Projeto NBR 8451-6 PDF
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APRESENTAÇÃO
1) Este Projeto de Revisão foi elaborado pela Comissão de Estudo de Postes e Cruzetas
(CE-018:600.008) do Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-018),
nas reuniões de:
a) é previsto para cancelar e substituir a edição anterior (ABNT NBR 8451-6:2013), quando
aprovado, sendo que nesse ínterim a referida norma continua em vigor;
2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória.
Participante Representante
© ABNT 2019
Todos os direitos reservados. Salvo disposição em contrário, nenhuma parte desta publicação pode ser modificada
ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento normativo e tem
apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado postar na internet
ou intranet sem prévia permissão por escrito. A permissão pode ser solicitada aos meios de comunicação da ABNT.
Reinforced and prestressed concrete pole for electric power distribution and transmission lines
Part 6: Reinforced and prestressed concrete poles for transmission lines and substation ―
Requirements, standardization and tests
Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras
datas para exigência dos requisitos desta Norma.
A ABNT NBR 8451-6 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
(ABNT/CB-018), pela Comissão de Estudo de Postes e Cruzetas (CE-018:600.008). O Projeto
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº XX, de XX.XX.XXXX a XX.XX.XXXX.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 8451-6:2011), a qual foi
tecnicamente revisada.
A ABNT NBR 8451, sob o título geral “Postes de concreto armado e protendido para redes de
distribuição e de transmissão de energia elétrica”, tem previsão de conter as seguintes partes:
—— Parte 1: Requisitos;
Scope
This Part of ABNT NBR 8451 specifies the requirements for the manufacture, standardization,
testing, receipt, handling, storage and transportation of concrete reinforced and prestressed poles,
with circular, square, rectangular or double T section, for supporting overhead urban and rural
transmition lines and substation of electricity.
This Part of of ABNT NBR 8451 is applicable to reinforced or prestressed concrete poles,
according to 5.1.
1 Escopo
Esta Parte da ABNT NBR 8451 especifica os requisitos para a fabricação, padronização, ensaios,
recebimento, manuseio, armazenagem e transporte de postes de concreto armado e protendido,
de Seção circular, quadrada, retangular ou duplo T, destinados ao suporte de redes aéreas de
transmissão e subestações de energia elétrica.
Esta Parte da ABNT NBR 8451 se aplica a postes de concreto armado ou protendido, conforme 5.1.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 5427, Guia para utilização da norma ABNT NBR 5426 – Planos de amostragem e
procedimentos na inspeção por atributos
ABNT NBR 7482, Fios de aço para estruturas de concreto protendido – Especificação
ABNT NBR 7483, Cordoalhas de aço para estruturas de concreto protendido – Especificação
ABNT NBR 8451-1, Postes de concreto armado e protendido para redes de distribuição e de
transmissão de energia elétrica – Parte 1: Requisitos
ABNT NBR 8451-3, Postes de concreto armado e protendido para redes de distribuição e de
transmissão de energia elétrica – Parte 3: Ensaios mecânicos e inspeção
ABNT NBR 8451-4, Postes de concreto armado e protendido para redes de distribuição e de
transmissão de energia elétrica – Parte 4: Determinação da absorção de água
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 8451-1 e os seguintes:
3.1
carga no estado-limite de utilização
valor do carregamento resultante que o elemento estrutural suporta continuamente sem apresentar
qualquer defeito ou alteração, nem flechas e fissuras superiores às especificadas
3.2
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3.3
carga no estado-limite último mantido no regime plástico para ensaio de protótipo
carregamento correspondente a 180 % da carga no estado-limite de utilização que a peça suporta
por um tempo de 10 min
3.4
carga no estado-limite último
carregamento que provoca o colapso do poste (ruptura), por ter ultrapassado o limite plástico da
armadura ou por esmagamento do concreto
3.5
parafuso tipo degrau
parafuso fixado ao poste com o objetivo de permitir sua escalada
4 Requisitos gerais
4.1 Identificação
A identificação dos postes deve ser feita conforme indicado em 4.1.1 ou 4.1.2.
b) para os casos de classe de agressividade ambiental III ou IV (ver a ABNT NBR 8451-1:2018, 5.1-e),
a nomenclatura deve estar de acordo com o seguinte::
d) carga nominal (da face B, se o poste for duplo T), em decanewtons (daN);
g) número de série sequencial por tipo de poste, reiniciando a cada ano;
h) sinal demarcatório orientando a posição do centro de gravidade, sendo necessária sua obser-
vância e ajustes da movimentação durante o içamento dos postes. O sinal demarcatório do centro
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4.1.1.3 O início da identificação deve ser posicionado a (5 000 ± 50) mm da base e ter no máximo
2 000 mm de comprimento, todas alinhadas paralelamente ao eixo do poste;
4.1.1.5 A identificação para o poste duplo T deve ficar na face lisa mais próxima dos furos para a
passagem do cabo de aterramento, para os postes circulares estes podem ter a identificação tanto
alinhada como defasada de 90°, conforme ABNT NBR 8451-1:2018, Figura A.1.
4.1.2.1 Generalidades
Neste caso, a placa deve conter as informações da ABNT NBR 8451-1:2018, Figuras A.2 e A.3,
sendo mantidos no concreto os traços de engastamento e de referência.
A referência da placa de identificação deve ser a aresta inferior paralela e distante (5 000 ± 50) mm
da base.
A posição do centro de gravidade também pode ser indicada por meio de placa metálica.
O modelo de placa deve ser conforme ABNT NBR 8451-1:2018, Figura A.2.
A descrição dos espaços da placa deve ser conforme ABNT NBR 8451-1:2018, Nota da Figura A.2.
4.1.2.4 Gravação
A gravação nos espaços 1 a 5, conforme a ABNT NBR 8451-1:2018, Figura A.2, deve ser feita em
baixo-relevo, em uma profundidade nunca inferior a 0,5 mm.
4.2 Acabamento
O acabamento deve atender aos requisitos apresentados na ABNT NBR 8451-1:2018, 4.2.
a) atender à legislação vigente do local da produção e entrega do poste, tomando todas as medidas
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b) distribuir as peças de tal forma que não sofram avarias no transporte e, se necessário, amarrá-las
de modo que as cordas ou cabos de aço não cortem ou quebrem as peças;
c) providenciar a carga e/ou descarga de forma que as peças não se danifiquem.
4.4 Furação
Os furos destinados à fixação de ferragens, equipamentos e passagem de cabos devem ser cilíndricos
ou oblongos; devem ser submetidos à aprovação do comprador e atender ainda aos seguintes requisitos:
b) os furos para fixação do equipamento devem ter eixo perpendicular ao eixo do poste;
d) o diâmetro dos furos para parafusos não pode exceder o diâmetro dos parafusos em mais do que
3 mm.
Em relação aos valores indicados, admitem-se as seguintes tolerâncias que não são cumulativas:
É recomendável a execução de projeto específico para as fundações, pelo qual fica definido o compri-
mento de engastamento do poste. No caso de não haver definição do comprimento de engastamento
do poste pelo comprador, são adotados os seguintes valores:
e = 0,1 × L + 0,60 m para L ≤ 29,0 m
e = 3,50 m para 29,0 m < L ≤ 39,0 m
onde
Leng ≥ 2,0 × h
onde
Todo poste deve ser dimensionado de modo a atender ao diagrama de momentos fletores devido
à carga no estado-limite de utilização em cada direção, considerada além das cargas de içamento
e manuseio.
4.10.1 Generalidades
No caso de haver necessidade de emendas em postes, os seguintes tipos podem ser adotados,
desde que o seu comportamento seja verificado por meio de cálculo e/ou comprovado por prova
de carga, tanto no regime elástico quanto no de ruptura, e que não comprometa a sua vida útil,
respeitando-se a amostragem prevista nesta Norma.
A emenda de postes, quando necessária, deve ser feita em seções cujo nível de solicitação seja mais
favorável. Caso a emenda seja executada em seções em que o momento fletor ou o esforço cortante
seja máximo, sua eficiência deve ser comprovada por meio de ensaio. Os seguintes tipos de emendas
podem ser aceitos:
Os postes devem prever um sistema que permita o acesso ao seu topo, com parafusos tipo degrau,
fixados ao poste e afastados no máximo a cada 500 mm, ou escadas fixadas por braçadeiras ou ainda
parafusos passantes.
O primeiro degrau deve estar a uma altura de aproximadamente 6 m do solo e, o último, a uma
distância máxima aproximada de 1 m do topo.
O sistema que utiliza um furo na alma do poste duplo T (furo para escalada) só pode ser usado até
a Seção B-6 (mínima para receber o furo com 150 mm de largura). Para as seções acima deste nível,
o sistema deve ser complementado com parafusos tipo degrau.
5 Requisitos específicos
5.1 Fabricação
Os requisitos estabelecidos nesta parte da ABNT NBR 8451 são aplicáveis a postes de concreto
armado ou protendido (protensão parcial com a utilização obrigatória de armadura passiva).
Todo o processo produtivo deve ser controlado, a fim de garantir a qualidade final do produto.
O produto final deve atender aos requisitos apresentados na Seção 6, evidenciados em documentos
específicos.
No caso de poste de concreto protendido, os fios e cordoalhas para protensão devem estar livres
de óleo, fissuras e corrosão aparente, aceitando-se oxidação superficial (ABNT NBR 7482 e
ABNT NBR 7483) e não sendo admitido qualquer tipo de solda.
5.3 Durabilidade
5.5 Elasticidade
5.5.1 Generalidades
No caso de não terem sido fornecidas indicações específicas, aplica-se o estabelecido em 5.5.2 a 5.5.4.
5.5.2 Flechas
Os postes de linhas de transmissão submetidos a uma tração igual à carga do estado-limite de utili-
zação não podem apresentar flechas superiores a:
—— 3,50 % do comprimento nominal, quando a tração for aplicada na direção de maior inércia no
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poste de seção duplo T (face B), retangular (face B), circular e quadrado. Para postes de concreto
protendido, este valor é reduzido para 3,0 %;
—— 5,00 % do comprimento nominal, quando a tração for aplicada na direção de menor inércia
no poste de seção duplo T (face A) e retangular (face A). Para postes de concreto protendido,
este valor é reduzido para 4,0 %;
NOTA Flechas menores podem ser requeridas em função de requisitos de projeto de linhas de transmissão.
Os postes de subestações submetidos a uma tração igual à carga do estado-limite de utilização não
podem apresentar flechas superiores a:
—— 3 % do comprimento nominal, quando a tração for aplicada na direção de maior inércia no poste
de seção duplo T (face B), retangular (faces A e B), circular e quadrado. Para postes de concreto
protendido, este valor é reduzido para 2 %;
—— 4 % do comprimento nominal quando a tração for aplicada na direção de menor inércia no poste
de seção duplo T (face A). Para postes de concreto protendido, este valor é reduzido para 3 %.
A flecha residual, medida depois que se anula a aplicação de uma carga correspondente a 140 %
da carga do estado-limite de utilização, não pode ser superior a:
—— 0,35 % do comprimento nominal, quando a tração for aplicada na direção de maior inércia no
poste de seção duplo T (face B), retangular (faces A e B), circular e quadrado. Para postes de
concreto protendido, este valor é reduzido para 0,3 %;
—— 0,5 % do comprimento nominal, quando a tração for aplicada na direção de menor inércia no poste
de seção duplo T (face A). Para postes de concreto protendido, este valor é reduzido para 0,4 %.
Para postes de subestações, a flecha residual, medida depois que se anula a aplicação de uma carga
correspondente a 140 %, da carga do estado-limite de utilização, não pode ser superior a:
—— 0,3 % do comprimento nominal, quando a tração for aplicada na direção de maior inércia no poste
de seção duplo T (face B), retangular (faces A e B), circular e quadrado. Para postes de concreto
protendido, este valor é reduzido para 0,2 %;
—— 0,4 % do comprimento nominal, quando a tração for aplicada na direção de menor inércia no
poste de seção duplo T (face A). Para postes de concreto protendido, este valor é reduzido para
0,3 %.
Quando submetido a uma carga igual à carga no estado-limite de utilização (ver 3.1), os postes de
concreto armado não podem apresentar fissuras superiores a 0,3 mm para as classes de agressi-
vidade II e III, e 0,2 mm para a classe de agressividade IV, com medição feita por fissurômetro
com lâminas. Os postes de concreto protendido (protensão parcial) não podem apresentar fissuras
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Os postes podem apresentar, em qualquer trecho, tolerância de retilineidade de até 0,25 % de seu
comprimento nominal.
Para postes de concreto armado ou protendido, a carga de ruptura não pode ser inferior a duas vezes
a carga do estado-limite de utilização. Os postes simétricos, de seção duplo T e retangulares têm,
na direção de menor inércia, resistência igual a 50 % e 70 % respectivamente da indicada para a
direção de maior inércia.
5.8 Armadura
5.8.1 Cobrimento
Qualquer parte das armaduras longitudinal e transversal deve ter cobrimento de concreto com
espessura mínima de 20 mm para classe de agressividade ambiental II, com exceção dos furos, que
não podem ter armadura exposta.
Para postes de classes de agressividade ambiental III e IV, o cobrimento da armadura deve ser de
25 mm, devendo ser prevista proteção dos furos com cobrimento mínimo de 5 mm.
5.9 Cura
A liberação para manuseio e transporte deve ser conforme a ABNT NBR 8451-1:2018, 5.10.
5.11 Manuseio
6 Inspeção
6.1 Generalidades
A verificação do controle da qualidade deve ser conforme a ABNT NBR 8451-1:2018, 6.2.
6.4 Ensaios
Os ensaios são destinados à verificação dos requisitos estabelecidos em 6.4.1 a 6.4.4, devendo
ser utilizados dinamômetros eletrônicos.
Para ensaios complementares (de protótipos em campo) para postes de linha de transmissão e
subestação, verificar as informações do Anexo A.
6.4.1 Elasticidade – Carga no estado-limite de utilização e no estado-limite de utilização no
regime elástico
O poste deve satisfazer aos requisitos de flechas e fissuras previstas em 5.5, quando ensaiado
conforme a ABNT NBR 8451-3.
6.4.2 Cargas nos estados-limite últimos
O poste deve satisfazer aos requisitos previstos em 5.7, quando ensaiado conforme a
ABNT NBR 8451-3:2018.
6.4.3 Cobrimento e espaçamento da armadura
O poste deve satisfazer aos requisitos de cobrimento, incluindo as extremidades, e de espaçamento
dos estribos da armadura previstos em 5.8.1 e 5.8.2.
6.4.4 Absorção de água
O poste deve satisfazer aos requisitos de absorção de água previstos em 5.4, quando ensaiado
conforme a ABNT NBR 8451-4:2018.
O plano de amostragem deve estar de acordo com o estabelecido em 6.6.
As condições de inspeção devem ser conforme a ABNT NBR 8451-1:2018, 6.5.1 e 6.5.2.
O tamanho da amostra ou séries de tamanho de amostra, bem como o critério de aceitação do lote
para a inspeção geral e para o ensaio de elasticidade, devem estar de acordo com as Tabelas 1 a 4.
Quando o lote possuir postes de comprimentos e cargas diferentes, deve ser considerado como lote
o somatório de todos os postes. Dentro da amostragem definida, fica a cargo do comprador escolher
os tipos de postes a serem ensaiados.
Por meio de acordo entre o comprador e o fabricante, pode ser feita mudança do regime de inspeção,
adotando-se o sistema de comutação definido na ABNT NBR 5426.
O NQA a ser usado deve ser determinado em contrato de fornecimento ou pelo comprador.
O NQA a ser usado deve ser definido no início dos ensaios, ou seja, escolhido um nível de NQA,
este deve ser seguido até o final dos ensaios das amostras escolhidas conforme as Tabelas 1 e 2,
que apresentam os critérios de amostragem e de aceitação e rejeição baseados na ABNT NBR 5426.
Como exemplo de aplicação das Tabelas 1 e 2, para os defeitos constantes nas Tabelas 3 e 4 e para
um lote de 60 peças, selecionam-se aleatoriamente oito amostras para avaliação técnica por atributos.
Com o propósito de otimização do processo, estas amostras são numeradas de 1 a 8. De posse de uma
planilha, registra-se a presença de defeitos (toleráveis, graves e críticos) nas primeiras três amostras
selecionadas. Para defeitos toleráveis, a amostra é dupla (no caso do lote previsto neste exemplo) e,
se houver apenas uma amostra com defeito tolerável na primeira sequência (resultado que está entre
o Ac e o Re da Tabela 1), passa-se para a avaliação de outras três amostras; se permanecer este
resultado, ou seja, apenas um defeito tolerável, o lote é aceito como defeituoso tolerável. Defeitos
graves podem ser verificados nas primeiras três amostras e o lote não é aceito neste caso se houver
alguma amostra defeituosa. Para defeitos críticos são avaliadas as oito amostras retiradas do lote
e este também não é aceito se houver alguma amostra defeituosa. A aceitação definitiva do lote
depende do cumprimento do número de defeitos aceitáveis conforme o estabelecido nas Tabelas 1 e 2.
Armadura aparente
Dimensões Distância entre furos Topo, base e cotas da geometria Identificação fora de posição
Simetria das seções da peça em desacordo com as Comprimento da identificação,
tolerâncias citadas em 4.5 fora do estabelecido
Retilineidade ≤ 0,25 %
De acordo com o critério de aceitação e rejeição das Tabelas 1 e 2, o lote deve ser aceito ou rejeitado.
Para qualquer consideração adicional sobre determinação de planos de amostragem, devem ser
consultadas as ABNT NBR 5426 e ABNT NBR 5427.
7 Aceitação e rejeição
A aceitação e a rejeição deve ser conforme a ABNT NBR 8451-1:2018, Seção 7.
Anexo A
(informativo)
Esses ensaios, quando solicitados, devem ser realizados em um protótipo que represente as famílias
das estruturas a serem fornecidas.
Antes do início, o fabricante deve fornecer o programa de ensaio, contendo no mínimo as seguintes
informações:
O protótipo a ser ensaiado deve ser montado de modo que as cargas possam ser aplicadas em planos
ortogonais, representando cargas horizontais, verticais e longitudinais.
As cargas devem ser aplicadas nos níveis de fixação das cadeias de isoladores e do cabo para-raios.
O vento considerado no cálculo deve ser aplicado no poste em quantidade de pontos a ser acordado
previamente com o comprador.
A fundação do protótipo deve resistir até o colapso da estrutura, sem sofrer deformações indevidas.
É necessário um controle eficiente da deformação para não invalidar o ensaio, tal deformação deve
ser considerada no cálculo da flecha.
a) antes da aplicação integral do primeiro carregamento, 50 % de toda a carga deve ser aplicada
gradualmente, e a seguir descarregada lentamente para fins de acomodação inicial da estrutura
na fundação;
b) as cargas de cada hipótese de carregamento devem ser aplicadas na estrutura em etapas de
50 % e 75 %, mantidas 2 min em cada estágio, e 100 %, mantida por 5 min, sendo medidas as
flechas e fissuras conforme 6.4.1 e 6.4.2;
c) após aplicação de 140 % do carregamento correspondente a cada hipótese, mantidos por
2 min, o protótipo deve ser descarregado totalmente, medindo-se a flecha residual e as fissuras
conforme 6.4.1 e 6.4.2;
d) em caso de ensaio destrutivo, deve ser aplicado 180 %, mantendo esta carga por 10 min, fazendo
a leitura da flecha no início e no final neste intervalo de tempo, conforme 3.3, levando a seguir
até a ruptura;
e) recomenda-se que, no sistema de aplicação de cargas, o atrito nas roldanas seja reduzido;
f) recomenda-se que os equipamentos de medição de cargas (ver ABNT NBR 8451-3, 3.1.2) fiquem
instalados entre os elementos de redução e os pontos de engate das cargas (tração integral),
para permitir a leitura direta no dinamômetro sem a necessidade do uso de fatores de multipli-
cação para cálculo da carga real aplicada;
g) as deflexões devem ser medidas antes e após a aplicação de cada estágio de carregamento
e depois da retirada total das cargas (deflexão residual);
h) a leitura dos deslocamentos da estrutura e a observação de fissuras de acordo com 6.4.1
só devem ser feitas após transcorrido o tempo especificado, inclusive para a etapa de 100 %.
O fornecimento deve ser considerado aprovado se o protótipo ensaiado for capaz de resistir à apli-
cação das cargas propostas no programa de ensaio, sem apresentar algum tipo de dano (deformação,
fissuras) de acordo com as condições estabelecidas.
Anexo B
(normativo)
Acessórios de concreto
Projeto em Consulta Nacional
As estruturas de concreto para linhas de transmissão e subestação de energia são compostas, além
dos postes citados nesta parte da Norma, de acessórios de concreto (cruzetas, braços, braçadeiras,
colares de geminação, cruzeta-braçadeira, anéis, colares, vigas, suporte para chave seccionadora,
para equipamentos e outros).
Os acessórios de concreto, além de estarem de acordo com o projeto especifico quanto às dimensões,
furação, aterramento e carga de projeto (nominal), devem atender os requisitos de B.1 a B.16.
B.1 Identificação
Os acessórios devem apresentar a identificação gravada diretamente no concreto de forma legível
e indelével ou com chapa metálica resistente à corrosão fixada no concreto.
B.2 Acabamento
Os acessórios devem apresentar superfícies externas suficientemente lisas, sem apresentar ninhos
de concretagem, armadura aparente, fendas ou fraturas (exceto pequenas fissuras capilares,
não orientadas segundo o comprimento dos acessórios, inerentes ao próprio material), não sendo
permitida pintura (exceto para identificar a condição de liberação das peças) nem cobertura superficial
com o objetivo de cobrir ninhos de concretagem ou fissuras.
Nos acessórios de concreto protendido podem ser aceitas extremidades aparentes dos fios de
protensão, nas faces da peça, conforme 5.8.1.
São permitidos reparos durante o processo de fabricação para recomposição da seção do acessório,
desde que:
O material de preenchimento deve ter resistência no mínimo igual à resistência do elemento estrutural.
O reparo executado deve ser comprovado por meio de procedimento técnico que descreva o processo
de reconstituição da seção do acessório e com aprovação do comprador.
B.3 Furação
Projeto em Consulta Nacional
Os furos destinados à fixação de equipamentos e passagem de cabos devem ser cilíndricos ou oblon-
gos, permitindo-se o arremate na saída dos furos para garantir a obtenção de uma superfície tal que
não dificulte a colocação do equipamento ou cabo. Eles devem atender, ainda, aos seguintes requisitos:
b) os furos para passagem de cabos devem estar de acordo com o projeto executivo.
B.4 Tolerâncias
As tolerâncias não são cumulativas e devem estar indicadas no projeto correspondente de cada
tipo de acessório.
B.6 Fabricação
d) barras, fios e cordoalhas de aço utilizados para as armaduras – conforme as ABNT NBR 7480,
ABNT NBR 7481, ABNT NBR 7482 ou ABNT NBR 7483;
e) concreto – para dosagem e controle tecnológico do concreto, conforme a ABNT NBR 12655.
A resistência característica do concreto (fck) deve atender no mínimo à classe de agressividade
ambiental II da ABNT NBR 12655:2015, Tabela 2. Condições de exposição mais agressivas
(classes III ou IV da ABNT NBR 12655:2015, Tabela 2) devem ser informadas pelo comprador.
Todo o processo produtivo deve ser controlado a fim de garantir a qualidade final do produto.
O produto final deve atender aos requisitos apresentados na Seção 6 desta Norma, evidenciados
em documentos específicos.
No caso de peças de concreto protendido, os fios e cordoalhas para protensão devem estar livres
de óleo, fissuras e corrosão aparente, aceitando-se oxidação superficial (ABNT NBR 7482 e
ABNT NBR 7483) e não sendo admitido qualquer tipo de solda.
B.7 Durabilidade
Projeto em Consulta Nacional
A durabilidade dos acessórios de concreto é a sua capacidade de resistir à ação das intempéries,
ataques químicos, abrasão ou qualquer outro processo de deterioração; isto é, o acessório de concreto
durável deve conservar a sua forma original, qualidade e capacidade de utilização quando exposto
ao meio ambiente pelo período de vida útil estabelecido.
A qualidade do concreto deve atender ao descrito na ABNT NBR 12655:2015, 5.2.2.1 que trata da
correspondência entre classe de agressividade e qualidade do concreto.
Para condições especiais de exposição, atender ao apresentado na ABNT NBR 12655:2015, 5.2.2.2.
De forma a proteger as armaduras do concreto, o valor máximo da concentração de íons cloreto no concreto
endurecido, considerando a contribuição de todos os componentes do concreto no aporte de cloretos,
não pode exceder os limites estabelecidos na ABNT NBR 12655:2015, 5.2.2.4. O índice de absorção
de água e o cobrimento da armadura devem atender, respectivamente, ao descrito em 5.3 e 5.8.1.
B.9 Fissuras
B.9.1 Ensaios de elasticidade
Quando submetido a uma carga igual à carga no estado-limite de utilização (ver 3.1), os acessórios
de concreto armado não podem apresentar fissuras superiores a 0,3 mm para as classes de agressi-
vidade II e III, e 0,2 mm para a classe de agressividade IV, com medição por meio de fissurômetro
com lâminas. Os acessórios de concreto protendido (protensão parcial) não podem apresentar fissuras
superiores a 0,2 mm.
As fissuras que aparecem durante a aplicação da carga correspondente a 140 % da carga no
estado-limite de utilização devem fechar-se ou transformar-se em capilares, após a retirada da carga
(ver ABNT NBR 8451-1:2018, 3.26).
B.11 Cobrimento
O cobrimento deve ser conforme 5.8.1.
B.12 Cura
Projeto em Consulta Nacional
B.13 Inspeção
B.13.1 Generalidades
Devem ser apresentados ao cliente, quando solicitados, os relatórios dos ensaios de controle da
qualidade dos materiais, conforme as normas e requisitos relacionados em B.6. Mediante acordo
entre as partes, o comprador pode presenciar a realização dos ensaios de controle da qualidade
e acompanhar todas as fases de fabricação.
Antes de iniciar os ensaios, o comprador deve fazer uma inspeção geral para comprovar se os aces-
sórios de concreto estão em conformidade com os elementos característicos requeridos, verificando:
a) acabamento;
b) dimensões;
e) identificação.
B.13.3 Ensaios
B.13.3.1 Generalidades
Os ensaios devem ser realizados simulando as solicitações de projeto.
B.13.3.2 Elasticidade
Os acessórios de concreto devem satisfazer aos requisitos de flechas e fissuras apresentados em
B.9 e B.10.
A carga de ruptura dos acessórios de concreto não podem ser inferior a duas vezes a carga de projeto.
Os acessórios de concreto devem satisfazer aos requisitos de absorção de água previstos em B.8.
Os ensaios são realizados às expensas do fabricante. As repetições, quando solicitadas pelo com-
prador, são realizadas às expensas deste, se os acessórios de concreto tiverem sido aprovados.
Caso contrário, os custos dos ensaios são assumidos pelo fabricante.
Anexo C
(normativo)
C.1 Generalidades
Os postes de concreto previstos nesta Parte da ABNT NBR 8451 devem atender aos requisitos
estabelecidos nas Tabelas C.1 a C.3.
ϕtopo = 130 + 20 h0
ϕtopo = 130 + 15 h0
ϕtopo = 130 + 10 h0
onde
h é a altura do poste, que nesta equação deve ser expressa em milímetros (mm);
Topo Base
h
Projeto em Consulta Nacional
Conicidade Identificação R-4 R-5 R-7 R-8 R-11 R-12 R-13 R-15 R-17 R-19 R-20 R-21 R-24 R-27
15
mm/m Diâmetro do topo 190 205 235 250 295 310 325 355 385 415 430 445 490 535
Identificação R-6 R-8 R-10 R-12 R-16 R-18 R-20 R-22 R-26 R-28 R-30 R-32 R-36 R-40
10
Diâmetro do topo 190 210 230 250 290 310 330 350 390 410 430 450 490 530
Carga nominal daN 600 800 1 000 1 200 1 500 1 800 2 000 2 250 2 500 2 750 3 000 3 500 4 000 4 500
Limite elástico daN 840 1 120 1 400 1 680 2 100 2 520 2 800 3 150 3 500 3 850 4 200 4 900 5 600 6 300
Carga de ruptura daN 1 200 1 600 2 000 2 400 3 000 3 600 4 000 4 500 5 000 5 500 6 000 7 000 8 000 9 000
Altura total Conicidade Diâmetro da base
m mm/m mm
20 470 490 510 530 570 590 610 630 670 690 710 730 770 810
14,00 15 400 415 445 460 505 520 535 565 595 625 640 655 700 745
10 330 350 370 390 430 450 470 490 530 550 570 590 630 670
20 490 510 530 550 590 610 630 650 690 710 730 750 790 830
15,00 15 415 430 460 475 520 535 550 580 610 640 655 670 715 760
10 340 360 380 400 440 460 480 500 540 560 580 600 640 680
20 510 530 550 570 610 630 650 670 710 730 750 770 810 850
16,00 15 430 445 475 490 535 550 565 595 625 655 670 685 730 775
10 350 370 390 410 450 470 490 510 550 570 590 610 650 690
20 530 550 570 590 630 650 670 690 730 750 770 790 830 870
17,00 15 445 460 490 505 550 565 580 610 640 670 685 700 745 790
10 360 380 400 420 460 480 500 520 560 580 600 620 660 700
20 550 570 590 610 650 670 690 710 750 770 790 810 850 890
18,00 15 460 475 505 520 565 580 595 625 655 685 700 715 760 805
10 370 390 410 430 470 490 510 530 570 590 610 630 670 710
20 570 590 610 630 670 690 710 730 770 790 810 830 870 910
19,00 15 475 490 520 535 580 595 610 640 670 700 715 730 775 820
10 380 400 420 440 480 500 520 540 580 600 620 640 680 720
20 590 610 630 650 690 710 730 750 790 810 830 850 890 930
20,00 15 490 505 535 550 595 610 625 655 685 715 730 745 790 835
10 390 410 430 450 490 510 530 550 590 610 630 650 690 730
20 610 630 650 670 710 730 750 770 810 830 850 870 910 950
21,00 15 505 520 550 565 610 625 640 670 700 730 745 760 805 850
10 400 420 440 460 500 520 540 560 600 620 640 660 700 740
20 630 650 670 690 730 750 770 790 830 850 870 890 930 970
22,00 15 520 535 565 580 625 640 655 685 715 745 760 775 820 865
10 410 430 450 470 510 530 550 570 610 630 650 670 710 750
20 650 670 690 710 750 770 790 810 850 870 890 910 950 990
23,00 15 535 550 580 595 640 655 670 700 730 760 775 790 835 880
10 420 440 460 480 520 540 560 580 620 640 660 680 720 760
Conicidade Identificação R-4 R-5 R-7 R-8 R-11 R-12 R-13 R-15 R-17 R-19 R-20 R-21 R-24 R-27
15
mm/m Diâmetro do topo 190 205 235 250 295 310 325 355 385 415 430 445 490 535
Identificação R-6 R-8 R-10 R-12 R-16 R-18 R-20 R-22 R-26 R-28 R-30 R-32 R-36 R-40
Projeto em Consulta Nacional
10
Diâmetro do topo 190 210 230 250 290 310 330 350 390 410 430 450 490 530
Carga nominal daN 600 800 1 000 1 200 1 500 1 800 2 000 2 250 2 500 2 750 3 000 3 500 4 000 4 500
Limite elástico daN 840 1 120 1 400 1 680 2 100 2 520 2 800 3 150 3 500 3 850 4 200 4 900 5 600 6 300
Carga de ruptura daN 1 200 1 600 2 000 2 400 3 000 3 600 4 000 4 500 5 000 5 500 6 000 7 000 8 000 9 000
Altura total Conicidade Diâmetro da base
m mm/m mm
20 670 690 710 730 770 790 810 830 870 890 910 930 970 1 010
24,00 15 550 565 595 610 655 670 685 715 745 775 790 805 850 895
10 430 450 470 490 530 550 570 590 630 650 670 690 730 770
20 690 710 730 750 790 810 830 850 890 910 930 950 990 1 030
25,00 15 565 580 610 625 670 685 700 730 760 790 805 820 865 910
10 440 460 480 500 540 560 580 600 640 660 680 700 740 780
20 710 730 750 770 810 830 850 870 910 930 950 970 1 010 1 050
26,00 15 580 595 625 640 685 700 715 745 775 805 820 835 880 925
10 450 470 490 510 550 570 590 610 650 670 690 710 750 790
20 730 750 770 790 830 850 870 890 930 950 970 990 1 030 1 070
27,00 15 595 610 640 655 700 715 730 760 790 820 835 850 895 940
10 460 480 500 520 560 580 600 620 660 680 700 720 760 800
20 750 770 790 810 850 870 890 910 950 970 990 1 010 1 050 1 090
28,00 15 610 625 655 670 715 730 745 775 805 835 850 865 910 955
10 470 490 510 530 570 590 610 630 670 690 710 730 770 810
20 770 790 810 830 870 890 910 930 970 990 1 010 1 030 1 070 1 110
29,00 15 625 640 670 685 730 745 760 790 820 850 865 880 925 970
10 480 500 520 540 580 600 620 640 680 700 720 740 780 820
20 790 810 830 850 890 910 930 950 990 1 010 1 030 1 050 1 090 1 130
30,00 15 640 655 685 700 745 760 775 805 835 865 880 895 940 985
10 490 510 530 550 590 610 630 650 690 710 730 750 790 830
NOTA Nesta Tabela o diâmetro do topo dos postes é dado em milímetros (mm).
a = 140 + 35 h0
b = 140 + 22 h0
A = 140 + 35 (h0 + h/1 000)
B = 140 + 22 (h0 + h/1 000)
onde
h0 é o número que define o topo do poste. Exemplo: para poste tipo A – 4, h0 = 4 mm;
Topo Base
A
b
B
Dimensões do topo a b a b a b a b a b a b a b a b
mm 210 184 245 206 280 228 315 250 350 272 385 294 420 316 455 338
Crescimento
35 22 35 22 35 22 35 22 35 22 35 22 35 22 35 22
mm/m
Espessura
60 60 80 80 80 80 80 80
mm
Carga nominal
2 000 2 500 3 000 3 500 4 000 4 500 5 000 5 500 6 000 6 500 7 000 7 500 8 000
daN
Limite elástico
2 800 3 500 4 200 4 900 5 600 6 300 7 000 7 700 8 400 9 100 9 800 10 500 11 200
daN
Carga de ruptura
4 000 5 000 6 000 7 000 8 000 9 000 10 000 11 000 12 000 13 000 14 000 15 000 16 000
daN
Dimensões do topo a b a b a b a b a b a b a b a b
mm 210 184 245 206 280 228 315 250 350 272 385 294 420 316 455 338
Crescimento
35 22 35 22 35 22 35 22 35 22 35 22 35 22 35 22
mm/m
Projeto em Consulta Nacional
Espessura
60 60 80 80 80 80 80 80
mm
Carga nominal
2 000 2 500 3 000 3 500 4 000 4 500 5 000 5 500 6 000 6 500 7 000 7 500 8 000
daN
Limite elástico
2 800 3 500 4 200 4 900 5 600 6 300 7 000 7 700 8 400 9 100 9 800 10 500 11 200
daN
Carga de ruptura
4 000 5 000 6 000 7 000 8 000 9 000 10 000 11 000 12 000 13 000 14 000 15 000 16 000
daN
Dimensões A e B das bases e massa dos postes
Altura total
m A B A B A B A B A B A B A B A B
Dimensões
1 015 690 1 050 712 1 085 734 1 120 756 1 155 778 1 190 800 1 225 822 1 260 844
23,00
Massa 6 260 6 630 9 160 9 670 10 190 10 700 11 210 11 730
Dimensões 1 050 712 1 085 734 1 120 756 1 155 778 1 190 800 1 225 822 1 260 844 1 295 866
24,00
Massa 6 730 7 120 9 830 10 360 10 900 11 430 11 970 12 510
Dimensões 1 085 734 1 120 756 1 155 778 1 190 800 1 225 822 1 260 844 1 295 866 1 330 888
25,00
Massa 7 210 7 620 10 520 11 070 11 630 12 190 12 750 13 300
Dimensões 1 120 756 1 155 778 1 190 800 1 225 822 1 260 844 1 295 866 1 330 888 1 365 910
26,00
Massa 7 710 8 130 11 230 11 810 12 390 12 970 13 550 14 130
Dimensões 1 155 778 1 190 800 1 225 822 1 260 844 1 295 866 1 330 888 1 365 910 1 400 932
27,00
Massa 8 230 8 670 11 960 12 560 13 160 13 770 14 370 14 970
Dimensões 1 190 800 1 225 822 1 260 844 1 295 866 1 330 888 1 365 910 1 400 932 1 435 954
28,00
Massa 8 760 9 210 12 710 13 340 13 960 14 590 15 210 15 840
Dimensões 1 225 822 1 260 844 1 295 866 1 330 888 1 365 910 1 400 932 1 435 954 1 470 976
29,00
Massa 9 310 9 780 13 490 14 140 14 790 15 430 16 080 16 730
Dimensões 1 260 844 1 295 866 1 330 888 1 365 910 1 400 932 1 435 954 1 470 976 1 505 998
30,00
Massa 9 870 10 360 14 290 14 960 15 630 16 300 16 970 17 640
Dimensões 1 295 866 1 330 888 1 365 910 1 400 932 1 435 954 1 470 976 1.505 998 1 540 1 020
31,00
Massa 10 450 10 960 15 110 15 810 16 500 17 190 17 880 18 570
Dimensões 1 330 888 1 365 910 1 400 932 1 435 954 1 470 976 1 505 998 1 540 1.020 1 575 1 042
32,00
Massa 11 050 11 570 15 960 16 670 17 390 18 100 18 820 19 530
Dimensões 1 365 910 1 400 932 1 435 954 1 470 976 1 505 998 1 540 1.020 1 575 1.042 1 610 1 064
33,00
Massa 11 660 12 200 16 830 17 560 18 300 19 040 19 770 20 510
Dimensões 1 400 932 1 435 954 1 470 976 1 505 998 1 540 1.020 1 575 1.042 1 610 1.064 1 645 1 086
34,00
Massa 12 300 12 850 17 720 18 470 19 230 19 990 20 750 31 510
Dimensões 1 435 954 1 470 976 1 505 998 1 540 1.020 1 575 1.042 1 610 1.064 1 645 1.086 1 680 1 108
35,00
Massa 12 940 13 510 18 630 19 410 20 190 20 970 21 750 22 530
NOTA Nesta Tabela as dimensões A e B das bases são dadas em milímetros (mm) e a massa dos postes é apresentada em quilogramas (kg).
a = 140 + 28 h0
b = 110 + 20 h0
onde
h0 é o número que define o topo do poste. Exemplo: para poste tipo B – 3, h0 = 3 mm;
1 500 1 500
Topo Base
A
a
b B
daN
Limite elástico
420 840 980 1 400 1 540 2 240 2 380 3 080 3 220 4 200 4 340 5 1890 5 320 6 580 6 720 7 700
daN
Carga de ruptura
600 1 200 1 400 2 000 2 200 3 200 3 400 4 400 4 600 6 000 6 200 7 400 7 600 9 400 9 600 11 000
daN
Anexo D
(informativo)
D.1 Objetivo
Este Anexo orienta a realização das operações de manuseio, armazenagem e transporte de postes
de concreto armado de seção circular, retangular ou duplo T, destinados ao suporte de linha de trans-
missão de energia elétrica.
NOTA Entende-se por manuseio toda e qualquer operação destinada a promover movimentos em um
determinado poste.
D.2 Equipamentos
Para realizar as operações mencionadas, geralmente são utilizados os equipamentos mencionados
em D.2.1 a D.2.4.
A cinta polimérica para elevação de carga deve atender aos requisitos da ABNT NBR 15637. O aspecto
geral é ilustrado na Figura D.1.
D.2.3 Balancins
Balancins são equipamentos muito utilizados para movimentação e manuseio de postes na posição
horizontal (ver Figura D.3). Como diferencial, realiza a suspensão em dois pontos afastados,
reduzindo a concentração de esforços, e o fissuramento, sendo recomendados para postes de carga
nominal baixa e/ou comprimento elevados.
Balancim
C.G.
Poste
C.G.
L/2 L/2
D.2.4 Alavancas
Alavancas podem ser usadas para pequenos deslocamentos horizontais (Figura D.4).
Alavancas
L ≅ 1,50 m
—— cunhas de madeira;
—— pontaletes de madeira;
—— tábuas de madeira;
—— cunhas de madeira.
Fueiro
Poste
Pontalete
Suporte para fueiro
Fueiro
D.5.1 Terreno
Convém que o terreno tenha boa compactação e drenagem. O leito deve estar regularizado,
podendo-se usar areia, pedrisco ou outro material.
D.5.3 Formato
Projeto em Consulta Nacional
Pode ser utilizado formato piramidal ou retangular com altura máxima de quatro camadas, com bases
e topos alinhados. No caso de poste de seção circular, o formato da pilha pode ser piramidal com
bases e topos alinhados (ver Figura D.7).
Recomenda-se que os apoios de madeira, no caso de poste duplo T, sejam localizados fora das
regiões “cavadas”.
Poste
Poste Apoio de madeira
Apoio de madeira
h h
ℓ≥h ℓ≥h
Cunha
Apoio de madeira ou concreto
Bibliografia
[2] Andriolo, F.R.; Sgarbosa, B.C. Inspeção e controle de qualidade do concreto. São Paulo. Edições
Loyola.1993.572p.
[3] CE-011:32 – Comissão de estudo de concreto armado para linhas aéreas de transmissão
de energia elétrica. Especificação do COBEI – Comitê Brasileiro de Eletricidade – CB-03 –
São Paulo. 16 p.
[4] CIGRÉ BRASIL – Recomendação técnica para projeto de estruturas autoportante de concreto
armado para linhas de transmissão. São Paulo. CIGRÉ. 2004. 27p
[5] Mehta, P.K; Monteiro P.J.M. Concreto: Estrutura, propriedades e materiais. São Paulo. Ed. Pini.
1ª edição. 1994. 573p.
[6] Sinprocim – Sindicato da Indústria de Produtos de Cimento do estado de São Paulo. Postes
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