Hidrogenio
Hidrogenio
Hidrogenio
É uma sala ou espaço físico devidamente equipado com instrumentos de medida próprios para a
realização de experimentos e pesquisas científicas diversas, dependendo do ramo da ciência para
o qual foi criado (USBERCO: 1996).
Conforme POMBEIRO (1991) o hidrogénio é um combustível leve, mas com baixa densidade de
massa por m3. O hidrogénio é um gás incolor, inodoro e insípido e, por isso, não é percebido
pelos sentidos humanos.
Todo o combustível pode libertar uma porção fixa de energia quando reage com o oxigénio para
formar água. O hidrogénio tem a mais alta energia por unidade de peso comparativamente com
qualquer combustível, uma vez que o hidrogénio é o elemento mais leve e não tem os pesados
átomos do carbono, (POMBEIRO :1991).
O hidrogénio não é corrosivo. Mediante uma temperatura normal, os materiais metálicos comuns
como, por exemplo, aço, cobre, latão, alumínio, são adequados para o hidrogénio.
O hidrogénio não se apresenta como um perigo para o ambiente. Não prejudica a camada de
ozono e não contribui para o efeito de estufa.
O hidrogénio pode ser manipulado em segurança desde que se cumpram certas regras e que o
utilizador entenda o seu comportamento. Como todos os combustíveis, o hidrogénio é uma
substância que contém energia e tem que ser manipulada de forma adequada. O hidrogénio é
considerado tão seguro como outros combustíveis normalmente utilizados (USBERCO: 1996).
O hidrogénio é mais leve que o ar e difunde-se rapidamente (3,8 vezes mais rapidamente do que
o gás natural), o que significa que em situação de fuga ele se dilui no ar em poucos instantes.
Esta característica faz com que concentrações potencialmente inflamáveis deixam de existir
passado pouco tempo.
Durante o manuseamento de hidrogénio devemos seguir as seguintes regras :
O hidrogénio pode ser preparado pela reacção de hidretos salinos (iónicos) com água.
LiH(aq) + H2O (l) LiOH(aq) + H2(g)
Compostos que se usam para obtenção de hidrogénio no laboratório
Nos laboratórios, o hidrogénio é obtido por acção dos metais sobre a água, soluções diluídas de
ácidos e soluções de álcalis. Empregam-se somente os metais que na série electroquímica
estejam colocados acima do hidrogénio.
Pode ser usado além do magnésio o zinco, cobre, lítio, cálcio, ferro, estanho, potássio, entre
outros metais que reagem com ácidos para a formação do hidrogénio.
Na obtenção de hidrogénio não pode ser usados ácidos não-oxidantes, uma vez que a
eletropositividade dos metais tem que ser inversamente proporcional a concentração do ácido.
1. Magnésio;
2. Solução concentrada de ácido clorídrico
3. O ácido sulfúrico -H2SO4
4. Zinco
5. Acido nítrico concentrado
Conforme PERUZZO & MIRAGAIA (1998) , Os metais mais reactivos são aqueles que
possuem grande tendência a perder electrões, logo, formam íons positivos com mais facilidade.
Essas reacções podem ser caracterizadas como positivas, apresentam classificação como
deslocamento, e podem laboratorialmente serem identificadas pela inflamabilidade do gás
hidrogénio liberado. Os metais zinco (Zn) e níquel (Ni) são mais reactivos do que o hidrogénio,
logo, podem reagir quimicamente com ácidos e descolar esse elemento em sua forma gasosa.
Os metais que podem ser usado para a formação do hidrogénio é magnésio o zinco, cobre, lítio,
cálcio, ferro, estanho, potássio, entre outros metais que reagem com ácidos.
O zinco metálico reage quimicamente com ácido clorídrico, produzindo cloreto de zinco e
liberando gás hidrogénio.
Esse processo consiste em reagir zinco e magnésio com uma solução de ácido clorídrico e ácido
sulfúrico. O ácido sulfúrico diluído, o ácido clorídrico, diluído ou concentrado, reage rápida ou
lentamente com muitos metais sem oxidar o hidrogénio formado. Estes ácidos são os mais
convenientes para a preparação do hidrogénio em laboratório, pelo seu deslocamento com
metais. No entanto, alguns outros ácidos, como o ácido nítrico concentrado ou diluído, ou o
ácido sulfúrico concentrado, são agentes oxidantes fortes, e, quando reagem com metais, ocorre à
redução dos seus íons negativos, o metal é oxidado e em vez de hidrogénio, formasse água.
Bibliografica
SHRIVER, Duward. F.; ATKINS, Peter. W. Química Inorgânica, 4 ed., Bookman, Porto
Alegre, 2008