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Memorial Ramal

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MEMORIAL DESCRITIVO E

QUANTITATIVO DE MATERIAIS
PROJETO DE TERRAPLENAGEM

RESPONSÁVEL: GIOVANNI SCHRAMM RODRIGUES GONZALEZ


CREA: 041316491-8 / AM

CONTRATANTE: PREMIER SYSTEM AUTOMAÇÃO LTDA

OBRA: RAMAL DE ACESSO À USINA DE ENERGIA SOLAR

LOCAL: RODOVIA BR-174, Km 5, LOTEAMENTO CAMPO BELO,


ZONA RURAL – MANAUS/AM

Av. André Araújo, n °97, Edifício Fórum Bussiness, 10 andar, Fone: +55 092 99199 9792
Sala 1014 | Adrianópolis - CEP.:69057-025 | Manaus/AM E-mail: gsrgonzalez@outlook.com
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ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 3
2 OBJETIVO .......................................................................................................................... 3
3 NORMAS E ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇO .............................................................. 3
4 METODOLOGIA DE PROJETO ....................................................................................... 3
5 SERVIÇOS PRELIMINARES ........................................................................................... 4
6 CORTES.............................................................................................................................. 4
7 ATERROS........................................................................................................................... 4
8 TRAVESSIA DE CURSO D’ÁGUA ................................................................................. 5
9 TALUDES ........................................................................................................................... 5
10 PAVIMENTAÇÃO DO RAMAL....................................................................................... 6
11 DRENAGEM SUPERFICIAL ............................................................................................ 6
12 CONTROLE GEOMÉTRICO ............................................................................................ 7
13 CONTROLE TECNOLÓGICO E CONDIÇÕES GERAIS ............................................... 7
14 QUANTITATIVO DE MATERIAIS.................................................................................. 7
15 ÁREAS DE EMPRESTIMO E BOTA-FORA ................................................................... 7
16 CRONOGRAMA FÍSICO DOS SERVIÇOS ..................................................................... 8

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1 INTRODUÇÃO

O presente memorial trata sobre o projeto de terraplenagem para implantação de um


Ramal de Acesso à uma Usina de Energia Solar, localizado na Rodovia BR-174, Km 5,
Loteamento Campo Belo, Zona Rural – Manaus/Am.

Este trabalho trata da apresentação dos volumes corte e aterro e das recomendações para
execução dos serviços de terraplenagem.

A Figura 1, apresenta a foto de satélite com a localização do lote onde serão executadas
as obras.

2 OBJETIVO

Este memorial descritivo tem por objetivo estabelecer as condições mínimas a serem
seguidas na execução dos serviços de terraplenagem.

3 NORMAS E ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇO

Os documentos relacionados abaixo são citados no texto e contêm prescrições válidas para
o presente memorial descritivo.

 NBR 6484 - Execução de sondagens para simples reconhecimento dos solos;


 DNIT 104/2009 -ES - Terraplenagem - Serviços preliminares
 DNIT 106/2009 -ES - Terraplenagem - Cortes
 DNIT 108/2009 -ES - Terraplenagem – Aterros
 DNIT 138/2010-ES: Pavimentação – Reforço do subleito
 DNIT 141/2010: Pavimentação – Base estabilizada granulometricamente
 DNIT 112/2009-ES – Pavimentos flexíveis

4 METODOLOGIA DE PROJETO

O levantamento topográfico da área do empreendimento foi utilizado para gerar uma


superfície computacional que serve como base para os cálculos. Uma segunda superfície é
definida a partir dos níveis apresentados no projeto de implantação arquitetônica do
empreendimento. Através de recursos computacionais foi obtida a diferença volumétrica entre
as superfícies mencionadas, com a indicação das áreas onde ocorrerão cortes e aterros e o total
dos volumes.

O projeto de terraplenagem foi concebido conforme as definições de níveis propostos


pelo cliente.

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5 SERVIÇOS PRELIMINARES

Desmatamento consiste no corte e remoção de toda vegetação de qualquer densidade e


posterior limpeza das áreas destinadas à implantação da plataforma a ser construída.

Sugere-se a utilização de Trator de Esteira modelo D6 e/ou D8 para essa etapa.

Destocamento, limpeza e a remoção da camada superficial serão feitas nos limites da


área do empreendimento e consistem nas operações de escavação e remoção total dos tocos e
raízes, completa retirada da camada de solo orgânico, na profundidade necessária até o nível do
terreno considerado apto para terraplenagem das áreas. Foi considerada uma espessura de
camada de limpeza de 30 cm, definida em projeto.

Os serviços serão liberados para a etapa seguinte após a constatação da inexistência de


materiais orgânicos e solos com raízes na área trabalhada. Esse material deve ser considerado
inservível e destinado a bota-fora apropriado.

A superfície do subleito da área de intervenção deverá ser regularizada de modo que


assuma a forma determinada pela seção transversal e demais elementos de projeto.

Sugere-se a utilização de Pá Carregadeira ou Escavadeira Hidráulica para escavação e


Caminhões Basculantes para transporte.

6 CORTES

Foi prevista a execução de cortes no terreno para conformação das áreas nos níveis
requeridos.

Deverão ser previstas escavações abaixo das cotas dos platôs de corte quando for
constatada, através de perfis geotécnicos ou visualmente, a presença de material inadequado
para suporte das cargas atuantes sobre os pavimentos.

O material de escavação não poderá ser disposto próximo da crista de taludes, o mesmo
deverá ser transportado até bota-fora ou até área de estocagem definida de forma a evitar risco
de instabilidade dos mesmos.

Sugere-se utilização de Escavadeira Hidráulica para corte e Caminhões Basculantes para


transporte.

7 ATERROS
A superfície a ser aterrada, deverá ser previamente escarificada até uma profundidade de
15,0 cm para garantir a aderência do corpo do aterro ao terreno natural e a homogeneidade do
mesmo

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O lançamento das primeiras camadas de aterro deverá ser aprovado pela fiscalização após
inspeção da camada de apoio.

Não deverão ser lançados aterros sobre solos orgânicos moles (turfosos ou não) terrenos
encharcados (c/ água livre), lixo, etc.

Os aterros serão lançados e compactados em camadas com espessura máxima de 20 cm,


medida antes da compactação. As camadas de aterro deverão atingir um grau de compactação
superior a 95% do ensaio P.N.

O material proveniente das áreas de corte poderá ser aproveitado, desde que apresente
características uniformes e qualidade adequada, com base nos ensaios de caracterização
especificados no item 10 e após aprovação da fiscalização.

Os parâmetros dos materiais para aterro deverão atender ao contido na especificação de


serviço para execução de aterros DNIT 108/2009 - ES.

Deverá ser garantido um caimento adequado dos platôs para promover a drenagem
superficial durante a execução da terraplenagem. No projeto foram considerados os caimentos
de 6,08% e 2,11% no sentido longitudinal e de 0,50% no sentido transversal do platô.

Sugere-se utilização de Motoniveladora para nivelamento das camadas de aterro e Rolo


Compactador Pé de Carneiro para compactação

8 TRAVESSIA DE CURSO D’ÁGUA


Conforme levantamento topográfico, nota-se a presença de um corpo d’água (igarapé) na
altura da Estaca 5 + 10 até Estaca 6 + 10, sugere-se para que se construa uma obra de arte
(Ponte, Galeria, Aduelas ou Armco) para que se realize a travessia desse corpo d’água
preservando suas características naturais e sem causar dano ao Meio Ambiente.

9 TALUDES
Os taludes de corte terão geometria 1,0H : 1,0V. Os taludes de aterro terão declividade de
1,5H : 1,0V

A superfície dos taludes definitivos deverá ser coberta com um revestimento vegetal
(grama, leguminosa, etc.) para prevenir a erosão.

Deverão ser evitadas sobrecargas do terreno além da crista do talude, estabelecendo-se uma
faixa livre, de largura não inferior à altura do talude.

Recomenda-se o monitoramento diário da estabilidade dos taludes. Este acompanhamento


pode ser feito visualmente e/ou mediante instalação de marcos topográficos próximos da crista
dos taludes, verificando se houve deslocamentos significativos para tomar as devidas
providencias junto à FISCALIZAÇÃO.
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Sugere-se Escavadeira Hidráulica e Motoniveladora para acabamento dos taludes.

10 PAVIMENTAÇÃO DO RAMAL

Considerando o baixo volume de tráfego na via estudada nesse memorial e atendendo


as normas DNIT 138/2010-ES: Pavimentação – Reforço do subleito e DNIT 141/2010:
Pavimentação – Base estabilizada granulometricamente, sugere-se a execução inicialmente do
Reforço do subleito com material de jazida, executando espessura de 20,00 cm obtendo ISC >=
20% para essa etapa da pavimentação.
Acima do Reforço do subleito, recomendamos a execução da Base de solo estabilizado
granulometricamente sem mistura com material de jazida, para essa etapa executando espessura
de 20,00 cm obtendo ISC >= 60% para essa etapa da pavimentação
Para execução das etapas de Reforço do subleito com material de jazida e Base de solo
estabilizado granulometricamente sem mistura com material de jazida, sugere-se utilização dos
seguintes equipamentos, trator agrícola com grade de discos rebocável, caminhão pipa,
motoniveladora, rolo compactador pé de carneiro e caminhões basculantes.
Conforme norma DNIT 112/2009-ES – Pavimentos flexíveis e garantir as características
de projeto das etapas da pavimentação, sugere-se a execução do revestimento, dessa forma,
sugerimos a execução de pavimento flexível em Concreto Betuminoso Usinado à Quente –
CBUQ, na espessura de 3,00 compactado. Para essa etapa a usinagem mistura betuminosa será
feita em usina de asfalto à quente de propriedade da EXECUTORA, fazendo-se necessários os
seguintes equipamentos in loco, caminhão espargidor, caminhões basculantes, rolo pneumático
autopropelido e rolo compactador liso vibratório.

11 DRENAGEM SUPERFICIAL
Para escoamento superficial das aguas provenientes das precipitações, sugere-se a
execução de sarjeta triangular e de meio fio em concreto ao longo da via, destinando essas aguas
até o leito do corpo d’água supracitado.

Para direcionar as aguas dessa drenagem superficial, sugere-se a execução de descida


d’água com degraus.

Para essas etapas sugere-se a utilização de extrusora de sarjeta e meio fio para a
execução da drenagem superficial e para execução da descida d’água utilização de caminhão
carroceria para transporte de materiais e formas, além da utilização de caminhão betoneira para
transporte de concreto.

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12 CONTROLE GEOMÉTRICO

O EXECUTOR deverá providenciar o controle geométrico por meio de topografia em


todas as fases de execução da terraplenagem.

13 CONTROLE TECNOLÓGICO E CONDIÇÕES GERAIS


Os ensaios necessários para verificação geotécnica e controle tecnológico dos serviços de
terraplenagem são:

 Ensaios de caracterização física (LL, LP e granulometria).


 Ensaio Normal de compactação, para a determinação da massa específica
aparente seca máxima e umidade ótima de compactação.
 Determinação de massa específica aparente “in situ” e determinação do teor de
umidade, para controle da compactação.
 Ensaio do I.S.C. com energia de compactação do ensaio Normal de
compactação, para pavimentação.
 Determinação do módulo de resiliência.
Todos os ensaios geotécnicos do solo deverão ser apresentados em relatórios específicos
à FISCALIZAÇÃO, a fim de garantir a qualidade dos serviços geotécnicos, conforme exigido
nas normas já citadas nesse memorial.

14 QUANTITATIVO DE MATERIAIS

Os volumes de corte e aterro são indicados a seguir e consideram coeficiente de


empolamento de 1,3 (30%).

Transporte de
Remoção da Plantio de
Desmatamento Destocamento Material Drenagem Pavimentação
Camada Corte (m³) Aterro (m³) Grama
(m²) e Limpeza (m³) (Empolamento Superficial (m) (m²)
Vegetal (m³) (Taludes) (m²)
1,3 - 30%) (m³)
1.976,29 1.976,29 592,89 309,81 402,75 215,39 487,90 1463,69 512,6

Tabela 1. Resumo dos quantitativos

15 ÁREAS DE EMPRESTIMO E BOTA-FORA

Áreas de empréstimo: Deverão ser utilizadas áreas de empréstimo legalizadas pelos


órgãos competentes, cabendo à construtora a execução de ensaios do solo, sendo a mesma
submetida à aprovação da fiscalização das obras.

Áreas de bota-fora: Deverão ser utilizadas áreas para bota-fora legalizadas pelos órgãos
competentes e aprovadas pela fiscalização das obras.
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16 CRONOGRAMA FÍSICO DOS SERVIÇOS

CRONOGRAMA FÍSICO
5 10 15 20 25 30 35 4045 50 55 60 65 7075 80 85 90 95 100 105 110 115 120 125 130 135 140 145 150 155 160 165 170 175 180
30 DIAS 60 DIAS 90 DIAS 120 DIAS 150 DIAS 180 DIAS
ITEM DISCRIMINAÇÃO QUANTIDADE UNIDADE QUANTIDADE % QUANTIDADE % QUANTIDADE % QUANTIDADE % QUANTIDADE % QUANTIDADE %
1.0 Desmatamento 1.976,29 m² 988,15 500,00 988,15 50,00
2.0 Destocamento e Limpeza 1.976,29 m² 988,15 50,00 988,15 50,00
Remoção da Camada
3.0 Vegetal 592,89 m³ 592,89 100,00

5.0 Corte 309,81 m³ 154,91 50,00 154,91 50,00


Transporte de Material
6.0 (Empolamento 1,3 - 30%) 402,75 m³ 201,38 50,00 201,38 50,00
7.0 Aterro 215,39 m³ 107,70 50,00 107,70 50,00

8.0 Drenagem Superficial 487,90 m 243,95 50,00 243,95 50,00


7.0 Pavimentação 1.463,69 m² 731,85 50,00 731,85 50,00

8.0 Plantio de Grama (Taludes) 512,60 m² 256,30 50,00 256,30 50,00

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