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Manual de Fiscalização CREA Engenharia Segurança Do Trabalho

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Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho 1

Manual de Fiscalização
CÂMARA ESPECIALIZADA DE
ENGENHARIA DE SEGURANÇA
DO TRABALHO
- CEEST -

DEZEMBRO/2010

2 Manual de Fiscalização CREA-SC


Missão
Atuar com eficácia na orientação, fiscalização, valorização e
aperfeiçoamento do exercício profissional, promovendo a melhoria da
segurança e da qualidade de vida da sociedade.

Visão
Ser reconhecido pela sociedade e pelos profissionais como ins-
tituição-referência por sua eficácia, integridade e credibilidade.

Objetivos Estratégicos
1. Consolidar o modelo de gestão, fortalecendo a interiorização
das ações.
2. Assegurar o aperfeiçoamento e valorização profissional.
3. Fortalecer o relacionamento com o sistema profissional e so-
ciedade.
4. Tornar a fiscalização padrão de excelência no sistema profis-
sional.

Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho 5


Mensagem do Presidente
DIRETORIA - 2010

Presidente Eng. Agr. Raul Zucatto Prezado(a) profissional,


1º Vice-Presidente Eng. Civil Laercio Domingos Tabalipa
2º Vice-Presidente Eng. Agr. Edélcio Paulo Bonato É com grande satisfação que apresentamos este Manual de Fiscali-
1º Secretária Arq. Urb. Danielle Marion Gioppo zação da Engenharia de Segurança do Trabalho, fruto do trabalho dos
2 º Secretário Eng. Sanit. e Amb. Mauro Luiz Lucas
conselheiros representantes das entidades de classe e instituições de
3 º Secretário Eng. Eletric. Ralf Ilg
1 º Tesoureiro Geol. Rodrigo Del Olmo Sato ensino da Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Tra-
2 º Tesoureiro Eng. Mec. Wilson Cesar Floriani Junior balho, da Assessoria Técnica e dos agentes fiscais, que, com sua expe-
riência diária no exercício da fiscalização, ajudaram a compor este do-
cumento.
EXPEDIENTE
O objetivo deste Manual é o de ajudar e orientar a nossa fiscaliza-
ção, procurando observar e respeitar o correto exercício profissional da
Revisão:
Adriano Comin (MTBSC 02114/JP) Engenharia, Arquitetura e Agronomia, assegurando a prestação de ser-
viços técnicos e/ou execução de obras com a participação de profissio-
Jornalistas Responsáveis: nais legalmente habilitados, obedecendo a princípios éticos e normas
Claudia de Oliveira (MTBSC 00536/JP) técnicas e ambientais compatíveis com as demandas sociais.
Patrícia Francalacci (MTBSC 01016/JP) Fortalecer a fiscalização do CREA-SC é uma das metas da atual ges-
tão. Foi com este intuito que criamos este manual, no sentido de orien-
Diagramação: tar, num primeiro momento, e, caso necessário, agir com o necessário
Larissa de Bittencourt Pavan rigor em momento posterior, especialmente contra leigos e acoberta-
dores, sempre que a nossa legislação profissional não for respeitada.
Colaboração: Esperamos que este trabalho possa colaborar com a fiscalização
Janaína Laurindo do CREA-SC na orientação aos nossos profissionais e empresas e na
proteção da sociedade catarinense.

Florianópolis/SC, dezembro de 2010.

Eng. Agr. Raul Zucatto


Presidente do CREA-SC

6 Manual de Fiscalização CREA-SC Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho 7


CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA
DE SEGURANÇA DO TRABALHO - 2010
Registro Histórico
Coordenador
Eng. Agr. e Seg. Trab. NELTON LUIZ BAÚ
ACEST – 01/01/2010 a 31/12/2012
Após vários anos de intensas lutas, a Câmara Especializada de En-
Coordenador Adjunto genharia de Segurança do Trabalho de Santa Catarina foi implantada.
Eng. Mec. e Seg. Trab. ARTUR CARLOS DA SILVA MOREIRA Iniciada com um pequeno grupo de Conselheiros que buscavam a sua
ACEST – 01/01/2008 a 31/12/2010 criação, em 14 de julho de 2006 a mesma foi aprovada pelo plenário ca-
Eng. Sanit. Amb. e Seg. Trab. FERNANDA MARIA tarinense e aguardou o CONFEA implantar a câmara nacional. Fruto do
DE FELIX VANHONI BIZ trabalho político e institucional, a implantação da câmara nacional em
ACEST – 01/01/2010 a 31/12/2012 28 de fevereiro de 2008 teve como base os Estados de SP, RJ e ES que
já haviam aprovado a sua criação, mas ainda não haviam implantado,
Eng. Mec. e Seg .Trab. ARTUR CARLOS DA SILVA MOREIRA
ACEST – 01/01/2008 a 31/12/2010 como era o caso de SC. Durante este período, o CREA-SC manteve em
Engº Mecº e Seg Trab ROOSEVELT P. FONTANELA funcionamento uma Comissão que trabalhava em prol da Segurança
do Trabalho.
Eng. Eletric. e de Seg. Trab. JOÃO ALBERTO ROCHA DA SILVA
ACEST – 01/01/2010 a 31/12/2012 Sempre tendo a ACEST – Associação Catarinense de Engenharia de
Eng. Eletric. e Seg.Trab EDUARDO SOLDATELI Segurança do Trabalho como âncora, em 2009 a criação da CEEST de
SC, já aprovada pela renovação do terço catarinense e pelo CONFEA
na plenária 020/2010 de 28 de janeiro de 2010, foi finalmente instala-
da no dia 05 de fevereiro de 2010 pelo então Presidente do CREA-SC,
Engenheiro Agrônomo Raul Zucatto e ficou constituída pelos seguin-
tes Conselheiros Titulares: Engenheiro Agrônomo e de Segurança do
Trabalho Nelton Luiz Baú - eleito Coordenador da CEEST; Engenheiro
Mecânico e de Segurança do Trabalho Artur Moreira da Silva – eleito
Coordenador Adjunto; Engenheira Ambiental e de Segurança do Tra-
balho Fernanda Maria Vanhoni Biz. Como Conselheiros Suplentes: En-
genheiro Mecânico e de Segurança do Trabalho Roosevelt Fontanella,
Engenheiro Eletricista e de Segurança do Trabalho Eduardo Soldatelli

8 Manual de Fiscalização CREA-SC Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho 9


e Engenheiro Eletricista e de Segurança do Trabalho João Alberto da
Silva. Registra-se aqui a importância do trabalho realizado pelo ex-con-
selheiro, Engenheiro Civil e de Segurança do Trabalho Carlos Alberto
Xavier, que participou desde o início do processo de criação da CEEST.
Assim, em fevereiro de 2010 iniciaram-se os trabalhos da Câmara Espe-
cializada de Engenharia de Segurança do Trabalho de Santa Catarina, a Apresentação
qual foi composta unicamente por representantes da ACEST.
O CREA-SC utilizava um Manual de Fiscalização desde 2003, o qual
serviu de base para a criação do Manual da Câmara Nacional, em 2008, O Sistema Confea/Crea tem como função precípua a fiscalização do
com o apoio do CREA-SP, cuja padronização definiu-se para todo o Brasil. exercício das profissões nas áreas da Engenharia, Arquitetura e Agrono-
mia, no âmbito em cada estado, abrangendo tanto as titulações profissio-
nais de nível superior quanto das áreas de nível médio. Podemos nominar
Câmara Especializada de Engenharia de Segurança
como o grande benefício que a efetiva atuação dos Creas traz à sociedade,
do Trabalho do CREA-SC
como sendo a sua defesa da ação prejudicial de leigos e do mau exercício
da profissão.
Para tanto e a partir da existência das Câmaras Especializadas nos
Creas, as quais têm como uma de suas tarefas a emissão de normas e dire-
trizes de fiscalização, atuam também como primeira instância de recursos
e o fórum de discussão das atribuições, do campo de atuação, das compe-
tências, qualificações e postura ética do exercício profissional inerentes às
suas respectivas modalidades.
A Coordenadoria das Câmaras Especializadas de Engenharia de Se-
gurança do Trabalho – CCEEST, focada no objetivo de criar instrumentos
capazes de facilitar e disciplinar o cumprimento desta prerrogativa, elabo-
rou o Manual de Fiscalização para permitir uma atuação mais efetiva dos
agentes fiscais dos Creas.
As dúvidas em relação à matéria, sugestões, contribuições e os casos
não previstos neste Manual, serão dirimidos em primeira instância pela
Câmara Especializada de Eng. de Seg. do Trabalho, em segunda instância
pela Comissão de Eng. de Seg. do Trabalho, e em terceira instância pelo GT
de Eng. de Seg. do Trabalho, de cada Estado da Federação.
A recomendação maior contida após o conhecimento da fundamen-
tação é difundi-lo de todas as formas possíveis, objetivando colocá-lo em
prática e aperfeiçoando-o sempre que necessário.

CCEEST – Câmara Nacional de Segurança do Trabalho


Coordenador : Eng. HAROLD STOESSEL SADALLA
Coordenador Adjunto: Eng. NELTON LUIZ BAU
Sumário
1. Objetivos...................................................................................... 13
1.1. A fiscalização do exercício e da atividade profissional... 14

2. Fundamentação legal................................................................. 15
2.1. Leis.................................................................................... 15
2.2. Decretos e portarias.......................................................... 16
2.3. Resoluções do Confea....................................................... 17
2.4. Decisões normativas do Confea....................................... 20
2.5. Decisões plenárias do Confea........................................... 21
2.6. Diversas............................................................................. 22

3. Procedimentos gerais e administrativos.................................. 23


3.1. O agente fiscal................................................................... 23
3.1.1. Competência legal do agente fiscal............................................. 23
3.1.2. Atribuições do agente fiscal............................................................. 23
3.2. Conduta do agente fiscal.................................................. 25
3.3. Perfil profissional do agente fiscal................................... 26
3.4. Postura do agente fiscal................................... ................ 26
3.5. Conhecimentos básicos necessários para desenvolvi-
mento da função.............................................................................. 27
3.6. Instrumentos de fiscalização............................................ 28
3.6.1. Relatório de fiscalização.................................................................... 28
3.6.2. Notificação............................................................................................. 30
3.6.3. Auto de infração................................................................................... 31
3.6.4. Ficha cadastral – empresas............................................................. 33

12 Manual de Fiscalização CREA-SC Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho 13


3.7. Estratégias de fiscalização................................................ 33
3.7.1. O planejamento da fiscalização................................................... 33
3.7.2. O que fiscalizar...................................................................................... 34

1.
3.7.3. Quem/onde fiscalizar......................................................................... 34
3.7.4. Como fiscalizar...................................................................................... 34
3.7.5. Qual a meta........................................................................................... 35
3.8. Procedimentos do agente de fiscalização........................
3.9. Procedimentos internos....................................................
35
37 Objetivos
4. Infrações e penalidades.............................................................. 41

5. Parâmetros e procedimentos para fiscalização........................ 51 • Garantir a uniformidade dos Parâmetros, Normas e Procedimen-
tos mínimos necessários ao exercício da função da fiscalização
5.1. Gerais................................................................................. 51
das atividades atinentes à Engenharia de Segurança do Trabalho,
5.2. Específico........................................................................... 57
desenvolvidas por pessoas físicas – leigos ou profissionais – como
e/ou jurídicas, no âmbito da jurisdição dos Creas.
6. Glossários de conceitos e termos técnicos............................... 63
• Reforçar aos setores de fiscalização dos Creas, conforme previs-
to no artigo 24 da Lei Federal n.º. 5.194, de 24 de dezembro de
1966, quanto à necessidade da verificação do atendimento, por
parte dos profissionais e empresas, dos requisitos administrativos
e formais de suas atividades, dentre os quais, a anotação da res-
ponsabilidade técnica, ART, pelo trabalho técnico desenvolvido
ou prestado bem como, as taxas devidas ao Sistema.

• Buscar a excelência no ato de fiscalizar detalhando as informações


colhidas a respeito do empreendimento bem como dos profissio-
nais atuantes, tanto em seus níveis superior ou médio, para que,
num possível e subsequente procedimento interno aos Creas, se
tenha maior agilidade no seu trâmite, redução de erros na condu-
ção de processos e menores custos operacionais.

Para fins de composição da Especialidade de Engenharia de Segu-


rança do Trabalho, para a qual é concedida legalmente a habilitação
para o exercício das atividades descritas neste Manual, inserem-se os
graduados engenheiros e arquitetos pós-graduados na Especialização

14 Manual de Fiscalização CREA-SC Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho 15


2.
de Engenharia de Segurança do Trabalho, conforme disposto em Lei
Federal própria.
Os parâmetros e procedimentos para a fiscalização na Especialida-
de em Engenharia de Segurança do Trabalho constam especificamente
do Capítulo 5 deste Manual.
Fundamentação Legal

1.1 A FISCALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO E DA ATIVIDADE PRO- A Coordenadoria das Câmaras Especializadas em Engenharia de
FISSIONAL Segurança do Trabalho, CCEEST, no uso de suas atribuições conferidas
pela Lei Federal n.º 5.194, de 24 de dezembro de 1966, adota o presen-
te Manual de Fiscalização considerando:
O objetivo da fiscalização é verificar o exercício e a atividade profis-
sional da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia, nos seus níveis
2.1 – LEIS:
superior e médio, de forma a assegurar a prestação de serviços técni-
cos ou execução de obras com participação de profissional habilitado e • Lei n.º 4.024, de 20 de dezembro de 1961, que fixa as Diretrizes e
observância de princípios éticos, econômicos, tecnológicos e ambien- Bases da Educação Nacional, revogada pela Lei nº 9.394 de 20 de
tais compatíveis com as necessidades da sociedade. dezembro de 1996 com exceção dos artigos 6º a 9º alterados pela
O objetivo do Sistema Confea/Crea é o determinado pela Lei Lei n.º 9.131, de 24 de novembro de 1995;
5.194/66: fiscalização do exercício profissional garantindo desta forma • Lei n.º 4.950-A, de 22 de abril de 1966, instrumento legal de regu-
a defesa da sociedade. larização profissional que institui a remuneração de profissionais
A fiscalização deve ser coercitiva, mas também apresentar um cará- diplomados em Engenharia, Química, Arquitetura, Agronomia e
ter educativo e preventivo. Sob o aspecto coercitivo, a fiscalização deve Veterinária;
ser célere, clara, objetivando o cerceamento total do exercício ilegal da • Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, instrumento legal que
profissão. Quanto aos aspectos educativo e preventivo, deve orientar regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e En-
os profissionais, órgãos públicos, dirigentes de empresas, instituições genheiro Agrônomo, e dá outras providências;
de ensino e outros segmentos sociais sobre a legislação que regula- • Lei nº 6.496, de 7 de dezembro de 1977, que institui a Anotação
menta o exercício das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea de Responsabilidade Técnica, ART, na prestação de serviços de
e os direitos da sociedade. Engenharia, Arquitetura e Agronomia;
• Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977, cujo seu Art. 10 altera o
Estão sujeitos à fiscalização as pessoas físicas - leigos ou profissio-
Capitulo V da Consolidação das Leis do Trabalho, relativo à Segu-
nais - e pessoas jurídicas que executam ou se constituam para executar
rança e Medicina do Trabalho;
serviços ou obras de Engenharia de Segurança do Trabalho. • Lei nº 6.839, de 30 de outubro de 1980, que dispõe sobre o re-
O presente manual tem por finalidade instruir e determinar proce- gistro de empresas nas entidades fiscalizadoras do exercício de
dimentos para a atuação da fiscalização do exercício da Engenharia de profissões;
Segurança do Trabalho junto a sociedade.

16 Manual de Fiscalização CREA-SC Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho 17


• Lei no 7.270, de 10 de dezembro de 1984, que acrescenta pará- cício das profissões de engenheiro, de arquiteto e de agrimensor,
grafos ao artigo 145 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Có- mais especificamente o que se dispõe o Art. 33;
digo de Processo Civil; • Decreto nº 92.530, de 9 de abril de 1986, que regulamenta a Lei
• Lei no 7.410, de 27 de novembro de 1985, que dispõe sobre a nº 7.410, de 27 NOV 1985, que dispõe sobre a especialização de
especialização de Engenheiros e Arquitetos em Engenharia de Engenheiros e Arquitetos em Engenharia de Segurança do Traba-
Segurança do Trabalho, a profissão de Técnico de Segurança do lho, a profissão de Técnico de Segurança do Trabalho, e dá outras
Trabalho, e dá outras providências; providências;
• Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, instrumento legal de • Decreto no 5.154, de 23 de julho de 2004, que regulamenta o § 2º
âmbito geral, que institui o Código de Proteção e Defesa do Con- do art. 36 e os arts. 39 a 41 da Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de
sumidor, em seus Artigos 2º, 3º, 12, 39, 50, 55 e 66; 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional,
• Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, instrumento legal de âmbito e dá outras providências;
geral, que regulamenta o artigo 37, inciso XXI, da Constituição Fe- • Portaria n.º 9, de 1 de julho de 1993, do Ministério do Trabalho
deral, institui normas para licitações e contratos da Administração que trata da habilitação para o exercício da profissão de técnico
Pública e dá outras providências (Com as alterações introduzidas de Segurança do Trabalho;
pela Lei no. 8.883, de 8 de Junho de 1994 – D.O.U. – 09/06/94); • Portaria n.º 3.214, de 8 de junho de 1978, do Ministério do Traba-
• Lei N.º 9.131, de 24 de novembro de 1995, que altera dispositivos lho que aprova as Normas regulamentadoras – NR – do Capitulo
da Lei n.º 4.024, de 20 de dezembro de 1961, e dá outras provi- V, do Titulo II da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas a se-
dências; gurança e Medicina do Trabalho;
• Lei N.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as dire- • Portaria n.º 3.275, de 21 de setembro de 1989, do Ministério do
trizes e bases da educação nacional; Trabalho que defina as atividades do Técnico de Segurança do
• Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, que regula o processo ad- Trabalho;
ministrativo no âmbito da Administração Pública Federal. • Resolução Administrativa nº 6, de 16 de fevereiro de 2004, do Mi-
nistério do Trabalho e Emprego, MTE, a qual disciplina os procedi-
2.2 – DECRETOS, PORTARIAS E RESOLUÇÕES ADMINISTRATI- mentos para a Autorização de Trabalho a Estrangeiros, bem como
VAS: dá outras providências.

• Decreto-Lei nº 3.995, de 31 de dezembro de 1941, que estabelece 2.3 – RESOLUÇÕES DO CONFEA:


para os profissionais e organizações sujeitas ao regime do Decre-
to nº 23.569, de 11 DEZ 1933, a obrigação do pagamento de uma • Resolução nº 104, de 20 de junho de 1955, que consolida as nor-
anuidade aos Conselhos Regionais de que trata o mesmo decreto, mas para a organização de processos e dá outras providências;
e dá outras providências; • Resolução nº 209, de 1º de setembro de 1972, que dispõe sobre o
• Decreto-Lei nº 241, de 28 de fevereiro de 1967, que inclui entre registro de pessoas jurídicas estrangeiras;
os profissionais cujo exercício é regulamentado pela Lei nº 5.194, • Resolução nº 213, de 10 de novembro de 1972, que caracteriza o
de 24 de dezembro de 1966, a profissão de engenheiro de ope- preposto e dispõe sobre suas atividades;
ração; • Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, que discrimina ativi-
• Decreto nº 23.569, de 11 de dezembro de 1933, que regula o exer- dades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia,

18 Manual de Fiscalização CREA-SC Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho 19


Arquitetura e Agronomia mais especificamente o que dispõe os a ART relativa às atividades dos Engenheiros, Arquitetos, especia-
Art. 80, 90 e 22; listas em Engenharia de Segurança do Trabalho e dá outras pro-
• Resolução n.º 229, de 27 de junho de 1975, que dispõe sobre a vidências;
regularização dos trabalhos de Engenharia, Arquitetura e Agro- • Resolução nº 453, de 15 de dezembro de 2000, que estabelece
nomia iniciados ou concluídos sem a participação efetiva de res- normas para o registro de obras intelectuais no Conselho Federal
ponsável técnico; de Engenharia, Arquitetura e Agronomia;
• Resolução n.º 282, de 24 de agosto de 1983, que dispõe sobre • Resolução nº 473, de 26 de novembro de 2002, que institui Tabela
o uso obrigatório do título profissional e número da Carteira do de Títulos Profissionais do Sistema Confea/Crea e dá outras pro-
CREA nos documentos de caráter técnico e técnico-científico; vidências;
• Resolução nº 336, de 27 e outubro de 1989, que dispõe sobre o • Resolução n.º 510, de 21 de agosto de 2009, que fixa os valores
registro de pessoas jurídicas nos Conselhos Regionais de Enge- das anuidades de pessoas físicas a serem pagas aos Conselhos
nharia, Arquitetura e Agronomia; Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – Creas, e dá
• Resolução n.º 345, de 27 de julho de 1990, que dispõe quanto ao outras providências;
exercício por profissional de Nível Superior das atividades de En- • Resolução n.º 511, de 21 de agosto de 2009, que fixa os valores
genharia de Avaliações e Perícias de Engenharia; das anuidades de pessoas jurídicas a serem pagas aos Conselhos
• Resolução nº 358, de 31 de julho de 1991, que dispõe sobre a in- Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – Creas, e dá
clusão do técnico de segurança do trabalho entre as constantes outras providências;
da Resolução nº 262, de 27 de novembro de 1987, revogada de • Resolução n.º 513, 21 de agosto de 2009, que fixa os valores de
forma tácita pela Resolução 473, de 26 de novembro de 2002; serviços e multas a serem pagos pelas pessoas físicas e jurídicas
• Resolução n.º 359, de 31 de julho de 1991, que dispõe sobre o aos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
exercício profissional, o registro e as atividades do Engenheiro de – Creas, e dá outras providências;
Segurança do Trabalho; • Resolução n.º 514, de 18 de dezembro de 2009, que fixa os valores
• Resolução nº 397, de 11 de agosto de 1995, que dispõe sobre a de registro de ART e dá outras providências;
fiscalização do cumprimento do Salário Mínimo Profissional; • Resolução nº 1.002, de 26 de novembro de 2002, que Adota o Có-
• Resolução nº 413, de 27 de junho de 1997, que dispõe sobre o digo de Ética Profissional da Engenharia, da Arquitetura, da Agro-
visto em registro de pessoa jurídica; nomia, da Geologia, da Geografia e da Meteorologia;
• Resolução nº 417, de 27 de março de 1998, que dispõe sobre as • Resolução n° 1.004, de 27 de junho de 2003, que aprova o Regula-
empresas industriais enquadráveis nos Artigos 59 e 60 da Lei nº mento para a Condução do Processo Ético Disciplinar;
5.194, de 24 de dezembro de 1966; • Resolução nº 1.007, de 5 de dezembro de 2003, que dispõe so-
• Resolução nº 430, de 13 de agosto de 1999, que relaciona os car- bre o registro de profissionais, aprova os modelos e os critérios
gos e funções dos serviços da administração pública direta e in- para expedição de Carteira de Identidade Profissional e dá outras
direta, da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, cujo exer- providências. Nova redação dos Art. 11,15 e 19 pela Resolução n.º
cício é privativo de profissionais da Engenharia, Arquitetura ou 1016 de 25 de agosto de 2006;
Agronomia e dá outras providências. REVOGADAS as disposições • Resolução n.º 1.008, de 9 de dezembro de 2004, que dispõe sobre
em contrário pela Resolução nº 1.025 de 30 de outubro de 2009; os procedimentos para instauração, instrução e julgamento dos
• Resolução nº 437, de 27 de novembro de 1999, que dispõe sobre processos de infração e aplicação de penalidades;

20 Manual de Fiscalização CREA-SC Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho 21


• Resolução n.º 1010, de 22 de agosto de 2005, que dispõe sobre a sobre aplicação de penalidades aos profissionais por imperícia,
regulamentação da atribuição de títulos profissionais, atividades, imprudência e negligência e dá outras providências;
competências e caracterização do âmbito de atuação dos profis- • Decisão Normativa nº 074, de 27 de agosto de 2004, que dispõe
sionais inseridos no Sistema Confea/Crea, para efeito de fiscaliza- sobre a aplicação de dispositivos da Lei nº. 5.194, de 24 DEZ 1966,
ção do exercício profissional. RETIFICAÇÃO do inciso X do art. 2º relativos a infrações.
e § 4º do art. 10, nova redação do art. 16 e inclusão do Anexo III,
aprovados pela Resolução n.º 1.016, de 25 de agosto de 2006; 2.5 – DECISÕES PLENÁRIAS DO CONFEA:
• Resolução n.º 1016, de 25 de agosto de 2005, que altera a redação
dos arts. 11, 15 e 19 da Resolução n.º 1.007, de 5 de dezembro de • Decisão de Plenário do CONFEA PL 1131/91 que trata de Registro
2003, do art. 16 da Resolução n.º 1.010, de 22 de agosto de 2005, de Professores nos CREAs;
inclui o anexo III na Resolução n.º 1.010, de 2005, e dá outras pro- • Decisão de Plenário do CONFEA PL 0173/92 que trata de Registro
vidências; de Professores nos CREAs;
• Resolução n.º 1018, de 08 de dezembro de 2006, que dispõe so- • Decisão de Plenário do CONFEA PL 032/93 que trata de Registro
bre os procedimentos para registro das instituições de ensino su- de Professores nos CREAs;
perior e das entidades de classe de profissionais de nível superior • Decisão de Plenário do CONFEA PL 0333/95, que dá orientação
ou de profissionais técnicos de nível médio nos Creas e dá outras as Instituições de Ensino que ministram cursos de Engenharia de
providências. SUSPENSO, com efeito retroativo ao da vigência da Segurança do Trabalho;
Resolução, os efeitos do inciso V do art. 14, até 31 de dezembro de • Decisão de Plenário do CONFEA PL 1625/95 que trata de Registro
2007, pela Decisão PL-0516/2007; de Professores Engenheiros, Arquitetos e Engenheiros Agrôno-
• Resolução n.º 1024, de 21 de agosto de 2009, que dispõe sobre a mos nos CREAs.
obrigatoriedade de adoção do Livro de Ordem de obras e servi- • Decisão de Plenário do CONFEA PL 1911/98 que trata do enten-
ços de Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geografia, Geologia, dimento quanto a obrigatoriedade de Registro nos CREAs dos
Meteorologia e demais profissões vinculadas ao Sistema Confea/ Professores que lecionem nas áreas das profissões submetidas à
Crea; fiscalização dos Regionais
• Resolução n.º 1025, de 30 de outubro de 2009, que dispõe sobre a • Decisão de Plenário do CONFEA PL 1939/08, que trata da partici-
Anotação de Responsabilidade Técnica e o Acervo Técnico Profis- pação de leigos nos cursos de pós-graduação em Engenharia de
sional, e dá outras providências. Segurança do Trabalho.
• Decisão de Plenário do CONFEA PL 1950/08, que trata do cadas-
2.4 – DECISÕES NORMATIVAS DO CONFEA: tramento institucional;
• Decisão de Plenário do CONFEA PL 1889/09 que orienta os Creas
• Decisão Normativa n.º 034, de 9 de maio de 1990 , que dispõe para, no caso de processo de fiscalização ou auditoria por parte
quanto ao exercício por profissional de nível superior das ativi- do INSS ou do Ministério do Trabalho que necessite do exercício
dades de Engenharia de Avaliações e Perícias de Engenharia. RE- de alguma atividade da Engenharia, exigir que essa atividade seja
VOGADA, de forma tácita, pela Resolução n.º 345, de 27 de julho exercida por um profissional legalmente habilitado, em conformi-
de 1990; dade com as Leis nº 7.410/85, nº 5.194/66, art. 195 da CLT e o § 2º
• Decisão Normativa nº 069, de 23 de março de 2001, que dispõe do art. 68 do Decreto nº 3.048/2002.

22 Manual de Fiscalização CREA-SC Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho 23


3.
2.6 – DIVERSAS:

• Parecer nº 19/87 do CNE que define o currículo básico do Curso Procedimentos Gerais
de Especialização de Engenharia de Segurança do Trabalho;
• Resolução CNE/MEC nº 01 de 2001 que estabelece normas para e Administrativos
funcionamento de cursos de pós-graduação;
• Resolução CNE/MEC nº 01 de 2007 que estabelece normas para o
funcionamento de cursos de pós-graduação lato sensu, em nível 3.1 – O AGENTE FISCAL:
de especialização;
• Nota Técnica nº 311/2009 do MEC que trata da irregularidade de O agente fiscal é o funcionário do Conselho Regional designado
curso de pós-graduação quando este for cursado antes do térmi- para exercer a função de agente de fiscalização. Lotado na unidade
no do curso de Graduação. encarregada da fiscalização do Crea, atua conforme as diretrizes e as
determinações específicas traçadas e decididas pelas câmaras especia-
lizadas.
O agente fiscal verifica se as obras e serviços relativos à Engenharia,
à Arquitetura e à Agronomia estão sendo executados de acordo com as
normas regulamentadoras do exercício profissional. No desempenho
de suas atribuições, o agente fiscal deve atuar com rigor e eficiência
para que o exercício das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/
Crea ocorra com a participação de profissional legalmente habilitado.

3.1.1 – COMPETÊNCIA LEGAL DO AGENTE FISCAL:

A aplicação do que dispõe a Lei n.º 5.194, de 1966, no que se refere


à verificação e à fiscalização do exercício das atividades e das profis-
sões nela reguladas, é de competência dos Creas. Para cumprir essa
função os Creas, usando da prerrogativa que lhe confere o art. 77 da
Lei n° 5.194, designa funcionários com atribuições para lavrar autos de
infração às disposições dessa lei, denominados agentes fiscais.

3.1.2 – ATRIBUIÇÕES DO AGENTE FISCAL:

a) Fiscalizar o cumprimento da legislação das profissões abrangi-


das pelo Sistema Confea/Crea e as pessoas jurídicas (empresas)
obrigadas a se registrarem no CREA por força das atividades
exercidas e discriminadas em seu objetivo social;

24 Manual de Fiscalização CREA-SC Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho 25


b) Ter em conta que, no exercício de suas atividades, suas ações 3.2 – CONDUTA DO AGENTE FISCAL:
devem sempre estar voltadas para os aspectos educativo, instru-
tivo e preventivo nos casos de descumprimento da Legislação O Agente Fiscal, quando do desempenho das suas atividades, deve
Pertinente; proceder a fiscalização tanto in loco como, à distância, estando, para
c) Examinar “in loco” documentos (projetos, ART, memorial descri- isso, devidamente preparado quanto à legislação pertinente, cultura
tivo, laudos, contratos, catálogos de equipamentos e produtos, e empresarial, comportamento nas suas abordagens e postura ética.
outros) relativos à obras e serviços de Engenharia de Segurança O ato fiscalizatório deve ocorrer em qualquer empreendimento
do Trabalho, verificando as atribuições legais do responsável em onde ocorra o exercício da Engenharia de Segurança do Trabalho.
conformidade com as atividades exercidas, anotando-os no Re- A partir do enfoque mais abrangente dado recentemente pelos Cre-
latório de Visita - RV; as às fiscalizações, onde se incluem a fiscalização de empreendimentos
d) Identificar obra/serviço (empreendimento) ou atividade privati- em funcionamento, aliada à reconhecida relevância e seriedade ao ato
va de profissional da área da Engenharia de Segurança do Tra- de fiscalizar, verifica-se o necessário e constante desenvolvimento de
balho, efetuando a fiscalização de acordo com a legislação em habilidades do Agente Fiscal, pois o mesmo estará levando informa-
vigor; ções importantes e deixará a “imagem” do Conselho Profissional junto
e) Elaborar relatório de visita - RV, circunstanciando, caracterizando a essas empresas. Independente do tipo de fiscalização que estará efe-
a efetiva atividade exercida; tuando, é de extrema importância que transmita aos seus interlocuto-
res a valorização e credibilidade da classe profissional assim como, a
f ) Realizar diligências processuais quando designado;
responsabilidade social do Sistema Confea/Crea.
g) Fiscalizar, em caráter preventivo, os órgãos públicos federais, es-
Desta forma e premissas, o Agente Fiscal do Crea deve estar treina-
taduais e municipais, bem como profissionais e empresas públi-
do e capacitado para:
cas ou privadas, registrados ou não no CREA;
• atuar dentro dos princípios que norteiam a estrutura organizacio-
h) Esclarecer e orientar os profissionais, empresas e pessoas que nal do Sistema Confea/Crea;
estão sendo fiscalizados, sobre a legislação vigente e a forma de • agir dentro dos princípios éticos e organizacionais;
regularização da situação; • observar as normas e medidas de segurança do trabalho (uso de
i) Fiscalizar obra/serviço onde tenha havido qualquer tipo de sinis- EPI);
tro/acidente emitindo o Relatório de Visita circunstanciado com • conhecer a legislação básica relacionada às profissões vinculadas
o maior número de informações possíveis, conforme instrução ao Sistema Confea/Crea, mantendo-se atualizado em relação a
de serviços do CREA; mesma;
j) Lavrar, por competente delegação, Autos de Notificação e Infra- • identificar as características das profissões regulamentadas e fis-
ção – ANI, quando se tenha esgotado o prazo concedido ao no- calizadas pelo Sistema Confea/Crea;
tificado sem que a situação tenha sido regularizada, persistindo • distinguir os diversos ramos de atividades econômicas que exi-
e/ou comprovadas, portanto, as irregularidades; gem a participação de profissionais da Engenharia de Segurança
k) Exercer outras atividades relacionadas a sua função. do Trabalho;
• ter desenvoltura para trabalhos com informática;
• proceder de acordo com as determinações do seu setor supervisor;

26 Manual de Fiscalização CREA-SC Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho 27


• cumprir as ordens recebidas, opondo-se por escrito quando en- • agir com a objetividade, firmeza e imparcialidade necessárias ao
tendê-las em desacordo com os dispositivos legais aplicáveis; cumprimento do seu dever;
• cumprir de forma transparente a sua função de fiscalizar colocan- • exercer com zelo e dedicação as atribuições que lhe forem con-
do em prática os conhecimentos da legislação vigente e as deter- feridas;
minações recebidas; e • tratar as pessoas com cordialidade e respeito;
• conhecer os procedimentos e características de processos admi- • apresentar-se de maneira adequada com a função que exerce;
nistrativos. • ter em conta que, no exercício de suas atividades, suas ações de-
vem sempre estar voltadas para os aspectos educativo, instrutivo
3.3 – PERFIL PROFISSIONAL DO AGENTE FISCAL: e preventivo;
• identificar o proprietário ou responsável pela obra ou serviço;
Para desempenho da atividade de fiscalização, restrita à verificação • identificar o profissional ou empresa responsável pela execução
de que os preceitos da legislação estão sendo cumpridos, por pessoa da obra ou serviço (solicitar cópia da Anotação de Responsabili-
física ou jurídica, no que diz respeito ao exercício da Engenharia de Se- dade Técnica, ART);
gurança do Trabalho, em todas as suas atividades e níveis de formação, • informar ao proprietário ou responsável pela obra ou serviço so-
não se exige que o agente fiscal seja detentor de diploma ou certifica- bre a legislação que rege o exercício profissional;
do nas áreas abrangidas pelo Sistema Confea/Crea. • identificada irregularidade, informar ao proprietário ou responsá-
No caso de o CREA admitir em seu quadro de agentes fiscais ape- vel pela obra ou serviço;
nas profissionais com formação nas áreas abrangidas pelo Sistema • orientar sobre a forma de regularizar a obra ou serviço;
Confea/Crea, as atividades de fiscalização, independentemente de sua • rejeitar vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribui-
natureza, serão exercidas por esses profissionais. ções; e
Entretanto, no caso de o CREA admitir em seu quadro de agentes • elaborar relatório de fiscalização.
fiscais profissionais com e sem formação nas áreas abrangidas pelo Sis-
tema Confea/Crea, cada qual exercerá a atividade que lhe couber pela Se, durante a fiscalização, o proprietário ou responsável pela obra
natureza de sua formação. Além disso, observa-se que se o CREA possuir ou serviço não quiser apresentar documentos, perder a calma ou tor-
poucas demandas relativas à supracitada fiscalização de caráter especí- nar-se violento, o agente fiscal deverá manter postura comedida e
fico poderá o agente fiscal profissional do Sistema, desenvolver também equilibrada. A regra geral é usar o bom senso. Se necessário e oportu-
outras atividades complementares à fiscalização, a critério do Regional. no, suspender os trabalhos e voltar em outro momento.

3.5 – CONHECIMENTOS BÁSICOS NECESSÁRIOS AO DESEM-


3.4 – POSTURA DO AGENTE FISCAL: PENHO DA FUNÇÃO:

Quando da fiscalização no local da obra ou serviço, sede de empre- • Legislação relacionada às profissões vinculadas ao Sistema Con-
sas e/ou escritório de profissional, o agente fiscal deve: fea/Crea;
• Características das profissões regulamentadas e fiscalizadas pelo
• identificar-se, sempre, como agente de fiscalização do Crea, exi- Sistema Confea/Crea;
bindo sua carteira funcional; • Capacidade de identificar os diversos ramos de atividades econô-

28 Manual de Fiscalização CREA-SC Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho 29


micas que exigem a participação de profissionais da Engenharia • nome e endereço completos da pessoa física ou jurídica fiscaliza-
de Segurança do Trabalho; da, incluindo, se possível, CPF ou CNPJ;
• Informática; e • identificação da obra, serviço ou empreendimento, com informa-
• Procedimentos e características do processo administrativo; ção sobre o nome e endereço do executor, descrição detalhada
• Manual de Fiscalização da CEEST, para o qual deverá ser devida- da atividade desenvolvida e dados necessários para sua caracteri-
mente treinado no seu CREA. zação, tais como fase, natureza e quantificação;
• nome completo, título profissional e número de registro no CREA
3.6 – INSTRUMENTOS DE FISCALIZAÇÃO: do responsável técnico, quando for o caso;
• identificação das ARTs relativas às atividades desenvolvidas, se
No cumprimento da rotina de seu trabalho, o agente fiscal deverá houver;
utilizar algumas ferramentas para registrar os fatos observados e, se • informações acerca da participação efetiva do responsável técni-
pertinente, dar início ao processo administrativo devido. Um processo co na execução da obra, serviço ou empreendimento, quando for
administrativo bem instruído proporcionará maior facilidade e celeri- o caso;
dade na análise dos fatos pelas instâncias decisórias do Crea. • descrição minuciosa dos fatos que configurem infração à legisla-
Neste item, serão descritas algumas ferramentas imprescindíveis ção profissional; e
ao agente fiscal, necessárias à boa execução do seu trabalho. • identificação do responsável pelas informações, incluindo nome
completo e função exercida na obra, serviço ou empreendimen-
to, se for o caso.
3.6.1 – RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO:
Para complementar as informações do relatório de fiscalização, o
Tem por finalidade descrever, de forma ordenada e minuciosa, agente fiscal deve recorrer ao banco de dados do CREA.
aquilo que se viu, ouviu ou observou. É um documento destinado à co- Sempre que possível, ao relatório de fiscalização devem ser anexa-
leta de informações das atividades exercidas no âmbito das profissões dos documentos que caracterizam a infração e a abrangência da atu-
abrangidas pelo Sistema Confea/Crea e é desenvolvida no local onde o ação da pessoa física ou jurídica na obra, serviço ou empreendimento,
serviço ou a obra está sendo executada. a saber:
Na visita, seja o empreendimento público ou privado, o agente fiscal
deve solicitar a apresentação das ARTs de projeto e de execução, bem • cópia do contrato social da pessoa jurídica e de suas alterações;
como verificar a existência de placa identificando a obra e o respon- • cópia do contrato de prestação do serviço;
sável técnico. No caso de prestação de serviços, deverá ser solicitada • cópia dos projetos, laudos e outros documentos relacionados à
também, além das respectivas ARTs de projeto e de execução, a apre- obra, ao serviço ou ao empreendimento fiscalizado;
sentação de possíveis ordens de serviços, notas fiscais e dos contratos • fotografias da obra, serviço ou empreendimento;
firmados, entre o empreendedor e o profissional responsável técnico. • laudo técnico pericial;
O relatório, normalmente padronizado pelo Crea, deve ser preen- • declaração do contratante ou de testemunhas; ou
chido cuidadosamente e deve conter, no mínimo, as seguintes infor- • informação sobre a situação cadastral do responsável técnico,
mações: emitido pelo CREA.
• data de emissão, nome completo, matrícula e assinatura do
agente fiscal;

30 Manual de Fiscalização CREA-SC Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho 31


No caso especifico da especialidade em Engenharia de Segurança e valor da multa que estará sujeito o notificado caso não regula-
do Trabalho, o agente fiscal, deve preencher a FICHA PARA FISCALIZA- rize a situação; e
ÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DE PROFISSIONAL HABILITADO NA ENGENHA- • Indicação das providências a serem adotadas pelo notificado e
RIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO, que será apensado ao relatório de concessão do prazo de dez dias para regularizar a situação obje-
fiscalização. Além disso, deve fazer anotações complementares que to da fiscalização.
tragam ao mesmo mais dados e informações sobre o ato fiscalizatório, As notificações devem ser entregues pessoalmente ou enviadas
bem como, sobre o processo que por ventura e, eventualmente, possa por via postal com Aviso de Recebimento – AR ou por outro meio legal
ser iniciado a partir de tal fiscalização. admitido que assegure a certeza da ciência do autuado. O comprovan-
No caso de a pessoa física ou jurídica fiscalizada já ter sido pena- te de recebimento da notificação deverá ser anexado ao processo ad-
lizada pelo CREA em processo administrativo punitivo relacionado à ministrativo que trata do assunto.
mesma infração, o agente fiscal deverá encaminhar o relatório elabo- Caso o autuado recuse ou obstrua o recebimento da notificação, o
rado à gerência de fiscalização para que seja determinada a lavratura fato deverá ser registrado no processo.
imediata do auto de infração.
3.6.3 – AUTO DE INFRAÇÃO:
3.6.2 – NOTIFICAÇÃO:
Este documento deve ser lavrado contra leigos, profissionais ou
Este documento tem por objetivo informar ao responsável pelo pessoas jurídicas que praticam transgressões aos preceitos legais que
serviço/obra ou seu representante legal, sobre a existência de pendên- regulam o exercício das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/
cias e/ou indícios de irregularidades no empreendimento objeto de Crea.
fiscalização. Serve, ainda, para solicitar informações, documentos e/ou Segundo o ilustre professor e jurista Hely Lopes Meirelles, estes
providencias, visando regularizar a situação dentro de um prazo esta- atos pertencem à categoria dos atos administrativos vinculados ou
belecido. regrados, aqueles para os quais a lei estabelece os requisitos e condi-
A gerência de fiscalização do CREA, com base no relatório elabora- ções de sua realização. Nessa categoria de atos, as imposições legais
do, caso seja constatada ocorrência de infração, determinará a notifica- absorvem, quase por completo, a liberdade do administrador, uma vez
ção da pessoa física ou jurídica fiscalizada para prestar informações jul- que seu poder de agir fica adstrito aos pressupostos estabelecidos pela
gadas necessárias ou adotar providencias para regularizar a situação. norma legal para a validade da ação administrativa. Desatendido qual-
O formulário de notificação, normalmente padronizado pelo CREA, quer requisito, compromete-se a eficácia do ato praticado, tornando-o
deve ser preenchimento criteriosamente e deve conter, no mínimo, as passível de anulação pela própria administração ou pelo judiciário, se
seguintes informações: assim requerer o interessado.
Ainda, tratando-se de atos vinculados ou regrados, impõe-se à ad-
• Menção à competência legal do CREA para fiscalizar o exercício ministração o dever de motivá-los, no sentido de evidenciar a confor-
das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea; mação de sua prática com as exigências e requisitos legais que consti-
• Nome e endereço completos da pessoa física ou jurídica fiscali- tuem pressupostos necessários de sua existência e validade.
zada, incluindo, se possível, CPF ou CNPJ; Portanto, o auto de infração não pode prescindir de certos requisi-
• Identificação da infração, mediante descrição detalhada da irre- tos, tais como a competência legal de quem o pratica, a forma prescrita
gularidade constatada, capitulação da infração e da penalidade, em lei ou o regulamento e o fim indicado no texto legal em que a fis-
calização se apóia.

32 Manual de Fiscalização CREA-SC Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho 33


Assim como a notificação, o auto de infração, grafado de forma le- 3.6.4 – FICHA CADASTRAL - EMPRESAS:
gível, sem emendas ou rasuras, deve apresentar, no mínimo, as seguin-
tes informações: Documento próprio do CREA para coleta de informações junto a
• menção à competência legal do Crea para fiscalizar o exercício empresas que apresentam indícios de atuação nas áreas da engenha-
das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea; ria, arquitetura ou agronomia, com a finalidade de certificação do exer-
• data da lavratura, nome completo, matrícula e assinatura do cício de atividades nestas áreas por parte daquelas empresas.
agente fiscal;
• nome e endereço completos da pessoa física ou jurídica autuada, 3.7 - ESTRATÉGIAS DE FISCALIZAÇÃO:
incluindo, obrigatoriamente, CPF ou CNPJ;
• identificação da obra, serviço ou empreendimento, com informa- Conceitualmente, estratégia consiste na aplicação dos meios dis-
ção sobre a sua localização, nome e endereço do contratante, in- poníveis com vista à con­secução de objetivos específicos. Neste item,
dicação da natureza da atividade e sua descrição detalhada; serão abordados aspectos relacionados a estratégias de fiscalização
• identificação da infração, mediante descrição detalhada da irre- como um componente do planejamento desta.
gularidade, capitulação da infração e da penalidade, e valor da
multa a que estará sujeito o autuado; 3.7.1 - O PLANEJAMENTO DA FISCALIZAÇÃO:
• data da verificação da ocorrência;
• indicação de reincidência ou nova reincidência, se for o caso; e A fiscalização deve ser uma ação planejada, coordenada e avaliada
• indicação do prazo de dez dias para efetuar o pagamento da mul- de forma contínua, tendo em foco o alcance dos seus objetivos. Para
ta e regularizar a situação ou apresentar defesa à câmara especia- tal, a unidade do CREA responsável pela fiscalização, em parceria com
lizada. a respectiva câmara especializada, deverá definir, periodicamente, um
programa de trabalho contendo diretrizes, prioridades, recursos neces-
A infração somente será capitulada, conforme o caso, nos disposi- sários e metas a alcançar, dentre outros.
tivos do exercício profissional das Leis nºs 4.950-A e 5.194, ambas de Durante o processo de execução do programa de trabalho, os resul-
1966, e 6.496 de 1977, bem como, as do Ministério do Trabalho das tados da ação deverão ser monitorados e submetidos constantemente
Leis nºs 6.514 de 1977, 7.410, de 1985 e Decreto nº 92.530, de 1986, de a uma avaliação por parte da unidade responsável pela fiscalização. Es-
sendo vedada a capitulação com base em instrumentos normativos do sas informações deverão ser levadas ao conhecimento das respectivas
Crea e do Confea. câmaras especia­lizadas, de forma a agregar críticas que servirão para
Os autos de infração devem ser entregues pessoalmente ou envia- nortear a reprogramação do período seguinte.
das por via postal com Aviso de Recebimento, AR ou por outro meio No planejamento deve ser definida, também, a estratégia de tra-
legal admitido que assegure a certeza da ciência do autuado. O com- balho, explicitando os meios necessários à consecução dos objetivos.
provante de recebimento do auto de infração deverá ser anexado ao Deve constar do planejamento as diretrizes básicas, entendi­das como
processo administrativo que trata do assunto. um conjunto de instruções ou indicações para se tratar e levar a termo
Caso o autuado recuse ou obstrua o recebimento do auto de infra- o plano de fiscali­zação. Essas diretivas podem ser expressas a partir das
ção, o fato deverá ser registrado no processo. respostas às seguintes questões:

34 Manual de Fiscalização CREA-SC Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho 35


• O que fiscalizar • jornais e revistas;
• Quem/onde fiscalizar • diário oficial do estado;
• Como fiscalizar • catálogos telefônicos (páginas amarelas);
• Qual a meta • Feiras, catálogos empresariais e folder de empreendimentos:
• pesquisas em sítios na rede mundial de computadores – Internet; e
3.7.2 - O QUE FISCALIZAR • convênios com órgãos públicos e privados.

Consiste em estabelecer prioridades, definidas de forma conjunta Esta forma de fiscalização não deve ser a única a ser empreendida
entre a unidade de fis­calização e as câmaras especializadas, ressaltando pelo CREA. É oportuno que ocorra em associação com a forma direta,
a diversificação da fiscalização e contemplando as várias modalidades sendo recomendável a sua utilização como base para o planejamento
profissionais. A eleição das prioridades deve guardar estreita relação da fiscalização.
com as atividades econômicas desenvolvidas na região, capacidade
atual e projetada dos recursos humanos e financeiros e, também, com b) Forma direta – É caracterizada pelo deslocamento do agente fiscal,
a identificação dos empreendimentos e serviços que, devido à natu- constatando in loco as ocorrências, inclusive aquelas identificadas no
reza de suas atividades, se constituam em maiores fontes de riscos à escritório.
sociedade.
3.7.5 - QUAL A META
3.7.3 – QUEM / ONDE FISCALIZAR
Uma das etapas do processo de planejamento é a definição das
Após definidas as obras e serviços prioritários para a fiscalização metas a serem alcançadas. As metas expressam os quantitativos a
deve-se verificar: serem atingidos em um intervalo de tempo e estão relacionadas aos
objetivos estabelecidos pelo CREA. No momento do planejamento, o
• onde estão sendo realizados; e CREA deverá ajustá-las às suas disponibilidades de recursos humanos
• se as atividades relacionadas às respectivas obras e serviços estão e financeiros, estabelecendo as prioridades.
sendo executadas por profis­sional registrado.
• os documentos relacionados as atividades do SESMT, que compe- 3.8 – PROCEDIMENTOS DO AGENTE DE FISCALIZAÇÃO:
tem aos profissionais do Sistema Confea/Crea.
Por ocasião da visita à obra, empreendimento ou empresa, o Agente
3.7.4 – COMO FISCALIZAR de Fiscalização deverá elaborar o RV sempre que constatar a execução
de serviços técnicos e atividades na área de atuação da CEEST.
A verificação do exercício profissional poderá ocorrer de forma in- Na visita, tanto em obras em andamento como em empresas e es-
direta ou direta, desenvol­vendo-se as ações no escritório ou no campo, tabelecimentos em funcionamento, públicos ou privados, o Agente de
respectivamente. Fiscalização deverá solicitar a apresentação dos projetos e respectivas
ARTs (de projetos e/ou de execução), devidamente preenchidas, assina-
a) Forma indireta – Ocorre quando se desenvolve o trabalho sem des- das e pagas (chancela), sendo que, no caso de prestação de serviços, o
locamento físico do agente fiscal, por meio de pesquisa em: Agente de Fiscalização deverá verificar/solicitar a respectiva ART, o con-

36 Manual de Fiscalização CREA-SC Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho 37


trato entre as partes e/ou a nota fiscal e/ou ordem de serviço, obtendo, 3.9 – PROCEDIMENTOS INTERNOS:
sempre que possível e necessário, cópia dos mesmos, observando:
Após a entrega do RV pelo Agente Fiscal no setor interno de fisca-
1. Quando ART: Capacidade, quantidade/dimensões, autentici- lização, a fim de se complementar as informações obtidas no campo,
dade e outros dados relevantes da obra/serviço. Se os projetos e/ou a deverão ser feitas verificações administrativas junto ao sistema infor-
execução estão de acordo com o declarado nas ARTs; matizado (Sistema Corporativo) na busca de dados com relação à:
2. Quando Contrato entre as partes: A validade do contrato,
objeto do contrato, detalhe da obra/serviço, razão social da empresa a) ARTs que tenham ou deveriam ter sido registradas, referentes
contratada. aos serviços contratados;
3. Quando Nota Fiscal e/ou Ordem de Serviços: O tipo de servi- b) se as ART’s estão de acordo com a legislação vigente com relação
ço contratado (detalhado), período da realização do serviço (anotar no aos campos obrigatórios a serem preenchidos, o valor correto da
RV o número da nota fiscal/ordem de serviço). taxa recolhida, e as atribuições do profissional condizente com a
atividade técnica anotada/assumida.
Sendo necessário, o Agente de Fiscalização deve, em formulário c) se o Profissional (ou Profissionais) está(ão) devidamente habilita-
apropriado, que será apensado ao RV, anotar informações complemen- do (s) para o exercício das atividades anotadas, ou seja, atribui-
tares que tragam ao mesmo, mais dados e informações ao ato fiscaliza- ções compatíveis com as atividades;
tório bem como, ao processo que se estará iniciando. d) se as Empresas/Pessoas Jurídicas que prestam serviços técnicos
possuem registro ou visto regular no CREA.
OBS 1: Quando a atividade for a de prestação de serviços, é ne-
cessário obter e informar no RV, dados sobre o equipamento utilizado De posse do relatório de visita, acompanhado das possíveis infor-
e/ou em manutenção, obtendo marca, modelo, potência, ou outras in- mações complementares emitidas pelo próprio Agente Fiscal e, das
formações relevantes que julgar necessário. informações internas obtidas junto ao sistema informatizado do CREA,
poder-se-á definir ou concluir por uma das situações a seguir, para as
OBS 2: Na visitação direta (fiscalização) às obras, orientar, edu- quais se tem o respectivo procedimento, quais sejam:
car e prevenir as empresas da obrigatoriedade da anotação do(s)
responsável(is) Técnico(s) pelo PCMAT da obra/empreendimento em a) Obra e/ou serviço regular: O Processo é encaminhado para
execução (art.º 16 da Lei 5.194/66). análise e determinação de arquivamento.
b) Obra e/ou serviço irregular:
OBS 3: Indústrias: - Orientar, educar e prevenir a empresa para a 1. Verificar se existe participação de profissional(is) devidamente
contratação de responsável técnico, profissional legalmente habilita- habilitado(s) – com seu registro regular e suas atribuições condi-
do, que se responsabilizem pelas atividades desenvolvidas pertinentes zentes com a(s) atividade(s) profissional(is) desenvolvida(s) - , sen-
à área de segurança do trabalho. do que:
1.1) Caso se constate a participação de profissional(is),
deve-se notificá-lo(s) para que apresente(m), dentro do prazo
estipulado, a(s) respectiva(s) ART(s), referentes àquela obra/
serviço, na qual aparece(m) como partícipe(s), sendo que, o

38 Manual de Fiscalização CREA-SC Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho 39


não atendimento à solicitação no prazo pré-determinado, o(s) Quando do atendimento à notificação, o proprietá-
mesmo(s) deverá(ão) ser autuado(s) por falta de ART. rio deve contratar um profissional devidamente habilitado
Após a verificação da participação ou a existência de – com seu registro regular e atribuições condizentes com a(s)
profissionais e, ou de empresas na obra, seja através do rela- atividade(s) profissional(is) desenvolvida(s) - para efetuar a
tório de fiscalização, informações complementares, sistema regularização necessária, a qual deve ser procedida de acor-
informatizado do CREA ou ainda a apresentação da(s) ART(s) do com resolução especifica do CONFEA ( atualmente a de nº
solicitada(s), deverá ser analisada a situação do(s) profissional(is) 229/75), além de, necessariamente ser deferida pelo CREA.
com relação à(s) sua(s) atribuição(ões) para a(s) atividade(s)
assumida(s)/desenvolvida(s) bem como, com relação a regu- Notas:
laridade do(s) seu(s) registro(s)/visto(s) junto ao CREA, sendo 1) Caso o proprietário já tenha sido autuado, poderá
que, para esses casos, poderão ser encontradas as seguintes ainda proceder à regularização da situação conforme citado
situações: acima, quando lhe será oportunizado o pagamento da multa
imposta, em seu valor mínimo.
Profissional sem atribuição para a atividade desen- 2) Nos casos em que houver apenas o pagamento da
volvida: multa, sem a devida regularização, o(s) proprietário(s) estará(ão)
Caso em que o mesmo será informado do cancelamen- passível(is), após o trânsito em julgado da primeira infração, de
to da ART referente ao serviço anotado e da possibilidade da novas autuações até que seja deferida, pelo CREA, a competen-
sua autuação por exercício de atividades estranhas além do te regularização.
que, deve haver a notificação do proprietário/contratante para 3) Nos casos em que a(s) multa(s) não seja(m) paga(s),
que contrate um novo profissional a fim de proceder a regulari- mesmo tendo sido a regularização deferida pelo CREA, o(s)
zação da obra ou serviço dentro do prazo estipulado; seu(s) respectivo(s) Auto(s) de Infração(ões) será(ão) inscrito(s)
na Dívida Ativa e cobrados judicialmente.
Profissional e/ou Empresa sem registro/visto: 4) Quando ocorrerem a reincidência e nova reincidên-
Caso em que o(s) mesmo(s) deve(m) ser notificado(s) cia, ou seja, o proprietário infrator praticar novamente o ato
para regularizar essa situação, a qual, caso não seja procedida e pelo qual já fora condenado, seja em outra obra, serviço ou ati-
atendida, suscitará a(s) sua(s) autuação(ões) por falta de regis- vidade técnica, desde que capitulado no mesmo dispositivo le-
tro/visto e na notificação do proprietário/contratante a fim de gal daquela transitada em julgado, os valores das multas serão
proceder a regularização da obra dentro do prazo estipulado, aplicados em dobro.
5) Considerando que a Engenharia de Segurança do Tra-
1.2) Caso não seja encontrado ou constatado participa- balho envolve a segurança e a saúde do trabalhador, em caso
ção de profissional ou empresa executora, deve-se notificar o de reincidência, recomenda-se que os CREAs comuniquem ao
proprietário para regularizar a situação, a qual, caso não seja Ministério Público do Trabalho, para que proceda as medidas
atendida no prazo pré-determinado, suscitará a sua autuação cabíveis em defesa da sociedade.
por exercício ilegal (pessoa física ou jurídica).

40 Manual de Fiscalização CREA-SC Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho 41


4.
Destaca-se ainda:

a) O CREA, antes da emissão de qualquer Auto de In- Infrações e


fração, deve, com base no relatório de fiscalização, elaborado
pelo Agente Fiscal e nas informações e dados complementares Penalidades
auferidas administrativamente junto ao seu Sistema Corporati-
vo de Informações e cadastro, caso seja constatada ocorrência
de alguma infração, notificar o pretenso infrator para prestar As penalidades possíveis e aplicáveis citadas, são determinadas
informações julgadas necessárias ou adotar providências para pela própria Lei Federal nº 5.194/66 bem como, em Resolução própria
regularizar a situação dentro do prazo estipulado. e específica do CONFEA editada anualmente para vigência no ano sub-
b) Uma vez ter se esgotado o prazo legal dado ao pre- seqüente, podendo nesse caso, haver eventualmente de ano para ano,
tenso infrator para proceder à regularização de uma falta ou ir- alterações, tanto nos artigos bem como nas alíneas que as determi-
regularidade, sem que isso tenha sido providenciado e deferido nam.
pelo CREA, deve ser emitido o Auto de Infração, o qual abran- Os valores das multas também podem variar, já que são definidos a
gerá todas as situações compreendidas pelas Leis Federais partir da Resolução do CONFEA em vigor na data da emissão da notifi-
números 5.194/66, 4.950-A/66, 6.496/77, 6.514/77, 7.410/85 e cação e/ou Ato de Infração.
Decreto nº 92.530/86 da forma que consta do Capítulo 4 desse
Manual – Infrações, Capitulações e Penalidades. ( * ) Para o ano de 2008, foi editada pelo CONFEA, a Resolução n.º
c) Os casos duvidosos devem ser enviados à CEEST de 503, de 21/09/2007.
seu estado para deliberação.
EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSÃO/LEIGOS
• Descrição: pessoa física leiga que executa atividade técnica pri-
vativa de profissionais fiscalizados pelo Sistema Confea/Crea
• Infração: alínea “a” do art. 6º da Lei n.º 5.194, de 1966.
• Penalidade: alínea “d” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (reinci-
dência: Art. 73 Parágrafo Único).
• Valores: (*) Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 4º - alínea “d”.

EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSÃO/PROFISSIONAL SEM RE-


GISTRO NO CREA
• Descrição: profissional fiscalizado pelo Sistema Confea/Crea que
executa atividades técni­cas sem possuir registro ou cancelado ou
provisório vencido no CREA.
• Infração: art. 55 da Lei n.º 5.194, de 1966.
• Penalidade: alínea “b” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (reinci-
dência: Art. 73 Parágrafo Único).

42 Manual de Fiscalização CREA-SC Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho 43


Valores: (*) Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 4º - alínea “b” e “d”. • Infração: art. 60 da Lei n.º 5.194, de 1966.
• Penalidade: alínea “c” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (reinci-
EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSÃO: PESSOA JURÍDICA SEM dência: Art. 73 Parágrafo Único)(*). Art. 74 (quando nova reinci-
REGISTRO NO CREA (COM OBJETIVO SOCIAL RELACIONADO dência)(**).
ÀS ATIVIDADES PRIVATIVAS DE PROFISSIONAIS FISCALIZA- • Valores: (*) Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 4º - alínea “c”. (**)
DOS PELO Sistema Confea/Crea) SUSPENSÃO TEMPORÁRIA DO REGISTRO PROFISSIONAL (caso re-
• Descrição: pessoa jurídica que exerce atividade técnica nos ter- gistro cancelado)
mos da Lei n.º 5.194, de 1966, e que não possui registro no CREA.
• Infração: art. 59 da Lei n.º 5.194, de 1966. EXERCÍCIO ILEGAL: AUSÊNCIA DE PROFISSIONAL HABILITA-
• Penalidade: alínea “c” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (reinci- DO– PESSOA JURÍDICA REGISTRADA NO CREA, COM OBJETI-
dência: Art. 73 Parágrafo Único)(*). Art. 74 (quando nova reinci- VO PERTINENTE ÀS ATIVIDADES SUJEITAS À FISCALIZAÇÃO
dência)(**). • Descrição: pessoa jurídica constituída para executar atividades
• Valores: (*) Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 4º - alínea “c”. (**) privativas de profissionais fisca­lizados pelo Sistema Confea/Crea,
SUSPENSÃO TEMPORÁRIA DO REGISTRO PROFISSIONAL (caso re- REGISTRADA no CREA executando tais atividades sem a indicação
gistro cancelado). de profissional legalmente habilitado como responsável técnico.
• Infração: alínea “e” do art. 6º da Lei n.º 5.194, de 1966.
EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSÃO: PESSOA JURÍDICA SEM • Penalidade: alínea “e” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (reinci-
OBJETIVO SOCIAL RELACIONADOS ÀS ATIVIDADES PRIVATI- dência: Art. 73 Parágrafo Único).
VAS DE PROFISSIONAIS FISCALIZADOS PELO SISTEMA CON- • Valores: (*) Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 4º - alínea “d”.
FEA/CREA
• Descrição: pessoa jurídica que não possui objetivo social relacio- EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSÃO: AUSÊNCIA DE PROFISSIO-
nado às atividades fiscalizadas pelo Sistema Confea/Crea, mas que NAL HABILITADO– PESSOA JURÍDICA SEM OBJETIVO PERTI-
executa atividade técnica nos termos da Lei n.º 5.194, de 1966. NENTE ÀS ATIVIDADES SUJEITAS À FISCALIZAÇÃO
• Infração: alínea “a” do art. 6º da Lei n.º 5.194, de 1966. • Descrição: pessoa jurídica sem objetivo social relacionado às ati-
• Penalidade: alínea “e” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (reinci- vidades privativas de profissionais fiscalizados pelo Sistema Con-
dência: Art. 73 Parágrafo Único). fea/Crea executando tais atividades sem a indicação de profissio-
• Valores: (*) Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 4º - alínea “e”. nal habilitado como responsável técnico.
• Infração: alínea “e” do art. 6º da Lei n.º 5.194, de 1966.
EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSÃO: PESSOA JURÍDICA NÃO EN- • Penalidade: alínea “e” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (reinci-
QUADRADA NO ART. 59 DA LEI N.º 5.194, DE 1966, MAS QUE dência: Art. 73 Parágrafo Único).
• Valores: (*) Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 4º - alínea “d”.
POSSUI ALGUMA SEÇÃO LIGADA AO EXERCÍCIO PROFISSIONAL
DA ENGENHARIA, DA ARQUITETURA OU DA AGRONOMIA.
EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSÃO– EXORBITÂNCIA DE ATRI-
• Descrição: pessoa jurídica que possui seção que execute, para
terceiros, atividades privativas de profissionais fiscalizados pelo BUIÇÃO
Sistema Confea/Crea. • Descrição: profissional que se incumbe de atividades estranhas
às discriminadas em seu registro.

44 Manual de Fiscalização CREA-SC Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho 45


• Infração: alínea “b” do art. 6º da Lei n.º 5.194, de 1966. EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSÃO / PESSOA JURÍDICA COM
• Penalidade: alínea “b” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (reinci- REGISTRO CANCELADO
dência: Art. 73 Parágrafo Único) • Descrição: pessoa jurídica que, cancelado seu registro, continua
• Valores: (*) Estipulado Res. CONFEA, Art. 4º - alínea “b” em atividade.
• Infração: parágrafo único do art. 64 da Lei n.º 5.194, de 1966.
EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSÃO – ACOBERTAMENTO • Penalidade: alínea “c” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (*). Art.
• Descrição: profissional que empresta seu nome a pessoa física ou 74 (quando nova reincidência)(**).
jurídica sem a real participação na execução da atividade desen- • Valores: (*) Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 4º - alínea “c”. (**)
volvida. SUSPENSÃO TEMPORÁRIA DO REGISTRO PROFISSIONAL
• Infração: alínea “c” do art. 6º da Lei n.º 5.194, de 1966.
• Penalidade: alínea “d” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (rein- AUSÊNCIA DE VISTO DE REGISTRO, DE PROFISSIONAL OU DE
cidência: Art. 73 Parágrafo Único)(*). Art. 74 (quando nova reinci- PESSOA JURÍDICA
dência)(**). • Descrição: profissional ou pessoa jurídica que exercer atividade
• Valores: (*) Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 4º - alínea “d”. (**) técnica sem estar com o seu registro visado respectiva jurisdição.
SUSPENSÃO TEMPORÁRIA DO REGISTRO PROFISSIONAL • Infração: art. 58 da Lei n.º 5.194, de 1966.
• Penalidade: alínea “a” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (reinci-
EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSÃO / PROFISSIONAL COM RE- dência: Art. 73 Parágrafo Único).
GISTRO SUSPENSO • Valores: (*) Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 4º - alínea “a”.
• Descrição: profissional que, suspenso de seu exercício, continua
em atividade. AUSÊNCIA DE ART
• Infração: alínea “d” do art. 6º da Lei n.º 5.194, de 1966. • Descrição: profissional ou pessoa jurídica que deixa de registrar a
• Penalidade: alínea “d” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (rein- Anotação de Responsabilidade Técnica referente à atividade de-
cidência: Art. 73 Parágrafo Único)(*). Art. 74 (quando nova reinci- senvolvida.
dência)(**). • Infração: art. 1º da Lei n.º 6.496, de 1977.
• Valores: (*) Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 4º - alínea “d”. (**) • Penalidade: alínea “a” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (reinci-
SUSPENSÃO TEMPORÁRIA DO REGISTRO PROFISSIONAL dência: Art. 73 Parágrafo Único).
• Valores: (*) Estipulado Res. CONFEA, Art. 4º - alínea “a”.
EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSÃO / PROFISSIONAL COM RE-
GISTRO CANCELADO AUSÊNCIA DO TÍTULO PROFISSIONAL – TRABALHO TÉCNICO
• Descrição: profissional que, cancelado seu registro, continua em EXECUTADO POR PROFISSIONAL
atividade. • Descrição: profissional que deixa de registrar sua assinatura, o
• Infração: parágrafo único do art. 64 da Lei n.º 5.194, de 1966. título e o número de seu registro profissional em trabalhos gráfi-
• Penalidade: alínea “b” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. cos, especificações, orçamentos, pareceres, laudos e atos judiciais
• Valores: (*) Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 4º - alínea “b”. ou administrativos.
• Infração: art. 14 da Lei n.º 5.194, de 1966.
• Penalidade: alínea “b” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (reinci-

46 Manual de Fiscalização CREA-SC Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho 47


dência: Art. 73 Parágrafo Único). dência: Art. 73 Parágrafo Único).
• Valores: (*) Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 4º - alínea “b”. • Valores: (*) Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 4º - alínea “a”.

AUSÊNCIA DO TÍTULO PROFISSIONAL/ TRABALHO EXECUTA- Observação: ocorrendo denúncia contra profissional, deve ser ins-
DO PELO CORPO TÉCNICO DE PESSOA JURÍDICA taurado processo de infração ao art. 10, inciso IV, do Código de Ética Pro-
• Descrição: pessoa jurídica que deixa de registrar o nome da em- fissional, adotado pela Resolução n.º 1.002, de 2002, su­jeita os profissio-
presa, sociedade ou instituição e o nome, a assinatura, o título e nais às penalidades estabelecidas no art. 72 da Lei n.º 5.194, de 1966.
o número do registro do profissional responsável por trabalhos
gráficos, especificações, orçamentos, pareceres, laudos e atos ju- SUBMETER ESTUDOS, PLANTAS, PROJETOS, LAUDOS E OU-
diciais ou administrativos. TROS TRABALHOS DE ENGENHARIA, DE ARQUITETURA E DE
• Infração: art. 14 da Lei n.º 5.194, de 1966. AGRONOMIA, ELABORADOS POR LEIGOS OU PROFISSIONAIS
• Penalidade: alínea “c” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (reinci- NÃO HABILITADOS, À CONSIDERAÇÃO DE AUTORIDADES
dência: Art. 73 Parágrafo Único). COMPETENTES
• Valores: (*) Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 4º - alínea “c”. • Descrição: apresentação, por PESSOA FÍSICA, de trabalhos de
Engenharia, de Arquitetura e de Agronomia à consideração de
UTILIZAÇÃO DE PLANO OU PROJETO SEM O CONSENTIMEN- órgãos públicos, em cumprimento de exigências, elaborados por
TO DO AUTOR leigos ou por profissionais não habilitados de acordo com a Lei n.º
• Descrição: profissional ou pessoa jurídica que utiliza plano ou 5.194, de 1966.
projeto sem o consentimento expresso do autor. • Infração: art. 13 da Lei n.º 5.194, de 1966.
• Infração: art. 17 da Lei n.º 5.194, de 1966. • Penalidade: alínea “b” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (reinci-
• Penalidade: alínea “a” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (reinci- dência: Art. 73 Parágrafo Único).
dência: Art. 73 Parágrafo Único). • Valores: (*) Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 4º - alínea “b”.
• Valores: (*) Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 4º - alínea “a”.
FALTA DE PLACA
Observação: Ocorrendo denúncia contra profissional, deve ser ins- • Descrição: Obrigatória a colocação e manutenção de placas visí-
taurado processo de infração ao art. 10, inciso IV, do Código de Ética veis na execução de obras, instalações e serviços.
Profissional, adotado pela Resolução n.º 1.002, de 26 de novem­bro de • Infração: art. 16 da Lei n.º 5.194, de 1966.
2002, sujeita os profissionais às penalidades estabelecidas no art. 72 da • Penalidade: alínea “a” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (reinci-
Lei n.º 5.194, de 1966. dência: Art. 73 Parágrafo Único).
• Valores: (*) Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 4º - alínea “a”.
MODIFICAÇÃO DE PLANO OU PROJETO SEM O CONSENTI-
MENTO DO AUTOR USO INDEVIDO DE TITULO PROFISSIONAL
• Descrição: profissional ou pessoa jurídica que modifica plano ou • Descrição: Não utilização pelo profissional das denominações de
projeto sem o consentimento expresso do autor. engenheiro, arquiteto ou engenheiro agrônomo, acrescidas, obri-
• Infração: art. 18 da Lei n.º 5.194, de 1966. gatoriamente, das características de sua formação básica.
• Penalidade: alínea “a” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (reinci- • Infração: art. 3 da Lei n.º 5.194, de 1966.

48 Manual de Fiscalização CREA-SC Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho 49


• Penalidade: alínea “a” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (reinci- • Infração: art. 82 da Lei n.º 5.194, de 1966.
dência: Art. 73 Parágrafo Único). • Penalidade: alínea “a” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (reinci-
• Valores: (*) Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 4º - alínea “a”. dência: Art. 73 Parágrafo Único).
• Valores: (*) Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 4º - alínea “a”.
IMPEDIR ATIVIDADES DO CREA (Negativa de informa-
ções) c/ exceção de empresas privadas Observação: O art. 73, em seu parágrafo único, da Lei n.º 5.194, de
• Descrição: obrigatoriedade das entidades estatais, paraestatais, 1966, prevê que as mul­tas referidas neste artigo serão aplicadas em
autárquicas e de economia mista de fornecer documentos ao dobro nos casos de reincidência. O art. 74 da citada lei dispõe que nos
CREA. casos de nova reincidência das infrações previstas no art. 73, alíneas
• Infração: Parágrafo 2, art. 59 da Lei n.º 5.194, de 1966. “c”, “d” e “e”, será imposta, a critério das Câmaras Especializadas, sus-
• Penalidade: alínea “c” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (*). Art. pensão temporária do exercício profissional, por prazos variáveis de 6
74 (quando nova reincidência)(**). (seis) meses a 2 (dois) anos e, pelos Conselhos Regionais em pleno, de
• Valores: (*) Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 4º - alínea “c”. (**) 2 (dois) a 5 (cinco) anos.
SUSPENSÃO TEMPORÁRIA DO REGISTRO PROFISSIONAL

ANUIDADES EM ATRASO
• Descrição: pessoa FÍSICA OU JURÍDICA embora legalmente regis-
trado não esteja em dia com a anuidade do CREA.
• Infração: art. 67 da Lei n.º 5.194, de 1966.
• Penalidade: alínea “a” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (reinci-
dência: Art. 73 Parágrafo Único).
• Valores: (*) Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 4º - alínea “a”.

RAZÃO SOCIAL INDEVIDA


• Descrição: Firma comercial ou industrial com denominação das
modalidades do sistema na qual não tenha profissionais, em sua
maioria, do Sistema Confea/Crea.
• Infração: art. 5º da Lei n.º 5.194, de 1966.
• Penalidade: alínea “a” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (reinci-
dência: Art. 73 Parágrafo Único).
• Valores: (*) Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 4º - alínea “a”.

INADIMPLEMENTO (Estado do que não cumpre no termo


convencionado todas as obrigações contratuais)
• Descrição: dispõe sobre a remuneração profissional. Ver Lei nº
4950A/66.

50 Manual de Fiscalização CREA-SC Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho 51


5. Parâmetros e procedimentos
para a fiscalização

5.1 - GERAIS:

Para empresas e profissionais, que de alguma forma exerçam ativi-


dades ou desempenhem funções, trabalhos e/o serviços em áreas da
engenharia especialidade Segurança do Trabalho, nas formas, setores
e funções conforme mostrados nos quadros constantes deste item,
devem estar com seus cadastros, registros ou vistos, bem como, suas
respectivas Anotações de Responsabilidade Técnica, ART, respectiva-
mente, anotadas junto ao Sistema Confea/Crea já que são alvos de fis-
calização por parte dos Creas e seus Agentes de Fiscalização, segun-
do orientações e determinações legais advindas tanto de Leis, como
de Decretos, Resoluções, Decisões Normativas e Atos Normativos dos
Conselhos Regionais.
Quando da definição dos campos de atuação profissional, por parte
das Câmaras Especializadas dos Creas, os quais permitirão o desempe-
nho das atividades profissionais constantes em cada um dos quadros
apresentados a seguir devem ter como referência as resoluções do
CONFEA, de números 359/91 e 1.010/05 (tabela 4 anexo II), sendo os
mesmos, aplicáveis a todos os profissionais habilitados engenheiros, tec-
nólogos e técnicos de nível médio, cuja função primordial será a de para-
metrizar as atribuições definidas na legislação específica pertinente.
Quando da atuação da fiscalização seja de qualquer outra especia-
lidade, ou por outro motivo que não seja especificamente segurança
do trabalho, deverá ser preenchida a ficha de participação de profissio-
nal habilitado na engenharia de segurança do trabalho, de acordo com
as orientações do plano anual de fiscalização.

52 Manual de Fiscalização CREA-SC Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho 53


Onde Fiscalizar O que Fiscalizar Procedimentos Onde Fiscalizar O que Fiscalizar Procedimentos

Cadastro de • Verificar contratos de serviços e, no Licitações trabalho técnico (estudo preliminar,


prestadores caso de atividades técnicas, verificar se Nos órgãos públicas – laudos, orçamentos, projetos, plano de
de serviços a Pessoa Física ou Jurídica possui Regis- públicos lei federal n.º manutenção, etc.), afetos ao Sistema
tro/visto no CREA sendo que: 8.666/93 Confea/Crea, quando os mesmos
• Caso positivo, verificar a existência devem estar acompanhados de suas
de ART para a atividade. Obs: a busca de in-
respectivas ARTs, em especial, quando
• Caso negativo, notificar para que se formações quanto as
licitações devem ser existirem, os Projetos Básico e Execu-
efetue o devido Registro e proceda a efetuadas, tanto na tivo da obra licitada ou em licitação,
anotação da ART quando for o caso. sede das empresas/ preenchendo o respectivo RV;
órgãos públicos bem • Proceder, em complemento à fisca-
como, diretamente
pelo setor de fisca-
lização, conforme demais itens acima
Cadastro do • Se possuir Registro no CREA, solicitar lização dos Creas, quanto à Cadastro (prestadores de
próprio órgão cópia da última alteração contratual dos internamente aos serviços e do próprio órgão público),
seus atos constitutivos e verificar demais mesmos, através do
sítio eletrônico das
pressupostos (ART, Anuidade, RT, etc.). mesmas – via siste-
• Se não possuir Registro, elaborar ma de informática.
Relatório de Visita, anexando cópia dos
respectivos atos constitutivos.
Nos órgãos
públicos Equipamentos, • Verificar a responsabilidade técni-
instalações e ca pelos serviços de operação e/ou
Cargos Técnicos • Se o ocupante for leigo, preencher
sistemas manutenção em sistemas, instalações
Resolução o RV e notificar o Órgão Publico p/
e equipamentos, Programas e Planos
nº 430, regularizar a situação no prazo dado
Nas empresas de Segurança do Trabalho
13/08/1999) sob pena do leigo, ocupante do cargo,
ser autuado por exercício ilegal da públicas ou
profissão; privadas
• Se profissional não registrado, preen- Cargo técnico • Se o ocupante for leigo, preencher o
cher o RV e notifica-lo p/ regularizar a (Resolução nº RV e notificar a empresa p/ regularizar
situação no prazo dado sob pena de ser 430, 13/08/1999) a situação no prazo dado sob pena do
autuado por falta de Registro; leigo, ocupante do cargo, ser autuado
• Verificar se a(s) ART(s) de Desempenho por exercício ilegal da profissão;
de Cargo e Função foram anotadas. • Se profissional não registrado, preen-
cher o RV e notificá-lo p/ regularizar a
situação no prazo dado sob pena de
Licitações • Identificar e fiscalizar, através dos ser autuado por falta de Registro;
públicas – editais de licitação, as obras e serviços • Verificar se a(s) ART(s) de Desempe-
lei federal n.º técnicos afetos ao Sistema Confea/Crea, nho de Cargo e Função foram anota-
8.666/93 seus vencedores e prestadores de das. Caso negativo, notificar.
serviços; • Verificar o cumprimento do Salário Mí-
• Verificar, se os editais de licitação nimo Profissional (Lei n.º. 4.950-A/66).
contemplam algum tipo de serviço ou

54 Manual de Fiscalização CREA-SC Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho 55


Onde Fiscalizar O que Fiscalizar Procedimentos Onde Fiscalizar O que Fiscalizar Procedimentos

Registro • Se possuir Registro/visto no CREA, soli- Registro da • Constada a desatualização do registro


citar cópia da última alteração contratu- instituição de da Instituição de Ensino – última
Nas empresas al atos constitutivos e verificar demais ensino atualização a mais de 12 meses e novos
pressupostos (ART, Anuidade, etc.). cursos reconhecidos sem o devido
públicas ou
• Se não possuir Registro, elaborar cadastro no CREA -, preencher RV
privadas Relatório de Visita, anexando cópia dos encaminhando-o ao setor interno do
respectivos contratos sociais. Crea, competente/responsável por tal
atualização conforme resolução 289/83,
do Confea
Cadastro de • Verificar contratos de serviços e, no
prestadores caso de atividades técnicas, verificar
de serviços se a Pessoa Física ou Jurídica possui Cargo e • Se o ocupante for leigo, preencher o
em empresas Registro no CREA: Função RV e notificar a Instituição de Ensino
públicas ou • Caso positivo, verificar a existência de Nas instituições
de ensino p/ regularizar a situação no prazo dado
concessioná- ART para a atividade. sob pena do leigo, ocupante do cargo,
rias de serviços • Caso negativo, notificar para que se nível superior
ser autuado por exercício ilegal da
públicos efetue o devido Registro, ou proceda à e nas funda- profissão;
(licitações – lei ART se for o caso ções e empre- • Se profissional não registrado, preen-
nº 8.666/93) sas júnior cher o RV e notificá-lo p/ regularizar
a situação no prazo dado sob pena de
ser autuado por falta de registro, ou
Capital social • Em se tratando de empresas registra- proceda à ART se for o caso;
das, alertá-las que, estando o capital
social desatualizado perante o CREA
as respectivas Certidões de Registro Cadastro • Verificar se todos os cursos existentes
e Quitações para fins de participação dos cursos e ofertados pela Instituição de ensino
em licitações, poderão ser objeto de ofertados estão cadastrados no CREA;
impugnação (Res. 266/79 – CONFEA). • Se os cursos não estiverem cadastra-
dos notificar a Instituição de Ensino
para cumprimento do art.10 da Lei nº
5.194/66
Nas instituições Registro da • Verificar se a Instituição de Ensino esta • Informar à CEEST o(s) curso(s) não
instituição de com seu registro regular e atualizado
de ensino cadastrado(s) para as providências ca-
ensino perante o CREA. bíveis quando do registro dos profissio-
nível superior
• Havendo a constatação da não exis- nais egressos do(s) mesmo(s).
e nas funda- tência de Registro de uma Instituição
ções e empre- de Ensino, preencher o RV e notificá-la
sas júnior p/ regularizar a sua situação no prazo
dado.

56 Manual de Fiscalização CREA-SC Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho 57


5.2 - ESPECÍFICO:
Onde Fiscalizar O que Fiscalizar Procedimentos

O dimensionamento dos Serviços Especializados em Engenharia


Nas instituições Fundações • Verificar contratos de serviços e, no
e empresas caso de atividades técnicas, verificar
de Segurança e Medicina do Trabalho – SEESMT, vincula-se à gradação
de ensino do risco da atividade principal e ao número total de empregados do
júnior se a Pessoa Física ou Jurídica possui
nível superior Registro/Visto no CREA: estabelecimento, incluindo todos os funcionários terceirizados e ou su-
e nas funda- • Caso positivo, verificar a existência de bempreitados de uma obra, de acordo com o quadro definido na Nor-
ções e empre- ART para a atividade.
sas júnior ma Regulamentadora do Ministério do Trabalho nº 04, aprovada pela
• Caso negativo, notificar para que se
efetue o devido registro, ou proceda à Portaria nº 3.214/78 de acordo com o disposto na Lei Federal 6.514/77.
ART se for o caso. Por isso a Coordenadoria de Câmaras Especializadas em Segurança do
Trabalho entende que é importante o preenchimento das seguintes
fichas para fiscalização da participação de profissional habilitado na
Anuidades • Informar aos profissionais ou em-
presas sobre a obrigatoriedade do
Engenharia de Segurança do Trabalho.
pagamento da anuidade (Art. 63 da Lei
5.194/66), bem como da manutenção
em dia deste pagamento, conforme Art.
67 da mesma Lei:

“Embora legalmente registrado somente


No cadastro de será considerado no legítimo exercício da
profissionais e profissão o profissional ou pessoa jurídica
empresas do em dia com o pagamento da anuidade”.
CREA. (Art. 67 da Lei 5.194/66).

(Através do
seu sistema de Registro de • Se possuir Registro/visto no CREA,
profissional verificar se os dados cadastrais estão
informática
corretos e atualizados;
ou mecânico • Se não possuir registro/visto, notificar
- manual) para que se efetue o devido registro/
visto;
• Profissionais registrados em outros
CREAs são obrigados a solicitar ao CREA
local o devido “Visto” em seu Registro
(Art. 58 da Lei 5.194/66).

58 Manual de Fiscalização CREA-SC Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho 59


COORDENADORIA DE CÂMARAS DE ENGENHARIA
CADASTRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO CCEEST
DE EMPRESA PCMAT - CADASTRO DA OBRA/SERVIÇO (com 20 ou mais empregados)
CADASTRO DE EMPRESA PCMAT - CADASTRO DA OBRA/SERVIÇO (com 20 ou mais empregados)

1 - RAZÃO SOCIAL: 2 – CNPJ: 1 - NOME DO PROPRIETÁRIO: 2 - CPF/CNPJ:

3 - ENDEREÇO (Rua, Av. e nº): 3 - ENDEREÇO (Rua, Av. e nº):

4 - BAIRRO / LOCAL: 5 - MUNICÍPIO: 6 -UF: 7 - CEP: 8 - FONE / FAX: 4 - BAIRRO / LOCAL: 5 - MUNICÍPIO: 6 -UF: 7 - CEP: 8 - FONE / FAX:

9 - OBJETO SOCIAL:
9 - TIPO DA OBRA / SERVIÇO: [ ] COMERCIAL [ ] RESIDENCIAL [ ] INDUSTRIAL [ ] OUTROS____________________________________

10 - RESPONSÁVEL(EIS) TÉCNICO(S) PELA ELABORAÇÃO/EXECUÇÃO


10 - CONTRATO SOCIAL/ALTERAÇÃO/ ALTERAÇÕES ANEXO: 11- CAPITAL REGISTRADO: 12 - Nº REGISTRO NA JUNTA COMERCIAL 9OU CARTÓRIO)
NOME TÍTULO REGISTRO/CREA CARGO/FUNÇÃO
[ ] SIM [ ] NÃO
13 - REGISTRO NO CREA 14 - REGISTRO NO CREA
[ ] SIM Nº____________[ ] NÃO [ ] SEDE [ ] FILIAL
15 - REGISTRO EM OUTRO CONSELHO 16- Nº DE EMPREGADOS: 17- GRAU DE RISCO: 18- Nº REG. CNAE
[ ] SIM Nº____________[ ] NÃO
19- DADOS DO RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO PPRA

NOME:______________________________________________________________________________________________________________________________________ 11 - ART(S) DE EXECUÇÃO DA OBRA/SERVIÇO: 12 - NÚMERO DE TRABALHADORES NA OBRA/SERVIÇO::

Nº ________________________ DATA: ________/_________/_________ _______________________________________________________________


ENDEREÇO:__________________________________________________________________________________________________________________________________
Nº ________________________ DATA: ________/_________/_________

REGISTRO NO CREA:______________________ANUIDADE:______________________ART Nº _____________________________DATA: _______/_______/_________ Nº ________________________ DATA: ________/_________/_________

20- DADOS DA EMPRESA RESPONSÁVEL PELO PPRA 13- DADOS DO RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO PCMAT

RAZÃO SOCIAL:______________________________________________________________________________________________________________________________ NOME:______________________________________________________________________________________________________________________________________

ENDEREÇO:__________________________________________________________________________________________________________________________________ ENDEREÇO:__________________________________________________________________________________________________________________________________

REGISTRO NO CREA:______________________ANUIDADE:______________________ART Nº _____________________________DATA: _______/_______/_________ REGISTRO NO CREA:______________________ANUIDADE:______________________ART Nº _____________________________DATA: _______/_______/_________

14- DADOS DA EMPRESA RESPONSÁVEL PELO PCMAT:


21 - INTEGRANTES DO SESMT
RAZÃO SOCIAL:______________________________________________________________________________________________________________________________
NOME TÍTULO REGISTRO/CREA CARGO/FUNÇÃO
ENDEREÇO:__________________________________________________________________________________________________________________________________

REGISTRO NO CREA:______________________ANUIDADE:______________________ART Nº _____________________________DATA: _______/_______/_________

15 - OBSERVAÇÕES:
22- OBSERVAÇÕES:

23 – RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES


1- NOME: 2 – CARGO

16 – RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES


3 - ASSINATURA: 4 - DATA: 1- NOME: 2 - CARGO
____/______/____
24 - INFORMAÇÕES DO CREA 3 - ASSINATURA: 4 - DATA:
1- QUANTO A REGULARIZAÇÃO: ____/______/____
[ ] REGULAR [ ] IRREGULAR 17 - INFORMAÇÕES DO CREA
25 - DADOS DO FISCAL 1- QUANTO A REGULARIZAÇÃO:
1- NOME DOS FISCAL: 2- INSPETORIA: [ ] REGULAR [ ] IRREGULAR
18 - DADOS DO FISCAL
3- DATA DA FISCALIZAÇÃO: 4- ASSINATURA DO FISCAL: 1- NOME DOS FISCAL: 2- INSPETORIA:

60 Manual de Fiscalização CREA-SC Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho 61


LTCAT/PPRA,LTCAT/PPRA,
LAUDOS,LAUDOS,
OUTROS - CADASTRO DA OBRA/SERVIÇO
OUTROS - CADASTRO DA OBRA/SERVIÇO
FICHA DE COORDENADOR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM
ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
1 - NOME DO PROPRIETÁRIO: 2 - CPF/CNPJ:

3 - ENDEREÇO (Rua, Av. e nº):

4 - BAIRRO / LOCAL: 5 - MUNICÍPIO: 6 -UF: 7 - CEP: 8 - FONE / FAX: NOME DO COORDENADOR:......................................................................................

CREA nº.:............................................. ART nº.............................................................


9 - TIPO DO ESTABELECIMENTO: [ ] COMERCIAL [ ] RESIDENCIAL [ ] INDUSTRIAL [ ] OUTROS_______________________________

10 - RESPONSÁVEL(EIS) TÉCNICO(S) PELA EXECUÇÃO


NOME TÍTULO REGISTRO/CREA CARGO/FUNÇÃO Nome da Instituição de Ensino que é Coordenador do Curso de Enge-
nharia de Segurança do Trabalho: .........................................................................
............................................................................................................................................
............................................................................................................................................
11 - ART(S): ( ) PPRA ( ) LTCAT ( ) LAUDOS ( ) OUTROS 12 - NÚMERO DE TRABALHADORES:

Nº ________________________ DATA: ________/_________/_________ _______________________________________________________________


FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Nº ________________________ DATA: ________/_________/_________

Graduação:.....................................................................................................................
Nº ________________________ DATA: ________/_________/_________

13- DADOS DO RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO PPRA

NOME:______________________________________________________________________________________________________________________________________
Títulos Acadêmicos (especificar a área e a Instituição de Ensino):
( ) Especialização:....................................................................................................
ENDEREÇO:__________________________________________________________________________________________________________________________________
( ) Mestrado:.............................................................................................................
REGISTRO NO CREA:______________________ANUIDADE:______________________ART Nº _____________________________DATA: _______/_______/_________
( ) Doutorado:..........................................................................................................
14- DADOS DA EMPRESA RESPONSÁVEL PELO PPRA:

RAZÃO SOCIAL:______________________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________
ENDEREÇO:__________________________________________________________________________________________________________________________________

REGISTRO NO CREA:______________________ANUIDADE:______________________ART Nº _____________________________DATA: _______/_______/_________ DADOS DO FISCAL


15 - OBSERVAÇÕES: 1 - Nome do fiscal 2 - Inspetoria

3 - Data da Fiscalização 4 - Assinatura do Fiscal

16 – RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES


1- NOME: 2 - CARGO

3 - ASSINATURA: 4 - DATA:
____/______/____
17 - INFORMAÇÕES DO CREA
1- QUANTO A REGULARIZAÇÃO:
[ ] REGULAR [ ] IRREGULAR
18 - DADOS DO FISCAL
1- NOME DOS FISCAL: 2- INSPETORIA:

3- DATA DA FISCALIZAÇÃO: 4- ASSINATURA DO FISCAL:

62 Manual de Fiscalização CREA-SC Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho 63


6.
FICHA DE DOCENTES DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA
DE SEGURANÇA DO TRABALHO
Glossário de conceitos
NOME DO DOCENTE:.................................................................................................. e termos técnicos
CREA nº. (se for o caso) ou registro profissional:..............................................

ART nº. (se for o caso):................................................................................................


ACIDENTE: qualquer interferência no processo normal de trabalho. Evento
ou sequência de eventos de ocorrência anormal, que resulta em conse-
Nome da Instituição de Ensino que ministra o curso:..................................... quências indesejadas ou algum tipo de perda, dano ou prejuízo pessoal,
............................................................................................................................................ ambiental ou patrimonial.

Disciplina(s) ministrada(s):........................................................................................ AFINS E CORRELATOS: diz-se de obras ou serviços cujas características guar-
............................................................................................................................................ dam semelhança ou correspondência entre si.

AGENTE FISCAL OU DE FISCALIZAÇÃO: funcionário designado pelo Crea


para trabalhar em local onde haja empreendimento da Engenharia, Ar-
FORMAÇÃO PROFISSIONAL: quitetura e Agronomia verificando o cumprimento da legislação profis-
sional, na coleta e obtenção de dados referentes à obra ou serviço em
Graduação:..................................................................................................................... andamento..
Títulos Acadêmicos (especificar a área e a Instituição de Ensino):
ANÁLISE: Atividade que envolvem a determinação das partes constituintes
( ) Especialização:................................................................................................... de um todo, buscando conhecer sua natureza e/ou avaliar seus aspectos
( ) Mestrado:............................................................................................................. técnicos.
( ) Doutorado:..........................................................................................................
ANÁLISE DE CICLO DE VIDA (ACV): metodologia de avaliação de impacto
ambiental de uma atividade econômica.
DADOS DO FISCAL:
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO: técnica que visa a identificação e avaliação
1 - Nome do fiscal 2 - Inspetoria das condições de trabalho existentes em uma instalação.

3 - Data da Fiscalização 4 - Assinatura do Fiscal ANTEPROJETO: estudo preparatório ou esboço preliminar de um plano ou
projeto.

ARBITRAGEM: atividade que constitui um método alternativo para solucionar


conflitos a partir de decisão proferida por árbitro escolhido entre profis-
sionais da confiança das partes envolvidas, versados na matéria objeto
da controvérsia;

64 Manual de Fiscalização CREA-SC Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho 65


ARBITRAMENTO: Atividade que envolve a tomada de decisão ou posição en- ATA: registro escrito e formal dos fatos, das ocorrências, decisões ou conclu-
tre alternativas tecnicamente controversas ou que decorrem de aspec- sões de assembleias, sessões ou reuniões.
tos subjetivos.
ATO e ATO NORMATIVO: norma administrativa expedida pelo Crea julgada
ART (Anotação de Responsabilidade Técnica): Procedimento de registro necessária para detalhar, especificar e esclarecer, em sua jurisdição, o
formal perante os Creas onde o profissional habilitado declara atividade cumprimento e disposições contidas nas Leis, Resoluções e Decisões
de qualquer natureza por ele executada. Normativas do Confea.

ART VINCULADA: trata-se da emissão e do registro de nova ART, vinculada a ATESTADO: documento pelo qual os Creas comprovam um fato ou uma situ-
original, em decorrência de co-autoria ou co-responsabilidade ou, ain- ação de que tenham conhecimento.
da, no caso de substituição de um ou mais responsáveis técnicos pelas
obras ou serviços previstos no contrato. ATIVIDADE TÉCNICA: designa qualquer ação ou trabalho específico relacio-
nado à Engenharia, à Arquitetura ou à Agronomia, conforme discrimina-
ART COMPLEMENTAR: trata-se da emissão e registro de nova ART, comple- do na Resolução n.º 218, de 1973 e Resolução nº 1.010/05.
mentando dados ou informações de ART anteriormente registrada, por
acréscimos de obras/serviços. ATRIBUIÇÃO: prerrogativa, competência.
ART MÚLTIPLA MENSAL (ART-MM): trata-se de uma modalidade de ART uti- AUDITORIA: atividade que envolve o exame e a verificação da obediência a
lizada para o registro de serviços de curta duração, rotineiro ou de emer- condições formais estabelecidas para o controle de processos e a lisura
gência. Entende-se por serviços de curta duração aquele cuja execução de procedimentos.
tem um período inferior a trinta dias; por serviço de emergência, aquele
cuja execução tem que ser imediata, sob pena de colocar em risco seres AUTARQUIA: entidade autônoma, auxiliar da administração pública.
vivos, bens materiais ou que possa causar prejuízos à sociedade ou ao
meio ambiente; por serviço rotineiro, aquele que é executado em gran- MULTA: é o documento de cobrança pecuniária lavrado pelo CREA contra
de quantidade, gerando um volume considerável de ARTs mensais, tais pessoas físicas ou jurídicas que estejam desenvolvendo atividades técni-
como contratos de manutenção, serviços em série, testes e ensaios, e cas afetas à Engenharia, Arquitetura ou Agronomia, em desacordo com
outros de acordo com as peculiaridades das cidades de cada região. as Leis Federais 5.194/66, 4.950-A/66 e 6.496/77;
ART DE CARGO OU FUNÇÃO: refere-se ao registro do desempenho de cargo
AUTO DE INFRAÇÃO: é o ato processual que instaura o processo administrati-
ou função técnica, em decorrência de nomeação, designação ou contra-
vo, expondo os fatos ilícitos atribuídos ao autuado e indicando a legislação
to de trabalho, tanto em entidade pública quanto privada.
infringida, lavrado por agente fiscal, designado para este fim pelo CREA.
ASSESSORIA TÉCNICA: atividade que envolve a prestação de serviços por
profissional que detém conhecimento especializado em determinado AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA): instrumento de Política Am-
campo profissional, visando ao auxílio técnico para a elaboração de pro- biental, formado por um conjunto de procedimentos capaz de assegu-
jeto ou execução de obra ou serviço. rar, desde o início do programa, que se faça um exame sistemático dos
impactos ambientais de uma ação proposta (projeto, programa, plano
ASSISTÊNCIA TÉCNICA: atividade que envolve a prestação de serviços em geral, ou política) e de suas alternativas, e que os resultados sejam apresenta-
por profissional que detém conhecimento especializado em determinado dos de forma adequada ao público e aos responsáveis pela tomada de
campo de atuação profissional, visando suprir necessidades técnicas. decisão, e por eles considerados.

ASSISTENTE DE SECCIONAL: Funcionário com formação de nível superior, AVALIAÇÃO TÉCNICA: Atividade que envolve a determinação técnica do va-
responsável pela coordenação técnica e administrativa da Regional e lor qualitativo ou monetário de um bem, de um direito ou de um empre-
das Inspetorias da sua jurisdição. endimento.

66 Manual de Fiscalização CREA-SC Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho 67


CADASTRO: é a inscrição formal dos cursos de graduação das instituições de CONFEA: Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - instân-
ensino para fins de sua representação junto ao Sistema Confea/Crea, cia superior da fiscalização do exercício profissional da engenharia, da
tanto de profissionais de nível superior como de profissionais de nível arquitetura e da agronomia.
médio.
CONSELHEIRO: profissional habilitado de acordo com a legislação vigente,
CÂMARAS ESPECIALIZADAS: Órgãos deliberativos do CREA instituídos para devidamente registrado no Crea, eleito por entidades de classe e indi-
julgar e deliberar sobre assuntos de fiscalização pertinentes às respecti- cado por instituições de ensino superior, como seus representantes para
vas especializações profissionais. compor os Conselhos Regionais e Federal através de suas Câmaras Es-
pecializadas e Plenário. O Conselheiro tem como atribuição específica,
CARGO: é o lugar instituído na organização ou empresa, com denominação apreciar e julgar os assuntos inerentes à fiscalização e ao aprimoramento
própria, atribuições específicas e remuneração correspondente. do exercício profissional, objetivando a defesa da sociedade.

CARGO OU FUNÇÃO TÉCNICA: atividade desempenhada/exercida de forma CONSERVAÇÃO: atividade que envolve um conjunto de operações visando
continuada, assumindo responsabilidade técnica vinculada a cargo ou manter em bom estado, preservar, fazer durar, guardar adequadamente,
função, que deve ser documentada através de Anotação de Responsa- permanecer ou continuar nas condições de conforto e segurança previs-
bilidade Técnica, ART, pelo fato de Ter havido nomeação, designação ou tos no projeto.
contrato de trabalho.
CONSULTORIA: atividade de prestação de serviços de aconselhamento, me-
CERTIDÃO: Documento que os CREAs fornecem aos interessados, no qual diante exame de questões específicas, e elaboração de parecer ou traba-
afirmam a existência de atos ou fatos constantes do original de que fo- lho técnico pertinente, devidamente fundamentado.
ram extraídos;
CONTROLE AMBIENTAL: conjunto de ações tomadas visando a manter em
CERTIDÃO DE ACERVO TÉCNICO, CAT: documento emitido pelo Crea que níveis satisfatórios as condições do ambiente.
propicia ao profissional a comprovação de sua experiência técnica, po-
dendo ser utilizada para participação em licitações, confecção de cadas- CONTROLE DE QUALIDADE: atividade de fiscalização exercida sobre o pro-
cesso produtivo visando garantir a obediência a normas e padrões pre-
tro, entre outras finalidades. O Acervo Técnico do profissional expressa
viamente estabelecidos.
toda a experiência por ele adquirida ao longo de sua vida profissional,
compatível com as suas atribuições, desde que anotada a respectiva res-
COORDENAÇÃO: atividade exercida no sentido de garantir a execução de
ponsabilidade técnica nos Creas
obra ou serviço segundo determinada ordem e método previamente
estabelecidos.
CLASSIFICAÇÃO: Atividade que consiste em comparar os produtos, caracte-
rísticas, parâmetros e especificações técnicas (estabelecidas no padrão). CREA: Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - órgão
de fiscalização do exercício das profissões de engenharia, arquitetura e
COLETA DE DADOS: atividade que consiste em reunir, de maneira consistente, agronomia, em sua região (Estado).
dados de interesse para o desempenho de tarefas de estudo, planejamen-
to, pesquisa, desenvolvimento, experimentação, ensaio, e outras afins. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DA ENGENHARIA DE SEGURANÇA: é o
conjunto de medidas de Engenharia de Segurança do Trabalho a serem
COMISSIONAMENTO: atividade técnica que consiste em conferir, testar e tomadas para cada local de trabalho ou frente de serviço.
avaliar o funcionamento de máquinas, equipamentos ou instalações,
nos seus componentes ou no conjunto, de forma a permitir ou autorizar DANO: é toda e qualquer lesão ou diminuição do patrimônio.
o seu uso em condições normais de operação.
DECISÃO: Ato de competência dos Plenários dos Conselhos para instrumen-
CONDUÇÃO: atividade de comandar a execução, por terceiros, do que foi de- tar sua manifestação em casos concretos;
terminado por si ou por outros.

68 Manual de Fiscalização CREA-SC Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho 69


DECISÃO NORMATIVA: Ato administrativo normativo, de caráter imperati- DIREÇÃO: atividade técnica de determinar, comandar e essencialmente deci-
vo, de exclusiva competência do Plenário do CONFEA, destinado a fixar dir na consecução de obra ou serviço
entendimentos ou a determinar procedimentos a serem seguidos pelos
CREAs visando à uniformidade de ação; DIVULGAÇÃO TÉCNICA: atividade de difundir, propagar ou publicar matéria
de conteúdo técnico.
DECISÃO PLENÁRIA: Ato de competência dos Plenários dos Conselhos Fede-
ral e Regionais para instrumentar sua manifestação em casos concretos. DOLO: dá-se quando existe intenção deliberada de ofender o direito ou de
ocasionar prejuízo a outrem.
DECLARAÇÃO DE VOTO: manifestação escrita e fundamentada de voto di-
vergente, relativa à matéria aprovada em Plenário EDITAL: ato escrito oficial em que há determinação, aviso, postura, citação,
etc., e que se afixa em lugares públicos ou se anuncia na imprensa, para
DECRETO: Ato do Presidente da República para estabelecer e aprovar o regu- conhecimento geral, ou de alguns interessados, ou, ainda, de pessoa de-
lamento de lei, facilitando a sua execução. terminada cujo destino se ignora.

DECRETO-LEI: Norma baixada pelo Presidente da República que se restrin- ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTO: atividade realizada com antecedência, que
gia a certas matérias e estava sujeita ao controle do Congresso Nacional. envolve o levantamento de custos, de forma sistematizada, de todos os
elementos inerentes à execução de determinado empreendimento.
DELIBERAÇÃO: Ato de competência das Comissões do CONFEA sobre assun-
tos submetidos a sua manifestação. EMENTA: parte do preâmbulo de resolução, ato, portaria, parecer ou decisão
que sintetiza o texto, a fim de permitir imediato conhecimento da maté-
DESEMPENHO DE CARGO OU FUNÇÃO TÉCNICA: atividade exercida de for- ria neles contidos; resumo.
ma continuada, no âmbito da profissão, em decorrência de ato de nome- EMPRESA: organização particular, governamental ou de economia mista, que
ação, designação ou contrato de trabalho. produz e/ou oferece bens e serviços, com vistas, em geral, à obtenção
DESENHO TÉCNICO: Atividade que implica a representação de formas sobre uma de lucros.
superfície, por meio de linhas, pontos e manchas, com objetivo técnico.
EMPRESA JUNIOR: associação civil, sem fins lucrativos, constituída exclusiva-
DESENVOLVIMENTO: atividade que leva à consecução de modelos ou pro- mente por alunos de graduação de estabelecimentos de ensino supe-
tótipos, ou ao aperfeiçoamento de dispositivos, equipamentos, bens ou rior, que presta serviços e desenvolve projetos para empresas, entidades
serviços, a partir de conhecimentos obtidos através da pesquisa científi- e sociedade em geral, nas suas áreas de atuação, sob a supervisão de
ca ou tecnológica. professores e profissionais especializados.

DESPACHO: decisão proferida pela autoridade administrativa sobre questão ENGENHARIA PÚBLICA: desempenho de atividades privativas dos profissio-
de sua competência e submetida à sua apreciação. nais da Engenharia, da Arquitetura ou da Agronomia diretamente por
instituições públicas oficiais, de interesse social.
DETALHAMENTO: Atividade que implica a representação de formas sobre
uma superfície, desenvolvendo o projeto de detalhes necessários à ma- ENSAIO: Atividade que envolve o estudo ou a investigação sumária dos as-
terialização de partes de um projeto, o qual já definiu as características pectos técnicos e/ou científicos de determinado assunto.
gerais da obra ou serviço.
ENSINO: Atividade cuja finalidade consiste na transmissão de conhecimento
DILIGÊNCIA: pesquisa ou sindicância determinada pelos Conselhos pela qual de maneira formal.
é mandado apurar fatos objetivando complementar as informações ne-
cessárias a uma adequada instrução de processo. ESQUEMAS PREVENTIVOS: são medidas preventivas de Engenharia de Seguran-
ça do Trabalho, os quais terão a finalidade exclusiva de prevenir acidentes.

70 Manual de Fiscalização CREA-SC Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho 71


EQUIPAMENTO: instrumento, máquina ou conjunto de dispositivos operacio- FISCALIZAÇÃO: atividade que envolve a inspeção e o controle técnicos sistemá-
nais, necessário para a execução de atividade ou operação determinada. ticos de obra ou serviço, com a finalidade de examinar ou verificar se sua
execução obedece ao projeto e às especificações e prazos estabelecidos.
ESPECIFICAÇÃO: Atividade que envolve a fixação das características, condi-
ções ou requisitos de materiais, equipamentos e técnicas de execução a FISCALIZAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS EM FUNCIONAMENTO: Fiscaliza-
serem empregadas em obra ou serviço técnico. ção efetuada em empresas, públicas ou privadas, comerciais e industriais,
que possuam ou não, visto ou registro no CREA e que desenvolvam e/ou
ESTUDO: atividade que envolve simultaneamente o levantamento, a coleta, possuam em suas instalações, atividades afetas ao Conselho, realizadas
a observação, o tratamento e a análise de dados de natureza técnica di- pela própria empresa e/ou por empresas terceirizadas.
versa, necessários ao projeto ou execução de obra ou serviço técnico, ou
ao desenvolvimento de métodos ou processos de produção, ou à deter- FISCALIZAÇÃO ORIENTATIVA E EDUCATIVA: Fiscalização com o objetivo de
minação preliminar de características gerais ou de viabilidade técnica, orientar e informar ao fiscalizado as obrigações perante a legislação vi-
econômica ou ambiental. gente, concedendo-lhe prazo para regularização.

EXECUÇÃO: atividade em que o Profissional, por conta própria ou a serviço de FISCALIZAÇÃO PUNITIVA: Fiscalização com o objetivo de punir/autuar o
terceiros, realiza trabalho técnico ou científico visando à materialização fiscalizado que não se encontra em dia com as obrigações previstas na
do que é previsto nos projetos de um serviço ou obra. legislação.

EXECUÇÃO DE DESENHO TÉCNICO: atividade que implica a representação FORMULÁRIO DE ART: Formulário padronizado onde o profissional habili-
gráfica por meio de linhas, pontos e manchas, com objetivo técnico. tado insere as informações pertinentes às suas atividades profissionais
para fins de Anotação de Responsabilidade Técnica junto ao CREA.
EXECUÇÃO DE PROJETO: atividade de materialização na obra ou no serviço
daquilo previsto em projeto. FUNÇÃO: atribuição dada a empregado ou a preposto para o desempenho
de determinada atividade numa organização ou empresa, pública ou
EXPERIMENTAÇÃO: atividade que consiste em observar manifestações de um privada.
determinado fato, processo ou fenômeno, sob condições previamente
estabelecidas, coletando dados, e analisando-os com vistas à obtenção FUNDAÇÃO: entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado,
de conclusões. sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para
o desenvolvimento de atividades sociais que não exijam execução por
EXTENSÃO: Atividade que envolve a transmissão de conhecimentos técnicos órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa,
pela utilização de sistemas informais de aprendizado. patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcio-
namento custeado por recursos da União e de outras fontes.
FABRICAÇÃO: compreende a produção de determinado bem, baseado em
projeto específico, que envolve a escolha de materiais, componentes e GESTÃO: conjunto de atividades que englobam o gerenciamento da con-
acessórios adequados, montagem e testes na fábrica. cepção, elaboração, projeto, execução, avaliação, implementação, aper-
feiçoamento e manutenção de bens e serviços e de seus processos de
FICHA CADASTRAL - Pessoas Jurídicas:- Documento próprio do CREA para obtenção.
coleta de informações junto a empresas, públicas ou privadas, comer-
ciais ou industriais, que apresentam indícios de atuação nas áreas da En- HABILITAÇÃO PROFISSIONAL: reconhecimento legal de capacitação me-
genharia, Arquitetura ou Agronomia, com a finalidade de certificação do diante registro em órgão fiscalizador do exercício profissional.
exercício de atividades nestas áreas por parte daquelas empresas
IMPACTO AMBIENTAL: qualquer alteração significativa no meio ambiente em
um ou mais de seus componentes, provocada por uma ação humana.

72 Manual de Fiscalização CREA-SC Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho 73


INFORMAÇÃO: despacho relativo a um processo a ter seguimento; esclare- MEMORANDO: documento de circulação interna nos conselhos, responsável
cimento prestado por funcionário público, em processo administrativo, pela comunicação entre suas unidades.
fornecendo dados sobre a matéria ou sobre o interessado.
MENSURAÇÃO: Atividade que envolve a apuração de aspectos quantitativos
INSPETOR: Representante do CREA nas áreas de jurisdição das inspetorias de determinado fenômeno, produto, obras ou serviços técnicos num de-
terminado período de tempo.
INSPETORIA: Extensão técnico-administrativa do Conselho Regional, cria-
da com a finalidade de possibilitar maior eficiência na fiscalização e no MONTAGEM: operação que consiste na reunião de componentes, peças, par-
pronto atendimento ao usuário e no aprimoramento do exercício profis- tes ou produtos, que resulte em dispositivo, produto ou unidade que
sional nas áreas da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia. venha a tornar-se operacional, preenchendo a sua função.

INSTALAÇÃO: atividade de dispor ou conectar convenientemente conjunto MONITORAMENTO: atividade de examinar, acompanhar, avaliar e verificar a
de dispositivos necessários a determinada obra ou serviço técnico, de obediência a condições previamente estabelecidas para a perfeita exe-
conformidade com instruções determinadas. cução ou operação de obra, serviço, projeto, pesquisa, ou outro qual-
quer empreendimento.
LAUDO: peça na qual, com fundamentação técnica, o profissional legalmente
habilitado, como perito, relata o que observou e apresenta as suas con- MORADIA POPULAR: edificação construída pelo proprietário, muitas vezes
clusões, ou avalia o valor de bens, direitos, ou empreendimentos. a partir de projeto-padrão fornecido pela prefeitura municipal, com pe-
quena área construída, sem perspectiva de acréscimo, com aspectos
LEI: Norma geral de conduta que disciplina as relações de fato incidentes no estruturais primários, localizada geralmente em regiões de baixo poder
direito, e cuja observância é imposta pelo poder estatal, sendo elabora- aquisitivo.
da pelo Poder Legislativo, por meio do processo adequado.
MULTA: é o documento de cobrança pecuniária lavrado pelo CREA contra
LEIGOS: São pessoas físicas ou jurídicas que não possuem atribuições para o exer- pessoas físicas ou jurídicas que estejam desenvolvendo atividades técni-
cício profissional das atividades/serviços afetas ao Sistema Confea/Crea. cas afetas à Engenharia, Arquitetura ou Agronomia, em desacordo com
as Leis Federais 5.194/66, 4.950-A/66 e 6.496/77;
LEVANTAMENTO: Atividade que envolve a observação, a mensuração e/ou a
quantificação de dados de natureza técnica necessários à execução de NEGLIGÊNCIA: é a omissão, é a inobservância das normas que nos ordenam
serviços técnicos ou obras. operar com atenção, capacidade, solicitude e discernimento.

LOCAÇÃO: Atividade que envolve a marcação, por mensuração, do terreno a NEXO DE CAUSALIDADE: é a relação de causalidade entre o dano e o com-
ser ocupado por uma obra. portamento do agente.

MANUTENÇÃO: atividade destinada a garantir a conservação e disponibili- NORMALIZAÇÃO: Ver Padronização.


dade da função dos equipamentos e instalações de modo a atender ao
processo de produção ou serviço com confiabilidade, segurança e a pre- NOTIFICAÇÃO: Documento emitido pelo CREA endereçado ao(s) pretenso(s)
servação do meio ambiente. infrator(es) solicitando a prestação de informações julgadas necessárias
ou adotar providências para regularizar a situação, objeto da fiscalização
MEDIDAS RELATIVAS ÀS CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE NOS LOCAIS DE do Conselho, dentro do prazo estipulado.
TRABALHO: é o conjunto de normas de Engenharia de Segurança que
se adotam durante a execução dos serviços técnicos; visando preservar NOVA REINCIDÊNCIA: transitada em julgado uma decisão de processo ad-
a integridade física do trabalhador. ministrativo punitivo decorrente de infração por reincidência, ocorrerá

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a nova reincidência se o infrator cometer infração capitulada no mesmo emissão de um parecer ou laudo técnico, compreendendo: levantamen-
dispositivo legal daquela cuja decisão transitou em julgado. to de dados, realização de análise ou avaliação de estudos, propostas,
projetos, serviços, obras ou produtos desenvolvidos ou executados por
OBRA: resultado da execução ou operacionalização de projeto ou planeja- outrem; realização de vistorias, ou de avaliação monetária de bens, direi-
mento elaborado visando à consecução de determinados objetivos. tos ou empreendimentos.

OBRA CLANDESTINA: obra realizada sem a permissão da autoridade com- PERIGO: é a certeza da ocorrência de um evento, só não se sabe o dia e a hora,
petente. e, portanto, é tudo aquilo que foge ao seu controle.

OFÍCIO: comunicação escrita e formal que as autoridades e secretarias em PESQUISA: Atividade que envolve a investigação minuciosa, sistemática e
geral endereçam uma às outras, ou a particulares, e que se caracteriza metódica para elucidação ou conhecimento dos aspectos técnicos e/ou
não só por obedecer a determinada fórmula epistolar, mas também pelo científicos de determinado processo, fenômeno ou fato.
formato do papel (formato ofício).
PESSOAS JURÍDICAS: São empresas, públicas ou privadas, comerciais ou in-
OPERAÇÃO: atividade que implica fazer funcionar ou acompanhar o funcio- dustriais, devidamente constituídas, que possuem ou não registro ou
namento de instalações, equipamentos ou mecanismos para produzir visto regular no CREA.
determinados efeitos ou produtos.
PGR: Programa de Gerenciamento de Riscos – idem ao PPRA, destinado a lo-
ORDEM DE SERVIÇO: documento expedido pelas chefias, determinando pro- cais onde existe atividade de mineração e lavra.
vidências necessárias ao desenvolvimento das atividades fim e meio
PLANEJAMENTO: Atividade que envolve a formulação sistematizada de um
ORÇAMENTO: Atividade que envolve o levantamento de custos de todos os conjunto de decisões devidamente integradas, expressas em objetivos e
elementos inerentes à execução de determinado empreendimento. metas e que explicita os meios disponíveis e/ou necessários para alcan-
çá-los, num dado prazo.
ORIENTAÇÃO TÉCNICA: atividade de proceder ao acompanhamento do de-
senvolvimento de uma obra ou serviço, segundo normas específicas, vi- PLENÁRIO: Órgão deliberativo do CONFEA ou do CREA, constituído pelo Pre-
sando a fazer cumprir o respectivo projeto ou planejamento sidente e Conselheiros.

PADRONIZAÇÃO: é o estabelecimento de parâmetros e/ou critérios de refe- PORTARIA: ato administrativo exarado por autoridade pública, que contém
rência para uma determinada atividade visando à uniformização de pro- instruções acerca da aplicação de leis ou regulamentos, recomendações
cessos ou produtos. de caráter geral, normas de execução de serviço, nomeações, demissões,
punições, ou qualquer outra determinação de sua competência.
PARECER TÉCNICO: expressão de opinião tecnicamente fundamentada sobre
determinado assunto, emitida por especialista. PPP: Perfil Profissiográfico Previdenciário – é o documento histórico-laboral
individual do trabalhador, segundo modelo instituído pelo INSS.
PCMAT: Programa de Controle de Meio Ambiente de trabalho na indústria da
Construção Civil – idem ao PPRA este programa visa exclusivamente sal- PPRA: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – é o programa que deve
vaguardar a integridade da saúde do trabalhador em seu ambiente labo- ser feito por todos aqueles que empregam trabalhadores, visando a sua
ral, buscando garantir boas condições ambientais no local de trabalho. proteção contra riscos físicos,químicos e biológicos que possam estar
presentes no ambiente de trabalho, com a finalidade da integridade físi-
PERÍCIA: atividade que envolve a apuração das causas que motivaram deter- ca e de saúde do trabalhador.
minado evento, ou da asserção de direitos, na qual o profissional, por
conta própria ou a serviço de terceiros, efetua trabalho técnico visando a

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PREPARAÇÃO: Atividade inicial necessária a uma outra PROJETO EXECUTIVO: conjunto de informações técnicas necessárias e sufi-
cientes para a realização do empreendimento, contendo de forma clara,
PROCESSO ADMINISTRATIVO PUNITIVO: é aquele promovido pela admi- precisa e completa todas as indicações e detalhes construtivos para a
nistração pública para a imposição de penalidade por infração de lei, perfeita instalação, montagem, execução e o funcionamento dos servi-
regulamento ou contrato. Esses processos devem ser necessariamente ços e das obras executadas.
contraditórios, com oportunidade de defesa e estrita observância do
devido processo legal, sob pena da nulidade da sanção imposta. A sua RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE: radiação, no contexto biológico, que não é ca-
instauração há de se basear em auto de infração, representação ou peça paz de ejetar os elétrons orbitais da camada eletrônica para dos átomos
equivalente, iniciando-se com a exposição minuciosa dos atos ou fatos de carbono (C), hidrogênio (H), oxigênio (O) e nitrogênio (N). As radia-
ilegais ou administrativamente ilícitos atribuídos ao indiciado e indica- ções não ionizantes, além da ação atômica, atuam também em nível
ção da norma ou convenção infringida (Hely Lopes Meirelles, in Direito molecular, como acontece com a radiação ultravioleta quando interage
Administrativo Brasileiro). com uma molécula de DNA.

PRODUÇÃO TÉCNICA OU ESPECIALIZADA: atividade em que o profissional, REFORMA: ato ou efeito de reformar. Em uma reforma é dada nova forma a
por conta própria ou a serviço de terceiros, efetua qualquer operação um edifício ou objeto, sem nenhum compromisso com a forma ou uso
industrial ou agropecuária que gere produtos acabados ou semi acaba- original; não são considerados valores estético, históricos ou culturais,
dos, isoladamente ou em série. não havendo, portanto compromisso com técnica original, formas ou
materiais usados na obra.
PROFISSIONAL LIBERAL: pessoa física que desenvolve atividade profissional
regulamentada no País, com registro em órgão de fiscalização oficial, REGISTRO DE INSTITUIÇÃO DE ENSINO: é o ato de sua inscrição formal junto
sem constituir pessoa jurídica. ao Crea em cuja jurisdição tenha sua sede.

PROFISSIONAL HABILITADO: É aquele que esta no legítimo exercício da sua REGISTRO REGULAR: É aquele que atende aos dispositivos legais quanto a
profissão, ou seja: esta com seu registro ou visto regular e plena vigência documentação e exigências previstas na Lei Federal nº 5.194/66 e Reso-
junto ao CREA, em dia com a sua anuidade, além de, ter as atribuições luções do CONFEA.
apropriadas e condizentes para o desenvolvimento das atividades e ser-
viços que se propôs/propõem junto ao seu contratante. REINCIDÊNCIA: ocorre quando, transitado em julgado decisão de processo
administrativo punitivo, o infrator pratica nova infração capitulada no
PROGRAMA DAS CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO (PCMAT): mesmo dispositivo legal pela qual tenha sido anteriormente declarado
é o documento no qual se define o conjunto das medidas de Engenharia culpado.
de Segurança do Trabalho nas diversas atividades dos serviços progra-
mados para a sua execução. RELATÓRIO E VOTO FUNDAMENTADO: manifestação de conselheiro sobre
determinado assunto, seguida de um posicionamento.
PROJETO: representação gráfica ou escrita necessária à materialização dos
meios, obra ou instalação realizada através de princípios técnicos e cien- RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL (RIMA): é o documento que apresenta
tíficos, visando à consecução de um objetivo ou meta, adequando-se os resultados dos estudos técnicos e científicos de avaliação de impacto
aos recursos disponíveis e às alternativas que conduzem à viabilidade ambiental.
da decisão.
RELATÓRIO DE VISITA, RV: Documento próprio do CREA para coleta das in-
PROJETO BÁSICO: conjunto de elementos que define a obra, o serviço ou o formações relativas a obras e serviços técnicos. Esse documento, elabo-
complexo de obras e serviços que compõem o empreendimento, de tal rado e numerado pelo Agente Fiscal no ato da fiscalização deverá ser
modo que suas características básicas e desempenho almejado estejam encaminhado para análise interna do setor de fiscalização e solicitações
perfeitamente definidos, possibilitando a estimativa de seu custo e pra- de esclarecimentos e/ou instruções quando necessários.
zo de execução.

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REPARO: atividade que implica recuperar ou consertar obra, equipamento ou SUPERVISÃO: atividade de acompanhar, analisar e avaliar, a partir de um pla-
instalação avariada, mantendo suas características originais. no funcional superior, o desempenho dos responsáveis pela execução
projetos, obras ou serviços.
RESOLUÇÃO: Ato administrativo normativo de competência exclusiva do Ple-
nário do CONFEA, destinado a explicitar a Lei, para sua correta execução TÍTULO: denominação conferida legalmente pela escola ou universidade ao
e para disciplinar os casos omissos. concluinte de um curso técnico de nível médio ou de nível superior, de-
corrente das habilidades adquiridas durante o processo de aprendiza-
RESPONSABILIDADE CIVIL: é a obrigação de reparar o dano causado a ou- gem.
trem.
TRABALHO TÉCNICO: desempenho de atividades técnicas coordenadas, de
RESPONSABILIDADE CRIMINAL: consiste na existência de pressupostos psí- caráter físico ou intelectual, necessárias à realização de qualquer serviço,
quicos pelos quais alguém é chamado a responder penalmente pelo cri- obra, tarefa ou empreendimento especializados.
me que praticou.
TRANSITADO EM JULGADO: é o estado da decisão administrativa irrecorrí-
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA: consiste na delegação de serviços e/ou vel, por não mais estar sujeita a recurso, dando origem à coisa julgada;
tarefas sem que isso implique a desobrigação de atender às consequên- imodificabilidade da decisão devido a perda dos prazos recursais. Pro-
cias das ações praticadas pelo subcontratado. cesso é considerado transitado em julgado somente depois de decorri-
dos sessenta dias da comunicação, ao interessado, do resultado de seu
RESPONSABILIDADE TÉCNICA: compromisso legal de profissional vinculado julgamento pela câmara especializada (inclusive processos julgados à
ao Sistema Confea/Crea, com ou sem vínculo empregatício com o con- revelia), se o autuado não apresentar recurso ao Plenário do CREA nesse
tratante, cujo objetivo é assegurar a aplicação das práticas profissionais período. Caso o autuado apresente recurso ao Plenário do CREA dentro
em obediência às normas técnicas aplicáveis e à legislação vigente, den- do prazo citado acima, o processo somente será considerado transitado
tro dos limites de suas atribuições. em julgado se, decorrido o prazo de sessenta dias subsequentes ao co-
municado do resultado do julgamento do seu recurso pelo Plenário do
RESPONSABILIDADE TRABALHISTA: é a que resulta para o empregador das CREA, não interpuser recurso ao CONFEA.
relações contratuais com o empregado.
TREINAMENTO: atividade cuja finalidade consiste na transmissão de compe-
RESPONSÁVEL TÉCNICO: profissional devidamente habilitado que, dentro tências, habilidades e destreza, de maneira prática.
dos limites de suas atribuições, é responsável pela elaboração de proje-
tos e laudos técnicos e/ou, pela execução de obras e serviços. VISTA: faculdade dos conselheiros federais e regionais de tomarem conheci-
mento de quaisquer das partes dos processos em curso nos Conselhos.
RISCO: é a probabilidade da ocorrência de um evento, portanto é tudo aquilo
que está sob controle. VISTORIA: atividade que envolve a constatação de um fato, mediante exame
circunstanciado e descrição minuciosa dos elementos que o constituem,
SERVIÇO TÉCNICO: desempenho de atividades técnicas no campo profissional. sem a indagação das causas que o motivaram.

SISTEMA DE GESTÃO DAS CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO


(SIGESCOMAT): é um conjunto de elementos inter-relacionados ou in-
teratores que tem por objetivo estabelecer uma Política das Condições e
Meio Ambiente de Trabalho e objetivos definidos para alcançar a melho-
ria continua dos locais e ambientes de trabalho.

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