A SIDA e o VIH PDF
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Atividade de
de enriquecimento
enriquecimento 61
A SIDA (síndroma da imunodeficiência adquirida) é uma doença não hereditária causada pelo
vírus da imunodeficiência humana (VIH) que enfraquece o sistema imunitário do nosso orga-
nismo, destruindo a capacidade de defesa em relação a muitas doenças.
Em 2008, os cientistas confirmaram que VIH teve origem nos chimpanzés selvagens numa região
remota dos Camarões, em África. Os cientistas sabem há muito tempo que os primatas não humanos
têm a sua própria versão de vírus da SIDA, chamada VIS (vírus da imunodeficiência símia). A análise
genética identificou comunidades de chimpanzés perto do rio Sanaga, nos Camarões, cujas estirpes
virais estão mais estreitamente relacionadas com os mais comuns dos subtipos de VIH.
1 2 5
3
RNA
Classes de
Instrumentos de exploração
fármacos
completar o seu ciclo de reprodução, porque não chega a infetar os linfócitos T e a criar novas có-
pias do vírus. Os inibidores da fusão atuam fora da célula hospedeira (linfócito CD4), numa fase mais
anterior no ciclo de reprodução do vírus do que os inibidores da protease e da transcriptase reversa.
A transmissão sexual é a principal via de transmissão da infeção VIH em todo o mundo. As se-
creções sexuais de uma pessoa infetada podem, com grande probabilidade, transmitir o VIH sem-
pre que exista uma relação sexual com penetração – anal, vaginal ou oral – sem preservativo. O
risco associado ao sexo oral aumenta quando se verificam algumas infeções, nomeadamente úl-
ceras bocais, gengivas inflamadas, garganta irritada ou gengivas a sangrar após escovagem ou
utilização do fio dentário.
Outra via de transmissão é o contato com sangue infetado, pelo que a partilha de seringas,
agulhas, escova de dentes, lâminas de barbear e/ou material cortante com a pessoa infetada pelo
VIH constitui risco de transmissão. Os utensílios e objetos mencionados, depois de utilizados,
devem ser colocados em contentores rígidos com abertura e tampa (pode obtê-los nos centros
de saúde) ou, então, em garrafas de água ou sumo vazias, de material rígido e grosso, que tam-
bém são excelentes para este fim. Embora represente um risco menor, não devem ser partilhados
objetos cortantes onde exista sangue de uma pessoa infetada. É o caso, por exemplo, dos pier-
cings, instrumentos de tatuagem e de furar as orelhas e alguns utensílios de manicura.
Também se transmite da mãe para o filho durante a gravidez, parto e/ou amamentação. Se a mãe
estiver infetada, pode transmitir a infeção ao bebé durante a gravidez, através do seu próprio sangue,
ou durante o parto, através do sangue ou das secreções vaginais. Há ainda o risco de contágio durante
o período de aleitamento. Sempre que haja alternativas à amamentação, esta deve ser evitada.
Instrumentos de exploração
Sémen, fluidos vaginais ou
sangue contaminados
2014, revelam uma diminuição de 13,7%, relativamente a 2012. A distribuição por género man-
teve-se estável, relativamente ao ano anterior, com tendência de ligeiro decréscimo da propor-
ção de casos ocorridos no género feminino, verificada desde meio da década anterior.
2000 0,80
1500 0,60
1000 0,40
500 0,20
0 0,00
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
H F F:M
Figura 4 · Distribuição dos casos de infeção por VIH, por ano de diagnóstico, género e proporção por género.
1800
1600
1400
1200
1000
800
600
400
200
0
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
HSH UDI Hetero
Figura 5 · Distribuição dos casos de infeção por VIH, por ano de diagnóstico e por categoria de transmissão, em Portu-
gal (HSH – homossexuais; UDI – utilizadores de drogas injetáveis; Hetero – heterossexuais).
30 000 4,00
3,50
25 000
25 894
3,13
25 032
3,00
24 124
23 968
20 000
2,50
19 700
2,53
18 151
15 000 2,00
16 816
2,16 2,24
1,94 1,84 1,50
14 258
10 000 1,74
11 539
1,00
8782
1,06
2684
5000
2337
0,50
5643
0 0,00
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Figura 6 · Testes realizados e proporção de resultados reativos (nos CAD), em Portugal continental (2000-2013).
Instrumentos de exploração
Malta 19 4,60 18 4,30 21 5,10 30 7,20 36 8,50
Polónia 956 2,50 956 2,50 1115 2,90 1095 2,80 1089 2,80
Reino Unido 6630 10,80 6329 10,20 6165 9,90 6238 9,80 5994 9,40
Rep. Checa 156 1,50 180 1,70 153 1,50 212 2,00 235 2,20
Roménia 253 1,30 274 1,40 427 2,10 489 2,40 507 2,50
Suécia 431 4,70 457 4,90 391 4,20 381 4,00 354 3,70
Tabela 1 · Total de diagnósticos de VIH e taxas por 100 000 habitantes, por Estado-membro da UE e ano de diagnóstico,
2009-2013.