Manual Ref615
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Série 615
Manual Técnico
ID do documento: 1MRS757783
Emitido em: 2013-04-15
Revisão: A
Versão de produto: 3.0
Marca Registrada
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Limitação de responsabilidade
Os dados, exemplos e diagramas neste manual estão incluídos unicamente para
descrição do conceito ou do produto, não devendo ser considerados como uma
declaração de propriedades garantidas. Todas as pessoas responsáveis por aplicar o
equipamento tratado neste manual devem se certificar de que cada aplicação
desejada seja adequada e aceitável, incluindo que qualquer requisito operacional
aplicável de segurança ou outro seja atendido. Em particular, qualquer risco em
aplicações onde uma falha do sistema e/ou falha do produto criem um risco de
prejuízo à propriedade ou pessoas (incluindo, mas não limitado a danos pessoais ou
morte) deve ser responsabilidade exclusiva da pessoa ou entidade que aplica o
equipamento, os responsáveis são por esta solicitados a assegurar que todas as
medidas sejam tomadas para excluir ou mitigar estes riscos.
Este documento foi verificado cuidadosamente pela ABB, mas desvios não podem
ser completamente descartados. Caso seja detectado qualquer erro, o leitor é
gentilmente solicitado a notificar o fabricante. Exceto por compromisso contratual
explícito, em nenhum caso a ABB deve ser responsável ou obrigada por qualquer
perda ou dano resultante do uso deste manual ou da aplicação do equipamento.
Conformidade
Este produto está em conformidade com a diretiva do Conselho das Comunidades
Europeias relativa à aproximação das legislações dos Estados-Membros
respeitantes à compatibilidade electromagnética (EMC Diretriz 2004/108/CE) e
respeitantes ao material elétrico para uso dentro de determinados limites de tensão
(baixa tensão Diretriz 2006/95/CE). Esta conformidade é resultado dos testes
conduzidos pela ABB de acordo com as normas de produto EN 50263 e
EN60255-26 para diretriz EMC e com as normas de produto EN 60255-1 e EN
60255027 para a seguinte diretriz de baixa tensão. O IED é projetado de acordo
com as normas internacionais da série IEC 60255.
Sumário
Sumário
Seção 1 Introdução......................................................................21
Este manual......................................................................................21
Público alvo......................................................................................21
Documentação do produto...............................................................22
Conjunto de documentação do produto......................................22
Documento com o histórico de revisões......................................23
Documentos relacionados...........................................................24
Símbolos e convenções...................................................................24
Símbolos de alertas de segurança..............................................24
Convenções dos manuais...........................................................24
Funções, códigos e símbolos......................................................25
Série 615 1
Manual Técnico
Sumário
2 Série 615
Manual Técnico
Sumário
Sinais......................................................................................87
GOOSERCV_INT32 bloco de funções........................................87
Bloco de funções....................................................................87
Funcionalidade.......................................................................87
Sinais......................................................................................88
Blocos de função de conversão de tipo............................................88
QTY_GOOD bloqueio de funções...............................................88
Funcionalidade.......................................................................88
Sinais......................................................................................88
QTY_BAD bloco de funções........................................................89
Funcionalidade.......................................................................89
Sinais......................................................................................89
T_HEALTH bloco de funções......................................................89
Funcionalidade.......................................................................89
Sinais......................................................................................90
T_F32_INT8 bloco de funções.....................................................90
Funcionalidade.......................................................................90
Bloco de função......................................................................90
Ajustes....................................................................................90
Blocos lógicos configuráveis............................................................91
Blocos lógicos configuráveis padrão...........................................91
Bloco de funções OR.............................................................91
Bloco de funções AND...........................................................91
Bloco de funções XOR...........................................................92
Bloco de funções NOT...........................................................92
Bloco de funções MAX3.........................................................93
Bloco de funções MIN3..........................................................93
Bloco de funções R_TRIG......................................................94
Bloco de funções F_TRIG......................................................94
Bloco de funções T_POS_XX.................................................95
PTGAPC bloco de função de temporizador de pulso..................95
Bloco de funções....................................................................95
Funcionalidade.......................................................................96
Sinais......................................................................................96
Configurações........................................................................97
Dados técnicos.......................................................................98
TOFGAPC bloco de funções de atraso de tempo de
desligamento...............................................................................98
Bloco de função......................................................................98
Funcionalidade.......................................................................98
Sinais......................................................................................99
Configurações........................................................................99
Dados técnicos.....................................................................100
Série 615 3
Manual Técnico
Sumário
4 Série 615
Manual Técnico
Sumário
Série 615 5
Manual Técnico
Sumário
6 Série 615
Manual Técnico
Sumário
Série 615 7
Manual Técnico
Sumário
8 Série 615
Manual Técnico
Sumário
Aplicação..............................................................................361
Sinais....................................................................................362
Configurações......................................................................362
Dados monitorados..............................................................364
Dados técnicos.....................................................................364
Histórico de revisão técnica.................................................364
Proteção de descontinuidade de fase PDNSPTOC..................365
Identificação.........................................................................365
Bloco de funções..................................................................365
Funcionalidade.....................................................................365
Princípio de operação..........................................................365
Aplicação..............................................................................367
Sinais....................................................................................368
Configurações......................................................................368
Dados monitorados..............................................................369
Dados técnicos.....................................................................369
Proteção de inversão de fase PREVPTOC...............................370
Identificação.........................................................................370
Bloco de funções..................................................................370
Funcionalidade.....................................................................370
Princípio de operação..........................................................370
Aplicação..............................................................................371
Sinais....................................................................................371
Configurações......................................................................372
Dados monitorados..............................................................372
Dados técnicos.....................................................................372
Proteção de sobrecorrente de sequência negativa para
motores MNSPTOC...................................................................373
Identificação.........................................................................373
Bloqueio de funções.............................................................373
Funcionalidade.....................................................................373
Princípio de funcionamento..................................................373
Características do temporizador..........................................375
Aplicação..............................................................................377
Sinais....................................................................................378
Configurações......................................................................378
Dados monitorados..............................................................379
Dados técnicos.....................................................................379
Proteção de tensão........................................................................380
Proteção de sobretensão trifásica PHPTOV.............................380
Identificação.........................................................................380
Bloco de função....................................................................380
Funcionalidade.....................................................................380
Série 615 9
Manual Técnico
Sumário
Princípio de operação..........................................................380
Características do temporizador..........................................384
Aplicação..............................................................................384
Sinais....................................................................................385
Configurações......................................................................386
Dados monitorados..............................................................387
Dados técnicos.....................................................................387
Proteção de subtensão trifásica PHPTUV.................................387
Identificação.........................................................................387
Bloco de função....................................................................388
Funcionalidade.....................................................................388
Princípio de operação..........................................................388
Características do temporizador..........................................392
Aplicação..............................................................................392
Sinais....................................................................................393
Configurações......................................................................394
Dados monitorados..............................................................395
Dados técnicos.....................................................................395
Proteção de sobretensão residual ROVPTOV..........................396
Identificação.........................................................................396
Bloco de função....................................................................396
Funcionalidade.....................................................................396
Princípio de operação..........................................................396
Aplicação..............................................................................398
Sinais....................................................................................398
Configurações......................................................................399
Dados monitorados..............................................................399
Dados técnicos.....................................................................399
Histórico de revisão técnica.................................................400
Proteção de sobretensão de sequência negativa NSPTOV......400
Identificação.........................................................................400
Bloco de funções..................................................................400
Funcionalidade.....................................................................400
Princípio de operação..........................................................401
Aplicação..............................................................................402
Sinais....................................................................................403
Configurações......................................................................403
Dados monitorados..............................................................403
Dados técnicos.....................................................................404
Histórico de revisão técnica.................................................404
Proteção de subtensão de sequência positiva PSPTUV...........404
Identificação.........................................................................404
Bloco de funções..................................................................405
10 Série 615
Manual Técnico
Sumário
Funcionalidade.....................................................................405
Princípio de operação..........................................................405
Aplicação..............................................................................406
Sinais....................................................................................407
Configurações......................................................................408
Dados monitorados..............................................................408
Dados técnicos.....................................................................408
Histórico de revisão técnica.................................................409
Proteção de frequência..................................................................409
Proteção de frequência FRPFRQ..............................................409
Identificação.........................................................................409
Bloco de funções..................................................................409
Funcionalidade.....................................................................410
Princípio de funcionamento..................................................410
Aplicação..............................................................................416
Sinais....................................................................................417
Configurações......................................................................417
Dados monitorados..............................................................418
Dados técnicos.....................................................................418
Redução e restauração de cargaLSHDPFRQ...........................419
Identificação.........................................................................419
Bloqueio de funções.............................................................419
Funcionalidade.....................................................................419
Princípio de funcionamento..................................................420
Aplicação..............................................................................424
Sinais....................................................................................428
Configurações......................................................................429
Dados monitorados..............................................................429
Dados técnicos.....................................................................430
Proteção do arco ARCSARC..........................................................430
Identificação..............................................................................430
Bloqueio de funções..................................................................430
Funcionalidade..........................................................................430
Princípio de funcionamento.......................................................431
Aplicação...................................................................................432
Sinais.........................................................................................436
Configurações...........................................................................437
Dados monitorados...................................................................437
Dados técnicos..........................................................................437
Supervisão de partida de motor STTPMSU...................................438
Identificação..............................................................................438
Bloco de função.........................................................................438
Funcionalidade..........................................................................438
Série 615 11
Manual Técnico
Sumário
Princípio de operação................................................................439
Aplicação...................................................................................445
Sinais.........................................................................................449
Configurações...........................................................................449
Dados monitorados...................................................................450
Dados técnicos..........................................................................451
Proteção multifunção MAPGAPC...................................................451
Identificação..............................................................................451
Bloqueio de funções..................................................................451
Funcionalidade..........................................................................451
Princípio de operação................................................................452
Aplicação...................................................................................453
Sinais.........................................................................................454
Configurações...........................................................................454
Dados monitorados...................................................................455
Dados técnicos..........................................................................455
12 Série 615
Manual Técnico
Sumário
Aplicação...................................................................................474
Sinais.........................................................................................476
Configurações...........................................................................476
Dados monitorados...................................................................476
Histórico de revisão técnica.......................................................477
Transferência de sinais binários BSTGGIO...................................477
Identificação..............................................................................477
Bloco de função.........................................................................477
Funcionalidade..........................................................................477
Princípio de funcionamento.......................................................478
Aplicação...................................................................................479
Sinais.........................................................................................480
Configurações...........................................................................481
Dados técnicos..........................................................................482
Partida de emergência ESMGAPC................................................482
Identificação..............................................................................482
Bloco de funções.......................................................................482
Funcionalidade..........................................................................482
Princípio de funcionamento.......................................................483
Aplicação...................................................................................483
Sinais.........................................................................................484
Configurações...........................................................................484
Dados monitorados...................................................................485
Dados técnicos..........................................................................485
Série 615 13
Manual Técnico
Sumário
Dados técnicos..........................................................................504
Supervisão de comunicação de proteção PCSRTPC....................504
Identificação..............................................................................504
Bloco de função.........................................................................505
Funcionalidade..........................................................................505
Princípio de operação................................................................505
Aplicação...................................................................................507
Sinais.........................................................................................508
Configurações...........................................................................508
Dados monitorados...................................................................509
Histórico de revisão técnica.......................................................509
Supervisão de falha do fusível SEQRFUF.....................................509
Identificação..............................................................................509
Bloco de função.........................................................................510
Funcionalidade..........................................................................510
Princípio de operação................................................................510
Aplicação...................................................................................514
Sinais.........................................................................................515
Configurações...........................................................................515
Dados monitorados...................................................................516
Dados técnicos..........................................................................516
Contador do tempo de operação MDSOPT...................................516
Identificação..............................................................................516
Bloqueio de funções..................................................................517
Funcionalidade..........................................................................517
Princípio de funcionamento.......................................................517
Aplicação...................................................................................518
Sinais.........................................................................................519
Configurações...........................................................................519
Dados monitorados...................................................................520
Dados técnicos..........................................................................520
14 Série 615
Manual Técnico
Sumário
Série 615 15
Manual Técnico
Sumário
16 Série 615
Manual Técnico
Sumário
Ajustes.......................................................................................575
Dados monitorados...................................................................579
Histórico de revisão técnica.......................................................579
Indicador de posição do comutador de tap TPOSSLTC................580
Identificação..............................................................................580
Bloco de função.........................................................................580
Funcionalidade..........................................................................580
Princípio de operação................................................................580
Aplicação...................................................................................583
Sinais.........................................................................................584
Configurações...........................................................................584
Dados monitorados...................................................................585
Dados técnicos..........................................................................585
Histórico de revisão técnica.......................................................585
Série 615 17
Manual Técnico
Sumário
Dados monitorados...................................................................609
Dados técnicos..........................................................................610
Religamento automático DARREC.................................................610
Identificação..............................................................................610
Bloco de função.........................................................................610
Funcionalidade..........................................................................611
Definição do sinal de proteção.............................................611
Coordenação de zona..........................................................612
Esquema mestre-escravo ...................................................612
Bloqueio de sobrecarga térmica...........................................613
Princípio de operação................................................................613
Coleta de sinal e lógica de atraso........................................614
Início da descarga................................................................618
Controlador do apontador de disparo...................................622
Controlador de religamento..................................................623
Controlador de sequência....................................................625
Controlador de coordenação de proteção............................626
Controle do disjuntor............................................................627
Contadores................................................................................629
Aplicação...................................................................................629
Início da descarga................................................................630
Sequência............................................................................632
Exemplos de configuração...................................................633
Linhas de iniciação retardada..............................................637
Início da descarga a partir do sinal de partida de
proteção...............................................................................638
Disparo rápido em mudança para falha...............................639
Sinais.........................................................................................640
Configurações...........................................................................641
Dados monitorados...................................................................644
Dados técnicos..........................................................................645
Histórico de revisão técnica.......................................................645
Controle do comutador com regulador de tensão OLATCC...........646
Identificação..............................................................................646
Bloco de funções.......................................................................646
Funcionalidade..........................................................................646
Princípio de operação................................................................647
Dispositivos de medição de tensão e corrente..........................648
Indicação de posição do comutador..........................................649
Seleção do modo de operação..................................................650
Regulagem de tensão manual...................................................651
Regulação automática da tensão de transformadores
únicos........................................................................................652
18 Série 615
Manual Técnico
Sumário
Série 615 19
Manual Técnico
Sumário
Medições calculadas......................................................................733
Seção 16 Glossário......................................................................777
20 Série 615
Manual Técnico
1MRS757783 A Seção 1
Introdução
Seção 1 Introdução
Série 615 21
Manual Técnico
Seção 1 1MRS757783 A
Introdução
IEC07000220 V1 PT
22 Série 615
Manual Técnico
1MRS757783 A Seção 1
Introdução
O manual de operação contém as instruções de como operar o IED uma vez que foi
comissionado. O manual fornece instruções de monitoramento, controle e ajuste do
IED. Além disso, o manual também descreve como identificar os ruídos e como
visualizar os dados de grade de energia calculados e medidos para determinar a
causa da falha.
Série 615 23
Manual Técnico
Seção 1 1MRS757783 A
Introdução
Embora os riscos alertados estejam relacionados com ferimentos pessoais, deve ser
entendido que a operação de equipamentos danificados pode, em certas condições
operacionais, resultar em desempenho degradado do processo levando a ferimentos
pessoais ou a morte. Portanto, observe completamente todos os alertas e avisos de
cuidado.
24 Série 615
Manual Técnico
1MRS757783 A Seção 1
Introdução
Série 615 25
Manual Técnico
Seção 1 1MRS757783 A
Introdução
26 Série 615
Manual Técnico
1MRS757783 A Seção 1
Introdução
Série 615 27
Manual Técnico
Seção 1 1MRS757783 A
Introdução
28 Série 615
Manual Técnico
1MRS757783 A Seção 2
Visão geral da série 615
Série 615 29
Manual Técnico
Seção 2 1MRS757783 A
Visão geral da série 615
Melhorias na plataforma:
• Suporte IRIG-B
• Suporte para protocolos paralelos: IEC 61850 e Modbus
• Módulo de entrada/saída binária adicional X130 como uma opção
• Funcionalidade de intertravamento CB aprimorada
• Funcionalidade TCS aprimorada em HW
• Suporte de memória não volátil
Novas configurações
• REF615: E e F
• RED615: B e C
Melhorias na plataforma
30 Série 615
Manual Técnico
1MRS757783 A Seção 2
Visão geral da série 615
Novas configurações
• REF615 G e H
• RET615 E-H
• REM615 A e B
• REF615 A, B, E e F
• RET615 A-D
• REM615 C
• RED615 B
Melhorias na plataforma:
Série 615 31
Manual Técnico
Seção 2 1MRS757783 A
Visão geral da série 615
REF615
Overcurrent
Dir. earth-fault
Voltage protection
Phase unbalance
Thermal overload
Breaker failure
Disturb. rec. Triggered
CB condition monitoring
Supervision
Arc detected
Autoreclose shot in progr.
A070704 V3 PT
2.2.1 Display
A IHM Local inclui um display gráfico que suporta dois tamanhos de caracteres. O
tamanho dos caracteres depende do idioma selecionado. A quantidade de caracteres
e linhas que cabem na página depende do tamanho do caractere.
32 Série 615
Manual Técnico
1MRS757783 A Seção 2
Visão geral da série 615
3 4
A070705 V2 PT
1 Cabeçalho
2 Ícone
3 Conteúdo
4 Barra de rolagem (aparece quando necessário)
2.2.2 LEDs
A IHM Local inclui três indicadores de proteção acima do display: Ready, Start e
Trip.
2.2.3 Teclado
O teclado da IHM Local contém botões utilizados para navegar em diversos menus
ou páginas. Com os botões, você pode efetuar comandos de abertura ou
fechamento em um objeto primário, como por exemplo, um disjuntor, contator ou
um seccionador. Os botões também são usados para reconhecer alarmes, restaurar
indicações, fornecer ajuda e mudar entre os modos de controle remoto e local.
Série 615 33
Manual Técnico
Seção 2 1MRS757783 A
Visão geral da série 615
A071176 V1 PT
A IHM Web permite ao usuário acessar o IED via um navegador web. A versão de
navegador suportada é o Internet Explorer 7.0 ou mais recente.
34 Série 615
Manual Técnico
1MRS757783 A Seção 2
Visão geral da série 615
A070754 V3 PT
2.4 Autorização
Série 615 35
Manual Técnico
Seção 2 1MRS757783 A
Visão geral da série 615
2.5 Comunicação
36 Série 615
Manual Técnico
1MRS757783 A Seção 2
Visão geral da série 615
Cliente A Cliente B
Rede
Rede
GUID-AB81C355-EF5D-4658-8AE0-01DC076E519C V1 PT
Série 615 37
Manual Técnico
38
1MRS757783 A Seção 3
Funções básicas
Série 615 39
Manual Técnico
Seção 3 1MRS757783 A
Funções básicas
40 Série 615
Manual Técnico
1MRS757783 A Seção 3
Funções básicas
Série 615 41
Manual Técnico
Seção 3 1MRS757783 A
Funções básicas
42 Série 615
Manual Técnico
1MRS757783 A Seção 3
Funções básicas
Série 615 43
Manual Técnico
Seção 3 1MRS757783 A
Funções básicas
44 Série 615
Manual Técnico
1MRS757783 A Seção 3
Funções básicas
Série 615 45
Manual Técnico
Seção 3 1MRS757783 A
Funções básicas
46 Série 615
Manual Técnico
1MRS757783 A Seção 3
Funções básicas
Série 615 47
Manual Técnico
Seção 3 1MRS757783 A
Funções básicas
48 Série 615
Manual Técnico
1MRS757783 A Seção 3
Funções básicas
Série 615 49
Manual Técnico
Seção 3 1MRS757783 A
Funções básicas
50 Série 615
Manual Técnico
1MRS757783 A Seção 3
Funções básicas
Série 615 51
Manual Técnico
Seção 3 1MRS757783 A
Funções básicas
52 Série 615
Manual Técnico
1MRS757783 A Seção 3
Funções básicas
Série 615 53
Manual Técnico
Seção 3 1MRS757783 A
Funções básicas
54 Série 615
Manual Técnico
1MRS757783 A Seção 3
Funções básicas
Série 615 55
Manual Técnico
Seção 3 1MRS757783 A
Funções básicas
56 Série 615
Manual Técnico
1MRS757783 A Seção 3
Funções básicas
3.2 Auto-supervisão
• Falhas internas
• Avisos
Uma indicação sobre a falha é exibida como uma mensagem na IHM local. O texto
Falha Interna com uma mensagem de texto adicional, um código, data e hora
é mostrado para indicar o tipo de falha.
Se uma falha interna desaparece, o LED Ready verde para de piscar e o IED
retorna para o estado normal de serviço. A mensagem de indicação de falha
permanece no visor até ser limpa manualmente.
Série 615 57
Manual Técnico
Seção 3 1MRS757783 A
Funções básicas
A070789 V1 PT
O código de falha interna indica o tipo de falha interna do IED. Se uma falha
aparecer, registre o nome e código que pode ser fornecido para um serviço de
atendimento ao cliente ABB.
58 Série 615
Manual Técnico
1MRS757783 A Seção 3
Funções básicas
Série 615 59
Manual Técnico
Seção 3 1MRS757783 A
Funções básicas
3.2.2 Advertências
Nos casos de advertência o IED continua operando com exceção das funções de
proteção possivelmente afetadas pela falha, e o LED verde permanece aceso como
durante a operação normal
Se uma advertência aparecer, registre o nome e o código que podem ser fornecidos
para um serviço de atendimento ao cliente ABB.
60 Série 615
Manual Técnico
1MRS757783 A Seção 3
Funções básicas
O IED inclui uma função de condicionamento global LEDPTRC que é usada com
os LEDs de indicação de proteção.
O IED tem um relógio interno em tempo real que pode ou funcionar livremente ou
sincronizado a partir de uma fonte externa. O relógio em tempo real é utilizado
para eventos de marcação de tempo, dados gravados e registros de distúrbio.
Série 615 61
Manual Técnico
Seção 3 1MRS757783 A
Funções básicas
O IED suporta SNTP, IRIG-B, DNP3, Modbus e IEC 60870-5-103 para atualizar o
relógio em tempo real. IRIG-B com GPS fornece a melhor precisão, ±1 ms. A
precisão usando SNTP é +2...3 ms.
62 Série 615
Manual Técnico
1MRS757783 A Seção 3
Funções básicas
GUID-76F71815-D82D-4D81-BCFE-28AF2D56391A V1 PT
3.5.2 Funcionalidade
O IED suporta seis grupos de ajuste. Cada grupo de ajuste contém parâmetros
categorizados como ajustes de grupo dentro de funções de aplicação. O cliente
pode alterar o grupo de ajuste ativo em tempo de execução.
O grupo de ajuste ativo pode ser alterado por um parâmetro ou através de entradas
binárias, dependendo do modo selecionado com o ajuste Configuração/Grupo de
Ajuste/Modo de Operação SG.
Série 615 63
Manual Técnico
Seção 3 1MRS757783 A
Funções básicas
Por exemplo, seis grupos de ajuste podem ser controlados com três entradas
binárias. Ajuste Modo de operação SG =”Modo lógica 2” e conecta BI_SG_2 e
BI_SG_5, assim como BI_SG_3 e BI_SG_6.
64 Série 615
Manual Técnico
1MRS757783 A Seção 3
Funções básicas
Entrada
BI_SG_2 BI_SG_3 BI_SG_4 BI_SG_5 BI_SG_6 Grupo ativo
qualquer qualquer VERDADEIR FALSA FALSA 4
A
qualquer qualquer VERDADEIR VERDADEIR FALSA 5
A A
qualquer qualquer VERDADEIR qualquer VERDADEIR 6
A A
O grupo de ajuste 1 pode ser copiado a qualquer outro grupo ou todos os grupos de
HMI (Grupo de cópia 1).
Série 615 65
Manual Técnico
Seção 3 1MRS757783 A
Funções básicas
66 Série 615
Manual Técnico
1MRS757783 A Seção 3
Funções básicas
Série 615 67
Manual Técnico
Seção 3 1MRS757783 A
Funções básicas
68 Série 615
Manual Técnico
1MRS757783 A Seção 3
Funções básicas
1 2
4
5 5
GUID-13DA5833-D263-4E23-B666-CF38B1011A4B V1 PT
1 t0
2 t1
3 Sinal de entrada
4 Sinal de entrada filtrado
5 Tempo de filtro
Série 615 69
Manual Técnico
Seção 3 1MRS757783 A
Funções básicas
70 Série 615
Manual Técnico
1MRS757783 A Seção 3
Funções básicas
3.9.1 Funcionalidade
O módulo de entrada análogo X130 (RTD) é usado para monitorar e para medir milli-
-ampere (mA), temperature (°C) e resistance (Ω). As entradas 1 e 2 são atrubuídas
para milli-ampere, enquanto que as entradas 3 a 8 são para sensores RTD. Cada
entrada pode ser linearmente escalada para várias aplicações, por exemplo,
indicação da posição do comutador de tap do transformador. Cada entrada tem
valor limite de supervisão independente e função de supervisão de banda morta,
incluindo sinais de aviso e alarme.
Série 615 71
Manual Técnico
Seção 3 1MRS757783 A
Funções básicas
Cada saída possui ajustes de Value unit independentes que são utilizados para
selecionar a unidade para a saída de canal. O valor padrão para o ajuste Value unit
é “Dimensionless”. Os ajustes Input minimum respectivo, Input maximum e Value
maximum respectivo, Value minimum devem ser ajustados de acordo com o canal
de entrada. Os valores padrão para esses ajustes são definidos aos seus valores
máximos de ajuste respectivo.
Quando o canal for utilizado para o tipo de sensor de temperatura, defina o ajuste
Value unit para “Graus celsius”. Quando Value unit for definido para “Graus
celsius”, o escalonamento linear não será possível, porém a faixa padrão (-40…200
°C) poderá ser definida abaixo dos ajustes Value maximum e Value minimum.
72 Série 615
Manual Técnico
1MRS757783 A Seção 3
Funções básicas
Entrada máxima
”0..20mA”
Modo de entrada
4 mA
Enrada mínima AI_VAL#
Valor de unidade
-36 36
Valor mínimo "Dimensionless" Valor máximo
GUID-85338A5E-3D2F-4031-A598-EA8A525190D3 V1 PT
3.9.2.5 Auto-supervisão
Série 615 73
Manual Técnico
Seção 3 1MRS757783 A
Funções básicas
saída é definida como inválida. O status de medição inválida desativa assim que o
sinal de entrada medido estiver dentro da compensação de medição.
3.9.2.6 Calibragem
• 0: “normal”
• 1: “alto”
• 2: “baixo”
• 3: “alto-alto”
• 4: “baixo-baixo”
Valor máximo
AI_RANGE#=3
Hysteresis
AI_RANGE#=1
Val limite alto
AI_RANGE#=0
AI_RANGE#=0 t
Val limite baixo
AI_RANGE#=2
AI_RANGE#=4
Val baixo/limite baixo
Valor relatado
Valor mínimo
GUID-6A6033E6-22C8-415D-AABD-D0556D38C986 V1 PT
74 Série 615
Manual Técnico
1MRS757783 A Seção 3
Funções básicas
Tabela 46: Configurações para supervisão de valor limite de entrada análoga X130 (RTD)
Função Configurações para supervisão de valor limite
entrada análoga X130 (RTD) Fora de range Valor máximo
Limite alto-alto Val limite alto alto
Limite alto Val limite alto
Limite baixo Val limite baixo
Limite baixo-baixo Val limite baixo baixo
Fora de range Valor mínimo
GUID-63CA9A0F-24D8-4BA8-A667-88632DF53284 V1 PT
Série 615 75
Manual Técnico
Seção 3 1MRS757783 A
Funções básicas
AI_VAL# = AI_DB# = 85
Tabela 47: Configurações para supervisão de banda morta de entrada análógica X130 (RTD)
Função Configuração Máximo/mínimo (=range)
entrada analógica X130 Valor da banda morta Valor máximo / Valor mínimo
(RTD) (=20000)
76 Série 615
Manual Técnico
1MRS757783 A Seção 3
Funções básicas
Sensor resistor
GUID-BC4182F7-F701-4E09-AB3D-EFB48280F097 V1 PT
Série 615 77
Manual Técnico
Seção 3 1MRS757783 A
Funções básicas
Sensor do resistor
GUID-2702C0B0-99CF-40D0-925C-BEC0725C0E97 V1 PT
X130
+
Sensor 1 Curto -
Transdutor circuito
(44 Ω)
-
2
...
...
...
11
12
...
...
...
GUID-88E6BD08-06B8-4ED3-B937-4CC549697684 V1 PT
78 Série 615
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1MRS757783 A Seção 3
Funções básicas
3.9.3 Sinais
Tabela 49: Sinais de entrada analógica X130 (RTD/mA)
Nome Tipo Descrição
ALARME BOOLEAN Alarme geral
Advertência BOOLEAN Advertência geral
AI_VAL1 FLOAT32 entrada mA, Conectores 1-2, valor instantâneo
AI_VAL2 FLOAT32 entrada mA, Conectores 3-4, valor instantâneo
AI_VAL3 FLOAT32 entrada RTD, Conectores 5-6-11c, valor
instantâneo
AI_VAL4 FLOAT32 entrada RTD, Conectores 7-8-11c, valor
instantâneo
AI_VAL5 FLOAT32 entrada RTD, Conectores 9-10-11c, valor
instantâneo
AI_VAL6 FLOAT32 entrada RTD, Conectores 13-14-12c, valor
instantâneo
AI_VAL7 FLOAT32 entrada RTD, Conectores 15-16-12c, valor
instantâneo
AI_VAL8 FLOAT32 RTD input, Connectors 17-18-12c, instantaneous
value
3.9.4 Configurações
Tabela 50: Configurações de entrada RTD
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Modo de entrada 1=Não está em uso 1=Não está em Modo de entrada analógica
2=Resistência uso
10=Pt100
11=Pt250
20=Ni100
21=Ni120
22=Ni250
30=Cu10
Entrada máxima 0...2000 1 2000 Valor máximo de entrada analógica para
mA ou escala de resistência
Entrada mínima 0...2000 1 0 Valor mínimo de entrada analógica para
mA ou escala de resistência
Unidade de valor 1=Adimensional 1=Adimensional Unidade selecionada para formato do
5=Ampére valor de saída
23=Graus Celsius
30=Ohm
Valor máximo -10000.0...10000.0 10000.0 Valor máximo de saída para escala e
supervisão
Valor mínimo -10000.0...10000.0 -10000.0 Valor mínimo de saída para escala e
supervisão
Val limite alto alto -10000.0...10000.0 10000.0 Alto limite de alarme de valor de saída
para supervisão
Alto limite de valor -10000.0...10000.0 10000.0 Alto limite de advertência de valor de
saída para supervisão
Tabela continua na próxima página
Série 615 79
Manual Técnico
Seção 3 1MRS757783 A
Funções básicas
80 Série 615
Manual Técnico
1MRS757783 A Seção 3
Funções básicas
Série 615 81
Manual Técnico
Seção 3 1MRS757783 A
Funções básicas
Blocos de função GOOSE são usadas para conectar dados de chegada GOOSE para
a aplicação. Eles suportam os tipops de dados BOOLEAN, Dbpos, Enum,
FLOAT32, INT8 e INT32.
Sinais comuns
O saída VÁLIDA indica que a validade de dados GOOSE recebidos, o que
significa, no caso de validade, que a comunicação GOOSE está trabalhando e
recebeu bits de dados de qualidade (caso configurado) indica um bom processo de
dados. Status inválido é causado tanto por bits de dados de má qualidade ou falha
na comunicação GOOSE. Veja o guia de engenharia IEC 61850 para detalhes.
A saída OUT passa os valores de dados recebidos GOOSE para a aplicação O valor
padrão (0) é usado se a saída VALID indicar um status inválido. A entrada IN é
definido na configuração GOOSE e pode sempre ser visto na folha SMT.
Ajustes
Os blocos de função GOOSE não têm quaisquer parâmetros disponíveis em LHMI
ou PCM600.
GUID-44EF4D6E-7389-455C-BDE5-B127678E2CBC V1 PT
82 Série 615
Manual Técnico
1MRS757783 A Seção 3
Funções básicas
3.10.1.2 Funcionalidade
3.10.1.3 Sinais
Tabela 53: Sinais de Entrada GOOSERCV_BIN
Nome Tipo Padrão Descrição
IN BOOLEANO 0 Sinal de entrada
GUID-63C0C3EE-1C0E-4F78-A06E-3E84F457FC98 V1 PT
3.10.2.2 Funcionalidade
3.10.2.3 Sinais
Tabela 55: GOOSERCV_DP Sinais de entrada
Nome Tipo Padrão Descrição
IN Dbpos 00 Sinal de entrada
Série 615 83
Manual Técnico
Seção 3 1MRS757783 A
Funções básicas
GUID-A59BAF25-B9F8-46EA-9831-477AC665D0F7 V1 PT
3.10.3.2 Funcionalidade
3.10.3.3 Sinais
Tabela 57: Sinais de Entrada GOOSERCV_MV
Nome Tipo Padrão Descrição
IN FLOAT32 0 Sinal de entrada
GUID-B4E1495B-F797-4CFF-BD19-AF023EA2D3D9 V1 PT
3.10.4.2 Funcionalidade
84 Série 615
Manual Técnico
1MRS757783 A Seção 3
Funções básicas
3.10.4.3 Sinais
Tabela 59: Sinais de Entrada GOOSERCV_INT8
Nome Tipo Descrição
IN INT8 Sinal de entrada
GUID-241A36E0-1BB9-4323-989F-39668A7B1DAC V1 PT
3.10.5.2 Funcionalidade
O sinal de saída OP indica que a posição está aberta. O valor padrão (0) é usado se
a saída VALID indicar um status inválido.
O sinal de saída CL indica que a posição está fecchada. O valor padrão (0) é usado
se a saída VALID indicar um status inválido.
A sinal de saída OK indica que a posição não está em estado defeituoso nem
intermediário. O valor padrão (0) é usado se a saída VALID indicar um status inválido.
3.10.5.3 Sinais
Tabela 61: Sinais de Entrada GOOSERCV_MV
Nome Tipo Padrão Descrição
IN Dbpos 00 Sinal de entrada
Série 615 85
Manual Técnico
Seção 3 1MRS757783 A
Funções básicas
GUID-4C3F3A1A-F5D1-42E1-840F-6106C58CB380 V1 PT
3.10.6.2 Funcionalidade
A saída MAG passa o valor GOOSE (amplitude) recebido para a aplicação. O valor
padrão (0) é usado se a saída VALID indicar um status inválido.
3.10.6.3 Sinais
Tabela 63: Sinais de Entrada GOOSERCV_CMV
Nome Tipo Padrão Descrição
MAG_IN FLOAT32 0 Sinal de entrada
(amplitude)
ANG_IN FLOAT32 0 Sinal de entrada
(ângulo)
86 Série 615
Manual Técnico
1MRS757783 A Seção 3
Funções básicas
GUID-E1AE8AD3-ED99-448A-8C11-558BCA68CDC4 V1 PT
3.10.7.2 Funcionalidade
3.10.7.3 Sinais
Tabela 65: GOOSERCV_DP Sinais de entrada
Nome Tipo Padrão Descrição
IN Enum 0 Sinal de entrada
GUID-61FF1ECC-507D-4B6D-8CA5-713A59F58D5C V1 PT
3.10.8.2 Funcionalidade
Série 615 87
Manual Técnico
Seção 3 1MRS757783 A
Funções básicas
3.10.8.3 Sinais
Tabela 67: Sinais de Entrada GOOSERCV_INT32
Nome Tipo Padrão Descrição
IN (ENTRADA) INT32 0 Sinal de entrada
3.11.1.1 Funcionalidade
A saída OUT indica boa qualidade do sinal de entrada. Os sinais de entrada que não
possui ajuste de bits de qualidade ou que possui somente bit de teste são ajustados
indicarão situação de boa qualidade.
3.11.1.2 Sinais
Tabela 69: Sinais de entrada QTY_GOOD
Nome Tipo Padrão Descrição
IN Qualquer 0 Sinal de entrada
88 Série 615
Manual Técnico
1MRS757783 A Seção 3
Funções básicas
3.11.2.1 Funcionalidade
3.11.2.2 Sinais
Tabela 71: Sinais de entrada QTY_BAD
Nome Tipo Padrão Descrição
IN Qualquer 0 Sinal de entrada
3.11.3.1 Funcionalidade
Série 615 89
Manual Técnico
Seção 3 1MRS757783 A
Funções básicas
3.11.3.2 Sinais
Tabela 73: Sinais de entrada T_HEALTH
Nome Tipo Padrão Descrição
IN Qualquer 0 Sinal de entrada
3.11.4.1 Funcionalidade
GUID-F0F44FBF-FB56-4BC2-B421-F1A7924E6B8C V1 PT
3.11.4.3 Ajustes
90 Série 615
Manual Técnico
1MRS757783 A Seção 3
Funções básicas
Funcionalidade
OR e OR6 são utilizados para formar expressões combinatórias gerais com
variáveis Booleanas.
Bloco de funções
GUID-9D001113-8912-440D-B206-051DED17A23C V1 PT
Ajustes
A função não tem nenhum parâmetro disponível em LHMI ou Gerente de IED de
Proteção e Controle (PCM600).
Funcionalidade
"AND" e "AND6" são usados para formar expressões combinatórias gerais com
variáveis Booleanas.
Série 615 91
Manual Técnico
Seção 3 1MRS757783 A
Funções básicas
Bloco de funções
GUID-7592F296-60B5-4414-8E17-2F641316CA43 V1 PT
Ajustes
A função não tem nenhum parâmetro disponível em LHMI ou Gerente de IED de
Proteção e Controle (PCM600).
Funcionalidade
A função OU exclusiva é utilizada para gerar expressões combinatórias com
variáveis booleanas.
Bloco de funções
GUID-9C247C8A-03A5-4F08-8329-F08BE7125B9A V1 PT
Ajustes
A função não tem nenhum parâmetro disponível em LHMI ou Gerente de IED de
Proteção e Controle (PCM600).
Funcionalidade
NOT é usado para gerar expressões combinatórias com variáveis Booleanas.
92 Série 615
Manual Técnico
1MRS757783 A Seção 3
Funções básicas
Bloco de funções
GUID-0D0FC187-4224-433C-9664-908168EE3626 V1 PT
Ajustes
A função não tem nenhum parâmetro disponível em LHMI ou Gerente de IED de
Proteção e Controle (PCM600).
Funcionalidade
A função máxima MAX3 seleciona o valor máximo entre três valores análogos.
Bloqueio de funções
GUID-5454FE1C-2947-4337-AD58-39D266E91993 V1 PT
Ajustes
A função não tem nenhum parâmetro disponível em LHMI ou Gerente de IED de
Proteção e Controle (PCM600).
Funcionalidade
A função mínima MIN3 seleciona o valor mínimo entre três valores análogos.
Se o valor mínimo for contado a partir de dois sinais, conectar uma das entradas a
duas em MIN3 faz com que todas as entradas sejam conectadas.
Bloqueio de funções
GUID-40218B77-8A30-445A-977E-46CB8783490D V1 PT
Série 615 93
Manual Técnico
Seção 3 1MRS757783 A
Funções básicas
Ajustes
A função não tem nenhum parâmetro disponível em LHMI ou Gerente de IED de
Proteção e Controle (PCM600).
Funcionalidade
R_Trig é utilizado como um detector de borda de subida.
R_Trig detecta a transição de FALSE para TRUE na entrada CLK. Quando a borda
de subida é detectada, o elemento determina a saída como TRUE. Na rodada de
execução subsequente, a saída retorna para FALSE independentemente do estado
da entrada.
Bloco de função
GUID-3D0BBDC3-4091-4D8B-A35C-95F6289E6FD8 V1 PT
Ajustes
A função não tem nenhum parâmetro disponível em LHMI ou Gerente de IED de
Proteção e Controle (PCM600).
Funcionalidade
F_Trig é utilizado como um detector de borda de descida.
Bloco de funções
GUID-B47152D2-3855-4306-8F2E-73D8FDEC4C1D V1 PT
Ajustes
A função não tem nenhum parâmetro disponível em LHMI ou Gerente de IED de
Proteção e Controle (PCM600).
94 Série 615
Manual Técnico
1MRS757783 A Seção 3
Funções básicas
Funcionalidade
As informações de posição do disjuntor podem ser comunicadas com as mensagem
GOOSE IEC 61850. As informações de posição são dados do tipo duplo binário
que são alimentados na entrada POS.
Tabela 75: Referência cruzada entre a posição do disjuntor e a saída do bloco de função
Posição do disjuntor Saída do bloco de função
T_POS_CL T_POS_OP T_POS_OK
Intermediária '00' FALSA FALSA FALSA
Fechada '01' VERDADEIRA FALSA VERDADEIRA
Aberta '10' FALSA VERDADEIRA VERDADEIRA
Defeituosa '11' VERDADEIRA VERDADEIRA FALSA
Bloco de função
GUID-4548B304-1CCD-454F-B819-7BC9F404131F V1 PT
Ajustes
A função não tem nenhum parâmetro disponível em LHMI ou Gerente de IED de
Proteção e Controle (PCM600).
GUID-2AA275E8-31D4-4CFE-8BDA-A377213BBA89 V1 PT
Série 615 95
Manual Técnico
Seção 3 1MRS757783 A
Funções básicas
3.12.2.2 Funcionalidade
3.12.2.3 Sinais
Tabela 76: Sinais de entrada PTGAPC
Nome Tipo Padrão Descrição
IN1 BOOLEAN 0=Falso Status de entrada 1
IN2 BOOLEAN 0=Falso Status de entrada 2
IN3 BOOLEAN 0=Falso Status de entrada 3
IN4 BOOLEAN 0=Falso Status de entrada 4
IN5 BOOLEAN 0=Falso Status de entrada 5
IN6 BOOLEAN 0=Falso Status de entrada 6
IN7 BOOLEAN 0=Falso Status de entrada 7
IN8 BOOLEAN 0=Falso Status de entrada 8
96 Série 615
Manual Técnico
1MRS757783 A Seção 3
Funções básicas
3.12.2.4 Configurações
Tabela 78: Não ajuste de grupo PTGAPC
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Tempo de atraso de 0...3600000 ms 10 0 Tempo de atraso de pulso
pulso 1
Tempo de atraso de 0...3600000 ms 10 0 Tempo de atraso de pulso
pulso 2
Tempo de atraso de 0...3600000 ms 10 0 Tempo de atraso de pulso
pulso 3
Tempo de atraso de 0...3600000 ms 10 0 Tempo de atraso de pulso
pulso 4
Tempo de atraso de 0...3600000 ms 10 0 Tempo de atraso de pulso
pulso 5
Tempo de atraso de 0...3600000 ms 10 0 Tempo de atraso de pulso
pulso 6
Tempo de atraso de 0...3600000 ms 10 0 Tempo de atraso de pulso
pulso 7
Tempo de atraso de 0...3600000 ms 10 0 Tempo de atraso de pulso
pulso 8
Série 615 97
Manual Técnico
Seção 3 1MRS757783 A
Funções básicas
GUID-6BFF6180-042F-4526-BB80-D53B2458F376 V1 PT
3.12.3.2 Funcionalidade
t0 t1 t1+dt t2 t3 t4 t5 t5+dt
dt=Tempo de retorno
GUID-D45492E6-5FBC-420C-B1BF-B3A1F65ADF96 V1 PT
98 Série 615
Manual Técnico
1MRS757783 A Seção 3
Funções básicas
3.12.3.3 Sinais
Tabela 83: Sinais de entrada TOFGAPC
Nome Tipo Padrão Descrição
IN1 BOOLEAN 0=Falso Status de entrada 1
IN2 BOOLEAN 0=Falso Status de entrada 2
IN3 BOOLEAN 0=Falso Status de entrada 3
IN4 BOOLEAN 0=Falso Status de entrada 4
IN5 BOOLEAN 0=Falso Status de entrada 5
IN6 BOOLEAN 0=Falso Status de entrada 6
IN7 BOOLEAN 0=Falso Status de entrada 7
IN8 BOOLEAN 0=Falso Status de entrada 8
3.12.3.4 Configurações
Tabela 85: Ajustes de grupo não TONGAPC
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
ajuste do atraso 1 0...3600000 ms 10 0 Tempo de retardo de desligamento
desligado
ajuste do atraso 2 0...3600000 ms 10 0 Tempo de retardo de desligamento
desligado
ajuste do atraso 3 0...3600000 ms 10 0 Tempo de retardo de desligamento
desligado
ajuste do atraso 4 0...3600000 ms 10 0 Tempo de retardo de desligamento
desligado
ajuste do atraso 5 0...3600000 ms 10 0 Tempo de retardo de desligamento
desligado
ajuste do atraso 6 0...3600000 ms 10 0 Tempo de retardo de desligamento
desligado
ajuste do atraso 7 0...3600000 ms 10 0 Tempo de retardo de desligamento
desligado
ajuste do atraso 87 0...3600000 ms 10 0 Tempo de retardo de desligamento
desligado
Série 615 99
Manual Técnico
Seção 3 1MRS757783 A
Funções básicas
GUID-B694FC27-E6AB-40FF-B1C7-A7EB608D6866 V1 PT
3.12.4.2 Funcionalidade
t0 t0+dt t1 t2 t3 t4 t4+dt t5
dt=Tempo de retorno
GUID-B74EE764-8B2E-4FBE-8CE7-779F6B739A11 V1 PT
3.12.4.3 Sinais
Tabela 87: Sinais de entrada TONGAPC
me Tipo Padrão Descrição
IN1 BOOLEAN 0=Falso Entrada 1
IN2 BOOLEAN 0=Falso Entrada 2
IN3 BOOLEAN 0=Falso Entrada 3
IN4 BOOLEAN 0=Falso Entrada 4
IN5 BOOLEAN 0=Falso Entrada 5
IN6 BOOLEAN 0=Falso Entrada 6
IN7 BOOLEAN 0=Falso Entrada 7
IN8 BOOLEAN 0=Falso Entrada 8
3.12.4.4 Configurações
Tabela 89: Ajustes de grupo não TONGAPC
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Em tempo de atraso 1 0...3600000 ms 10 0 Tempo de retardo de ligamento
Em tempo de atraso 2 0...3600000 ms 10 0 Tempo de retardo de ligamento
Em tempo de atraso 3 0...3600000 ms 10 0 Tempo de retardo de ligamento
Em tempo de atraso 4 0...3600000 ms 10 0 Tempo de retardo de ligamento
Em tempo de atraso 5 0...3600000 ms 10 0 Tempo de retardo de ligamento
Em tempo de atraso 6 0...3600000 ms 10 0 Tempo de retardo de ligamento
Em tempo de atraso 7 0...3600000 ms 10 0 Tempo de retardo de ligamento
Em tempo de atraso 8 0...3600000 ms 10 0 Tempo de retardo de ligamento
GUID-93136D07-FDC4-4356-95B5-54D3B2FC9B1C V1 PT
3.12.5.2 Funcionalidade
3.12.5.3 Sinais
Tabela 92: Sinais de entrada SRGAPC
Nome Tipo Padrão Descrição
S1 BOOLEAN 0=Falso Redefine a saída Q1 quando programado
R1 BOOLEAN 0=Falso Redefine a saída Q1 quando programado
S2 BOOLEAN 0=Falso Redefine a saída Q2 quando programado
R2 BOOLEAN 0=Falso Redefine a saída Q2 quando programado
S3 BOOLEAN 0=Falso Redefine a saída Q3 quando programado
R3 BOOLEAN 0=Falso Redefine a saída Q3 quando programado
S4 BOOLEAN 0=Falso Redefine a saída Q4 quando programado
R4 BOOLEAN 0=Falso Redefine a saída Q4 quando programado
S5 BOOLEAN 0=Falso Redefine a saída Q5 quando programado
R5 BOOLEAN 0=Falso Redefine a saída Q5 quando programado
S6 BOOLEAN 0=Falso Redefine a saída Q6 quando programado
R6 BOOLEAN 0=Falso Redefine a saída Q6 quando programado
S7 BOOLEAN 0=Falso Redefine a saída Q7 quando programado
R7 BOOLEAN 0=Falso Redefine a saída Q7 quando programado
S8 BOOLEAN 0=Falso Redefine a saída Q8 quando programado
R8 BOOLEAN 0=Falso Redefine a saída Q8 quando programado
3.12.5.4 Configurações
Tabela 94: Nenhum ajuste de grupo SRGAPC
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Redefine Q1 0=Cancelar 0=Cancelar Redefine a saída Q1 quando programado
1=Redefine
Redefine Q2 0=Cancelar 0=Cancelar Redefine a saída Q2 quando programado
1=Redefine
Reset Q3 0=Cancelar 0=Cancelar Redefine a saída Q3 quando programado
1=Redefine
Redefine Q4 0=Cancelar 0=Cancelar Redefine a saída Q4 quando programado
1=Redefine
Redefine Q5 0=Cancelar 0=Cancelar Redefine a saída Q5 quando programado
1=Redefine
Redefine Q6 0=Cancelar 0=Cancelar Redefine a saída Q6 quando programado
1=Redefine
Redefine Q7 0=Cancelar 0=Cancelar Redefine a saída Q7 quando programado
1=Redefine
Redefine Q8 0=Cancelar 0=Cancelar Redefine a saída Q8 quando programado
1=Redefine
GUID-C79D9450-8CB2-49AF-B825-B702EA2CD9F5 V1 PT
3.12.6.2 Funcionalidade
3.12.6.3 Sinais
Tabela 95: Sinais de saída MVGAPC
Nome Tipo Descrição
Q1 BOOLEAN Q1 status
Q2 BOOLEAN Q2 status
Q3 BOOLEAN Q3 status
Q4 BOOLEAN Q4 status
Q5 BOOLEAN Q5 status
Q6 BOOLEAN Q6 status
Q7 BOOLEAN Q7 status
Q8 BOOLEAN Q8 status
GUID-FA386432-3AEF-468D-B25E-D1C5BDA838E3 V1 PT
3.12.7.2 Funcionalidade
O estado atual é refletido nas saídas de função CONTROLE. Somente uma saída
está ativa por vez.
1) Se a autoridade da estação não está em uso, a entrada CTRL_STA é interpretada como CTRL_REM.
3.12.7.3 Sinais
Tabela 97: Sinais de entrada CONTROLE
Nome Tipo Padrão Descrição
CTRL_OFF BOOLEANO 0 Entrada de controle
OFF (DESLIGADO)
CTRL_LOC BOOLEANO 0 Entrada de controle
Local
CTRL_STA BOOLEANO 0 Entrada de controle
Estação
CTRL_REM BOOLEANO 0 Entrada de controle
Remoto
Sinais de saída
Tabela 98: Sinais de saída CONTROLE
Nome Tipo Descrição
OFF BOOLEANO Saída de controle OFF
(DESLIGADO)
LOCAL BOOLEANO Saída de controle Local
ESTAÇÃO BOOLEANO Saída de controle Estação
REMOTO BOOLEANO Saída de controle Remoto
3.12.7.4 Configurações
Tabela 99: Configurações de CONTROLE
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
controle LR 1 = "tecla LR" 1 = "tecla LR" Controle LR
2 = "entrada através da
binária" tecla LR ou
entrada
binária
Autoridade de 1 = "Não 1 = "Não Uso da
estação utilizado" utilizado" categoria
2 = "Estação originadora do
Remota" comando de
controle
4.1.1.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Proteção contra sobrecorrente não PHLPTOC 3I> 51P-1
direcional trifásica - Estágio baixo
Proteção contra sobrecorrente não PHHPTOC 3I>> 51P-2
direcional trifásica - Estágio baixo
Proteção contra sobrecorrente não PHIPTOC 3I>>> 50P/51P
direcional trifásica - Estágio instantâneo
A070553 V1 PT
4.1.1.3 Funcionalidade
A070552 V1 PT
Detector de nível
As correntes de fase medidas são comparadas no sentido de fase ao ajuste do Valor
de partida. Se o valor calculado exceder o ajuste do Valor de partida, o detector de
nível irá relatar o excedente do valor para a lógica de seleção de fase. Se a entrada
ENA_MULT estiver ativa, a configuração do Valor de partida será multiplicada
pelo ajuste do Mult. do valor de ação .
A070554 V1 PT
Temporizador
Uma vez acionado, o temporizador ativa, por sua vez, a saída START. Dependendo
do valor da configuração do Tipo de curva operacional , as características de
tempo estarão de acordo com DT ou IDMT. Quando o temporizador operacional
tiver alcançado o valor do Tempo de atraso operacional no modo DT ou o valor
máximo definido pela curva de tempo inversa, a entrada OPERATE será ativada.
Lógica de bloqueio
Há três modos operacionais na funcionalidade de bloqueio. Os modos operacionais
são controlados pela entrada BLOCK e a configuração global "Configuração/
Sistema/Modo de bloqueio", que seleciona o modo de bloqueio. A entrada BLOCK
pode ser controlada por uma entrada binária, uma entrada de comunicação
horizontal ou um sinal interno do programa IED. A influência da ativação do sinal
BLOCK é pré-selecionada com a configuração global Blocking mode.
O ajuste Blocking mode tem três métodos de bloqueio. No modo "Freeze timers", o
temporizador operacional é bloqueado no valor que prevalece. No modo "Block
all", a função toda é bloqueada e os temporizadores são resetados. No modo "Block
OPERATE output", a função opera normalmente, mas a saída OPERATE não é
ativada.
4.1.1.7 Aplicação
Quando o ajuste é "2 de 3" ou "3 de 3", falhas de fase única não são
detectadas. O ajuste "3 de 3" exige que a falha esteja presente em
todas as três fases.
A070978 V1 PT
A070980 V2 PT
A070982 V1 PT
A070984 V2 PT
4.1.1.8 Sinais
Tabela 105: Sinais de Entrada PHLPTOC
Nome Tipo Padrão Descrição
I_A SIGNAL 0 Corrente de fase A
I_B SINAL 0 Corrente de fase B
I_C SINAL 0 Corrente de fase C
Bloqueio BOOLEAN 0=Falso Sinal de bloco para ativação do modo de bloqueio
ENA_MULT BOOLEAN 0=Falso Habilitar o sinal para o multiplicador de corrente
4.1.1.9 Configurações
Tabela 111: PHLPTOC Ajustes do grupo
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Valor de partida 0.05...5.00 xIn 0,01 0,05 Valor de partida
Mult. do valor de partida 0.8...10.0 0,1 1.0 Multiplicador para programar o valor
inicial
Multiplicador de tempo 0.05...15.00 0,05 1.00 Tempo do multiplicador nas curvas IEC/
ANSI IDMT
Tabela continua na próxima página
1) Modo de medição = padrão (depende do estágio), corrente antes da falta = 0.0 x In, fn = 50 Hz,
corrente de falta em uma fase com frequência nominal injetada no ângulo de fase aleatória,
resultados com base na distribuição estatística de 1000 medições
2) Inclui o atraso do contato de saída de sinalização
3) Máximo Valor de partida = 2.5 x In, Valor de partida multiplica na faixa de 1.5 a 20
4.1.2.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Proteção de sobrecorrente trifásica DPHLPDOC 3I> -> 67-1
direcional - estágio baixo
Proteção de sobrecorrente trifásica DPHHPDOC 3I>> -> 67-2
direcional - estágio alto
GUID-9EB77066-518A-4CCC-B973-7EEE31FAE4F1 V3 PT
4.1.2.3 Funcionalidade
GUID-C5892F3E-09D9-462E-A963-023EFC18DDE7 V3 PT
Cálculo direcional
O cálculo direcional compara os fasores de corrente com o fasor de polarização. A
quantidade de polarização adequada pode ser selecionada a partir das quantidades
de polarização diferentes, que são a tensão de sequência positiva, tensão de
sequência negativa, tensão de auto-polarização (com falha) e tensões de
polarização cruzada (tensões em boas condições). O método de polarização é
definido com a configuração Pol quantity (Quantidade de polarização) .
DPHxPDOC é fornecido com uma função de memória para garantir uma operação
IED direcional correta no caso de um curto circuito ou uma falha à terra
caracterizada por uma tensão extremamente baixa. Na perda súbita da quantidade
de polarização, a diferença de ângulo é calculada com base em uma tensão fictícia.
A tensão fictícia é calculada usando a quantidade de polarização medida antes que
a falha ocorresse, presumindo-se que a tensão não é afetada pela falha. A função de
memória permite que a função opere até três segundos, no máximo, após uma
perda total de tensão. Esse tempo pode ser estabelecido com o ajuste Voltage Mem
time . A memória de tensão não pode ser usada para a polarização de "Tensão de
sequência negativa", pois não é possível substituir a tensão de sequência positiva
por tensão de sequência negativa sem saber o nível de assimetria de rede. Essa é a
razão pela qual o ângulo de tensão fictícia e informações de direção
correspondentes serem congeladas imediatamente para esse modo de polarização,
quando a necessidade por uma memória de tensão surge, e são mantidas
congeladas até que o tempo estipulado com Voltage Mem time passe.
Quando a tensão de ficar abaixo da Min operate voltage em uma falha próxima, a
tensão é usada para determinar o ângulo de fase. A tensão medida é aplicada
novamente assim que a tensão aumentar além da Min operate voltage e histerese. A
tensão fictícia é também descartada se a tensão medida ficar abaixo da Min operate
voltage e histerese por mais tempo do que o Voltage Mem time ou se a corrente
falha desaparecer enquanto a tensão fictícia estiver em uso. Quando a tensão
estiver abaixo da Min operate voltage e histerese e a tensão fictícia for inutilizável,
a direção da falha não pode ser determinada. A tensão fictícia pode ser inutilizável
por duas a razões:
• A tensão fictícia é descartada após Voltage Mem time
• O ângulo de fase não pode ser medido de forma confiável antes da situação de
falha.
GUID-718D61B4-DAD0-4F43-8108-86F7B44E7E2D V1 PT
Detector de nível
As correntes de fase medidas são comparadas no sentido de fase ao ajuste do Valor
de partida. Se o valor calculado exceder o ajuste do Valor de partida, o detector de
nível irá relatar o excedente do valor para a lógica de seleção de fase. Se a entrada
ENA_MULT estiver ativa, a configuração do Valor de partida será multiplicada
pelo ajuste do Mult. do valor de ação .
A070554 V1 PT
Temporizador
Uma vez acionado, o temporizador ativa, por sua vez, a saída START. Dependendo
do valor da configuração do Tipo de curva operacional , as características de
tempo estarão de acordo com DT ou IDMT. Quando o temporizador operacional
tiver alcançado o valor do Tempo de atraso operacional no modo DT ou o valor
máximo definido pela curva de tempo inversa, a entrada OPERATE será ativada.
Lógica de bloqueio
Há três modos operacionais na funcionalidade de bloqueio. Os modos operacionais
são controlados pela entrada BLOCK e a configuração global "Configuração/
Sistema/Modo de bloqueio", que seleciona o modo de bloqueio. A entrada BLOCK
pode ser controlada por uma entrada binária, uma entrada de comunicação
horizontal ou um sinal interno do programa IED. A influência da ativação do sinal
BLOCK é pré-selecionada com a configuração global Blocking mode.
O ajuste Blocking mode tem três métodos de bloqueio. No modo "Freeze timers", o
temporizador operacional é bloqueado no valor que prevalece. No modo "Block
all", a função toda é bloqueada e os temporizadores são resetados. No modo "Block
OPERATE output", a função opera normalmente, mas a saída OPERATE não é
ativada.
Na área de operação reversa, o ajuste Ângulo reverso máximo resultam no setor anti-
-horário e o Ângulo reverso mínimo resulta no setor horário correspondente,
medido a partir dodo Ângulo característico que foi rotacionado em 180 graus.
GUID-CD0B7D5A-1F1A-47E6-AF2A-F6F898645640 V2 PT
Tabela 126: Valor de direção por fase momentânea para visualização de dados monitorados
Critério para informação de direção por fase O valor para DIR_A/_B/_C
O ÂNGULO_X não está em nenhum dos setores 0 = desconhecido
definidos, ou a direção não pode ser definida
devido à amplitude muito baixa
O ÂNGULO_X está no setor direto 1 = direto
O ÂNGULO_X está no setor reverso 2 = reverso
(O ÂNGULO_X está tanto nos setor direto 3 = ambos
quanto no sentido no reverso, isto é, quando os
setores são sobrepostos)
Tabela 127: Valor de direção por fase combinada para visualização de dados monitorados
Critério para informação de direção combinada O valor para DIREÇÃO
por fase
A informação de direção (DIR_X) para todas as 0 = desconhecido
fases é desconhecida
A informação de direção (DIR_X) para pelo 1 = direto
menos uma fase é direta, sendo que nenhuma é
reversa
A informação de direção (DIR_X) para pelo 2 = reverso
menos uma fase é reversa, sendo que nenhuma
é direta
A informação de direção (DIR_X) para alguma 3 = ambos
fase é direta e para outra fase é reversa
B IB UB ANGLE _ B = ϕ (U B ) - ϕ ( I B ) - ϕ RCA
GUID-9AF57A77-F9C6-46B7-B056-AC7542EBF449 V2 PT
C IC UC ANGLE _ C = ϕ (U C ) - ϕ ( I C ) - ϕ RCA
GUID-51FEBD95-672C-440F-A678-DD01ABB2D018 V2 PT
Em um caso exemplo dos fasores em uma falha à terra monofásica, onde a fase em
falha é a fase A, a diferença angular entre a grandeza de polarização U A e a
grandeza operacional IA é marcado como φ. Em um método de auto-polarização,
não há necessidade de rotacionar a grandeza de polarização.
GUID-C648173C-D8BB-4F37-8634-5D4DC7D366FF V1 PT
Em um caso exemplo de uma falha de um curto circuito de duas fases onde a falha
tenha ocorrido entre as fases B e C, a diferença de ângulo é medida entre a
grandeza de polarização UBC e a grandeza de operação IB - IC no método de auto-
-polarização
GUID-65CFEC0E-0367-44FB-A116-057DD29FEB79 V1 PT
Figura 56: Curto circuito de duas fases, curto circuito entre as fases B e C
B IB UCA
ANGLE _ B = ϕ (U CA ) - ϕ ( I B ) - ϕ RCA + 90o
GUID-F5252292-E132-41A7-9F6D-C2A3958EE6AD V3 PT
C IC UAB
ANGLE _ C = ϕ (U AB ) - ϕ ( I C ) - ϕ RCA + 90o
GUID-84D97257-BAEC-4264-9D93-EC2DF853EAE1 V3 PT
A-B IA - IB UBC -
ANGLE _ A = ϕ (U BC - U CA ) - ϕ ( I A - I B ) - ϕ RCA + 90o
UCA
GUID-AFB15C3F-B9BB-47A2-80E9-796AA1165409 V2 PT
B-C IB - IC UCA -
ANGLE _ B = ϕ (U CA - U AB ) - ϕ ( I B - I C ) - ϕ RCA + 90o
UAB
GUID-C698D9CA-9139-40F2-9097-007B6B14D053 V2 PT
C-A IC - IA UAB -
ANGLE _ C = ϕ (U AB - U BC ) - ϕ ( I C - I A ) - ϕ RCA + 90o
UBC
GUID-838ECE7D-8B1C-466F-8166-E8FE16D28AAD V2 PT
GUID-6C7D1317-89C4-44BE-A1EB-69BC75863474 V1 PT
Em um exemplo dos fasores em uma falha de um curto circuito de duas fases onde
a falha tenha ocorrido entre as fases B e C, a diferença de ângulo é medida entre a
grandeza de polarização UAB e a grandeza de operação IB - IC marcado como φ.
GUID-C2EC2EF1-8A84-4A32-818C-6D7620EA9969 V1 PT
Figura 58: Curto circuito de duas fases, curto circuito entre as fases B e C
UA
IA
UA
IA U
2
I2
UCA UAB IC
IB
IC IB
U2
I2
UC UB
UC UBC UB
A B
GUID-027DD4B9-5844-4C46-BA9C-54784F2300D3 V2 PT
Figura 59: Fasores em uma falha à terra monofásica, fases A-N, e de duas
fases em curto-circuito, fases B e C, quando a grandeza de
polarização atuante é a sequência negativa de tensão -U2
B IB U1
ANGLE _ B = ϕ (U 1 ) − ϕ ( I B ) − ϕ RCA − 120o
GUID-648D061C-6F5F-4372-B120-0F02B42E9809 V4 PT
C IC U1
ANGLE _ C = ϕ (U 1 ) − ϕ ( I C ) − ϕ RCA + 120o
GUID-355EF014-D8D0-467E-A952-1D1602244C9F V4 PT
B-C IB - IC U1
ANGLE _ B = ϕ (U 1 ) − ϕ ( I B − I C ) − ϕ RCA − 90o
GUID-4597F122-99A6-46F6-A38C-81232C985BC9 V3 PT
C-A IC - IA U1
ANGLE _ C = ϕ (U 1 ) − ϕ ( I C − I A ) − ϕ RCA + 150o
GUID-9892503C-2233-4BC5-8C54-BCF005E20A08 V3 PT
UA
IA U1
U1
UA
-90°
IA
IB - Ic
-IC
IB
IB IC
IC
UC UB
UC UB
A B
GUID-1937EA60-4285-44A7-8A7D-52D7B66FC5A6 V3 PT
Figura 60: Fasores em uma falta à terra monofásica, fase A para terra, e um
curto circuito bifásico, fases B-C, são curto circuitadas quando a
grandeza de polarização é a tensão de sequência positiva U1
GUID-BF32C1D4-ECB5-4E96-A27A-05C637D32C86 V1 PT
4.1.2.7 Aplicação
GUID-1A2BD0AD-B217-46F4-A6B4-6FC6E6256EB3 V2 PT
GUID-74662396-1BAD-4AC2-ADB6-F4A8B3341860 V2 PT
GUID-276A9D62-BD74-4335-8F20-EC1731B58889 V1 PT
4.1.2.8 Sinais
Tabela 131: Sinais de entrada DPHLPDOC
Nome Tipo Padrão Descrição
I_A SIGNAL 0 Corrente de fase A
I_B SINAL 0 Corrente de fase B
I_C SINAL 0 Corrente de fase C
Tabela continua na próxima página
4.1.2.9 Configurações
Tabela 135: Configurações de grupo DPHLPDOC
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Valor de partida 0.05...5.00 xIn 0,01 0,05 Valor de partida
Mult. do valor de partida 0.8...10.0 0,1 1.0 Multiplicador para programar o valor
inicial
Multiplicador de tempo 0.05...15.00 0,05 1.00 Tempo do multiplicador nas curvas IEC/
ANSI IDMT
Tempo de atraso 40...200000 ms 10 40 Tempo de atraso operacional
operacional
Tipo de curva 1=ANSI Ext. inv. 15=IEC Def. Seleção do tipo de curva de tempo
operacional 2=ANSI Very inv. Tempo atrasado
3=ANSI Norm. inv.
4=ANSI Mod. inv.
5=ANSI Def.
Tempo
6=L.T.E. inv.
7=L.T.V. inv.
8=L.T. inv.
9=IEC Norm. inv.
10=IEC Muito inv.
11=IEC inv.
12=IEC Ext. inv.
13=IEC S.T. inv.
14=IEC L.T. inv.
15=IEC Def.
Tempo
17=Programável
18=RI type
19=RD type
Tipo de curva de reset 1=Imediata 1=Imediata Seleção do tipo de curva de redefinição
2=Reset de tempo
definido
3=Reconfiguração
inversa
Voltage Mem time 0...3000 ms 1 40 Tempo de memória de voltagem
Modo direcional 1=Não-direcional 2=Para frente Modo direcional
2=Para frente
3=Reverso
Ângulo característico -179...180 deg 1 60 Ângulo característico
Ângulo direto máximo 0...90 deg 1 80 Ângulo de fase máximo em direção
avançada
Ângulo reverso máximo 0...90 deg 1 80 Ângulo de fase máxima em direção
inversa
Tabela continua na próxima página
DPHLPDOC Corrente:
±1,5% do valor ajustado ou ±0,002 x In
Tensão:
±1,5% do valor ajustado ou ±0,002 x Un
Ângulo de fase: ±2°
DPHHPDOC Corrente:
±1,5% do valor ajustado ou ±0,002 x In
(nas correntes na faixa de 0,1…10 x In)
±5,0% do valor ajustado
(nas correntes na faixa de 10…40 x In)
Tensão:
±1,5% do valor ajustado ou ±0,002 x Un
Ângulo de fase: ±2°
1) Modo de medição e Quantidade Pol = padrão, corrente antes da falha = 0,0 x In, tensão antes da
falha = 1,0 x Un, fn = 50 Hz, falha de corrente em uma fase com frequência nominal injetada a partir
do ângulo de fase aleatório, resultados com base na distribuição estatística de 1000 medições
2) Inclui o atraso do contato de saída de sinal
3) Valor inicial máximo = 2,5 x In, O valor inicial multiplica na faixa de 1,5 a 20
4.1.3.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Proteção térmica trifásica para T1PTTR 3lth> 49F
alimentadores, cabos e
transformadores de distribuição
A070691 V2 PT
4.1.3.3 Funcionalidade
A maior utilização de sistemas de energia mais próxima aos limites térmicos gerou
a necessidade de uma função de sobrecarga térmica também para linhas de energia.
Estimador de temperatura
O aumento de temperatura final é calculado a partir da mais alta das correntes
trifásicas de acordo com a expressão:
2
I
Θ final = ⋅ Tref
I ref
A070780 V2 PT (Equação 2)
Thermal counter
A temperatura real no ciclo de execução atual é calculado como:
∆t
−
(
Θn = Θn −1 + Θ final − Θn −1 )
⋅ 1− e τ
A070781 V2 PT (Equação 3)
Há também um cálculo do tempo atual para operação com a corrente atual. Esse
cálculo é somente realizado se a temperatura final for calculada para estar acima da
temperatura de operação:
Θ final − Θoperate
toperate = −τ ⋅ ln
Θ final − Θn
A070782 V2 PT (Equação 4)
que está localizado abaixo do menu clear. Isso é útil durante os testes quando a
corrente injetada secundária tiver dado um nível de temperatura falsa calculada.
A070783 V3 PT (Equação 5)
4.1.3.5 Aplicação
4.1.3.6 Sinais
Tabela 144: Sinais de entrada T1PTTR
Nome Tipo Padrão Descrição
I_A SIGNAL 0 Corrente de fase A
I_B SINAL 0 Corrente de fase B
I_C SINAL 0 Corrente de fase C
ENA_MULT BOOLEAN 0=Falso Habilitar multiplicador de corrente
BLK_OPR BOOLEAN 0=Falso Bloqueio de sinal para saídas de operação
TEMP_AMB FLOAT32 0 A temperatura ambiente utilizada no cálculo
4.1.3.7 Configurações
Tabela 146: Configurações de gurpo T1PTTR
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Ajuste de temperatura -50...100 °C 1 40 Temperatura ambiente utilizada quando
ambiente nenhuma medição de temperatura
externa está disponível
Multiplicador de corrente 1...5 1 1 Multiplicador de corrente quando a
função é utilizada para linhas paralelas
Referência de corrente 0.05...4.00 xIn 0,01 1.00 A corrente de carga principal ao
aumento da temperatura
Temperature rise 0.0...200.0 °C 0,1 75.0 Aumento da temperatura final acima da
temperatura ambiente
Constante de tempo 60...60000 s 1 2700 Tempo constante da linha em segundos.
Temperatura máxima 20.0...200.0 °C 0,1 90,0 Nível de temperatura par ativação
Valor de alarme 20.0...150.0 °C 0,1 80.0 Nível de temperatura para arranque
(alarme)
Temperatura de 20.0...150.0 °C 0,1 70.0 Temperatura para reiniciar o bloco
restabelecimento liberado após ativação
4.1.4.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Proteção de sobrecarga térmica T2PTTR 3Ith>T 49T
trifásica para transformadores de
potência, duas constantes de tempo
GUID-68AADF30-9DC7-49D5-8C77-14E774C8D1AF V2 PT
4.1.4.3 Funcionalidade
I_A START
Seletor de Estimador de
I_B corrente temperatura OPERATE
I_C máxima
Contador
ALARM
térmico
BLK_CLOSE
BLOCK
AMB_TEMP
GUID-FF965F1C-6039-4A01-9A4F-B378F8356279 V2 PT
Estimador de temperatura
O aumento de temperatura final é calculado a partir da mais alta das correntes
trifásicas de acordo com a expressão:
2
I
Θ final = ⋅ Tref
I ref
GUID-06DE6459-E94A-4FC7-8357-CA58988CEE97 V2 PT (Equação 6)
Tref o valor configurado do ajuste Aumento de temperatura (aumento de temperatura (°C) com Iref
de corrente de estado estável
Contador térmico
T2PTTR aplica o modelo térmico de duas constantes de tempo para medição de
temperatura. O aumento de temperatura em graus Celsius (°C) é calculado a partir
da mais elevada das correntes trifásicas de acordo com a expressão:
2 −
∆t
2 −
∆t
I ⋅ 1 − e τ 1 + (1 − p ) ⋅ I
∆Θ = p * * Tref ⋅ Tref ⋅ 1 − e τ 2
I ref I ref
GUID-27A879A9-AF94-4BC3-BAA1-501189F6DE0C V2 PT (Equação 7)
GUID-E040FFF4-7FE3-4736-8E5F-D96DB1F1B16B V1 PT
Θ = ∆Θ + Θ amb
GUID-77E49346-66D2-4CAB-A764-E81D6F382E74 V2 PT (Equação 8)
4.1.4.5 Aplicação
4.1.4.6 Sinais
Tabela 152: Sinais de entrada T2PTTR
Nome Tipo Padrão Descrição
I_A SIGNAL 0 Corrente de fase A
I_B SINAL 0 Corrente de fase B
I_C SINAL 0 Corrente de fase C
Bloqueio BOOLEAN 0=Falso Sinal de bloqueio para ativação do modo de
bloqueio
TEMP_AMB FLOAT32 0 A temperatura ambiente utilizada no cálculo
4.1.4.7 Configurações
Tabela 154: Configurações de grupo T2PTTR
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Ajuste de temperatura -50...100 °C 1 40 Temperatura ambiente utilizada quando
ambiente nenhuma medição de temperatura
externa está disponível
Referência de corrente 0.05...4.00 xIn 0,01 1.00 A corrente de carga principal ao
aumento da temperatura
Temperature rise 0.0...200.0 °C 0,1 78.0 Aumento da temperatura final acima da
temperatura ambiente
Temperatura máxima 0.0...200.0 °C 0,1 105.0 Temperatura máxima permitida para o
tranformador
Temperatura operacional 80.0...120.0 % 0,1 100.0 Temperatura de ativação, valor em
porcentagem
Temperatura de alarme 40.0...100.0 % 0,1 90,0 Temperatura de alarme, valor em
porcentagem
Temperatura de 40.0...100.0 % 0,1 60.0 Temperatura para reiniciar o bloco
restabelecimento liberado após ativação
Constante de tempo 6...60000 s 1 450 Constante de tempo curto em segundos
curto
Constante de tempo 60...60000 s 1 7200 Constante de tempo longo em segundos
longo
Fator de ponderação p 0.00...1.00 0,01 0.40 Fator de ponderação para a constante
de tempo curto
4.1.5.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC ANSI/IEEE C37.2
61850 60617 número do
dispositivo
Proteção contra obstrução da carga do JAMPTOC Ist> 51LR
motor
GUID-FA5FAB32-8730-4985-B228-11B92DD9E626 V2 PT
4.1.5.3 Funcionalidade
Quando o motor é iniciado, uma função separada é usada para a proteção inicial e
JAMPTOC é normalmente bloqueado durante o período de partida. Quando o
motor passou pela fase de partida, JAMPTOC monitora a magnitude das correntes
de fase. A função se inicia quando a corrente medida excede o nível de torque de
colapso, isto é, acima do limite estabelecido. A característica de operação é o
tempo definitivo.
GUID-93025A7F-12BE-4ACD-8BD3-C144CB73F65A V2 PT
Detector de nível
As correntes de fase medidas são comparadas ao ajuste Start value. Os valores de
TRMS das correntes de fase são considerados para a detecção de nível. O módulo
temporizador é ligado se ao menos duas das correntes de fase medidas excedem o
ajuste Start value.
Temporizador
Uma vez ativado, o sinal interno START é ativado. O valor fica disponível somente
através da visualização de dados monitorados. A característica de tempo é de
acordo com DT. Quando o temporizador operacional tiver alcançado o valor
Tempo de espera operacional , a saída OPERATE é ativada.
Quando o tempo tiver passado, mas a condição de motor bloqueado ainda persistir,
a saída OPERATE permanece ativa até que os valores de corrente de fase caiam
abaixo do valor de Start, isto é, enquanto a condição de bloqueio persistir. Se
existir uma situação de drop-off enquanto o tempo de operação ainda estiver
contando, o temporizador de reset é ativado. Se o tempo de drop-off exceder o
parâmetro Tempo de atraso de reset, o temporizador de reset é ativado.
Lógica de bloqueio
Há três modos operacionais na funcionalidade de bloqueio. Os modos operacionais
são controlados pela entrada BLOCK e a configuração global "Configuração/
Sistema/Modo de bloqueio", que seleciona o modo de bloqueio. A entrada BLOCK
pode ser controlada por uma entrada binária, uma entrada de comunicação
horizontal ou um sinal interno do programa IED. A influência da ativação do sinal
BLOCK é pré-selecionada com a configuração global Blocking mode.
O ajuste Blocking mode tem três métodos de bloqueio. No modo "Freeze timers", o
temporizador operacional é bloqueado no valor que prevalece. No modo "Block
all", a função toda é bloqueada e os temporizadores são resetados. No modo "Block
OPERATE output", a função opera normalmente, mas a saída OPERATE não é
ativada.
4.1.5.5 Aplicação
4.1.5.6 Sinais
Tabela 159: JAMPTOC - Sinais de Entrada
Nome Tipo Padrão Descrição
I_A SIGNAL 0 Corrente de fase A
I_B SINAL 0 Corrente de fase B
I_C SINAL 0 Corrente de fase C
Bloqueio BOOLEAN 0=Falso Sinal de bloqueio para ativação do modo de
bloqueio
4.1.5.7 Configurações
Tabela 161: Ajustes de grupos não-JAMPTOC
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Operação 1=ativado 1=ativado Operação off/on
5=desligado
Valor de partida 0.10...10.00 xIn 0,01 2,50 Valor de partida
Tempo de atraso 100...120000 ms 10 2000 Tempo de atraso operacional
operacional
Tempo de atraso de 0...60000 ms 1 100 Tempo de atraso de reinício
reinício
4.1.6.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Perda da supervisão de carga LOFLPTUC 3I< 37
GUID-B7774D44-24DB-48B1-888B-D9E3EA741F23 V1 PT
4.1.6.3 Funcionalidade
GUID-4A6308B8-47E8-498D-A268-1386EBBBEC8F V1 PT
Detector de nível 1
Este módulo compara as correntes de fase (valor RMS) com a configuração Start
value high de ajuste. Se todos os valores de corrente de fase são menores do que o
valor de Start value high , a perda de condição de carga é detectada e um sinal de
ativação é enviado para o temporizador. Este sinal é desabilitado após uma ou
várias correntes de fase terem excedido o valor de ajuste Start value high do elemento.
Detector de nível 2
Este é um módulo de detecção de corrente baixa, que monitora a condição
desenergizada do motor. Ele compara as correntes de fase (valor RMS) com a
configuração Start value low . Se quaisquer um dos valores de corrente de fase for
menor do que o valor de ajuste de Start value low, um sinal é enviado para
bloquear o funcionamento do temporizador.
Temporizador
Uma vez ativado, o temporizador ativa a saída START. A característica de tempo é
de acordo com DT. Quando o temporizador operacional tiver alcançado o ajuste de
valor pelo Tempo de espera operacional, a saída OPERATE é ativada. Se a falha
desaparecer antes do funcionamento do módulo, o temporizador de redefinição é
ativado. Se o reset do temporizador alcançar o ajuste de valor pelo Tempo de
atraso de reset, o temporizador de operação se redefine e a saída START é desativada.
4.1.6.5 Aplicação
Quando um motor funciona com uma carga conectada, ele usa uma corrente igual
ao valor entre o valor sem carga e a corrente nominal do motor. A corrente de
carga mínima pode ser determinada por estudar as características da carga
conectada. Quando a corrente usada pelo motor é menor que a corrente de carga
mínima, infere-se que o motor esteja desconectado da carga ou que o mecanismo
de acoplamento tem falhas. Se o motor for permitido funcionar nessa condição,
Quando um motor está em ponto morto, a corrente será zero e não e recomendado
ativar o desarme durante esse período. A corrente mínima usada pelo motor quando
é conectado à fonte de energia é a corrente sem carga, isto é, a corrente de maior
valor de início. Se a corrente usada é menor que a menor corrente de valor de
início, o motor é desconectado da fonte de energia. LOFLPTUC detecta esta
condição e interpreta que o motor está sem energia, descapacitando a função para
prevenir eventos de desarme desnecessários.
4.1.6.6 Sinais
Tabela 164: Sinais de entrada LOFLPTUC
Nome Tipo Padrão Descrição
I_A SIGNAL 0 Corrente de fase A
I_B SINAL 0 Corrente de fase B
I_C SINAL 0 Corrente de fase C
Bloqueio BOOLEAN 0=Falso Bloquear todas as saídas binárias reiniciando os
temporizadores
4.1.6.7 Configurações
Tabela 166: Ajustes de grupo LOFLPTUC
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Valor inicial baixo 0.01...0.50 xIn 0,01 0,10 Ajuste da corrente/valor inicial baixo
Valor inicial alto 0.01...1.00 xIn 0,01 0.50 Ajuste da corrente/valor inicial alto
Tempo de atraso 400...600000 ms 10 2000 Tempo de atraso operacional
operacional
4.1.7.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Proteção de sobrecarga térmica para MPTTR 3Ith>M 49M
motores
GUID-1EEED1E9-3A6F-4EF3-BDCC-990E648E2E72 V4 PT
4.1.7.3 Funcionalidade
I_A Seletor
I_B de corrente
I_C máxima
Calculadora Lógica de OPERATE
I2 de nível alarme e ALARM
térmico desarme
Calculadora BLK_RESTART
AMB_TEMP FCL
interna
START_EMERG
BLOCK
GUID-1E5F2337-DA4E-4F5B-8BEB-27353A6734DC V2 PT
40°C FLC
>40 até 65°C FLC x (1 –[(Tamb -40)/100])
A temperatura ambiente é usada para calcular o nível térmico e está disponível por
meio da visualização dos dados monitorados da saída TEMP_AMB. A ativação da
entrada BLOCK não afeta a saída TEMP_AMB.
I 2 I2
2
θB = + K2 ×
k × I r
× 1− e
k × Ir
−t /τ
(
× p% )
GUID-526B455A-67DD-46E7-813D-A64EC619F6D7 V2 PT (Equação 9)
I 2 I2
2
θA = + K2 ×
k × I r
× 1− e
k × Ir
−t /τ
(
× 100% )
GUID-9C893D3E-7CAF-4EA6-B92D-C914288D7CFC V2 PT (Equação 10)
GUID-A19F9DF2-2F04-401F-AE7A-6CE55F88EB1D V2 PT
O nível térmico na energização do IED é definido pelo ajuste Val térmica inicial .
Tau [s]
3840
1920
960
640
480
320
160
80
GUID-F3D1E6D3-86E9-4C0A-BD43-350003A07292 V1 PT
Figura 77: Curvas de trip quando não há carga prévia e p=20...100 %. Fator
de sobrecarga = 1,05.
Tau [s]
3840
1920
GUID-44A67C51-E35D-4335-BDBD-5CD0D3F41EF1 V1 PT
Tau [s]
3840
1920
960
640
480
320
80 160
GUID-5CB18A7C-54FC-4836-9049-0CE926F35ADF V1 PT
4.1.7.5 Aplicação
MPTTR é projetado para limitar o nível térmico do motor para valores pré-
-determinados durante condições anormais de operação do motor . Isso evita que
haja uma falha prematura no isolamento do motor.
A carga térmica é calculada usando o valor true RMS da corrente de fase e o valor
de sequência negativa. O aquecimento do motor é determinado pelo valor ao
quadrado da corrente de carga. Entretanto, ao calcular o nível térmico, a corrente
aplicada deve ser recalculada, dependendo do valor da temperatura ambiente. Além
da corrente, a taxa na qual o motor se aquece ou resfria é governada pela constante
de tempo do motor.
Para motores de partida direta com tendências a pontos quentes, o valor do Fator
de ponderação p é tipicamente configurado em 50%, que irá adequadamente
diferenciar entre estresse térmico de curto prazo e histórico térmico de longo prazo.
Após um período curto de estresse térmico, por exemplo a partida de um motor, o
nível térmico começa a diminuir muito rapidamente, simulando o nivelamento dos
pontos quentes. Consequentemente, a probabilidade de partidas sucessivas
permitidas aumenta.
Para aplicações de motor onde, por exemplo, duas partidas a quente são permitidos
ao invés de três partidas frias, o valor do parâmetro Fator de ponderação p a 40%
foi provado como sendo útil. Configurar o valor do Fator de ponderação p
significativamente abaixo de 50% deve ser feito com cuidado, pois há a
possibilidade de sobrecarregar o objeto protegido conforme a unidade térmica
possa permitir muitas partidas a quente, ou o histórico térmico do motor não tenha
sido levado suficientemente em consideração.
Carga
negativa
GUID-B6F9E655-4FFC-4B06-841A-68DADE785BF2 V1 PT
ILR corrente de rotor bloqueado (múltiplo da Corrente avaliada). O mesmo que a corrente de partida
no início da partida do motor.
175
Fator de seq negativa = = 5.4
5.7 2
GUID-DF682702-E6B1-4814-8B2E-31C28F3A03DF V1 PT
4.1.7.6 Sinais
Tabela 172: Sinais de entrada MPTTR
Nome Tipo Padrão Descrição
I_A SIGNAL 0 Corrente de fase A
I_B SINAL 0 Corrente de fase B
I_C SINAL 0 Corrente de fase C
I2 SIGNAL 0 Corrente de sequência negativa
4.1.7.7 Configurações
Tabela 174: Configurações de grupo MPTTR
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Fator de sobrecarga 1.00...1.20 0,01 1,05 Fator de sobrecarga (k)
Valor do alarme térmico 50.0...100.0 % 0,1 95,0 Nível térmico acima da função ativa um
alarme
Reinicie o valor térmico 20.0...80.0 % 0,1 40,0 Nível térmico acima da função inibe o
reinício do motor
Fator de sequência 0.0...10.0 0,1 0,0 Fator de efeito de aquecimento para
negativa corrente de sequência negativa
Fator de ponderação p 20.0...100.0 % 0,1 50,0 Fator de ponderação (p)
Constante de tempo 80...4000 s 1 320 Monitore o tempo constante durante a
normal operação normal do motor
Constante de tempo de 80...4000 s 1 320 Monitore o tempo constante durante o
partida início do motor
Constante de tempo de 80...8000 s 1 500 Monitore o tempo constante durante a
parada inatividade do motor
Modo de temperatura 1=Somente FLC 1=Somente FLC Modo de medição da temperatura
ambiente 2=Use entrada ambiente
3=Ajuste da
temperatura
ambiente
Ajuste de temperatura -20.0...70.0 °C 0,1 40,0 Temperatura ambiente utilizada quando
ambiente nenhuma medição de temperatura
externa está disponível
4.2.1.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Proteção de falha à terra não EFLPTOC Io> 51N-1
direcional - estágio baixo
Proteção de falha à terra não EFHPTOC Io>> 51N-2
direcional - estágio alto
Proteção de falha à terra não EFIPTOC Io>>> 50N/51N
direcional - estágio instantâneo
A070432 V2 PT
4.2.1.3 Funcionalidade
A função de falha à terra EFxPTOC é usado como falha à terra não direcional para
alimentadores.
Detector Temporizador
de
nível
Lógica de
bloqueio
A070437 V3 PT
Detector de nível
A grandeza de operação pode ser selecionada com o ajuste Io signal Sel. As opções
selecionáveis são "Measured Io" e "Calculated Io". A grandeza de operação é
comparada ao ajuste Valor inicial. Se o valor medido exceder o ajuste do Valor
inicial, o detector de nível envia um sinal de ativação para o módulo temporizador.
Se a entrada ENA_MULT estiver ativa, a configuração do Valor de partida será
multiplicada pelo ajuste do Mult. do valor de ação .
Temporizador
Uma vez acionado, o temporizador ativa, por sua vez, a saída START. Dependendo
do valor da configuração do Tipo de curva operacional , as características de
tempo estarão de acordo com DT ou IDMT. Quando o temporizador operacional
tiver alcançado o valor do Tempo de atraso operacional no modo DT ou o valor
máximo definido pela curva de tempo inversa, a entrada OPERATE será ativada.
Lógica de bloqueio
Há três modos operacionais na funcionalidade de bloqueio. Os modos operacionais
são controlados pela entrada BLOCK e a configuração global "Configuração/
Sistema/Modo de bloqueio", que seleciona o modo de bloqueio. A entrada BLOCK
pode ser controlada por uma entrada binária, uma entrada de comunicação
horizontal ou um sinal interno do programa IED. A influência da ativação do sinal
BLOCK é pré-selecionada com a configuração global Blocking mode.
O ajuste Blocking mode tem três métodos de bloqueio. No modo "Freeze timers", o
temporizador operacional é bloqueado no valor que prevalece. No modo "Block
all", a função toda é bloqueada e os temporizadores são resetados. No modo "Block
OPERATE output", a função opera normalmente, mas a saída OPERATE não é
ativada.
4.2.1.7 Aplicação
4.2.1.8 Sinais
Tabela 182: Sinais de entrada EFLPTOC
Nome Tipo Padrão Descrição de modo
Io SIGNAL 0 Corrente residual
Bloqueio BOOLEAN 0=Falso Sinal de bloco para ativação do modo de bloqueio
ENA_MULT BOOLEAN 0=Falso Habilitar o sinal para o multiplicador de corrente
4.2.1.9 Configurações
Tabela 188: Configurações de grupo EFLPTOC
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Valor de partida 0.010...5.000 xIn 0.005 0,010 Valor de partida
Mult. do valor de partida 0.8...10.0 0,1 1.0 Multiplicador para programar o valor
inicial
Multiplicador de tempo 0.05...15.00 0,05 1.00 Tempo do multiplicador nas curvas IEC/
ANSI IDMT
Tabela continua na próxima página
1) Modo de medição = padrão (depende do estágio), corrente antes da falta = 0,0 x In, fn = 50 Hz,
corrente de falta à terra com frequência nominal injetada no ângulo de fase aleatório, resultados
com base na distribuição estatística de 1000 medições
2) Inclui o atraso do contato de saída de sinalização
3) Máximo Valor de partida = 2,5 x In, Valor de partida multiplica na faixa de 1,5 a 20
4.2.2.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Proteção de falha à terra direcional - DEFLPDEF Io>-> 67N-1
Estágio baixo
Proteção de falha à terra direcional - DEFHPDEF Io>>-> 67N-2
Estágio alto
A070433 V2 PT
4.2.2.3 Funcionalidade
A070438 V3 PT
Detector de nível
A grandeza de operação (corrente residual) pode ser selecionada com a
configuração Io signal Sel (Seleção do sinal Io). As opções selecionáveis são
"Measured Io" e "Calculated Io", respectivamente. A grandeza de polarização pode
ser selecionada com a configuração Pol signal Sel (Seleção de sinal de
polarização). As opções selecionáveis são "Measured Io", "Calculated Io" e "Neg.
seq. volt". A grandeza de operação é comparada ao ajuste do Valor de partida e a
grandeza de polarização é comparada ao ajuste do Valor de partida de tensão. Se
ambos os limites forem excedidos, o detector de nível enviará um sinal de ativação
para o módulo do temporizador. Quando a configuração Habilitar o limite de
tensão for ajustada para "False", o Valor de partida de tensão não terá efeito algum
e a detecção de nível será puramente baseada na quantidade de operações. Se a
entrada ENA_MULT estiver ativa, o ajuste do Valor de partida será multiplicada
pela configuração da Mult. do valor de ação .
Cálculo direcional
O módulo de cálculo direcional monitora o ângulo entre a quantidade de
polarização e quantidade operacional. Dependendo da configuração Pol signal Sel,
O nível de sinal mínimo que permite a operação direcional pode ser configurado
por meio das configurações Min operate current e Min operate voltage .
Se a Pol signal Se for ajustada para "Measured Uo" ou "Calculated Uo", a corrente
residual e a tensão residual serão usadas para cálculo direcional.
Se a Pol signal Sel estiver configurada em "Neg. seq. volt", a corrente de sequência
negativa e tensão de sequência negativa são usadas para cálculo direcional.
Para definir o setor de operação, há cinco modos disponíveis por meio do ajuste
Operation mode .
mode . Ao configurar Allow Non Dir (Permitir Não Direcional) para "True", a
operação não direcional será permitida quando as informações de direcionalidade
forem inválidas, ou seja, quando a magnitude da quantidade de polarização for
menor do que o valor da configuração Min operate voltage (tensão mínima de
operação) .
O módulo de cálculo direcional calcula diversos valores que são apresentados nos
dados monitorados.
Temporizador
Uma vez acionado, o temporizador ativa, por sua vez, a saída START. Dependendo
do valor da configuração do Tipo de curva operacional , as características de
tempo estarão de acordo com DT ou IDMT. Quando o temporizador operacional
tiver alcançado o valor do Tempo de atraso operacional no modo DT ou o valor
máximo definido pela curva de tempo inversa, a entrada OPERATE será ativada.
Lógica de bloqueio
Há três modos operacionais na funcionalidade de bloqueio. Os modos operacionais
são controlados pela entrada BLOCK e a configuração global "Configuração/
Sistema/Modo de bloqueio", que seleciona o modo de bloqueio. A entrada BLOCK
pode ser controlada por uma entrada binária, uma entrada de comunicação
horizontal ou um sinal interno do programa IED. A influência da ativação do sinal
BLOCK é pré-selecionada com a configuração global Blocking mode.
O ajuste Blocking mode tem três métodos de bloqueio. No modo "Freeze timers", o
temporizador operacional é bloqueado no valor que prevalece. No modo "Block
all", a função toda é bloqueada e os temporizadores são resetados. No modo "Block
OPERATE output", a função opera normalmente, mas a saída OPERATE não é
ativada.
Em muitos casos é difícil atingir a proteção seletiva contra falha à terra baseada
somente na grandeza da corrente residual. Para obter um esquema de proteção
seletiva contra falha à terra, é necessário levar em conta o ângulo de fase de Io. Isso
é feito através da comparação do ângulo de fase da grandeza de operação e de
polarização.
Exemplo 1.
GUID-829C6CEB-19F0-4730-AC98-C5528C35A297 V2 PT
Exemplo 2.
GUID-D72D678C-9C87-4830-BB85-FE00F5EA39C2 V2 PT
Exemplo 3.
GUID-67BE307E-576A-44A9-B615-2A3B184A410D V2 PT
A070441 V1 PT
A070444 V2 PT
feito com uma entrada auxiliar no relé que recebe um sinal a partir de uma chave
auxiliar do seccionador da bobina de Petersen em redes compensadas. Como
resultado, o ângulo característico é definido automaticamente para se adequar ao
método de aterramento utilizado. A entrada RCA_CTL pode ser usada para alterar
os critérios operacionais, como descrito na Tabela 203 e Tabela 204:
Tabela 203: Controle de ângulo característico de relé nos critérios operacionais de Iosin(φ) e
Iocos(φ)
Modo operacional : RCA_CTL = FALSE RCA_CTL = TRUE
Iosin Modo de funcionamento real: Modo de funcionamento real:
Iosin Iocos
Iocos Modo de funcionamento real: Modo de funcionamento real:
Iocos Iosin
A070443 V3 PT
GUID-92004AD5-05AA-4306-9574-9ED8D51524B4 V2 PT
Se o sinal Permitir não dir para "Falsa", a operação direcional (direta, reversa) não
será permitida quando a quantidade medida de polarização ou de operação não
forem válidas, ou seja, sua grandeza estiver abaixo dos valores mínimos
Tabela 209: Controle de ângulo característico de relé nos critérios operacionais de Iosin(φ) e
Iocos(φ)
Modo operacional: RCA_CTL = "Falso" RCA_CTL = "Verdadeiro"
IoSin Critério real de operação: Critério real de operação:
Iosin(φ) Iocos(φ)
IoCos Critério real de operação: Critério real de operação:
Iocos(φ) Iosin(φ)
Exemplo 1.
=> FAULT_DIR = 1
GUID-560EFC3C-34BF-4852-BF8C-E3A2A7750275 V2 PT
Exemplo 2.
=> FAULT_DIR = 2
GUID-10A890BE-8C81-45B2-9299-77DD764171E1 V2 PT
Exemplo 3.
=> FAULT_DIR = 1
GUID-11E40C1F-6245-4532-9199-2E2F1D9B45E4 V2 PT
Exemplo 4.
=> FAULT_DIR = 2
grau
Zona operante
posterior
Corrente
operante
mínima
Zona não
operante
Ângulo
de correção
Zona operante
anterior locos
GUID-54ACB854-F11D-4AF2-8BDB-69E5F6C13EF1 V2 PT
Ângulo de fase 80
O ângulo de fase 80 do critério de funcionamento é selecionado com a
configuração do Modo operacional ao usar o valor "Ângulo de Fase 80".
GUID-EFC9438D-9169-4733-9BE9-6B343F37001A V2 PT
Io / % de In
10
Ângulo avançado 80 graus
9
mínimo
8
7
6
Zona operacional
4
3 3% de In
70 graus
2
Zona 1 1% de In
não
operacional
-90 -75 -60 -45 -30 -15 0 15 30 45 60 75 90
GUID-49D23ADF-4DA0-4F7A-8020-757F32928E60 V2 PT
Ângulo de fase 88
O critério de operação do ângulo de fase 88 é selecionado com a configuração do
Modo operacional usando o valor "Ângulo de Fase 88".
GUID-0F0560B7-943E-4CED-A4B8-A561BAE08956 V2 PT
Io / % of In
88graus
100 100% de In
Ângulo avançado mínimo
90
80
70
Zona de Operação
50
40
30 85graus
20 20% de In
10 73graus
Zona de
1% de In
não operação
-90 -75 -60 -45 -30 -15 0 15 30 45 60 75 90
GUID-F9F1619D-E1B5-4650-A5CB-B62A7F6B0A90 V2 PT
4.2.2.9 Aplicação
A proteção pode ser baseada no critério do ângulo de fase com extensão do setor de
operação. Ele também pode ser baseada na medição, quer do Iosin da peça reativa
(φ), quer dos Iocos da peça ativa (φ) da corrente residual. Em redes isoladas ou em
redes com aterramento de alta impedância, a corrente de falta fase-terra é
significativamente menor do que as correntes de curto-circuito. Além disso, a
magnitude da corrente de falha é quase independente da localização da falha na rede.
A função usa os Iocos (φ) ou Iosin (φ) dos componentes da corrente residual de
acordo com o método de aterramento, onde φ é o ângulo entre a corrente residual e
a tensão residual de referência (-Uo). Em redes compensadas, o critério do ângulo
de fase com a extensão do setor de operação também pode ser usado. Quando o
ângulo RCA de sequência de relé for 0 grau, o quadrante negativo do setor de
operação pode ser prolongado com a configuração do Ângulo avançado mínimo . O
setor de operação pode ser ajustado entre 0 e -180 graus, de modo que o setor de
operação total seja de +90 a -180 graus. Em outras palavras, o setor pode ser de até
270 graus de largura. Isso permite que as configurações de proteção permaneçam a
mesma quando a bobina de ressonância é desconectada do local entre o ponto de
neutro e a ligação de terra.
Em redes isoladas, não existe nenhuma conexão intencional entre o ponto de neutro
do sistema e a ligação de terra. A única conexão é através de capacitâncias fase-
-terra (C0) de resistências de fuga e de fases (R0). Isso significa que a corrente
residual é principalmente capacitiva e tem uma defasagem de fase de –90 graus em
comparação com a tensão residual (-Uo). O ângulo característico é de -90 graus.
Relações mais baixas de transformação, tais como 50:1 ou 50:5 não são
recomendadas.
A070697 V2 PT
4.2.2.10 Sinais
Tabela 210: Sinais de Entrada DEFLPDEF
Nome Tipo Padrão Descrição de modo
Io SIGNAL 0 Corrente residual
Uo SIGNAL 0 Tensão residual
BLOCK BOOLEAN 0=Falso Sinal de bloco para ativação do modo de bloqueio
ENA_MULT BOOLEAN 0=Falso Habilitar o sinal para o multiplicador de corrente
RCA_CTL BOOLEAN 0=Falso Controle de ajuste do ângulo característico do relé
4.2.2.11 Configurações
Tabela 214: Configurações de grupo DEFLPDEF
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Valor de partida 0.010...5.000 xIn 0.005 0,010 Valor de partida
Mult. do valor de partida 0.8...10.0 0,1 1.0 Multiplicador para programar o valor
inicial
Modo direcional 1=Não-direcional 2=Para frente Modo direcional
2=Para frente
3=Reverso
Multiplicador de tempo 0.05...15.00 0,05 1.00 Tempo do multiplicador nas curvas IEC/
ANSI IDMT
Tabela continua na próxima página
DEFLPDEF Corrente:
±1,5% do valor ajustado ou ±0,002 x In
Tensão
±1,5% do valor ajustado ou ±0,002 x Un
Ângulo de fase:
±2°
DEFHPDEF Corrente:
±1,5% do valor ajustado ou ±0,002 x In
(nas correntes na faixa de 0,1…10 x In)
±5,0% do valor ajustado
(nas correntes na faixa de 10…40 x In)
Tensão:
±1,5% do valor ajustado ou ±0,002 x Un
Ângulo de fase:
±2°
Tabela continua na próxima página
Característica Valor
Tempo inicial 1)2) Mínimo Típico Máximo
DEFHPDEF
IFalta = 2 x ajuste Valor 42 ms 44 ms 46 ms
de partida
DEFLPDEF 61ms 64 ms 66 ms
IFalha = 2 x ajuste Valor
de partida
Tempo de reinício < 40 ms
Taxa de reset Típico 0,96
Tempo de retardamento < 30 ms
Precisão do tempo em funcionamento no modo ±1.0% do valor de ajuste ou ±20 ms
de tempo definido
Precisão do tempo de operação no modo de ±5,0% do valor teórico ou ±20 ms 3)
tempo inverso
Supressão de harmônicos RMS: Sem supressão
DFT: -50 dB a f = n x fn, em que n = 2, 3, 4, 5,…
Pico a pico: Sem supressão
1) Modo de medição = padrão (depende do estágio), corrente antes da falta = 0,0 x In, fn = 50 Hz,
corrente de falta à terra com frequência nominal injetada no ângulo de fase aleatório, resultados
com base na distribuição estatística de 1000 medições
2) Inclui o atraso do contato de saída de sinalização
3) Valor inicial máximo = 2,5 x In, O valor inicial multiplica na faixa de 1,5 a 20
4.2.3.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Proteção de falha à terra transitória/ INTRPTEF Io> ->IEF 67NIEF
intermitente
A070663 V2 PT
4.2.3.3 Funcionalidade
Io Lógica
Temporizador 1
OPERATE
Detector
indicação t
transitório
Uo de falha START
Temporizador 2
Detector
de BLK_EF
nível
BLOCK
A070661 V3 PT
Detector de nível
O módulo de detector de nível é utilizado somente quando o Modo operacional é
"Transient EF". O módulo compara a tensão residual medida ao ajuste Valor de
partida de tensão. Se o valor medido exceder o ajuste do Valor de partida de
tensão, o módulo relata o excedente do valor à lógica de indicação de falhas.
Detector de transitório
O módulo detector de transitório é utilizado para detectar transitórios nos sinais de
corrente residual e de tensão residual. Existem critérios predefinidos para os sinais
Io e Uo para detectar itens transitórios e suas direções. Os itens transitórios que
atendem aos critérios são relatados à lógica de indicação de falhas separadamente
para Io e Uo.
Temporizador 1
A característica de tempo é de acordo com DT. Quando o temporizador tiver
alcançado o valor ajustado por Tempo de atraso operacional e no
modo"intermitente EF" de pelo menos uma transiente é detectado durante o ciclo
de queda, a função "OPERAR" é ativada. No modo "Transiente EF" , o ajuste
"OPERAR" é ativado após operar o tempo se a tensão residual exceder o ajuste
Valor de partida de tensão. A ativação do sinal BLOCK redefine o temporizador e
desativa as saídas START e OPERATE.
Temporizador 2
Se a função é usada no modo direcional e um sentido oposto transitório é
detectado, a saída BLK_EF é ativada para o tempo de atraso fixo de 25 ms. Se a
saída START é ativada quando BLK_EFfor ativado, o ajuste BLK_EF é desativado.
O ajuste BLK_EF é ativado somente no modo"Intermitente EF".
4.2.3.5 Aplicação
tem um propósito dedicado aos tipos de falhas, a rápida detecção e apuração das
falhas pode ser alcançada.
Entrada
0
Uo
Ictot Ioj Iov -0.1 Uo
Largura de pulso
400 - 800 s
Ponto de -0.2
UUtres R Ioj
tres f
Falha Intervalo de pulso
(Alimentador 5 - 300 ms
defeituoso)
-0.3 Valor pico
~0.1 ... 5 kA
GUID-415078AD-21B3-4103-9622-712BB88F274A V2 PT
GUID-CC4ADDEA-EE11-4011-B184-F873473EBA9F V1 PT
4.2.3.6 Sinais
Tabela 223: Sinais de Entrada INTRPTEF
Nome Tipo Padrão Descrição de modo
Io SIGNAL 0 Corrente residual
Uo SIGNAL 0 Tensão residual
BLOCK BOOLEAN 0=Falso Sinal de bloqueio para ativação do modo de
bloqueio
4.2.3.7 Configurações
Tabela 225: Ajuste de Grupo INTRPTEF
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Modo direcional 1=Não-direcional 2=Para frente Modo direcional, não-direcional/para
2=Para frente frente/inverso
3=Reverso
Tempo de atraso 40...1200000 ms 10 500 Tempo de atraso operacional
operacional
Valor de partida de 0.01...0.50 xUn 0,01 0,01 Valor de tensão inicial para EF transitório
tensão
4.2.4.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Proteção de falha à terra baseada em EFPADM Yo>-> 21YN
admitância
GUID-70A9F388-3588-4550-A291-CB0E74E95F6E V1 PT
4.2.4.3 Funcionalidade
aéreas bem como as com cabos subterrâneos. Pode ser usado como solução
alternativa às funções tradicionais de proteção residual de falhas à terra baseada em
corrente, como por exemplo o modo IoCos em DEFxPDEF. Principais vantagens
da EFPADM incluem aplicabilidade versátil, boa sensibilidade e princípios de fácil
configuração.
Temporizador
Io Cálculo de Características OPERATE
admitância de t
operação
Uo
neutra START
RELEASE
Lógica de
BLOCK bloqueio
GUID-BAD34871-A440-433D-8101-022E1E245A0D V1 PT
Io fault
Yo =
−Uo fault
GUID-B1E03EA1-E958-43F3-8A28-2D268138DE36 V1 PT (Equação 15)
Io fault − Io prefault ∆ Io
Yo = =
−(Uo fault − Uo prefault ) − ∆Uo
GUID-B0611FF1-46FD-4E81-A11D-4721F0AF7BF8 V1 PT (Equação 16)
Yo = −Y Fdtot
GUID-B6E3F720-1F9F-4C11-A5DC-722838E8CCDA V1 PT (Equação 17)
I eFd
≈ −j⋅
U ph
GUID-19AA418B-9A0A-4CEE-8772-0CD3F595E63F V1 PT (Equação 18)
YFdtot Soma das admitâncias de fase-terra (YFdA, YFdB, YFdC) do alimentador protegido.
Io
A B C
Alimentador protegido
EA
~ YFd
EB
EC
~
~ Rede de segundo plano
Rn
Uo
Lcc Falha reversa
Rcc
YBg
Im(Yo)
Re(Yo)
Falha reversa
Yo ≈ -j*IeFd/Uph
GUID-B852BF65-9C03-49F2-8FA9-E958EB37FF13 V1 PT
I eFd 10 A
Yo ≈ − j ⋅ = −j⋅ = − j ⋅ 1.15 milliSiemens
U ph 15 3kV
GUID-E2A45F20-9821-436E-94F1-F0BFCB78A1E3 V1 PT (Equação 19)
Neste caso, a parte resistiva da admitância mensurada é devido à perdas por fuga
do alimentador protegido. Por serem tipicamente muito pequenas, a parte resistiva
é próxima à zero. Devido a inexatidões na mensuração da tensão e da corrente, a
pequena parte real da admitância de neutro aparente pode parecer positiva. Isto
deve ser considerado ao se ajustar a característica de admitância.
Yo = Y Bgtot
GUID-5F1D2145-3C0F-4F8F-9E17-5B88C1822566 V1 PT (Equação 20)
I −I
≈ j ⋅ eTot eFd
U
ph
GUID-0B7C9BA9-B41B-4825-9C1B-F8F36640B693 V1 PT (Equação 21)
Rede compensada:
Yo = Y Bgtot + Y CC
GUID-F3810944-D0E1-4C9A-A99B-8409F4D3CF05 V1 PT (Equação 22)
Yo = Y Bgtot + Y Rn
GUID-F91DA4E4-F439-4BFA-AA0D-5839B1574946 V1 PT (Equação 24)
I Rn + j ⋅ ( I eTot − I eFd )
≈
U ph
GUID-CAA0C492-20CF-406C-80AC-8301375AB454 V1 PT (Equação 25)
YBgtot Soma das admitâncias de fase-terra (YBgA, YBgB, YBgC)da rede de segundo plano.
Io
A B C
Alimentador Protegido
Falha
Avançada
EA
~ YFd
EB
EC
~
IeFd IeTot
~ Rede de segundo plano
Rn
Uo
Lcc
Rcc
YBg (IeTot - IeFd)
Falha avançada ,
rede aterrada de alta-resistência
Yo ≈ (IRn+j*(IeTot-IeFd))/Uph
Im(Yo)
Falha avançada,
rede não aterrada:
Yo ≈ j*(IeTot-IeFd)/Uph
Subcompensado(K<1)
Re(Yo)
Ressonância (K=1)
Falha reversa
Yo ≈ -j*IeFd/Uph
Sobrecompensado (K>1)
Característica da Operação
Após a liberação do cálculo de admitância, a admitância de neutro calculada é
comparada aos limites da característica de admitância no plano de admitância. Se o
cálculo de admitância de neutroYo se mover para fora da característica, o sinal de
habilitação é enviado ao timer.
100 1A
Y pri = 5.00 milliSiemens ⋅ = 4.33 milliSiemens
11547 100V
GUID-9CFD2291-9894-4D04-9499-DF38F1F64D59 V1 PT
Modo de operação
Yo Bo Go
Im(Yo) Im(Yo) Im(Yo)
Modo de operação
GUID-FD8DAB15-CA27-40B0-9A43-FCF0881DB21E V1 PT
Raio do circulo
Figura 109: Característica de admitância com diferentes modos de operação
Condutância direta
quando o Modo direcional = "Não-direcional"
Condutância reversa
Ângulo inclinado
de condutância
MODO OPERACIONAL
Yo Bo Go
MODO OPERACIONAL
Y o ,G o Yo ,B o Go,Bo Yo,Go,Bo
GUID-7EDB14B9-64B4-449C-9290-70A4CC2D588F V1 PT
MODO OPERACIONAL
Re(Yo) Re(Yo)
Re(Yo)
MODO OPERACIONAL
Yo,Go Yo,Bo Go,Bo Yo,Go,Bo
Re(Yo)
GUID-C847609F-E261-4265-A1D9-3C449F8672A1 V1 PT
Temporizador
Uma vez ativado, o temporizador ativa a saída START. A característica de tempo é
de acordo comÂngulo
DT. Quando inclinado
o temporizador operacional tiver alcançado o valor
ajustado com o ajuste do Tempo de atraso operacional , a saída OPERATE é
de condutância
256 Série 615
Manual Técnico
1MRS757783 A Seção 4
Funções de proteção
Lógica de bloqueio
Há três modos operacionais na funcionalidade de bloqueio. Os modos operacionais
são controlados pela entrada BLOCK e a configuração global "Configuração/
Sistema/Modo de bloqueio", que seleciona o modo de bloqueio. A entrada BLOCK
pode ser controlada por uma entrada binária, uma entrada de comunicação
horizontal ou um sinal interno do programa IED. A influência da ativação do sinal
BLOCK é pré-selecionada com a configuração global Modo de bloqueio.
O ajuste Blocking mode tem três métodos de bloqueio. No modo "Freeze timers", o
temporizador operacional é congelado no valor que prevalecer. No modo "Block
all", a função toda é bloqueada e os temporizadores são resetados. No modo "Block
OPERATE output", a função opera normalmente, mas a saída OPERATE não é
ativada.
Im(Yo) Im(Yo)
Raio do círculo
Re(Yo) Re(Yo)
Susceptância do círculo
Raio do círculo
Condutância do círculo
GUID-AD789221-4073-4587-8E82-CD9BBD672AE0 V1 PT
GUID-F5487D41-6B8E-4A7A-ABD3-EBF7254ADC4C V1 PT
OPERATE OPERATE
GUID-43F312AA-874A-4CE7-ABFE-D76BA70B7A5D V1 PT
Re(Yo) Re(Yo)
Re(Yo)
Re(Yo) Re(Yo)
GUID-43B0F2F9-38CE-4F94-8381-0F20A0668AB1 V1 PT
Im(Yo) Im(Yo)
Condutância reversa
Condutância reversa
GUID-7AE09721-1428-4392-9142-A6D39FD4C287 V1 PT
Para o bem da flexibilidade da aplicação, as linhas limite podem ser inclinadas pelo
ângulo definido pelo ajuste Conductance tilt Ang e Susceptance tilt Ang . O padrão
dos ângulos é de zero graus, ou seja, as linhas limite são linhas diretas no plano de
admitância. Um valor positivo de Conductance tilt Ang rotaciona a linha limite de
sobre condutância no sentido anti-horário no eixo vertical. Um valor positivo de
Susceptance tilt Ang rotaciona a linha limite de sobre susceptância no sentido anti-
-horário no eixo horizontal.
OPERATE Condutância de
Im(Yo) Im(Yo)
inclinação Ang >0
OPERATE OPERATE
OPERATE
Re(Yo) Re(Yo)
Condutância direta
Condutância direta
OPERATE OPERATE
GUID-1A21391B-A053-432B-8A44-7D2BF714C52D V1 PT
Im(Yo)
OPERATE OPERATE
Ângulo inclinado de condutância >0
Condutância reversa
Re(Yo)
Susceptância reversa
OPERATE
GUID-0A34B498-4FDB-44B3-A539-BAE8F10ABDF0 V1 PT
4.2.4.6 Aplicação
proteção, ou seja, evitar inícios falsos, o ajuste Valor de início de tensão deve ser
ajustado acima do maior valor de Uo possível durante a operação normal com a
margem apropriada. Ela deve considerar todas as condições de operação possíveis
e as modificações na configuração da rede. Em sistemas não aterrados, o estado
sadio do Uo é tipicamente menor do que 1%xUph (Uph = tensão nominal de fase-
-terra) Em redes compensadas, o estado sadio do Uo poderá alcançar valores de até
30%xUph caso a rede inclua peças grandes em redes aéreas sem a transposição de
fase. Geralmente, o maior Uo é alcançado quando a bobina de compensação está
sintonizada em plena ressonância e quando o resistor paralelo da bobina não está
conectado.
(%)
(%)
(%)
70 70 70
Rf = 5000 ohm
Tensão residual
Tensão residual
60 60 60
Tensão residual
Rf = 10000 ohm
50 50 50
40 40 40
30 30 30
20 20 20
10 10 10
0 0 0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Falha de corrente total no terra (A),
Rf = 0 ohm Falha de corrente total no terra (A),
Rf = 0 ohm (A), Rf = 0 ohm
Falha de corrente total no terra
GUID-2F3654EF-9700-4FB7-B73C-85F7ED5D8EEF V1 PT
(%)
(%)
70 70 70
Rf = 5000 ohm
Tensão residual
Tensão residual
60 60 60
Tensão residual
Rf = 10000 ohm
50 50 50
40 40 40
30 30 30
20 20 20
10 10 10
0 0 0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Falha de corrente total no terra (A),
Rf = 0 ohm Falha de corrente total no terra (A),
Rf = 0 ohm (A), Rf = 0 ohm
Falha de corrente total no terra
GUID-3880FB01-5C89-4E19-A529-805208382BB1 V1 PT
(%)
(%)
70 70 70
Rf = 5000 ohm
Tensão residual
Tensão residual
60 60 60
Tensão residual
Rf = 10000 ohm
50 50 50
40 40 40
30 30 30
20 20 20
10 10 10
0 0 0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Falha de corrente total no terra (A),
Rf = 0 ohm Falha de corrente total no terra (A),
Rf = 0 ohm (A), Rf = 0 ohm
Falha de corrente total no terra
GUID-6321328D-6C17-4155-A2DF-7E1C47A44D53 V1 PT
Exemplo
Em uma rede de compensação de 15 kV e 50 Hz, o valor máximo de Uo durante o
estado sadio é de 10%xUph. A corrente máxima de falha à terra do sistema é de
100A. A corrente máxima de falha de terra do alimentador protegido é de 10 A (Rf
= 0 ohm). O esquema de corrente forçada ativa aplicado utiliza um resistor de 15 A
resistor, que está conectado em paralelo à bobina durante a falha após atraso de 1.0
segundo.
10 A
Y Fdtot = ≈ j ⋅1.15 milliSiemens
15kV 3
GUID-3631BAB9-7D65-4591-A3D6-834687D0E03C V1 PT
15 A
Gcc = ≈ 1.73 milliSiemens
15kV 3
GUID-4B7A18DE-68CB-42B2-BF02-115F0ECC03D9 V1 PT
De acordo com a Equação 17, durante a falha externa o EFPADM mede a seguinte
admitância:
Condutância reversa = -1,0 mS (range válido aproximado 0,5 · 1,15 - 1,2 · 1,73 =
-0,6...-2,1)
5 5
Go (mS) Go (mS)
4 4
3 3 OPERATE OPERATE
2 2
1 1
0.1 mS
0 0
Bo (mS) Bo (mS)
-1 -1
-2
Falha inversa:
-2
-1.4 mS
Falha direta,
Yo ≈ -j*1.15mS
-3 Yo ≈ 1.73+j*Bo mS -3 -1.0 mS 0.35 mS
-4 -4 OPERATE OPERATE
-5 -5
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
GUID-AE9BB46E-B927-43F6-881A-A96D3410268D V1 PT
4.2.4.7 Sinais
Tabela 231: Sinais de entrada EFPADM
Nome Tipo Padrão Descrição de modo
Io SIGNAL 0 Corrente residual
Uo SIGNAL 0 Tensão residual
BLOCK BOOLEAN 0=Falso Sinal de bloqueio para ativação do modo de
bloqueio
RELEASE BOOLEAN 0=Falso Disparo externo para liberar a proteção de
admissão neutra
4.2.4.8 Configurações
Tabela 233: Ajustes de grupo EFPADM
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Valor de partida de 0.05...5.00 xUn 0,01 0,05 Valor de partida de tensão
tensão
Modo direcional 1=Não-direcional 2=Para frente Modo direcional
2=Para frente
3=Reverso
Modo operacional 1=Yo 1=Yo Critério de operação
2=Go
3=Bo
4=Yo, Go
5=Yo, Bo
6=Go, Bo
7=Yo, Go, Bo
Tempo de operação 60...200000 ms 10 60 Tempo de operação
Raio do Círculo 0.05...500.00 mS 0,01 1.00 Raio de círculo de admitância
Condutância do círculo -500.00...500.00 mS 0,01 0.00 Ponto central do círculo de admitância,
condutância
Susceptância do círculo -500.00...500.00 mS 0,01 0.00 Ponto central do círculo de admitância,
susceptância
Condutância direta -500.00...500.00 mS 0,01 1.00 Limiar de condutância em direção direta
Condutância reversa -500.00...500.00 mS 0,01 -1.00 Limiar de condutância em direção reversa
Ângulo da condutância -30...30 deg 1 0 Ângulo da condutância de fronteira
Susceptância direta -500.00...500.00 mS 0,01 1.00 Limiar de susceptância em direção
contínua
Susceptância reversa -500.00...500.00 mS 0,01 -1.00 Limiar de susceptância em direção
reversa
Ângulo da susceptância -30...30 deg 1 0 Ângulo de inclinação da linha do limite
de susceptância
±1,0% or ±0,01 mS
(Na faixa de 0,5 - 100 mS)
1) Uo = 1,0 x Un
2) Inclui o atraso do contato de saída de sinalização Resultados com base na distribuição estatística
de 1000 medições.
4.3.1.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Proteção diferencial de linha e LNPLDF 3dI>L 87L
medições relacionadas, estágios
estabilizado e instantâneo
GUID-F7ECAC0B-14B5-444C-9282-59AC32380576 V1 PT
4.3.1.3 Funcionalidade
O estágio baixo estabilizado fornece uma limpeza rápida das falhas enquanto
permanecendo estável com correntes altas passando através da zona protegida
aumentando os erros nas mensurações de corrente. A restrição da segunda
harmônica garante que o estágio baixo não opere devido ao início do transformador
comutado. O estagio alto fornece limpeza muito rápida de falhas graves com uma
curva diferencial alta independente de sua harmônica.
O tempo operacional característico para o estágio baixo pode ser selecionado para
estar tanto em tempo definido (TD) ou tempo mínimo definido inverso (TMDI). O
inter-trip direto garante que ambas as pontas estejam sempre operando, mesmo sem
critérios locais.
A função pode também ser ajustada no modo teste ajustando o Operação ajuste em
"Test/blocked".
GUID-44304073-30AC-4EEA-889C-2D9410DC1180 V1 PT
Detector de Inrush
As correntes de inrush de transformadores causam elevados graus de segundo
harmônico às correntes medidas de fase. O detector de inrush detecta situações de
inrush em transformadores. O bloqueio local com base no segundo harmônico é
selecionado para uso com o parâmetro restraint mode. O bloqueio para o estágio
baixo na extremidade local é emitido quando o segundo bloqueio harmônico é
selecionado e o inrush é detectado.
GUID-92818F6B-4FB7-4D5C-AF64-36786F31AED8 V1 PT
Cálculo diferencial
O princípio operacional é calcular em ambos os terminais a corrente diferencial a
partir das correntes entrando e saindo da zona de proteção por meio da utilização
dos canais digitais de comunicação para troca de dados. As correntes diferenciais
são quase zero em operação normal. A proteção diferencial é fase segregada e as
correntes diferenciais são calculadas em ambos os terminais de forma separada.
GUID-FD294556-1B8C-4054-ABF0-31DD6380BB56 V1 PT
I d = I LOC + I REM
GUID-9C08695B-8241-4B74-AA2A-B64783F9C288 V2 PT (Equação 28)
I LOC − I REM
Ib =
2
GUID-6014FAFC-12CB-4DB3-85A9-0EF254D1729D V2 PT (Equação 29)
GUID-646CC890-AEE6-4217-87FC-9D0BA06B207C V1 PT
GUID-010E1FF3-D7B0-42C8-9179-09F753D7DFC3 V1 PT
A saída PROT_ACTIVE está sempre ativa quando a função de proteção for capaz
de operar. PROT_ACTIVE pode ser usado como sinal de bloqueio para funções de
proteção de backup.
ambos os lados do objeto protegido fluem em direção á falha e fazem com que a
corrente de estabilização seja consideravelmente mais baixa. Isso faz com que a
operação seja mais sensível durante falhas internas. O estágio baixo inclui uma
funcionalidade de atraso de temporizador.
GUID-C5DA7D40-A17A-473F-A73D-6B291716C4A3 V1 PT
GUID-C7A3DFD3-1DDB-47EC-9C9A-B56FA4EDC69B V1 PT
Temporizador
Uma vez ativado, o temporizador ativa a saída STR_LS_LOC. Dependendo do
valor do ajuste Tipo de curva operacional, as características do temporizador são
de acordo com DT ou IDMT. Quando o temporizador operacional tiver alcançado
o valor ajustado com o Tempo de atraso operacional no modo DT ou o valor
máximo definido pela curva de tempo inversa, a entrada OPR_LS_LOC é ativada.
Quando o modo de operação estiver de acordo com IDMT, Valor baixo de
operação é usado como valor de referência (Valor inicial) nas equações IDMT
apresentadas na seção de características Padrões de tempo inverso.
GUID-99000979-88BE-4A03-9F87-4A9608D91822 V1 PT
Inter-desarme direto
O inter-desarme direto é usado para garantir a abertura simultânea dos disjuntores
em ambos os terminais da linha protegida quando uma falha for detectada. Tanto o
sinal de início como o de operação são enviados para o terminal remoto via
comunicação. O inter-desarme direto da proteção diferencial está incluso no
LNPLDF. A saída OPERATE combina os sinais de operação de ambos os estágios,
local e remoto, de forma que possa ser usada para o sinal de inter-desarme direto
localmente.
GUID-002B4F83-260D-4ADA-983E-9CB46DBF1228 V2 PT
Funcionalidade de bloqueio
Existem duas entradas independentes que podem ser usadas para bloquear a
função: BLOCK e BLOCK_LS. A diferença entre essas entradas é que BLOCK_LS
(quando VERDADEIRA) somente bloqueia o estágio baixo estabilizado, deixando
o estágio alto instantâneo operacional. BLOCK (quando VERDADEIRA) bloqueia
ambos os estágios e também a saída PROT_ACTIVE é atualizada de acordo com o
estado da entrada BLOCK, conforme descrito no capítulo de função de segurança de
Falha.
Modo de teste
A função diferencial de linha em um IED pode ser ajustada para modo de teste, ou
seja, a configuração Operação é estabelecida em “Teste/bloqueado”. Isso bloqueia
as saídas de proteção diferencial de linha em IED e configura o IED remoto em um
modo de teste remoto, de tal forma que as correntes injetadas sejam ecoadas com a
fase deslocada e amplitude configurável. É também possível que ambos os IEDs
estejam simultaneamente no modo de teste. Quando a função de proteção
diferencial de linha estiver no modo de teste:
• O IED do terminal remoto ecoa as amostras de corrente localmente injetadas
com a fase deslocada e amplitude configurável.
• A operação de ambos os estágios (baixo estabilizado ou alto instantâneo) é
bloqueada, e também a funcionalidade de inter-desarme direto é bloqueada
(tanto para receber como para enviar) no IED no qual o modo de teste está ativo.
• A função de proteção diferencial de linha de terminal remoto que está no modo
normal (On) não é afetada pelo terminal local que está no modo de teste. Isso
quer dizer que a função de terminal remoto é operativa, mas, ao mesmo tempo,
ignora as amostras de corrente recebidas de outro IED final que está no modo
de teste.
• A saída PROT_ACTIVE é falsa somente no IED que está no modo de teste no
momento.
GUID-8E76712C-5DA3-46DA-AC6A-3C05CDBAB5AF V1 PT
GUID-FC28C85A-6199-4249-8E01-C8693B005D3D V1 PT
4.3.1.5 Comissionamento
Prepare o IED para teste antes de testar uma função específica. Considere o
diagrama lógico da função de proteção testada ao realizar o teste. Todas as funções
incluídas no IED são testadas de acordo com as instruções de teste correspondentes
neste capítulo. As funções podem ser testadas em qualquer ordem de acordo com
as preferências do usuário. Portanto, as instruções de teste são apresentadas em
ordem alfabética. Somente as funções que estão em uso (Operação estiver em
"On") devem ser testadas.
GUID-F1F4E199-8B6A-4066-ACCB-07FE4F887417 V1 PT
Modo normal
No modo normal, isto é, o modo onde a função está em operação normal, o IED
final local manda fasores para o IED final remoto e recebe fasores medidos pelo
IED final remoto. Esse modo pode ser usado para testar o nível operacional e
tempo dos estágios altos e baixo do IED final local. Isso se deve à situação de teste
quando a ponta remota não mede nenhuma corrente, e portanto, todas as correntes
alimentadas no circuito de corrente final local são vistas como corrente diferencial
em ambas as pontas.
Antes do teste, o sinal de trip do disjuntor deve estar bloqueado, por exemplo, ao
interromper o circuito de trip ao abrir o bloco terminal ou ao usar outro método
adequado.
Ao injetar corrente em uma fase no IED final local, a corrente é vista como uma
corrente diferencial em ambas as pontas. Se uma corrente Iinjetada for injetada, L1
na fase L1, as correntes diferenciais e estabilizadoras para a fase L1 são:
IDIFF _ A = 2 × IBIAS _ A = I injected
GUID-B5B84B9B-B26C-421F-B4D0-E301EE4883F3 V2 PT (Equação 30)
Verificando as configurações
Procedimento
GUID-6F26D761-CB1D-4D86-80AA-CEC95CEBC1A9 V1 PT
GUID-21BCDEC5-2A22-4AEE-831E-BC8A72E40A64 V1 PT
4.3.1.6 Aplicação
GUID-E9D80758-16A2-4748-A08C-94C33997E603 V1 PT
GUID-64A6AADE-275F-43DA-B7D9-2B1340166A4D V1 PT
Supervisão de comunicação
Uma aplicação típica de proteção de diferencial de linha inclui LNPLDF como a
principal proteção. Backup de funções de sobrecorrente são necessários em caso de
uma falha na comunicação da proteção. Quando a função de supervisão de
comunicação detecta uma falha na comunicação entre as unidades protetoras, a
operação segura da linha ainda é garantida pelo bloqueio da proteção do diferencial
de linha e desbloqueio das funções de sobrecorrente.
GUID-01A2A41E-2813-448D-953F-F9690578DEDE V1 PT
GUID-F1B36FF9-7463-4D8D-8EDC-70A09B52CAE9 V1 PT
O estágio estabilizado fornece tanto características TD e IDMT que são usadas para
fornecer proteção seletiva de tempo contra falhas externas à cobertura de estágio
instantânea. A impedância da linha é tipicamente uma ordem de magnitude menor
que a impedância do transformador fornecendo correntes de falha
significativamente maiores quando a falha é localizada na linha.
GUID-F9600D18-75B9-4EA5-8F9B-656FCB1FC938 V1 PT
BLOQUEADO BLOQUEADO
PARTIDA
ENTRANTE
GUID-0383F2EF-18CC-45A0-A9BC-E04658981495 V1 PT
4.3.1.7 Sinais
Tabela 237: Sinais de entrada LNPLDF
Nome Tipo Padrão Descrição
I_LOC_A SIGNAL 0 Corrente local da fase A
I_LOC_B SIGNAL 0 Corrente local da fase B
I_LOC_C SIGNAL 0 Corrente local da fase C
Tabela continua na próxima página
4.3.1.8 Configurações
Tabela 239: Ajustes de grupo LNPLDF
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Alto valor de operação 200...4000 %In 1 2000 Valor da operação de estágio instantâneo
High Op value Mult 0.5...1.0 0,1 1.0 Multiplicador para programar o alto valor
de operação de estágio
Valor baixo de operação 10...200 %In 1 10 Ajuste básico para o início de estágio
estabilizado
Seção final 1 0...200 %In 1 100 Ponto de retorno entre a primeira e a
segunda linha das características de
operação
Seção de declive 2 10...50 % 1 50 Declive da segunda linha das
características de operação
Seção final 2 200...2000 %In 1 500 Ponto de retorno entre a segunda e a
terceira linha das características de
operação
Tabela continua na próxima página
4.3.2.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Proteção diferencial instantânea e TR2PTDF 3dI>T 87T
estabilizada para transformadores de 2
enrolamentos
GUID-134E8524-738D-4232-A6BD-4C9BD2A62F8D V1 PT
4.3.2.3 Funcionalidade
O estagio alto instantâneo fornece uma eliminação muito rápida de falhas graves
com uma corrente diferencial elevada independentemente de suas harmônicas.
GUID-3A506E19-4E77-4866-8EDC-6264823E1090 V1 PT
Cálculo diferencial
TR2PTDF opera, no que se refere à fase, em uma diferença de correntes de entrada
e de saída. A direção positiva das correntes visa o objeto protegido.
IW1 IW 2
Enrolamento 1 Enrolamento 2
(normalmente HV) (normalmente LV)
GUID-DABAB343-214F-4A86-ADC8-BFD8E64B25A7 V3 PT
Id = I W 1 + I W 2
GUID-0B35503B-CA7D-4598-A1E4-59C9AA66012D V2 PT (Equação 31)
Em uma situação normal, nenhuma falha ocorre na área protegida por TR2PTDF.
Então, as correntes I W1 e I W 2 são iguais, e a corrente diferencial Id é zero. Na
prática, entretanto, a corrente diferencial desvia do zero em situações normais. Na
proteção de transformador de potência, a corrente diferencial é causada pelas
incorreções do TC, variações na posição do comutador de taps (se não
compensada), corrente em vazio do transformador e correntes de inrush
instantâneas do transformador. Um aumento na corrente de carga faz com que a
corrente diferencial, causada por incorreções do TC e a posição do comutador de
taps, cresça na mesma taxa percentual.
IW1 − IW 2
Ib =
2
GUID-1403DDDA-D840-4746-A925-F426AC7A8608 V2 PT (Equação 32)
Exemplo 1
Correspondência do grupo de vetores de um transformador de potência conectada
ao Ynd11 no enrolamento 1, Tipo de conexão do TC de acordo com o tipo 1. O
ajuste Tipo de bobina 1 é ”YN”, Tipo de bobina 2 é “d” e Número de relógio é
“Num Rel 11”. Isso é compensado internamente fornecendo valor +30° de
compensação interna da bobina 1 e valor 0° de compensação interna da bobina 2:
I L1 − I L 2
I L1mHV =
3
I L 2 − I L3
I L 2 mHV =
3
I L 3 − I L1
I L 3mHV =
3
GUID-633921A4-D973-4BD2-BFDF-E9FF73C3B9E3 V1 PT (Equação 33)
Exemplo 2
Mas se o grupo de vetores for Yd11 e Tipo de conexão do TC estiver de acordo
com o tipo 1, a compensação é um pouco diferente. O ajuste Tipo de bobina 1
é ”Y”, Tipo de bobina 2 é “d” e Número de relógio é “Num Rel 11”. Isso é
compensado internamente fornecendo valor -30° de compensação interna da
bobina 1 e valor 0° de compensação interna da bobina 2;
I L1 − I L3
I L1mLV =
3
I L 2 − I L1
I L 2 mLV =
3
I L3 − I L 2
I L3mLV =
3
GUID-41089920-D9BF-4574-96FB-0B1F48019391 V1 PT (Equação 34)
As correntes laterais "Y" ficam intocados, ao passo que as correntes do lado "d"
são compensadas para corresponderem às correntes realmente fluindo nos
enrolamentos.
Caso o Número de relógio for "Núm Rel. 1", "Núm Rel. 5", "Núm Rel. 7" ou "Núm
Rel. 11", a correspondência de grupo de vetores é feita em um lado somente. Um
possível componente de sequência zero das correntes de fase em falhas à terra
ocorrendo fora da área de proteção é eliminada na conexão delta numericamente
antes da corrente diferencial e a corrente de polarização serem calculadas. É por
isso que a correspondência de grupo de vetores é quase sempre feita no lado
conectado em estrela dos transformadores conectados "Ynd" e "Dyn".
Caso o Número de relógio seja "Núm Rel 0" ou "Núm Rel 6", o componente de
sequência zero das correntes de fase não é eliminado automaticamente em ambos
os lados. Portanto, o componente de sequência zero no lado conectado em estrela
que está aterrado em sua ligação tem de ser eliminado por meio do parâmetro
Eliminação A Zero.
1
(
I L1m = I L1 − x I L1 + I L 2 + I L3
3
)
1
(
I L 2 m = I L 2 − x I L1 + I L 2 + I L3
3
)
1
(
I L3m = I L3 − x I L1 + I L 2 + I L3
3
)
GUID-398EDAFF-4A32-4C39-AD75-1F6D19B8FF48 V1 PT (Equação 35)
O parâmetro Tap nominal diz o número do tap, o que resulta na tensão nominal (e
corrente). Quando a posição da tap atual desviar desse valor, os valores de corrente
de entrada no lado em que o comutador de tap está são escalonados para igualar as
correntes no outro lado.
GUID-317C68F8-A517-458A-A5D0-32FCE6C5F547 V1 PT
Algumas medidas têm que ser tomadas para evitar o falso disparo de uma fase que
tem uma relação baixa demais da segunda harmônica para o componente
fundamental. Uma forma poderia ser sempre bloquear todas as fases quando as
condições de bloqueio da segunda harmônica forem atendidas em, pelo menos,
uma fase. A outra forma é calcular as proporções ponderadas da segunda
harmônica para o componente fundamental para cada fase usando as proporções
originais das fases. A última opção é usada aqui. As proporções de segunda
harmônica I_2H_RAT_x são fornecidas em dados monitorados.
Se o valor de pico da corrente diferencial for muito alto, ou seja Ir> 12 xIn, o limite
para o bloqueio da segunda harmônica é dessensibilizado (na fase em questão) ao
aumentá-la de forma proporcional até o valor de pico da corrente diferencial.
GUID-A97464D1-3085-4F27-B829-11EEC47CA654 V1 PT
O bloqueio de quinta harmônica tem uma histerese para evitar flutuação rápida
entre "VERDADEIRA" e "FALSA". O bloqueio também tem um contador, que
conta as realizações consecutivas exigidas da condição. Quando a condição não for
atendida, o contador é diminuído (se >0).
No caso de proteção de geradores, uma corrente diferencial falsa pode ser causada
por:
• Erros de TC
• Saturação de TC em correntes altas passando pelo gerador.
GUID-0E927DF9-5641-4CAE-B808-0B75EA09EA95 V1 PT
As altas correntes passando por um objeto protegido podem ser causadas pelos curtos-
-circuitos fora da área protegida, as grandes correntes alimentadas pelo
transformador na partida do motor ou situações de partida do transformador.
Portanto, a operação da proteção diferencial é polarizada em relação à corrente de
carga. Na proteção diferencial polarizada, quanto mais alta a corrente diferencial
exigida para a proteção funcionar, maior a corrente de carga.
GUID-EAAB6851-B6A9-4A69-B962-1725A4928D54 V2 PT
O segundo ponto de inflexão Seção final 2 pode ser definido na faixa de 100% a
500%.
GUID-739E1789-778D-44BF-BD4A-6BD684BF041D V2 PT
GUID-8B8EC6FC-DF75-4674-808B-7B4C68E9F3E8 V1 PT
GUID-9AACAC66-BF72-430C-AAC7-2E52C3DC4487 V1 PT
4.3.2.5 Aplicação
A corrente diferencial teoricamente deve ser zero durante carga normal ou defeitos
externos se a relação de voltas e a mudança de fase forem corretamente
compensadas. Entretanto, há vários fenômenos diferentes além de defeitos internos
que causam correntes diferenciais inesperadas e falsas. As principais razões para
correntes diferenciais inesperadas são:
• Incompatibilidade devida a posições variantes do seletor de derivação
• Características, cargas e condições operacionais diferentes dos
transformadores de corrente
• Correntes de sequência zero que circulam apenas de um lado do transformador
de potência
• Correntes magnetizantes normais
• Correntes de partida magnetizantes
• Correntes magnetizantes de superexcitação.
GUID-B326703C-3645-4256-96AD-DA87FC9E9C67 V1 PT
A regra mais importante nessas aplicações é que pelo menos 75 por cento da
energia do curto-circuito tem que ser alimentada no lado do transformador de
potência com a única conexão ao IED.
GUID-799588E3-C63F-4687-98C5-FF48284676DF V1 PT
Sn
I nT =
3 ×U n
GUID-B5467DB8-17EB-4D09-A741-1F5BB23466AA V1 PT (Equação 38)
Exemplo
A potência nominal do transformador é 25 MVA, a relação dos TCs no lado de 110
kV é 300/1 e no lado de 21 kV é 1000/1
GUID-DC9083B2-CB07-4F6B-8C06-52979E5F484A V1 PT
Ajustes:
Relação TC Nucl Enr 1= 300 A / 131,2 A = “2,29”
Grupo de vetor do Tipo enrolamento Tipo enrolamento 2 Número de clock Eliminação A Zero
transformador 1
Dd10 D d Clk Num 10 Não necessária
Dy1 D y Clk Num 1 Não necessária
Dyn1 D yn Clk Num 1 Não necessária
Dy5 D y Clk Num 5 Não necessária
Dyn5 D yn Clk Num 5 Não necessária
Dy7 D y Clk Num 7 Não necessária
Dyn7 D yn Clk Num 7 Não necessária
Dy11 D y Clk Num 11 Não necessária
Dyn11 D yn Clk Num 11 Não necessária
Yz1 Y z Clk Num 1 Não necessária
YNz1 YN z Clk Num 1 Não necessária
YNzn1 YN zn Clk Num 1 Lado BT
Yzn1 Y zn Clk Num 1 Não necessária
Yz5 Y z Clk Num 5 Não necessária
YNz5 YN z Clk Num 5 Não necessária
YNzn5 YN zn Clk Num 5 Lado BT
Yzn5 Y zn Clk Num 5 Não necessária
Yz7 Y z Clk Num 7 Não necessária
YNz7 YN z Clk Num 7 Não necessária
YNzn7 YN zn Clk Num 7 Lado BT
Yzn7 Y zn Clk Num 7 Não necessária
Yz11 Y z Clk Num 11 Não necessária
YNz11 YN z Clk Num 11 Não necessária
YNzn11 YN zn Clk Num 11 Lado BT
Yzn11 Y zn Clk Num 11 Não necessária
Zy1 Z y Clk Num 1 Não necessária
Zyn1 Z yn Clk Num 1 Não necessária
ZNyn1 ZN yn Clk Num 1 Lado AT
ZNy1 ZN y Clk Num 1 Não necessária
Zy5 Z y Clk Num 5 Não necessária
Zyn5 Z yn Clk Num 5 Não necessária
ZNyn5 ZN yn Clk Num 5 Lado AT
ZNy5 ZN y Clk Num 5 Não necessária
Zy7 Z y Clk Num 7 Não necessária
Zyn7 Z yn Clk Num 7 Não necessária
ZNyn7 ZN yn Clk Num 7 Lado AT
ZNy7 ZN y Clk Num 7 Não necessária
Zy11 Z y Clk Num 11 Não necessária
Zyn11 Z yn Clk Num 11 Não necessária
Tabela continua na próxima página
Grupo de vetor do Tipo enrolamento Tipo enrolamento 2 Número de clock Eliminação A Zero
transformador 1
ZNyn11 ZN yn Clk Num 11 Lado AT
ZNy11 ZN y Clk Num 11 Não necessária
Dz0 D z Clk Num 0 Não necessária
Dzn0 D zn Clk Num 0 Lado BT
Dz2 D z Clk Num 2 Não necessária
Dzn2 D zn Clk Num 2 Não necessária
Dz4 D z Clk Num 4 Não necessária
Dzn4 D zn Clk Num 4 Não necessária
Dz6 D z Clk Num 6 Não necessária
Dzn6 D zn Clk Num 6 Lado BT
Dz8 D z Clk Num 8 Não necessária
Dzn8 D zn Clk Num 8 Não necessária
Dz10 D z Clk Num 10 Não necessária
Dzn10 D zn Clk Num 10 Não necessária
Zd0 Z d Clk Num 0 Não necessária
ZNd0 ZN d Clk Num 0 Lado AT
Zd2 Z d Clk Num 2 Não necessária
ZNd2 ZN d Clk Num 2 Não necessária
Zd4 Z d Clk Num 4 Não necessária
ZNd4 ZN d Clk Num 4 Não necessária
Zd6 Z d Clk Num 6 Não necessária
ZNd6 ZN d Clk Num 6 Lado AT
Zd8 Z d Clk Num 8 Não necessária
ZNd8 ZN d Clk Num 8 Não necessária
Zd10 Z d Clk Num 10 Não necessária
ZNd10 ZN d Clk Num 10 Não necessária
Zz0 Z z Clk Num 0 Não necessária
ZNz0 ZN z Clk Num 0 Lado AT
ZNzn0 ZN zn Clk Num 0 Lado AT e BT
Zzn0 Z zn Clk Num 0 Lado BT
Zz2 Z z Clk Num 2 Não necessária
ZNz2 ZN z Clk Num 2 Não necessária
ZNzn2 ZN zn Clk Num 2 Não necessária
Zzn2 Z zn Clk Num 2 Não necessária
Zz4 Z z Clk Num 4 Não necessária
ZNz4 ZN z Clk Num 4 Não necessária
ZNzn4 ZN zn Clk Num 4 Não necessária
Zzn4 Z zn Clk Num 4 Não necessária
Zz6 Z z Clk Num 6 Não necessária
Tabela continua na próxima página
Grupo de vetor do Tipo enrolamento Tipo enrolamento 2 Número de clock Eliminação A Zero
transformador 1
ZNz6 ZN z Clk Num 6 Lado AT
ZNzn6 ZN zn Clk Num 6 Lado AT e BT
Zzn6 Z zn Clk Num 6 Lado BT
Zz8 Z z Clk Num 8 Não necessária
ZNz8 ZN z Clk Num 8 Não necessária
ZNzn8 ZN zn Clk Num 8 Não necessária
Zzn8 Z zn Clk Num 8 Não necessária
Zz10 Z z Clk Num 10 Não necessária
ZNz10 ZN z Clk Num 10 Não necessária
ZNzn10 ZN zn Clk Num 10 Não necessária
Zzn10 Z zn Clk Num 10 Não necessária
Yy0 Y y Clk Num 0 Não necessária
YNy0 YN y Clk Num 0 Lado AT
YNyn0 YN yn Clk Num 0 Lado AT e BT
Yyn0 Y yn Clk Num 0 Lado BT
Yy2 Y y Clk Num 2 Não necessária
YNy2 YN y Clk Num 2 Não necessária
YNyn2 YN yn Clk Num 2 Não necessária
Yyn2 Y yn Clk Num 2 Não necessária
Yy4 Y y Clk Num 4 Não necessária
YNy4 YN y Clk Num 4 Não necessária
YNyn4 YN yn Clk Num 4 Não necessária
Yyn4 Y yn Clk Num 4 Não necessária
Yy6 Y y Clk Num 6 Não necessária
YNy6 YN y Clk Num 6 Lado AT
YNyn6 YN yn Clk Num 6 Lado AT e BT
Yyn6 Y yn Clk Num 6 Lado BT
Yy8 Y y Clk Num 8 Não necessária
YNy8 YN y Clk Num 8 Não necessária
YNyn8 YN yn Clk Num 8 Não necessária
Yyn8 Y yn Clk Num 8 Não necessária
Yy10 Y y Clk Num 10 Não necessária
YNy10 YN y Clk Num 10 Não necessária
YNyn10 YN yn Clk Num 10 Não necessária
Yyn10 Y yn Clk Num 10 Não necessária
Yd1 Y d Clk Num 1 Não necessária
YNd1 YN d Clk Num 1 Não necessária
Yd5 Y d Clk Num 5 Não necessária
YNd5 YN d Clk Num 5 Não necessária
Tabela continua na próxima página
Grupo de vetor do Tipo enrolamento Tipo enrolamento 2 Número de clock Eliminação A Zero
transformador 1
Yd7 Y d Clk Num 7 Não necessária
YNd7 YN d Clk Num 7 Não necessária
Yd11 Y d Clk Num 11 Não necessária
YNd11 YN d Clk Num 11 Não necessária
Dd0 D d Clk Num 0 Não necessária
Dd2 D d Clk Num 2 Não necessária
Dd4 D d Clk Num 4 Não necessária
Dd6 D d Clk Num 6 Não necessária
Dd8 D d Clk Num 8 Não necessária
Dd10 D d Clk Num 10 Não necessária
Dy1 D y Clk Num 1 Não necessária
Dyn1 D yn Clk Num 1 Não necessária
Dy5 D y Clk Num 5 Não necessária
Dyn5 D yn Clk Num 5 Não necessária
Dy7 D y Clk Num 7 Não necessária
Dyn7 D yn Clk Num 7 Não necessária
Dy11 D y Clk Num 11 Não necessária
Dyn11 D yn Clk Num 11 Não necessária
Yz1 Y z Clk Num 1 Não necessária
YNz1 YN z Clk Num 1 Não necessária
YNzn1 YN zn Clk Num 1 Lado BT
Yzn1 Y zn Clk Num 1 Não necessária
Yz5 Y z Clk Num 5 Não necessária
YNz5 YN z Clk Num 5 Não necessária
YNzn5 YN zn Clk Num 5 Lado BT
Yzn5 Y zn Clk Num 5 Não necessária
Yz7 Y z Clk Num 7 Não necessária
YNz7 YN z Clk Num 7 Não necessária
YNzn7 YN zn Clk Num 7 Lado BT
Yzn7 Y zn Clk Num 7 Não necessária
Yz11 Y z Clk Num 11 Não necessária
YNz11 YN z Clk Num 11 Não necessária
YNzn11 YN zn Clk Num 11 Lado BT
Yzn11 Y zn Clk Num 11 Não necessária
Zy1 Z y Clk Num 1 Não necessária
Zyn1 Z yn Clk Num 1 Não necessária
ZNyn1 ZN yn Clk Num 1 Lado AT
ZNy1 ZN y Clk Num 1 Não necessária
Zy5 Z y Clk Num 5 Não necessária
Tabela continua na próxima página
Grupo de vetor do Tipo enrolamento Tipo enrolamento 2 Número de clock Eliminação A Zero
transformador 1
Zyn5 Z yn Clk Num 5 Não necessária
ZNyn5 ZN yn Clk Num 5 Lado AT
ZNy5 ZN y Clk Num 5 Não necessária
Zy7 Z y Clk Num 7 Não necessária
Zyn7 Z yn Clk Num 7 Não necessária
ZNyn7 ZN yn Clk Num 7 Lado AT
ZNy7 ZN y Clk Num 7 Não necessária
Yy0 Y y Clk Num 0 Não necessária
Comissionamento
Os ajustes corretos, que são tipo de conexão do TC, Tipo enrolamento 1, Tipo
enrolamento 2 e Número de clock,para a compensação do grupo de conexão podem
ser verificados através do monitoramento dos valores de ângulo I_ANGL_A1_B1,
I_ANGL_B1_C1, I_ANGL_C1_A1, I_ANGL_A2_B2, I_ANGL_B2_C2,
I_ANGL_C2_A2, I_ANGL_A1_A2, I_ANGL_B1_B2 e I_ANGL_C1_C2 ao
injetar a corrente no transformador. Esses valores de ângulo são calculados a partir
das correntes compensadas. Veja descrição do sinal na tabela de dados monitorados.
GUID-5ACBF127-85A3-4E5E-A130-9F7206A2DB4C V1 PT
Exemplo
Se Tipo enrolamento 1 é definido como "Y", Tipo enrolamento 2 é definido como
"y" e Número de clock é definido como "Clk num 1", o grupo de conexão
resultante "Yy1" não é uma combinação suportada. Similarmente se Tipo
enrolamento 1 é definido como "Y", Tipo enrolamento 2 é definido como "d" e
Número de clock é definido como "Clk num 0", o grupo de conexão resultante
"Yd0" não é uma combinação suportada. Todas as combinações não-suportadas
dos ajustes de Tipo enrolamento 1, Tipo enrolamento 2 e Número de clock resultam
na compensação do grupo de conexão padrão "Yy0".
Sin + Sn
Fa = Fn ×
Sin + Sa
GUID-26DEE538-9E1A-49A2-9C97-F69BD44591C9 V2 PT (Equação 40)
Exemplo 1
A carga nominal Sn do transformador de corrente 5P20 é 10 VA, a corrente
nominal secundária é 5A, a resistência interna, Rin= 0,07 Ω, e o fator limite de
precisão, Fn, correspondente à carga nominal é 20 (5P20). Desse modo, a carga
interna do transformador de corrente é Sin= (5A)2 * 0,07 Ω = 1,75 VA. A
impedância do IED sob uma corrente nominal de 5A é < 20 mΩ. Se os condutores
de medição tiverem uma resistência de 0,113 Ω, a carga real do transformador de
corrente é Sa=(5A)2 * (0,113 + 0,020) Ω = 3,33 VA. Desso modo, o fator limite de
precisão, Fa, correspondente à carga real é aproximadamente 46.
Ikmax A corrente de fuga máxima (em Ir) sob a qual a proteção não pode operar
Kr O fator de remanência 1/(1-r), onde r é o fluxo de remanência máximo em p.u. a partir do fluxo
de saturação
Dois casos típicos são considerados para a determinação do fator limite de precisão
suficiente (Fa):
Ikmax 10 Ir
Tdc 100 ms
ω 100π Hz
Tm 10 ms
Kr 1
Tdc 50 ms
ω 100π Hz
Tm 10 ms
Kr 1/(1-0,4) = 1,6667
Exemplo 2
Supondo que as ações de acordo com as duas alternativas acima sejam tomadas
para melhorar o fator limite de precisão real:
IrCT
Fa = * Fn
IrTR
GUID-31A3C436-4E17-40AE-A4EA-D2BD6B72034E V1 PT (Equação 42)
L1 L2 L3
P1 X120
S1
7 1/5A
S2 IL1
P2 8 N
9 1/5A
IL2
10 N
11 1/5A
IL3
12 N
P2
S2
S1
P1 X120
1 1/5A
IL1B
2 N
3 1/5A
IL2B
4 N
5 1/5A
IL3B
6 N
GUID-53F7DCB6-58B8-418C-AB83-805B4B0DCCAE V2 PT
L1 L2 L3
P2
S2
S1
P1 X120
7 1/5A
IL1
8 N
9 1/5A
IL2
10 N
11 1/5A
IL3
12 N
P1 X120
S1
1 1/5A
S2 IL1B
P2 2 N
3 1/5A
IL2B
4 N
5 1/5A
IL3B
6 N
GUID-24C391DC-D767-4848-AE98-FE33C1548DEE V1 PT
L1 L2 L3
P1 X120
S1
7 1/5A
S2 IL1
P2 8 N
9 1/5A
IL2
10 N
11 1/5A
IL3
12 N
P1 X120
S1
1 1/5A
S2 IL1B
P2 2 N
3 1/5A
IL2B
4 N
5 1/5A
IL3B
6 N
GUID-66D375DD-BF49-43C5-A7B5-BFA2BEAD035C V2 PT
L1 L2 L3
P2
S2
S1
P1 X120
7 1/5A
IL1
8 N
9 1/5A
IL2
10 N
11 1/5A
IL3
12 N
P2
S2
S1
P1 X120
1 1/5A
IL1B
2 N
3 1/5A
IL2B
4 N
5 1/5A
IL3B
6 N
GUID-5E0D15BA-ADA9-4FE0-A85D-5C6E86D7E32B V1 PT
4.3.2.7 Sinais
Tabela 244: Sinais de entrada TR2PTDF
Nome Tipo Padrão Descrição
I_A1 SIGNAL 0 Corrente primária de fase A
I_B1 SIGNAL 0 Corrente primária de fase B
I_C1 SIGNAL 0 Corrente primária de fase C
I_A2 SIGNAL 0 Corrente secundária de fase A
Tabela continua na próxima página
4.3.2.8 Configurações
Tabela 246: TR2PTDF Configurações de grupo
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Valor alto de operação 500...3000 %Ir 10 1000 Ajuste de estágio instantâneo
Habilitação de ajuste alto 0=Falso 1=Verdadeiro Habilitação de estágio de ajuste alto
1=Verdadeiro
Valor baixo de operação 5...50 %Ir 1 20 Ajuste básico para operação parcial
Seção de inclinação 2 10...50 % 1 30 Declive da segunda linha das
características de operação
Seção final 2 100...500 %Ir 1 150 Ponto de retorno entre a segunda e a
terceira linha das características de
operação
Modo de restrição -1=2,h + 5,h + wav -1=2,h + 5,h + wav Modo de restrição
5=Forma da onda
6=2,h + forma da
onda
7=5,h + forma da
onda
Desbloqueio de 0=Falso 1=Verdadeiro 2. desbloqueio harmônico em caso de
harmônica 2 1=Verdadeiro falhas
Start Value 2.H 7...20 % 1 15 5. taxa de bloqueio harmônico
Valor inicial 5.H 10...50 % 1 35 5. taxa de bloqueio harmônico
Valor de parada 5.H 10...50 % 1 35 5. taxa de bloqueio harmônico
Desbloqueio de 0=Falso 0=Falso 5.desbloqueio harmônico em caso de
harmônica 5 1=Verdadeiro sobrevoltagem grave
1) Corrente antes da falha = 0.0, fn = 50 Hz, resultados com base na distribuição estatística de 1000
medições
2) Inclui o atraso do contato de saída. Quando a corrente diferencial = 2 x ajustar o valor operacional
e fn = 50 Hz.
4.3.3.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Impedância baixa numericamente LREFPNDF dIoLo> 87NL
estabilizada restrita à proteção de falha
à terra
GUID-A04FED1B-8424-4A84-A327-262E4CC5628F V2 PT
4.3.3.3 Funcionalidade
Temporizador
Detector de
falha
á terra
Bloqueio da
segunda
harmônica
GUID-079EB39A-B62C-47DF-9B53-9432AB24A9CE V2 PT
Earth-fault detector
A operação é baseada na comparação da amplitude e da diferença de fase entre a
soma do componente fundamental de frequência das correntes de fase (corrente
residual) e o componente fundamental de frequência da corrente de neutro (Io)
fluindo no condutor entre o ponto de neutro e terra do transformador ou gerador. A
corrente diferencial é calculada como o valor absoluto da diferença entre a corrente
residual, isto é, a soma dos componentes fundamentais de frequência das correntes
de fase I_A, I_B e I_C, e a corrente de neutro. A corrente direcional diferencial
ID_COSPHI é o produto da corrente diferencial e cosφ. O valor fica disponível
através da visualização de dados monitorados.
ID _ COSPHI = ( ΣI − Io ) × cos ϕ
GUID-46782962-D465-47D2-8ECE-3FF0B87B324F V3 PT (Equação 43)
Corrente residual
ΣI
GUID-87E4DEDD-9288-41D9-B608-714CF3CC7A04 V1 PT
Corrente de neutro
Io
GUID-2D713C98-4F81-4DF4-8193-C47120A65489 V1 PT
Uma falha à terra que ocorre na área protegida, isto é, entre os TCs de fase e a
conexão de neutro do TC, causa uma corrente diferencial. As direções, isto é, a
diferença de fase da corrente residual e a corrente de neutro, são consideradas nos
critérios de operação para manter a seletividade. Um valor correto para o CT
connection type é determinado pelas polaridades de conexão do transformador de
corrente.
I _ A + I _ B + I _C
IB =
3
GUID-E162EE11-DEDF-49BA-B60F-E22ECF1ACAE8 V2 PT (Equação 44)
GUID-9D592151-7598-479B-9285-7FB7C09F0FAB V1 PT
GUID-552423CA-6FE9-4F69-8341-FFE0FF1943D4 V1 PT
Temporizador
Uma vez ativado, o temporizador ativa a saída START. A característica de tempo é
de acordo com o DT. Quando o temporizador operacional tiver alcançado o ajuste
de valor pelo Tempo operacional mínimo, a saída OPERATE é ativada. Se a falha
desaparecer antes do funcionamento do módulo, o temporizador de reset é ativado.
Se o reset do temporizador alcançar o ajuste de valor pelo Tempo de atraso de
reset, o temporizador de reinício se redefine e a saída START é desativada.
Lógica de bloqueio
Há três modos operacionais na funcionalidade de bloqueio. Os modos operacionais
são controlados pela entrada BLOCK e a configuração global "Configuração/
Sistema/Modo de bloqueio", que seleciona o modo de bloqueio. A entrada BLOCK
pode ser controlada por uma entrada binária, uma entrada de comunicação
horizontal ou um sinal interno do programa IED. A influência da ativação do sinal
BLOCK é pré-selecionada com a configuração global Blocking mode.
O ajuste Blocking mode tem três métodos de bloqueio. No modo "Freeze timers", o
temporizador operacional é congelado no valor predominante. No modo "Block
all", a função toda é bloqueada e os temporizadores são resetados. No modo "Block
OPERATE output", a função opera normalmente, mas a saída OPERATE não é
ativada.
4.3.3.5 Aplicação
GUID-63BD73B4-7B60-4354-9690-E96C0A8076C7 V1 PT
GUID-124047A0-9B33-4D2F-9519-75D98C0A4534 V1 PT
Uzs Io IN
Falha externa
Io
IN A referência é
corrênte neutra
Operação para Restrição para
falha interna falha externa
GUID-FAC5E4AD-A4A7-4D39-9EAC-C380EA33CB78 V2 PT
Figura 168: Fluxo de corrente em todos os CTs para uma falha externa
zona de
proteção
A Ia = 0 a
F
Ib = 0
O
N B b
T
E
C Ic = 0 c
I Falha
Io Uzs IN
Falha interna
Io
IN A referência é
corrênte neutra
Figura 169: Fluxo de corrente em todos os CTs para uma falha interna
4.3.3.6 Sinais
Tabela 250: Sinais de entrada LREFPNDF
Nome Tipo Padrão Descrição
I_A SIGNAL 0 Corrente de fase A
I_B SINAL 0 Corrente de fase B
I_C SINAL 0 Corrente de fase C
Io SIGNAL 0 Corrente residual
Bloqueio BOOLEAN 0=Falso Sinal de bloqueio para ativação do modo de
bloqueio
4.3.3.7 Configurações
Tabela 252: Configurações de grupos LREFPNDF
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Operate value 5...50 %In 1 5 Operate value
Tempo operacional 40...300000 ms 1 40 Tempo operacional mínimo
mínimo
Modo de restrição 1=Nenhuma 1=Nenhuma Modo de restrição
2=Harmonic2
Start Value 2.H 10...50 %In 1 50 A razão do 2° harmônico para o
componente fundamental exigido para
bloqueio
4.3.4.1 Identificação
Descrição funcional Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Falha à terra restrita com base em alta HREFPDIF dIoHi> 87NH
impedância
GUID-0B400966-B2D9-4027-A2B3-786BA559A4A4 V3 PT
4.3.4.3 Funcionalidade
GUID-75842EE4-C4B8-452A-8FA9-FDE60ED22DD4 V3 PT
Detector de nível
O detector de nível compara a corrente diferencial de neutro IDo com o ajuste
Operate value . Se a corrente diferencial de neutro exceder a configuração Operate
value , o detector de nível envia um sinal de ativação para o módulo temporizador
para que se inicie o temporizador definido.
Temporizador
Uma vez ativado, o temporizador ativa a saída START. A característica de tempo é
de acordo com DT. Quando o temporizador operacional tiver alcançado o ajuste de
valor pelo Ajuste de tempo operacional mínimo, a saída OPERATE é ativada. Se a
falha desaparecer antes do funcionamento do módulo, o temporizador de reset é
ativado. Se o reset do temporizador alcançar o ajuste de valor pelo Tempo de
atraso de reset, o temporizador de operação se redefine e a saída START é desativada.
Lógica de bloqueio
Há três modos operacionais na funcionalidade de bloqueio. Os modos operacionais
são controlados pela entrada BLOCK e a configuração global "Configuração/
Sistema/Modo de bloqueio", que seleciona o modo de bloqueio. A entrada BLOCK
pode ser controlada por uma entrada binária, uma entrada de comunicação
horizontal ou um sinal interno do programa IED. A influência da ativação do sinal
BLOCK é pré-selecionada com a configuração global Blocking mode.
O ajuste Blocking mode tem três métodos de bloqueio. No modo "Freeze timers", o
temporizador operacional é bloqueado no valor que prevalece. No modo "Block
all", a função toda é bloqueada e os temporizadores são resetados. No modo "Block
OPERATE output", a função opera normalmente, mas a saída OPERATE não é
ativada.
4.3.4.5 Aplicação
s2 s1
s1
s2
VDR Aterramento
do resistor
Resistor
estabilizado
Proteção de
alta impedância
(HREFPDIF)
GUID-367BDBC9-D2E8-48D3-B98F-623F7CD70D99 V3 PT
Objeto
CT1 protegido CT2
Rin1 Rin2
Rm1/2 Rm2/2
Rs Ru
Id
Rm1/2 Rm2/2
GUID-80DC5CFE-118C-4C5C-A15F-13DCB1708C0E V1 PT
A saturação do TC causa uma corrente diferencial que agora tem dois caminhos
para fluir: através do TC saturado devido à reatância de magnetização próxima a
zero e através da derivação de medição. O resistor estabilizador é selecionado de
tal forma que a corrente na derivação de medição está abaixo da corrente
operacional do rele durante as falhas fora da zona. Como resultado, a operação é
estável durante a saturação e pode ainda ser sensível às partes não saturadas da
forma de onda da corrente conforme mostrado naFigura 174.
No caso de uma falha interna, a corrente de falha não pode circular através dos TCs
mas flui através da derivação de medição e a proteção opera. A saturação parcial
do TC pode ocorrer no caso de uma falha interna, mas a parte não saturada da
forma de onda da corrente leva à proteção a operar.
I k max
Us = ( Rin + Rm )
n
GUID-6A4C58E7-3D26-40C9-A070-0D99BA209B1A V1 PT (Equação 45)
Ikmax a maior corrente através de falhas em ampères primários. A maior corrente de falha a terra ou
curto circuito durante a falha fora de zona.
n a relação das espiras do TC
Rem A resistência secundária interna do TC em ohms
Us a tensão estabilizadora
Caso Ukn estiver alto e a tensão de estabilização for baixa, um resistor com uma
maior potência será necessário. Normalmente, fabricantes de resistor permitem
uma potência 10 vezes maior por cinco segundos Portanto, a potencia do resistor
pode ser calculada com a equação
2
U kn
Rs × 10
GUID-93E59545-7530-408D-8ECF-2D3D9CF76C13 V1 PT (Equação 48)
I prim = n × ( I rs + Iu + m × I m )
GUID-2A742729-7244-4B1C-A4DF-404BDD3A68D9 V1 PT (Equação 49)
Caso outra Classe X TCs sejam usados, uma estimativa para Ukn é calculada com a
equação
S
U kn = 0.8 × Fn × I 2 n × Rin + 2n
I 2 n
GUID-AFA68232-5288-4220-845E-40347B691E29 V2 PT (Equação 50)
I k max in I
U max = × ( Rin + Rm + Rs ) ≈ k max in × Rs
n n
GUID-CB54C30A-C69D-4C59-B9B3-44530319D1CE V1 PT (Equação 51)
Depois disso, o pico de tensão û, que inclui a saturação do TC, é estimado pela
fórmula (dada por P.Mathews, 1955)
û = 2 2U kn (U max − U kn )
GUID-0FBE4CDF-8A7C-4574-8325-C61E61E0C55C V1 PT (Equação 52)
Caso Rs fosse menor, o VDR poderia ser evitado. Entretanto, o valor de Rs depende
da corrente de operação e tensão estabilizadora do IED. Portanto, ou um ajuste
maior deve ser utilizado no IED ou a tensão de estabilização deve ser baixada.
P1 P2
S1 S2
P2 S2
P1 S1
Resistor de tensão
dependente Ru
Resistor de
estabilização Rs
Id
GUID-5AA74F44-8A89-4EC9-AF50-3F4ED47FF6F5 V1 PT
Sn 20 MVA
CT 1200/5 A
Rem 0.47 Ω
Ukn 81 V
Ie 35 mA (at Ukn)
12 × 1050 A
Us = ( 0.47Ω + 0.288Ω ) ≈ 40V
1200 5
GUID-2B008C30-FC8F-4F30-A8BD-B11475E6C67F V1 PT
U
Im = s × Ie
U kn
40V
Im = × 55mA ≈ 27mA
81V
GUID-407AB0E7-2AEF-42B5-AC7D-5C59356C5EC0 V1 PT
40V
Rs = ≈ 360Ω
0.111A
GUID-D7AADC63-284A-4F48-95D1-C7671435818F V1 PT
P≥
(81V )2 ≈ 18W
360Ω
GUID-48BDC910-E535-42C3-92AE-0F4205E20241 V1 PT
12 · 1050 A
U max = · 360Ω » 18.9kV
1200 5
û = 2 2 · 81V · (18900V − 81V ) » 3.5kV
GUID-372CCAC1-DBFB-4EF8-A3F5-8C69016827AF V1 PT
4.3.4.8 Sinais
Tabela 256: Sinais de saída HREFPDIF
Nome Tipo Padrão Descrição
IDo SIGNAL 0 Corrente diferencial
Bloqueio BOOLEAN 0=Falso Sinal de bloqueio para ativação do modo de
bloqueio
4.3.4.9 Configurações
Tabela 258: Ajustes de grupo HREFPDIF
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Valor de operação 1.0...50.0 %In 0,1 1.0 Baixo valor de operação, porcentagem
da corrente nominal
Tempo operacional 40...300000 ms 1 40 Tempo operacional mínimo
mínimo
1) Corrente de sequência negativa antes da falha = 0,0, fn = 50 Hz, resultados com base na
distribuição estatística de 1000 medições
2) Inclui o atraso do contato de saída de sinalização
4.4.1.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Proteção de sobrecorrente de NSPTOC I2> 46
sequência negativa
A070758 V1 PT
4.4.1.3 Funcionalidade
A070660 V1 PT
Detector de nível
A corrente sequência negativa medida é comparada ao ajuste Valor de partida. Se
o valor calculado exceder o ajuste do Valor de partida, o detector de nível ativa o
módulo temporizador. Se o input ENA_MULT está ativo, o ajuste do Valor de
partida é multiplicado pelo ajuste Start value Mult.
Temporizador
Uma vez acionado, o temporizador ativa, por sua vez, a saída START. Dependendo
do valor da configuração do Tipo de curva operacional , as características de
tempo estarão de acordo com DT ou IDMT. Quando o temporizador operacional
tiver alcançado o valor do Tempo de atraso operacional no modo DT ou o valor
máximo definido pela curva de tempo inversa, a entrada OPERATE será ativada.
Lógica de bloqueio
Há três modos operacionais na funcionalidade de bloqueio. Os modos operacionais
são controlados pela entrada BLOCK e a configuração global "Configuração/
Sistema/Modo de bloqueio", que seleciona o modo de bloqueio. A entrada BLOCK
pode ser controlada por uma entrada binária, uma entrada de comunicação
horizontal ou um sinal interno do programa IED. A influência da ativação do sinal
BLOCK é pré-selecionada com a configuração global Blocking mode.
O ajuste Blocking mode tem três métodos de bloqueio. No modo "Freeze timers", o
temporizador operacional é bloqueado no valor que prevalece. No modo "Block
all", a função toda é bloqueada e os temporizadores são resetados. No modo "Block
OPERATE output", a função opera normalmente, mas a saída OPERATE não é
ativada.
4.4.1.5 Aplicação
4.4.1.6 Sinais
Tabela 262: Sinais de Entrada NSPTOC
Nome Tipo Padrão Descrição
I2 SIGNAL 0 Corrente de sequência de fase negativa
4.4.1.7 Configurações
Tabela 264: Nenhum ajuste de grupo NSPTOC
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Valor de partida 0.01...5.00 xIn 0,01 0.30 Valor de partida
Mult. do valor de partida 0.8...10.0 0,1 1.0 Multiplicador para programar o valor
inicial
Multiplicador de tempo 0.05...15.00 0,05 1.00 Tempo do multiplicador nas curvas IEC/
ANSI IDMT
Tabela continua na próxima página
1) Corrente de sequência negativa antes da falta = 0,0, fn = 50 Hz, resultados com base na
distribuição estatística de 1000 medições
2) Inclui o atraso do contato de saída de sinalização
3) Máximo Valor de partida = 2,5 x In, Valor de partida multiplica na faixa de 1,5 a 20
4.4.2.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Proteção de descontinuidade de fase PDNSPTOC I2/I1> 46PD
A070688 V1 PT
4.4.2.3 Funcionalidade
A070687 V2 PT
I2/I1
O módulo I2/I1 calcula a razão da corrente de sequência negativa e positiva. Relata
o valor calculado para o detector de nível.
Detector de nível
O detector de nível compara a proporção calculada das correntes de sequências
negativas e positivas ao ajuste Start value. Se o valor calculado exceder o ajuste
Start value e o módulo min current check tiver excedido o valor da Min phase
current, o detector de nível relata o excedente do valor ao temporizador.
Temporizador
Uma vez ativado, o temporizador ativa a saída START. A característica de tempo é
de acordo com DT. Quando o temporizador operacional tiver alcançado o ajuste de
valor pelo Tempo de espera operacional, a saída OPERATE é ativada. Se a falha
desaparecer antes do funcionamento do módulo, o temporizador de redefinição é
ativado. Se o reset do temporizador alcançar o ajuste de valor pelo Tempo de
atraso de reset, o temporizador de operação se redefine e a saída START é desativada.
Lógica de bloqueio
Há três modos operacionais na funcionalidade de bloqueio. Os modos operacionais
são controlados pela entrada BLOCK e a configuração global "Configuração/
Sistema/Modo de bloqueio", que seleciona o modo de bloqueio. A entrada BLOCK
pode ser controlada por uma entrada binária, uma entrada de comunicação
horizontal ou um sinal interno do programa IED. A influência da ativação do sinal
BLOCK é pré-selecionada com a configuração global Blocking mode.
O ajuste Blocking mode tem três métodos de bloqueio. No modo "Freeze timers", o
temporizador operacional é bloqueado no valor que prevalece. No modo "Block
all", a função toda é bloqueada e os temporizadores são resetados. No modo "Block
OPERATE output", a função opera normalmente, mas a saída OPERATE não é
ativada.
4.4.2.5 Aplicação
Irelação = I 2
I1
A070702 V2 PT (Equação 53)
IECA070699 V2 PT
IECA070698 V1 PT
4.4.2.6 Sinais
Tabela 269: PDNSPTOC - Sinais de Entrada
Nome Tipo Padrão Descrição
I1 SIGNAL 0 Corrente de sequência positiva
4.4.2.7 Configurações
Tabela 271: Configurações de grupo PDNSPTOC
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Valor de partida 10...100 % 1 10 Valor de partida
Tempo de atraso 100...30000 ms 1 100 Tempo de atraso operacional
operacional
4.4.3.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Proteção de inversão de fase PREVPTOC I2>> 46R
GUID-AA794558-EF3A-4E9A-AA39-BCE9FB7253FD V1 PT
4.4.3.3 Funcionalidade
GUID-F0B4B5EF-8B3C-4967-9818-24DACE686FC8 V1 PT
Detector de nível
O detector de nível compara a corrente de sequência negativa com o ajuste Start
value. Se o valor I2 exceder o ajuste Start value, o detector de nível envia um sinal
de ativação para o módulo temporizador.
Temporizador
Uma vez ativado, o temporizador ativa a saída START. Quando o temporizador
operacional tiver alcançado o ajuste Tempo de atraso operacional , a saída
OPERATE é ativada. Se a falha desaparecer antes do funcionamento do módulo, o
temporizador de reset é ativado. Se o temporizador de reset atingir o valor de 200
ms, o temporizador de operação se redefine e a saída START é desativada.
4.4.3.5 Aplicação
4.4.3.6 Sinais
Tabela 275: Sinais de Entrada PREVPTOC
Nome Tipo Padrão Descrição
I2 SIGNAL 0 Corrente de sequência negativa
4.4.3.7 Configurações
Tabela 277: Configurações PREVPTOC
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Start value 0,05...1,00 xIn 0,01 0.75 Valor de partida
Tempo de atraso 100...60000 ms 10 100 Tempo de atraso operacional
operacional
4.4.4.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Tempo de sequência negativa da MNSPTOC I2>M 46M
proteção de sobrecorrente para motores
GUID-5B6B4705-1EF3-4E12-B1A6-92A5D9D71218 V2 PT
4.4.4.3 Funcionalidade
GUID-F890E844-B9C9-4E99-A51F-6EAB19B5239B V1 PT
Detector de nível
A corrente calculada de sequência negativa é comparada à Start value . Se o valor
calculado exceder a configuração Start value , a função ativa o módulo temporizador.
Temporizador
Uma vez acionado, o temporizador ativa a saída START. Dependendo do valor do
ajuste Tipo de curva operacional, as características de tempo são de acordo com
DT ou IDMT. Quando o temporizador operacional tiver atingido o ajuste de valor
por Operate delay time no modo DT ou o valor máximo definido pela curva de
tempo inverso, a saída OPERATE é ativada.
O IED fornece duas curvas características IDTM programáveis pelo usuário, "Inv.
curve A" e "Inv. curve B".
Curva inv. A
A equação de tempo inverso para curva tipo A é:
k
t [ s] =
2
I2
Ir
GUID-D8A4A304-6C63-4BA4-BAEA-E7891504557A V1 PT (Equação 54)
b
t [ s] = a ×
100
GUID-8BE4B6AC-FB61-4D30-B77B-3E599D5BAE81 V1 PT (Equação 55)
Curva inv. B
A equação de tempo inverso para curva tipo B é:
k
t [ s] =
2 2
I2 IS
−
Ir Ir
GUID-805DCB50-71D2-4721-830B-3343E1A5500B V1 PT (Equação 56)
negativa. Se a soma atingir zero sem que uma falha tenha sido detectada, o
acúmulo para e o temporizador é reconfigurado.
• Se o tempo de reconfiguração estabelecido através do parâmetro Tempo de
resfriamento transcorrer sem que uma falha seja detectada, o temporizador é
reconfigurado.
4.4.4.6 Aplicação
4.4.4.7 Sinais
Tabela 281: Sinais de Entrada MNSPTOC
Nome Tipo Padrão Descrição
I2 SIGNAL 0 Corrente de sequência negativa
4.4.4.8 Configurações
Tabela 283: Configurações de grupo MNSPTOC
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Valor de partida 0.01...0.50 xIn 0,01 0.20 Valor de partida
Tipo de curva 5=ANSI Def. 15=IEC Def. Seleção do tipo de curva de tempo
operacional Tempo Tempo atrasado
15=IEC Def.
Tempo
17=Inv. Curva A
18=Inv. Curva B
Tempo de máquina Mult 5.0...100.0 0,1 5.0 Máquina relatada com tempo constante
Tempo de atraso 100...120000 ms 10 1000 Tempo de atraso operacional
operacional
4.5.1.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Proteção contra sobretensão trifásica PHPTOV 3U> 59
GUID-871D07D7-B690-48FD-8EA1-73A7169AE8BD V1 PT
4.5.1.3 Funcionalidade
Lógica de t
BLOCK bloqueio
GUID-D71B1772-3503-4150-B3FE-6FFD92DE5DB7 V2 PT
Detector de nível
O componente de frequência fundamental das tensões trifásicas medidas é
comparadas no sentido de fase ao valor de ajuste do Start value. Se o valor medido
é mais elevado do que o valor de ajuste do Start value, o detector de nível habilita o
módulo de lógica de seleção de fase. O ajuste Histerese relativa pode ser utilizado
para a prevenção de oscilações desnecessárias caso o sinal de entrada seja
ligeiramente diferente do ajuste Start value. Após deixar a área de histerese, a
condição de início deve ser cumprida novamente, e a mesma não é suficiente para
que o sinal apenas retorne para a área de histerese.
Temporizador
Uma vez acionado, o temporizador ativa, por sua vez, a saída START. Dependendo
do valor do ajuste Tipo de curva operacional, as características de tempo são
selecionadas de acordo com DT ou IDMT.
Tabela 287: A funcionalidade de tempo de reset quando a curva de tempo operacional de IDMT
é selecionada
do Tipo de curva de reset Descrição da operação
“Imediato” O temporizador operacional é redefinido
instantaneamente quando ocorre um retorno
“Def time reset” O temporizador operacional é congelado durante
o drop-off O temporizador operacional é
redefinido após o ajuste Reset delay time ser
excedido
“DT Lin decr rst” O valor do temporizador operacional diminui
linearmente durante a situação de retorno O
temporizador operacional é redefinido após o
ajuste Reset delay time ser excedido
GUID-504A5E09-8D82-4B57-9B3A-2BAE7F84FC0D V2 PT
Lógica de bloqueio
Há três modos operacionais na funcionalidade de bloqueio. Os modos de operação
são controlados pela entrada BLOCK e a configuração global Configuration/
System/Blocking mode que seleciona o modo de bloqueio. A entrada BLOCK pode
ser controlada por uma entrada binária, uma entrada de comunicação horizontal ou
um sinal interno do programa IED. A influência da ativação do sinal de saída
BLOCK é pré-selecionada com a configuração global Blocking mode .
A entrada Blocking mode tem três métodos de bloqueio. No modo "Freeze timers",
o temporizador operacional é bloqueado no valor que prevalece. No modo "Block
all", a função toda é bloqueada e os temporizadores são resetados. No modo "Block
OPERATE output", a função opera normalmente, mas a saída OPERATE não é
ativada.
Tabela 288: Características de temporizador suportadas pelos tipos de curva operacional IDMT
Tipo de curva operacional
(5) ANSI Def. Tempo
(15) IEC Def. Tempo
(17) Inv. Curva A
(18) Inv. Curva B
(19) Inv. Curva C
(20) Programável.
4.5.1.6 Aplicação
4.5.1.7 Sinais
Tabela 289: Sinais de entrada PHPTOV
Nome Tipo Padrão Descrição
U_A_AB SIGNAL 0 Fase para a tensão de aterramento A ou tensão
fase a fase AB
U_B_BC SIGNAL 0 Fase para a tensão de aterramento B ou tensão
fase a fase BC
U_C_CA SIGNAL 0 Fase para a tensão de aterramento C ou tensão
fase a fase CA
Bloqueio BOOLEAN 0=Falso Sinal de bloqueio para ativação do modo de
bloqueio
4.5.1.8 Configurações
Tabela 291: Configurações PHPTOV
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Valor de partida 0.05...1.60 xUn 0,01 1.10 Valor de partida
Multiplicador de tempo 0.05...15.00 0,05 1.00 Tempo do multiplicador nas curvas IEC/
ANSI IDMT
Tempo de atraso 40...300000 ms 10 40 Tempo de atraso operacional
operacional
Tipo de curva 5=ANSI Def. 15=IEC Def. Seleção do tipo de curva de tempo
operacional Tempo Tempo atrasado
15=IEC Def.
Tempo
17=Inv. Curva A
18=Inv. Curva B
19=Inv. Curva C
20=Programável
Tipo de curva de reset 1=Imediata 1=Imediata Seleção do tipo de curva de redefinição
2=Redefinição do
tempo definido
-1=DT Lin decr rst
1) Valor inicial = 1,0 x Un, Tensão antes da falha = 0,9 x Un, fn = 50 Hz, sobrecarga em uma fase a
fase com frequência nominal injetada do ângulo de fase aleatória, resultado com base na
distribuição estatística de 1000 medições
2) Inclui o atraso do contato de saída de sinal
3) Valor inicial máximo = 1,20 x Un, Valor inicial multiplica na faixa de 1,10 a 2,00
4.5.2.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Proteção de subtensão trifásica PHPTUV 3U< 27
GUID-B4A78A17-67CA-497C-B2F1-BC4F1DA415B6 V1 PT
4.5.2.3 Funcionalidade
GUID-21DCE3FD-C5A0-471A-AB93-DDAB4AE93116 V1 PT
Detector de nível
O componente de frequência fundamental das tensões trifásicas medidas é
comparado em sentido de fase ao ajuste Start value. Se o valor mensurado é
inferior ao valor de ajuste do ajuste Start value, o detector de nível habilita o
módulo de lógica de seleção de fase. A configuração Histerese relativa pode ser
utilizada para a prevenção de oscilações desnecessárias caso o sinal de entrada
varie ligeiramente acima/abaixo da configuração Start value. Após deixar a área de
Temporizador
Uma vez acionado, o temporizador ativa, por sua vez, a saída START. Dependendo
do valor do ajuste Tipo de curva operacional, as características de tempo são
selecionadas de acordo com DT ou IDMT.
Tabela 295: A funcionalidade de tempo de reset quando a curva de tempo operacional de IDMT
é selecionada
do Tipo de curva de reset Descrição da operação
“Imediato” O temporizador operacional é redefinido
instantaneamente quando ocorre um retorno
“Def time reset” O temporizador operacional é congelado durante
o drop-off O temporizador operacional é
redefinido após o ajuste Reset delay time ser
excedido
“DT Lin decr rst” O valor do temporizador operacional diminui
linearmente durante a situação de retorno O
temporizador operacional é redefinido após o
ajuste Reset delay time ser excedido
Exemplo
GUID-111E2F60-2BFC-4D9B-B6C3-473F7689C142 V2 PT
Lógica de bloqueio
Há três modos operacionais na funcionalidade de bloqueio. Os modos de operação
são controlados pela entrada BLOCK e a configuração global Configuration/
System/Blocking mode que seleciona o modo de bloqueio. A entrada BLOCK pode
ser controlada por uma entrada binária, uma entrada de comunicação horizontal ou
um sinal interno do programa IED. A influência da ativação do sinal de saída
BLOCK é pré-selecionada com a configuração global Blocking mode .
A entrada Blocking mode tem três métodos de bloqueio. No modo "Freeze timers",
o temporizador operacional é bloqueado no valor que prevalece. No modo "Block
all", a função toda é bloqueada e os temporizadores são resetados. No modo "Block
OPERATE output", a função opera normalmente, mas a saída OPERATE não é
ativada.
4.5.2.6 Aplicação
PHPTUV pode ser utilizado para desconectar dos dispositivos de rede, tais como
motores elétricos, que são danificados quando sujeitos a serviço em condições de
baixa tensão. PHPTUV lida com condições de baixa tensão em frequência de
sistema de energia. As condições de baixa tensão podem ser causadas por:
• Mal funcionamento de um regulador de tensão ou ajustes incorretos no
controle manual (queda de tensão simétrica).
• Sobrecarga (queda de tensão simétrica).
• Curtos circuitos, frequentemente como falhas de fase-terra (aumento de tensão
assimétrica).
4.5.2.7 Sinais
Tabela 297: Sinais de entrada PHPTUV
Nome Tipo Padrão Descrição
U_A_AB SIGNAL 0 Fase para a tensão de aterramento A ou tensão
fase a fase AB
U_B_BC SIGNAL 0 Fase para a tensão de aterramento B ou tensão
fase a fase BC
U_C_CA SIGNAL 0 Fase para a tensão de aterramento C ou tensão
fase a fase CA
Bloqueio BOOLEAN 0=Falso Sinal de bloqueio para ativação do modo de
bloqueio
4.5.2.8 Configurações
Tabela 299: PHPTUV - Configurações
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Valor de partida 0.05...1.20 xUn 0,01 0.90 Valor de partida
Multiplicador de tempo 0.05...15.00 0,05 1.00 Tempo do multiplicador nas curvas IEC/
ANSI IDMT
Tempo de atraso 60...300000 ms 10 60 Tempo de atraso operacional
operacional
Tipo de curva 5=ANSI Def. 15=IEC Def. Seleção do tipo de curva de tempo
operacional Tempo Tempo atrasado
15=IEC Def.
Tempo
21=Inv. Curva A
22=Inv. Curva B
23=Programável
Tipo de curva de reset 1=Imediata 1=Imediata Seleção do tipo de curva de redefinição
2=Redefinição do
tempo definido
-1=DT Lin decr rst
1) Valor inicial = 1.0 x Un, Tensão antes da falha = 1.1 x Un, fn = 50 Hz, subtensão em uma tesão fase
a fase com frequência nominal injetada do ângulo aleatória, resultado com base na distribuição
estatística de 1000 medições
2) Inclui o atraso do contato de saída do sinal
3) Mínimo Valor inicial = 0.50, Valor inicial multiplica na faixa de 0.90 to 0.20
4.5.3.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Proteção de sobretensão Residual ROVPTOV Uo> 59G
A070766 V3 PT
4.5.3.3 Funcionalidade
Temporizador
Detector de
nível
Lógica de
bloqueio
A070748 V2 PT
Detector de nível
A tensão residual pode ser selecionada com o Uo signal Sel . As opções
selecionáveis são "Measured Io" e "Calculated Io". A tensão residual é comparada
ao ajuste Valor de partida. Se o valor exceder o ajuste Valor inicial, o detector de
nível envia um sinal de ativação para o temporizador.
Temporizador
Uma vez ativado, o temporizador ativa a saída START. A característica de tempo é
de acordo com DT. Quando o temporizador operacional tiver alcançado o ajuste de
valor pelo Tempo de espera operacional, a saída OPERATE é ativada. Se a falha
desaparecer antes do funcionamento do módulo, o temporizador de redefinição é
ativado. Se o reset do temporizador alcançar o ajuste de valor pelo Tempo de
atraso de reset, o temporizador de operação se redefine e a saída START é desativada.
Lógica de bloqueio
Há três modos operacionais na funcionalidade de bloqueio. Os modos operacionais
são controlados pela entrada BLOCK e a configuração global "Configuração/
Sistema/Modo de bloqueio", que seleciona o modo de bloqueio. A entrada BLOCK
pode ser controlada por uma entrada binária, uma entrada de comunicação
horizontal ou um sinal interno do programa IED. A influência da ativação do sinal
BLOCK é pré-selecionada com a configuração global Blocking mode.
O ajuste Blocking mode tem três métodos de bloqueio. No modo "Freeze timers", o
temporizador operacional é bloqueado no valor que prevalece. No modo "Block
all", a função toda é bloqueada e os temporizadores são resetados. No modo "Block
OPERATE output", a função opera normalmente, mas a saída OPERATE não é
ativada.
4.5.3.5 Aplicação
ROVPTOV é projetado para ser usado para proteção de falha à terra em sistemas
de aterramento de reatância, resistência ou neutro isolado. Em redes compensadas,
o início da função pode ser utilizado para controlar o dispositivo de comutação do
resistor de neutro. A função também pode ser utilizada para a proteção de backup
de alimentadores para proteção de barramento, quando uma proteção de
barramento mais dedicada não se justificaria.
A proteção também pode ser utilizada para a proteção de falha à terra de geradores
e motores e para a proteção de desequilíbrio de bancos de capacitores.
A tensão residual pode ser calculada internamente com base na medição da tensão
trifásica. Essa tensão também pode ser medida por um transformador de tensão
monofásico, localizado entre uma ligação em estrela do transformador e a terra, ou
utilizando-se uma conexão aberta-delta de três transformadores de tensão
monofásicos.
4.5.3.6 Sinais
Tabela 303: Sinais de saída ROVPTOV
Nome Tipo Padrão Descrição
Uo SIGNAL 0 Tensão residual
BLOCK BOOLEAN 0=Falso Sinal de bloqueio para ativação do modo de
bloqueio
4.5.3.7 Configurações
Tabela 305: Configurações de grupo ROVPTOV
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Valor de partida 0.010...1.000 xUn 0,001 0.030 Valor inicial de sobrevoltagem
Tempo de atraso 40...300000 ms 1 40 Tempo de atraso operacional
operacional
Característica Valor
Tempo de retardo < 35 ms
Precisão do tempo de operação no modo de ±1,0% do valor de ajuste ou ±20 ms
tempo definido
Supressão de harmônicos DFT: -50 dB na f = n x fn, em que n = 2, 3, 4, 5,…
1) Tensão residual antes da falta= 0,0 x Un, fn = 50 Hz, corrente residual com frequência nominal
injetada a partir de ângulo de fase aleatório, resultados com base na distribuição estatística de
1000 medições
2) Inclui o atraso do contato de saída de sinal
4.5.4.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Proteção de sobretensão de sequência NSPTOV U2> 47O-
negativa
GUID-F94BCCE8-841F-405C-B659-3EF26F959557 V1 PT
4.5.4.3 Funcionalidade
GUID-0014077D-EEA8-4781-AAC7-AFDBAAF415F4 V1 PT
Detector de nível
A tensão de sequência negativa calculada é comparada à configuação de ajuste
Start value. Se o valor exceder o ajuste Start value, o detector de nível habilita o
temporizador.
Temporizador
Uma vez acionado, o temporizador ativa a saída START. A característica de tempo
é de acordo com DT. Quando o temporizador operacional tiver atingido o ajuste de
valor por Operate delay time, a saída OPERATE é ativada se a condição de
sobretensão persistir. Se a tensão sequencial negativa se normaliza antes do
funcionamento do módulo, o temporizador de reset é ativado. Se o temporizador de
reset atingir o ajuste de valor por Reset delay time, o temporizador de operação se
redefine e a saída START é desativada.
Lógica de bloqueio
Há três modos operacionais na funcionalidade de bloqueio. Os modos operacionais
são controlados pela entrada BLOCK e a configuração global "Configuração/
Sistema/Modo de bloqueio", que seleciona o modo de bloqueio. A entrada BLOCK
pode ser controlada por uma entrada binária, uma entrada de comunicação
horizontal ou um sinal interno do programa IED. A influência da ativação do sinal
BLOCK é pré-selecionada com a configuração global Blocking mode.
O ajuste Blocking mode tem três métodos de bloqueio. No modo "Freeze timers", o
temporizador operacional é bloqueado no valor que prevalece. No modo "Block
all", a função toda é bloqueada e os temporizadores são resetados. No modo "Block
OPERATE output", a função opera normalmente, mas a saída OPERATE não é
ativada.
4.5.4.5 Aplicação
4.5.4.6 Sinais
Tabela 310: Sinais de entrada NSPTOV
Nome Tipo Padrão Descrição
U2 SIGNAL 0 Voltagem de sequência de fase negativa
4.5.4.7 Configurações
Tabela 312: Configurações de grupo NSPTOV
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Valor de partida 0.010...1.000 xUn 0,001 0.030 Valor de partida
Tempo de atraso 40...120000 ms 1 40 Tempo de atraso operacional
operacional
1) Tensão de sequência negativa antes da falha = 0.0 × Un, fn = 50 Hz, sobretensão de sequência
negativa com frequência nominal injetada do ângulo de fase aleatória, resultados com base na
distribuição estatística de 1000 medições
2) Incluo o atraso de contato de saída
4.5.5.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Proteção de subtensão de sequência PSPTUV U1 47U+
positiva
GUID-24EBDE8B-E1FE-47B0-878B-EBEC13A27CAC V1 PT
4.5.5.3 Funcionalidade
GUID-F1E58B1E-03CB-4A3C-BD1B-F809420397ED V1 PT
Detector de nível
A tensão de sequência positiva calculada é comparada à configuação de ajuste Set
value. Se o valor cai abaixo do ajuste Start value, o detector de nível habilita o
temporizador. A configuração Histerese relativa pode ser utilizada para a
prevenção de oscilações desnecessárias caso o sinal de entrada seja ligeiramente
diferente da configuração Start value. Após deixar a área de histerese, a condição
de início deve ser cumprida novamente, e a mesma não é suficiente para que o sinal
apenas retorne para a área de histerese.
Temporizador
Uma vez acionado, o temporizador ativa a saída START. A característica de tempo
é de acordo com DT. Quando o temporizador operacional tiver atingido o ajuste de
valor Operate delay time, a saída OPERATE é ativada se a condição de subtensão
persistir. Se a tensão sequencial positiva se normaliza antes do funcionamento do
módulo, o temporizador de reset é ativado. Se o temporizador de reset atingir o
ajuste de valor Reset delay time, o temporizador de operação se redefine e a saída
START é desativada.
Lógica de bloqueio
Há três modos operacionais na funcionalidade de bloqueio. Os modos operacionais
são controlados pela entrada BLOCK e a configuração global "Configuração/
Sistema/Modo de bloqueio", que seleciona o modo de bloqueio. A entrada BLOCK
pode ser controlada por uma entrada binária, uma entrada de comunicação
horizontal ou um sinal interno do programa IED. A influência da ativação do sinal
BLOCK é pré-selecionada com a configuração global Blocking mode.
O ajuste Blocking mode tem três métodos de bloqueio. No modo "Freeze timers", o
temporizador operacional é bloqueado no valor que prevalece. No modo "Block
all", a função toda é bloqueada e os temporizadores são resetados. No modo "Block
OPERATE output", a função opera normalmente, mas a saída OPERATE não é
ativada.
4.5.5.5 Aplicação
PSPTUV pode ser aplicado para proteger uma estação de energia usada para a
geração incorporada quando falhas de rede, como curtos-circuitos ou falhas fase-
-terra em uma transmissão ou uma linha de distribuição, causam situações
potencialmente perigosas para a estação de energia. Uma falha de rede pode ser
perigosa para a estação de energia por diversos motivos. A operação da proteção
pode causar uma condição de ilhamento, também chamado de condição de perda
de rede elétrica, em que uma parte da rede, isto é, uma ilha alimentada pela estação
de energia, é isolada do resto da rede. Há então o risco de um autorestabelecimento
que ocorre quando as tensões de diferentes partes da rede não são sincronizadas, o
que é um incidente de esforço para a estação de energia. Outro risco é que o
gerador pode perder o sincronismo durante a falha de rede. Um trip
suficientemente rápido do disjuntor de utilidade da estação de energia pode evitar
esses riscos.
Paralisação do motor e falha para iniciar podem levar a uma subtensão contínua. A
subtensão de sequência positiva é utilizada como uma proteção de backup contra a
condição de paralisação do motor.
4.5.5.6 Sinais
Tabela 317: Sinais de entrada PSPTUV
Nome Tipo Padrão Descrição
U1 SIGNAL 0 Voltagem de sequência de fase positiva
4.5.5.7 Configurações
Tabela 319: Configurações PSPTUV
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Valor de partida 0.010...1.200 xUn 0,001 0.500 Valor de partida
Tempo de atraso 40...120000 ms 10 40 Tempo de atraso operacional
operacional
Valor do bloco de tensão 0.01...1.00 xUn 0,01 0.20 Nível do bloqueio interno
Habilitar valor do bloco 0=Falso 1=Verdadeiro Ativar bloqueio interno
1=Verdadeiro
Característica Valor
Tempo de reset < 40 ms
Taxa de reset Depende do ajuste Relative hysteresis
Tempo de retardo < 35 ms
Precisão do tempo de operação no modo de ±1,0% do valor de ajuste ou ±20 ms
tempo definido
Supressão de harmônicos DFT: -50 dB na f = n x fn, em que n = 2, 3, 4, 5,…
1) Valor inicial = 1.0 x Un, Tensão de sequência positiva antes da falha = 1.1 x Un, fn = 50 Hz,
subtensão de sequência positiva com frequência nominal injetada do ângulo de fase aleatória,
resultado com base na distribuição estatística de 1000 medições
2) Inclui o atraso de contato de saída de sinal
4.6.1.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Proteção de frequência FRPFRQ f>/f<, df/dt 81O/81U, 81R
GUID-744529D8-E976-4AFD-AA77-85D6ED2C3B70 V1 PT
4.6.1.3 Funcionalidade
OPERATE
Detecção START
F
de Freq>/<
OPR_OFRQ
Lógica de OPR_UFRQ
operação ST_OFRQ
ST_UFRQ
Detecção
dF/dt de df/dt OPR_FRG
ST_FRG
Lógica de
BLOCK bloqueio
GUID-76692C3F-8B09-4C69-B598-0288CB946300 V1 PT
Freq>/< detection
O módulo de detecção de frequência inclui uma detecção de sobrefrequência e de
subfrequência com base na configuração Operation mode.
detecção de df/dt
O módulo de detecção de gradiente de frequência inclui uma detecção para uma
taxa de mudança positiva ou negativa (gradiente) de frequência com base no valor
de ajuste Start value df/dt. A proteção negativa de taxa de mudança é selecionada
quando o valor de ajuste é negativo. A proteção positiva de taxa de mudança é
selecionada quando o valor de ajuste é positivo. Quando a proteção gradiente de
frequência é selecionada e o gradiente excede o valor de ajuste Start value df/dt, o
módulo relata o excedente do valor para o módulo de lógica de operação.
Operate logic
Este módulo é utilizado para combinar diferentes critérios de proteção baseados na
frequência e a medição gradiente de frequência para alcançar um comportamento
mais sofisticado da função. Este critério está selecionado com o ajuste do
Operation mode .
Freq> ST_DUR_OFRQ
df/dt ST_DUR_FRG
Lógica de bloqueio
Há três modos operacionais na funcionalidade de bloqueio. Os modos operacionais
são controlados pela entrada BLOCK e a configuração global "Configuração/
Sistema/Modo de bloqueio", que seleciona o modo de bloqueio. A entrada BLOCK
pode ser controlada por uma entrada binária, uma entrada de comunicação
horizontal ou um sinal interno do programa IED. A influência da ativação do sinal
BLOCK é pré-selecionada com a configuração global Blocking mode.
O ajuste Blocking mode tem três métodos de bloqueio. No modo "Freeze timers", o
temporizador operacional é bloqueado no valor que prevalece. No modo "Block
all", a função toda é bloqueada e os temporizadores são resetados. No modo "Block
4.6.1.5 Aplicação
4.6.1.6 Sinais
Tabela 326: Sinais de entrada FRPFRQ
Nome Tipo Padrão Descrição
F SIGNAL 0 Frequência medida
dF/dt SIGNAL 0 Taxa de modificação de frequência
Bloqueio BOOLEAN 0=Falso Sinal de bloqueio para ativação do modo de
bloqueio
4.6.1.7 Configurações
Tabela 328: Ajuste de grupo FRPFRQ
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Modo operacional 1=Freq< 1=Freq< Seleção do modo de operação de
2=Freq> proteção de frequência
3=df/dt
4=Freq< + df/dt
5=Freq> + df/dt
6=Freq< OR df/dt
7=Freq> OR df/dt
Start value Freq> 0.900...1.200 xFn 0,001 1.050 Valor inicial de frequência de
sobrefrequência
Start value Freq< 0.800...1.100 xFn 0,001 0.950 Valor do início de frequência de
subfrequência
Start value df/dt -0.200...0.200 xFn /s 0.005 0,010 Taxa de valor inicial da frequência de
mudança
Operate Tm Freq 80...200000 ms 10 200 Opere o tempo de atraso para frequência
Operar Tm df/dt 120...200000 ms 10 400 Operar o tempo de atraso para taxa de
frequência de mudança
4.6.2.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Desarme de carga e restauração LSHDPFRQ UFLS/R 81LSH
GUID-1B46D13E-4F26-4CFA-9655-E979E0E05D67 V1 PT
4.6.2.3 Funcionalidade
Uma vez que a frequência está estabilizada, o LSHDPFRQ pode restaurar a carga
que é desarmada durante o distúrbio de frequência. A restauração é possível tanto
manual quanto automaticamente.
GUID-17F7A604-487F-4D45-8150-AE041BB939B1 V1 PT
Detector de subfrequência
A detecção de subfrequência mede a frequência da entrada calculada a partir do
sinal de tensão. Uma subfrequência é detectada quando a frequência medida cai
abaixo do valor de ajuste da configuração Start Value Freq.
detecção de df/dt
A detecção de df/dt mede a frequência de entrada calculada a partir do sinal de
tensão e calcula seu gradiente. Uma condição elevada de df/dt é detectada
comparando-se o gradiente com a configuração Start Value df/dt.A detecção de df/
dt é ativada quando o gradiente de frequência diminui a um ritmo mais rápido do
que o valor de ajuste do Start value df/dt.
GUID-143A36EB-FCC9-4E87-B615-7743A3D75A15 V1 PT
GUID-DB333B09-D987-4A62-ABAE-7B70ACA275EB V1 PT
Detecção de restauração
Se após a ativação da entrada OPERATE a frequência retorna a um nível acima da
configuração Restore start Val , a saída de sinal RESTORE é ativada. A saída
RESTORE permanece ativa por um 100 ms. A configuração Restore mode é
utilizada para selecionar o modo de restauração para"Disabled", "Auto" ou "Manual".
Uma condição pode surgir onde a operação de restauração precisa ser cancelada.
Ativar a entrada BLK_REST para os modos "Auto" ou "Manual" cancela a
operação de restauração. No modo de restauração "Manual", o cancelamento
acontece mesmo se MAN_RESTORE estiver presente.
Lógica de bloqueio
Há três modos operacionais na funcionalidade de bloqueio. Os modos de operação
são controlados pela entrada BLOCK e a configuração global Configuration /
System/ Blocking mode que seleciona o modo de bloqueio. A entrada BLOCK
pode ser controlada com uma entrada binária, uma entrada de comunicação
horizontal ou um sinal interno do programa IED. A influência da ativação do sinal
de saída BLOCK é pré-selecionada com a configuração global Blocking mode .
4.6.2.5 Aplicação
Como a formação das ilhas do sistema não é sempre pré-definida, vários relés de
desarme de carga são necessários para serem implantados em vários locais perto
dos centros de carga. Um desarme rápido de uma grande quantidade de carga de
um local pode causar um distúrbio significativo no sistema. O esquema de desarme
de carga pode ser tornado mais eficaz se o desarme de alimentadores de carga for
distribuído e discreto, isto é, as cargas são desarmadas em vários locais e em passos
distintos até que a frequência do sistema atinja limites aceitáveis.
GUID-8694ACBB-CC73-46E6-A9C9-5DE27F6FC7AF V1 PT
De maneira semelhante, a configuração para df/dt pode ser de 0,1 Hz/s a 1,2 Hz/s
em etapas de 0,1 Hz/s a 0,3 Hz/s para redes de energia distribuídas grandes, com o
tempo de operação variando de alguns segundos a algumas frações de segundo.
Aqui, o tempo de operação deve ser mantido no mínimo para uma configuração
maior de df/dt.
Uma vez que a frequência está estabilizada, a carga de desarme pode ser
restaurada. A operação de restauração deve ser feita passo a passo, cuidando para
que não leve o sistema de volta à condição de emergência.
4.6.2.6 Sinais
Tabela 335: Sinais de entrada LSHDPFRQ
Nome Tipo Padrão Descrição
F SIGNAL 0 Frequência medida
dF/dt SIGNAL 0 Taxa de modificação de frequência
Bloqueio BOOLEAN 0=Falso Sinal de bloqueio para ativação do modo de
bloqueio
BLK_REST BOOLEAN 0=Falso bloco de restauração
MAN_RESTORE BOOLEAN 0=Falso Sinal de sinal de restauração
4.6.2.7 Configurações
Tabela 337: Ajustes de grupo LSHDPFRQ
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Modo de rejeição de 1=Freq< 1=Freq< Ajuste o modo de operação para a
carga 6=Freq< OU df/dt função de rejeição de carga
8=Freq< E df/dt
Modo de restauração 1=Desabilitado 1=Desabilitado Modo de operação da funcionalidade de
2=Auto restauração
3=Manual
Valor inicial Freq 0.800...1.200 xFn 0,001 0.975 Ajuste de frequência/valor inicial
Start value df/dt -0.200...-0.005 xFn /s 0.005 -0.010 Ajuste da frequência gradiente para
detecção de df/dt
Operar Freq do Tm 80...200000 ms 10 200 Atraso para operar sob o estágio de
subfrequência
Operar Tm df/dt 120...200000 ms 10 200 Atraso para operar para o estágio df/dt
Restaure o valor inicial 0.800...1.200 xFn 0,001 0.998 Restaure o valor de ajuste de frequência
Restaure o tempo de 80...200000 ms 10 300 Restaurar atraso
atraso
4.7.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Proteção contra arco ARCSARC ARCO 50L/50NL
A070686 V2 PT
4.7.3 Funcionalidade
A proteção contra arco ARCSARC detecta situações de arco no sistema de
comutação com revestimento em metal e isolamento de ar causado, por exemplo,
por falha humana durante a manutenção ou quebra de isolamento durante a operação.
I_A Detector de
I_B nível
1 Retorno
I_C Seletor de
modo de OPERATE
operação t
Detector de
Io nível
2
OPR_MODE
REM_FLT_ARC Retorno
FLT_ARC FLT_ARC_DET
t
BLOCK
A070746 V3 PT
Detector de nível 1
As correntes de fase medidas são comparadas no sentido de fase ao ajuste do Phase
start value. Se o valor calculado exceder o ajuste do Valor de partida de fase, o
detector de nível relata o excedente do valor para o seletor de modo de operação.
Detector de nível 2
As correntes residuais medidas são comparadas ao ajuste Ground start value. Se o
valor calculado exceder o ajuste do Ground start value, o detector de nível relata o
excedente do valor para o seletor de modo de operação.
Temporizador de descida
Uma vez ativado, o temporizador de descida permanece ativo até que a entrada seja
desativada ou, pelo menos, durante o tempo de descida. O sinal BLOCK pode ser
usado para bloquear o sinal OPERATE ou a saída do sinal luminoso
FLT_ARC_DET.
4.7.5 Aplicação
A proteção contra arco pode ser realizada como função autônoma em um único relé
ou como proteção contra arco de estação ampla, incluindo vários relés de proteção.
Se realizada como proteção contra arco de estação ampla, diferentes esquemas de
desligamento podem ser selecionados para a operação dos disjuntores dos
alimentadores de entrada e saída. Consequentemente, os relés na estação podem,
por exemplo, ser ajustados para disparar o disjuntor, seja o do alimentador de
entrada, seja o de saída, dependendo da localização do defeito na aparelhagem.
Para máxima segurança, os relés podem ser ajustados para disparar sempre o
disjuntor do alimentador de entrada e do alimentador de saída.
A040362 V1 PT
Q1 PO3
DI1
SO1
M1
3I, Io
PO1
Q2
Q3 Q4 Q5 Q6
S1 S2 S3 S4
A040364 V1 PT
4.7.6 Sinais
Tabela 341: ARCSARC - Sinais de Entrada
Nome Tipo Padrão Descrição
I_A SIGNAL 0 Corrente de fase A
I_B SINAL 0 Corrente de fase B
I_C SINAL 0 Corrente de fase C
Io SIGNAL 0 Corrente residual
Bloqueio BOOLEAN 0=Falso Sinal de bloco para todas as saídas binárias
REM_FLT_ARC BOOLEAN 0=Falso Arco de falha remota detectada
OPR_MODE BOOLEAN 0=Falso Modo de entrada de operação
4.7.7 Configurações
Tabela 343: Ajuste de grupo ARCSARC
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
limite do Valor inicial de 0.50...40.00 xIn 0,01 2,50 Corrente de fase operacional
fase ajustado
Ground start value 0.05...8.00 xIn 0,01 0.20 Corrente residual operacional
Modo operacional 1=Luz + corrente 1=Luz + corrente Modo operacional
2=Somente luz
3=BI controlado
1) Valor inicial da fase = 1,0 x In, corrente antes da falha = 2,0 x ajuste Valor inicial da fase, fn = 50 Hz,
falha com frequência nominal, resultados com base na distribuição estatística de 200 medições
2) Inclui o atraso do contato de saída de poeira pesada
4.8.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Supervisão de partida do motor STTPMSU Is2tn< 49,66,48,51LR
GUID-A37CF63B-5273-423B-9DC3-AACADB668AEE V1 PT
4.8.3 Funcionalidade
A função de supervisão de partida de motor STTPMSU é projetada para a proteção
contra o tempo de partida excessivo e condições de rotor bloqueado do motor
durante a partida. Para um bom funcionamento do motor, o estresse térmico
durante a partida do motor é mantido dentro dos limites permitidos.
GUID-35DD1223-14B2-48BF-ADF4-4A1DF6930314 V1 PT
Supervisor de partida
Esse módulo detecta a partida do motor. As condições de partida e bloqueio do
motor são detectadas em quatro diferentes modos de operação. Isso é feito por
meio do ajuste Modo de operação .
O ajuste Modo de operação no modo “IIt, CB” habilita a função para calcular o
valor do desgaste térmico quando uma partida for monitorada juntamente com a
entrada CB_CLOSED.
No modo “IIt & stall”, a função calcula o desgaste térmico do motor durante a
condição de partida. Nesse modo, a condição de partida é detectada por meio da
monitoração das correntes TRMS. No modo “IIt & stall”, a função também verifica
o bloqueio do motor por meio de monitoração do interruptor de velocidades.
No modo “IIt & stall, CB”, a função calcula o desgaste térmico do motor durante a
condição de partida. A condição de partida é monitorada juntamente com o status
do disjuntor. No modo “IIt & stall, CB”, a função também verifica o bloqueio do
motor por meio de monitoração do interruptor de velocidades.
Quando o valor de corrente medida é usado para supervisão de partida nos modos
“IIt” e “IIt & stall”, o módulo inicialmente reconhece a condição desenergizada do
motor quando os valores de todas as correntes trifásicas forem menores do que 0,1
pu por 100 ms. Paralisação A do motor por mais do que 100 milissegundos. Se
quaisquer das correntes de fase da condição desenergizada aumentar até um valor
igual ou maior do que a Paralisação A do motor, o sinal de saída MOT_START é
ativado indicando que a partida do motor está em progresso. A saída MOT_START
permanece ativa até que os valores de todas as correntes trifásicas caiam abaixo de
90% do valor estabelecido da Detecção A de partida e permaneçam abaixo daquele
nível por um período de tempo de Str over delay time, ou seja, até que a situação de
partida tenha acabado.
GUID-4475BDFB-57AE-4BFD-9EE7-AE7672F7206E V2 PT
No caso dos modos “IIt, CB” ou “IIt & stall, CB”, a função inicialmente reconhece
a condição desenergizada do motor quando o valor de todas as correntes trifásicas
estiver abaixo do valor do ajuste Paralisação A do motor por 100 milissegundos. O
início da partida do motor é reconhecida quando CB for fechado, ou seja, quando a
entrada CB_CLOSED for ativada e, no mínimo, um valor de corrente de fase
exceder o ajuste Paralisação A do motor .
Porém, em prática normal, esses dois eventos não ocorrem no mesmo instante, ou
seja, o contato principal CB é fechado primeiro, situação na qual o valor de
corrente de fase aumenta acima de 0,1 pu após algum atraso do contato auxiliar CB
dar as informações da entrada CB_CLOSED. Em alguns casos, a entrada
CB_CLOSED pode estar ativa, mas o valor de corrente pode não ser maior do que o
valor do ajuste Paralisação A do motor . Para permitir ambas as possibilidades, o
tempo de espera de 200 milissegundos é fornecido para corrente e a entrada
CB_CLOSED. Se ambos eventos ocorrerem durante esse tempo, a partida do motor
é reconhecida.
A partida do motor termina ou dentro do valor do ajuste Str over delay time a partir
do início da partida ou da abertura de CB ou quando a entrada CB_CLOSED for
desativada. A operação do sinal de saída MOT_START nesse modo de operação
ocorre conforme a ilustração.
Esse modo CB pode ser usado em motores de partida suave ou com rotor bobinado
para proteção contra uma alta corrente de partida, ou seja, um problema na partida
e assim por diante.
GUID-DDAD7B3F-28BE-4573-BE79-FBB488A22ECA V1 PT
GUID-1470A4DB-310F-46BC-B775-843EAB8BA836 V1 PT
O ajuste Str over delay time tem diferentes propósitos em diferentes modos de
operação:
• Nos modos “IIt” ou “IIt & stall”, o objetivo desse ajuste é verificar a
finalização do período de partida do motor. O propósito desse ajuste de atraso
de tempo é permitir interrupções curtas na corrente sem mudar o estado da
saída MOT_START. Nesse modo de operação, o valor do ajuste está na faixa
de cerca de 100 milissegundos.
• Nos modos “IIt, CB” ou “IIt & stall, CB”, o propósito desse ajuste é verificar a
vida útil do esquema de proteção após a entrada CB_CLOSED ter sido ativada.
Com base nos valores das correntes de fase, a finalização do período de partida
não pode ser julgado. Por isso, nesse modo de operação, o valor do ajuste de
atraso de tempo pode até mesmo ser na casa dos segundos, como, por
exemplo, cerca de 30 segundos.
O módulo também mede o tempo START_TIME requerido pelo motor para atingir
a velocidade nominal e o desgaste térmico relativo IIT_RL. Os valores ficam
disponíveis através da visualização de dados monitorados.
Com base nas características fornecidas pelo fabricante, esse módulo é exigido se o
tempo de estagnação for mais curto ou próximo demais do tempo de partida.
Nesses casos, um interruptor de velocidade tem de ser usado para indicar se um
motor está acelerando ou não durante a partida.
Na paralisação do motor, a entrada STALL_IND está ativa. Indica que o rotor não
está rodando. Quando o motor é iniciado, a certa rotação a desativação
doSTALL_IND pelo interruptor de velocidade indica que o rotor está rodando. Se
a entrada não for desativada dentro do Tempo de rotor bloquado, a saída
OPR_STALL é ativda.
GUID-200BC4CB-8B33-4616-B014-AFCC99ED9224 V2 PT
Esse módulo também protege o motor das partidas consecutivas. Quando a saída
LOCK_START estiver ativa, T_RST_ENA mostra o tempo possível para próximo
restabelecimento. O valor de T_RST_ENA é calculado pela diferença de Tempo de
inibição de restabelecimento e o tempo transcorrido a partir do LOCK_START ser
habilitado.
4.8.5 Aplicação
Quando o motor é iniciado, ele consome uma corrente muito maior do que a de
carga plena durante todo o período que leva para o motor atingir a velocidade
A partida com tensão plena ou partida direta é um dos muito métodos usados para
partida do motor de indução. Se há alguma restrição elétrica ou mecânica, este
método de partida não é adequado. A partida com tensão plena produz o maior
torque de partida. Um alto torque de partida é geralmente necessário para partiruma
carga de alta inércia para limitar o tempo de aceleração Neste método, a plena
tensão é aplicada ao motor quando o interruptor está na posição "On". Este método
de partida resulta em um aumento na corrente de partida, que normalmente é 4-8
vezes maior do que a corrente de plena carga consumida pelo motor. Se uma
partida estrela-delta é usada, o valor da corrente de linha será apenas cerca de um
terço da corrente de partida direta.
GUID-F4C17D13-48CA-480A-BBE5-DFD7D6316DB8 V1 PT
A corrente de partida para motores de anéis é menor que a corrente de plena carga
e, portanto, é aconselhável usar o disjuntor na posição fechada para indicar o ponto
de partida para esse tipo de motor.
Por exemplo, o fabricante do motor pode afirmar que três partidas no máximo são
permitidas dentro de 4 horas e o tempo de partida da situação é de 60 segundos Ao
iniciar três partidas sucessivas alcançamos a situação como ilustrado. Como
resultado, o valor do registo acrescenta um total de 180 segundos. Logo após que a
terceira partida foi iniciada, a saída de bloqueio de partida do motor é ativada e a
quarta não será permitida, desde que o limite seja definido para 121 segundos.
GUID-6E9B7247-9009-4302-A79B-B326009ECC7A V1 PT
∑ tsi = (n − 1) × t + margin
GUID-0214B677-48D0-4DD4-BD1E-67BA9FD3C345 V1 PT (Equação 58)
4.8.6 Sinais
Tabela 347: Sinais de entrada STTPMSU
Nome Tipo Padrão Descrição
I_A SIGNAL 0 Corrente de fase A
I_B SINAL 0 Corrente de fase B
I_C SINAL 0 Corrente de fase C
Bloqueio BOOLEAN 0=Falso Bloqueio de função
BLK_LK_ST BOOLEAN 0=Falso Bloqueie a condição de lockout para partida do
motor
CB_Fechado BOOLEAN 0=Falso Entrada mostrando o status do disjuntor do motor
STALL_IND BOOLEAN 0=Falso Sinal de entrada para mostrar que o motor não
está perdendo velocidade
ST_EMERG_ENA BOOLEAN 0=Falso Habilitar início de emergência para desabilitar a
trava de partida do motor
4.8.7 Configurações
Tabela 349: Ajustes de Grupo STTPMSU
Parâmetros Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Detecção de partida A 0.1...10.0 xIn 0,1 1,5 Valor da corrente para detectar a partida
do motor
Partida do motor A 1.0...10.0 xIn 0,1 2.0 Corrente de partida do motor
Tempo de partida do 1...80 s 1 5 Tempo de partida do motor
motor
Tempo de rotor 2...120 s 1 10 Tempo de perda de velocidade permitida
bloqueado
Str over delay time 0...60000 ms 1 100 Atraso para verificar a conclusão do
período de partida do motor
1) Corrente anterior = 0.0 x In, fn = 50 Hz, sobrecorrente em uma fase, resultados fundamentos na
distribuição estatística de 1000 medições
2) incluindo o atraso do saída de sinal
4.9.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Proteção de multiuso MAPGAPC MAPGAPC MAPGAPC
GUID-A842A2C8-0188-4E01-8490-D00F7D1D8719 V1 PT
4.9.3 Funcionalidade
A função de proteção multi-propósito MAPGAPC é usada como proteção geral
com o máximo de áreas de aplicação possíveis pois tem medição flexível e
facilidade de configuração. A função pode ser usada como uma sub- ou
superproteção com um limite de histerese absoluta configurável. A função opera
com as características de tempo definido (DT).
Temporizador
AI_VALUE Detector de OPERATE
t
nível
ENA_ADD START
Lógica de
BLOCK bloqueio
GUID-50AA4A14-7379-43EB-8FA0-6C20C12097AC V1 PT
Detector de nível
O detector de nível compara AI_VALUE ao Start value . A configuração Operation
mode define a direção do detector de nível.
Temporizador
Uma vez ativado, o temporizador ativa a saída START. A característica de tempo é
de acordo com o DT. Quando o temporizador operacional tiver alcançado o ajuste
de valor pelo Tempo de atraso operacional, a saída OPERATE é ativada. Se a
condição inicial desaparecer antes do funcionamento do módulo, o temporizador de
reset é ativado. Se o reset do temporizador alcançar o ajuste de valor pelo Tempo
de atraso de reset, o temporizador de operação se redefine e a saída START é
desativada.
Lógica de bloqueio
Há três modos operacionais na funcionalidade de bloqueio. Os modos operacionais
são controlados pela entrada BLOCK e a configuração global "Configuração/
Sistema/Modo de bloqueio", que seleciona o modo de bloqueio. A entrada BLOCK
pode ser controlada por uma entrada binária, uma entrada de comunicação
horizontal ou um sinal interno do programa IED. A influência da ativação do sinal
BLOCK é pré-selecionada com a configuração global Blocking mode.
O ajuste Blocking mode tem três métodos de bloqueio. No modo "Freeze timers", o
temporizador operacional é bloqueado no valor que prevalece. No modo "Block
all", a função toda é bloqueada e os temporizadores são resetados. No modo "Block
OPERATE output", a função opera normalmente, mas a saída OPERATE não é
ativada.
4.9.5 Aplicação
O bloqueio de função pode ser usado para qualquer proteção de sinal análogo geral,
sub-proteção ou superproteção. A faixa de configuração é ampla, permitindo vários
esquemas de proteção para a função. Assim, a histerese absoluta pode ser
configurada em um valor que se encaixe na aplicação.
4.9.6 Sinais
Tabela 354: Sinais de entrada MAPGAPC
Nome Tipo Padrão Descrição
AI_VALUE FLOAT32 0,0 Valor analógico da entrada
ENA_ADD BOOLEAN 0=Falso Habilitar início adicionado
Block BOOLEAN 0=Falso Sinal de bloqueio para ativação do modo de
bloqueio
4.9.7 Configurações
Tabela 356: Ajustes de grupo MAPGAPC
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Valor de partida -10000.0...10000.0 0,1 0,0 Valor de partida
ajuste -100.0...100.0 0,1 0,0 ajuste
Tempo de atraso 0...200000 ms 100 0 Tempo de atraso operacional
operacional
5.1.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Detector de inrush trifásico INRPHAR 3I2f> 68
A070377 V1 PT
5.1.3 Funcionalidade
A detecção de inrush do transformador INRPHAR é utilizado para coordenar
situações de inrush em redes de distribuição.
A070694 V2 PT
I_2H/I_1H
Esse módulo calcula a razão das correntes de fase de segunda frequência
harmônica (I_2H) e fundamental (I_1H). O valor calculado é comparado ao Start
value. Se o valor calculado exceder o ajuste Start valueconfigurado, a saída do
módulo é ativada.
Detector de nível
A saída do detector específico de nível de fase é ativada quando a corrente da
frequência fundamental I_1H excede cinco por cento da corrente nominal.
Temporizador
Uma vez ativado, o temporizador funciona até que o ajuste do valor do Tempo de
atraso operacional estabelecido. A característica de tempo é de acordo com DT.
Quando o temporizador operacional tiver alcançado o valor Tempo de atraso
operacional , a saída BLK2H é ativada. Depois do tempo ter se esgotado e a
situação de inrush ainda existir, o sinal BLK2H permanecerá ativo até que a razão
I_2H/I_1H cair abaixo do valor definido para a razão em todas as fases, isto é, até
que a situação de inrush tiver terminado. Se ocorrer uma situação de drop-off
dentro do tempo de operação, o temporizador de reinício é ativado. o tempo de drop-
-off exceder o Tempo de atraso de reset, o temporizador de redefinição é ativado.
A entrada BLOCK pode ser controlada com uma entrada binária, uma entrada de
comunicação horizontal ou um sinal interno do programa do relé. A ativação da
entrada BLOCK evita que a saída BLK2H seja ativada.
5.1.5 Aplicação
Proteção de transformadores requer alta estabilidade para evitar falhas durante
condições de inrush de magnetização. Um exemplo típico de uma aplicação para
detecção de inrush é dobrar o valor inicial da proteção de sobrecorrente durante a
detecção do inrush.
A070695 V2 PT
5.1.6 Sinais
Tabela 360: Sinais de entrada INRPHAR Input signals Fuzzy match 80%
Nome Tipo Padrão Descrição
I_2H_A SIGNAL 0 Corrente harmônica secundária da fase A
I_1H_A SIGNAL 0 Corrente de frequência fundamental da fase A
I_2H_B SIGNAL 0 Corrente harmônica secundária da fase B
I_1H_B SIGNAL 0 Corrente de frequência fundamental da fase B
Tabela continua na próxima página
5.1.7 Configurações
Tabela 362: Configurações de grupo INRPHAR
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Valor de partida 5...100 % 1 20 Razão da liderança harmônica n°2 para
1. para restrição
Tempo de atraso 20...60000 ms 1 20 Tempo de atraso operacional
operacional
Medição de corrente:
±1,5% do valor ajustado ou ±0,002 x In
Medição da razão I2f/I1f:
±5,0% do valor ajustado
Tempo de reinício +35 ms / -0 ms
Taxa de reset Típico 0,96
Precisão de operação +35 ms / -0 ms
5.2.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Proteção contra falhas do disjuntor CCBRBRF 3I>/Io>BF 51BF/51NBF
A070436 V3 PT
5.2.3 Funcionalidade
A função do disjuntor com falha CCBRBRF é ativada pelos comandos de disparo a
partir das funções de proteção. Os comandos são internos em relação ao terminal
ou externos, através de entradas binárias. O comando de partida é sempre um
padrão para uma operação trifásica. CCBRBRF inclui uma função trifásica de novo
disparo condicional ou não condicional, bem como uma função trifásica de disparo
de segurança condicional.
I_A Detector de
I_B nível
I_C 1
Temporizador 1
POSCLOSE Lógica de t Lógica de um
partida novo disparo TRRET
START
Temporizador 2
Detector de Lógica de
Io nível t disparo TRBU
de segurança
2
Temporizador 3
CB_FAULT t CB_FAULT_AL
BLOCK
A070445 V3 PT
Detector de nível 1
As correntes de fase medidas são comparadas no sentido de fase ao ajuste do
Current value. Se o valor medido exceder o ajuste do Valor de corrente, o detector
de nível relata o excedente do valor para as lógicas de trip, retrip e backup trip. O
parâmetro deve ser fixado baixo o bastante de modo que situações de falha do
disjuntor com uma corrente pequena de falha ou uma corrente de carga elevada
possam ser detectadas. O ajuste pode ser escolhido de acordo com a função de
proteção mais sensível para iniciar a proteção de falha de disjuntor.
Detector de nível 2
A corrente residual medida é comparada ao ajuste do Current value Res. Se o valor
medido exceder o ajuste do Current value Res, o detector de nível relata o
excedente do valor para as lógicas de start e backup trip. Em sistemas de elevada
impedância ligadas à terra, a corrente residual nas falhas à terra são normalmente
muito menores do que em correntes de curto circuito. Para detectar uma falha de
disjuntor em falhas à terra de sistemas monofásicos, é necessário medir a corrente
residual separadamente. Em sistemas solidamente aterrados, a configuração da
proteção de corrente de falha à terra também pode ser escolhida em um nível de
corrente relativamente baixo. O ajuste de corrente deve ser escolhido de acordo
com o ajuste da proteção sensível a falha à terra.
Start Logic
A lógica de start é utilizada para gerenciar a partida do temporizador 1 e do
temporizador 2. A mesma também restabelece a função após a falha do disjuntor
ser resolvida. Na borda de elevação da entrada START, o sinal de ativação é
emitido para o temporizador 1 e para o temporizador 2.
GUID-61D73737-798D-4BA3-9CF2-56D57719B03D V2 PT
Temporizador 1
Uma vez ativado, o temporizador funciona até que o ajuste do valor do Retrip time
tenha acontecido. A característica de tempo é de acordo com DT. Quando o
temporizador operacional tiver alcançado o valor ajustado com o Retrip time, a
lógica do novo disparo é ativada. Uma configuração típica é de 0 a 50 min.
Temporizador 2
Uma vez ativado, o temporizador funciona até que o ajuste do valor do Atraso de
falha do disjuntor tenha acontecido. A característica de tempo é de acordo com
DT. Quando o temporizador operacional tiver alcançado o valor máximo ajustado
de tempo por Atraso de falha do disjuntor, a lógica do trip de backup é ativada. O
valor dessa configuração é ajustada mais baixo possível, e ao mesmo tempo,
qualquer operação não desejável é evitada. Uma configuração típica é de 90-150
min, que é também dependente do temporizador de retrip.
tBFP_reset é o tempo máximo para a proteção do disjuntor com falha detectar a função correta do
dispositivo (redefinição dos critérios de corrente)
tmargin margem de segurança
Muitas vezes, é necessário que o tempo total de eliminação da falhas seja menor
que um dado momento crítico. Esse tempo muitas vezes depende da capacidade de
manter a estabilidade transitória em caso de um defeito próximo a um sistema elétrico.
Ocorre defeito
Tempo de Tempo
operação de
Condição de “disjuntor
Tempo de retrip do disjuntor Reset Margem
defeituoso” Tempo de
operação
do disjuntor
Atraso de falha de CB de backup
Temporizador 3
Esse módulo é ativado com o sinal CB_FAULT. Uma vez ativado, o temporizador
funciona até que o ajuste do valor do Atraso de falha do disjuntor tenha passado. A
característica de tempo é de acordo com DT. Quando o temporizador operacional
tiver alcançado o valor máximo de tempo por Atraso de falha do disjuntor, a saída
CB_FAULT_AL será ativada. Após o tempo definido, é dado um alarme para que
medidas possam ser tomadas para reparo do disjuntor. Um valor típico é de 5 s.
Lógica de Retrip
A lógica de retrip fornece a saída TRRET, a qual pode ser utilizada para dar um
sinal de retrip para o disjuntor principal. O temporizador 1 ativa a lógica de retrip.
O funcionamento da lógica de retrip depende da configuração CB fail retrip mode .
A lógica de retrip fica inativa se a configuração do CB fail retrip mode está
ajustada para "Off".
Se CB fail retrip mode está ajustada para o modo "Current check", a ativação da
saída de retrip TRRET depende da configuração CB failure mode .
Se o CB fail retrip mode está ajustada para o modo "Without check", TRRET é
ativada uma vez que o temporizador é ativado sem a verificação do nível de
corrente. A saída TRRET permanece ativa pelo mesmo ajuste de tempo com a
configuração Trip pulse time .
Temporizador 1 decorrido
do Temporizador 1
AND
CB modo de novo disparo do disjuntor
com defeito "Sem Checagem"
OR
CB modo de novo disparo do disjuntor
com defeito "Checagem da corrente" AND TRRET
CB modo de novo disparo AND
do disjuntor com defeito "Corrente"
AND OR
I>
do Detector de nível 1
POSCLOSE AND
OR
CB_FAULT_AL
do Temporizador 3
BLOCK
GUID-BD64DEDB-758C-4F53-8287-336E43C750F2 V1 PT
• Se o CB failure trip mode está ajustada para "1 de 3", a detecção de falha é
baseada em quaisquer das correntes de fase excedendo o Current value . Uma
vez que TRBU é ativada, permanece ativa pelo tempo ajustado com a
configuração Trip pulse time ou até que todos os valores de corrente de fase
caiam abaixo da configuração Current value , seja qual for a mais longa.
• Se CB failure trip mode está ajustada para "1 de 4", a detecção de falha é
baseada em quaisquer das correntes de fase excedendo o Current value ou
Valor de corrente Res, respectivamente. Uma vez que TRBU é ativada,
permanece ativa pelo tempo ajustado com a configuração Trip pulse time ou
até que todos os valores de todas as correntes de fase ou correntes residuais
caiam abaixo da configuração Current value e Current value Res
respectivamente, seja qual for a mais longa.
• Se CB failure trip mode está ajustada para "2 de 4", a detecção de falha exige
que tanto uma corrente de fase quanto uma corrente residual excedam as
configurações Current value ou Current value Res respectivamente. Uma vez
que TRBU é ativada, permanece ativa pelo tempo ajustado com a configuração
Trip pulse time ou até que todos os valores de todas as correntes de fase ou
correntes residuais caiam abaixo da configuração Current value e Current
value Res respectivamente, seja qual for a mais longa.
Se o ajuste CB failure mode está ajustada para o modo "Breaker status", TRRET é
ativada se o disjuntor estiver na posição de fechado. A saída TRRET permanece
ativa pelo mesmo ajuste de tempo com a configuração Trip pulse time ou pelo
tempo em que o disjuntor estiver na posição de fechado, seja qual for mais longa.
Se o ajuste CB failure mode está ajustada para "Both", TRBUT é ativada quando a
condição de modo "Breaker status" ou "Current" é cumprida.
BLOCK
CB_FAULT_AL
do Temporizador 3
AND
Ativação do
temporizador
da Lógica de Partida
OR
Temporizador 2 decorrido
do Temporizador 2 AND TRBU
I> AND
Detector de nível 1 AND
OR
AND
CB modo de disparo do
disjuntor com defeito "1 de 4"
AND
CB modo de falha
do disjuntor "Corrente"
CB modo de falha OR
do disjuntor "Ambos" OR
AND
POSCLOSE
CB modo de falha
do disjuntor " Status do disjuntor"
OR
CB modo de falha
do disjuntor "Ambos"
GUID-30BB8C04-689A-4FA5-85C4-1DF5E3ECE179 V1 PT
5.2.5 Aplicação
O critério n-1 é usado frequentemente na elaboração de um sistema de eliminação
de defeitos. Isso significa que o defeito é reparado, mesmo que algum componente
do sistema de eliminação de falhas esteja com problemas. Um disjuntor é um
componente necessário no sistema de eliminação de defeitos. Por razões práticas e
econômicas, não é viável duplicar o disjuntor para o componente protegido, mas,
em vez disso, é usada a proteção contra falhas do disjuntor.
CCBRBRF também pode fazer novo disparo. Isso significa que um segundo sinal
de disparo é enviado para o disjuntor protegido. A função de novo disparo é usada
para aumentar a confiabilidade operacional do disjuntor. Essa função também pode
ser usada para evitar o disparo de segurança de vários disjuntores, caso ocorram
erros durante os testes e a manutenção do IED.
O temporizador de novo disparo é iniciado depois que a entrada inicial for ajustada
para verdadeiro. Quando a configuração de tempo pré-definido é excedida,
CCBRBRF emite o novo disparo e envia um comando de disparo, por exemplo,
para a bobina de segundo disparo do disjuntor. Tanto um novo disparo com
verificação de corrente quanto um novo disparo não condicional estão disponíveis.
Quando um novo disparo com verificação de corrente é escolhido, o segundo
disparo é realizado somente se houver um fluxo de corrente através do disjuntor.
A070696 V1 PT
5.2.6 Sinais
Tabela 366: Sinais de Entrada CCBRBRF
Nome Tipo Padrão Descrição
I_A SIGNAL 0 Corrente de fase A
I_B SINAL 0 Corrente de fase B
I_C SINAL 0 Corrente de fase C
Io SIGNAL 0 Corrente residual
START BOOLEAN 0=Falso Comando de início CBFP
POSCLOSE BOOLEAN 0=Falso CB em posição fechada
CB_FAULT BOOLEAN 0=Falso CB com defeito e incapaz de ativar
Bloqueio BOOLEAN 0=Falso Operação de bloco CBFP
5.2.7 Configurações
Tabela 368: Nenhum ajuste de grupo CCBRBRF
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Operação 1=ativado 1=ativado Operação off/on
5=desligado
Valor da corrente 0,05...1,00 xIn 0,05 0.30 Corrente de fase operacional
Current value Res 0,05...1,00 xIn 0,05 0.30 Corrente residual operacional
CB failure trip mode 1=2 de 4 1=2 de 4 Modo de verificação de backup e de
2=1 de 3 ativação da corrente
3=1 de 4
Modo de falha CB 1=Corrente 1=Corrente Modo operacional a função
2=Status do
interruptor
3=Ambos
CB fail retrip mode 1=Desligar 1=Desligar Modo operacional de reativação da lógica
2=Sem verificação
3=Verificação de
corrente
Tempo de reativação 0...60000 ms 10 20 Temporizador para reativação
Atraso na falha CB 0...60000 ms 10 150 Temporizador para ativação de backup
Atraso na falha CB 0...60000 ms 10 5000 Atraso na falha do disjuntor
Modo de medição 2=DFT 2=DFT Modo de função de medição da fase da
3=Pico a pico corrente
Tempo de pulso de 0...60000 ms 10 150 Comprimento de pulso de reatição e
ativação saídas de ativação de backup
5.3.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Disparo mestre TRPPTRC Disparo mestre 94/86
A071286 V1 PT
5.3.3 Funcionalidade
A função de disparo mestre TRPPTRC é utilizada como um coletor e gerenciador
de comando de disparo após as funções de proteção. Os recursos desta função
influenciam o comportamento do sinal de disparo do disjuntor. O comprimento
mínimo do pulso de disparo pode ser definido quando o modo não-travado (non-
-latched) é selecionado. Também é possível selecionar o modo travado (latched) ou
bloqueado (lockout) para o sinal de disparo.
A070882 V4 PT
Temporizador
O usuário pode ajustar a duração do sinal de saída TRIP a partir da função
TRPPTRC através do ajuste Tempo do pulso de trip quando o modo de operação
"Non-latched" é utilizado. O comprimento do pulso deve ser longo o bastante para
garantir a abertura do disjuntor. Para um disparo de três polos, a TRPPTRC tem
uma única entrada OPERATE através da qual todos os sinais de saída de trip são
encaminhados a partir das funções de proteção dentro do IED, ou a partir de
funções externas de proteção via uma ou mais entradas binárias do IED. A função
possui uma única saída de disparo TRIP para conectar a função a uma ou mais das
saídas binárias do IED que exigem este sinal.
Lockout logic
A TRPPTRC é fornecida com possibilidades de ativar um bloqueio. Quando
ativado, o bloqueio pode ser restabelecido manualmente após a verificação do
defeito primário através da ativação da entrada RST_LKOUT ou a partir do
parâmetro menu limpar LHMI. Utilizando o modo "Latched", o restabelecimento
da saída TRIP pode ser feito de forma semelhante à quando se utiliza o modo
"Lockout". Também é possível restabelecer o modo "Lockout" remotamente
através de um parâmetro de comunicação isolado.
A função trip com pulso mínimo não está ativa quando se utiliza os
modos "Lockout" ou "Latched", mas somente quando o modo "Non-
-latched" é selecionado.
5.3.5 Aplicação
Todos os sinais de disparo de funções de proteção diferentes são encaminhados
através da lógica de disparo. A aplicação mais simplificada da função lógica é ligar
o sinal de disparo e garantir que o sinal seja longo o suficiente.
A lógica de disparo no relé de proteção deve ser utilizada no disparo trifásico para
todos os tipos de defeito (operação trifásica). Para evitar o fechamento de um
disjuntor após um disparo, a função pode bloquear o fechamento do CBXCBR.
de ES. Esse sinal também pode ser utilizado para outros propósitos no IED, por
exemplo, ao iniciar a proteção contra defeito do disjuntor.
A070881 V1 PT
Lockout (bloqueio)
TRPPTRC é fornecida com possibilidades de ativar um bloqueio. Quando ativado,
o bloqueio pode ser restabelecido manualmente após a verificação do defeito
primário através da ativação da entrada RST_LKOUT ou a partir do parâmetro
LHMI clear menu. Utilizando o modo "Latched", o restabelecimento da saída
TRIP pode ser feito de forma semelhante à quando se utiliza o modo "Lockout".
Também é possível restabelecer o modo "Latched" remotamente através de um
parâmetro de comunicação isolado.
5.3.6 Sinais
Tabela 373: Sinais de entrada TRPPTRC
Nome Tipo Padrão Descrição
BLOCK BOOLEAN 0=Falso Bloco de função
OPERAR BOOLEAN 0=Falso Solicitação para o disjuntor de ativação.
RST_LKOUT BOOLEAN 0=Falso Entrada para reiniciar a função de lockout do
disjuntor
5.3.7 Configurações
Tabela 376: Nenhum ajuste de grupo-TRPPTRC
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Operação 1=ativado 1=ativado Operação off/on
5=desligado
Tempo do pulso de trip 20...60000 ms 1 150 Duração mínima do sinal de saída para
ativação
Modo de saída para 1=Sem trinco 1=Sem trinco Selecione o modo de operaão para a
ativação 2=Com trinco saída para a ativação
3=Lockout
5.4.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Transferência de sinais binários BSTGGIO BST BST
GUID-6D70959C-EC59-4C72-85E5-9BE89ED39DBB V1 PT
5.4.3 Funcionalidade
A função de transferência do sinal binário BSTGGIO é usada para transferir sinais
binários entre os IEDs locais e remotos de proteção diferencial de linha final. A
função inclui oito sinais binários que são transferidos no telegrama de comunicação
sobre a proteção e pode ser livremente configurada e usada com qualquer
finalidade na aplicação diferencial de linha.
GUID-54526C83-99FA-478B-877A-394234289F91 V1 PT
5.4.5 Aplicação
Dentre os dados analógicos, os dados binários também podem ser trocados com os
IEDs de proteção diferencial de linha. O uso dos dados binários é específico de
aplicação e podem variar em cada caso em separado. As exigências para a
velocidade dos sinais binários variam dependendo do uso dos dados. Quando os
dados binários são usados como bloqueio de sinais para a proteção diferencial de
linha, a resposta de transferência é extremamente elevada. A transferência de sinais
binários pode ser usada em aplicações como:
GUID-85FE5892-DDA5-4ED9-9412-A3A48E364EFC V1 PT
5.4.6 Sinais
Tabela 379: Entrada de sinal BSTGGIO
Nome Tipo Padrão Descrição
SEND_SIG_1 BOOLEAN 0=Falso Envio de estado do sinal 1
SEND_SIG_2 BOOLEAN 0=Falso Envio de estado do sinal 2
SEND_SIG_3 BOOLEAN 0=Falso Envio de estado do sinal 3
SEND_SIG_4 BOOLEAN 0=Falso Envio de estado do sinal 4
SEND_SIG_5 BOOLEAN 0=Falso Envio de estado do sinal 5
SEND_SIG_6 BOOLEAN 0=Falso Envio de estado do sinal 6
SEND_SIG_7 BOOLEAN 0=Falso Envio de estado do sinal 7
SEND_SIG_8 BOOLEAN 0=Falso Envio de estado do sinal 8
5.4.7 Configurações
Tabela 381: Configurações de grupo BSTGGIO
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
do Modo de sinal 1 1=Em uso 2=Em uso, alarm Modo de oeração para sinal 1
2=Em uso, alarm sel.
sel.
3=Fora de uso
do Modo de sinal 2 1=Em uso 2=Em uso, alarm Modo de oeração para sinal 2
2=Em uso, alarm sel.
sel.
3=Fora de uso
Signal 3 mode 1=Em uso 1=Em uso Modo de oeração para sinal 3
2=Em uso, alarm
sel.
3=Fora de uso
do Modo de sinal 4 1=Em uso 1=Em uso Modo de oeração para sinal 4
2=Em uso, alarm
sel.
3=Fora de uso
do Modo de sinal 5 1=Em uso 1=Em uso Modo de oeração para sinal 5
2=Em uso, alarm
sel.
3=Fora de uso
do Modo de sinal 6 1=Em uso 1=Em uso Modo de oeração para sinal 6
2=Em uso, alarm
sel.
3=Fora de uso
do Modo de sinal 7 1=Em uso 1=Em uso Modo de oeração para sinal 7
2=Em uso, alarm
sel.
3=Fora de uso
do Modo de sinal 8 1=Em uso 1=Em uso Modo de oeração para sinal 8
2=Em uso, alarm
sel.
3=Fora de uso
Tempo de pulso 1 0...60000 ms 1 0 Pulso minimo por sinal recebido 1
Tempo de pulso 2 0...60000 ms 1 0 Pulso minimo por sinal recebido 2
Tempo de pulso 3 0...60000 ms 1 0 Pulso minimo por sinal recebido 3
Tempo de pulso 4 0...60000 ms 1 0 Pulso minimo por sinal recebido 4
Tempo de pulso 5 0...60000 ms 1 0 Pulso minimo por sinal recebido 6
Tempo de pulso 6 0...60000 ms 1 0 Pulso minimo por sinal recebido 6
Tempo de pulso 7 0...60000 ms 1 0 Pulso minimo por sinal recebido 7
Tempo de pulso 8 0...60000 ms 1 0 Pulso minimo por sinal recebido 8
5.5.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Partida de emergência ESMGAPC ESTART ESTART
GUID-3AF99427-2061-47E1-B3AB-FD1C9BF98E76 V1 PT
5.5.3 Funcionalidade
Uma condição de emergência poderá surgir nos casos onde houver a necessidade
da partida do motor apesar de se saber que isto poderá acarretar no aumento da
temperatura além dos limites ou causar uma sobrecarga de temperatura que poderá
prejudicar o motor. A função de partida de emergência ESMGAPC permite que o
motor seja ligado durante tais condições emergenciais. O ESMGAPC é apenas para
forçar o IED a permitir uma nova partida do motor. Após a ativação da partida de
emergência, o motor poderá ser iniciado normalmente. O ESMGAPC sozinho, na
verdade, não reinicia o motor.
GUID-18128621-4A78-45D0-A788-9116B5213449 V1 PT
Detector de paralisação
O módulo detecta se o motor está em uma condição de paralisação. A condição de
paralisação pode ser detectada com base nos valores de corrente de fase. Se todas
as três correntes de fase estão abaixo do valor de ajuste de Motor standstill A, o
motor é considerado como estando em uma condição de paralisação.
Temporizador
O temporizador é fixado em 10 minutos, e é ativado quando a entrada
ST_EMERG_RQ tenha sido e a condição de paralisação do motor tenha sido
alcançada.. Portanto, ativação da entrada ST_EMERG_RQ ativa a saída
ST_EMERG_ENA, tendo em vista que o motor esteja em uma condição de
paralisação. A saída ST_EMERG_ENA permanece ativa por 10 minutos ou
enquanto a entrada ST_EMERG_RQ estiver alta, o que tiver maior tempo.
5.5.5 Aplicação
Caso haja a necessidade da partida emergencial do motor sob o risco de danos ao
motor, todos os inibidores externos de partida são ignorados, permitindo que o
motor seja reiniciado. Além disso, se o nível térmico calculado for maior do que o
5.5.6 Sinais
Tabela 384: Sinais de entrada ESMGAPC
Nome Tipo Padrão Descrição
I_A SIGNAL 0 Corrente de fase A
I_B SINAL 0 Corrente de fase B
I_C SINAL 0 Corrente de fase C
Bloqueio BOOLEAN 0=Falso Sinal de bloqueio para ativação do modo de
bloqueio
ST_EMERG_RQ BOOLEAN 0=Falso Início de emergência
5.5.7 Configurações
Tabela 386: Configurações de grupo ESMGAPC
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Motor standstill A 0.05...0.20 xIn 0,01 0.12 Limite de corrente para verificar a
condição de suspensão do motor
6.1.1 Identificação
A070788 V1 PT
6.1.3 Funcionalidade
A função de supervisão de circuito de trip TCSSCBR é projetada para
supervisionar o circuito de controle do disjuntor. A invalidade de um circuito de
controle é detectada através de um contato de saída dedicado que contém a
funcionalidade de supervisão. A falha de um circuito é relatado para o bloco de
função correspondente na configuração do IED.
A função inicia e opera quando TCSSCBR detecta uma falha no circuito de trip. A
função opera com as características de tempo definido (TD). A função opera após
um tempo predefinido de operação e se reinicia quando a falha de corrente desaparece.
A070785 V2 PT
TCS status
Esse módulo recebe o status do circuito de trip do hardware. Uma falha detectada
no circuito de trip ativa o temporizador.
Temporizador
Uma vez ativado, o temporizador funciona até que o valor ajustado do tempo de
retardo de operação tenha terminado. A característica de tempo é de acordo com
DT. Quando o temporizador de operação tiver atingido o valor de tempo máximo, a
saída ALARM será ativada. Se ocorrer uma situação de queda durante a contagem
do tempo de operação, o temporizador de reinício fixado em 0,5 s é ativado. Após
esse tempo, o temporizador de operação é reiniciado.
A entrada BLOCK pode ser controlada com uma entrada binária, uma entrada de
comunicação horizontal ou um sinal interno do programa do relé. A ativação da
entrada BLOCK evita que a saída ALARM seja ativada.
6.1.5 Aplicação
TCSSCBR detecta falhas no circuito de controle elétrico do disjuntor. A função
pode supervisionar os circuitos da bobina de abertura e fechamento. Este tipo de
supervisão é necessário para descobrir a vitalidade dos circuitos de comando de
forma contínua.
A051097 V4 PT
A051906 V2 PT
A070968 V2 PT
A070970 V1 PT
Um relé auxiliar pode ser usado entre o contato de trip da proteção do IED e da
bobina do disjuntor. Desta forma, a questão de capacidade de interrupção é
Ic Medição de corrente através do circuito de trip, aprox. 1,5 mA (0,99 ... 1,72 mA)
Se a resistência shunt externa é usada, tem que ser calculada para não interferir no
funcionamento da supervisão ou na bobina de trip. A resistência muito alta faz com
que haja uma queda muito alta de tensão, colocando em risco a exigência de pelo
menos 20 V no circuito interno, enquanto uma resistência muito baixa pode
permitir operações falsas da bobina de trip.
Devido à exigência de que a tensão sobre o contato TCS deve ser de 20V ou
superior, a correta operação não é garantida com a operação auxiliar de tensões
mais baixas do que 48V DC por causa da queda de tensão em R int, Rext e a bobina
operacional ou até mesmo a queda de tensão do sistema de alimentação auxiliar de
tensão que pode causar valores de tensão muito baixo sobre o contato TCS. Neste
caso, alarmes errôneos podem ocorrer.
Nas mais baixas (<48V DC) tensões de operação do circuito auxiliar, recomenda-se
usar a posição do disjuntor para bloquear a operação não intencional de TCS. O
uso da indicação de posição é descrito anteriormente neste capítulo.
GUID-0560DE53-903C-4D81-BAFD-175B9251872D V1 PT
A070972 V3 PT
Uma conexão de três IEDs de proteção com um circuito de polo duplo de trip é
mostrada na figura a seguir. Somente o IED R3 tem um circuito interno TCS. Para
testar o funcionamento do IED R2, mas não para disparar o disjuntor, o contato de
trip superior do R2 IED é desconectado, como mostra a figura, enquanto o menor
contato ainda está conectado. Quando o R2 IED opera, a corrente da bobina
começa a fluir através do resistor R3 interno do IED e o resistor queima
imediatamente. Como ficou provado com os exemplos anteriores, ambos os
contatos de trip devem operar juntos. Atenção também deve ser redobrada para o
uso correto da supervisão do circuito de trip, por exemplo, quando testar o IED.
A070974 V3 PT
6.1.6 Sinais
Tabela 391: Sinais de entrada TCSSCBR
Nome Tipo Padrão Descrição
BLOCK BOOLEAN 0=Falso Sinal de bloqueio para todas as saídas binárias
6.1.7 Configurações
Tabela 393: Nenhum ajuste de grupo TCSSCBR
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Operação 1=ativado 1=ativado Operação off/on
5=desligado
Tempo de atraso 20...300000 ms 1 3.000 Tempo de atraso operacional
operacional
Tempo de atraso de 20...60000 ms 1 1000 Tempo de atraso de reinício
reinício
6.2.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Supervisão do circuito de corrente CCRDIF MCS 3I MCS 3I
GUID-7695BECB-3520-4932-9429-9A552171C0CA V1 PT
6.2.3 Funcionalidade
A função de supervisão da corrente do circuito CCRDIF é usada para monitorar
circuitos secundários do transformador de corrente.
CCRDIF calcula internamente a soma das correntes de fase (I_A, I_B e I_C) e
compara a soma contra a corrente de referência única medida (I_REF). A corrente
de referência deve ser originária de outros núcleos de CT trifásico/a que não os das
correntes de fase (I_A, I_B e I_C) e ela deve ser somada externamente, isto é, fora
do IED.
GUID-A4F2DBEE-938F-4961-9DAD-977151DDBA13 V1 PT
GUID-DC279F84-19B8-4FCB-A79A-2461C047F1B2 V1 PT
O valor da corrente diferencial está disponível por meio da visualização dos dados
monitorados observados no LHMI ou por meio de outras ferramentas de
comunicação. O valor é calculado com a fórmula:
I _ DIFF = I _ A + I _ B + I _ C − I _ REF
GUID-9CC931FA-0637-4FF8-85D4-6F461BD996A9 V2 PT (Equação 63)
Temporizador
O temporizador é ativado com o sinal FAIL. A saída ALARM é ativada depois de
um atraso fixo de 200 ms. FAIL precisa estar ativa durante o atraso.
6.2.5 Aplicação
Os núcleos de transformador de corrente, abertos ou em curto-circuito, podem
levar a um funcionamento indesejável de várias funções de proteção, como funções
de corrente de sequência negativa, corrente de aterramento com falha e diferencial
Quando as correntes de dois conjuntos independentes trifásicos de CTs ou núcleos
de CT medindo as mesmas correntes primárias estiverem disponíveis, a supervisão
de circuito de corrente confiável pode ser arranjada pela comparação de correntes
de dois conjuntos. Quando for detectado erro em qualquer circuito de CT, as
funções de proteção correspondentes podem ser bloqueadas e o alarme pode ser
acionado.
A função de supervisão deve ser sensível e ter um tempo curto para operar, de
modo a evitar indesejáveis disparos de ação rápida, proteções numéricas sensíveis
em caso de falha nos circuitos secundários de CT.
GUID-88FC46C8-8D14-45DE-9E36-E517EA3886AA V1 PT
GUID-8DC3B17A-13FE-4E38-85C6-A228BC03206B V1 PT
GUID-C5A6BB27-36F9-4652-A5E4-E3D32CFEA77B V1 PT
GUID-BBF3E23F-7CE4-43A3-8986-5AACA0433235 V1 PT
6.2.6 Sinais
Tabela 395: Sinais de entrada CCRDIF
Nome Tipo Padrão Descrição
I_A SIGNAL 0 Corrente de fase A
I_B SINAL 0 Corrente de fase B
I_C SINAL 0 Corrente de fase C
I_REF SIGNAL 0 Corrente de referência
Bloqueio BOOLEAN 0=Falso Sinal de bloqueio para todas as saídas binárias
6.2.7 Configurações
Tabela 397: Ajustes de grupo não-CCRDIF
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Operação 1=ativado 1=ativado Operação ligar/desligar
5=desligado
Valor de partida 0.05...0.20 xIn 0,01 0,05 Nível diferencial de corrente de
operação mínima
Corrente de operação 1.00...5.00 xIn 0,01 1.50 Bloco de função na corrente em fase alta
máxima
6.3.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Supervisão de comunicação de PCSRTPC PCS PCS
proteção
GUID-8732CEA2-358D-441A-B5BB-B2DC9E36E4A4 V1 PT
6.3.3 Funcionalidade
A função de supervisão de comunicação de proteção PCSRTPC monitora o canal
de comunicação de proteção. A PCSRTPC bloqueia as funções de proteção
diferencial de linha quando é detectada interferência no canal de comunicação de
proteção. O bloqueio ocorre automaticamente para as funções LNPLDF e
BSTGGIO que dependem da disponibilidade contínua do canal de comunicação de
proteção.
GUID-FE089DD8-D0A0-4D3B-9287-48B11ADBAC25 V1 PT
Supervisão de comunicação
A comunicação de proteção é supervisionada porque o cálculo diferencial é
dependente da atualização de novas amostras fasoriais análogicas do terminal
remoto dentro do telegrama de proteção. O novo telegrama de proteção também
atualiza o status dos sinais binários enviados pelo terminal remoto. O cálculo da
corrente diferencial é baseado na comparação das amostras de corrente medidas do
terminal remoto e local. Portanto, é essencial que os telegramas de comunicação de
proteção sejam supervisionados, e o resultado da amostra de cálculo de latência
pode ser usado mais adiante no cálculo de corrente diferencial. Quando a
comunicação estiver pronta para receber telegramas de forma correta do terminal
remoto através dos meios de comunicação, presume-se que a comunicação esteja
operando corretamente, e a saída COMM é mantida ativa.
Temporizador
Uma vez ativado com o sinal WARNING, o temporizador tem um valor de atraso de
tempo constante de cinco segundos. Se a comunicação deixar de existir após o
atraso, a saída de ALARM é ativada.
6.3.5 Aplicação
Princípio de comunicação
Amostras analógicas, trip-, start- e sinais programáveis pelo usuário são
transferidos em cada telegrama de proteção e a troca desses telegramas de proteção
é feita oito vezes por ciclo do sistema de energia (a cada 2,5 ms, quando Fn = 50 Hz).
Sincronização de tempo
Em proteção diferencial de linha numérica, as amostras atuais das proteções
localizadas geograficamente de forma separada uma da outra devem ser
coordenadas com o tempo de modo que as amostras atuais de ambos os finais da
linha protegida possam ser comparadas sem apresentar erros irrelevantes. A
coordenação de tempo exige uma precisão extremamente alta.
GUID-2DDF64E2-D635-4783-854A-A62E5EFB7186 V1 PT
(T2 − T1 ) + (T5 − T4 )
Pd =
2
GUID-0CB3B365-7081-43D4-90F5-91A8082522FE V2 PT (Equação 64)
S d = Pd + (T4 − T3 ) + (T6 − T5 )
GUID-2940B36E-3A6C-44E4-BD39-1B117E168829 V2 PT (Equação 65)
6.3.6 Sinais
Tabela 400: Saídas de sinal PCSRTPC
Nome Tipo Descrição
OK BOOLEAN Comunicação de proteção ok
Advertência BOOLEAN Advertência de comunicação de proteção
ALARME BOOLEAN Alarme de comunicação de proteção
COMM BOOLEAN Comunicação detectada e ativa quando os dados
são recebidos
6.3.7 Configurações
Tabela 401: Ajustes de grupo não-PCSRTPC
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Tempo de atraso de reset 100...300000 ms 10 1000 Tempo de atraso do reinício do alarme e
da advertência para o estado ok
Contagem de alarme 0...99999 0 Ajuste um novo valor de contagem de
alarme
Contagem de 0...99999 0 Ajuste um novo valor de contagem de
advertências advertência
6.4.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Supervisão de falha do fusível SEQRFUF FUSEF 60
GUID-0A336F51-D8FA-4C64-A7FE-7A4270E621E7 V1 PT
6.4.3 Funcionalidade
A função de supervisão de falha de fusível SEQRFUF é utilizada para bloquear as
funções de medição de tensão em falhas nos circuitos secundários entre o
transformador de tensão e IED a fim de evitar operações incorretas das funções de
proteção de tensão.
Um critério baseado nas medições de tensão delta e de corrente delta pode ser
ativado para detectar falhas de fusível trifásicas que geralmente são mais
associados à comutação de transformador de tensão durante as operações da estação.
GUID-27E5A90A-6DCB-4545-A33A-F37C02F27A28 V1 PT
Verificação de tensão
A magnitude da tensão da fase é verificada ao decidir quando a falha do fusível é
uma falha de uma, duas ou três fases.
O módulo faz uma comparação específica de fase entre cada entrada de tensão e o
parâmetro Seal in voltage . No caso de a tensão de entrada ser menor do que o
parâmetro, a fase correspondente é reportada para o módulo lógico de decisão.
A primeira condição requer que o critério delta seja atendido em qualquer fase ao
mesmo tempo na medida em que o disjuntor for fechado. A abertura do disjuntor
em um terminal e a energização da linha de outro terminal em uma falha poderiam
levar a uma operação incorreta de SEQRFUF com um disjuntor aberto. Se isso for
considerado como uma desvantagem importante, a entrada CB_CLOSED deve estar
conectada em FALSO.
A segunda condição requer que o critério delta seja atendido em uma fase
juntamente com a alta corrente para a mesma fase. A corrente de fase medida é
usada para reduzir o risco de uma detecção falsa de falha de fusível. Se a corrente
na linha protegida for baixa, uma queda de tensão no sistema (não causada pela
falha de fusível) não é seguida por uma mudança de corrente, e uma falha falsa de
fusível pode ocorrer. Para evitar isso, o critério de corrente de fase mínima é
verificado.
A detecção de falha de fusível é ativa até que as tensões retornem acima do ajuste
de Min Op voltage delta . Se a tensão em uma fase estiver abaixo do ajuste Min Op
voltage delta , uma nova detecção de falha de fusível para aquela fase não é
possível até que a tensão retorne acima do valor de configuração.
Decision logic
As saídas de detecção de falha de fusível FUSEF_U e FUSEF_3PH são
controladas de acordo com os critérios de detecção e sinais externos.
6.4.5 Aplicação
Algumas funções de proteção funcionam com base no valor de tensão medido no
ponto de IED. Essas funções podem falhar se houver uma falha nos circuitos de
medição entre os transformadores de tensão e os IED.
Uma falha no circuito de medição de tensão é referida como uma falha de fusível.
Este termo é induz ao erro pois um fusível queimado é apenas uma das muitas
razões possíveis para um circuito aberto. Já que tensão medida incorretamente pode
resultar em uma operação defeituosa de algumas das funções de proteção, é
importante detectar as falhas de fusível. A detecção rápida de falha de fusível é um
dos meios para bloquear as funções baseadas em tensão antes de operar.
GUID-FA649B6A-B51E-47E2-8E37-EBA9CDEB2BF5 V1 PT
6.4.6 Sinais
Tabela 405: Sinais de entrada SEQRFUF
Nome Tipo Padrão Descrição
I_A SIGNAL 0 Corrente de fase A
I_B SINAL 0 Corrente de fase B
I_C SINAL 0 Corrente de fase C
I2 SIGNAL 0 Corrente de sequência negativa
6.4.7 Configurações
Tabela 407: Ajuste de grupo não-SEQRFUF
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Operação 1=ativado 1=ativado Operação off/on
5=desligado
Neg Seq current Lev 0.03...0.20 xIn 0,01 0,03 Nível de operação do elemento de
subcorrente de sequência negativa
Nível de tensão de 0.03...0.20 xUn 0,01 0,10 Nível de operação do elemento de
sequência negativa sobrecarga de sequência negativa
Taxa de mudança de 0.01...0.50 xIn 0,01 0,15 Nível de operação de mudança na
corrente corrente de fase
Taxa de mudança de 0.50...0.90 xUn 0,01 0.60 Nível de operação de mudança na
tensão tensão de fase
Habilitação da taxa de 0=Falso 0=Falso Habilitar operação da função com base
mudança 1=Verdadeiro em mudanças
Min Op voltage delta 0.01...1.00 xUn 0,01 0.70 Nível de operação mínima de tensão de
fase para cálculo delta
Min Op current delta 0.01...1.00 xIn 0,01 0,10 Nível de operação mínima de corrente
de fase para cálculo delta
Tabela continua na próxima página
1) Inclui o atraso do contato de saída de sinal, fn = 50 Hz, tensão de falha com frequência nominal
injetada de ângulo de fase aleatório, resultados baseados em distribuição estatística de 1000
medições
6.5.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Contador do tempo de execução para MDSOPT OPTS OPTM
máquinas e dispositivos.
GUID-C20AF735-FF25-411B-9EA6-11D595484613 V2 PT
6.5.3 Funcionalidade
A função do contador de tempo ligado genérico MDSOPT calcula e apresenta o
tempo de operação acumulado de uma máquina ou aparelho como resultado. A
unidade de tempo para o acúmulo é a hora. A função gera um aviso e um alarme
quando o tempo de operação acumulada excede os limites estabelecidos. Utiliza
uma entrada binária para indicar a condição de operação ativa.
GUID-6BE6D1E3-F3FB-45D9-8D6F-A44752C1477C V1 PT
Supervisão Limite
Esse módulo compara o contador de tempo de execução do motor aos valores
configurados de Valor de advertência e Valor de alarme para gerar as saídas
WARNING e ALARM respectivamente quando as contagens excederem os níveis.
6.5.5 Aplicação
O tempo de operação da máquina desde o comissionamento indica o uso da
mesma. Por exemplo, o desgaste mecânico e requisito de lubrificação para o
rolamento do eixo de motores depende das horas de uso.
Se algum motor é usado por longas horas, pode necessitar manutenção mais
frequente, enquanto um motor que não é usado regularmente precisa de
manutenção e reparos em menor frequência. O tempo de operação acumulado de
um motor, juntamente com as configurações adequadas para cuidado podem ser
utilizados para desencadear a manutenção de base condicional do motor.
6.5.6 Sinais
Tabela 410: Sinais de entrada MDSOPT
Nome Tipo Padrão Descrição
BLOCK BOOLEAN 0=Falso Bloquear status de entrada
POS_ACTIVE BOOLEAN 0=Falso Quanto ativo indica que o equipamento está
executando
RESET BOOLEAN 0=Falso Reinicia o tempo de operação acumulado para o
valor inicial
6.5.7 Configurações
Tabela 412: Nenhum grupo de ajuste MDSOPT
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Operação 1=ativado 1=ativado Operação off/on
5=desligado
Valor de advertência 0...299999 h 1 8000 Valor de advertência para supervisão do
tempo de operação
Valor do alarme 0...299999 h 1 10000 Valor de alarme para supervisão do
tempo de operação
valor inicial 0...299999 h 1 0 Valor inicial para supervisão do tempo
de operação
Tempo de operação em 0...23 h 1 0 Hora do dia quando o alarme e a
horas advertência ocorrerão
Modo do tempo de 1=Imediata 1=Imediata Modo do tempo de operação para
operação 2=Advertência advertência e alarme
programada
3=Alarme de
advertência
programada
7.1.1 Identificação
A070795 V2 PT
7.1.3 Funcionalidade
A função de monitoramento de condição do disjuntor SSCBR é utilizada para
monitorar diferentes parâmetros do disjuntor. O disjuntor exige manutenção
quando o número de operações atingiu um valor predefinido. A energia é calculada
a partir das correntes de entrada medidas como uma soma de valores Iyt. Os
alarmes são gerados quando os valores calculados excedem os ajustes de limiar.
A071103 V3 PT
A071104 V3 PT
A071105 V2 PT
Temporizador de inatividade
O módulo calcula o número de dias que o disjuntor de circuito permaneceu inativo,
ou seja, permaneceu no estado aberto ou fechado. O cálculo é feito monitorando-se
os estados dos contatos auxiliares POSOPEN e POSCLOSE.
A071106 V3 PT
A071107 V1 PT
A071108 V2 PT
Contador de operações
O contador de operações conta o número de operações com base na mudança de
estado dos contatos das entradas binárias auxiliares POSCLOSE e POSOPEN.
A071109 V2 PT
A071110 V1 PT
As saídas de energia acumuladas IPOW_A (_B, _C) estão disponíveis por meio
da visualização de dados monitorados no LHMI ou por meio de ferramentas via
comunicações. Os valores podem ser redefinidos ajustando o parâmetro energia de
correntes CB acum. para verdadeiro no menu limpar do WHMI ou LHMI.
Toda vez que o disjuntor opera, a vida do disjuntor reduz devido ao desgaste. O
uso do disjuntor depende da corrente de trip, e a vida útil restante do disjuntor é
estimada a partir da curva de trip do disjuntor fornecido pelo fabricante. O restante
da vida é diminuído pelo menos com um, quando o disjuntor está aberto.
A071111 V2 PT
Figura 269: Diagrama de módulo funcional para estimar a vida útil do disjuntor
A vida restante é calculada separadamente para as três fases e está disponível como
um valor de dados monitoradosCB_LIFE_A (_B,_C). Os valores podem ser
apurados, definindo o parâmetro Valores de desgaste do CB no menu de WHMI ou
LHMI.
A071112 V3 PT
A071113 V2 PT
Temporizador 1
Quando a entrada binária PRES_ALM_IN é ativada, o alarme PRES_ALM é
ativado após um atraso de tempo definido com o ajuste de Tempo de alarme de
pressão . O alarme PRES_ALM pode ser bloqueado ativando a entrada binária
BLOCK.
Temporizador 2
Se a pressão cair mais a um nível muito baixo, a entrada binária PRES_LO_IN se
torna alta, ativando o alarme de bloqueio PRES_LO após um atraso de tempo
definido com o ajuste de Tempo de bloqueio de pres . O alarme PRES_LO pode ser
bloqueado ativando a entrada binária BLOCK.
7.1.5 Aplicação
SSCBR inclui diferentes subfunções de monitoramento e medição.
Status do disjuntor
O status do disjuntor monitora a posição do disjuntor, isto é, se o disjuntor está na
posição aberta, fechada ou intermediário.
Contador de operação
Manutenção de rotina do disjuntor, como lubrificação de mecanismo do disjuntor,
é geralmente baseada em uma série de operações. O ajuste de limite adequado, para
acionar um alarme quando o número de ciclo de operação excede o limite definido,
ajuda a manutenção preventiva. Isso também pode ser utilizado para indicar a
necessidade de amostragem de óleo para teste dielétrico no caso de um disjuntor a
óleo.
Acúmulo de Iyt
Acúmulo de Iyt calcula a energia acumulada ΣIyt em que o fator y é conhecido
como expoente de corrente. O fator y depende do tipo de disjuntor. Para disjuntores
a óleo, o fator y é normalmente 2. Em caso de um sistema de alta tensão, o fator y
pode ser 1.4...1.5.
A071114 V2 PT
Figura 272: Curvas de trip para um interruptor a vácuo típico de 12 kV, 630 A,
16 kA
B
log
Directional Coef = A = −2.2609
If
log
Ir
A070794 V2 PT (Equação 66)
7.1.6 Sinais
Tabela 415: Sinais de entrada SSCBR
Nome Tipo Padrão Descrição
I_A SIGNAL 0 Corrente de fase A
I_B SINAL 0 Corrente de fase B
I_C SINAL 0 Corrente de fase C
Bloqueio BOOLEAN 0=Falso Bloquear status de entrada
POSOPEN BOOLEAN 0=Falso Sinal para posição de abertura do aparelho a
partir da E/S
POSCLOSE BOOLEAN 0=Falso Sinal para posição fechada do aparelho a partir
da E/S
PRES_ALM_IN BOOLEAN 0=Falso Entrada de alarme de pressão binária
PRES_LO_IN BOOLEAN 0=Falso Entrada de pressão binária para indicação de
lockout
SPR_CHR_ST BOOLEAN 0=Falso Entrada iniciada de modificação de mola CB
SPR_CHR BOOLEAN 0=Falso Entrada modificada de mola CB
RST_IPOW BOOLEAN 0=Falso Reiniciar a emergência de acúmulo
RST_CB_WEAR BOOLEAN 0=Falso Reiniciar entrada para vida restante do CB e
contador de operação
RST_TRV_T BOOLEAN 0=Falso Reiniciar entrada para o número de viagens de
fechamento e abertura de CB
RST_SPR_T BOOLEAN 0=Falso Reiniciar a entrada para o tempo de modificação
da mola CB
7.1.7 Configurações
Tabela 417: Nenhum ajuste de grupo SSCBR
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Operação 1=ativado 1=ativado Operação off/on
5=desligado
Acc stop current 5.00...500.00 A 0,01 10.00 Ajuste de corrente RMS abaixo da
parada acm de energia
Tempo de alarme de 0...200 ms 1 40 Ajuste de nível de alarme para o tempo
abertura de viagem em aberto em ms
Tempo de alarme de 0...200 ms 1 40 Ajuste de nível de alarme para o tempo
fechamento fechado de viagem em ms
Cor de tempo de abertura 0...100 ms 1 10 Fator de correção para tempo de viagem
em aberto em ms
Cor de tempo de 0...100 ms 1 10 Fator de correção para tempo de viagem
fechamento em aberto CB em ms
Tempo de carga da mola 0...60000 ms 10 1000 Ajuste de alarme para o tempo de carga
de mola de CB em ms
Counter initial Val 0...9999 1 0 O valor de inicialização do contador em
números de operação
Tabela continua na próxima página
8.1.1 Funções
A função de medição de corrente trifásica CMMXU é usada para monitorar e
medir as correntes de fase do sistema de energia.
Cálculo de demanda
O valor de demanda para é calculado separadamente para cada fase. A função de
procura é implementada por meio de uma função que calcula a média linear do
sinal de medida durante um tempo ajustável. Uma nova função de demanda é
obtida uma vez por minuto, indicando a demanda do sinal análogo sobre a
demanda de intervalo de tempo precedendo o tempo atualizado. Os valores de
rolamento atuais são armazenados na memória até serem atualizados no fim do
próximo intervalo de tempo. A troca do intervalo de demanda sem a perda dos
dados é feita ao armazenar os valores da demanda na memória até o intervalo de
demanda mais longo estiver disponível. Os valores de demanda máxima para cada
fase são gravados com time stamps. Os valores gravados são reiniciados com um
comando.
Relato de valores
As funções de medição são capazes de reportar novos valores para o centro de
controle da rede (SCADA system) baseadas nas seguintes funções:
• Fixação do ponto zero
• Supervisão de banda morta
• Supervisão do valor limite
quando o valor medido excede ou cai abaixo do valor de fixação-zero limite, novos
valores são relatados.
• 0: "normal"
• 1: "alto"
• 2: "baixo"
• 3: "alto-alto"
• 4: "baixo-baixo"
GUID-AAAA7367-377C-4743-A2D0-8DD4941C585D V1 PT
GUID-63CA9A0F-24D8-4BA8-A667-88632DF53284 V1 PT
P = Re( S )
GUID-92B45FA5-0B6B-47DC-9ADB-69E7EB30D53A V3 PT (Equação 69)
Q = Im( S )
GUID-CA5C1D5D-3AD9-468C-86A1-835525F8BE27 V2 PT (Equação 70)
S = S = P2 + Q2
GUID-B3999831-E376-4DAF-BF36-BA6F761230A9 V2 PT (Equação 71)
P
Cosϕ =
S
GUID-D729F661-94F9-48B1-8FA0-06E84A6F014C V2 PT (Equação 72)
GUID-9947B4F2-CD26-4F85-BF57-EAF1593AAE1B V1 PT
A direção da energia ativa P pode ser selecionada entre direta e reversa com
Energia ativa Dir e a direção da energia reativa Q pode ser escolhida com Energia
reativa Dir. Isto tambpem afeta as direções de energia acumuladas.
Componentes sequenciais
Os componentes de corrente de sequência de fase são calculados a partir das
correntes de fase. Para mais informações sobre os cálculos dos componentes de fase-
-sequência, consulte Bloco de funçoes características gerais neste manual.
Quando o sinal zero é medido, o ruido no sinal de entrada ainda assim produz
pequenos valores de medição. A função de fixação do ponto zero pode ser usada
para ignorar o ruido no sinal de entrada, e assim, evitar que o ruido seja mostrado
na tela do usuário. A fixação zero é feita para os sinais análogos medidos e valores
de ângulo.
8.1.4.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Medição de corrente trifásica CMMXU 3I 3I
A070777 V2 PT
8.1.4.3 Sinais
Tabela 425: Sinais de Entrada CPHMMXU
Nome Tipo Padrão Descrição
I_A SIGNAL 0 Corrente de fase A
I_B SINAL 0 Corrente de fase B
I_C SINAL 0 Corrente de fase C
Bloqueio BOOLEAN 0=Falso Sinal de bloqueio para todas as saídas binárias
8.1.4.4 Configurações
Tabela 427: Não ajuste de grupo CMMXU
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Operação 1=ativado 1=ativado Operação off/on
5=desligado
Modo de medição 1=RMS 2=DFT Seleciona modo de medição utilizada
2=DFT
Número de fases 1=1 de 3 1=1 de 3 Número de fases exigidos pela
2=2 de 3 supervisão limitada
3=3 de 3
Intervalo de demanda 0=1 minuto 0=1 minuto Tempo de intervalo para cálculo da
1=5 minutos demanda
2=10 minutos
3=15 minutos
4=30 minutos
5=60 minutos
6=180 minutos
Um limite alto alto 0.00...40.00 xIn 1.40 Alto Limite de corrente alarme
Um limite alto 0.00...40.00 xIn 1.20 Alto limite da corrente de advertência
Um limite baixo 0.00...40.00 xIn 0.00 Baixo limite de corrente de advertência
Um limite baixo baixo 0.00...40.00 xIn 0.00 Baixo limite da corrente de alarme
Uma banda morta 100...100000 2.500 Valor da configuração da banda morta
para cálculo integral (porcentual da
diferença entre o mínimo e o máximo
conforme 0,001 % s)
±0,5% ou ±0,002 x In
(nas correntes na faixa de 0,01...4,00 x In)
8.1.5.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Medição de tensão trifásica VMMXU 3U 3U
GUID-5B741292-7FA6-4DEA-8D16-B530FD16A0FE V1 PT
8.1.5.3 Sinais
Tabela 431: Sinais de Entrada VMMXU
Nome Tipo Padrão Descrição
U_A_AB SIGNAL 0 Fase para a tensão de aterramento A ou tensão
fase a fase AB
U_B_BC SIGNAL 0 Fase para a tensão de aterramento B ou tensão
fase a fase BC
U_C_CA SIGNAL 0 Fase para a tensão de aterramento C ou tensão
fase a fase CA
Bloqueio BOOLEAN 0=Falso Sinal de bloqueio para todas as saídas binárias
8.1.5.4 Configurações
Tabela 433: Nenhum grupo de ajuste VMMXU
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Operação 1=ativado 1=ativado Operação off/on
5=desligado
Modo de medição 1=RMS 2=DFT Seleciona modo de medição utilizada
2=DFT
Número de fases 1=1 de 3 1=1 de 3 Número de fases exigidos pela
2=2 de 3 supervisão limitada
3=3 de 3
Val limite alto alto 0.00...4.00 xUn 1.40 Limite de alarme de alta tensão
V limite alto alto 0.00...4.00 xUn 1.20 Limite alto de tensão de advertência
V limite baixo 0.00...4.00 xUn 0.00 Limite alto de tensão de advertência
V limite baixo 0.00...4.00 xUn 0.00 Baixo limite de alarme de alta tensão
V banda morta 100...100000 10000 Valor de configuração de banda morta
para cálculo integral (porcentagem da
diferença entre o mínimo e o máximo
conforme 0,001 % s)
±1.0% ou ±0.002 x Un
8.1.6.1 Identificação
A070778 V2 PT
8.1.6.3 Sinais
Tabela 436: Sinais de Entrada RESCMMXU
Nome Tipo Padrão Descrição de modo
Io SIGNAL 0 Corrente residual
Bloqueio BOOLEAN 0=Falso Sinal de bloqueio para todas as saídas binárias
8.1.6.4 Configurações
Tabela 438: nenhum ajuste de grupo RESCMMXU
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Operação 1=ativado 1=ativado Operação off/on
5=desligado
Modo de medição 1=RMS 2=DFT Seleciona modo de medição utilizada
2=DFT
V Limite alto res 0.00...40.00 xIn 0.20 Alto Limite de corrente alarme
V Limite alto res 0.00...40.00 xIn 0,05 Alto limite da corrente de advertência
V banda morta res 100...100000 2.500 Valor da configuração da banda morta
para cálculo integral (porcentual da
diferença entre o mínimo e o máximo
conforme 0,001 % s)
±0,5% ou ±0,002 x In
nas correntes na faixa de 0,01...4,00 x In
8.1.7.1 Identificação
A070779 V2 PT
8.1.7.3 Sinais
Tabela 442: Sinais de Entrada RESVMMXU
Nome Tipo Padrão Descrição
Uo SIGNAL 0 Tensão residual
BLOCK BOOLEAN 0=Falso Sinal de bloqueio para todas as saídas binárias
8.1.7.4 Configurações
Tabela 444: Nenhum ajuste de grupo RESVMMXU
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Operação 1=ativado 1=ativado Operação off/on
5=desligado
Modo de medição 1=RMS 2=DFT Seleciona modo de medição utilizada
2=DFT
V Limite alto res 0.00...4.00 xUn 0.20 Limite de alarme de alta tensão
V alto limite res 0.00...4.00 xUn 0,05 Limite alto de tensão de advertência
V banda morta res 100...100000 10000 Valor de configuração de banda morta
para cálculo integral (porcentagem da
diferença entre o mínimo e o máximo
conforme 0,001 % s)
±0,5% ou ±0,002 x Un
8.1.8.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Medição de frequência FMMXU1 F F
FMMXU-FUNCTION-BLOCK-SYMBOL V1 PT
8.1.8.3 Sinais
Tabela 449: Sinais de entrada FMMXU
Nome Tipo Padrão Descrição
F SIGNAL — Frequência medida de sistema
8.1.8.4 Configurações
Tabela 450: Ajuste de grupo não-FMMXU
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Operação 1=ativado 1=ativado Operação off/on
5=desligado
Limite alto alto F 35.00...75.00 Hz 60.00 Alto limite de frequência de alarme
Alto limite F 35.00...75.00 Hz 55.00 Alto limite de frequência de advertência
Limite baixo F 35.00...75.00 Hz 45.00 Baixo limite de frequência de advertência
Limite baixo baixo F 35.00...75.00 Hz 40.00 Alto limite de frequência de alarme
Banda morta F 100...100000 1000 Valor da configuração da banda morta
para cálculo integral (porcentual da
diferença entre o mínimo e o máximo
conforme 0,001 % s)
8.1.9.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Medição da sequência de corrente CSMSQI I1, I2, I0 I1, I2, I0
A070784 V2 PT
8.1.9.3 Sinais
Tabela 453: Sinais de Entrada CSMSQI
Nome Tipo Padrão Descrição
I0 SIGNAL 0 Corrente de sequência zero
8.1.9.4 Configurações
Tabela 454: Nenhum grupo de ajuste CSMSQI
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Operação 1=ativado 1=ativado Operação off/on
5=desligado
Alto limite Ps Seq A 0.00...40.00 xIn 1.40 Alto limite de corrente de alarme para
corrente de sequência positiva
Alto limite Ps Seq A 0.00...40.00 xIn 1.20 Alto limite de corrente de advertência
para corrente de sequência positiva
Baixo limite Ps Seq A 0.00...40.00 xIn 0.00 Baixo limite de corrente de advertência
para corrente de sequência positiva
Baixo-baixo limite Ps 0.00...40.00 xIn 0.00 Baixo limite de corrente de alarme para
Seq A corrente de sequência positiva
Banda morta Ps Seq A 100...100000 2.500 Valor da configuração da banda morta
para corrente de sequência positiva para
o cálculo integral (porcentual da
diferença entre o mínimo e o máximo
conforme 0,001 % s)
Alto limite Ng Seq A 0.00...40.00 xIn 0.20 Alto limite de corrente de alarme para
corrente de sequência negativa
Alto limite Ng Seq A 0.00...40.00 xIn 0,05 Alto limite de corrente de advertência
para corrente de sequência negativa
BAixo limite Ng Seq A 0.00...40.00 xIn 0.00 Baixo limite de corrente de advertência
para corrente de sequência negativa
Baixo limite Ng Seq A 0.00...40.00 xIn 0.00 Baixo limite de corrente de alarme para
corrente de sequência negativa
Banda morta Ng Seq A 100...100000 2.500 Valor da configuração da banda morta
para corrente de sequência negativa
para o cálculo integral (porcentual da
diferença entre o mínimo e o máximo
conforme 0,001 % s)
Alto limite Zro A Hi 0.00...40.00 xIn 0.20 Alto limite de corrente de alarme para
corrente de sequência zero
Alto limite Zro A 0.00...40.00 xIn 0,05 Alto limite de corrente de advertência
para corrente de sequência zero
Tabela continua na próxima página
±1,0% ou ±0,002 x In
nas correntes na faixa de 0,01...4,00 x In
8.1.10.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Medição da tensão de sequência VSMSQI U1, U2, U0 U1, U2, U0
GUID-63393283-E2C1-406A-9E70-847662D83CFC V2 PT
8.1.10.3 Sinais
8.1.10.4 Configurações
Tabela 458: Ajustes de grupo não-VSMSQI
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Operação 1=ativado 1=ativado Operação off/on
5=desligado
Alto limite Ps Seq V 0.00...4.00 xUn 1.40 Limite alto de tensão de alarme para
tensão de sequência positiva
Alto limite Ps Seq V 0.00...4.00 xUn 1.20 Limite alto de tensão de advertência
para tensão de sequência positiva
Baixo limite Ps Seq V 0.00...4.00 xUn 0.00 Limite baixo de tensão de advertência
para tensão de sequência positiva
Baixo-baixo limite Ps 0.00...4.00 xUn 0.00 Limite baixo de tensão de alarme para
Seq V tensão de sequência positiva
Banda morta Ps Seq V 100...100000 10000 Valor da configuração da banda morta
para tensão de sequência positiva para
o cálculo integral (porcentual da
diferença entre o mínimo e o máximo
conforme 0,001 % s)
Alto limite Ng Seq V 0.00...4.00 xUn 0.20 Limite alto de tensão de alarme para
tensão de sequência negativa
Alto limite Ng Seq V 0.00...4.00 xUn 0,05 Limite alto de tensão de advertência
para tensão de sequência negativa
Baixo limite Ng Seq V 0.00...4.00 xUn 0.00 Limite baixo de tensão de advertência
para tensão de sequência negativa
Baixo-baixo limite Ng 0.00...4.00 xUn 0.00 Limite baixo de tensão de alarme para
Seq V tensão de sequência negativa
Banda morta Ng Seq V 100...100000 10000 Valor da configuração da banda morta
para tensão de sequência negativa para
o cálculo integral (porcentual da
diferença entre o mínimo e o máximo
conforme 0,001 % s)
Alto limite Zro V Hi 0.00...4.00 xUn 0.20 Limite alto de tensão de alarme para
tensão de sequência zero
Alto limite Zro V 0.00...4.00 xUn 0,05 Limite alto de tensão de advertência
para tensão de sequência zero
Baixo limite Zro V 0.00...4.00 xUn 0.00 Limite baixo de tensão de advertência
para tensão de sequência zero
Baixo-baixo limite Zro V 0.00...4.00 xUn 0.00 Limite baixo de tensão de alarme para
tensão de sequência zero
Banda morta Zro V 100...100000 10000 Valor da configuração da banda morta
para tensão de sequência zero para o
cálculo integral (porcentual da diferença
entre o mínimo e o máximo conforme
0,001 % s)
±1.0% ou ±0.002 x Un
8.1.11.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Medição de potência e energia trifásica PEMMXU P, E P, E
GUID-E38A24DA-85CE-4246-9C3F-DFC6FDAEA302 V1 PT
8.1.11.3 Sinais
Tabela 461: Sinais de entrada PEMMXU
Nome Tipo Padrão Descrição
I_A SIGNAL 0 Corrente de fase A
I_B SINAL 0 Corrente de fase B
I_C SINAL 0 Corrente de fase C
U_A SIGNAL 0 Tensão de fase A
U_B SIGNAL 0 Tensão de fase B
U_C SIGNAL 0 Tensão de fase C
RSTACM BOOLEAN 0=Falso Reinicie a leitura de energia acumulada
8.1.11.4 Configurações
Tabela 462: Nenhum ajuste de grupo PEMMXU
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Operação 1=ativado 1=ativado Operação off/on
5=desligado
Unidade de energia Mult 3=Kilo 3=Kilo Unidade multiplicadora para
6=Mega apresentação dos valores de energia
relatados
Unidade de energia Mult 3=Kilo 3=Kilo Unidade multiplicadora para
6=Mega apresentação dos valores de energia
relatados
Energia ativa Dir 1=Para frente 1=Para frente Direção do fluxo de energia ativa: Para
2=Inversa frente, Inverso
Energia reativa Dir 1=Para frente 1=Para frente Direção do fluxo de energia reativa: Para
2=Inversa frente, Inverso
Forward Wh Initial 0...999999999 1 0 Apresente o valor inicial para energia
(Avançar Wh inicial ) ativa direta
Inicial Wh inversa 0...999999999 1 0 Valor inicial predefinido para a energia
ativa direta
Inicial VArh direta 0...999999999 1 0 Valor inicial predefinido para a energia
ativa direta
Inicial VArh reversa 0...999999999 1 0 Apresente o valor inicial para energia
reativa inversa
8.2.1 Funções
O IED possui um registrador de perturbações que apresenta até 12 canais para
sinais analógicos e 64 binários. Os canais analógicos podem ser configurados para
gravar tanto a forma de onda como a tendência das correntes e tensões medidas.
Por padrão, os canais binários são configurados para gravar sinais externos ou
internos do IED, por exemplo, os sinais de início ou disparo dos estágios do IED,
ou sinais externos de bloqueio ou controle. A gravação pode ser configurada para
disparo por sinais bináros do IED, tais como um sinal de início ou atuação da
proteção, ou por um sinal de controle externo em uma entrada binária do IED. As
informações gravadas são armazenadas em uma memória não-volátil e podem ser
descarregadas para análise posterior de falhas.
O usuário pode mapear qualquer tipo de sinal analógico do IED para cada canal
analógico do registrador de distúrbio, pela definição do ajuste Seleção de Canal do
canal analógico correspondente. Além disso, o usuário pode habilitar ou desabilitar
cada canal analógico do registrador de distúrbio pela definição do ajuste Operação
do canal correspondente analógico para "on" ou "off".
A gravação pode ser acionada por qualquer uma ou várias das seguintes alternativas:
Disparo manual
O registrador pode ser acionado manualmente através do LHMI ou via de
comunicação, definindo o parâmetro Trig recording para VERDADEIRO.
Disparo periódico
O disparo periódico significa que o registrador fará automaticamente uma gravação
em intervalos de tempo determinados. O usuário pode ajustar o intervalo com o
parâmetro de Tempo de disparo periódico . Se o valor do parâmetro é alterado, a
nova configuração tem efeito quando o próximo disparo periódico ocorre. Definir o
parâmetro para zero desativa a alternativa de disparo e o ajuste torna-se válido
imediatamente. Se uma configuração não zero nova precisa ser validada
imediatamente, o usuário deve primeiro definir o parâmetro de Tempo de disparo
periódico para zero e, em seguida, para o novo valor. O usuário pode monitorar o
tempo restante para o disparo seguinte com os dados de Tempo de disparo
monitorados de contagem decrescente.
A070835 V1 PT
As formas de onda dos canais analógicos e o estado dos pelos canais binários do
registrador de distúrbios são constantemente gravados na memória de histórico do
registrador. O usuário pode ajustar a porcentagem da duração de dados anterior ao
disparo, ou seja, o chamado tempo de pré-disparo, com o Pre-trg length . A
duração dos dados após o disparo, ou seja, o chamado tempo pós-disparo, é a
diferença entre a duração do registro e do tempo de pré-disparo. Alterar o tempo de
pré-disparo tempo reseta os dados do histórico e a coleta atual do registrador.
Modo de saturação
No modo de saturação, os registros gravados não podem ser sobrescritos por novos
registros. A captura de dados é interrompida quando a memória de registro está
cheia, isto é, quando o número máximo de registros é atingido. Nesse caso, o
evento é enviado através da mudança de estado (VERDADEIRO) do parâmetro
Memória cheia . Quando houver memória disponível novamente, outro evento será
gerado por meio da mudança de estado (FALSO) do parâmetro Memória cheia .
Modo de sobrescrição
Quando o modo operacional for "Sobrescrever" e a memória de registro estiver
cheia, o registro mais antigo será sobrescrito pelos dados de pré-acionamento
coletados para o registro seguinte. Cada vez que uma gravação for sobrescrita, o
evento será gerado via alteração de estado do parâmetro Overwrite of rec .
Recomenda-se o modo de sobrescrição, se for mais importante serem mantidos os
registros mais recentes na memória. É preferível o modo de saturação quando os
registros mais antigos forem mais importantes.
8.2.2 Configuração
O usuário pode configurar o registrador de distúrbios com a ferramenta PCM600
ou qualquer ferramenta com suporte a norma IEC 61850.
Um tipo de sinal analógico do IED pode ser mapeado para cada um dos canais
analógicos do registrador de distúrbios. Esse mapeamento é feito com os
parâmetros da Seleção de Canal do canal analógico correspondente. O nome do
canal analógico é configurável pelo usuário. O usuário pode modificá-lo
Qualquer sinal externo ou interno digital do IED, que pode ser dinamicamente
mapeado, pode ser conectado aos canais binários do registrador de distúrbios.
Esses sinais podem ser, por exemplo, os sinais de partida e de trip a partir dos
blocos da função de proteção ou as entradas binárias externas do IED. A conexão é
feita com o mapeamento dinâmico ao canal binário do registrador de distúrbios
usando, por exemplo, SMT de PCM600. Também é possível conectar vários sinais
digitais a um canal binário do registrador de distúrbios. Nesse caso, os sinais
podem ser combinados com funções lógicas, por exemplo AND e OR. O usuário
pode configurar o nome do canal binário e modificá-lo escrevendo o novo nome
para o parâmetro ID de texto do canal do canal binário correspondente.
8.2.3 Aplicação
O registrador de distúrbios é utilizado para análise pós-falha e para verificar o
funcionamento correto de IEDs de proteção e disjuntores. Ele pode registrar tanto
informações de sinal analógico quanto binário. As entradas analógicas são
registradas como valores instantâneos e convertidas em unidades básicas de valor
de pico, quando o IED converte os registros para o formato COMTRADE.
Os canais binários são recolhidos para amostragem uma vez por execução de
tarefas do registrador de distúrbios. O intervalo de execução de tarefas para o
registrador de distúrbios é o mesmo para as funções de proteção. Durante a
conversão COMTRADE, os valores de status digitais são repetidos de modo que as
frequências de amostragem de canais analógicos e binários correspondem uns aos
outros. Isso é exigido pela norma COMTRADE.
8.2.4 Ajustes
Tabela 466: Ajustes gerais de não-grupos para registro de perturbação
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Operação 1=on 1 1=on Registro de
5=off perturbação
Tamanho da 10...500 ciclos 1 50 Tamanho do
gravação fundamentais registro em
ciclos
fundamentais
Pre-trg length 0...100 % 1 50 Comprimento
do registro
precedente à
ativação
Modo 1=Saturado 1 1 Modo de
operacional 2=Substituído operação de
registro
Tempo de 0...1 000 000 ms 1 0 Tempo em
exclusão que a
ativação do
mesmo tipo
foi ignorada
Taxa de 32, 16, 8 amostras por 32 Taxa de
armazenagem ciclo armazenamen
fundamental to de registro
da forma de
onda
Tabela continua na próxima página
1) Os valores de registro estão disponíveis somente no modo de ativação. No modo forma de onda,
as amostras para este tipo de sinal são zeros constantes. No entanto, esses tipos de sinais podem
ser utilizados para ativar o registro nas violações limitadas do canal analógico correspondente.
8.3.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Indicador de posição do comutador de TPOSSLTC TPOSM 84M
tap
GUID-9FF20342-1B3C-45DB-8FB5-50389401AEF5 V2 PT
8.3.3 Funcionalidade
A função de indicação de posição do comutador de tap TPOSSLTC é utilizado para
supervisão da posição de tap do transformador. As entradas binárias podem ser
utilizadas para converter a posição do comutador de tap de código binário em
indicação de status da posição de tap. A placa X130 (RTD), disponível
opcionalmente, fornece as informações do sensor RTD a serem utilizadas e as
entradas analógicas versáteis que permitem a supervisão da posição de tap através
de mA.
Decodificador
da posição
de derivação
GUID-DDA703D9-A4FF-41D8-9711-AC53A56B34E8 V2 PT
Uma entrada separada adicional, SIGN_BIT, pode ser utilizada para valores
negativos. Se os valores forem positivos, a entrada é definida como FALSA (0). Se
SIGN_BIT for definida como VERDADEIRA (1) tornando o número negativo, os
bits restantes são idênticos aos do número positivo codificado.
8.3.5 Aplicação
TPOSSLTC fornece informações sobre a posição do comutador de tap para outras
funções como o valor da saída inteiro que pode ser alimentado para a entrada da
posição do comutador.
TPOSSLTC
BI0
BI1
BI2
BI3
AI_VAL1 BI4
BI5
T_F32_INT8 SIGN_BIT
F32 INT8 TAP_POS
GUID-0F8FDC38-827F-48F2-AC02-499CD3B121D7 V1 PT
8.3.6 Sinais
Tabela 473: Sinais de Entrada TPOSSLTC
Nome Tipo Padrão Descrição
BI0 BOOLEAN 0=Falso Entrada binária 1
BI1 BOOLEAN 0=Falso Entrada binária 2
BI2 BOOLEAN 0=Falso Entrada binária 3
BI3 BOOLEAN 0=Falso Entrada binária 4
BI4 BOOLEAN 0=Falso Entrada binária 5
BI5 BOOLEAN 0=Falso Entrada binária 6
SIGN_BIT BOOLEAN 0=Falso Sinais de entrada binários
TAP_POS INT8 0 Indicação de posição do comutador
8.3.7 Configurações
Tabela 474: Ajustes de grupo não-TPOSSLTC
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Operação 1=ativado 1=ativado Operação off/on
5=desligado
Modo operacional 1=NAT2INT 2=BCD2INT Seleção do modo de operação
2=BCD2INT
3=GRAY2INT
9.1.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Controle do disjuntor CBXCBR I<->0 CB I<->0 CB
A071284 V3 PT
9.1.3 Funcionalidade
A função de controle de disjuntor CBXCBR tem a finalidade de controlar o
disjuntor e informar o status do dispositivo. Essa função executa comandos e avalia
as condições de bloqueio e as condições diversas de supervisão do tempo. Ela só
realiza um comando de execução se todas as condições indicarem que é permitida
uma operação de comutação. Caso ocorram condições errôneas, a função indica um
valor adequado de causa. A função é designada de acordo com a norma IEC
61850-7-4 com os nós lógicos CILO, CSWI e XCBR.
Bloqueio
CBXCBR tem uma funcionalidade de bloqueio para evitar e prevenir falhas
humanas que possam causar ferimentos graves para o operador e danos para os
componentes do sistema.
O princípio básico para todos os sinais de bloqueio é que eles afetam os comandos
de outros clientes: o posto e a proteção do operador e as funções de religamento
automático, por exemplo. Os princípios do bloqueio são os seguintes:
Métodos de controle
O modo de execução do comando pode ser ajustado com o ajuste do Modelo de
controle . As alternativas para execução de comandos são de controle direto e
controle seguro do objeto, que pode ser usado para garantir o controle.
Em operação direta, uma única mensagem é usada para iniciar a ação de controle
de um dispositivo físico. O método de operação direta usa menos largura de banda
e capacidade de rede de comunicação do que o método SBO, porque o
procedimento necessita de menos mensagens para uma operação precisa.
A070878 V2 PT
9.1.5 Aplicação
No campo de automação do sistema de distribuição e subtransmissão, o controle
confiável e a indicação do status dos componentes primários de comutação, local e
remotamente, têm um papel significativo. Eles são necessários especialmente em
modernas subestações controladas remotamente.
A070879 V2 PT
9.1.6 Sinais
Tabela 479: Sinais de entrada CBXCBR
Nome Tipo Padrão Descrição
ENA_OPEN BOOLEAN 1=Verd Habilitação de aberturas
adeiro
ENA_CLOSE BOOLEAN 1=Verd Habilitação de fechamentos
adeiro
BLK_OPEN BOOLEAN 0=Falso Bloqueamento de aberturas
BLK_Fechar BOOLEAN 0=Falso Blocos de fechamento
ITL_BYPASS BOOLEAN 0=Falso Descartar intertravamento ENA_OPEN E
ENA_CLOSE quando VERDADEIRO
AU_OPEN BOOLEAN 0=Falso Sinal de entrada utilizado para abrir o interruptor1)
AU_CLOSE BOOLEAN 0=Falso Sinal de entrada utilizado apra fechar o
interruptor1)
POSOPEN BOOLEAN 0=Falso Sinal para posição de abertura do aparelho a
partir da E/S1)
POSCLOSE BOOLEAN 0=Falso Sinal para posição fechada do aparelho a partir
da E/S1)
9.1.7 Configurações
Tabela 481: Não ajuste de grupo CBXCBR
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Operação 1=ativado 1=ativado Modo de operação ligado/desligado
5=desligado
Selecione o intervalo 10000...300000 ms 10000 60000 Selecione o intervalo em ms
Comprimento do pulso 10...60000 ms 1 100 Abra e feche o comprimento do pulso
Contador de operações 0...10000 0 Ciclos de operação do interruptor
Modelo de controle 0=Somente o 4=sbo-com Selecione o modelo de controle
status segurança
1=Direto com aprimorada
segurança normal
4=sbo-com
segurança
aprimorada
Pulso adaptável 0=Falso 1=Verdadeiro Parar na posição certa
1=Verdadeiro
Atraso de evento 0...10000 ms 1 100 Atraso de evento na posição
intermediária
Intervalo da operação 10...60000 ms 500 Intervalo para a terminação negativa
9.2.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Indicador da posição da seccionadora DCSXSWI I<->0 DC I<->0 DC
Indicação da chave de aterramento ESSXSWI I<->0 ES I<->0 ES
A071280 V2 PT
A071282 V2 PT
9.2.3 Funcionalidade
As funções DCSXSWI e ESSXSWI indicam, remota e localmente, os estados
aberto, fechado e indefinido da seccionadora e da chave de aterramento. O aspecto
funcional de ambas é idêntico, mas cada uma é alocada com um propósito visível
específico nos nomes da função. Por exemplo, a indicação do status do suporte
móvel das seccionadoras ou do disjuntor pode ser monitorado com a função.
As funções são designadas de acordo com a norma IEC 61850-7-4 com o nó lógico
XSWI.
9.2.5 Aplicação
No campo de automação do sistema de distribuição e subtransmissão, o controle
confiável e a indicação do status dos componentes primários de comutação, local e
remotamente, têm um papel significativo. Essas características são necessárias,
especialmente, em modernas subestações controladas remotamente. A área de
aplicação de funções DCSXSWI e ESSXSWI abrange a indicação de status local e
remota de, por exemplo, seccionadoras e chaves de aterramento, que representam o
menor nível de dispositivos de comutação de energia sem capacidade de
interrupção em curto-circuito.
9.2.6 Sinais
Tabela 485: Sinais de entrada DCSXSWI
Nome Tipo Padrão Descrição
POSOPEN BOOLEAN 0=Falso Sinal para posição de abertura do aparelho a
partir da E/S1)
POSCLOSE BOOLEAN 0=Falso Sinal para posição fechada do aparelho a partir
da E/S1)
9.2.7 Configurações
Tabela 489: DCSXSWI Nenhum ajuste do grupo
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Atraso de evento 0...10000 ms 1 100 Atraso de evento na posição
intermediária
9.3.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Verificação de energização e SECRSYN SYNC 25
sincronismo
GUID-9270E059-ED17-4355-90F0-3345E1743464 V1 PT
9.3.3 Funcionalidade
A função de verificação de sincronismo SECRSYN verifica a condição através do
disjuntor de partes do sistema de energia separadas e dá a permissão para fechar o
disjuntor. A SECRSYN inclui a funcionalidade de verificação de sincronismo e
verificação de energização.
GUID-FE07029C-C6C1-4BA7-9F8E-CACE86D0A9BD V1 PT
Verificação de energização
A função de verificação de energização verifica a direção de energização. A
energização é definida como uma situação em que uma parte de rede inativa é
conectada a uma seção energizada da rede. As condições das seções de rede a
serem controladas pelo disjuntor, ou seja, qual lado tem de estar ativo e qual lado
deve estar inativo, são determinadas pelo ajuste. A situação em que ambos os lados
estão inativos também é possível. O valor atual para definir a linha inativa ou o
barramento é fornecido com os ajustes Valor de barramento inativo e Valor de
linha inativa . Similarmente, os valores reais de linha e barramento ativos são
definidos com os ajustes de Valor de barramento ativo e Valor de linha ativa .
Tabela 493: Modo ativo e inativo de operação sob o qual comutação pode ser realizada
Modo ativo e inativo Descrição
Ambos Inativos Linha e Barramento desenergizados
L Ativa, B Inativo Barramento desenergizado e Linha energizada
L Inativa, B Ativo Linha desenergizada e barramento energizado
Barramento Inativo, L Qualquer Linha e Barramento desenergizados ou
Barramento desenergizado e Linha energizada
L Inativa, Barramento Qualquer Linha e Barramento desenergizados ou Linha
desenergizada e Barramento energizado
Um Ativo, Inativo Barramento desenergizado e Linha energizada
ou Linha desenergizada e Barramento energizado
Nenhum Ativo Linha e Barramento desenergizados ou
Barramento desenergizado e Linha energizada
ou Linha desenergizada e Barramento energizado
Verificação de sincronismo
A função de verificação de sincronismo mede a diferença entre a tensão de linha e
a tensão de barramento. A função permite o fechamento do disjuntor quando as
seguintes condições forem simultaneamente cumpridas.
• As tensões medidas para a linha e barramento são superiores ao valor de ajuste
de Valor de barramento ativo e Valor de linha ativa (ENERG_STATE igual à
"Ambos ativos").
• As frequências medidas de barramento e linha estão ambas dentro da faixa de
95% e 105% do valor de fn.
• As tensões medidas para a linha e barramento são menores do que valor de
Energização máxima V.
GUID-191F6C44-7A67-4277-8AD1-9711B535F1E1 V1 PT
TCB Atraso de fechamento total de disjuntor, incluindo o atraso de contatos de saída de relé
definido com o valor de parâmetro de ajuste Tempo de fechamento do CB .
Modo contínuo
A funcionalidade da verificação de sincronismo pode ser selecionada com o ajuste
Modo de controle . O modo "Contínuo" pode ser utilizado por duas diferentes
condições de operação, cuja mais típica é onde ambos os lados do disjuntor a ser
fechado estão ativos. O sincronismo é sempre verificado antes que o disjuntor
receba a permissão para fechar. A outra situação é onde um ou ambos os lados do
disjuntor a serem fechados estão inativos e, por consequência, a diferença de
frequência e fase não pode ser medida. Nesse caso, a função verifica a direção de
energização. O usuário pode definir a faixa de tensão dentro da qual a tensão
medida é determinada como "ativa" ou "inativa".
GUID-A9132EDC-BFAB-47CF-BB9D-FDE87EDE5FA5 V1 PT
Modo de comando
Se o Modo de controle estiver ajustado em "Comando", a finalidade da
funcionalidade de verificação de sincronismo no modo de comando é encontrar o
instante no qual as tensões em ambos os lados do disjuntor estão em sincronismo.
As condições para sincronismo são atendidas quando as tensões em ambos os lados
do disjuntor têm a mesma frequência e estão em fase com uma magnitude que faça
com que os barramentos ou linhas de referência possam ser considerados como ativos.
GUID-820585ED-8AED-45B1-8FC2-2CEE7727A65C V1 PT
O sinal de fechamento é distribuído somente uma vez para cada sinal de comando
de fechamento externo ativado. A duração de pulso do fechamento enviado é
configurado com o ajuste Pulso fechado .
GUID-0D9A1A7F-58D1-4081-B974-A3CE10DEC5AF V1 PT
GUID-FA8ADA22-6A90-4637-AA1C-714B1D0DD2CF V1 PT
GUID-4DF3366D-33B9-48B5-8EB4-692D98016753 V1 PT
Modo de bypass
SECRSYN pode ser ajustado no modo de bypass por meio da configuração dos
parâmetros Modo de verificação de sincronismo e Modo de verificação de
energização em "Off", ou, de forma alternativa, por meio da ativação da entrada
BYPASS.
GUID-2140097D-ADA5-4084-A528-D04D63900A5F V1 PT
comparação dos ângulos de fase, a entrada U_BUS é sempre a referência. Isso quer
dizer que, quando o transformador de potência Yd11 for usado, o fasor de tensão
do lado de baixa tensão leva até 30 graus ou retarda até 330 graus o fasor do lado
de alta tensão. A rotação dos fasores é anti-horária.
A regra geral é que o fasor do lado de baixa tensão retarda o fasor do lado de alta
tensão até o número de relógio * 30º. Isso é chamado ajuste de diferença de ângulo
e pode ser estabelecido para a função com o ajuste Deslocamento de fase .
9.3.5 Aplicação
O principal objetivo da função de verificação de sincronismo é fornecer controle
sobre o fechamento dos disjuntores em redes de energia para evitar o fechamento
se as condições de sincronismo não forem detectadas. Esta função também é
utilizada para impedir a reconexão de dois sistemas que são divididos após
ilhamento e um religamento de três polos.
GUID-27A9936F-0276-47A1-B646-48E336FDA95C V1 PT
Conexões
Uma atenção especial é dada à conexão do relé. Além disso, é verificado que a
fiação do lado primário está correta.
A fiação deve ser verificada pela leitura da diferença de fase medida entre as
tensões U_BUS e U_LINE. A diferença de fase medida pelo IED tem que ser
próximo de zero dentro das tolerâncias permitidas de precisão. As diferenças de
fase medidas são indicadas no LHMI. Ao mesmo tempo, é recomendável verificar
a diferença de tensão e as diferenças de frequência apresentadas nas visualizações
de dados Monitorados. Esses valores devem estar dentro das tolerâncias permitidas,
ou seja, próximo a zero.
GUID-DE29AFFC-9769-459B-B52C-4C11DC37A583 V1 PT
9.3.6 Sinais
Tabela 494: Sinais de entrada SECRSYN
Nome Tipo Padrão Descrição
U_BUS SINAL 0 Tensão da barra
U_LINE SIGNAL 0 Tensão de linha
CL_COMMAND BOOLEAN 0=Falso Solicitação externa de fechamento
DESVIO BOOLEAN 0=Falso Solicitação para desviar a verificação de
sincronismo e de tensão
Block BOOLEAN 0=Falso Bloqueio de sinal da verificação de sincronismo e
função de verificação de tensão
9.3.7 Configurações
Tabela 496: Ajustes de grupo SECRSYN
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Modo ativo e inativo -1=Desligado 1=Ambos inativos Modo de verificação de energização
1=Ambos inativos
2=Ativo L, Inativo B
3=Inativo L, Ativo B
4=Barramento
inativo, L Qualquer
5=L inativo,
Barramento
Qualquer
6=Um Ativo, Inativo
7=Nenhum ativo
Tensão de diferença 0.01...0.50 xUn 0,01 0,05 Limite da diferença de tensão máxima
Frequência da diferença 0.001...0.100 xFn 0,001 0,001 Limite da diferença de frequência máxima
Ângulo de diferença 5...90 deg 1 5 Limite da diferença de ângulo máxima
9.4.1 Identificação
Descrição da função Nome do nó Identificação IEC Número do
lógico IEC 61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Religamento automático DARREC O-->I 79
A070836 V2 PT
9.4.3 Funcionalidade
Cerca de 80 a 85 por cento de falhas em linhas aéreas de MV são transitórias e
eliminadas automaticamente com uma desenergização momentânea da linha. O
resto das falhas, de 15 a 20 por cento, pode ser eliminado por interrupções mais
longas. A desenergização do local do defeito por um período de tempo selecionado
é realizada com o restabelecimento automático, durante o qual a maioria das falhas
pode ser removida.
A configuração da Linha de Controle define quais dos sinais de iniciação são sinais
de partida e trip de proteção e quais não são. Com essa configuração, o usuário
pode distinguir os sinais de bloqueio dos sinais de proteção. A configuração da
Linha de controle é uma máscara de bit, ou seja, o menor bit controla a linha
INIT_1 e o bit maior a linha INIT_6. Alguns exemplos de combinações da
configuração da Linha de controle são os seguintes:
O borda de descida da linha INC_SHOTP não será aceito se qualquer uma das
descargas estiver em curso.
Com a cooperação entre as unidades AR no mesmo IED ou entre IEDs, podem ser
executados os religamentos sequenciais de dois disjuntores em uma extremidade de
linha em um disjuntor de 1½ , disjuntor duplo ou barramento em anel. Uma
unidade é definida como mestre e executa o religamento primeiro. Se esse
restabelecimento for bem sucedido e se não houver nenhum trip, a segunda
unidade, que é escrava, é liberada para completar a descarga de religamento. Com
falhas persistentes, o religamento do disjuntor é limitado ao primeiro disjuntor.
A070877 V1 PT
A070864 V2 PT
A070865 V2 PT
Cada canal que é capaz de atrasar um sinal de partida tem quatro atrasos de tempo.
O atraso de tempo é selecionado com base no indicador de descarga na função AR.
Para a primeira tentativa de religamento, o primeiro atraso de tempo é selecionado;
para a segunda tentativa, o segundo atraso de tempo e assim por diante. Para a
quarta e a quinta tentativas, os atrasos de tempo são os mesmos.
A070866 V2 PT
Se o disjuntor for fechado manualmente contra a falha, ou seja, se SOTF for usado,
o quarto atraso de tempo poderá ser levado em consideração. Isso é controlado com
a lógica interna da função AR e o Quarto atraso em SOTF .
tipos desses casos: operação iniciada com o sinal de partida de proteção e operação
iniciada com o sinal de trip da proteção. Em ambos os casos, a sequência de
religamento automático é bem sucedida: termina o tempo de recuperação e
nenhuma nova sequência tem início.
A070867 V1 PT
A070868 V1 PT
Normalmente, todos os sinais de trip e partida são usados para iniciar uma descarga
de religamento automático e desarmar o disjuntor. Se qualquer um dos sinais de
entrada INIT_X ou DEL_INIT_X são usados para bloqueio, os bits
correspondentes na configuração da Linha de trip devem ser FALSE. Isso é para
garantir que o disjuntor não desarme a partir daquele sinal, ou seja, que o sinal não
A070869 V1 PT
Na função AR, cada descarga pode ser programada para localizar em qualquer
lugar na matriz de esquema de religamento. As descargas são como estruturas
básicas (blocos de construção) usadas(os) para projetar o programa de religamento.
As estruturas básicas (blocos de construção) são chamadas CBBs. Todos os blocos
são iguais e têm as configurações que dão o número da tentativa (colunas na
matriz), a iniciação ou sinais de bloqueio (linhas da matriz) e o tempo de
religamento da descarga.
Se uma descarga for iniciada a partir da linha INIT_1, só uma descarga será
permitida antes do bloqueio. Se uma descarga for iniciada a partir da linha
INIT_3, três descargas serão permitidas antes do bloqueio.
Mesmo que os sinais de iniciação não sejam recebidos a partir das funções de
proteção, a função AR poderá ser ajustada de maneira a prosseguir da segunda à
quinta descarga de religamento. A função AR pode, por exemplo, ser solicitada a,
automaticamente, prosseguir com a sequência quando o fechamento do disjuntor
falhar, ao ser solicitado. Nesse caso, a função AR emitirá um comando
CLOSE_CB. Quando decorrido o tempo de espera de fechamento, ou seja, quando
o fechamento do disjuntor falhar, a próxima descarga será automaticamente
iniciada. Outro exemplo é a geração incorporada na linha de energia elétrica, o que
pode fazer com que a verificação do sincronismo falhe e impeça o religamento. Se
a sequência de religamento automático tiver continuidade com a segunda descarga,
um religamento sincrônico bem sucedido terá mais chances de acontecer do que
com a primeira descarga, já que a segunda descarga dura mais tempo que a primeira.
A070870 V1 PT
Instante
de defeito Tempo de
Tempo de fechamento
espera
automático em espera
Tempo de
Operar tempo de atraso Tempo de Tempo de Tempo de reivindicação
religamento 1 religamento 2 religamento 3
A070871 V1 PT
A070872 V1 PT
Se pelo menos uma das condições não for cumprida dentro do tempo ajustado com
o parâmetro do Tempo de espera automático , a sequência de religamento
automático será bloqueada.
A070873 V1 PT
A070874 V1 PT
Quando a saída LOCKED está ativa, a função AR está bloqueada. Isso significa que
novas sequências não podem ser inicalizadas, porque AR não é sensível aos
comandos de iniciação. Ele pode ser liberada a partir do estado de bloqueio das
seguintes maneiras:
• A função é reconfigurada por meio de comunicação com o parâmetro RsRec .
• O bloqueio é automaticamente reconfigurado após o tempo de recuperação, se
a configuração da Reset do bloqueio automático estiver em uso.
A saída PROT_CRD é ativada, se o valor SHOT_PTR for o mesmo ou mais alto que
o valor definido com a configuração do Limite crd de proteção e todos os sinais de
inicialização tiverem sido redefinidos. A saída PROT_CRD é redefinida sob as
seguintes condições:
• Se o tempo de desconexão passar
• Se o tempo de recuperação passar e a função AR estiver pronta para uma nova
sequência
• Se a função AR estiver bloqueada ou desativada, ou seja, se o valor da
configuração do Modo crd de proteção estiver "AR inoperative" ou "AR inop,
CB man".
A saída PROT_CRD também pode ser controlada com a configuração do Modo crd
de proteção . A configuração tem os seguintes modos:
• "no condition" (nenhuma condição): a saída PROT_CRD é controlada apenas
com a configuração do Limite crd de proteção .
• "AR inoperative": a saída PROT_CRD está ativa se a função AR estiver
desativada ou no estado de bloqueio ou se a entrada INHIBIT_RECL estiver
ativa.
• "CB close manual": a saída PROT_CRD está ativa pelo tempo de recuperação
se o disjuntor tiver sido fechado manualmente, isto é, se a função AR não tiver
emitido um comando de fechamento.
• "AR inop, CB man": ambos os modos, "AR inoperative" e "CB close manual"
são efetivos
• "always": a saídaPROT_CRD está constantemente ativa
A070875 V3 PT
SOTF está ativa quando a função AR tiver sido habilitada ou quando a função AR
tiver sido iniciada e o SOTF deve permanecer ativo durante o tempo de
recuperação (regeneração).
9.4.5 Contadores
A função AR contém seis contadores. Seus valores são armazenados em uma
memória de semi-retenção. Os contadores são incrementador na borda de subida do
comando de religamento. Os contadores enumeram as seguintes situações:
• COUNTER: conta cada ativação de comando de religamento
• CNT_SHOT1: conta comandos de religamento que são executados a partir da
descarga 1
• CNT_SHOT2: conta comandos de religamento que são executados a partir da
descarga 2
• CNT_SHOT3: conta comandos de religamento que são executados a partir da
descarga 3
• CNT_SHOT4: conta comandos de religamento que são executados a partir da
descarga 4
• CNT_SHOT5: conta comandos de religamento que são executados a partir da
descarga 5
9.4.6 Aplicação
Modernos sistemas de energia elétrica podem fornecer energia aos usuários de
forma muito confiável. Contudo, podem ocorrer diferentes tipos de defeitos. Relés
de proteção desempenham um papel importante na detecção de falhas ou
anormalidades no sistema. Eles detectam falhas e enviam comandos para
disjuntores correspondentes para isolar o elemento defeituoso antes de dano
excessivo ou possível colapso do sistema de energia. Um isolamento rápido
também limita os distúrbios causados pelas peças em bom estado do sistema de
energia.
Em linhas áreas, o material isolante entre condutores de fase é o ar. A maioria das
falhas são de descarga elétrica de arco, causadas, por exemplo, por um raio.
Apenas uma pequena interrupção é necessária para a extinção do arco. Esses
defeitos são transitórios por natureza.
Uma falha semi-transitória pode ser causada, por exemplo, por um pássaro ou um
galho de árvore que cai na linha aérea. A falha desaparece sozinha, se a corrente
com defeito queimar o galho ou o vento soprá-lo para longe.
A função de religamento automático pode ser usada com cada disjuntor que tenha a
capacidade de restabelecer uma sequência. Na função de religamento automático
DARREC, o método de implementação de sequências de religamento automático é
patenteado pela ABB.
torna a configuração mais fácil, enquanto que, ao se utilizarem várias linhas, uma
maior funcionalidade pode ser alcançada. Basicamente, não há diferenças entre as
linhas de iniciação, exceto que as linhas 2, 3 e 4 têm as entradas DEL_INIT de
iniciação retardada e as linhas 1, 5 e 6 não.
A070884 V1 PT
Se qualquer uma das linhas de iniciação ajustada com o parâmetro Init signals
CBB_ (Sinais de iniciação CBB_) está ativa e nenhuma linha de iniciação causa
bloqueio, o CBB pede a execução.
OU
Execução de
E
CBB/Disparo
OU
A070885 V1 PT
Cada CBB tem configurações individuais Init signals CBB_ e Blk signals CBB_ .
Portanto, cada linha de iniciação pode ser utilizada tanto para iniciar quanto para
bloquear qualquer ou todas as descargas de religamento automático.
Outras condições que devem ser preenchidas antes que um CBB qualquer possa ser
iniciado são, por exemplo, a posição fechada do disjuntor.
9.4.6.2 Sequência
Caso haja muitos CBBs cuja execução tenha sido permitida, aquele com o menor
número é que será escolhido. Por exemplo, se os CBB 2 e 4 pedirem execução,
aquele a ser autorizado a efetuar a descarga é o CBB 2.
OR CB_TRIP
PHHPTOC DARREC
I_A OPERATE INIT_1 OPEN_CB
INIT_2 CLOSE_CB CB_CLOSE
I_B START
INIT_3 CMD_WAIT
I_C INIT_4 PROT_CRD
BLOCK INIT_5 INPRO
INIT_6 LOCKED
ENA_MULT UNSUC_RECL
DEL_INIT_2
DEL_INIT_3 AR_ON
DEL_INIT_4
PHLPTOC
BLK_RECL_T
I_A OPERATE BLK_RCLM_T
I_B START BLK_THERM
CB_POS
I_C CB_READY
BLOCK DISA_COUNT
INC_SHOTP
ENA_MULT
INHIBIT_RECL
RECL_ON
SYNC
EFLPTOC
Io OPERATE
BLOCK START
ENA_MULT
Informação da entrada
binária do disjuntor
Condições para verificar se o disjuntor
está pronto para ser fechado
A070886 V3 PT
Exemplo 1.
A sequência é implementada com duas tentativas que têm o mesmo tempo de
religamento para todas as funções de proteção, ou seja, I>>, I> e Io>. As tentativas
são iniciadas ao se ativarem os sinais operacionais das funções de proteção.
A070887 V1 PT
A071270 V2 PT
Exemplo 2
Existem duas sequências separadas implementadas com três tentativas. A Tentativa
1 é implementada por CBB1 e é iniciada com a fase alta de proteção contra
sobrecorrente (I>>). A Tentativa 1 é ajustada como um restabelecimento de alta
velocidade com um pequeno atraso. A Tentativa 2 é implementada com CBB2 e
pretende ser a primeira tentativa da sequência de religamento automático iniciada
com a fase baixa de proteção contra sobrecorrente (I>) e a fase baixa de proteção
contra falha à terra não direcional (Io>). Ela tem o mesmo tempo de religamento
em ambas as situações. É definida como religamento automático de alta velocidade
para falhas correspondentes. A terceira tentativa, que é a segunda na sequência de
religamento automático iniciada por I> ou Io>, é ajustada como restabelecimento
automático retardado e executada após um religamento automático de alta
velocidade mal sucedido de uma sequência correspondente.
A071272 V1 PT
tl> ou lo> Tempo operacional para a etapa de proteção I> ou Io> para eliminar a falha
Disparo 1
INIT_1 (I>>) (CBB1) Travamento
1.0s
Disparo 1 Disparo 2
INIT_2 (I>) Travamento
(CBB2) (CBB3)
INIT_3 (Io>) 0.2s 10.0s Travamento
A071274 V2 PT
Se a sequência for iniciada a partir da linha INIT_1, isto é, a fase alta de proteção
contra sobrecorrente, a sequência será uma descarga longa. Por outro lado, se a
sequência for inicada a partir da linha INIT_2 ou da linha INIT_3, a sequência
será duas descargas longas.
DEL_INIT_2 e INIT_2 estão ligadas entre si com uma porta OR, assim como as
entradas 3 e 4. As entradas 1, 5 e 6 não têm nenhuma entrada retardada. Do ponto
de vista do religamento automático, não importa se a linha INIT_x ou
DEL_INIT_x é usada para iniciação ou bloqueio de descarga.
A070276 V1 PT
Exemplo 1
Quando é usada uma sequência de duas descargas, as informações de partida
originadas na função de proteção são transmitidas à entrada DEL_INIT 2 e as
informações de operação à entrada INIT_2. As seguintes condições devem ser
aplicadas:
• tempo de operação de proteção = 0,5s
• Str 2 delay shot 1 = 0,05s
• Str 2 delay shot = 60s
• Str 2 delay shot 3 = 60s
Exemplo 2
O retardo também pode ser usado para trip final rápido. As condições são as
mesmas do Exemplo 1, com exceção de Str 2 delay shot 3 = 0,10 segundos.
A operação numa falha permanente é igual à do Exemplo 1, a não ser que, após a
segunda descarga, quando a proteção for iniciada novamente, Str 2 delay shot 3 irá
expirar antes do tempo de operação de proteção e antes que o trip final aconteça. O
tempo total de trip é o retardo na partida de proteção + 0,10 segundos + o tempo
levado para ligar o disjuntor.
Os atrasos de parâmetro Str _ delay shot 4 também pode ser usado para efetuar um
disparo rápido e acelerado com SOTF. Isso é feito ao ajustar o parâmetro Quarto
atraso em SOTF para "1" e conectar a informação de partida da proteção à entrada
DEL_INIT_.
Exemplo 1
O tempo de operação de proteção é de 0,5 segundos, o parâmetro Quarto atraso em
SOTF é ajustado para "1" e o parâmetro Str 2 delay shot 4 é de 0.05 segundos. O
sinal de partida de proteção está ligado à entrada DEL_INIT_2.
Se a proteção for iniciada depois que o disjuntor for desligado, o disparo rápido
acontecerá após ajuste de 0.05 segundos. O tempo total de trip é o retardo na
partida de proteção + 0.05 segundos + o tempo levado para abrir o disjuntor.
9.4.7 Sinais
Tabela 505: Sinais de entrada DARREC
Nome Tipo Padrão Descrição
INIT_1 BOOLEAN 0=Falso Inicialização AR / bloqueio de sinal 1
INIT_2 BOOLEAN 0=Falso Inicialização AR / bloqueio de sinal 2
INIT_3 BOOLEAN 0=Falso Inicialização AR / bloqueio de sinal 3
INIT_4 BOOLEAN 0=Falso Inicialização AR / bloqueio de sinal 4
INIT_5 BOOLEAN 0=Falso Inicialização AR / bloqueio de sinal 5
INIT_6 BOOLEAN 0=Falso Inicialização AR / bloqueio de sinal 6
DEL_INIT_2 BOOLEAN 0=Falso Inicialização AR atrasada / bloqueio de sinal 2
DEL_INIT_3 BOOLEAN 0=Falso Inicialização AR atrasada / bloqueio de sinal 3
DEL_INIT_4 BOOLEAN 0=Falso Inicialização AR atrasada / bloqueio de sinal 4
BLK_RECL_T BOOLEAN 0=Falso Bloqueie e reinicie o tempo de religamento
BLK_RCLM_T BOOLEAN 0=Falso Bloqueie e reinicie o tempo de religamento
BLK_THERM BOOLEAN 0=Falso Bloqueie e segure o tiro de religamento da
sobrecarga térmica
CB_POS BOOLEAN 0=Falso Posição de entrada do disjuntor
CB_READY BOOLEAN 1=Verd Status do sinal do disjuntor
adeiro
INC_SHOTP BOOLEAN 0=Falso Um sinal de coordenação de sequência da zona
INHIBIT_RECL BOOLEAN 0=Falso Interrupções e inibições da sequência de religação
RECL_ON BOOLEAN 0=Falso Nível do sinal sensível para permissão (alta) /
não permissão (baixa) de religação
SYNC BOOLEAN 0=Falso Verificação de sincronização executada
9.4.8 Configurações
Tabela 507: Nenhum ajuste de grupo DARREC
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Operação 1=ativado 1=ativado Operação off/on
5=desligado
Operação de religação 1=Desligar 1=Desligar Operação de religação (Desligado, Ctl
2=Ctl externo externo/Ligado)
3=Ligar
Modo de fechamento 0=Falso 0=Falso Modo de fechamento manual
manual 1=Verdadeiro
Espere o tempo de 50...10000 ms 50 250 CB permitido para o tempo de
fechamento fechamento após o comando de religação
Tempo máximo de 100...1800000 ms 100 10000 Tempo máximo de espera para
espera liberação haltDeadTime
Tempo máximo para 100...10000 ms 100 10000 Tempo máximo de espera para
ativação desativação dos sinais de proteção
Tempo de pulso fechado 10...10000 ms 10 200 Tempo de pulso fechado CB
Tempo de bloco térmico 100...1800000 ms 100 10000 Tempo máximo de espera para a
máximo desativação do sinal de bloqueio térmico
Tempo de suspensão 0...1800000 ms 100 10000 Temo de suspensão par coordenação
de proteção
Tempo de recuperação 100...1800000 ms 100 10000 Tempo de recuperação
Tempo Dsr tiro 1 0...10000 ms 100 0 Tempo de discriminação para o primeiro
religamento
Tempo Dsr tiro 2 0...10000 ms 100 0 Tempo de discriminação para o segundo
religamento
Tempo Dsr tiro 3 0...10000 ms 100 0 Tempo de discriminação para o terceiro
religamento
Tempo Dsr tiro 4 0...10000 ms 100 0 Tempo de discriminação para o quarto
religamento
Tabela continua na próxima página
9.5.1 Identificação
Descrição da função Identificação IEC Identificação IEC Número do
61850 60617 dispositivo ANSI/
IEEE C37.2
Controle do comutador de tap com OLATCC COLTC 90V
regulador de tensão
GUID-D28AEF4D-C38D-4F4A-908F-22FBFAB139CB V1 PT
9.5.3 Funcionalidade
O controle de comutador com função de regulador de tensão OLATCC
(controlador de comutador de tap sob carga) é projetado para regular a tensão dos
transformadores de potência com comutadores de tap sob carga em subestações de
distribuição. OLATCC fornece um controle de tensão manual ou automático do
transformador de potência ao usar sinais de aumento e diminuição ao comutador de
tap sob carga.
RAISE_LOCAL Regulagem
LOWER_LOCAL da tensão
CON_STATUS manual
PARALLEL Seleção do
modo de
AUTO operação
Regulagem
RSV
da
tensão
I_A
automática
I_B
I_C Automático
U_AB Único
FLLW1_CTL
FLLW2_CTL
TAP_POS FLLW3_CTL
Pararelo
TR1_TAP_POS Automático PAR_FAIL
TR2_TAP_POS (Mestre)
TR3_TAP_POS
Pararelo
Automático Controlador
TAPCHG_FLLW RAISE_OWN
(Auxiliar) de
pulso LOWER_OWN
Temporizador
Pararelo
Automático t
(NRP)
Indicação
TR1_I_AMPL t de ALARM
TR1_I_ANGL Pararelo Alarme
Automático
TR2_I_AMPL
TR2_I_ANGL (MCC)
TR3_I_AMPL TR0_I_AMPL
TR3_I_ANGL TR0_I_ANGL
Esquema
LTC_BLOCK de
bloqueio
TCO
GUID-BC07A9CF-D378-4A60-AFAF-DB6021BD082D V1 PT
outro lado, as posições do seguidor do comutador podem ser lidas a partir dos
dados de entradaTRx_TAP_POS onde x é um valor entre 1 e 3.
Para a série 615, o valor da posição do comutador é dado entre parênteses, por
exemplo, (0) indica que não há nenhuma posição do comutador conectado ou a
qualidade da posição do valor do comutador é ruim. Normalmente, se nenhuma
posição do comutador é ligada, todas as entradas binárias TPOSSLTC são
FALSAS por padrão e o valor mostrado é (0). Um valor desviado de zero entre
parênteses indica má qualidade. A má qualidade da posição do comutador é tratado
por OLATCC como informações de posições desconectadas do comutador.
Tabela 511: O modo de operação atuante determinado pelas entradas do modo de operação
PARALELO AUTO Modo de Operação
0 0 Manual
0 1 Único automático
1 0 ou 1 Paralelismo automático
O modo de operação atuante pode ser lido dos dados monitorados OPR_MODE_STS.
Exclusão de Comando
Uma mudança no modo de operação atuante usando duas entradas (PARALLEL
eAUTO) e mudança no grupo de configuração (com a entrada ou via menu) é
necessária quando o modo de operação atuante precisa ser mudado
automaticamente, isto é, há uma lógica que leva essas duas entradas e mudança de
grupo de configuração com base nas informações de status dos disjuntores.
comutador não se move para baixo no Tempo de atraso do erro cmd após a
ativação do pulso (assumindo que a posição do comutador esteja conectada).
GUID-65BA0EC4-8E96-41E1-B273-3519DF5C25E1 V1 PT
Se a tensão medida cai ou aumenta dentro dos limites de histeres durante o tempo
de operação, o contador de atraso é redefinido.
Equação de Regulagem
O princípio de regulagem simples é muitas vezes complementado por
características adicionais para levar a queda de tensão das linhas em consideração
(compensação da queda de linha), coordenar a regulagem de transformadores
paralelos e mudar o nível de tensão de acordo com o estado de carga da rede. A
tensão de controle Up é calculada de acordo com a equação
Up = Us + U z + U ci − U rsv
GUID-86D55536-6EF1-43CB-BA21-EF57280DEBB4 V1 PT (Equação 74)
Up Tensão de controle
IL
RL XL
Carga
UB UL
GUID-552C931B-4A1A-4361-8068-0A151CB99F30 V1 PT
3 · I CT _ n1 · R
Queda da linha V Ri s =U r [ % ] = · 100 [%U n ]
UVT _ n1
3 · ICT _ n1 · X
Reação de queda de linha V = U x [ % ] = · 100 [%U n ]
UVT _ n1
GUID-B79F4E6B-B70E-4D85-BD8C-7877BD52A334 V1 PT (Equação 75)
Por padrão, a compensação de queda de linha (LDC) não está ativa. O LDC é
ativado quando o parâmetro LDC habilitado para "True". Para manter o termo
LDC dentro dos limites aceitáveis em todas as situações, OLATCC tem um
parâmetro de configuração limite LDC que tem valor padrão de 0,10 xUn. Como
resultado, isso dá um valor máximo para Uz na Equação 74.
Depende das características de carga quanto da carga será reduzida com as quedas
de tensão. Por exemplo, cargas puramente resistivas são proporcionais ao quadrado
da tensão, enquanto o acionamento motorizado baseado nos controladores de
frequência podem obter energia constante apesar de pequenas mudanças na tensão.
O status da entrada RSV pode ser lida dos dados de entrada RSV.
(I_A, I_B e I_C). O valor de compensação de queda de linha calculado pode ser
lido do LCD de dados monitorados.
Se vários reguladores irão agir como mestres (um de cada vez), suas saídas também
devem ser roteadas para a entrada de outros reguladores. Para iniciar a operação
paralela, o regulador mestre é configurado para o modo "Auto master" e os
seguidores para o modo "Auto Follower". Para implantar esta configuração, uma
mudança de grupo precisa ser planejada.
Função em descompasso
A função em descompasso é geralmente usada somente nos modos M/F. A função
em descompasso significa que o mestre é capaz de detectar os valores de posição
dos seguidores e controlá-los para a mesma posição em que está o mestre. Neste
caso, o mestre assume que os seguidores têm Aumentar bloco de tap > Diminuir
bloco de tap ou Diminuir bloco de tap > Aumentar bloco de tap pois isso define
qual é o pulso de comando dado para um seguidor. Se o mestre tiver Aumentar
bloco de tap > Diminuir bloco de tap e o seguidor tiver Diminuir bloco de tap >
Aumentar bloco de tap ou vice versa, o TAPCHG_FLLW correspondente incluindo
sinais de controle devem ser desconectados em sentido cruzado. Isso requer lógica
extra quando bits de comando de dois pontos precisarem ser convertidos, isto é,
0=>0, [01]=1=>[10]=2 e [10]=2=>[01]=1.
M/F é o único modo paralelo que tem uma funcionalidade de descompasso. Nos
modos de operação MCC e NRP, a corrente circulante é minimizada, que mais
provavelmente significa posições diferentes de comutadores em transformadores
paralelos. Além disso, esses modos permitem diferentes especificações e tensões
para os transformadores paralelos. Portanto, é razoável aplicar a função de
descompasso somente no modo de operação M/F.
Quando aplicando este princípio, cada regulador tem uma configuração de ângulo
de fase φCarga (parâmetro de configuração Ângulo de fase de carga) e é em sua
direção que tenta regular a corrente. O valor de configuração é escolhido de acordo
com o fator de energia esperado da carga (valor de configuração positiva igual a
carga indutiva). Quando o ângulo de fase atual da corrente de carga é o mesmo que
a configuração e os transformadores e suas posições de comutador são idênticas, as
correntes de dois ou mais transformadores estão na mesma fase que a corrente de
carga total. Se as posições dos comutadores são diferentes, o fluxo de corrente
circulante e as correntes de transformadores diferentes atrasam ou adiantam a
corrente de carga. Figura 330 mostra que a corrente circulante é um componente
reativo que separa o vetor de corrente medida do valor de ângulo esperado.
GUID-2B71B160-FB76-4BE0-952F-75F42220401F V1 PT
GUID-F73692B0-629D-4C0A-BFAB-648B0A832E42 V1 PT
ITR1 Valor primário médio das correntes I_A, I_B e I_C medidas pelo regulador 1
ITR2 Valor primário médio das correntes I_A, I_B e I_C medidas pelo regulador 2
Usando a corrente circulante, o termo de compensação Uci pode ser calculado com
a equação
− I ci Fator estabilidade
U ci = · · Un
I CT _ n1 100
GUID-173A1FA0-8C07-4BA8-AAEB-62F95E10396C V1 PT
T
t=
2 ( B −1)
T T1 ou T2
GUID-6AA3C028-E7DD-4C87-A91C-4B8B1D43CBBA V1 PT
Para ter mais certeza que nenhum pulso novo está para ser enviado quando o
comutador está em operação, o sinal de operação do comutador pode também ser
conectado à entrada LTC_BLOCK. Neste caso, o bloqueio externo é obtido quando
um pulso automático é enviado ao comutador em operação. O LTC_BLOCK
externo é por padrão ineficaz quando o modo de operação atuante está configurado
em "Manual".
O status da entrada TCO pode ser lida dos dados de entrada TCO.
O xis (X) na tabela define quando a operação é bloqueada (se o bit correspondente
está ativo no BLK_STATUS). Por exemplo, uma sobretensão (tensão de aumento
de retrocesso) resulta no bloqueio somente quando o modo de operação atuante
está em "Manual" e o comando de aumento manual está para ser dado.
1) Como a corrente circulante é somente calculada nos modos NRP e MCC, pode ter um efeito de
bloqueio somente nesses modos.
2) Entretanto, nestes casos, a operação pura automática observa que a posição extrema já foi
atingida e não há necessidade de ativar o sinal para enviar o evento de conjunto de dados. O caso
do seguidor automático pode ser comparado ao caso manual e um evento pode ser enviado, isto é,
a saída correspondente é ativada.
Corrente de carga
O bloqueio de corrente de carga é principalmente usado para prevenir o comutador
de operar em uma situação de sobrecorrente. Por exemplo, se a corrente não estiver
alta o suficiente para ativar o relê de proteção da subestação, pode ainda ser fatal
para a chave de desvio do comutador. Essa operação pode ser ajustada pelo
parâmetro Limite da corrente de carga. O máximo de medições das fases de
corrente de lado secundário é usado para o bloqueio. Por padrão, tanto a operação
automática quando a operação manual são bloqueadas (vide Tabela 513) quando os
limites estabelecidos são excedidos.
O status de bloqueio pode ser lido a partir dos dados monitorados BLKD_I_LOD.
O status de bloqueio pode ser lido a partir dos dados monitorados BLKD_U_UN.
O status de bloqueio pode ser lido a partir dos dados monitorados RNBK_U_OV.
O status de bloqueio pode ser lido a partir dos dados monitorados BLKD_I_CIR.
Posições extremas
Esta função de bloqueio supervisiona as posições extremas no comutador. Essas
posições extremas podem ser ajustadas com os parâmetros de configuração
Bloqueio de aumento de tap e Bloqueio de diminuição de tap. Quando o comutador
alcança uma dessas duas posições, os comandos na direção correspondente são
bloqueados (vide Tabela 513). Aqui ele depende da comparação entre as
configurações Bloqueio de aumento de tap e Bloqueio de diminuição de tap , que
direção está bloqueada (vide seção Controle de tensão x direção de movimento do
comutador). Esse bloqueio afeta ambos os modos de operação automático e manual.
O controle de redução rápida faz com que sucessivos pulsos LOWER_OWN sejam
ativados. O tempo entre inícios de pulsos consecutivos é o comprimento do pulso
mais 1,5 segundos. Isso significa que
Erro de comando
OLATCC supervisiona as informações da posição do comutador de tap do seu
próprio transformador quando um pulso de controle é dado. Se a mudança de
posição correta (direção depende da comparação dos parâmetros Aumentar bloco
de tap e Diminuir bloco de tap ) não for vista pelo OLATCC no Tempo de atraso
do erro cmd após o início do pulso, um alarme é emitido.
Se o sinal de entrada TCO não estiver conectado (indicado por má qualidade), este
tipo de alarme não é possível.
Pumping do regulador
É possível que configurações com falha façam com que o regulador emita pulsos
de controle com muita frequência. Por exemplo, uma configuração muito baixa
para Tensão de largura de banda (vide Figura 328) pode resultar em uma condição
de pumping onde o regulador tem problemas para trazer a tensão regulada ao nível
desejado. Para detectar isso, OLATCC tem o parâmetro Operações máximas em 1h
que define o número permitido de comandos de aumento e diminuição durante um
período de tempo de uma hora. A detecção é ativada em ambos os modos de
operação manual e automático. O alarme é reconfigurado após o número do
contador de operações durante o período de uma hora for menor que o valor
estabelecido. O número de operações executadas na última hora pode ser lido nos
dados monitorados OP_TM_NUM_H. Entretanto, este parâmetro é atualizado
somente em intervalos de três minutos. Novamente, os dados monitorados
ALARM_REAS são configurados durante um alarme. Isso significa que somente
se a razão de alarme está ativa, o ALARM_REAS tem o valor "Pump error".
9.5.15 Aplicação
OLATCC é usado para controlar a tensão no lado de carga do transformador de
potência. Com base na tensão medida (e corrente), o bloqueio de função determina
se a tensão necessita ser aumentada ou diminuída. A tensão é regulada pelos
comandos de aumento ou diminuição enviados ao comutado de tap.
Caso a tensão medida ainda esteja fora da banda após uma mudança de tap do
comutador, o tempo de atraso T2 é iniciado. T2 é normalmente mais curto que T1.
GUID-88A1D370-2203-48CA-9843-76C309B4049D V2 PT
TPOSSLTC
BI0
BI1
BI2
BI3
BI4
BI5
T_F32_INT8 SIGN_BIT
X130 (RTD).AI_VAL1 F32 INT8 TAP_POS
TAP_POS
OLATCC
IL1b PO2_RAISE_OWN
I_A RAISE_OWN
IL2b I_B LOWER_OWN
FLLW1_CTL PO1_LOWER_OWN
IL3b I_C
U_AB FLLW2_CTL
U12b TR1_TAP_POS FLLW3_CTL
TR2_TAP_POS TR0_I_AMPL
TR3_TAP_POS TR0_I_ANGL
BI4_RAISE_LOCAL RAISE_LOCAL ALARM
LOWER_LOCAL PAR_FAIL
BI3_LOWER_LOCAL TAPCHG_FLLW
PARALLEL
BI6_AUTO AUTO
CON_STATUS
LTC_BLOCK
BI1_TCO TCO
RSV
TR1_I_AMPL
TR1_I_ANGL
TR2_I_AMPL
TR2_I_ANGL
TR3_I_AMPL
TR3_I_ANGL
GUID-CA9CF06F-2ADB-4758-B527-EE4400B35B36 V1 PT
Aumento Aumento
Seguidor de
aumento
M TCO TCO M
Seguidor de
diminuição
Diminuição Diminuição
U12b U12b
CB1 CB3
CB2 CB2
GUID-0B2CBB09-9B4C-498A-BB1C-3A3689513BDF V1 PT
OLATCC OLATCC
I_A RAISE_OWN I_A RAISE_OWN
I_B LOWER_OWN
Comunicação GOOSE I_B LOWER_OWN
I_C FLLW1_CTL I_C FLLW1_CTL
Comunicação GOOSE U_AB FLLW2_CTL (Aumento/Diminuição auxiliar) U_AB FLLW2_CTL
TR1_TAP_POS FLLW3_CTL TR1_TAP_POS FLLW3_CTL
(Regulador 2 da posição de derivação) TR2_TAP_POS TR0_I_AMPL TR2_TAP_POS TR0_I_AMPL
TR3_TAP_POS TR0_I_ANGL TR3_TAP_POS TR0_I_ANGL
RAISE_LOCAL ALARM RAISE_LOCAL ALARM
LOWER_LOCAL PAR_FAIL LOWER_LOCAL PAR_FAIL
TAPCHG_FLLW TAPCHG_FLLW
PARALLEL PARALLEL
CB1 AUTO CB1 AUTO
CON_STATUS AND CON_STATUS
LTC_BLOCK CB2 LTC_BLOCK
TCO TCO
AND
RSV AND RSV
CB2 CB3 TR1_I_AMPL
TR1_I_AMPL
TR1_I_ANGL TR1_I_ANGL
TR2_I_AMPL TR2_I_AMPL
AND TR2_I_ANGL TR2_I_ANGL
CB3 TR3_I_AMPL NOT TR3_I_AMPL
TR3_I_ANGL TR3_I_ANGL
AND
GUID-CE09E39C-D02B-4978-B968-B5B2EA19DB69 V1 PT
Tabela 518: A seleção automática dos modos de operação para os reguladores no exemplo
Mestre/Seguidor
CB1 CB2 CB3 Regulador 1 Regulador 2
Aberto Aberto Aberto Manual Manual
Aberto Aberto Fechada Manual Simples
automático
Aberto Fechada Aberto Manual Manual
Aberto Fechada Fechada Manual Simples
automático
Fechada Aberto Aberto Simples Manual
automático
Fechada Aberto Fechada Simples Simples
automático automático
Fechada Fechada Aberto Simples Manual
automático
Fechada Fechada Fechada Paralelo Paralelo
automático automático
(Mestre) (Seguidor)
Modo paralelo Modo paralelo
automático = automático =
"Auto master'' "Auto follower"
GUID-1D6F1FD5-58AD-4AB1-B3F4-3414392CFEE1 V1 PT
GUID-20F51931-FED1-4E58-8BBD-4B94702F0E2A V1 PT
9.5.16 Sinais
Tabela 520: Sinais de entrada OLATCC
Nome Tipo Padrão Descrição
I_A SIGNAL 0 Corrente de fase A
I_B SINAL 0 Corrente de fase B
I_C SINAL 0 Corrente de fase C
U_AB SIGNAL 0 Tensão fase a fase AB
TR1_TAP_POS INT32 0 Valor de número inteiro representando a posição
do comutador do transformador 2
TR2_TAP_POS INT32 0 Valor de número inteiro representando a posição
do comutador do transformador 3
TR3_TAP_POS INT32 0 Valor de número inteiro representando a posição
do comutador do transformador 4
RAISE_LOCAL BOOLEAN 0=Falso Comando de entrada "subir" a partir da
configuração
LOWER_LOCAL BOOLEAN 0=Falso Comando de entrada "descer" a partir da
configuração
TAPCHG_FLLW BOOLEAN 0=Falso Modifique a posição do toque (parado, mais
baixo, mais alto)
PARALELO BOOLEAN 0=Falso Operação paralela ou simples
AUTO BOOLEAN 0=Falso Indicação automática/manual
CON_STATUS BOOLEAN 0=Falso Status de conexão de rede do transformador
(próprio)
LTC_BLOCK BOOLEAN 0=Falso Sinal externo para bloqueio de operação
automática
TCO BOOLEAN 0=Falso Entrada de operação do comutador
RSV BOOLEAN 0=Falso Reduza a tensão de ajuste ativada
TR1_I_AMPL FLOAT32 0.00 Magnitude de corrente recebida do transformador
1
TR1_I_ANGL FLOAT32 0.00 Ângulo de corrente recebida do transformador 1
TR2_I_AMPL FLOAT32 0.00 Magnitude de corrente recebida do transformador
2
TR2_I_ANGL FLOAT32 0.00 Ângulo de corrente recebida do transformador 2
TR3_I_AMPL FLOAT32 0.00 Magnitude de corrente recebida do transformador
3
TR3_I_ANGL FLOAT32 0.00 Ângulo de corrente recebida do transformador 3
9.5.17 Configurações
Tabela 522: Ajustes de grupo OLATCC
Parâmetro Valores (Faixa) Unidade Passo Padrão Descrição
Modo paralelo 2=Principal 2=Principal Modo de seleção paralela
automático automático automático
3=Auxiliar
automático
5=NRP
7=MCC
Tensão do centro de 0.000...2.000 xUn 0,001 1,000 Tensão do centro de banda Us
banda
Queda da linha V Ris 0.0...25.0 % 0,1 0,0 Fator de compensação de queda de
linha resistente
Reação de queda de 0.0...25.0 % 0,1 0,0 Fator de compensação de queda de
linha V linha reativa
Redução de banda 0.00...9.00 %Un 0,01 0.00 Tamanho da etapa para redução da
tensão ajustada (RSV)
Fator de estabilidade 0.0...70.0 % 0,1 0,0 Fator de estabilidade na operação
paralela
Ângulo de fase de carga -89...89 deg 1 0 Carregue a mudança de fase, utilizada
somente com o princípio de reatância
negativa
Controle de tempo de 1000...300000 ms 100 60000 Controle o tempo de atraso para o
atraso 1 primeiro pulso de controle
Controle de tempo de 1000...300000 ms 100 30000 Controle o tempo de atraso para os
atraso 2 seguintes pulsos de controle
A060764 V1 PT
A070421 V1 PT
Quando o período de drop-off for maior que o ajuste do Tempo de atraso de reset,
como descrito na Figura 340, o sinal de entrada para o temporizador definitivo (a
saber: entrada do temporizador) está ativo, desde que a corrente esteja acima do
ajuste do Valor de partida. O sinal de entrada está inativo quando a corrente está
abaixo do ajuste do Valor de partida e do ajuste da região de histerese. A entrada
do temporizador sobe quando uma corrente de falha é detectada. O temporizador
definitivo ativa a saída START e o temporizador de operação começa a expirar. O
temporizador de reset (drop-off) inicia quando a entrada do temporizador falha, isto
é, quando a falha desaparece. Quando o temporizador de reset (drop-off) expira, o
temporizador de operação é reconfigurado. Uma vez que isso acontece antes de
ocorrer outra partida, a saída OPERATE não está ativada.
A070420 V1 PT
Figura 341: O período de drop-off é menor que o ajuste Tempo de atraso de reset
A070422 V1 PT
GUID-B1A82AE1-A1DE-457E-B229-F0437336F3F6 V1 PT
GUID-B1F693FA-DC13-4DFC-81F3-A47FF082492B V1 PT
O tempo de operação para curvas ANSI e IEC IDMT são definidos com os
coeficientes A, B e C.
t[ s ] = A
+ B⋅k
c
I
−
I > 1
A060821 V2 PT (Equação 82)
50 × In
Turn po int =
Start value
GUID-F9F8D867-11DE-4180-A0CD-ED9FA7E7ABC6 V1 PT (Equação 83)
A070750 V2 PT
A070751 V2 PT
A070752 V2 EN
A070753 V2 EN
A070817 V2 EN
A070818 V2 EN
A070819 V2 EN
A070820 V2 PT
A070821 V2 PT
A070822 V2 PT
A070823 V2 PT
A070824 V2 PT
A070825 V2 PT
k
t[ s ] =
0.339 − 0.236 × I >
I
A060642 V2 PT (Equação 85)
I
t[ s ] = 5.8 − 1.35 × In
k×I >
A060643 V2 PT (Equação 86)
A070826 V2 PT
A070827 V2 PT
Reset imediato
Se o ajuste de Tipo de curva de reset em um caso de drop-off for selecionado como
"Imediato", o temporizador inverso é reconfigurado imediatamente.
Reset inverso
t[ s ] = ⋅k
D
2
I − 1
I>
A060817 V3 PT (Equação 87)
A070828 V1 PT
A070829 V1 PT
A070830 V1 PT
A070831 V1 PT
A070832 V1 PT
A070833 V1 PT
A070834 V1 PT
t[ s ] = D ⋅k
2
I − 1
I>
A060817 V3 PT (Equação 88)
A ativação da entrada BLOCK sozinha não afeta a operação de saída START. Ela
ainda se torna ativa quando a corrente ultrapassa o conjunto Valor de partida, e
inativa quando a corrente cai abaixo do ajuste Valor inicial e o ajuste Tempo de
atraso de reset expirou.
GUID-BCFE3F56-BFA8-4BCC-8215-30C089C80EAD V1 PT
GUID-90BAEB05-E8FB-4F8A-8F07-E110DD63FCCF V1 PT
k⋅A
t s = E
+D
U −U >
B× −C
U >
GUID-6E9DC0FE-7457-4317-9480-8CCC6D63AB35 V2 PT (Equação 89)
GUID-ACF4044C-052E-4CBD-8247-C6ABE3796FA6 V1 PT
GUID-F5E0E1C2-48C8-4DC7-A84B-174544C09142 V1 PT
GUID-A9898DB7-90A3-47F2-AEF9-45FF148CB679 V1 PT
k⋅A
t s = E
+D
U −U >
B× −C
U >
GUID-6E9DC0FE-7457-4317-9480-8CCC6D63AB35 V2 PT (Equação 90)
GUID-35F40C3B-B483-40E6-9767-69C1536E3CBC V1 PT
GUID-B55D0F5F-9265-4D9A-A7C0-E274AA3A6BB1 V1 PT
k⋅A
t s = E
+D
U < −U
B× −C
U <
GUID-4A433D56-D7FB-412E-B1AB-7FD43051EE79 V2 PT (Equação 92)
frequência é de 0.6 xFn a 1.5 xFn. Quando a frequência ultrapassa esses limites, é
considerada fora do intervalo e um valor mínimo ou máximo é tido como o valor
medido, respectivamente, com informações de qualidade adequadas. A estimativa
frequência requer 160 ms para se estabilizar após um sinal de má qualidade.
Portanto, um atraso de 160 ms é adicionado à transição da má qualidade. A má
qualidade do sinal pode ser devido a restrições como:
• A tensão da fonte está abaixo de 0.02 xUn em Fn.
• A forma de onda da fonte de tensão é descontínua.
• A taxa de mudança da frequência da tensão da fonte excede 15 Hz / s
(incluindo mudanças de frequência stepwise).
RMS
O principio de medição RMS é selecionado com o parâmetro Modo de medição
usando o valor "RMS". RMS consiste em componentes AC e DC. O componente
AC é o valor médio eficiente dos valores de pico positivos e negativos. RMS é
1 n 2
I RMS = ∑ Ii
n i =1
A070883 V2 PT (Equação 93)
DFT
O principio de medição DFT é selecionado com o parâmetro Modo de medição
usando o valor "DFT". No modo DFT, o componente de frequência fundamental
do sinal medido é numericamente calculado das amostras. Em algumas aplicações,
por exemplo, pode ser difícil conseguir configurações sensíveis o suficiente e
operação precisa do estágio baixo, que pode ser devido à uma quantidade
considerável de harmônicas nas correntes de lado primário. Em tal caso, a operação
pode ser baseada somente no componente de frequência fundamental da corrente.
Alem disso, o modo DFT tem requisitos de CT levemente maiores que o modo pico-
-a-pico, se usado com estágios altos e instantâneos.
Pico a pico
O principio de medição pico-a-pico é selecionado com o parâmetro Modo de
medição usando o valor "Peak-to-Peak". É o modo mais rápido de medição, onde a
quantidade de medição é feita pelo cálculo da média dos valores de pico positivos e
negativos. O componente DC não está incluído. O tempo de retardo é curto. O
abafamento das harmônicas é bem lento e praticamente determinado pelas
características do filtro de suavização das entradas IED. Consequentemente, este
modo é geralmente usado em conjunto com estágios altos e instantâneos, onde a
supressão de harmônicas não é tão importante. Além disso, o modo pico a pico
permite uma saturação CT considerável sem enfraquecer o desempenho da operação.
Io = −( I A + I B + I C )
GUID-B9280304-8AC0-40A5-8140-2F00C1F36A9E V1 PT (Equação 94)
Uo = (U A + U B + U C ) / 3
GUID-03909E83-8AA3-42FF-B088-F216BBB16839 V1 PT (Equação 95)
Componentes sequenciais
Os componentes de corrente de sequência de fase são calculados a partir das
correntes de fase, de acordo com:
I 0 = (I A + I B + I C ) / 3
GUID-2319C34C-8CC3-400C-8409-7E68ACA4F435 V2 PT (Equação 96)
I1 = (I A + a ⋅ I B + a2 ⋅ I C ) / 3
GUID-02E717A9-A58F-41B3-8813-EB8CDB78CBF1 V2 PT (Equação 97)
I 2 = (I A + a2 ⋅ I B + a ⋅ I C ) / 3
GUID-80F92D60-0425-4F1F-9B18-DB2DEF4C2407 V2 PT (Equação 98)
U 0 = (U A + U B + U C ) / 3
GUID-49CFB460-5B74-43A6-A72C-AAD3AF795716 V2 PT (Equação 99)
U 1 = (U A + a ⋅U B + a 2 ⋅ U C ) / 3
GUID-7A6B6AAD-8DDC-4663-A72F-A3715BF3E56A V2 PT (Equação 100)
U 2 = (U A + a 2 ⋅U B + a ⋅ U C ) / 3
GUID-6FAAFCC1-AF25-4A0A-8D9B-FC2FD0BCFB21 V1 PT (Equação 101)
U 1 = (U AB − a 2 ⋅ U BC ) / 3
GUID-70796339-C68A-4D4B-8C10-A966BD7F090C V2 PT (Equação 102)
U 2 = (U AB − a ⋅U BC ) / 3
GUID-C132C6CA-B5F9-4DC1-94AF-FF22D2F0F12A V2 PT (Equação 103)
As tensões fase-terra são calculadas a partir das tensões entre fases quando a
Conexão VT é selecionada como "Delta", de acordo com as equações.
(
U A = U 0 + U AB − U CA / 3 )
GUID-8581E9AC-389C-40C2-8952-3C076E74BDEC V1 PT (Equação 104)
(
U B = U 0 + U BC − U AB / 3 )
GUID-9EB6302C-2DB8-482F-AAC3-BB3857C6F100 V1 PT (Equação 105)
(
U C = U 0 + U CA − U BC / 3 )
GUID-67B3ACF2-D8F5-4829-B97C-7E2F3158BF8E V1 PT (Equação 106)
As tensões entre fases são calculadas a partir das tensões fase-terra quando a
Conexão VT é selecionada como "Wye", de acordo com as equações.
U AB = U A − U B
GUID-674F05D1-414A-4F76-B196-88441B7820B8 V1 PT (Equação 107)
U BC = U B − U C
GUID-9BA93C77-427D-4044-BD68-FEE4A3A2433E V1 PT (Equação 108)
U CA = U C − U A
GUID-DDD0C1F0-6934-4FB4-9F79-702440125979 V1 PT (Equação 109)
Tabela 531: Limites de erros em conformidade com IEC 60044-1 para transformadores de
corrente de proteção
Classe de exatidão Erro de corrente na Deslocamento de fase na corrente Erro composto na
corrente nominal nominal primária corrente nominal
primária (%) minutos centirradianos primária do limite
de precisão (%)
5P ±1 ±60 ±1.8 5
10P ±3 - - 10
Na prática, o fator limite real de precisão (Fa) difere do fator limite de precisão
nominal (Fn) e é proporcional à relação da carga nominal do TC e carga real do TC.
Sin + Sn
Fa ≈ Fn ×
Sin + S
A071141 V1 PT
A corrente primária nominal I1n deve ser escolhida de tal forma que a força térmica
e dinâmica da entrada de medição de corrente do IED não seja excedida. Isso é
sempre preenchido quando
Com modos de tempo inverso da operação, o atraso deve sempre ser considerado
como sendo tão longo quanto a constante de tempo do componente DC.
A071142 V1 PT
1 1
2 2
3 3
4 4
5 5
6 6
7 7
8 8
9 9
10 10
11 11
12 12
13 13
14 14
15 15
16 16
17 17
18 18
19 19
20 20
21 21
22 22
23 23
24 24
A070772 V1 PT
O fio terra deve ser no mínimo 4,0 mm2 e o mais curto possível.
Apenas um dos possíveis clientes podem ser utilizados para a parametrização por vez.
• PCM600
• LHMI
• WHMI
A porta não pode ser utilizada com qualquer outra rede de comunicação Ethernet.
A velocidade de interface é 100 Mbps.
COM00081) 2 - 1 - 1
COM00101) 2 - 1 - 1
COM0011 1 - 1 - -
COM0012 - 1 1 - -
COM0013 1 - 1 - -
COM0014 - 1 1 - -
COM0023 1 - 1 1 1
COM0031 3 - - - -
COM0033 3 - - - 1
COM0034 2 1 - - 1
1 2 3
X8
X9
X7
1 23
X4
X6
X5
A070893 V2 PT
O barramento deve ser polarizado em uma extremidade para garantir uma operação
isenta de falhas, o que pode ser feito usando-se resistências de pull-up e pull-down
no módulo de comunicação. Em conexão de 4 fios, as resistências de pull-up e pull-
-down são selecionadas com o ajuste dos jumpers X4, X5, X7 e X8 para a posição
ativada. A terminação do barramento é selecionada com o ajuste dos jumpers X6 e
X9 para a posição habilitada.
1) Configuração padrão
X 19
X 11
X 20
X 21
X6
X8
X5
X9
X7
1 2 3
X 26
3 2 1
X 17
X 18
X 16
1 2 3
1 2 3
X 13
X 15
X 14
X 27
X 28
1 2 3
3 2 1
2
4
6
X3
X 25 X 24
5
3
1
GUID-D4044F6B-2DA8-4C14-A491-4772BA108292 V1 PT
Para garantir uma operação isenta de falhas, o barramento deve ser polarizado em
uma extremidade usando-se resistências de pull-up e pull-down no módulo de
comunicação. Na conexão de 4 fios, as resistências de pull-up e pull-down são
selecionadas com a configuração dos jumpers X5, X6, X8, X9 para a posição
habilitada. A terminação do barramento é selecionada com o ajuste dos jumpers X7
e X11 para a posição habilitada.
X7 1-2 Terminação de
2-3 barramento habilitada
Terminação de
barramento
desabilitada1)
1) Configuração padrão
X7 1-2 Terminação de
2-3 barramento habilitada
Terminação de
barramento
desabilitada1)
Tabela continua na próxima página
1) Configuração padrão
Dois canais de comunicação seriais de 2 fios paralelos podem ser usados ao mesmo
tempo. Também pode ser usado um conector óptico serial em paralelo com um
canal serial de 2 ou 4 fios.
1 2 3
X8
X9
X7
X3
X6
X5
X 16
3 2 1
1 2 3
X 24
X 15
GUID-FDC31D60-8F9F-4D2A-A1A2-F0E57553C06B V1 PT
O barramento deve ser polarizado em uma extremidade para garantir uma operação
isenta de falhas, o que pode ser feito usando-se resistências de pull-up e pull-down
no módulo de comunicação. Em conexão de 4 fios, as resistências de pull-up e pull-
-down são selecionadas com o ajuste dos jumpers X3, X5, X7 e X8 para a posição
habilitada. A terminação do barramento é selecionada com o ajuste dos jumpers X6
e X9 para a posição habilitada.
3 3
2 2
X15 1 1 X24
GUID-4CAF22E5-1491-44EF-BFC7-45017DED68F4 V1 PT
3 3
2 2
X15 1 1 X24
GUID-E54674FD-2E7F-4742-90AB-505772A0CFF4 V1 PT
• RuggedCom RS900
• RuggedCom RS1600
• RuggedCom RSG2100
80...120% de Un (38.4...300 V
DC)
Limiar de partida 19,2 V DC (24 V DC * 80%)
Carga de fonte de tensão DC < 12,0 W (nominal)/< 18,0 W DC < 12,0 W (nominal)/< 18,0 W
auxiliar sob condição inativa (max) (max)
(Pq)/condição de operação AC< 16,0 W (nominal)/< 21,0 W
(max)
Ripple na tensão auxiliar DC máx de 15% do valor DC (em frequência de 100 Hz)
Tempo de interrupção 30 ms em Vnnominal
máxima na tensão DC
auxiliar sem reset de IED
Tipo de fusível T4A/250 V
Resistência da corrente
dinâmica:
• Valor de meia-onda 250 A 1250 A
Descrição Ajuste
Gerar e conduzir por 0.5 s 15 A
Capacidade de ruptura quando a constante de 1 A/0.25 A/0.15 A
tempo do circuito de controle L/R<40 ms, em
48/110/220 V DC
Carga mínima de contato 100 mA e 24 V CA/CC
Tabela 564: Relés de saída de potência de polo duplo com função TCS
Descrição Valor
Tensão Nominal 250 V AC/DC
Capacidade contínua 8A
Fazer e transportar por 3,0 s 15 A
Fazer e levar para 0,5 s 30 A
Capacidade de ruptura quando a constante de 5 A/3 A/1 A
tempo do circuito de controle L/R<40 ms, em
48/110/220 V DC (dois contatos conectados em
série)
Carga mínima de contato 100 mA e 24 V AC/DC
Supervisão do circuito de disparo (TCS):
• Faixa da tensão de controle 20...250 V AC/DC
1) Degradação nos desempenhos MTBF e IHM quando fora da faixa de temperatura de -25...+55ºC
2) Para IEDs com uma interface de comunicação LC, a temperatura operacional máxima é de +70 ºC
1) Para IEDs com uma interface de comunicação LC, a temperatura operacional máxima é de +70 ºCoC
2) Para RED615 +70oC, 16 h
• Modo diferencial
2,5 kV
• Descarga aérea
15 kV
Testes de interferência de
frequências de rádio
10 V (rms) IEC 60255-22-6, classe III
f=150 kHz-80 MHz IEC 61000-4-6
10 V/m (rms) IEC 61000-4-3
f=80-2700 MHz IEC 60255-22-3, classe III
10 V/m ENV 50204
f=900 MHz IEC 60255-22-3, classe III
20 V/m (rms) IEEE C37.90.2-2004
f=80-1000 MHz
Testes de rápidas IEC 61000-4-4
perturbações transitórias: IEC 60255-22-4
IEEE C37.90.1-2002
• Todas as portas
4kV
150 V rms
• Modo diferencial
EN 50263
EN 60255-26
EN 60255-27
Diretiva EMC 2004/108/EC
Diretiva EU 002/96/EC/175
IEC 60255
Diretiva de Baixa Voltagem 2006/95/EC
Seção 16 Glossário
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