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Universidade Federal de São Paulo

Pró Reitoria de Graduação


Campus Guarulhos
Departamento de Letras

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS


PORTUGUÊS-ESPANHOL

GUARULHOS
2019  

Atualização homologada na reunião ordinária do Conselho de Graduação, 17/10/2018.


REITORA DA UNIFESP

Profa. Dra. Soraya Soubhi Smaili

PRÓ-REITORA DE GRADUAÇÃO

Profa. Dra. Isabel Marian Hartmann de Quadros

DIRETORA ACADÊMICA DO CAMPUS

Profa. Dra. Magali Aparecida Silvestre

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS –


PORTUGUÊS/ESPANHOL

Profa. Dra. Neide Elias – Coordenadora


Prof. Dr. Fernando Gazoni – Vice Coordenador

COMISSÃO DE CURSO DE GRADUAÇÃO

Profa. Dra. Indaiá de Santana Bassani – Coordenadora do Bacharelado em Letras -


Português
Prof. Dr. Pedro Marques Neto – Coordenador da Licenciatura em Letras - Português
Prof. Dr. Fernando Maciel Gazoni – Coordenador do Bacharelado em Letras - Português -
Espanhol
Profa. Dra. Neide Elias – Coordenadora da Licenciatura em Letras - Português - Espanhol
Prof. Dr. Érico Nogueira – Coordenador do Bacharelado em Letras - Português - Francês
Prof. Dr. José Hamilton Maruxo Junior – Coordenador da Licenciatura em Letras -
Português - Francês
Profa. Dra. Renata Philippov – Coordenadora do Bacharelado em Letras - Português -
Inglês
Profa. Dra. Sueli Salles Fidalgo – Coordenadora da Licenciatura em Letras - Português -
Inglês
Diego Martins Casado – Representante do Núcleo de Apoio Pedagógico, constituído pelos
servidores Técnicos em Assuntos Educacionais (T.A.E.s)
Amanda Larissa Garcia de Medeiros – Representante Discente
  2  
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)

Instituído pela Portaria Reitoria no. 1.125 de 29 de abril de 2013.

Prof. Dr. Fernando Maciel Gazoni – Coordenador pelos Bacharelados em Letras


Profa. Dra. Sueli Salles Fildalgo – Coordenadora pelas Licenciaturas em Letras
Profa. Dra. Andreia dos Santos Menezes – Ex-Coordenadora pelos Bacharelados em
Letras
Prof. Dr. Carlos Renato Lopes – Ex-Coordenador pelas Licenciaturas em Letras
Profa. Dra. Josiane Martinez – Representante da área de Estudos Clássicos
Prof. Dr. Rafael Dias Minussi – Representante da área de Estudos da Linguagem
Prof. Dr. Leandro Pasini – Representante da área de Estudos Literários
Profa. Ms. Greice de Nóbrega e Sousa – Representante da área de Língua Espanhola e
suas Literaturas
Profa. Dra. Maria Lúcia Dias Mendes – Representante da área de Língua Francesa e
Literaturas de Língua Francesa
Profa. Dra. Terezinha Maria Sprenger – Representante da área de Língua Inglesa e
Literaturas de Língua Inglesa

  3  
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO 6

1. DADOS DA INSTITUIÇÃO 7

1.1 Nome da Mantenedora 7


1.2 Nome da IES 7

1.3 Lei de Criação 7

1.4 Perfil e Missão 7


2. DADOS DO CURSO 9

2.1 Nome 9

2.2 Grau 9

2.3 Forma de Ingresso 9

2.4 Número Total de Vagas: 9

2.5 Turnos de Funcionamento 9

2.6 Carga Horária Total do Curso 9


2.7 Regime do Curso 10

2.8 Tempo de Integralização 10


2.9 Situação Legal do Curso 10

2.9.1 Criação 10
2.9.2 Reconhecimento 10

2.9.3.Renovação de Reconhecimento 10

2.10 Endereço de Funcionamento do Curso 10


2.11 Conceito Preliminar de Curso - CPC e Conceito de Curso - CC 10

2.12 Resultado do ENADE 11

3. HISTÓRICO 11

3.1 Breve Histórico da Universidade 11


3.2 Breve Histórico do Campus 12

3.3 Breve Histórico do Curso 12

4. PERFIL DO CURSO E JUSTIFICATIVA 16

5. OBJETIVOS DO CURSO 19

5.1 Objetivo Geral 19


5.2 Objetivos Específicos 19
6. PERFIL DO EGRESSO 20

6.1 Habilidades e Competências 20

  4  
6.2 Área de atuação profissional 22

7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 24

7.1 Matriz Curricular 38

7.1.1 Matriz Curricular Ilustrativa (teoria e prática) 38

7.1.2 Unidades Curriculares com pré-requisitos 42

7.1.3 Tabela de equivalências entre as matrizes de 2015-2018 e 2019 44

7.2 Ementas e Bibliografias 45

8. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO 132

8.1 Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem 132

8.2 Sistema de Avaliação do Projeto Pedagógico do Curso 132

9. . ATIVIDADES PROGRAMADAS DE PESQUISA 139

10. ESTÁGIO CURRICULAR 135


11. ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO 137
12. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 151

13. APOIO AO DISCENTE 140

14. GESTÃO ACADÊMICA DO CURSO 142

15. RELAÇÃO DO CURSO COM O ENSINO, A PESQUISA E A EXTENSÃO 145

16. INFRAESTRUTURA 149

17. CORPO SOCIAL 152


17.1 Docentes 152

17.2 Técnicos Administrativos em Educação 157

18. REFERÊNCIAS 158

ANEXOS

1. Matriz curricular vigente até 2014 164

1. Matriz curricular vigente entre 2015 e 2018 169

2. Equivalências entre a matriz curricular vigente até 2014 e entre a 173


matriz curricular vigente entre 2015 e 2018

  5  
APRESENTAÇÃO  

Atualmente, a Universidade Federal de São Paulo conta com oito cursos de Letras, na
modalidade presencial. São eles os cursos de Português e os cursos integrados de
Português-Inglês, Português-Francês e Português-Espanhol, todos oferecidos nos graus
bacharelado e licenciatura. Essa partição em oito cursos responde a uma exigência do
MEC que a Universidade Federal de São Paulo implementou durante o ano de 2014, ao
separar seu Projeto Pedagógico do Curso de Letras (PPC), que era único, em oito. Esses
Projetos Pedagógicos foram elaborados sob supervisão da então Coordenadora de Curso,
Profa. Dra. Francine Weiss Ricieri, e aprovados na reunião da Câmara de Graduação de
seis de novembro de 2014. Esses oito Projetos Pedagógicos mantêm a unidade dos
cursos de Letras por proporem, ao lado das Unidades Curriculares de Formação
Específica (UCFEs) de cada curso, um núcleo comum de formação básica, representado
pelas nove Unidades Curriculares de Formação Básica (UCFBs), oferecidas durante os
dois primeiros semestres do curso a todos os alunos ingressantes, um núcleo
compartilhado de Unidades Curriculares de Formação Básica (UCFBs) e um núcleo
compartilhado de Unidades Curriculares de Livre Escolha (UCLEs). Para o grau
licenciatura, ainda, são oferecidas em comum as Unidades Curriculares de Formação de
Professores. Além disso, as exigências quanto às Atividades Acadêmicas Científico-
Culturais são também compartilhadas pelos oito cursos e, no caso das licenciaturas, há as
exigências quanto ao Estágio Supervisionado. Esses oito projetos Pedagógicos iniciais
estão agora sendo revisados em virtude da adequação de seu formato às exigências da
Resolução CNE/CP n° 2 de 2015.

Procedeu-se também a certos ajustes pontuais no oferecimento de algumas Unidades


Curriculares, outras foram renomeadas de forma a evidenciar seu conteúdo e o balanço
entre vagas de licenciatura e bacharelado foi alterado em alguns cursos em decorrência da
dinâmica de escolha observada nos dois processos seletivos para opção de grau já
ocorridos (no primeiro semestre de 2017, para os ingressantes em 2015, e no segundo
semestres de 2017, para os ingressantes em 2016).

  6  
1. DADOS DA INSTITUIÇÃO

1.1 Nome da Mantenedora: Universidade Federal de São Paulo

1.2 Nome da IES: Universidade Federal de São Paulo

1.3 Lei de Criação: Lei 8.957, de 15 de dezembro de 1994.

1.4 Perfil e Missão

Neste item do documento apresentamos dados obtidos em consulta ao Plano de


Desenvolvimento Institucional da Unifesp (PDI, 2016-2020).

Há muito consolidada no campus São Paulo, a Unifesp estende-se por mais 5 novos
campi, em outras áreas do conhecimento como ciências exatas, humanas e biológicas,
confirmando suas ações inter-relacionadas de ensino, pesquisa e extensão. Essa missão,
que o Conselho Universitário abraçou ao final de 2004, além do nítido objetivo de levar o
ensino universitário gratuito e de qualidade a outras regiões do Estado de São Paulo,
completa-se com a constituição de cursos de pós-graduação e ações de extensão, dando
maior acesso à educação para as comunidades onde a Unifesp está inserida. Dessa
forma, a geografia multicampi da Unifesp, com seis campi implantados e dois em
implantação na macrometrópole paulista, distribuídos em três regiões metropolitanas (São
Paulo, Baixada Santista e São José dos Campos), permite compor uma rede universitária
em uma área de 29 milhões de habitantes, a maior densidade urbana do hemisfério sul.
Essa condição estratégica traz um potencial de ensino, pesquisa e extensão, que pode ser
direcionado a grandes temas nacionais e internacionais.

A partir dessa multifacetada base geográfica, a Unifesp entende que a razão primordial de
existência de uma universidade pública é contribuir para o reconhecimento e a
reformulação dos problemas que afligem nossa sociedade e o planeta, para a produção de
conhecimento teórico e prático, para a formação do discernimento e para a compreensão
do tempo presente, com vistas à transformação social, à satisfação do interesse coletivo e
ao desenvolvimento equitativo e sustentável. Dessa forma, a instituição deve estar apta
para interferir na realidade social em prol do seu aprimoramento e, mais que isso, ser
reconhecida como relevante na condução ou formulação dos grandes temas nacionais,
regionais e locais, em especial as mazelas, iniquidades e doenças que afetam grande
parte de nossa população. Para tanto, a universidade deve estar aberta ao diálogo social e
cultural, à diversidade de saberes e, para além do âmbito estritamente científico, às novas
formas de reflexão e ação transformadoras na conjuntura vigente.

  7  
Desse modo, o intuito primordial da Unifesp é contribuir de modo incisivo para o processo
de construção de uma realidade social mais equânime, por meio da promoção do
conhecimento, do fomento de ações transformadoras e da formação de quadros
tecnicamente habilitados nas mais diversas áreas – egressos conscientes da sua inserção
na cidadania, críticos em relação à realidade do país, informados das demandas da
sociedade e das necessidades do Estado, preparados para intervir na realidade. Esse
intuito nos leva necessariamente a interagir com os diversos atores da conjuntura
internacional, nacional e dos contextos locais, diagnosticando problemas, propondo
soluções, testando caminhos, analisando alternativas, alterando a disposição das forças
sociais e sendo alterada por elas. Apenas assim terá algum êxito, a Unifesp, em seu intuito
de contribuir para a consolidação de uma realidade em que a coletividade tenha a
possibilidade de exercer suas potencialidades em contextos mais equânimes, cooperativos
e sustentáveis.

  8  
2. DADOS DO CURSO

Trata-se de um curso integrado de Português-Espanhol, constituído e organizado


conforme o seguinte:

2.1 Nome: Licenciatura em Letras - Português-Espanhol

2.2 Grau: Licenciatura

2.3 Forma de Ingresso:

Anual – por Sistema de Seleção Unificada (SISU) ou por transferência externa.

O ingresso pelo SISU é feito em Área Básica de Ingresso (ABI). Os discentes cursam
inicialmente diferentes unidades curriculares correspondentes ao conjunto daquelas dos
quatro primeiros termos definidos na matriz curricular. Ao final do 4º termo, o estudante faz
obrigatoriamente a opção pelo grau (Bacharelado ou Licenciatura). Em termos práticos,
isso significa que a escolha da trajetória formativa deve se dar, necessariamente, após
dois anos de curso, por meio de edital específico. Entende-se que neste momento o aluno
poderá efetuar a escolha do grau pretendido com clareza e segurança.

Já o ingresso por transferência externa, é regulado por editais que são publicados
anualmente pela Pró-Reitoria de Graduação da Unifesp (ProGrad).

2.4 Número Total de Vagas:

50 vagas totais, sendo 25 para o vespertino e 25 para o noturno. Dessas 25 vagas para
cada turno, 8 serão destinadas ao bacharelado e 17 serão destinadas à licenciatura a
partir do momento de opção pelo grau (ver item 2.3 a respeito da opção pelo grau).

2.5 Turnos de Funcionamento:

Vespertino e Noturno

2.6 Carga Horária Total do Curso:

3 200 horas

  9  
2.7 Regime do Curso:

Semestral, com matrícula por unidade curricular

2.8 Tempo de Integralização:

No mínimo 10 (dez) termos. O tempo máximo de integralização é definido em conformidade com o


art. 120 do Regimento Interno da ProGrad (Pró-Reitoria de Graduação da Unifesp).

2.9 Situação Legal do Curso:

2.9.1 Criação

Autorizado pela Portaria no. 1 235, de 19 de dezembro de 2007, publicada no D.O.U. de


20 de dezembro de 2007.

2.9.2 Reconhecimento

Reconhecido pela Portaria SERES/MEC nº 127 de 28/04/2016, publicada no D.O.U. de


02/05/2016.

2.9.3.Renovação de Reconhecimento

Ainda não ocorreu a renovação do reconhecimento.

2.10 Endereço de Funcionamento do Curso:

Estrada do Caminho Velho, 333 – Jardim Nova Cidade - Guarulhos – SP, CEP: 07252-312.

2.11 Conceito Preliminar de Curso - CPC e Conceito de Curso - CC:

CC em 2015: 5

2.12 Resultado do ENADE:

Os alunos prestaram ENADE em novembro de 2017. O resultado deverá estar disponível


no final de 2018.

Conceito ENADE de 2014: 4

  10  
3. HISTÓRICO

3.1 Breve Histórico da Universidade

Fundada em 1933, com o apoio de modernistas como Paulo Prado e Guilherme de


Almeida, e de figuras da sociedade paulista como Olívia Guedes Penteado e Francisco
Matarazzo, a Escola Paulista de Medicina tornou-se uma das primeiras referências na
formação e na pesquisa médica do Brasil, tendo como princípios norteadores, desde a sua
fundação, a excelência em atividades de ensino, pesquisa e extensão. No ano de 1956, a
instituição, originariamente privada, foi então federalizada.
Decorridas aproximadamente seis décadas, em 15 de novembro de 1994, a instituição deu
o primeiro passo rumo à sua expansão, com a transformação da Escola Paulista de
Medicina em Universidade Federal de São Paulo, pela lei no 8.957. Cerca de dez anos
depois, em 2005, como parte do Programa de Reestruturação e Expansão das
Universidades Federais (Reuni), a Unifesp implantou novas unidades em municípios
próximos a São Paulo. Os novos campi – denominados Baixada Santista, Diadema,
Guarulhos, São José dos Campos e Osasco – assumiram a responsabilidade pela
organização de áreas do conhecimento que incluem, entre outras, as Ciências Exatas,
Humanas, Ambientais e Sociais Aplicadas. No campus São Paulo estão localizadas a
Escola Paulista de Medicina e a Escola Paulista de Enfermagem, que representam o
núcleo histórico da instituição. Essas escolas oferecem graduação em Enfermagem,
Medicina, Biomedicina, Fonoaudiologia, Tecnologia Informática em Saúde, Tecnologia
Oftálmica e Tecnologia em Radiologia.

No ano de 2006, foi fundado o campus da Baixada Santista, que concentra os cursos de
Educação Física, Fisioterapia, Nutrição, Psicologia, Serviço Social, Terapia Ocupacional,
Ciência e Tecnologia do Mar; Engenharia de Petróleo e Engenharia Ambiental.

No ano seguinte, foi criado o campus de Ciências Humanas em Guarulhos. Nesse mesmo
ano foi inaugurado também o campus de Diadema, que atualmente oferece os cursos de
Ciências Ambientais, Ciências Biológicas, Engenharia Química, Farmácia, Ciências-
Licenciatura, Química e Química Industrial.

Já o campus São José dos Campos, que abriga o Instituto de Ciências e Tecnologia (ICT),
responsável pelo curso interdisciplinar de Bacharelado em Ciências e Tecnologia (BCT),
cuja integralização faculta ao aluno o ingresso nos cursos específicos dos Bacharelados
em Biotecnologia, Ciência da Computação, Matemática Computacional, e Engenharias
Biomédica, da Computação e de Materiais.

  11  
O Campus de Osasco foi criado em março de 2011 e tem atualmente 5 cursos de
graduação: Administração, Ciências Atuariais, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas e
Relações Internacionais.

E por fim, na Reitoria, está abrigado o curso de EAD Tecnologia em Design Educacional.

3.2 Breve Histórico do Campus

Como já mencionado, em resposta à demanda de expansão das vagas públicas no ensino


superior, feita por amplos setores da sociedade, a Unifesp abriu, no campus Guarulhos,
cursos de graduação na área de Ciências Humanas. Como campo reflexivo do
conhecimento, as Ciências Humanas estão historicamente na origem da própria noção de
universidade, dando sustentação teórica e filosófica para sua existência como espaço
social dedicado à produção e transmissão do conhecimento. Constituem-se, portanto,
como referência básica de qualquer espaço acadêmico. Assim, com o objetivo de ampliar
sua atuação em Cursos de Graduação para além da área da Saúde que a caracterizava, a
Unifesp considerou fundamental trazer o suporte das Humanidades para consolidar-se
como universidade, abrindo-se também para a formação de alunos nos campos
profissionais específicos das Ciências Humanas e Sociais (PDI, 2016-2020). Com esse
fim, aos cursos inaugurais Filosofia, História, Ciências Sociais e Pedagogia, criados em
2006, foram acrescentados, em 2009, as graduações em Letras e História da Arte,
constituindo-se assim a Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade
Federal de São Paulo. Os cursos que integram a EFLCH desenvolvem atividades de
ensino, pesquisa e extensão nessas áreas do conhecimento, com o objetivo de formar
profissionais aptos a atuar e a refletir criticamente sobre os problemas da sociedade
brasileira, procurando manter o padrão de excelência da Unifesp.

3.3 Breve Histórico do Curso

Parte tradicionalmente angular no âmbito da formação em Ciências Humanas, as Letras


não poderiam estar ausentes do campus Guarulhos da Universidade Federal de São
Paulo. Se o domínio competente da língua e do patrimônio letrado em língua portuguesa é
extremamente relevante para o desempenho de uma cidadania efetiva, o aprendizado de
uma língua estrangeira e o conhecimento de seu patrimônio literário e cultural constituem
passo fundamental para a compreensão das diferenças e diversidades entre as culturas e,

  12  
por conseguinte, para uma inserção mais ampla, consciente e crítica do cidadão no mundo
contemporâneo.

No espaço acadêmico, a reflexão dos fenômenos literários e linguísticos representa um elo


indispensável de integração do campo das Letras. Ao passo que as Humanidades, como
campo reflexivo do conhecimento, estão historicamente na origem da própria noção de
“universidade” (enquanto espaço social dedicado à produção e transmissão do
conhecimento), dando sustentação teórica e filosófica a ela, a leitura e o manejo críticos
dos fenômenos da linguagem em suas mais diversas manifestações mostram-se
ferramentas indispensáveis para uma abordagem diferenciada dos textos, dos documentos
e dos demais fenômenos da linguagem que, de maneiras distintas, se constituem como
objeto de investigação das Ciências Humanas como um todo.

Finalmente, há de ser considerada também a demanda do ponto de vista social e de uma


política educacional do país. Embora os cursos superiores de Letras sejam relativamente
numerosos no Brasil, as possibilidades de os alunos gozarem de uma instrução gratuita de
alta qualidade, ministrada em períodos vespertino e noturno, com oferta integrada em
língua portuguesa e estrangeira, bem como a perspectiva de optar por graduar-se no
Bacharelado ou em Licenciatura, são restritas mesmo num estado como São Paulo, que
conta com número significativo de universidades públicas em comparação com outros
estados do país.

Foi a partir dessas considerações que o Conselho Universitário da Unifesp aprovou, em


reunião extraordinária, realizada no dia 17 de outubro de 2007, a criação dos cursos de
Letras, aqui incluído o curso integrado de Licenciatura em Português-Espanhol. Na
ocasião, decidiu-se igualmente que a criação se daria por meio da adesão da Unifesp ao
Reuni, de autoria do Governo Federal.

Dados esses passos primordiais, o corpo docente inicial foi constituído e encetou, a partir
do primeiro semestre de 2009, a implementação efetiva da Graduação em Letras.
Primeiramente, constituiu-se uma Comissão de Curso que, contando com docentes
representantes de todas as seis áreas do Departamento de Letras (Estudos Clássicos;
Estudos da Linguagem; Estudos Literários; Língua Espanhola e suas Literaturas; Língua
Francesa e Literaturas de Língua Francesa; e Língua Inglesa e Literaturas de Língua
Inglesa), foi incumbida de conduzir os estudos e as discussões necessários para a
execução de tal tarefa. Partindo de um projeto e de uma matriz curricular preliminares e
visando a sanar problemas e incongruências já identificados neles, a Comissão de Curso,
àquela época composta pelos professores Guilherme Inácio da Silva (Coordenador do
  13  
curso de Letras), Terezinha Maria Sprenger (Vice-Coordenadora), Bianca Fanelli Morganti
(área de Estudos Clássicos), Fernanda Miranda da Cruz, Márcia Rodrigues de Souza
Mendonça e Paulo Eduardo Ramos (área de Estudos da Linguagem), Markus Volker
Lasch (área de Estudos Literários), Graciela Foglia (área de Língua Espanhola e suas
Literaturas), Maria Lúcia Dias Mendes (área de Língua Francesa e Literaturas de Língua
Francesa) e Renata Philippov (área de Língua Inglesa e Literaturas de Língua Inglesa),
formulou, nos meses subsequentes, a proposta para a primeira reformulação do Projeto
Pedagógico do Curso (hoje Projetos Pedagógicos dos Cursos, sendo o curso integrado de
Licenciatura em Letras Português-Espanhol um de oito), implementado no ano de 2010.

Ainda no ano de 2009, tiveram início as atividades de pesquisa e de produção técnico-


científica, com a criação dos primeiros grupos de estudo, visando a futuros projetos de
Iniciação Científica e de Extensão Universitária, com a organização de diversos eventos
acadêmicos de âmbito regional, nacional e internacional. Entre os anos de 2009 e 2018,
constituiu-se o corpo docente que atualmente compõe o Departamento de Letras da
EFLCCH, e as atividades de pesquisa, ensino e extensão vem se consolidando e
diversificando, como se pode notar pelos múltiplos grupos de pesquisa e pelas atividades
de extensão atualmente realizadas por docentes do Departamento de Letras. Esse
processo pressupôs a consolidação da estrutura didático-administrativa do curso e do
departamento, com a criação de comissões permanentes (como a Comissão de Curso de
Graduação, a Comissão de Extensão, a Comissão de Licenciatura e a Comissão de Pós-
Graduação e Pesquisa) e de um núcleo angular para a gestão pedagógica do curso como
o Núcleo Docente Estruturante (NDE).

Para responder a esse amplo e complexo processo de constituição e amadurecimento do


departamento e dos cursos, bem como à nova realidade didático-acadêmica dele
resultante, o atual NDE, depois de acompanhar a formatura das primeiras turmas dos
cursos e avaliar criticamente sucessos e problemas apontados, produziu, em 2014, um
novo Projeto Pedagógico para o Curso de Licenciatura em Letras - Português-Espanhol da
Universidade Federal de São Paulo, que entre 2017 e 2018 passou por revisão, resultando
na presente versão.

A Licenciatura em Letras - Português-Espanhol da UNIFESP, de natureza integrada,


insere-se na Grande Área de Linguística, Letras e Artes. Como Instituição, é parte
integrante da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade Federal de
São Paulo, que abriga os cursos de Ciências Humanas da UNIFESP. No que diz respeito à
legislação, a Licenciatura em Letras - Português-Espanhol da Unifesp foi estruturada de
  14  
acordo com a Lei n° 9 394 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação
Nacional do Brasil; com a Resolução CNE/CES n° 18 de 2002, tendo como fundamento o
parecer CNE/CES n° 492/2001, que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais do
Curso de Letras, e da Resolução CNE/CP n° 2 de 2015, que dispõe sobre carga horária
mínima e procedimentos relativos à duração e integralização dos cursos de Graduação no
grau Licenciatura. A estrutura curricular prevista também contempla a educação em
direitos humanos, como dispõe a Resolução CNE/CP nº 1 de 2012; as relações étnico-
raciais e o ensino da história e da cultura afro-brasileira e africana, em conformidade com a
Resolução CNE/CP nº 1 de 2004; a educação ambiental, conforme a Resolução CNE/CP
nº 2 de 2012; e o ensino de LIBRAS, em consonância com a Lei nº 10 436 2002 e com o
Decreto nº 5 626 de 2005.

  15  
4. PERFIL DO CURSO E JUSTIFICATIVA

O curso integrado de Licenciatura em Letras - Português-Espanhol da Unifesp, vespertino


ou noturno, tem por objetivo proporcionar a seus alunos, futuros professores, uma
instrução de caráter amplamente humanista e de excelência, articulada com os saberes
necessários à prática docente, para formar profissionais que saibam lidar, de forma
perspicaz e crítica, com o ensino-aprendizagem dos fenômenos de linguagem e suas
manifestações literárias em sentido lato, bem como com suas inserções e desdobramentos
culturais.

A Licenciatura em Letras - Português-Espanhol está organizada em, no mínimo, dez


termos, sendo os quatro primeiros destinados, primordialmente, a um conjunto básico de
UCs comuns aos alunos de todos os cursos do departamentos de Letras. Esse núcleo
básico conta com as UCs introdutórias das principais frentes do campo das Letras, cujos
conteúdos serão aprofundados nas UCs dos termos subsequentes de acordo com as
necessidades de cada um dos cursos.

O acesso ao curso e a opção por uma das quatro ABIs – a saber, Letras Português, Letras
- Português-Espanhol, Letras - Português-Francês, Letras - Português-Inglês – são feitos
via SISU. Após o cumprimento de quatro termos de graduação, os alunos que já tiverem
integralizado as Unidades Curriculares de Formação Básica (UCFBs) devem efetuar a
escolha entre os graus Bacharelado ou Licenciatura. A escolha é realizada de acordo com
edital próprio da Câmara de Graduação da EFLCH, segundo as vagas oferecidas para
cada grau.

Para que essa escolha se dê de forma mais consciente e madura, nessas UCs estão
contempladas horas de prática como componente curricular e seus conteúdos são
abordados tanto da perspectiva da formação para a docência (Licenciatura) como para o
Bacharelado. Além disso, também para familiarizar-se com os diferentes aspectos da
atuação docente, antes de realizar sua opção no quinto termo, o estudante pode cursar
Unidades Curriculares de Formação Docente (UCFP) que o colocarão em contato com o
conteúdos específicos do âmbito do ensino-aprendizagem e com a reflexão sobre
situações práticas.

As Letras têm, historicamente, um papel importante no campo das Ciências e das Artes,
reafirmando sua essência multidisciplinar que ora as aproxima mais do campo das artes,
ora do campo das demais ciências humanas, ora das ciências naturais, ora ainda das
ciências tecnológicas. Pensar uma graduação em Letras é visualizar o desafio de garantir

  16  
uma formação, assim como um espaço de reflexão e produção do conhecimento, que seja
interdisciplinar, multidisciplinar, transdisciplinar, humanista, multifacetado e que, ao mesmo
tempo, dê conta dos graus de rigor, erudição, especialização e especificidade que lhe são
inerentes.

Para enfrentar tais demandas, o curso integrado de Licenciatura em Letras - Português-


Espanhol da Unifesp faz da reflexão e da investigação rigorosa, orientadas por parâmetros
epistemológicos bem definidos, os pilares de sua concepção. Rejeita-se a aplicação direta
de conhecimentos e saberes produzidos e organizados de uma maneira supostamente
unívoca – em um curso de graduação, em uma disciplina, em uma área de conhecimento
ou em um campo profissional – para dar ênfase a um trabalho de construção de autonomia
para reflexão e articulação teórico-prática, conjugado ao rigor metodológico, à prática
reflexiva, ao senso estético e à sensibilidade artística.

A referida perspectiva está na base não só da prática docente, principal possibilidade de


atuação que se vislumbra para um aluno licenciado em Letras - Português-Espanhol, como
também em outras possíveis inserções desse profissional na sociedade contemporânea: a
gestão educacional, a pesquisa acadêmica, as áreas de trabalho diretamente ligadas à
produção de conteúdos relacionados ao ensino-aprendizagem do conhecimento e da
produção linguístico-literária, a assessoria linguístico-literário-cultural etc.

Vale novamente ressaltar que, por meio de componentes curriculares como a Atividade
Programada de Pesquisa e de programas como o de Iniciação Científica e de Monitoria e
de Extensão, a Licenciatura em Letras - Português-Espanhol da Unifesp visa a enfatizar a
pesquisa, com o propósito de subsidiar a formação contínua do futuro docente e de
também produzir conhecimento e reflexões que signifiquem intervenções de melhora na
educação básica brasileira. Nesse processo, busca-se sempre uma articulação com as
linhas de pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Letras em funcionamento desde o
início de 2014, assim como com as escolas públicas com as quais o curso estabeleceu
parcerias para a realização de estágio, pesquisas e para a compreensão de ações que
visem o atendimento das necessidades do entorno da EFLCH.

Situado ao lado da Capital do Estado de São Paulo, o município de Guarulhos costuma ser
lembrado por sediar o Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos - Governador
André Franco Montoro, e pelo PIB notável, o 13o. do país, chegando a superar capitais e
mesmo estados da federação.1 Para além das fronteiras, no entanto, poucos conhecem a

                                                                                                                       
1
Ver Prefeitura de Guarulhos. On-line: http://www.guarulhos.sp.gov.br/pagina/pib-municipal Acesso 09out2018.
  17  
extensão e ocupação territorial da cidade, suas atividades econômicas urbanas e rurais,
sua diversidade sociocultural, seus desafios administrativos e humanos que fazem do local
quase que uma síntese do Brasil. O aluno de Letras, sobretudo aquele que realizará
estágios nas escolas do munícipio, insere-se nessa realidade complexa, ligada, no fundo, aos
impasses nacionais centrais .

O curso está localizado na Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da


Unifesp, no bairro dos Pimentas, a cerca de 10 quilômetros do centro da cidade de
Guarulhos, município da Grande São Paulo. O acesso ao Campus se dá principalmente
pelas Rodovias BR 116, Rodovia Presidente Dutra, e SP 070, Rodovia Ayrton Sena.
Guarulhos é uma cidade com população estimada de 1.365.899 habitantes2, o que a faz a
segunda cidade mais populosa do estado de São Paulo e, de acordo com o censo de
2010, a cidade mais populosa do Brasil excetuadas as capitais3. Sua despesa
orçamentária em 2017 foi de 3.985.439.000,00, atrás, no estado, apenas de São Paulo e
de Campinas. Apesar de ser o terceiro maior PIB do estado em termos absolutos, sua
renda per capita a coloca em 104º. lugar. O bairro dos Pimentas, dentro do contexto
socioeconômico da cidade de Guarulhos, é periférico e sofre das vicissitudes da maioria
das periferias da cidades brasileiras: transporte precário, alto índice de criminalidade, vias
públicas pouco urbanizadas (Guarulhos tem 35,4% das vias públicas urbanizadas, o 181º.
pior índice do estado), baixo índice de esgotamento sanitário adequado (em Guarulhos o
índice é 88,4%, o 337º. pior do estado). A implantação de um Campus da Unifesp no bairro
dos Pimentas é uma tentativa de reverter, de alguma forma, esse quadro, seja criando um
polo de educação superior e gratuita de qualidade, capaz de atender não só a periferia de
Guarulhos e a própria cidade, mas também a Zona Leste de São Paulo (de fato, muitos
alunos provém dessa região) e cidades do Alto-Tietê, como já citado, seja ofertando às
áreas vizinhas atividades de extensão universitária, aumentando a oferta de produtos
educacionais.

                                                                                                                       
2
 https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/guarulhos/panorama,  acessado  em  09/10/2018.  
3
 https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/guarulhos/pesquisa/23/25207?tipo=ranking&indicador=25207  ,  acessado  em  
09.10.2018  
  18  
5. OBJETIVOS DO CURSO

5.1 Objetivo Geral

O curso de Licenciatura em Letras - Português-Espanhol tem como objetivo específico


formar, de forma integrada, professores de português-espanhol, aqui incluídas as
literaturas, para atuar na escola básica (Ensino Fundamental II, Ensino Médio e Educação
para Jovens e Adultos). Sua estrutura curricular está organizada de forma a oferecer ao
aluno uma formação que contemple a articulação entre a teoria e a prática, focalizando,
por um lado, a reflexão sobre os temas abordados, as correntes de pensamento, a
organização e a atuação crítica e consciente impostos pela sociedade contemporânea e,
por outro, os princípios didáticos e pedagógicos do ensino-aprendizagem de português-
espanhol e suas literaturas.

5.2 Objetivos Específicos

De modo mais específico, o curso visa a uma formação em Letras que abarque , por um
lado, os estudos de língua e literatura latina e/ou grega antiga, os estudos literários, os
estudos da linguagem e da língua portuguesa, e os estudos em língua estrangeira e suas
literaturas e, por outro, os estudos que contemplam os conhecimentos que fundamentam a
atuação pedagógica do profissional de Letras na sociedade atual, tais como as teorias de
ensino-aprendizagem mais relevantes nesse campo, as teorias de linguagem, as políticas
governamentais relativas ao ensino de línguas e suas literaturas, aspectos da relação
entre língua, literatura e ensino, bem como os temas que respondem às diretrizes e
regulamentações do ensino no país, a saber: educação ambiental (Lei 9 795 de 1999),
cultura e história indígena e afro-brasileira (Lei 11 654 de 2008), direitos humanos, a
inclusão de deficientes (Lei 13 146 de 2015) e os temas transversais (PCN).

Os conteúdos respectivos dos campos do saber anteriormente referidos estão organizados


de forma a permitir que o aluno identifique, ao longo de sua formação acadêmica, as
orientações e as possibilidades profissionais que melhor correspondam às suas
aspirações, sem abrir mão, no entanto, de uma formação básica comum,
independentemente da escolha feita dentre as ABIs e os graus.

  19  
6. PERFIL DO EGRESSO

6.1 Habilidades e Competências

A formação integrada na Licenciatura em Letras - Português-Espanhol deverá permitir ao


aluno desenvolver as seguintes competências gerais:

● desenvolver e/ou aperfeiçoar suas capacidades de expressão oral e escrita em


português e em espanhol, assim como a aptidão para síntese, análise crítica e
elaboração discursiva em suas diversas variações;

● refletir sobre língua, literatura e patrimônio cultural e suas relações com a


produção e a aquisição do conhecimento, os processos de aprendizagem e a
constituição do sujeito;

● identificar as relações entre língua, literatura e cultura e refletir sobre elas;

● construir e articular um repertório epistemológico, estético e cultural fundamental


para a leitura, interpretação, análise e crítica de textos de variados gêneros e
registros;

● elaborar uma visão crítica e atualizada das perspectivas teóricas adotadas nas
investigações linguísticas e literárias;

● articular, teórica e epistemologicamente, os conhecimentos que julgar


necessários nas distintas atuações profissionais que lhe serão possíveis;

● refletir criticamente sobre o papel da língua portuguesa e da língua espanhola na


comunidade em que exerce sua função de professor e sobre o exercício do
ensino de língua materna ou estrangeira; e,

● utilizar, para fins de pesquisa na área de Letras, as tecnologias disponíveis


(Resolução CNE/CP n° 2 de 2015), problematizando-as quanto a suas implicações
na constituição dos objetos de conhecimento, na elaboração dos discursos e nos
processos de reflexão crítica e de construção histórica do conhecimento.

Espera-se que o egresso da Licenciatura em Letras - Português-Espanhol da Unifesp


tenha desenvolvido as seguintes habilidades específicas:

● domínio de ferramentas e recursos de análise crítica da língua portuguesa e da


língua espanhola em suas diferentes modalidades, oral e escrita, nos registros
formal e informal;

  20  
● compreensão crítica das condições de uso e capacidade de domínio da norma
culta das línguas portuguesa e espanhola nas suas manifestações oral e escrita,
nas perspectivas sincrônica e diacrônica, bem como a compreensão livre de
preconceitos e estereótipos a respeito da variação constitutiva de todas as
línguas naturais;

● reflexão sobre a linguagem como um fenômeno semiológico, psicológico, social,


político, artístico e histórico;

● domínio de um repertório representativo das abordagens crítico-teóricas


referentes às literaturas, com vistas à reflexão e abordagem crítica dos
fenômenos literários de diversos gêneros e das mais variadas épocas;

● domínio e articulação de um repertório científico, estético e cultural que se


constitua em ferramenta de leitura, análise, interpretação e crítica de textos de
variados gêneros, considerando suas implicações para os processos de ensino-
aprendizagem e de formação docente, no Ensino Fundamental II, no Ensino
Médio e na Educação de Jovens e Adultos;

● capacidade de relacionar, em uma perspectiva crítica de reflexão, os conteúdos


básicos referentes às áreas/Unidades Curriculares de conhecimento com: (a) os
fatos, tendências, fenômenos ou movimentos da atualidade; (b) os fatos
significativos da vida pessoal, social e profissional dos alunos (Parecer CNE/CP
nº 09/2001);

● capacidade de compartilhar saberes com docentes de diferentes áreas/UCs de


conhecimento, e articular em seu trabalho as contribuições dessas áreas
(Parecer CNE/CP nº 09/2001);

● articulação teórico-epistemológica de conhecimentos linguísticos, literários,


pedagógicos e aqueles advindos da experiência, com o domínio dos conteúdos,
métodos e práticas pedagógicas que permitam a constituição de objetos de
ensino/estudo, sua reelaboração e a aprendizagem, considerando os diferentes
níveis de ensino em que poderá atuar;

● capacidade de criar, planejar, realizar, gerir e avaliar situações didáticas eficazes


para a aprendizagem e para o desenvolvimento dos alunos, utilizando o
conhecimento das áreas ou disciplinas a serem ensinadas, das temáticas sociais
transversais ao currículo escolar, dos contextos sociais considerados relevantes

  21  
para a aprendizagem escolar, bem como as especificidades didáticas envolvidas
(Parecer CNE/CP nº 09/2001);

● capacidade de analisar e mediar situações de ensino-aprendizagem de línguas


e/ou literatura à luz de modelos teóricos que contemplem as especificidades dos
objetos de conhecimento da área de Letras, dos objetos de ensino elaborados
no contexto escolar e as particularidades da apropriação de práticas de escrita,
leitura, oralidade e análise linguística no Ensino Fundamental II, no Ensino
Médio e Educação de Jovens e Adultos;

● utilização de estratégias diversificadas de avaliação da aprendizagem e, a partir


de seus resultados, a formulação de propostas de intervenção pedagógica,
considerando o desenvolvimento de diferentes capacidades dos alunos (Parecer
CNE/CP nº 09/2001);

● capacidade de resolver problemas, de tomar decisões, trabalhar em grupo e


comunicar-se dentro da multiplicidade de saberes que compõem a formação
universitária na área e a atuação do licenciado; e,

● utilização das tecnologias disponíveis (Resolução CNE/CP n° 2 de 2015) para fins


de ensino e pesquisa na área de Letras, problematizando-as quanto a suas
implicações sobre a constituição dos objetos de conhecimento, os processos de
ensino-aprendizagem e a formação docente.

6.2 Área de atuação profissional

Os egressos da Licenciatura em Letras - Português-Espanhol da Unifesp estão habilitados


primordialmente a atuar como professores de língua portuguesa e suas literaturas, e de
língua espanhola, trabalhando no campo dos estudos linguísticos e literários e de suas
relações com a produção letrada, artística e cultural. O licenciado poderá também se
especializar, após o término da sua graduação, e vir a atuar na gestão educacional,
ocupando cargos de coordenação, direção e/ou assessoria. Poderá ainda trabalhar na
área editorial com a produção e avaliação de materiais didáticos dos mais diferentes tipos,
tanto para o contexto presencial como a distância. Além disso, poderá desenvolver outras
atividades relacionadas ao ensino-aprendizagem, prestando consultorias a instituições de
diversas naturezas (bibliotecas, centros e instituições de pesquisa, arquivos públicos e
privados, museus, fundações, meios de comunicação, ONG, centros culturais, centro de
línguas, institutos de idiomas etc) e ainda poderá ingressar em programas de pós-
  22  
graduação para realizar pesquisas que propiciem intervenções que contribuam com a
melhoria tanto do ensino de espanhol como do ensino de português e suas literaturas no
sistema educativo nacional.

  23  
7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O curso integrado de Licenciatura em Letras - Português-Espanhol da Unifesp é oferecido


em períodos vespertino e noturno, e visa a proporcionar a seus alunos uma formação no
grau Licenciatura que seja tanto específica e aprofundada, quanto flexível e dinâmica.
No que diz respeito especificamente à formação do licenciado em Letras - Português-
Espanhol, entendemos que a reflexão em torno da educação e das práticas educacionais
não se faz ausente e constitui um subsídio importante para a compreensão da produção,
organização e difusão do conhecimento e da base das relações humanas, estabelecidas e
renovadas, em grande parte, ainda que não exclusivamente, a partir de novas
possibilidades de construção de conhecimento e de novas formas de organizá-lo e refletir
sobre ele e reconstruí-lo social, cultural, histórico e colaborativamente.
Para tanto, a Licenciatura em Letras - Português-Espanhol da Unifesp é organizada em
eixos que conjugam um núcleo de Unidades Curriculares de Formação Básica às demais
Unidades Curriculares e às Atividades Científico-Culturais. Por meio das UCs oferecidas
pelo Departamento de Letras e do contato com os demais cursos da EFLCH, pretende-se,
por um lado, assegurar ao aluno uma formação específica sólida e diversificada no campo
dos estudos da linguagem e de suas manifestações literárias, e, por outro, propiciar a
inserção do discente no debate contemporâneo mais amplo, envolvendo tanto aspectos
específicos da atuação docente quanto os que dizem respeito à formação em Letras,
notadamente as necessidades atuais da escola pública, as novas demandas da sociedade
contemporânea e questões culturais, sociais, antropológicas, filosóficas, estéticas, políticas
e educacionais.
Além do disposto sobre a estrutura, é importante lembrar que algumas UCs incluem atividades
didáticas centradas na autoaprendizagem e fazem uso de métodos e práticas de ensino-
aprendizagem que incorporam tecnologias de informação e comunicação para a realização dos
objetivos pedagógicos, como, por exemplo, as aquelas disponibilizadas pela ferramenta
institucional Moodle Graduação.

Outrossim, em conformidade com o Projeto Político-Pedagógico do campus Guarulhos,


que prevê a formação dos graduandos de forma integrada às várias áreas do
conhecimento ali abrigadas, o aluno de Licenciatura em Letras - Português-Espanhol deve
cursar UCs básicas e específicas, ministradas pelo corpo docente dos diferentes cursos do
Departamento de Letras, e também UCs oferecidas por docentes dos demais
Departamentos da EFLCH (Ciências Sociais, Filosofia, História, História da Arte e
Pedagogia). Com essa estrutura curricular, busca-se permitir uma formação específica
sólida na macroárea de Letras, além de uma formação efetivamente interdisciplinar e
  24  
humanística dada pela integração com os demais cursos da Escola. Ao mesmo tempo,
pretende-se assegurar ao aluno uma ampla possibilidade de escolhas, propiciando-lhe
assim o exercício de sua autonomia e um possível encaminhamento para a área de
atuação que pretende seguir, visto que composição interdisciplinar tem por fim uma
formação acadêmica diversificada, capaz de fornecer as ferramentas adequadas tanto
para o desenvolvimento de uma visão crítica e fundamentada quanto para uma atuação
profissional consciente e responsável.

A matriz curricular da Licenciatura em Letras - Português-Espanhol prevê, então, UCs das


áreas de (i) Estudos Clássicos; (ii) Estudos da Linguagem; (iii) Estudos Literários; (iv)
Língua Espanhola e suas Literaturas; (v) Formação de Professor; além das (vi) UCs
referentes a outros campos do saber e ministradas por outras áreas e pelos demais
departamentos da EFLCH (UCs eletivas de outras áreas da Letras e domínios conexos de
Filosofia, História, História da Arte, Ciências Sociais e Pedagogia), bem como (vii)
componentes curriculares dedicados a introduzir os alunos nas práticas e atividades de
pesquisa e produção acadêmica (Atividade Programada de Pesquisa e Atividades
Complementares).

Assim, a Licenciatura em Letras - Português-Espanhol aqui proposta norteia-se por uma


concepção que tem por fim assegurar a formação efetivamente interdisciplinar e plural,
fundamental aos profissionais das Ciências Humanas como um todo e, particularmente,
aos profissionais das Letras. Sob essa perspectiva, a Licenciatura em Letras - Português-
Espanhol da Unifesp propõe uma formação de professores específica e especializante nos
estudos da linguagem, em suas manifestações linguísticas e literárias, levando em conta o
constante contato e o permanente diálogo com o saber produzido nas outras áreas das
Humanidades.

Acrescente-se ao já explicitado que o presente Projeto Pedagógico contempla a Resolução


CNE/CP n° 2 de 2015 publicada no DOU em 02/07/2015, que rege as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Formação Inicial e Continuada em Nível Superior de
Profissionais do Magistério para a Educação Básica. Considerando as demandas do
contexto em que a EFLCH se encontra e a realidade dos estudantes que ingressam em
Licenciatura em Letras - Português-Espanhol, assim como a autonomia pedagógica desta
instituição, de acordo com as diretrizes da citada Resolução, descreve-se, a seguir, os três
núcleos que constituem os eixos estruturantes do curso. Além de uma breve definição dos
núcleos, serão dados exemplos de UCs que os constituem e caracterizam as
especificidades da formação do egresso. No entanto, é preciso ressaltar que em muitos
  25  
casos uma mesma UC pode ser classificada como pertencente a mais de um núcleo, o
que demonstra que o currículo do curso está concebido como uma trama que revela as
complexas relações que devem ser consideradas na prática docente fundamentada em
saberes interdisciplinares. Tanto no saber específico dos conteúdos dos cursos de Letras,
quanto nas questões ligadas à educação escolar relativas aos contextos em que os
egressos atuarão, em cada UC há reflexões inerentes ao objeto de estudo (seja a língua, a
literatura ou o ensino de ambas) que convocam os saberes interdisciplinares e evidenciam
o complexo labor desse docente.

O primeiro núcleo contempla “estudos de formação geral, das áreas específicas e


interdisciplinares, e do campo educacional, seus fundamentos e metodologias, e das
diversas realidades educacionais” (Resolução CNE/CP n° 2 de 2015). Esse núcleo constitui-
se pelas articulações relativas ao desenvolvimento dos saberes específicos do futuro
docente e à forma como esses saberes se inserem na rotina das instituições escolares. As
UCs pertencentes a esse núcleo abordam (explícita ou implicitamente) a construção de
uma consciência da prática docente e de seu potencial transformador. Dessa forma, a
maior parte das UCs da Licenciatura em Letras - Português-Espanhol se encaixa nesse
núcleo.

De maneira mais explícita, por exemplo, nas UCs de Fundamentos do Ensino de Língua
Espanhola I e II, são abordadas questões sobre como a língua espanhola circula no
espaço brasileiro e, especificamente, no entorno previsto para a atuação dos futuros
docentes. Assim, questões ligadas às políticas linguísticas nacionais e internacionais
fazem parte das reflexões necessárias para a formação desejada, formação de um
profissional que tem responsabilidade nas ações que podem vir a gerar transformações
nas comunidades nas quais atuará. Nessas UCs são abordados também os aspectos
teóricos e metodológicos do ensino-aprendizagem de Espanhol como Língua Estrangeira
no Brasil, contemplando não só sua historicidade como também as discussões vigentes na
atualidade.

Igualmente, nas UCs de Língua, Literatura e Ensino - Fundamentos I e II, os estudantes


refletem sobre fundamentos metodológicos do ensino de Língua Portuguesa e suas
literaturas, sobre as concepções de ensino de língua e literatura que estão presentes nos
documentos oficiais que regem o sistema educacional brasileiro e as políticas públicas
voltadas a esse ensino. Multiletramentos, leitura e produção de textos, leitura literária,
análise e avaliação de materiais didáticos também são tópicos ementais que constituem o

  26  
arcabouço de discussões abarcadas pelas UCs acima mencionadas, cursadas
obrigatoriamente por todos os alunos dos cursos de Licenciatura em Letras da EFLCH.

Outras UCs diretamente ligadas à formação docente, que também compõem o segundo
núcleo, conforme exemplificado mais adiante, cumprem o papel de formação que deixa
evidente o elo dos saberes específicos do docente de Línguas Espanhola e Portuguesa e
suas Literaturas com as questões relativas ao ser humano e às práticas educativas
consideradas mais próximas do contexto sócio-histórico vivido.

Unidades Curriculares de caráter mais específico e técnico também compõem esse


núcleo, como, as seis UCs de Língua Espanhola, por exemplo. Nelas o estudante é
apresentado à língua espanhola de forma a problematizar e desestabilizar algumas
imagens e preconceitos sobre a língua e seus falantes, considerando sua heterogeneidade
e, assim, exposto às questões ligadas às identidades e culturas em contato/conflito, o
futuro docente vê na prática a forma como o respeito à diversidade, os conhecimentos
interdisciplinares, entre outros, permeiam a prática pedagógica e a tornam mais
significativa e transformadora. Também nas UCs de Literaturas em Castelhano, trabalham-
se os contextos de produção e circulação dos textos literários em perspectiva
interdisciplinar. Paralelamente ao ensino e à aprendizagem da leitura do texto literário,
exploram-se de forma comparativa as especificidades sociais, territoriais e culturais que
nos aproximam e que nos distanciam dos povos de língua espanhola. Objetiva-se com
essas práticas pedagógicas propiciar ao estudante não só o conhecimento de outros
sistemas literários, mas também promover o reconhecimento de outras formas de pensar,
sentir e expressar os sentimentos, que são particulares e universais ao mesmo tempo.

O segundo núcleo se baseia em “aprofundamento e diversificação de estudos das áreas


de atuação profissional, incluindo os conteúdos específicos e pedagógicos, priorizadas
pelo projeto pedagógico das instituições, em sintonia com os sistemas de ensino”
(Resolução CNE/CP n° 2 de 2015). Esse núcleo revela a importância do diálogo entre as
comunidades escolares e nossa instituição de acordo com a proposta de formação prevista
neste Projeto Pedagógico. Trata-se, pois, das atividades que são desenvolvidas de forma
a aprofundar as questões do ensino e da aprendizagem com especial atenção ao contexto
no qual os futuros professores atuarão, conferindo ainda a possibilidade de interação das
UCs do curso com as atividades de extensão. Compõem esse núcleo, essencialmente, as
UCs do grupo das de Formação de Professores (UCFP), como, por exemplo, Adaptações
Literárias e Multimodalidade, Formação de Professores para o Trabalho com Educação
Inclusiva, Formação Docente, Ensino de Línguas e o Uso das Tecnologias Digitais de
  27  
Informação e Comunicação, Letramentos e Ensino de Línguas, Tópicos em História,
Culturas e Linguagens Afro-brasileiras, entre outras.

O terceiro e último núcleo tem como pressuposto "estudos integradores para


enriquecimento curricular" (Resolução CNE/CP n° 2 de 2015). Nesse sentido, a Licenciatura
em Letras - Português-Espanhol compreende atividades ligadas às práticas que estendem
o trabalho da sala de aula, como, por exemplo, os estágios supervisionados, as monitorias,
os grupos de estudo, a Atividade Programada de Pesquisa, as Atividades
Complementares, os projetos de Iniciação Científica e as atividades de extensão. Tais
atividades se baseiam na reflexão sobre conhecimentos mais teóricos, técnicos e práticos
com o intuito de fomentar, por um lado, a autonomia do estudante em sua trilha formativa
e, por outro, a construção da consciência de que as práticas de ensino devem estar em
constante reflexão e debate entre os agentes do processo educativo. Os projetos de
monitoria, por exemplo, visam a propiciar um intercâmbio maior entre docentes, monitores
e alunos participantes, criando mais um espaço para que se desenvolva um trabalho em
conjunto. Estabelecendo a aproximação entre alunos e monitores, tais projetos buscam
desenvolver conhecimentos e habilidades para a docência e para a pesquisa acadêmica,
bem como permitir um crescimento da autonomia para a aprendizagem e para o trabalho
colaborativo. Outro exemplo são os grupos de pesquisa que funcionam como espaços de
debate e interlocução de graduandos, ligados ou não a Projetos de Iniciação Científica, e
pós-graduandos. Entre muitas outras atividades desenvolvidas no âmbito do terceiro
núcleo, destacam-se, por fim, os eventos promovidos em parceria com as escolas públicas
conveniadas em que os graduandos cumprem as horas de estágio (Parecer CNE/CP
2/2015).

De modo mais específico, o curso visa a uma formação em Letras que abarque, por um
lado, os estudos de língua e literatura latina e/ou grega antiga, os estudos literários, os
estudos da linguagem e da língua portuguesa, e os estudos em língua estrangeira e suas
literaturas e, por outro, os estudos que contemplam os conhecimentos que fundamentam a
atuação pedagógica do profissional de Letras na sociedade atual, tais como as teorias de
ensino-aprendizagem mais relevantes nesse campo, as teorias de linguagem, as políticas
governamentais relativas ao ensino de línguas e suas literaturas, aspectos da relação
entre língua, literatura e ensino, bem como os temas que respondem às diretrizes e
regulamentações do ensino no país, a saber: educação ambiental (Lei 9 795 de 99);
cultura e história indígena e afro-brasileira (Lei 11 645 de 2008), como as UC de
Literaturas africanas em língua portuguesa, Aspectos da francofonia no espaço africano e

  28  
afro-antilhano, Tópicos em história, culturas e linguagens afro-brasileiras, Sociolinguística,
Políticas governamentais para o ensino de línguas e literatura na educação básica e
Literatura em castelhano: estudos temáticos; direitos humanos, como a UC Filosofia
Geral; a inclusão de deficientes (Lei 13 146 de 2015), como a UC Formação de
professores para o trabalho com educação inclusiva e Letras em Libras e os temas
transversais, que, na realidade, abarca todos os itens anteriores.

Nas UCs da formação específica em língua estrangeira, a saber: Língua Espanhola I,


Língua Espanhola II, Língua Espanhola III, Língua Espanhola IV, Língua Espanhola V,
Literaturas em Castelhano: prosa, Literaturas em Castelhano: poesia são discutidos temas
que contemplam a Resolução CNE/CP nº 1 de 30 de maio de 2012, à Lei n. 10.639/2003,
à Resolução CNE/CP nº 1, de 17 de junho de 2004 e à Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de
junho de 2012, referentes a direitos humanos, história e cultura afro-brasileira relações
étnico-raciais e educação ambiental.

Contabilizando todas as UCs, o Estágio, as Atividades Complementares e Atividades


Programadas de Pesquisa, o Curso de Licenciatura em Letras Português-Espanhol soma
3200 horas dedicadas à formação do futuro docente. O cálculo para o número de horas
pautou-se no artigo 13, capítulo V, da Resolução CNE/CP n° 2 de 2015. O primeiro
parágrafo desse artigo esclarece que os cursos de Licenciatura “terão, no mínimo, 3200
(três mil e duzentas) horas de efetivo trabalho acadêmico, em cursos com duração de, no
mínimo 8 (oito) semestres ou 4 (quatro) anos (...).” As 3200 horas devem ser divididas de
forma a conter 400 (quatrocentas) horas de prática, 400 (quatrocentas) horas de estágio
supervisionado e 2200 (duas mil e duzentas) horas de atividades formativas e 200
(duzentas) horas de atividades teórico-práticas conforme o estabelecido no inciso III do
artigo 12 da mesma Resolução (que inclui seminários, oficinas, congressos, Iniciação
Científica, entre outras atividades, aqui compreendidas como as Atividades
Complementares e Atividades de Programadas de Pesquisa).

Sendo um curso de formação integrada em duas línguas e interdisciplinar por natureza, a


Licenciatura em Letras – Português-Espanhol atende ao disposto no Artigo 13º da
Resolução MEC/CNE/CP 2, quando este reforça a importância da multireferencialidade
dos estudos - o que embasa a nossa natureza interdisciplinar - e reafirma a concepção de
uma "formação para o exercício integrado e indissociável da docência na educação básica
(...)", como se pode ver no excerto abaixo:

Os cursos de formação inicial de professores para a educação básica em nível


superior, em cursos de licenciatura, organizados em áreas especializadas, por
componente curricular ou por campo de conhecimento e/ou interdisciplinar,
  29  
considerando-se a complexidade e multirreferencialidade dos estudos que os
englobam, bem como a formação para o exercício integrado e indissociável da
docência na educação básica (...)

Outrossim, o parágrafo 5º do artigo 13 da referida Resolução estabelece que “o tempo


dedicado às dimensões pedagógicas,” em cursos de Licenciatura “não será inferior à
quinta parte da carga horária total”. Isso equivale dizer que os cursos de licenciatura terão,
no mínimo 640 horas relativas às dimensões pedagógicas. No caso do curso de
Licenciatura em Letras Integrado – Português-Espanhol, essa dimensão é composta por
980 horas.

O conjunto das UCs que compõem a matriz curricular da Licenciatura em Letras - Português-
Espanhol da Unifesp foi organizado a partir de diferentes categorias de UCs, das quais o discente
deverá cumprir um determinado número para integralizar o curso. As referidas categorias se
dividem da seguinte forma:

I. Unidades Curriculares de Formação Básica (UCFPs): pertencem a este grupo as


nove (9) Unidades Curriculares que compõem o núcleo básico de UCs necessariamente
cursadas por todos os alunos de Letras.

II. Unidades Curriculares de Formação Específica (UCFEs): integram esta categoria as


sete (7) UCs ministradas pela área de Língua Espanhola e suas Literaturas, e que
compõem o catálogo específico de UCs destinadas ao aluno da Licenciatura em Letras -
Português/Espanhol.

III. Unidades Curriculares de Formação Específica em Licenciatura (UCFELs): este


grupo é composto por aquelas UCs que devem ser cursadas em sua totalidade (6 UCs) e
que constituem a base da formação do professor, preparando-o para a atividade de
Estágio Supervisionado, ou preparando-o para outros aspectos da formação específica em
questão.

IV. Unidades Curriculares de Complementação de Formação (UCCFs): compõe este


grupo uma gama de UCs ministradas pelas áreas de Estudos Clássicos, Estudos da
Linguagem e Estudos Literários, dentre as quais o discente deverá optar, de modo tal a
cumprir, no mínimo, 2 (duas) UCs ministradas pela área de Estudos Clássicos, 5 (cinco)
UCs ministradas pela área de Estudos da Linguagem e 5 (cinco) UCs ministradas pela
área de Estudos Literários, sendo que, dessas cinco, duas (2) devem ser UCs ofertadas
pela subárea de Literatura Brasileira, 2 (duas) UCs ofertadas pela subárea de Literatura
Portuguesa e 1 (uma) UC ofertada pela subárea de Teoria Literária.
  30  
V. Unidades Curriculares de Livre Escolha (UCLEs): este grupo é composto por um
leque de UC ofertadas semestralmente por todas as seis áreas que compõem o curso de
Letras da Unifesp (Estudos Clássicos; Estudos da Linguagem; Estudos Literários; Língua
Espanhola e suas Literaturas; Língua Francesa e Literaturas de Língua Francesa; e Língua
Inglesa e Literaturas de Língua Inglesa). Para integralizar a Licenciatura em Letras -
Português-Espanhol, o aluno deverá cursar 3 (três) UCs à sua escolha dentre as UCLE.

VI. Unidades Curriculares de Formação de Professor (UCFPs): compõem este grupo


todas as UCs que contemplam conteúdos imprescindíveis para a formação docente, tanto
os de ordem prática como teórica (leis, regulamentações e orientações oficiais; modelos
metodológicos e teóricos de ensino-aprendizagem e de desenvolvimento cognitivo;
orientações didáticas etc.), conciliando saberes teóricos e práticos. Também está entre os
objetivos desse conjunto de UC levar os licenciandos a incorporar a reflexão à sua prática.
Dentre o elenco de UCs oferecidas sob essa denominação o aluno deverá cursar 2 (duas)
unidades curriculares à sua escolha.

VII. Unidades Curriculares de Domínio Conexo (UCDCs): pertencem a este grupo as


UCs ofertadas por todos os cursos de outros departamentos que compõem a EFLCH.
Podem ser Domínio Conexo Fixo (duas UCs obrigatórias de Filosofia oferecidas nos
semestres iniciais de cada curso) e Domínio Conexo Livre (que o aluno pode, à sua
escolha, cursar entre o que se oferta nos cursos). É obrigatório o cumprimento de pelo
menos 1 (uma) UC de Domínio Conexo Livre. Cumprido esse mínimo, podem ser cursados
outros Domínios Conexos, que passam a compor a soma da categoria Unidades
Curriculares de Livre Escolha.

VIII. Unidades Curriculares Optativas (UCOs): são denominadas UCO todas aquelas
que não têm suas horas computadas para fins de integralização curricular.

IX. Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (AACC): compõem a categoria


Atividades Científico-Culturais as 300 (trezentas) horas de componentes curriculares
extraclasse obrigatórias para integralização da Licenciatura em Letras - Português-
Espanhol da UNIFESP.

UNIDADES CURRICULARES E RESPECTIVAS CARGAS HORÁRIAS

Unidades Curriculares de Formação Básica (UCFBs)


Filosofia Geral (60)

  31  
Introdução aos Estudos Clássicos (60)

Introdução aos Estudos da Linguagem (60)

Introdução aos Estudos Literários I (60)

Introdução aos Estudos Literários II (60)

Leitura e Interpretação de Textos Clássicos I (60)

Leitura e Produção de Texto I (60)

Leitura e Produção de Texto II (60)

Língua Latina I ou Língua Grega I4 (60)

Unidades Curriculares de Formação Específica (UCFEs)

Língua Espanhola I (60)


Língua Espanhola II (60)
Língua Espanhola III (60)
Língua Espanhola IV (60)
Língua Espanhola V (60)
Literaturas em Castelhano: poesia (60)
Literaturas em Castelhano: prosa (60)

Unidades Curriculares de Formação Específica em Licenciatura (UCFELs)

Abordagens Teóricas no Ensino de Língua e Literatura (60)


Estágio Curricular Supervisionado em Espanhol I (80)
Estágio Curricular Supervisionado em Espanhol II (80)
Estágio Curricular Supervisionado em Língua Portuguesa e suas Literaturas I (170)
Estágio Curricular Supervisionado em Língua Portuguesa e suas Literaturas II (170)
Fundamentos do Ensino de Língua Espanhola I (60)
Fundamentos do Ensino de Língua Espanhola II (60)
Libras para Letras (60)
Língua, Literatura e Ensino: Fundamentos I (60)
                                                                                                                       
4
  Uma dentre as duas Unidades Curriculares Língua Grega I ou Língua Latina I deverá ser cursada como
Unidade Curricular de Formação Básica (UCFB), a critério do aluno. Cumprida essa categoria, o aluno que
assim desejar pode, ainda, cursar a outra, passando a contá-la, para efeitos de integralização, na categoria
Unidades Curriculares de Complementação de Formação (UCCFs).  

  32  
Língua, Literatura e Ensino: Fundamentos II (60)

Unidades Curriculares de Complementação de Formação (UCCFs) ofertadas

Estudos da Linguagem

Análise da Conversação (60)

Análise do Discurso (60)

Fonética e Fonologia (60)

Linguagem e Cognição (60)

Linguística da Enunciação (60)

Linguística Textual (60)

Morfologia (60)

Semântica e Pragmática (60)

Sintaxe (60)

Sociolinguística (60)

Estudos Literários

Literatura Brasileira

Poesia no Brasil - do séc. XIX ao XXI (60)

Poesia no Brasil - do séc. XVI ao XIX (60)

Prosa de Ficção no Brasil - do séc. XVIII ao XIX (60)

Prosa de Ficção no Brasil - do séc. XX ao XXI (60)

Tópicos em Literatura Brasileira (60)

Literatura Portuguesa

Literatura Portuguesa e a Noção de Modernidade (60)

Subjetividade, Voz e Amor na Literatura Portuguesa (60)

Territórios e Deslocamentos na Literatura Portuguesa (60)

  33  
Teoria Literária
Conceitos Fundamentais da Teoria Literária (60)

Correntes Teóricas dos Estudos Literários (60)

Estudos Clássicos

Língua Grega I (60)

Língua Grega II (60)

Língua Grega III (60)

Língua Latina I (60)

Língua Latina II (60)

Língua Latina III (60)

Tópicos de Cultura Antiga (60)

Tópicos em Literatura Clássica (60)

Unidades Curriculares de Livre Escolha (UCLEs)5

Estudos da Linguagem
Retórica e Argumentação (60)

Semiótica (60)

Tópicos em Linguagem, Cultura e Sociedade (60)

Tópicos em Teorias Gramaticais (60)

Estudos Literários
Aspectos da Literatura Moderna e Contemporânea (60)

Autores, Temas e Obras da Literatura Mundial (60)

Contos Fantásticos em Perspectiva (60)

Cultura Letrada no Brasil - do séc. XVI ao XIX (60)

                                                                                                                       
5
  O aluno de Licenciatura em Letras – Português-Espanhol poderá também cursar UCLE das áreas de
Língua Francesa e Literaturas de Língua Francesa, e Língua Inglesa e Literaturas de Língua Inglesa,
conforme a oferta e cumprimento dos possíveis pré-requisitos. Mais informações sobre essas UCs podem
ser consultadas nos Projetos Pedagógicos dos cursos que envolvem essas respectivas áreas..  

  34  
Cultura Literária no Brasil - do séc. XIX ao XXI (60)

Disciplina Monográfica em Literatura Portuguesa (60)

Historiografia e Crítica no Brasil (60)

Letras no Antigo Estado em Portugal (60)

Literaturas Africanas em Língua Portuguesa (60)

Mitos Fundadores na Literatura Portuguesa (60)

Questões Literárias Contemporâneas em Portugal (60)

Texto Dramático no Brasil - do séc. XIX ao XXI (60)

Tópicos Especiais em Teoria Literária (60)

Estudos Clássicos
Oficina de tradução de Grego (60)

Oficina de tradução de Latim (60)

Língua Espanhola e suas Literaturas


Língua Espanhola VI (60)

Literaturas Contemporâneas em Castelhano (60)

Literaturas em Castelhano: Estudos Temáticos (60)

Práticas de Tradução em Língua Espanhola (60)

Tópicos sobre Variedades da Língua Espanhola (60)

Unidades Curriculares de Formação de Professores (UCFPs) ofertadas6

Adaptações Literárias e Multimodalidade (60)

Aspectos da Francofonia no Espaço Africano e Afro-antilhano (60)

Cânone e Escola (60)

Elaboração de Material Didático de Espanhol como Língua Estrangeira: Aspectos Teóricos e


Práticos (60)

                                                                                                                       
6
Todas as UCs cursadas no departamento de Pedagogia podem contar como UCFP ou como UCDC.

  35  
Ensino/aprendizagem da leitura em língua estrangeira: aspectos teóricos e metodológicos (60)

Formação de Professores para o Trabalho com Educação Inclusiva (60)

Formação docente, Ensino de línguas e o Uso das Tecnologias Digitais de Informação e


Comunicação (60)

Histórias em quadrinhos: linguagem, gêneros e ensino (60)

Letramentos e Ensino de Línguas (60)

Literatura Infantil e Juvenil (60)

Literatura: Leitura, Mediação e Interdisciplinaridade (60)

Multimodalidade e Ensino (60)

Políticas Governamentais para o Ensino de Línguas e Literaturas na Educação Básica (60)

Tópicos em Ensino de Língua Portuguesa na Escola Básica (60)

Tópicos em História, Culturas e Linguagens Afro-Brasileiras (60)

Transposição didática e ensino de línguas (60)

Unidades Curriculares de Domínio Conexo (UCDCs)


Todas as UCs oferecidas pelos cursos dos demais departamentos da EFLCH.

Unidades Curriculares Optativas (UCOs)


São denominadas UCO todas aquelas que não têm suas horas computadas para fins de
integralização curricular.

Para integralizar o curso, o discente deve:

- cursar todas as UCs de Formação Básica;


- cursar todas as UCs de Formação Específica: Língua Espanhola e suas Literaturas;
- cursar todas as UCs de Formação Específica: Licenciatura;
- cursar 2 (duas) UCs de Formação de Professores;
- cursar 5 (cinco) UCs de Complementação de Formação da área Estudos da
Linguagem;
- cursar 5 (cinco) UCs de Complementação de Formação da área Estudos Literários,
das quais 2 (duas) do campo Literatura Brasileira, 2 (duas) do campo Literatura
Portuguesa e 1 (uma) do campo Teoria Literária;

  36  
- cursar 2 (duas) UCs da área de Estudos Clássicos;
- cursar 1 (uma) UC de Domínio Conexo;
- cursar 3 (três) outras UCs a escolher entre quaisquer Unidades Curriculares de
Livre Escolha, Complementação de Formação, Formação Específica ou Domínio
Conexo;
- cumprir 500 (quinhentas) horas de Estágio Curricular Supervisionado em Língua
Portuguesa e suas Literaturas; e em Língua Espanhola;
- cumprir 300 (trezentas) horas de Outras Formas de Atividades Acadêmico-
Científico-Culturais (200 horas de Atividade Programadas de Pesquisa e 100 horas
de Atividades Complementares).

INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR – Síntese

Carga Horária Total: 3 200 horas


Carga Horária Conteúdos Curriculares de Natureza Acadêmica: 2 900 horas (inclui a carga
horária de Estágios Supervisionados de 500 horas)
Carga Horária Outras Formas de Atividades Acadêmico-Científico-Culturais: 300 horas
(200 horas de Atividade Programada de Pesquisa e 100 h de Atividades Complementares)
 

   

  37  
7.1 Matriz Curricular

7.1.1 Matriz Curricular Ilustrativa (teoria e prática)  

Termo LICENCIATURA EM LETRAS - Hora HT HP


Português-Espanhol s

UCFB - Leitura e Produção de Texto I 60 45 15
UCFB - Introdução aos Estudos Clássicos 60 45 15
UCFB - Introdução aos Estudos Literários I 60 45 15
UCFB - Introdução aos Estudos da 60 45 15
Linguagem
UCFB - Leitura e Interpretação de Textos 60 45 15
Clássicos I

UCFB - Leitura e Produção de Texto II 60 45 15
UCFB - Introdução aos Estudos Literários II 60 45 15
UCFE - Língua Espanhola I 60 30 30
UCFB - Língua Latina I ou Língua Grega I 60 30 30
UCFB - Filosofia Geral 60 45 15

UCFE - Língua Espanhola II 60 30 30
UCCF - Estudos da Linguagem 60 45 15
UCCF - Estudos Literários 60 45 15
Unidade Curricular LE, CF, FE, FP ou DC 60 45 15


UCFE - Língua Espanhola III 60 30 30
UCCF - Estudos Clássicos 60 30/45 30/15
UCCF - Estudos da Linguagem 60 45 15
UCCF - Estudos Literários 60 45 15

  38  
Termo LICENCIATURA EM LETRAS - Horas HT HP
Português-Espanhol

UCFE - Língua Espanhola IV 60 30 30
UCCF - Estudos Clássicos 60 30/45 30/15
UCFE - Literaturas em Castelhano: Prosa 60 45 15
UCFEL - Abordagens Teóricas no Ensino de 60 45 15
Língua e Literatura
UCFEL - Libras para Letras 60 15 45

UCFE - Língua Espanhola V 60 30 30
UCCF - Estudos da Linguagem 60 45 15
UCFE - Literaturas em Castelhano: Poesia 60 45 15
UCFEL - Língua, Literatura e Ensino: 60 30 30
Fundamentos I
UCFEL - Estágio Curricular Supervisionado 170
em Língua Portuguesa e suas Literaturas I

UCCF - Estudos da Linguagem 60 45 15
UCCF - Estudos da Linguagem 60 45 15
UCCF - Estudos Literários 60 45 15
UCFEL - Língua, Literatura e Ensino: 60 30 30
Fundamentos II
UCFEL - Estágio Curricular Supervisionado 170
em Língua Portuguesa e suas Literaturas II
   

  39  
Termo LICENCIATURA EM LETRAS - Horas HT HP
Português-Espanhol

UCCF - Estudos Literários 60 45 15
UCFP - Unidade Curricular de Formação de 60 30/45 30/15
Professores
UCFP - Unidade Curricular de Formação de 60 30/45 30/15
Professores
Unidade Curricular CF, FE, LE ou DC 60 30/45 30/15

9o
UCLE - Unidade Curricular de Livre Escolha 60 30/45 30/15
UCFEL - Fundamentos do Ensino de Língua 60 30 30
Espanhola I
UCCF – Estudos Literários 60 45 15
UCFEL - Estágio Curricular Supervisionado 80
em Espanhol I

10o
UCDC - Unidade Curricular de Domínio 60 45 15
Conexo
UCFEL - Fundamentos do Ensino de Língua 60 30 30
Espanhola II
Estágio Curricular Supervisionado em 80
Espanhol II

Parcial 2.900

   

  40  
 

Termo LICENCIATURA EM LETRAS - Horas HT HP


Português-Espanhol
Outras Formas de Atividades Acadêmico-
Científico-Culturais
Atividades Programadas de Pesquisa 200
Pesquisa e Atividades Complementares 100
Total 3.200

Quadro síntese

9 UC de Formação Básica (inclui as 2 UCs 540 horas


de Domínio Conexo Fixo)
Unidades
8 UC de Formação Específica 480 horas
Curriculares Fixas
6 UC de Formação Específica da 360 horas
Licenciatura (não inclui as UCs de Estágios)

12 UC de Complementação de formação 720 horas

Unidades 2 UC de Livre Escolha 120 horas


Curriculares Eletivas 2 UC Formação de Professores 120 horas

1 UC de Domínio Conexo Livre 60 horas

Estágio Curricular Obrigatório 500 horas

Atividades Complementares 100 horas

Atividade Programada de Pesquisa 200 horas

Total 3.200 horas

  41  
7.1.2 Unidades Curriculares com pré-requisitos  

Unidades Curriculares Pré-requisito

Língua Espanhola II Língua Espanhola I


Língua Espanhola III Língua Espanhola II
Língua Espanhola IV Língua Espanhola III
Língua Espanhola V Língua Espanhola IV
Língua Espanhola VI Língua Espanhola V

Práticas de Tradução em Língua Língua Espanhola V


Espanhola

Língua Grega II Língua Grega I


Língua Latina II Língua Latina I
Língua Grega III Língua Grega II
Língua Latina III Língua Latina II
Oficina de Tradução de Grego Língua Grega III
Oficina de Tradução de Latim Língua Latina III
Língua, Literatura e Ensino: Abordagens Teóricas no Ensino de
Fundamentos I Língua e Literatura
Língua, Literatura e Ensino: Língua, Literatura e Ensino:
Fundamentos II Fundamentos I
 

Unidades Curriculares Pré-requisito

Fundamentos do Ensino de Língua Abordagens Teóricas no Ensino de


Espanhola I Língua e Literatura
Língua Espanhola V
Fundamentos do Ensino de Língua Fundamentos do Ensino de Língua
Espanhola II Espanhola I
Estágio Curricular Supervisionado em De acordo com o as Normas de
Língua Portuguesa e suas Literaturas I Estágio, para realizar o estágio
supervisionado I, o aluno precisa ter
cursado ou estar cursando Língua,
Literatura e Ensino: Fundamentos I.
Estágio Curricular Supervisionado em De acordo com as Normas de
Língua Portuguesa e suas Literaturas II Estágio, para realizar o estágio
supervisionado II, o aluno precisa
ter cursado ou estar cursando
Língua, Literatura e Ensino:
  42  
Fundamentos II.
Estágio Curricular Supervisionado em De acordo com as Normas de
Espanhol I Estágio, para realizar o estágio
supervisionado I, o aluno precisa ter
cursado ou estar cursando
Fundamentos do Ensino de Língua
Espanhola I.
Estágio Curricular Supervisionado em De acordo com as Normas de
Espanhol II Estágio, para realizar o estágio
supervisionado II, o aluno precisa
ter cursado ou estar cursando
Fundamentos do Ensino de Língua
Espanhola II.

Elaboração de material didático de Língua Espanhola I


espanhol como língua estrangeira:
aspectos teóricos e práticos

Formação docente, ensino de línguas e Abordagens Teóricas no Ensino de


o uso das tecnologias digitais de Língua e Literatura
informação e comunicação

  43  
7.1.3. Tabela de equivalências entre as matrizes de 2015-2018 e 2019

Categoria Matriz Curricular 2015-2018 Matriz Curricular a partir de 2019


da Nome da UC CH Nome da UC CH
UC
Práticas de Formação 30 Abordagens 60
Docente Teóricas no
Ensino de Língua
UCFEL e Literatura
LIBRAS 30 LIBRAS para 60
Letras
Estágio Curricular 135 Estágio Curricular 170
Supervisionado em Supervisionado
Língua Portuguesa e em Língua
Suas Literaturas I Portuguesa e Suas
Literaturas I
Estágio Curricular 135 Estágio Curricular 170
Supervisionado em Supervisionado
Língua Portuguesa e em Língua
UCFEL Suas Literaturas II Portuguesa e Suas
(Estágios Literaturas II
Obrigatórios)
Estágio Curricular 70 Estágio Curricular 80
Supervisionado em Supervisionado
Língua Espanhola I em Língua
Espanhola I
Estágio Supervisionado 65 Estágio 80
em Língua Espanhola II Supervisionado
em Língua
Espanhola II
Atividades 40 Atividades 100
AACCs (*)
Complementares Complementares
* Atividades Acadêmico-Científico-Culturais

Observações:
● Uma UCFP da Matriz de 2015-2018 já cursada contará como uma UCFP da Matriz vigente
a partir de 2019.
● Uma UCLE da Matriz 2015-2018 já cursada equivalerá a uma UCLE da Matriz vigente partir
de 2019.
● Uma UC de Domínio Conexo Livre já cursada entre 2015 e 2018 equivalerá a uma UC de
Domínio Conexo Livre a partir de 2019.
● O aluno que já tiver as Atividades Complementares validadas até dezembro de 2018 não
precisará entregar novos certificados.

  44  
7.2 Ementas e Bibliografias7

Unidades Curriculares de Formação Básica (UCFBs) 8

Nome da Unidade Curricular: Introdução aos Estudos Clássicos


Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: Não há
Período/termo: 1o

Ementa:
A proposta do curso é apresentar ao aluno diferentes gêneros literários
praticados da Antiguidade Clássica, bem como introduzi-lo à discussão
teórica sobre poética na Antiguidade. Tem como objetivo possibilitar também
uma reflexão sobre a presença da cultura clássica na contemporaneidade e
sobre o ensino e aprendizagem de literatura na educação básica.

Bibliografia Básica:
HOMERO. Ilíada. Trad. de Carlos Alberto Nunes. São Paulo: Hedra, 2011.
RAGUSA, G. (org. e trad.). Lira Grega: Antologia de Poesia Arcaica. São
Paulo. Hedra, 2013.
VIRGÍLIO. Eneida. Trad. Carlos Alberto Nunes. São Paulo: Editora 34, 2014.

Bibliografia Complementar:
CORRÊA, P. Armas e Varões: A Guerra na Lírica de Arquíloco. São Paulo:
Unesp, 1998.
EURÍPIDES. As Bacantes. Trad. de Trajano Vieira. São Paulo: Perspectiva,
2003.
GRIFIN, J. Homer on Life and Death. Oxford: Clarendon, 1988.
HORACE. Satires, Epistles, and Ars Poetica. Cambridge-MA: Harvard
University Press, 1929.
MARTINDALE, C. The Cambridge Companion to Virgil. Cambridge:
Cambridge University Press, 1997.

                                                                                                                       
7
 Devido  às  características  do  curso,  nem  todas  as  UCs  têm  um  período  ideal  para  serem  cursadas  pelos  alunos.  Por  
essa  razão,  nem  sempre,  nas  ementas,  o  período/termo  aparece  indicado.    
8
 As  ementas  e  bibliografias  das  UCFBs  Filosofia  Geral  e  Leitura  e  Interpretação  de  Textos  Clássicos,  que  constituem  
domínios  conexos  fixos,  encontram-­‐se  no  PPC  do  curso  de  Bacharelado  em  Filosofia.    
  45  
Nome da Unidade Curricular: Introdução aos Estudos da Linguagem
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: não há
Período/termo: 1º

Ementa:
• Introdução ao estudo científico da linguagem em sua expressão
falada e escrita.
• As formas de investigar a linguagem humana.
• Os estudos linguísticos nos séculos XIX, XX e XXI.
• Saussure e o Curso de Linguística Geral.
• As principais abordagens linguísticas.
• Os campos de investigação da Linguística.
• Níveis de análise linguística.
• Os principais objetos teóricos da Linguística.
• Reflexão sobre a relação entre pesquisa e docência destes
saberes.

Bibliografia Básica:
BENVENISTE, E. Problemas de Linguística Geral I. Tradução Maria da Glória
Novak e Maria Luisa Néri. 5. ed. Campinas: Pontes, 2005.
CÂMARA JÚNIOR, J. M. História da linguística. Petrópolis: Vozes, 1975.
SAUSSURE, F. de. Curso de linguística geral. 20. ed. São Paulo: Cultrix,
1995.

Bibliografia Complementar:
HJELMSLEV, L. Prolegômenos a uma teoria da linguagem. São Paulo:
Perspectiva, 1973.
MUSSALIM, F. e BENTES, A. C. Introdução à Linguística I: Domínios e
fronteiras. São Paulo: Cortez, 2001.
MUSSALIM, F. e BENTES, A. C. Introdução à Linguística II: Domínios e
fronteiras. São Paulo: Cortez, 2006.
MUSSALIM, F. e BENTES, A. C. Introdução a Linguística III: Fundamentos
epistemológicos. São Paulo: Cortez, 2007.
PAVEAU, M. A.; SARFATI, G. E. As grandes teorias da Linguística: da
gramática comparada à pragmática. São Carlos: Claraluz, 2006.

  46  
Nome da Unidade Curricular: Introdução aos Estudos Literários I
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: não
Período/termo: 1

Ementa:
Apresentação e discussão dos conceitos fundamentais de teoria e análise da
obra literária, no que diz respeito aos gêneros lírico, épico e dramático.
Abordagem de tais conceitos na prática pedagógica relativa ao ensino de
literatura. Na seleção de temas discutidos, serão obrigatoriamente
contemplados também aqueles que atendem à Resolução CNE/CP nº 1 de
30 de maio de 2012, à Lei n. 10.639/2003, à Resolução CNE/CP nº 1, de 17
de junho de 2004 e à Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012.

Bibliografia Básica:
CANDIDO, Antonio. O estudo analítico do poema. São Paulo: Humanitas,
2006.
ECO, Umberto. Seis passeios pelos bosques da ficção. São Paulo:
Companhia das Letras, 1994.
RYNGAERT, Jean-Pierre. Introdução à análise do teatro. Tradução de Paulo
Neves. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

Bibliografia Complementar:
GENETTE, Gérard. Figuras III. Tradução de Ana Alencar. São Paulo:
Estação Liberdade, 2017.
KAYSER, Wolfgang. Análise e interpretação da obra literária. Coimbra:
Arménio Amado, 1985.
PIGNATARI, Décio. O que é a comunicação poética. São Paulo: Ateliê
Editorial, 2005.
REUTER, Yves. Introdução à análise do romance. São Paulo: Martins
Fontes, 2004.
SPINA, Segismundo. Na madrugada das formas poéticas. São Paulo: Ateliê,
2002.

  47  
Nome da Unidade Curricular: Introdução aos Estudos Literários II
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: não há
Período/termo: 2º

Ementa:
Aprofundamento teórico-prático das noções adquiridas na unidade anterior,
“Introdução aos Estudos Literários I”. Ampliação da discussão sobre os
gêneros literários, através da inclusão de tópicos como narrativa curta,
poema em prosa, autobiografia, diário, crônica etc. Abordagem de tais
conteúdos na prática pedagógica relativa ao ensino da literatura. Na seleção
de temas discutidos, serão obrigatoriamente contemplados também aqueles
que atendem à Resolução CNE/CP nº 1 de 30 de maio de 2012, à Lei n.
10.639/2003, à Resolução CNE/CP nº 1, de 17 de junho de 2004 e à
Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012.

Bibliografia Básica:
BERARDINELLI, Afonso. Da poesia à prosa. Organização e prefácio de
Maria Betânia Amoroso. São Paulo: Cosac Naify, 2007.
LEJEUNE, Philippe. O pacto autobiográfico: de Rousseau à Internet.
Organização de Jovita Maria Gerheim Noronha. Belo Horizonte: Editora da
UFMG, 2008.
PIGLIA, Ricardo. Formas breves. São Paulo: Cia das Letras, 2004

Bibliografia Complementar:
BAUDELAIRE, Charles. Sobre a modernidade: o pintor da vida moderna. 6.
ed. São Paulo: Paz e Terra, 2007. .
BLANCHOT, Maurice. O livro por vir. Tradução de Leila Perrone Moisés. São
Paulo: Martins Fontes, 2005.
CORTÁZAR, Julio. Valise de cronópio. Tradução de Davi Arigucci Jr. e João
Alexandre Barbosa. São Paulo: Perspectiva, 2008.
KLINGER, Diana. Escritas de si, escritas do outro: o retorno do autor e a
virada etnográfica. Rio de Janeiro: 7Letras, 2007
SÁ, Jorge de. A crônica. 6. ed. São Paulo: Ática, 2002.

  48  
Nome da Unidade Curricular: Leitura e Produção de Textos I
Carga Horária:60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: não há
Período/termo: 1º

Ementa:
Introdução aos estudos de língua portuguesa, relacionando-os aos conceitos
linguísticos contemporâneos. Iniciação teórico-prática aos processos de
leitura e de escrita em diferentes campos discursivos, com predomínio do
âmbito acadêmico.

Bibliografia Básica:
ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo:
Parábola, 2005.
BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é e como se faz. São Paulo:
Edições Loyola, 2002.
POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas:
Mercado de Letras; Associação de Leitura do Brasil, 1996.

Bibliografia Complementar:
ANTUNES, Irandé. Análise de textos: fundamentos e práticas. São Paulo:
Parábola, 2010.
FRANCHI, Carlos. Mas o que é mesmo gramática? 2. ed. São Paulo:
Parábola, 2006.
KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender os
sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2006.
KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever: estratégias de
produção textual. São Paulo: Contexto, 2009.
MARCUSCHI, Luiz Antonio. Produção textual, análise de gêneros e
compreensão. São Paulo: Parábola, 2008.

  49  
Nome da Unidade Curricular: Leitura e Produção de Textos II
Carga Horária:60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: não há
Período/termo: 2º

Ementa:
Familiarização com perspectivas teóricas sobre a noção gênero e o processo
de produção de texto. Análise de gêneros diversos quanto a suas condições
de produção e respectivos reflexos na sua organização e funcionamento
discursivo, em particular na produção e edição de gêneros acadêmicos.

Bibliografia Básica:
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes,
2000.
MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão.
São Paulo: Parábola, 2008.
MEURER, José Luiz; BONINI, Adair; MOTTA-ROTH, Désirée (orgs.).
Gêneros: teorias, métodos, debates. São Paulo: Parábola, 2005

Bibliografia Complementar:
ADAM, Jean-Michel. A Linguística Textual: introdução à análise textual dos
discursos. São Paulo: Cortez, 2008.
BAZERMAN, Charles. Gêneros textuais, tipificação e interação. São Paulo:
Cortez, 2005.
BRONCKART, Jean-Paul. Atividade de linguagem, textos e discursos: por um
interacionismo sócio-discursivo. São Paulo: EDUC, 1999.
DOLZ, Joaquim; SCHNEUWLY, Bernard. Gêneros orais e escritos na escola.
Campinas: Mercado de Letras, 2004.
KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever: estratégias de
produção textual. São Paulo: Contexto, 2009.

  50  
Nome da Unidade Curricular: Língua Grega I
Carga Horária: 60 h (30h teóricas e 30h práticas)
Pré-requisito: não há
Período/termo: 2o

Ementa:
A proposta do curso é oferecer uma introdução ao estudo do grego clássico a
partir da tradução de textos adaptados. Tem como objetivo analisar a
formação de palavras e os usos dos casos na língua grega, a fim de que o
aluno identifique sua propriedade morfossintática, bem como refletir sobre o
emprego desse conhecimento no ensino e aprendizagem das línguas.

Bibliografia Básica:
BEARD, M.; HENDERSON, J. Antiguidade Clássica: o Essencial. Lisboa:
Gradiva, 1996.
RAGON, E. Gramática Grega. São Paulo: Odysseus Editora, 2011.
THE JOINT ASSOCIATION OF CLASSICAL TEACHERS’ GREEK COURSE.
Aprendendo Grego. São Paulo: Odysseus, 2010.

Bibliografia Complementar:
ALLEN, W. S. Vox Graeca: The Pronunciation of Classical Greek. Cambridge:
Cambridge University Press, 1987.
ARISTÓFANES. Las Ranas. Los Caballeros. Los Acarnienses. Madrid:
EDAF, 2007.
BAKKER, E. J. (ed.). A Companion to the Ancient Greek Language. Oxford:
Wiley-Blackwell, 2014.
SMYTH, H. W. Greek Grammar. Oxford: Benediction Classics, 2014.
MURACHCO, Henrique. Língua grega: visão semântica, lógica, orgânica e
funcional. 3. ed. São Paulo; Petrópolis, RJ: Discurso: Vozes, 2007.

  51  
Nome da Unidade Curricular: Língua Latina I
Carga Horária: 60 h (30h teóricas e 30h práticas)
Pré-requisito: não há
Período/termo: 2o

Ementa:
O curso tem por objetivo introduzir os alunos no estudo da língua latina
através da leitura e tradução de pequenos trechos adaptados da peça
Aulularia de Plauto e de epigramas integrais de Marcial, aliados ao estudo da
gramática latina, com base no método Aprendendo Latim. Pretende-se ainda
observar, sempre que possível, a presença morfológica e sintática de
elementos e estruturas da língua latina sobretudo nas línguas românicas que
dela derivaram, e incitar, a partir disso, uma reflexão a respeito do emprego
desse conhecimento no ensino e aprendizagem de línguas.

Bibliografia Básica:
JONES, Peter & Keith SIDWELL. Aprendendo Latim. São Paulo: Odysseus,
2012.
PLAUTO. A Comédia da Marmita. Lisboa: Ed. 70, 1999
SARAIVA, F. R. dos Santos. Novíssimo Dicionário Latino-Português. Rio de
Janeiro/Belo Horizonte, Garnier, 2006.

Bibliografia Complementar:
ALMEIDA, N. M. Gramática da Língua Latina. São Paulo: Saraiva, 2011.
COMBA, J. Gramática Latina. São Paulo: Salesiana, 2004.
FERREIRA, A. Dicionário de Português-Latim. Porto: Porto Editora, 2000.
PLAUTO. Comédias. Vol. 2. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda,
2009.
TERÊNCIO. Comédias. Vol. 1. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda,
2008.

  52  
UNIDADES CURRICULARES DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA (UCFE)

Nome da Unidade Curricular: LÍNGUA ESPANHOLA I


Carga Horária: 60 h (30h teóricas e 30h práticas)
Pré-requisito: não há
Período/termo: 2º

Ementa:
Introdução ao estudo das construções sintático-enunciativas com valor
descritivo em língua espanhola. Análise das características de gêneros
discursivos nos quais predominam a descrição e o diálogo, bem como a
produção de seus enunciados. Reflexão acerca do processo de ensino-
aprendizagem de E/LE e sobre a diversidade linguística e cultural dos países
de língua espanhola. Prática integrada da compreensão e produção oral e
escrita, tendo como viés fundamental as relações entre os discursos e as
práticas sociais. Na seleção de temas discutidos, serão obrigatoriamente
contemplados também aqueles que atendem à Resolução CNE/CP nº 1 de
30 de maio de 2012, à Lei n. 10.639/2003, à Resolução CNE/CP nº 1, de 17
de junho de 2004 e à Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012,
referentes a direitos humanos, história e cultura afro-brasileira relações
étnico-raciais e educação ambiental.

Bibliografia Básica:
ASOCIACIÓN DE ACADEMIAS DE LA LENGUA ESPAÑOLA, REAL
ACADEMIA ESPAÑOLA. Nueva gramática de la lengua española–– 3 tomos.
Buenos Aires: Espasa, 2010.
CIAPUSCIO, Guiomar Elena. Tipos textuales. Buenos Aires: Eudeba, 1994.
DI TULIO, Ángela. Manual de gramática del español. Buenos Aires:
Waldhuter, 2010.

Bibliografia Complementar:
ASOCIACIÓN DE ACADEMIAS DE LA LENGUA ESPAÑOLA, REAL
ACADEMIA ESPAÑOLA. Nueva gramática de la lengua española – Manual.
Buenos Aires: Espasa, 2010.
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes,
2011.
FANJUL, Adrián (org.). Gramática y práctica de español para brasileños. São
Paulo: Moderna, 2010.
FANJUL, Adrián, CASTELA, Gleice da Silva. Línguas, políticas e ensino na
integração regional. Cascavel: Assoeste, 2011.
SCHNEUWLY, Bernard. DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola.
São Paulo: Mercado de Letras, 2011.

  53  
Nome da Unidade Curricular: LÍNGUA ESPANHOLA II
Carga Horária: 60 h (30h teóricas e 30h práticas)
Pré-requisito: Língua Espanhola I
Período/termo: 3

Ementa:
Estudo das construções sintático-enunciativas com valor narrativo e
descritivo em língua espanhola. Análise das características de gêneros
discursivos nos quais predominam a narração e a descrição, bem como a
produção de seus enunciados. Reflexão acerca do processo de ensino-
aprendizagem de E/LE e sobre a diversidade linguística e cultural dos países
de língua espanhola. Prática integrada da compreensão e produção oral e
escrita, tendo como viés fundamental as relações entre os discursos e as
práticas sociais. Na seleção de temas discutidos, serão obrigatoriamente
contemplados também aqueles que atendem à Resolução CNE/CP nº 1 de
30 de maio de 2012, à Lei n. 10.639/2003, à Resolução CNE/CP nº 1, de 17
de junho de 2004 e à Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012,
referentes a direitos humanos, história e cultura afro-brasileira relações
étnico-raciais e educação ambiental.

Bibliografia Básica:

ASOCIACIÓN DE ACADEMIAS DE LA LENGUA ESPAÑOLA, REAL


ACADEMIA ESPAÑOLA. Nueva gramática de la lengua española–– 3 tomos.
Buenos Aires: Espasa, 2010.
DI TULIO, Ángela. Manual de gramática del español. Buenos Aires: Waldhuter,
2010.
KLEIN, Irene. La narración. Buenos Aires: Eudeba, 2007.

Bibliografia Complementar:

ASOCIACIÓN DE ACADEMIAS DE LA LENGUA ESPAÑOLA, REAL


ACADEMIA ESPAÑOLA. Nueva gramática de la lengua española – Manual.
Buenos Aires: Espasa, 2010.
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes,
2011.
DOMINGUEZ GARCÍA, Ma. Noemí. Organizadores del discurso. Madrid:
Arcolibros, 2016.
FANJUL, Adrián (org.). Gramática y práctica de español para brasileños. São
Paulo: Moderna, 2010.
SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola.
São Paulo: Mercado de Letras, 2011.

  54  
Nome da Unidade Curricular: LÍNGUA ESPANHOLA III
Carga Horária: 60 h (30h teóricas e 30h práticas)
Pré-requisito: Língua Espanhola II
Período/termo: 4o

Ementa:
Estudo das construções sintático-enunciativas relativas à expressão de
sentimentos, desejos e instruções em língua espanhola. Análise das
características de gêneros discursivos nos quais predominam a instrução e
as construções desiderativas, bem como a produção de seus enunciados.
Reflexão acerca do processo de ensino-aprendizagem de E/LE e sobre a
diversidade linguística e cultural dos países de língua espanhola. Prática
integrada da compreensão e produção oral e escrita, tendo como viés
fundamental as relações entre os discursos e as práticas sociais. Na seleção
de temas discutidos, serão obrigatoriamente contemplados também aqueles
que atendem à Resolução CNE/CP nº 1 de 30 de maio de 2012, à Lei n.
10.639/2003, à Resolução CNE/CP nº 1, de 17 de junho de 2004 e à
Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de 2012, referentes a direitos humanos,
história e cultura afro-brasileira relações étnico-raciais e educação ambiental.

Bibliografia Básica:

AHERN, Aoife. El subjuntivo: contextos y efectos. Madrid: Arcolibros, 2008.


JACOBI, Claudia; MELONI, Enrique; MENÓN, Lorena. Gramática en contexto.
Madrid: Edelsa, 2010.
MATTE BON, Francisco. Gramática comunicativa del español - tomos 1-2.
Madrid: Edelsa, 1995.

Bibliografia Complementar:

CORONADO, María L. Los pronombres personales. Madrid: Edinumen, 1998.


DIAZ, Pilar; RODRÍGUEZ, María Luisa. El Subjuntivo 1- Nivel Intermedio.
Madrid: Edinumen, 2002.
FANJUL, Adrián; GONZÁLEZ, Neide T. M. (org.) Espanhol e português
brasileiro: estudos comparados. São Paulo: Parábola, 2014.
MARTI, Manuel; Torrens, María Jesús. Construcción e interpretación de
oraciones: los conectores oracionales. Madrid: Edinumen, 2001.
MARTÍNEZ GARCÍA, Hortensia. Construcciones temporales. Madrid:
Arco/Libros, 2003.

  55  
Nome da Unidade Curricular: LÍNGUA ESPANHOLA IV
Carga Horária: 60 h (30h teóricas e 30h práticas)
Pré-requisito: Língua Espanhola III
Período/termo: 5o

Ementa:
Introdução ao estudo das construções sintático-enunciativas com valor
argumentativo e explicativo em língua espanhola. Análise das características
de gêneros discursivos nos quais predominam a explicação e a
argumentação, bem como a produção de seus enunciados. Reflexão acerca
do processo de ensino-aprendizagem de E/LE e sobre a diversidade
linguística e cultural dos países de língua espanhola. Prática integrada da
compreensão e produção oral e escrita, tendo como viés fundamental as
relações entre os discursos e as práticas sociais. Na seleção de temas
discutidos, serão obrigatoriamente contemplados também aqueles que
atendem à Resolução CNE/CP nº 1 de 30 de maio de 2012, à Lei n.
10.639/2003, à Resolução CNE/CP nº 1, de 17 de junho de 2004 e à
Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012, referentes a direitos
humanos, história e cultura afro-brasileira relações étnico-raciais e educação
ambiental.

Bibliografia Básica:

ÁLVAREZ, Miriam. Tipos de escrito II: exposición y argumentación. Madrid:


Arco/Libros, 2006.
CIAPUSCIO, Guiomar Elena. Tipos textuales. Buenos Aires: Eudeba, 1994.
MARTI, Manuel; Torrens, María Jesús. Construcción e interpretación de
oraciones: los conectores oracionales. Madrid: Edinumen. 2001.

Bibliografia Complementar:

AMENÓS, José.; DIAZ, Pilar; RODRIGUEZ, María Luisa. El Subjuntivo 2 -


Nivel Avanzado. Madrid: Edinumen, 2008.
FUENTES RODRÍGUEZ, Catalina. Las construcciones adversativas. Madrid:
Arco/Libros, 1998.
GARCÉS, María del Pilar. La oración compuesta en español: estructuras y
nexos. Madrid: Verbum, 1994.
MELONE, Enrique; MENÓN, Lorena. Temas de espanhol: teoria e
sequências didáticas. São Paulo: Atual, 2009.
REYES, Graciela. Los procedimientos de cita: estilo directo y estilo indirecto.
Madrid: Arcos/Libros, 1985.

  56  
Nome da Unidade Curricular: LÍNGUA ESPANHOLA V
Carga Horária: 60 h (30h teóricas e 30h práticas)
Pré-requisito: Língua Espanhola IV
Período/termo: 6o

Ementa:
Estudo das construções sintático-enunciativas com valor argumentativo e
explicativo em língua espanhola. Análise das características de gêneros
discursivos acadêmicos e a produção de seus enunciados. Reflexão acerca
do processo de ensino-aprendizagem de E/LE e sobre a diversidade
linguística e cultural dos países de língua espanhola. Prática integrada da
compreensão e produção oral e escrita, tendo como viés fundamental as
relações entre os discursos e as práticas sociais. Na seleção de temas
discutidos, serão obrigatoriamente contemplados também aqueles que
atendem à Resolução CNE/CP nº 1 de 30 de maio de 2012, à Lei n.
10.639/2003, à Resolução CNE/CP nº 1, de 17 de junho de 2004 e à
Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012, referentes a direitos
humanos, história e cultura afro-brasileira relações étnico-raciais e educação
ambiental.

Bibliografia Básica:

FANJUL, Adrián Pablo; GONZÁLEZ, Neide Maia (org.). Espanhol e


Português Brasileiro: estudos comparados. São Paulo: Parábola Editorial,
2014.
NARVAJA DE ARNOUX, Elvira et alii. La lectura y la escritura en la
universidad. Buenos Aires: Editorial Universitaria de Buenos Aires, 2005.
NOGUEIRA, Sylvia (coord.). Estrategias de lectura y escrituras académicas:
estudio y ejercitación de la enunciación, la textualidad, la explicación y la
argumentación. Buenos Aires: Biblos, 2010.

Bibliografia Complementar:

DI TULLIO, Ángela. Manual de gramática del español. Buenos Aires: Ed.


Waldhuter, 2010.
FERNÁNDEZ DÍAZ, R. Práctica de gramática española para hablantes de
portugués. Madrid: Arco/Libros,1998.
MARIN, Marta; HALL, Beatriz. Prácticas con textos de estudio. Buenos Aires:
Eudeba, 2007.
MELONE, Enrique; MENÓN, Lorena. Temas de espanhol: teoria e
sequências didáticas. São Paulo: Atual, 2009.
REYES, Graciela. Cómo escribir bien en español. Manual de redacción.
Madrid: Arco/Libros, 1998.

  57  
Nome da Unidade Curricular: LITERATURAS EM CASTELHANO: PROSA
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: Não há
Período/termo: 5o

Ementa:
Estudo panorâmico das literaturas em castelhano, a partir da leitura, análise
e interpretação de narrativas produzidas nos diferentes países em que o
castelhano é língua oficial, em distintos contextos sócio-históricos. Introdução
às reflexões sobre o ensino e a aprendizagem da leitura de textos em prosa
em castelhano na educação básica. Na seleção de temas discutidos, serão
obrigatoriamente contemplados também aqueles que atendem à Resolução
CNE/CP nº 1 de 30 de maio de 2012, à Lei n. 10.639/2003, à Resolução
CNE/CP nº 1, de 17 de junho de 2004 e à Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de
junho de 2012, referentes a direitos humanos, história e cultura afro-brasileira
relações étnico-raciais e educação ambiental.

Bibliografia Básica:
* A fim de contemplar os mais variados sistemas literários em castelhano, as
obras literárias a serem estudadas serão indicadas a cada semestre.

PIZARRO, Ana (org.) América Latina: Palavra, Literatura e cultura. Vol. 1 a 3


(v1. A situação colonial; v2. Emancipação do discurso; v3. Vanguarda e
modernidade. São Paulo: Memorial; Campinas: UNICAMP, 1994.
REYES CANO, José María. La literatura española a través de sus poéticas
retóricas, manifiestos y textos programáticos (Edad Media y Siglos de Oro).
Madrid: Cátedra, 2010.
TODOROV, Tzvetan. A Literatura em perigo. Rio de Janeiro: DIFEL, 2009.

Bibliografia Complementar:

CANDIDO, Antonio et. alii. A personagem de ficção. São Paulo: Perspectiva,


1970.
GOTLIB, Nadia Battella. Teoria do conto. São Paulo: Ática, 1990.
PIGLIA, Ricardo. Formas breves. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
RAMA, Ángel. La ciudad letrada. Santiago: Pajamar Editores, 2004.
WATT, Ian. A ascensão do romance. São Paulo: Companhia das Letras,
1996.

  58  
Nome da Unidade Curricular: LITERATURAS EM CASTELHANO: POESIA
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: Não há
o
Período/termo: 6 .

Ementa:
Estudo panorâmico das literaturas em castelhano, a partir da leitura, análise
e interpretação de poemas produzidos nos diferentes países em que o
castelhano é língua oficial, em distintos contextos sócio-históricos. Introdução
às reflexões sobre o ensino e a aprendizagem da leitura da poesia hispânica
na educação básica. Na seleção de temas discutidos, serão obrigatoriamente
contemplados também aqueles que atendem à Resolução CNE/CP nº 1 de
30 de maio de 2012, à Lei n. 10.639/2003, à Resolução CNE/CP nº 1, de 17
de junho de 2004 e à Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012,
referentes a direitos humanos, história e cultura afro-brasileira relações
étnico-raciais e educação ambiental.

Bibliografia Básica:
* A fim de contemplar os mais variados sistemas literários em espanhol, as
obras literárias a serem estudadas serão indicadas a cada semestre.

PETIT, Michèle. A arte de ler ou como resistir à adversidade. São Paulo:


Editora 34, 2009.
PIZARRO, Ana (org.) América Latina: Palavra, Literatura e cultura. Vol. 1 a 3
(v1. A situação colonial; v2. Emancipação do discurso; v3. Vanguarda e
modernidade. São Paulo: Memorial; Campinas: UNICAMP, 1994.
SOLDEVIL DURANTE, Ignacio. Historia de la novela española (1936-
2000). Madrid: Cátedra, S/D.

Bibliografia Complementar:

BRAIT, Beth. Literatura e outras linguagens. São Paulo: Contexto, 2010.


CANDIDO, Antonio. O estudo analítico do poema. São Paulo: Humanitas,
1999.
RAMOS, Julio. Desencontros da modernidade na América Latina. Literatura e
política no século XIX. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2008.
SCHAWARTZ, Jorge. Vanguardas Latino-Americanas. Polêmicas, manifestos
e textos críticos. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo:
Iluminuras: FAPESP, 1995.
SHAW, Donald L. Nueva narrativa hispanoamericana. Madrid: Cátedra,
2005.

  59  
UNIDADES CURRICULARES DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA: LICENCIATURA (UCFEL)

Nome da Unidade Curricular: Abordagens Teóricas no Ensino de Língua e


Literatura  
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)  
Pré-requisito: Não há  
Período/termo: 5º

Ementa:
Apresentação das principais teorias da aprendizagem e sua relação com a
aquisição de línguas materna e estrangeira. Introdução à reflexão sobre a
forma como essas teorias dão suporte às propostas metodológicas relativas
ao ensino-aprendizagem de línguas em contextos de educação formal.
Discussão sobre as diferentes concepções de avaliação.

Bibliografia Básica:
MIZUKAMI, M. G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU.
1985/2005.
PLACCO, V. M. N. S. Psicologia e Educação: revendo contribuições. São
Paulo: Educ-Fapesp, 2002.
SCARPA, E. M. Aquisição da linguagem. In: MUSSALIN, Fernanda;
BENTES, Anna Christina. (org.). Introdução à linguística: domínios e
fronteiras, v. 2. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2006.

Bibliografia Complementar:

BRONCKART, J. P. Atividades de linguagem: textos e discursos. São Paulo:


Editora da PUC, 1998.
GAUTHIER, C. e TARDIFF, M. A pedagogia: teorias e práticas da
Antiguidade aos nossos dias. Petrópolis: Vozes, 2010.
LA TAILLE, Y. et alli. Wallon, Vygostsky, Piaget: teorias piscogenéticas em
discussão. São Paulo: Summus editorial, 1992.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e
proposições. 22 ed. São Paulo: Cortez, 2011.
TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. 8. ed.
Petrópolis (RJ): Vozes, 2007.

  60  
Nome da Unidade Curricular: Libras para Letras
Carga Horária: 60 h (15h teóricas e 45h práticas)  
Pré-requisito: Não há
Período/termo: 5o.

Ementa:
Introdução aos estudos da Língua Brasileira de Sinais- Libras, apresentando
e discutindo os estudos sintáticos, semânticos e pragmáticos da língua no
seu contexto de uso junto à comunidade surda, a expressão corporal como
elemento linguístico. Para tanto pretende-se que o aluno reconheça o sujeito
surdo, na sua cultura e identidade, apresentando a comunidade surda e os
processos legislativos aos quais se insere seus direitos educacionais e de
reconhecimento enquanto minoria linguística, contextualizando a legislação
atual ao processo histórico do grupo minoritário linguístico.

Bibliografia Básica:
MOURA, M.C. de; CAMPOS, S.R.L. de; VERGAMINI, S.A.A.
Educação para Surdos: Práticas e Perspectivas II, Santos Editora,
Santos, 2011.
CAPOVILLA, F.; RAPHAEL, Walkíria Duarte. Novo DEIT - Dicionário
Enciclopédico Ilustrado Trilíngue da Língua de Sinais. Imprensa
Oficial. 3ª. ed. São Paulo: 2009.
QUADROS, R. M.; KARNOPP, L. Estudos Linguísticos: a língua de
sinais brasileira. Editora ArtMed: Porto Alegre. 2004.

Bibliografia Complementar:
MOURA, M.C. O Surdo – Caminhos para uma nova identidade. Rio de
Janeiro: Revinter, 2000.
PEREIRA, Maria Cristina da Cunha. Leitura, Escrita e Surdez. São Paulo:
Autêntica, 2006.
QUADROS, R.M. de. Educação de Surdos: a aquisição da linguagem. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1997.
SACKS, Oliver. Vendo Vozes – Uma viagem ao Mundo dos Surdos. São
Paulo: Companhia das letras, 1998.
FELIPE, T.A. LIBRAS em contexto: curso básico – livro do estudante. Recife:
EDUPE, 2002.

  61  
Nome da Unidade Curricular: Língua, Literatura e Ensino: Fundamentos I
Carga Horária: 60 h (30h teóricas e 30h práticas)  
Pré-requisito: Abordagens Teóricas no Ensino de Língua e Literatura
Período/termo: 6o

Ementa:
Fundamentos teórico-metodológicos do ensino de Língua Portuguesa. Os
PCN e as concepções de linguagem, língua e texto à luz da leitura e
produção textual. Fundamentos teórico-metodológicos do ensino de
Literatura. O (não) lugar da Literatura nos PCN. Literatura, conhecimento e
ensino e suas inter-relações. Literatura, leitura e escola. Na seleção de
temas discutidos, serão obrigatoriamente contemplados também aqueles que
atendem à Resolução CNE/CP nº 1 de 30 de maio de 2012, à Lei n.
10.639/2003, à Resolução CNE/CP nº 1, de 17 de junho de 2004 e à
Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012.

Bibliografia Básica:
CHARTIER, R. (org.). Práticas de leitura. Trad. Cristiane Nascimento.
5. Ed. São Paulo: Estação Liberdade Editora, 2011.
ROJO, R. (org.). A prática de linguagem em sala de aula –
praticando os PCNs. Campinas: Mercado de Letras, 2001
CANDIDO, A. A literatura e a formação do homem. In ______ Textos
de intervenção. Seleção, apresentação e notas Vinicius Dantas. São
Paulo: Editora 34/ Livraria Duas Cidades, 2002.

Bibliografia Complementar:
BARBOSA, João Alexandre. A biblioteca imaginária. São Paulo: Ateliê
Editorial, 1996.
BUNZEN, Clécio; MENDONÇA, Márcia (orgs.). Português no ensino médio e
formação do professor. São Paulo: Parábola, 2006.
GERALDI, J.W. O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 1984.
KLEIMAN, Angela e MORAES, Silvia. Leitura e interdisciplinaridade:
tecendo redes nos projetos da escola. Campinas, SP: Mercado de Letras,
1999.
OSAKABE, Haquira. Poesia e Indiferença in: Leituras Literárias: discursos
transitivos. In: PAIVA, A.; MARTINS, A.; PAULINO, G.; VERSIANI, Z. (org).
Belo Horizonte: Ceale/ Autêntica, 2008, p. 37-54

  62  
Nome da Unidade Curricular: Língua, Literatura e Ensino: Fundamentos II
Carga Horária: 60 h (30h teóricas e 30h práticas)  
Pré-requisito: Língua, Literatura e Ensino: Fundamentos I
Período/termo: 7o.

Ementa:
Fundamentos teórico-metodológicos: (multi)letramentos, material didático e
avaliação. letramento literário. o professor e a mediação da leitura literária. o
aluno como sujeito leitor da obra literária. Na seleção de temas discutidos,
serão obrigatoriamente contemplados também aqueles que atendem à
Resolução CNE/CP nº 1 de 30 de maio de 2012, à Lei
n. 10.639/2003, à Resolução CNE/CP nº 1, de 17 de junho de 2004 e à
Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012.

Bibliografia Básica:
COSSON, Rildo. Letramento literário: teoria e prática. São Paulo:
Editora Contexto, 2009.
FERRO, J. e BERGMANN, J. C. F. Metodologia do Ensino de língua
portuguesa e estrangeira. Curitiba: IBPEX, 2008.
ROJO, R. e MOURA, E. (orgs.). Multiletramentos na escola. São
Paulo: Parábola, 2012.

Bibliografia Complementar:
ELIAS, Vanda Maria (org.). Ensino de língua portuguesa – oralidade, escrita,
leitura. São Paulo: Contexto, 2011.
ROUXEL, Annie; LANGLADE, Gérard; REZENDE, Neide Luzia de. (orgs). 1ª
ed. Leitura subjetiva e ensino de literatura. São Paulo: Alameda Casa
Editorial, 2013.
RANGEL, Egon. Literatura e livro didático no ensino médio: caminhos e
ciladas na formação do leitor. in: Leituras Literárias: discursos transitivos. In:
PAIVA, A.; MARTINS, A.; PAULINO, G.; VERSIANI, Z. (org). Belo Horizonte:
Ceale/ Autêntica, 2008, p. 37-54.
VAL, Maria da Graça Costa do e MARCUSCHI, Beth. (orgs.). Livros didáticos
de língua portuguesa – letramento e cidadania. Belo Horizonte: Autêntica,
2008.
ZILBERMAN, Regina & RÖSING, Tania (orgs). Escola e leitura: velha crise,
novas alternativas. São Paulo: Global, 2009.

  63  
Nome da Unidade Curricular: Fundamentos do Ensino de Língua Espanhola I
Carga Horária: 60 h (30h teóricas e 30h práticas)
Pré-requisito: Língua Espanhola V e Abordagens Teóricas no Ensino de
Língua e Literatura
Período/termo: 9o

Ementa:
Problematização das políticas e instrumentos linguísticos para o ensino de
E/LE no Brasil. Reflexão sobre os modelos teóricos de ensino-aprendizagem
de língua estrangeira e sua interface com a prática pedagógica no contexto
do ensino de espanhol como língua estrangeira (E/LE) no Brasil.

Bibliografia Básica:
BARALO, Marta. La adquisición del español como lengua extranjera.
Cuadernos de Didáctica del Español/LE. Madrid: Arco/Libros, 1999.
CELADA, María Teresa.; PAYER, Maria Onice (Org.). Subjetivação e
processos de identificação: Sujeitos e línguas em práticas discursivas –
inflexões no ensino. Campinas: Pontes Editores, 2016.
SANTOS GARGALLO, lsabel. Lingüística aplicada a Ia enseñanza-
aprendizaje del español como lengua extranjera. Madrid: Arco/Libros, 1999.

Bibliografia Complementar:
BARROS, Cristiano Silva; COSTA, Elzimar Goettnauer de Marins (Org.).
Coleção Explorando o Ensino - Espanhol. Brasília: MEC, Secretaria de
Educação Básica, 2010.
BARROS, C. S.; COSTA, E. G. M. (orgs.) Se hace camino al andar: reflexões
em torno do ensino de espanhol na escola. Belo Horizonte: Faculdade de
Letras da UFMG, 2012.
BRUNO, Fátima Aparecida Teves Cabral e TONELLI, Juliana Reichert
Assunção (Org.). Ensino-aprendizagem de Inglês e Espanhol no Brasil:
Práticas, Desafios e Perspectivas. Campinas: Pontes, 2015.
MARTINEZ, Pierre. Didática de línguas estrangeiras. São Paulo: Parábola
Editorial, 2009.
RAJAGOPALAN, Kanavillil. Por uma linguística crítica: linguagem, identidade
e a questão ética. São Paulo: Parábola, 2003.

  64  
Nome da Unidade Curricular: Fundamentos do Ensino de Língua Espanhola II
Carga Horária: 60 h (30h teóricas e 30h práticas)
Pré-requisito: Fundamentos do Ensino de Língua Espanhola I
Período/termo: 10o

Ementa:
Articulação entre aspectos teóricos e práticos no ensino-aprendizagem de
Espanhol como Língua Estrangeira. Análise e produção dos diferentes
instrumentos que dão suporte à prática pedagógica. Produção de materiais
didáticos e avaliativos adequados aos distintos contextos sócio-educacionais
e em interação com a prática reflexiva.

Bibliografia Básica:
ALONSO, E.; CASTRILLEJO, A.; ORTA, A. Soy profesor/a: aprender a
enseñar. Volumes 1 e 2. Madrid: Edelsa, 2012.
BRAGA, D. B. Ambientes digitais: reflexões teóricas e práticas. São Paulo:
Cortez, 2013.
ERES FERNÁNDEZ, G.; BAPTISTA, L.M.T.R. La enseñanza de lenguas
extranjeras y la evaluación. Madrid: Arco/Libros, 2010.

Bibliografia Complementar:
DIONÍSIO, A.P; MACHADO A.R., BEZERRA M.A.. (Org.) Gêneros textuais e
ensino. São Paulo: Parábola, 2002.
FERNÁNDEZ, Claudia R. Input destacado y adquisición de la gramática.
Madrid: Arco/Libros, 2016.
GARCÍA SANTA-CECILIA, A. Cómo se diseña un curso de lengua extranjera.
Madrid: Arco/Libros, 2000.
MORAN, José Manuel; MASETTO, Marcos T.; BEHRENS, Marilda
Aparecida. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus,
2000.
SANCHEZ LOBATO, Jesus. Vademecum para la formación de profesores.
Enseñar español como segunda lengua (L2)/ lengua extranjera (LE). Madrid:
SGEL, 2004.

  65  
UNIDADES CURRICULARES DE COMPLEMENTAÇÃO DE FORMAÇÃO (UCCF)

Estudos da Linguagem

Nome da Unidade Curricular: Análise da Conversação


Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: não há
Período/termo:

Ementa:
Introdução aos conceitos de fala e escrita e às inter-relações entre essas
modalidades. Discussão e aplicação de categorias de análise de textos orais.
Familiarização com aspectos teórico-metodológicos envolvidos na pesquisa
de campo. Na seleção de temas discutidos, serão obrigatoriamente
contemplados também aqueles que atendem à Resolução CNE/CP nº 1 de
30 de maio de 2012, à Lei n. 10.639/2003, à Resolução CNE/CP nº 1, de 17
de junho de 2004 e à Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012.

Bibliografia Básica:
JUBRAN, Clélia Cândida Abreu Spinardi; KOCH, Ingedore Villaça.
Gramática do português falado no Brasil – Volume 1: construção do
texto falado. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2006.
MARCUSCHI, Luiz Antonio. Da fala para a escrita: atividades de
retextualização. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
PRETI, Dino (org.). Análise de textos orais. 5. ed. São Paulo:
Humanitas, 2001.

Bibliografia Complementar:
BENTES, Anna Christina; LEITE, Marli Quadros (orgs.). Linguística de Texto
e Análise da Conversação: panorama das pesquisas no Brasil. São Paulo:
Cortez, 2010.
PRETI, Dino (org.). Cortesia verbal. São Paulo: Humanitas, 2008.
RIBEIRO, Branca Telles; GARCEZ, Pedro M. (orgs.). Sociolinguística
interacional. 2 ed. rev. ampl. São Paulo: Loyola, 2002.
SHEPHERD, Tania G.; SALIÉS, Tânia G. Linguística da Internet. São Paulo:
Contexto, 2013.
URBANO, Hudinilson. Oralidade na literatura (o caso Rubem Fonseca). São
Paulo: Cortez, 2000.

Nome da Unidade Curricular: Morfologia

  66  
Carga Horária:60h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: não há
Período/termo:

Ementa: Discussão e sistematização de conceitos básicos e princípios


metodológicos da morfologia, apontando interfaces com outros componentes
da gramática.

Bibliografia Básica:
BASILIO, Margarida. Teoria lexical. São Paulo: Ática, 1987.
CÂMARA Jr., Joaquim Mattoso. Princípios de linguística geral. 7 ed.
Rio de Janeiro: Padrão, 1989.
GONÇALVES, Carlos Alexandre. Iniciação aos estudos morfológicos:
flexão e derivação. São Paulo: Contexto, 2011.

Bibliografia Complementar:

BASILIO, Margarida. Formação e classes de palavras no português do Brasil.


São Paulo: Contexto, 2004.
KEHDI, Valter. Morfemas do português. 6 ed. São Paulo: Ática, 2002.
ROCHA, Luiz Carlos de Assis. Estruturas morfológicas do português. 2 ed.
São Paulo: Martins Fontes, 2008.
ROSA, Maria Carlota. Introdução à morfologia. 5 ed. São Paulo: Contexto,
2009.
SÂNDALO, Maria Filomena Spatti. Morfologia. In: MUSSALIM, Fernanda &
BENTES, Anna Cristina. Introdução à linguística: domínios e fronteiras. Vol.
1. 9 ed. São Paulo: Cortez, 2012, p.193-220.

  67  
Nome da Unidade Curricular: Sintaxe
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: não há
Período/termo:

Ementa:
Discussão e sistematização de conceitos básicos e princípios metodológicos
da Sintaxe, apontando interfaces com outros níveis do conhecimento
linguístico, principalmente a Morfologia e a Semântica.

Bibliografia Básica:
KATO, Mary & NASCIMENTO, Milton do (Org.). Gramática do
português culto falado no Brasil. Vol. II. São Paulo: Contexto, 2015.
MIOTO, Carlos; FIGUEIREDO SILVA, Maria Cristina & LOPES, Ruth
Vasconcellos. Novo manual de sintaxe. São Paulo: Contexto. 2013.
NEGRÃO, Esmeralda; SCHER, Ana Paula; VIOTTI, Evani. Sintaxe:
explorando a estrutura da sentença. In: FIORIN, José Luiz (Org.)
Introdução à Linguística II: princípios de análise. São Paulo: Contexto,
2003.

Bibliografia Complementar:

CHOMSKY, Noam. O Programa Minimalista. Trad. Eduardo Raposo. Lisboa:


Editorial Caminho, 1999.
FERRARI NETO, J.(Org.) ; SILVA, Cláudia Roberta Tavares (Org.) .
Programa Minimalista em Foco: Princípios e Debates. 1. ed. Curitiba: Editora
CRV, 2012
NEGRÃO, Esmeralda; SCHER, Ana Paula; VIOTTI, Evani. A competência
Linguística. In: FIORIN, José Luiz (Org.) Introdução à Linguística I: objetos
teóricos. São Paulo: Contexto, 2002.
OTHERO, Gabriel de Ávila (Org.); KENEDY, Eduardo. Sintaxe, sintaxes: uma
introdução. São Paulo: Contexto, 2015.

  68  
Nome da Unidade Curricular: Linguística Textual
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: não há
Período/termo:

Ementa:
Exploração teórico-analítica de processos de construção de sentido em
textos de gêneros diversos, com base nos referenciais da Linguística Textual.
Na seleção de temas discutidos, serão obrigatoriamente contemplados
também aqueles que atendem à Resolução CNE/CP nº 1 de 30 de maio de
2012, à Lei n. 10.639/2003, à Resolução CNE/CP nº 1, de 17 de junho de
2004 e à Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012.

Bibliografia Básica:
CAVALCANTE, Mônica Magalhães. Os sentidos do texto. São Paulo:
Contexto, 2012.
KOCH, Ingedore Villaça. Introdução à Linguística Textual. 2 ed. São
Paulo: Martins Fontes, 2009.
MARCUSCHI, Luiz Antonio. Produção textual, análise de gêneros e
compreensão. São Paulo: Parábola, 2008.

Bibliografia Complementar:
BAKHTIN, Mikhail (Volochinov). Marxismo e Filosofia da Linguagem. 10 ed.
São Paulo: Annablume; Hucitec, 2002.
BENTES, Anna Christina; LEITE, Marli Quadros (orgs.). Linguística de Texto
e Análise da Conversação: panorama das pesquisas no Brasil. São Paulo:
Cortez, 2010.
CAVALCANTE, Mônica Magalhães; LIMA, Silvana Maria Calixto de (orgs.).
Referenciação: teoria e prática. São Paulo: Cortez, 2013.
KOCH, Ingedore Villaça. Desvendando os segredos do texto. São Paulo:
Cortez, 2002b.
VAN DIJK, Teun A. Discurso e contexto: uma abordagem sociocognitiva. São
Paulo: Contexto: 2012

  69  
Nome da Unidade Curricular: Sociolinguística
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: não há
Período/termo:

Ementa:
Estrutura linguística e processos sociais. Escopo da sociolinguística.
Tratamento da variação e mudança linguística. Diversidade linguística e
elementos da sócio-história do português do Brasil. Políticas linguísticas.
Variação e ensino. Na seleção de temas discutidos, serão obrigatoriamente
contemplados também aqueles que atendem à Resolução CNE/CP nº 1 de
30 de maio de 2012, à Lei n. 10.639/2003, à Resolução CNE/CP nº 1, de 17
de junho de 2004 e à Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012.

Bibliografia Básica:
CALVET, L-J. Sociolinguística: uma introdução crítica. São Paulo:
Parábola Editorial, 2002 [1993].
LABOV, W. Padrões Sociolinguísticos. São Paulo: Parábola Editorial,
2008.
MOLLICA, M. C.; BRAGA, M. L. (orgs.). Introdução à sociolinguística:
o tratamento da variação. São Paulo: Contexto, 2003.

Bibliografia Complementar:

BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Educação em língua materna: a


sociolinguística na sala de aula. São Paulo: Parábola Editorial, 2004.
CALVET, L-J. As políticas linguísticas. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.
MELLO, H; ALTENHOFEN, C. V.; RASO, T. Os contatos linguísticos no
Brasil. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011.
RIBEIRO, B. T. e GARCEZ, P. (orgs). Sociolinguística interacional. São
Paulo: Edições Loyola, 2002.
SOARES, M. Linguagem e escola. São Paulo: Ática, 1986.

  70  
Nome da Unidade Curricular: Fonética e Fonologia
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: não há
Período/termo:

Ementa: 1. Introdução ao campo da descrição, teoria e análise fonética e


fonológica. 2. Subsídios teórico-metodológicos para: a) prática de transcrição
de linguagem; b) análise dos níveis fonético, fonológico e prosódico de
línguas naturais; c) análise de processos fonológicos. 3. Sistema fonético e
fonológico do Português Brasileiro e outras línguas naturais.

Bibliografia Básica:
BISOL, L. (org.). Introdução a estudos de fonologia do português
brasileiro. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2005.
CAGLIARI, L.C. Análise fonológica. Campinas: Mercado de Letras,
2002.
SEARA, C.; NUNES, V. G.; LAZZAROTTO-VOLCÃO, C. Para
conhecer Fonética e Fonologia do Português Brasileiro. São Paulo,
Contexto, 2015.

Bibliografia Complementar:
ARAUJO, G.A. (org.) O Acento em Português: abordagens fonológicas. São
Paulo: Parábola Editorial, 2007.
CAGLIARI, L.C. Elementos de fonética do português brasileiro. São Paulo:
Paulistana, 2007.
CRISTÓFARO SILVA, T. Fonética e Fonologia do Português - Roteiro de
Estudos e Guia de Exercícios. 9. Ed. São Paulo: Editora Contexto, 2007.
CÂMARA Jr., J.M. Para o estudo da fonêmica portuguesa. Rio de Janeiro:
Padrão, 1977.
MAIA, E. M. No Reino da Fala: a linguagem e seus sons. São Paulo: Ática,
1986.

  71  
Nome da Unidade Curricular: Análise do Discurso
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: não há
Período/termo:

Ementa:
Introdução a diferentes perspectivas teóricas de Análises do Discurso.
Conceitos, categorias e procedimentos teórico-metodológicos centrais para a
realização de análises discursivas de diferentes orientações. Reflexão sobre
a relação entre pesquisa e docência destes saberes.

Bibliografia Básica:
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. Trad. Paulo Bezerra. São
Paulo: Martins Fontes, 2003.
GREIMAS, A. J. Semiótica e ciências sociais. São Paulo: Cultrix,
1981.
PÊCHEUX, M. O discurso: estrutura ou acontecimento. Campinas:
Pontes, 1997.

Bibliografia Complementar:
FAIRCLOUGH, N. (2008). Discurso e mudança social. Brasília: UNB.
FIORIN, J. L. (1994) Elementos de análise do discurso. 4. ed. São Paulo,
Contexto.
FOUCAULT, M. Arqueologia do saber. 8. ed. Forense Universitária, 2012.
MAINGUENEAU, D. (1993) Novas tendências em análise do discurso.
Campinas, Pontes.
PÊCHEUX, M. O Papel da Memória. In: ACHARD, P. O Papel da Memória.
Campinas: Pontes, 1999. pp. 49-57.

  72  
Nome da Unidade Curricular: Semântica e Pragmática
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: não há
Período/termo:

Ementa:
Discussão e sistematização de conceitos básicos e princípios metodológicos
da Semântica e da Pragmática, apontando interfaces com outros campos da
Linguística e com a Filosofia da Linguagem. Reflexão sobre a relação entre
pesquisa e docência destes saberes.

Bibliografia Básica:
AUSTIN, J. L. Quando dizer é fazer. Trad. Danilo Marcondes de Souza
Filho. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.
CHIERCHIA, Gennaro. Semântica. Bologna: Il Mulino. Trad. Luiz
Arthur Pagani, Lígia Negri & Rodolfo Ilari. Campinas: Editora da
Unicamp, Londrina: Editora da UEL, 2003
LAKOFF, George & JOHNSON, Mark. Metáforas da vida cotidiana.
Campinas: Mercado das Letras, 2002.

Bibliografia Complementar:
CANÇADO, Marcia. Manual de Semântica: noções básicas e exercícios. São
Paulo: Contexto, 2013.
DUCROT, O. O dizer e o dito. Trad. Eduardo Guimarães. Campinas: Pontes,
1987
FERRAREZI JUNIOR, Celso; BASSO, Renato. Semântica, Semânticas: uma
introdução. São Paulo: Contexto, 2013.
PIRES DE OLIVEIRA, R. Semântica Formal: uma introdução. 2. ed.
Campinas: Mercado de Letras, 2010.

  73  
Nome da Unidade Curricular: Linguagem e Cognição
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: não há
Período/termo:

Ementa:
Relações entre linguagem e pensamento; relações entre linguagem e
cognição no campo da teorização linguística; perspectivas teóricas sobre as
relações entre linguagem e mente; cérebro e linguagem; a faculdade da
linguagem; dicotomia competência-desempenho.

Bibliografia Básica:
CHOMSKY, Noam. Sobre Natureza e Linguagem. Tradução Marylene
Pinto Michael. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
PINKER, Steven. O Instinto da linguagem: como a mente cria a
linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2002. (versão original: Pinker,
S. (1994). The Language Instinct. New York: Harper Perennial Modern
Classics) Capitulos 1,2,3,4.
TOMASELLO, Michael. As origens culturais da aquisição do
conhecimento humano. Martins Fontes, 1999. (versão original The
Cultural Origins of Human Cognition. Harvard University
Press). Capítulos: 1,2 e 3.

Bibliografia Complementar:
CHOMSKY, Noam. O conhecimento da Língua: sua natureza, origem e uso.
Lisboa: Editorial Caminho. 1986. (Original: Knowledge of Language: Its
Nature, Origins, and Use. Convergence Ed.)
CHOMSKY, Noam. Novos horizontes no estudo da linguagem e da mente.
Tradução Marco Antônio Sant’Anna. São Paulo: UNESP, 2005. (Original:
New horizon in Study of Language and mind. 2000)
DUPUY, J.P. Nas origens das ciências cognitivas. Editora UNESP, 1996
ROSA, Maria Carlota. Introdução à (Bio)Linguística. Linguagem e Mente. São
Paulo: Editora Contexto, 2010.
VARELA, Francisco. Conhecer as ciências cognitivas. Edit. Instituto Piaget,
1989.

  74  
Nome da Unidade Curricular: Linguística da Enunciação
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: não há
Período/termo:

Ementa:
Linguística da língua e linguística da fala. Enunciado e enunciação como
objetos dos estudos linguísticos. Categorias enunciativas e significação.
Enunciado/enunciação na interface teórico-metodológica da Linguística com
outras áreas de conhecimento. Dimensões analíticas do
enunciado/enunciação.

Bibliografia Básica:
BAKHTIN, M./VOLÓCHINOV, V. Marxismo e filosofia da linguagem.
Problemas fundamentais do método sociológico na ciência da
linguagem. Trad. Michel Lahud e Yara Frateschi Vieira. 9. ed. São
Paulo: Hucitec, 1999.
BENVENISTE, E. Problemas de Linguística Geral I. Tradução Maria
da Glória Novak e Maria Luisa Néri. 5. ed. Campinas: Pontes, 2005.
BENVENISTE, E. Problemas de Linguística Geral II. Tradução
Eduardo Guimarães et al. Campinas: Pontes, 1989.

Bibliografia Complementar:
FOUCAULT, M. A arqueologia do saber. Trad. Luiz Felipe Baeta Neves. 7.
ed. Rio de Janeiro: Forense, 2004.
BARTHES, R. Mitologias. Trad. Rita Buongermino e Pedro de Souza. 4. ed.
São Paulo: DIFEL, 1980.
PÊCHEUX, M. Papel da memória. In: ACHARD, P. Papel da memória. Trad.
José Horta Nunes. 2. ed. Campinas: Pontes, 2007. p. 49-58.
FIORIN, J. L. Dos princípios teóricos In: As astúcias da enunciação. As
categorias de pessoa, espaço e tempo. São Paulo: Ática,1996, pp. 27-58.
GREIMAS, A. J. L´Enonciation. Significação. Revista Brasileira de Semiótica.
Ribeirão Preto: C.E.S., 1974, pp. 9-25

  75  
Estudos Literários: Literatura Brasileira

Nome da Unidade Curricular: Poesia no Brasil – do séc. XVI ao XIX.


Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-Requisito: não há
Período/termo:

Ementa:
Épica, lírica, elegia, sátira e/ou outras produções poéticas.

Bibliografia Básica:
CASTELLO, José Aderaldo. A Literatura Brasileira: Origens e Unidade
(1500-1960). São Paulo: Edusp, 2004
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Capítulos de literatura colonial.
Organização Antonio Candido. São Paulo: Brasiliense, 2000.
SPINA, Segismundo. Introdução à poética clássica. São Paulo:
Martins Fontes, 1995.

Bibliografia Complementar:
CARVALHO, Maria do Socorro Fernandes. “Gênero lírico e estilo mediano”.
In: Poesia de agudeza em Portugal. São Paulo: Humanitas
Editorial/Edusp/Fapesp, 2007.
COUTINHO, Afrânio (Org.). A Literatura no Brasil. São Paulo: Global, 2001.
v. 3 – Era Barroca.
HANSEN, João Adolfo. A Sátira e o engenho: Gregório de Matos e a Bahia
do século XVII. Cotia, SP/Campinas, SP: Ateliê/Editora da UNICAMP, 2004.
MUHANA, Adma (Org.). Manuel Botelho de Oliveira: Música do
Parnaso. Lírica Sacra. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
TEIXEIRA, Ivan (Org.). Épicos: Prosopopeia, O Uraguai, Caramuru, Vila Rica,
A Confederação dos Tamoios; I-Juca-Pirama. Estudos de João Adolfo
Hansen, Marcello Moreira, Ivan Teixeira, Betty R. R. Biron, Eliana Scotti
Muzzi, João Adalberto Comparato Jr. E Paulo Franchetti. São Paulo:
Edusp/Imprensa Oficial do Estado, 2008.

  76  
Nome da Unidade Curricular: Poesia no Brasil – do séc. XIX ao XXI
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-Requisito: não há
Período/termo:

Ementa:
Épica, lírica, elegia, poema narrativo, poema em prosa, poema visual e/ou
outras produções poéticas.

Bibliografia Básica:
CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira. Momentos
decisivos 1750-1880. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2013.
COUTINHO, Afrânio (Org.). A Literatura no Brasil. São Paulo: Global,
2004. v. 3 – Era Romântica. v. 4 − Era realista. Era de transição. v. 5
– Era modernista.
FAUSTINO, Mário. De Anchieta aos concretos: poesia brasileira no
jornal. Organização Maria Eugênia Boaventura. São Paulo:
Companhia das Letras, 2003.

Bibliografia Complementar:
AGUILAR, Gonzalo. Poesia concreta brasileira. As vanguardas na
encruzilhada modernista. São Paulo: Edusp, 2005.
BOSI, Alfredo. O Ser e o tempo da poesia. São Paulo: Companhia das
Letras, 2000.
CAMILO, Vagner. Risos entre pares. Poesia e humor românticos. São Paulo:
Edusp/Fapesp, 1997.
HOLANDA, Heloísa Buarque de. Impressões de viagem. CPC, vanguarda e
desbunde: 1960/70. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2005.
SISCAR, Marcos. Poesia e crise: ensaios sobre a “crise da poesia” como
topos da modernidade. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2010.

  77  
Nome da Unidade Curricular: Prosa de ficção no Brasil – do século XVIII ao
XIX
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-Requisito: não há
Período/termo:

Ementa:
Leitura e análise de romances, novelas, contos, obras oratórias, causos,
lendas e/ou outras produções narrativas entre os séculos XVIII e XIX, bem
como das formas de circulação e apropriação do livro e da leitura no século
XVIII.
Formular e conduzir atividades de ensino de textos em futuras situações de
sala de aula, visando à formação docente (nos casos em que a licenciatura
seja a opção discente), com o acréscimo das contribuições específicas
oferecidas pela disciplina.

Bibliografia Básica:
CANDIDO, Antonio. O discurso e a cidade. São Paulo: Duas Cidades,
2004.
MEYER, Marlyse. Folhetim. Uma história. São Paulo: Companhia das
Letras, 1996.
SANTIAGO, Silviano. Uma literatura nos trópicos. Rio de Janeiro:
Editora Rocco, 2000.

Bibliografia Complementar:
ABREU, Márcia (Org.). Trajetórias do romance. Circulação, leitura e escrita
nos sécs. XVIII e XIX. São Paulo/Campinas, SP: Mercado de Letras/Fapesp,
2008.
BAPTISTA, Abel B. Autobibliografias. Campinas, SP: Editora da Unicamp,
2003.
HARDMAN, Francisco F. A vingança da Hileia. São Paulo: Editora da
UNESP, 2009.
LIMA, Luiz C. “Sociedade e discurso ficcional”. In: Trilogia do controle. Rio de
Janeiro: Topbooks, 2007.
SUSSEKIND, Flora. Papéis colados. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 2002.

  78  
Nome da Unidade Curricular: Prosa de ficção no Brasil – do século XX ao
XXI
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-Requisito: não há
Período/termo:

Ementa:
Leitura e análise de romance, novela, conto, causo, lendas e/ou outras
formas narrativas entre os séculos XX e XXI.

Bibliografia Básica:
BUENO, Luís. Uma história do romance de 30. São Paulo: EDUSP;
Campinas: EDUNICAMP, 2006.
NUNES, Benedito. O dorso do tigre. São Paulo: Editora 34, 2009.
Santiago, Silviano. Nas malhas da letra: ensaios. Rio de Janeiro:
Rocco, 2002.

Bibliografia Complementar:
BARBOSA, João Alexandre. A biblioteca imaginária. Cotia, SP: Ateliê
Editorial, 2003.
BOECHAT, Maria Cecília; WERKMA, Andréa Sirihal; MIRANDA, José
Américo; BARROS, Silvana Maria Pessôa de. (Org.). Literatura Brasileira
1930. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2012.
RESENDE, Beatriz. Contemporâneos. Expressões da literatura brasileira no
século XXI. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2008.
SCHOLLHAMMER, Karl Erik. Ficção brasileira contemporânea. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 2009.

  79  
Nome da Unidade Curricular: Tópicos em Literatura Brasileira
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-Requisito: não há
Período/termo:

Ementa:
Estudo monográfico e/ou panorâmico de tópicos em Literatura Brasileira.

Bibliografia Básica:
AVELAR, Idelber. Figuras da violência: ensaios sobre narrativa, ética e
música popular. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2011.
SOUZA, Roberto Acízelo Quelha de (Org.). Historiografia da literatura
brasileira: textos fundadores (1825-1888). Rio de Janeiro: Editora
Caetés, 2014. 2 v.
LIMA, Costa. Trilogia do controle. Rio de Janeiro: Topbooks, 2007.

Bibliografia Complementar:
ABDALA Jr., Benjamin; Cara, Salete de Almeida (Orgs.). Moderno de
nascença: figurações críticas do Brasil. São Paulo: Boitempo, 2006.
Albuquerque Jr., Durval Muniz de. A Feira dos mitos: a fabricação do folclore
e da cultura popular. São Paulo: Intermeios, 2013.
BRAIT, Beth. Literatura e outras linguagens. São Paulo: Contexto, 2010.
DALVI, Maria Amélia, REZENDE, Neide Luzia de, FALEIROS, Rita Jover.
Leitura de Literatura na Escola. São Paulo: Parábola, 2013.
PROSE, Francine. Para ler como escritor: um guia para quem gosta de livros
e para quem quer escrevê-los. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.

  80  
Estudos Literários: Literatura Portuguesa

Nome da Unidade Curricular: Territórios e deslocamentos na Literatura


Portuguesa
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-Requisito: não há
Período/termo:

Ementa:
Apresentação de um panorama da literatura portuguesa por meio dos
seguintes eixos temáticos: identidade, história, memória e viagens.

Bibliografia Básica:
LOURENÇO, Eduardo. O labirinto da saudade: psicanálise mítica do
destino português. 2. ed. Lisboa: Gradiva, 2001.
PÉCORA, Alcir. Teatro do sacramento. São Paulo: Edusp, 2008.
SARAIVA, A. J. e LOPES, Óscar. História da literatura portuguesa.
Porto: Porto Editora, 1976.

Bibliografia Complementar:
BERARDINELLI, Cleonice. Estudos camonianos. 2. ed. revista e aumentada.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000.
SILVA, Victor Manuel de Aguiar e. Dicionário de Luís de Camões. São Paulo:
Leya, 2011.
REBELO, Luís de Sousa. A concepção do poder em Fernão Lopes. Lisboa:
Livros Horizonte, 1983.
SILVA, Vítor Manuel de Aguiar e. Camões: labirintos e fascínios. Lisboa:
Cotovia, 1994.
SILVEIRA, Jorge Fernandes da. O Tejo é um rio controverso: António José
Saraiva contra Luís de Camões. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2008.

  81  
Nome da Unidade Curricular: Subjetividade, voz e amor na Literatura
Portuguesa
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-Requisito: não há
Período/termo:

Ementa:
Apresentação de um panorama da literatura portuguesa através dos
seguintes tópicos: configurações e desfigurações do sujeito, voz e as
representações do amor. A partir desses eixos temáticos, a disciplina
discutirá questões fundamentais do universo da poética e da narrativa.

Bibliografia Básica:
PÉCORA, Alcir. (org.) Poesia seiscentista: Fênix Renascida &
Postilhão de Apolo. Introd. João Adolfo Hansen. São Paulo: Hedra,
2002.
LANCIANI, Giulia; TAVANI, Giuseppe. Dicionário da literatura
Medieval galega e portuguesa. Lisboa: Caminho, 2003.
SILVA, Vitor Manuel de Aguiar e. Dicionário de Luís de Camões. São
Paulo: Leya Brasil, 2011.

Bibliografia Complementar:
CARDOSO, Sergio (et al). Os sentidos da paixão. São Paulo: Cia das letras,
2006.
COELHO, Jacinto do Prado. Introdução ao estudo da novela camiliana. 3.ed.
Lisboa: INCM, 2001.
HANSEN, João Adolfo. Alegoria. Campinas: Editora Unicamp, 2007.
NOVAES, Adauto (org). O desejo. Cia das letras: São Paulo, 1990.
TAVANI, Giuseppe. Trovadores e jograis: introdução à poesia medieval
galego-portuguesa. Lisboa: Caminho, 2002.

  82  
Nome da Unidade Curricular: Literatura Portuguesa e a noção de
modernidade
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-Requisito: não há
Período/termo:

Ementa:
Apresentação de um panorama da literatura portuguesa por meio dos
seguintes tópicos: o lugar da literatura, experiência urbana e participação. A
partir desses eixos temáticos, a disciplina discutirá algumas questões, entre
elas, representação, fingimento, engajamento e testemunho.

Bibliografia Básica:
LOURENÇO, Eduardo. Tempo e Poesia. Lisboa: Gradiva, 2003.
MARTINS, Fernando Cabral. Dicionário de Fernando Pessoa e do
modernismo. São Paulo: Leya Brasil, 2010.
SEABRA, José Augusto. O heterotexto pessoano. São Paulo:
Perspectiva, 1988.

Bibliografia Complementar:
ARNAUT, Ana Paulo. José Saramago. Lisboa: Edições 70, 2008.
CRUZ, Gastão. A vida da poesia. Lisboa: Assírio & Alvim, 2008.
PAZ, Octavio. Os filhos do barro: do romantismo à vanguarda. São Paulo:
Cosac & Naify, 2013
PERRONE-MOISÉS, Leyla. Aquém do eu, além do outro. São Paulo: Martins
Fontes, 2001.
CRUZ, Gastão. A vida da poesia. Lisboa: Assírio & Alvim, 2008.

  83  
Estudos Literários: Teoria Literária

Nome da Unidade Curricular: Conceitos Fundamentais da Teoria Literária


Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-Requisito: não há
Período/termo:

Ementa:
A disciplina visa um aprofundamento e uma atualização de conceitos
fundamentais da teoria literária através dos quais tradicionalmente se refletiu
sobre a literatura.

Bibliografia Básica:
ARISTÓTELES, HORÁCIO, LONGINUS. A poética clássica. São
Paulo: Cultrix, 1995.
BÜRGER, Peter. Teoria da vanguarda. São Paulo: Cosac Naify, 2008.
SCHILLER, Friedrich. Do sublime ao trágico. Belo Horizonte:
Autêntica, 2011.

Bibliografia Complementar:
BATTEUX, Charles. As belas-artes reduzidas a um mesmo princípio. São
Paulo: Imprensa Oficial, 2009.
BOURDIEU, Pierre. As regras da arte. São Paulo: Companhia das Letras,
2002.
FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas. São Paulo: Martins Fontes,
2007.
BURKE, Edmund. Investigação filosófica sobre a origem de nossas ideias do
sublime e do belo. Campinas: Papirus, 1993.
LYOTARD, Jean-François. O inumano: considerações sobre o tempo.
Lisboa: Estampa, 1997.

  84  
Nome da Unidade Curricular: Correntes Teóricas dos Estudos Literários
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-Requisito: não há
Período/termo:

Ementa:
Abordagem das principais indagações e desenvolvimentos das diversas
correntes da teoria literária: Formalismo Russo, Estruturalismo e Semiótica;
Marxismo e Escola de Frankfurt; Fenomenologia, Hermenêutica e Teorias da
Recepção; Pós-estruturalismo e Desconstrução.

Bibliografia Básica:
ADORNO, Theodor W. Notas de literatura I. São Paulo: Duas
Cidades/34 Letras, 2003.
BARTHES, Roland. O rumor da língua. São Paulo: Martins Fontes,
2004.
LIMA, Luiz Costa. Teoria da literatura em suas fontes. Rio de Janeiro:
Francisco Alves, 1983.

Bibliografia Complementar:
BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas I, II e III. São Paulo, Brasiliense, 1986
a 1989.
DERRIDA, Jacques. A escritura e a diferença. São Paulo: Perspectiva, 1971.
JAUSS, Hans Robert et al. A literatura e o leitor: textos de estética da
recepção. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
FOUCAULT, Michel. O que é um autor?. Lisboa: Veja Editora, 1992.
LUKÁCS, Georg. Ensaios sobre literatura. Tradução de Leandro Konder. Rio
de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964.

  85  
Estudos Clássicos

Nome da Unidade Curricular: Tópicos de Cultura Antiga


Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: Não há
Período/termo:

Ementa:
Este curso pretende abordar um ou mais aspectos da língua, literatura,
história, filosofia e arte da assim chamada Antiguidade ocidental, com ênfase
nos legados grego e latino.

Bibliografia Básica:
HOMERO. Ilíada. Trad. Haroldo de Campos. São Paulo: Arx, 2002-2003.
HOMERO. Odisseia. Trad. Trajano Vieira. São Paulo: Ed. 34, 2012.
VIRGÍLIO. Eneida. Trad. Manuel Odorico Mendes. Cotia: Ateliê, 2005.

Bibliografia Complementar:
ACÍZELO DE SOUZA, R. (org.) Do Mito das Musas à Razão das Letras.
Chapecó: Argos, 2014.
CAMÕES. Obra Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1963.
CURTIUS, E. M. Literatura Europeia e Idade Média Latina. São Paulo:
Edusp, 2013.
GRAFTON, A., MOST, G. W. & SETTIS, S. (ed.). The Classical Tradition.
Cambridge: Belknap Press, 2010.
HALLIWELL, Stephen. Between Ecstasy and Truth: Interpretations of Greek
Poetics from Homer to Longinus. Oxford : Oxford University Press, 2012.

  86  
Nome da Unidade Curricular: Tópicos de Literatura Clássica
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: Não há
Período/termo:

Ementa:
Propondo reflexão sobre os característicos básicos de obras-chave do assim
chamado legado clássico – antigo e/ou moderno –, este curso é breve e
sucinta introdução aos vários matizes do classicismo.

Bibliografia Básica:
HOMERO. Ilíada. Trad. de Haroldo de Campos. São Paulo: Arx, 2002-2003.
HOMERO. Odisseia. Trad. de Trajano Vieira. São Paulo: Editora 34, 2011.
VIRGÍLIO. Eneida. Trad. de Barreto Feio. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

Bibliografia Complementar:
ACÍZELO DE SOUZA, R. (org.) Do Mito das Musas à Razão das Letras.
Chapecó: Argos, 2014.
CURTIUS, E. M. Literatura Europeia e Idade Média Latina. São Paulo:
Edusp, 2013.
GRAFTON, A., MOST, G. W. & SETTIS, S. (ed.). The Classical Tradition.
Cambridge: Belknap Press, 2010.
HALLIWELL, Stephen. Between Ecstasy and Truth: Interpretations of Greek
Poetics from Homer to Longinus. Oxford : Oxford University Press, 2012.
HALLIWELL, Stephen. The Aesthetics of Mimesis: Ancient Texts and Modern
Problems. Princeton: Princeton University Press, 2002.

  87  
Nome da Unidade Curricular: Língua Grega II
Carga Horária: 60 h (30h teóricas e 30h práticas)
Pré-requisito: Língua Grega I
Período/termo: 3o

Ementa:
A proposta do curso é dar continuidade ao estudo do grego clássico a partir
da tradução de textos adaptados. Tem como objetivo analisar a formação de
palavras e os usos dos casos na língua grega, a fim de que o aluno
identifique sua propriedade morfossintática, bem como refletir sobre o
emprego desse conhecimento no ensino e aprendizagem das línguas.
O curso é voltado para aqueles alunos que já cursaram a disciplina Língua
Grega I e/ou já tenham noções básicas da língua grega (1ª e 2ª declinações,
tempo presente dos verbos dos modos indicativo e imperativo).

Bibliografia Básica:
JONES, P. V. O Mundo de Atenas. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
RAGON, E. Gramática Grega. São Paulo: Odysseus Editora, 2011.
THE JOINT ASSOCIATION OF CLASSICAL TEACHERS’ GREEK COURSE.
Aprendendo Grego. São Paulo: Odysseus, 2010.

Bibliografia Complementar:
ARISTÓFANES. As Aves. Trad. Adriane da Silva Duarte. São Paulo: Hucitec,
2000.
BAILLY, A. Dictionnaire Grec-Français. Paris: Hachette, 2000.
HORNBLOWER, S. & SPAWFORTH, A. (ed.). The Oxford Classical
Dictionary. Oxford: Oxford University Press, 1996.
LIDDELL, H. & SCOTT, R. & JONES, H. A Greek-English Lexicon. Oxford:
Clarendon Press, 1940.
RIJKSBARON, A. The Syntax and Semantics of the Verb in Classical Greek:
An Introduction. Chicago: The University of Chicago Press, 2007.

  88  
Nome da Unidade Curricular: Língua Grega III
Carga Horária: 60 h (30h teóricas e 30h práticas)
Pré-requisito: Língua Grega II
Período/termo: 4o

Ementa:
A proposta do curso é dar continuidade ao estudo do grego clássico a partir
da tradução de textos adaptados. Tem como objetivo analisar a formação de
palavras e os usos dos casos na língua grega, a fim de que o aluno
identifique sua propriedade morfossintática, bem como refletir sobre o
emprego desse conhecimento no ensino e aprendizagem das línguas.
O curso é voltado para aqueles alunos que já cursaram as disciplinas Língua
Grega I e Língua Grega II, e/ou já tenham noções da língua grega (1ª e 2ª
declinações; tempo presente dos verbos nos modos indicativo e imperativo,
nas vozes ativa e média; uso dos casos, pronomes pessoais e
demonstrativos).

Bibliografia Básica:
JONES, P. V. O Mundo de Atenas. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
RAGON, E. Gramática Grega. São Paulo: Odysseus Editora, 2011.
THE JOINT ASSOCIATION OF CLASSICAL TEACHERS’ GREEK COURSE.
Aprendendo Grego. São Paulo: Odysseus, 2010.

Bibliografia Complementar:
ARISTÓFANES. Lisístrata e Tesmoforiantes. Trad. Trajano Vieira. São Paulo:
Perspectiva, 2011.
DENNISTON, J. D. Greek Prose Style. London: Bristol Classical Press, 1998.
EASTERLING, P. E. & KNOX, B. M. W. (ed.). The Cambridge History of
Classical Literature: Volume 1, Greek Literature, Part 3, Philosophy, History
and Oratory. Cambridge: Cambridge University Press, 1989.
GOODWIN, W. W. Greek Grammar. London: Bristol Classical Press, 1998.
RIJKSBARON, A. Sophocles and the Greek Language. Brill Academic
Publishers, 2005.

  89  
Nome da Unidade Curricular: Língua Latina II
Carga Horária: 60 h (30h teóricas e 30h práticas)
Pré-requisito: Língua Latina I
Período/termo: 3o

Ementa:
O curso tem por objetivo aprofundar o estudo da língua latina através da
leitura e tradução comentada de pequenos trechos adaptados da peça
Bacchides de Plauto, e de epigramas originais de Marcial, aliados ao estudo
sistemático da gramática latina. Pretende-se ainda observar, sempre que
possível, a presença morfológica e sintática de elementos e estruturas da
língua latina sobretudo nas línguas românicas que dela derivaram, e incitar, a
partir disso, uma reflexão a respeito do emprego desse conhecimento no
ensino e aprendizagem de línguas. O curso é voltado para aqueles alunos
que já cursaram a disciplina Língua Latina I e/ou já dominem o conteúdo
abordado nesta disciplina.

Bibliografia Básica:
JONES, Peter & Keith SIDWELL Aprendendo Latim. São Paulo: Odysseus,
2012.
GLARE, P. G. W. Oxford Latin Dictionary. Oxford: Clarendon Press, 1989.
CONTE, G. B. Latin Literature: a History. John Hopkins University Press,
1999.

Bibliografia Complementar:
ALLEN, J. H.; GREENOUGH, J. B. New Latin Grammar. Focus Publishing/R.
Pullins Co., 2001.
BARSBY, J. Plautus: Bacchides. Aris Phillips Bolchazy-Carducci Publishers,
1986.
ERNOUT & MEILLET. Dictionnaire Étymologique de la Langue Latine:
Histoire des Mots. Klincksieck, 2001.
LAURENS, P. Histoire critique de la littérature latine. Paris: Les Belles
Lettres, 2014.
TERÊNCIO. Comédias. Vol. 2. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda,
2010.

  90  
Nome da Unidade Curricular: Língua Latina III
Carga Horária: 60 h (30h teóricas e 30h práticas)
Pré-requisito: Língua Latina II
Período/termo: 4o

Ementa:
Estudo da gramática latina intermediária, o que será feito por meio da leitura
e tradução de textos adaptados e de excertos da literatura latina. O curso é
voltado para aqueles alunos que já cursaram as disciplinas Língua Latina I e
II e/ou já dominem o conteúdo abordado nestas unidades curriculares.

Bibliografia Básica:
JONES, Peter & Keith SIDWELL. Aprendendo Latim. São Paulo: Odysseus,
2012.
PLAUTO. Anfitrião. Tradução de Lilian Nunes da Costa. Mercados das
Letras, 2013.
MARCIAL. Epigramas. Lisboa: Edições, 70.

Bibliografia Complementar:
ERNOUT & THOMAS. Syntaxe Latine. Paris: Klincksieck, 2002.
PLAUTUS. Amphitruo. Edited by David Christenson. Cambridge Greek and
Latin Classics. Cambridge University Press, 2000.
MARTIAL. Select Epigrams. Edited by Lindsay and Patricia Watson.
Cambridge Greek and Latin Classics. Cambridge University Press, 2003.
MCDONALD, M. & WALTON, M. The Cambridge Companion to Greek and
Roman Theatre. Cambridge University Press, 2007.
CLACKSON, J. A Companion to the Latin Language. Blackwell Publising,
2001.

  91  
Unidades Curriculares de Livre Escolha (UCLE)  

ESTUDOS DA LINGUAGEM

Nome da Unidade Curricular: Tópicos em Linguagem, Cultura e Sociedade


Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: não há
Período/termo:

Ementa:
● Língua(gem) e cultura
● Língua(gem) e identidade
● Linguagem, poder e subjetividade
● Língua(gem) e pensamento
● Atitude e consciência linguística
● Abordagem sócio-histórica da linguagem: epistemologia e metodologia

Bibliografia Básica:
BOURDIEU, Pierre. O senso prático. Tradução: Maria Ferreira.
Petrópolis: Vozes, 2009.
FAIRCLOUGH, Norman. Discurso e mudança social. Coordenadora
da tradução, revisão técnica e prefácio: Izabel Magalhães. Brasília:
Universidade de Brasília, 2001.
HANKS, William. Língua como prática social: das relações entre
língua, cultura e sociedade a partir de Bourdieu e Bakhtin. Tradução e
organização: Anna Christina Bentes, Renato C. Rezende, Marco A.
Machado. São Paulo: Cortez, 2008.
OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. O trabalho do antropólogo. São
Paulo: Editora da UNESP/Paralelo 15, 1998.

Bibliografia Complementar:
ANGROSINO, Michael. Etnografia e observação participante. Porto Alegre:
Artmed, 2009.
BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas linguísticas. Tradução Sérgio
Miceliet alii. São Paulo: Edusp, 1996.
DE CERTEAU, Michel. A invenção do cotidiano. Artes de fazer (vol 1).
Petrópolis: Vozes, 2004.
GOMES, Mércio Pereira. Antropologia. São Paulo: Contexto, 2014.
FERRARI, Lilian. Introdução à Linguística Cognitiva. São Paulo: Contexto,
2011

  92  
Nome da Unidade Curricular: Tópicos em Teorias Gramaticais
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: não há
Período/termo:

Ementa:
Introdução a teorias linguísticas clássicas e contemporâneas. 2. Discussão
de fenômenos em diferentes níveis linguísticos analisados em diversas
perspectivas teóricas. Discussão sobre os fundamentos epistemológicos das
teorias linguísticas para a constituição das gramáticas das línguas naturais.

Bibliografia Básica:
CHOMSKY, Noam. A ciência da linguagem. Conversas com James
McGilvray. Tradução: Gabriel de Ávila Othero, Luisandro Mendes
Souza e Sérgio de Moura Menuzzi. Editora UNESP, 2014.
FERRARI, Lilian. Introdução à Linguística Cognitiva. Editora Contexto,
2011.
KENEDY, Eduardo. Introdução à Linguística Gerativa. Editora
Contexto, 2013.

Bibliografia Complementar:
BISOL, Leda. (org.). Introdução a estudos de fonologia do português
brasileiro. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2005.
CASTILHO, Ataliba T. de; MORAIS, Maria Aparecida Torres.; LOPES, Ruth.
E. Vasconcelos; CYRINO, Sonia Lazzarini (org). Descrição, história e
aquisição do português brasileiro. São Paulo; Campinas: FAPESP; Pontes,
2007.
GROLLA, Elaine; FIGUEIREDO-SILVA, Maria Cristina. Para conhecer
Aquisição da linguagem. São Paulo: Contexto, 2014.
MOURA NEVES, Maria Helena. A gramática funcional. São Paulo: Martins
Fontes, 1997.
SCHWINDT, Luiz Carlos (org.). Manual de Linguística. Fonologia, Morfologia
e Sintaxe. Editora Vozes, 2014.

  93  
Nome da Unidade Curricular: Semiótica
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: não há
Período/termo:

Ementa:
Introdução aos conceitos da Semiótica de linha francesa. Estudo da evolução
teórica da Semiótica Francesa. Discussão e aplicação de categorias de
análise. Aplicação dos conceitos da Semiótica em gêneros linguísticos, não-
linguísticos e multimodais.

Bibliografia Básica:
DISCINI, Norma . A comunicação nos textos. 2ª. ed. São Paulo:
Contexto, 2013.
BARROS, Diana Luz Pessoa de. Teoria semiótica do texto. São Paulo:
Ed. Ática, 2011.
LOPES, Ivã Carlos; HERNANDES, Nilton (orgs.). Semiótica: objetos e
práticas. São Paulo: Contexto, 2005.

Bibliografia Complementar:
GREIMAS, Algirdas Julien. Dicionário de Semiótica. São Paulo: Contexto,
2008.
GREIMAS A. J.; FONTANILLE J. . Semiótica das paixões: dos estados das
coisas aos estados da alma. Trad. Maria José Rodrigues Coracini. São
Paulo: Ed. Ática, 1993.
PIETROFORTE, Antonio Vicente. Semiótica Visual: os percursos do olhar.
São Paulo: Contexto, 2004.
TATIT, Luiz. Semiótica da Canção: Melodia e Letra. São Paulo: Escuta,
2007.
ZILBERBERG, Claude. Elementos de Semiótica Tensiva. Trad. Ivã Carlos
Lopes, Luiz Tatit, Waldir Beividas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2011.

  94  
Estudos Literários

Nome da Unidade Curricular: Historiografia e crítica no Brasil


Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: não há
Período/termo:

Ementa:
História e crítica literárias brasileiras.

Bibliografia Básica:
SOUZA, Roberto A. Historiografia da literatura brasileira. Textos
fundadores. 2 vols. Rio de Janeiro: Faperj/Caetés, 2014.
CORDEIRO, Rogério, et al. A crítica literária brasileira em perspectiva.
Cotia, SP: Ateliê, 2013.
ROCHA, João Cesar Castro (org). Nenhum Brasil Existe. Rio de
Janeiro: Topbooks, 2003.

Bibliografia Complementar:
WEBER, João Hernesto. A nação e o paraíso na construção da
nacionalidade na historiografia literária brasileira. Florianópolis: Editora da
UFSC, 1997.
COUTINHO, Afrânio. A literatura no Brasil. 5 vols. São Paulo: Global, 2003
SOUZA, Eneida Maria. Crítica Cult. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2002.
CANDIDO, Antonio. A formação da literatura brasileira. Rio de Janeiro: Ouro
sobre azul, 2012.
BAPTISTA, Abel Barros. O livro agreste. Ensaio de curso de literatura
brasileira. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2005.

  95  
Nome da Unidade Curricular: Texto dramático no Brasil – do séc. XIX ao
XXI
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: não há
Período/termo:

Ementa:
Tragédia, comédia, drama, auto, revista, roteiro e/ou outras produções
dramáticas.

Bibliografia Básica:
FARIA, João Roberto (Org.). História do teatro brasileiro, vol. I: das
origens ao teatro profissional da primeira metade do século XX. São
Paulo: Perspectiva, 2012.
___. História do teatro brasileiro, vol. II: do modernismo às tendências
contemporâneas. São Paulo: Perspectiva, 2012.
MAGALDI, Sábato. Panorama do Teatro Brasileiro. São Paulo: Global,
2013.

Bibliografia Complementar:
COSTA, Iná Camargo. A hora do teatro épico no Brasil. São Paulo: Graal,
1996.
FARIA, João Roberto. Ideias teatrais: o século XIX no Brasil. São Paulo:
Perspectiva/FAPESP, 2001.
FERNANDES, Sílvia. Teatralidades contemporâneas. São Paulo:
Perspectiva, 2013.
PELLEGRINI, Tânia et alii. Literatura, cinema e televisão. São Paulo:
SENAC/Itaú Cultural, 2003.
PRADO, Décio de Almeida. Apresentação do teatro brasileiro moderno. São
Paulo: Perspectiva, 2001.

  96  
Nome da Unidade Curricular: Cultura Letrada no Brasil – do séc. XVI ao
XIX
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: não há
Período/termo:

Ementa:
A noção de cultura letrada em sermões, epístolas, diálogos, autos,
panegíricos e/ou outras produções interlocutórias

Bibliografia Básica:
BOSI, Alfredo. Dialética da colonização. São Paulo: Companhia das
Letras, 2006.
LOPES, Hélio. Letras de Minas e outros ensaios. Organização de
Alfredo Bosi. São Paulo: Edusp, 1997.
PÉCORA, Alcir. Máquina de gêneros. São Paulo: Edusp, 2001.

Bibliografia Complementar:
DURAN, Maria Renata da Cruz. Ecos do púlpito: oratória sagrada no tempo
de D. João VI. São Paulo: Ed. da UNESP, 2010.
HANSEN, João Adolfo. Manuel da Nóbrega. Recife: Fundação Joaquim
Nabuco/Massangana, 2010.
___; Muhana, Adma; Garmes, Hélder (Orgs). Estudos sobre Vieira. Cotia,
SP: Ateliê Editorial, 2011.
PÉCORA, Alcir. Teatro do Sacramento: a unidade teológico-retórico-política
dos sermões de Antonio Vieira. Campinas, SP/São Paulo: Editora da
Unicamp/Edusp, 2008.
TIN, Emerson (Org.). Arte de escrever cartas. Campinas, SP: Editora da
Unicamp, 2005.

  97  
Nome da Unidade Curricular: Cultura literária no Brasil – do séc. XIX ao XXI
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: não há
Período/termo:

Ementa:
Crônica, biografia, diário, memorial, reportagem e/ou outras produções
narrativas e documentais.

Bibliografia Básica:
BULHÕES, Marcelo Magalhães. Jornalismo e literatura em
convergência. São Paulo: Ática, 2007.
GALVÃO, Walnice Nogueira; GOTLIB, Nádia de (Org.). Prezado
Senhor, Prezada Senhora: um estudo sobre cartas. São Paulo:
Companhia das Letras, 2000.
SOUZA, Maria Eneida; MIRANDA, Wander Mello (Orgs.). Arquivos
Literários. Cotia, SP: Ateliê, 2003.

Bibliografia Complementar:
AMARAL, Aracy. Artes plásticas na Semana de 22. São Paulo: 34, 1998.
GELADO, Viviane, Poéticas da transgressão: vanguarda e cultura popular
nos anos 20 na América Latina. Rio de Janeiro/São Carlos, SP:
7Letras/UFSCAR, 2006.
MARTINS, Ana Luiza; LUCA, Tania Regina de (Orgs.). História da Imprensa
no Brasil. São Paulo: Contexto, 2012.
RICUPERO, Bernardo. Sete lições sobre as interpretações do Brasil. São
Paulo: Alameda, 2007.
TELES, Gilberto Mendonça. Vanguarda europeia e modernismo brasileiro:
apresentação e crítica dos principais manifestos vanguardistas. Rio de
Janeiro: José Olympio, 2012.

  98  
Nome da Unidade Curricular: Disciplina monográfica em Literatura
Portuguesa
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: não há
Período/termo:

Ementa:
A disciplina apresenta-se como aprofundamento dos estudos de crítica
literária e teoria a partir de debate dos estudos literários portugueses. A
disciplina visa reflexão e produção textual circunstancializada a partir de
recortes múltiplos com vistas às especialidades das formas do texto
acadêmico.

Bibliografia Básica:
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 20. ed. São Paulo:
Perspectiva, 2006.
MARTINS, Fernando Cabral. Dicionário de Fernando Pessoa e do
modernismo. São Paulo: Leya Brasil, 2010.
SARAIVA, A. J. e LOPES, Óscar. História da literatura portuguesa.
Porto: Porto Editora, 1976.

Bibliografia Complementar:
ABDALA JUNIOR, Benjamin (org.). Margens da cultura: mestiçagem,
hibridismo & outras misturas. São Paulo: Boitempo, 2004.
LOURENÇO, Eduardo. O canto do signo: existência e literatura. Lisboa:
Presença, 1994.
ROUANET, Sergio Paulo. As razões do iluminismo. 2. ed., São Paulo:
Companhia das Letras, 2009.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as ciências. 16. ed.
Porto: Edições Afrontamento, 2010.
SILVA, Vítor Aguiar e (coord.). Dicionário Luís de Camões. São Paulo: Leya,
2011.

  99  
Nome da Unidade Curricular: Mitos fundadores na literatura portuguesa
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: não há
Período/termo:

Ementa:
Tomando a noção de cultura sob o ponto de vista etnológico, buscar-se-á
apresentar e problematizar, dentro da literatura e a partir do confronto entre
diferentes textos literários portugueses, a presença de elaborações míticas e
simbólicas que constituem uma parte do patrimônio social de Portugal. Neste
sentido, serão abordadas representações de temas como: “Milagre de
Ourique”, história de Inês de Castro, sebastianismo e quinto império.

Bibliografia Básica:
SARAIVA, António José. História da literatura portuguesa. 6. ed. cor.
act. Lisboa: Porto, 2010. 1134 p.
BUENO, Aparecida de Fátima [et al.]. Literatura portuguesa: história,
memória e perspectivas. São Paulo: Alameda, 2007. 364 p. ISBN
9788598325521.
TENGARRINHA, José (org.). História de Portugal. 2. ed. rev. e ampl.
Bauru: Edusc, 2001. 450 p. (Coleção História).

Bibliografia Complementar:
QUADROS, A. Poesia e filosofia do mito sebastianista: polêmica, história e
teoria do mito. Lisboa: Guimarães, 1983
ELIADE, Mircea. Mito e realidade. [Tradução: Pola Civelli]. 6. ed., 3. reimp.
São Paulo: Perspectiva, 2010. v. 52. 179 p. (Debates. Filosofia). ISBN
9788527301411. Título original: Myth and reality.
HERMANN, Jacqueline. No reino do desejado: a construção do sebastiaismo
em Portugal séculos XVI e XVII. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
379 p. il. ISBN 8571647860.
LIMA, Luís Filipe Silvério. Padre Vieira - sonhos proféticos, profecias
oníricas: o tempo do Quinto Império nos sermões de Xavier Dormindo. São
Paulo: Humanitas, 2004. 126 p. (Teses). ISBN 8575061275.
MEGIANI, Ana Paula Torres (org.); Sampaio, Jorge Pereira de (org.). Inês de
Castro: a época e a memória. São Paulo: Sampaio, 2008. 213 p. il. ISBN
9788598325651.

  100  
Nome da Unidade Curricular: Questões literárias contemporâneas em
Portugal
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: não há
Período/termo:

Ementa:
Estudo das principais vertentes e linhas de força da literatura portuguesa a
partir da década de 60 do século XX, até a atualidade.

Bibliografia Básica:
ELIOT, T.S.. Notas para uma definição de cultura. Tradução: Geraldo
Gerson de Souza] São Paulo: Perspectiva, 2008.
ABDALA JUNIOR, Benjamin (org.). Margens da cultura: mestiçagem,
hibridismo & outras misturas. São Paulo: Boitempo, 2004.
SARAIVA, A. J. e LOPES, Óscar. História da literatura portuguesa.
Porto: Porto Editora, 1976.

Bibliografia Complementar:
ARNAUT, Ana Paulo. José Saramago. Lisboa: Edições 70, 2008.
LOURENÇO, Eduardo. Nós e a Europa, ou, As duas razões. 2. ed. Lisboa:
Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1988.
PAZ, Octavio. Os filhos do barro: do romantismo à vanguarda. São Paulo:
Cosac & Naify, 2013
SEIXO, Maria Alzira. Os romances de António Lobo Antunes. Lisboa: Dom
Quixote, 2002.
SILVEIRA, Jorge Fernandes da. O Tejo é um rio controverso: António José
Saraiva contra Luís de Camões. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2008.

  101  
Nome da Unidade Curricular: Letras no Antigo Estado em Portugal
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: não há
Período/termo:

Ementa:
Apresentação da poesia e da prosa escritas em Portugal antes da
modernidade (Antigo Regime) por meio do estudo de alguns de seus
pressupostos históricos mais fundamentais, como: engenho, arte, imitação,
decoro, gênero, agudeza, retórica, antigos. Estudo da diversidade de
gêneros poéticos e em prosa instruídos pelas artes poéticas e retóricas por
meio da leitura de (trechos de) tratados, artes, diálogos, cartas, dentre outros
textos de instrução.

Bibliografia Básica:
HANSEN, João Adolfo. Alegoria: construção e interpretação da
metáfora. São Paulo: Hedra, 2006.
MUHANA, Adma. A epopéia em prosa seiscentista: uma definição de
gênero. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1997. (Prismas).
PECORA, Alcir. Teatro do Sacramento. Campinas, SP: UNICAMP,
1994.

Bibliografia Complementar:
Tin, Emerson. A arte de escrever cartas: Anônimo de Bolonha, Erasmo de
Rotterdam, Justo Lípsio. Campinas: Editora da Unicamp, 2005.
LAUSBERG, Heinrich. Manual de Retórica Literária. v. 2. Madrid: Gredos,
1975.
SARAIVA, A. J. O discurso engenhoso. São Paulo: Perspectiva, 1980.
PÉCORA, Alcir (org.). Poesia Seiscentista– Fênix Renascida & Postilhão de
Apolo. Intr. João Adolfo Hansen, 1a. ed., São Paulo: Hedra, 2002.
SILVA, Vitor Aguiar e. (org.). Dicionário de Luís de Camões. São Paulo: Leya
Brasil, 2002.

  102  
Nome da Unidade Curricular: Tópicos Especiais em Teoria Literária
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: não há
Período/termo:

Ementa:
As relações entre a estética e a teoria da literatura. O estatuto do literário. A
questão dos gêneros e das formas literárias em perspectiva: normativismo
versus descritivismo. A literatura e a representação da realidade: o conceito
de mimesis. As relações entre literatura e sociedade: cultura, história e
memória. A literatura e o problema da autoria. A literatura, o estatuto do leitor
literário e o problema da leitura. A questão do gosto literário, o problema do
julgamento, o estabelecimento da crítica literária e suas principais correntes.
A literatura e suas condições de produção, circulação e de recepção. A
literatura e as relações com outras artes e áreas do saber.

Bibliografia Básica:
AUERBACH, Erich. Mimesis. A representação da realidade na
literatura ocidental. São Paulo: Perspectiva, 2004.
COMPAGNON, Antoine. O demônio da teoria: literatura e senso
comum. Tradução: Cleonice Paes Barreto Mourão e Consuelo Fortes
Santiago. 2. ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010. 292 p.
(Humanitas). ISBN 9788570418319.
EAGLETON, Terry. Teoria da literatura: uma introdução. Tradução
Waltensir Dutra. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006. 387 p.
(Biblioteca Universal). ISBN 8533622953.

Bibliografia Complementar:
CULLER, Jonathan. Teoria Literária: uma introdução. São Paulo: Becca,
1999.
DANTO, Arthur C. O descredenciamento filosófico da arte. Belo Horizonte.
Editora Autêntica, 2014.
JOBIM, José Luís (Org.). Palavras da Crítica. Rio de Janeiro: Imago, 1992.
LIMA, Luiz Costa. Teoria da literatura em suas fontes. Volumes 1 e 2. 3ª ed.
Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2002.
LIMA, Luiz Costa. História. Mímesis e modernidade: formas e sombras.
Prefácio: Benedito Nunes, Colaboração especial de: Flora Süssekind. 2. ed.
atual. [São Paulo]: Graal, 2003

  103  
Nome da Unidade Curricular: Autores, Temas e Obras da Literatura
Mundial
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: não há
Período/termo:

Ementa:
Estudo de autores, temas e obras para além de recortes tradicionais da
história e da crítica literárias. Discussão da representatividade de autores e
obras de tradições nacionais. Discussão das noções de cânone e de grande
obra.

Bibliografia Básica:
AUERBACH, Erich. Ensaios de literatura Ocidental. São Paulo:
Editora 34, 2007.
MORETTI, Franco (Org.). O Romace. V. 1. São Paulo: Cosac
Naify, 2009.
SAID, Edward. Cultura e imperialismo. Rio de Janeiro: Companhia
de Bolso, 2011.

Bibliografia Complementar:
ASSMANN, Aleida. Espaços da recordação. Formas e transformações da
memória cultural. Campinas: Editora da Unicamp, 2011.
BADIOU, Alain. Pequeno Manual de Inestética. São Paulo: Estação
Liberdade, 2002.
GINZBURG, Carlo. Mitos, emblemas, sinais. São Paulo: Cia das Letras,
2009.
DEGUY, Michel. Reabertura após obras. Campinas: Editora Unicamp, 2010
PREDENGAST, Christopher (Org.).Debating World Literature. Londres:
Verso, 2004.

  104  
Nome da Unidade Curricular: Aspectos da Literatura Moderna e
Contemporânea
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: não há
Período/termo:

Ementa:
A disciplina visa apresentar e discutir, através de um panorama mais amplo
ou de recorte(s) específico(s), questões e aspectos fundamentais de
modernidade e contemporaneidade, notadamente de modernidade e
contemporaneidade literárias: autonomização nas esferas artística, religiosa,
social e política; pluralismo de valores; fragmentação e perspectivação de
experiência e representação; consciência crítica e ruptura com a tradição;
(sobre)valorização de presente e futuro; imperativo da criação original e da
invenção de novos modelos estéticos; constituição do sujeito entre ideal de
emancipação e consciência de clivagem ou dilaceramento; aceleração
tecnológica e subjugação ou modelagem do objeto natural em sua relação
recíproca com desenvolvimentismo econômico e maquinismos tecnológico e
industrial; indiferença de valores, crise da modernidade e volta (nostálgica) a
formas tradicionais e seus avatares.

Bibliografia Básica:
FOSTER, Hal. O retorno do real. São Paulo: Cosac Naify, 2014.
SAID, Edward. Humanismo e crítica democrática. São Paulo: Companhia das
Letras, 2007.
SOUZA, Roberto Acízelo de (Org.). Uma ideia moderna de literatura. Textos
seminais para os estudos literários (1688-1922). Chapecó: Argos, 2011.

Bibliografia Complementar:
AHMAD, Aijaz. Linhagens do presente. São Paulo: Boitempo, 2002.
BÜRGER, Peter. Prose de la modernité. Paris: Klinsieck, 1995.
FLUSSER, Vilem. A escrita: há futuro para a escrita? São Paulo: Anablume,
2009.
GLISSANT, Edouard. Poética da relação. Rio de Janeiro: Sextante, 2011.
SLOTERDIJK, Peter. Regras para o parque humano. São Paulo: Estação
Liberdade, 2000.

  105  
Nome da Unidade Curricular: Contos Fantásticos em Perspectiva
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: não há
Período/termo:

Ementa:
É desejável que o aluno de ensino superior em Letras desenvolva sua
capacidade de leitura crítica e analítica dentro das especificidades de seu
próprio curso. Através do estudo interdisciplinar de obras literárias
selecionadas, dentro de um aporte teórico que inclua autores como Todorov,
Ceserani, Chiampi, Freud, Cortázar, dentre outros, pretende-se justamente
discutir um cânone do fantástico e do insólito na literatura, despertando no
aluno a vontade de perseguir novos estudos que deem continuidade a esse
aprendizado.

Bibliografia Básica:
CESERANI, Remo. O Fantástico. trad. Nilton Cezar Tridapalli.
Curitiba: Ed. UFPR/ Eduel, 2004.
CIAMPI, Irlemar. O realismo maravilhoso: forma e ideologia no
romance hispano-americano. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, 2008.
TODOROV, Tzvetan. Introdução à literatura fantástica. 4. ed. São
Paulo: Perspectiva, 2010.

Bibliografia Complementar:
KAYSER, Wolfgang. O grotesco: configuração na pintura e na literatura. São
Paulo: Perspectiva, 2009.
MULVEY-ROBERTS, Marie (Ed.). The handbook of the Gothic. 2nd ed.
Basingstoke: Palgrave Macmillan, 2009.
PAUWELS, Louis; BERGIER, Jacques. O despertar dos mágicos: introdução
ao realismo fantástico. Trad: Gina de Freitas. 2. ed. São Paulo: DIFEL, 1984.
PROPP, Vladímir. As raízes históricas do conto maravilhoso. 2. ed. São
Paulo: Martins Fontes, 2002.
SCAMPARINI, Julia; MÜLLER, Adalberto (Org.). Muito além da adaptação:
literatura, cinema e outras artes. Rio de Janeiro: 7Letras, 2013.
TODOROV, T. “A narrativa fantástica.” In: ___. As estruturas narrativas. 5.
ed. São Paulo: Perspectiva, 2008.

  106  
Nome da Unidade Curricular: Literaturas Africanas em Língua Portuguesa
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: não há
Período/termo:

Ementa:
Poesia, a prosa e a produção crítica produzidas e teoria pós-colonial dos
países africanos com produção literária em Língua Portuguesa, considerando
seus aspectos formais, linguísticos, históricos e culturais.

Bibliografia Básica:
CHAVES, Rita, Macedo, Tania (orgs). Marcas da diferença. São
Paulo: Alameda, 2006.
CHAVES, Rita; Macedo, Tania; Vecchia, Rejane. A kinda e a misanga.
Luanda: Editorial Nzila, 2007.
RIBEIRO, Margarida Calafate; Meneses, Maria Paula. Moçambique:
das palavras escritas. Porto: Afrontamento, 2008.

Bibliografia Complementar:
CARVALHO, Ruy Duarte de. Observação directa. Lisboa: Cotovia, 2000.
CHAVES, Rita; Mata, Inocência; Macedo, Tania. Boaventura Cardoso.
Luanda: União dos Escritores Angolanos, 2005.
CHAVES, Rita. Angola e Moçambique. São Paulo: Ateliê Editorial, 2005.
MORAES, Anita Martins Rodrigues de. O inconsciente teórico. São Paulo:
Annablume, 2009.
RUI, Manuel. Crónica de um mujimbo. Lisboa: Cotovia, 1991.

  107  
ESTUDOS CLÁSSICOS

Nome da Unidade Curricular: Oficina de Tradução de Grego


Carga Horária: 60 h (30h teóricas e 30h práticas)
Pré-requisito: Língua Grega III
Período/termo: 5o

Ementa:
A proposta do curso é dar continuidade ao estudo do grego clássico a partir
da tradução de textos adaptados. Tem como objetivo analisar a formação de
palavras e os usos dos casos na língua grega, a fim de que o aluno
identifique sua propriedade morfossintática, bem como refletir sobre o
emprego desse conhecimento no ensino e aprendizagem das línguas.
O curso é voltado para aqueles alunos que já cursaram a disciplina Língua
Grega III e/ou já tenham certo domínio da língua grega (1ª, 2ª e 3ª
declinações; presente, pretérito imperfeito e futuro do modo indicativo;
particípio presente, nas vozes ativa e média; uso dos casos; pronomes
pessoais, demonstrativos, interrogativos e indefinidos; advérbios
interrogativos; uso das partículas).

Bibliografia Básica:
JONES, P. V. O Mundo de Atenas. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
RAGON, E. Gramática Grega. São Paulo: Odysseus Editora, 2011.
THE JOINT ASSOCIATION OF CLASSICAL TEACHERS’ GREEK COURSE.
Aprendendo Grego. São Paulo: Odysseus, 2010.

Bibliografia Complementar:
CHRISTIDIS, A. A History of Ancient Greek: from the Beginnings to Late
Antiquity. Cambridge: Cambridge University Press, 2007.
DENNISTON. The Greek Particles. Indianapolis: Hackett Publishing
Company, 1996.
PROBERT, P. New Short Guide to the Accentuation of Ancient Greek.
London: Bristol Classical Press, 2003.
REVERMANN, M. (ed.). The Cambridge Companion to Greek Comedy.
Cambridge: Cambridge University Press, 2014.
WORTHINGTON, I. (ed.) A Companion to Greek Rhetoric. Oxford: Wiley-
Blackwell, 2010.

Nome da Unidade Curricular: Oficina de Tradução de Latim


Carga Horária: 60 h (30h teóricas e 30h práticas)
Pré-requisito: Língua Latina III

  108  
Período/termo: 5o

Ementa:
Estudo da gramática latina intermediária, o que será feito por meio da leitura
e tradução de textos adaptados e de excertos da literatura latina. O curso é
voltado para aqueles alunos que já cursaram as disciplinas Língua Latina I, II
e III e/ou já dominem o conteúdo abordado nestas disciplinas.

Bibliografia Básica:
JONES, Peter & Keith SIDWELL. Aprendendo Latim. São Paulo: Odysseus,
2012.
CICERÓN. Verrinas. Madrid: Biblioteca Clásica Gredos, 1999.
VASCONCELLOS, P. S. Sintaxe do Período Subordinado Latino. São Paulo:
Fap-Unifesp, 2013

Bibliografia Complementar:
DOMINIK, W. & HALL, J. A Companion to Roman Rhetoric. Blackwell
Publishing, 2007.
CICERO; BOETHIUS. Cicero: on fate (De Fato) & Boethius: The Consolation
of Philosophy (Philosophiae Consolations). Warminster, England: Aris &
Phillips, 1991.
HILLARD, A.E. & NORTH, M.A. Latin Prose Composition. Bristol Classical
Press, 1997.
MAY, J.M. Brill's Companion to Cicero: Oratory and Rhetoric. Brill, 2012.
STEEL, C. The Cambridge Companion to Cicero. Cambridge: Cambridge
University Press, 2013.

  109  
Nome da Unidade Curricular: Retórica e Argumentação
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: não há
Período/termo:

Ementa:
História, natureza e funções da Retórica. Introdução aos conceitos da Nova
Retórica. Domínio da argumentação e de suas técnicas.

Bibliografia Básica:
ARISTÓTELES. Retórica. São Paulo: Edipro, 2011.
FERREIRA, Luiz Antonio. Leitura e persuasão: princípios de análise
retórica. São Paulo: Contexto, 2010. (Coleção Linguagem e Ensino)
REBOUL, Olivier. Introdução à retórica. Trad. Ivone Castilho
Benedetti. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

Bibliografia Complementar:
ABREU, Antonio Suárez. A arte de argumentar: gerenciando razão e
emoção. São Paulo: Ateliê Editorial, 2000.
CITELLI, Adilson. Linguagem e persuasão. 6. ed. São Paulo: Ática, 1991.
(Série Princípios, 17)
MEYER, Michel. A retórica. Trad. Marli M. Peres. São Paulo: Ática, 2007.
(Série Essencial)
PERELMAN, Chaïn; OLBRECHTS-TYTECA Lucie. Tratado da
argumentação: a nova retórica. Tradução Maria Ermentina Galvão G.
Pereira. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
TRINGALI, Dante. Introdução à retórica: a retórica como crítica literária. São
Paulo: Livraria Duas Cidades, 1988

  110  
LÍNGUA ESPANHOLA E SUAS LITERATURAS

Nome da Unidade Curricular: LÍNGUA ESPANHOLA VI


Carga Horária: 60 h (30h teóricas e 30h práticas)
Pré-requisito: Língua Espanhola V
Período/termo:

Ementa:
Tópicos contrastivos entre a língua espanhola e o português brasileiro (PB)
na oralidade e na escrita. Reflexão acerca do processo de ensino-
aprendizagem de E/LE e sobre a diversidade linguística e cultural dos países
de língua espanhola. Prática integrada da compreensão e produção oral e
escrita, tendo como viés fundamental as relações entre os discursos e as
práticas sociais.

Bibliografia Básica:
ASOCIACIÓN DE ACADEMIAS DE LA LENGUA ESPAÑOLA, REAL
ACADEMIA ESPAÑOLA. Nueva gramática de la lengua española–– 3 tomos.
Buenos Aires: Espasa, 2010.
FANJUL, A. P.; GONZÁLEZ, N.T.M. (Org.) Espanhol e português brasileiro:
estudos comparados. São Paulo: Parábola, 2014.
MORENO C.; FERNÁNDEZ G. Gramática contrastiva del español para
brasileños. Madrid: Sgel, 2007.

Bibliografia Complementar:
BALLESTEROS PORROCHE, Margarita . Ser, estar y verbos de cambio.
Madrid: Arco/Libros, 1988.
BOSQUE, Ignácio; DEMONTE, Violeta (Org.) Gramática descriptiva de la
lengua española. Madrid: Espasa Calpe, 1999.
BRIZ, Antonio El español coloquial: situación y uso. Madrid: Arco Libros, S.
L., 1998.
CASTILHO TEIXEIRA, Ataliba. Nova Gramática do Português Brasileiro. São
Paulo: Contexto, 2010.
FANJUL, Adrián Pablo. A pessoa no discurso - português e espanhol: novo
olhar sobre a proximidade. São Paulo: Parábola, 2017.

  111  
Nome da Unidade Curricular: LITERATURAS CONTEMPORÂNEAS EM
CASTELHANO
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: Não há
Período/termo:

Ementa:
Estudo panorâmico das literaturas em castelhano, a partir da leitura, análise
e interpretação de narrativas e poemas produzidos nos diferentes países em
que o castelhano é língua oficial, na contemporaneidade.

Bibliografia Básica:
* A fim de contemplar os mais variados sistemas literários em castelhano, as
obras literárias a serem estudadas serão indicadas a cada semestre.

CALVO CARILLA, José Luis. La cara oculta del 98: místicos e intelectuales en
la España del fin de siglo (1895-1902). Madrid: Cátedra, S/D.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança. Um reencontro com a pedagogia do
oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
PRENDES GUARDIOLA, Manuel. La novela naturalista hispanoamericana:
evolución y direcciones de un proceso narrativo. Madrid: Cátedra, 2003.

Bibliografia Complementar:
BURGUERA, M. Luisa. Textos clásicos de teoría de la literatura. Madrid:
Cátedra, 2008.
CORNELSEN, Elcio & BURNS, Tom. (Orgs). Literatura e guerra. Belo
Horizonte: Editora da UFMG, 2010.
GINZBURG, Jaime. Literatura, violência e melancolia. Campinas: Autores
Associados, 2013.
JAMESON, Fredric. Marxismo e forma. Teorias dialéticas da literatura no
século XX. São Paulo: Hucitec, 1985.
LYOTARD, Jean François. La condición postmoderna. Madrid: Cátedra,
1987.

  112  
Nome da Unidade Curricular: LITERATURAS EM CASTELHANO:
ESTUDOS TEMÁTICOS
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: Não há
Período/termo:

Ementa:
A partir do estudo de temas específicos como, por exemplo, territorialidade
ou expressões étnicas e culturais ou variedades estéticas e linguísticas entre
outros, busca-se ler, analisar e interpretar textos literários em castelhano,
produzidos em diferentes contextos históricos e sociais. Introdução às
reflexões sobre o ensino e a aprendizagem da leitura literária em castelhano
na educação básica.

Bibliografia Básica:
* A fim de contemplar os mais variados sistemas literários em castelhano e os
diversos temas a serem abordados, as obras específicas serão indicadas a
cada semestre.

CANDIDO, Antonio et. alii. A personagem de ficção. São Paulo: Perspectiva,


1970.
MICHELETTI, Guaraciaba. Leitura e construção do real. O lugar da poesia e
da ficção. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2006. (Coleção aprender e ensinar com
textos; v. 4)
WILLIAMS, Raymond. Marxismo e literatura. Rio de Janeiro: Zahar Editores,
1977.

Bibliografia Complementar:
CEVASCO, Maria Elisa. Dez lições sobre Estudos Culturais, São Paulo:
Boitempo, 2003.
PIZARRO, Ana (Org.) América Latina: Palavra, Literatura e cultura, vol. 1: A
situação colonial. São Paulo: Memorial; Campinas: UNICAMP, 1994.
_________________. América Latina: Palavra, Literatura e cultura, vol. 2:
Emancipação do discurso. São Paulo: Memorial; Campinas: UNICAMP,
1994.
_________________. América Latina: Palavra, Literatura e cultura, vol. 3:
Vanguarda e modernidade. São Paulo: Memorial; Campinas: UNICAMP,
1994.
VÁRIOS AUTORES. Historia de la literatura española.Vol. 1 e 2. Madrid:
Cátedra, 1990.

  113  
Nome da Unidade Curricular: PRÁTICAS DE TRADUÇÃO EM LÍNGUA
ESPANHOLA
Carga Horária: 60 h (30h teóricas e 30h práticas)
Pré-requisito: Língua Espanhola V
Período/termo:

Ementa:
Introdução ao exercício da tradução no par espanhol-português. Trabalho
orientado pela exposição aos problemas encontrados durante o ato tradutório
e a reflexão com base nos estudos existentes na área. Prática envolvendo
diferentes gêneros textuais e a abordagem de suas dimensões linguísticas,
estilísticas, culturais e estéticas.

Bibliografia Básica:
ALVES, Fabio; MAGALHÃES, Célia & PAGANO, Adriana. Traduzir com
autonomia. Estratégias para o tradutor em formação. São Paulo: Contexto,
2000.
MILTON, John. Tradução: teoria e prática. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
OUSTINOFF, Michaël. Tradução: história teorias e métodos. Tradução de
Marcos Marcionilo. São Paulo: Parábola Editorial, 2011.

Bibliografia Complementar:
ALBIR, Amparo Hurtado. Traducción y traductología. Madrid: Anaya, 2011.
ARROJO, Rosemary. Oficina de tradução. A teoria na prática. São Paulo:
Ática, 1999.
AUBERT, Francis Henrik. As (In)Fidelidades da tradução. Servidões e
autonomia do tradutor. Campinas: Editora da Unicamp, 1993.
FERREIRA, Maria Alice Araújo; SOUZA, Germana Henriques Pereira de e
GOROVITZ, Sabine (Org.). A tradução na sala de aula: ensaios de teoria e
prática de tradução. Brasília: UNB Editora, 2014.
STEINER, George. Depois de Babel: aspectos da linguagem e tradução.
Lisboa: Antropos, 2002.

  114  
Nome da Unidade Curricular: TÓPICOS SOBRE VARIEDADES DA
LÍNGUA ESPANHOLA
Carga Horária: 60 h (30h teóricas e 30h práticas)
Pré-requisito: Não há
Período/termo:

Ementa:
Análise da heterogeneidade do espanhol e de suas variedades. Estudo do
contato do espanhol com o português brasileiro e outras línguas. Questões
da política da língua espanhola e o ensino das suas variedades.

Bibliografia Básica:
LAGARES, Xoán; BAGNO, Marcos. (orgs.). Políticas da norma e conflitos
linguísticos. São Paulo: Parábola, 2011.
LIPSKI, John M. El español de América. (Trad. de Silvia Iglesias Recuero,
del original inglés Latin American Spanish). Madrid: Cátedra, 1996.
PALACIOS, Azucena (Coord.). El español en América. Contactos lingüísticos
en Hispanoamérica. Barcelona: Ariel, 2008.

Bibliografia Complementar:
APPEL R.; MUYSKEN P. (Ed.) Bilingüismo y contacto de lenguas. Barcelona:
Ariel, 1996.
BAGNO, Marcos. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia para a
variação linguística. São Paulo: Parábola, 2007.
CALVET, L. As políticas linguísticas. São Paulo: Parábola Editorial: IPOL,
2007.
LAPESA, Rafael. Historia de la Lengua Española. Barcelona: Gredos, 1988.
MEDINA, Javier. Lenguas en Contacto. Madrid: Arco/Libros, 1997.

  115  
UNIDADES CURRICULARES DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES (UCFP)

Nome da Unidade Curricular: Adaptações literárias e multimodalidade


Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: não há
Período/termo:

Ementa:
A multiplicação de novas mídias e linguagens midiáticas ao longo das últimas
décadas têm gerado um leque cada vez mais amplo de suportes para
as adaptações dos textos literários. Partindo de textos da literatura francesa, este
curso discute as adaptações literárias sob a perspectiva da multimodalidade e da
intermidialidade, privilegiando as adaptações para outras mídias cujas condições de
construção de sentido se apoiam sobre premissas diferentes das que estruturam o
texto literário (como por exemplo, cinema, teatro, artes visuais, quadrinhos, música,
dança, pintura, fotografia etc.). Por isso, especial atenção será dada às diferentes
formas de construção de narrativas em cada uma dessas modalidades. o curso
explora novas possibilidades na interligação e interação das artes para ampliar os
novos modos de pensar as múltiplas conexões entre literatura e outras linguagens.

Bibliografia Básica:
FEIJÓ, M. O prazer da leitura: como a adaptação de clássicos ajuda a formar
leitores. São Paulo: Ática, 2010
HUTCHEON, L. Uma teoria da adaptação. Santa Catarina: Editora da UFSC, 2011
MULLER, A. & SCAPARINI, J. Muito além da adaptação. São Paulo: 7 letras, 2012

Bibliografia Complementar:
CHARTIER, D. Traduction: histoire, théories, pratiques. Toulouse: Presses
Universitaires du Mirail, 2012
DONDIS, A. D. Sintaxe da linguagem visual. Tradução por Jefferson Luiz Camargo.
São Paulo: Martins Editora Livraria Ltda, 1991/2014.
FIELD, S. Roteiro: os fundamentos do roteirismo. Curitiba: Artes & Letra, 2014
GENETTE, G. Palimpsestes. Paris: Seuil, 1992
MIGOZZI, J. (direção). De l’écrit à l’écran – Littératures populaires: mutations
génériques, mutations médiatiques. Limoges: Presses Universitaires de Limoges,
2000
PIETROFORTE, A. V. Análise do texto visual: a construção da imagem. São Paulo:
Editora Contexto, 2013
VENEROSO, M. C. & MELENDI, M.A. (organização). Diálogos entre linguagens. Belo
Horizonte: Editora C/Arte, 2010
VANOYE, F. L’adaptation littéraire au cinema: formes, usages, problèmes. Paris:
Armand Colin, 2011.

   

  116  
Nome da Unidade Curricular: Aspectos da francofonia no espaço africano e afro-
antilhano
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: não há
Período/termo:

Ementa: Nesta disciplina pretende-se apresentar as condições de emergência, usos e


sentidos do conceito de “Francofonia”, dos anos 1940 à atualidade, em particular no
espaço antilhano e africano, levando em conta a situação pós-colonial. Paralelamente,
serão analisadas em perspectiva crítica suas relações com movimentos literários,
estéticos e políticos tais como a Négritude, a Créolité e a Littérature-Monde, buscando
promover uma reflexão sobre seu lugar e relevância dentro dos estudos em língua
francesa no Brasil, bem como sobre as possíveis interfaces com a cultura brasileira.

Bibliografia Básica:
CÉSAIRE, Aimé; ALMEIDA, Lilian Pestre de (Trad.). Cahier d'un retour au pays natal =
Diário de um retorno ao país natal. São Paulo: EDUSP, 2012. 160 p.
SMOUTS, Marie-Claude (org.). La situation postcoloniale : les postcolonial studies
dans le débat français. Paris : Presses de Sciences Po, 2007.
NOUTCHIÉ NJIKÉ, Jackson. Civilisation progressive de la francophonie. Paris: CLE
International, 2005.

Bibliografia Complementar:
D’HULST, L. (2002). “Quelques perspectives récentes en études postcoloniales
francophones”. Revue de littérature comparée, n o 302,(2), 248-254. Disponível em :
www.cairn.info/revue-de-litterature-comparee-2002-2-page-248.htm.
FERREIRA, Ligia Fonseca. “Negritude(s), Negridade, Negrícia. História e sentidos de
três conceitos viajantes.” Via Atlântica n. 9, 2006, pp. 163-184. Disponivel em:
http://www.revistas.usp.br/viaatlantica/article/view/50048/54176
LAVODRAMA, Philippe. « Senghor et la réinvention du concept de francophonie. La
contribution personnelle de Senghor, primus inter pares », Les Temps Modernes,
2007/4 (n° 645-646), p. 178-236. Disponível em : https://www.cairn.info/revue-les-
temps-modernes-2007-4-page-178.htm
FIGUEIREDO, Eurídice. Uma visão atual das literaturas de língua
francesa. Alea [online]. 2010, vol.12, n.2 . Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-
106X2010000200013&lng=en&nrm=iso
Site da Organização Internacional da Francofonia (OIF): /www.francophonie.org
“Manifeste pour une littérature-monde”. Disponível em :
http://www.lemonde.fr/livres/article/2007/03/15/des-ecrivains-plaident-pour-un-roman-
en-francais-ouvert-sur-le-monde_883572_3260.html

  117  
Nome da Unidade Curricular: Cânone e Escola
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: não há
Período/termo:

Ementa:
O conceito de cânone.
Forças atuantes na reconfiguração escolar do cânone e seus instrumentos
constitutivos.
As edições de cânone para uso escolar.
Adaptações literárias do cânone.
A leitura do cânone em sala de aula.

Bibliografia Básica:
BARBOSA, João Alexandre. “A Biblioteca Imaginária ou O Cânone na
História da Literatura Brasileira.” A Biblioteca Imaginária. São Paulo:
Ateliê Editorial, 1996, p. 13-58
COSSON, Rildo. “Entre o cânone e o mercado: a indicação de textos
na escola”. In: PAULINO, Graça; COSSON, Rildo (Orgs.) Leitura
literária: a mediação escolar. Belo Horizonte: Faculdade de Letras da
UFMG, 2004.
PERRONE-MOISÉS, Leyla. Altas literaturas: escolha e valor na obra
crítica de escritores modernos. São Paulo: Companhia das
Letras,1998.

Bibliografia Complementar:
AVELAR, Idelber. “Cânone literário e valor estético: notas sobre um debate
de nosso tempo”. Revista Brasileira de Literatura Comparada. São Paulo,
volume 9, 2015.
COMPAGNON, Antoine. O Valor. In: O Demônio da Teoria: literatura e senso
comum. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.
FONTES, Joaquim Brasil. “O Insustentável prazer do texto”. In: As
obrigatórias metáforas: apontamentos sobre literatura e ensino. São Paulo:
Iluminuras: 1999.
HUTCHEON, L. Uma teoria da adaptação. Trad. André Cechinel.
Florianópolis: Ed. da UFSC, 2011.
SANTIAGO, S. “Literatura e Cultura de Massa” e “Intensidades Discursivas”.
O Cosmopolitismo do pobre. Belo Horizonte: UFMG, 2004.

  118  
Nome da Unidade Curricular: Elaboração de material didático de espanhol como
língua estrangeira: aspectos teóricos e práticos
Carga Horária: 60 h (30h teóricas e 30h práticas)
Pré-requisito: Língua Espanhola 1
Período/termo:

Ementa:
Estudo e reflexão sobre os aspectos teóricos e práticos na produção de
material didático para o ensino de espanhol como língua estrangeira.
Subsídios para o planejamento, a elaboração, a análise e a avaliação de
unidades didáticas. Problematização sobre os diferentes sujeitos implicados
na produção, avaliação e pesquisa de livros didáticos.

Bibliografia Básica:
CORACINI, Maria José. Interpretação, autoria e legitimação do livro didático:
língua materna e língua estrangeira. Campinas, SP: Pontes, 1999.
KLETT, Estela (dir.). Recorridos en la didáctica de las lenguas extranjeras.
Buenos Aires, Araucaria, 2007.
SCHNEUWLY, Bernard. DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola.
São Paulo: Mercado de Letras, 2011.

Bibliografia Complementar:
BARROS, C. S., COSTA, E. G. M. Se hace camino al andar: reflexões em
torno do ensino de espanhol na escola. Belo Horizonte, Faculdade de Letras
da UFMG, 2012.
BRONCKART, J-P. Atividade de linguagem, textos e discursos. Por um
interacionismo sociodiscursivo. Trad. Anna Raquel Machado, Pericles Cunha.
São Paulo, EDUC, 2009.
CASTRO, M. F. F.G. de, FREITAS, A. C. (orgs.). Língua e literatura – ensino
e pesquisa. São Paulo, Contexto, 2003.
CORDEIRO, A., VARGENS, D., FREITAS, L., VASQUEZ, R. (orgs.).
Hispanismo no Brasil: reflexões e sentidos em construção. São Carlos, Pedro
& João Editores, 2014.
MELONE, E. L., MENÓN, L.M. Temas de Espanhol – Teoria e sequências
didáticas. São Paulo, Atual, 2009.

  119  
Nome da Unidade Curricular: Ensino/aprendizagem da leitura em língua
estrangeira: aspectos teóricos e metodológicos
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: não há
Período/termo:

Ementa:
Teorias da leitura; histórico do papel da leitura dentre as metodologias de
ensino de língua estrangeira; mediação de leitura; práticas de letramento;
formação de professores; ensino de literatura e suas relações
interdisciplinares; o papel do texto literário em aulas de língua estrangeira; o
fomento à aprendizagem de língua estrangeira em aulas de literatura na
escola bilíngue ou internacional.

Bibliografia Básica:
KLEIMAN, Angela. Texto e Leitor: aspectos cognitivos da leitura. 9ª edição.
São Paulo: Pontes, 2005.
PIETRARÓIA, Cristina. Percursos de leitura. São Paulo, Annablume: 1996
SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Porto Alegre: Artmed, 1998

Bibliografia Complementar:
COSSON, Rildo. Círculos de Leitura e Letramento Literário. São Paulo:
Contexto, 2013.
FOUCAMBERT, Jean. Modos de ser leitor. Curitiba: Editora da UFPR, 2008.
FREITAS, Alice Cunha. CASTRO, Maria de Fátima F.G. (Org.) Língua e
Literatura- ensino e pesquisa. São Paulo: Contexto, 2003.
SHOWALTER, Elaine. Teaching literature. Melbourne: Blackwell, 2003.
ZILBERMAN, Regina. ROSING, Tânia M. K. Escola e Leitura. Velha crise.
Novas Alternativas. São Paulo: Global, 2009.

  120  
Nome da Unidade Curricular: Formação de Professores para o Trabalho
com Educação Inclusiva
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: não há
Período/termo:

Ementa:
A Unidade Curricular eletiva Formação de Professores para o Trabalho com
Educação Inclusiva enfoca a discussão e a compreensão críticas da
legislação e das políticas públicas de inclusão para alunos com deficiências
ou com necessidades educacionais específicas (NEEs) nas classes
regulares de ensino. Enfoca também a discussão sobre a adequação da
inclusão em cada caso das deficiências ou NEEs e a discussão acerca da
inclusão social que, em última instância, seria o objetivo maior dessas
políticas públicas educacionais, verificando a formação necessária ao
educador para que possa atuar em um contexto que hoje se organiza por
grande diversidade.

Bibliografia Básica:
GENTILI, P. (Org.) Pedagogia da exclusão: crítica ao neoliberalismo em
educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002 [1995].
GÓES, M. C. R de & LAPLANE, A. L. F. (orgs.). Políticas e práticas da
educação inclusiva. Campinas: Autores Associados, 2004.
REILY, L. Escola inclusiva: linguagem e mediação. Campinas: Papirus. 2008
SANTOS, M. P. dos E PAULINO, M. M. (orgs). Inclusão em educação:
culturas, políticas e práticas. São Paulo: Cortez. 2006.
STAINBACK, S. & STINBACK, W. Inclusão: um guia para educadores. Porto
Alegre: Artmed, 1999.

Bibliografia Complementar:
GESSER, A. Libras? que língua é essa? Crenças e preconceitos em torno da
língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola. 2009.
MEC. INCLUSÃO : revista da educação especial. Brasília: Ministério da
Educação, Secretaria de Educação Especial, 2005.
PACHECO, J. et al. Caminhos para a inclusão: um guia para o
aprimoramento da equipe escolar. Porto Alegre: Artmed, 2007.
PERRENOUD, P. A pedagogia na escola das diferenças: fragmentos de uma
sociologia do fracasso. Porto Alegre: Artmed. 2001
ROJO, R. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo:
Parábola, 2009.

  121  
Nome da Unidade Curricular: Formação docente, ensino de línguas e o uso
das tecnologias digitais de informação e comunicação
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: Abordagens Teóricas no Ensino de Língua e Literatura
Período/termo:

Ementa:
Reflexão crítica sobre o uso das Tecnologias Digitais de Informação e
Comunicação (TDIC) no ensino-aprendizagem de línguas e seu potencial
para a inclusão, o desenvolvimento da autonomia e a criação de práticas que
visem à interação e ao trabalho colaborativo.

Bibliografia Básica:
BRAGA, Denise Bértoli. Ambientes digitais: reflexões teóricas e práticas. São
Paulo: Cortez, 2013.
COSCARELLI, Carla Viana; RIBEIRO, Ana Elisa (Org.). Letramento digital:
aspectos sociais e possibilidades pedagógicas. Coleção Linguagem e
Educação. Belo Horizonte: Ceale/Autêntica, 2005.
KENSKI, Vani Moreira. Educação e Tecnologias: o novo ritmo da informação.
Campinas: Papirus, 2007.

Bibliografia Complementar:
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. A era da informação: economia,
sociedade e cultura. V. 1, 10a edição. Tradução: Roneide Venancio Majer e
Jussara Simões. São Paulo: Paz e Terra.
LÉVY, P. A Inteligência Coletiva: por uma Antropologia do Ciberespaço. São
Paulo: Loyola, 1999.
MAYRINK, Mônica F.; ALBUQUERQUE-COSTA, Heloisa (org.). Ensino e
aprendizagem de línguas em ambientes virtuais. São Paulo: Humanitas,
2013.
MAYRINK, Mônica F. ; SOTO, Ucy e GREGOLIN, Isadora V. (org.)
Linguagem, Educação e Virtualidade. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009.
WARSCHAUER, M. Tecnologia e inclusão social: a exclusão digital em
debate. São Paulo: Editora SENAC, 2006.

  122  
Nome da Unidade Curricular: Histórias em Quadrinhos: Linguagem,
Gêneros e Ensino
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: Não há
Período/termo:

Ementa:
Discussão acerca das características da linguagem e dos diferentes gêneros
das histórias em quadrinhos, com vistas à reflexão sobre as possibilidades de
seu uso na prática educacional.

Bibliografia Básica:
GARCIA, Santiago. A novela gráfica. Trad. Magda Lopes. São Paulo: Martins
Fontes, selo Martins, 2012.
GONÇALO JUNIOR. A guerra dos gibis: a formação do mercado editorial
brasileiro e a censura aos quadrinhos – 1933-64. São Paulo: Companhia das
Letras, 2004.
RAMOS, Paulo. A leitura dos quadrinhos. 2. ed. 2. reimpr. São Paulo:
Contexto, 2016.

Bibliografia Complementar:
BARBIERI, Daniele. As linguagens dos quadrinhos. Trad. Thiago de Almeida
Castor do Amaral. São Paulo: Peirópolis, 2017.
CHINEN, Nobu. Linguagem HQ: conceitos básicos. São Paulo: Criativo,
2011.
RAMOS, Paulo. Tiras no ensino. São Paulo: Parábola Editorial, 2017.
VERGUEIRO, Waldomiro; RAMOS, Paulo (Orgs.). Quadrinhos na educação:
da rejeição à prática. São Paulo: Contexto, 2009.
VERGUEIRO, Waldomiro. Panorama das histórias em quadrinhos no Brasil.
São Paulo: Peirópolis, 2017.

  123  
Nome da Unidade Curricular: Letramentos e Ensino de Línguas
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: não há
Período/termo:

Ementa:
A Unidade Curricular propõe uma reflexão sobre os modos de produção,
compreensão e interpretação de representações textuais, verbais e visuais.
Visa ainda discutir como, dentro do contexto da globalização e digitalização
do conhecimento, ideologias, valores e suas representações textuais criam
discursos que competem para aquisição de poder dentro da sociedade. A
Unidade Curricular propõe refletir sobre temas como conhecimento e poder
dentro da sociedade para promover educação inclusiva e crítica através do
ensino de línguas. Caberá ao docente responsável operacionalizar como se
dará essa reflexão.

Bibliografia Básica:
LANKSHEAR & KNOBEL, New Literacies: Everyday Practices and Social
Learning. New York: University Press, 2011.
ROJO, R. & MOURA, E. (orgs.) Multiletramentos na escola. São Paulo:
Parabola Editorial, 2012.
TAKAKI. N. H. & MACIEL. R. F. (orgs.) Letramentos em terra de Paulo Freire.
Campinas, São Paulo: Pontes, 2014

Bibliografia Complementar:
COSCARELLI, C. V. & RIBEIRO, A. L. Letramento Digital: aspectos sociais e
possibilidades pedagógicas. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
FERRAZ, D. M. Letramento Visual: a leitura de imagens das aulas de inglês.
Jundiaí: Paco Editorial, 2013.
JORDÃO, C. M.; MARTINEZ, J. & HALU, R. (orgs.) Formação
"desformatada": práticas com professores de língua inglesa. São Paulo:
Pontes, 2011.
NICOLAIDES, C. et al (orgs.) Política e políticas linguísticas. Campinas:
Pontes, 2013.
ROCHA, C. H. Reflexões e propostas sobre língua estrangeira no ensino
fundamental I –
Plurilinguismo, Multiletramentos e Transculturalidade. Campinas: Pontes,
2012.

  124  
Nome da Unidade Curricular: Literatura Infantil e Juvenil
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisto: não há
Período/termo:

Ementa:
A Literatura Infantil e Juvenil: características e peculiaridades. Dimensão
histórica e polêmicas do gênero. A literatura infantil e juvenil e seu diálogo
com o sistema literário: relações com a teoria e a crítica. Texto e ilustração: a
voz na imagem e o narrador visual. Literatura, leitor, leitura: a criança e o
jovem no contexto escolar.

Bibliografia Básica:
COLOMER, T. A formação do leitor literário –narrativa infantil e juvenil
atual. Tradução Laura Sandroni. São Paulo: Global, 2003.
HUNT, P. Crítica, teoria e literatura infantil. Tradução Cid Knipel. São
Paulo: Cosac Naify, 2010.
ZILBERMAN, R. & LAJOLO, M. Um Brasil para crianças –para
conhecer a história da Literatura Infantil Brasileira: histórias, autores e
textos. São Paulo: Global, 1986.

Bibliografia Complementar:
CAMARGO, L. A ilustração do livro infantil. Belo Horizonte: Editora Lê, 1995.
CECCANTINI, J.L & PEREIRA, R. F. (Orgs.) Narrativas juvenis –outros
modos de ler. São Paulo: UNESP, 2008.
PALO, M. J. & OLIVEIRA, M. R. D. de. Literatura infantil –voz de criança. 3ª.
e. São Paulo, Ática: 2007.
SERRA, E. D. (Org.) Ética, estética e afeto na literatura para crianças e
jovens. São Paulo: global, 2001.

  125  
Nome da Unidade Curricular: Literatura: leitura, mediação e
interdisciplinaridade
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: Não há
Período/termo:

Ementa:
Teorias da leitura; leitura literária e subjetivação; medição de leitura;
letramento literário; formação de professores; Ensino de literatura e suas
relações interdisciplinares.

Bibliografia Básica:
DALVI, Maria Amélia. REZENDE, Neide Luzia de. JOVER-FALEIROS, Rita.
(orgs.) Leitura de Literatura na Escola. São Paulo: Parábola, 2013.
JOUVE, Vincent. Por que estudar literatura? São Paulo: Parábola, 2012.
ROUXEL, Annie, LANGLADE, Gérard, REZENDE, Neide Luzia. (orgs.)
Leitura subjetiva e ensino de Literatura. São Paulo: Alameda, 2012.

Bibliografia Complementar:
KLEIMAN, Angela. Texto e Leitor: aspectos cognitivos da leitura. 9ª edição.
São Paulo: Pontes, 2005.
__________. Oficina de Leitura- teoria e prática. 14ª edição. São Paulo,
Pontes, 2012.
COSSON, Rildo. Letramento literário: teoria e prática. São Paulo: Contexto,
2012.
SANTOS, Fabiano; MARQUES NETO, José Castilho; ROSING, Tânia M. k.
Mediação de leitura: discussões e alternativas para a formação do professor.
São Paulo: Global, 2009.
TURCHI, Maria Zaira. Silva, Ver Maria Tietzman. (orgs) Leitor formado, leitor
em formação. Leitura literária em questão. São Paulo/ Assis: Cultura
Acadêmica /ANEP, 2006.
ZILBERMAN, Regina. ROSING, Tânia M. K. Escola e Leitura. Velha crise.
Novas Alternativas. São Paulo: Global, 2009.

  126  
Nome da Unidade Curricular: Multimodalidade e Ensino
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: não há
Período/termo:

Ementa:
Estudo de diferentes produções multimodais no processo de ensino-
aprendizagem, abordadas sob variadas perspectivas teóricas relacionadas
ao uso da linguagem.

Bibliografia Básica:
ROJO, Roxane; MOURA, Eduardo (orgs.). Multiletramentos na escola. 2 ed.
São Paulo: Parábola, 2014.
SETTON, Maria da Graça. Mídia e educação. São Paulo: Contexto, 2011.
SILVA, Marcos. Sala de aula interativa. São Paulo: Loyola, 2012.

Bibliografia Complementar:
CARETTA, Álvaro. Estudo dialógico-discursivo da canção popular brasileira.
São Paulo: Annablume, 2013.
CARMELINO, Ana Cristina (org.). Humor: eis a questão. São Paulo: Cortez,
2015.
LOPES, Ivã Carlos; HERNANDES, Nilton (orgs.). Semiótica: objetos e
práticas. São Paulo: Contexto, 2005.
MARTIN-BARBERO, Jesús. A comunicação na educação. Trad. Maria I. V.
Lopes e Dafne Melo. São Paulo: Contexto, 2014.
RAMOS, Paulo. A leitura dos quadrinhos. 2 ed. São Paulo: Contexto, 2012.

  127  
Nome da Unidade Curricular: Políticas governamentais para o ensino de
línguas e literatura na educação básica
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: não há
Período/termo:

Ementa:
Reflexão sobre os documentos que instrumentalizam as políticas públicas de
orientação e regulamentação do ensino-aprendizagem de línguas e literatura
na escola básica (LDB, PCN, OCEM, Lei 11.645). As concepções teórico-
metodológicas que emergem desses documentos e as possibilidades de
concretização de suas orientações na organização curricular e na prática
docente

Bibliografia Básica:
BOHN, Hilário I. Os aspectos ‘políticos’ de uma Política de Ensino de Línguas e
Literaturas Estrangeiras. Revista Linguagem e Ensino. Pelotas. v. 3, nº 1. p.
117-138. 2000.
NEY, Antônio. Política educacional: organização e estrutura da educação
brasileira. Rio de Janeiro: Wak Ed, 2008.
MIZUKAMI, M. G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU.
1985/2005.
SILVA, F.L., RAJAGOPALAN, K. (orgs) A linguística que nos faz falhar –
investigação crítica. S. Paulo, Parábola, 2004

Bibliografia Complementar:
BARBOSA, Juliana Bertucci e BARBOSA, Marinalva Vieira. Leitura e
mediação – reflexões sobre a formação do professor. Campinas: Mercado
das Letras, 2013.
BRASIL. Ministério da Educação, Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação das Relações Étnico-Raciais, Brasília, DF, 2004.
BRASIL. Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Linguagem,
Códigos e suas Tecnologias. Ministério da Educação. Secretaria da
Educação Básica. Brasília. 2006.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Orientações
Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais.
Linguagem, códigos e suas tecnologias. Brasília: Secretaria de Educação
Média e Tecnológica, 1999.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares
nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua
portuguesa/Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.

  128  
Nome da Unidade Curricular: Tópicos em ensino de Língua Portuguesa na
Escola Básica
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: não há
Período/termo:

Ementa:
O curso se justifica tendo em vista a necessidade de discussão da produção
de textos no Ensino Básico (EB) público, tanto com relação a aspectos
gramaticais da norma escrita formal quanto a aspectos textuais discursivos,
em razão da necessidade de expansão e consolidação da democratização
desta fase de escolarização no país. Tem por objetivo preparar os/as
estudantes de Letras para atuação como docentes de Língua Portuguesa no
Ensino Básico público, com destaque para gramática e leitura e produção
textual. Nesse sentido, o curso, que não tem caráter prescritivo, visa discutir
os seguintes aspectos envolvidos na preparação e condução de aulas de
ensino de gramática e de leitura produção de textos: como e porquê ensinar
gramática na escola; como propor temas de produção textual; quais critérios
de correção gramatical e textual adotar, como elaborá-los; como corrigir uma
produção de texto; como trabalhar a reescrita dos textos pelo estudante do
Ensino Básico com vistas a aperfeiçoar sua reflexão metalinguística e
metatextual.

Bibliografia Básica:
BUNZEN, Clecio; MENDONÇA, Márcia (Orgs). Português no ensino médio e
formação do professor. São Paulo, Parábola: 2006.
NEVES, Maria Helena de Moura. Que gramática estudar na escola? Norma e
uso na Língua Portuguesa. São Paulo: Contexto, 2003.
VIEIRA, Silvia Rodrigues, BRANDÃO. Silvia Figueiredo. Ensino de gramática:
descrição e uso. São Paulo: Contexto, 2009.

Bibliografia Complementar:
BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas linguísticas. Tradução Sérgio
Miceliet alii. São Paulo: Edusp, 1996.
FRANCHI, Carlos, NEGRÃO, Esmeralda Vailati, MULLER, Ana Lúcia. Mas o
que é mesmo “Gramática”?. Sírio Possenti (org.). São Paulo: Parábola
Editorial, 2006
GARCIA, Othon Moacir. Comunicação em prosa moderna. São Paulo, FGV
Editora, 2010. 27ª edição
KOCH, Ingedore. As tramas do texto. São Paulo; Contexto, 2014..
THEREZO, Graciema Pires. Como corrigir redação. Campinas, Alínea
Editora: 2012.

  129  
Nome da Unidade Curricular: Tópicos em história, culturas e linguagens
afro-brasileiras
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: não há
Período/termo:

Ementa:
Identidade, etnicidade e segregação. Leituras do racismo na sociedade
brasileira. Aspectos do racismo linguístico. Racismo e preconceito no
ambiente educacional e seus efeitos no ensino de língua portuguesa. Anti-
racismo, discurso e interação. Políticas de ações afirmativas e a formulação
e implementação da Lei 10.639/03. Na seleção de temas discutidos, serão
obrigatoriamente contemplados também aqueles que atendem à Resolução
CNE/CP nº 1 de 30 de maio de 2012, à Lei n. 10.639/2003, à Resolução
CNE/CP nº 1, de 17 de junho de 2004 e à Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de
junho de 2012.

Bibliografia Básica:
DIJK, Teun A. van. Discurso e poder. Teun A. van Dijk ; Judith Hoffnagel,
Karina Falcone, organização. 2ª ed. – São Paulo: Contexto, 2010.
FIORIN, José Luiz; PETTER, Margarida (Org.). África no Brasil: a formação
da língua portuguesa. São Paulo: Contexto, 2008.
LUCCHESI, Dante; BAXTER, Alan; RIBEIRO, Ilza. O português afro-
brasileiro. Salvador: EDUFBA, 2009.

Bibliografia Complementar:
BRASIL. Ministério da Educação, Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação das Relações Étnico-Raciais, Brasília, DF, 2004.
BUARQUE DE HOLANDA, Sérgio. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia
das Letras, 1995.
GOMES, Nilma Lino. Diversidade étnico-racial e Educação no contexto
brasileiro: algumas reflexões. In: GOMES, Nilma Lino (Org.). Um olhar além
das fronteiras: educação e relações raciais. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.
p. 97-109.
MUNANGA, Kabengele (org.). Estratégias e políticas de combate à
discriminação racial. São Paulo, Edusp/Estação Ciência, 1996.
VOGT, Carlos e FRY, Peter. Cafundó. A África no Brasil. São Paulo:
Companhia das Letras, Editora da Unicamp, 1996.

  130  
Nome da Unidade Curricular: Transposição didática e ensino de línguas
Carga Horária: 60 h (45h teóricas e 15h práticas)
Pré-requisito: Não há
Período/termo:

Ementa:
O curso propõe apresentar o conceito de transposição didática e seus
desdobramentos no ensino das línguas. Para tanto, pretende analisar dois
casos importantes ligados à transposição didática: (1) como a escola básica
se apropriou do conceito de gênero; (2) como os livros e manuais de ensino
de línguas têm incorporado e adaptado as teorias e estudos enunciativos.

Bibliografia Básica:
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes,
2000.
GIACOMELLI, K. Ciência, disciplina e manual – E. Benveniste e a linguística
da enunciação. Santa Maria, UFSM, 2007 (Tese de doutorado). Disponível
em:
http://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/3943/KARINA%20%20GIACOM
ELLI.pdf?sequence=1&isAllowed=y
MEURER, José Luiz; BONINI, Adair; MOTTA-ROTH, Désirée (orgs.).
Gêneros: teorias, métodos, debates. São Paulo: Parábola, 2005.

Bibliografia Complementar:
ADAM, Jean-Michel. A Linguística Textual: introdução à análise textual dos
discursos. São Paulo: Cortez, 2008.
BAZERMAN, Charles. Gêneros textuais, tipificação e interação. São Paulo:
Cortez, 2005.
BRONCKART, Jean-Paul. Atividade de linguagem, textos e discursos: por
um interacionismo sócio-discursivo. São Paulo: EDUC, 1999.
DOLZ, Joaquim; SCHNEUWLY, Bernard. Gêneros orais e escritos na
escola. Campinas: Mercado de Letras, 2004.
KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever: estratégias de
produção textual. São Paulo: Contexto, 2009.

  131  
Unidades Curriculares de Domínio Conexo (UCDC)

Disponíveis nos Projetos Pedagógicos dos demais cursos do campus. Esses projetos podem ser
consultados no link do Apoio Pedagógico do Campus Guarulhos, disponível em:

<  http://www.unifesp.br/campus/gua/graduacao/apoio-pedagogico>

Além disso, nos períodos de matrícula de cada semestre, são amplamente divulgadas a toda a
comunidade discente pelo setor de Apoio Pedagógico do Campus Guarulhos as UCDCs que são
ofertadas no respectivo semestre.

8. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

8.1 Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem

Em consonância com o Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI, 2016-2020) da


UNIFESP, a avaliação é considerada não um julgamento definitivo sobre algo,
determinada pessoa ou certa situação, mas tem a função formativa de contribuir com o
aprimoramento constante de todo o processo de formação e construção do conhecimento,
abarcando todos os atores envolvidos: gestores, professores, alunos e servidores técnico-
administrativos.

Ficará a cargo de cada professor determinar tanto a quantidade de avaliações como o tipo
de instrumento de avaliação (prova escrita, prova oral, dissertação, seminário, trabalhos
em grupo, entre outros), conforme considerar adequado em sua UC. O sistema de
avaliação seguirá o Regimento Interno da Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad) da
UNIFESP. A nota vai de 0 (zero) a 10 (dez). A frequência é de no mínimo 75% (setenta e
cinco por cento). É considerado aprovado o estudante com frequência mínima que obtiver
nota igual ou superior a 6 (seis). Caso o aluno não alcance essa nota mínima no final da
Unidade Curricular, terá a possibilidade de recuperação mediante um exame, desde que
tenha obtido nota igual ou superior a 3 (três). Nesse caso, a nota final será composta pela
média aritmética simples entre a nota final e a nota do exame.

8.2 Sistema de Avaliação do Projeto Pedagógico do Curso

O corpo docente tem adotado instrumentos de avaliação de curso diversificados, levando


em consideração os objetivos propostos pelo projeto pedagógico e procurando contemplar:
o perfil esperado do formando; o desempenho e o rendimento dos estudantes durante o
curso e em exames como o ENADE; as habilidades e competências demonstradas pelo

  132  
egresso, inclusive em aprovações em concursos; as avaliações de curso pelos próprios
discentes, tanto presencialmente, quanto online; a avaliação docente e a avaliação das
condições estruturais. Com base nesses dados, acredita-se ser possível então realizar
uma autoavaliação geral do curso, aprimorando o que se fizer necessário com a
contribuição das várias instâncias envolvidas.

  133  
9. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As Atividades Complementares (ACs, com 100h) no curso de Licenciatura em Letras –


Português-Espanhol compõem o conjuntos das Atividades Acadêmico-Científico-Culturais,
juntamente com a Atividade Programada de Pesquisa (APP, com 200h). Dessa forma, no
curso de Licenciatura em Letras - Português-Espanhol temos um total de 300 horas para
as Atividades Acadêmico-Científico-Culturais. Para maiores detalhes sobre as atividades
complementares, ver o Regulamento das AACCs, disponível no endereço eletrônico
informado no final deste documento.

As Atividades Complementares (AC) correspondem ao desejo, expresso nos projetos


pedagógicos dos Cursos de Letras da UNIFESP, de incentivar a participação dos
discentes em atividades que ampliam os espaços e as oportunidades de formação inicial
do graduando. Considera-se assim que o processo de formação se estende a atividades
extra-sala que possam contribuir para a aquisição de competências relevantes para o
profissional de Letras. As ACs consistirão na participação em atividades acadêmico-
científico-culturais ligadas às áreas de Letras, Filosofia e Ciências Humanas, podendo ser
oferecidas pela própria universidade ou não, e devendo ser cumpridas ao longo do curso.
Caberá à Comissão de Curso de Graduação referendar a natureza das atividades
compatíveis com o Projeto Pedagógico e as respectivas horas a serem computadas no
histórico escolar do discente.

As regras de funcionamento das ACs estão descritas em regulamento específico, disponível


em:<http://www.unifesp.br/campus/gua/images/deparamento_de_letras/regulamento_aaccs.pdf>

  134  
10. ESTÁGIO CURRICULAR

O estágio curricular supervisionado tem início no 6º termo, com o intuito de permitir ao


futuro professor vivenciar, de modo crítico e reflexivo, as diferentes dimensões da prática
profissional em sua área.
O estágio curricular obrigatório será realizado concomitante ou posteriormente a cada uma
das UC do núcleo principal das UCFELs e será supervisionado pelos professores
responsáveis pelas unidades curriculares Língua, Literatura e Ensino: Fundamentos I e II e
Fundamentos do Ensino de Língua Espanhola I e II.
A supervisão de estágio englobará o acompanhamento da participação dos licenciandos
nas iniciativas de formação de professores oferecidas pelo curso e materializadas nos
termos dos convênios firmados com as instituições parceiras. Englobará também
propostas de reflexão sobre a prática de estágio no seio das UCs relacionadas à formação
docente.
Quanto aos espaços de ensino-aprendizagem que irão constituir o conjunto dos campos
de estágio, a Licenciatura em Letras – Português-Espanhol prevê forte investimento nas
escolas regulares da rede pública estadual e/ou municipal preferencialmente localizadas
em Guarulhos (SP) que ofereçam Ensino Fundamental II e/ou Ensino Médio, seja para o
segmento de EJA ou para o currículo regular. O Centro de Línguas da EFLCH em fase de
implantação, constituirá uma alternativa importante e valorizada para a realização de
estágios curriculares no ensino de línguas estrangeiras e/ou para fins específicos.
Além disso, este projeto reconhece como possíveis espaços institucionais para a
realização das atividades de estágio as escolas profissionalizantes e técnicas estaduais e
federais, assim como escolas da rede privada, Centros de Estudos de Línguas (CEL)
abrigados em escolas estaduais, ONG, centros de idiomas, instituições penais, abrigos,
empresas que oferecem cursos de aperfeiçoamento a seus funcionários, instituições
culturais, bem como a própria UNIFESP, onde podem ser oferecidos cursos de extensão,
entre outros.
As modalidades de estágio supervisionado previstas incluem diversificadas vivências
pedagógicas, que extrapolam as habituais atividades de observação de aulas e regência
de turma. Em todas as situações, são fundamentais as etapas de planejamento, análise e
reflexão acerca do trabalho pedagógico a ser realizado junto às instituições parceiras, o
que implica a elaboração de registros periódicos e sistemáticos, pertinentes a cada
contexto. Está contemplada a participação efetiva e ativa dos diversos segmentos
envolvidos: alunos-estagiários, supervisores de estágio, docentes orientadores de estágio

  135  
e docentes responsáveis por outras UCs do curso.
A exemplo do que já ocorre com as demais Licenciaturas do campus, os convênios
firmados entre os cursos de Letras e as instituições parceiras estabelecem diversas formas
de contrapartida, respeitados os termos dos convênios acordados entre a universidade e
os campos de estágio, assim como os instrumentos reguladores de cada instituição de
ensino. Entre as várias configurações possíveis, podem constar: a) a participação dos
licenciandos e supervisores, como ouvintes, nas instâncias colegiadas da escola –
reuniões do Conselho Escolar, reuniões pedagógicas, reuniões de pais e mestres,
reuniões do grêmio estudantil e outros fóruns de discussão instituídos; b) o agendamento
de encontros de planejamento conjunto, acompanhamento e avaliação das atividades
pedagógicas com professores orientadores, estagiários e professores supervisores, na
escola e na universidade; c) a realização de oficinas pedagógicas e cursos de extensão
oferecidos pelos alunos estagiários e pelos professores da Unifesp ao público discente da
universidade, à comunidade externa e ao público docente da escola; d) realização de
seminários conjuntos, eventualmente inter e transdisciplinares, com a possível participação
de outras Licenciaturas do campus, para socialização da produção científica de estagiários
e professores das escolas; e) oferecimento de vagas, como ouvintes, em UCs da
graduação para os professores das escolas públicas (condicionadas à existência de vagas
remanescentes e à anuência dos docentes responsáveis por cada UC), no Centro de
Línguas da EFLCH e em eventuais cursos de extensão.
O aluno da Licenciatura em Português-Espanhol deve cumprir, ao todo, 500 (quinhentas) horas de
estágios curriculares supervisionados. Essas horas estão distribuídas da seguinte forma: (i) 170
horas de estágios correspondentes à UC “Estágio curricular supervisionado em Língua Portuguesa
e suas Literaturas I”, (ii) 170 horas de estágios correspondentes à UC “Estágio Curricular
Supervisionado em Língua Portuguesa e suas Literaturas II” (iii) 80 horas de estágios
correspondentes à UC “Estágio Curricular Supervisionado em Língua Espanhola I; (iv) 80 horas de
estágios correspondentes à UC “Estágio Curricular Supervisionado em Língua Espanhola II”.

Espera-se que o conjunto de atividades previstas nesse núcleo específico da Licenciatura


permita ao aluno aproximar-se mais detidamente de questões relativas aos processos de
ensino-aprendizagem, retomando e reelaborando, sob a perspectiva pedagógica, aspectos
explorados em diversas UCs cursadas ao longo da graduação. O intuito é possibilitar uma
melhor preparação para a atuação como professor, consultor ou assessor na educação
básica.
O detalhamento de como os estágios devem ser cumpridos, bem como outras informações
complementares sobre as atividades que devem ser realizadas pelo aluno de acordo com a

  136  
orientação do professor supervisor dos estágios encontram-se nas Normas de Estágio, as quais
podem ser acessadas no link:

<http://www.unifesp.br/campus/gua/images/deparamento_de_letras/normas_de_estagio.pdf>

11. ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO


 
Entende-se que a prática é um elemento intrínseco ao processo de ensino-aprendizagem
do docente no ensino superior. Desse modo, todo desenvolvimento teórico possui a sua
contrapartida prática, em maior ou menor proporção. De acordo com o Parecer CNE/CP
28/2001:
 
A prática não é uma cópia da teoria e nem esta é um reflexo daquela.
A prática é o próprio modo como as coisas vão sendo feitas cujo
conteúdo é atravessado por uma teoria. Assim a realidade é um
movimento constituído pela prática e pela teoria como momentos de
um dever mais amplo, consistindo a prática no momento pelo qual se
busca fazer algo, produzir alguma coisa e que a teoria procura
conceituar, significar e com isto administrar o campo e o sentido desta
atuação.

No que se refere mais especificamente ao papel da prática na formação docente, nos


remetemos ao exposto sobre o conceito na Resolução CNE/CP n° 2 de 2015 do Conselho
Nacional de Educação:

A prática como componente curricular é, pois, uma prática que produz


algo no âmbito do ensino [...] sendo a prática um trabalho consciente
[…] de apoio do processo formativo, a fim de dar conta dos múltiplos
modos de ser da atividade acadêmico-científica. Assim, ela deve ser
planejada quando da elaboração do projeto pedagógico e seu
acontecer deve se dar desde o início da duração do processo
formativo e se estender ao longo de todo o seu processo. Em
articulação intrínseca com o estágio supervisionado e com as
atividades de trabalho acadêmico, ela concorre conjuntamente para a
formação da identidade do professor como educador.

Nesse sentido, este Projeto Pedagógico entende a prática como uma dimensão dos
saberes necessários ao futuro docente em sua atuação e presente em todos os momentos
de sua formação, desde seu ingresso no curso, por meio das diferentes atividades
desenvolvidas, tanto no âmbito das UCs propriamente ditas, como em outras atividades
complementares.
A maior ênfase no componente prático das Unidades Curriculares vem dar visibilidade a
uma série de ações que já são feitas no curso com essa orientação, em maior ou menor
grau e conforme as especificidades das áreas e das ementas. Além disso, atendemos de

  137  
modo mais claro às especificações das novas diretrizes para as Licenciaturas no Brasil,
nas quais a prática se configura como aspecto central do processo de formação do futuro
profissional. Como se pode verificar pela matriz curricular descrita anteriormente, o curso
de Licenciatura em Letras – Português-Espanhol é composto por aproximadamente 750
horas de Atividades Práticas de Ensino, o que demonstra o compromisso deste Projeto
com a formação, no que diz respeito à práxis do profissional de Letras.

  138  
12. ATIVIDADES PROGRAMADAS DE PESQUISA

A Atividade Programada de Pesquisa (APP) é destinada especificamente à formação do


pesquisador. Baseada em encontros de orientação, individuais e/ou em grupo, participação em
grupos de estudos, bem como apresentações em seminários abertos à comunidade acadêmica,
esta atividade visa a permitir aos alunos uma prática orientada de pesquisa acadêmica com vistas
à produção de um projeto de artigo acadêmico e sua execução. Com a elaboração deste projeto,
que inclui a definição do objeto de estudo e a metodologia, além de seu desenvolvimento, busca-se
aliar o conhecimento teórico adquirido à prática de pesquisa. Vale ressaltar, no entanto, que,
embora o trabalho de pesquisa seja o objetivo principal dessas unidades acadêmicas, o
empreendimento teórico-analítico está presente em todas as demais disciplinas do Curso.

As Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Letras (Parecer CNE/CES 492 de


2001 e Resolução CNE/CP n° 2 de 2015) não preveem o Trabalho de Conclusão de Curso
(TCC) como obrigatório. Nesse sentido, o formato não foi adotado como marco do término
da Graduação pelos projetos pedagógicos dos cursos de Letras da UNIFESP. Ainda
assim, entende-se que práticas de pesquisa e sua cristalização na forma escrita são
fundamentais na formação dos discentes. Por isso, trabalhos científicos alternativos ao
TCC estão previstos no decorrer dos cursos, tais como Atividade Programa de Pesquisa
(obrigatória), Iniciação Científica, artigos científicos, ensaios, traduções, relatórios e
monografias.
As regras de funcionamento das APP estão descritas em regulamento específico, disponível
em:  http://www.unifesp.br/campus/gua/images/deparamento_de_letras/regulamento_aaccs.pdf

  139  
13. APOIO AO DISCENTE
O discente do curso de Licenciatura em Letras – Português-Espanhol é atendido por
políticas institucionais que visam, por um lado, fornecer assistência à sua permanência na
Universidade e promover ações afirmativas e, por outro lado, ajudar na organização de sua
vida acadêmica e seus estudos.
Em relação ao primeiro ponto, a Unifesp conta com uma Pró-Reitoria de Assuntos
Estudantis (PRAE), órgão subordinado à Reitoria da Universidade Federal de São Paulo,
que tem como finalidade:
● planejar, propor e executar as políticas de ações afirmativas, de acesso,
permanência, de saúde, esportivas, culturais e de formação complementar dirigidas
aos estudantes de graduação, pós-graduação stricto sensu e residência na
Universidade;  
● executar as atividades de assistência e promoção social, dirigidas a todos os
estudantes da Universidade;  
● promover políticas e programas de apoio à permanência do estudante, tais como
moradia, transporte, alimentação e saúde;  
● promover políticas e programas culturais, de lazer e de atividades físicas; e,  
● promover políticas de apoio pedagógico e social aos estudantes da Unifesp.  
A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis possui em sua estrutura organizacional os NAE,
Núcleos de Apoio ao Estudante, que atuam em cada campus executando a política de
Assistência Estudantil da UNIFESP. O NAE do campus Guarulhos conta com uma equipe
composta por psicólogos, médico, enfermeiros e assistente social.
Além disso, fazem parte da estrutura da PRAE:
● Coordenadoria de Atenção à Saúde do Estudante, que visa contribuir para o
cumprimento das deliberações do Plano Nacional de Assistência Estudantil –
PNAES, no que tange ao desenvolvimento de ações na área de Atenção à Saúde
do Estudante.  
● Serviço de Saúde do Corpo Discente (SSCD), um serviço multiprofissional de apoio
aos estudantes, vinculado à Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis, da Unifesp que
deve efetivar a Política de Assistência Estudantil definida pelo Conselho de
Assuntos Estudantis.  
 
Em relação ao segundo ponto, ou seja, o apoio ao discente na organização de sua rotina
acadêmica e de estudos, a Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas conta com o
Núcleo de Apoio Pedagógico, constituído pelos servidores Técnicos em Assuntos
  140  
Educacionais (T.A.E.s), que realiza o atendimento ao corpo discente quanto a orientações
sobre a Matriz Curricular de cada curso da EFLCH, observando o PPC (Projeto
Pedagógico do Curso) e os Regimentos de cada Curso de Graduação. O Núcleo de Apoio
Pedagógico propicia atendimento especializado ao discente na construção de Plano de
Estudos para conclusão do seu curso, de modo contínuo até sua integralização curricular.
Participa também do planejamento geral (EFLCH) e da grade semanal do curso. Efetua
levantamentos estatísticos, dados acerca da vida acadêmica do aluno, desde seu ingresso
até sua Graduação ou desligamento por suas diferentes formas ou modalidades, inclusive
quando egressos, exercendo atos de controle e supervisão acadêmica.

  141  
14. GESTÃO ACADÊMICA DO CURSO
Os colegiados envolvidos na gestão acadêmica do curso são: a Comissão de Curso, o
Núcleo Docente Estruturante (NDE) e o Conselho de Departamento.

Sessenta e sete (67) dos sessenta e nove (69) docentes vinculados aos Curso de
Graduação em Letras (4 Bacharelados e 4 Licenciaturas) têm título de Doutor. Os demais
têm título de Mestre e estão finalizando seus Doutorados. Todos os docentes do
Departamento de Letras trabalham em regime de contratação de dedicação exclusiva.
Desse modo, a Chefia de Departamento, a Coordenação dos Cursos, a Comissão de
Curso e o NDE são compostos exclusivamente por professores doutores ou mestres em
regime de dedicação exclusiva.

Embora todos os docentes do Departamento de Letras tenham a possibilidade de


participar das reuniões mensais do Conselho de Departamento, este é formado por 2
representantes de cada uma das 6 áreas (Estudos Clássicos, Estudos da Linguagem,
Estudos Literários, Língua Espanhola e Suas Literaturas, Língua Francesa e Literaturas de
Língua Francesa, Língua Inglesa e Literaturas de Língua Inglesa), pelos 8 Coordenadores
de Cursos e a Coordenação da Pós-Graduação em Letras, o Chefe e o Vice-Chefe do
Departamento (que presidem as reuniões), o Coordenador da Extensão, o Coordenador do
Centro de Línguas, bem como 6 representantes discentes (3 da Graduação e 3 da Pós-
Graduação) e 6 representantes dos Servidores Técnico-Administrativos em Educação.

No que se refere às atividades de graduação, cabe ao Conselho opinar sobre a criação,


modificação ou extinção de cursos; propor a realização de concursos para docentes;
deferir ou indeferir as propostas de mudanças nas Unidades Curriculares e no Projeto
Pedagógico de Curso trazidas pela Comissão de Curso para que estas – uma vez
aprovadas – sigam para as demais instâncias nas quais também precisarão ser aprovadas
antes de sua implementação. Cabe ao Conselho de Departamento ainda aprovar os
Coordenadores e Vice-Coordenadores dos Cursos de Graduação indicados pela Comissão
de Curso de Graduação; aprovar o Coordenador e Vice-Coordenador do Programa de
Pós-Graduação; eleger o Coordenador e o Vice-Coordenador do Centro de Línguas;
opinar nos casos de afastamento dos servidores do Departamento; decidir sobre os planos
e planejamentos de ensino, pesquisa e extensão do Departamento; encaminhar, quando
pertinente, lista das necessidades para o melhor funcionamento do Departamento, entre
outras atribuições.

Constante no Regimento Geral da Universidade Federal de São Paulo e do Regimento


Interno da ProGrad a Comissão de Curso de Graduação em Letras é órgão assessor do
  142  
Conselho de Graduação da ProGrad e destina-se a coordenar, planejar, elaborar as
atividades curriculares e atualizar o Projeto Pedagógico de Curso com assessoria do NDE
de acordo com o artigo 30 do Regimento Geral da ProGrad. A Comissão de Curso pode
designar comissão ou comissões para otimizar o planejamento, a execução e a avaliação
do projeto pedagógico do curso. Ela é composta por 8 docentes regulares dos Cursos de
Letras da Unifesp, todos empossados em seus cargos, e por representação do corpo
discente e dos Servidores Técnico- Administrativos em Educação – TAE. No que diz
respeito à composição pelos Docentes, esta está organizada da seguinte forma: (1) um
coordenador por curso e grau, ou seja, no caso de Letras Português-Espanhol, o
Bacharelado tem um coordenador e a Licenciatura outro e (2) um vice-coordenador que
ocupa concomitantemente, o cargo de coordenador do outro grau. Em outras palavras, o
coordenador de Licenciatura em Letras Português-Espanhol é, ao mesmo tempo, o vice-
coordenador do curso de Bacharelado em Letras Português-Espanhol.

A Coordenação da Comissão de Curso de Graduação em Letras é partilhada pelos 8


coordenadores, cada um assumindo-a por um período de três dos vinte-quatro meses de
mandato. As reuniões da Comissão de Curso são mensais, aqui não incluídas as reuniões
extraordinárias que porventura se façam necessárias. Suas atribuições específicas estão
definidas em regulamento próprio.

O NDE é o órgão consultivo e de coordenação didática responsável pelo acompanhamento


da concepção, implantação e alteração dos Projetos Pedagógicos dos cursos de Letras da
EFLCH/UNIFESP, destinado a assessorar a elaboração e implementação da política de
ensino, pesquisa e extensão e acompanhar a sua execução, ressalvada a competência
dos Colegiados superiores. O NDE dos Cursos de Letras é composto por nove membros,
assim divididos: dois representantes escolhidos entre os coordenadores de curso, sendo
necessariamente um do bacharelado e outro da licenciatura; um representante da gestão
anterior da Coordenação de Graduação e que tenha composto o NDE; um docente da área
de Estudos Clássicos; um docente da área de Estudos da Linguagem; um docente da
área de Estudos Literários; um docente da área de Língua Espanhola e suas Literaturas;
um docente da área de Língua Francesa e Literaturas de Língua Francesa; um docente da
área de Língua Inglesa e Literaturas de Língua Inglesa. Os objetivos do NDE são
assessorar, permanentemente e de forma integrada, na formulação, implementação,
acompanhamento, consolidação, avaliação e atualização dos Projetos Pedagógicos dos
Cursos de Letras. Suas atribuições específicas estão definidas em regulamento próprio.

  143  
A atuação do coordenador, em relação ao corpo docente e discente, é guiada, em linhas gerais,
pelo Manual Orientações para Coordenação dos Cursos de Graduação da ProGrad, datado de
16/08/2016 e disponível em: <http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-­‐normas/category/67-­‐
manuais>.

  144  
15. RELAÇÃO DO CURSO COM O ENSINO, A PESQUISA E A EXTENSÃO

As Licenciaturas em Letras da Unifesp foram estruturadas de acordo com o princípio


metodológico segundo o qual a formação não é interpretada como mera transmissão, em
via de mão única, de conhecimentos e saberes, mas um processo que envolve
necessariamente a interação entre docentes e discentes, em um movimento que pode ser
traduzido por ação-reflexão-ação e que vislumbra a resolução de situações-problema.
Portanto, a dimensão da pesquisa não pode constituir apenas um espaço de ação
institucional, mas deve ser entendida também como prática constante e inerente ao próprio
processo de ensinar e de aprender, perpassando todos os momentos da formação.
Neste sentido, além das aulas ministradas na graduação, o corpo docente da UNIFESP,
na estrutura atual de um centro emergente, busca fornecer orientação de trabalhos
científicos e acadêmicos, incentivando e estimulando o aluno a desenvolver projetos de
Iniciação Científica, bem como a participar de eventos acadêmicos e a organizá-los. Com
vistas a incentivar um ambiente efetivamente universitário, o corpo docente tem se
dedicado a promover eventos no campus, como conferências, seminários, semanas
temáticas, e a elaborar projetos de pesquisa e extensão que contemplem a participação
ativa dos alunos.
Partindo-se do princípio de que a formação é um caminho que leva o discente à autonomia
intelectual, as possibilidades de conhecimento ofertadas apontam para percursos diversos,
e não se esgotam em aulas de caráter presencial. É indispensável que os/as discentes
contribuam com um programa de leituras externas e autônomas, cabendo à Universidade
assegurar a infraestrutura para tal, mantendo uma biblioteca com acervo abrangente e
atualizado de livros, revistas e demais materiais de estudo e pesquisa, bem como a
estrutura adequada às atividades de pesquisa.
Atualmente o Departamento de Letras comporta os seguintes grupos de pesquisa
cadastrados no Diretório de Grupos de Pesquisa na Plataforma Lattes – CNPq: Língua e
literatura: interdisciplinaridade e docência; Grupo de Estudos e Pesquisa: Identidade e
Cultura Surdas (GEICS); Semiologia e Discurso; Investigações (In)Formais em
Língua(gem) e Cognição (InFoLinC); Programa de Ações e Pesquisas para Ensino da
Leitura (PAPEL); Grupo de Estudos de Textos Humorísticos (GETHu); Linguagem Corpo e
Interação (LiCOR); Grupo de Pesquisa sobre Quadrinhos (Grupesq); Violência de Estado e
Exílio: memória e testemunho; Análise de produtos culturais brasileiros e hispânicos:
estudos discursivos e culturais; Tradução e Recepção da Literatura Clássica; Grupo de
Investigações do Poético (Gripho): a modernidade e o contemporâneo; Lírica de Agudeza;

  145  
Núcleo de Estudo e Pesquisa da Modernidade em Língua Portuguesa; e Núcleo de
Estudos Ibéricos (Grupo de Pesquisa credenciado por docentes do Departamento de
História).

Vem abrigando, igualmente, vários grupos de estudo, como: Memória e testemunho:


representações da violência de Estado na literatura e no cinema; Formação Docente para
o trabalho com Necessidades Educacionais Específicas; Traduzindo a Medeia, de
Eurípides; Grupo de estudos de grego; Grupo de Leitura de Textos em Língua Latina;
Teoria Crítica Brasileira; Vertentes do Fantástico
Por fim, ressaltamos que, tal como estabelecido pelo Plano Nacional de Extensão
Universitária, o Departamento de Letras da Universidade Federal de São Paulo entende a
extensão nos seguintes termos:

A Extensão Universitária, sob o princípio constitucional da


indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, é um processo
interdisciplinar, educativo, cultural, científico e político que promove a
interação transformadora entre Universidade e outros setores da
sociedade. (Plano Nacional de Extensão Universitária, p. 15)

O Departamento de Letras estimula, assim, a participação e o envolvimento de


professores, alunos e servidores nas atividades de extensão desenvolvidas, bem como
prioriza as ações de impacto social no âmbito da comunidade, tanto externa quanto
interna.
Em termos práticos, isso se traduz em diversos eventos (palestras, colóquios, jornadas
literárias etc.), cursos e programas sem fins lucrativos e regidos pelo princípio da
gratuidade, voltados não só para a comunidade acadêmica, mas para o público em geral,
que são oferecidos pelas áreas que compõem o Departamento de Letras.
Além de participarem dessas atividades como parte do público, os alunos podem atuar
como monitores em programas de extensão, pelo que recebem um certificado à parte, bem
como organizadores de eventos, a exemplo da Semana de Letras, da Jornada Discente de
Letras e da Jornada Hispânica, eventos anuais já tradicionalmente organizados pelos
próprios alunos. Em todos os casos, esses alunos são devidamente certificados pelo
Departamento e/ou pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura.
De acordo com Resolução Consu n°139, de outubro de 2017, que regulamenta a curricularização
das atividades de extensão nos cursos de graduação da Unifesp, o curso de Licenciatura em
Letras – Português-Espanhol irá progressivamente implementar, ao longo de dois anos, a
curricularização da extensão. Assim, no mínimo 320 horas (10 % da carga horária total do curso)

  146  
serão dedicadas a atividades extensionistas planejadas e desenvolvidas por estudantes e docentes
em diferentes UCs.

Nos últimos dois anos, o projeto Conversas de Cineclube (Charlas de Cineclub) viabilizou
que pudessem integrar o catálogo da curricularização da extensão diferentes categorias de
unidades curriculares da nossa matriz, a saber: todas UCFEs; as UCFELs de
Fundamentos do Ensino de Língua Espanhola I, Fundamentos do Ensino de Língua
Espanhola II; e as UCLEs de Literaturas Contemporâneas em Castelhano e Literaturas em
Castelhano: Estudos Temáticos.
Desde 2014, o curso de Licenciatura em Letras Português-Espanhol desenvolve o projeto
Conversas de Cineclube (Charlas de Cineclub) que exibe e discute produções
cinematográficas produzidas em espanhol a fim de promover a reflexão, a partir de
diferentes áreas do conhecimento (História, Sociologia, Filosofia, Linguística, Literatura
etc), sobre a hetereogeneidade da língua espanhola e sua relação com as mais diversas
culturas que constituem os povos hispano-falantes. A escolha dos filmes visa contemplar
temáticas transversais como direitos humanos, questões étnico-raciais, pluraridade
cultural, orientação sexual, trabalho e consumo entre outros.
As sessões de exibição e de debate dos filmes têm ampliado e atraído um público muito
variado ao longo dos anos, para além dos alunos de Letras da EFLCH-Unifesp e dos
demais cursos do campus. O projeto promove a interação dos professores e alunos da
nossa instituição com alunos de outras instituições de ensino superior, do ensino regular
(fundamental e médio), com professores de espanhol de diferentes contextos de ensino-
aprendizagem de língua estrangeira, com profissionais e pesquisadores de diferentes
áreas do conhecimento e com o público não acadêmico. As sessões seguidas de debates
são conduzidas por hispano-falantes, de diversos seguimentos da sociedade e da
comunidade acadêmica interna e externa à Unifesp, tais como: pesquisadores do tema
que aborda o filme, da Unifesp e de diferentes instituições de ensino superior;
pesquisadores vinculados a programas de pós-graduação de diversas instituições;
professores das escolas conveniadas ao estágio supervisionado; profissionais da área
temática com a qual se relaciona a produção cinematográfica; e, mais recentemente
passam a integrar esse rol os alunos egressos do nosso curso.
Na Licenciatura em Letras Português-Espanhol, a relação do ensino com a pesquisa e a
extensão ocorrem a partir de múltiplas possibilidades, a partir da integração, em diferentes
modos, das atividades de pesquisa e extensão mencionadas anteriormente. De forma mais
específica, podem-se citar alguns exemplos por meio dos quais essa relação se
concretiza.
  147  
As atividades de extensão arroladas, que sempre buscam promover a integração da
comunidade com a Universidade, desenvolvem-se sempre na articulação das atividades
de ensino com as de pesquisa. No âmbito de atividades de extensão , os alunos
desenvolvem e aperfeiçoam, por exemplo, nas disciplinas de Fundamentos do Ensino de
Língua Espanhola I e II a elaboração dos projetos de minicursos, que serão aplicados para
atender o número de horas necessárias de regência do Estágio Supervisionado. Essa
prática mobiliza não só a pesquisa de textos teóricos sobre ensino-aprendizagem de língua
estrangeira, como também a pesquisa e produção de material didático. Dessa experiência
temos obtido também participação com apresentação de trabalhos dos alunos em
congressos da Unifesp e em outros eventos fora da universidade. Os minicursos são
abertos à comunidade universitária, TAEs e público externo, contemplando desse modo o
tripé graduação, pesquisa e extensão.

Outra forma pela qual se dá essa relação é por meio dos inúmeros projetos de Iniciação
Científica e os trabalhos envolvidos nas Atividades Programadas de Pesquisa,
desenvolvidos pelos alunos ao longo da graduação: tanto na área de ensino-aprendizagem
de línguas, como também nos estudos linguísticos e literários, a pesquisa nasce a partir de
reflexões sobre diversificados objetos de conhecimento abordados nas variadas Unidades
Curriculares do curso, e que envolvem diferentes campos de atuação científica e social.
Num movimento integrado, esses projetos de Iniciação Científica e APP dão aos
estudantes oportunidade de desenvolver habilidades ligadas à pesquisa científica, o que
complementa as ações de ensino que ocorrem ao longo da graduação. Do mesmo modo,
parte desses projetos - senão todos - estão diretamente relacionados com demandas
sociais importantes, ligadas a campos como o da educação básica e do ensino de línguas,
revertendo quase imediatamente em inúmeras formas de atuação social e profissional dos
estudantes - – o que, mais uma vez, caracteriza a integração entre extensão, ensino e pesquisa.

  148  
16. INFRAESTRUTURA

O campus sede do Curso está localizado na Estrada do Caminho Velho, 333, Jardim Nova
Cidade, Guarulhos, São Paulo, CEP 07252-312, e seus diversos setores se distribuem em
três edifícios, conhecidos como: Edifício Acadêmico, Edifício Arco e Edifício Anexo. A
infraestrutura de que dispõe atende à legislação pertinente (Decreto 5296/04) e normas
técnicas para acessibilidade (NBR 9050).

O Edifício Acadêmico dispõe de dois blocos, de três andares cada, ligados entre si pelo
corredor central de cada andar, dispostos sobre pilotis no nível térreo, e estes sobre
estacionamento em subsolo. Além das áreas de circulação, sanitários e outras áreas de
apoio, o primeiro bloco, ou fronteiro, abriga a biblioteca, no primeiro e segundo andares,
um centro de documentação e laboratórios de informática e web conferência no terceiro
andar. O segundo bloco, ou posterior, abriga, em seus três andares, as salas de aula. No
térreo, além das áreas livres de acesso em pilotis, temos o restaurante universitário e um
auditório de 113 lugares (111 poltronas e 02 lugares para cadeirantes), além da quadra
poliesportiva e amplo espaço para convivência. Há ainda no nível térreo um espaço
expositivo de 50 m2, de uso não exclusivo do curso de Letras, que pode comportar
mostras elaboradas por alunos e exposições temporárias além de quadras esportivas e
amplo espaço para convivência.

A biblioteca ocupa área total de 1.876 m2, divididos em dois andares do bloco fronteiro do
Edifício Acadêmico, ligados por uma plataforma de elevação para a garantia de
acessibilidade. Conta ainda com 64 assentos, quatro computadores para pesquisa no
catálogo e renovações, espaço para estudos e uma sala de acesso às bases de dados e
treinamentos com 20 computadores para pesquisa. Possui equipamentos para
acessibilidade como prancha de leitura com lupa para ampliação de textos destinada a
usuários com baixa visão, scanner com sintetizador de voz e impressora em Braile.

A equipe responsável pela biblioteca é formada por 6 bibliotecários, 4 assistentes


administrativos e 2 estagiários.

Seu acervo encontra-se em fase de desenvolvimento e atualmente é composto por


aproximadamente 43.065 livros (obras de referência, bibliografia básica e literatura em
geral), 3.313 fascículos de periódicos (revistas técnico-científicas, jornais, folhetos) e 308
multimeios (CD-ROMs, DVDs e fitas de vídeo), totalizando cerca de 46.712 itens. A
Biblioteca possui acesso às bases de dados: Jstor, Early English Books On-Line (EEBO),

  149  
Proquest, além de 37 e- books e 13 bases de dados na área de humanidades (da empresa
*GALE*).

Além disso, todos os docentes e os alunos têm acesso ao portal PERIÓDICOS da CAPES.
Todas as bases podem ser acessadas simultaneamente por diversos usuários tanto no
campus como remotamente através de configuração do Proxy realizada no browse de
pesquisa.

O centro de memória, com áreas de atendimento, pesquisa, higienização e acervo, entre


outras, ocupa um total de 447,7m2 de área útil no terceiro pavimento.

Um dos laboratórios de informática situados no terceiro andar do bloco fronteiro é de uso


geral e conta com 84 postos, além de 2 postos para monitores. O laboratório de
informática da pós-graduação, por sua vez, conta com 30 postos, podendo ser usado
também como sala de aula informatizada. O campus dispõe ainda de um laboratório para o
Departamento de Letras e outro exclusivo para as Licenciaturas de Letras, bem como do
laboratório criado com verba do Programa de Apoio a Laboratórios Interdisciplinares de
Formação de Educadores (LIFE), uma iniciativa da CAPES, da qual a Unifesp se
beneficiou a partir 2012. Os alunos do curso podem ainda utilizar outros espaços
compartilhados entre os departamentos, tais como o mini-estúdio de rádio e TV e o
Laboratório de Humanidades Digitais.

Distribuídas entre os três andares do bloco posterior encontram-se as 47 salas de aula,


distribuídas em 2.645 m2. Metade delas é de 35,09m2 a 36,33m2, com 23 a 24 assentos,
e a outra metade, de 63,21m2 a 87,96m2, com 42 a 56 assentos. Todas as salas possuem
instalações de qualidade para a realização das atividades letivas, com sistema de ar-
condicionado, projetores e gabinetes com computador, Datashow e acesso à Internet.

O Edifício Arco tem dois pavimentos, com área total de cerca de 4.000m2, abrigando 83
gabinetes para professores, salas para reuniões e grupos de pesquisa além das
secretarias de Atendimento ao Discente, Pós-Graduação, Apoio ao Estudante, salas do
NAE, da Câmara de Pós-Graduação, das Coordenações e das Chefias de Departamento,
entre outros. Os gabinetes de professores no segundo piso, com 23,59m2 ou mais,
comportam até cinco professores cada, alguns dos quais foram divididos para comportar 2
e 3 professores cada. No pavimento térreo os gabinetes são de 16,27m2, para 3
professores cada. Todos contam com iluminação e ventilação diretas. Toda a área dos
gabinetes, em ambos os andares, é ligada a um sistema único de circulação, comum e
exclusivo deste setor, com seus respectivos sanitários, e com características que

  150  
favorecem a co-presença e interação entre os pesquisadores.

As áreas administrativas e de apoio acadêmico ao professor ocupam o chamado Edifício


Anexo, que também abriga, no nível térreo, uma sala de reuniões para a Congregação.

Há ainda o Galpão Labart, com 207,9m2, que abriga a Brinquedoteca, salas de aula que
necessitam do uso de bancadas e o Laboratório de Fotografia.
Os espaços para a representação discente ocupam uma área de 105 m2 no andar térreo
do Antigo Edifício do Setor Administrativo, localizado na entrada do campus e
compreendendo as salas dos Centros Acadêmicos e ambiente para convívio.

  151  
17. CORPO SOCIAL
17.1 Docentes

Estudos Clássicos

Regime de
N° Nome Área de Formação – Doutor(a) em: Titulação
Dedicação
Bianca Graduação: Ciência Política
1 Doutorado DE
Morganti Doutorado: Teoria e História Literária
Graduação: Filosofia
2 Érico Nogueira Doutorado DE
Doutorado: Letras Clássicas
Fernando Graduação: Engenharia e Letras
3 Doutorado DE
Gazoni Doutorado: Filosofia Antiga
Graduação: Ciências Sociais:
Josiane Antropologia
4 Doutorado DE
Martinez Doutorado: Linguística (Letras
Clássicas)
Graduação: Letras Doutora
Lucia Sano
Doutorado: Letras Clássicas do
Luciano Garcia Graduação: História Doutorado:
6 Doutorado DE
Pinto Linguística (Letras Clássicas)

Estudos da Linguagem

Regime de
N° Nome Área de Formação – Doutor(a) em: Titulação
Dedicação
Graduação: Letras
1 Álvaro Antônio Caretta Doutorado DE
Doutorado: Semiótica e Linguística Geral
Ana Cristina Graduação: Letras
2 Doutorado DE
Carmelino Doutorado: Linguística e Língua Portuguesa
Graduação: Letras Português-Inglês
Anderson Salvaterra
3 Doutorado: Linguística Aplicada e Estudos da Doutorado DE
Magalhães
Linguagem
Graduação: Letras (Português-Inglês
4 Carlos José Lírio Doutorado DE
Doutorado: Estudos Linguísticos
Elias Paulino da Graduação: Licenciatura em História
5 Mestrado DE
Cunha Júnior Doutorado (cursando): Linguística Aplicada
Fernanda Miranda Graduação: Linguística
6 Doutorado DE
Cruz Doutorado: Linguística
Hosana dos Santos Graduação: Letras (Português-Linguística)
7 Doutorado DE
Silva Doutorado: Filologia e Língua Portuguesa
Graduação: Letras
8 Iara Rosa Farias Doutorado DE
Doutorado: Linguística
Indaiá de Santana Graduação: Letras
9 Doutorado DE
Bassani Doutorado: Linguística
Janderson Luiz Lemos Graduação: Letras
10 Doutorado DE
de Souza Doutorado: Letras Vernáculas
João Marcos Mateus Graduação: Letras
11 Doutorado DE
Kogawa Doutorado: Linguística e Língua Portuguesa

  152  
Graduação: Pedagogia
12 Marcio Hollosi Doutorado: Cursando Educação e Saúde da Mestrado DE
Infância e da Adolescência
Graduação: Jornalismo
13 Paulo Eduardo Ramos Doutorado DE
Doutorado: Filologia e Língua Portuguesa
Graduação: Letras (Português-Linguística)
14 Rafael Dias Minussi Doutorado DE
Doutorado: Linguística
Graduação: Letras
Sandra Mara Moraes
15 Doutorado: Linguística Aplicada e Estudos da Doutorado DE
Lima
Linguagem
Sandra Regina Leite Graduação: Fonoaudiologia
16 Doutorado DE
de Campos Doutorado: Educação
Graduação: Direito e Letras
17 Sandro Luis da Silva Doutorado DE
Doutorado: Língua Portuguesa
Vanda Maria da Silva Graduação: Letras
18 Doutorado DE
Elias Doutorado: Língua Portuguesa

Estudos Literários

Área de Formação – Regime de


N° Nome Titulação
Doutor(a) em: Dedicação
Graduação: Letras
Eduíno José de
1 Maceo Orione
Doutorado: Letras e Doutorado DE
Filosofia
Francine Graduação: Letras
2 Fernandes Doutorado: Teoria e Doutorado DE
Weiss Ricieri História Literária
Graduação: Letras
Gustavo
3 Scudeller
Doutorado: Teoria e Doutorado DE
História Literária
Graduação: Letras
Juliana Silva
4 Loyola
Doutorado: Estudos Doutorado DE
Literários
Graduação: Letras
Júlio de Souza
5 Valle Neto Doutorado: Teoria e Doutorado DE
História Literária
Graduação: Letras
Doutorado: Letras, Teoria
6 Leandro Pasini Doutorado DE
Literária e Literatura
Comparada
Graduação: Comunicação
Leila de Aguiar e Artes
7 Doutorado DE
Costa Doutorado: Science du
Langage
Graduação: Letras
Leonardo
8 Gandolfi
Doutorado: Literatura Doutorado DE
Comparada
Graduação: Letras
Luís Fernando
9 Prado Telles
Doutorado: Teoria e Doutorado DE
História Literária

  153  
Graduação: Ciências
Jurídicas e Sociais e
10 Marcelo Lachat Letras Doutorado DE
Doutorado: Letras e
Literatura Portuguesa
Graduação: Letras
Marcelo Doutorado: Línguas e
11 Seravali Literaturas Hispânicas Doutorado DE
Moreschi (com ênfase em Literatura
Luso-brasileira)
Maria do Graduação: Letras
Socorro
12 Fernandes
Doutorado: Teoria e Doutorado DE
Carvalho História Literária
Graduação: Linguística e
Markus Volker Letras
13 Lasch Doutorado DE
Doutorado: Literatura Geral
e Comparada
Mirhiane Graduação: Letras
14 Mendes de Doutorado: Teoria e Doutorado DE
Abreu História Literária
Graduação: Letras e
15 Paloma Vidal Filosofia Doutorado DE
Doutorado: Letras
Graduação: Letras
Pedro Marques
16 Neto Doutorado: Teoria e Doutorado DE
História Literária
Graduação: Letras
Rodrigo Soares Vernáculas
17 de Cerqueira Doutorado DE
Doutorado: Teoria e
História Literária
Graduação: Letras
Simone
18 Nacaguma Doutorado: Teoria e Doutorado DE
História Literária
 

Língua Espanhola e suas Literaturas

Regime de
N° Nome Área de Formação – Doutor(a) em: Titulação
Dedicação
Graduação: Letras (Espanhol e Português)
1 Andreia dos Santos Doutorado: Língua Espanhola e Literaturas Doutorado DE
Menezes Espanhola e Hispano-Americana
Graduação: Física, Letras
2 Graciela Alicia Foglia Doutorado: Física e Língua Espanhola e Doutorado DE
Literaturas Espanhola e Hispano-Americana
Graduação Letras (Espanhol e Português)
Greice de Nóbrega e
3 Doutorado (cursando): Língua Espanhola e Mestrado DE
Sousa
Literaturas Espanhola e Hispano-Americana
Graduação: Letras (Espanhol e Português)
4 Ivan Rodrigues Martin Doutorado: Língua Espanhola e Literaturas Doutorado DE
Espanhola e Hispano-Americana
  154  
Joana de Fatima Graduação: Comunicação Social e Letras
5 Doutorado DE
Rodrigues Doutorado: Literatura Brasileira
Graduação: Letras (Espanhol e Português)
6 Neide Elias Doutorado: Língua Espanhola e Literaturas Doutorado DE
Espanhola e Hispano-Americana
Graduação: Letras (Espanhol e Português)
Rosângela Aparecida
7 Doutorado: Língua Espanhola e Literaturas Doutorado DE
Dantas de Oliveira
Espanhola e Hispano-Americana
Graduação: Letras (Tradução)
Silvia Etel Gutierrez
8 Doutorado: Língua Espanhola e Literaturas Doutorado DE
Bottaro
Espanhola e Hispano-Americana

Língua Francesa e Literaturas de Língua Francesa

Regime de
N° Nome Área de Formação – Doutor(a) em: Titulação
Dedicação

Graduação:  Letras,  Antropologia  Doutorado:  


1 Ana  Cláudia  Romano   Doutorado DE
Teoria  e  História  Literária  
Ribeiro
Graduação:  Letras  –  Francês-­‐Português  
Ana  Luiza  Ramazzina  
2 Doutorado:  Letras-­‐  Estudos  Linguísticos,   Doutorado DE
Ghirardi
Literários  e  Tradutológicos  em  Francês  
Denise  Radanovic   Graduação:  Educação  Física  
3 Doutorado DE
Vieira Doutorado:  Educação  
Graduação:  Letras  (Francês-­‐Alemão)  e  
Guilherme  Ignácio  da   Filosofia  
4 Doutorado DE
Silva   Doutorado:  Letras  –  Estudos  Linguísticos,  
Literários  e  Tradutológicos  em  Francês
Graduação:  Letras  (Português-­‐Francês)  
José  Hamilton  
5 Doutorado:  Letras  –  Estudos  Linguísticos,   Doutorado DE
Maruxo  Júnior
Literários  e  Tradutológicos  em  Francês
Graduação:  Letras  (Francês)  
Ligia  Fonseca  
6 Doutorado:  Estudos  Portugueses  e   Doutorado DE
Ferreira
Brasileiros
Graduação:  Filosofia  
Márcia  Valéria  
7 Doutorado:  Letras  –  Estudos  Linguísticos,   Doutorado DE
Martinez  de  Aguiar
Literários  e  Tradutológicos  em  Francês
Graduação:  Arquitetura  e  Urbanismo  
Maria  Lúcia  Claro  
8 Doutorado:  Letras  –  Estudos  Linguísticos,   Doutorado DE
Cristovão
Literários  e  Tradutológicos  em  Francês
Graduação:  História  
Maria  Lúcia  Dias  
9 Doutorado:  Letras  –  Estudos  Linguísticos,   Doutorado DE
Mendes
Literários  e  Tradutológicos  em  Francês
Graduação:  Letras    
10 Rita  Jover-­‐Faleiros Doutorado:  Letras  –  Estudos  Linguísticos,   Doutorado DE
Literários  e  Tradutológicos  em  Francês

Língua Inglesa e Literaturas de Língua Inglesa

  155  
Regime de
N° Nome Área de Formação – Doutor(a) em: Titulação
Dedicação
Graduação: Letras – Linguística;
Letras – Inglês
1 Carlos Renato Lopes Doutorado DE
Doutorado: Estudos Linguísticos e
Literários em Inglês
Graduação: Letras (Português-
Inglês)
2 Lavinia Silvares Doutorado DE
Doutorado: Estudos Linguísticos e
Literários em Inglês
Graduação: Língua e Literatura
3 Marcello Marcelino Rosa Inglesa Doutorado DE
Doutorado: Linguística
Graduação: Administração de
Empresas
4 Marcia Veirano Pinto Doutorado DE
Doutorado: Linguística Aplicada e
Estudos da Linguagem
Graduação: Letras
5 Maria Eulália Ramicelli Doutorado: Estudos Linguísticos e Doutorado DE
Literários em Inglês
Graduação: Letras (Português-
Inglês)
6 Orlando Vian Junior Doutorado DE
Doutorado: Linguística Aplicada e
Estudos da Linguagem
Graduação: Letras (Inglês e
Francês)
7 Renata Philippov Doutorado DE
Doutorado: Letras – Estudos
Linguísticos, Literários em Francês
Graduação: Letras (Grego) e
Educação
8 Souzana Mizan Doutorado DE
Doutorado: Estudos Linguísticos e
Literários em Inglês
Graduação: Letras (Português-
Inglês)
9 Sueli Salles Fidalgo Doutorado DE
Doutorado: Linguística Aplicada e
Estudos da Linguagem
Graduação: Língua e Literatura
Inglesas
10 Terezinha Maria Sprenger Doutorado DE
Doutorado: Linguística Aplicada e
Estudos da Linguagem

  156  
17.2 Técnicos Administrativos em Educação

Local de atuação
N° Nome Cargo/Função
NAE Núcleo de Apoio
Coordenadora NAE/ Assistente
1 Mariana Puridade Estudantil – Campus
Social
Guarulhos
Secretário do Departamento de Secretaria Acadêmica
2 Rafael Kenji Ozeki
Letras Campus Guarulhos
Divisão de TI –
Técnico em Tecnologia da
3 Hilton Pereira da Silva Guarulhos / Laboratório
Informação
de TI
Cristiane de Melo Coordenadora da Biblioteca/ Biblioteca Campus
4
Shirayama Bibliotecária Guarulhos
Apoio Pedagógico
5 Diego Martins Casado Técnico de Assuntos Educacionais
Campus Guarulhos
Eduardo Marangoni Apoio Pedagógico
6 Técnico de Assuntos Educacionais
Carnesin Campus Guarulhos
 

  157  
18. REFERÊNCIAS

Leis

BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei n° 8.957, de
15 de dezembro de 1994.Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1989_1994/L8957.htm. Acesso em: 03.jun.2016.

BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei n° 9.131, de
24 de novembro de 1995.Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9131.htm. Acesso em: 03.jun.2016.

BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei n° 9.394, de
20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em:

https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm. Acesso em: 03.jun.2016.

BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei n° 9.795, de
27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação
Ambiental e dá outras providências. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm. Acesso em: 03.jun.2016.

BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei n° 10.436,
de 24 de abril de 2002. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm. Acesso em: 03.jun.2016.

BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei n° 11645,
de 10 de março de 2008. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm. Acesso em: 03.jun.2016.

BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei n° 11.788
de 25 de setembro de 2008. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm. Acesso em: 03.jun.2016.

  158  
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei n° 13.005,
de 25 de junho de 2015. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm. Acesso em: 03.jun.2016.

BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei n° 13.146,
de 6 de julho de 2015. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em: 03.jun.2016.

Decretos

BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Decreto nº
5.622. Regulamenta o art. 80 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/Decreto/D5622compilado.htm. Acesso
em: 08.ago.2016 (PARA CURSOS QUE OFERTAM UCS NA MODALIDADE SEMIPRESENCIAL)

BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Decreto n°
4.281, de 25 de junho de 2002. Regulamenta a Lei n° 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a
Política Nacional de Educação Ambiental, e dá outras providências. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4281.htm. Acesso em: 03.jun.2016.

BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Decreto n°
5.296, de 02 de dezembro de 2004. Disponível em:

http://www.camara.gov.br/sileg/integras/339651.pdf. Acesso em: 03.jun.2016.

BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Decreto n°
5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que
dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de
dezembro de 2000. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-
2006/2005/Decreto/D5626.htm. Acesso em: 03.jun.2016.

  159  
Documentos

BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio


Teixeira – Inep. Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação presencial e a distância. 2015.
Disponível em:

http://download.inep.gov.br/educacao_superior/avaliacao_cursos_graduacao/instrumentos/2015/ins
trumento_cursos_graduacao_publicacao_agosto_2015.pdf

Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) do curso e/ou similares aprovados pelo Conselho Nacional
de Educação. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/conselho-nacional-de-educacao/atos-
normativos--sumulas-pareceres-e-resolucoes?id=12991. Acesso em: 03.jun.2016.

Normas Técnicas para Acessibilidade (ABNT NBR 9050). Disponível em:

http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/sites/default/files/arquivos/%5Bfield_generico_imagen
s-filefield-description%5D_24.pdf. Acesso em: 03.jun.2016.

Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN). Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf. Acesso em: 03.jun.2016.

Política Nacional de Extensão Universitária, Manaus - AM, 2012. Citado em:

https://www.Unifesp.br/campus/dia/a-extensao. Acesso em: 03.jun.2016.

Pareceres

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior.


PARECER N.º: CNE/CES 1363/2001. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/2001/pces1363_01.pdf. Acesso em: 03.jun.2016.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior.


PARECER N.º: CNE/CES 492/2001. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES0492.pdf. Acesso em: 03.jun.2016.

  160  
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. PARECER
N.º: CNE/CP 009/2001. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/009.pdf. Acesso em: 03.jun.2016.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. PARECER


N.º: CNE/CP 28/2001. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br//cne/Arquivos /pdf/028.pdf. . Acesso em: 03.jun.2016.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior.


PARECER N.º: CNE/CES 8/2007. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/2007/pces008_07.pdf. Acesso em: 03.jun.2016.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. PARECER


N.º: CNE/CP 5/2009. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/pcp005_09.pdf. Acesso em: 03.jun.2016.

Portarias

BRASIL. Ministério da Educação. Portaria no. 1 235, de 19 de dezembro de 2007, publicada


no D.O.U. de 20 de dezembro de 2007.

BRASIL. Ministério da Educação. Portaria n° 1.134, de 10 de outubro de 2016. Publicada no DOU


nº 196, 11 de outubro de 2016, Seção 1, Página 21. Disponível em:

http://www.faal.com.br/arquivos/portariaAVA.pdf. Acesso em: 03.jun.2016.

BRASIL. Ministério da Educação. Portaria SERES/MEC nº 1.113 de 25/10/2017, publicada no


D.O.U. nº 206 de 26/10/2017, Seção 1 página 19. Disponível em:

https://www.jusbrasil.com.br/diarios/165546116/dou-secao-2-25-10-2017-pg-35. Acesso em:


03.jun.2016.

  161  
Resoluções

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Resolução n°


1, de 18 de fevereiro de 2002. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rcp01_02.pdf. Acesso em: 03.jun.2016.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior.


Resolução n° 18, de 13 de março de 2002. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES182002.pdf. Acesso em: 03.jun.2016.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Resolução n°


1, de 17 de junho de 2004. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações
Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/res012004.pdf. Acesso em: 03.jun.2016.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior.


Resolução n° 2, de 18 de junho de 2007. Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos
relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade
presencial. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/2007/rces002_07.pdf . Acesso
em: 03.jun.2016.

BRASIL. Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior. Resolução n° 1, de 17 de junho


de 2010. Normatiza o Núcleo Docente Estruturante e dá outras providências. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=6885-resolucao1-
2010-conae&category_slug=outubro-2010-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 03.jun.2016.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Resolução n°


1, de 18 de março de 2011. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=7711-rcp001-11-
pdf&Itemid=30192. Acesso em: 03.jun.2016.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Resolução n°


1, de 30 de maio de 2012. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação em
Direitos Humanos. Disponível em:

  162  
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=10889-rcp001-
12&category_slug=maio-2012-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 03.jun.2016.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Resolução n°


2, de 15 de junho de 2012. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Ambiental. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=10988-rcp002-12-
pdf&category_slug=maio-2012-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 03.jun.2016.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Resolução n°


2, de 1º de julho de 2015. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em
nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de
segunda licenciatura) e para a formação continuada. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=17719-res-cne-cp-
002-03072015&category_slug=julho-2015-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 03.jun.2016.

UNIFESP. Resolução nº 139, de 11 de outubro de 2017. Regulamenta a curricularização das


atividades de extensão nos cursos de graduação. Disponível em
www.unifesp.br/reitoria/proex/images/PROEX/Curricularização/Resolucao139_curricularizacao.pdf
Acesso em 09.out.2018.

Regulamento das AACC (Departamento de Letras – EFLCH – Unifesp)

http://www.unifesp.br/campus/gua/images/deparamento_de_letras/regulamento_aaccs.pdf

Normas do Estágio Curricular Supervisionado

http://www.unifesp.br/campus/gua/images/deparamento_de_letras/normas_de_estagio.pdf  

   

  163  
Anexos

3. Matriz curricular vigente até 2014

Ter LICENCIATURA Hor Crédit H HP


mo as os T

Leitura e Produção de Texto I 60 4 30 30
Introdução aos Estudos Clássicos 60 4 40 20
Introdução aos Estudos Literários 60 4 40 20
Introdução aos Estudos Lingüísticos 60 4 40 20
Leitura e Interpretação de Textos 60 4
Clássicos I

Leitura e Produção de Texto II 60 4 30 30
Língua Estrangeira I 60 4 30 30
Filosofia Geral I 60 4
Elementos de Língua Grega 30 2 20 10
Introdução aos Estudos Literários II 30 2 20 10
Literatura Brasileira I 60 4 40 20

Língua Portuguesa I 60 4 30 30
Língua Estrangeira II 60 4 30 30
Lingüística I 60 4 40 20
Língua Latina I 60 4 40 20
Literatura Brasileira II 60 4 40 20

Língua Portuguesa II 60 4 40 20
Língua Estrangeira III 60 4 30 30
Língua Latina II 60 4 40 20

  164  
Literatura Brasileira III 60 4 4 2
0 0
Lingüística II 30 2 2 1
0 0
Eletiva I 30 2

Língua Portuguesa III 60 4 4 2
0 0
Língua Estrangeira IV 60 4 3 3
0 0
Literatura Estrangeira I 60 4 4 2
0 0
Literatura Portuguesa I 60 4 4 2
0 0
Literatura Brasileira IV 60 4 4 2
0 0

Língua Portuguesa IV 60 4 4 2
0 0
Língua Estrangeira V 60 4 3 3
0 0
Literatura Estrangeira II 60 4 4 2
0 0
Literatura Portuguesa II 60 4 4 2
0 0
Práticas de Formação Docente 30 2 1 2
0 0
Fundamentos teórico-metodológicos do en-
30 2 2 1
sino de Líng. Portuguesa e suas Literaturas I
0 0

Língua Estrangeira VI 60 4 3 3
0 0
Literatura Portuguesa III 60 4 4 2
0 0
Teoria Literária I 60 4 4 2
0 0
Fundamentos teórico-metodológicos do en-
30 2 2 1
sino de Líng. Portuguesa e suas
0 0
Literaturas II
Libras 30 2
Domínio Conexo I 60 4

Literatura Portuguesa IV 60 4 4 2
0 0
Teoria Literária II 60 4 4 2
0 0
Lingüística III 60 4 4 2
0 0
Fundamentos teórico-metodológicos do en-
30 2 2 1
sino de Líng. Portuguesa e suas Literaturas
III 0 0
Eletiva II 30 2
Laboratório de Língua 60 4
9o
Literatura Estrangeira III 60 4 3 3
0 0
Fundamentos teórico-metodológicos do en-
60 4 4 2
sino de Língua Estrangeira I
  165  
0 0

Unidade Curricular de Formação


60 4
de Professores I
Eletiva III 60 4
10o
Literatura Estrangeira IV 60 4 4 2
0 0
Fundamentos teórico-metodológicos do en-
30 2 2 1
sino de Língua Estrangeira II
0 0
Unidade Curricular de Formação
60 4
de
Professores II
Domínio Conexo II 60 4
Estágio Curricular Supervisionado

Estágio Curricular Supervisionado em


135 9
Língua Portuguesa e suas Literaturas I
Estágio Curricular Supervisionado em 135 9
Língua

  166  
Portuguesa e suas Literaturas II
Estágio Curricular Supervisionado em
135 9
Língua Portuguesa e suas Literaturas III
Estágio Curricular Supervisionado em LE I 60 4
Estágio Curricular Supervisionado em LE II 60 4
525 35
Outras Formas de Atividades Acadêmico-
Científico-Culturais 210
(Atividades
Complementares)
Total 3585 239

1. Disciplinas  com  pré-­‐requisitos  e  co-­‐requisitos  

Disciplinas e atividades Pré-requisito


Língua Latina II Língua Latina I
Língua Estrangeira II Língua Estrangeira I
Língua Estrangeira III Língua Estrangeira II
Língua Estrangeira IV Língua Estrangeira III
Língua Estrangeira V Língua Estrangeira IV
Língua Estrangeira VI Língua Estrangeira V
Fundamentos teórico-metodológicos do Fundamentos teórico-metodológicos do
ensino de Língua Portuguesa e ensino de Língua Portuguesa e
suas Literaturas II suas Literaturas I
Fundamentos teórico-metodológicos Fundamentos teórico-metodológicos do
do ensino de Língua Portuguesa e ensino de Língua Portuguesa e suas
suas Literaturas I e II
Literaturas III
Fundamentos teórico-metodológicos do Fundamentos teórico-metodológicos do
ensino de Língua Estrangeira II ensino de Língua Estrangeira I
Estágio Supervisionado em Estágio Supervisionado em
Língua Língua
Portuguesa e suas Literaturas II Portuguesa e suas Literaturas I
Estágio Supervisionado em Estágio Supervisionado em
Língua Língua
Portuguesa e suas Literaturas III Portuguesa e suas Literaturas I e II
Estágio Supervisionado em Língua Estágio Supervisionado em
Língua
Estrangeira II
Estrangeira I

  167  
Ressalte-se ainda que cada Estágio Curricular está vinculado a uma
disciplina de formação docente e deve ser realizado concomitantemente
a ela, conforme explicitado no quadro a seguir:

Fundamentos teórico-metodológicos do Estágio Supervisionado em


ensino de Língua Portuguesa e suas Língua Portuguesa e suas
Literaturas I Literaturas I
Fundamentos teórico-metodológicos do Estágio Supervisionado em
Língua
ensino de Língua Estrangeira II
Portuguesa e suas Literaturas II
Fundamentos teórico-metodológicos do Estágio Supervisionado em
ensino de Língua Portuguesa e suas Língua Portuguesa e suas
Literaturas III Literaturas III
Fundamentos teórico-metodológicos do Estágio Supervisionado em
Língua
ensino de Língua Estrangeira I
Estrangeira I
Fundamentos teórico-metodológicos do Estágio Supervisionado em
Língua
ensino de Língua Estrangeira II
Estrangeira II
4. Matriz curricular vigente entre 2015 e 2018

Carga Horária Total: 3.105 horas


Carga Horária Conteúdos Curriculares de Natureza Científico-Cultural: 2.100 horas
(das quais 410 horas de conteúdos práticos)
Carga Horária Estágio Supervisionado: 405 horas
Carga Horária Outras Formas de Atividades Acadêmico-Científico-Culturais: 240 horas

Matriz curricular

Termo LICENCIATURA PORTUGUÊS-ESPANHOL Horas HT HP



UCFB - Leitura e Produção de Texto I 60 30 30
UCFB - Introdução aos Estudos Clássicos I 60 40 20
UCFB - Introdução aos Estudos Literários I 60 40 20
UCFB - Introdução aos Estudos da Linguagem 60 40 20
UCFB - Leitura e Interpretação de Textos Clássicos I 60

UCFB - Leitura e Produção de Texto II 60 30 30
UCFB - Introdução aos Estudos Literários II 60 40 20
UCFE - Língua Espanhola I 60 30 30
UCFB – Língua Latina I ou Língua Grega I 60 30 30
UCFB - Filosofia Geral I 60

UCFE - Língua Espanhola II 60 30 30
UCCF - Estudos da Linguagem 60
UCCF - Estudos Literários 60
UCFE - Unidade Curricular de Formação de
60 30 30
Professores


UCFE - Língua Espanhola III 60 30 30
UCCF - Estudos Clássicos 60
UCCF - Estudos da Linguagem 60
UCCF - Estudos Literários 60

169  

UCFE – Língua Espanhola IV 60 30 30
UCCF – Estudos Clássicos 60
UCFE – Literatura em Castelhano: prosa 60 60
UCFL – Práticas de Formação Docente 30 30
UCFL – Libras 30


UCFE - Língua Espanhola V 60 30 30
UCCF – Estudos da Linguagem 60
UCFE – Literatura em Castelhano: poesia 60 60
UCFEL – Língua, Literatura e Ensino: Fundamentos I 60 30 30


UCCF – Estudos da Linguagem 60
UCCF – Estudos Literários 60
UCFEL – Língua, Literatura e Ensino: Fundamentos II 60 30 30
Unidade Curricular CF, FE, LE ou DC 60


UCCF - Estudos Literários 60
UCCF - Estudos da Linguagem 60
UCFEL - Unidade Curricular de Formação de
60 30 30
Professores
Unidade Curricular CF, FE, LE ou DC 60

9o
UCDC – Unidade Curricular de Domínio Conexo 60
UCFEL – Fundamentos do Ensino de Língua Espanhola
60 30 30
I
UCFE – Unidade Curricular de Formação de
60 30 30
Professores
UCCF – Estudos Literários 60

10o
Unidade Curricular CF, FE, LE ou DC 60

170  
UCFEL – Fundamentos do Ensino de Língua Espanhola
60 30 30
II
Unidade Curricular CF, FE, LE ou DC 60

Estágio Curricular Supervisionado


Estágio Curricular Supervisionado em Língua
135
Portuguesa e suas Literaturas I
Estágio Curricular Supervisionado em Língua
135
Portuguesa e suas Literaturas II
Estágio Curricular Supervisionado em Língua
135
Espanhola
405
Outras Formas de Atividades Acadêmico-Científico-
Culturais 240
(Atividades Complementares)
Total 3105 620

3.9.9 Disciplinas com pré-requisitos

Disciplinas e atividades Pré-requisito

Língua Grega II Língua Grega I

Língua Latina II Língua Latina I

Língua Grega III Língua Grega II

Língua Latina III Língua Latina II

Língua Grega IV Língua Grega III

Língua Latina IV Língua Grega III

Língua Espanhola II Língua Espanhola I

Língua Espanhola III Língua Espanhola II

Língua Espanhola IV Língua Espanhola III

Língua Espanhola V Língua Espanhola IV

Língua, Literatura e Ensino: Fundamentos II Língua, Literatura e Ensino: Fundamentos I

171  
Estágio Curricular Supervisionado em Língua Estágio Curricular Supervisionado em Língua
Portuguesa e suas Literaturas II Portuguesa e suas Literaturas I

Fundamentos do Ensino de Língua Espanhola I Língua Espanhola V

Fundamentos do Ensino de Língua Espanhola Fundamentos do Ensino de Língua Espanhola I


II

172  
5. Equivalências entre a matriz curricular vigente até 2014 e entre a
matriz curricular vigente entre 2015 e 2018

LICENCIATURA EM LETRAS – PORTUGUÊS-ESPANHOL  

 
Para integralizar a Matriz de Transição da Licenciatura em Letras - Português/Espanhol, o aluno terá
que atender às 8 (oito) categorias abaixo, considerando, em todos os casos, que uma Unidade
Curricular já cumprida na Matriz Antiga só pode ser computada uma única vez.  

1)Unidades Curriculares de Formação Básica (UCFB)

*Leitura e Produção de Texto I (60)

*Leitura e Produção de Texto II (60)

*Introdução aos Estudos Literários I (60)

Introdução aos Estudos Literários II (60)

*Introdução aos Estudos da Linguagem (60)

*Introdução aos Estudos Clássicos (60)

*Língua Latina I (60) ou Língua Grega I (60)

*Leitura e interpretação de Textos Clássicos (60)

*Filosofia Geral (60)

• As unidades curriculares de Formação Básica devem ser cursadas em sua totalidade.


• As duas últimas UCs da lista constituem Domínios Conexos Fixos, já cursadas ou a serem
cursadas no curso de Filosofia.
• UCs mantidas na nova grade (assinaladas com o sinal *) e já cursadas serão aproveitadas para
efeito de integralização. As que não foram cursadas podem ser cursadas, ainda.

UCs modificadas podem ser aproveitadas segundo a tabela de equivalências abaixo:


UNIDADES CURRICULARES DE FORMAÇÃO BÁSICA

MATRIZ ANTERIOR CH NOVA MATRIZ CH

Introdução aos Estudos Literários II. 30 Introdução aos Estudos Literários II 60


+
Qualquer UC de 30 ou 60 horas cursada pelo 30
aluno.
Elementos de Língua Grega 30 Língua Grega I ou Língua Latina I 60
+
Qualquer UC de 30 ou 60 horas cursada pelo 30
aluno.

Se não cursou UCs de 30 horas anteriormente, o aluno pode se matricular em uma eletiva de
30 horas e complementar a carga horária das UCs que precisa completar.

2) Unidades Curriculares de Formação Específica – Língua Espanhola e suas


Literaturas:

173  
*Língua Espanhola I

* Língua Espanhola II

* Língua Espanhola III

* Língua Espanhola IV

* Língua Espanhola V

* Literaturas em Castelhano: poesia

* Literaturas em Castelhano: prosa

• As unidades curriculares de Formação Específica devem ser cursadas em sua totalidade.


• UCs mantidas na nova grade (assinaladas com o sinal *) e já cursadas serão aproveitadas para
efeitos de integralização. As que não foram cursadas podem ser cursadas, ainda.

3)Unidades Curriculares de Formação Específica: Licenciatura (UCFEL):


Língua, Literatura e Ensino: Fundamentos I (60)

Língua, Literatura e Ensino: Fundamentos II (60)

Fundamentos do Ensino de Língua Espanhola I (60)

Fundamentos do Ensino de Língua Espanhola II (60)

*Práticas de Formação Docente (30)

*LIBRAS (30)

Para verificação das UCs em que houve alteração de denominação, o aluno pode conferir a
seguinte tabela:

UNIDADES CURRICULARES DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA - LICENCIATURA

DENOMINAÇÃO ANTERIOR CH NOVA DENOMINAÇÃO CH

Fundamentos Teórico e Metodológicos do 60 Fundamentos do Ensino da Língua Espanhola I 60


Ensino de Língua Espanhola I
Fundamentos Teórico e Metodológicos do 30 Fundamentos do Ensino da Língua Espanhola 60
Ensino de Língua Espanhola II II
Fundamentos Teórico e Metodológicos do 30 Língua, Literatura e Ensino: Fundamentos I 60
Ensino de Língua Portuguesa e suas Literaturas
I
Fundamentos Teórico e Metodológicos do 30 Língua, Literatura e Ensino: Fundamentos II 60
Ensino de Língua Portuguesa e suas Literaturas
II

• As unidades curriculares de Formação Específica devem ser cursadas em sua totalidade.


• UCs mantidas na nova grade (assinaladas com o sinal *) e já cursadas serão aproveitadas para
integralização. As que não foram cursadas podem ser cursadas, ainda.
• UCs modificadas e já cursadas podem ser aproveitadas segundo a tabela de equivalências
abaixo:

174  
Instruções para equivalências e aproveitamento de UCs:

Hipótese 1:

Se o aluno já cursou: Equivalerá a: Falta cursar:

Fundamentos Teórico 30 Língua, Literatura e 60 Língua, Literatura e 60


e Metodológicos do Ensino: Fundamentos Ensino: Fundamentos
Ensino de Língua I II
Portuguesa e suas
Literaturas I

Fundamentos Teórico
e Metodológicos do 30
Ensino de Língua
Portuguesa e suas
Literaturas II

Hipótese 2:

Se o aluno já cursou: CH As duas juntas equivalerão a: CH

Fundamentos Teórico e 30 Língua, Literatura e Ensino: 60


Metodológicos do Ensino de Língua Fundamentos II.
Portuguesa e suas Literaturas III

+
Qualquer UC de 30 ou 60 horas.

30

Hipótese 3:

Se o aluno já cursou: Equivalerá a: Falta cursar:

Fundamentos Teórico 60 Fundamentos do 60 Fundamentos do 60


e Metodológicos do Ensino da Língua Ensino da Língua
Ensino de Língua Espanhola I Espanhola II
Espanhola I

Hipótese 4:

Se o aluno já cursou: CH As duas juntas equivalerão a: CH

Fundamentos Teórico e 30 Fundamentos do Ensino da Língua 60


Metodológicos do Ensino de Língua

175  
Espanhola II Espanhola II
+
Qualquer UC de 30 ou 60 horas.
30

Se não cursou UCs de 30 horas anteriormente, o aluno pode se matricular em uma eletiva de
30 horas e complementar a carga horária das UCs que precisa completar.

4) Unidades Curriculares de Formação de Professores (UCFP)

• Alunos de Licenciatura precisam cumprir 3 Unidades Curriculares de Formação de Professores


(UCFP), escolhidas livremente entre a oferta do curso e a oferta do campus.
• Cumprido o mínimo demandado na Matriz Antiga (duas UCFP), alunos em transição podem
computar como UCFP as Unidades Curriculares dos dois troncos formadores centrais do curso:
Estudos Literários e Estudos da Linguagem. Essas UCs estão listadas no item Unidades
Curriculares de Complementação de Formação (Tabela para aproveitamento). Podem ser
9
incluídas nesse cômputo também as UCs Eletivas dessas duas áreas de conhecimento
anteriormente cursadas.
• UCFP ainda não cumpridas podem ser escolhidas no item das UC de Livre Escolha
denominado Unidades Curriculares de Formação de Professores.

5)Unidades Curriculares de Complementação de Formação (UCCF)

Na Matriz de transição, essa categoria é composta pelas seguintes UCs:

Estudos Clássicos

Língua Grega I (60)

Língua Grega II (60)

Língua Grega III (60)

Língua Latina I (60)

Língua Latina II (60)

Língua Latina III (60)

Tópicos em Literatura Clássica (60)

Estudos da Linguagem

Língua Portuguesa I (60)

Língua Portuguesa II (60)

Língua Portuguesa III (60)

Língua Portuguesa IV (60)

Linguística I (60)

Linguística II (60)

Linguística III (60)

                                                                                                                       
9
Mediante parecer da Comissão de Curso de Graduação.

176  
Análise da Conversação (60)

Morfologia (60)

Sintaxe (60)

Linguística Textual (60)

Sociolinguística (60)

Fonética e Fonologia (60)

Análise do Discurso (60)

Semântica e Pragmática (60)

Linguagem e Cognição (60)

Linguística da Enunciação (60)

Estudos Literários

Literatura Brasileira

Literatura Brasileira I (60)

Literatura Brasileira II (60)

Literatura Brasileira III (60)

Literatura Brasileira IV (60)

Poesia no Brasil - do séc. XVI ao XIX (60)

Poesia no Brasil - do séc. XIX ao XXI (60)

Prosa de Ficção no Brasil - do séc. XVIII ao XIX (60)

Prosa de Ficção no Brasil - do séc. XX ao XXI (60)

Tópicos em Literatura Brasileira (60)

Literatura Portuguesa

Literatura Portuguesa I (60)

Literatura Portuguesa II (60)

Literatura Portuguesa III (60)

Literatura Portuguesa IV (60)

Territórios e Deslocamentos na Literatura Portuguesa (60)

Subjetividade Voz e Amor na Literatura Portuguesa (60)

Literatura Portuguesa e a Noção de Modernidade (60)

Teoria Literária

Teoria Literária I (60)

Teoria Literária II (60)

Conceitos Fundamentais da Teoria Literária (60)

Correntes Teóricas dos Estudos Literários (60)

177  
• As Unidades Curriculares de Complementação de Formação precisam ser cursadas de modo a
serem totalizadas as 12 UCs a serem cumpridas nesta categoria (720 horas), conforme a
seguinte distribuição:
2 UCs de Estudos Clássicos
5 UCs de Estudos da Linguagem
1 UC de Teoria Literária
2 UCs de Literatura Brasileira
2 UCs de Literatura Portuguesa
• UCs mantidas na nova grade e já cursadas contarão para integralização.

Algumas UCs não apresentam equivalência de Carga Horária por terem sido oferecidas na
Matriz Anterior com 30 horas. Para serem aproveitadas para efeitos de integralização, devem
ser consideradas em conjunto com outra UC de 30 horas, conforme a seguinte tabela:

Tabela para aproveitamento de UCs anteriormente cursadas e que não possuem equivalência
de Carga Horária:

UNIDADES CURRICULARES DE COMPLEMENTAÇÃO DE FORMAÇÃO

MATRIZ ANTERIOR CH NOVA MATRIZ CH

Elementos de Língua Grega 30 Equivale a uma UC de Estudos Clássicos 60


+
Qualquer UC de 30 ou 60 horas cursada pelo 30
aluno.
Linguística II 30 Equivale a uma UC de Estudos da Linguagem 60
+
Qualquer UC de 30 ou 60 horas cursada pelo 30
aluno.

Se não cursou UCs de 30 horas anteriormente, o aluno pode se matricular em uma eletiva de
30 horas e complementar a carga horária das UCs que precisa completar.

6)Unidades Curriculares de Livre Escolha (UCLE)

Estudos da Linguagem

Retórica e Argumentação (60)

Tópicos em Linguagem, Cultura e Sociedade (60)

Tópicos em Teorias Gramaticais (60)

Semiótica (60)

Estudos Literários

Historiografia e Crítica no Brasil (60)

Texto Dramático no Brasil do séc. XIX ao XXI (60)

Cultura Letrada no Brasil - do séc. XVI ao XIX (60)

Cultura Literária no Brasil - do séc. XIX ao XXI (60)

Disciplina Monográfica em Literatura Portuguesa (60)

Mitos Fundadores na Literatura Portuguesa (60)

Questões Literárias Contemporâneas em Portugal (60)

178  
Letras no Antigo Estado em Portugal (60)

Tópicos Especiais em Teoria Literária (60)

Autores, Temas e Obras da Literatura Mundial (60)

Aspectos de Literatura Moderna e Contemporânea (60)

Estudos Clássicos

Língua Grega IV (60)

Língua Latina IV (60)

Tópicos em Literatura Grega (60)

Tópicos em Literatura Latina (60)

Língua Espanhola e suas Literaturas

Língua Espanhola VI (60)


Literaturas contemporâneas em castelhano (60)
Literaturas em castelhano: estudos temáticos (60)
Práticas de tradução em Língua Espanhola (60)
Tópicos sobre variedades da Língua Espanhola (60)
Unidades Curriculares de Formação de Professores

Adaptações literárias e multimodalidade (60)

Letramentos e Ensino de Línguas (60)

Elaboração de material didático de espanhol como língua estrangeira: aspectos teóricos e


práticos (60)

Formação docente, ensino de línguas e uso das tecnologias digitais de informação e


comunicação (60)

Transposição Didática (60)

Políticas governamentais para o ensino de línguas e literatura na educação básica (60)

Literatura: leitura, mediação e interdisciplinaridade (60)

Cânone e escola (60)

Literatura infantil e juvenil (60)

Multimodalidade e Ensino (60)

Tópicos em Ensino da Língua Portuguesa na Escola Básica (60)

Tópicos em História, Cultura e Linguagens Afro-brasileiras(60)

Aspectos da francofonia no espaço africano e afro-antilhano(60)

Ensino/aprendizagem da leitura em língua estrangeira: aspectos teóricos e metodológicos (60)

Formação de professores para o trabalho com educação inclusiva (60)

• O aluno precisa cumprir 3 Unidades Curriculares de Livre Escolha.


• Unidades Curriculares já cursadas na Matriz Antiga, eletivas ou obrigatórias, e que ainda não
tenham sido computadas nas duas categorias anteriores, podem ser computadas nesta
categoria.
• Se não atingiu as 3 UCs de Livre Escolha necessárias, o aluno pode cursá-las, escolhendo

179  
livremente na lista Unidades Curriculares de Livre Escolha, ou entre as Unidades
Curriculares de Complementação de Formação que não tenham sido computadas no
cálculo de UCs necessárias àquela categoria. Também podem ser computadas nessa
categoria UCs de Domínio Conexo Livre, a critério do aluno.
• Se o aluno quiser contar como Unidade Curricular de Livre Escolha alguma Eletiva de 30
horas anteriormente cursada, poderá se matricular em uma eletiva de 30 horas para
complementar esta carga horária.

6) Unidade Curricular de Domínio Conexo

• O aluno também precisa cursar um mínimo de uma Unidade Curricular oferecida por outros
cursos de graduação do Campus (Domínio Conexo Livre).

7)Atividades Complementares (Inclui APP)

• O aluno precisa cumprir 240 horas de Atividades Complementares, segundo regulamento


constante do Projeto Pedagógico do Curso. Alunos que tenham cumprido APP 1 e 2 segundo
as normas da Matriz Antiga, terão equivalência. Se o aluno não finalizou APP2, deve finalizar
com o orientador, emitindo-se, ao término, a atestação devida.

8) Carga Horária Mínima:


• Atendidas a todas as condições acima, resta ao aluno a necessidade de ter cumprido também
a Carga Horária Mínima prevista para a integralização de seu curso, ou seja, 3105 horas.
 

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