões de habitantes. A ONU estima que seremos 10 bilhões até o fim do
século, quando, finalmente, a população vai começar a diminuir (...).
A questão, que está representada no gráfico abaixo, sempre afligiu a humanidade, pelo menos desde que o
reverendo britânico, Thomas Malthus (1766-1834) previu, em 1798, um desfecho catastrófico para o
aumento rápido da população mundial(...).
Folha de São Paulo - 1o/8/2011 - Cad. Ilustríssima. Adaptação. A análise dos dados no gráfico e no texto acima, aliada a seus conhecimentos,
permite afirmar CORRETAMENTE que
a) a chamada teoria Malthusiana afirmava que os recursos naturais cresceriam a uma velocidade superior
à população, resultando num quadro de fome em massa, no final do século passado.
b) a produção mundial de alimentos per capita foi inferior a 70%, no período de 1951 a 1995, quando o
crescimento da população mundial foi alarmante.
c) o aquecimento global, a educação e o controle de natalidade estão entre os fatores apontados por
demógrafos para assegurar a qualidade de vida no planeta.
d) o problema não está na incapacidade de produzir comida em escala global para alimentar a população,
e sim na distribuição dos recursos econômicos.
3. (UNIFOR) De acordo com estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), a população
mundial atingiu os 7 bilhões de habitantes no dia 31 de outubro. O gráfico abaixo está presente no
Relatório sobre a Situação da População Mundial 2011, produzido pela Divisão de Informações e
Relações Externas do Fundo de Populações das Nações Unidas (UNFPA/ONU).
Sobre a questão do crescimento demográfico mundial e com base na informação do gráfico NÃO se pode
considerar como verdadeira a afirmativa:
a) Grande parte da população mundial vive no continente asiático que possui os dois países de maior
população: a China e a Índia.
b) Em conjunto com os países do continente asiático, os países da América Latina apresentam a maior taxa
de crescimento demográfico.
c) Apopulaçãoafricanaapresentaumataxadecrescimentobemevidenteesemprevisãodeestabilização e
reversão para o século XXI.
d) A população asiática provavelmente alcançará seu pico na metade do século (de acordo com as
projeções) e começará a declinar gradativamente a partir daí.
e) Por ser ainda um continente pobre, o crescimento demográfico africano é visto com preocupação.
4. (UFBA)
Resposta:
5. (MACK)
http://www.diariodarussia.com.br
Dessa forma,
a) apenas I e II estão corretas.
b) apenas II e III estão corretas.
c) apenas I e III estão corretas.
d) I, II e III estão corretas.
e) apenas I está correta.
a) a população encontra-se distribuída de forma desigual pelo território, sendo a Região Sudeste, onde
predominam planaltos, a que apresenta maior densidade demográfica, devido, entre outros fatores, ao
dinamismo econômico e à capacidade de atrair migrantes.
b) os maiores índices de concentração da população ocorrem nas planícies localizadas no interior, onde se
desenvolvem atividades do agronegócio que resultam, entre outros fatores, do processo de modernização
agrícola.
c) a distribuição da população pelo território ocorre de forma desigual, sendo a Região Nordeste, onde
predominam planícies, a que apresenta menor densidade demográfica, devido, entre outros fatores, ao
processo de ocupação desde o Período Colonial.
d) os menores índices de concentração populacional ocorrem nos planaltos localizados na Zona Costeira,
onde o processo de ocupação e o desenvolvimento econômico foram dificultados, entre outros fatores,
pelas elevadas altitudes.
7. (UFRN) A estrutura etária da população brasileira vem passando por mudanças que estão
relacionadas às transformações socioeconômicas ocorridas no País, nas últimas décadas. Observe o
Gráfico a seguir.
A partir das informações do gráfico, relativas à população brasileira, identifique e explique as tendências
do comportamento de duas faixas etárias: crianças e idosos.
Resposta:
A faixa etária das crianças apresenta uma tendência à redução em decorrência da queda da natalidade (ou
fecundidade), provocada pelo aumento do nível de escolaridade da mulher, pelo maior acesso à
informação, pelos altos custos para a criação dos filhos, pela prática de planejamento familiar, pela
facilidade de acesso às práticas contraceptivas, pela participação da mulher no mercado de trabalho e pela
urbanização.
A faixa etária dos idosos apresenta uma tendência à ampliação em decorrência do aumento da expectativa
de vida, resultante das políticas públicas voltadas para a melhoria da saúde (ou vacinas dos idosos,
distribuição de medicamentos), das melhorias das condições socioeconômicas, médico-sanitárias (ou
saneamento básico e avanços da medicina) e de alimentação, e da incorporação de hábitos de vida mais
saudáveis.
a)cite duas razões que contribuíram ainda mais para a redução no ritmo de crescimento da população
absoluta, no Brasil, na última década;
b) destaque dois aspectos que explicam a ocorrência de novos fluxos migratórios no Brasil.
Resposta:
a) As projeções sobre o crescimento da população brasileira em números absolutos não foram atingidas,
devido, sobretudo, ao rápido envelhecimento da população e à baixa fecundidade, principais responsáveis
por esse fenômeno.
b)
• A expansão das fronteiras agrícolas do país para as regiões Centro-Oeste (cerrado) e Amazônica, que
atraem migrantes de todo o país, principalmente do Sul e do Sudeste e Sertão do Nordeste.
• O crescimento das cidades médias (entre 100.000 e 500.000 habitantes), atraindo a população do campo
e de pequenos centros urbanos, sobretudo em decorrência da desconcentração industrial.
a) Identifique, a partir do gráfico, uma fase em que há reduzido índice de crescimento vegetativo e outra
em que ocorre a elevação desse índice.
b) Em seguida, apresente dois fatores que justificam, em países subdesenvolvidos, a queda da mortalidade
na fase 2.
Respostas:
a) Fase com reduzido crescimento vegetativo: 1 ou 4 Fase com elevação do crescimento vegetativo: 2
• melhoria na alimentação
• expansão dos serviços de saúde
• disseminação de hábitos de higiene
• expansão das redes de saneamento
• disseminação de remédios e vacinas
• avanços nos diferentes campos da medicina
10. (FUVEST)
b) cite e explique dois possíveis impactos da transição demográfica brasileira sobre políticas públicas.
Respostas:
a) O Brasil vive a segunda fase da transição demográfica, caracterizada pela queda da fecundidade e
elevação da expectativa de vida. Essa fase caracteriza-se pelo aumento significativo do número de adultos
e idosos na composição da população e diminuição da porcentagem de crianças e jovens.
b) Os possíveis impactos seriam uma maior preocupação com a crescente população idosa, que até em
2050 provocará um significativo impacto no processo de arrecadação previdenciária, ao mesmo tempo que
os gastos com aposentaria tendem a tornarem-se maiores. Alem disso, aponta a necessidade de políticas
públicas para o atendimento do bem estar dos idosos.
11. (FEI) De acordo com o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), a população de idosos no
Brasil chegará a 20 milhões até 2030, o dobro da população atual. Além disso, o Brasil será o quarto
país com maior crescimento no número de idosos até 2030, perdendo apenas para a China, Índia e
Estados Unidos. Os motivos para o crescimento da população idosa podem ser atribuídos:
a) A taxa de fecundidade da população brasileira vem caindo consideravelmente há várias décadas. Este
declínio é um dos mais rápidos e intensos observados entre os países mais populosos do mundo.
b) O Brasil é um dos países mais populosos do mundo, sendo suplantado atualmente apenas pela China,
Índia, Estados Unidos e Indonésia.
c) Apesar de uma melhora na distribuição da população brasileira pelo território nas últimas décadas, a
densidade demográfica nas cinco macro-regiões brasileiras ainda é heterogênea.
d)A única região brasileira onde a população rural ultrapassa a população urbana no país é a Região Norte.
e) O Brasil é hoje um país predominantemente urbano, de acordo com as últimas estatísticas
populacionais, pois mais de oitenta por cento da população brasileira vive nas cidades.
13. (FGV) O declínio da fertilidade no mundo é surpreendente. Em1970, o índice de fertilidade total era
de 4,45 e a família típica no mundo tinha quatro ou cinco filhos. Hoje é de 2,435 em todo o mundo,
e menor em alguns lugares surpreendentes. O índice de Bangladesh é de 2,16, uma queda de 50%
em 20 anos. A fertilidade no Irã caiu de 7, em 1984, para 1,9, em 2006. Grande parte da Europa e
do Extremo Oriente tem índices de fertilidade abaixo dos níveis de reposição.
A queda da fertilidade em um país é responsável por novos arranjos demográficos, dentre eles
14. (FATEC) Sistematicamente, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) tem apresentado
resultados do Censo 2010. Dentre esses resultados pode-se destacar
15. (FATEC) Antes do século 20, nenhum ser humano tinha vivido o suficiente para testemunhar uma
duplicação da população mundial, mas hoje há pessoas que a viram triplicar. Em algum momento
no fim de 2011, segundo a Divisão de População das Nações Unidas, seremos 7 bilhões de pessoas.
a) O crescimento da população deverá se refletir no processo de urbanização que poderá atingir 3/4 da
população mundial em 2015.
b) As maiores contribuições para o crescimento demográfico vêm dos países que estão na fase inicial da
transição demográfica.
c) Os principais responsáveis pelo crescimento populacional são os países que conseguiram reduzir as taxas
de analfabetismo.
d) O crescimento demográfico anunciado permitirá uma distribuição mais homogênea da população pelo
espaço terrestre.
e) O aumento da população esperado desmistifica a crença de que os países desenvolvidos apresentam
baixas taxas de fertilidade.
P. J. Proudhon
a) a tese de que a diminuição gradual da população, a partir das mudanças implementadas pela Revolução
Industrial e urbanização, comprometeria o chamado “exército de reserva”.
b) a tese do crescimento geométrico da produção alimentar em contraposição ao crescimento aritmético
da população.
c) os marxistas que faziam a apologia do crescimento demo- gráfico do proletariado como estratégia
revolucionária.
d) a tese reformista em não reconhecer que o crescimento demográfico descontrolado supera e
compromete a produção alimentar que cresce em ritmo aritmético.
e) a tese demográfica proposta por Thomas Malthus em atribuir ao crescimento demográfico a
responsabilidade pelas mazelas sociais.
17. (ESPM) Em 2011 o IBGE divulgou a Sinopse do Censo Demográfico 2010. Observe alguns dados:
(IBGE. Adaptado.)
A partir da análise dos dados apresentados no gráfico e de seus conhecimentos, é correto afirmar que:
a) a curva populacional da região Nordeste apresenta crescimento acentuado a partir da década de 1970,
superando a da região Sudeste.
b) a região Sul manteve constante seus índices de crescimento populacional em todo o período analisado,
espelhando um forte fluxo migratório para a região.
c) a curva populacional da região Sudeste, a partir da década de 1980, apresenta um crescimento mais
acelerado do que a curva populacional do Brasil.
d) apesar de as regiões Nordeste e Sudeste, na década de 1940, possuírem números populacionais
semelhantes, a curva da região Nordeste supera a da região Sudeste a partir da década de 1970.
e) as regiões Norte e Centro-Oeste, em todo o período analisado, apresentaram comportamentos
próximos em seus números absolutos de população.
VESTIBULAR 2011
(UNESP) Analise o gráfico sobre a evolução ocorrida e a perspectiva de crescimento da população mundial
no período de 1950 a 2050.
Marie-Françoise Durand et al. Atlas da Mundialização: compreender o espaço mundial contemporâneo, 2009. Adaptado.)
A partir dos índices apontados no gráfico e de conhecimentos sobre os países mais populosos
do mundo, as letras A, B, C, D e E correspondem, respectivamente, a
a) Apresenta alto grau de movimentação interna, sendo o Centro-Oeste a região de maior repulsão
populacional.
b) A taxa de fecundidade da população brasileira vem aumentando significativamente no país.
c) A maioria da população brasileira está concentrada na faixa oeste do país, em que podem ser
encontradas áreas com densidades superiores a 100 hab./km2. Já a porção leste do país é bem menos
povoada, com predomínio de densidades inferiores a 10 hab./km2.
d) A partir de meados da década de 1960, a população urbana passa a ser mais numerosa que a população
rural, em razão da industrialização que se acentua desde o final da década de 1950, provocando migrações
do campo para a cidade.
e) A população absoluta do Brasil e sua grande extensão territorial permitem-nos classificar o país como
muito povoado, porém pouco populoso.
(MACK)
O Brasil em 2020
Será, é claro, um Brasil diferente sob vários aspectos. A maior parte deles, imprevisível. Uma década é um
período longo o suficiente para derrubar certezas absolutas (ninguém prediz uma Revolução Francesa,
uma queda do Muro de Berlim ou um ataque às torres gêmeas de Nova York). Mas é também um período
de maturação dos grandes fenômenos incipientes — dez anos antes da popularização da internet já era
possível imaginar como ela mudaria o mundo. Da mesma forma, fenômenos detectáveis hoje terão seus
efeitos mais fortes a partir de 2020.
a) VVV.
b) FVV.
c) VVF.
d) FVF.
e) VFV.
(UEL) Da Copa de 1970 à Copa de 2010, a população brasileira passou de 93.139.037 para uma população
estimada em 193.114.840 habitantes (IBGE - Popclock em 23 jun. 2010).
Com base nos conhecimentos sobre a dinâmica do crescimento vegetativo da população no Brasil, ao
longo desses 40 anos, assinale a alternativa correta.
a) A taxa de crescimento anual da população brasileira foi maior na primeira década do século XXI que nos
anos 1970, apesar da estabilização da taxa bruta de mortalidade.
b) A contínua redução da taxa de fecundidade explica a queda na taxa de crescimento anual da população,
apesar de o número total de habitantes ter mais que dobrado.
c) Nas duas últimas décadas, apesar do aumento das taxas brutas de natalidade, as taxas anuais de
crescimento vegetativo da população brasileira se estabilizaram devido ao comportamento do saldo
migratório.
d) O crescimento absoluto de aproximadamente 100 milhões de habitantes foi proporcionado pela
elevação das taxas de fecundidade no Brasil ao longo do período.
e) O fato de a população absoluta ter mais que dobrado no período se deve ao saldo migratório positivo
ocasionado pela absorção de centenas de milhares de imigrantes italianos e japoneses.
a) a analise das pirâmides etárias permite verificar a composição etária de uma população e seu reflexo na
estrutura da População Economicamente Ativa (PEA), a qual é formada por pessoas que exercem
atividades remuneradas.
b) a análise das pirâmides etárias servem como subsídios para a elaboração de políticas previdenciárias e
influencia diretamente em questões que dizem respeito à concessão de benefícios, na medida em que
diminui o numero de pessoas aposentadas.
c) a análise das pirâmides etárias subsidia o Estado na elaboração de políticas públicas nas áreas de
educação, saúde, saneamento e cultura, de modo que possam ser elaboradas ações que atendam às
expectativas de uma população cada vez mais jovem.
d) a análise das pirâmides etárias permite verificar a composição da população feminina brasileira e serve
como subsídio para a elaboração de políticas públicas de gênero para uma população feminina cada vez
mais jovem.
e) a análise das pirâmides etárias auxilia o Estado na elaboração de programas sociais que objetivam a
inclusão social e a distribuição de renda na intenção de corrigir as distorções do crescimento desigual entre
a população brasileira.
(PUCRIO)
Assinale a interpretação correta para o cartograma acima.
Retrocedendo no tempo, verifica-se que para os homens, já em 1940, a média de idade no ato do
casamento legal era de 27,1 anos, a qual se manteve quase inalterada até nossos dias [1998]. Com as
mulheres não ocorreu o mesmo. Em 1940, elas se casavam no civil mais cedo, em média aos 21,7 anos,
idade que veio crescendo sistematicamente e passou a 23,3 anos em 1950, 23,8 em 1960 e 24 em 1970.
BERQUÓ, Elza. Arranjos familiares no Brasil: uma visão demográfica. In: SCHWARCZ, Lilia M. História da vida privada no Brasil. Contrastes da
intimidade contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. v. 4. p. 416-417. [Adaptado]
O texto retrata diferenças na idade média das mulheres, em relação à dos homens, no que se refere ao
casamento civil. No Brasil, o aumento progressivo da idade de casamento das mulheres entre as décadas
de 1940 e 1970 se deve, sobretudo, à
a) instituição do divórcio, que deu aos divorciados o direito de contrair novo matrimônio.
b) aprovação do código eleitoral, que garantiu a participação política das mulheres.
c) elevação da escolaridade, que possibilitou maior inclusão das mulheres no mercado de trabalho.
d) ampliação da longevidade feminina, que influenciou na nupcialidade e nas parturições.
e) implementação de políticas de saúde pública, que permitiu o acesso à contracepção e à esterilização.
As alternativas abaixo expressam análises possíveis para os dados apresentados no quadro, EXCETO:
(UEPB)
A estrutura etária da população tem reflexos importantes na economia de um país. Logo, a tendência dos
grupos etários representados no gráfico nos leva à reflexão de que:
I - Em 1980, 38% da população tinham entre 0 a 14 anos de idade, em 2000 esse percentual cai para 29%,
e, de acordo com as projeções do IBGE, em 2020 as crianças e jovens menores de 14 anos serão apenas
23% da população do país.
II - A participação relativa de idosos na população total vem aumentando significativamente. Em 1980, as
pessoas com mais de 60 anos de idade representavam apenas 6%; em 2000 já perfaziam 7% e em 2020
totalizarão 13%.
III - As estatísticas oficiais afirmam que em 2006, 97% das população entre 7 a 14 anos frequentavam a
escola. Como a população, nessa faixa etária, tende a diminuir em termos relativos e a permanecer estável
em termos absolutos, não será necessário ampliar o número de vagas já existentes nas escolas
fundamentais e sim melhorar a universalização do ensino médio e a qualidade das escolas, em todos os
níveis.
IV - A projeção nos mostra que nas próximas décadas haverá um acelerado crescimento da população de
idosos, resultante do aumento da expectativa de vida. Essas alterações no padrão demográfico brasileiro
agravam a crise estrutural do sistema de previdência social no Brasil, mas, por outro lado, aumentam de
maneira significativa a importância dos idosos no mercado de consumo (casas de repouso, atividades
recreativas, educação continuada na área de informática, ensino de línguas estrangeiras e uma boa pedida
para a indústria do turismo.
Estão corretas:
(UEPB) O mapa da distribuição da população mundial mostra a irregularidade de ocupação humana pelo
espaço, que de um modo geral está associada a três fatores principais: físico ou natural, histórico e
econômico. Identifique as áreas assinaladas pelos numerais de 1 a 5 com os seus respectivos fatores
favoráveis ou não à ocupação humana.
( ) Norte do Canadá, que deve sua baixa densidade demográfica ao fator climático de influência
polar.
( ) Nordeste dos Estados Unidos e Região dos Grandes Lagos, que devem sua intensa densidade
demografia à presença da maior concentração industrial norte-americana.
( ) Leste da China, tem na história muito antiga da sua ocupação um dos motivos para apresentar
uma alta densidade demográfica.
( ) Bangladesh, c u j a localização no delta dos rios Ganges, Brahmaputra e Meghna, deve a esses rios as
terras de aluvião muito férteis que atraíram uma das maiores concentrações populacionais do mundo.
( ) Planalto do Tibete na Ásia Central, cuja grande altitude e consequente associação de
baixa temperatura e pressão atmosférica dificultam a ocupação humana.
a) 5 3 1 4 2
b) 4 3 2 4 5
c) 3 2 5 1 4
d) 3 4 1 5 2
e) 4 3 2 1 5
(UEPB) Observe e compare o mapa da questão anterior com o gráfico e o quadro, e, com base na
observação destes, assinale a leitura plausível a partir das referidas figuras e dados.
I - O século XX apresentou o mais rápido processo d e urbanização conhecido pela humanidade, fazendo
com que ao final deste período a população mundial já fosse majoritariamente urbana.
II - As megacidades com mais de dez milhões de habitantes se concentram majoritariamente nos países
onde o processo de industrialização clássica favoreceu a urbanização acelerada e uma rede urbana
macrocefálica.
III - Os países subdesenvolvidos, em grande parte agrários, apresentam um crescimento mais acelerado das
suas metrópoles que os países centrais mais urbanizados, motivo pelo qual o maior número de
megacidades tende a se intensificar nesse grupo de países.
IV - O crescimento explosivo das cidades no terceiro mundo transfere a pobreza presente no campo para
suas metrópoles, cujo crescimento é concomitante com a falta de infraestrutura, desemprego ou
subemprego, aumento da violência, surgimento de favelas e outros tantos problemas geralmente
denominados de urbanos.
a) I, III e IV
b) II, III e IV
c) I, II e IV
d) II e III
e) I e III
(GVSP) Em 01 de agosto de 2010, teve início o 12º Censo Demográfico brasileiro. O Censo 2010 envolve o
trabalho direto de aproximadamente 230 mil pessoas, e seus resultados vão subsidiar o planejamento de
políticas públicas e privadas pelos próximos dez anos. A alternativa que descreve uma mudança
introduzida nesta edição do Censo é:
(UEPB) Considerando que as pirâmides são gráficos que representam a estrutura de uma população
distribuída por faixa de idade e sexos, observe as pirâmides 1, 2 e 3 e assinale com V ou com F as
proposições, conforme sejam respectivamente Verdadeiras ou Falsas em relação à interpretação das
mesmas.
( ) A base larga da pirâmide 1 indica uma alta expectativa de vida, que corresponde no geral aos países
subdesenvolvidos, era a pirâmide típica do Brasil até o censo de 1980.
( ) A pirâmide 2 indica que o país apresenta uma elevação da expectativa de vida e que a população passa
por um processo de envelhecimento. Assemelha-se à pirâmide que o Brasil começa a esboçar a partir dos
anos 1990.
( ) A pirâmide 3 indica que o país apresenta uma baixa taxa de natalidade ao lado de uma baixa
expectativa de vida, é a pirâmide típica dos países de economia emergente, a exemplo do Brasil e da Índia.
( ) A pirâmide 1 indica que o país necessita fazer altos investimentos em educação e saúde para qualificar
sua mão-de-obra jovem enquanto que a pirâmide 3 indica que o país enfrenta altos gastos com
aposentadorias, assistência social e carência de mão-de-obra nativa.
a) F V F V
b) V F V F
c) V V V V
d) F F F F
e) F F V V
a) os resultados apontam para um aumento da base da pirâmide etária, uma vez que a população jovem
diminuiu.
b) a queda da taxa de fecundidade aliada a uma maior expectativa de vida são fatores que podem explicar
as mudanças ocorridas na estrutura da população brasileira.
c) a diminuição da população jovem no Brasil é decorrente do aumento da taxa de mortalidade verificada
no país em função das diversas epidemias que ocorreram na década analisada, tais como a
“gripe suína” ou H1N1.
d) o envelhecimento da população brasileira era totalmente inesperado neste Censo, haja vista os grandes
investimentos sociais que foram feitos para a melhoria de vida da população jovem.
e) a diminuição da base da pirâmide etária brasileira é ruim, pois evidencia que o número de mortos na
juventude está influenciando diretamente a estrutura da população.
a) O aumento das taxas em 2009 evidencia que o Brasil é um país que tem explosão demográfica.
b) Os indicadores demonstram que as taxas de mortalidade são superiores às taxas de natalidade,
evidenciando redução demográfica.
c) O índice de 2009 indica ligeiro aumento na taxa de fecundidade não caracterizando crescimento
demográfico explosivo.
d) Esses números indicam que o Brasil é um país com taxas negativas de crescimento demográfico,
demonstrando a política estatal de um filho único.
e) Caso essas taxas de fecundidade sejam mantidas, o Brasil, em uma década, ultrapassará o total da
população da Índia.
(UFF) Os versos abaixo, do compositor Assis Valente, procuram retratar o encontro de uma dona de casa
com um recenseador do IBGE.
Recenseamento
Em 1940
Lá no morro começaram o recenseamento
E o agente recenseador
esmiuçou a minha vida
foi um horror
E quando viu a minha mão sem aliança
encarou a criança
que no chão dormia
E perguntou se meu moreno era decente
E se era do batente ou era da folia
Os versos da canção permitem pensar em dois indicadores demográficos passíveis de serem obtidos a
partir das informações buscadas pelo recenseador. Esses indicadores referem-se especificamente
(FUVEST)
Resolução:
a) Os mapas mostram que as áreas com as maiores taxas de crescimento demográfico estão em regiões
com menores densidades demográficas.
(ESPM) Em 2010, o IBGE realiza o Censo Demográfico brasileiro, cuja aferição total só será concluída em
2012. Contudo, a realização dos últimos PNADs permitem afirmar sobre a população brasileira que nas
últimas décadas:
a) as taxas de natalidade e mortalidade caíram e, consequentemente, a de crescimento vegetativo
aumentou.
b) houve um aumento da taxa de mortalidade devido ao envelhecimento precoce da população brasileira.
c) estão em curso os estreitamentos do meio e da base da pirâmide etária e o alargamento do topo.
d) há uma encruzilhada demográfica motivada pela significativa redução do ingresso ao mercado de
trabalho dos jovens entre as décadas de 2010 e 2030.
e) houve um efeito combinado da redução dos níveis da fecundidade e da mortalidade e do aumento da
expectativa de vida.
(UECE) A diminuição do ritmo de crescimento da população brasileira, a partir dos anos de 1980, teve
como causa fundamental a
a) Aumento nas taxas de fecundidade e natalidade e aumento nos indicadores de mortalidade infantil,
indicando aumento do crescimento vegetativo.
b) Aumento da fecundidade, redução da expectativa de vida e aumento das imigrações, indicando
crescimento da população adulta.
c) Aumento da expectativa de vida, diminuição das taxas de fecundidade e de mortalidade e aumento da
população com idade superior a 60 anos.
d) Aumento da natalidade e da expectativa de vida, indicando crescimento demográfico significativo da
população de 0 a 5 anos.
e) Aumentos das emigrações, indicando a falta de perspectivas de vida e decréscimo na quantidade de
população jovem e adulta.
(UEPI) A distribuição desigual da população na superfície terrestre leva à existência de regiões densamente
povoadas e de regiões subpovoadas. São exemplos de áreas densamente povoadas:
(UEPI). Analise as Pirâmides Etárias a seguir, correlacionando-as com as proposições apresentadas a seguir
e assinale a opção correta.
VESTIBULAR 2010
(UERJ)
O Globo, 25/04/2010
Nas duas últimas décadas, o governo federal vem propondo ações no sentido de oferecer uma resposta às
transformações na composição etária da população brasileira.
Essas ações têm seguido uma tendência que se manifesta mais diretamente na seguinte iniciativa:
(UFU) O crescimento demográfico está ligado a dois fatores: crescimento natural ou vegetativo, que
corresponde à diferença entre nascimento e óbitos verificada numa população, e a taxa de migração, que é
a diferença entre a entrada e a saída de pessoas de um território.
I - Pelo princípio malthusiano, a população tenderia sempre a crescer mais do que os meios de
subsistência, tornando a fome e a miséria uma realidade inexorável (PG x PA). Uma alternativa lógica para
se evitar o desastre populacional seria o controle da natalidade por meio do uso de métodos
contraceptivos, aborto, abstinência sexual no casamento etc.
II - Os avanços da medicina, as medidas de avanço da higiene pública e a melhoria do padrão de vida da
população possibilitaram uma forte redução da taxa bruta de mortalidade em todo o mundo. Para os
neomaethusianos, a queda da mortalidade não tem efeito se não for seguida da redução da taxa de
fecundidade, pois impediria o crescimento econômico do país. Por isso, a solução seria o controle da
fecundidade, por meio de métodos contraceptivos e esterilização em massa.
III - Uma das consequências da queda da fecundidade brasileira são taxas de crescimento diferenciadas dos
vários grupos etários, com taxas menores para os grupos mais jovens. Isto tem resultado numa diminuição
do peso da população jovem no país e num aumento da importância do segmento idoso. Esta tendência é
chamada de envelhecimento populacional, pois se dá em detrimento da diminuição do peso da população
jovem no total, o que acarreta também um aumento da idade média e mediana da população.
a) Apenas I é verdadeira.
b) I e III são verdadeiras.
c) I e II são verdadeiras
d) II e III são verdadeiras.
(PUCRS)
Fonte: United Nations Population Division, 2008. (adaptado)
a) o menor crescimento vegetativo em 2010, nas três regiões comparadas, é o da Ásia Meridional, apesar
de a Índia fazer parte deste espaço geográfico.
b) a América Latina, em 1960, apresentava o maior crescimento vegetativo entre as áreas comparadas,
sendo que nas décadas seguintes a redução das taxas de natalidade foram maiores que a redução das
taxas de mortalidade.
c) as três áreas comparadas apresentam em todas as décadas um decréscimo da natalidade inferior ao
decréscimo da mortalidade, deixando estável a taxa de crescimento vegetativo.
d) a taxa de crescimento populacional vegetativo da África Subsaariana, em 2010, é mais alta que o
crescimento vegetativo da Ásia Meridional e da América Latina juntas.
e) a região da América Latina, comparada proporcionalmente com as outras regiões, apresentou ao longo
das décadas a maior queda nas taxas de mortalidade.
(UFOP) Leia os fragmentos de texto a seguir, de Luiz Antônio Oliveira, demógrafo e coordenador do setor
de população e indicadores sociais do IBGE.
A população brasileira está envelhecendo em ritmo acelerado e até 2050 quase 30% da população do país
terá acima de 60 anos e a expectativa de vida deverá chegar aos 81 anos. Por sua vez, o número de pessoas
entre 0 e 14 anos se encontra em declínio. Com taxa de fecundidade abaixo do nível de reposição, nascem
cada vez menos crianças no país, [...]. Em 2008, a esperança de vida de um brasileiro ao nascer é de 72,7
anos, bem maior que no passado – em 1940, era de 45,5 anos. Ou seja, estamos vivendo 27,2 anos a mais.
Se separarmos por sexo, veremos que, em 2008, a média de vida para as mulheres está em 76,6 anos e,
para os homens, em 69 anos, uma diferença de 7,6 anos.
a) A taxa baixa de fecundidade da população brasileira e o aumento gradativo do número de idosos são
fatores que interferem na composição da população economicamente ativa – PEA.
b) Entre as razões da diminuição das taxas de natalidade, encontram-se a melhoria nos níveis de educação
e de inserção social, as mudanças nos padrões de família e o maior acesso aos métodos anticoncepcionais.
c) Entre as razões que fazem com que a expectativa de vida dos homens seja menor do que a das
mulheres, está a mortalidade de jovens do sexo masculino entre os 18 e 30 anos por causas associadas à
violência.
d) O ritmo do crescimento populacional do Brasil é, ainda hoje, igual ao da década de 1950, fato que,
conjugado ao aumento da expectativa de vida, faz do Brasil um país densamente povoado.
(PUCRS) O Brasil tem hoje, aproximadamente, 190.000.000 de habitantes. Sobre esse contexto
populacional, que compreende grandes diversidades, podemos afirmar:
I. A expectativa de vida do brasileiro com mais de 65 anos vem melhorando nas últimas décadas.
II. O número de jovens de 0 a 15 anos apresenta menor crescimento na base da pirâmide etária.
III. Os estados mais populosos são os que têm a maior extensão territorial.
IV. O índice de fecundidade da população feminina, em idade fértil, tem apresentado dados cada vez mais
elevados.
(IBMEC-RJ) Quinto mais populoso país do planeta, com mais de 180 milhões de habitantes, o Brasil
enfrenta um problema muito comum em diversas outras regiões do globo. Assinale-o:
O ESTADO do planeta 2010. Dossiê Terra. National Geographic Brasil, São Paulo, 2009. p. 52
Resolução:
No Mali, o baixo poder aquisitivo impede que grande parte da população consiga satisfazer suas
necessidades básicas de saúde, alimentação, educação, saneamento, informação, e outras. Isso acarreta
maiores taxas de mortalidade, baixa expectativa de vida, falta de planejamento familiar. Diferentemente
do Japão, que por sua população ter maior poder aquisitivo, tem maior expectativa de vida, menores taxas
de natalidade e mortalidade.
(PUCMG)
“A população brasileira está cada vez mais velha, seguindo uma tendência que se observa desde 1992.
Pessoas com 60 anos ou mais, que eram 7,9% da população brasileira em 1992, passaram a ser 11,1% no
ano passado. Já o índice de crianças de até 9 anos, que representavam 22,1% dos brasileiros há 17 anos,
chegou a 15,5% em 2008. As constatações são da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgadas nesta sexta-feira.”
Essas mudanças observadas na estrutura etária da população brasileira estão relacionadas aos seguintes
fatores, EXCETO:
(UNICAMP)
a) Indique a(s) região(ões) do globo com taxa de esperança de vida ao nascer inferior à média mundial, nos
intervalos 1965-1970 e 1995-2000. Indique a região representada no gráfico com o melhor desempenho
no aumento de expectativa de vida ao nascer entre os períodos 1965/1970 e 1995/2000.
b) Por que, entre os períodos 1965/1970 e 1995/2000, houve aumento da esperança de vida ao nascer em
todas as regiões indicadas no gráfico?
Resolução
a)
No intervalo 1965/1970, são as regiões da África e Ásia que estão abaixo da média mundial; no
intervalo 1995/2000, apenas a África encontra-se nesta situação. Entre os períodos 1965/1970 e 1995/2000, a
região de melhor desempenho foi a Ásia.
b)
Em escala global, apesar de desigual, entre os períodos de 1965/1970 e 1995/2000, houve melhoria
nas condições de saneamento básico, maior acesso à educação, melhoria nas condições de alimentação,
maior disseminação das vacinas, maior acesso à saúde, urbanização e relativo aumento da renda.
(UEG) Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2000 o município de
Goiânia possuía uma área de 739 km2, uma população total de 1.093.007 habitantes, sendo 1.085.806
residentes na área urbana e 7.201 residentes na área rural. Com base nesses dados, a densidade
demográfica do município de Goiânia correspondia em 2000 a:
a) 9,7 hab/km2
b) 1.469 hab/km2
c) 1.479 hab/km2
d) 1.595 hab/km2
(PUCRIO) O crescimento da população mundial vem sendo, há muito tempo, objeto de preocupação de
especialistas.
Reportagem 1: A primeira coisa que Shi Youxun, cinco anos, faz ao chegar em casa do jardim de infância é
ligar o computador [...] Ele escolhe entre dezenas de programas que o ensinam sobre ciência, testam seus
conhecimentos de matemática [...] “Nós queremos que ele aprenda duas ou três línguas e, no futuro,
iniciaremos o menino na música e na arte.”, revela seu avô [...] com quem o menino fica para que os pais
possam trabalhar. Com seus quatro avós e dois pais para cuidar dele [...] Shi Youxun é o membro do que
ficou conhecido como família “uma boca, seis-bolsos”, um resultado da política do filho único iniciada 24
anos atrás. O primeiro grupo de filhos únicos, especialmente os meninos, ficou conhecido como “pequenos
imperadores” por causa da atenção e luxos despejados sobre ele.
Reportagem 2: O governo de Xangai, China, está orientando casais formados por homens e mulheres que
são filhos únicos a terem dois filhos [...] É a primeira vez em décadas que autoridades estimulam o
nascimento de bebês, desde que a política do filho único foi implantada, no fim dos anos 1970 [...] Dados
divulgados pela agência estatal [...] indicam que as famílias com apenas um filho representam 97% do total
da cidade de 19 milhões de habitantes...
Contando atualmente com cerca de 1,3 bilhões de habitantes, a China se revela como um interessante
exemplo das tendências demográficas mundiais.
a) Com referência à reportagem 1 e aos dados apresentados no gráfico, justifique a adoção da política do
filho único, na China, no final da década de 1970.
b) Apresente duas preocupações econômicas do governo chinês para a mudança na política populacional
apresentada na reportagem 2.
Resolução
a) A política do filho único adotada pelo governo chinês, em 1978, reflete uma ação de controle de
natalidade, cujo principal objetivo era reduzir as taxas de crescimento demográfico da população chinesa,
evitando seus efeitos como, por exemplo, gastos públicos com saúde, transporte, educação, habitação,
prestação de serviços básicos, etc.
b) A redução das taxas de crescimento vegetativo, apresentada no gráfico, revela que a população chinesa
está seguindo a tendência mundial registrada há décadas nos países mais desenvolvidos, expressando a
transição demográfica, em que há a passagem da caracterização de um país tipicamente jovem para um
país que registra um processo de envelhecimento da população. Como possíveis conseqüências para essa
alteração, podem ser citados os problemas relativos à escassez de mão de obra no futuro e a crescente
pressão sobre os sistemas de saúde e previdência.
a) Charles Darwin
b) Thomas Robert Malthus
c) Karl Marx
d) Friedrich Engels
e) Max Weber
(UFAC) A esperança (ou expectativa) de vida, ao nascer, juntamente com a taxa de mortalidade infantil,
são importantes indicadores da qualidade de vida da população de um país.
Fonte: SÍNTESE de indicadores sociais 2006. Rio de Janeiro: IBGE, 2007. Disponível em: www.ibge.gov.br.
Acesso em 26 jan. 2007.
a) As regiões Sul e Sudeste apresentam os piores índices de mortalidade infantil, quando comparadas às
demais regiões brasileiras.
b) O Brasil se enquadra nos padrões mundiais, o número de nascimento de homens supera o de mulheres.
O mesmo acontece com a expectativa de vida ao nascer, que é maior para os homens e menor para as
mulheres.
c) No Brasil, os contrastes entre as regiões são muito acentuados. A Região Sul, por exemplo, possui uma
taxa de mortalidade infantil de 17,2 ‰, enquanto a Região Nordeste apresenta o maior índice de
mortalidade infantil de todo o país.
d) As condições socioeconômicas das regiões Norte e Nordeste não justificam os altos índices de
mortalidade infantil.
e) O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é constituído por três variáveis: a renda per capita, a
expectativa de vida e a taxa de mortalidade infantil.
a) Os estados brasileiros mais populosos estão localizados na região Sul, concentrando cerca de
40,0% da população.
b) O estado de maior população absoluta é São Paulo; o de menor densidade é o Rio de Janeiro.
c) A distribuição populacional no território brasileiro é bastante homogênea, havendo apenas alguma
concentração da população em determinadas regiões, como no litoral e no Nordeste.
d) Entre os municípios brasileiros, o Rio de Janeiro é o mais populoso com cerca 6,2 milhões de pessoas.
e) A população brasileira atingiu em 2008, segundo o IBGE, cerca de 191,5 milhões de habitantes, os quais
se apresentam distribuídos nas 27 Unidades Federativas (26 estados e 1 Distrito Federal) e nos 5.565
municípios.
(UERJ)
A partir da análise do gráfico, é possível projetar a redução da demanda por investimento público no
seguinte segmento:
(UERJ)
A transição demográfica que ocorre no Brasil gera diferenças socioespaciais entre as macrorregiões do
país.
De acordo com os mapas, as menores proporções de população em idade ativa são encontradas na
seguinte macrorregião brasileira:
a) Sul
b) Norte
c) Sudeste
d) Nordeste
(UFRGS) O gráfico mostra que a população brasileira cresceu de forma significativa no decorrer
do século XX: em 1940, eram 41 milhões de habitantes; em 200, quase 170 milhões.
Em relação à mudança na distribuição da população ocorrida em torno de 1970, que fica evidente no
gráfico, são feitas as seguintes afirmações.
I – No período de 1970 a 2000, aumentou a taxa de mortalidade da população rural.
II – A partir de 1970, intensificou-se o processo de urbanização.
III – A partir de 1970, a atividade agrícola entrou em crise.
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas I e II.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
(PUCRJ)
(Adaptado de IBGE: Censo Demográfico, Contagem da População, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), estimativas e projeções
demográficas, 2005).
Há diversas interpretações sobre as melhorias das condições de vida frente a alguns dados populacionais.
Todavia, a conclusão adequada para o indicador demográfico apresentado na charge é a de que ele:
VESTIBULAR 2009
Analisando a pirâmide etária do Brasil, acima, e seus reflexos nas questões sociais, concluímos que:
Estão corretas:
a) Apenas as proposições I e II
b) Apenas as proposições I, II e III
c) Apenas as proposições II e III
d) Apenas as proposições I e IV
e) Todas as proposições
(PUCRIO)
A charge acima nos mostra como, nas últimas quatro décadas, alguns dos elementos relacionados ao
processo global de produção e consumo serviram como base para a explicação do problema da fome no
mundo. A partir destas informações,
a) apresente uma explicação para o problema da fome no mundo, que conteste a lógica satirizada pela
charge;
b) identifique e explique uma teoria demográfica, amplamente divulgada por agentes políticos e
econômicos das áreas centrais do planeta a partir da segunda metade do século XX, que relaciona a
pressão demográfica com a escassez de recursos naturais podendo agravar a fome no mundo.
Resolução
a) A charge faz uma sátira aos motivos comumente apontados como responsáveis pelo aumento da fome
em âmbito mundial. Todos os fatores elencados em cada um dos quadros da charge apresentam
elementos que podem aumentar o problema da fome no mundo, mas não tocam na principal questão que
é a desigualdade de distribuição de renda nas escalas internacionais e intranacionais. Em outro sentido, a
charge associa o aumento da população, especialmente nas camadas mais pobres, com o problema da
fome, argumento que pode ser contestado pelo fato de que tal problema não se explica, simplesmente,
pela falta de produção de alimentos e pela escassez de terras agricultáveis, mas sim pela sua distribuição
desigual.
b) Uma das teorias demográficas surgidas a partir da segunda metade do século XX é a Teoria
Ecomalthusiana.Inspirados nos princípios da Teoria Malthusiana, os teóricos relacionam o crescimento
populacional, em especial nos países subdesenvolvidos, com o meio ambiente, mais especificamente com
a exploração e escassez de recursos naturais. O candidato poderá mencionar, também, a Teoria
Neomalthusiana, surgida após o final da Segunda Guerra Mundial. De acordo com essa teoria, o aumento
excessivo da população gera, além da pressão sobre os recursos naturais, uma enorme demanda de
investimentos sociais em saúde e educação, aumentando o déficit público e deixando menos recursos para
serem investidos em setores produtivos da economia.
Texto I
Thomas Malthus (1766-1834) assegurava que, se a população não fosse de algum modo contida, dobraria
de 25 em 25 anos, crescendo em progressão geométrica, ao passo que, dadas as condições médias da terra
disponíveis em seu tempo, os meios de subsistência só poderiam aumentar, no máximo, em progressão
aritmética.
Texto II
A idéia de um mundo famélico assombra a humanidade desde que Thomas Malthus previu que no futuro
não haveria comida em quantidade suficiente para todos. Organismos internacionais – Organização das
Nações Unidas, Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional – chamaram
a atenção para a gravidade dos problemas decorrentes da alta dos alimentos. O Banco Mundial prevê que
100 milhões de pessoas poderão submergir na linha que separa a pobreza da miséria absoluta devido ao
encarecimento da comida.
a) permitia entender, de modo científico, as razões pelas quais os proletários teriam dificuldades para
ascender socialmente.
b) apresentava as bases adequadas sobre as quais se deveria elaborar a teoria do valor trabalho.
c) reforçava valores da burguesia ascendente que, posteriormente a 1848, assumia posições cada vez mais
conservadoras.
d) era o primeiro passo na construção de uma teoria explicativa do real caráter de classe da sociedade
burguesa.
e) apreendia a essência do proletariado moderno e os motivos pelos quais a classe burguesa estaria fadada
a desaparecer.
Assinale a alternativa que identifica os fatores causadores da escassez de alimentos apontados pelos
Textos I e II, respectivamente.
Com base nos Textos I e II e nos conhecimentos sobre o tema da fome no mundo, considere as afirmativas.
I. Nas previsões sobre o problema da fome, contidas nos Textos I e II, estão excluídas considerações sobre
a heterogeneidade socioespacial desse problema na escala mundial.
II. No Texto I, a explicação sobre as causas da escassez de alimentos baseia-se em uma combinação de
fatores dentre os quais está ausente a evolução da produtividade no setor primário da economia.
III. No Texto II, o crescimento populacional que culminará no aumento de 100 milhões de pessoas pobres
no mundo é apontado como o responsável pela expansão da fome.
IV. No Texto II, para os organismos internacionais, as previsões de Malthus se confirmaram, pois a atual
expansão do número de famélicos se deve à insuficiência estrutural da produção mundial de alimentos.
Assinale a alternativa correta.
a)
b)
c)
d)
e)
VESTIBULAR 2008
(UNIFAL)
Adaptado de Lacoste, Ives. Geografia do subdesenvolvimento. 7 ªed. São Paulo: Difel, 1985. p.119-126.
A partir desse fragmento e das teorias sobre esse assunto, considere as afirmativas abaixo.
I - O autor retrata as idéias da teoria neomalthusiana, que se caracteriza pela explícita oposição às idéias
malthusianas.
II - O autor propõe a adoção de uma política antinatalista rigorosa sem a qual não seria possível o
desenvolvimento socioeconômico.
III - A solução para os problemas sociais e econômicos não pode basear-se, unicamente, na limitação dos
nascimentos e, sim, em uma melhor distribuição de renda, o que melhora a qualidade de vida da
população.
Marque a alternativa correta.
(UNIMONTES) O livro intitulado “Ensaio sobre o Princípio da População”, de Thomas Robert Malthus,
mostra uma teoria demográfica que
(Fmtm) A pirâmide etária da população brasileira vem apresentando um significativo estreitamento de sua
base e um alargamento do meio para o topo, em razão da (o)
Os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) mostram que o país está
envelhecendo. A taxa de fecundidade da população em 2006 é de 2 nascimentos por mulher (contra 4,4 em
1980).
(UEMG) A estrutura etária da população é comumente retratada por meio de gráficos em forma de
pirâmides, conforme a ilustração a seguir.
Assinale a alternativa que descreve CORRETAMENTE o conteúdo representado pelo gráfico das pirâmides
populacionais, acima.
(UFPI) Sobre o crescimento demográfico dos continentes, analise os dados da tabela a seguir:
a) I e II
b) II e III
c) II e IV
d) I, II e III
e) I, II e IV
(IBMEC) “A família brasileira continua encolhendo, de maneira gradual, mas, ao que parece, segue um
rumo irreversível. Pelas projeções do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), mantido o ritmo de
queda dos nascimentos, a partir de 2030 – quando o país deve chegar a 225 milhões de habitantes – a
população começará a declinar.”
(UFBA/UFRB)
Com base na análise do gráfico e nos conhecimentos sobre a população brasileira, defina crescimento
natural ou vegetativo e explique a evolução demográfica do país, no século XX, indicando duas causas das
elevadas taxas de mortalidade nas duas primeiras décadas, duas medidas adotadas pelo Estado nas
décadas de 30/40 no combate a essa mortalidade e uma conseqüência dessas medidas nas décadas
seguintes.
Resposta:
- Crescimento natural ou vegetativo é a diferença entre a proporção das pessoas que nascem (taxa de
natalidade) e a das pessoas que morrem (taxa de mortalidade).
- Causas das elevadas taxas de mortalidade nas duas primeiras décadas: precárias condições
médico-sanitárias, escassez de remédios e vacinas e a falta de infra-estrutura nos serviços de água
encanada e esgotos, os quais serviam apenas a uma pequena parcela das residências.
- Medidas adotadas pelo Estado nas décadas de 30/40, no combate a essa mortalidade: ampliação da infra-
estrutura de saneamento básico (água encanada, esgoto, coleta de lixo, etc.), além de melhorias nos
serviços de assistência médica e hospitalar.
- Conseqüência, entre outras, dessas medidas nas décadas seguintes, foi a grande diminuição das taxas de
mortalidade e o aumento no índice de crescimento natural da população brasileira, já que as taxas de
natalidade permaneceram altas.
(UFES) Atenção! Analise as informações constantes nos gráficos abaixo para responder a questão.
Considerando as relações entre a estrutura da população, a distribuição da força de trabalho por setores
da economia e o investimento anual público em saúde per capita, são CORRETAS as associações:
a) A-II e C-II
b) A-I e B-III
c) A-III e B-I
d) B-I e C-III
e) B-II e C-I
a) grandes áreas de baixa população na África e no norte da América do Norte têm potencial para serem as
áreas para desafogar as regiões litorâneas.
b) em termos absolutos pode-se afirmar que a maioria da população mundial se concentra em países fora
do mundo chamado desenvolvido.
c) em razão da condição de pobreza e falta de políticas de controle de natalidade, o hemisfério sul do
planeta concentra os maiores contingentes populacionais.
d) a distribuição geográfica da população mundial indica que praticamente não há mais áreas que
não possam ser habitadas pelo ser humano.
e) os chamados países desenvolvidos apresentam uma menor parte da população mundial, o que também
pode ser expresso pelas baixas densidades demográficas.
( ) No Brasil, além do Recenseamento que foi realizado no ano 2000, o IBGE, em 2007, fez uma Contagem
Populacional, investigando um subconjunto de características da população em um universo que não
correspondeu a todo o território nacional mas apenas os municípios com até 170.000 habitantes.
( ) O pós Segunda Guerra Mundial foi o período de maior e mais rápido crescimento demográfico, em
virtude da grande elevação que houve nas taxas de natalidade, apesar da manutenção das altas taxas de
mortalidade.
( ) O tamanho médio das famílias varia nas diversas partes do mundo. Assim, na África e na Ásia elas são
maiores do que na América do Norte e na Oceania.
( ) Ao contrário dos Neomalthusianos que vêem no ainda elevado crescimento populacional dos países
periféricos , o principal obstáculo ao desenvolvimento, os adeptos da teoria demográfica Reformista ou
Marxista consideram que é a própria condição de fome e de miséria que acarreta o grande crescimento
populacional naquele grupo de países.
( ) Existem países que podem ser classificados como populosos mas que não são densamente povoados.
É o caso, por exemplo, do Canadá.
Resposta: VFVVF
(UNIFESP) Na Espanha, casais recebem 2500,00 euros caso gerem um filho ou adotem uma criança. Além
disso, o governo socialista legalizou cerca de 3 milhões de imigrantes ilegais nos últimos anos. Estas ações
podem ser justificadas pela
VESTIBULAR 2007
(UCPEL) Os resultados dos últimos censos realizados no Brasil mostram que as mulheres vêm tendo menos
filhos, assim como mostram, também, que a expectativa de vida da população em geral tem aumentado.
Esses fatores contribuem para a mudança no perfil da população brasileira.
Com base em seus conhecimentos e nas informações anteriores sobre a dinâmica populacional brasileira,
analise as seguintes afirmativas.
a) II, IV e V.
b) I, III e IV.
c) II, III e V.
d) III, IV e V.
e) I e IV.
(UFAL) Desde o século XIX, as taxas de mortalidade de vários países da Europa começaram a diminuir. Esse
processo só chegou aos países subdesenvolvidos após a Segunda Guerra Mundial. Essa rápida queda da
taxa de mortalidade
a) foi acompanhada na mesma intensidade pela diminuição das taxas de natalidade e de fecundidade.
b) promoveu um forte crescimento populacional que os neomalthusianos denominaram explosão
demográfica.
c) deu início à transição demográfica adotada pela maior parte dos países africanos e asiáticos.
d) deu início à estabilização da população mundial que passou a crescer menos desde os anos de 1960.
e) representou mudanças na estrutura etária da população dos países pobres que passaram a ter altas
porcentagens de velhos.
(UFRN) Faça uma leitura cuidadosa das pirâmides etárias do Brasil correspondentes aos anos de 1970 e de
2000.
A partir da leitura, analise a dinâmica demográfica brasileira no período de 1970 a 2000 considerando
a) o crescimento vegetativo;
b) a expectativa de vida.
Resposta:
a) A leitura das pirâmides nos mostra a diminuição do crescimento vegetativo, observado por meio da
queda da fecundidade, associada à queda de mortalidade, expressa pelo estreitamento da base da
pirâmide. Essa diminuição está associada a diversos fatores, mas, principalmente, ao avanço da
urbanização, ao uso mais freqüente de contraceptivos, à entrada da mulher no mercado de trabalho e ao
aumento do custo de reprodução social. Desse modo, pode-se observar o aumento da população adulta
(entre 20 e 59 anos) em conseqüência da redução da mortalidade infantil. A queda da mortalidade deve-
se, principalmente, aos avanços da medicina, com a descoberta de medicamentos para doenças
infectocontagiosas, bem como a campanhas de vacinação, que vêm sendo feitas em todo o território
nacional.
(UFRN) Para a explicação do crescimento da população e de sua relação com o desenvolvimento, algumas
teorias foram formuladas: malthusiana, reformista e neomalthusiana. Os adeptos da teoria reformista
a) consideram que o rápido crescimento demográfico exerce pressão sobre os recursos naturais, sendo um
sério risco para o futuro da humanidade.
b) defendem a necessidade de reformas socioeconômicas que permitam a elevação do padrão de vida da
população.
c) defendem que o alto crescimento demográfico é causa da pobreza generalizada, sendo imprescindíveis
reformas políticas rígidas de controle da natalidade.
d) consideram o descompasso entre a população e os recursos necessários para a sua sobrevivência como
causa para a existência da miséria do mundo.
(UFRJ)
Tradução: O Sumiço dos Bebês (Para um número cadavez maior de países, o problema não é ter gente
demais, mas ter de menos.)
Resposta:
0-0) A densidade demográfica é obtida a partir da divisão da superfície territorial de um lugar pela sua
população absoluta.
1-1) O crescimento vegetativo é calculado com base nas taxas de natalidade, mortalidade e migração.
2-2) O superpovoamento de uma área não é identificado apenas pela densidade demográfica mas também
pelas condições socioeconômicas existentes.
3-3) A taxa de mortalidade infantil identifica o número de óbitos de crianças menores de um ano.
4-4) A taxa de fecundidade é um indicador populacional que influencia diretamente o comportamento de
um outro indicador, o da natalidade.
Resposta: FFVVV
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Anuário Estatístico do Brasil, 1982. Censo demográfico, 2000.
a) A taxa de crescimento da população brasileira vem decaindo nas últimas décadas. Este decréscimo está
relacionado com a redução da taxa de fecundidade da população brasileira.
b) A queda no crescimento da população brasileira nos últimos trinta anos foi o fator que definiu o melhor
desempenho de nossa economia no que se refere ao desenvolvimento e à distribuição de renda.
c) Paralelamente ao aumento da população brasileira, ocorreu aumento na taxa de mortalidade infantil. A
causa pode ser atribuída a um maior acesso aos centros de puericultura nas cidades. O Sudeste e o
Nordeste ficam, respectivamente, com as taxas menos e mais elevadas do país.
d) Houve um crescimento acelerado da população brasileira devido ao intenso processo de urbanização
pelo qual passou o país nos últimos trinta anos, sendo seguido pela diminuição nas taxas de natalidade e
mortalidade infantil.
e) Um fator que caracteriza o aumento da taxa de crescimento da população brasileira está associado ao
índice de urbanização deste período, que estimulou um mínimo de programação familiar e favoreceu a
queda nas taxas de natalidade.
a) há grande porcentagem de idosos caracterizando a estrutura etária da maioria dos países europeus.
b) os países da África do Norte e da América Latina têm melhorado significativamente os seus índices
de desenvolvimento humano, superando até mesmo vários países do continente europeu.
c) a população de migrantes latino-americanos e africanos no continente europeu tem contribuído
para o desenvolvimento sócio-econômico de seus países de origem com o envio de parte de seus
recursos financeiros.
d) o atual contexto econômico mundial caracterizado pelo predomínio do neoliberalismo, tem contribuído
para a redução das desigualdades socioeconômicas inter-regionais.
e) mudanças culturais, relacionadas a formas racionais de uso do solo, melhorias alimentares e de higiene,
têm reduzido os índices de mortalidade das populações da África Setentrional, América Latina e Caribe.
(FATEC) Enquanto países europeus como a Bélgica e a Suíça apresentam taxas de mortalidade infantil
inferiores a 5 por mil, países como Serra Leoa, Angola e Somália, na África, apresentam taxas de
mortalidade infantil acima de 100 por mil.
A comparação entre essas taxas nos revela que
a) as condições climáticas temperadas são mais favoráveis à vida humana que as tropicais.
b) países de povoamento muito antigo tiveram mais condições de superar os problemas demográficos que
os países novos.
c) os efeitos dos avanços alimentares e médico-sanitários não atingem de forma semelhante os vários
países do mundo.
d) apesar das diferenças na mortalidade infantil, a expectativa de vida aumenta na mesma proporção nos
dois grupos de países.
e) as taxas de mortalidade mais elevadas tornam a estrutura da população dos países africanos semelhante
à dos países europeus.
(FATEC) A análise da atual pirâmide etária brasileira permite afirmar que houve um estreitamento da base
e um alargamento do topo, demonstrando
a) I e II.
b) I e III.
c) I e IV.
d) II e III.
e) II e IV.
(FGV) As características demográficas de um país são dinâmicas e alteram-se ao longo da história, segundo
diferentes contextos socioeconômicos. Recentemente, o IBGE identificou algumas mudanças no perfil da
população brasileira, entre as quais, a diminuição da população masculina em relação à feminina nas
regiões metropolitanas e, por outro lado, o aumento da população masculina em relação à feminina em
alguns estados das Regiões Norte e Centro-Oeste, além de um envelhecimento geral da
população. Assinale a alternativa que melhor explique pelo menos uma dessas alterações.
a) É natural que exista uma população masculina maior nas áreas rurais, dadas as características das
atividades agropecuárias.
b) O envelhecimento da população explica-se pela baixa qualidade de vida de que dispõe o povo brasileiro,
em média.
c) Nas Regiões Norte e Centro-Oeste, as más condições de vida afetam principalmente mulheres e crianças,
o que explica o aumento proporcional da população masculina.
d) A violência nas regiões metropolitanas envolve mais a população masculina, o que ajuda a explicar a
diminuição proporcional dessa população em relação à feminina nessas regiões.
e) O aumento da população feminina nas regiões metropolitanas explica-se pelo êxodo rural, ou seja, a
busca de trabalho nas frentes agrícolas pela população masculina.