Abnt NBR Iso 12100
Abnt NBR Iso 12100
Abnt NBR Iso 12100
BRASILEIRA ISO
12100
Primeira edição
17.12.2013
Válida a partir de
17.01.2014
Exemplar para uso exclusivo - BIMETAL INDÚSTRIA METALÚRGICA LTDA - 01.261.017/0003-27 (Pedido 711121 Impresso: 04/06/2019)
Número de referência
ABNT NBR ISO 12100:2013
93 páginas
© ISO 2010
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT, único representante da ISO no território brasileiro.
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Sumário Página
Anexos
Anexo A (informativo) Representação esquemática de uma máquina ..........................................58
Anexo B (informativo) Exemplos de perigos, situações perigosas e eventos perigosos ............59
B.1 Aspectos gerais................................................................................................................59
B.2 Exemplos de perigos .......................................................................................................59
B.3 Exemplos de situações perigosas ..................................................................................65
B.4 Exemplos de situações perigosas ..................................................................................68
Anexo C (informativo) Consulta multi-idioma de termos e definições usadas nesta Norma ......71
Bibliografia .........................................................................................................................................91
Figuras
Figura 1 – Representação esquemática do processo de redução de riscos incluindo
o método iterativo em três passos .................................................................................11
Figura 2 – Processo de redução de riscos do ponto de vista do projetista ................................12
Figura 3 – Elementos de risco..........................................................................................................19
Figura 4 – Orientação para escolha de proteções de segurança contra perigos gerados por
partes em movimento ......................................................................................................40
Figura A.1 – Representação esquemática da máquina .................................................................58
Tabelas
Tabela B.1 ...........................................................................................................................................60
Tabela B.2 ...........................................................................................................................................63
Tabela B.3 ...........................................................................................................................................66
Tabela B.4 ...........................................................................................................................................68
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Prefácio Nacional
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
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alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR ISO 12100 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
(ABNT/CB-04), pela Comissão de Estudo de Segurança de Máquinas de Uso Geral (CE-04:026.01).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08, de 29.08.2013 a 27.09.2013, com o
número de Projeto 04:026.01-002.
Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à ISO 12100:2010,
que foi elaborada pelo Technical Committee Safety of machinery (ISO/TC 199), conforme
ISO/IEC Guide 21-1:2005.
Esta primeira edição da ABNT NBR ISO 12100 cancela e substitui as ABNT NBR NM 213-1:2000,
ABNT NBR NM 213-2:2000 e ABNT NBR 14009:1997, constituindo-se em uma consolidação sem
alterações técnicas. Ela também contempla as ISO 12100-1:2003/Amd.1:2009 e ISO 12100-2:2003/
Amd.1:2009. Documentos (por exemplo, apreciações de risco, normas tipo C) baseados em tais
normas substituídas não precisam ser revisados ou atualizados.
Scope
This Standard specifies basic terminology, principles and a methodology for achieving safety in the
design of machinery. It specifies principles of risk assessment and risk reduction to help designers in
achieving this objective. These principles are based on knowledge and experience of the design, use,
incidents, accidents and risks associated with machinery. Procedures are described for identifying
hazards and estimating and evaluating risks during relevant phases of the machine life cycle, and
for the elimination of hazards or the provision of sufficient risk reduction. Guidance is given on the
documentation and verification of the risk assessment and risk reduction process.
This Standard is also intended to be used as a basis for the preparation of type-B or type-C safety
standards.
It does not deal with risk and/or damage to domestic animals, property or the environment.
NOTE 1 Annex B gives, in separate tables, examples of hazards, hazardous situations and hazardous
events, in order to clarify these concepts and assist the designer in the process of hazard identification.
NOTE 2 The practical use of a number of methods for each stage of risk assessment is described in
ISO/TR 14121-2.
Introdução
Esta Norma foi elaborada para auxiliar os projetistas, os fabricantes e quaisquer pessoas, ou
organismos interessados, a interpretarem as exigências essenciais de segurança de máquinas no
âmbito do Mercosul. A metodologia adotada prevê o estabelecimento de uma hierarquia no processo
de elaboração de normas, dividido em diversas categorias, para evitar a repetição de tarefas e
para criar uma lógica que permita um trabalho rápido, facilitando a referência cruzada entre estas.
A estrutura das normas é a seguinte:
a) as normas do tipo A (normas fundamentais de segurança), que definem com rigor conceitos
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fundamentais, princípios de concepção e aspectos gerais válidos para todos os tipos de máquinas.
c) as normas do tipo C (normas de segurança por categoria de máquinas), que dão prescrições
detalhadas de segurança aplicáveis a uma máquina em particular ou a um grupo de máquinas.
Quando uma norma do tipo C deriva uma ou mais disposições tratadas por esta Norma ou por uma
norma do tipo B, a norma tipo C tem precedência.
Recomenda-se que esta Norma seja incorporada em cursos de formação e em manuais destinados a
transmitir aos projetistas a terminologia básica e os princípios gerais de projeto.
1 Escopo
Esta Norma especifica a terminologia básica, princípios e uma metodologia para obtenção da
segurança em projetos de máquinas. Ela especifica princípios para apreciação e redução de riscos
que auxiliam projetistas a alcançar tal objetivo. Estes princípios são baseados no conhecimento e
experiência de projetos, uso, incidentes, acidentes e riscos associados a máquinas.
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Procedimentos são descritos para auxiliar na identificação de perigos, assim como na estimativa e
avaliação de riscos relativos a todas as fases da vida útil da máquina, além de auxiliar na eliminação
dos perigos ou prover suficiente redução do risco. São fornecidas orientações para documentação e
verificação do processo de apreciação e redução de riscos.
Esta Norma também deve ser utilizada como base para elaboração de normas de segurança tipo B
ou tipo C.
Esta Norma não considera riscos ou danos relacionados a animais domésticos, bens ou ao meio
ambiente.
NOTA 1 O Anexo B oferece, por meio de tabelas distintas, exemplos de perigos, situações perigosas e eventos
perigosos, de modo a ilustrar tais conceitos e auxiliar o projetista no processo de identificação de perigos.
NOTA 2 A aplicação de diversos métodos para cada etapa da apreciação de riscos é descrita na
ISO/TR 14121-2.
2 Referência normativa
O documento relacionado a seguir é indispensável à aplicação deste documento. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições
mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
máquina
maquinário
conjunto de peças ou de componentes ligados entre si, em que pelo menos um deles se move, agru-
pados de forma a atender a uma aplicação específica
NOTA 1 Considera-se igualmente como “maquinário” um conjunto de máquinas que, para a obtenção de
um mesmo resultado, estão dispostas e são comandadas de modo a serem solidárias no seu funcionamento.
3.2
confiabilidade
capacidade de uma máquina ou de seus componentes, ou de equipamentos, para desempenhar uma
função requerida sob condições específicas e durante um dado período de tempo, sem falhar
3.3
reparabilidade
capacidade de uma máquina de ser mantida em um estado que lhe permita desempenhar a sua
função nas condições previstas de utilização, ou de ser reestabelecida a este estado, com as ações
necessárias (manutenção) para tal, seguindo os procedimentos e meios especificados
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3.4
operabilidade
capacidade de uma máquina de ser facilmente operada devido às suas características e propriedades,
e que permita uma compreensão clara de suas funções
3.5
dano
lesão física ou prejuízo à saúde
3.6
perigo
fonte potencial de dano
NOTA 1 O termo “perigo” pode ser qualificado por meio de termos que especificam melhor a sua origem,
como, por exemplo, perigo mecânico ou elétrico, ou termos que apontam a natureza do perigo potencial, como
perigo de choque elétrico, perigo de esmagamento, perigo de corte por cisalhamento, perigo de intoxicação etc.
— constante, durante o uso regular da máquina (por exemplo, movimentos perigosos de partes móveis, arcos
elétricos em operações de solda, postura inadequada, emissão de ruídos, altas temperaturas), ou
— esporádica, podendo surgir de forma inesperada (por exemplo, explosões, perigos de esmagamento em
consequência de um comando inesperado ou não intencional, ejeções devido a quebras e quedas em
função de acelerações/desacelerações).
NOTA 3 Convém não confundir o termo francês “phénomène dangereux” com o termo “risque”, que foi
diversas vezes usado em seu lugar no passado.
3.7
perigo relevante
perigo que é identificado como presente em uma máquina ou associado a esta
NOTA 1 Perigo relevante é identificado como o resultado de uma etapa do processo descrito na Seção 5.
NOTA 2 Este termo é incluído como terminologia básica para normas tipos B e C.
3.8
perigo significativo
perigo relevante que requer uma ação específica por parte do projetista de modo a eliminá-lo, ou ao
menos reduzi-lo, conforme a apreciação de riscos
NOTA Este termo é incluído como terminologia básica para normas tipo B e C.
3.9
evento perigoso
evento que pode causar um dano
NOTA Um evento perigoso pode ocorrer ao longo de um curto ou longo período de tempo.
3.10
situação perigosa
situação em que uma pessoa fica exposta a pelo menos um perigo
NOTA Tal exposição pode levar a um dano imediato ou após um determinado período de tempo.
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3.11
zona de perigo
qualquer zona dentro e/ou ao redor de uma máquina, onde uma pessoa possa ficar exposta a um
perigo
3.12
risco
combinação da probabilidade de ocorrência de um dano e da severidade deste
3.13
risco residual
risco remanescente após terem sido adotadas medidas de proteção
3.14
estimativa de risco
definição da provável gravidade de um dano e a probabilidade de sua ocorrência
3.15
análise de risco
combinação da especificação dos limites da máquina, identificação de perigos e estimativa de riscos
3.16
avaliação de risco
julgamento com base na análise de risco, do quanto os objetivos de redução de risco foram atingidos
3.17
apreciação do risco
processo completo que compreende a análise de risco e a avaliação de risco
3.18
redução de risco adequada
redução do risco que atenda ao menos as exigências legais, utilizando as melhores tecnologias
disponíveis e consagradas
NOTA Os critérios que determinam quando uma redução de risco adequada é atingida são tratados em 5.6.2.
3.19
medidas de proteção
medidas com as quais se pretende atingir a redução de risco, podendo ser implementadas:
— pelo projetista (projeto inerentemente seguro, medidas de segurança, informações de uso) e/ou
3.20
medida de segurança inerente ao projeto
medida de proteção que elimina os perigos ou reduz riscos a eles associados, por meio de adequações
previstas durante o projeto ou características de operação da máquina, sem o uso de proteções físicas
ou dispositivos de proteção
3.21
medida de segurança
medida de proteção que adota dispositivos de proteção para pessoas contra perigos que não podem
ser suficientemente reduzidos por meio de medidas de segurança inerentes ao projeto
3.22
informações de uso
medidas de proteção baseadas em meios de comunicação (por exemplo, textos, palavras, sinais, placas,
símbolos, diagramas) usados separadamente ou combinados, com o objetivo de orientar o usuário
3.23
uso devido
uso previsto de uma máquina, de acordo com as informações dadas nas instruções para o uso
3.24
mau uso razoavelmente previsível
uso de uma máquina de maneira não prevista em projeto, decorrente do comportamento humano instintivo
3.25
tarefa
atividade específica executada em uma máquina por uma ou mais pessoas, ou em suas proximidades,
durante seu ciclo de vida
3.26
proteção de segurança
Proteção ou dispositivo de proteção
3.27
proteção
barreira física projetada como parte da máquina, para oferecer proteção
⎯ Sozinha; neste caso é efetiva somente quando estiver “fechada” (no caso de uma proteção do tipo móvel)
ou “firmemente fixada em seu local” (para proteções do tipo fixas), ou
⎯ em conjunto com um dispositivo de intertravamento com ou sem bloqueio; neste caso, a segurança é
garantida em qualquer que seja a posição da proteção.
NOTA 2 Dependendo de seu projeto, uma proteção pode ser chamada, por exemplo, de caixa, blindagem,
tampa, tela, porta, carenagem.
NOTA 3 Os termos para os tipos de proteções estão definidos em 3.27.1 a 3.27.6. Ver também 6.3.3.2 e
ISO 14120 para tipos de proteções e seus requisitos.
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3.27.1
proteção fixa
proteção fixada de tal modo (por exemplo, parafusos, porcas, soldagem) que somente poderá ser
aberta ou removida com o uso de ferramentas ou destruição do meio de fixação
3.27.2
proteção móvel
proteção que pode ser aberta sem o uso de ferramentas
3.27.3
proteção ajustável
proteção fixa ou móvel que pode ser ajustada como um todo ou que incorpora parte(s) ajustável(is)
3.27.4
proteção com intertravamento
proteção associada a um dispositivo de intertravamento que, em conjunto com o sistema de controle
da máquina, realiza as seguintes funções:
— impede a máquina de executar suas funções perigosas “cobertas” pela proteção, até que ela
esteja fechada,
— se a proteção for aberta, durante a operação das funções perigosas da máquina, executa o
comando de parada e
— quando a proteção for fechada, ela permite a execução das funções perigosas da máquina
“cobertas” por esta; entretanto, o fechamento desta não inicia por si só a operação de tais funções.
NOTA Para mais detalhes, ver ISO 14119.
3.27.5
proteção com intertravamento e bloqueio
proteção associada a um dispositivo de intertravamento e a um dispositivo de bloqueio que, em
conjunto com o sistema de controle da máquina, realiza as seguintes funções:
— as funções perigosas da máquina “cobertas” pela proteção não podem operar até que ela esteja
fechada e bloqueada,
— a proteção permanece fechada e bloqueada até que os riscos decorrentes das funções perigosas
da máquina, cobertos por ela, tenham cessado, e
— quando a proteção estiver fechada e bloqueada, ela permite a execução das funções perigosas
da máquina “cobertas” por ela, entretanto, o fechamento e bloqueio desta não inicia por si só a
operação de tais funções.
3.27.6
proteção com intertravamento e comando de partida
forma especial de proteção com intertravamento que, uma vez fechada, gera um comando para iniciar
as funções perigosas da máquina, sem a necessidade de comando adicional
3.28
dispositivo de proteção
outras proteções de segurança que não as físicas
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3.28.1
dispositivo de intertravamento
dispositivo mecânico, elétrico ou de outro tipo, cujo propósito é prevenir a execução das funções
perigosas da máquina, sob condições específicas (geralmente enquanto uma proteção estiver aberta)
3.28.2
dispositivo de habilitação
dispositivo adicional de operação manual, associado ao comando de partida que, quando acionado
continuamente, permite o funcionamento de uma máquina
3.28.3
dispositivo de comando sem retenção
dispositivo de comando manual que inicia e mantém a execução de funções perigosas de uma
máquina, apenas enquanto este estiver atuado
3.28.4
dispositivo de comando bimanual
dispositivo de comando que requer no mínimo a atuação simultânea de ambas as mãos para iniciar
ou manter as funções perigosas da máquina, propiciando, assim, proteção apenas para quem o opera
3.28.5
equipamento de proteção sensitivo
SPE
equipamento capaz de detectar pessoas ou partes do corpo e, em função disto, gerar um sinal apro-
priado para o sistema de controle, reduzindo assim, riscos às pessoas detectadas
NOTA O sinal pode ser gerado quando uma pessoa ou parte do seu corpo ultrapassa um limite predeter-
minado – por exemplo, entrada em uma zona de perigo (invasão) ou detecção da presença de uma pessoa
em uma zona predeterminada (detecção de presença), ou em ambos os casos.
3.28.6
dispositivo de proteção optoeletrônico ativo
AOPD
dispositivo cuja função de detecção é realizada por elementos optoeletrônicos transmissores e recep-
tores que detectam por meio da interrupção da radiação óptica, gerada quando da presença de um
objeto opaco na zona de detecção especificada
3.28.7
dispositivo de restrição mecânica
dispositivo que, ao introduzir um obstáculo mecânico (por exemplo, cunha, fuso, escora, calço etc.)
em um determinado mecanismo, opõe-se a ele por meio de sua própria força, podendo assim prevenir
algum movimento perigoso
3.28.8
dispositivo limitador
dispositivo que previne uma máquina, ou as condições perigosas de uma máquina, de ultrapassar um
limite determinado (por exemplo, limitador de espaço, limitador de pressão, limitador de torque etc.)
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3.28.9
dispositivo de comando limitador de movimento
dispositivo de comando que, associado ao sistema de controle da máquina, permite apenas um curso
limitado de deslocamento, para um elemento da máquina
3.29
dispositivo de obstrução
qualquer obstáculo físico (barreira, trilho etc.) que, sem impedir totalmente o acesso a uma zona
perigosa, reduz a probabilidade do acesso a esta zona, oferecendo uma obstrução ao acesso livre
3.30
função de segurança
função da máquina cuja falha pode resultar em um aumento imediato do(s) risco(s)
3.31
partida inesperada ou não intencional
qualquer partida que, dada a sua natureza imprevista, gera um risco às pessoas
— um comando de partida que é resultado de uma falha interna ou uma influência externa no sistema de
controle;
— um comando de partida que é gerado pela ação indesejada no controle de partida ou outras partes da
máquina como, por exemplo, um sensor ou um elemento do controle de potência;
— influências externas e internas (gravidade, vento, autoignição em motores de combustão interna etc.) em
partes da máquina.
NOTA 2 A partida da máquina durante a sequência normal de um ciclo automático não é considerada uma
partida não intencional, mas pode ser considerada uma partida inesperada do ponto de vista do operador.
A prevenção de acidentes neste caso envolve o uso de medidas de proteção de segurança (ver 6.3).
3.32
falha perigosa
qualquer mau funcionamento na máquina, ou no seu fornecimento de energia, que eleve o risco
3.33
defeito
o estado de um determinado elemento caracterizado pela sua incapacidade de realizar uma função
requerida, exceto durante manutenção preventiva ou outras ações planejadas, ou devido à ausência
de condições externas
[IEV 191-05-01]
NOTA 1 O defeito é frequentemente resultado de uma falha do próprio elemento, entretanto pode ocorrer
independentemente de uma falha prévia.
NOTA 2 No segmento de máquinas, o termo “defeito” é usado de acordo com a definição da IEV 191-05-01,
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semelhante ao termo francês “défaut” e o termo em alemão “Fehler”, que são usados preferencialmente aos
termos “panne” e “Fehlzustand”, que aparecem na IEV com essa definição.
NOTA 3 Na prática, os termos “falha” e “defeito” são frequentemente usados como sinônimos.
3.34
falha
a incapacidade de um elemento executar a função requerida
NOTA 3 O conceito assim definido não é aplicado aos elementos que consistam apenas em software.
[IEV 191-04-01]
3.35
falhas de causa comum
falhas em diferentes elementos, resultantes de um único evento, onde estas falhas não são consequên-
cias uma das outras
NOTA Falhas de causa comum não podem ser confundidas com falhas de modo comum.
[IEV 191-04-23]
3.36
falhas de modo comum
falhas de elementos caracterizadas pela mesma forma de defeito
[IEV 191-04-24]
3.37
mau funcionamento
falhas de uma máquina ao executar uma função pretendida
NOTA Ver 5.4 b) 2) para exemplos.
3.38
situação de emergência
situação de perigo que precisa ser urgentemente interrompida ou evitada
— durante a operação normal de uma máquina (por exemplo, devido à interação humana, ou como o resultado
de influências externas), ou
3.39
operação de emergência
todas as ações e funções que têm como objetivo evitar ou interromper uma situação de emergência
3.40
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parada de emergência
função de parada de emergência
função que consiste em
3.41
valor de emissão
valor numérico que quantifica uma emissão gerada por uma máquina (por exemplo, ruído, vibração,
substâncias perigosas ou radiação)
NOTA 1 Valores de emissão são parte da informação das propriedades de uma máquina e são usados
como uma base para a avaliação de riscos.
NOTA 2 O termo “valor de emissão” não pode ser confundido com “valor de exposição”, que quantifica a
exposição de pessoas a emissões durante o uso de uma máquina.
NOTA 3 Valores de emissão são preferivelmente medidos, e suas incertezas associadas são determinadas
por meio de métodos normatizados (por exemplo, para permitir comparação entre máquinas similares).
3.42
dados de comparação de emissão
conjunto de valores de emissão, de máquinas similares, coletados com o propósito de comparação
a) determinação dos limites da máquina, considerando seu uso devido, bem como quaisquer formas
de mau uso razoavelmente previsíveis;
e) eliminação do perigo ou redução de risco associado ao perigo por meio de medidas de proteção;
A apreciação de riscos é um processo composto por uma série de etapas que permite, de forma
sistemática, analisar e avaliar os riscos associados à máquina.
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A apreciação de riscos é seguida, sempre que necessário, pela redução de riscos. A iteração deste
processo pode ser necessária para eliminar o máximo de perigos possíveis, assim como, reduzir
adequadamente os riscos por meio da implementação de medidas de proteção.
Assume-se que, quando presente em uma máquina, um perigo irá, cedo ou tarde, levar a um dano se
medidas de proteção ou outras medidas não forem implementadas. Alguns exemplos de perigos são
apresentados no Anexo B.
Medidas de proteção são a combinação de medidas implementadas pelo projetista e pelo usuário,
conforme Figura 2. Medidas que podem ser incorporadas durante o projeto da máquina são preferíveis
em relação às implementadas pelo usuário e usualmente comprovam maior efetividade.
— a operacionalidade da máquina;
NOTA 1 A aplicação ideal destes princípios requer conhecimento do uso da máquina, o histórico de acidentes,
registros de doenças ocupacionais, técnicas de redução de riscos disponíveis e a legislação vigente em que o
uso da máquina se enquadra.
NOTA 2 O projeto da máquina, ainda que aceitável em certo momento, pode não ser mais justificado, na
medida em que o desenvolvimento tecnológico possa permitir um projeto equivalente que ofereça menor risco.
Início
Identificação dos perigos Este processo iterativo de redução de riscos deve ser
(ver 5.4 e Anexo B) conduzido separadamente para cada perigo ou
situação perigosa, em cada condição de uso.
Sim
Estimativa de riscos (ver 5.5) Análise de riscos
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(ver 5.6)
Avaliação de riscos
Não Há outros
riscos
gerados?
O risco foi
adequadamente Sim
Documentação
reduzido? FIM
(ver seção 7)
(ver seção 6)
Não
Não
Passo 2
O risco pode
Redução de riscos por meio A redução
ser reduzido por Sim Sim
de medidas de segurança. de riscos
meio de proteções
Implementação de medidas desejada foi
físicas, dispositivos
proteção complementares alcançada?
de proteção?
(ver 6.3)
Não
Não
Passo 3
A redução
Os limites Não Redução por meio de
Sim informações de uso de riscos Sim
podem ser desejada foi
redefinidos? (ver 6.4) alcançada?
Não
a A primeira vez que a pergunta é feita, ela é respondida pelo resultado da apreciação de riscos inicial.
Apreciação de riscos
(baseada nos limites definidos e uso devido da máquina)
Risco
Usuário b Projetista
Organização
– Procedimentos seguros de trabalho
– Supervisão
– Sistemas de permissão de trabalho Risco residual após
Provisão e uso de proteções todas as medidas de
adicionais
d proteção
implementadas
Uso de equipamentos de proteção
individual
Treinamento etc.
a Disponibilizar informação de uso apropriada é parte da contribuição do projetista para a redução de riscos, mas as
medidas de proteção relacionadas são apenas efetivas quando implementadas pelo usuário.
b Os dados de usuário contemplam informações obtidas tanto de fontes baseadas no uso devido da máquina, em geral
provenientes da comunidade de usuários, como de usuários específicos.
c Não há distinção hierárquica entre as várias medidas de proteção implementadas pelo usuário. Estas medidas de
proteção não são abordadas por esta Norma.
d Estas são medidas de proteção exigidas devido a processos específicos ou processos não contemplados no uso devido
da máquina ou devido a condições específicas para instalação que não podem ser consideradas pelo projetista
5 Apreciação de riscos
5.1 Considerações gerais
A análise de risco oferece informações necessárias para a avaliação dos riscos, a qual permite que se
façam os julgamentos quanto à necessidade ou não de redução destes.
Estes julgamentos devem ser suportados por uma estimativa de risco qualitativa ou, quando apropriado,
quantitativa, associada aos perigos presentes na máquina.
NOTA A abordagem quantitativa pode ser apropriada quando há dados válidos disponíveis. Entretanto,
uma abordagem quantitativa está restrita aos dados válidos e/ou às limitações dos recursos dos que conduzem
a apreciação de riscos. Além disso, em muitas aplicações, será possível apenas elaborar a estimativa de
riscos qualitativa.
1) especificações de uso;
1) regulamentações aplicáveis;
2) normas relevantes;
2) histórico de danos causados à saúde resultantes, por exemplo, de emissões (ruído, vibração,
poeira, fumos etc.), produtos químicos utilizados ou materiais processados pela máquina;
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NOTA Um incidente que tenha resultado em dano pode ser referido como um “acidente”, assim
como um incidente que tenha ocorrido, mas que não tenha resultado em um dano, pode ser referido
como um “quase acidente” ou “ocorrência perigosa”.
A informação deve ser atualizada na medida em que o projeto é desenvolvido ou quando modificações
na máquina são requeridas.
Comparações entre situações perigosas similares associadas a diferentes tipos de máquinas são
geralmente possíveis, desde que haja informações suficientes sobre os perigos e circunstâncias de
acidentes disponíveis para essas situações.
Para uma análise qualitativa, dados provenientes de registros, manuais, especificações de laborató-
rios ou fabricantes devem ser utilizados, desde que os dados disponibilizados sejam confiáveis. Incer-
tezas associadas a esses dados devem ser indicadas na documentação (ver Seção 7). Pessoas que
possuem uma noção muito pequena dos perigos da máquina ou dos procedimentos de segurança,
como visitantes ou pessoas do público em geral, incluindo crianças.
Limites de uso incluem o uso devido da máquina bem como as formas de mau uso razoavelmente
previsíveis. Aspectos a serem levados em consideração incluem:
b) o uso da máquina (por exemplo, industrial, não industrial e doméstico) por pessoas identificadas
por gênero, idade, mão de uso dominante, ou habilidades físicas limitadas (visual, incapacidade
auditiva, tamanho, força etc.);
1) operadores,
3) aprendizes e treinandos, e
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4) público em geral;
d) exposição de outras pessoas aos perigos associados à máquina, quando isto possa ser
razoavelmente previsto:
1) pessoas que provavelmente possuem uma boa noção dos perigos específicos, como opera-
dores de máquinas adjacentes;
2) pessoas que provavelmente possuem uma pouca noção dos perigos específicos, mas que
provavelmente têm conhecimento dos procedimentos de segurança do local, rotas autoriza-
das etc., como pessoal de administração;
3) pessoas que possuem uma noção muito pequena dos perigos da máquina ou dos procedi-
mentos de segurança, como visitantes ou pessoas do público em geral, incluindo crianças.
Caso informações específicas observadas em b) anterior não estejam disponíveis, o fabricante deve
levar em consideração informações gerais sobre a população usuária (por exemplo, dados antropo-
métricos apropriados).
a) cursos de movimento,
b) espaços destinados a pessoas que interagem com a máquina, tanto em operação como em
manutenção,
a) a vida útil da máquina e/ou de alguns de seus componentes (ferramental, partes que podem se
desgastar, componentes eletromecânicos etc.) levando-se em consideração o uso devido da
máquina e mau uso razoavelmente previsível, e
Após a determinação dos limites da máquina, o passo essencial em qualquer apreciação de riscos
de uma máquina é a identificação sistemática dos perigos razoavelmente previsíveis (perigos perma-
nentes e perigos que possam surgir inesperadamente), situações perigosas e eventos perigosos que
possam ocorrer durante todo o ciclo de vida da máquina, ou seja:
— uso;
Apenas quando os perigos são identificados é que os passos para eliminação ou redução destes
podem ser dados. Para concluir esta identificação dos perigos, é necessário identificar os modos de
operação previstos para a máquina e as tarefas que serão executadas pelas pessoas que interagirão
com esta, levando-se em consideração as diferentes partes, mecanismos e funções da máquina, os
materiais a serem processados e o ambiente na qual a máquina será utilizada.
O ato de identificação deve considerar todas as tarefas associadas em cada fase do ciclo de vida da
máquina, conforme descrito anteriormente. Esta identificação deve considerar também, mas não limi-
tado a, as seguintes categorias de tarefas:
— ajustes;
— testes;
— programação, instrução;
— troca de ferramenta;
— alimentações da máquina;
— parada da máquina;
— limpeza e organização;
— manutenção preventiva;
— manutenção corretiva.
Adicionalmente, perigos razoavelmente previsíveis, situações perigosas e eventos perigosos não dire-
tamente relacionados com as tarefas devem ser identificados.
EXEMPLO Abalos sísmicos, descargas atmosféricas (raios), excessivo acúmulo de neve, ruído, quebra
da máquina ou rompimento de mangueiras hidráulicas.
2) a máquina não executando sua função prevista (por exemplo, mau funcionamento) devido a
diversas razões, incluindo
— variação de propriedades, bem como dimensões do material ou peça que está sendo
processada;
Exemplos incluem
— perda do controle da máquina por parte do operador (especialmente quando operado por dispo-
sitivos portáteis ou móveis),
— comportamento resultante da adoção do “caminho mais fácil” para se realizar uma tarefa,
tâncias, e
Após a identificação dos perigos, a estimativa de risco deve ser realizada para cada situação de peri-
go, por meio da determinação dos elementos de risco apontados em 5.5.2. Ao determinar tais elemen-
tos, é necessário levar-se em consideração os aspectos apontados em 5.5.3.
Se houver algum método de medição padronizado (ou outro mais apropriado) para a determinação
do risco causado por uma emissão, este deve ser utilizado em conjunto com máquinas ou protótipos
já existentes para que se determinem valores e dados de referência das emissões. Isto permite ao
projetista
— fornecer a quem especifica a máquina informações quantitativas sobre emissões em sua docu-
mentação técnica, e
Demais perigos que, assim como as emissões, possam ser descritos por meio de parâmetros mensu-
ráveis, devem ser tratados de forma semelhante.
O risco associado a uma determinada situação perigosa depende dos seguintes elementos:
a) a gravidade do dano;
função a perigos
do perigo
de considerado a ocorrência de
eventos perigosos
possibilidade de
evitar ou limitar o dano
— leve,
— grave,
— fatal.
— uma pessoa,
— várias pessoas.
Ao se realizar uma avaliação de risco, o risco a ser considerado para cada perigo deve ser aquele
relativo à severidade mais provável, por sua vez, referente ao dano mais provável, entretanto, a maior
gravidade previsível deve também ser levada em consideração, mesmo que a probabilidade de tal
ocorrência não seja alta.
e) a frequência de acesso.
b) o histórico de acidentes,
a) diferentes pessoas que possam estar expostas ao(s) perigo(s), por exemplo,
— qualificados,
— não qualificados;
— subitamente,
— rapidamente,
— lentamente;
— por meio de informações de caráter geral, em especial, contidas nas instruções de uso,
d) a capacidade humana de evitar ou limitar o dano (por exemplo, reflexo, agilidade, possibilidade
de fuga);
— das máquinas,
— de máquinas semelhantes,
— nenhuma experiência.
A estimativa de risco deve levar em consideração todas as pessoas (operadores entre outros) para as
quais a exposição ao perigo é razoavelmente previsível.
A estimativa de risco deve considerar também eventuais tarefas, nas quais é necessário suspender
certas medidas de proteção.
A relação entre a exposição a determinado perigo e seus efeitos deve ser considerada para cada
situação de perigo em questão. Os efeitos acumulados da exposição e combinações de perigos devem
ser igualmente considerados. Ao levar em conta estes efeitos, a estimativa de risco deve, na medida
do possível, basear-se em dados reconhecidamente apropriados.
NOTA 1 Dados sobre acidentes podem ajudar a estabelecer a probabilidade e a gravidade de lesões
associadas ao uso de um determinado tipo de máquina com um determinado tipo de medida de proteção.
NOTA 2 A inexistência de dados sobre acidentes, no entanto, não é garantia de baixa probabilidade e
gravidade de uma lesão.
Fatores humanos podem afetar os riscos e devem ser levados em conta na estimativa de risco, por
exemplo,
d) aspectos ergonômicos,
e) a capacidade das pessoas de estarem cientes dos riscos em uma dada situação em função da
sua formação, experiência e habilidade,
f) fadiga e desgaste, e
Treinamento, formação, experiência e habilidade podem afetar os riscos, no entanto, nenhum desses
fatores deve ser considerado em substituição a uma medida de segurança inerente ao projeto ou outra
medida de segurança, como forma de redução de risco ou eliminação do perigo, sempre que tais
medidas possam ser implementadas na prática.
b) sempre que necessário, ser realizada por meio de métodos quantitativos que permitam comparar
medidas de proteção alternativas (ver ISO/TR 14121-2), e
c) fornecer informações que possam ajudar na seleção das medidas de proteção mais adequadas.
Para uma operação segura e continuada da máquina, é importante que as medidas de proteção
permitam a sua utilização de modo fácil e não comprometam a sua finalidade. Caso contrário, haverá
a possibilidade de que medidas de proteção sejam eventualmente anuladas ou burladas, com o intuito
de se obter uma melhor utilização da máquina.
d) a medida de proteção não é reconhecida pelo usuário ou não é aceita como sendo adequada
para sua função.
De qualquer modo, uma medida de proteção pode ser anulada dependendo, tanto do tipo de medida
de proteção, como uma grade ajustável ou um dispositivo programável de desligamento, como das
características de seu projeto.
Medidas de proteção que utilizam sistemas eletrônicos programáveis permitem possibilidades adicio-
nais de anulação ou burla caso o acesso ao software de tais sistemas não seja devidamente limitado
pela sua própria concepção ou métodos de monitoração. A estimativa do risco deve identificar onde
as funções de segurança não estão separadas das demais funções da máquina, e determinar em que
partes, o acesso pode ser permitido. Isto é particularmente importante quando há a necessidade de
acesso remoto, seja para fins de correção, diagnóstico ou ajustes no processo.
A estimativa de risco deve considerar se as medidas de proteção podem ser mantidas nas condições
necessárias para fornecerem o nível de proteção exigido.
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NOTA Se a medida de proteção não puder ser facilmente mantida em posição de funcionamento, isso
poderá incentivar a tentativa de sua anulação ou burla, com o intuito de manter o uso contínuo da máquina.
A estimativa de risco deve levar em consideração as informações para uso disponíveis em manuais de
instrução ou guias de operação. Ver também 6.4.
Após a estimativa do risco ter sido concluída, a avaliação dos riscos deve ser realizada para determinar
se é necessária a redução do risco. Se a redução do risco é necessária, então, medidas de proteção
adequadas devem ser selecionadas e implementadas (ver Seção 6). Conforme mostrado na Figura 1,
a adequação da redução do risco deve ser determinada após a aplicação de cada uma das três
etapas de redução de risco descritas na Seção 6. Como parte deste processo iterativo, o projetista
deve também verificar se perigos adicionais são introduzidos ou outros perigos são agravados quando
novas medidas de proteção são aplicadas. Se perigos adicionais surgirem, eles devem ser incluídos
na lista de perigos identificados, e medidas de proteção adequadas devem ser aplicadas.
Aplicação do método de três passos descritos em 6.1 é essencial para alcançar a redução de risco
adequada.
Seguindo a aplicação do método de três passos, a redução de risco adequada é alcançada quando
— os perigos tenham sido eliminados ou os riscos reduzidos ao nível mais baixo possível,
— quaisquer novos perigos introduzidos pelas medidas de proteção tenham sido devidamente
tratados,
— os usuários estejam suficientemente informados e cientes sobre os riscos residuais (ver 6.1,
passo 3),
— foram feitas considerações suficientes sobre consequências que possam resultar da utilização
em contexto não profissional ou industrial de uma máquina concebida para uso profissional ou
industrial, e
Como parte do processo de avaliação de risco, os riscos associados à máquina ou partes de máquinas
podem ser comparados com os de máquinas similares ou partes de máquinas, desde que os critérios
a seguir sejam aplicados:
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— a máquina similar está em conformidade com uma norma de segurança do tipo C aplicável;
— a utilização prevista, mau uso de formas razoavelmente previsíveis e o modo que ambas as
máquinas foram projetadas e construídas são comparáveis;
6 Redução de risco
6.1 Considerações gerais
O objetivo da redução de risco pode ser alcançado pela eliminação dos perigos, seja individualmente
ou simultaneamente, reduzindo cada um dos dois elementos que determinam o risco a eles associado:
Todas as medidas de proteção destinadas a alcançar este objetivo devem ser aplicadas na seguinte
sequência, definida como o método de três etapas (ver também Figuras 1 e 2).
Medidas de segurança inerentes ao projeto eliminam ou reduzem os riscos associados por meio
de uma escolha apropriada das características de projeto da máquina em si, e/ou da interação
entre as pessoas expostas e a máquina. Ver 6.2.
NOTA 1 Esta fase é a única em que os perigos podem ser eliminados, evitando assim a necessidade
da adoção de medidas de proteção adicionais, como proteções de segurança ou medidas de proteção
complementares.
— informações suficientes, incluindo avisos de riscos residuais, para as diferentes fases da vida
útil da máquina;
As informações de uso não podem ser consideradas como substituição a uma medida de segurança
inerente ao projeto, proteções de segurança ou outra medida de segurança complementar.
NOTA 2 Medidas de proteção adequadas associadas a cada um dos modos de operação e procedimentos
de intervenção reduzem a possibilidade de os operadores serem induzidos a usar técnicas de intervenção
perigosas em caso de dificuldades.
Medidas de segurança inerentes ao projeto são concebidas para evitar perigos ou reduzir os riscos
por meio de uma escolha adequada de características de projeto da máquina em si e/ou por meio da
interação entre as pessoas expostas e a máquina.
NOTA Ver 6.3 para proteções de segurança e de medidas complementares que podem ser utilizadas para
atingir os objetivos de redução de risco, no caso de as medidas de segurança inerentes ao projeto não serem
suficientes (ver 6.1 para o método de três etapas).
a) a forma como a máquina é projetada para maximizar a visibilidade direta das áreas de trabalho
e zonas de perigo a partir da posição de comando redução de pontos cegos, por exemplo – a
escolha e localização de meios de visão indireta, quando necessário (por exemplo, espelhos) de
modo a considerar as características da visão humana, especialmente quando a operação segura
requer o comando direto do operador permanentemente, por exemplo:
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— a área de contato da ferramenta com o material a ser trabalhado em uma máquina portátil ou
guiada manualmente.
O projeto da máquina deve ser concebido de modo que, a partir do posto de comando principal,
o operador seja capaz de assegurar que não haja pessoas expostas em zonas perigosas.
b) A forma e a posição relativa das partes de componentes mecânicos: por exemplo, perigos de
trituração e de corte podem ser evitados aumentando-se a distância mínima entre as partes
móveis de modo que, a parte do corpo em questão possa entrar no espaço com segurança,
ou por meio da redução do espaço para que nenhuma parte do o corpo possa entrar (ver ISO 13854
e ISO 13857).
c) Evitar arestas, cantos ou partes salientes: na medida do possível, as partes acessíveis das
máquinas não podem possuir arestas vivas, ângulos agudos, ou superfícies rugosas, partes
salientes capazes de causar algum dano e aberturas ou “armadilhas” que possam prender
partes do corpo ou da roupa. Em particular, arestas de chapas de metal devem ser rebarbadas,
flangeadas ou aparadas, e as extremidades abertas dos tubos que também possam agir como
uma “armadilha” devem ser tampadas.
d) A forma da máquina deve ser projetada de modo a oferecer uma posição de trabalho adequada e
acesso aos controles manuais (atuadores).
a) limitação da força de acionamento para um valor suficientemente baixo, de modo que a peça
acionada não gere um perigo mecânico;
b) limitação da massa e/ou velocidade dos elementos móveis e, portanto, sua energia cinética;
c) limitação das emissões, adequando às características da fonte, adotando medidas que reduzam:
4) as emissões de radiação, incluindo, por exemplo, evitar o uso de fontes de radiações perigosas,
limitando o poder de radiação para um menor nível suficiente para o bom funcionamento da
máquina, projetar a fonte de modo que o feixe seja concentrado no alvo, aumentando a
distância entre a fonte e o operador ou provendo meios para a operação remota das máquinas
[medidas para redução de emissões de radiações não ionizantes são apresentadas em 6.3.4.5
(ver também EN 12198-1 e EN 12198-3)].
Este conhecimento técnico geral pode ser derivado de especificações técnicas para o projeto (normas,
padrões de projeto, regras de cálculo etc.), que deve ser utilizado para cobrir
— homogeneidade,
— toxicidade, e
— inflamabilidade, e
— ruído,
— vibração,
— substâncias perigosas, e
— radiação.
Quando a confiabilidade dos componentes específicos ou conjuntos for fundamental para a segurança
(por exemplo, cordas, correntes, acessórios de elevação para elevação de cargas ou pessoas),
os limites de esforço devem ser multiplicados por coeficientes de trabalho apropriados.
Um ou mais perigos podem ser eliminados ou os riscos podem ser reduzidos por meio da escolha da
tecnologia adotada em certas aplicações, como:
b) para determinados produtos a serem processados (por exemplo, por um solvente), por meio do
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uso de equipamento que garanta que a temperatura permaneça muito abaixo do ponto de com-
bustão;
Ação mecânica positiva é obtida quando um componente mecânico móvel inevitavelmente move outro
componente solidário a si, seja por contato direto ou por meio de elementos rígidos. Um exemplo disso
é a operação de abertura positiva de dispositivos de comutação (contatos elétricos) em um circuito
elétrico (ver IEC 60947-5-1 e ISO 14119).
NOTA Quando um componente mecânico se move e permite, assim, que um segundo componente se
movimente livremente (por exemplo, por gravidade ou pela força da mola), não há qualquer ação positiva
mecânica do primeiro componente sobre segundo.
Máquinas devem ser concebidas de modo que tenham a estabilidade suficiente para permitir que
sejam usadas com segurança, em suas condições de uso especificadas. Fatores a serem levados em
consideração incluem
— a geometria da base,
— as forças dinâmicas devido aos movimentos das peças da máquina, da máquina em si ou de ele-
mentos retidos pela máquina, podendo resultar em um momento de tombamento,
— vibração,
A estabilidade deve ser considerada em todas as fases do ciclo de vida da máquina, incluindo a mani-
pulação, movimentação, instalação, utilização, desmontagem, inutilização e descarte.
Outras medidas de proteção relativas à estabilidade, considerando proteções de segurança, são des-
critas em 6.3.2.6.
Ao se projetar uma máquina, os seguintes fatores de reparabilidade devem ser levados em conta de
modo a permitir a manutenção da máquina:
Princípios de ergonomia devem ser considerados na concepção das máquinas, de modo a reduzir o
nível de esforço físico ou mental e a pressão sobre o operador. Estes princípios devem ser considerados
quando da atribuição de funções ao operador e à máquina (grau de automação) no projeto básico.
Devem ser levados em conta prováveis tamanhos de corpo encontrados na população dos prováveis
usuários, pontos de força e posturas, amplitude de movimentos, frequência de ações cíclicas (ver
ISO 10075 e ISO 10075-2).
Todos os elementos de interface do operador com máquina, como comandos, sinalizações ou elementos
de visualização de dados devem ser projetados de modo que possam ser facilmente interpretados,
permitindo uma interação clara e inequívoca entre o operador e a máquina. Ver EN 614-1, EN 13861
e IEC 61310-1.
A atenção do projetista deve ser particularmente dirigida aos seguintes aspectos ergonômicos no
projeto da máquina.
c) Limitar tanto quanto possível, ruído, vibração e efeitos térmicos, como temperaturas extremas;
e) Fornecer iluminação local sobre a máquina ou em seu interior para a iluminação da área de trabalho
e local de ajustes, configurações e zonas de manutenção frequentes, quando as características
— possam ser operados com segurança, sem hesitações nem perdas de tempo e sem equí-
vocos (por exemplo, um leiaute padrão dos comandos reduz a possibilidade de erro quando
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um operador muda de uma máquina para outra do mesmo tipo, com o mesmo padrão de
operação),
— a sua localização (por botões de pressão) e seu movimento (por alavancas e volantes) são
condizentes com seus efeitos (ver IEC 61310-3), e
Quando um comando é projetado e construído para permitir vários tipos de ações, ou seja, onde não
haja uma correspondência exclusiva do comando com a função (por exemplo, teclados), a ação a ser
executada deve ser claramente apresentada e submetida à confirmação, sempre que necessário.
Comandos devem ser dispostos de tal forma que o curso e a resistência ao comando sejam compatíveis
com a ação a ser executada, levando-se em conta os princípios da ergonomia. Restrições devido à
necessária ou previsível utilização de equipamentos de proteção individual (como calçados, luvas)
devem ser consideradas.
Para o projeto dos equipamentos elétricos de máquinas, a IEC 60204-1 contém disposições gerais
referentes à seccionamento e manobra de circuitos elétricos, bem como a proteção contra choques
elétricos. Para requisitos relativos a máquinas específicas, consultar as IEC correspondentes (por
exemplo, IEC 61029, IEC 60745 ou IEC 60335).
Os equipamentos pneumáticos e hidráulicos das máquinas devem ser projetados de modo que
— a pressão máxima nos circuitos não possa ser excedida (usando, por exemplo, dispositivos
limitadores de pressão),
— flutuações ou aumento de pressão não possam resultar em perigos, assim como perda de pressão
ou formação de vácuo,
— não ocorram jatos perigosos de fluido ou movimentos perigosos súbitos de mangueira (chicotadas)
resultantes de vazamentos ou falhas de componentes,
— todos os elementos que permanecem sob pressão após o isolamento da máquina da fonte de
energia devem ser fornecidos com dispositivos de alívio claramente identificados, e deverá haver
um rótulo de advertência chamando a atenção para a necessidade de despressurização desses
elementos antes de qualquer estabelecimento de atividades de manutenção na máquina.
As medidas de projeto do sistema de controle devem ser escolhidas de modo que seu desempenho
do ponto de vista da segurança forneça a redução de risco suficiente (ver ISO 13849-1 ou IEC 62061).
Um projeto correto dos sistemas de controle da máquina deve evitar que esta venha a ter um
comportamento imprevisto e potencialmente perigoso.
— ações realizadas pela máquina resultantes da inibição (burla ou falha) de dispositivos de proteção.
A fim de prevenir o comportamento perigoso de uma máquina e obter funções de segurança, o projeto
do sistema de controle deve respeitar os princípios e métodos apresentados nesta subseção (6.2.11)
e em 6.2.12. Estes princípios e métodos devem ser aplicados isoladamente ou em combinação,
conforme apropriado para cada circunstância (ver ISO 13849-1, IEC 60204-1 e IEC 62061).
Sistemas de controle devem ser projetados para permitir que o operador interaja com a máquina com
segurança e facilidade. Estes sistemas requerem uma ou várias das seguintes soluções:
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— provisões para modos de operação específicos (por exemplo, reinício após a parada normal,
reinício após interrupção de ciclo ou parada de emergência, remoção de peças contidas na
máquina, operação de uma parte da máquina em caso de uma falha de um elemento desta);
— medidas para impedir a geração acidental de comandos de início inesperados (por exemplo,
cobertura para dispositivos de partida) que provavelmente possam causar um comportamento de
máquina perigoso (ver ISO 14118:2000, Figura 1);
— manter o comando de parada (por exemplo, intertravamento ou selo elétrico) para evitar reinicia-
lizações que possam resultar em comportamento perigoso da máquina (ver ISO 14118:2000,
Figura 1).
Um conjunto de máquinas pode ser dividido em diversas zonas para parada de emergência, vinculadas
aos seus respectivos dispositivos de proteção e/ou para o isolamento e dissipação de energia. As
diferentes zonas devem ser claramente definidas e deve ser óbvio à qual zona pertence cada parte
da máquina. Da mesma forma, deve ser óbvio à qual zona pertencem os dispositivos de comando
(por exemplo, dispositivos de parada de emergência, dispositivos de conexão de suprimentos) e/ou
dispositivos de proteção. As interfaces entre zonas devem ser concebidas de tal forma que nenhuma
função de uma zona crie perigos em outra zona que tenha sido interrompida por uma intervenção.
Sistemas de controle devem ser concebidos para limitar os movimentos das peças da máquina, a
máquina em si, ou peças e/ou cargas retidas pela máquina, por meio de parâmetros de segurança
de projeto (por exemplo, alcance, velocidade, aceleração, desaceleração, capacidade de carga).
Concessões devem ser feitas para efeitos dinâmicos (balanço de cargas etc.)
Por exemplo:
— a velocidade de deslocamento de máquinas móveis controladas por pedestres que não sejam
controladas remotamente deve ser compatível com a velocidade de caminhada;
— o curso de movimento de peças de máquinas para elevação de cargas deve ser mantido dentro
dos limites especificados.
Quando a máquina contiver vários elementos que possam ser operados de forma independente,
o sistema de controle deve ser projetado de modo a evitar riscos decorrentes da falta de coordenação
(por exemplo, sistema de prevenção de colisões).
6.2.11.2 Acionamento de uma fonte interna de energia/conexão a uma fonte externa de energia
O acionamento de uma fonte de energia interna ou a conexão a uma fonte de alimentação externa não
podem resultar em uma situação perigosa.
Por exemplo:
⎯ dar partida no motor de combustão interna não pode levar ao deslocamento de uma máquina
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móvel;
⎯ a conexão com a rede de fornecimento de eletricidade não pode resultar no movimento de partes
de uma máquina.
Ver IEC 60204-1:2005, 7.5 (ver também Anexos A e B).
A ação primária para iniciar ou acelerar o movimento de um mecanismo deve ser executada pela
aplicação ou aumento de uma dada tensão ou pressão de fluido, ou se forem considerados elementos
de uma lógica de comando – pela passagem do estado lógico 0 para o estado lógico 1 (onde 1
representa o estado de mais alta energia).
A ação principal de parada ou desaceleração deve ser executada pela remoção ou redução da tensão
ou pressão de fluido, ou se forem considerados elementos de uma lógica de comando, pela passagem
do estado lógico 1 para o estado lógico 0 (onde 1 representa o estado de mais alta energia).
Em certas aplicações, como dispositivos de manobra em alta-tensão, este princípio não pode ser
seguido, neste caso, outras medidas devem ser aplicadas para atingir o mesmo nível de confiança
para a parada ou desaceleração.
Quando, a fim de que o operador possa manter o controle permanente de desaceleração, este
princípio não for observado (por exemplo, um dispositivo hidráulico de frenagem de uma máquina
móvel autopropelida), a máquina deve estar equipada com meios que permitam desacelerá-la e pará-
la em caso de falha do sistema principal de frenagem.
O reinício espontâneo de uma máquina quando reenergizada após a interrupção da alimentação deve
ser impedido caso isto possa gerar um perigo (por exemplo, pelo uso de um contator, relé ou válvula
com lógica de selo).
Máquinas devem ser projetadas de modo a evitar situações de perigo decorrentes da interrupção
ou flutuação excessiva da fonte de alimentação. Assim, ao menos os seguintes requisitos devem ser
atendidos:
— todos os dispositivos cuja operação permanente seja necessária para a segurança devem operar
de maneira eficaz, de modo a manter a segurança (por exemplo, bloqueios, dispositivos de fixação,
dispositivos de refrigeração ou aquecimento, direção assistida de máquinas autopropelidas);
— partes de máquinas ou de peças e/ou cargas retidas por estas que estejam suscetíveis a se
moverem como resultado de energia potencial devem ser retidas o tempo necessário para que
possam ser seguramente desaceleradas.
A supervisão automática visa assegurar que uma função de segurança ou funções implementadas por
uma medida de proteção não deixem de ser realizadas caso a capacidade de um componente ou um
elemento destinado a executar tal função venha a falhar, comprometendo a realização da função, ou
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A monitoração automática pode tanto detectar uma falha imediatamente como realizar verificações
periódicas, de modo que uma falha seja detectada antes da próxima demanda pela função de segurança.
Em ambos os casos, a medida de proteção deve ser reiniciada imediatamente ou postergada até que
ocorra um evento específico (por exemplo, o início do ciclo da máquina).
— o disparo de um alarme.
Um sistema de controle que inclua equipamentos eletrônicos programáveis (por exemplo, controlado-
res programáveis), quando apropriado, pode ser usado para implementar funções de segurança em
máquinas. Onde um sistema de controle eletrônico programável for usado, torna-se necessário consi-
derar as suas necessidades de desempenho em relação aos requisitos exigidos para as funções de
segurança. O projeto do sistema de controle eletrônico programável deve ser tal que a probabilidade
de falhas aleatórias de hardware e a probabilidade de falhas sistemáticas que possam afetar adversa-
mente o desempenho das funções de controle de segurança a ele atribuídas sejam suficientemente
baixas. Quando um sistema de controle eletrônico programável executar uma função de monitoramento,
o comportamento do sistema ao detectar uma falha deve ser considerado (ver também o conjunto de
normas IEC 61508 para obter mais orientações).
NOTA As ISO 13849-1 e IEC 62061, específicas para segurança de máquinas, fornecem orientações
aplicáveis aos sistemas de controle eletrônicos programáveis.
Os sistemas de controle eletrônicos programáveis devem ser instalados e validados de modo a garantir
que o desempenho especificado [por exemplo, nível de segurança de integridade (SIL) dado na
IEC 61508] para cada função de segurança seja alcançado. A validação é composta por testes e
análises (por exemplo, análise estática, dinâmica ou análise de falha) para comprovar que todas as
partes interagem de forma correta ao executar dada função de segurança e que funções inesperadas
não venham a ocorrer.
O hardware (incluindo, por exemplo, sensores, atuadores e controladores lógicos) deve ser selecionado
e/ou projetado e instalado de modo a atender tanto aos requisitos funcionais como aos de desempenho
das funções de segurança a serem realizadas, em particular, por meio de
— seleção e/ou projeto de equipamentos e dispositivos com uma apropriada probabilidade de falhas
perigosas aleatórias de hardware, e
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Os softwares, incluindo o sistema operacional (ou firmware interno) e o software aplicativo, devem ser
concebidos de forma a atender aos requisitos de desempenho previstos para as funções de segurança
(ver também IEC 61508-3).
O software aplicativo não pode ser reprogramado pelo usuário. Isto pode ser obtido por meio de sua
gravação em uma memória não reprogramável [por exemplo, microcontroladores, circuitos integrados
dedicados (ASIC)].
Quando o aplicativo exigir reprogramação por parte do usuário, o acesso ao software ou parte dele,
associado às funções de segurança, deve ser restringido (por exemplo, por meio de bloqueios ou
senhas cedidas apenas para pessoas autorizadas).
a) Dispositivos de comando manual devem ser concebidos e localizados de acordo com os princípios
ergonômicos relevantes descritos em 6.2.8 f).
b) Um dispositivo de comando de parada deve ser disposto próximo a cada dispositivo de comando
de partida. Se a função partida/parada for realizada por meio de um comando sem retenção, um
dispositivo de comando de parada separado deve ser provido caso um risco possa ser gerado se
o comando sem retenção falhar ao enviar o comando de parada.
c) Comandos manuais devem ser localizados fora do alcance das zonas de perigo (ver IEC 61310-3),
exceto para certos comandos em que haja a necessidade destes estarem localizados dentro de
uma zona de perigo, como paradas de emergência ou consoles móveis para configuração.
1) Deve ser possível para o operador de uma máquina móvel de transporte acionar todos os
dispositivos de comando necessários ao funcionamento da máquina de sua posição de con-
dução, exceto para as funções que possam ser controladas de forma mais segura de outras
posições.
e) Se for possível iniciar o mesmo elemento perigoso por meio de vários comandos, o circuito de
comando deve ser concebido de modo que apenas um comando seja efetivo em determinado
momento. Isto se aplica especialmente às máquinas que possam ser controladas manualmente
por meio de, entre outros, uma unidade de comando portátil (como um console móvel para
configuração), com o qual o operador possa entrar nas zonas de perigo.
f) Atuadores de comando devem ser concebidos ou protegidos de modo que sua operação, quando
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envolver riscos, não possa ocorrer de modo não intencional (ver ISO 9355-1, ISO 9355-3 e ISO 447).
g) Para as funções da máquina cuja operação segura dependa do comando permanente e direto por
parte do operador, medidas devem ser implementadas para assegurar a presença do operador na
posição de comando (por exemplo, o projeto e localização dos dispositivos de comando).
h) Para comandos remotos que utilizem meios de comunicação “sem fios”, uma parada automática
deve ser efetuada sempre que os sinais de controle deixarem de ser recebidos corretamente,
incluindo a perda de comunicação (ver IEC 60204-1).
Quando for necessário para fins de ajuste ou autoajuste, mudança de processos, diagnóstico de
falhas, limpeza ou manutenção de máquinas, deslocar ou retirar uma proteção e/ou desativar um
dispositivo de proteção, e ainda, se para tal propósito for necessário colocar a máquina ou parte da
máquina em operação, a segurança do operador deve ser obtida adotando-se um modo de comando
específico que, de forma simultânea,
b) permita a operação dos elementos perigosos somente por meio da atuação contínua de um
dispositivo de habilitação, comando bimanual ou dispositivo de comando sem retenção,
c) permita a operação dos elementos perigosos apenas em condições de risco reduzidas (por
exemplo, com velocidade reduzida, redução de energia/força, movimentação passo a passo, por
exemplo, com um dispositivo de comando limitador de movimento), e
d) impeça a execução de funções perigosas, seja por ação voluntária ou involuntária, por meio de
sensores que compõem a máquina.
NOTA Para algumas máquinas e equipamentos especiais, outras medidas de proteção podem ser mais
apropriadas.
Este modo de comando deve ser associado a uma ou mais das seguintes medidas:
— unidade de comando portátil (console de operações) e/ou comandos locais (permitindo a visão
dos elementos comandados).
Se a máquina foi projetada e construída para permitir a sua utilização em diversos modos de operação
que exigirem diferentes formas de medidas de proteção e/ou procedimentos de trabalho (por exemplo,
para permitir ajuste, configuração, manutenção, inspeção), ela deve ser equipada com um seletor
que possa ser travado em cada posição. Cada posição do seletor deve ser claramente identificável e
permitir exclusivamente um modo de comando ou operação.
O seletor pode ser substituído por outro meio de seleção que restrinja a utilização de determinadas
funções da máquina a certos níveis de operação (por exemplo, códigos de acesso para determinadas
funções restritas).
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Para orientação sobre a compatibilidade eletromagnética, ver IEC 60204-1 e IEC 61000-6.
Sistemas de diagnóstico destinados a auxiliar na busca de falhas devem ser incluídos no sistema de
controle, de modo que não haja necessidade de se desativar qualquer medida de proteção.
NOTA Tais sistemas não só melhoram a disponibilidade e reparabilidade das máquinas como também
reduzem a exposição do pessoal de manutenção aos perigos.
A segurança das máquinas não pode ser dependente apenas da confiabilidade dos sistemas de
controle, mas também da confiabilidade de todas as partes da máquina.
A operação contínua das funções de segurança é essencial para o uso seguro da máquina. Isto pode
ser alcançado pelas medidas descritas em 6.2.12.2 a 6.2.12.4.
NOTA 1 “Componente confiável” não é sinônimo de “componente ensaiado” (ver ISO 13849-1:2006, 6.2.4).
NOTA 2 As condições ambientais a serem consideradas incluem impactos, vibração, frio, calor, umidade,
poeira, corrosão e/ou substâncias abrasivas, eletricidade estática, campos magnéticos e elétricos. Pertur-
bações que possam ser geradas por essas condições incluem falhas no isolamento e falhas temporárias ou
permanentes nas funções dos componentes do sistema de controle.
Componentes ou sistemas com “falhas de modo orientado” são aqueles cujo modo predominante de
falhas é previamente conhecido e que podem ser utilizados de modo que o efeito causado em uma
máquina por tais falhas possa ser previsto.
NOTA Em alguns casos, é necessário adotar medidas adicionais para limitar os efeitos negativos de tais falhas.
O uso desses componentes deve ser sempre considerado, especialmente nos casos em que a
redundância (ver 6.2.12.4) não for empregada.
Falhas de componentes devem ser detectadas pelo monitoramento automático (ver 6.2.11.6) ou, em
algumas circunstâncias, por inspeção regular, desde que o intervalo de inspeção seja menor que a
vida útil esperada para os componentes, inclusive como forma de permitir o reinício das funções da
máquina.
Diversidade de projeto e/ou tecnologia deve ser usada para evitar falhas de causa comum (por exemplo,
de perturbação eletromagnética) ou falhas de modo comum.
Isso se aplica aos sistemas de fornecimento de energia (parte operacional, ver Anexo A), para os
sistemas de controle, funções de segurança, bem como para outras funções das máquinas.
Devem ser usados componentes relacionados à segurança (por exemplo, alguns sensores) com
confiabilidade conhecida.
Os elementos das proteções e dispositivos de proteção devem ser especialmente confiáveis, pois suas
falhas podem expor pessoas a perigos, além disso, porque a baixa confiabilidade encoraja tentativas
de burla.
A automação pode ser obtida, por exemplo, por meio de robôs, dispositivos de movimentação,
e mecanismos de transferência e equipamentos movidos a jatos de ar. A mecanização pode ser obtida,
por exemplo, por sistemas de alimentação, hastes ou guias e esteiras transportadoras operadas
manualmente.
A necessidade de acesso a zonas de perigo deve ser minimizada por meio da localização de pontos
de lubrificação, manutenção e configuração fora destas zonas.
Proteções físicas e dispositivos de proteção devem ser utilizados para proteger pessoas sempre que
uma medida de segurança inerente ao projeto não permitir, de forma razoável, a eliminação ou a sufi-
ciente redução dos riscos. Devem ser adotadas medidas de proteção complementares que conside-
rem equipamentos adicionais (por exemplo, botões de parada de emergência).
NOTA Os diferentes tipos de proteções e dispositivos de proteção são definidos em 3.27 e 3.28.
Determinadas proteções de segurança devem ser utilizadas para evitar a exposição a mais de um
perigo.
EXEMPLO Uma proteção fixa que previne o acesso a uma zona onde perigos mecânicos estão presentes,
utilizada também para reduzir níveis de ruído e reter emissões tóxicas.
Esta subseção fornece diretrizes para a seleção e implementação de proteções e dispositivos de proteção
cujo propósito primário é proteger pessoas contra perigos gerados por partes em movimento, de acordo
com a natureza destas partes (ver Figura 4) e da necessidade de acesso à(s) zona(s) de perigo.
A escolha exata de uma proteção de segurança para uma determinada máquina deve ser feita com
base na apreciação de risco desta.
Ao realizar a seleção de uma proteção de segurança para uma determinada máquina ou zona de perigo,
deve ser considerado que uma proteção fixa é a opção mais simples e que deve ser utilizada onde o
acesso à zona de perigo por parte do operador não se faz necessário durante a operação normal da
máquina (sem falhas).
Na medida em que a necessidade de acesso à zona de perigo aumenta, inevitavelmente isto levará a
não recolocação das proteções fixas. Esta situação exige o uso de medidas de proteção alternativas
(proteções móveis com intertravamento, equipamento de proteção sensitivo, entre outros).
Uma combinação de proteções pode ser eventualmente necessária. Por exemplo, quando, em conjunto
com uma proteção fixa, um dispositivo alimentador mecânico for utilizado para introduzir peças na
máquina, eliminando assim a necessidade de acesso à zona de perigo primário, um dispositivo de
detecção pode ser necessário para proteger contra perigos secundários, como cortes ou aprisionamento
entre o dispositivo alimentador e a proteção fixa (quando acessível).
Considerações devem ser feitas com relação a coberturas para posições de comando ou zonas de
intervenção, de modo a prover, de forma combinada, proteção contra diversos perigos, como:
a) perigo de queda ou ejeção de objetos, usando, por exemplo, estruturas de proteção contra queda
de objetos (FOPS, “falling object protection structure”),
b) perigos de emissão (proteção contra ruído, vibração, radiação, substâncias perigosas à saúde etc.),
c) perigos devido ao ambiente (proteção contra calor, frio, mau tempo etc.),
d) riscos devido ao tombamento ou capotamento de máquinas, utilizando, por exemplo, estruturas
de proteção contra a capotagem ou tombamento (ROPS e TOPS, “roll-over protection structures”
or “tip-over protection structures”).
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O projeto de estações de trabalho cobertas, como cabines, deve levar em conta os princípios
ergonômicos de visibilidade, iluminação, condições atmosféricas, acesso e postura.
Perigos gerados por Perigos gerados por partes móveis relativas à produção
partes de transmissões (diretamente envolvidas no processo - por exemplo ferramentas)
em movimentos
Tais elementos
podem permanecer
completamente
inacessíveis durante
a operação?
Sim Não
Figura 4 – Orientação para escolha de proteções de segurança contra perigos gerados por
partes em movimento
6.3.2.2 Quando o acesso à zona de perigo não é necessário durante a operação normal
Quando o acesso à zona de perigo não é necessário durante a operação normal da máquina, proteções
de segurança devem ser selecionadas entre as seguintes:
b) proteções intertravadas com ou sem bloqueio (ver também 6.3.3.2.3, ISO 14119 e ISO 14120);
Quando o acesso à zona de perigo é necessário durante a operação normal da máquina, proteções
de segurança devem ser selecionadas entre as seguintes:
a) proteções intertravadas com ou sem bloqueio (ver também ISO 14119, ISO 14120 e 6.3.3.2.3
desta Norma);
c) proteções ajustáveis;
6.3.2.4 Quando o acesso à zona de perigo é necessário para ajustes, configuração, mudança
de processo, busca de falhas, limpeza ou manutenção
As máquinas, na medida do possível, devem ser projetadas de modo que as proteções de segurança
destinadas à proteção do operador durante a produção, também garantam a segurança de pessoas
que realizam atividades de ajuste, programação, mudança no processo, localização de falhas, limpeza
ou manutenção, sem prejudicar o exercício de suas funções. Tais tarefas devem ser identificadas e
consideradas nas fases de avaliação de risco como formas de utilização da máquina (ver 5.2).
NOTA A dissipação de energia para desligamento da máquina e o seu isolamento (ver 6.3.5.4, e também
ISO 14118:2000, 4.1 e Seção 5) garantem o mais elevado nível de segurança na realização de tarefas onde
não é necessário manter a máquina conectada às suas fontes de alimentação (especialmente tarefas de
manutenção e reparo).
6.3.2.5.1 Seleção
Devido à grande diversidade de tecnologias nas quais as formas de detecção são fundamentadas,
os diversos tipos de equipamentos de protecção sensitivos estão longe de ser igualmente adequados
para aplicações de segurança. As disposições a seguir fornecem ao projetista critérios para a seleção
do(s) equipamento(s) mais adequado(s) a cada aplicação.
— cortinas de luz,
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— provocar o desligamento,
— detecção de presença,
NOTA Alguns tipos de equipamentos de proteção sensitivos são inadequados tanto para funções detecção
de presença como para desligamento.
As seguintes características de uma máquina podem, entre outras, impossibilitar o uso exclusivo de
equipamentos de proteção sensitivos:
6.3.2.5.2 Implementação
a) tamanho, características e disposição das zonas de detecção (ver ISO 13855, que estabelece
condições para o posicionamento de alguns tipos de equipamentos de proteção sensitivos),
b) reação do dispositivo sob condições de falha (ver IEC 61496 relativa a equipamentos de proteção
eletrossensitivos),
c) possibilidade de circundar, e
d) capacidade de detecção e sua variação ao longo do tempo (como resultado, por exemplo, da sua
suscetibilidade a diferentes condições ambientais, como a presença de superfícies refletoras,
outras fontes artificiais de luz, luz solar ou impurezas no ar).
— um comando deve ser executado assim que uma pessoa ou parte de uma pessoa for detectado,
— a retirada da pessoa ou parte de uma pessoa detectada, por si só, não pode reiniciar as funções
da máquina que executam movimentos perigosos e, ainda, o comando dado pelo equipamento
de proteção sensitivo deve ser mantido até que um novo comando seja dado,
— o reinício da(s) função(ões) perigosas da máquina deve resultar da ação voluntária por parte do
operador mediante a aplicação de um comando em um dispositivo localizado fora da zona de
perigo, de um local que permita a observação da zona perigosa por parte do operador,
— a máquina não pode operar durante a interrupção das funções de detecção do equipamento de
proteção sensitivo, exceto durante as fases de inibição (muting), e
NOTA 2 Muting é a suspensão automática temporária da(s) função(ões) de segurança por partes do
sistema de controle de segurança (ver ISO 13849-1).
Para saber mais detalhes sobre o comportamento em caso de falha, por exemplo, de dispositivos de
proteção optoeletrônicos, a IEC 61496 deve ser consultada.
Nesta aplicação excepcional, o reinício do ciclo da máquina é comandado pela remoção da pessoa ou
a parte desta que fora detectada pelo campo de ação do equipamento de proteção sensitivo, sem a
necessidade de comandos adicionais de reinício, desta forma excluindo as exigências gerais dadas no
segundo tópico da lista apresentada em 6.3.2.5.2. Depois de ligar a fonte de alimentação, ou quando
as funções de uma máquina forem interrompidas pela ação de equipamentos de proteção sensitivos,
o ciclo da máquina deve ser iniciado apenas por ação voluntária de um comando de reinício.
A inicialização de ciclo por meio de um equipamento de proteção sensitivo deve estar sujeita às
seguintes condições:
c) o tempo de ciclo da máquina deve ser curto e a facilidade de reiniciar a máquina mediante a
desobstrução do campo de ação do sensor deve ser limitada a um período determinado pelo
tempo de um único ciclo normal da máquina;
d) as únicas formas de se acessar a zona perigosa devem ser por meio da invasão do campo de
ação do AOPD ou ao abrir uma proteção intertravada;
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f) com respeito ao alto risco resultante do reinício de ciclo automático, o AOPD e seus sistemas de
controle associados devem estar em conformidade com o mais elevado nível de desempenho de
segurança, sob condições normais.
NOTA 1 A zona de perigo, conforme referido em d), corresponde a qualquer zona onde as funções perigosas
(incluindo equipamentos auxiliares e elementos de transmissão) são iniciadas pela desobstrução do campo
de ação do sensor.
Se a estabilidade não puder ser alcançada por meio de medidas de proteção inerentes ao projeto,
como a distribuição de peso (ver 6.2.6), ela deve ser garantida por meio da utilização de medidas de
proteção, como
— parafusos de fixação,
— dispositivos de travamento,
— limitadores de carga, e
Quando uma máquina exigir comando contínuo por parte do operador (por exemplo, as máquinas mó-
veis, guindastes) e um erro do operador puder gerar uma situação perigosa, esta máquina deve estar
equipada com os dispositivos necessários de modo a permitir que a operação permaneça dentro dos
limites especificados, em particular:
— quando perigos possam resultar de diferentes operações que o operador seja capaz de controlar.
d) dispositivos capazes de prevenir perigos para os operadores de solo (de máquinas móveis) ou
outros pedestres,
componentes e conjuntos,
i) dispositivos para evitar operações de elevação sem que os estabilizadores estejam em posição
k) dispositivos para assegurar que os componentes estejam em uma posição segura antes do
movimento.
Medidas de proteção automáticas disparadas por tais dispositivos que removam a capacidade opera-
tiva do operador (por exemplo, uma parada automática devido a movimento perigoso) devem preceder
ou acompanhar um sinal de aviso que permita ao operador tomar as devidas providências (ver 6.4.3).
As proteções físicas e os dispositivos de proteção devem ser projetados de modo a serem adequados
ao uso pretendido, levando-se em consideração os perigos mecânicos entre outros perigos envolvidos.
As proteções físicas e os dispositivos de proteção devem ser compatíveis com o ambiente de trabalho
da máquina e concebidos de forma que não possam ser facilmente burlados. Eles devem interferir o
mínimo possível nas atividades operacionais entre outras fases do ciclo de vida da máquina, de modo
a não estimular a sua burla.
NOTA Para informações adicionais, ver ISO 14120, ISO 13849-1, ISO 13851, ISO 14119, ISO 13856, IEC
61496 e IEC 62061.
d) localizadas a uma distância adequada da zona perigosa (ver ISO 13855 e ISO 13857),
— a retenção ou contenção de materiais, peças, lascas, estilhaços ou líquidos que possam ser
ejetados ou lançados pela máquina, além de reduzir emissões (ruído, radiação, substâncias como
poeira, fumaça, gases) que possam ser gerados pela máquina.
— por meio de elementos de fixação (parafusos, porcas), devendo ser sua remoção impossível sem
o uso de ferramentas; tais proteções não podem manter-se fechadas sem seus elementos de
fixação (ver ISO 14120).
NOTA Uma proteção fixa pode ser articulável de modo a facilitar a sua abertura.
Proteções móveis aplicadas contra perigos gerados por partes móveis relacionadas a transmissões,
ao serem abertas, devem
a) se possível, quando abertas, permanecer fixadas à máquina ou a outra estrutura (geralmente por
meio de dobradiças ou guias), e
Ver Figura 4.
Proteções móveis contra perigos gerados por partes móveis não relacionadas a transmissões devem
ser projetadas e interligadas ao sistema de controle da máquina de modo que:
— as partes móveis não possam iniciar movimento enquanto estiverem ao alcance do operador e o
operador não possa alcançar partes móveis uma vez que seu movimento tenha sido iniciado, sendo
a possibilidade de alcance impedido por proteções intertravadas, com bloqueio, se necessário,
— devem ser ajustadas apenas de forma intencional, como, por exemplo, por meio do uso de uma
ferramenta ou chave, e
— a ausência ou a falha de um dos seus componentes deva ou impedir o início do movimento das
partes móveis ou interrompê-lo, sendo a habilitação do sistema monitorada automaticamente
(ver 6.2.11.6).
As proteções ajustáveis devem ser utilizadas apenas quando a zona de perigo, por razões operacionais,
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— ser projetadas de modo que o ajuste permaneça fixo durante uma dada operação, e
Uma proteção intertravada com comando de partida deve ser utilizada somente quando
a) todos os requisitos para proteções intertravadas estiverem satisfeitos (ver ISO 14119),
c) o tempo máximo de abertura da proteção tenha sido ajustado em um baixo valor (por exemplo,
igual ao tempo de ciclo da máquina) e, quando este tempo for excedido, as funções perigosas
não possam ser inicializadas pelo fechamento da proteção intertravada com comando de partida,
tornando necessário um comando de rearme manual antes do reinício da operação da máquina.
d) as dimensões ou formas da máquina não podem permitir que uma pessoa, ou partes do corpo de
uma pessoa, permaneçam na zona de perigo, ou entre a zona de perigo e a proteção, enquanto
esta estiver fechada (ver ISO 14120),
e) todas as demais proteções, sejam fixas (do tipo removível) ou móveis, devem ser intertravadas,
g) a proteção deve ser seguramente mantida na posição aberta (por exemplo, por meio de uma mola
ou contrapeso) de forma que não possa inicializar um ciclo somente pela ação da gravidade que
provoque sua queda natural.
Cuidados devem ser levados em consideração de modo a prevenir perigos que possam ser gerados
pela própria proteção como
— a construção das proteções (arestas cortantes ou cantos, materiais, emissão de ruído etc.),
— o movimento das proteções (zonas de corte ou esmagamento geradas por proteções operadas
por fontes de energia ou por proteções pesadas suscetíveis à queda).
Dispositivos de proteção devem ser selecionados tendo como base o atendimento a exigências
previstas por normas de produto pertinentes (por exemplo, IEC 61946 para dispositivos de proteção
optoeletrônicos ativos) ou devem ser projetados de acordo com um ou diversos dos princípios
formulados na ISO 13849-1 ou IEC 62061.
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Os dispositivos de proteção devem ser instalados e conectados ao sistema de controle de modo que
não possam ser facilmente burlados.
Medidas devem ser tomadas para facilitar a adoção de tipos alternativos de proteção em máquinas
onde se reconhece que alterações são necessárias dependendo do tipo de trabalho a ser realizado.
Se as medidas para a redução das emissões na fonte especificadas em 6.2.2.2 não forem adequadas,
a máquina deve prover medidas de proteção suplementares (ver 6.3.4.2 a 6.3.4.5).
6.3.4.2 Ruído
6.3.4.3 Vibração
— montagens resilientes, e
— assentos suspensos
6.3.4.5 Radiação
Medidas de proteção que não sejam consideradas como inerentes ao projeto, nem como medidas de
segurança implementadas (proteções e/ou dispositivos de proteção), nem informações de uso, devem
ser eventualmente acrescentadas, em função da forma prevista para utilização da máquina ou até
mesmo outras formas não corretas, porém, razoavelmente previsíveis. Essas medidas contemplam,
mas não se limitam às tratadas em 6.3.5.2 a 6.3.5.6.
— o atuador deve ser claramente identificado, estar visível e permitir fácil acesso;
— o processo perigoso deve ser interrompido o mais rápido possível, sem gerar perigos adicionais,
porém se isso não for possível ou se o risco não puder ser reduzido, a real necessidade de
implementação de tal função de emergência pode não ser a melhor solução e, portanto, deve ser
revista;
Uma vez que o acionamento do dispositivo de parada de emergência tenha cessado, após um comando
de parada de emergência, este efeito de parada deve permanecer até o seu rearme. O comando de
rearme somente pode ser executado da mesma posição onde o comando de parada de emergência
tenha sido executado. O comando de rearme não pode reiniciar a operação da máquina, mas apenas
permiti-la.
Mais detalhes referentes a projeto e seleção de componentes elétricos e dispositivos que executem
funções de parada de emergência podem ser obtidos na IEC 60204.
— rotas de fuga e abrigos em instalações que ofereçam perigos aos operadores de ficarem presos,
— artifícios para mover manualmente certos elementos, após uma parada de emergência,
— meios de comunicação que permitam que pessoas presas possam chamar por socorro.
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As máquinas devem ser providas de medidas técnicas que permitam o isolamento de suas fontes de
energia bem com a dissipação de formas de energia acumuladas por meio das seguintes ações:
b) bloquear (ou de outra forma, assegurar) todos os elementos de isolamento em tal posição;
c) dissipar ou, se isto não for possível ou praticável, restringir ou conter qualquer energia acumulada
que possa gerar perigos;
d) verificar, por meio de procedimentos de trabalho seguros, que as ações previstas em a), b) e c)
anteriores sejam efetivas.
6.3.5.5 Provisões para manuseio fácil e seguro das máquinas e suas partes ou componentes
pesados
As máquinas e suas partes ou componentes pesados que não possam ser movidos ou transportados
manualmente devem ser dotados ou ser capazes de aceitarem dispositivos de fixação adequados
para o transporte por meio de equipamentos de elevação.
— dispositivos de elevação normalizados com correias, ganchos, olhais, ou furos roscados para
aparelhos de fixação,
— aparelhos para travamento automático com ganchos de elevação, quando isto não for possível a
partir do solo,
— dispositivos bifurcados para máquinas que necessitem ser transportadas por guindastes de
caminhões,
As partes de máquinas que possam ser removidas manualmente em funcionamento devem ser
dotadas de meios para a sua remoção segura, bem como sua substituição.
As máquinas devem ser projetadas de modo a permitir a sua operação, assim como a execução de
demais tarefas frequentes, relacionadas a ajustes e manutenção preferencialmente por pessoas que
estejam em posições no nível do solo.
Quando isto não for possível, as máquinas devem possuir plataformas embutidas, escadas ou outros
meios que ofereçam um acesso seguro aos locais onde executarão suas respectivas tarefas, entretanto,
cuidados devem ser considerados para garantir que tais plataformas ou escadas não permitam o
acesso a zonas perigosas.
As áreas para circulação de pessoas devem ser feitas de materiais com propriedades antiderrapantes
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Em instalações amplamente automatizadas, uma atenção especial deve ser dada aos meios de acesso
como passarelas, pontes rolantes ou pontos de cruzamento.
Meios de acesso a partes de máquinas localizadas em pontos elevados devem ser providos de equi-
pamentos de proteção coletiva contra quedas (por exemplo, guarda-corpos, corrimões para escadas,
degraus e plataformas e/ou gaiolas de segurança para escadas). Quando necessário, os pontos de
ancoragem de equipamentos de proteção individual contra quedas de altura devem também ser forne-
cidos (por exemplo, em transportadores de máquinas para elevação de pessoas ou com as estações
de controle de elevação).
Portas devem, sempre que possível, ser abertas em direção a uma posição segura. Elas devem ser
projetadas para evitar perigos provenientes da abertura não intencional.
Pontos de apoio necessários para o acesso devem ser oferecidos (degraus, apoios para as mãos etc.).
Dispositivos de comando devem ser projetados e localizados de modo a impedir que sejam utilizados
como pontos de apoio para acesso.
Quando máquinas para elevação de mercadorias e/ou pessoas permitirem o desembarque em níveis
definidos, estas devem ser equipadas com proteções intertravadas de modo a prevenir quedas, sempre
que a plataforma não estiver presente em determinado nível. O movimento da plataforma de elevação
deve ser impedido enquanto as proteções estiverem abertas.
6.4.1.1 Informações para uso devem fazer parte do projeto da máquina (ver Figura 2). Informações
para uso consistem em formas de comunicação como textos, palavras, sinais, símbolos ou diagramas,
usados individualmente ou de forma combinada, de modo a prover informações ao usuário. As infor-
mações para uso são destinadas tanto aos usuários profissionais como aos não profissionais.
NOTA Ver também IEC 62079 para estruturação e apresentação das informações para uso.
6.4.1.2 Informações relativas ao uso da máquina devem ser providas ao usuário, levando-se em
consideração a sua notabilidade em todos os modos de operação.
— a necessidade de treinamento,
As informações de uso não podem excluir formas razoáveis e possíveis de utilização da máquina,
tendo em vista a sua designação descritiva, e devem também alertar sobre o risco resultante da
utilização de maneiras distintas das descritas em suas informações, especialmente considerando o
seu mau uso de forma razoavelmente previsível.
6.4.1.3 Informações de uso devem abranger, de forma separada ou combinada, orientações para
transporte, montagem e instalação, comissionamento, modos de operação (ajuste, parametrização
ou mudança de processo, operação, limpeza, diagnóstico de falhas e manutenção) e, se necessário,
desmontagem, inutilização e descarte.
c) na embalagem,
Sempre que mensagens importantes, como avisos de alerta, forem necessárias, devem ser conside-
radas frases padronizadas (ver também IEC 62079).
Sinalizações visuais, como luzes piscantes e sinais sonoros como sirenes, podem ser utilizadas para
alertar ou impedir eventos perigosos, como partidas de máquina ou excesso de velocidade. Estes
sinais podem ser utilizados também para alertar o operador antes da inicialização de medidas de
proteção automáticas (ver 6.3.2.7).
d) sejam claramente reconhecidos pelo operador, bem como por outras pessoas.
Os dispositivos de alerta devem ser projetados e localizados de modo que possam ser facilmente
verificados. As informações de uso devem prever uma verificação regular destes.
Os projetistas devem estar atentos para a possibilidade de ocorrer uma “saturação sensorial”, que pode
resultar da existência de muitos sinais visuais e/ou acústicos e que também pode levar a ineficácia dos
dispositivos de alerta.
1) marca do equipamento, e
7) periodicidade de inspeção.
Informações gravadas diretamente no corpo da máquina devem permanecer legíveis durante todo o
ciclo de vida da máquina.
Avisos ou dizeres de alerta apenas indicando o termo “Perigo” não podem ser utilizados.
Marcações, sinais e advertências escritas devem ser compreendidos facilmente e de forma inequívoca,
especialmente quando relativos a partes de funções da máquina a que estão relacionados. Sinais de
fácil compreensão (pictogramas) devem ser preferencialmente utilizados em vez de avisos escritos.
Sinais e pictogramas devem ser utilizados se puderem ser compreendidos de acordo com a cultura
do local onde a máquina for utilizada. Sinalizações escritas devem ser redigidas no idioma do país
no qual a máquina será utilizada pela primeira vez e, quando requisitado, em idiomas compreendidos
pelos operadores.
Marcações devem estar em conformidade com normas reconhecidas (por exemplo, ISO 2972 ou
ISO 7000, para pictogramas, símbolos e cores em particular).
6.4.5.1 Conteúdo
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O manual de instruções ou outras instruções escritas (por exemplo, na embalagem) devem conter,
entre outras, as seguintes informações:
3) indicações de manuseio (por exemplo, desenhos indicando pontos de aplicação para elevação
do equipamento);
2) condições de montagem,
2) toda a faixa de aplicações para as quais a máquina foi destinada, incluindo utilizações proibidas,
quando houver; levando-se em consideração variações da originalidade da máquina, se
necessário,
4) dados sobre ruído e vibração gerados pela máquina, bem como radiação, emissão de gases,
vapores e poeira, referenciados por métodos de medição (incluindo grau de incertezas),
6) documentos que atestem que a máquina está em conformidade com exigências obrigatórias;
1) uso previsto,
3) ajustes e configurações;
5) riscos que eventualmente não tenham sido eliminados pelas medidas de proteção
implementadas pelo projetista,
6) riscos específicos que possam ser gerados sob certas circunstâncias, pelo uso de determinados
acessórios e sobre proteções específicas necessárias para tais circunstâncias,
7) formas de uso indevidas e não permitidas, que possam ser razoavelmente previstas,
8) identificação de falhas e localização, para a reparo e para reinício após uma intervenção, e
4) instruções referentes a tarefas de manutenção (substituição de peças etc.) que não necessitam
de habilidades específicas e que, portanto, possam ser realizadas por qualquer usuário (por
exemplo, operadores), e
a) A fonte e tamanho das letras deve garantir a melhor legibilidade possível. Avisos de segurança e/
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ou precauções devem ser enfatizados por meio de cores, símbolos ou tamanhos diferenciados.
b) As informações de uso devem ser fornecidas no idioma do país em que a máquina será utilizada
pela primeira vez e na versão original. Se mais de um idioma for utilizado, estes devem ser
nitidamente distinguidos uns dos outros e a edição deve ser feita de modo a manter, se possível,
o texto relevante próximo à respectiva figura.
c) Sempre que contribua para a compreensão, textos devem ser complementados por ilustrações.
Estas ilustrações devem ser acompanhadas por detalhamentos escritos que permitam, por
exemplo, a localização e identificação de comandos manuais (atuadores). Estes não podem ser
separados de seus respectivos textos e devem seguir uma sequência de operação.
d) A apresentação de informações na forma de tabelas deve ser considerada quando isto auxiliar na
compreensão. Tabelas devem ser adjacentes aos respectivos textos.
e) O uso de cores deve ser considerado, particularmente com relação a componentes que necessitem
ser rapidamente identificados.
f) Quando as informações para o uso forem muito extensas, uma tabela de conteúdos e/ou um
índice deve ser fornecido.
g) Instruções referentes à segurança, que envolvam ações imediatas, devem ser fornecidas
prontamente e devem estar disponíveis ao operador.
a) Relativa ao modelo: a informação de uso deve estar claramente relacionada ao modelo específico
da máquina e, se necessário, outras identificações apropriadas (por exemplo, pelo número de
série).
b) Princípios de comunicação: quando a informação para o uso estiver sendo preparada, o processo
de comunicação “ver - pensar - usar” deve ser seguido para alcançar o máximo efeito e deve
acompanhar as operações sequenciais. As perguntas “Como?” e “Por quê?” devem ser antecipadas
e as respostas fornecidas.
c) As informações para uso devem ser dadas da forma mais simples e breve possível e devem ser
expressas em termos e unidades consistentes com uma explicação clara de termos técnicos.
d) Quando puder ser previsto que uma máquina possa ser colocada para uso não profissional,
as instruções devem ser escritas em uma forma que seja facilmente compreendida pelo usuário
não profissional. Se o equipamento de proteção individual for necessário para a utilização segura
da máquina, uma clara recomendação deve ser apresentada, por exemplo, na embalagem, assim
como sobre a máquina, de modo que essa informação esteja bem visível no ponto de venda.
que necessitem de ação imediata devem ser sempre complementadas por uma cópia que esteja
prontamente disponível.
a) à máquina para a qual a apreciação de riscos tenha sido feita (por exemplo, especificações,
limites, uso previsto);
b) a quaisquer premissas relevantes ou condições de contorno que tenham sido adotadas (cargas,
forças, fatores de segurança etc.);
d) informações nas quais a apreciação de risco tenha sido baseada (ver 5.2):
1) dados utilizados e suas fontes (histórico de acidentes, experiência obtida com a redução de
risco aplicada a máquinas similares etc.);
2) as incertezas relativas aos dados utilizados e seus impactos na avaliação dos riscos;
NOTA Nenhuma exigência quanto à entrega da documentação de avaliação de riscos junto com a
máquina é dada nesta Norma. Ver ISO/TR 14121-2 para obter informações sobre documentação.
Anexo A
(informativo)
Sinalizadores,
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Comandos manuais
painéis de
visualização, (atuadores)
avisos
Dispositivos de comando
Sistema
de Banco de dados e
controle processamento lógico ou analógico de variáveis
Proteções
Atuadores da máquina
Elementos de transmissão de
força
Ferramentas
Legenda
Interface operador - máquina
Anexo B
(informativo)
Este Anexo apresenta, por meio de tabelas distintas, exemplos de perigos (ver Tabelas B.1 e B.2),
situações perigosas (ver Tabela B.3) e eventos perigosos (ver Tabela B.4), de modo a esclarecer tais
conceitos e auxiliar as pessoas que estejam elaborando apreciações de riscos, no processo de iden-
tificação de perigos (ver 5.4).
A lista de perigos, situações perigosas e eventos perigosos apresentadas neste anexo não esgotam
todas as possibilidades nem são as prioritárias. Portanto, o projetista deve também identificar e docu-
mentar quaisquer outros perigos, situações perigosas ou eventos perigosos existentes na máquina.
A utilização de uma ou mais das colunas da Tabela B.1 depende do grau de detalhes necessário para
a descrição de um perigo identificado. Em alguns casos, utilizar apenas uma das colunas é suficiente,
em especial quando os riscos estão na mesma zona de perigo e possam ser agrupados, em termos
de medidas de proteção.
A coluna relativa à medida de proteção a ser utilizada depende da origem do perigo ou da natureza
das consequências. No entanto, todos os perigos devem ser documentados mesmo que os riscos
associados a eles pareçam ter sido suficientemente reduzidos por medidas de proteção associadas
a outros perigos. Caso contrário, o perigo não documentado, cujo risco tenha eventualmente sido
reduzido pela mitigação de outro perigo, pode vir a ser mascarado.
Onde, para a descrição de um perigo, mais de uma das colunas da Tabela B.1 for utilizada, estas não
devem ser lidas linha por linha. Palavras apropriadas devem ser selecionadas e combinadas para
descrever o perigo da forma mais conveniente. Por exemplo:
— perda permanente da audição devido à exposição prolongada ao ruído causado por estampagem
de peças;
— dermatite devido ao contato da pele (por via dérmica) com substâncias tóxicas.
Tabela B.1
⎯ escaldo.
Exemplos de perigos
Item nesta
Nº Tipo ou grupo Potenciais consequências
Origem a b
Norma
⎯ poeira; reprodutiva;
⎯ explosivos; ⎯ explosões; 6.3.1
⎯ fibras; ⎯ fogo; 6.3.3.2.1
⎯ inflamáveis; ⎯ infecções; 6.3.4.4
⎯ fluidos; ⎯ mutações; 6.4.5.1 c)
⎯ fumos; ⎯ envenenamento;
6.4.5.1 g)
⎯ gases; ⎯ sensibilização.
⎯ misturas;
⎯ oxidantes.
8 Perigos ⎯ acesso; ⎯ desconforto; 6.2.2.1
ergonômicos ⎯ projeto ou localização de ⎯ fadiga; 6.2.7
indicadores, indicadores e ⎯ distúrbios músculo 6.2.8
painéis; esqueléticos;
6.2.11.8
⎯ projeto, localização ou ⎯ estresse;
identificação de dispositivos 6.3.2.1
⎯ outros (por exemplo,
de comando; mecânicos, elétricos) 6.3.3.2.1
⎯ esforços; como decorrência de
⎯ cintilação, brilho, sombra, erros humanos.
efeito estroboscópico;
⎯ luz local;
⎯ sobrecarga mental,
ociosidade;
⎯ postura;
⎯ atividade repetitiva;
⎯ visibilidade.
9 Perigos ⎯ poeira ou neblina; ⎯ queimadura; 6.2.6
associados ⎯ perturbação eletromagnética; ⎯ doenças brandas; 6.2.11.11
com o ⎯ descargas atmosféricas; ⎯ queda ou 6.3.2.1
ambiente
⎯ umidade; escorregamento;
6.4.5.1 b)
no qual a
⎯ poluição; ⎯ asfixia;
máquina é
utilizada ⎯ neve; ⎯ qualquer outra por
⎯ temperatura; consequência do efeito
causado por fontes de
⎯ água;
perigos da máquina ou
⎯ vento; partes da mesma.
⎯ falta de oxigênio.
A Tabela B.2 representa uma subparte da Tabela B.1 e contém alguns exemplos de perigos típicos.
Cada origem foi relacionada às potenciais consequências significativas. A ordem das consequências
não está relacionada com qualquer prioridade.
Tabela B.2
Perigo Perigo
Origem Origem
partes cortantes queda de objetos
Consequências Consequências
potenciais: potenciais:
– cortes – esmagamento
– mutilações – impactos
Origem Origem
elementos móveis elementos móveis
(três exemplos)
Consequências
potenciais: Consequências
potenciais:
– esmagamento
– aprisionamento
– impactos
– fricção, abrasão
– escoriações
– impactos
Origem Origem
gravidade, aproximação de partes
estabilidade móveis a elementos fixos
Consequências Consequências
potenciais: potenciais
– esmagamento – esmagamento
– aprisionamento – impactos
Perigo Perigo
Origem Origem
partes em movimento elementos móveis
ou giratórias (três
Consequências
exemplos)
potenciais
Consequências
– esmagamento
potenciais
– fricção, abrasão
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– enroscamento
– impactos
– mutilações
– mutilação
Origem Origem
partes elétricas vivas objetos ou materiais sob
temperaturas altas ou
Consequências
baixas
potenciais
Consequências
– choques elétricos
potenciais
– queimaduras
– queimaduras
– ficar preso
– escaldo
Origem Origem
equipamentos que processos ruidosos
vibram
Consequências
Consequências potenciais
potenciais:
– fadiga
– distúrbios
– deficiência auditiva
osteoarticulares
– perda de consciência
– distúrbios vasculares
– estresse
Origem Origem
feixes de laser emissão de poeira
Consequências Consequências
potenciais potenciais
– queimadura -– dificuldades
respiratórias
– danos à visão ou pele
– explosões
– perda de visão
Perigo Perigo
Origem Origem
postura fumaça
Consequências Consequências
potenciais potenciais
– desconforto – dificuldade de
respiração
– fadiga
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– irritação
– distúrbios
musculoesqueléticos – envenenamento
Origem Origem
localização de dispositivos gravidade (material a
de comando granel solidificado)
Consequências Consequências
potenciais potenciais
– quaisquer, como – colapso, queda
consequência de erro
– esmagamento
humano
– desabamento queda
– estresse
– asfixia
– calço soterramento
Na prática, situações perigosas são geralmente descritas como tarefas ou operações (carregamento
ou descarregamento manual de peças em prensas, resolução de problemas sob tensão etc.).
Ao descrever uma situação perigosa, deve ser assegurado que a situação analisada esteja claramente
definida com informações disponíveis (tarefas executadas, perigos, zonas perigosas).
A Tabela B.3 inclui uma lista de tarefas nas quais é possível resultar em situações perigosas, em caso
de exposição a um ou mais perigos apresentados na Tabela B.1.
Tabela B.3
— Ajustes
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— Limpeza, assepsia
— Desmontagem, remoção de partes, componentes e dispositivos da máquina
— Limpeza e organização
— Isolamento e dissipação de energia
Limpeza e manutenção — Lubrificação
— Substituição de ferramentas
— Substituição de peças desgastadas
— Reajustes
— Reposição de níveis de fluidos
— Verificação de partes, componentes e dispositivos da máquina
— Ajustes
— Desmontagem, remoção de partes, componentes e dispositivos da máquina
— Diagnóstico de defeitos
— Isolamento e dissipação de energia
— Reestabelecimento após falhas de controle e dispositivos de proteção
Diagnóstico e solução
— Reestabelecimento após colapso
de problemas
— Reparo
— Reposição de partes, componentes ou dispositivos da máquina
— Resgate de pessoas presas
— Rearme
— Verificação de partes, componentes ou dispositivos da máquina
NOTA Estas tarefas podem ser aplicadas às máquinas ou somente a partes destas.
Um evento perigoso pode ter diferentes causas. Por exemplo, o contato com partes móveis devido
a uma partida inesperada pode ser causado por uma atuação não intencional de um dispositivo de
comando ou por uma falha no sistema de controle. Por sua vez, toda causa pode ser resultado de
outro evento ou combinação de eventos (cadeia de eventos).
Tabela B.4
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Subseção desta
Origem relacionada a... Evento perigoso
Norma
Formas e/ou acabamento da superfície — Contato com superfícies ásperas 6.2.2.1
de partes acessíveis da máquina
— O contato com arestas cortantes e
cantos, partes salientes
Partes móveis da máquina — Contatos com partes móveis 6.2.2, 6.2.14, 6.2.15
— Contato com extremidades rotativas 6.3.1 a 6.3.3
expostas 6.3.5.2 a 6.3.5.4
6.4.3 to 6.4.5
Energia cinética e/ou potencial (gra- — Queda ou ejeção de objetos 6.2.3, 6.2.5
vidade) armazenada na máquina, em 6.2.10 a 6.2.12
partes desta, ferramentas e materiais
6.3.2.1, 6.3.2.2
utilizados, processados ou manuseados.
6.3.2.7
6.3.3
6.3.5.2, 6.3.5.4, 6.3.5.5
6.4.4, 6.4.5
Estabilidade da máquina e/ou partes — Perda de estabilidade 6.2.3 a) e b)
desta 6.2.6
6.3.2.6, 6.3.2.7
6.4.3 a 6.4.5
Resistência mecânica de partes da — Quebra durante a operação 6.2.3 a) e b)
máquina, ferramentas etc. 6.2.11, 6.2.13
6.3.2, 6.3.2.7
6.3.3.1 a 6.3.3.3
6.3.5.2, 6.4.4, 6.4.5
Equipamentos hidráulicos e — Deslocamento de elementos móveis 6.2.3 a) e b)
pneumáticos 6.2.10, 6.2.13, 6.3.2.7
— Projeção de fluidos sob alta pressão
6.3.3.1 a 6.3.3.3
— Movimentos incontroláveis
6.3.5.4, 6.4.4, 6.4.5
Subseção desta
Origem relacionada a... Evento perigoso
Norma
Equipamentos elétricos — Contato direto 6.2.4 a)
— Descarga eletrostática 6.2.9, 6.2.12
6.3.2, 6.3.3,
— Arcos elétricos
6.3.5.4
— Fogo
6.4.4, 6.4.5
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— Contato indireto
— Curto-circuito
Subseção desta
Origem relacionada a... Evento perigoso
Norma
Estação de trabalho e/ou procedimento — Esforço excessivo 6.2.2.1
de operação 6.2.7, 6.2.8
— Erros humanos, comportamento
indevido (não intencional e/ou deli- 6.2.11.8
berado, porém induzido pela carac- 6.3.5.5, 6.3.5.6
terística da máquina)
6.4.3 a 6.4.5
— Perda direta de visibilidade da área
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de trabalho
— Posturas dolorosas e cansativas
— Movimentos repetitivos em alta fre-
quência
Anexo C
(informativo)
Seção/
Português Inglês Francês Alemão subseção/ anexo
desta norma
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A
acessibilidade accessibility accessibilité zugänglichkeit 6.2.7
acesso à zona de access to a accès à une zone zugang zu einem 3.29; 5.5.2.3.1;
perigo hazard zone (to a dangereuse gefährdungsbereich 6.2.11.9; 6.2.15;
danger zone) 6.3.1; 6.3.2;
6.3.5.6
ajuste setting réglage einrichten/einstellen 5.4; 5.5.3.2;
6.2.8 c); 6.2.10;
6.2.11.10; 6.3.2.4;
6.3.3.2.5; 6.3.5.6;
6.4.1.3; 6.4.5.1;
Tabela B.3
ajuste (modo de setting (control réglage (mode de steuerungsart zum einstellen 6.2.11.9
operação) mode for) commande pour
le)
ambiente environment environnement umwelt/umgebung Seção 1; 6.2.7;
6.3.2.1; 6.3.3.1;
6.4.5.1 b);
Anexo B
análise de risco risk analysis analyse du risque risikoanalyse 3.15; 3.16; 3.17;
5.1
anular, neutralizar defeating (of a neutralisation umgehen (einer 6.4.3
(um dispositivo de warning device) (d’un dispositif warneinrichtung)
sinalização) d’avertissement)
apreciação de risco risk assessment appréciation du risikobeurteilung 3.8; 3.17; 3.41;
risque Seção 4; Seção 5;
6.3.2.1; 6.3.2.4;
6.3.5.2; Seção 7
áreas de circulação walking area surface de gangbereich 6.3.5.6
circulation
aresta, borda edge (sharp) arête vive scharfe kante 6.2.2.1; 6.3.3.2.6;
Anexo B
armazenamento storage (of a stockage (d’une lagerung (einer maschine) 6.4.5.1 a)
(da máquina) machine) machine)
Seção/
Português Inglês Francês Alemão subseção/ anexo
desta norma
Seção/
Português Inglês Francês Alemão subseção/ anexo
desta norma
comando de parada emergency stop commande d’arrêt stellteil zum stillsetzen im 6.2.11.8 c);
de emergência control d’urgence notfall 6.2.11.9; 6.3.5.2
comando manual manual control commande handsteuerung 6.2.11.8
(function) manuelle
(fonction)
combinação de hazard risques gefährdungskombination 5.5.3.3; Anexo B
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Seção/
Português Inglês Francês Alemão subseção/ anexo
desta norma
contato direto direct contact contact direct direktes berühren 6.2.5; Anexo A
contato indireto indirect contact contact indirect indirekte berührung Tabela B.4
contenção containment (of rétention (de kapselung/fernhaltung (von 6.3.3.2.1
materials etc.) matériaux etc.) stoffen, usw.)
cor colour couleur farbe 6.4.4 c); 6.4.5.2
a); 6.4.5.2 e)
D
dados de referência comparative données vergleichende 3.42; 5.5.1
para emissões emission data comparatives emissionsdaten
d’émission
dano harm dommage schaden 3.5; 3.6; 3.9; 3.10;
3.12; 3.14; Seção
4; 5.2; 5.5.2; 6.1
defeito fault défaut fehler 3.33; 3.34; 3.36;
6.2.11.1; 6.2.11.6;
6.2.11.7.1;
6.2.11.7.2,
6.2.11.9;
6.2.11.12; 6.2.14;
6.3.2.5.2; 6.4.5.1
d); 6.4.5.1 e)
desarme (função) tripping (function) détection de annäherungsreaktion 3.28.5; 6.3.2.5.1;
franchissement 6.3.2.5.3
d’une limite
desativação disabling mise hors service außer betrieb nehmen 6.2.6; 6.4.1.3;
6.4.5.1 f);
Anexo B
descarte (da scrapping (of a mise au rebut entsorgung (einer maschine) 5.4; 6.4.1.3;
máquina) machine) (d’une machine) 6.4.5.1 f)
desmontagem dismantling (of a démontage (d’une demontage (einer maschine) Seção 4; 5.4;
machine) machine) 6.2.6; 6.4.1.3;
6.4.5.1 f)
Seção/
Português Inglês Francês Alemão subseção/ anexo
desta norma
Seção/
Português Inglês Francês Alemão subseção/ anexo
desta norma
6.2.12.4; Anexo B
E
elemento de power élément de energieübertragungselement Anexo A
transmissão de transmission transmission
força element
elemento do power control préactionneur leistungssteuerungselement 3.31; Anexo A
controle de potência element
elementos/partes movable éléments mobiles bewegliche elemente/teile 6.2.2.2; 6.4.4 c)
móveis elements/parts
eletricidade estática static electricity électricité statique statische elektrizität Tabela B.1.2
embalagem packaging emballage verpackung 6.4.2; 6.4.5.1;
6.4.5.3 d)
emissões emissions émissions emissionen 3.6; 3.41; 5.2 c);
5.5.1; 6.2.2.2;
6.3.1; 6.3.2.5.1;
6.3.2.7; 6.3.3.2.1;
6.3.4; 6.4.5.1 g)
equipamento de lifting equipment levage hebevorrichtung 6.4.5.1 a)
elevação (équipement de)
equipamento de lifting gear levage hebezeug 6.3.5.5
elevação (appareil de)
equipamento de sensitive équipement de sensitive schutzeinrichtung 3.28.5; 6.3.2.1;
proteção sensitivo protective protection sensible 6.3.2.2; 6.3.2.3;
equipment 6.3.2.5
equipamento electrical équipement elektrische ausrüstung 6.2.4; 6.2.9; 6.4.4;
elétrico equipment électrique 6.4.5.1 c)
equipamento hydraulic équipement hydraulische ausrüstung 6.2.10; Tabela B.4
hidráulico equipment hydraulique
equipamento pneumatic équipement pneumatische ausrüstung 6.2.4, 6.2.10;
pneumático equipment pneumatique Tabela B.4
equipe de maintenance staff maintenance instandhaltungspersonal 6.2.11.12;
manutenção (personnel de) 6.4.5.1 e)
erro (humano) error (human) erreur (humaine) fehlverhalten (menschliches) Anexo B
Seção/
Português Inglês Francês Alemão subseção/ anexo
desta norma
erro de projeto design error erreur de konstruktionsfehler 5.4 b)
conception
escada stairs escaliers treppen 6.3.5.6
escaldo scald brûlure (par un verbrühung Tabela B.1.3;
liquide chaud) Tabela B.2
estabilidade stability stabilité standfestigkeit/ 6.2.6; 6.3.2.6;
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standsicherheit Anexo B
estilhaço chip copeau span 6.3.3.2.1
estimativa de risco risk estimation estimation du risikoeinschätzung 3.14; 3.15; 5.1; 5.5
risque
estresse (ambiental) stress contrainte umweltbeanspruchung 6.2.12.2
(environmental) d’environnement
estresse (humano) stress (human) stress stress 5.5.3.4; 6.2.8
estresse (mecânico) stress contrainte mechanische beanspruchung 6.2.3 a); 6.3.2.7
(mechanical) mécanique
evento perigoso hazardous event événement gefährdungsereignis Introdução; 3.9;
dangereux 5.4; 5.5.2.1;
5.5.2.3.2; 6.4.3;
Seção 7 c);
Anexo B
excesso de overspeed survitesse überdrehzahl 6.4.3
velocidade
exposição a perigos exposure to exposition à gefährdungsexposition 6.2.13; 6.2.14;
(limites) hazards (limiting) un phénomène (begrenzen der) 6.2.15
dangereux
(limitation de
l’exposition à un)
exposição ao perigo exposure to exposition à gefährdungsexposition/ 3.10; 5.5.2.1;
hazard un phénomène aussetzung einer gefährdung 5.5.2.3.1; 5.5.3;
dangereux 6.2.11.12; 6.3.1;
Anexo B
F
faixa de aplicações range of utilisations prévues anwendungsbereich 6.4.5.1 c)
applications
falha failure défaillance ausfall 3.30 a 3.34;
3.35 to 3.38; 5.4;
5.5.3.5; 6.2.10;
6.2.11.1; 6.2.11.6;
6.2.11.7.1;
6.2.11.7.2;
6.2.12; 6.3.3.2.3;
6.3.3.2.5 f)
Seção/
Português Inglês Francês Alemão subseção/ anexo
desta norma
Seção/
Português Inglês Francês Alemão subseção/ anexo
desta norma
índice index (of the index (de la notice stichwortverzeichnis (in der 6.4.5.2
instruction d’instructions) betriebsanleitung)
handbook)
informações para information for informations pour benutzerinformation 3.19; 3.22; 5.2 a);
uso use l’utilisation 5.5.1; 5.5.2.3.3 c);
5.5.3.8; 6.1; 6.2.1;
6.4
Exemplar para uso exclusivo - BIMETAL INDÚSTRIA METALÚRGICA LTDA - 01.261.017/0003-27 (Pedido 711121 Impresso: 04/06/2019)
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6.2.10; 6.2.11.9;
6.2.11.10;
6.2.11.12; 6.3.2.4;
6.3.3.1; 6.3.5.4;
6.3.5.6; 6.4.1.3;
6.4.5.1 b); 6.4.5.1
e); 6.4.5.1 h);
Tabela B.3
máquina machine/ machine maschine 3.1
machinery
marcação marking marquage kennzeichnung 6.4.4
material material matériau werkstoff/material 5.2 c); 5.3.5; 5.4;
5.5.2.3.1; 5.6.3;
6.2.2.1; 6.2.3 b);
6.2.14; 6.3.2.5.1;
6.3.3.2.1;
6.3.3.2.6; 6.3.5.6;
Anexo B
mau funcionamento malfunction dysfonctionnement fehlfunktion 3.32; 3.37; 3.38;
(malfunctioning) 5.2 c); 5.3.2 a);
5.4; 5.5.2.3.1;
5.5.3.4 a);
6.2.12.2; 6.3.2.1
mau funcionamento hazardous dysfonctionnement gefährdung durch 6.2.12.2
perigoso malfunctioning dangereux fehlfunktion(en)
mau uso reasonably mauvais usage vernünftigerweise 3.24; 5.3.2; 5.3.4;
razoavelmente foreseeable raisonnablement vorhersehbare 5.4; 5.6.3; 6.1;
previsível misuse prévisible fehlanwendung 6.3.5.1; 6.4.1.2;
6.4.5.1
medida de safeguarding protection technische 3.19; 3.21; 3.31;
segurança schutzmaßnahmen 5.5.3.4; Seção 6
medida de inherently safe mesure de inhärent sichere konstruktion 3.20; 3.21; 6.1;
segurança inerente design measure prévention 6.2; 6.3.5.1
ao projeto intrinsèque
Seção/
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Seção/
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operação normal normal operation fonctionnement normaler betrieb 3.38; 5.5.2.3.1 a);
normal 6.3.2.1; 6.3.2.2;
6.3.2.3;
operador operator opérateur bediener (bedienperson)/ 3.31; 5.3.2; 5.4;
bedienperson (bediener) 5.5.3.1; 5.5.3.6;
5.6.2; inúmeras
ocorrências na
Seção 6
P
painel display affichage anzeige 6.2.8; 6.2.11.1;
Anexo A
parada stopping mise à l’arrêt stillsetzen 5.4; 6.2.11.1;
6.2.11.3; 6.2.11.5;
6.2.11.6; 6.3.2.5.1;
6.4.5.1
parada de emergency stop arrêt d’urgence stillsetzen im notfall (funktion 3.40; 6.2.11.1;
emergência (função) (function) (fonction) zum) 6.2.11.8; 6.2.11.9;
6.3.1; 6.3.5.2;
6.3.5.3; 6.3.5.4;
6.4.5.1
parte operativa operative part partie opérative betriebsteil 6.2.13; 6.3.2.5.2;
Anexo A
partes cortantes cutting parts éléments coupants schneidende teile Anexo B
partes salientes protruding part pièce saillante vorstehendes teil 6.2.2.1;
Tabela B.4
partes vivas (de live part (of partie active (de spannungsführendes teil (der Tabela B.1.2
circuitos elétricos) electrical l’équipement elektrischen ausrüstung)
equipment ) électrique)
partida inesperada unexpected/ mise en marche unerwarteter/ 3.6; 3.31; 6.2.11.1;
unintended start- inattendue/ unbeabsichtigter anlauf 6.3.3.2.5
up intempestive
passarelas walkways voie de circulation fußgängerwege/laufstege 6.3.5.6
perigo danger danger gefahr 6.4.4 c)
Seção/
Português Inglês Francês Alemão subseção/ anexo
desta norma
de fluidos em alta fluid ejection fluide sous haute herausspritzen von Tabela B.4
pressão hazard pression flüssigkeiten unter hohem
druck
perigo de enroscar entanglement risque de gefährdung durch erfassen Anexo B
hazard happement
perigo de shearing hazard risque de gefährdung durch scheren 6.2.2.1 b); 6.3.2.1;
escoriação cisaillement 6.3.3.2.6; Anexo B
perigo de slipping hazard risque de glissade gefährdung durch 6.3.5.6;
escorregamento ausrutschen Tabela B.1
perigo de crushing hazard risque gefährdung durch quetschen Anexo B
esmagamento d’écrasement
perigo de fricção/ friction/abrasion risque de gefährdung durch reibung/ Anexo B
abrasão hazard frottement/ abrieb
d’abrasion
perigo de impacto impact hazard risque de choc gefährdung durch stoß Tabela B.1.1;
tabela B.2
perigo de mutilação severing hazard risque de gefährdung durch Anexo B
sectionnement abschneiden
perigo de perfuração stabbing/puncture risque de gefährdung durch durchstich/ Tabela B.1
hazard perforation/piqûre einstich
perigo de prender drawing-in/ risque gefährdung durch einziehen/ 6.2.14; 6.3.2.1;
ou segurar (partes trapping hazard d’entraînement/ fangen 6.3.5.3; Anexo B
do corpo) d’emprisonnement
perigo de queda falling hazard risque de chute sturzgefährdung Anexo B
(de personne)
perigo de tropeço trip/tripping risque de perte gefährdung durch stolpern Anexo B
hazard d’équilibre/de
trébuchement
perigo elétrico electrical hazard risque électrique elektrische gefährdung 3.6; 6.2.9;
Anexo B
perigo hidráulico hydraulic hazard risque hydraulique hydraulische gefährdung 6.2.10
perigo pneumático pneumatic hazard risque de pneumatische gefährdung 6.2.10
pneumatique
Seção/
Português Inglês Francês Alemão subseção/ anexo
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Seção/
Português Inglês Francês Alemão subseção/ anexo
desta norma
Seção/
Português Inglês Francês Alemão subseção/ anexo
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proteção fixa fixed guard protecteur fixe feststehende trennende 3.27.1; 6.3.1;
schutzeinrichtung 6.3.2.1; 6.3.2.2
a); 6.3.2.5.2;
6.3.3.2.2
proteção móvel movable guard protecteur mobile bewegliche trennende 3.27; 3.27.2;
schutzeinrichtung 3.27.3; 6.3.3.2.3
queimadura burn brûlure verbrennung Anexo B
R
radiação (ver radiation (see rayonnement(s) strahlung (siehe auch: 3.41; 6.2.2.2;
também: emissões) also: emissions) (voir aussi: emissionen) 6.2.3; 6.3.2.1;
émissions) 6.3.2.5.1;
6.3.3.2.1; 6.3.4.5;
6.4.5.1; Anexo B
rearme/ restart/restarting remise en marche wiederanlauf 6.2.11.1; 6.2.11.4;
reinicialização 6.3.2.5.2;
6.3.3.2.5; 6.3.5.2
redução adequada adequate risk réduction adéquate entsprechende 3.18; Seção 4;
de risco reduction du risque risikominderung Figura 1; 5.6.1;
5.6.2
redução de risco risk reduction réduction du risque risikominderung 3.7; 3.16; 3.18;
3.19; 3.20; Seção
4; Figura 1;
Figura 2; 5.1;
5.5.3.4; 5.6.1;
5.6.2; Seção 6
redundância redundancy redondance redundanz 6.2.12.2; 6.2.12.4
reparabilidade (de maintainability (of maintenabilité wartungsfreundlichkeit (einer 3.3; 6.2.7;
uma máquina) a machine) (d’une machine) maschine) 6.2.11.12
resgate e liberação rescue and sauvetage et rettung und befreiung (einer 6.3.5.3
(de uma pessoa) escape (of a dégagement (d’une person)
person) personne)
restrição de acesso restriction of accès (restriction zugangsbeschränkung 6.2.11.9
access de l’)
Seção/
Português Inglês Francês Alemão subseção/ anexo
desta norma
Seção/
Português Inglês Francês Alemão subseção/ anexo
desta norma
Seção/
Português Inglês Francês Alemão subseção/ anexo
desta norma
ocorrências
uso devido (da intended use (of a utilisation normale bestimmungsgemäße Introdução; 3.3;
máquina) machine) (d’une machine) verwendung (einer maschine) 3.6; 3.23; Seção
4; 5.3.2; 5.3.4;
5.5.3.6; 5.6.3; 6.1;
6.2.8 g); 6.2.12.2;
6.3.3.1; 6.3.5.1;
6.4.1.2; 6.4.4;
6.4.5.1; Seção
7 a)
V
valor de emissão emission value valeur d’émission emissionswert 3.41; 3.42; 5.5.1;
6.2.3 c)
valor de exposição exposure value valeur d’exposition immissionswert 3.41
válvula valve distributeur ventil 6.2.3; 6.2.11.4
vapor, gás (ver vapour, gas (see vapeur, gaz (voir dampf, gas (siehe auch: 6.4.5.1
também: emissões) also: emissions) aussi: émissions) emissionen)
velocidade speed vitesse geschwindigkeit 6.2.11.1; 6.2.11.9;
6.3.2.7; 6.4.4 c);
Anexo B
velocidade máxima maximum speed fréquence maximale drehzahl 6.4.4 c)
de partes girantes of rotating parts maximale de rotierender teile
rotation des parties
tournantes
velocidade reduzida reduced speed vitesse réduite verminderte geschwindigkeit 6.2.11.9
vibração (ver vibration (see vibrations (voir vibration(en)/ 3.41; 5.2; 5.4;
também: emissões) also: emissions) aussi: émissions) schwingungen(siehe auch: 6.2.2.2; 6.2.3;
emissionen) 6.2.6; 6.2.8 c);
6.2.12.2; 6.3.2.1;
6.3.3.2.1; 6.3.4.3;
6.4.5.1;
Tabela B.1.5
vida útil da máquina life limit of a durée de vie d’une lebensdauer einer maschine 5.3.4
machine machine
Seção/subseção/
Português Inglês Francês Alemão anexo desta
norma
Z
zona de perigo danger zone (see zone dangereuse gefährdungsbereich 3.11; 3.28.5; 3.29;
also: hazard zone) (gefahrbereich) 5.5.2.3.1; 6.2.2.1;
6.2.11.8; 6.3.2;
6.3.3.2.4; 6.3.3.2.5
zona perigosa hazard zone (see zone dangereuse gefährdungsbereich 3.11; 3.28.5; 3.29;
also: danger zone) (gefahrbereich) 5.5.2.3.1; 6.2.2.1;
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6.2.11.8; 6.3.2;
6.3.3.2.4; 6.3.3.2.5
Referências grifadas são termos já definidos na Seção 3.
As Referências cruzadas destacadas em negrito são as mais relevantes desta Norma.
Bibliografia
[1] ISO/IEC Guide 51, Safety aspects — Guidelines for their inclusion in standards
[4] ISO 4413, Hydraulic fluid power — General rules relating to systems
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[5] ISO 4414, Pneumatic fluid power — General rules relating to systems
[7] ISO 7000, Graphical symbols for use on equipment — Index and synopsis
[8] ISO 9355-1, Ergonomic requirements for the design of displays and control actuators — Part 1:
Human interactions with displays and control actuators
[9] ISO 9355-3, Ergonomic requirements for the design of displays and control actuators — Part 3:
Control actuators
[10] ISO 10075, Ergonomic principles related to mental work-load — General terms and definitions
[11] ISO 10075-2, Ergonomic principles related to mental workload — Part 2: Design principles
[12] ISO/TR 11688-1, Acoustics — Recommended practice for the design of low-noise machinery and
equipment — Part 1: Planning
[13] ISO 11689, Acoustics — Procedure for the comparison of noise-emission data for machinery and
equipment
[14] ISO 13849-1:2006, Safety of machinery — Safety-related parts of control systems — Part 1:
General principles for design
[15] ISO 13850, Safety of machinery — Emergency stop — Principles for design
[16] ISO 13851, Safety of machinery — Two-hand control devices — Functional aspects and design
principles
[17] ISO 13854, Safety of machinery — Minimum gaps to avoid crushing of parts of the human body
[18] ISO 13855, Safety of machinery — Positioning of protective equipment with respect to the
approach speeds of parts of the human body
[19] ISO 13856 (all parts), Safety of machinery — Pressure-sensitive protective devices
[20] ISO 13857, Safety of machinery — Safety distances to prevent hazard zones being reached by
upper and lower limbs
[22] ISO 14119, Safety of machinery — Interlocking devices associated with guards — Principles for
design and selection
[23] ISO 14120:2002, Safety of machinery — Guards — General requirements for the design and
construction of fixed and movable guards
[24] ISO/TR 14121-2, Safety of machinery — Risk assessment — Part 2: Practical guidance and
examples of methods
[25] ISO 14122 (all parts), Safety of machinery — Permanent means of access to machinery
[26] ISO 14122-3, Safety of machinery — Permanent means of access to machinery — Part 3: Stairs,
stepladders and guard-rails
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[27] ISO 14123-1, Safety of machinery — Reduction of risks to health from hazardous substances
emitted by machinery — Part 1: Principles and specifications for machinery manufacturers
[29] ISO 15667, Acoustics — Guidelines for noise control by enclosures and cabins
[30] IEC 60079-11, Explosive atmospheres — Part 11: Equipment protection by intrinsic safety “i”
[31] IEC 60204 (all parts), Safety of machinery — Electrical equipment of machines
[32] IEC 60335-1, Household and similar electrical appliances — Safety — Part 1: General requirements
[33] IEC 60745-1, Hand-held motor-operated electric tools — Part 1: General requirements
[34] IEC 60947-5-1, Low-voltage switchgear and controlgear — Part 5-1: Control circuit devices and
switching elements — Electromechanical control circuit devices
[35] IEC 61000-6 (all parts), Electromagnetic compatibility (EMC) — Part 6: Generic standards
[36] IEC 61029 (all parts), Safety of transportable motor-operated electric tools
[37] IEC 61310 (all parts), Safety of machinery — Indication, marking and actuation
[38] IEC 61496 (all parts), Safety of machinery — Electro-sensitive protective equipment
[39] IEC 61508 (all parts), Functional safety of electrical/electronic/programmable electronic safety-
related systems
[40] IEC/TS 62046, Safety of machinery — Application of protective equipment to detect the presence
of persons
[41] IEC 62061, Safety of machinery — Functional safety of safety-related electrical, electronic and
programmable electronic control systems
[43] IEV 191 see IEC 60050-191, International Electrotechnical Vocabulary — Chapter 191:
Dependability and quality of service
[44] CR 1030-1, Hand-arm vibration — Guidelines for vibration hazards reduction — Part 1: Engineering
methods by design of machinery
[45] EN 614-1, Safety of machinery — Ergonomic design principles — Part 1: Terminology and general
principles
[46] EN 1299, Mechanical vibration and shock — Vibration isolation of machines — Information for the
application of source isolation
[47] EN 12198-1, Safety of machinery — Assessment and reduction of risks arising from radiation
emitted by machinery — Part 1: General principles
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[48] EN 12198-3, Safety of machinery — Assessment and reduction of risks arising from radiation
emitted by machinery — Part 3: Reduction of radiation by attenuation or screening
[49] EN 13861, Safety of machinery — Guidance for the application of ergonomics standards in the
design of machinery