Tubulações Industriais
Tubulações Industriais
Tubulações Industriais
DE TRABALHO
IT 5030-01977 - TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
1 OBJETIVO 3
2 ABRANGÊNCIA 3
3 REFERÊNCIAS 3
4 DEFINIÇÕES 3
5 INSTRUÇÕES 3
5.3.1 Silenciosos 16
5.3.4 Tubulações da PE 3 BA 17
5.5 REGISTROS 19
1 OBJETIVO
2 ABRANGÊNCIA
Aplica-se às Plantas Industriais da UNIB 1 BA (incluindo o TEGAL e o Etenoduto), PVC 1 BA, PVC 2
AL, CS 1 AL, CS 2 BA, PE 1 BA, PE 2 BA, PE 3 BA e PP 3 PLN.
3 REFERÊNCIAS
4 DEFINIÇÕES
Não se aplica.
5 INSTRUÇÕES
• Treinamento nas normas de segurança da BRASKEM, específica para cada tipo de atividade.
• Credenciamento para emissão de PT.
As inspeções das tubulações industriais devem ser precedidas de consultas aos respectivos históricos
contidos no sistema informatizado de inspeção ou os registros do arquivo físico, bem como, às
Recomendações da Inspeção pendentes.
Relacionamos abaixo alguns pontos importantes que podem ser verificados nessa etapa:
• Motivo e objetivo da inspeção.
• Detalhes construtivos como: material do equipamento, especificações de isolamento térmico e
pintura, entre outros.
• Acessórios existentes e suas especificações.
• Condições operacionais de projeto: pressão, temperatura e fluido de trabalho.
• Mecanismos de danos a que o equipamento está sujeito, caso exista e já tenham sido
identificadas.
• Em equipamentos sujeitos a corrosão sob isolamento, identificar previamente os locais onde será
necessária a remoção de isolamento térmico para inspeção em vents, drenos, tomadas de
instrumentos, conexões, suportes, anéis de sustentação de isolamento e anéis de reforço contra
vácuo.
• Ensaios e regiões onde serão realizados.
• Apoios de serviços necessários à condução das inspeções (acesso, caldeiraria e isolamento), bem
como, sua programação.
• Microclima na região a ser inspecionada.
É normalmente realizada com a tubulação em operação, de acordo com o plano de inspeção contido
no documento normativo de Planos e Programas de Inspeção de Equipamentos Estáticos, SV e
Tubulações, entretanto, a inspeção externa pode ser executada a qualquer momento, caso haja
suspeita de avaria, operação fora das condições de projeto, vazamento ou desenvolvimento de
processo corrosivo não previsto.
NOTA: Algumas condições específicas de operação podem transformar uma linha inicialmente não
sujeita a CSI para sujeita, ex.: linhas que operam de forma intermitente, existência de trechos
“mortos” (sem fluxo), linhas de equipamentos que possuem reserva e periodicamente ficam fora de
operação, linhas com “steam trace” inoperante. Por isso é recomendável que alguns cuidados
especiais sejam tomados ao se inspecionar uma linha isolada, originalmente não sujeita a CSI:
Atentar para as linhas não isoladas e que possuam em algum ponto isolamento para proteção
pessoal, pois a possibilidade de existência de CSI. Estas regiões devem ser avaliadas e, se
necessário, inspecionadas.
As não conformidades relevantes verificadas nesse levantamento devem ser informadas ao técnico
de inspeção da área, pois elas podem acarretar a alteração do plano de inspeção original da linha.
Em linhas que apresentam trechos sem acesso (ex.: dentro de manilhas, sob pontilhões, em
envelopes de concreto, etc.) fica a critério do profissional habilitado definir como será a avaliação da
integridade desses trechos.
Em todas as uniões aparafusadas atentar para porcas ou parafusos faltantes (“missing bolt”), bem
como instalação incorreta (“short bolting”).
Verificar visualmente as condições físicas das chapas, pontos de fixação, parafusos, grades, degraus,
estrutura e guarda-corpo, quanto à existência de partes soltas, frouxas ou mal instaladas,
deformações, corrosão, trincas, vibrações e regiões com empoçamento de água, além do estado
geral da pintura.
- Suportes em Geral
Verificar o estado geral dos componentes quanto à existência de corrosão, deformações, vibrações,
danos mecânicos, não conformidades com o projeto, apoios deficientes e interferências com outras
tubulações ou equipamentos. Quando possuir suporte carona, atentar para o estado físico dos
elementos de fixação dos suportes (tirantes, parafusos, chumbadores).
Nas chapas de reforço de suportes carona, verificar existência de frestas e processo corrosivo. Caso
existam frestas, avaliar a necessidade de remoção para inspeção ou da sua vedação.
Nos suportes guias ou tipo braçadeiras, verificar a existência de processo corrosivo sob as regiões de
contato ou obstruções para a movimentação das guias. Caso necessário, a braçadeira deve ser
removida ou deslocada para permitir a inspeção da região abraçada.
Nos suportes de ancoragem, verificar indícios de deslocamentos indevidos da tubulação, tais como:
deformações e trincas.
Nos suportes de mola, verificar se o mesmo está trabalhando com a carga conforme plaqueta e, caso
haja alguma suspeita, verificar se os dados da plaqueta de identificação estão de acordo com o
projeto. Verificar o estado geral da mola quanto à corrosão, deformação irregular ou fratura.
Nos suportes tipo munhão, verificar se a extremidade está “aberta” e se existe processo corrosivo na
tubulação.
Para a inspeção dos suportes móveis seguir também a norma de procedimento específico deste item.
- Fundações
Inspecionar o trecho aparente das fundações de concreto quanto à existência de ferragem exposta,
deformações, rachaduras ou deteriorações. Nos parafusos/chumbadores, verificar a existência de
corrosão, deformações ou fraturas.
Realizar inspeção das condições físicas dos componentes e da pintura, se pintado, verificar a
existência de corrosão, vibrações, vazamentos, deformações, danos mecânicos, empolamentos ou
gotejamento de condensado sobre os mesmos.
NOTA: Atenção especial na inspeção destes componentes, pois normalmente possuem espessura
nominal menor do que a da linha principal, apresentam maior dificuldade de execução de pintura,
podem estar situados em locais de difícil acesso, além de serem mais susceptíveis a corrosão sob
isolamento e danos por vibração.
Realizar inspeção das condições físicas dos componentes e da pintura, se pintado, verificar a
existência de corrosão, vibrações, vazamentos, deformações, danos mecânicos, sinais de tensões
provenientes de montagem inadequada, empolamentos ou gotejamento de condensado sobre os
mesmos.
Realizar inspeção visual das condições físicas visando detectar a existência de anormalidades tipo:
corrosão, vazamentos, vibrações, deformações, danos mecânicos, empolamentos ou gotejamento de
condensado ou produto sobre a mesma.
Cuidado especial nas regiões de tubulações pintadas, localizadas sobre apoio direto em estruturas,
principalmente se não possuir vergalhão, em dormentes ou vigas de concreto armado. Esses pontos
são mais susceptíveis a corrosão e apresentam maior dificuldade de avaliação de danos. Caso
existam sinais de deterioração, a tubulação deve ser levantada ou a suportação rebaixada para se
ter acesso a tais regiões; nesses casos, é necessária uma avaliação criteriosa antes, devido à
possibilidade de furo.
As calhas instaladas com massas tipo epoxi ou belzona devem ser cuidadosamente inspecionadas e,
quando apresentarem sinais de má aplicação, infiltração de umidade, deslocamento ou
desenvolvimento de processo corrosivo, devem ser removidas para inspeção.
Nas tubulações isoladas a quente ou a frio deve ser verificada também a existência de frestas,
trechos caídos ou soltos, condensação ou formação de gelo.
Se o material da tubulação for aço inoxidável austenítico, verificar se é isolado com silicato de cálcio
e, caso positivo, informar ao profissional habilitado da área para que seja avaliada a possibilidade de
existência de corrosão sob tensão e da necessidade de complemento da inspeção com outro ensaio.
Nas tubulações não isoladas, atentar para regiões com acúmulo de material estranho sobre a
superfície, pois pode ocorrer o desenvolvimento de processo corrosivo sob depósito. Nas tubulações
em aço inoxidável austenítico sem pintura ou isolamento, verificar a existência de condições que
propiciem a ocorrência de corrosão sob tensão, tais como: restos de silicato de cálcio depositado
sobre a superfície do metal, gotejamento ou respingos provenientes de torre de refrigeração ou de
vazamentos e pontos de acúmulo de água.
Obs: Pontos com oxidação linear ou ramificada de coloração marrom podem indicar existência de
trincas devido à corrosão sob tensão.
Além dos aspectos já mencionados nos itens anteriores e que se aplicam a esses componentes,
algumas recomendações específicas devem ser seguidas:
• Atenção especial nas conexões em inox (isoladas ou não), que possuam parafusos em aço
carbono ou baixa liga, devido à formação de pilha galvânica, com consequente corrosão nos
parafusos.
• Caso seja observada a existência de vazamentos por gaxetas e/ou juntas nesses componentes,
deve-se informar imediatamente à operação da área.
A inspeção da tubulação inclui também a inspeção do “steam trace”, quando houver, sendo nesses
casos direcionadas principalmente para a verificação da existência de vazamentos.
Deve ser verificado, também, se o “steam trace” encontra-se operando e, em caso negativo, avaliar
a possibilidade de ocorrência de corrosão sob isolamento e, se necessário, redirecionar a inspeção,
avisando ao técnico de inspeção da área.
A frequência da inspeção sob isolamento será feita de acordo com o plano de inspeção contido no
documento normativo de Planos e Programas de Inspeção de Equipamentos Estáticos, SV e
Tubulações ou onde haja indícios de ocorrência desse tipo de corrosão.
A inspeção sob isolamento deve ser precedida de uma inspeção externa da linha, sendo nessa
oportunidade identificados os pontos onde será removido o isolamento para a inspeção. É
recomendável que a seguinte orientação seja seguida:
Obs: Atentar para existência de deformação do isolamento, pois pode ser consequência de corrosão
sob isolamento (formação de óxidos).
Os croquis no Anexo I mostra os principais pontos susceptíveis a esse tipo de dano. A remoção do
isolamento para inspeção deve ser precedida de consulta ao processo, de modo a evitar problemas
operacionais, como por exemplo: condensação do fluido circulante de tubulações de sucções de
compressores, e congelamento de trechos com possibilidade de emperramento de válvula.
É recomendável a elaboração de um croqui indicando os pontos onde foi realizada a Inspeção Sob
Isolamento.
Nota: também podem ser utilizados os ensaios de radiografia digital ou correntes parasitas pulsadas
(PEC) para avaliação de corrosão sob isolamento.
A medição de espessura deve ser feita de acordo com o plano de inspeção contido no documento
normativo de Planos e Programas de Inspeção de Equipamentos Estáticos, SV e Tubulações,
podendo ser utilizado também para avaliação da perda de espessura identificada com outro método
de inspeção.
Para o caso de corrosão externa, a medição de espessura pode ser feita com ultrassom sobre a área
corroída. Caso a região não ofereça condições para medição com ultrassom, medir a profundidade
dos alvéolos com instrumentos tipo paquímetro de profundidade ou micrômetro, subtrair da nominal
ou a espessura medida com ultrassom numa área vizinha a afetada, encontrando, assim, a
espessura residual.
Tubulações com diâmetro nominal menor ou igual do que 1½” e que apresentem corrosão externa,
podem ter sua espessura avaliada através de medida indireta, utilizando medição do diâmetro
externo com paquímetro. Se a perda de espessura for interna, a avaliação pode ser feita durante
parada da linha, através de martelamento das regiões previamente selecionadas.
Nota: também pode ser utilizada a radiografia digital para avaliação da perda de espessura interna
ou externa.
5.2.3.10 Instrumentos
5.2.3.11 Purgadores
Além da inspeção das condições físicas externas do purgador, deve-se observar se ele está
bloqueado ou com vazamentos. Informar a Operação caso seja observada uma dessas
anormalidades.
5.2.3.12 Raquetes
É realizada com a tubulação parada, aberta, de acordo com o plano de inspeção contido no
documento normativo de Planos e Programas de Inspeção de Equipamentos Estáticos. A inspeção
interna está limitada a tubulações de grandes diâmetros e onde existam condições de acesso, tais
como: boca de visita, caps removíveis ou válvulas flangeadas.
Deve ser realizada logo após a liberação da tubulação e antes da desmontagem de algum interno e
execução de limpeza. Normalmente é feita avaliação e registro do nível e características de
deposições, incrustações, polímeros, presença de objetos estranhos, existência de componentes
caídos ou deformados; se necessário fazer registro fotográfico e remoção de amostra para análise.
É realizada após remoção dos internos, montagem de andaime e execução de limpeza, quando
necessários. Visa avaliar as condições físicas de toda a parte interna, conforme discriminação nos
itens a seguir.
5.2.4.3 Costado
Inspecionar visualmente e com auxílio de feixe de luz o costado e conexões, a fim de verificar a
existência de danos tipo: corrosão, erosão, abrasão, empolamentos por hidrogênio, deformações,
macrotrincas.
Atenção especial nas áreas ao redor de conexões, frontais a conexões de entrada, derivações, em
locais de variação de nível e injeção de produtos químicos.
Verificar o estado físico dos poços dos termopares quanto à existência de corrosão, erosão e
deformações. Quando necessário, realizar ensaio com líquido penetrante e teste pneumático ou
hidrostático para atestar as condições físicas.
Verificar o estado geral nas regiões de acesso quanto à existência de corrosão, deformações,
desalinhamentos, erosão, danos nas superfícies de assentamento de juntas, desprendimento ou
deterioração das juntas de vedação.
Verificar a ocorrência de corrosão nas regiões de interface solo/ar, caso haja indício de corrosão é
recomendável que o solo seja escavado para avaliação da região.
O revestimento especificado para o trecho enterrado, quando existir, deve prosseguir além do ponto
de afloramento de forma a se evitar danos nessas regiões.
Para tubulações com pequenos trechos enterrados (ex.: travessia de taludes de tanques), cabe ao
profissional habilitado à definição da necessidade de escavação de trechos para inspeção.
A inspeção dos trechos enterrados, quando necessária, deve seguir o item 5.2.6.
As inspeções serão realizadas de acordo com o plano de inspeção contido no documento normativo
de Planos e Programas de Inspeção de Equipamentos Estáticos, SV e Tubulações, por amostragem,
através de escavações em regiões a serem escolhidas pelo profissional habilitado. É recomendável a
avaliação dos seguintes itens:
• Histórico de falhas.
• Fluidos e temperaturas.
É recomendável que as inspeções sejam direcionadas para os “headers” dos sistemas de tubulações
enterradas e que a escavação, sempre que possível, contemple mais de uma linha, selecionando
numa região com derivações.
• Ensaio do revestimento externo com Holliday Detector, realizado através de varredura de todo o
perímetro da tubulação, num comprimento mínimo de 500 mm. Esse ensaio deverá ser feito no
revestimento antigo e no novo após sua recomposição.
Os resultados das inspeções obtidos nessas amostragens devem ser analisados em conjunto e, se
conclusivos, extrapolados para os sub headers e os ramais do sistema em questão, incluindo os
trechos enterrados das tubulações com trechos aéreos. Se não forem conclusivos, avaliar a
possibilidade de extensão da amostragem realizada.
Nota: Nas plantas ou regiões onde existam apenas tubulações enterradas de água, a necessidade de
execução de escavações fica a critério do profissional habilitado.
Serão realizados de acordo com o plano de inspeção contido no documento normativo de Planos e
Programas de Inspeção de Equipamentos Estáticos, SV e Tubulações. Podem ser aplicados outros
ensaios, caso sejam encontrados indícios de anormalidades que justifiquem a sua realização, ou
ainda, se a tubulação tiver sido submetida a condições operacionais mais rigorosas do que as de
projeto.
O teste de martelamento deve ser utilizado com ressalvas nas seguintes situações: componentes
pressurizados, componentes em ferro fundido, onde possua revestimentos internos frágeis, trechos
congelados, existência de corrosão sob tensão ou outro processo que estabeleça fragilidade.
5.2.8.1 Espessura
As medições de espessura realizadas devem ser comparadas com a espessura mínima do ponto da
tubulação que está sendo avaliado. Caso a espessura mínima ainda não tenha sido calculada, utilizar
a espessura nominal menos à sobre espessura de corrosão, conforme especificação; caso a
espessura medida seja menor do que esta, calcular a espessura mínima.
Recomendar a substituição dos trechos deteriorados que apresentem espessura abaixo da mínima ou
se a taxa de corrosão possa comprometer a integridade da linha, devendo ser informado ao
profissional da área, para avaliação mais detalhada.
Para o isolamento a frio que apresente condensação ou formação de gelo ou vegetação, deve ser
emitida recomendação para substituição do trecho afetado.
qualquer outro dano à tubulação; provoque perda de energia ou afete o processo. Nesse último
caso, consultar a Operação.
Verificar se a vibração está sendo causada por problemas na suportação, tais como: falta de suporte,
suporte fora do especificado, suporte de mola descalibrado, mola quebrada ou travado, interferência
de outra linha ou equipamento, base danificada, etc. Caso o problema possa ser solucionado
mantendo-se o especificado no projeto, emitir Recomendação de Inspeção com as providências
cabíveis, caso necessite de análise do projeto da tubulação, solicitar ao profissional habilitado.
Cuidado especial nas linhas de alta e superalta pressão da Planta da PE 3 BA, devido à existência de
pulsações e vibrações típicas destes processos, as quais podem desencadear danos nas suportações
das tubulações, com efeito em cadeia por todo o sistema.
5.3.1 Silenciosos
A inspeção interna desses equipamentos não é obrigatória, podendo, nos casos em que haja acesso,
ser realizada, a critério do profissional habilitado.
Esses equipamentos estão sujeitos à fadiga térmica. A inspeção externa deve ser realizada conforme
o plano de inspeção no sistema informatizado. Deve ser realizada inspeção visual e com ultrassom
abrangendo a região cilíndrica, próxima ao ponto de injeção de água.
As inspeções dos componentes internos tipo gaiola, haste, plug e bico spray, são executados pela
Instrumentação.
Quando houver acesso interno que permita a execução de limpeza, realizar, também o ensaio de
líquido penetrante.
Devem ser inspecionadas visualmente ou com auxílio de ensaios não destrutivos não convencionais,
a fim de verificar a existência de corrosão, deterioração, erosão, abrasão, empolamentos,
deformações ou macrotrincas.
5.3.4 Tubulações da PE 3 BA
Para as tubulações de superalta pressão, SHP, atentar para pontos na superfície dos tubos com
abertura de arco voltaico (arc strike), o que gera o risco de introduzir alteração microestrutural
localizada com endurecimento e nucleação de trincas.
Para as tubulações HP e SHP, tomar cuidados especiais com as inspeções de braçadeiras, suportes,
chumbadores e bases de concreto onde estão engastados, pela possibilidade de ocorrer ruptura de
parafusos, que com a pulsação (característica de processo) pode estabelecer rompimento de outros
componentes de fixação, em cadeia, impondo uma condição insegura de operação.
Os valores de espessura mínima dessas tubulações têm cálculo específico e consta da tabela abaixo:
o Realizar inspeção visual interna das tubulações, nas regiões que possibilitarem acesso,
principalmente nos locais de possível acúmulo de produto (flanges), visando detectar o
desgaste da camada de níquel e com a consequente exposição do ferro. Nos casos de
dúvidas, utilizar a solução “ferroxyl” para auxiliar na detecção.
Nota: Não devem ser instalados suportes tipo carona nestas tubulações.
As inspeções devem ser realizadas conforme as instruções normativas específicas para os tipos e
subtipos pertinentes existentes nos sistemas informatizados de controle da inspeção ou seguindo
este procedimento, quando especificado apenas como acessório de tubulação, ou seja, quando não
especificado o tipo e subtipo dentro das classificações dos equipamentos, ex.: trocador de selagem
de bomba, vaso tipo acumulador.
5.5 REGISTROS
Sempre que possível, as regiões com deteriorações ou danos devem, também, ter registro
fotográfico.
Para as Não Conformidades encontradas e passíveis de reparos, deve ser emitida Recomendação da
Inspeção com as providências necessárias para restaurar as condições físicas de acordo com os
critérios estabelecidos na instrução normativa específica.
As alterações que se façam necessárias devem ser encaminhadas através de estudos técnicos,
pareceres ou outro instrumento normativo vigente na BRASKEM.
Aprovado por:
Alex Rodrigues
Gerente de Manutenção e Confiabilidade da UN Poliolefinas - PE 1/2/3 BA
ANEXOS
ANEXO A