Aula 15 - Trombose Embolia Infarto Choque - Alunos
Aula 15 - Trombose Embolia Infarto Choque - Alunos
Aula 15 - Trombose Embolia Infarto Choque - Alunos
CURSO DE ENFERMAGEM
TROMBOSE
FLUXO SANGUÍNEO
ANORMAL HIPERCOAGULABILIDADE
TROMBOSE
Patogenia – tríade de Virchow:
1. Lesão endotelial – infarto, valvulite, trauma, inflamação (vasculite), HAS,
hipercolesterolemia, radiação, fumo.
2. Hipercoagulabilidade sanguínea.
TROMBOSE
Estados de
hipercoagulabilidade
TROMBOSE
Etiologia dos trombos
Trombos venosos:
Superficiais – raramente embolizam
Edema local e drenagem deficiente – infecções e úlceras varicosas
Consequências:
Depende
da vulnerabilidade do tecido à isquemia,
do calibre do vaso ocluído e
da existência de suprimento sanguíneo colateral
Êmbolos arteriais em geral causam infarto
EMBOLIA GORDUROSA
Glóbulos microscópicos de gordura com ou sem elementos da MO
encontrados na circulação após fraturas de ossos longos, ou raramente
após um traumatismo de tecidos moles e queimaduras.
Ocorre em 90% das pessoas com lesões ósseas graves e menos de 10%
apresentam algum achado clínico
SÍNDROME DA EMBOLIA GORDUROSA
Insuficiência pulmonar, sintomas neurológicos, anemia e trombocitopenia (5 a
15% fatal ).
Adesão aos glóbulos de gordura, agregação, sequestro esplênico, hemólise.
Vulnerabilidade a hipóxia:
Neurônios - lesão irreversível (3 a 4 min),
Células miocárdicas (20 a 30 min),
Fibroblastos do miocárdio são viáveis após muitas horas de isquemia.
INFARTO
Morfologia do infarto
Classificação:
Vermelhos (hemorrágicos)
Brancos (anêmicos)
Oclusões arteriais em órgãos sólidos com circulação terminal (coração, baço
e rim)
Sépticos
vegetações infectadas embolizam ou mo no tecido necrótico – abscesso
Assépticos
INFARTO
Morfologia do infarto
Características histológicas
Necrose coagulativa isquêmica
Necrose liquefativa no SNC
Inflamação aguda, reparo e cicatrização
INFARTO
Morfologia do infarto
Choque neurogênico
Acidente anestésico
Lesão da medula espinhal
Choque anafilático
Vasodilatação sistêmica
↑ permeabilidade vascular
Hipóxia e hipoperfusão tecidual
CHOQUE
Patogenia do choque séptico
Mortalidade de 20% - 1º lugar entre as causas de óbito nas UTIs
Causado por:
Bactérias gram-positivas
Bactérias gram-negativas
Infecções por fungos
Eventos:
Hipoperfusão tecidual
Lesão endotelial → CID
Alteração no metabolismo celular
Falência múltipla de órgãos
CHOQUE
Patogenia do choque séptico
Fatores:
Endotoxinas circulantes (LPS da parede bacteriana)
Mediadores inflamatórios (IL-1, TNF, PAF)
Redução na contratilidade do miocárdio
Ativação de células endoteliais e lesão (CID)
Trombose
Permeabilidade vascular
Vasodilatação sistêmica (hipotensão)
Lesão difusa dos capilares alveolares no pulmão
Anormalidades metabólicas
Resistência a insulina e hiperglicemia
Efeitos do LPS
CHOQUE
Patogenia do choque séptico
Fatores
Supressão imune
Hiperinflamação → imunossupressão (regulação)
Produção de mediadores anti-inflamatórios (T 2)
H
2. Estágio progressivo
Hipoperfusão tecidual
Desequilíbrio metabólico (acidose)
3. Estágio irreversível
Lesão celular e tecidual intensa
Sobrevida impossível (IRA)
CHOQUE
Alterações no choque
Falência de múltiplos sistemas orgânicos:
Cérebro – encefalopatia isquêmica.
Coração – necrose de coagulação focal ou disseminada.
Rins – lesão isquêmica tubular extensa (necrose tubular aguda).
Pulmões – raramente afetados por choque hipovolêmico, no choque séptico
pode apresentar lesão alveolar difusa (pulmão de choque)
TGI – enteropatia hemorrágica.
Fígado – esteatose, necrose hemorrágica central.
CHOQUE
Evolução clínica do choque
Choque hipovolêmico e cardiogênico:
hipotensão, pulso fraco e rápido, taquipnéia, pele fria, pegajosa e cianótica.
Choque séptico:
pele inicialmente pode ser quente e ruborizada em virtude da vasodilatação
periférica.