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Experimento 2

Amplificadores Operacionais-parte 2.

Disciplina: EN2720 – Eletrônica Analógica Aplicada.

Discentes:
Bruno Martins Fernandes
Danilo Matarozzo
Júlio César Morais Lautert
Diogo Luiz dos Santos

Turma: A3/Noturno

Prof° Dr. Roberto Jacobe Rodrigues.

Santo André, 28 de Junho 2018


1. OBJETIVOS
Analisar o funcionamento do amplificador operacional em uma de suas
aplicações básicas,verificar a importância do buffer (ou seguidor de tensão) e obter a
diferenciação e integração de sinais.

2. PARTE EXPERIMENTAL
2.1. Materiais e equipamentos
• Fonte de Tensão contínua variável;
• Gerador de Funções com cabo BCN/jacaré;
• Osciloscópio com duas pontas de prova;
• Resistores: 2x 100Ω, 1x 1kΩ, 1x 4,7kΩ, 1x 6,8kΩ, 3x 10kΩ, 1x 100kΩ;
• Amplificador Operacional LM741;
• Matriz de contatos (Proto-board);
• Par de Cabos banana/banana;
• Par de Cabos banana/jacaré;
• Multímetro Portátil com adaptador jacaré em ambas as pontas de prova;
• Capacitores: 1x 0,1µF , 1x 0,002µF

2.2. Procedimentos
A Figura 1 mostra o circuito do amplificador operacional na configuração
somador inversor. Como os resistores R1 e R2 são iguais, cada entrada é
multiplicada pelo mesmo ganho. O circuito realiza a soma de V1 com V2 e a saída é
este resultado invertido. O ganho desta configuração é dado em (1) já considerando
os valores da montagem da Figura 1.

Figura 1 – Circuito do amplificador operacional somador inversor.


V V  −Rf
V0 = −R f  1 + 2  ; R1 = R2 = R ⇒ V0 = (V1 +V2 ) ; R f = R (1)
 R1 R2  R
V0 = − (V1 +V2 )

A Figura 2 exibe a configuração do amp. op. em buffer. O ganho


neste circuito é caso particular do amp. op. não inversor para
resistor de realimentação igual a 0, conforme descrito em (2).

Figura 2 – Buffer não inversor.

0
Rf
+
AVteo = 1+ =1 (2)
R1

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Nesta figura 3 é possível perceber que o ganho é tão alto que a
saída deveria ser superior a alimentação do amplificador, o
que consequentemente gera um sinal ceifado na saída no valor
máximo desta tensão.

Figura 3- Amplificador não inversor entrada 2Vpp a 1kHz. RF=10k.


A Figura 4 apresenta a saída para o somador inversor, quando a entrada é
uma senoide de 1Vp e 100Hz somado com um sinal contínuo de ±5V.
Quando a entrada é +5V a saída está negativa e quando é -5V, está no lado
positivo, consequência da entrada utilizada ser a inversora.

Figura 4- Onda senoidal 1Vp 100Hz, somado com +5V(esq.) e com -5V (dir).

Para o caso da soma ser realizada entra a senoide e uma onda quadrada gerada na
saída TTL do gerador de funções com a mesma frequência da senoide, ocorre o
deslocamento da senoide de acordo com a sinal 0 ou 5V da onda quadrada, i.e., a
região positiva da senoide se torna deslocada em +5V em relação ao centro da
região negativa, adicionando-se a inversão do amplificador a imagem obtida do
semi-ciclo positivo está deslocada em -5V na saída conforme indica a
Figura 5.

Figura 5- Onda senoidal somada com onda quadrada de mesma frequência.


A Figura 5 (esq.) mostra a tensão de 5Vp ajustada para o terminal aberto de
Ri, e a Figura 5 (dir.) mostra quando a carga é conectada. Percebe-se que a
tensão da na saída da fonte cai para o mesmo valor visto pela carga.
Na Figura 6 é possível visualizar a saída do buffer em aberto. A tensão no
pino 3 (entrada não inversora = saída da fonte) e no pino 6, conectado com
o pino 2 são iguais, tal como o esperado pelo efeito de terra virtual.
Na Figura 7 a carga foi conectada ao buffer. Onde se nota que a tensão sobre
a carga é exatamente a mesma da saída da fonte, cujo valor é praticamente
todo aquele anteriormente ajustado.

Figura 6 – Gerador 5Vp a 1kHz no terminal aberto de Ri (esq.) e com a carga (Canal 2)
conectada (dir.)

Figura 7– Canal 1 – Saída da fonte. Canal 2 – Vo do Buffer em aberto.

Figura 8- Carga conectada a fonte por meio do buffer.


4. CONCLUSÃO

A configuração somadora permite manipular deslocar sinais somando um nível


CC, ou realizar outras operações aritméticas lineares quando combinada com
ganhos diferentes de 1 para cada sinal na entrada.
A configuração de somador permite realizar combinações lineares das funções
colocadas nas entradas, i.e, uma constante que multiplica (o ganho determinado
pelo resistor na entrada) e a soma entre as funções ponderadas.
O buffer isola a entrada da saída permitindo o casamento de impedâncias em
circuitos, assim é possível associar baixas impedâncias a circuitos de alta
impedância sem comprometer a divisão de tensão entre cada um.

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