Lettering 7
Lettering 7
Lettering 7
revistalettering.com.br
revistalettering.com.br
Ser melhor. Esse é o combustível que move toda a equipe Lettering a cada
nova edição. Ser melhor na escolha dos assuntos, ser melhor na qualidade das
fotos, ser melhor na diagramação, ser melhor em todas as outras ações que
envolvem o projeto de fortalecer o mercado regional, por meio das ferramentas
da Comunicação.
Esse desejo de ser melhor foi ainda mais intenso na preparação desta edição,
porque ela marca o início de uma nova fase da revista, uma fase de maior contato
com o público-leitor – a classe empresarial do Vale do Paraíba –, uma fase de
amadurecimento editorial e também do projeto gráfico: tudo pensado para que
a Lettering tenha vida longa e possa acompanhar o desenvolvimento de uma
região que não para de pulsar.
Sobre o que vamos falar nas próximas páginas? Da venda de produtos por
catálogo ou pela internet, das vantagens de se anunciar em mídias tradicionais
ou nas chamadas mídias alternativas, de que conteúdo colocar nas redes sociais
e também sobre como saber enfrentar uma crise de imagem. Assuntos variados
e com a opinião de quem entende do bordado.
Gostou? Comece, então, a folhear a edição que tem em mãos. Enquanto você faz
isso, nossa equipe já está a todo o vapor para produzir uma outra revista, ainda
melhor.
Você merece.
>
CONSELHO EDITORIAL
AISLAN GRECA
CASSIO ROSAS
GUSTAVO GOBATTO
JOSUÉ BRAZIL
OSWALDO RODRIGUES
10 MIL EXEMPLARES
PUBLICIDADE
comercial@revistalettering.com.br
revistalettering.com.br
@Lettering_
facebook.com/revistalettering
Doces Vera
Rua Francisco de Barros, 148 – Centro
@DiaboliqViolet
Donna Bella – Casa de Delícias
Eu quero, eu quero! RT@Lettering_ Tem Praça Félix Guisard, 229
#lettering6 na banca de jornais e revistas Santa Empório Buena Vista
Terezinha, em Taubaté. Rua Dr. Emilio Winther, 299 – Centro
Padaria do Jarbas
Praça Barão do Rio Branco, 65 – Centro
@alexandrepuppio
Pizzaria e Restaurante Peperone
@Lettering_ A era já permite paixão pela Rua XV de Novembro, 348 – Centro
primeira leitura? Tô amando a revista! Sucesso!
São José dos Campos/SP
Fran’s Café
Av: Anchieta, 175
Quiosque Philosofy
Dione Nègre Rua Fagundes Varela, 141 – Jardim Maringá
Amo Lettering...apaixonada eternamente!
Bibliotecas de faculdades, centros
universitários e universidades dos
Regiane Giangola cursos de Comunicação e Negócios
Leandro Almeida
Puro sucesso!!!
revistalettering.com.br 11
Entrada nas redes deve ser planejada
Para acertar no conteúdo produzido em suas redes sociais, as
empresas devem fugir dos improvisos. A dica dos especialistas
é não arriscar a entrada nas redes, sem antes fazer uma análise
cuidadosa do público, do canal escolhido, dos objetivos a serem
alcançados e da atuação da própria empresa.
“Acredito que o primeiro passo é planejamento. Antes de criar
qualquer perfil, deve ser analisado qual é a melhor mídia e qual
tipo de conteúdo vai ser o foco das publicações. Afinal, é preci-
so ter coerência”, afirma Stella Veloso, assistente de Marketing do
Villarreal Supermercados.
Designar um responsável dentro da empresa ou contratar
uma agência para gerenciamento de conteúdo periódico, para
garantir uma interação rápida e, principalmente, promover o mo-
nitoramento e a geração de relatórios também são imprescin-
díveis na opinião de Stella. “A empresa não pode pensar só em
lançar as redes. Manter-se ativo e interessante é muito mais difícil
do que o lançamento. E também é preciso medir o impacto das
ações e refletir sobre novas estratégias”, complementa.
Ela acredita que entre os erros mais comuns e que po-
dem comprometer a imagem das empresas nas redes – e fora
delas – é a falta de tato para lidar com as críticas recebidas por
meio das redes sociais. Afinal, uma reclamação mal administrada
pode ser potencializada pela capacidade de viralização das redes.
“Sem dúvida, devem ser evitadas discussões com o cliente.
Caso haja alguma crítica que, mesmo após resposta, não deixou
o cliente satisfeito, é preciso encontrar um caminho ainda mais
Cleber Fischer
próximo de Comunicação, como o telefone ou mesmo o agenda-
mento de uma visita à loja para uma conversa com o responsável.
Já tivemos caso de uma cliente postar uma mensagem de insa-
tisfação e após interação pelo Facebook e telefonema do gerente Para renata santiago,
da loja, ela se sentir tão bem atendida que se tornou uma das da in press porter
principais evangelizadoras da marca, sempre curte e compartilha novelli, ao abrir canais
nossos posts.” de comunicação na
Para Renata Santiago, da In Press Porter Novelli, o principal internet, deve-se ouvir o
erro das empresas nas redes sociais é criar estratégias sem ob- consumidor: “quando ele
servar o comportamento do seu público nelas. “Esse erro é uma se manifesta é porque
herança do modelo tradicional de Marketing e Comunicação das quer contribuir com o
empresas, que sempre trabalhou uma comunicação unilateral negócio da empresa”
e não um diálogo com os seus consumidores. Um modelo em
que a empresa emitia uma mensagem e não era questionada. E o
desafio é inserir-se em um cenário de relacionamento em que o
consumidor não só espera uma conversa, como espera contribuir
com o negócio da empresa.”
revistalettering.com.br
ral da propaganda, enquanto conteú- e fazer do conteúdo um aliado na di-
do. “Podem ser utilizados na ativação vulgação de um produto e da consoli-
de produtos? Sim. Mas não como um dação de uma marca de forma positiva
canal de propaganda, meramente. É nas redes sociais.
uma boa prática identificar as possibi- Idealizada pela equipe de Marke-
lidades de diálogo sobre o mundo dos ting do Villarreal Supermercados, a dis-
consumidores do determinado produ- tribuição dos kits foi cuidadosamente
to ou serviço, travar esse diálogo via planejada e executada com o objetivo
redes sociais, mas não falar do quanto de fazer da experiência da degustação
esse produto é bom, somente. É como da feijoada um fator de promoção do
se um amigo próximo só soubesse produto em um mês tradicionalmente
falar do mesmo assunto, entende? E aliado a comidas substanciosas.
você cansa de ouvir a mesma história. “A data foi escolhida, estrategica-
Bem como a rede cansa de ouvir e se mente, por ser o dia em que a feijoada
relacionar com a marca.” é o prato principal servido em restau-
rantes. A chegada do inverno também
Pega como gripe foi fator fundamental para a escolha.
Quarta-feira + frio + feijoada = Ao ganhar o presente, o cliente tam-
sucesso nas mídias sociais. Esse foi o bém recebeu um cartão incentivando
resultado conquistado por um dos ca- o compartilhamento dessa experiên-
ses de maior repercussão em 2012 no cia com os amigos do Facebook. Além
Vale do Paraíba, que ganhou as ruas e disso, ele deveria indicar um amigo
as páginas do Facebook no dia 20 de para ganhar um segundo kit, ‘mar-
junho, quando 11 clientes do Villarreal cando’ o Villarreal Supermercados na
Supermercados foram surpreendidos postagem. Para retirar o kit, esse amigo
com kits feijoada. deveria comparecer em uma loja do
O que poderia ser considerado Villarreal mais próxima. Assim, caso
apenas uma ação simpática da marca, não fosse cliente, poderia conhecer
revelou-se como uma estratégia bem- o ambiente, o mix de produtos e ser-
-sucedida de interação entre ações viços e os diferenciais”, explicou Stel-
dos tipos on-line e off-line para gerar la Veloso, assistente de Marketing do
ito
zer bon is
arte: ELUANDA ANDRADE
Pa r a f a
ia
es soc
nas red
Preparar a casa
Como serão os canais? Qual será o conteúdo?
Quais as etapas de implementação?
Definição do status social Como convido para conversar comigo?
Qual a minha realidade, hoje, nos canais sociais?
Quem fala comigo? Como falam comigo? O que
falam comigo? Em que tipo
de conversa estou inserido?
Abrir a casa
Arrumar a casa Como aviso que estou pronto para conversar?
Estou preparado para atuar nas redes sociais? Como consolido relacionamento com
Sei aonde quero chegar? influenciadores do meu setor?
Como posso chegar? Tenho equipe para isso? Estou no tom certo?
Quem faz o que? Como posso atuar? Estou rápido o suficiente?
Continuo interessante? Trago insumos
relevantes para o negócio?
seja o CENTRO
DAs atenções
Quem já reparou nas enormes te- vos na aceitação do OOH.
las de uma das avenidas mais concor- O mercado de grandes cidades,
ridas do mundo, a Times Square, em como São Paulo e Rio de Janeiro, já
Nova York, pode não ter se dado conta está mais maduro e a mídia Out Of
de que presenciava uma forte tendên- Home tem feito parte dos planejamen-
cia da propaganda. Cada vez mais sur- tos estratégicos de Marketing como
preendentes, as mídias Out Of Home forma de incrementar a divulgação de
(OOH) têm conquistado mais espaço produtos e serviços. No primeiro se-
nas estratégias de Marketing de em- mestre deste ano, a Rede apresentou
presas focadas em atingir seu público- um crescimento de 49% em receita pu-
-alvo com agilidade e eficiência. blicitária. A tendência também é apon-
Explorando a convergência da in- tada em pesquisa encomendada pela
ternet e dos meios eletrônicos, o OOH Associação Brasileira de Mídia Out of
é uma ferramenta de Comunicação de Home (ABDOH), mostrando um cres-
grande impacto, presente em diversas cimento do mercado de 33,4% no pri- Telas de todos
cidades brasileiras. O alcance é tama- meiro trimestre de 2012, se compara- os tamanhos,
nho que elevadores, salas de espera, do ao mesmo período do ano passado. que hoje
supermercados, bancos, prédios co- Com uma franquia em São José dos encontramos até
merciais, academias e mesmo alguns Campos, a Elemídia está investindo no
em elevadores,
banheiros tornaram-se espaços pre- mercado valeparaibano, com expec-
ciosos no mercado anunciante, que tativas de expandir os atuais 55 mo-
viram aposta
alia inovação e tecnologia em busca nitores instalados na região, a maioria de empresas do
da maturidade dessa nova mídia. em um canal de uma grande rede de vale para atingir
Líder do segmento na América supermercados. Para Tsukimoto, o tra- público-alvo
Latina, a Rede Elemídia chegou ao balho de prospecção fora do eixo das com agilidade e
mercado em 2003, com a missão de capitais nunca demonstrou tantos in- eficiência
transformar elevadores em um novo teresses mútuos como no último ano.
veículo de mídia de massa. Hoje, mui- “Como a mídia OOH é muito flexível
to além deles, a Elemídia está presen- e acessível tanto a pequenos como a
te em mais de 2.500 locais no Brasil e grandes empresários, é possível ma-
na Argentina, com 9.405 monitores e pear os locais onde os monitores estão
operação e audiência de mais de 16 instalados e se enquadram no perfil
milhões de pessoas por semana. esperado de público. Esse é um dos
Os números não impressionam o motivos do veloz crescimento no in-
diretor de franquias, Douglas Tsuki- terior. Grupos de Comunicação regio-
moto, que aponta os motivos desse nais e empresas que desenvolvem ne-
crescimento. “As oportunidades de gócios rentáveis em suas cidades têm
informar e atingir o consumidor du- nos procurado para inovar suas ofertas
rante o dia são inúmeras e extrapolam de mídias”, destaca.
o horário nobre da televisão. A mídia Presente no mercado taubateano,
OOH surgiu em um momento em que o Guia Taubaté opera a mídia há pou-
o mundo web possibilita novas formas co mais de quatro meses e já acumu-
de interação com diversos públicos e la resultados positivos e 9 monitores
veio para somar forças com os demais em funcionamento. “Investimos na
canais”, lembra Tsukimoto, que aponta OOH porque a procura pela mídia nos
ainda a flexibilidade do conteúdo e sua chamou a atenção. Mesmo sendo um
THIAGO GUSTAVO
revistalettering.com.br 19
clientes querem uma gestão de con- Tsukimoto. Exemplificando, podemos
teúdo dinâmica, que atenda neces- analisar um canal de uma academia.
sidades específicas. Acredito que o Pela manhã, são priorizadas notícias e
formato veio para ficar justamente por atualidades, já que muitas pessoas vão
permitir a integração entre os meios”, malhar antes do trabalho e precisam
analisa o diretor Alex Miranda. Tanto a começar o dia bem informadas. Du-
Elemídia, quanto o Guia Taubaté desta- rante o dia, o conteúdo assume uma
cam a relação custo x benefício como forma mais feminina, enquanto a noi-
atrativo do OOH, pois, além de evitar te, o assunto é prioritariamente jovem.
desperdício de material, se enquadra O conteúdo deve ser super relevante
facilmente no orçamento do empresá- para chamar a atenção do espectador.
rio, que desembolsa uma quantia fixa Não adianta investir em uma mensa-
por monitor para a exibição do con- gem de economia em um momento
teúdo, normalmente com período de de descontração e relaxamento, por
veiculação semanal, podendo ainda exemplo.
escolher os pontos de maior interesse Além dos canais específicos, a mí-
para seu negócio. dia OOH costuma concentrar-se em
locais de espera forçada. Daí o suces-
Dentro da Estratégia so dos monitores nos elevadores. Não
A expansão da mídia OOH é mo- existe competição por atenção. “Uma
tivada por uma característica peculiar pesquisa do Datafolha apontou que o
às grandes cidades. As pessoas têm índice de atenção na chamada indús-
passado cada vez mais tempo fora de tria da interrupção (como comerciais
casa e, mesmo ávidas por informação, publicitários) é em média de 17%. Com
dispõem de pouco tempo livre para uma estratégia e conteúdo adequa-
selecionar os temas que mais lhe in- dos, esta nova mídia aproveita a falta
teressam. A mídia OOH assume en- de competição para ajudar a pessoa
tão uma postura narrowcast que, ao a passar o momento. Nestes casos, o
segredo é estar contrário dos grandes meios de co- índice de atenção pode chegar a 94%,
presente em locais municação em massa (broadcasting), segundo a mesma pesquisa”, analisa o
e horários em que o prioriza a disseminação de conteúdo diretor de franquias da Elemídia.
público-alvo poderá para um público específico. Alinhada Por ser uma mídia flexível, on-line,
ser impactado pela à tecnologia e à internet, a mídia Out o OOH oferece uma de série possibili-
mensageM: índice de Of Home tem a vantagem de permitir dades direcionadas. Para o gerente da
atenção pode chegar a personalização de conteúdo, repre- Multicoisas de Taubaté, recentemente
a 94%, segundo a rede sentando uma mudança fundamental inaugurada, Sérgio Landman, essa foi
elemídia no processo de transmissão da infor- uma das vantagens do investimento.
mação. “Grande parte dos meios de divulga-
Para o diretor de franquia da Rede ção pode ser apresentada aos possí-
Elemídia, a vantagem de poder custo- veis clientes em momentos inoportu-
mizar a mensagem para o local e para nos e isso, normalmente, não ocorre
o momento do consumidor aumenta com a mídia OOH, presente onde as
a afinidade com o meio. “A mensagem pessoas têm tempo para ler seu con-
é planejada para atender pontualmen- teúdo ou perceber a ideia de versati-
te a necessidade do espectador, in- lidade que queremos transmitir. Fize-
dependentemente da mensagem ter mos estudos de viabilidade, na cidade,
conteúdo editorial ou publicitário”, diz dos mais diversos tipos de divulgação.
ATENção!
Essa é a palavra-chave no atual relacionamento empresa/público de acordo
com o professor e especialista em mídia, Josué Brazil. “Está cada vez mais difícil
conversar com o público-alvo nas mídias tradicionais, justamente em função
da vida atribulada das pessoas. Não podemos mais, anunciantes e agências de
Comunicação, comprar audiência e/ou circulação. Temos de comprar aten-
ção”, enfatiza.
Dentro desse contexto, o especialista vê a mídia OOH como uma excelente
para o gerente
oportunidade de Comunicação dirigida, ou mesmo como mídia complemen-
da Multicoisas de
tar, em uma ação de Comunicação integrada. Isso porque o OOH tem a capa-
Taubaté, Sérgio
cidade de circular em locais específicos, capturando a atenção do público-alvo
landman, uma
do anunciante. “Um planejamento sério, feito por especialistas, é o primeiro
das vantagens de
passo de qualquer ação. É preciso compreender e definir o que realmente cha-
se investir nesse
ma a atenção de cada público-alvo com clareza, avaliando a fundo o que cada
tipo de mídia é
mídia e meio de Comunicação consegue fazer”, lembra Brazil. Atenção e plane-
poder se dirigir ao
jamento garantem a integração das mídias, otimização de custos e resultado.
consumidor sem
ser inoportuno
DANILO C MONTEIRO
revistalettering.com.br 21
De todos os meios analisados, a Multi- lidades de uma boa mensagem insti-
coisas optou por aqueles que podem tucional ou publicitária, o OOH pode
trazer um retorno adequado ao tipo até possibilitar o Marketing direto, ta-
de negócio, e a mídia OOH superou manha a possibilidade e a facilidade
diversos meios tradicionais, como TV do gerenciamento de conteúdo e do
e outdoor”, diz Landman. Os anúncios direcionamento da mensagem”.
e mensagens da empresa são veicu- Com planejamento e assessoria,
lados em um ponto gerenciado pelo o resultado pode chegar na forma de
Guia Taubaté em uma das padarias fortalecimento da imagem institucio-
mais tradicionais da cidade, dois mi- nal, fidelização de clientes e reflexo
nutos distribuídos em cada hora. positivo na venda de produtos e ser-
viços. “O enfoque depende muito do
Para atrair o foco momento do negócio. No início, inves-
Se a ideia é aproveitar o momento timos no institucional, pois queríamos
e a pessoa certa, o conteúdo deve re- apresentar a Multicoisas e conquistar
fleti-los objetivamente e estar alinha- a confiança de nossos clientes. Agora,
do à estratégia de marketing de cada já com um certo tempo em operação,
negócio. Os profissionais de Comuni- estamos trabalhando na transição des-
cação estão atentos às novas mídias e sa mensagem. A intenção é focar no
às mudanças do mercado, que exigem interesse de nosso público pelas ofer-
a produção de conteúdos específicos. tas, buscando aumentar nossas opera-
Alex Miranda, do A Elemídia possui uma equipe de jor- ções”, explica Sérgio Landman.
guia taubaté, diz que nalistas que publica diariamente, entre O OOH pode ser a mídia que falta-
o diferencial é a 400 e 500 notas informativas, nacio- va em seu planejamento e o início do
personalização do nais e regionais, para veiculação nos fim do tédio das longas esperas.
conteúdo veiculado: canais de OOH distribuídos em 49 ci- DANILO C MONTEIRO
“tudo é discutido dades brasileiras. O desafio? Cada in-
em conjunto com o formação jornalística tem que ter 120
cliente. a mensagem caracteres, menos que um tweet.
deve ser adequada ao Para Alex Miranda, do Guia Tau-
ambiente” baté, a personalização do conteúdo
veiculado ao público de interesse é a
chave da mídia. “Em nosso formato, os
vídeos têm 30 segundos de duração.
Ao planejá-lo, sentamos com nosso
cliente e trabalhamos uma mensagem
que traduza sua necessidade, defi-
nindo características de seu público-
-alvo e direcionando a mídia OOH.
Imaginem uma empresa de suple-
mentos nutricionais anunciando em
um ponto, como uma churrascaria ou
um fastfood. O resultado certamente
não será satisfatório”, alerta. O diretor
da Elemídia ainda completa. “Levando
em consideração esse fator e prepa-
rando um material que reúna as qua-
revistalettering.com.br
me leve para aonde vocÊ for
DANILO C MONTEIRO
estratégia >
www.facebook.com/RegionalMarketing
revistalettering.com.br
Por que eu invisto
em Comunicação?
Sergio Brito
Diretor presidente da Uniodonto
revistalettering.com.br 35
Tamanho nem sempre é documento
Na era da informação, todo o cuidado é pouco quando o assunto é reputação.
Uma atitude impensada pode dar início a uma crise de imagem, muitas vezes
irreversível.
Seja pela possibilidade de gerar conteúdo com câmeras de celulares, câme-
ras de circuito interno e até câmeras tradicionais, seja pela disseminação desses
mesmos conteúdos pela internet, o fato é que nunca estivemos tão expostos a
cair em desgraça diante da opinião pública quanto agora.
“Em meio a essa revolução tecnológica, com a interatividade no centro, o
mundo está muito mais próximo de cada um de nós. Com isso, o tamanho do
desgaste causado por uma exposição em grande escala pode ser muito maior
que o tamanho do erro”, avalia o consultor Mário Rosa.
O consultor josé Uma das passagens mais marcantes, que ilustram essa observação, relem-
F. júnior, da JR brada até hoje, é a do episódio conhecido como “a dança da pizza”, protago-
Consultoria e nizado pela vereadora de São José dos Campos, Ângela Guadagnin, na época
desenvolvimento deputada federal pelo PT.
empresarial e Durante a sessão que absolveu o então deputado João Magno (isso, esse
humano, de taubaté, mesmo do mensalão), ela foi flagrada pela TV Câmara, enquanto comemorava o
chama a atenção resultado. “Passei a ser vista, xingada, desprezada como a ‘dançarina da pizza’. Eu
para a criação de um não respondia e não respondo a qualquer processo, seja por falta de decoro, por
manual que auxilie improbidade ou qualquer outro desvio de conduta, mas fui condenada pela mídia
a empresa nessas sem qualquer julgamento”.
eventualidades
Isso acontece muitas vezes: é que o tribunal da opinião pública acaba sendo
mais implacável que o da Justiça. E é aí que mora o perigo.
DANILO C MONTEIRO
Lições pós-crise
fonte: www.comunicacaoecrise.com/
Seja coerente
Seja rápido
Seja honesto,
não minta ou engane ninguém
Seja conservador*
Seja comunicativo
Seja transparente
Seja consistente
ANDRADE
ELUANDA
ARTE Esteja preparado
revistalettering.com.br 37
atendidas”, esclarece José F. Junior.
O assessor de imprensa Pasquarelli
Junior, da Alameda Assessoria de Co-
municação, de São José dos Campos,
chama a atenção para que esse traba-
Falem bem de mim lho seja feito por profissionais expe-
rientes, que podem, além de promover
Toda empresa bem planejada jamais passará por uma crise um relacionamento amistoso com os
de imagem, certo? Não, não necessariamente. Por mais que veículos, orientar devidamente quem
se prevejam situações inerentes à natureza do negócio, pode irá falar em nome da empresa.
existir um momento em que o imprevisível pode acontecer. “Um planejamento de administra-
E agora, José? Como sair dessa? ção de crises depende principalmente
Para o consultor Mario Rosa, uma das principais estratégias do tipo da organização, da crise, da cir-
de qualquer organização que pretende minimizar os efeitos de cunstância, do ambiente. De qualquer
uma crise, previsível ou não, é cuidar de forma permanente de forma, existe consenso sobre esse ge-
sua reputação. renciamento. Um dos que mais gosto é
Ele explica que a reputação é uma espécie de poupança, uma definição do próprio Mário Rosa:
em que se deve investir diariamente. Como? Por meio do re- ‘a administração de crises não é uma
forço de valores positivos existentes na empresa junto aos seus fórmula, é uma forma de pensar’. É aí
diferentes públicos: seja junto aos funcionários, investidores, que entra o jornalista.”
clientes ou à comunidade. Para ele, ela tem de estar enraizada
na cultura organizacional. A tal limonada
“A reputação é a condição básica de sobrevivência hoje Uma crise de imagem não é uma
de qualquer organização. É ela que vai servir de sustentação sentença de morte. Muito pelo con-
quando uma crise colocar o nome da empresa em cheque”, trário. Os casos de empresas que vi-
diz. veram seus piores momentos – os
E coloca mesmo. Considerada o principal ativo das empre- dois acidentes da TAM ou o caso do
sas, ela foi apontada recentemente pelo Economist Intelligen- medicamento Tylenol, da Johnson &
ce, instituto da revista The Economist, como sendo detentora Jonhnson, para citar exemplos mun-
de 65% do valor de mercado das organizações. Isso significa dialmente conhecidos – e ressurgiram
que qualquer deslize sob o ponto de vista da imagem, gerada com força total após os episódios, são
por uma crise, pode trazer sérios danos a todo o restante. inúmeros.
Por isso, ela acaba sendo essencial também para determi- Algumas marcas, por incrível que
nar a linha a ser seguida pela organização, no caso do estouro pareça, conseguem sair ainda mais
de uma crise inesperada. fortalecidas, explorando um outro viés,
“Nos imprevistos, poderemos questionar: que valores fa- desviando o foco da crise que envolve
zem parte da minha empresa? Entender porque trabalhar esses o seu nome e a sua reputação.
bons conceitos diariamente é fundamental”, revela. “Um exemplo recente é o Banco
No mais, só rezando. BMG, que estava no centro do escân-
dalo do mensalão. Por mais que o pro-
cesso tenha implicações jurídicas, do
ponto de vista de imagem, eles saíram
mais fortes”, lembra Mário Rosa.
Ele se refere ao patrocínio do ban-
co à, praticamente, metade dos times
de futebol da série A, em 2011. “Mais
um exemplo de que a saída para uma
crise não é se esconder.”
revistalettering.com.br
o seu negócio e
a internet
DANILO C MONTEIRO
revistalettering.com.br 45
houve rejeição. A grande maioria o soa correta para comunicar as infor-
aprovou como um personagem ani- mações e consolidar, junto ao público
mado, divertido e batalhador. Foi tão do shopping, a mensagem de inova-
perfeito que ele anuncia os produtos ção, a mudança e as transformações
do Villa Branca há vários anos, porque pelas quais o Shopping irá passar nos
confere credibilidade ao produto”, afir- próximos meses. Fora isso, outro argu-
ma Dimas Soares, que garante sempre mento usado é que a imagem de Ana
ter retornos positivos com as campa- Furtado também repercute muito bem
nhas estreladas pelo apresentador. entre as outras faixas dos clientes do
Outra aposta que deu certo foi a Shopping e, também por isso, o resul-
do Colinas Shopping, também de São tado foi extremamente positivo.
José dos Campos, que é atendida lo- “Além de comunicar a expansão
calmente pela Alameda Comunicação. nas mídias regionais, veiculamos a
Para anunciar o projeto de expansão versão impressa do anúncio em veí-
do empreendimento, escalaram a atriz culos de circulação nacional. Nosso
e apresentadora Ana Furtado para rea- departamento de comercialização co-
lizar a tarefa. memora o retorno de grandes marcas
“O Colinas Shopping tem entre um nacionais que entraram em contato,
de seus públicos mais fiéis as mulheres interessados em participar da expan-
da classe A/B, na faixa etária entre 25 são do shopping”, conta a gerente de
e 35 anos. A Ana Furtado se enquadra Marketing.
neste perfil e transmite muita serieda- Anteriormente a Ana Furtado, Tony
de e credibilidade”, afirma Margarete Ramos já havia anunciado a primeira
Sato, gerente de Marketing do Shop- fase de expansão do Colinas, o que,
ping. segundo Margarete, também rendeu
Segundo Margarete, a equipe ti- ótimos resultados para os negócios da
nha certeza de que a atriz seria a pes- empresa. Para ela a utilização de cele-
Pic Imagens
revistalettering.com.br 49
NASCEU HÁ
UM ANO E JÁ É
RESPONSÁVEL
PELO FIM DO
MUNDO.
Quando surgiu, um ano atrás, a Lettering era
uma revista voltada ao mercado publicitário.
revistalettering.com.br 53
A publicitária ana lúcia junqueira,
da regional marketing, de são
josé dos campos: “além do
número médio de leitores ser
considerável, a revista confere
status ao que ali é anunciado”
<:o) Festeiros
:): Cultos
8-) inteligentes
:-) Felizes
www.facebook.com/cruzeferreira
O tempo passa... o tempo voa...
e eu continuo consumidor numa boa
Desde a chegada do cinematógra- de emissor passivo a um emissor/ pro-
fo que a imagem em movimento tem dutor de conteúdo. O consumo deixa
um grande papel na rotina do recep- de ser massivo e passa a ser individuali-
tor. Lentamente, as pessoas foram se zado, mas continua consumo.
adaptando a essa nova arte, que, além Esse mini flashback da história dos
de ser novidade, trabalhava com magia, meios de Comunicação de massa nos
ilusão e fantasia. Rapidamente, o meio coloca de frente com a transformação,
foi percebido como uma fábrica de so- com a chamada convergência midiáti-
nhos e, como consequência, um ótimo ca – vivenciamos vários momentos e
instrumento para implantar ideologias compramos sempre. Cada vez mais, a
e satisfazer desejos. Assim, o que era tecnologia propicia a busca do consu-
considerado, no início, uma invenção midor ideal para o seu produto perfeito.
científica tornou-se indústria, que se E a imagem em movimento continua
emancipou com os estúdios hollywoo- exercendo um grande fascínio nesse
dianos. receptor.
A década de 30 trouxe para a Europa A Internet propicia e multiplica o
e Estados Unidos o aparelho de televi- poder dos meios. Ela acelera esse pro-
são, nova magia vista como uma janela cesso de disseminação das imagens e
para o mundo. A imagem em movi- das marcas e contribui para a produção
mento invade as casas, em tamanho e para e circulação desses conteúdos.
menor, mas com enorme influência, Vivemos a era do espetáculo! (Guy
pois continua alimentando os sonhos Debord já nos afirma isso desde a dé-
e desejos do, agora, telespectador. No cada de 70). Todos os meios de Comu-
Brasil, esse processo começa a acon- nicação vão nos propiciar o espetáculo.
tecer nos anos 50 e tem o seu grande Cada vez mais, a tecnologia e a pes-
momento a partir da década de 80. Dé- quisa vão auxiliar na busca do consu-
cada em que surgem os equipamentos midor perfeito - aquele que consome
e dispositivos que possibilitaram o apa- SEMPRE. Os meios de Comunicação de
recimento de uma cultura do disponí- massa valorizam e buscam incessante-
vel e do transitório, como o aparelho mente a audiência e, para isso, promo-
de videocassete, as fitas de vídeo, as vem o espetáculo.
videolocadoras, os videoclips e os vide- Os meios passam a ser, cada vez
ogames, possibilitando, cada vez mais, mais, máquinas de fabricação de so-
a disseminação de idéias e fantasias à la nhos e imagens, que se tornam reais
carte. É bom lembrar que, desde o iní- à medida que posso consumir deter-
cio, tivemos, como referência, o triunfo minados produtos, pois, para esse es-
do modelo norte-americano. petáculo ser real, precisamos de com-
Progressivamente, chegamos à pradores reais. E as marcas desfilam e
era digital. A Internet veio fortalecer a se oferecem em uma imensa vitrine,
cultura do disponível e nos presentear segundo por segundo.
com a cultura do acesso. O receptor O que já foi chamado de cultura de
continua consumidor, mas, com os massas, pelos integrados, e indústria
meios digitais, ele pode ter uma busca cultural, pelos apocalípticos, hoje tam-
mais dispersa, alinear e fragmentada. bém pode ser considerado “mainstre-
Ele lê, ouve, segue e produz conteú- am”. O tempo passou, a tal hipermoder-
do. É um sobrevivente que consome nidade chegou, mas não adianta negar,
cultura de massa, cultura das mídias e ainda estamos todos em busca do “o Edilene Maia
a cibercultura ao mesmo tempo. Passa que faz você feliz”? Professora da Universidade de Taubaté
revistalettering.com.br 57
Vanessa Campos
facebook.com/vanaeu
revistalettering.com.br