Aplicaçôes e Principios Do Sensoriamento Remoto 2 PDF
Aplicaçôes e Principios Do Sensoriamento Remoto 2 PDF
Aplicaçôes e Principios Do Sensoriamento Remoto 2 PDF
(Organizador)
Aplicações e Princípios do
Sensoriamento Remoto
2
Atena Editora
2018
2018 by Atena Editora
Copyright da Atena Editora
Editora Chefe: Profª Drª Antonella Carvalho de Oliveira
Diagramação e Edição de Arte: Geraldo Alves e Natália Sandrini
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(eDOC BRASIL, Belo Horizonte/MG)
A642 Aplicações e princípios do sensoriamento remoto 2 [recurso
eletrônico] / Organizador Leonardo Tullio. – Ponta Grossa (PR):
Atena Editora, 2018. – (Aplicações e Princípios do
sensoriamento remoto; v. 2)
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Inclui bibliografia
ISBN 978-85-85107-48-2
DOI 10.22533/at.ed.482180110
2018
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autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
www.atenaeditora.com.br
APRESENTAÇÃO
Leonardo Tullio
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1.............................................................................................................................1
ANÁLISE DA PAISAGEM ATRAVÉS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA UM ESTUDO DE CASO DA
CIDADE DE SERRA DO NAVIO-AP
Érica Patrícia Viegas dos Santos
Dário Rodrigues de Melo Junior
Olavo Rodrigues Fagundes Neto
Tasso Wesley Galeno Barreto
Patrícia Helena Turola Takamatsu
Fabiano Luís Belém
CAPÍTULO 2.......................................................................................................................... 14
ANÁLISE DO COMPORTAMENTO ESPAÇO-TEMPORAL DAS GEOFORMAS FLUVIAIS DO BAIXO CURSO DO RIO
DOCE COM O AUXÍLIO DE IMAGENS ORBITAIS LANDSAT 8 - LINHARES, ES
Andressa Padovani Gil
André Luiz Nascentes Coelho
CAPÍTULO 3.......................................................................................................................... 25
ANÁLISE ESPAÇO-TEMPORAL DA OCUPAÇÃO DA ÁREA E ENTORNO DO PARQUE MUNICIPAL DUNAS DE
ABRANTES, CAMAÇARI - BAHIA
Luiz Felipe Moura Bastos Borges
Desiree Alves Celestino Santos
Fábia Antunes Zaloti
Saulo Medrado dos Santos
Dária Maria Cardoso Nascimento
CAPÍTULO 4.......................................................................................................................... 36
ANÁLISE MORFOMÉTRICA DA BACIA DO RIO SÃO JOÃO, MG: UMA PROPOSTA PARA MELHOR ENTENDIMENTO
DOS LIMITES E DA DINÂMICA ESPACIAL DAS SUPERFÍCIES EROSIVAS
Samia de Moura Passarella
CAPÍTULO 5.......................................................................................................................... 54
ASSIMILAÇÃO DE DADOS COM O MÉTODO LETKF NO OCEANO ATLÂNTICO SUDOESTE: A IMPORTÂNCIA DAS
OBSERVAÇÕES DE SATÉLITE
Leonardo Nascimento Lima
Luciano Ponzi Pezzi
CAPÍTULO 6.......................................................................................................................... 69
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE MODELOS DE DISTRIBUIÇÃO POTENCIAL DA ESPÉCIE WUNDERLICHIA
AZULENZIS
Alline Zagnoli Villela Motta
Sollano Rabelo Braga
Alessandra Morais Melo
Nathalia Drummond Marques da Silva
Cristiano Christofaro
CAPÍTULO 7.......................................................................................................................... 80
AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE SEQUESTRO DE CARBONO NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PIRAJIBU-MIRIM
EM SOROCABA (SP)
Darllan Collins da Cunha e Silva
Deborah de Matos
Renan Angrizani de Oliveira
Vanessa Cezar Simonetti
Roberto Wagner Lourenço
CAPÍTULO 8.......................................................................................................................... 94
CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO APLICADO À GCP’S EM MAPEAMENTO AEROFOTOGRAMÉTRICO COM
USO DE VANT
José Adriano da Silva
Vinicius Bitencourt Campos Calou
Adunias dos Santos Teixeira
Daniel Albiero
SOBRE O ORGANIZADOR...................................................................................................274
Capítulo 1
Érica Patrícia Viegas dos Santos ocupação do solo. Para isso, os procedimentos
Universidade Federal do Amapá metodológicos adquiriu-se imagens de satélite
Macapá – AP dos anos 1985, 1995, 2005 e 2014 dos satélites
Dário Rodrigues de Melo Junior TM/ LANDSAT_5. A partir disso, realizou-se
Universidade Federal do Amapá o georreferenciamento, a classificação de
Macapá - AP imagens utilizando-se o algoritmo de ISOSEG.
Olavo Rodrigues Fagundes Neto Obteve-se, o resultado de vários mapas da área
Universidade Federal do Amapá em questão, que revele o desenvolvimento do
Macapá – AP uso e cobertura do solo de 1985 a 2014, mostra
Tasso Wesley Galeno Barreto na região profundas alterações na paisagem.
Universidade Federal do Amapá A partir disso, mostrou transformações e
Macapá – AP modificações significativas na qualidade do
Patrícia Helena Turola Takamatsu meio ambiente.
Universidade Federal do Amapá PALAVRAS-CHAVE: Sensoriamento Remoto;
Macapá – AP Ecologia da Paisagem; Serra do Navio.
Fabiano Luís Belém
ABSTRACT: Environmental issues are
Universidade Federal do Amapá
increasingly complex, with an increase in the
Macapá – AP
consequences of environmental impact mainly
in areas where mining takes place in the last
RESUMO: As questões ambientais vêm decades. In view of this, this study aims to reveal
sendo cada vez mais problemática, já que the landscape changes in its temporal aspect
as consequências dos impactos ambientais and raise the possible existing impacts in the
principalmente em áreas que ocorreram region of Serra do Navio / AP, was given the
mineração nas ultimas décadas. Diante disto, objective of features it by mapping the use and
este estudo tem a finalidade de revelar as occupation the city land within the last twenty-
mudanças da paisagem no decorrer dos anos nine years, aiming to analyze it conceptually
e com seus possíveis impactos existentes by Landscape Ecology. As methodological
na região da cidade de Serra do Navio/AP, procedure, were acquired images of the years
e com o objetivo de obter as mudanças de 1985, 1995, 2005 and 2014 TM / LANDSAT_5
paisagem através do mapeamento do uso e satellites. After this, there was georeferencing
1 | INTRODUÇÃO
A paisagem simboliza uma área para os estudos de uso e cobertura da terra e vice-
versa, pois trata-se do reconhecimento dos elementos que estruturam a paisagem
de determinado lugar, seja de ordem natural e/ou antrópica, ambos em constante
dinâmica. (MORAIS e CARVALHO, 2013, pág.5).
2 | OBJETIVO
3 | METODOLOGIA DO TRABALHO
4 | RESULTADO E DISCUSSÃO
5 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
6 | AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
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1 | INTRODUÇÃO
2 | MATERIAIS E MÉTODOS
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 1 - Quantificação das barras arenosas e ilhas vegetadas encontradas nos três períodos.
Organização: Andressa P. Gil.
4 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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1 | INTRODUÇÃO
2 | METODOLOGIA DE TRABALHO
Figura 3. Um dos pontos coletados em campo e duas fotografias da mesma área (out/2016).
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 1. Áreas e percentuais das classes mapeadas no ano de 1984 e 2016 na área de estudo
no municipio de Camaçari – Bahia.
* Os trechos com massas d’água não foram quantificados.
Foram gerados dois mapas para representar espacialmente a ocupação nos dois
anos mapeados, 1984 e 2016, conforme pode ser observado nos mapas 1 e 2 da
figura 4.
4 | CONCLUSÕES
5 | AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
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2016.
2 | ÁREA DE ESTUDO
3 | METODOLOGIA
a - Isobase
Essa relação permite uma discriminação entre migração de canais como uma
consequência de processos internos fluviais (valores próximos de 0) ou de forças
tectônicas (valores próximos de 1), Cox (1994), Cox et al.(2001), Garrote et al. (2008).
Já o fator de assimetria da bacia de drenagem (FABD), Hare & Gardner, (1985),
Keller & Pinter (1996), Salamuni (1998), apresenta o componente de migração
perpedicular ao seu eixo que pode ser resultado de processos fluviais internos, com
valores iguais ou próximos a 50, ou processos fluviais sucetíveis a forças externas
que no caso, menores que 50 indicam um basculamento do canal na sua margem
esquerda, se maior que 50 demonstram provável basculamento na margem direita,
Figura 5.
Esses valores são obtidos através da equação: FA = 100 (Ar/At), onde FA seria
o fator de assimetria, Ar, corresponderia a área da bacia à direita do rio (olhando
ajusante), At a área total da bacia de drenagem.
4 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
a - Isobase
O mapa de isobase, representado na Figura 7, apresenta três diferentes
domínios evolutivos na zona da bacia, a) domínio das antigas superfícies, b) zona
de transição, c) domínio das superfíces recentes.
O primeiro domínio, (a) domínio das antigas superfícies, remete às áreas
mais elevadas da região, indicado pelos tons de amarelo claro a vermelho, que estão
acima de 900 metros, e apresenta zonas preservadas pelo arcabousso litológico
do Neoproterozóico, indicando que sua formação sucede os intensos processos
metamórficos da Faixa Brasília, Figura 2. Na área, esse fato é comprovado através dos
depósitos lateríticos que estão instalados a 1200m, recobrindo a sinforma do Morro
do Chapadão, Passarella et al.(2010), Figura 8. Outro acontecimento importante é
a correlação do material presente no divisor da bacia que forma um transecto com
o knicpoint destacado pelo número 3, Figuras 7 e 8,assim sugerindo que aconteceu
em algum momento de transição destes ciclos erosivos uma alteração do nível de
base. Alguns autores dizem que neste caso o material laterítico em destaque seria um
remanescente da Superfície Sul Americana, King (1956) e Valadão (1998).
O domínio (b) zona de transição, possui uma coloração verde que representa
a zona de intermediária que marca a passagem do domínio de antigas superfícies
preservadas para a porção mais rebaixada da topografia, nele se concentram dois
knickpoints da bacia do Rio São João (1 e 2), reforçando ainda mais seu caráter de
transição. Em toda sua extensão foi denudado até o embasamento cristalíno, sem
preservar se quer um depósito detrítico laterítico, conferido no mapa geológico pelo
domínio arqueano Figuras 2 e 7.
O domínio(c), das superfícies recentes, se encontra em tons de azul com
cotas altimétricas que variam de 700 a 600m. Nesse patamar é possível de observar a
5 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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2013.a
1 | INTRODUÇÃO
, (2)
com uma matriz N X m cujas as colunas são as perturbações do
conjunto. A covariância dos erros da análise é dada pela equação:
(3)
R é simétrica e corresponde a matriz de covariância dos erros das observações.
Trata-se de uma matriz diagonal onde os elementos que não pertencem à diagonal
principal são iguais a zero, significando que as covariâncias entre os erros de diferentes
observações não são consideradas. A diagonal principal inclui as variâncias das
observações, a partir dos valores de
Em seguida, a média do conjunto da análise é determinada pela equação:
(4)
Esta média é usada para obter um novo conjunto de análises, somando-a aos
-membros da matriz de perturbações do conjunto da análise, que são provenientes da
equação 2. Então, esse novo conjunto de m análises é utilizado como condição inicial
para um próximo ciclo de integrações do modelo numérico ou ciclo de previsões em
sistemas de previsão oceânica.
4 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
Figura 2: Imagem de alta resolução de vapor d’água proveniente do satélite GOES-10. Nota-se
a presença da ZCAS em 7 de janeiro de 2009 (extraído de http://satelite.cptec.inpe.br/).
5 | CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
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1 | INTRODUÇÃO
2 | MATERIAIS E MÉTODOS
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 1. Valores de AUC dos modelos gerados pelos três métodos de perfil testados para a
espécie Wunderlichia azulensis.
*Classificação segundo THUILLER et al., 2005.
Tabela 2. Valores de AUC dos modelos gerados pelos dois métodos de aprendizagem-
automática testados.
*Classificação segundo THUILLER et al., 2005
4 | CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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1 | INTRODUÇÃO
O efeito estufa é um processo físico que ocorre quando uma parte da radiação
infravermelha é emitida pela superfície terrestre e absorvida por gases presentes
na atmosfera, que estabilizam a temperatura média do planeta em 15°C, caso não
houvesse esse processo a temperatura poderia cair em média 32°C, chegando a 18°C
negativos, de forma que a vida no planeta não seria possível (CARVALHO et al., 2010;
NOBRE; SAMPAIO; SALAZAR, 2007).
Esses gases possuem importantes papeis nas trocas energéticas na atmosfera,
sendo que os principais deles são o vapor d’água (H2O), o dióxido de carbono (CO2),
ozônio (O3), metano (CH4) e óxido nitroso (NO2), também denominados de gases do
efeito estufa (GEE) (COTTA; COLTRI, 2009; ROBERTSON; PAUL; HARWOOD, 2000).
No entanto, o vapor d’água se sobressai por suas características físicas e
radiativas, sendo sua molécula capaz de absorver radiação, principalmente na faixa do
espectro eletromagnético referente ao infravermelho, com 51 W.m-2, enquanto o CO2
absorve 24 W.m-2 e os demais gases juntos uma proporção de 11 W.m-2 (BARBOSA,
2014; DIAS, 2006; NOBRE; REID; VEIGA, 2012).
A dinâmica desse fenômeno vem sendo alterada ao longo dos anos devido à
grande influência antrópica, isso pode ser constatado através dos estudos sobre o
aumento no aquecimento e concentração de CO2 desde a Revolução Industrial, que
passou de 280 ppm na era industrial para 400 ppm em 2015, que pode ter influenciado
em um aumento de 1,1 °C na temperatura média do planeta registrado em 2016 (IPCC,
2 | MATERIAL E MÉTODOS
(1)
Foi realizado, também, o cálculo do PRI, que tem como objetivo verificar as
alterações nos pigmentos de carotenoides na folhagem. Esses pigmentos são
indicativos de que houve eficiência do uso da luz fotossintética ou na taxa de dióxido
de carbono armazenada pela folhagem (CANAVESI; PONZONI; VALERIANO, 2010;
GAMON; PEÑUELAS; FIELD, 1992).
O índice PRI é utilizado em estudos de estresse e produtividade da vegetação
e calculado pela relação entre a banda 2 no comprimento de onda visível do
espectro eletromagnético do azul (A) e a banda 3 referente ao comprimento de onda
eletromagnética visível do verde (Vd), sendo expressa esta diferença pela Equação
(2) com seus valores variando, também, entre -1 a 1 (GAMON et al., 2015; GAMON;
PEÑUELAS; FIELD, 1992).
(2)
Em posse do índice PRI, faz-se necessário o reescalonamento de seus valores
para positivos, gerando o índice sPRI. Este reescalonamento é necessário para
normalizar os dados de “verdor” da vegetação. Esse índice é calculado pela Equação
(3) e tem seus valores variando entre 0 e 1 (SILVA; BAPTISTA, 2015).
(3)
(4)
Para comparar os valores obtidos para o potencial de fluxo de dióxido de carbono
com os tipos de uso do solo existentes na bacia hidrográfica do Pirajibu-Mirim foi
utilizado o plano de informação que trata do uso do solo e cobertura vegetal do
município de Sorocaba que disponibilizado pela prefeitura deste município, sendo este
plano de informação recortado com o uso do plano de informação que contém o limite
da área de estudo.
Para o cálculo dos índices espectrais, bem como para a elaboração dos layouts
dos mapas foi utilizado o Sistema de Informação Geográfica ArcGIS 10.4.
3 | RESULTADOS E DISCUSSÕES
A partir da Figura 3 foi possível inferir que as áreas com cobertura agrícola, área
urbana, pastagem e solo exposto são áreas que apresentaram menor índice de NDVI,
conforme expresso na Figura 2.
Os resultados obtidos do uso e ocupação do solo obtidos na Bacia Hidrográfica
do Pirajibu-Mirim corroboram com os estudos realizados por Silva et al. (2017), que
utilizou a metodologia de NDVI na Bacia Hidrográfica do Rio Una, e constatou que as
áreas com maior perda de solos eram áreas com culturas agrícolas. Do mesmo modo,
Demarchi et al. (2011) realizou uma análise temporal do uso do solo no município de
Santa Cruz do Rio Pardo (SP) a partir de imagens do satélite Landsat-5, e utilizando os
índices de vegetação NDVI e SAVI, tendo obtido bons resultados na análise temporal
da vegetação do município. Estudos realizados por Melo, Sales e Oliveira (2011)
permitiram a comparação da cobertura vegetal atual com a cobertura vegetal pretérita
do município de Crateus (CE), na microbacia hidrográfica do Riacho de Cavalos,
oferecendo subsídios à gestão pública do município.
Os resultados dos índices PRI e sPRI foram demonstrados na Figura 4, e
Aplicações e Princípios do Sensoriamento Remoto 2 Capítulo 7 87
apresentaram valores de PRI variando de -0,11 a 0,14, que segundo Gamon (1997),
indicam a eficiência quanto ao uso da luz na fotossíntese.
Figura 4. Valores dos Índices PRI e sPRI para a Bacia Hidrográfica do Rio Pirajibu-Mirim
Fonte: Autoria Própria.
A partir da Figura 4 foi possível inferir que às áreas localizadas ao sul da bacia
hidrográfica apresentaram maiores atividades fotossintéticas, com valores de PRI
próximos de 0,14; onde estão situados os maiores fragmentos florestais da Bacia
Hidrográfica do Pirajibu-Mirim. No entanto, para o sPRI, os valores variaram de 0,44
a 0,60 representando de forma mais clara que a bacia possui em sua extensão uma
produção fotossintética moderada, devido ao tipo de vegetação presente ou possível
estresse na vegetação.
Todavia, de modo a analisar o potencial de fluxo de carbono presente na Bacia
Hidrográfica do Pirajibu-Mirim foi utilizado o índice CO2 Flux (Figura 5).
4 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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WMO, 2017, 28 p.
1 | INTRODUÇÃO
2 | MATERIAL E MÉTODOS
(1)
Em que: Sw é a largura do sensor (mm); Imw é a largura da imagem (pixel); Fr é
a distância focal (mm) e H a altura de vôo (m).
Foram coletados 13 pontos de controles (GCPs), aleatoriamente distribuídos,
usando um GPS Geodésico RTK da marca TRIMBLE, modelo R4, com Base instalada
em um marco geodésico anteriormente implantado, usando o mesmo equipamento
(Figura 1). O conjunto RTK faz a determinação das coordenadas planialtimétricas
através do rastreio de satélites pertencentes ao sistema Navstar-GPS, com a utilização
do Receptor base GNSS com 72 canais paralelos e nova tecnologia R-Track para
rastreamento dos sinais L1/CA e L2, com suporte para WASS e EGNOS, GLONASS
L1/CA e L2, rádio base UHF TRIMBLE HPB450, com 14 canais selecionáveis e
Receptor Rover GNSS com antena e rádio UHF integrados em uma única peça, com
72 canais paralelos e tecnologia R-Track para rastreamento dos sinais L1/CA e L2
com suporte para WASS e EGNOS, GLONASS L1/CA e L2 e Coletor de dados Trimble
TSC2 (TRIMBLE, 2013).
Além do sistema RTK de alta precisão, com 3 mm + 0.1 ppm RMS na horizontal
e 3,5 mm + 0,4 ppm RMS na vertical (Trimble, 2013), para diminuir os erros da etapa
manual do processo, que é a inserção dos GCPs na etapa de processamento, foram
usadas placas de acrílico medindo 0,30m x 0,30m de cor laranja, com um centro
marcado em cruz com fita medindo 1,7 cm de largura (Figura 1B e 1C). O projeto
foi desenvolvido tendo como base o Datum horizontal SIRGAS2000, com cotas
geométricas e usando o plano de projeção UTM (Universal Transversa de Mercator).
O processamento das imagens foi feito usando o software Pix4D Mapper Pro,
com licença pertencente ao Grupo CADIC BRASIL. Esse software, por ter uma
interface bastante amigável e apresentar bons resultados em termos de qualidade
indicada por vários trabalhos na linha, é hoje, umas das principais plataformas usadas
no processamento digital de imagens adquiridas com VANTs em todo o mundo.
A análise estatística, a confecção de gráficos e das cartas de controle foram
feitas usando planilhas inteligentes e o software Minitab 16, com licença pertencente
ao LIMA (Laboratório de Investigação de Acidentes com Máquinas Agrícolas) da
Universidade Federal do Ceará.
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 1. Quadro de precisões dado pelo sistema RTK para cada ponto de controle (GCPs).
¹Quantidade de satélites disponíveis no momento da medida e usado na obtenção da coordenada pelo GPS.
Aplicações e Princípios do Sensoriamento Remoto 2 Capítulo 8 98
As precisões horizontais e verticais dos GCPs apresentados na Tabela 1, dados
pelo sistema RTK, obedeceram a uma distribuição normal quando submetido à análise
estatística, com P-value de 0,185 e 0,145 para as precisões horizontais e verticais,
respectivamente. A Figura 2 mostra o histograma para os dados supracitados. É
possível observar pela análise da figura que as imprecisões verticais calculada pelo
modelo de GPS são de aproximadamente o dobro das horizontais, comportamento
esperado para equipamentos Geodésicos. Contudo, os erros dados pelo equipamento
são bastante baixos, com média de 0,007667 metros e desvio padrão de 0,001799
para as precisões horizontais e média de 0,01228 metros e desvio padrão de 0,002701
para as precisões verticais.
150
Density
100
50
0
0,0050 0,0075 0,0100 0,0125 0,0150 0,0175
Data
Figura 2. Histograma das precisões horizontais (HA) e verticais (HV) dadas para os GCPs pelo
RTK.
0,010
Individual Value
Individual Value
0,015
_ _
0,008 X=0,01228
X=0,00767
0,010
0,006
0,004
0,005
LCL=0,00227 LCL=0,00334
0,002
1 2 3 4 5 6 7 8
Observation
9 10 11 12 13
A 1 2 3 4 5 6 7 8
Observation
9 10 11 12 13
B
Figura 3. Cartas de controle para precisões horizontais e verticais dadas pelo sistema RTK.
Tabela 3. Exatidão da localização por GCP nas três direções de coordenadas para vôo a 70
metros. (verificada automaticamente, marcados manualmente).
Individual Value
-0,0004615 0,005379 13
60 0,0006154 0,004134 13
Density
_
0,00 X=-0,00077
40
-0,01
20
-0,02 LCL=-0,02005
0
-0,015 -0,010 -0,005 0,000
Data
0,005 0,010
A 1 2 3 4 5 6 7 8
Observation
9 10 11 12 13
B
Carta de Controle para Erro em Y (m) Carta de Controle para Erro em Z (m)
0,03 0,015
UCL=0,01391
UCL=0,02325
0,02 0,010
0,01 0,005
Individual Value
Individual Value
_ _
0,00 X=-0,00046 0,000 X=0,00062
-0,01
-0,005
-0,02
-0,010
LCL=-0,02418
LCL=-0,01268
-0,03
1 2 3 4 5 6 7 8
Observation
9 10 11 12 13
C
1 2 3 4 5 6 7 8
Observation
9 10 11 12 13
D
Figura 5. Histograma (A) e cartas de controle para os erros dados em relatório pelo Pix4D para
os GCPs para as coordenadas X (B), Y (C) e Z (D).
4 | CONCLUSÕES
5 | AGRADECIMENTOS
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1 | INTRODUÇÃO
2 | METODOLOGIA DE TRABALHO
Os dados de solo utilizados nesta pesquisa foram obtidos por meio da tese de
doutorado de Sartori, 2014. O local de estudo foi uma área de produção de cana-de-
açúcar da Usina Açucareira São Manoel S.A., localizada na Fazenda Boa Vista no
município de São Manoel (SP) ilustrado na Figura 1.
A área de estudo está localizada nas coordenadas 22° 76’ de latitude sul e 48°
42’ de longitude a oeste de Greenwich. Sendo a sua altitude média de 520 m e com
clima tropical de altitude, com inverno seco (mínima de 12°C e máxima de 25°C) e
verão quente (mínima de 19°C e máxima de 29°C).
Neste estudo as bandas dos intrumentos OLI e TIRS (números digitais) foram
convertidas para o topo da atmosfera (TOA), em radiância espectral, usando os
elementos de brilho redimensionado fornecidos no arquivo de metadados, registrado
na Equação 1.
Lλ = MLQcal + AL (1)
onde:
Lλ=TOA radiância espectral (W m-2 sr-1 mm-1);
ML=banda específica fator redimensionado multiplicador a partir dos metadados
Radiância_Mult_Banda_L, onde L é o número da banda;
AL=banda específica fator escalonado aditivo a partir de metadados da Radiância_
Add_Banda_L, onde L é o número da banda;
Qcal=produto quantificado e calibrado padrão em valores de pixel (ND).
A banda OLI também foi convertida para TOA reflectância planetária através
dos coeficientes de reflectância redimensionado fornecidos no (arquivo MTL). Para
converter valores digitais OLI para reflectância TOA, foi usada a Equação 2:
onde:
ρλ’= TOA reflectância planetária, sem correção para o ângulo solar (W m-2 sr-1
mm-1);
(3)
(4)
O produto NDWI é adimensional e varia entre -1 e +1, dependendo do teor de
água da folha, mas também do tipo de vegetação e cobertura. Quando os valores
de NDWI são elevados, correspondem a um elevado teor de água na vegetação e
a uma cobertura elevada da fracção da vegetação. Enquanto que os valores baixos
correspondem ao baixo teor de água da vegetação e à cobertura fraca da fração da
vegetação, logo, no período de estresse hídrico o NDWI irá diminuir.
(4)
Onde o fator de ganho (G) é de 2,5, C1 e C2 são coeficiente de ajuste para efeito
de aerossóis da atmosfera e os valores são 6 e 7,5 respectivamente, L o fator de ajuste
para o solo com o valor de 1 e os demais são as bandas NIR, Red e Blue (Justice et
al., 1998).
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
Esse fator não é favorável para a cultura uma vez que o seu ponto máximo
de vegetação ocorre em dezembro. Partindo dessa análise, a produção de cana-
de-açúcar vai ser afetada, uma vez que o crescimento em novembro não está em
conformidade com o período próximo de grande vigor vegetativo.
A partir das imagens, pode-se extrair os valores das grades de amostragens
nos pixels. Após esse processo, realizou-se a correlação dos valores dos índices de
vegetação com os parâmetros de solo coletados em campo. Na Tabela 1 estão os
resultados obtidos de correlação.
Água Resistência
Areia Areia Densidade Porosidade
Retida K Macroporosidade pH à
Grossa Total de Partículas Total
(Saturado) Penetração
NDVI 0,068 0,337 0,224 0,068 0,142 0,246 0,126 0,131 0,202
NDWI 0,112 0,265 0,166 0,112 0,091 0,229 0,124 0,171 0,267
EVI 0,016 0,393 0,317 0,016 0,088 0,25 0,162 0,088 0,19
4 | CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
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1 | INTRODUÇÃO
A técnica Optical Flow pode ser definida como movimento aparente dos padrões
de intensidade de pixels em uma imagem. Sua operação baseia-se em ações de
integração e diferenciação de padrões de movimento de pixels entre duas imagens
susbsequentes. É importante notar que a aquisição e processamento de imagens
devem levar em conta os custos computacionais de processamento, já que aplicações
computacionais autônomas necessitam prover respostas rápidas ao movimento das
plataformas robóticas, sendo ainda mais crucial em veículos aéreos não-tripulados.
Para possibilitar a unidade de processamento de imagens estimar a posição
do VANT, é necessário programá-la levando em consideração as carcterísticas de
hardware do sensor de imagem tais como a distância focal da lente e sua curvatura,
o campo de visão além do ângulo de rotação relativo a aeronave. Estes aspectos são
levados em contas para o cálculo do movimento aparente de pixels pelo controlador
de voo seguindo a equação (CORKE, 2011):
(1)
sendo
Figura 4 – Medida de Optical Flow indicando o decaimento da diferença entre o plano terra e a
aeronave.
Testes de precisão foram realizados utilizando o pouso apenas por GPS e pouso
com módulo GPS + Optical Flow próximo as instalações do LITel. A figura 8 mostra
as posições X e Y de pouso em centímetros distantes da posição de pouso ideal
solicitada pelo controlador de voo e identificada na figura pelo marcador “estrela” com
geoposicionamento de latitude e longitude 21,780 S e 43,380 W respectivamente.
Os marcadores “X” foram as posições de pouso apenas com controle por GPS e os
marcadores “O” foram as posições de pouso utilizandomódulo GPS + Optical Flow.
Figura 8 – Posição X e Y em centímetros para diferentes testes de pouso usando somente GPS
(Marcadores “X”) e usando GPS+Optical Flow (marcadores “O”). Os marcadores em estrela
indicam a posição desejada de pouso.
Depois de analisar os resultados, foi notado que a média do erro de poisção para
Proposto inicialmente por Rouse (ROUSE, 1973), mas popularizado por Tucker
(TUCKER, 1979) o Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI - Normalized
Difference Vegetation Index) é reconhecido como o método padrão para a quantização
da cobertura vegetal e crescimento de culturas agrícolas em uma determinada área
(SULTANA, 2014). O NDVI pode ser calculado como uma relação entre a refletividade da
área de interesse de medida no espectro infravermelho próximo (NIR – Near InfraRed)
e no espectro do vermelho (R - Red) conforme a expressão abaixo (RABATEL, 2011):
(2)
O modelo ADC Micro possui baixo consumo, em torno de 2W, sendo leve, em
torno de 90g e possui integração com dados de GPS embarcados. Este modelo não
possui bateria interna, sendo sua alimentação provida pela saída da bateria do VANT
consumindo 1 A de corrente. Possui resolução espacial de 4 cm quando adquire
imagens a alturas de 120 metros. Ela foi embarcada dentro do VANT com uso de
um módulo gimbal, conforme pode ser visto na figura 12, que provê estabildade para
câmera para que mesmo com trepidações durante o voo ela permaneça estável para
uma melhor aquisição das imagens.
Figura 14 – Imagem em falsa cor adquirida pela câmera multiespectral no Morro do Cristo.
8 | CONCLUSÕES
9 | AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
BLEM, E. Power struggles: Revisiting the RISC vs. CISC debate on contemporary ARM and
x86 architectures, IEEE 19th International Symposium on High Performance Computer Architecture,
2013.
CORKE, P. Robotics, Vision and Control – Fundamental Algorithms in MATLAB. Capítulo 15, pp.
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GAGEIK, N.; STROHMEIER, M.; MONTENEGRO, S. An Autonomous UAV with an Optical Flow
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ROUSE, J. W.; HASS, R. H.; SCHELL, J. A; DEERING, D. W. Monitoring vegetation systems in the
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1 | INTRODUÇÃO
2 | METODOLOGIA DE TRABALHO
Como etapa inicial aos estudos, foi estabelecida primeiramente a localização, escala
cartográfica pretendida e parâmetros do vôo, sendo posteriormente dimensionadas e
especificadas a pré-sinalização dos marcos de apoio ao aerolevantamento.
Sendo,
hv = Altura de Vôo, f = Distância Focal da Câmera e d = Dimensões Físicas do
Pixel no Sensor CCD.
Como resultado final do planejamento do vôo, obtivemos o indicado na tabela
• Tempo de implantação.
Figura 5 – Vista do programa Microstation com o planejamento das faixas de Vôo e posição dos
marcos pré-sinalizados.
(a) (b)
3 | RESULTADOS E DISCUSSÕES
Figura 7 - Localização dos marcos pré-sinalizados utilizados como marcos de apoio (GCP) e
marcos de controle (Check Point).
(a) (b)
Figura 8 – Visualização das imagens aérea no software PIX4D, identificando no detalhe os
alvos pré-sinalizados do Tipo 1 (a) e Tipo 4 (b).
REFERÊNCIAS
CDOT. Departamento of Transportation the State of Colorado. Survey Manual Chapter 4 Aerial
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Congresso Brasileiro de Geoprocessamento, XXV Exposicarta. Anais eletrônicos. Gramado-RS, 2014.
Disponível em: < http://www.cartografia.org.br/cbc/trabalhos/4/528/CT04-84_18351425.pdf> Acesso
em: 4 out. 2016.
1 | INTRODUÇÃO
2 | METODOLOGIA DE TRABALHO
A região de estudo está situada ao sul da cidade de São José do Rio Preto no
Estado de São Paulo, localizada no enquadramento geográfico de Latitude (20°54’34”S
a 20°56’00”S) e Longitude (49°23’55”O a 49°20’00”O), a área teste estudada, abrange
um segmento do projeto ferroviário para o novo traçado da linha férrea existente que
corta os municípios de Mirassol, São José do Rio Preto e Cedral, localizadas no estado
de São Paulo, tendo esse segmento de estudo uma extensão de 5,10km.
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para realizar uma adequada avaliação dos dados altimétricos, foi verificado seu
enquadramento através de parâmetros estatísticos e de confiabilidades dos produtos
cartográficos, segundo o Decreto n° 89.817, em seu capítulo II, seção 1, Art. 8°, cujo
mesmo estabelece o Padrão de Exatidão Cartográfica – PEC utilizado como referência
na avaliação dos produtos cartográficos no Brasil, sendo o PEC um indicador estatístico
de dispersão relativo a 90% de probabilidade, que define a acurácia (exatidão) dos
trabalhos cartográficos. É importante ressaltar que para o presente estudo, não foi
realizada a proporção amostral simples como critério de avaliação, para avaliação
da qualidade dos dados altimétricos estudados, visando, sobretudo sua classificação
cartográfica quanto ao PEC. Foram utilizados dois métodos para avaliar o Padrão
de Exatidão Cartográfica (PEC) através da análise da proporção amostral simples,
definido pelo Decreto 89.817 de 20 de julho de 1984. O primeiro método é a partir do
cálculo do erro médio quadrático (EMQ) e o segundo a partir do cálculo da tolerância
vertical, sendo calculada à porcentagem de pontos que satisfazem o PEC (≥ 90%). O
EMQz corresponde ao Erro-Padrão, e pode ser calculado a partir da Equação 1:
n
2
∑ (Z iT − ZiC )
EMQZ = i =1
n (1)
Tabela 1. Escalas e respectivas equidistâncias das curvas de nível, valores do PEC e EP.
Tabela 2 - Dados do Erro Médio Quadrático das diferenças dos valores das cotas interpoladas
dos terrenos estudados e das cotas da topografia convencional de campo.
Quanto aos dados dos volumes processados pelo MDT topografia convencional
quando comparados com os demais métodos, provenientes de sistema sensores
orbitais, os mesmos apresentaram discrepâncias significativas, sobretudo pelo fato
de serem modelos digitais de superfícies MDS e não MDT, carregando consigo
informações incompatíveis ao MDT. Entretanto, pode-se destacar que esses podem
ser adotados em estudos de bacias hidrográficas para fins de projeto de drenagem e
de macrobacias, como também para estudos de traçado de vias, na fase de estudos
preliminar, sobretudo em áreas onde não há cobertura de mapeamento atualizado ou
quando este é inexistente.
4 | CONCLUSÕES
Diante dos resultados obtidos com respeito a altimetria dos modelos digitais
de terreno (MDT) e de superfície (MDS) analisados em comparação com dados
de levantamento topográfico realizado em campo numa mesma área de estudo,
pode-se concluir que os dados SRTM apresentaram compatibilidade com a escala
1:50.000 Classe A, já os dados TOPODATA, ASTER GDEM V2 e Google Earth com
a escala 1:25.000 Classe A, e por fim os dados do WorldDEM e Perfilamento a laser
com escalas de 1/10.000 e 1/2.000 respectivamente. Sendo essas classificações
embasadas segundo o que determina o Decreto-Lei n° 89.817/84, no qual baseia-se
as especificações do DNIT para classificação de levantamentos aerofotogramétricos
com fins de projetos viários.
Apesar do resultado satisfatório altimetria para projeto básico viário (WorldDEM)
e projeto executivo viário (Perfilamento a laser), conforme estabelece o manual de
diretrizes e bases do DNIT de 2006 nas suas instruções de serviço (IS-227 e IS-
226). Entretanto é importante ressaltar a necessidade de se realizar uma atualização
e melhoria das normas para mapeamento, pois ainda utilizam parâmetros baseados
na cartografia analógica.
Já para os resultados verificados pelos demais terrenos (MDE) analisados (SRTM,
TOPODATA, ASTER GDEM e Google Earth), pela ausência de bases cartográficas
em algumas regiões do território brasileiro, esses dados mostram-se potencialmente
capazes de suprir essa carência de informação altimétrica, principalmente para
mapeamento com escalas até 1: 50.000.
Outro teste realizado foi o de volumes de corte e aterro, onde os melhores
resultados encontrados de variação de volume de corte foi 0,05% (Perfilamento a
laser) e de aterro de 13,28% (WorldDEM), dos quais o volumes de terraplenagem
de projetos viários devem ser bem apurados, pois sabendo-se que os custos de
terraplenagem em projetos dessa natureza podem representar de 30% a 40% do valor
total da obra, onde uma discrepância elevada entre os volumes de terraplenagem,
sobretudo o projeto executivo, poderá afetar o custo global da obra.
REFERÊNCIAS
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10.out.2016.
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USGS. United States Geological Survey. Disponível em: <http://srtm.usgs.gov/ >. Acesso em: 10 out.
2016.
Crisliane Aparecida Pereira dos Santos maior interferência da matriz (cultura agrícola),
Universidade do Estado da Bahia/Campus II, o que implica fragmentos de menor qualidade
DCET, Alagoinhas – BA ambiental para a manutenção da integridade da
Edson Eyji Sano estrutura da paisagem, ao longo dos trinta anos
Embrapa Cerrados, Brasília – DF de uso e ocupação do solo. Ao mesmo tempo,
Pablo Santana Santos a sub-bacia ainda apresenta 293 fragmentos
Universidade Federal da Bahia/IGEO, Salvador – com MPS de 73 ha (2010), o que equivale a
BA
uma área de 21.371 ha, bastante valiosa para
atividades de conservação ambiental, sobretudo
por apresentar fragmentos de complexidade
RESUMO: Por ser uma área de fronteira
mediana (MPFD), apesar de suas formas
agrícola, o Cerrado da Bahia passou por intensas
alongadas (MSI).
transformações na paisagem. O objetivo deste
PALAVRAS-CHAVE: Sensoriamento Remoto,
artigo é demonstrar o efeito da conversão de
Fronteira Agrícola, Fragmentos Naturais,
áreas naturais em atividades agropecuárias,
Métricas da Paisagem.
sob a configuração espacial da paisagem na
sub-bacia hidrográfica do Rio Riachão, área
ABSTRACT: For being an area of agricultural
de expansão da fronteira agrícola, Cerrado
frontier, the Bahia’s Cerrado has undergone
baiano. Imagens de satélite TM - Landsat 5
intense landscape transformations. The
(1980 - 2010) foram usadas para mapear os
objective of this article is to demonstrate
fragmentos naturais remanescentes e então
the effect of conversion of natural areas in
realizou-se uma intersecção entre “tamanho de
agricultural activities, in the spatial configuration
fragmento” e “declividade” para se obter células
of the landscape in the sub-basin of Rio
homogêneas e se determinar métricas de
Riachão. Satellite images TM - Landsat 5
paisagem, por meio da extensão Path Analyst
(1980 - 2010) were used to map the remaining
5.0, disponíbilizado para o software ArcGIS 9.3.
natural fragments and then was held an
Houve aumento da métrica NP (26%), seguido
intersection between “fragment size” and
pela redução da classe MPS (89%), TCA
“slope” for obtaining homogeneous cells and
(85,7%) e TCAI (40%) para a classe ≥ 300 (0 -
then determine landscape metrics, by extending
3%). Este resultado revela a suscetibilidade dos
Path Analyst 5.0, available for ArcGIS 9.3
fragmentos ao efeito de borda, sobretudo pela
software. There was an increase in the metric
1 | INTRODUÇÃO
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
3,00
2,50
2,00
MSI
1,50
1,00
0,50
-
5 - 10 (0-3%)
5 - 10 (3-8%)
50 - 100 (13-20%)
50 - 100 (20-45%)
50 - 100 (8-13%)
5 - 10 (13-20%)
5 - 10 (20-45%)
10 - 50 (8-13%)
50 - 100 (0-3%)
50 - 100 (3-8%)
<= 5 (0-3%)
<= 5 (3-8%)
10 - 50 (0-3%)
10 - 50 (3-8%)
2,00
1,80
1,60
1,40
1,20
MPFD
1,00
0,80
0,60
0,40
0,20
-
5 - 10 (0-3%)
5 - 10 (3-8%)
50 - 100 (13-20%)
50 - 100 (20-45%)
50 - 100 (8-13%)
5 - 10 (13-20%)
5 - 10 (20-45%)
10 - 50 (8-13%)
50 - 100 (0-3%)
50 - 100 (3-8%)
<= 5 (0-3%)
<= 5 (3-8%)
10 - 50 (0-3%)
10 - 50 (3-8%)
Figura 2: Valores da métrica relativa ao índice médio de forma e à dimensão fractal médio da
sub-bacia Rio Riachão.
-
10.000,00
1.000,00
2.000,00
3.000,00
4.000,00
5.000,00
6.000,00
7.000,00
8.000,00
9.000,00
-
-
10.000,00
1.000,00
2.000,00
3.000,00
4.000,00
5.000,00
6.000,00
7.000,00
8.000,00
9.000,00
10.000,00
1.000,00
2.000,00
3.000,00
4.000,00
5.000,00
6.000,00
7.000,00
8.000,00
9.000,00
<= 5 (0-3%)
<= 5 (0-3%) 5 - 10 (0-3%)
<= 5 (0-3%)
5 - 10 (0-3%) 5 - 10 (3-8%)
5 - 10 (0-3%)
5 - 10 (3-8%) 5 - 10 (8-13%)
1980
1980
10 - 50 (0-3%) 5 - 10 (13-20%)
10 - 50 (3-8%)
10 - 50 (3-8%) 10 - 50 (0-3%)
10 - 50 (8-13%)
10 - 50 (8-13%) 10 - 50 (3-8%)
10 - 50 (13-20%)
1990
1990
10 - 50 (13-20%) 10 - 50 (8-13%)
1980
10 - 50 (20-45%)
10 - 50 (20-45%) 10 - 50 (13-20%)
50 - 100 (0-3%) 50 - 100 (0-3%)
50 - 100 (3-8%) 10 - 50 (20-45%)
50 - 100 (3-8%)
2000
2000
50 - 100 (0-3%)
1990
2010
2010
50 - 100 (13-20%)
2000
Capítulo 13
>= 300 (0-3%) 200 - 300 (3-8%)
Figura 3: Valores das métricas número de fragmentos, tamanho médio do fragmento e desvio
Esta assertiva explica o fato do porque de certas classes com maior CA apresentarem
ser claramente explicado pela simples lógica de que um dado fragmento pode ser
160
baixo valor de TCAI. Portanto, a área central comporta-se como melhor indicador da
qualidade do habitat que sua área total.
Figura 4: Métrica área da classe dos fragmentos pertinentes a sub-bacia Rio Riachão.
4 | CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
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1 | 1 INTRODUÇÃO
2 | MATERIAL E MÉTODOS
2.2 Material
2.3 Métodos
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
Em seguida foi feita a segunda consulta por atributos a partir dos lotes públicos,
verificando os lotes sem muro, o que teoricamente proporcionaria maior facilidade
para ser ocupado. Para identificá-los, definiu-se que as colunas ‘Lim_Frente’ e ‘Lim_
Latera’ deveriam conter o registro ‘Sem’ (Figura 3a). A consulta retornou uma seleção
de 1.802 lotes, considerados enquadrados nos critérios (a) e (b) da análise, isto é,
de susceptibilidade razoável à ocupação irregular. A seleção foi salva como uma
nova camada para a consulta posterior, e foi produzido um mapa para se perceber a
distribuição espacial desses lotes (Figura 3b).
Por último foi feita uma sobreposição dos lotes à declividade do terreno
no bairro de Gramame. A declividade foi gerada (Figura 5) a partir de dados
SRTM/TOPODATA e se verificou que em sua grande maioria, o terreno é plano.
4 | CONCLUSÃO
função social, que podem ser aproveitados para servir à população de modo legal ou
público.
BAILEY, T.C. In Spatial Analysis and GIS. London: Taylor and Francis. 1994.
KORTE, G. B. The Gis Book. 5 ed. [S.l]: [s.n.], 2001. ISBN 0766828204.
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www2.senado.leg.br/bdsf/item/id/137>. Acesso em 23/05/2018.
1 | INTRODUÇÃO
A fase posterior consistiu na tabulação dos dados extraídos das métricas texturais,
para isso foi utilizado diversas técnicas de geoprocessamento por meio dos softwares
Quantum Gis e posteriormente o Postgre com linguagem de banco de dados SQL,
para união das tabelas.
A terceira fase foi desenvolvida com o levantamento de informações de
localização e, parâmetros dendrométricos e estruturais de todos os indivíduos
árboreos inventariados na área de estudo (Mazzei & Ruschel, 2014), sendo que dois
diâmetros mínimos de inclusão de árvores foram testados: diâmetro à altura do peito
(DAP) superior a 40 e 60 cm, onde o menor limite de diâmetro estabelecido denota as
árvores dominantes e emergentes, enquanto que para os diâmetros maiores, apenas
as árvores emergentes foram consideradas (Figura 4).
Figura 4. Perfil típico de floresta tropical com árvores emergentes, dominantes e de sub-bosque
apresentando áreas de clareira, em sucessão e madura. Adaptado de Silva et al. (2005).
Por fim, os dados foram exportados para uma planilha eletrônica para a geração
das estatísticas descritivas estabelecidas nesta análise (Figura 5).
Dentre quatorze medidas texturais propostas por Haralick et al. (1973) foram
escolhidas apenas cinco, consideradas as mais adequadas por Sette (2009) para esse
tipo de mapeamento, as quais foram: contraste (COM), correlação (COR), entropia
(ENT), homogeneidade e segundo momento angular (SMA).
Os resultados obtidos entre a área basal remanescente, ou seja, a ocupação do
espaço da floresta e por consequência as clareiras decorrentes da exploração florestal
e os valores de textura de Haralick são demonstrados na Tabela 1.
A textura de Haralick mostrou relação com dados de área basal para indivíduos
com diâmetro superiores a DAP ≥ 40 cm estatisticamente significativos para as
variáveis correlações, SMA e contraste nas direções 1x1, 5x5 e 0x3, respectivamente,
em áreas antes da atividade de exploração florestal (2014), demonstrando que
para dosséis mais fechados a contribuição de indivíduos de estratos superiores são
similares às emergentes na floresta. Estes valores foram similares aos encontrados
por De Almeida (2009) o qual encontrou valores estatisticamente significativos em
floresta de Mata Atlântica, no sul da Bahia, o qual também correlacionou variáveis
texturais com valores de área basal em diferentes estágios de sucessão e encontrou
resultados similares para os diferentes estágios de regeneração, embora tenham sido
próximos aos encontrados no presente artigo.
Já para o ano de 2015 (após a exploração florestal), os melhores resultados
foram de R², constatados para valores de área basal de árvores com DAP ≥ 60cm
Aplicações e Princípios do Sensoriamento Remoto 2 Capítulo 15 183
foram de 0,33 e 0,14, para Contraste e Homogeneidade, respectivamente. Embora os
valores de coeficiente de determinação tenham sido inferiores, a relação com a área
basal remanescente para indivíduos com DAP ≥ 60 cm comprovou que os indivíduos
remanescentes do extrato emergente na floresta foram mais importantes para o
entendimento do comportamento da exploração florestal, tendência corroborada por
Cordeiro et al. (2017), utilizando técnica semelhante, todavia sem a utilização do
fusionamento da imagem Landsat, na mesma área de pesquisa de nossa análise.
Na maioria dos casos, os tamanhos de janelas pequenos utilizados deram uma
melhor resposta, todavia Nascimento (2003) comprovou através de seu trabalho
que janelas maiores são responsáveis pela melhora na classificação de área de
floresta quando se utiliza matriz de co-ocorrência de níveis de cinza, baseados em
características texturais.
Os coeficientes de determinação indicaram que, os valores da proporção da
variância da variável dependente (área basal remanescente) em torno de sua média,
pode ser explicada satisfatoriamente pelas variáveis explicativas (textura de Haralick),
pois os resultados encontrados antes e após a exploração florestal foram considerados
significativos com probabilidade de confiança (α = 95%).
Apesar de analisar apenas áreas de exploração licenciadas, há diversos estudos
que utilizam metodologias diferenciadas com imagens de média resolução espacial,
sobretudo da série Landsat para a determinação da dinâmica da exploração florestal
na Amazônia Asner et al. (2005), bem como estudos com metodologia capaz de
diferenciar áreas sob diferentes intensidades de manejo (Tritsch et al., 2016).
O futuro deste projeto, o qual tem a metodologia alicerçada no DETEX (Guimarães
& Gomes, 2012) é tornar operacional este programa de monitoramento anual da
Amazônia Legal. Esta análise multitemporal é fundamental para que políticas públicas
de exploração e concessão florestal possam ser efetuadas, além de concessões
florestais em Florestas Nacionais, até o momento realizadas nas FLONAS de
Caxiuanã, Altamira, Crepori, Saracá-Taquera e Saracá-Taquera– Lote Sul, no estado
Pará e Jacundá e Jamari, em Rondônia, efetuadas pelo Serviço Florestal Brasileiro
(SFB- http://www.florestal.gov.br/florestas-sob-concessao), como nas demais áreas
com floresta na Amazônia, como pode ser visto no estudo de Asner et al. (2005) –
Figura 7.
4 | CONCLUSÕES
5 | AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
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ABSTRACT: The Amazon, in general, and Acre, in particular, have suffered annually
with extreme weather events related to variations in rainfall andriver levels, and
consequently with wet season floods and dry season water supply problems. In Acre,
the interannual climate variability and extreme rainfall and drought events have affected
river flows, jeopardizing local populations. In the year 2015, data collected from the
PCDs indicated values of 335 and 471 mm of precipitation for Assis Brasil and of 408
and 368 mm for Brasileia, in January and February, respectively, considered records
for the region, when compared to the mean of precipitation in these localities for the
period from 1980 to 2014. The result of these heavy rains was the rise in the level of
the river in the capital to 18.37 meters, four meters above flood level, the highest flood
on record, affecting 53 districts, 32 rural areas and more than 100,000 people, with
a cost estimated at 200 to 600 million reals. The integration of geotechnologies was
fundamental to the monitoring of the flow of water during this flood that affected all
municipalities along the Acre River Basin. The correlation of accumulated precipitation in
river basins with the variation of river levels, supported several institutions, anticipating
disasters. The Hydroestimator was adopted to indicate possible flood risk areas in
locations without data collection platforms, and was incorporated into the TerraMA2
platform to generateearly flood warnings.
KEYWORDS: Acre State, hydroestimator, floods, TerraMA2 platform
1 | INTRODUÇÃO
2 | MATERIAL E MÉTODOS
Para monitoramento das condições dos rios, bem como para a emissão dos
alertas antecipados, via Plataforma TerraMA2, a precipitação acumulada foi obtida
a partir do Hidroestimador. Neste período de estudo foram realizadas as seguintes
atividades:
a) Levantamento dos dados: foram adquiridos dados da estimativa de
precipitação do modelo hidroestimador, que possui grade 4 x 4 km. Este produto é
resultado de um método que estima automaticamente a precipitação por meio de uma
relação empírica exponencial entre a precipitação estimada por radar e a temperatura
de brilho do topo das nuvens extraídas do canal infravermelho do satélite GOES-13,
gerando taxas de precipitação acumuladas em 24h. (SCOFIELD, 2001).
b) Processamento: os dados brutos do hidroestimador no formato binário
foram adquiridos via FTP (File Transfer Protocol) do Centro de Previsão de Tempo
e Estudos Climáticos – CPTEC. Através da Plataforma de monitoramento, análise e
alerta TerraMA2, desenvolvida no Departamento de Processamento de Imagem (DPI)
do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), adaptada e instalada na Unidade
de Situação de Monitoramento Hidrometeorológico do Estado do Acre, realizou-se a
conversão dos mesmos em formato binário para TIFF, possibilitando a manipulação
das informações em software SIG. Com os dados no formato TIFF dentro do SIG, uma
nova paleta de cores foi aplicada, bem como a inserção de informações adicionais da
rede hidrográfica, como a divisão de sub bacia, e as cidades, facilitando o processo de
localização das áreas de concentração dos maiores núcleos de precipitação.
c) Análise: os dados brutos foram transformados em mapas temáticos de
estimativa de precipitação, com enfoque nos maiores núcleos de chuva acumulada no
período de 24 horas. Assim, foi possível analisar a sua relação com o nível dos rios
nas sub bacias mais afetadas. Ao mesmo tempo, a Plataforma TerraMA2 ligada a um
conjunto de geotecnologias pode interagir com outros bancos de dados, sendo capaz
de coletar e analisa-los, gerando informações que puderam ser lidas, processadas e
aplicadas para criação e notificação de alertas. No período de análise vários alertas
foram gerados e utilizados pelo Comitê de Alagação instalado no Corpo de Bombeiros
Militar do Estado do Acre – CBMAC e na Coordenação Estadual de Defesa Civil -
Cedec.
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
239
300
231
258
252
250
218
200
226
191
250
200
199
200
149
200
145
163
142
150
150
100
79
84
73
100
76
42
50
29
31
50
21
25
20
0 0
Figuras 9 e 10. Precipitação média (1980 a 2014) e total observada em janeiro e fevereiro de
2015, em Assis Brasil (COD 01069000) (esquerda) e em Brasileia (COD 0096800) (direita)
O resultado deste evento elevou o nível do Rio Acre na capital Rio Branco para
18,37 m, quatro metros acima da cota de transbordamento, sendo a maior inundação já
registrada na capital, atingindo 53 bairros, 32 áreas rurais e mais de 100.000 pessoas,
representando aproximadamente 34% do município de Rio Branco, e uma despesa
estimada entre 200 e 600 milhões de reais (Dolman, 2016).
4 | CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ACRE. Secretaria de Estado de Meio Ambiente – SEMA. Diagnóstico das bacias do Rio Acre e do
Rio Purus. Rio Branco, Acre. 2004. 84 p.
Espinoza, J.C., Ronchail, J., Guyot, J. L., Junquas, C., Guillaume Drapeau, G., Martinez, J.M.,
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drought and flooding in Amazonia: vulnerabilities and Hhuman adaptation. American Journal of
Climate Change 2 (2), p. 87-96, 2013.
ABSTRACT: This work aims the identification of amethyst mining fields in the Ametista do
Sul town (Rio Grande do Sul state) area using digital processing of satellite images fron
ASTER sensor. Remote sensing images for mapping and discrimination of geological
targets is based on the interaction between electromagnetic radiation (EMR) and the
targets. The radiation-target interaction is registered in terrain units, represented by the
digital counter value of each pixel in the image. The observed values correspond to the
measurement of a complex process of energy exchange involving EMR (transmission,
reflexion and emission). This interaction occurs through atomic/molecular absorption/
emission of EMR while interacting with atoms and molecules of the rock’s minerals.
Based on this concept, the manner in which these mineral compounds interact with
EMR is identifiable by means of their spectral answers, that is, how each mineral
transmits, reflects, absorbs and emits EMR. Cross-referencing this signature with the
corresponding values allows statistical inference on which type of rock or mineral is
present at a certain pixel of a digital image. With this in mind, we used: an ASTER
(Advanced Spaceborne Thermal Emission and Reflection Radiometer) image from the
Ametista do Sul region, duly calibrated and corrected; a group of spectral signatures
corresponding to the main mineralization compounds and mining rejects of amethyst;
and a posterior analysis of the correspondence between these signatures and the
ASTER image values, obtained through DCDP recognition patterns (first derivative).
Based on this method, thematic images were constructed to indicate the probability
of amethyst mining, and were later validated with field data. This work demonstrates
that the use of satellite data is an important tool in geological and field mining activity
monitoring.
KEYWORDS: remote sensing, image processing, geology.
1 | INTRODUÇÃO
Essas informações espectrais podem ser detectadas das bandas cinco a nove
do sensor ASTER. Já o sensor ETM+, que possui apenas a banda sete posicionada
2 | MATERIAIS E MÉTODOS
Processos
1 Leitura da imagem de entrada para processamento (já corrigida radiometricamente)
2 Leitura dos espectros de referencia (formato xls)
3 Aplicação da reamostragem de espectros: redução para resolução semelhante a da
imagem
4 Aplicação da derivada primeira sobre o espectro de referencia (criação do vetor-
derivada de
referencia)
5 Aplicação da derivada primeira sobrederivada
cada elemento da imagem (criação do vetor-
4 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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1 | INTRODUÇÃO
Os solos, em sua grande maioria, são formados por Latossolos, bem profundos
e bem drenados com relevo plano a suave ondulado. Segundo a classificação de
Koppen, o clima é tropical, com precipitação média anual de 1.520 até 1.680mm
(SOUZA et al., 2009).
2 | MATERIAIS E MÉTODOS
c) Pastagem melhorada
Figura 2. Fotos de três áreas de pastagens com três níveis de degradação, encontradas na
área de estudo: a) pastagem muito degradada; b) pastagem pouco degradada e c) pastagem
melhorada.
3 | RESULTADOS
Tabela 1. Cálculo da área ocupada pelas pastagens, no ano de 2015, em cada município do
Triângulo Mineiro.
4 | CONCLUSÕES
5 | AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
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1 | INTRODUÇÃO
2 | MATERIAL E MÉTODOS
Figura 1. Localização da área de estudo: Sub bacia do Alto Batalha- Bauru, Piratininga e
Agudos/SP.
2.3 Fusão
O método de fusão aplicado foi o Brovey utilizando o software ArcGIS 10.3.
A transformação Brovey consiste na combinação aritmética entre uma imagem
multiespectral RGB de baixa resolução espacial (10m) e uma imagem pancromática de
alta resolução (5m). Cada banda da imagem multiespectral é multiplicada pela razão
da imagem pancromática dividida pela soma das bandas da imagem multiespectral
(VRABEL, 1996; SCHNEIDER, 2003; PINHO, 2005; NAGI, 2012).
2.4 Classificação
O método de classificação aplicado foi o Maximum Likelihood Classification. Este
método de classificação parte do pressuposto que o usuário conheça previamente a
área analisada, bem com a distribuição das classes, para que desta forma, quando da
aplicação da classificação, a seleção de amostras de treinamento possa ser o mais
eficiente possível (CRÓSTA, 1993).
Aplicações e Princípios do Sensoriamento Remoto 2 Capítulo 19 227
O método também exige que sejam selecionadas algumas amostras de uso e
ocupação do solo. Para realizar as amostras de cada uso de solo foi criado um shape
em forma de ponto, sendo posicionados duzentos pontos de amostragem sobre os
diferentes objetos e alvos, em sequência foram estabelecidas cinco classes de uso e
ocupação: Agricultura, Área Urbana, Área de Reflorestamento, Mata Nativa e Recursos
Hídricos.
Para a introdução dos pontos no mapa de uso e ocupação do solo foi utilizando
o Google Earth como ferramenta de apoio para uma melhor definição da cobertura do
solo.
Essas amostras de uso do solo são utilizadas para treinar o sistema para
reconhecer o padrão estabelecido. Então o sistema computacional compara os pixels
selecionados como amostras com os pixels contíguos, e quando o pixel contíguo é
aceito, o processo continua para os demais pixels. Esse processo ocorre até que
todos os pixels contidos na área de interesse da imagem estejam classificados.
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
Figura 2. Imagem fusionada do satélite CBERS 4 referente a área de estudo com resolução
espacial de 5m.
Pode-se observar que a agricultura ocupa a maior área na sub bacia estudada,
cerca de 64% da área total, ou seja, 9.387,65 ha, conforme a Tabela 2, e que em toda
a parte central da sub bacia hidrográfica está concentrada a agricultura, podendo ser
avistados poucos focos de fragmentos de matas nativas.
A alta erodibilidade dos solos está associada à baixa cobertura do solo pela
vegetação nativa. A principal consequência deste impacto é o assoreamento do solo
que modifica a qualidade da fauna, da flora e das águas (Andrade et al. 2007). Outro
impacto importante de grandes áreas de agricultura é o fato de elas atuarem como
barreiras para o deslocamento animal e para a dispersão vegetal, influenciando
diretamente na taxa de colonização dos fragmentos (LAURENCE, VASCONCELOS,
2009).
Embora a agricultura seja a principal atividade causadora desses impactos,
relacionados ao desmatamento e erosão do solo, é uma atividade vital aos países em
Figura 5. Comparação entre área e perímetro de fragmentos florestais menores do que 20 ha.
De acordo com Forman e Gordon (1986), corredores são faixas pelas quais
as espécies, que se encontram isoladas em fragmentos, usam para movimentar-
se, possibilitando a união dos fragmentos florestais. De acordo com os autores, os
corredores são de extrema importância para a visão geral da paisagem, pois são
considerados peças chaves no controle de fluxo biológico e hídrico. A Figura (6)
apresentou um padrão um pouco mais disperso que os outros dois, se mantendo um
pouco mais equilibrado que os gráficos citados anteriormente.
Figura 7. Comparação entre área e perímetro de fragmentos maiores do que 100 ha.
Figura 10. Comparação entre área entre 20 e 100 ha e vizinho mais próximo
Figura 11. Comparação entre áreas > 100 já e vizinho mais próximo.
Figura 13. Comparação entre áreas menores que 20 ha e proximidade dos fragmentos.
A Figura (14) pode se analisar que leve aumento para mais disperso, porém
mantem a distância entre os fragmentos mais baixa, do que quando comparado a
Figura (10). A distância entre os fragmentos se mantem abaixo de 12.000 metros,
o que acaba sendo uma distância grande a ser percorrida pela fauna e flora para a
manutenção da diversidade ecológica.
Foi possível observar que apenas 87 dos 1.148 fragmentos conseguiram manter
uma área nuclear após a retirada dos 50 metros de borda definido como distância
mínima na qual o efeito de borda tende a desaparecer (MURCIA, 1995). Esse fato
demostra que a maioria dos fragmentos florestais não possui área suficiente para
contribuir para a preservação e manutenção da biodiversidade da paisagem. A
maior parte dos fragmentos que possuem área nuclear, obtiveram valores entre 0 e
0,9 hectares. Muitas vezes o fragmento florestal pode ser grande o suficiente para
apresentar uma área nuclear, porém a mesma deve ter a capacidade de abrigar
espécies e populações, suportando-as para evitar a extinção e depredação das
mesmas (TURNER; GARDNER, 1990).
As maiores áreas nucleares estão acima de 50 hectares e são encontradas em
apenas 4 fragmentos. Os fragmentos com maior área nuclear, segundo Forman e
Gordon (1986), podem ser considerados essenciais ferramentas para a manutenção
da biodiversidade animal e vegetal de uma paisagem.
4 | CONCLUSÕES
Pode-se concluir que a sub bacia do Alto Batalha tem grande influência da
agricultura, e que mais de 50% de sua área total está ocupada pela mesma. Os
fragmentos florestais com área menor que 20 ha predominam a paisagem, o que
torna a sobrevivência da fauna e da flora mais difícil, devido aos impactos causados
REFERÊNCIAS
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1 | INTRODUÇÃO
2 | MATERIAL E MÉTODOS
2.2 Material
Os dados de desmatamento utilizados foram derivados do mosaico estadual de
Roraima do banco de dados do PRODES (INPE, 2008), período de 2000 a 2005.
Os mosaicos estaduais têm resolução espacial reamostrada para 120 metros. Outros
dados utilizados (estradas e sedes municipais) foram derivados da base oficial do
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Os softwares utilizados para o desenvolvimento do trabalho foram: SPRING
(Sistema de Processamento de Informações Georeferenciadas), versão 4.3.3; IDRISI
versão 32.2; ER MAPPER versão 7.1; e DINÂMICA EGO versão 1.2.
Para a definição dos pesos das variáveis explicativas, foi empregado o método
estatístico “pesos de evidência”, que pressupõe a independência de eventos. Assim,
no processo de modelagem, verificou-se inicialmente uma eventual existência de
dependência entre os mapas de variáveis. Foram utilizados o Índice de Cramer
(V) e o Joint Information Uncertainty (U) ou “Índice de Incerteza de Informação
Conjunta” (Bonham-Carter, 1994), os quais operam com valores reais e percentuais,
respectivamente, de áreas de sobreposição entre diferentes categorias (no caso, faixas
de distância) de dois mapas de variáveis explicativas, visando avaliar a presença de
associação ou dependência espacial entre ambos.
2.4.5 Parametrização
2.4.6 Validação
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
2000
Hidrografia 0 0 1 0
Não-floresta 0 0 0 1
(a) (b)
Figura 4: Comportamento dos pesos positivos de evidência (W+) das variáveis “distância a
desmatamento” (a) e “distância a estradas” (b), por faixa de distância.
4 | CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
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1 | INTRODUÇÃO
2 | 2. METODOLOGIA
A metodologia adotada para estimar a perda dos solos foi a EUPS dos autores
Wischmeier e Smith (1978) com os seguintes fatores da Equação 1:
A= R*K*LS*C*P (1)
Sendo,
A= perda anual do solo (ton.ha-1.ano-1);
R= fator erosividade da precipitação (MJ mm ha-1 ano-1);
K = fator erodibilidade do solo (ton ha MJ-1 mm-1);
LS = fator comprimento de rampa (adimensional);
C = fator de cobertura e manejo da cultura (adimensional);
P = fator prática de manejo (adimensional).
(2)
Sendo:
(3)
Onde,
EI é a média mensal do índice de erosão (MJ.mm,há-1;h-1);
r é a precipitação média mensal (mm);
P é a precipitação média anual (mm);
i é o índice de meses; e
R é a erosividade.
Os valores das médias de precipitações mensal e anual foram obtidos por meio
do Satélite tropical de medição de precipitações (TRMM sigla em inglês) ao longo de
12 meses do ano de 2012 sendo os dados mais recentes disponibilizados pelo satélite.
A erodibilidade dos solos (fator K) foi extraída a partir da revisão bibliográfica da
obra de Silva e Alvares (2005), fruto de uma compilação de dados que resultaram em
uma tabela contendo os solos e os respectivos valores de erodibilidade. Para este
trabalho foram selecionadas apenas as classes dos solos relevantes para a área em
estudo e estão descritos conforme Quadro 1. O mapa de solos da região foi adquirido
junto a Agência Ambiental.
Fator K
Solos
(ton ha MJ-1 mm-1)
Argissolos 0,01990
Cambissolos 0,0182
Gleissolos 0,0279
Latossolos 0,0043
Neossolos 0,0127
O fator topográfico (fator LS) foi obtido a partir do modelo digital de elevação
(MDE) com resolução de 30 metros adquirido a partir do projeto Topodata SRTM
(Shuttle Radar Topography Mission). Processado no software SAGA GIS (System for
Automated Geoscientific Analyses) utilizando como referência a equação de Moore e
Burch (1986), conforme Equação 4.
Fator CP
Uso e ocupação da terra
(adimensional)
Agricultura 0,12
Área urbana 0,0
Vegetação Savânica 0,0007
Pastagem 0,055
Os fatores erosividade (fator R), erodibilidade (fator K), topográfico (fator LS),
cobertura e manejo da cultura (fator CP) a partir da metodologia aplicada resultaram
em rasters com resolução espacial de 30 metros, sendo gerado desta forma o
mapeamento de cada um destes fatores separadamente.
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
Perda de Solos
Remanescente Pastagem Agricultura
Média
Área (km2) 1702,47 4.298,17 608,49
Cenário atual
0,006763 5,96 5,98
(t.ha-1.ano-1)
Área (km2) 1702,47 6000,64 2.310,96
Cenário Hipotético
- 9,29 20,28
(t.ha-1.ano-1)
Figura 2. Mapa da distribuição espacial da susceptibilidade erosiva. (a) Situação atual (Cenário
Atual); (b) Simulação para pastagem (Cenário Pastagem); (c) Simulação para agricultura
(Cenário Agricultura).
4 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
5 | AGRADECIMENTOS
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1 | INTRODUÇÃO
2 | MATERIAL E METODOS
(1)
em que:
Rn: Saldo de Radiação (Mj/m2 dia-1),
G: Fluxo de calor no solo (Mj m2 dia-1),
Ta: Temperatura média do ar (°C),
U2: Velocidade média diária do vento a 2m de altura,
Es: Pressão de saturação de vapor média diária (kPa),
Ea: Pressão atual de vapor média diária (kPa),
Δ: Declividade da curva de pressão de vapor.
ʏ: Constante psicrométrica (kPa/°C).
A ETP também foi estimada pelo método de Linacre a partir da Equação (2)
(2)
em que:
Tmed : Temperatura média (°C),
H: Altitude (m), para a localidade,
L: Latitude (ºS), para a localidade,
T0: Temperatura de Orvalho (°C).
(3)
em que:
Ei - valor estimado
Oi - valor observado
(4)
A RQMDN varia entre 0 a infinito sendo que, quanto menor, melhor a estimativa,
entretanto, este índice não faz distinção quanto aos dados serem subestimados ou
superestimados (JACOVIDES; KONTOYIANNIS, 1995).
(5)
Similar ao RQMDN, quanto menor o valor do erro médio absoluto de EMA melhor
a estimativa, porém valores positivos indicam a quantidade média de superestimativa
dos modelos, e negativa, o contrário.
d) O erro médio percentual EMP(%) diz respeito ao percentual de viés dos valores
simulados em relação aos observados. Quanto mais próximo de zero for o valor deste
coeficiente melhor o modelo representará a realidade, ou seja, menor a tendência
nas estimativas e, além disso, serve também como indicativo se o modelo é pobre
em representatividade (MORIASIET al., 2007). LIEW et al. (2007) apresentaram a
seguinte classificação: | EMP | < 10%, muito bom; 10% < | EMP |< 15%, bom; 15% < |
EMP | < 25%, satisfatório e | EMP | > 25%, o modelo é inadequado.
(6)
Para verificar se, realmente, os valores de ETP estimados pelos modelos diferiram
significativamente entre os valores de ETP medidos, utilizou-se o teste-t derivado a
partir do R2 (STONE, 1993; TOGRUL; TOGRUL, 2002) segundo a Equação (7):
em que:
n – número de observações
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
4 | CONCLUSÕES
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Leonardo Tullio Engenheiro Agrônomo (Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais-
CESCAGE/2009), Mestre em Agricultura Conservacionista – Manejo Conservacionista dos
Recursos Naturais (Instituto Agronômico do Paraná – IAPAR/2016). Atualmente, é professor
colaborador do Departamento de Geociências da Universidade Estadual de Ponta Grossa
– UEPG, também é professor efetivo do Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais –
CESCAGE. Tem experiência na área de Agronomia – Geotecnologias, com ênfase em
Topografia, Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto. E-mail para contato: leonardo.
tullio@outlook.com