Lição 1 - Parábola: Uma Lição para A Vida
Lição 1 - Parábola: Uma Lição para A Vida
Lição 1 - Parábola: Uma Lição para A Vida
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Prezado e distinto Leitor, chegamos ao último Trimestre deste ano, o quarto
em uma sequência ininterrupta de assuntos que certamente nos edificará
sobremaneira. Eis que iniciamos neste trimestre o tema: As Parábolas de Jesus –
as verdades e princípios divinos para uma vida abundante; lições estas escritas pelo
eminente Pastor, escritor e advogado: Wagner Tadeu dos Santos Gaby.
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I – O QUE É PARÁBOLA
1. Conceito.
b) Sinédoque: Faz-se uso desta figura quando se toma a parte pelo (no lugar
de) todo ou o todo pela parte, o plural pelo singular, o gênero pela espécie, ou
vice-versa (Sm 16.9; I Co 11.26; At 24.5).
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d) Prosopopeia: Usa-se esta figura quando se personificam coisas inanimadas,
atribuindo-se-lhes os efeitos a ações das pessoas (I Co 15.55; 1 Pe 4.8; Is
55.12; Sl 85. 10,11).
f) Hipérbole: É a figura pela qual se representa uma coisa como muito maior ou
menor do que em realidade é, para apresentá-la viva a imaginação. Tanto a
ironia como a hipérbole são pouco usadas nas Escrituras, porém, alguma ou
outra vez ocorrem (Nm 13.33; Dt 1.28;
Outras figuras há, mas estas são suficientes para demonstrar as diferenças
básicas entre uma Parábola de outras figuras de linguagens existentes na Bíblia.
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II – CONTEXTO SOCIAL E LITERÁRIO.
A Galileia era cortada por várias estradas que favoreciam o comércio com a
região da Arábia, Síria e Egito. Havia muitos pomares de frutas e oliveiras nas
colinas, enquanto nos vales se concentravam as pastagens de gados.
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Ao contrário do que muitos pensam a Galileia não era exatamente uma
região pouco desenvolvida, mas uma região que articulava intenso comércio de sua
pesca e agricultura. Nas parábolas de Jesus, e em muitos elementos de seu
ensinamento, podemos perceber as características culturais presentes na Galileia
como de pano de fundo. A maior parte do ministério de Jesus, sobretudo seu início,
foi desenvolvida na província da Galileia, próximo ao seu lago, com destaque para a
cidade de Cafarnaum.
A Jerusalém dos tempos de Jesus, à época, era uma cidade que passava por
uma onda de grandes mudanças, o que dificultava ao cidadão comum fazer uma
correta leitura do que realmente estava acontecendo. Em meio ao judaísmo dos
tempos de Jesus, havia quatro segmentos, cada um com sua leitura particular e com
um ensinamento próprio sobre qual caminho o verdadeiro judeu deveria seguir.
Aquele contexto era, portanto, de uma vida dura. Além da dominação romana
e da luta diária pelo sustento, o povo ainda se via no meio de debates doutrinários,
sem saber qual era a interpretação correta. Assim como naquela confusão Jesus
encontrou um cenário favorável para a pregação do Evangelho, hoje também temos
uma excelente oportunidade para anunciar a salvação.
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3. Contexto literário: os Evangelhos.
Os evangelhos sinóticos.
Embora cada evangelho tenha sua ênfase e propósito distintos, os três
primeiros são chamados, às vezes, de Evangelhos Sinóticos por que eles “veem
juntamente”, ou seja, eles têm o mesmo ponto de vista em relação a vida e obra de
Cristo. Além disso, eles também apresentam a vida de Cristo, em uma forma
distinta, mas complementar, da oferecida em João em seu Evangelho.
Bem sabemos que o estudo do contexto é uma das principais regras de uma
boa interpretação de um texto sagrado, e isso também se aplica ao das parábolas.
Como bem declarou Stadelmann: “o contexto da parábola dá para o intérprete, via
de regra, a chave para a compreensão do significado intencionado; pois nele se
representa a situação, à qual Jesus responde com sua parábola” (apude KUNZ).
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Desta maneira descobriremos qual é de fato o propósito de Deus por trás e além de
cada parábola.
Segundo Gilhuis (apude Kunz), a atitude das pessoas para com Jesus é outra
chave para se entender as parábolas, assim, eis o que encontraremos estudando-
as:
CONCLUSÃO