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FT 09 U6 Ciclos de Vida TI e Exames 2009 - 2010 - 2014 CC

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ESCOLA SECUNDÁRIA DA INFANTA D.

MARIA

ANO LETIVO DE 2016/2017

BIOLOGIA E GEOLOGIA 11.º ANO

FICHA DE TRABALHO

Teste Intermédio 3mar2009 - V1


GRUPO I

Schistosoma mansoni é um parasita do filo Platyhelminthes, o mesmo filo a que pertence a planária, embora não
sejam da mesma classe. A forma adulta é unissexuada, sendo o macho menos comprido do que a fêmea,
possuindo uma fenda longitudinal onde esta se aloja. São seres diplontes, com 8 pares de cromossomas e
parasitam o homem e um molusco, o caracol do género Biomphalaria. O homem é contaminado ao entrar em
contacto com as águas dos rios onde existem caracóis infetados.
No momento em que S. mansoni, num estádio larvar designado cercária, abandona o caracol e penetra a pele
intacta do homem, através da libertação de enzimas digestivas e de movimentos bruscos que ajudam a furar a
pele, perde a sua cauda e entra na corrente sanguínea.
Depois da invasão, passa pelo coração, alcança os pulmões e, posteriormente, chega ao fígado através da
corrente sanguínea, desenvolvendo-se nesse órgão até chegar à fase adulta. Em seguida, os indivíduos adultos
acasalados migram do fígado para o intestino, movimentando-se pela veia porta-hepática e instalando-se nas
vénulas da parede intestinal. Aí permanecem constantemente acasalados, vivendo em média dois anos. Cada
fêmea pode produzir em média 300 ovos por dia. Destes, cerca de 20% caem no lúmen do tubo intestinal e são
eliminados com as fezes.
A Figura 1 descreve as etapas principais do ciclo de vida completo do parasita.

Figura 1 – Ciclo de vida de Schistosoma mansoni

1. Na reprodução de Schistosoma mansoni...

(A) os estádios larvares, miracídio e cercária, pertencem à fase haploide do ciclo reprodutivo.
(B) a variabilidade genética é assegurada na fase do ciclo que ocorre no caracol.
(C) os miracídios provenientes de ovos de um casal de adultos são geneticamente semelhantes.
(D) as cercárias originadas por multiplicação de um dado miracídio são geneticamente semelhantes.

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2. As formas _______ de S. mansoni possuem células com 16 cromossomas e produzem células _______ com 8
cromossomas.

(A) larvares (…) somáticas


(B) larvares (…) reprodutivas
(C) adultas (…) reprodutivas
(D) adultas (…) somáticas

5. A Phytolacca dodecandra é uma planta característica das margens de rios africanos, cujos frutos são utilizados
como sabão pelos povos nativos. Em 1964, durante trabalhos coordenados por Aklilu Lemma na Etiópia, foi
observado nos rios, a jusante dos locais de lavagem da roupa, grande número de caracóis mortos do género
Biomphalaria. Estudos posteriores demonstraram a capacidade moluscicida do composto químico presente nos
frutos daquela planta. Assim, o cultivo de Phytolacca dodecandra tem sido incentivado junto das populações
humanas afectadas pela doença provocada por Schistosoma
mansoni.

Explique de que forma o composto químico presente nos frutos da planta poderá servir como meio de combate à
propagação da doença provocada por Schistosoma mansoni.
• o composto produzido pela planta tem propriedades que provocam a morte dos caracóis;
• não havendo infecção dos caracóis, o parasita não atinge a forma capaz de infectar o homem;
• a morte dos caracóis interrompe o meio de propagação de S. mansoni, por eliminação do
hospedeiro intermediário.
Exame – 1.ª Fase - 2010 - V1
GRUPO II

O plâncton, base da alimentação de ecossistemas aquáticos, é composto por um número elevado de organismos
de dimensões e formas diversas, pertencentes aos mais variados grupos taxonómicos. No zooplâncton,
predominam protozoários, rotíferos e crustáceos. Nas cadeias alimentares, os rotíferos servem de alimento às
crias de inúmeras espécies de peixes. Os rotíferos são omnívoros e apresentam um sistema digestivo completo.
Estes organismos não possuem nem sistema circulatório, nem sistema respiratório e controlam a osmolaridade do
seu meio interno através de uma bexiga pulsátil.
O ciclo de vida dos rotíferos, representado na Figura 3, inclui reprodução assexuada e reprodução sexuada. As
fêmeas produzem geralmente dois tipos de óvulos, ambos de casca fina: óvulos de «Verão» e óvulos de
«Inverno». Os primeiros desenvolvem-se rapidamente, sem fecundação prévia, produzindo somente fêmeas.
Perante alterações ambientais, como, por exemplo, a escassez de alimento, produz-se uma geração cujas fêmeas
põem óvulos de «Inverno» que, se não forem previamente fecundados, se desenvolvem em machos de reduzidas
dimensões e férteis. Os ovos formados, denominados ovos de dormência, apresentam uma casca resistente
e espessa, podendo permanecer em repouso por longos períodos de tempo e sobreviver à dessecação e ao
congelamento. Ao eclodirem, esses ovos originam fêmeas.

Figura 3 – Representação esquemática do ciclo de vida de um rotífero.

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1. No ciclo de vida esquematizado na Figura 3, a letra X representa o processo em que cada óvulo apresenta
_______ número de cromossomas da fêmea, e a letra _______ representa o processo que assegura a
variabilidade genética através do crossing-over.

(A) o mesmo … Y
(B) o mesmo … Z
(C) metade do … Y
(D) metade do … Z

2. As fêmeas que resultam de ovos de dormência são…

(A) haplontes e originam fêmeas por partenogénese.


(B) diplontes e originam fêmeas por gemulação.
(C) haplontes e originam fêmeas por gemulação.
(D) diplontes e originam fêmeas por partenogénese.

Teste Intermédio 24mar2014 - V1


GRUPO III

Os dinoflagelados, cujo ciclo de vida está representado na Figura 2, são pequenos organismos unicelulares
protistas, maioritariamente planctónicos. Em geral, o seu ciclo de vida implica a reprodução assexuada por
bipartição, na qual, invariavelmente participam células móveis. Em alguns casos, ocorre reprodução sexuada, na
qual após a fusão de duas células, o zigoto (planozigoto) pode sofrer meiose ou, sob condições desfavoráveis do
meio, originar um hipnozigoto. Este constitui um quisto de resistência, passando os dinoflagelados a um estádio de
vida latente.

Figura 2

1. O ciclo de vida representado é um ciclo _______, porque a meiose é _______.

(A) haplonte … pré-espórica


(B) haplodiplonte … pós-zigótica
(C) haplonte … pós-zigótica
(D) haplodiplonte … pré-espórica

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2. De acordo com o ciclo representado, os dinoflagelados que se formam por divisão celular, após um processo de
«desenquistamento»,

(A) são geneticamente diferentes entre si.


(B) têm o mesmo número de cromossomas que o respetivo quisto.
(C) têm o dobro do número de cromossomas dos gâmetas que os originaram.
(D) são geneticamente idênticos ao hipnozigoto.

3. De acordo com o sistema de classificação de Whittaker modificado, todos os protistas

(A) são heterotróficos.


(B) apresentam elevada diferenciação celular.
(C) apresentam organização celular eucariótica.
(D) são microconsumidores.

4. A formação de planozigotos constitui uma vantagem adaptativa em relação a espécies que apenas se
reproduzem assexuadamente.
Fundamente a afirmação anterior.
• referência ao facto de os indivíduos que se reproduzem assexuadamente serem geneticamente iguais entre si;
• referência ao facto de os planozigotos resultarem de um processo de reprodução sexuada;
• relação da meiose e da fecundação com a recombinação genética;
• relação entre uma maior variabilidade genética e uma maior capacidade adaptativa.

Exame – 1.ª Fase - 2014 - V1


GRUPO IV

Em condições favoráveis, nos cogumelos, como na maioria dos fungos, todos os dias alguns esporos
amadurecem e são libertados para o ar. Há, no entanto, fungos que frutificam debaixo de terra – as trufas.
A ocorrência de mutações nas trufas, ao longo de milhões de anos, permitiu a formação de compostos aromáticos
que atraem os animais. Quando um animal come uma trufa, a maior parte da polpa é digerida, mas os esporos
não.
Muitas espécies de fungos vivem associadas às raízes de plantas lenhosas, produzindo uma rede de filamentos,
ou hifas, que crescem entre as raízes das plantas, formando um órgão compartilhado de absorção conhecido
como ectomicorriza.
Na Figura 4, está representado o ciclo de vida de um cogumelo, um fungo pluricelular constituído por hifas, que, no
seu conjunto, formam um micélio.

Figura 4

1. As trufas são seres


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(A) eucariontes heterotróficos.
(B) eucariontes autotróficos.
(C) procariontes fotossintéticos.
(D) procariontes quimiossintéticos.

4. O ciclo de vida representado na Figura 4 é

(A) haplonte, com meiose pós-zigótica.


(B) haplonte, com meiose pré-espórica.
(C) haplodiplonte, com meiose pós-zigótica.
(D) haplodiplonte, com meiose pré-espórica.

5. Relativamente ao ciclo de vida do fungo representado na Figura 4, verifica-se que

(A) a hifa + é uma entidade cuja ploidia é diferente da dos esporos.


(B) as hifas resultantes da germinação dos esporos são geneticamente iguais.
(C) o processo II envolve fenómenos de recombinação génica.
(D) a germinação dos esporos é responsável pela alternância de fases nucleares.

6. Ordene as frases identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica de


acontecimentos envolvidos no processo III.

A. Ascensão polar dos cromatídeos irmãos.


B. Formação de duas células por citocinese.
C. Replicação semiconservativa do DNA.
D. Divisão do centrómero de cada cromossoma.
E. Alinhamento dos cromossomas no plano equatorial.
C, E, D, A, B

7. Explique de que modo, ao longo das gerações, as mutações referidas no texto têm contribuído para o sucesso
reprodutivo das trufas.
• relação entre o local de frutificação das trufas e a dificuldade de dispersão dos esporos;
• relação entre as mutações e a formação de compostos aromáticos que atraem os animais;
• relação entre a não digestibilidade dos esporos das trufas pelos animais e a dispersão dos esporos.

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