EDUCADORES MUSICAIS-completo PDF
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MÉTODOS ATIVOS
ÉMILE-JACQUES DALCROZE
(1865-1950)
DALCROZE
Propor trabalho sistemático de
educação musical baseado no
movimento corporal e na habilidade
de escuta.
Música, escuta e movimento corporal
estivessem estritamente ligados e
interdependentes.
Promover a educação das massas.
DALCROZE
Emile Henri Jaques – Viena
06/07/1865 filho de negociante de
classe média e professora em escola
Pestalozzi.(a educação deve consistir
em providenciar oportunidades para a
criança fazer descobertas)
1871 – aulas de piano
1875 – Mudança para Geneva
DALCROZE
1881 – COMPOSIÇÃO – 1ª ÓPERA
Alto senso de humor – gostava de
circo e trabalhou como ator e
comediante.
Estudou música com o compositor e
professor Mathis Lussy
DALCROZE
O treinamento possui três áreas:
Ritmica ou euritmia – treina o corpo
em ritmo e dinâmica.
Solfejo – treina o ouvido, olho e voz
em melodia e harmonia.
Improvisação – coloca todos os
elementos juntos, e acordo com a
invenção do aluno – em movimento,
com a voz, no instrumento.
DALCROZE
DALCROZE
O sistema é baseado no senso de
sinestesia, que relaciona informação
entre a mente e o corpo.(kines =
movimento; thesia = consciência;) O
ensino deste sentido com o propósito
de ensinar música, é o coração do
trabalho de Dalcroze.
Desenvolver a unidade rítmica entre o
olho, ouvido, mente e corpo
DALCROZE
O papel do professor é o de estimular, de
incentivar o aluno a efetuar experiências
que o levem a aprender através do ensaio-
e-erro.
Levar a criança a viver a dimensão
temporal da música.
O termo rítmica refere-se menos à música
(ritmo) e mais à atividade motora,
envolvendo o corpo humano todo,
estimulado por qualquer tipo de música;
DALCROZE
O estudo da Rítmica deve partir do
gesto – marcha (tensão/distensão,
contração/descontração, regularidade
na alternância;
Depois da marcha, a corrida, o salto,
a oscilação dos braços, o movimento
do corpo;
Há um gesto para cada som, e um
som para cada gesto;
DALCROZE
Cada um dos elementos musicais –
acentuação, fraseado, dinâmica,
pulso, andamento, métrica – pode ser
estudado através do movimento.
Os movimentos usados na euritmia
são improvisados pelos próprios
alunos;
“Mostrem-me o que vocês estão
ouvindo”;
DALCROZE
Sempre que possível usem a
demonstração ao invés da narrativa
oral;
Uma das principais tarefas do
professor é ensinar o aluno a estudar,
a criar bons hábitos para sua prática
diária;
Manter o interesse por meio da
criatividade e da ludicidade.
OBJETIVOS DO TREINO DE
EURITMIA
1. Desenvolvimento da atenção;
2. Mudança da atenção para a
concentração;
3. Integração social;
4. Resposta expressiva para nuances
de sentimento sonoro;
EURITMIA
Movimento no lugar: bater palma,
balançar, girar, reger, inclinar-se,
movimentar-se, falar, cantar.
Movimento no espaço: andar,
correr, rastejar, saltar, deslizar,
galopar.
Ouvido interno – internalização:
memória das sensações musculares;
1. Bater palmas, mover o corpo no
espaço, falar ou cantar, ou qualquer
combinação destes três;
2. Pensar em palmas, mover-se no
espaço, pensar melodicamente, ou
qualquer combinação;
3. Inibir ou eliminar partes do movimento
e partes do som, mas sentir e ouvir
internamente em tempo e espaço
apropriado;
4. Inibir todo som externo e
movimento, mas sentir e ouvir dentro
do corpo;
5. Tentar substituir as atividades
silentes externalizando partes do
padrão original de movimento e som;
6. Apresentar padrões originais
externamente;
SOLFEJO
Consiste de muitos exercícios
sequenciais para o estudo teórico e
prático das escalas, modos,
intervalos, melodias, harmonias,
modulações, contra-ponto e
improvisação vocal. Desta forma os
alunos escolhem frases, dinâmicas,
acentos e outros elementos de
expressão musical.
IMPROVISAÇÃO
Tem como objetivo produzir maneiras
habilidosas de usar materiais de
movimento (ritmo) e materiais sonoros
(altura, escala, harmonia) de maneira
imaginativa, espontânea, e combinações
expressivas pessoais para criar música.
As ferramentas para improvisação
podem ser movimento, fala, história,
canção, percussão, cordas, madeiras,
piano ou qualquer destas combinações.
EDGAR WILLEMS (1890-1978)
BIOGRAFIA
Nasceu na Bélgica e radicou-se na
Suiça, foi aluno de Émile-Jacques
Dalcroze e Lydia Malan.
1925 – com 35 anos procurou o
Conservatório de Geneve para estudar
música;
1928 – ensinava Filosofia e Psicologia da
Música;
1968 – Associação Internacional de
Professores de Educação Musical Método
Willems.
Princípios Básicos
Relações psicológicas entre a música
e o ser humano;
Não utilizar recursos extra-musicais
no ensino da música;
Enfatizar a necessidade do trabalho
prático antes do ensino musical
propriamente dito.
Relações Psicológicas
RITMO – vida fisiológica – Ação
“A MÚSICA favorece o
impulso da vida interior; a
MÚSICA sensibiliza o
homem para a vida; a
MÚSICA equilibra nossas
forças interiores”.
ZOLTÁN KODÁLY
HUNGRIA 1882
NACIONALISTA
Filho de músicos amadores
Tocava piano e violino
Cantava coro catedral
Pesquisou material folclórico com
Bártok – ritmos e sons novos
Quatro fases: coleta de material,
transcrição, classificação e
publicação.
FILOSOFIA
Todo mundo que é capaz de aprender
a linguagem gramatical é capaz de
aprender música;
Cantar é o melhor fundamento para a
musicalidade;
A educação musical para ser mais
efetiva deve começar com a criança
bem pequena;
FILOSOFIA
As canções folclóricas constituem o
melhor veículo para o início do
aprendizado musical;
Devemos usar somente música do mais
elevado valor artístico, tanto folclórica
como composta para ensinar;
Música deve ser o coração do currículo,
usada como base para a educação
PRINCIPAIS OBJETIVOS
Desenvolver amplamente a musicalidade
presente em cada criança;
Fazer com que a criança conheça a
linguagem musical: capaz de ler,
escrever, criar com o vocabulário
musical;
Fazer com que a criança conheça sua
herança musical por meio de canções
folclóricas;
PRINCIPAIS OBJETIVOS
Mostrar para as crianças a arte
musical do mundo, para que através
da execução, do ouvir, estudar e
analisar obras primas elas possam
amar e apreciar música, baseado no
conhecimento musical;
PRINCÍPIOS DO MÉTODO
Palavras rítmicas
Manossolfa
Solfejo relativo
Seqüências melódicas
Palavras rítmicas
Palavras rítmicas
Devem ser associadas ao ritmo das
palavras das canções, assumindo,
assim, significado rítmico;
Seqüências rítmicas baseadas na
maior ocorrência das canções
folclóricas;
Manossolfa
Manossolfa
Sinais manuais para a representação
das funções dos graus da escala para
ajudar na memória tonal;
Usa-se primeiro a terça-menor (sol-
mi) depois três notas (la, sol, mi),
tetratônica (sol, mi, re, do) e
pentatônica (la,sol, mi,re,do)
Solfejo Relativo
Dó móvel, inicialmente sem uso de
claves;
Esse procedimento levará o aluno a
ler com facilidade em qualquer clave
e em qualquer tonalidade ou modo,
com maior segurança e melhor
afinação;
Dó é o centro de todas as tonalidades
maiores e lá é o centro das menores;
Sequências melódicas
Sons movem do agudo para o grave;
Sons movem do grave para o agudo;
Podem ser repetidos;
Se movem por passos, pulos ou
saltos;
Trabalhando com a FORMA
Música tem padrões;
Padrões são organizados em frases;
Muitas vezes duas frases são iguais;
Outras vezes as duas frases são diferentes;
Frases similares;
Frases com idéia de pergunta (incompleta) e
resposta (completa)
Frases iguais, deferentes e similares são
organizadas em formas;
Formas comuns em canções são: AABA, AABB,
ABAC;
Ingredientes necessários
Escolher cuidadosamente canções
folclóricas e música artística de boa
qualidade;
Sala de aula normal;
Entonação segura, pois para cantar o
melhor é usar modelos vocais;
Ter sempre um diapasão A=440, e
ter uma boa percepção de altura;
Falar pouco e não ficar dando muita
explicação, fazer e cantar sempre.
Não falar nada que pode ser
demonstrado pelo professor ou
descoberto pelos alunos;
Ter sempre em mente “eu posso
fazer isto”para desenvolver uma
auto-imagem positiva;
CARL ORFF (1895-1981)
BIOGRAFIA
Nasceu em Munique 10-07-1895
Estudou piano, órgão, e violoncelo
Compôs pequenas canções quando jovem;
Mestre de capela na Alemanha – compondo,
regendo;
Em 1924 fundou uma escola de ginástica,
música e dança com Dorothea Schuler
Faleceu em Munique 29-03-1981
Filosofia
O ensino de música para crianças
precisa estar conectado com o
movimento, dança e a palavra de
forma ativa;
Encoraja crianças a terem
experiências com a música;
Música folclórica de todas as culturas;
Aprender pelo fazer;
Filosofia
“Diga-me, Eu esqueço...
Mostre-me, Eu me
lembro...
Envolva-me, Eu
entendo”
ORFF
Pianista, violoncelista, cantor, mestre de capela,
prolífico e conhecido compositor (Carmina Burana).
Inúmeros títulos, condecorações, reconhecimento
internacional, institutos Orff em diferentes países.
https://www.youtube.com/watch?v=h17V1mdU1hY
https://www.youtube.com/watch?v=0AlLtakikyM
SUZUKI
(1898-1998)
Educação para o
#TALENTO
Japão, 1898-1998
SUZUKI
https://www.youtube.com/watch?v=u1dzQlCWLvY
Infância:
Pai era, dono da maior fábrica de instrumentos de
cordas do Japão da época.
Cresceu em meio aos violinos, construindo
instrumentos.
Aprendeu a tocar sozinha após ouvir gravação.
#PAISAGEM
SONORA
Canadá, 1933-1998
SCHAFER
Pianista, compositor, pesquisador, professor
(universitário), escritor...
Livros:
“A afinação do mundo”
“O ouvido pensante” (Em “O rinoceronte em sala de
aula” mostra princípios ideológicos para um professor.
Nele compreende-se sua visão de educação)
Percepção auditiva.
Capacidade criativa.
SCHAFER
Conceitos-chave:
#ESTRUTURAS
DO SOM
Inglaterra, 1931-
PAYNTER
Princípios:
Atividades de:
#ATIVIDADE:
1) Criar uma composição que represente uma pirâmide – e fazer a notação
dela.