Foforilacao Ciclica
Foforilacao Ciclica
Foforilacao Ciclica
Introdução
O presente trabalho tem por objectivo arrolar aspectos relactivos a fotossíntese, concretamente as
reacções fotoquímicas, que dizem respeito a fosforilação cíclica e acíclica de maneira geral,
procurando entender os mecanismos que ocorrem dentro dos mesmos.
Diversas reacções ocorrem no processo de fotossíntese, essas reacções são divididas em dois
processos principais: as reacções luminosas ou reacções de transdução de energia, que
necessitam da energia luminosa para que ocorra fotossíntese, e as reacções de fixação de
carbono, em que o dióxido de carbono é convertido em compostos orgânicos.
Os dois tipos diferentes de fotossistemas, o fotossistema I e o fotossistema II, são ligados por
uma cadeia transportadora de elétrons (Figura 7.11). Os fotossistemas foram numerados segundo
a ordem de sua descoberta. No fotossistema I, o par de moléculas especiais de clorofila a do
centro de reacção é conhecida como P700. A letra “P” diz respeito a pigmento e o subscrito
“700” designa o pico óptimo de absorção em nanómetros. O centro de reacção do fotossistema II
também contém um par de moléculas especiais de clorofila a. Seu pico óptimo de absorção é de
680 nanómetros e, portanto, é chamada P680.
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1. Objectivos
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2. Metodologia
2.1. Materiais
Esferográficas
Computador
Modem
Papéis A4;
2.2. Método
Para a realização do trabalho, foram recorridas literaturas bibliográficas digitais, obtidas na base
de consultas pela internet com o auxílio do modem e do computador, a informação foi extraída
com base a base o preconizado com o uso de esferográficas e papéis A4, para censurar a
informação de forma a obter informação útil e precisa para o trabalho.
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3. Revisão da literatura
Fosforilação acíclica
Quando uma molécula do P680 é excitada, seu electrão energizado é transferido para uma
molécula receptora primária, que transfere seu electrão extra para uma molécula receptora
secundária. A feofitina, uma molécula de clorofila a modificada, em que o átomo de magnésio
central foi substituído por dois protões, atua como aceptor inicial de electrões. Em seguida, a
feofitina transfere o electrão para PQA, uma plastoquinona, que está firmemente ligada ao centro
de reacção.
Em seguida, a PQA transfere dois electrões para a PQB, outra plastoquinona, que
simultaneamente capta dois protões do estroma, tornando-se assim, reduzida a plastoquinol,
PQBH2. O plastoquinol então se junta ao conjunto de moléculas de plastoquinol móveis no
interior da porção lipídica da membrana do tilacoides. O plastoquinol pode, nessa etapa,
transferir dois electrões e dois protões (H+) ao complexo do citocromo b6/f e, assim, é oxidado
de volta a PQB.
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Fluxo não cíclico de electrões e fotofosforilação. Este esquema em zigue-zague (chamado
esquema Z) mostra a via de transferência de electrões da H2O para o NADP+, que ocorre
durante o fluxo não cíclico de electrões, bem como as relações energéticas.
Para aumentar a energia dos electrões derivados da H2O por fotólise para o nível de energia
necessário para reduzir o NADP+ a NADPH, cada electrão deve ser energizado duas vezes (setas
laranjas espessas) pelos fótons absorvidos nos fotossistemas I e II. Depois de cada passo de
excitação, os electrões com maior energia deslocam-se para níveis de energia menor pelo
esquema Z, via a cadeia transportadora de electrões (indicada pelas setas pretas).
Os prótons são bombeados através da membrana do tilacoides para dentro do lúmen (interior) do
tilacoides durante a reacção de quebra da água (fotólise da água) e durante a transferência de
electrões pelo complexo citocromo b6/f, produzindo o gradiente de prótons que é essencial para
a formação de ATP. A formação de ATP pelo fluxo não cíclico de electrões é chamada
fotofosforilação não cíclica.
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Fotólise de água
2H2O → 4e – + 4H+ + O2
Essa quebra oxidativa da molécula de água, dependente de luz, é chamada fotólise da água. O
complexo de produção de oxigénio está localizado no lado de dentro da membrana do tilacoides,
e os prótons são liberados para dentro do lúmen do tilacoides e não directamente para o estroma
do cloroplasto. Assim, a fotólise das moléculas de água contribui para a geração de um gradiente
de prótons através da membrana do tilacoides – o único meio pelo qual o ATP é gerado durante a
fotossíntese.
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também geram ATP por acoplamento quimiosmótico, o que não é surpreendente, tendo em vista
que os cloroplastos e as mitocôndrias derivam de bactérias que eram de vida livre.
No fotossistema I, a energia luminosa excita as moléculas da antena que passam a energia para
as moléculas P700 do centro de reacção. Quando uma molécula P700 é excitada, seu electrão
energizado é passado para uma molécula receptora primária chamada A0, que supostamente é
uma clorofila especial com função similar à da feofitina do fotossistema II. Os elétrons são então
passados através de uma cadeia de transportadores, incluindo filoquinona (A1), e proteínas
ferroenxofre, como a ferredoxina.
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A fotofosforilação cíclica gera apenas ATP
Nesse processo, chamado fluxo cíclico de electrões, os electrões energizados são transferidos das
moléculas P700 para o A0. Entretanto, os electrões, em vez de descerem para o NADP1, são
desviados para um receptor da cadeia transportadora de electrões, entre os fotossistemas I e II.
Os electrões então descem através dessa cadeia de volta para o centro de reacção do fotossistema
I, Impulsionando o transporte de protões através da membrana do tilacoides e assim promovendo
a geração de ATP.
Uma vez que esse processo envolve um fluxo cíclico de electrões, ele é chamado
fotofosforilação cíclica. Acredita-se que os primeiros organismos fotossintetizantes tinham
apenas um sistema como o fotossistema I, e algumas bactérias fotossintetizantes sobreviventes
também só apresentam um fotossistema I. Com apenas o fotossistema I, a fotofosforilação cíclica
constitui a única via possível de fluxo de electrões, visto que, na ausência de um fotossistema II,
nenhuma água ou sulfeto de hidrogénio é clivado para fornecer os electrões necessários na
produção de NADPH.
Por conseguinte, o único produto da fotofosforilação cíclica é o ATP. Os organismos com apenas
o fotossistema I produzem NADPH de outras fontes de electrões de alta energia e não utilizam a
luz na sua produção.
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Fluxo cíclico de electrões. O fluxo cíclico de electrões envolve apenas o fotossistema I. O ATP
é produzido a partir do ADP pelo mesmo mecanismo quimiosmótico da fotofosforilação
mostrado na Figura, mas o oxigénio não é libertado e o NADP+ não é reduzido. A formação de
ATP pelo fluxo cíclico de electrões é chamada fotofosforilação cíclica.
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4. Conclusão
Como vimos, a energia total capturada do fluxo não cíclico de elétrons (com base na passagem
de 6 pares de elétrons da H2O para o NADP+) é de 6 ATP e 6 NADPH. Entretanto, as reacções
de fixação de carbono que são encontradas necessitam de mais ATP que NADPH – na razão de
cerca de 3:2. A fotofosforilação cíclica, fornecendo ATP extra, é necessária para suprir as
necessidades do ciclo de Calvin, bem como para promover outros processos que requerem
energia dentro do cloroplasto.
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5. Bibliografia
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Spring, 28–33.
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