Concepção e Práticas de Alfabetização e Das Culturas Do
Concepção e Práticas de Alfabetização e Das Culturas Do
Concepção e Práticas de Alfabetização e Das Culturas Do
Identificar, descrever, analisar, refletir criticamente a trajetória dos conceitos, sentidos e dos
métodos de alfabetização ao longo da história da educação;
Módulo 1
Alfabetização
Os conceitos são produzidos e produzem novas formas de pensar e realizar o fazer docente e a
própria maneira que determinado conceito é incorporado também sugere que em algum
momento ele sofre mudanças porque as relações sociais estão constantemente se alterando,
nunca são dadas e acabadas. De acordo com Klein,
No entanto, isto não nos pode levar a afirmar que às coisas não se
de uma dada relação humana, uma coisa é aquilo e somente aquilo que
Em uma sociedade letrada, a alfabetização tem um papel primordial para que as pessoas possam
adquirir conhecimentos socialmente valorizados. Nesse contexto, a escola é determinante, já
que, formalmente, é uma instituição centrada nas práticas de ensino de leitura e de escrita.
A escrita pode ser considerada como uma representação da linguagem ou como de transcrição
gráfica das unidades sonoras. A invenção da escrita foi um processo histórico de um sistema de
representação, não um processo de codificação. Pode-se dizer que a criança reinventa o sistema
de escrita, bem como o de numeração, mesmo que não inventem as letras e os números. Ao se
deparar com dificuldades conceituais semelhantes às que ocorreram na construção do sistema,
afirma-se que essas dificuldades que enfrentam ao tentar ler são semelhantes às dificuldades
que ocorreram durante o processo de construção social da escrita.
Quando a escrita é compreendida como transcrição das unidades sonoras em unidades gráficas,
o primeiro plano no ensino é reservado para a discriminação visual e auditiva. Ao contrário,
quando a escrita é compreendida como um modo de construção de um sistema de
representação o primeiro plano é reservado para a compreensão da construção do próprio
sistema, sendo o aprendiz sujeito do processo.
A concepção adotada na rede municipal de ensino de ¹São Paulo tem como referencial a
Psicogênese da Língua Escrita, em que a alfabetização envolve um processo de construção de
conhecimento, pela ação e pela reflexão do sujeito:
uma criança ativa e inteligente: um sujeito que pensa, que elabora hipóteses sobre o
modo de funcionamento da escrita, porque está presente no mundo onde vive; que
se esforça por compreender para que serve e como se constitui esse objeto e que
aprende os usos e formas da linguagem que se usa para escrever, ao mesmo tempo
em que compreende a natureza alfabética do sistema de escrita em português.
Na linha psicogenética, baseando-se nos estudos de Piaget e nos avanços das ciências
linguísticas, Ferreiro e Teberosky (1991) realizaram estudos experimentais, utilizando o método
clínico desenvolvido por Piaget como um instrumento de abordagem dos sujeitos pesquisados.
O objetivo era revelar e interpretar as hipóteses elaboradas pela criança no processo de
construção do conhecimento sobre a escrita.
Os resultados desse trabalho apontam para uma transformação na concepção do sujeito que
aprende a língua escrita, não mais por alguém que aprende por repetição, copiando e
reproduzindo letras isoladas, sílabas, palavras, frases, mas um sujeito que aprende atuando com
a língua e sobre a língua, buscando compreender o sistema de escrita, formulando hipóteses.
Esse processo de aprendizagem começa a ocorrer muito antes de a criança entrar na escola. As
crianças, pelas próprias experiências no mundo das culturas do escrito, começam a aprender a
língua escrita já no período pré-escolar. De fato, ao ouvirem a leitura de histórias,
acompanharem a execução de uma receita culinária, compartilharem em família a leitura de
convites, cartas ou e-mails, as crianças, desde muito cedo, refletem sobre os papéis da língua
escrita (funções sociais), seus modos de apresentação (gêneros textuais) e de circulação
(suportes), sua natureza convencional (como o formato das letras e a direção da leitura) e suas
formulações típicas (construções diferentes da oralidade). Para além das aprendizagens em si,
elas desenvolvem também uma relação de proximidade com o universo da língua, o que faz toda
a diferença no processo formal de alfabetização. Uma diferença marcada por oportunidades
desiguais, já que as crianças menos favorecidas costumam ficar à margem das experiências
letradas.
Para Ferreiro (1996) a leitura e escrita são sistemas construídos paulatinamente. As primeiras
escritas feitas pelos educandos no início da aprendizagem devem ser consideradas como
produções de grande valor, porque de alguma forma os seus esforços foram colocados nos
papéis para representar algo.
A escrita e a leitura produzidas pela escola, muitas vezes, pouco têm a ver com as experiências
de vida e de linguagem da criança fora da escola. A realidade cotidiana é o resultado de um
conjunto complexo de condições e circunstâncias em que pesam fatores socioeconômicos,
políticos, ideológicos.
Outra situação de ensino e aprendizagem evidencia uma relação diferente do professor e dos
alunos com a escrita, a partir de uma concepção de linguagem como interação e como discurso.
A interação da criança com alguns materiais escritos evidencia uma variedade de modos de
leitura e estratégias de interpretação das crianças. Evidencia que o que as crianças percebem
como relevante ou significativo não é sempre a mesma coisa e não é a mesma coisa para todos.
Que os recortes que as crianças fazem dependem das informações adquiridas na sua experiência
de vida e que essas interpretações dependem também do contexto, das situações, das funções
e usos que elas fazem da escrita em seu meio social, depende de seus esquemas. Isso significa
que o processo de apropriação da escrita não pode ser considerado como regular e homogêneo,
universal, como propõe Ferreiro e Teberosky. A diversidade é parte constitutiva de processo.
De acordo com suas experiências com crianças, Ferreiro (1999), esquematiza algumas propostas
fundamentais sobre o processo de alfabetização inicial: restituir a língua escrita seu caráter de
objeto social; desde o início (inclusive na pré-escola) se aceita que todos na escola podem
produzir e interpretar escritas, cada qual em seu nível; permite-se e estimula-se que as crianças
tenham interação com a língua escrita, nos mais variados contextos.
'Há crianças que chegam à escola sabendo que a escrita serve para escrever coisas inteligentes,
divertidas ou importantes. Essas são as que terminam de alfabetizar-se na escola, mas
começaram a alfabetizar muito antes, através da possibilidade de entrar em contato, de
interagir com a língua escrita. Há outras crianças que necessitam da escola para apropriar-se da
escrita. (Ferreiro, 1999) '
Ferreiro afirma que 'nenhuma pratica pedagógica é neutra. Todas estão apoiadas em certo
modo de conceber o processo de aprendizagem e o objeto dessa aprendizagem' (2000, p.31).
Cada sujeito deve reconstruir o processo de leitura e escrita percorrido pela humanidade de
forma pessoal e original.
O educando possui diferentes interações com o código escrito e, dependendo do seu uso social,
a criança elabora hipóteses que juntamente com as experiências vividas, enriquecem e
significam o processo. É por isso que se enfatiza a importância de que as crianças entrem em
contato com o uso social da leitura e da escrita, reconhecendo a função social da linguagem.
Neste processo de alfabetização, o sujeito alfabetizando precisa ser permeado por situações de
conflitos singulares que para uns poderá ser essencial, enquanto outros o consideram
desnecessário, pois não há uma linearidade e uma uniformidade nas vivências e na identidade
de cada sujeito.
Ferreiro aborda que 'aprender a ler e a escrever, em uma sociedade letrada, tem o significado
de apropriação de poder, de um instrumento que permite participar na sociedade como um
cidadão pleno, e não como cidadão pela metade'. (1990).
Na escola precisamos ensinar com leituras e produções reais, significativas, assim como ouvimos
para falar, deve-se cumprir essa relação entre escrever para ser lido e ler para escrever melhor,
utilizando a função prática da linguagem em nossa sociedade.
Alfabetização é um processo que se inicia muito antes do ingresso dos sujeitos na escola e não
tem limite para terminar, pois no decorrer da vida estaremos nos alfabetizando, imersos em
culturas do escrito. Nossa sociedade é identificada com as culturas do escrito, cercada de
materiais escritos, conhecimentos socialmente construídos e que transitam no cotidiano de
todos nós, ao qual devemos ter acesso e domínio.
Módulo 1
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https://www.youtube.com/watch?v=sn0C5a8ZuWI
Módulo 1
Culturas do Escrito
Definir o termo cultura escrita é difícil, pois a cultura escrita tem diferentes significados e uma
variação de funções nos seus modos de apropriação, seus usos, para cada sujeito, em diferentes
lugares.
Cultura escrita é o lugar - simbólico e material - que o escrito ocupa em/para determinado grupo
social, comunidade ou sociedade. Essa definição baseia-se na acepção antropológica de cultura,
considerada como toda e qualquer produção material e simbólica, criada a partir do contato dos
seres humanos com a natureza, com os outros seres humanos e com os próprios artefatos,
criados a partir dessas relações.
Essa definição traz algumas consequências. A primeira delas diz respeito à compreensão de que
a cultura escrita, principalmente em sociedades complexas, não é homogênea. Nesse sentido,
vários autores têm, nos últimos anos, preferido utilizar culturas do escrito ou culturas escritas.
Esses termos são capazes de expressar que não existe um único lugar para o escrito em uma
determinada sociedade ou em/para um determinado grupo social. Outra consequência refere-
se ao papel ativo ocupado pelos sujeitos na produção das culturas do escrito. Os seres humanos
produzem cotidianamente bens materiais e simbólicos em várias dimensões de suas vidas. Essa
produção diária é que vai, ao longo do tempo, configurar o lugar do escrito em seu grupo social,
na sua comunidade.
A definição esboçada também nos leva a diferenciar cultura escrita de letramento. As duas
expressões têm sido tomadas muitas vezes como sinônimas, possivelmente por serem ambas -
ao lado da palavra alfabetismo - traduções do termo literacy. Se considerarmos que o
letramento se refere, predominantemente, aos usos sociais da leitura e da escrita,
compreendemos que ele compõe uma das dimensões das culturas do escrito, mas nã
o pode ser tomado como seu sinônimo. A análise de como se usa a leitura e a escrita em uma
determinada sociedade (ou seja, o estudo do letramento) pode nos levar a compreender melhor
o(s) lugar(es) que o escrito ocupa nessa mesma sociedade.
Segundo Emília Ferreiro (2008) a palavra letramento tem sido colocada como tradução de
literacy. Em sua origem, ela significa alfabetização e muito mais:
Letramento não é a melhor tradução para literacy. A melhor tradução é cultura escrita. E isso
não tem início depois da aprendizagem do código. Se dá, por exemplo, no momento em que um
adulto lê em voz alta para uma criança - e nas famílias de classe média isso ocorre muito antes
do início da escolaridade. Ou seja, o processo de alfabetização é desencadeado com o acesso à
cultura escrita.
Há algum tempo, descobriram no Brasil que se podia usar a expressão letramento. E o que
aconteceu com a alfabetização? Virou sinônimo de decodificação. Letramento passou a ser o
estar em contato com distintos tipos de texto, o compreender o que se lê. Isso é um retrocesso.
Eu me nego a aceitar um período de decodificação prévio àquele em que se passa a perceber a
função social do texto. Acreditar nisso é dar razão à velha consciência fonológica.
Ao mencionar alfabetização e letramento, são gerados dois termos nas expectativas educativas,
de que existam duas, maneiras distintas, o que está contribuindo para enfatizar a parte de
código, de aprendizagem de código.
Por fim, uma última consequência merece ser destacada: os lugares que o escrito ocupa não são
os mesmos para os diferentes sujeitos e grupos que vivem naquela sociedade. Reconhecemos,
assim, que as culturas do escrito não podem ser consideradas fora das relações de poder. Em
outras palavras, existem modos de se relacionar com o escrito que são considerados os mais
adequados - e trazem, em consequência, maior poder - em determinadas culturas. Por outro
lado, é possível encontrar comunidades em que esses modos são ignorados por seus membros
e que o escrito não ocupa papel relevante nas hierarquizações simbólicas e sociais que as
fundamentam.
Tendo em vista essa discussão, é importante que o professor considere, principalmente quando
trabalha com crianças de meios populares e/ou de meios rurais, que existem muitos modos de
se relacionar com as culturas do escrito nas sociedades contemporâneas e que a escola tende a
privilegiar apenas um deles. É fundamental que ele conheça os lugares simbólicos e materiais
que o escrito ocupa na vida dos seus alunos, de suas famílias e de suas comunidades. Esse
conhecimento e a consequente valorização desses outros modos de se relacionar com o escrito
podem se concretizar de várias formas - por exemplo, quando professores convidam pessoas
mais velhas para narrar histórias ou recitar poesias que sabem de cor. Tais condições permitem
que o trabalho que se realiza na escola transforme a leitura e a escrita em instrumentos de luta
em uma sociedade desigual.
Módulo 1
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E assista ao vídeo com Emília Ferreiro: O ingresso na escrita e nas culturas do escrito:
https://www.youtube.com/watch?v=w193aHXmmiw
Módulo 1
Rereferências Bibliográficas
FERREIRO, Emília. A escrita - antes das letras in: SINCLAIR, Hermine (Ed.) A produção de notações
na criança: linguagem, número ritmos e melodias. São Paulo: Cortez Editora, 1990.
FREIRE, Paulo; MACEDO, Ronaldo. Alfabetização: leituras do mundo, leituras da palavra. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1990
KATO, Mary Aizawa. A concepção da escrita pela criança. Campinas, SP: Pontes, 1994. 55p.
KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. Campinas, SP: Pontes, 1995.
156p.
KLEIN, L. R. Alfabetização: quem tem medo de ensinar. São Paulo: Cortez, 2002
RIBEIRO, Vera Masagão. (Org.). Letramento no Brasil: reflexões a partir do INAF (Indicador
Nacional de Analfabetismo Funcional). São Paulo: Global,
2003.
TEBEROSKY, Ana; CARDOSO, Beatriz. Reflexões sobre o ensino da leitura e da escrita. Petrópolis,
RJ: Vozes, 1999.
Módulo 1
Finalização do Módulo
Parabéns, você acaba de concluir o estudo do conteúdo on-line do módulo 1 do EAD Concepção
e Práticas de Alfabetização e das Culturas do Escrito
Clique no botão 'avaliação' acima , que está em laranja e responda as 8 questões de múltipla
escolha e a questão 9, dissertativa, que conta como sua participação no fórum. Após finalizar,
sua avaliação segue para aprovação dos tutores. Você receberá um e-mail, assim que aprovada
ou reprovada, informando do conceito (satisfatório ou não satisfatório) de aproveitamento do
módulo.
-Caso não satisfatório , você terá UMA chance de realizar novamente a avaliação.
-Caso satisfatório , você terá concluído o Módulo 1 e basta aguardar a liberação do Módulo 2, a
partir de 12h do dia 10/03/2019.
-Para ver quantas questões acertou , clique em seu nome no canto superior e, em seguida, em
'meus cursos', você voltará para a tela inicial. Clique em 'programação' e no item 'avaliação', ao
passar o cursor sobre o círculo com o símbolo de conclusão, você poderá ver quantas questões
alternativas acertou.
-Verifique se está no prazo de liberação. A avaliação do módulo 1 estará disponível das 12h do
dia 05/03/2019 até às 23h59 do dia 09/03/2019.
-Se estiver no prazo de liberação, volte para tela inicial 'Meus Cursos' e clique em 'programação'
para ver se faltou a leitura de algum conteúdo ou vídeo. Estará com um 'x' o conteúdo ainda não
acessado.
Atenciosamente
APROFEM
Avaliação
d)Repetição de modelos.
a) I e III.
c) I, II e III.
d) III e IV.
e) I, II e IV.
Questão 3
Analise as proposições a seguir, atribuindo-lhes Verdadeiro (V) ou Falso (F) no que refere à
Alfabetização e ao Letramento.
( ) Letramento é uma tradução para o português da palavra inglesa 'literacy', que pode ser
traduzida como a condição de ser letrado.
( ) Um indivíduo alfabetizado funcional é necessariamente um indivíduo letrado.
( ) Alfabetizado é aquele indivíduo que sabe ler e escrever.
( ) Letrado é aquele que responde adequadamente às demandas sociais da leitura e da escrita.
( ) Alfabetizar letrando é ensinar a ler e escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da
escrita.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
a) V / F / V / V / V
b) F / F / V / F / V
c) V / V / F / V / F
d) V / F / V / V / F
e) F / V / F / F / F
Questão 4
O processo de alfabetização muitas vezes esteve associado a uma visão relacionada à
aquisição individual da técnica do ato de ler e escrever, isto é, a aprendizagem do alfabeto
para a formação de palavras e frases.
Contrários às ideias acima, teóricos críticos afirmam que:
a) É acertado levar a criança a decodificar os códigos da língua escrita para depois ensiná-la a
interpretar a mensagem do texto.
b) Desenvolvimento da oralidade.
e) Leitura.
Questão 6
Na linha psicogenética, baseando-se nos avanços das ciências linguísticas, Ferreiro e Teberosky
(1991) realizaram estudos experimentais, utilizando o método clínico desenvolvido por
_______ como um instrumento de abordagem dos sujeitos pesquisados.
a) Piaget.
b) Rousseau.
c) Vigostski.
d) Luria.
e) Leontiev.
Questão 7
Os estudos sobre processos de apropriação da escrita no contexto da sala de aula apontam
novas orientações para o processo de ensino, ao evidenciar que o professor exerce um papel
determinante, não sendo apenas um facilitador ou um orientador, mas um:
a) facilitador da aprendizagem.
c) orientador da aprendizagem.
d) condutor do ensino.
a)I e III.
b) II e III.
c)I, II e III.
d)I e II.
e)Somente III.
Questão 9
Relacione práticas, que ocorrem na unidade educativa em que trabalha, onde são vivenciadas
as culturas do escrito, na perspectiva de uso social da leitura e escrita.
Resposta
Acertei 6 de 8 Relacione práticas, que ocorrem na unidade educativa em que trabalha, onde
são vivenciadas as culturas do escrito, na perspectiva de uso social da leitura e escrita.
Os alunos possuem diferentes interações com a cultura do escrito e essa vivência os faz levantar
hipóteses, trazendo para dentro desse processo seu conhecimento e leitura de mundo, o que
torna algo extremamente enriquecedor.
Os métodos sintéticos vão das partes para o todo. Nos métodos sintéticos, temos
a eleição de princípios organizativos diferenciados, que privilegiam as
correspondências fonográficas. Essa tendência compreende o método
alfabético, que toma como unidade a letra; o método fônico, que toma como
unidade o fonema; o método silábico, que toma como unidade um segmento
fonológico mais facilmente pronunciável, que é a sílaba. A disputa sobre qual
unidade de análise a ser considerada - a letra, o fonema ou a sílaba -, é que deu
o tom das diferenciações em torno das correspondências fonográficas. Para
esse conjunto de métodos denominados sintéticos, propõe-se um
distanciamento da situação de uso e do significado, para a promoção de
estratégias de análise do sistema de escrita.
Dentre os métodos sintéticos, o mais antigo, que foi utilizado em massa até o
início do século XX, é o método alfabético. Consistia em apresentar partes
mínimas da escrita, as letras do alfabeto, que, ao se juntarem umas às outras,
formavam as sílabas ou partes que dariam origem às palavras. Os aprendizes,
primeiro, deveriam decorar o alfabeto, letra por letra, para encontrar as partes
que formariam a sílaba ou outro segmento da palavra; somente depois viriam a
entender que esses elementos poderiam se transformar numa palavra. Mais
tarde, criou-se o procedimento de soletração, que gerou exaustivos exercícios
de 'cantilenas' (cantorias com os nomes das letras e suas combinações) e
também o treino com possíveis combinações de letras em silabários. Essas
atividades eram sem sentido, porque demorava-se a chegar ao significado.
Imaginem uma pessoa decorando e cantando combinações (be-a-ba, be-e-be,
etc.) e soletrando para tentar decifrar a palavra bola: 'be-o-bo, ele-a-la = bola'.
Pouco sabemos sobre como eram realizadas essas aulas, se os alunos tinham
apoio de material escrito ou se apenas o professor possuía um livro de apoio.
Sabemos, hoje, que, a partir do século XIX, quando a escola passa a utilizar o
ensino simultâneo, em que se formavam classes ou séries que estudavam o
mesmo conteúdo ao mesmo tempo e no mesmo lugar, houve a necessidade de
produção de material didático para 'padronizar' os procedimentos. Tem-se
notícia de alguns materiais antigos usados para auxiliar o processo de
aprendizagem. Um material que pode ser citado, que coincide com o uso do
método alfabético, são as Cartas de ABC e os silabários.
ABC da Infância: primeira coleção de cartas para aprender a ler. 107 ed. Rio de
Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1956.
ABC DO SERTÃO
Zé Dantas / Luiz Gonzaga
Lá no meu sertão pros caboclo lê têm que aprender um outro ABC O jota é ji, o
éle é lê
1.2.Método Fônico
O método fônico traz uma vantagem. Nos casos em que realmente há uma
correspondência direta entre um fonema e sua representação escrita, os
aprendizes vão decifrar rapidamente, desde que entendam essa relação e
decorem as correspondências. Os casos de correspondência direta entre
fonemas e letras descritos por Lemle (1991) são: p e b, v e f, t e d. Cada uma
dessas letras sempre representa o mesmo fonema e só representa esse fonema
(e mais nenhum outro). Por isso, não oferece maior dificuldade para a
decodificação e a codificação.
Outro método sintético, que vai das partes para o todo, é o da silabação. No
método silábico, a principal unidade a ser analisada pelos alunos é a sílaba. No
entanto, em várias cartilhas, o trabalho inicial centra-se nas vogais e seus
encontros, como uma das condições para a sistematização posterior das sílabas.
A respeito das classificações dos métodos, é bom ressaltar que o caráter político
da alfabetização, o contexto de aplicação, a escolha do universo vocabular, entre
outros fatores, podem dar a um método, um significado muito mais amplo, que
extrapola a simples escolha por um ou outro princípio. Um exemplo é o chamado
'método Paulo Freire', de caráter silábico, mas que prioriza o sentido e a
compreensão crítica do mundo, por meio da escolha das palavras a serem
trabalhadas, eliminando, portanto, o controle artificial do vocabulário. A partir da
chamada palavra geradora é que são analisadas e sistematizadas as famílias
silábicas. Dessa forma, podemos dizer que uma pedagogia de alfabetização
baseada nas ideias de Paulo Freire utiliza procedimentos dos métodos sintéticos
e analíticos. Ele mesmo afirmou que não inventou um novo método e classificou
seu trabalho como método eclético, conforme Soares (2003). Sua apropriação
foge de princípios rígidos e rompe com a mera decodificação porque, em sua
base teórica, visa à discussão política, pelos analfabetos oprimidos, de suas
necessidades e projetos de transformação da sociedade.
- o aprendizado da escrita não pode ser feito por fragmentos de palavras, mas
por seu significado, que é muito importante para o aprendiz;
Vemos, então, por que os métodos analíticos priorizam como unidade a palavra,
a frase ou o texto.
Braslavsky (2004) descreve o método da frase, que parece ter um sentido similar
ao método de sentenciação, destacando que se faz nele o uso de um grupo de
palavras com sentido desde o começo da alfabetização. Segundo a autora, o
ponto de partida são atividades de expressão oral das crianças, cujos
enunciados são transformados em orações simples e escritos em faixas de
distintos tamanhos, exibidas na sala de aula para que as crianças possam ilustrá-
las, conservando-as numa certa ordem. Essas frases podem depois ser
consultadas para que as crianças encontrem nelas novas palavras e
combinações.
2. Os Métodos Analíticos
2.2.Método Global de Contos
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-Um sujeito que tem acesso à escrita na sociedade antes de passar por um
processo sistemático de ensino na escola;
EMDHGASIEJANDMELISJENFGEUYSN (armário)
PENBAHDUELSNROCMAROENKSIRISI (cadeira)
MENBAUEBVFAXZREQPOWMNRUUWU (mesa)
EICMSHEURTQAPCMENVISUBNVERHU (pá)
- O traçado dos signos fica cada vez mais próximo da grafia das letras
convencionais.
- Realiza estratégias de leitura global quando apontam com o dedo por toda a
extensão da palavra ou frase escrita, mas, apenas a criança sabe ler o que quis
escrever.
Neste momento a criança demonstra perceber que existe alguma relação entre
pronúncia e a escrita onde elege certa quantidade mínima de letras, bem como
variedade entre elas.
No início a criança compreende que existe diferença nos sons das palavras onde
passa a ter necessidade de se escrever de maneira diferente cada uma delas
(palavras). No início busca representar cada sílaba da palavra sem se preocupar
com o valor sonoro, demonstrando uma atenção à quantidade de letras em
relação à quantidade de sílabas da palavra escrita, demonstrando conhecimento
quantitativo sobre a escrita. Por exemplo:
EA ou MS ou ES (mesa)
A ou P -- (pá)
ARMIO (armário)
CADRA (cadeira)
MEA (mesa)
CADERA (cadeira)
AMARIO (armário)
ROPA (roupa)
MEA (mesa)
DOMADE (tomate)
VIFELA (fivela)
XANELA (janela)
EZEMPLU (exemplo)
ARAMARIAO (armário).
PINEU (pneu).
RAMARIO (armário)
SECOLA (escola)
Por meio da intervenção e análise reflexiva de sua escrita, passa a fazer análise
sonora dos fonemas das palavras que vai escrever ao mesmo tempo em que
passa a enfrentar problemas ortográficos, pois, a identidade dos sons não
garante a identidade das letras e a escrita supõe a necessidade da análise
fonética das palavras. No entanto, as falhas na ortografia, apresentadas pela
criança em suas primeiras produções, não são 'erros', mas uma prova de que
sua escrita é resultado de explorações e não mera cópia.
Para ampliar estas reflexões, leia o texto em que são apresentados resultados
da pesquisa Psicogênese da língua escrita, de Emília Ferreiro e Ana Teberosky,
em seus aspectos linguísticos pertinentes à alfabetização, bem como a aplicação
dessa teoria com suas contribuições, equívocos e consequências.
No currículo da Cidade
No currículo da Cidade - Língua Portuguesa- pp. 69 e 70, encontramos a
seguinte definição de Alfabetização, que tem também como referência a
Psicogênese da Língua Escrita.
A concepção de alfabetização
Assim, primeiro o professor devia ensinar as letras e/ou sílabas escritas e seus
respectivos sons e, se e quando essas correspondências estivessem
memorizadas, os estudantes seriam capazes de ler e de escrever. Entendíamos
também que se o professor ensinava e a criança não aprendia, ela é que tinha
'problemas' de aprendizagem. Quanto às crianças que não se alfabetizavam,
entendia-se que precisavam de tratamento clínico, psicológico ou
psicopedagógico.
Se pensarmos no que vimos discutindo até o momento, não é difícil concluir que,
o professor possa contribuir para a aprendizagem da escrita pela criança, é
fundamental conhecer essas ideias, considerando-as e criando um espaço de
reflexão colaborativo sobre o objeto escrita. Dessa maneira, nas atividades de
escrita, o estudante que ainda não sabe escrever convencionalmente precisa
esforçar-se para construir procedimentos de análise e encontrar formas de
representar graficamente aquilo que se propõe escrever. É por isso que as
atividades de escrita constituem bons espaços de reflexão para a alfabetização.
Clique Aqui
Rereferências Bibliográficas
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é método Paulo Freire. São Paulo:
Brasiliense, 1984.
Pesquisa. São Paulo: Fundação Carlos Chagas. n. 66, p. 41-48, ago. 1988.
Cortez, 1987.
LEMLE, Miriam. Guia teórico do professor alfabetizador. São Paulo: Ática, 1991.
MORAIS, Artur Gomes. Ortografia: ensinar e aprender. São Paulo. Ática, 1988.
Artmed, 2003.
Finalização do Módulo
Parabéns, você acaba de concluir o estudo do conteúdo on-line do módulo 2 do
EAD Concepção e Práticas de Alfabetização e das Culturas do Escrito
A avaliação estará disponível em 11/03/2019, a partir das 12h (meio-dia). Se
estiver disponível:
-Para ver quantas questões acertou , clique em seu nome no canto superior
e, em seguida, em 'meus cursos', você voltará para a tela inicial. Clique em
'programação' e no item 'avaliação', ao passar o cursor sobre o círculo com o
símbolo de conclusão, você poderá ver quantas questões alternativas acertou.
-Se estiver no prazo de liberação, volte para tela inicial 'Meus Cursos' e clique
em 'programação' para ver se faltou a leitura de algum conteúdo ou vídeo. Estará
com um 'x' o conteúdo ainda não acessado.
Atenciosamente
APROFEM
Concepção e Práticas - NOVA TURMA 2019 - AV2
Concepção e Práticas - NOVA TURMA 2019 - AV2
Questão 1
O método de alfabetização é centrado no professor, que tem a função de 'vigiar o aluno'.
O aluno só consegue produzir textos depois de dominar boa parte da família silábica e o
processo de formação das palavras, criando assim textos sem sentidos, pois o aluno
nesse momento está preocupado com a escrita ortográfica e não com o sentido lógico do
seu texto. O seu processo de alfabetização, apoia-se nas técnicas de codificar e
decodificar da escrita. O método abordado no texto é:
a) Método Psicogenético.
b) Método Construtivista.
c) Método Tradicional.
d) Método Humanista.
e) Método Global.
O método tradicional tem seu aprendizado de forma dividida, ou melhor, por partes,
primeiro aprende as vogais, depois as sílabas até chegar às palavras e as frases, para daí
por diante construir textos. Como o que importa é a montagem silábica, e não o conteúdo
surge frases com poucos sentidos do tipo “O rato roeu a roupa do rei de Roma” ou “A
menina gosta de rosa e boneca”. O aluno só consegue produzir textos depois de dominar
boa parte da família silábica e o processo de formação das palavras, criando assim textos
sem sentidos, pois o aluno nesse momento está preocupado com a escrita ortográfica e
não com o sentido lógico do seu texto.
Visite: https://pedagogiaaopedaletra.com/alfabetizacao-e-seus-metodos/
Questão 2
Acerca de alfabetização, assinale a opção correta.
a) O professor que adota o método de alfabetização freireano centraliza as estratégias de
ensino na utilização do livro didático. (errada)
a) global. Não
b) fônico.
c) de palavração. não
d) silábico. Não
e) sentenciação. Não
Questão 4
Os métodos de alfabetização, considerados historicamente, agrupam-se em:
a) políticos e sociais.
b) cognitivos e metacognitivos.
c) fonológicos e abstratos.
d) sintéticos e analíticos.
e) relacionais e concretos.
Questão 5
O método de alfabetização cujo princípio é de que é preciso ensinar as relações entre
sons e letras, para que se relacione a palavra falada com a escrita é denominado:
a) fônico.
b) alfabético.
c) silábico.
d) de palavração.
e) de setenciação.
Questão 6
A professora da sala de 1ª série propôs o seguinte ditado de sondagem, para seus alunos:
SOFÁ - ESTANTE - CADEIRA - CAMA - APARADOR. Temos a seguir a produção
de três de seus alunos:
SF LCIDE SOF
De acordo com a teoria de Emilia Ferreira e Ana Teberosky, sobre o processo de alfabetização
a classificação correta de cada aluno, respectivamente, é:
Questão 8
A invenção da escrita foi um processo histórico de construção de um sistema de
representação, não um processo de codificação. Uma vez construído, poder-se-ia pensar
que o sistema de representação é aprendido pelos novos usuários como um sistema de
codificação. Entretanto, não é assim. No caso dos dois sistemas envolvidos no início da
escolarização (o sistema de representação dos números e o sistema de representação da
linguagem) as dificuldades que as crianças enfrentam são dificuldades conceituais
semelhantes às da construção do sistema e por isso pode-se dizer, que: (FERREIRO,
2011; p. 14)
Resposta
Vivenciei através dos vídeos e nas informações apresentadas neste módulo, o meu próprio
processo de aprendizagem cuja metodologia foi extremamente tradicional.
Minha aprendizagem não iniciou nas salas da unidade escolar EMEF Engenheiro José Amadei,
mas em casa, junto a minha irmã e a famosa Cartilha Caminho Suave. Realmente não se trata
de um método dos mais motivadores, porém na época surtiu efeito, iniciei na 1ª série com
facilidade tanto na leitura e escrita. Minha alfabetização iniciou nas brincadeiras “de escola”, e
por elas passei pelos diferentes estágios da alfabetização. Por força da influência
construtivista, a cartilha Caminho Suave saiu do universo escolar, porém assim como eu,
muitos foram alfabetizados por este recurso. Toda criança precisa de um olhar curvo, um
olhar diferenciado em seu processo de alfabetização e aprendizagem. Só assim o professor
terá uma maior possibilidade de identificar sua dificuldade e evolução
Acredito que o processo de alfabetização de nossos alunos através da leitura e escrita deve
estar intrinsicamente ligado a sua integração na vida social. A leitura e a escrita oferece
oportunidades de compreensão do universo físico, social e emocional destas crianças dando
significado do mundo.
Acertei 7 de 8
Questão 1
É um célebre educador mundial, conhecido, principalmente, pelo desenvolvimento de um
método de alfabetização de adultos:
a) Lev Vygotsky.
b) Jean Piaget.
c) Edgar Morin.
d) Rousseau.
e) Paulo Freire.
Questão 2
'A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não
possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem
dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica, implica na
percepção das relações entre o texto e o contexto' (Paulo Freire)
É possível depreender do texto que:
Questão 3
Segundo Paulo Freire ensinar exige segurança, competência profissional e generosidade.
Assim o clima de respeito que nasce de relações justas, sérias, humildes, generosas em
que a autoridade docente e as liberdades dos alunos se assumem eticamente deve
contribuir para:
Questão 4
O Método sociolinguístico tem sido interpretado como uma 'reinvenção do método Paulo
Freire', porque demonstra sua fundamentação na:
b) Sociolinguística e linguística.
e) Cognitiva e linguística.
Questão 5
De acordo com o Currículo da Cidade - Língua Portuguesa - ao mesmo tempo, a escola -
de acordo com o seu Projeto Político-Pedagógico - coloca finalidades relacionadas à
educação integral do estudante. Se a escola almeja a educação integral para a
participação cidadã, são condições para essa formação:
I. A compreensão das realidades sociais vividas quanto a constituição de modos de
participação que permitam a ação do estudante no espaço social em que vive, de tal forma
que possa modificá-lo, caso considere necessário para mudar a sua condição de vida,
assim como de seu grupo social.
II. Os conhecimentos que devem ser tomados como objeto de ensino não podem ser
apenas aqueles saberes clássicos que, tradicionalmente, ela seleciona como conteúdo de
ensino, mas também a produção contemporânea das mais diferentes áreas que se
relacionam com os problemas sociais, humanos, éticos, políticos, filosóficos, econômicos,
emocionais, entre outros, compreendendo toda a complexidade da vida cotidiana.
III. Preparar os educandos para que se adaptem as situações sociais, sem
questionamentos e estudem muito para terem bom desempenho nas avaliações externas.
Estão corretas a(s) afirmativa(s):
a) I e II .
b) I, II e III.
c) II e III
d) I e III.
e) III somente.
Questão 6
O desenvolvimento de capacidades linguísticas não ocorre espontaneamente. As
capacidades precisam ser ensinadas sistematicamente nos anos iniciais do Ensino
Fundamental. Os eixos necessários para aquisição da língua escrita são:
Questão 7
Paulo Freire é mundialmente reconhecido, dentre outras razões, pelo pioneirismo das
experiências que realizou no âmbito da alfabetização de jovens e adultos. A utilização de
temas geradores, proposta por ele, visa um ensino articulado às experiências de vida e
comprometido com a transformação da realidade dos educandos. Essa prática proposta
por Freire:
Questão 8
O Método Paulo Freire, 'transformado' em método sociolinguístico, considera a escrita uma
análise linguística em seus diversos graus de consciência:
Questão 9
Relatar uma atividade de alfabetização que evidencie propostas voltadas para o
letramento e culturas do escrito e não à mera aquisição do sistema.
© ACERTEI 8 DE 8
Diante das diferentes interações de crianças à adultos com o universo e a cultura do escrito,
observa-se que essa vivência os leva a diferentes possibilidades de conhecimento, trazendo para
dentro desse processo sua compreensão e leitura de mundo, uma vez que a alfabetização não
é um universo isolado de experiências pessoais.
Uma proposta para o letramento e a cultura do escrito é criar em sala de aula do “momento
contar histórias”, uma vez que a literatura é capaz de apresentar as letras e palavras de forma
leve, natural e lúdica, antes mesmo deste processo se iniciar.
A atividade pode ser feita coletivamente podendo ser realizada por meio de trabalho com
projetos. Um vez que os projetos conciliam o objetivo de aprendizagem com aquilo que é
significativo para os alunos, sempre levando em conta o compreender e a interação da criança
que se relaciona com o mundo de diferentes formas. Pode ser feita posteriormente a
caracterização de personagens, o desenhar, criação de painéis. Sempre com a ajuda dos colegas
de classe como protagonista. O uso de recursos tecnológicos para auxiliar os alunos e/ou como
forma de pesquisas.