7.convecção A PDF
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CONVECÇÃO
𝑗𝐴𝑐 = 𝜌𝐴 𝑣𝑦
A força motriz ao fluxo mássico do soluto é a sua diferença de concentração
e define empiricamente o coeficiente convectivo de transferência de massa
𝑘𝑚 .
A contribuição convectiva é útil para avaliar o efeito da velocidade do meio
na distribuição da concentração do soluto. Se essa velocidade vier a ser
causada por agentes mecânicos externos ao que acontece no interior da
região de transporte, tem-se a convecção forçada. Todavia, quando o
movimento do meio for ocasionado pela combinação do gradiente de
concentração do soluto, o qual provoca variação na densidade do meio, e
de ação volumar, sem ação de agentes mecânicos, tem-se a convecção
mássica natural. 2
INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO MÁSSICA
Pra reforçar essa diferença entre o fenômeno de convecção mássica e a
contribuição convectiva, admita a seguinte situação, conhecida como
difusão em um filme líquido descedente ou problema da coluna molhada.
Deseja-se separar um soluto de uma corrente gasosa. Para tanto essa
mistura é posta em contato com uma película líquida que escoa em regime
permanente laminar sobre uma placa vertical parada, cuja distribuição de
velocidade no filme líquido é:
é æ x ö2 ù
vz = vmáx ê1- ç ÷ ú
êë è d ø úû
𝑔𝑥12
com 𝑉𝑚á𝑥 =
2𝑣
a) Regime permanente;
b) Fluxo mássico bidimensional;
c) Não há reação química;
d) O gás é uma mistura binária e o líquido é uma solução binária, em que ambas
as fases existe a presença do soluto A;
e) devido à baixa solubilidade do soluto, admite-se que ele penetre na fase líquida
a uma pequena distância da interface, de modo que << 𝑥1
f) Em virtude da hipótese anterior, a velocidade da película na espessura é
assumida constante e máxima. 4
1. DIFUSÃO EM UM FILME LAMINAR EM ESTADO ESTACIONÁRIO
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1. DIFUSÃO EM UM FILME LAMINAR EM ESTADO ESTACIONÁRIO
Equação da continuidade:
é ¶N ¶N ù
0 = -ê A,x + 0 + A,z ú + 0
ë ¶x ¶z û
¶NA,x ¶NA,z
+ =0
¶x ¶z
Substituindo os fluxos:
¶æ ¶CA ö ¶
-D
ç AB ÷ + (CAvz ) = 0
¶x è ¶x ø ¶z
¶CA ¶2CA é æ x ö2 ù
vz = DAB 2 vz = vmáx ê1- ç ÷ ú
¶z ¶x êë è d ø úû
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1. DIFUSÃO EM UM FILME LAMINAR EM ESTADO ESTACIONÁRIO
¶CA ¶2CA
vz = DAB 2
¶z ¶x
é æ x ö2 ù ¶C ¶2CA
vmáx ê1- ç ÷ ú A
= DAB 2
êë è d úû ¶z
ø ¶x
Condições de contorno z= 0, CA = 0
x = 0, CA = CA0
¶CA
x = d, =0
¶x
Caso: A penetra pouco o filme: Condições de contorno:
¶CA ¶2CA z 0 ,C A C A , 0
vmáx = DAB 2
¶z ¶x x 0 ,C A C A , s
x ,C A C A , 0
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DIFUSÃO EM UM FILME LAMINAR EM ESTADO ESTACIONÁRIO
EDP para Ca (x,z):
¶CA ¶2CA
vmáx = DAB 2
¶z ¶x
C A C A0 x
1 erf
C A,s C A0 4 D AB z / v máx
kc – Coeficiente convectivo de
Transferência de Massa, cm/seg NA = kc (CAs - CA¥ )
Pressão Parcial NA = RT
kc
(PAs - PA¥ )
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2. COEFICIENTES DE TRANSFERÊNCIA DE MASSA
𝑁𝐴 = 𝑘𝑐 𝐶𝐴,𝑠 − 𝐶𝐴,∞
𝑑𝐶𝐴
𝑁𝐴 = −𝐷𝐴𝐵 ቤ
𝑑𝑦 𝑦=0
𝑑 𝐶𝐴 − 𝐶𝐴,𝑠
𝑁𝐴 = −𝐷𝐴𝐵 อ
𝑑𝑦
𝑦=0
𝑑 𝐶𝐴 − 𝐶𝐴,𝑠
𝑘𝑐 𝐶𝐴,𝑠 − 𝐶𝐴,∞ = −𝐷𝐴𝐵 อ
𝑑𝑦
𝑦=0
𝑘𝑐 −𝑑 𝐶𝐴 − 𝐶𝐴,𝑠 ൗ𝑑𝑦ȁ𝑦=0
=
𝐷𝐴𝐵 𝐶𝐴,𝑠 − 𝐶𝐴,∞ 10
2. COEFICIENTES DE TRANSFERÊNCIA DE MASSA
𝐿 −𝑑 𝐶𝐴 − 𝐶𝐴,𝑠 ൗ𝑑𝑦ȁ𝑦=0
𝑘𝑐 =
𝐷𝐴𝐵 𝐶𝐴,𝑠 − 𝐶𝐴,∞ Τ𝐿
𝐿 𝑐𝑜𝑛𝑣𝑒𝑐çã𝑜
𝑘𝑐 = 𝑆ℎ =
𝐷𝐴𝐵 𝑑𝑖𝑓𝑢𝑠ã𝑜
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CONVECÇÃO DE MASSA
𝝁Τ𝝆 𝑪𝒑 𝝁
𝑷𝒓 = =
𝜶 𝒌
𝒌
𝜶=
𝝆𝑫𝑨𝑩
𝑆𝐶 𝛼 𝐷𝑖𝑓𝑢𝑠𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝐿𝑒𝑤𝑖𝑠: 𝐿𝑒 = = =
𝑃𝑟 𝐷𝐴𝐵 𝐷𝑖𝑓𝑢𝑠𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎
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3. NÚMEROS ADIMENSIONAIS
onde 𝑛 = 1Τ3 para a maioria das aplicações em todas as três relações. Essas
relações em geral não são aplicáveis às camadas limite turbulentas, já que a
mistura turbulenta pode, neste caso, dominar os processos de difusão.
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3. NÚMEROS ADIMENSIONAIS
Note que a transferência da espécie na superfície (y=0) se dá por difusão
apenas por causa da condição de contorno de não deslizamento, e o fluxo da
massa da espécie A na superfície pode ser expresso pela Lei de Fick como 𝑗𝐴ሶ =
𝜕𝑤
𝑚ሶ 𝐴 Τ𝐴𝑠 = −𝜌𝐷𝐴𝐵 𝐴 𝑦=0
𝜕𝑦
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3. NÚMEROS ADIMENSIONAIS
A taxa de convecção de calor para escoamento externo foi convenientemente
expressa pela lei de resfriamento de Newton como
𝑄ሶ 𝑐𝑜𝑛𝑣 = ℎ𝑐𝑜𝑛𝑣 𝐴𝑠 𝑇𝑠 − 𝑇∞
onde ℎ𝑐𝑜𝑛𝑣 é o coeficiente médio de transferência de calor, 𝐴𝑠 é a área da
superfície e 𝑻𝑠 − 𝑻∞ é a diferença de temperatura através da camada limite
térmica. Da mesma forma, a taxa de convecção de massa pode ser expressa
como
ℎ𝑐𝑜𝑛𝑣 𝐿𝑐
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑁𝑢𝑠𝑠𝑒𝑙𝑡: 𝑁𝑢 =
𝑘
ℎ𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝐿𝑐
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑆ℎ𝑒𝑟𝑤𝑜𝑜𝑑: 𝑆ℎ =
𝐷𝐴𝐵
ℎ𝑐𝑜𝑛𝑣 1
𝑆𝑡 = = 𝑁𝑢
𝜌𝑉𝑐𝑝 𝑅𝑒 𝑃𝑟
e
Número de Stanton de transferência de massa:
ℎ𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 1
𝑆𝑡𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 = = 𝑆ℎ
𝑉 𝑅𝑒 𝑆𝑐
𝑔 𝜌 − 𝜌𝑆 𝐿3𝐶
𝐺𝑟 =
𝜌2
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4. ANALOGIAS ENTRE OS FENÔMENOS DE TRANSFERÊNCIA
1. Analogia de Reynolds
2. Analogia de Prandtl
3. Analogia de Chilton-Colburn
4. Análise dimensional para a Transf. de massa convectiva
5. Expressão de relação entre a camada limite de velocidade e de
concentração
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5. LIMITAÇÃO DA ANALOGIA ENTRE CONVECÇÃO DE CALOR
E DE MASSA
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6. RELAÇÕES PARA CONVECÇÃO DE MASSA
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6. RELAÇÕES PARA CONVECÇÃO DE MASSA
Tabela 1 – Relações do número de Sherwood em convecção de massa para uma
concentração especificada na superfície correspondendo às relações do número de
Nusselt em convecção de calor para uma temperatura especificada na superfície.
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