Apostila RH Calculo Trabalhista
Apostila RH Calculo Trabalhista
Apostila RH Calculo Trabalhista
Cálculos Trabalhistas
Remuneração
Salário acrescido da média das variáveis (exemplo: comissões) dos últimos 12 meses.
Média: soma das 6 maiores parcelas variáveis mês a mês, divididas por 6, dentro do período de 12
meses.
Saldo de salário
Observação: Se o último mês trabalhado for fevereiro, divide-se o salário por 28 ou 29 dias, mas a
regra geral é dividir o salário por 30.
Aviso prévio
-Empregado que pede demissão e não cumpre Aviso Prévio: desconto no valor da remuneração
mensal.
-Empregado que pede demissão e não cumpre Aviso Prévio, em virtude de admissão em outro
emprego: não deve haver desconto.
Observação:. O aviso prévio a ser concedido ao empregado deverá perfazer o máximo de 90 dias;
13º salário
Observações: . Tem direito a mais 1/12 avos de 13º salário proporcional o trabalhador que trabalhar
15 dias ou mais dentro do mês.
. O cálculo do 13º salário deve levar em conta o ano civil (1º de janeiro a 31 de dezembro).
Férias
-Férias integrais + 1/3 constitucional: valor da remuneração mensal + 1/3 do valor da remuneração
mensal (férias integrais).
-Férias vencidas (concedidas após o período concessivo) + 1/3: valor da remuneração mensal × 2 +
1/3 do valor das férias vencidas.
Observações: . O cálculo das férias deve levar em conta a data do início do vínculo, a partir de
quando se contará ano a ano;
. Tem direito a mais 1/12 avos de férias proporcionais o trabalhador que trabalhar 15 dias ou mais,
contados da data de referência mensal do início do vínculo.
FGTS
Observação: Incide sobre saldo de salário, aviso prévio e 13º salário integral e proporcional, férias
gozadas, mas não incide sobre férias indenizadas.
-40% do valor total do FGTS do contrato de trabalho, excetuando-se apenas o valor do FGTS
referente ao aviso prévio indenizado.
Observação: Será cabível a liberação do FGTS e condenação à multa de 40% também nos casos
de rescisão dos contratos por prazo determinado, por iniciativa do empregador
Horas extras
-Valor da hora extra = Remuneração ÷ 220 (se forem 44 horas semanais trabalhadas) × 1,5 (1 hora
+ 50%)
-Valor da hora extra mensal: Remuneração ÷ 220 (horas mensais trabalhadas) × 1,5 × número de
horas extras semanais (o que ultrapassar as 8 horas diárias ou as 44 horas semanais) × 5
(semanas no mês)
-Quantidade de horas extras mensais: achar primeiro a quantidade de horas extras semanais e
depois multiplicar por 5 (semanas). Esse cálculo já prevê o Descanso Semanal Remunerado.
. Lembrar de multiplicar o valor mensal das horas extras pelo número de meses trabalhados para
se chegar ao valor total a ser pedido;
. Caso o trabalhador realize habitualmente horas extras, as mesmas incidirão sobre saldo de
salário, aviso prévio, férias, 13º salário, FGTS e multa de 40% do FGTS, sendo necessário calcular
os reflexos sobre todas essas verbas.
. saldo de salário;
. aviso prévio;
. FGTS;
-> Calcular os reflexos com base no valor mensal da hora extra. Considerar o valor mensal da hora
extra como uma remuneração e calcular todas as verbas normalmente com base nesse valor.
-Valor da hora intrajornada = Remuneração ÷ 220 (se forem 44 horas semanais trabalhadas) × 1,5
(1 hora + 50%)
-Valor do intervalo intrajornada mensal: Remuneração ÷ 220 (se forem 44 horas semanais
trabalhadas) × 1,5 × número de dias em que os intervalos não foram gozados integralmente na
semana × 5 (semanas).
. Lembrar de multiplicar o valor mensal das horas intrajornada pelo número de meses trabalhados
para se chegar ao valor total a ser pedido;
. Caso o trabalhador deixe de usufruir habitualmente do intervalo intrajornada integral (de, pelo
menos, 1 hora), o mesmo incidirá sobre saldo de salário, aviso prévio, férias, 13º salário, FGTS e
multa de 40% do FGTS, sendo necessário calcular os reflexos sobre todas essas verbas.
-Reflexos (caso as intervalos não concedidos sejam habituais):
. saldo de salário;
. aviso prévio;
. FGTS;
-> Calcular os reflexos com base no valor mensal do intervalo intrajornada. Considerar o valor
mensal do intervalo intrajornada como uma remuneração e calcular todas as verbas normalmente
com base nesse valor.
Intervalo interjornada (11 horas de descanso necessárias entre uma jornada de trabalho e outra)
-Valor da hora interjornada = Remuneração ÷ 220 (se forem 44 horas semanais trabalhadas) × 1,5
(1 hora
+ 50%)
-Valor do intervalo interjornada mensal: Remuneração ÷ 220 (se forem 44 horas semanais
trabalhadas) × 1,5 × número de horas que faltariam para completar as 11 horas de descanso × dias
em que as horas de descanso não foram respeitadas × 5 (semanas).
. Lembrar de multiplicar o valor mensal das horas interjornada pelo número de meses trabalhados
para se chegar ao valor total a ser pedido;
. Caso o trabalhador deixe de usufruir habitualmente do intervalo interjornada integral (de, pelo
menos, 11 horas), o mesmo incidirá sobre saldo de salário, aviso prévio, férias, 13º salário, FGTS e
multa de 40% do FGTS, sendo necessário calcular os reflexos sobre todas essas verbas.
. saldo de salário;
. aviso prévio;
. FGTS;
-> Calcular os reflexos com base no valor mensal do intervalo interjornada. Considerar o valor
mensal do intervalo interjornada como uma remuneração e calcular todas as verbas normalmente
com base nesse valor.
Adicional noturno
-Valor do adicional noturno mensal = remuneração ÷ 220 (se forem 44 horas semanais de trabalho)
× 20% × número de horas noturnas diárias x número de dias trabalhados na semana x 5 (5
semanas no mês)
-Valor do adicional noturno total = valor do adicional noturno mensal × nº. de meses trabalhados.
Observações: . Se o reclamante também não houver recebido a hora normal, multiplica-se por 1.2;
. Incide sobre saldo de salário, aviso prévio, férias, 13º salário, FGTS e multa de 40% do FGTS,
sendo necessário calcular os reflexos sobre todas essas verbas;
. Caso o empregado tenha trabalhado durante todo o período noturno e continuado após às 5 horas
da manhã, toda a jornada será considerada noturna, a partir das 22 horas.
Adicional de Insalubridade
. Incide sobre saldo de salário, aviso prévio, férias, 13º salário, FGTS e multa
de 40% do FGTS, sendo necessário calcular os reflexos sobre todas essas
verbas, quando habitual;
Adicional de Periculosidade
. Incide sobre saldo de salário, aviso prévio, férias, 13º salário, FGTS e multa
de 40% do FGTS, sendo necessário calcular os reflexos sobre todas essas
verbas, quando habitual;
Multa do artigo 477, § 8º, da CLT
O primeiro tem por objetivo excluir o trabalho aos sábados, ou diminuir a carga
horária diária, podendo ser pactuado por acordo individual ou coletivo. Já a
compensação por meio do sistema de banco de horas, que depende, para sua
validade, de previsão em instrumento normativo coletivo, permite que o
empregado faça horas extras habituais, guardando-se estas horas para uma
compensação futura, em momento oportuno para o empregador.
A Lei 13.467/2017 alterou mais de 100 pontos da antiga CLT. Em vigor desde o
dia 11 de novembro de 2017, vale para contratos antigos e também para
aqueles que serão feitos a partir de então. Relembre os pontos mais
importantes.
São permitidas até duas horas suplementares por dia, de acordo com o Art. 58
da Lei 13.467/2017. O limite é o mesmo que previa a CLT anteriormente. A
mudança está na forma de compensação destas horas:
Para o RH, esta pode ser uma boa estratégia. O pagamento do extra via banco
de horas é, portanto, uma opção com menores impactos na folha.
Além da intermediação obrigatória, que deve ser feita por uma Agência
credenciada do Ministério do Trabalho e Emprego, esta modalidade de
contratação também conta com algumas particularidades, definidas pela lei
6019/74. Para que este tipo de contrato seja formalizado dentro dos aspectos
legais, a contratante (utilizadora) precisa justificar uma demanda transitória e
detalhar o motivo desta necessidade no contrato de intermediação com a
Agência. Só depois deste contrato assinado é que a Agência pode contratar o
Temporário que vai prestar o Trabalho na condição de pessoa física. O
Trabalho Temporário não se confunde com a Terceirização.
O ideal é descrever no contrato como será feita esta aquisição, bem como a
responsabilidade do empregado em relação ao uso adequado das ferramentas
fornecidas pela empresa.
Veja o que diz o Art. 457, § 2º: “As importâncias, ainda que habituais, pagas a
título de ajuda de custo, limitadas a cinquenta por cento da remuneração
mensal, o auxílio-alimentação, vedado o seu pagamento em dinheiro, as diárias
para viagem e os prêmios não integram a remuneração do empregado, não se
incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de
encargo trabalhista e previdenciário”.
Dentro deste item, vale ressaltar o que a lei considera como prêmio
(bonificações e gratificações), seja sobre vendas ou desempenho. O valor
também não integra o salário estipulado em contrato. “§ 4º Consideram-se
prêmios as liberdades concedidas pelo empregador em forma de bens,
serviços ou valor em dinheiro a empregado ou a grupo de empregados, em
razão de desempenho superior ao ordinariamente esperado no exercício de
suas atividades”.
O Art. 461 criou novas regras para este tipo de situação. “§ 1º Trabalho de
igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual
produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença
de tempo de serviço para o mesmo empregador não seja superior a quatro
anos e a diferença de tempo na função não seja superior a dois anos”.
Desta forma, o empregado que entra com a ação judicial não pode solicitar a
equiparação do salário ao de um outro trabalhador que já estava há dez anos
na empresa, por exemplo. Outra inovação da reforma trabalhista é fixar os
parâmetros da equiparação salarial, dos quais destacamos trabalhar no mesmo
estabelecimento, não podendo o empregado indicar um paradigma remoto.
Quem tem plano de cargos e salários bem elaborado também não precisa se
preocupar. A lei dispensa, inclusive, o registro do plano ou homologação junto
aos órgãos reguladores. “§ 2º Os dispositivos deste artigo não prevalecerão
quando o empregador tiver pessoal organizado em quadro de carreira ou
adotar, por meio de norma interna da empresa ou de negociação coletiva,
plano de cargos e salários, dispensada qualquer forma de homologação ou
registro em órgão público”.
Há alguns pontos alterados pela lei no que se refere à rescisão dos contratos
de trabalho. Direitos obrigatórios do empregado r foram mantidos, tais como o
recolhimento de verbas de INSS e FGTS, o pagamento de horas extras não
remuneradas até a rescisão, o proporcional de férias e de 13º salário.
O prazo para pagamento das verbas rescisórias foi alterado para 10 dias,
independentemente da forma de rescisão.
Este ano esta medida não é mais necessária, como previsto no Art. 582: “Os
empregadores são obrigados a descontar da folha de pagamento de seus
empregados relativa ao mês de março de cada ano a contribuição sindical dos
empregados que autorizaram prévia e expressamente o seu recolhimento aos
respectivos sindicatos”.
Por fim, destaca-se também um dos primeiros pontos abordados pela alteração
da CLT: o registro do empregado em CTPS. Para cada empregado não
registrado, a multa passou para R$ 3.000, com o mesmo valor sendo aplicado
em casos de reincidência.
Jornada de Trabalho
Direitos do Trabalhador
Jornada de Trabalho
Horas extra
Férias Remuneradas
Além disso, uma série de questões sociais estão sendo atualmente discutidas,
como a extensão da licença paternidade e das licenças para todos os pais
adotivos, simultaneamente. Fato indiscutível, é que a CLT é um dos maiores
exemplos de um Direito preocupado com o trabalhador.
Não se pode trabalhar mais do que oito horas diárias, nem somar mais do que
44 horas de trabalho em uma semana. Além disso, o tempo mínimo entre o
final de um turno de trabalho e o início de outro, deve ser de onze horas.
Além disso, a situação pode gerar falta leve para advertências. Se repertir-se
com frequência, pode transformar-se em uma falta grave que – eventualmente
– pode servir de justificativa para um demissão.
Nestes casos, interpreta-se que pedir demissão era a única saída viável para o
trabalhador, e que a falha na relação era do empregador. Isso dá acesso aos
benefícios previdenciários.
Existem dois graus de luto por parente nas leis trabalhistas brasileiras. O
primeiro garante cinco dias consecutivos de luto. Ele é aplicado no caso de
falecimento de cônjuge ou de parente em primeiro grau em linha reta. Isso
significa pais e filhos (ou filhos do cônjuge).
Sim. Qualquer vínculo empregatício deve ser mantido com carteira de trabalho
assinada. É uma obrigação do empregador realizar tal regularização. As leis
trabalhistas garantem que um trabalhador consiga judicialmente o direito de ter
a carteira assinada, se o patrão recursar-se.
As oito horas de trabalho diárias são o limite previsto pelas leis trabalhistas
brasileiras. Durante a jornada, é obrigatório que o trabalhador tenha um
período de descanso para refeições e uso próprio.
Além disso, a CLT prevê que, entre o final de uma jornada de trabalho e o
início da próxima, é obrigatório que haja, ao menos, onze horas de descanso
para o trabalhador.
Não há restrições legais para que alguém trabalhe com carro próprio. No
entanto, obrigatório que a empresa arque com os custos de combustível. Além
disso, muitas decisões judiciais demonstram que é necessário um auxílio para
manutenção do veículo.
Isso quer dizer que – além de arcar com o valor da gasolina, deve-se arcar com
parte da manutenção preventiva veicular. As regras são iguais para
trabalhadores que utilizam a própria moto.
De acordo com o Art. 147 da CLT, caso o empregado peça demissão ou seja
demitido sem justa causa com menos de um ano de trabalho, terá direito
à férias integrais.
O empregado não terá direito a férias proporcionais quando for demitido por
justa causa, antes ou depois de completar um ano de serviço.
De acordo com o art. 46, parágrafo único da CLT, temos o que segue:
É sabido que para cada ano de empresa o empregado terá direito a 3 dias a
mais no aviso prévio de acordo com a lei 12.506/11. Vale ressaltar que é
aplicada esta lei apenas para benefício do empregado. Então se o funcionário
tiver 6 anos de empresa ele terá direito, caso demitido sem justa causa, a 48
dias de aviso prévio, ou seja, 30 dias normais mais 18 dias de aviso indenizado
(6 x 3 dias = 18 dias).
FÉRIAS EM DOBRO
Antes de calcular as férias em dobro temos que entender em que situação elas
deverão ser pagas. Para tanto, definiremos a seguir o que é período aquisitivo
e período concessivo.
A lei determina que as férias devam ser concedidas nos 12 (doze) meses
seguintes ao período aquisitivo, o entendimento jurisprudencial é que devam
ser concedidas antes que vença o 2º período aquisitivo, ou seja, o término de
gozo deve ser antes do vencimento dos 12 meses de concessão.
Além do fato da concessão das férias fora do prazo, há situações em que, uma
vez comprovadas, poderão ensejar o pagamento em dobro da remuneração.
Pedido de demissão
Empregado terá direito a receber férias proporcionais a 1/12 avos para cada
mês trabalhado exceto tiver se tiver faltas superiores.
Pedido de demissão
Empregado terá direito a receber férias proporcionais a 1/12 avos para cada
mês trabalhado exceto tiver se tiver faltas superiores bem como férias normais
caso ainda não as tenha gozado
FÉRIAS PROPORCIONAIS
R$45,00 x 24 = R$1.080,00
R$1.080 : 12 = R$90,00
R$90,00 x 9 = R$810,00
Empregado foi admitido em 10-05-2015 e foi demitido sem justa causa em 15-
11-2017. Desligou-se 17-12-2017 cujo salário mensal bruto é de R$1.065,00.
Neste período não teve faltas. Deste modo, para calcular o valor referente as
férias proporcionais devemos considerar que são 7/12 de 30 dias, mais as
férias não gozadas e 1/12 de férias indenizadas.
R$35,50 x 30 = R$1.065,00
R$1.065,00 : 12 = R$88,75
R$88,75 x 7 = R$621,25
Total: R$1.775,00
Estrutura
Reformas subsequentes
a) Constituição;
b) leis;
c) decretos;
e) convenção coletiva;
f) acordo coletivo;
g) costume.
As fontes formais são classificadas de pelo menos duas formas. Em primeiro
lugar temos a divisão das fontes formais entre fontes heterônomas e
fontes autônomas. As fontes formais heterônomas são impostas por terceiros,
geralmente o Estado. Já fontes formais autônomas vêm das decisões dos
próprios implicados na relação jurídica que então se estabelece. Esse é o caso,
por exemplo, de um acordo coletivo entre empregadores e sindicatos. Também
há a separação entre fontes nacionais e fontes internacionais, desse modo um
tratado internacional ou uma convenção da Organização Internacional do
Trabalho (OIT) são fontes formais internacionais, enquanto uma medida
provisória seria uma fonte formal nacional.
Princípio in dubio pro operario ou in dubio pro misero: estabelece que, quando
há dúvidas acerca de como determinada norma deve ser entendida, deve
prevalecer a interpretação legal mais favorável ao empregado. Deve-se
observar que este princípio regula o direito material, não o direito processual.
Exemplificando: num processo trabalhista esse princípio não se aplica quando
surgem dúvidas acerca da consistência das provas, mas, de fato, se aplica se
surgirem dúvidas na interpretação adequada de uma lei laboral.
O estágio e o trabalho voluntário são também relações de trabalho que não são
consideradas empregos.
Alteridade: o serviço é prestado para outrem, que, este sim, assume os riscos
do empreendimento.
Antecedentes
A contribuição é
obrigatória. O
pagamento é feito uma
Contribuição A contribuição sindical será
vez ao ano, por meio do
sindical opcional.
desconto equivalente a
um dia de salário do
trabalhador.
O excesso de horas em
um dia de trabalho pode
ser compensado em
outro dia, desde que não O banco de horas pode ser
exceda, no período pactuado por acordo individual
Banco de horas máximo de um ano, à escrito, desde que a
soma das jornadas compensação ocorra no período
semanais de trabalho máximo de seis meses.[31]
previstas. Há também
um limite de 10 horas
diárias.
Quando o trabalhador
pede demissão ou é
demitido por justa causa,
O contrato de trabalho poderá ser
ele não tem direito à
extinto de comum acordo, com
multa de 40% sobre o
pagamento de metade do aviso
saldo do FGTS nem à
prévio, se indenizado, e metade
retirada do fundo. Em
da multa de 40% sobre o saldo do
relação ao aviso prévio,
Demissão FGTS. O empregado poderá
a empresa pode avisar o
ainda movimentar até 80% do
trabalhador sobre a
valor depositado pela empresa na
demissão com 30 dias
conta do FGTS, mas não terá
de antecedência ou
direito ao seguro-desemprego.
pagar o salário referente
(Art. 484-A CLT)
ao mês sem que o
funcionário precise
trabalhar.
A Constituição assegura
a eleição de um
Os trabalhadores poderão
representante dos
escolher 3 funcionários que os
trabalhadores nas
representarão em empresas com
empresas com mais de
no mínimo 200 funcionários na
200 empregados, mas
negociação com os patrões. Os
Representação não há regulamentação
representantes não precisam ser
sobre isso. Esse
sindicalizados. Os sindicatos
delegado sindical tem
continuarão atuando apenas nos
todos os direitos de um
acordos e nas convenções
trabalhador comum e
coletivas.
estabilidade de dois
anos.
O pedido de demissão
ou recibo de quitação de
rescisão, do contrato de
trabalho, firmado por
empregado com mais de A homologação da rescisão pode
1 (um) ano de serviço, ser feita na empresa no qual o
Homologação
só será válido quando empregado trabalhou, não sendo
da rescisão
feito com a assistência obrigatória a assistência do
do respectivo Sindicato sindicato.
ou perante a autoridade
do Ministério do
Trabalho e Previdência
Social.
O dano extrapatrimonial é
definido pela lei quando ofender a
esfera moral ou existencial da
pessoa, incluindo sua honra,
imagem, intimidade, liberdade de
ação, autoestima, sexualidade,
saúde, lazer e integridade. Há
critérios que devem ser levados
Indenização Não havia qualquer em conta pelo juiz ao fixar a
pelo dano previsão de limitação de indenização e ela é medida pelo
extrapatrimonial dano extrapatrimonial salário do trabalhador. São
criadas quatro categorias de
ofensas: de natureza leve (até
três vezes o último salário do
ofendido), média (até cinco vezes
o último salário), grave (até vinte
vezes o último salário) e
gravíssima (até cinquenta vezes o
último salário).
Manifestações Contrárias
A reforma trabalhista foi criticada por centrais sindicais, dentre elas a Central
Única dos Trabalhadores e a Força Sindical.
Favoráveis
A reforma trabalhista é defendida pelo Governo Michel Temer como uma forma
de regularizar as contas públicas, estimular a economia e criar empregos. Para
empresários, a reforma cria um ambiente competitivo, com a diminuição de
encargos trabalhistas, além de dar segurança jurídica ao
empregador. Economistas alegam que, com a reforma, as empresas poderão
empregar seus recursos de forma mais otimizada, além de aumentar o número
de vagas formais. Outro argumento é que a possibilidade de negociar a
redução da jornada de trabalho com diminuição de salário pode ajudar a
manter postos de trabalho em momentos de crise.
Questionamentos no STF
A CLT existe desde o ano de 1943. Foi aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452/43,
durante o governo do presidente Getúlio Vargas.
aviso prévio,
estabilidade no trabalho,
Proteção do trabalhador
Reforma Trabalhista
Uma das principais diferenças é que passou a existir uma regra conhecida
como "acordado sobre o legislado". Isso significa que o empregador e o
empregado podem fazer acordos conforme suas necessidades, em relação à
jornada de trabalho, intervalos e remuneração, por exemplo. Pela nova regra o
acordo prevalece sobre o que é previsto na CLT.
Agora as férias podem ser usufruídas em até três períodos, sendo um deles de
no mínimo 14 dias e os demais de no mínimo 5 dias cada.
Sua importância está na maneira com que se propôs a coibir relações abusivas
de trabalho, que antes eram comuns: não havia leis que regulassem horários,
condições de trabalho nem de benefícios. Ou seja, ela foi uma conquista dos
trabalhadores, pois garantiu condições mínimas de trabalho. Se hoje ainda
existem situações de trabalhos análogos à escravidão, antes da CLT a maioria
dos serviços era prestada em condições tão horríveis quanto.
Carteira de trabalho
Logo, o salário mínimo deve ser calculado por uma fórmula que leva em conta
o valor das despesas diárias de uma pessoa adulta mensalmente. Por isso,
deve considerar: alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte. É
expressamente proibido pela CLT que qualquer contrato ou convenção preveja
um salário inferior ao salário mínimo estabelecido no país ou na região.
Direito à greve
Horas extras
Descanso semanal
Férias
As férias podem ser divididas em dois períodos, nunca inferior a dez dias
corridos. A empresa também pode conceder férias coletivas a todos os
trabalhadores ou a determinados setores dela, cuja decisão deve ser
comunicada ao Ministério do Trabalho e ao sindicato da categoria em questão.
Faltas justificadas
Por doação voluntária de sangue (uma vez a cada doze meses de trabalho):
falta por 1 dia;
Quando precisar comparecer a juízo – pode ser participação num júri, numa
audiência ou qualquer compromisso em que o funcionário seja obrigado a
comparecer.
Licença-maternidade
FGTS e aposentadoria
O empregador deve recolher 8% do salário bruto do funcionário para o Fundo
de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Esse dinheiro é depositado em
uma conta com o nome do funcionário na Caixa Econômica Federal. O objetivo
do FGTS é garantir uma reserva financeira em momentos de necessidade. Por
isso, o trabalhador pode sacar o valor depositado por todo o tempo em que
trabalhou nos casos de:
Diagnóstico de câncer;
Diagnóstico de AIDS;
Aposentadoria.
13º Salário