Papel Psicologo Demencias PDF
Papel Psicologo Demencias PDF
Papel Psicologo Demencias PDF
A PERCEÇÃO DO CUIDADOR
INFORMAL SOBRE O PAPEL DO
PSICÓLOGO NA DEMÊNCIA.
A PERCEÇÃO DO CUIDADOR
INFORMAL SOBRE O PAPEL DO
PSICÓLOGO NA DEMÊNCIA.
Agradecimentos
Agradeço ao meu orientador, Professor Doutor António Fonseca, todo fascínio que me
transmitiu por esta área e por todo o conhecimento adquirido ao longo deste percurso
académico, abrindo-me outros horizontes.
Ao meu Pai e à minha Mãe expresso a minha eterna gratidão pela sólida formação que me
proporcionaram, permitindo o meu desenvolvimento como pessoa e o acesso a uma educação
académica de excelência.
Não quero também deixar aqui uma palavra de agradecimento à minha amiga de longa data
Daniela Pereira por todo o apoio e carinho demonstrados desde sempre ajudando-me a
ultrapassar os momentos mais difíceis.
À minha prima Ana Luísa quero também manifestar a minha gratidão por sentir o seu apoio
nos momentos mais duros.
À minha amiga Beatriz Álvares Ribeiro que conheci neste meu percurso académico agradeço
a preocupação e dedicação demonstradas. Espero que me acompanhe por toda a minha vida.
À Viviana o meu muito obrigada pela amizade, pelo carinho, pela proximidade e pelo
interesse genuíno que só na verdadeira amizade se reconhece.
4
Índice
Resumo ...................................................................................................................................... 5
1. Enquadramento Teórico ..................................................................................................... 7
1.1 Atualidade do estudo e pertinência .................................................................................. 7
1.2 Demência: tipos, evolução, sintomas e prevenção ........................................................... 7
1.3 Demência e papel do cuidador na demência ............................................................. 10
1.4 Papel do psicólogo na demência .................................................................................... 12
2.1 Objetivo e Questões de Investigação ............................................................................. 14
Questões de investigação .................................................................................................. 14
2.2 Metodologia ................................................................................................................... 15
Participantes ......................................................................................................................... 15
Instrumento........................................................................................................................... 15
2.3 Procedimentos .................................................................................................................... 16
Recolha de dados .................................................................................................................. 16
Tratamento e análise de dados ............................................................................................. 17
2.4 Resultados .......................................................................................................................... 17
2.5 Discussão de Resultados .................................................................................................... 19
3.Conclusão e Limitações do Estudo ....................................................................................... 22
Bibliografia .............................................................................................................................. 24
5
Resumo
Abstract
Key words: the ageing; dementia; informal caregivers; role of the psychologist.
7
1. Enquadramento Teórico
Contudo, estas recomendações não cessam por aqui. Para além das atrás referidas,
Farrow (2010) enfatiza a prevenção e controlo de episódios e estados depressivos, devido a
inúmeros estudos que apontam para uma relação de risco entre depressão e demência.
• sensação de impotência.
No âmbito dos inúmeros problemas apresentados pelos cuidadores de pessoas com
demência, destacam-se:
• dificuldades pessoais;
• familiares;
• económicas;
• sociais
Estes problemas são frequentemente acompanhados da perceção de que os profissionais
de saúde não conhecem verdadeiramente as suas reais vivências, consequências no seu bem-
estar pessoal e nas suas próprias vidas (Sotto Mayor, Ribeiro, & Paúl, 2008). Quanto maior o
tempo de cuidado, maior é também o impacto no cuidador (Garrido & Menezes, 2004),
possivelmente porque, com o passar do tempo, é inevitável verificar-se uma maior sobrecarga
(Garrido & Menezes, 2004; Engelhardt et al., 2005).
Existe uma larga percentagem, cerca de 80%, dos cuidados prestados a pacientes com
doença de Alzheimer, serem atribuídos a membros da família (Haley, 1997). Sabe-se ainda
que o papel de cuidador ainda é visto como uma função do sexo feminino espelhando assim a
realidade do padrão cultural em que vivemos (Goldfarb & Lopes, 1996; Karsch, 2003).
Na avaliação como se adquire o papel de cuidador verificamos que é um modelo de
substituição (Shanas, 1979) que afirma a existência de uma ordem de preferência para a
aquisição do papel de cuidador (esposa, filhos ou outros familiares chegados). Assim,
podemos afirmar que os cuidadores são sujeitos próximos do sujeito que na esmagadora
maioria são filhos ou cônjuges do individuo dependente.
O cuidador desempenha um papel essencial na vida diária dos pacientes com doença de
Alzheimer, envolvendo-se em todos os aspetos do cuidado e assumindo progressivamente
mais responsabilidades no ato de cuidar (Engelhart, Dourado & Lacks, 2005).
À medida que o quadro sintomático vai agravando cria-se a necessidade de
institucionalização das pessoas idosas (Schulz et al., 2004). Em Portugal, tal como em outros
países europeus (Kuske et al., 2007), os cuidados a idosos com demência são prestados em
lares de idosos, onde em geral, o nível de escolaridade e formação especializada dos
cuidadores formais é baixo.
Com a evolução do estado demencial, o cuidador, para além da envolvência em
atividades da vida diária (AVD) instrumentais (administrar finanças e medicamentos)
12
2. Método
Questões de investigação
1. De que forma poderá um psicólogo ajudar no acompanhamento de situações em que haja
demência?
2. Para quem poderá ser benéfico o acompanhamento psicológico?
15
3. Quais as caraterísticas específicas que um psicólogo deverá ter para fazer um bom
acompanhamento aos sujeitos com demência e aos seus cuidadores informais?
2.2 Metodologia
Para responder a estas questões, o método utilizado foi a metodologia qualitativa. Esta
metodologia consiste numa abordagem que permite a interação com os sujeitos, facultando a
subjetividade de cada indivíduo (Creswell,2003). Sabendo as diferenças que existem entre os
indivíduos, tornando-os únicos na sua vivência e experiência em determinadas situações,
torna-se pertinente entrevistar vários sujeitos para compreender diferentes perspetivas.
Participantes
Foi selecionada uma população não probabilística (intencional) obedecendo ao seguinte
critério:
Indivíduos da comunidade, cuidadores informais (familiares) de sujeitos com demência. Na
tabela que se segue pode analisar-se as caraterísticas da amostra.
Instrumento
O instrumento utilizado na investigação foi um guião de entrevista semiestruturado. Este
método de recolha de dados permite aceder às experiências e perspetivas dos diferentes
sujeitos (Turner, 2010).
Tendo como finalidade explorar o objetivo acima mencionado, foram recolhidos dados
sobre a perceção dos cuidadores informais relativamente ao papel do psicólogo na demência,
16
2.3 Procedimentos
Recolha de dados
A recolha de dados foi feita junto da comunidade na área do grande Porto, entre Janeiro
e Maio de 2016. Para esta recolha de dados, nas entrevistas individuais, foi utilizado o guião
de entrevista com questões focadas no objetivo atrás mencionado. No entanto, o guião que foi
17
2.4 Resultados
Os resultados referentes a este estudo são apresentados a seguir.
Código Designação NºReferên Descrição Unidade de Registo (exemplo)
das categorias cias
da
categoria
na
entrevista
De que forma poderá um psicólogo ajudar nestas situações?
1.1 Informação 12 Esta categoria codifica a “Ahhh um psicólogo, um psicólogo eu esperava
necessidade de que ele me desse milhentos conselhos, milhentos
informação dada pelo conselhos e desses milhentos conselhos é natural
psicólogo para lidar com que eu aproveita-se alguns.”
a situação do familiar.
18
1.2 Apoio Psicológico 9 Esta categoria codifica a “Eu esperava tudo, eu esperava tudo… apoio
expectativas do cuidador moral, moralizar-me, moralizar.”
informal no
acompanhamento
psicológico.
1.3 Desmistificar crenças 2 Esta categoria codifica “O psicólogo através dos conhecimentos que tem é
e/ou comportamentos situações em que o que consegue ir sacar essas coisas todas, porque
cuidador informal revela nos não conseguimos, nos temos uma conversa
que espera que o normal, o psicólogo tem maneiras e perguntas de
psicólogo consiga forma que consiga perceber…”
desmistificar crenças e/ou
comportamentos.
1.4 Alteração de 1 Esta categoria codifica “Eu acho que lhe podiam ir-lhe dizendo, portanto
comportamentos relatos em que o cuidador para não me massacrar tanto a cabeça…”
espera que o psicólogo
mude determinados
comportamentos do seu
familiar com demência.
1.5 Homeostasia 7 Esta categoria codifica “Transmitir tranquilidade, não há nada que
relatos em que o cuidador substitua um psicólogo nesse aspeto…”
informal espera que o
psicólogo lhe traga
homeostasia.
1.6 Desconhecimento 3 Esta categoria codifica “Sei lá, não faço ideia, mas eu sei que preciso”
relatos em que o cuidador
informar revela não ter
conhecimento do papel do
psicólogo.
Para quem poderá ser benéfico o acompanhamento psicológico?
2.1 Ambos 2 Esta categoria codifica “Aos dois. Se é que ela interpretar-se o que o
situações em que o psicólogo lhe dizia (silêncio)”
cuidador refere que o
psicólogo poderia ser
benéfico tanto para o
cuidador como para o
familiar com demência.
2.2 Cuidador informal 7 Esta categoria codifica “Tinha de ser para mim, porque ele não sabe nada,
situações em que o é para mim.”
cuidador menciona que o
acompanhamento do
psicólogo poderia ser
benéfico apenas para si.
2.3 Desnecessário 1 Esta categoria codifica “Na minha situação atual , na minha situação
situações em que o mental, não vejo que um psicólogo me desse
cuidador menciona que o grande ajuda, não vejo.”
acompanhamento do
psicólogo é
desnecessário.
Quais as caraterísticas específicas que deverá ter um psicólogo para fazer um bom acompanhamento?
3.1 Perfil para a profissão 3 Este item codifica situações “Se tiver o perfil, ser um bom ser humano “
em que o cuidador refere
que o psicólogo deverá ter
características intrínsecas
para desempenhar
adequadamente a sua
função.
3.2 Experiência 3 Esta categoria codifica “Vós tendes de saber muito para lidar com estas
situações em que o cuidador coisas e saber muito leva muito tempo.”
informal revela que o
psicólogo deve ter
experiência.
3.3 Empatia 6 Esta categoria codifica “Se houver aquela empatia entre, entre o
relatos em que o cuidador profissional e o idoso o psicólogo pode, pode
informal profere que o não, é isso que provavelmente se espera de um
psicólogo deverá ter bom psicólogo”
capacidade de se posicionar
no lugar do outro.
3.4 Escuta Ativa 5 Esta categoria codifica “Principalmente a capacidade de escuta, a
relatos que o cuidador capacidade de ouvir o familiar ou a pessoa”
informal espera que o
psicólogo seja um bom
ouvinte.
19
1.5 Homeostasia
1.6 Desconhecimento
2.3 Desnecessário
QI 3- Quais as caraterísticas específicas que deverá ter 3.1 Perfil para a profissão
um psicólogo para fazer um bom acompanhamento?
3.2 Experiência
3.3 Empatia
3.5 Afetividade
Este estudo permitiu aceder às perceções dos cuidadores informais sobre o papel do
psicólogo na demência. Posteriormente discutem-se os resultados obtidos, facultando
respostas às questões de investigação (QI) previamente descritas.
Nas categorias referentes à Q1 na dimensão informação os cuidadores informais revelam
que esperam do psicólogo a transmissão de conhecimentos para lidarem com a realidade
presente de forma mais ajustada. De facto, pode-se aferir que esta dimensão é uma das mais
prevalentes nas expectativas dos familiares de pessoas com demência. Segundo Medeiros
(2000), os cuidadores sentem dificuldades na atividade de cuidar e uma dessas dificuldades é
o facto de se sentirem pouco informados sobre a doença, provocando neles um enorme
desgaste físico e emocional.
Na dimensão apoio psicológico, os cuidadores demonstraram, através das entrevistas,
que esperam do psicólogo apoio psicológico para lidar com a situação em que se encontram.
Esta categoria está muito patente ao longo do estudo feito a esta população. Simões (1994),
citando Brodaty, realça o contributo da existência de um confidente para a melhoria da auto
20
estima do cuidador. O psicólogo surge então, nesta situação, como um profissional capaz de
minimizar as mazelas decorrentes do ato de cuidar.
Na categoria desmistificar crenças e/ ou comportamentos, é esperado por parte do
profissional da área de psicologia desmistificar crenças e/ ou comportamentos ao longo do
acompanhamento terapêutico. Esta dimensão, embora não tenha muita prevalência no estudo,
parece ser uma categoria fulcral na intervenção do psicólogo nesta população.
As estratégias de reestruturação cognitiva, tem como objetivo ensinar o paciente a observar, a
controlar os pensamentos irracionais e negativos e a avaliar fatores favoráveis e contrários
aos pensamentos disruptivos, corrigindo as interpretações falaciosas por interpretações mais
ajustadas (Beck, 1997).
Na dimensão alteração de comportamentos, o cuidador informal espera do psicólogo a
alteração de comportamentos verificados, ou seja o profissional de psicologia deve conseguir
ajudar o seu paciente a alterar comportamentos não desejados. Esta categoria poderá ser
considerada uma categoria decorrente da denominada desmistificar crenças e/ ou
comportamentos, prática utilizada na psicoterapia para posteriormente modificar
comportamentos desajustados na vida do sujeito.
No que concerne à categoria homeostasia, abordada ao longo das entrevistas no presente
estudo, depreende-se que esta é o equilíbrio entre as necessidades de um sujeito e o
ultrapassar essas necessidades sentidas. Esta categoria poderá resultar do apoio psicológico
terapia utilizada pelo psicólogo. Espera-se que o psicólogo consiga reduzir o sofrimento do
cuidador informal bem como do sujeito com demência, devendo para tal fazer o
acompanhamento dos mesmos relativamente aos aspetos emocionais decorrentes da doença
(Correa, Ferreira, Ferreira, & Banhato, 2012). Depreende-se assim, que no decorrer do
acompanhamento psicológico, o paciente e o familiar deverão conseguir obter a tal
homeostasia, na medida em que esse sofrimento tiver sido reduzido.
No presente estudo a categoria à qual denominamos como Desconhecimento, demonstra
que os cuidadores revelam desconhecimento relativamente às funções incumbidas ao
psicólogo para fazer um bom acompanhamento. Por essa razão e tendo como resposta a não
necessidade deste profissional, relativa à Q2, poderá ser em determinados casos uma razão
decorrente desse mesmo desconhecimento. De acordo com Côrrea, Ferreira, Ferreira e
Banhato (2012) o facto de o psicólogo não ser ainda parte integrante do quadro de
profissionais de saúde na grande maioria das instituições em Portugal, poderá afetar a
perceção e o reconhecimento do seu valor. Na verdade, nas instituições em Portugal, o
21
âmbito de ação do psicólogo que trabalha na área de psicogerontologia parece não estar ainda
bem delineado.
Passando à Q2, na categoria denominada ambos, codificam-se situações em que o
entrevistado revela que o acompanhamento poderia ser benéfico para ambas as partes.
Contudo, apesar desta categoria ter sido abordada ao longo do estudo, é mencionada por
determinados cuidadores ser eficaz, para o sujeito com demência, apenas em fases iniciais
desta doença. Na categoria cuidador informal, os entrevistados mencionam que o
acompanhamento do psicólogo poderá ter apenas relevância para os sujeitos que lidam
diariamente com indivíduos com demência. Cuidar dos cuidadores surge, desta forma, como
uma necessidade priomordial para proporcionar a qualidade de vida aos cuidadores e aos
doentes (Sabater Mateus & López Ortacans, 1998).
O presente estudo teve como intuito analisar a perceção dos cuidadores informais sobre o
papel do psicólogo no acompanhamento de pessoas que sofrem de demência.
1. A amostra revelou-se reduzida, não obstante a relevância dos dados recolhidos que
foram de encontro ao objetivo proposto.
2. Poderá igualmente ser considerada uma limitação a globalidade dos entrevistados ter
desconhecimento do papel do psicólogo devido a nunca ter tido acompanhamento.
3. O facto da maioria dos elementos dessa amostra ter apoio de cuidadores formais, pois
frequentam o centro de dia. Teria sido pertinente entrevistar cuidadores de vários
estratos sociais. Importante também, seria entrevistar familiares com e sem apoio de
cuidadores formais (assistentes de ação social, enfermeiros, médicos). Teria sido
importante o estudo comparativo entre cuidadores informais que frequentassem
23
grupos de apoio com os seus familiares e outros que não contassem com esse apoio.
Por último, teria sido relevante comparar cuidadores com e sem apoio psicológico
para estudos futuros. Considera-se pertinente a psicoeducação para cuidadores
informais, como meio transmissor dos conhecimentos necessários para lidar com as
adversidades decorrentes da demência. Sensibilizar para as tarefas do psicólogo é
outro objetivo a atingir nesta área em particular, bem como incentivar a integração em
grupos de apoio onde é permitida a partilha de experiências.
24
Bibliografia
Abreu, I. D., Barros, H. L., & Forlenza, O. V. (2005). Demência de Alzheimer: correlação entre memória e autonomia. Revista de
Psiquiatria Clínica, 32(3), 131-136.
Alzheimer’s Australia (2013). 5 simples steps to maximise your brain health. Alzheimer’s Australia.
Andrén, S., & Elmståhl, S. (2008). Psychosocial intervention for family caregivers of people with dementia reduces caregiver’s burden:
Development and effect after 6 and 12 months. Scandinavian Journal of Caring Science, 22(1), 98-109. doi:10.1111/j.1471-
6712.2007.00498.x.
Barreto, J. (2005). Os sinais da doença e sua evolução. In A. Castro-Caldas & A. Mendonça (Eds.), A doença de alzheimer e outras
demências em Portugal (pp.27-60). Lisboa: Lidel.
Beck, J.S. (1997) - Terapia Cognitiva: Teoria e Prática. Porto Alegre: Artes Médicas.
Berkman, L. F., Glass, T., Brissette, I., & Seeman, T. E. (2000). From social integration to health: Durkheim in the new millennium. Social
Science & Medicine, 51, 843-857.
Boccardi, M,. & Frisoni, G. B. (2006). Cognitive rehabilitation for severe dementia: critical observations for better use ofexisting
knowledge. Mechanisms of ageing and development, v. 127, 166-172.
Brito, D. C. S. (2009). Cuidando de quem cuida: estudo de caso sobre o cuidador principal de um portador de insuficiência renal crônica.
Revista Psicologia em Estudo, Maringá, vol. 14(3), 603-607.
Burns, M. D., Nichols, L. O., Adams, J. M., Graney, M. J., & Lummus, A. (2003). Primary Care Interventions for Dementia Caregivers: 2-
Year Outcomes From the REACH Study. The Gerontologist, 43(4), 547-555.
Carvalho, A., & Faria, S. (2014). Demência nos Idosos. In A. Fonseca (Coord.), Demência na Terceira Idade. Contributos Teóricos,
Competências a Mobilizar e Estratégias de Intervenção (pp. 7-24). Vila Nova de Famalicão: Adrave.
Cerqueira, A. T. A. R., & Oliveira, N. I. L. (2002). Programa de Apoio a cuidadores: uma ação terapêutica e preventiva na atenção à saúde
dos idosos. Psicologia USP, 13(1), 133-150.
Chiquelho, R., Neves, S., Mendes, A., Relvas, A. P., & Sousa, L. (2010). proFamilies: a psycho-educational multifamily group intervention
for cancer patients and their families. European Journal of Cancer Care (in press).
Cluff, L., & Binstock, R. (2001). The lost art of caring : a challenge to health professionals, families, communities, and society. Baltimore :
The Johns Hopkins University Press.
Côrrea, J., Ferreira, M., Ferreira, V., & Banhato, E. (2012). Percepção de idosos sobre o papel do Psicólogo em Instituições de Longa
Permanência. Revista Brasileira de geriatria e gerontologia, 15(1), 127-136.
Cruz, M. N., & Hamdan, A. C. (2008). O Impacto da doença de Alzheimer no cuidador. Psicologia em Estudo, Maringá, 13(2), 223-229.
Davison, T. E., McCabe, M.P., Visser, S., Hudgson, C., G., & George, K. (2007). Controlled trial of dementia training with a peer support
group for aged care staff. International Journal of Geriatric Psychiatry, 22, 868-873.
Delors, J. (1996). Educação: Um tesouro a descobrir. Edições ASA.
Diogo, M. J. D., Ceolim, M. F., & Cintra, F. A. (2005). Orientações para idosas que cuidam de idosos no domicílio. Revista da Escola de
Enfermagem da USP, São Paulo, 39(1), 97-102.
Dunkin, J. J., & Hanley, C. A. (1998). Dementia caregiver burden: A review of the literature and guidelines for assessment and intervention.
Neurology, 51(1), 53- 60.
Dura, J., Kiecolt-Glaser, J., & Stukenberg, K. (1991). Anxiety and depressive disorders in adult children caring for demented parents.
Psychology and Agin, 6 (3), 467-473.
Engelhardt, E., Dourado, M., & Lacks, J. (2005). A Doença de Alzheimer e o impacto nos cuidadores. Revista Brasileira de Neurologia,
14(2), 5-11.
Farrow, M. (2010). Dementia risk reduction: A practical guide for health & lifestyle profissionals. Alzheimer’s Australia.
Ferri, C., Prince, M., Brayne, C., Brodaty, H., Fratiglioni, L., Ganguli, M., Hall, K., Hasegawa, K., Hendrie, H., Huang, Y., Jorm, A.,
Mathers, C., Menezes, P., Rimmer, E., & Scazufca, M. (2005). Global prevalence of dementia: a Delphi consensus study. Lancet,
366(9503), 2112- 2117.
25
Figueiredo, D. (2009). Reinventing family caregiving: A challenge to theory and practice. In L. Sousa (Ed.), Families in Later Life:
Emerging Themes and Challenges (pp.117-134). New York: Nova Science Publishers.
Figueiredo, D., & Sousa, L. (2008). Percepção do estado de saúde e sobrecarga em cuidadores familiares de idosos dependentes com e sem
demência. Revista Portuguesa de Saúde Publica, 26, 15-24.
Garrido, R., & Almeida, O. P. (1999). Distúrbios de comportamento em pacientes com demência: impacto na vida do cuidador. Arquivos de
Neuropsiquiatria, 57(2B), 427-434.
Garrido, R., & Menezes, P. R. (2004). Impacto em cuidadores de idosos com demência atendidos em um serviço psicogeriátrico. Revista de
Saúde Pública, 38(6), 835- 841.
George, L. (1996). Social factors and illness. In R. H. Binstock & L. K. George (Eds.), Handbook of Aging and the Social Sciences, (229-
252). San Diego: Academic Press.
Goldfarb, D. C., & Lopes, R. G. C. (1996). A família frente à situação de Alzheimer. Gerontologia, 4(1), 33-37.
Guerra, S., Mendes, A., Figueiredo, D., & Sousa, L. (2011). ProFamilies-dementia: a programme for elderly people with dementia and their
families. Dementia: The International Journal of Social Research and Practice (Forthcoming).
Haley, W. (1997). The family caregiver’s role in Alzheimer’s disease. Neurology, 48(5), 25-29.
Hinrichsen, G. A., & Niederehe, G. (1994). Dementia Management Strategies and Adjustment of Family Members of older patients. The
Gerontologist, 34(1), p. 95- 102.
Jacques, B., Jacques, A., & Jackson, G. A. (2000). What is dementia (3.ed.). Oxford: Churchill Livingstone.
Karsch, U. M. (2003). Idosos dependentes: famílias e cuidadores. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 19(3), 861-866.
Kuske, B., Hanns, S., Luck, T., Angermeyer, M., Behrens, J., & Riedel-Heller, S.G. (2007). Nursing home staff training in dementia care: a
systematic review of evaluated programs. International Psychogeriatrics, 19(5), 818– 841.
McShane, R.H. (2000). What are the syndromes of behavioral and psychological symptoms of dementia? International Psychogeriatrics,
12 (1), p.147-153.
Medeiros, M. C. S. (2000) - A prestação de cuidados à população idosa: Inquérito a uma amostra de população idosa dependente e aos
seus prestadores de cuidados, na cidade de Lisboa. Lisboa: Monografia da Licenciatura em Política Social, Universidade Técnica de
Lisboa, Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas.
Melo, A. (2010). Dificuldades sentidas pelo cuidador de um doente com Alzheimer : revisão bibliográfica. Faculdade Ciências da Saúde da
Universidade Fernando Pessoa, 2-60. Consultado em: WWW: <URL: http://bdigital.ufp.pt/bitstream/10284/1859/2/PG_17127.pdf>.
Mohide, E. A. (1993). Informal care of community- dwelling patients with Alzheimer’s disease: Focus on the family caregiver. Neurology,
43(4), 16-19.
Moniz-Cook, E. (2006). Cognitive stimulation and dementia. Aging & Mental Health, 10(3), 207-210.
Paquete, P. (2014). Ocupação de Pessoas com Demência nas Instituições. In A. Fonseca (Coord.), Demência na Terceira Idade. Contributos
Teóricos, Competências a Mobilizar e Estratégias de Intervenção (pp. 55-64). Vila Nova de Famalicão: Adrave.
Penninx, B. W. J. H., Van Tilburg, T., Kriegsman, D. M. W., Boeke, A. J. P., Deeg, D. J. H., & Van Eijk, J. T. M. (1999). Social network,
social support and loneliness in older persons with diferent chronic diseases. Journal of Aging and Health, 11, 151-168.
Rafacho, M., & Oliver, F. C. (2010). A atenção aos cuidadores informais/familiares e a estratégia de Saúde da Família: contribuições de
uma revisão bibliográfica. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, São Paulo, 21(1), 41-50.
Ritchie, J., & Lewis, J. (2003). Qualitative Research Practice: A Guide for Social Science Students and Researchers. SAGE Publications.
Rodrigues, F. (2004). Articulação entre os cuidados de saúde primários e a saúde mental. Lisboa: Climepsi.
Rolland,Y., Pillard, F., Klapouszczak,A., Reynish, E., Thomas, D.,Andrieu, S., Reviere, D., & Vellas, B. (2007). Exercise Program for
Nursing Home Residents with Alzheimer’s Disease: A 1-Year Randomized, Controlled Trial. Journal of American Geriatrics Society, 55,
158-165.
Rosa, T. E. C., Benicio, M. H. D., Latorre, M. R. D. O., & ramos, L. R. (2003). Fatores determinantes da capacidade funcional entre idosos.
Revista de Saúde Pública, São Paulo, 37(1), 40-48.
26
Sabater Mateus, Mª Pilar & López Ortacans, German (1998). Demencias: impacto familiar y prevención del síndrome del cuidador. Revista
Rol de Enfermaria, 243, 21-26.
Sequeira, C. (2010). Cuidar de idosos com dependência física e mental. Lisboa: Lidel.
Schulz, R., & Williamson, G. (1991). A 2-year longitudinal study of depression among Alzheimer´s caregivers. Psychology and Aging, 6(4),
569-578.
Schulz, R., Belle, S.H., Czaja, S.J., McGinnis, K.A., Stevens, A., & Zhang, S. (2004). Long-term care placement of dementia patients and
caregiver health and well-being. The Journal of American Medical Association, 292(8), 961-967. doi:10.1001/jama.292.8.961.
Shanas, E. (1979). The family as a support system in old age. The Gerontologist, 19, 169- 174.
Simões, Mário (1994). O médico e o familiar ou cuidador do paciente psicogeriátrico. Psiquiatria na Prática Médica, 7 (5), 9-14.
Sörensen, S., Pinquart, M. & Duberstein, P. (2002). How effective are interventions with caregivers? An updated meta-analysis. The
Gerontologist, 42(3), 356-372.
Sotto Mayor, M., Ribeiro, O., & Paúl, C. (2008). Satisfacción percibida en el cuidado de
ancianos. Gerokomos, 19(3), p.121-127.
Sousa, L., Mendes, A., & Relvas, A. (2007). Enfrentar a velhice e a doença crónica. Lisboa: Climepsi.
Taub, A., Andreoli, S. B. & Bertolucci, P. H. (2004). Dementia caregiver burden: Reliability of the Brazilian version of the Zarit caregiver
burden interview. Caderno de Saúde Pública, 20(2), 372-376. doi:org/10.1590/S0102-311X2004000200004
Touchon, J., & Portet, F. (2002). Guia Prático da Doença de Alzheimer (1ª ed.). Lisboa: Climepsi Editores.
Wimo, A., Winblad, B., Aguero-Torres, H., & von Strauss, E. (2003). The magnitude of dementia ocurrence in the world. Alzheimer
Disease and Associated Disorders, 7, p. 63-67.
Barbosa, A., Cruz, J., Figueiredo, D., Marques, A., Sousa, L. (2012).Cuidar de idosos com demência em instituições: competências,
dificuldades e necessidades percecionadas pelos cuidadores formais. Psicologia, Saúde e Doenças, 12 (1), [119-129].
Bottino, C., Carvalho, I., Alvarez, A., Avila,R., Zukauskas, P., Bustamante, S., Andrade, F., Hototian, S., Saffi, F., Samargo, C.( 2002).
Reabilitação cognitiva em pacientes com doença de alzheimer. Arq Neuropsiquiatr,1,70-79.
Bustamante,s., bottino, c., lopes,m., azevedo, d.,hototian,s., litvoc,j.,filho,w.(2003).Instrumentos combinados na avaliação de demência em
idosos. Arq Neuropsiquiatr.3-A,601-606.
Correa, J. C., Ferreira, M. E., Ferreira, V. N., & Banhato, E. F. (2012). Percepção de idosos sobre o papel do psicólogo em instituições de
longa permanência. Revista brasileira de geriatria e gerontolologia, 15(1), 127-136. http://dx.doi.org/10.1590/S1809-98232012000100014
Creswell, J.W.(2003). Research Design: Qualitative, quantitative and mixed method approaches. USA: Sage Publications, Inc.
Dourado,M.,Laks,J., Leibing, A., Engelhardt, E. ( 2006). Consciência da doença na demência. Rev. Psiq. Clín. 6, 313-321.
Filho, E., Netto, M. (2006). Geriatria. Fundamentos, clínica e terapêutica. Atheneu, 2ª edição, São Paulo.
Fonseca, A. (2014).Envelhecimento, saúde e bem-estar psicológico. In Fonseca, A. (1ªeds). Envelhecimento, saúde e doença. Novos
desafios para a prestação de cuidados a idosos. (pp.1-19). Lisboa: Coisas de Ler
Fonseca, A., et al. (2014). Demência na terceira idade. Contributos teóricos, competências a mobilizar e estratégias de intervenção.
RESATER.
FONSECA, A. M. — O envelhecimento bem-sucedido. In PAUL,C., FONSECA, A.M, ed lit. — Envelhecer em Portugal. Lisboa :Climepsi
Editores, 2005. ISBN 972-796-185-1. 281-311.
Garrido, R., Menezes, P. (2004). Impacto em cuidadores de idosos com demência atendidos em um serviço psicogeriátrico. Rev. Saúde
Pública,38, 835- 841.
Hamdam,A.,Bueno,O. (2005) Relações entre controle executivo e memória episódica verbal no comprometimento cognitivo leve e na
demência tipo Alzheimer. Estudos de Psicologia,10, 63-71.
Lopes, L., Cachioni, M. (2012). Intervenções psicoeducacionais para cuidadores de idosos com demência: uma revisão sistemática. J Bras
Psiquiatr, 4, 252-61.
Rodrigues, F. (2004). Articulação entre os cuidados de saúde primários e a saúde mental. Lisboa: Climepsi.
Rodrigues, C. (2007). Psicologia da saúde e pessoas idosas. In J. Teixeira (Org.), Psicologia da saúde: contextos e áreas de intervenção (pp.
235-250). Lisboa: Climepsi. Rogers, C. (1991).
SCHULZ, R., WILLIAMSON, G. — A 2-year longitudinal studyof depression among Alzheimer´s caregivers. Psychology and Aging. ISSN
0882-7974. 6 : 4 (1991) 569-578.
Sequeira, C. (2010). Cuidar de idosos com dependência física e mental. Lisboa: Lidel.
Sousa, L., Galante, H., & Figueiredo, D. (2003). Qualidade de vida e bem-estar dos idosos: um estudo exploratório na população
portuguesa. Revista de Saúde Pública, 37(3), 364-371. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102003000300016