Biosegurança
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T É C N I C O
SUMÁRIO
• 2 - TIPOS DE RISCOS
4.4 - Imunização
5.1 - Artigos
5.2 - Superfícies
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• 8 - REFERÊNCIAS
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T É C N I C O
A partir daí, deu-se início a uma série de cursos, debates e implantação de medidas
para acompanhar os avanços tecnológicos em biossegurança. Em 1985, a FIOCRUZ promoveu
o primeiro curso de biossegurança no setor de saúde e passou a implementar medidas de
segurança como parte do processo de Boas Práticas em Laboratórios, que desencadeou
uma série de cursos sobre o tema. No mesmo ano, o Ministério da Saúde deu início ao
Projeto de Capacitação Científica e Tecnológica para Doenças Emergentes e Reemergentes
visando capacitar as instituições de saúde em biossegurança. Foi também em 1995 que
houve a publicação da primeira Lei de Biossegurança, a Lei no 8.974, de 5 de janeiro de
1995, posteriormente revogada pela Lei no 11.105, de 24 de março de 2005. A discussão da
biossegurança trouxe resultados e avanços ao tema.
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Biossegurança
Promover debates sobre biossegurança em saúde nos dias atuais não apenas contribui
para a solidificação das ações e o exercício das competências na área de biossegurança, mas,
principalmente, reforça o propósito de qualidade de vida e saúde do Sistema Único de Saúde,
bem como qualifica as demandas e contribui para o fortalecimento do Complexo Industrial
da Saúde.
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2 - TIPOS DE RISCOS
RISCOS FÍSICOS
RISCOS BIOLÓGICOS
RISCOS DE ACIDENTES
RISCOS QUÍMICOS
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Biossegurança
pelo organismo através da pele ou por ingestão. A classificação das substâncias químicas,
gases, líquidos ou sólidos devem ser conhecidas por seus manipuladores. Nesse aspecto,
tem-se solventes orgânicos, explosivos, irritantes, voláteis, cáusticos, corrosivos e tóxicos.
Eles devem ser manipulados de forma adequada em locais que permitam ao operador a
segurança pessoal e do meio ambiente, além dos cuidados com o descarte dessas substâncias.
RISCOS ERGONÔMICOS
Considera-se riscos ergonômicos qualquer fator que possa interferir nas características
psicofisiológicas do trabalhador causando desconforto ou afetando sua saúde. Tais riscos
referem-se as condições dos projetos dos laboratórios como a distância em relação à altura
dos balcões, cadeiras, prateleiras, gaveteiros, capelas, circulação e obstrução de áreas
de trabalho. Os espaços devem ser adequados para a execução de trabalhos, limpeza e
manutenção, garantindo o menor risco possível de choques acidentais.
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T É C N I C O
O Mapa de Riscos é uma das modalidades mais simples de avaliação qualitativa dos
riscos existentes nos locais de trabalho. É a representação gráfica dos riscos por meio de
círculos de diferentes cores e tamanhos, permitindo fácil elaboração e visualização.
Classe de Risco I:
Risco individual elevado, baixo risco comunitário: o agente patogênico pode provocar
enfermidades humanas graves, podendo propagar-se de uma pessoa infectada para outra,
entretanto, existe profilaxia e/ou tratamento.
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Biossegurança
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T É C N I C O
A sociedade é regida por algumas regras de comportamento, ou seja, por leis que são
fundamentais no ordenamento social. Entre outros “bens” protegidos pela legislação, está a
vida. E para garantir a nossa segurança e sobrevivência, existem regras específicas.
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Biossegurança
É importante ressaltar que, apesar de todos os cálculos, o valor da vida humana não
pode ser matematizado, sendo o mais importante no estudo o conjunto de benefícios que a
micro ou pequena empresa consegue com a adoção de boas práticas de Saúde e Segurança
no Trabalho, pois, além de prevenir acidentes e doenças, está vacinada contra os imprevistos
acidentários, reduz os custos, otimiza conceito e imagem junto à clientela e potencializa a
sua competitividade.
• Evitar trabalhar sozinho com material infeccioso. Uma segunda pessoa deve estar
acessível para auxiliar em caso de acidente;
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T É C N I C O
• Usar luvas sempre que manusear material biológico. As luvas devem ser usadas em
todos os procedimentos que envolverem o contato direto da pele com toxinas, sangue,
materiais infecciosos ou animais infectados. Anéis ou outros adereços de mão que
interferem o uso da luva devem ser retirados. As luvas devem ser removidas com
cuidado para evitar a formação de aerossóis e descontaminadas antes de serem
descartadas. Trocar de luvas ao trocar de material. Não tocar o rosto com as luvas de
trabalho. Não tocar com as luvas de trabalho em nada que possa ser manipulado sem
proteção, tais como maçanetas, interruptores, etc. Não descartar luvas em lixeiras de
áreas administrativas, banheiros, etc.;
• Retirar o jaleco ou avental antes de sair do laboratório. Aventais devem ter seu uso
restrito ao laboratório. Não devem ser usados em áreas não laboratoriais tais como
áreas administrativas, biblioteca, cantina, etc.;
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Biossegurança
• Manter preso em local seguro todos os cilindros de gás, fora da área do laboratório e
longe do fogo;
• Ao sair do laboratório, verificar se tudo está em ordem. Caso for o último ao sair, desligar
os equipamentos e as luzes, exceto quando indicado pelas normas do Laboratório.
• Todo novo funcionário ou estagiário deve ter treinamento e orientação específica sobre
boas práticas laboratoriais e princípios de biossegurança aplicados ao trabalho que irá
desenvolver.
Fonte: Google
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Fonte: Google
A escolha do EPI deve ser feita por pessoal especializado, conhecedor não só do
equipamento, como também das condições em que o trabalho é executado. É preciso conhecer
também o tipo de risco, a parte do corpo atingida, as características e qualidades técnicas
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Biossegurança
Fonte: Google
LUVAS:
Lembretes Técnicos:
3. As luvas não protegem de perfurações de agulhas, mas está comprovado que elas
podem diminuir a penetração de sangue em até 50% de seu volume;
O uso de luvas não substitui a necessidade da LAVAGEM DAS MÃOS porque elas
podem ter pequenos orifícios ou danificar-se durante o uso, podendo contaminar as mãos
quando removidas.
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AVENTAL OU JALECO
Seu uso deve ser obrigatório e restrito aos laboratórios. Os aventais de tecido devem
ser SEMPRE de mangas compridas, comprimento pelo menos até a altura dos joelhos e
devem ser usados abotoados. Deve ser dada preferência às fibras naturais (100% algodão)
uma vez que as fibras sintéticas se inflamam com facilidade. Quando retirado do laboratório
para ser lavado, o avental deverá ser acondicionado em saco plástico. Os aventais descartáveis
também devem ter as mangas compridas com punhos e serem fechados dorsalmente. O jaleco
deve ter colarinho alto e mangas longas, podendo ser de algodão ou de material sintético.
Deve ser transportado em sacos impermeáveis e lavado separadamente das roupas de uso
pessoal.
MÁSCARAS
EPI indicado para a proteção das vias respiratórias e mucosa oral durante a realização
de procedimentos com produtos químicos e em que haja possibilidade de respingos ou
aspiração de agentes patógenos eventualmente presentes no sangue e outros fluidos
corpóreos. A máscara deve ser escolhida de modo a permitir proteção adequada. Portanto,
use apenas máscara de tripla proteção e quando do atendimento de pacientes com infecção
ativa, particularmente tuberculose, devem ser usadas máscaras especiais, tipo N95 (refere-se
à capacidade para filtrar partículas maiores que 0,3µm com uma eficiência de 95%), N99 ou N100.
IMPORTANTE:
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Biossegurança
OUTROS EQUIPAMENTOS:
• Respiradores (tecido, fibra sintética descartável, filtros para gases, pó, etc., dependendo
da necessidade);
• Gorros;
Fonte: Google
A lavagem das mãos é a medida individual mais simples e menos dispendiosa para
prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. Recentemente, o
termo “lavagem das mãos” foi substituído por “higienização das mãos” devido à maior
abrangência deste procedimento. O termo engloba a higienização simples, a higienização
antisséptica, a fricção antisséptica e a antissepsia cirúrgica das mãos, que serão abordadas
mais adiante.
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• As mãos dos profissionais que atuam em serviços de saúde podem ser higienizadas
utilizando-se: água e sabão, preparação alcoólica e antisséptico.
Finalidade:
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Fonte: Anvisa
Finalidade:
Fonte: Anvisa
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Biossegurança
Finalidade
As escovas utilizadas no preparo cirúrgico das mãos devem ser de cerdas macias e
descartáveis, impregnadas ou não com antisséptico e de uso exclusivo em leito ungueal e subungueal.
Fonte: Anvisa
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T É C N I C O
4.4 - Imunização
• 2 doses da vacina Tríplice Viral a não ser que apresente evidência de imunidade contra
o sarampo, caxumba e rubéola.
• 3 doses de Hepatite B, principalmente para aqueles que possam estar expostos a sangue
ou outros fluidos do corpo.
• 2 doses de vacina de Varicela, a não ser que haja evidência de imunidade de varicela.
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Biossegurança
5.1 - Artigos
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T É C N I C O
ou estocagem, conforme o objetivo de uso do artigo; - classificar o artigo de acordo com o risco
potencial de infecção envolvido em seu uso e definir se desinfecção ou esterilização; - para que a
remoção da sujidade ou matéria orgânica não se constitua em risco a pessoa que os manuseia e ao
local onde está limpeza e desinfecção é realizada, é imprescindível o uso de EPI.
5.1.1 - Limpeza
A limpeza de artigos é feita por: fricção mecânica, utilizando água e sabão, auxiliada
por esponja, pano ou escova (padronizar pia ou recipiente paras este fim).
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Biossegurança
5.1.2 - Descontaminação
5.1.3 - Desinfecção
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T É C N I C O
Deve ser feita da seguinte forma: com uso de luvas, depois da limpeza com água e sabão,
aplicar o produto desinfetante e deixar o tempo necessário, como alguns exemplos abaixo:
• Lavar com água, sabão neutro e esfregar com escova; - Deixar secar naturalmente ou
em secadora com ar frio. Advertências:
• Usar EPI para limpeza de materiais e viatura (luvas, avental impermeável e óculos
de proteção).
• Limpeza: - Lavar com água, sabão neutro e esfregar com pano limpo;
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Biossegurança
• Desinfecção: - Friccionar com pano umedecido com álcool 70%, apenas nas partes metálicas
• Limpeza: - Lavar com água, sabão neutro e esfregar com escova ou pano; - Secar com
pano limpo; - Friccionar com pano umedecido em álcool etílico a 70% e deixar secar
repetindo este procedimento por 3 (três) vezes.
5.1.4 - Enxágue
Para o enxágue após a limpeza e/ou desinfecção, a água deve ser potável e corrente.
5.1.5 - Secagem
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5.1.7 - Estocagem
5.2 - Superfícies
Desinfecção:
b) Desprezar o papel ou pano em saco plástico de lixo. c) Aplicar sobre a área atingida,
hipoclorito (piso) ou álcool etílico a 70% (em outras superfícies) por 10 minutos,
repetindo 3 vezes.
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Biossegurança
• Exposições cutâneas (pele não-íntegra) – p.ex. contato com pele com dermatite ou
feridas abertas;
• Não descartar material perfuro cortante em saco de lixo comum, mesmo que seja
branco.
• Usar sapatos fechados (não de tecido) para proteção dos pés em locais úmidos,
com presença de material biológico ou onde haja risco de acidente percutâneo (Ex.:
consultório odontológico, sala de coleta de exames, centro cirúrgico, centro obstétrico,
centro de material e esterilização, pronto-socorro e outros).
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• Não deve ser preenchido acima do limite de 2/3 de sua capacidade total.
• Não deve ser deixado no chão, devendo estar sempre em local seguro.
• Deve ser colocado em ponto estratégico, no suporte próprio, nunca sobre pias.
• Deve-se vedá-lo com fita adesiva e colocá-lo em saco branco leitoso, dar um nó e
encaminhá-lo para o destino final.
• Colocar o saco com as amostras em caixa térmica para transporte que contenha gelo
reciclável.
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Biossegurança
• Sangue, outros materiais contendo sangue, sêmen e secreções vaginais são considerados
materiais biológicos envolvidos na transmissão do HIV. Apesar do sêmen e das
secreções vaginais estarem frequentemente relacionados à transmissão sexual desses
vírus, esses materiais não estarão envolvidos habitualmente nas situações de risco
ocupacional para profissionais de saúde.
• Suor, lágrima, fezes, urina, vômitos, secreções nasais e saliva (exceto em ambientes
odontológicos) são líquidos biológicos sem risco de transmissão ocupacional. Nestes
casos, as profilaxias e o acompanhamento clínico-laboratorial não são necessários. A
presença de sangue nestes líquidos torna-os materiais infectantes.
Desde o início da epidemia da aids (1981) até o momento atual, 103 casos comprovados
e 219 casos prováveis de profissionais de saúde contaminados pelo HIV por acidente de
trabalho foram publicados em todo o mundo. Em um estudo caso-controle multicêntrico
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T É C N I C O
Apesar das exposições percutâneas serem um dos mais eficientes modos de transmissão
do HBV, elas são responsáveis por uma minoria dos casos ocupacionais de hepatite B entre
profissionais de saúde. Em investigações de surtos nosocomiais, a maioria dos profissionais
infectados não relata exposições percutâneas. Mas, em alguns desses estudos, quase 1/3 dos
profissionais se lembram de terem atendido pacientes HBsAg positivo.
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Biossegurança
em vários outros materiais biológicos, incluindo leite materno, líquido biliar, líquor, fezes,
secreções nasofaringes, saliva, suor e líquido articular. A maior parte desses materiais biológicos
não é um bom veículo para a transmissão do HBV. As concentrações de partículas infectantes do
HBV são 100 a 1.000 vezes menor do que a concentração de HBsAg nestes fluidos.
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T É C N I C O
• Não descartar material perfuro cortante em saco de lixo comum, mesmo que seja
branco.
• Usar sapatos fechados (não de tecido) para proteção dos pés em locais úmidos,
com presença de material biológico ou onde haja risco de acidente percutâneo (Ex.:
consultório odontológico, sala de coleta de exames, centro cirúrgico, centro obstétrico,
centro de material e esterilização, pronto-socorro e outros).
• Não deve ser preenchido acima do limite de 2/3 de sua capacidade total.
• Não deve ser deixado no chão, devendo estar sempre em local seguro.
• Deve ser colocado em ponto estratégico, no suporte próprio, nunca sobre pias.
• Deve-se vedá-lo com fita adesiva e colocá-lo em saco branco leitoso, dar um nó e
encaminhá-lo para o destino final.
• Colocar o saco com as amostras em caixa térmica para transporte que contenha
gelo reciclável.
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• Maior volume de sangue, cujos marcadores são: lesões profundas provocadas por
material perfuro cortante, presença de sangue visível no instrumento, acidentes com
agulhas previamente utilizadas na veia ou artéria do paciente-fonte e acidentes com
agulhas de grosso calibre;
• Maior inoculo viral representado por pacientes-fonte com infecção pelo HIV/aids
em estágios avançados da doença ou com infecção aguda pelo HIV, situações que
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Biossegurança
apresentam viremias elevadas. Estes são exemplos de marcadores para estimar os títulos
virais no paciente-fonte para fins de quimioprofilaxia antirretroviral e não refletem
todas as situações clínicas que podem ser observadas. Apesar de um alto título de HIV
no paciente-fonte ser associado a um maior risco de transmissão, a possibilidade de
transmissão de um paciente com baixa carga viral deve ser considerada, nas exposições
de alto risco.
Quando indicada, a PEP deverá ser iniciada o mais rápido possível, idealmente, nas
primeiras horas após o acidente. Estudos em animais sugerem que a quimioprofilaxia não é
eficaz, quando iniciada 24 a 48 horas após a exposição. Recomenda-se que o prazo máximo,
para início de PEP, seja de até 72h após o acidente. A duração da quimioprofilaxia é de 28
dias.
Doses habitualmente utilizadas na infecção pelo HIV/aids devem ser prescritas nos
esquemas de PEP.
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T É C N I C O
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Biossegurança
– Manter a PEP por 4 semanas nos casos de evidência de infecção pelo HIV (teste
antiHIV positivo)
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T É C N I C O
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Biossegurança
O esquema vacinal é composto por uma série de três doses da vacina com intervalos
de zero, um e seis meses. Um a dois meses após a última dose (com intervalo máximo
de 6 meses), o teste sorológico antiHBs pode ser realizado para confirmação da resposta
vacinal (presença de anticorpos protetores com títulos acima de 10 mUI/ml). A imunidade é
prolongada não sendo recomendadas doses de reforço após o esquema vacinal completo em
profissionais imunocompetentes. Observamos ainda que outras vacinas podem ser aplicadas
simultaneamente sem o risco de interferência na produção de anticorpos para as outras
vacinas.
As vacinas contra a hepatite B são constituídas por produtos que contém o antígeno
de superfície HBsAg purificado, obtido por engenharia genética. As doses recomendadas
variam conforme o fabricante do produto utilizado (de 10 a 20mcg de HBsAg/ml para
adultos). Doses maiores são recomendadas para os profissionais de saúde que apresentem
imunodeficiência e para os que têm insuficiência renal e se encontram em programas de
diálise. A aplicação da vacina deverá ser realizada sempre por via intramuscular, em região
de músculo deltóide, isto porque a aplicação em glúteos, comprovadamente, tem menor
eficácia (menor frequência de detecção do antiHBs).
Quando não há resposta vacinal adequada após a primeira série de vacinação, grande
parte dos profissionais (até 60%) responderá a uma série adicional de 3 doses. Caso persista
a falta de resposta, não é recomendada uma revacinação. Uma alternativa que deve ser
considerada antes do início da segunda série do esquema vacinal, ou depois da comprovação
de falta de soro conversão com 6 doses da vacina (não respondedor), é a solicitação de
HBsAg, para descartar a possibilidade desses profissionais terem infecção crônica pelo HBV
e que, portanto, não estariam apresentando “resposta vacinal”. O profissional de saúde não
respondedor (sem resposta vacinal a 2 séries com 3 doses cada) deve ser considerado como
susceptível à infecção pelo HBV.
Caso ocorra uma exposição a materiais biológicos com risco conhecido, ou provável,
de infecção pelo HBV, o não respondedor deve utilizar a imunoglobulina hiperimune contra
hepatite B.
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T É C N I C O
Não existe nenhuma medida específica eficaz para redução do risco de transmissão
do vírus da hepatite C após exposição ocupacional. Os estudos não comprovaram benefício
profilático com o uso de imunoglobulinas. Dados atualmente disponíveis sugerem que o
interferon só atua efetivamente quando a infecção pelo HCV está estabelecida, parecendo
indicar que não atuariam como profilaxia pós-exposição.
Se a fonte da exposição não é conhecida ou não pode ser testada, deve-se avaliar
a probabilidade clínica e epidemiológica da infecção pelo HIV, HBV ou HCV. Algumas
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Biossegurança
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T É C N I C O
Condições do acidente
Dados do paciente-fonte
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Biossegurança
• Identificação
• Ocupação
• Idade
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T É C N I C O
6.4.9 - Tuberculose
Alguns estudos nacionais têm demonstrado que, além do risco de infecção, o risco
de adoecimento entre profissionais da área da saúde é superior ao da população em geral.
Portanto, é fundamental que medidas de prevenção sejam adotadas nas unidades de saúde
para minimizar o problema. Dessa forma, medidas de controle da transmissão da tuberculose
são propostas pela OMS para que sejam adotadas nas Unidades de Saúde cujo ambiente
proporcione elevado risco de infecção pelo bacilo da tuberculose, transmissão de paciente
para paciente ou de paciente para profissional (FUNASA, 2002).
Unidades Ambulatoriais
Medidas administrativas
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Biossegurança
• Janelas abertas;
Serviços de Emergência
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Biossegurança
• A sala deve ser bastante ventilada e, para uma nova utilização, deve-se esperar que a
ventilação remova 99% dos contaminantes do ar;
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T É C N I C O
Classificação:
4) quanto à origem.
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Biossegurança
NBR 10.004/2004 classifica os resíduos sólidos em duas classes: classe I e classe II.
Com relação a origem e natureza, os resíduos sólidos são classificados em: domiciliar,
comercial, varrição e feiras livres, serviços de saúde, portos, aeroportos e terminais
rodoviários e ferroviários, industriais, agrícolas e resíduos de construção civil. Com relação
à responsabilidade pelo gerenciamento dos resíduos sólidos pode-se agrupá-los em dois
grandes grupos.
• Resíduos comerciais;
• Resíduos públicos.
• Resíduos industriais;
• Rejeitos radioativos;
• Resíduos agrícolas;
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T É C N I C O
Os profissionais envolvidos nos serviços de saúde estão expostos a maior risco do que
a população em geral, pois suas atividades rotineiras envolvem a manipulação dos RSS. A
consequência desta manipulação inadequada expõe estes profissionais a riscos ocupacionais
desde a equipe de limpeza, coletores de lixos, a aqueles que trabalham em aterros sanitários
não controlados.
7.2.1 - Classificação
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Biossegurança
Grupo B - contém substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública
ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade,
corrosividade, reatividade e toxicidade. Exemplo: medicamentos apreendidos,
reagentes de laboratório, resíduos contendo metais pesados, dentre outros.
Fonte: Google
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T É C N I C O
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Biossegurança
resíduos dos grupos A1, A2 e A5 devem ser acondicionados após o tratamento, da seguinte
forma: Havendo descaracterização física das estruturas, podem ser acondicionados como
resíduos do grupo D; Se não houver descaracterização física das estruturas, devem ser
acondicionados em saco branco leitoso.
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Fonte: Anvisa
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Biossegurança
A coleta interna é representada pela retirada dos resíduos das lixeiras, momento em
que os sacos contendo os resíduos são lacrados e encaminhados até o abrigo temporário
ou sala de resíduos; há que se destacar que estabelecimentos de saúde que não são grandes
geradores, como as unidades básicas de saúde, não necessitam de armazenamento interno,
devido a menor quantidade de resíduos gerados.
8 - REFERÊNCIAS
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T É C N I C O
● do trabalho e Emprego.Brasília,2010.
● CARDO DM, CULVER DH, CIESIELSKI CA, et al. A case–control study of HIV
seroconversion in health care workers after percutaneous exposure. N Engl J Med 1997;
337: 1485-90.
165