CP5 - Matéria
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CP 5
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Moral (a ver com os costumes, regras, leis e hábitos instituídos) - a moral diz
como devemos agir
Dúvida? -Ética. Tem a ver com o momento da acção.
Exemplo: Eu era incapaz de roubar, mas roubo porque alguém
está a passar fome. É ético na medida em que matar a fome me
fazia sentir bem comigo próprio, embora vá contra a moral,
porque a lei diz que não se deve roubar
Axiologia = Acção
História do Miguel
Os componentes
[c Acção - Quando vai a caminho dos Estados Unidos para tirar o curso
[c O motivo - · !"#- porque queria ser actor de cinema e ter acesso ao
mundo diferente
[c A intenção - ·$"# - Queria ser actor
[c O fim ou a finalidade - · x"#%Para se sentir realizado
[c A decisão - Abandonar a ideia do pai e seguir o seu sonho
[c Os meios - Dzprocedimentos, instrumentos?dz - trabalhar, pedir empréstimo, viver
numa casa velha
[c O resultado - Consegui realizar o seu sonho
[c As consequências - Posso prever, mas não é garantido. Posso prever, mas pode não
ser conseguido - Pode ter havido um afastamento físico ou espiritual do pai; pode
não ter havido esta consequência e o pai ter ficado muito orgulhoso da profissão
do filho.
Deontologia e doutrina
Moral é latina
A ética não é um sinónimo de moral
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% &% O objectivo principal da acção é avaliada
pelo fim que persegue. Se o fim for positivo, mesmo que aconteça algo imprevisível que
não seja bom, o que interessa é que o fim seja ético.
Desde que a finalidade seja boa, mesmo que no percurso aconteçam coisas menos boas
durante o percurso da acção, não tenho culpa.
- DzO fim da acção deve ser o bemdz
Se a finalidade da minha acção for um bem é uma acção ética seja a acção qual for.
A ética não apenas a ver com a caridade, todos os pequenos actos podem ser éticos desde
que persiga o Dzbemdz
'% & - Noção de dever que eu estipulo para mim prática).
Devemos perseguir o dever, aquilo que nós sentimos que é o nosso dever.
Não é o dever imposto pelo exterior mas o que impomos a nós próprios, o que é melhor
para mim.
&
-
& - Noção de bem
'-
& - Noção de dever. O dever que eu sinto
[c "MPEPAT" O CATEGÓP"CO
[c "MPEPAT" O H"POTÉT"CO
[c ÉT"CA - Temos de olhar para as pessoas para termos o conceito de ética.
Pessoas - A pessoa é pessoa, quando tem poder, autoridade.
Sujeitos de acção ética - Nunca posso usar as pessoas como meios nem
como instrumento, mas sim como um fim. Cada pessoa, só porque nasce
humana já merece o respeito e a dignidade. "sso para Kant é ética.
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Kant tinha uns princípios muito racionais
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0 - Procurar o maior bem para o maior número.
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. 2. Esta teoria vai totalmente contra a teoria de Kant,
uma vez que ia contra o seu dever, até porque defendendo a dignidade da pessoa, não
poderia aceitar matar um pessoa, em 20, ficando 19. Para Kant, então de entre esses 20,
qual a pessoa que seria escolhida.
Kant dizia que numa situação deste género, dizia que um médico não tem que tomar
decisão em matar um em detrimento de 19, por isso seria um assassino.
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.: Confiança excessiva de prever o que pode resultar da acção,
porque podemos ponderar uma acção, mas por alguma houve alguma situação que não
nos deixou controlar uma parte dessa mesma acção.
Conclusão: Há uma dose de imprevisibilidade. Por isso o consequencialismo tende a falhar.
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0 - É o contrário do consequencialismo - Defende que a
verdadeira acção ética é o comportamento que temos em determinada acção e não pensar
em causas e nas consequências. Seguir o que emoção naquele momento nos faz seguir
determinada acção. Tem a ver com as nossas emoções e os nossos sentimentos no preciso
momento. DzAmanhã ele vai ver o que lhe acontecedz, mas no dia seguinte porque estou bem
disposto até não faço nada. Daí que a teoria do emotivismo dia que a acção ética está no
momento em que agimos.
Pode-me fazer agir por impulso, sem pensar nas consequências, sem agir racionalmente.
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0 - É o que tem a ver com o sujeito, enquanto pessoa singular.
Diz que não há uma coisa que seja comum ou universal. Deriva na ideia de que então não é
possível haver uma moral comum, ou seja, cada um age de acordo com as suas próprias
ideias. Apenas tenho que respeitar as minhas ideias, o que eu penso, eu sou único. Neste
caso não se regem pelas leias, mas pela forma como pretendem agir.
Pode-se estar a fazer mal e no subjectivismo diz-se que isso é normal, porque é assim que
é costume fazer.
Esta teoria pode ser problemática, porque não se regem por leis. Por exemplo a mutilação
genital, para os subjectivistas é normal. É assim, é cultura, é normal.
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0% (+)$+
:(- Procuramos mais o agradável.
O hedonismo pode falhar, uma vez que o prazer é momentâneo.
Eticamente - Dznão estou para me chateardz. "sto leva a uma certa indiferença, porque o que
procuro é a sensação boa. Atrás de um determinado prazer, agora vou procurar mais. (Ex.
Morris, depois já quero um carro melhor e por aí fora). Droga, depois procuro uma dose
mais forte e por aí fora.
Mas não consigo ter prazer consecutivamente, porque esse prazer acaba. Porque senão
deixava de ser prazer e passava a ser sofrimento.
Existe aqui uma dose que pode ser desviante.
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/
0 (teorias diferentes que apareceram na mesma altura). Se eu viver com
pouco sou feliz e se eu viver com muito não serei feliz.
DzSe nunca tiveram algo então nuca vão sentir falta desse algodz
DzSe não conhece não vai sentir falta do que não conhecedz.
0
Capacidade de aguentar ou suportar o que nos vai acontecer, mas com alguma
tranquilidade e naturalidade, no que se refere basicamente a aspectos negativos.
Exemplo: Quando se fala de morte, para os estóicos isso é normal, não há que ter medo. O
estóico tenta lidar com os aspectos mais negativos, mas de uma forma mais natural.
Quando uma pessoa tem, por exemplo, um Dzcancrodz, questionamo-nos do Dzporquê eu?dz.
Para um estóico, ele diz Dze porquê o outro?dz
É muito difícil viver estoicamente.
0
Baseia-se na ideia de que se uma pessoa faz determinada coisa, como por exemplo
voluntariado, por não ter nada para fazer (reformada, por exemplo). Ou seja, ela presta
voluntariado, mas para tirar o prazer de se manter ocupada. "sso é egoísmo ético,
independentemente de poder ser de carácter positivo.
Se vou dar roupa, não é porque pense nos outros. É porque já não a quero e dou-a para me
desocupar o roupeiro. Deixava de ser egoísmo ético, se fosse a uma loja comprar roupa
para dar. "sso sim, era pensar nos outros.
A frase DzNão faças aos outros o que não gostas que te façam a tidz, não é aceite pelos
defensores do egoísmo ético. Por exemplo: Eu não gosto que sejam arrogantes para mim,
mas se eu for arrogante, o outro pode gostar.
KANT era totalmente contra o Egoísmo ético.
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Ética/Moral/Deontológica/Doutrina
[c Classicas - Teleológica - Aristóteles
Deontológica - Kant
[c Contemporâneas
[c / - Dzo maior bem para o menor maldz
[c - acção ética que se centra nas consequências
[c )- acção ética que se baseia nas emoções do momento
[c 9(,- maior prazer e menor dor
[c
.<) - cada um tem os seus valores e todos são válidos
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[c 6 , % 06
0+ estando subjacente o
ciúme, a raiva e a vingança
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Trata da maldição da tragédia sobre a família de Atreu após o retorno da Guerra de Tróia.
Este drama relata a maldição que recai sobre os filhos de Atreu, instigado pela sua mãe
Hipodâmia (mãe de Atreu), que tinha medo que os filhos perdessem o trono para o seu
enteado. Atreu e o seu irmão Tiestes assassinaram então o meio irmão Crisipo
7( , Pélope, os irmão refugiaram-se em Micenas, onde foram acolhidos pelo
rei Eristeu, que ao morrer em batalha deixa o trono para que disputem os irmãos. Ao
perder a disputa pelo trono, Tiestes é banido de Micenas pelo seu irmão Atreu. Atreu ao
descobrir que a sua mulher, * +(+ convida-o para
um banquete em que serve os membros dos seus próprios filhos (filhos de Tiestes).
Tiestes horrorizado, amaldiçoa Atreu e os seus filhos.
Por este crime, terrível aos olhos dos deuses e dos homens, toda a sua descendência será
punida, sucedendo-se os crimes e as tragédias do seio de Átridas.
Após este ajuste de justiça sangrenta nas duas primeiras peças - com os Átridas a fazerem
jorrar o sangue dos Átridas, segue-se a justiça conciliadora de Palas Atenas que, na
tragédia Eumênides, julga o crime de Orestes de forma conciliadora, apaziguando as
Erínias e terminando o ciclo de morte e vigança.
Alguns autores procuraram ver aqui um traço do patriotismo de Ésquilo, ao procurar
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(Divisão de valores de várias categorias)
[c Max Scheller de Ortega e Gasset
http://filosofialogoss.blogspot.com/2009/11/taxinomiatabua-de-valores.html
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UN"CEF, UNESCO, AM" - Escolher uma instituição.
alores que estão na ética individual de cada um. Se há uma relação entre os nossos
valores de ética e de uma instituição.
"deias, princípios e valores fundamentais dessas instituições. Qual o objectivo e finalidade
e com base em quê? Como é que elas se desenvolvem dessa maneira e não de outra.
Pertenço a uma instituição se os meus valores se assemelharem. Os nossos valores éticos
têm a ver como uma componente social e cultural.
A ética vem de um conjunto de valores com os quais eu concordo. Eu constituo a minha
conduta subjectiva com base numa conduta social.
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