Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

Aula 2 Ascarideos PDF

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 86

Introdução ao estudo de Filo

Nemathelminthes

Cristiane Lopes Mazzinghy


Introdução ao estudo do filo
Nemathelminthes
 Nema: grego: fio> Helmintos redondos
Corpo pseudocelomado
 Função: Esqueleto hidrostático na locomoção
Parede do corpo: “Tegumento” hipoderme sincicial-
coberta de cutícula de colágeno- resistentes
Introdução ao estudo do filo
Nemathelminthes
 Características
Tubo digestivo completo
Ausência de sistema circulatório
Sistema Nervoso: 2 cordões nervosos
Dióicos
Introdução ao estudo do filo
Nemathelminthes
Introdução ao estudo do filo
Nemathelminthes
 Reprodução
 OVOS

o Redondo, Oval, Superfície lisa ou rugosa com perfurações

o Simples: casca lisa sem protuberância

o Operculados ou bioperculados

o Larvados
Introdução ao estudo do filo
Nemathelminthes
 Reprodução
 Dióicos
Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940

SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

MORFOLOGIA
 Esôfago glandular, bulbo posterior
e ventrículo presentes ou ausentes.
 Asas cervicais presentes ou
ausentes
Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940

SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

MORFOLOGIA
 Boca: 3 lábios circundando a cavidade, às
vezes com interlábios
 Tamanho: 20 a 50 cm
Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940
SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

Local de parasitismo: ID
 Motilidade contra corrente peristáltica
Alimentação: Microrganismos e material existente na luz
do órgão
Aeróbios facultativos e anaerobiose
Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940
SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

Ciclo direto
 Hospedeiros paratênicos e intermediários*
Migrações: Transplacentária e transmamária
Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940
SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

Características do ovo

Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940
SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

Características do ovo

•Estímulo para a eclosão: gás carbônico


associado à presença de agentes
redutores, pH, temperatura e presença de
sais.
• Durante o processo de eclosão há
secreção de várias enzimas (quitinase,
lipase, protease) que digerem a camada
externa do ovo
Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940
SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

Características do ovo

•A larva que sai do ovo é aeróbia não


consegue se desenvolver na luz intestinal,
necessita fazer migração pelos tecidos do
hospedeiro até atingir a maturidade

Larva de um ascarídeo
Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940
SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

Espécies importantes:

•Ascaris suum

•Parascaris equorum

•Toxocara canis

•Toxascaris leonina

•Heterakis gallinarum

•Ascaridia galli

•Toxacara vitulorum
Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940
SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

Ascaris suum
•Hospedeiro

•Local de parasitismo

•Larvas:

•Adulto:

• Regiões tropicais e subtropicais

•Prejuízo econômico para leitões : 4 meses resistência

•Vias de transmissão:
Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940
SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

Ascaris suum

Ascaris suum Ascaris suum


Fêmea (esquerda) – 25-40 cm Intestino delgado de suíno
Macho (direita) – 15-25 cm
Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940
SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

Ascaris suum

• Fêmeas medem de 20 a 40 cm e após a


cópula põem ovos não segmentados que
são eliminados pelas fezes.

• Uma fêmea põem em média 200.000


ovos/dia.

• Ovo: desenvolvimento até L2 que é


infectante.
Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940
SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

Ascaris suum - Ciclo

Período pré-patente: 6
a 8 semanas
Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940
SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

Ascaris suum- Danos ao hospedeiro:


 Inflamação do fígado
 Danos ao tecido e hemorragia
 Hipersenssibilidade : Eosinofilia
 Fígado: Manchas leitosas – condenação de carcaça
 Lesões, hemorrágicas, infiltrações eosinofílicas, edema,
enfisema
 Suínos jovens: Pneumonia transitória
Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940
SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

Ascaris suum- Danos ao hospedeiro:

Fígado – lesões com aspecto de manchas leitosas


Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940
SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

Ascaris suum- Danos ao hospedeiro:


Fígado – hemorragias pontuais
Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940
SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

Ascaris suum- Danos ao hospedeiro:

• Vermes adultos: pouca lesão aparente

• Grande quantidade de vermes: obstrução intestinal

• Prejuízo econômico: Menor ganho de peso

Baixa conversão alimentar

Maior período para a engorda

Condenação de carcaças
Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940
SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

Ascaris suum
Diagnóstico:
Teste de Willis
Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940
SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

Ascaris suum
Ovos

Casca espessa e rugosa Larva no interior do ovo


Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940
SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

Ascaris suum- Profilaxia

• Lavagem das porcas antes da maternidade

• Tratamento anti-helmíntico da porca

• Criação em baias: Limpeza frequente


Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940
SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

Parascaris equorum
• Dimensões grandes (até cerca de 50 cm)
• Hospedeiros: equinos e asininos
• Potros jovens, animais com mais de um ano são resistentes à
infecção
•Localização adulto: intestino delgado
• Ciclo e epidemiologia semelhantes ao A. suum
• Período pré-patente – mais de 2,5 meses
• Ovos muito resistentes ao ambiente
Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940
SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

Parascaris equorum

Parascaris equorum Parascaris equorum


Vermes adultos Ruptura do intestino delgado de
Fêmea (acima) – até 50 cm égua
Macho (abaixo) – até 28 cm
Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940
SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

Parascaris equorum

Extremidadade Extremidadade Extremidadade


anterior posterior: pequenas posterior
Lábios com fendas asas caudais Fêmea
profundas Macho
Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940
SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

Parascaris equorum

•Período pré-patente de
12-16 semanas
Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940
SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

Parascaris equorum- Patogênese


• Migrações larvais causam perfurações nos órgãos
• Reações alérgicas com infiltrações eosinofílicas nos órgãos
afetados
• Enterite moderada
• Desnutrição pela competição com nutrientes
• Obstrução intestinal
• Perfuração intestinal pode ocorrer – peritonite e morte
Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940
SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

Parascaris equorum- Patogênese


Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940
SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

Parascaris equorum- Sinais


• Tosse e descarga nasal
•Menor ingestão de alimentos
•Perda de peso
•Infecções intestinais maciças: distúrbios intestinais como
cólica, perfurações intestinais, enterite crônica, morte
(seguindo ruptura intestinal)
Vermes adultos de Parascaris no
intestino delgado de equino
Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940
SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

Parascaris equorum: Diagnóstico

Casca espessa e rugosa


Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940
SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

Parascaris equorum:

• Dois fatores importantes:


• Eliminação de milhões de ovos/dia nas fezes dos potros
parasitados.
• Extrema resistência dos ovos no meio ambiente:
persistência por vários anos.
Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940
SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

Parascaris equorum: Profilaxia


•Ovos resistentes à ação de desinfetantes

• Limpeza e remoção das fezes periodicamente

• utilização de jato de água com vapor, limpeza do úbere das


éguas

• Evitar o uso dos mesmos piquetes para égua lactantes e seus


potros em anos sucessivos.
Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940
SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

Ascaridia galli
•Monoxeno

•Minhocas: Hospedeiros paratênicos

• Fêmeas: 12 cm

•Sem migração visceral

•Infecção: Ingestão de ovos no ambiente ou do hospedeiro


paratênico

•Infecção secundária e anemia


Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940
SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

Ascaridia galli

Ascaridia galli Ascaridia galli


Vermes adultos Intestino delgado de galinha
Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940
SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

Ascaridia galli

Extremidade Extremidade posterior


anterior
Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940
SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea - Ascaridia galli : Ciclo
Ovos nas fezes

Minhoca,
hospedeiro
paratênico
Ovo com L3 no meio
ambiente
Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940
SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

Heterakis gallinarum
• Hospedeiros: aves domésticas (perus) silvestres
• Localização: cecos
• Distribuição: mundial
Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940
SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

Heterakis gallinarum
• Vermes esbranquiçados de até 1,5 cm
• Cauda pontiaguda e alongada
Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940
SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

Heterakis gallinarum

Ovo com L2 pode ser ingerido:


•Pela ave
•Pelo inseto, moscas
•Por minhoca (hospedeiro
paratênico)  eclosão da L2 (as
larvas podem permanecer viáveis
nestes hospedeiros por pelo
menos 1 ano).
Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940
SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

Heterakis gallinarum – Hospedeiros paratênicos

Lumbricus spp

Eisenia spp
Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940
SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

Heterakis gallinarum
• Diagnóstico:

• Ovo – formato ovóide, casca fina, muito semelhante ao ovo de


Ascaridia spp.
Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940
SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

Heterakis gallinarum
• Sinais

• Enteropatite – Histomonas meleagridis


Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940
SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

Heterakis gallinarum
• Controle:

• Principalmente quando há casos de histomonose.

• Evitar de criar galinhas juntamente com perus.

• Remoção e destinação adequada da cama utilizada nas criações.


Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940
SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

Toxocara canis
• Importância médica veterinária (cães jovens)
• Zoonose: larva migrans visceral no homem.
• Hospedeiro: cães
• Localização
• Adultos: intestino delgado
• Larva: migram pelo fígado, pulmão, intestino
Filo Nemathelminthes
Presença de asas
 Superfamília cervicais

Ascaroidea M: 4 a 10 cm
F: 9 a 18 cm
 Família Ascaridae Caninos e felinos

 Toxocara canis

 Ascarídeos M: 3 a 7cm
F: 4 a 12 cm
Felinos
de cães e gatos  Toxocara cati

M: 2 a 7cm
F: 2 a 10 cm
Felídeos e caninos
 Toxascaris leonina
Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940
SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

Toxocara canis

• Grande verme branco de


até 18 cm de comprimento.
• Fêmea maior que o macho
Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940
SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

Toxocara canis Toxocara canis


Macho (acima) Intestino delgado de cão
Fêmea (abaixo)

Fonte: Taira et al., 2003


Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940
SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

Toxocara canis Lábios

Asas cervicais

Fonte: bTaira et al., 2003


Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940
SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

Toxocara canis

Ânus

Apêndice
terminal

Fêmea
Fonte: TairaMacho
et al., 2003
Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940
SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

Toxocara canis- Ovos


Ovo de coloração
castanho escuro

Tem casca
espessa
Toxocara
canis
Ciclo de vida
Ordem Ascaridida
Skrjabin & Shulz, 1940
SUPERFAMÍLIA: Ascaridoidea

Toxocara canis- Transmissão

•ingestão de ovos infectantes


• Ingestão de hospedeiro paratênico
• Transmissão transmamária: filhotes em amamentação
ingerem larvas L3 no leite da mãe. Não há migração de L3
quando ingerida por esta via.
• Transmissão transplacentária (pré-natal)
Toxocara canis – Sinais clínicos

• Infecções discretas: não há sintomatologia pulmonar.


• Infeções maciças:
• lesão pulmonar, tosse, aumento da frequência respiratória, corrimento
nasal espumoso
• Desconforto abdominal intense > em filhotes
• Filhotes choram
• Presença em vômito e fezes
• Obstrução e rupture intestinal
• Falha no desenvolvimento do animal
• Pelagem opaca, abdomem distendido
Toxocara canis – Diagnóstico
• Sintomas associados ao encontro de ovos típicos nas fezes
ou helmintos nas fezes e vômitos
Toxocara canis – epidemiologia
• A alta distribuição e disseminação estão relacionadas à:

• Fêmeas dos parasitas produzem grande quantidade de


ovos (700 ovos/grama de fezes/dia)

• Ovos extremamente resistentes

• Reservatório constante de infecção nos tecidos somáticos


da cadela e as larvas nesses locais não são susceptíveis à
maioria dos anti-helmínticos
Toxocara canis – Controle/tratamento
•Ovos infectantes no ambiente

• Canis com piso higienizados regularmente

• Cadelas transmissão para a prole

• Medicação anti-helmíntica

•Cãezinhos com 2 a 3 semanas de idade com repetição após 2 a 3 semanas.


Tratar a cadela simultaneamente.

• Tratar cães aos 2 meses de idade (infecção após o nascimento)

• Tratar cães recém-adquiridos e cães adultos


Toxocara cati – Introdução
• Hospedeiro: gato
• Localização
• Adulto: intestino delgado
• Larvas: migração somática
• Distribuição: mundial
• Característica: asas cervicais em forma
de ponta de flecha, bordas em ângulo
quase reto com o corpo.
Toxocara cati – Vermes adultos

•Grande verme de
coloração branca

a
Toxocara cati
Macho (acima)
Fêmea (abaixo) b
Fonte: Taira et al., 2003;
Toxocara cati – Extremidade anterior

a b c

Fontes: ahttp://users.unimi.it/parassit/images/toxocaracati.jpg
bhttp://plpnemweb.ucdavis.edu/nemaplex/images/tcatialae.jpg
cTaira et al., 2003
Toxocara cati – Extremidade posterior

Macho: processo
digitiforme na
extremidade da cauda
Macho Fêmea

Fonte: Taira et al., 2003


Toxocara cati – Ovos

Casca
espessa
a

Fonte: aTaira et al., 2003


bhttp://www.catnmore.com/images/Toxocara_cati_9-4-04b.jpgbbb
Toxocara
cati
Ciclo de vida

Não há infecção pré-natal

Infecção transmamária:
maior via de infecção

HP: aves, minhocas,


baratas

Importância pelo
comportamento predador
no gato
Toxocara cati – Sinais
• sinais intestinais

• aumento de volume abdominal

• diarreia

• pelagem feia

• desenvolvimento insuficiente
Toxocara cati – Diagnóstico
• Sintomas
• Presença de ovos característicos nas fezes

www.ksu.edu/.../625tutorials/FIGtcati01.jpg
Toxocara spp. – Controle/tratamento

• Semelhante ao de Toxocara canis

• Reduzir possibilidade de encontro entre os hospedeiros


definitivos e os paratênicos

• Aleitamento artificial

• A limpeza permanente do ambiente é necessária

• Pode-se usar hipoclorito de sódio – remove a camada superficial


da casca do ovos – facilita a remoção dos ovos

• Uso de jato de água e vapor


Toxocara spp. – Larva migrans visceral
Toxocaríase é uma zoonose!
• Mais comum para T. canis (mas talvez importância de T. cati esteja
subestimada!)
• Larvas errantes podem se concentrar no fígado, sistema nervoso central
e globo ocular

Lesão ocular
Retinite granulomatosa
Fonte:
ahttp://www.revoptom.com/handbook/IMAGES/oct02_sec5_fig7.jpg
Toxocara spp. – Larva migrans visceral
Toxocaríase é uma zoonose!

• É responsabilidade do veterinário alertar os proprietários


sobre os riscos, tomar medidas para o controle e
eliminação das fontes de infecção

• Evitar que crianças brinquem em locais aonde cães e


gatos podem ter defecado – areia e terra em parques
públicos

• Nunca usar fezes de cães e gatos para adubação


Larva migrans visceral
Toxascaris leonina – Introdução
• Toxascaris leonina é mais importante em animais
adultos
• semelhante ao Toxocara canis
• diferenciação pelos ovos
• Ciclo simples
• Especificidade de hospedeiros baixa
• infecta muitas espécies de canídeos e felídeos domésticos e
silvestres
• Geralmente associados ao Toxocara spp.
Toxascaris leonina – Extremidade anterior

Lábios

Asas cervicais

Fonte: http://caltest.vet.upenn.edu/paralab/images/labimage/lab4/4_07.gif
Toxascaris
leonina
Ciclo de vida
Toxascaris leonina – Transmissão
• Infecção se dá por 2 formas:

• Ingestão de ovos contendo L2

• Ingestão de hospedeiros paratênico contendo L2

• Larvas somente migram dentro da mucosa – não há


transmissão transplacentária ou transmamária
Toxascaris leonina – Ovos

Ovo levemente ovóide, casca espessa e lisa

Fonte: http:// instruction.cvhs.okstate.edu/.../img0036.gif


Toxocara vitulorum – Introdução
• Hospedeiros: bovinos, bubalinos
• Localização:
• Adulto: intestino delgado
• Larva: migração somática
Toxocara vitulorum – Introdução
• Maior parasita intestinal de bovinos (fêmea até 30 cm de
comprimento)

a248.e.akamai.net/.../mvm/img/tn/tn_digpr17.jpg
Toxocara vitulorum – Introdução
• Ovo: subglobular, casca espessa escavada

www.rvc.ac.uk/.../T-vitulorum-egg-_-p-54.jpg
Toxocara vitulorum – Ciclo biológico
• Semelhante ao Toxocara cati
• Suspeita-se que haja infecção pré-natal.
• Bezerros: adquirem a larva pelo leite materno, não há migração
da larva, vai para o intestino, transformam em adultos,
eliminando ovos.
Toxocara vitulorum – Ciclo biológico
• Semelhante ao Toxocara cati
• Suspeita-se que haja infecção pré-natal.
• Bezerros:
• Amamentação > não há migração da larva > intestine > adultos > ovos
• 4 a 6 meses de idade: ao ingerir ovos, há migração larvar resultando
em eliminação de ovos .
• > 6 meses de idade: possuem imunidade, larvas migram para os
tecidos onde ficam quiescentes. Nas fêmeas retomam o
desenvolvimento no final da prenhez ocorrendo transmissão
transmamária.
Toxocara vitulorum – Sinais
• Intestinais: bezerros até 6 meses
• Infecção maciça: diarréia intermitente, desenvolvimento
insuficiente.

Epidemiologia

• Aspecto mais importante: fêmeas como reservatório de


larvas, transmissão pelo leite.
Toxocara vitulorum – Sinais
Toxocara vitulorum – Diagnóstico
• Presença de ovos característicos nas fezes
Toxocara vitulorum –
Controle tratamento
•Tratamento de bezerros de 3 a 6 semanas de idade
impedindo que os vermes em desenvolvimento eliminem ovos
para o meio ambiente.

Você também pode gostar