Curso Reparo de Placa Mãe
Curso Reparo de Placa Mãe
Curso Reparo de Placa Mãe
Em minha opinião grande parte dos defeitos de placa mãe tem concerto, isso vai depender muito
da vontade de quem for concertar essa placa e da disponibilidade de peças. A maioria das
pessoas devido aos altos valores cobrados pelo técnico resolvem comprar outra.
Montagem por partes:
A pesquisa por defeitos em uma placa mãe envolve testes com o menor número possível de
componentes. Primeiro ligamos a placa mãe na fonte, no botão Reset e no alto falante.
Instalamos também memória RAM, mesmo que em pequena quantidade. O PC deverá
funcionar, emitindo beeps pelo alto falante. A partir daí, começamos a adicionar outros
componentes, como teclado, placa de vídeo, e assim por diante, até descobrir onde ocorre o
defeito. Nessas condições, o defeito provavelmente não está na placa mãe, e sim em outro
componente defeituoso ou então causando conflito.
Os piores casos são aqueles em que a placa mãe fica completamente inativa, sem contar
memória, sem apresentar imagens no vídeo e sem emitir beeps. O problema pode ser muito
sério.
Confira os jumpers:
Todos os jumpers da placa mãe devem ser checados. Erros na programação dos clocks e
voltagens do processador impedirão o seu funcionamento. Também é preciso checar se existe
algum jumper relacionado com as memórias. Algumas placas possuem jumpers para selecionar
entre memória de 5 volts e memória de 3,3 volts. Os módulos FPM e EDO operam com 5 volts,
já os módulos SDRAM operam em geral com 3,3 volts, mas existem modelos de 5 volts. No
capítulo 6 mostramos várias listas de chips de memória, indicando várias de suas
características, como por exemplo, as voltagens.
As placas mães possuem ainda um jumper relacionado com o envio de corrente da bateria para
o CMOS. Se este jumper estiver configurado de forma errada, a placa mãe poderá ficar inativa.
Verifique, portanto como este jumper está programado. Logo mais você verá todas as
informações necessárias para entender a configurações de jumpers, mas em geral será preciso
consultar também o manual da placa mãe.
Chipset danificado:
Quando temos uma placa de diagnóstico, a detecção de problemas pode ser muito facilitada.
Mesmo quando a placa mãe está inativa, alguns códigos de POST podem ser exibidos. Se o
código do POST diz respeito a um erro nos controladores de DMA, controladores de interrupção
ou timers (circuitos que fazem parte do chipset) podemos considerar a placa como condenada,
já que não será possível substituir o chipset.
BIOS danificado:
Uma placa mãe pode estar ainda com o BIOS defeituoso (uma placa de diagnóstico apresentaria
este resultado, o display ficaria apagado). Não é possível substituir o BIOS pelo de outra placa
(a menos que se trate de outra placa de mesmo modelo), mas você pode, em laboratório,
experimentar fazer a troca. Mesmo não funcionando, este BIOS transplantado deverá pelo
menos emitir mensagens de erro através de beeps. Se os beeps forem emitidos, não os levem
em conta, já que este BIOS é inadequado. Os beeps apenas servirão para comprovar que o
defeito estava no BIOS original. Se beeps não forem emitidos, você ainda não poderá ter certeza
absoluta de que o BIOS antigo estava danificado. Sendo um BIOS diferente, o novo BIOS
poderá realmente travar nas etapas iniciais do POST, não chegando a emitir beeps. Por outro
lado, uma placa de diagnóstico deve apresentar valores no seu display, mesmo com um BIOS
de outra placa, e mesmo travando. Isto confirmaria que o BIOS original está defeituoso. Uma
solução para o problema é fazer a sua substituição por outro idêntico, retirado de uma outra
placa defeituosa, mas de mesmo modelo, com os mesmos chips VLSI, o que não é tão difícil de
conseguir.
Sobre atualização de BIOS:
Apesar de ser uma operação simples, atualizar a BIOS é algo um tanto arriscado. Tal risco se
deve ao fato de que, se algo der errado, a placa mãe do computador pode ficar inutilizada.
Mesmo assim, a atualização de BIOS é feita com grande freqüência. Isso acontece porque a
tecnologia de hardware avança muito rápida, principalmente em relação aos HDs e
processadores.
A BIOS é um programa que fica armazenado em uma memória especial localizada na placa
mãe. Trata-se de um tipo de memória ROM. O tipo mais usado atualmente é a Flash - ROM (ou
Flash-BIOS), que pode sofrer modificações, ou seja, atualizações, por um software especial
desenvolvido geralmente pelo fabricante. Um tipo de ROM utilizado em computadores mais
antigos é o EPROM (Erasable Programmable ROM), que precisa de equipamentos especiais
para apagamento e escrita de dados.
Chip CMOS:
Essa memória ROM fica armazenada num chip conhecido como CMOS, onde também se
encontram o SETUP (uma espécie de interface gráfica que permite configuração de hardware) e
o POST (teste de componentes do computador quando o mesmo é ligado). A BIOS (Basic Input
Output System), como já foi dito, também fica neste chip e consiste num programa responsável
pela tradução das instruções do sistema operacional e dos aplicativos em comandos que podem
compreendidos pelo hardware da máquina.
Motivos para atualizar a BIOS:
Quando atualizamos a BIOS, estamos na verdade atualizando a ROM-BIOS, ou seja, a BIOS, o
POST e o SETUP. E esta atualização só é necessária se existir problemas de funcionamento no
PC, que podem ser corrigidos com a atualização. Outra razão é que equipamentos de hardwares
são lançados constantemente e pode ser necessário atualizar a BIOS para que seu computador
suporte o novo hardware. Isso acontece muito com os processadores. Por isso, se seu
computador não se situa em nenhum dos casos acima, não há motivos para atualizar a BIOS.
Isso deixa claro que esse procedimento só deve ser feito em caso de utilidade. Atualizar
simplesmente para manter a versão mais nova é algo extremamente desnecessário.
O porquê dos riscos:
A atualização pode falhar e deixar a placa mãe fora de uso. Isso pode acontecer, por exemplo,
se durante o processo de atualização a energia elétrica faltar. Além disso, o arquivo de
atualização pode estar corrompido ou um engano em relação ao arquivo de atualização ocorrer
e o usuário "pegar" uma versão errada para sua placa mãe. Mesmo se isso ocorrer, há como
resolver o problema.
Atualizando o BIOS:
A primeira coisa a se fazer para atualizar o BIOS é identificar o fabricante, o modelo e a versão
da placa mãe. Geralmente estas informações se encontram no manual que acompanha a placa.
Em seguida, é conveniente anotar os dados existentes no SETUP. Isso porque o processo de
atualização costuma apagar toda a configuração existente no mesmo. Dependendo do modelo
da placa mãe, pode ser necessário alterar um jumper, que funciona como uma espécie de
dispositivo de segurança contra gravações indevidas. Para certificar-se desta necessidade, é
imprescindível consultar o manual da placa mãe. Antes de prosseguirmos, é necessário citar que
o processo de atualização deste tutorial segue um modelo padrão, que pode ter grandes
diferenças em relação às determinadas placas mãe. Por isso mesmo, é necessário consultar o
manual da placa ou consultar o site do fabricante para as devidas orientações. Usaremos aqui,
um guia baseado em BIOS da Award, muito comum no Brasil.
Estando ciente dos pontos acima, acesse o site do fabricante da placa mãe e procure a área
correspondente à atualização de BIOS. Na página correspondente, siga as instruções fornecidas
e faça o download dos arquivos necessários à operação. Pode ser que o arquivo que contenha a
nova BIOS esteja em formato ZIP, sendo necessário descompactá-lo. Depois de
descompactado, o arquivos com a BIOS geralmente possuem a extensão BIN. Um outro arquivo
que geralmente é baixado junto, é o programa que faz a gravação da nova BIOS. No caso da
Award, este programa recebe o nome de “awdflash.exe” (nada impede que novas versões
utilizem um outro programa). Vale dizer que é expressamente recomendável utilizar o programa
que o fabricante indica para o modelo de sua placa mãe. Alguns fabricantes de placa mãe, com
o objetivo de facilitar o processo de atualização, colocam ainda um arquivo com extensão BAT
junto com os outros arquivos. Ele tem a finalidade de automatizar alguns processos da
atualização.
Recuperando BIOS perdidos:
A maioria das Motherboards modernas possuem um BIOS reserva, que é ativado sempre que o
principal tiver algum problema ou não existir. Esse BIOS reserva, permite que o computador seja
iniciado, afim de que você recupere o BIOS original. Porém, esse BIOS só traz suporte ao drive
de disquetes e a dispositivos ISA (nesse caso, sua placa de vídeo AGP ou PCI, não irá
funcionar). Eis o principal problema. Para "flashear" o BIOS novamente, é necessário ter uma
placa de vídeo ISA. Mas, como é uma placa relativamente difícil de encontrar (por ser muito
antiga), às vezes é necessário recorrer a outros métodos, sendo que alguns são até caros.
Confira os 4 métodos conhecidos para recuperar um BIOS apagado, danificado ou "flasheado"
errado:
O que é necessário?
Em todos os métodos abaixo, você precisará de um disquete bootável, com o arquivo .BIN ou
.ROM correspondente a sua placa mãe, além do programa Award Flash (caso sua BIOS seja
Award) ou Ami Flash (caso seja AMI Bios). Ambos os programas você encontra no site do
fabricante da sua placa mãe.
1) Método 1: recuperando com uma placa de vídeo ISA. Nesse caso, você precisará
obrigatoriamente de uma placa de vídeo ISA. Conecte-a a um slot ISA livre no seu micro e ligue
o monitor nela. Inicie o computador pelo disco de boot e flasheie novamente seu BIOS através
do programa "flasheador" correspondente à sua BIOS.
2) Método 2: hot-flash. Esse é o método mais complicado. Você precisará de uma placa mãe
idêntica à sua (e funcionando, claro) e de algum acessório para arrancar (sim, arrancar) o chip
do BIOS da placa-mãe.
Faça assim:
a) Inicie o micro que possui a placa mãe boa (a que está com o BIOS funcionando).
b) Com o micro ligado, tire o chip do BIOS da placa mãe e coloque no lugar, o chip da placa mãe
com o BIOS perdido.
c) Flasheie o BIOS.
d) Desligue o micro e coloque os dois chips BIOS de volta em suas respectivas placas mãe.
Note que esse é o método mais complicado de todos. Ah, não me responsabilizo por eventuais
danos ao seu micro que podem acontecer através desse método.
3) Método 3: gravador "de BIOS". Esse é um método usado por técnicos, que possuem um
aparelho capaz de gravar em chips EPROM (BIOS). Você pega o chip do BIOS danificado, e em
um disquete, o arquivo .ROM ou .BIN que deseja gravar. Você pode comprar esse aparelho no
Mercado livre (se tiver larga experiência em eletrônica pode fazer o seu). O pessoal costuma
cobrar R$30,00 para gravar um chip.
4) Método 4: disco de boot automático. Ok, você não tem placa de vídeo ISA, não conhece
ninguém que tenha uma placa mãe igual à sua (ou não quer arriscar)!! E agora, o que fazer?
Bem, a placa de vídeo ISA serve apenas para ver o que está acontecendo. Um micro pode
funcionar sem placa de vídeo, mas, claro, você não vê o que acontece.
Faça o seguinte:
a) Crie um disco de boot.
b) Copie para esse disco o Awdflash.exe juntamente com o arquivo .BIN ou .ROM do seu BIOS.
c) Edite o arquivo config.sys do disco de boot apagando TODAS as linhas dele. Salve-o (ficará
com 0 bytes).
d) Edite o arquivo autoexec.bat apagando todas as linhas. Depois, coloque a seguinte linha
dentro dele:
awdflash nome_do_arquivo.xxx /py/cp/cd/sn/R
(onde "nome_do_arquivo.xxx é o nome do arquivo que contém o seu BIOS. Por exemplo,
5eh1da1.bin, ds122d3.rom, etc....).
e) Coloque o drive no micro onde tem a placa mãe com o BIOS que deseja recuperar, ligue-o e
aguarde o show.
O BIOS será automaticamente atualizado e o micro será reiniciado assim que o processo for
concluído, já com o BIOS novinho e funcionando.
OBS.: O exemplo usado acima foi com um micro usando BIOS Award. Caso você possua BIOS
AMI ou outro fabricante, será necessário usar o programa correspondente (ao invés do
Awdflash). Observe também que os parâmetros poderão ser diferentes de um programa pra
outro.
Não me responsabilizo por qualquer eventual erro que possa ocorrer, e caso dê algum erro em
qualquer um dos métodos, certifique-se de que o arquivo .BIN ou .ROM não está corrompido, é
o correto para sua placa mãe e você está usando o programa certo para o BIOS dela.
5) Método 5: disco com o arquivo do BIOS (p/ BIOS AMI). Para BIOS AMI é mais simples
ainda recuperar sua BIOS danificada.
a) Formate um disquete e coloque APENAS o arquivo rom de sua BIOS renomeado para
amiboot.rom.
b) Insira o disco no drive e ligue o computador.
c) Depois de alguns "bips", o micro reinicia sozinho e volta funcionando.
Para obter um BIOS atualizado para seu micro, visite o site do seu fabricante.
Códigos de erro do BIOS:
Durante o boot, o BIOS realiza uma série de testes, visando detectar com exatidão os
componentes de hardware instalados no micro. Este teste é chamado de POST (pronuncia-se
poust), acrônimo de “Power-On Self Test”. Os dados do POST são mostrados durante a
inicialização, na forma da tabela que aparece antes do carregamento do sistema operacional,
indicando a quantidade de memória instalada, assim como os discos rígidos, drives de
disquetes, portas seriais e paralelas e drives de CD-ROM padrão IDE instalados no micro.
Além de detectar o hardware instalado, a função do POST é verificar se tudo está funcionando
corretamente. Caso seja detectado algum problema em um componente vital para o
funcionamento do sistema, como as memórias, processador ou placa de vídeo, o BIOS emitirá
certa seqüência de bips sonoros, alertando sobre o problema. Problemas menores, como
conflitos de endereços, problemas com o teclado, ou falhas do disco rígido serão mostrados na
forma de mensagens na tela.
O código de bips varia de acordo com a marca do BIOS (Award ou AMI por exemplo) podendo
também haver pequenas mudanças de uma placa mãe para outra. Geralmente, o manual da
placa mãe traz uma tabela com as seqüências de bips usadas. As instruções a seguir lhe
servirão como referência caso não tenha em mãos o manual da placa mãe:
1 Bip Curto: Post Executado com sucesso: Este é um Bip feliz emitido pelo BIOS quando o
POST é executado com sucesso. Caso o seu sistema esteja inicializando normalmente e você
não esteja ouvindo este Bip, verifique se o speaker está ligado à placa mãe corretamente.
1 Bip longo: Falha no Refresh (refresh Failure): O circuito de refresh da placa mãe está com
problemas, isto pode ser causado por danos na placa mãe ou falhas nos módulos de memória
RAM.
1 Bip longo e 2 bips curtos: 1 Bip longo e 3 bips curtos: Falha no Vídeo: Problemas com o BIOS
da placa de vídeo. Tente retirar a placa, passar borracha de vinil em seus contatos e recolocá-la,
talvez em outro slot. Na maioria das vezes este problema é causado por mau contato.
2 bips curtos: Falha Geral: Não foi possível iniciar o computador. Este problema é causado por
uma falha grave em algum componente, que o BIOS não foi capaz de identificar. Em geral o
problema é na placa mãe ou nos módulos de memória.
2 Bips longos: Erro de paridade: Durante o POST, foi detectado um erro de paridade na memória
RAM. Este problema pode ser tanto nos módulos de memória quanto nos próprios circuitos de
paridade. Para determinar a causa do problema, basta fazer um teste com outros módulos de
memória. Caso esteja utilizando módulos de memória sem o Bit de paridade você deve desativar
a opção “Parity Check” encontrada no Setup.
3 Bips longos: Falha nos primeiros 64 KB da memória RAM (Base 64k memory failure) => Foi
detectado um problema grave nos primeiros 64 KB da memória RAM. Isto pode ser causado por
um defeito nas memórias ou na própria placa mãe. Outra possibilidade é o problema estar sendo
causado por um simples mau contato. Experimente antes de tudo retirar os módulos de
memória, limpar seus contatos usando uma borracha de vinil (aquelas borrachas plásticas de
escola) e recoloca-los com cuidado.
4 Bips Longos: Timer não operacional: O Timer 1 não está operacional ou não está conseguindo
encontrar a memória RAM. O problema pode estar na placa mãe (mais provável) ou nos
módulos de memória.
5 Bips: Erro no processador: O processador está danificado, ou mal encaixado. Verifique se o
processador está bem encaixado, e se por descuido você não esqueceu de baixar a alavanca do
soquete Zif.
6 Bips: Falha no Gate A-20 (8042 - Gate A-20 failure): O gate A-20 é um sinal gerado pelo chip
8042, responsável por colocar o processador em modo protegido. Neste caso, o problema
poderia ser algum dano no processador ou mesmo problemas relacionados com o chip 8042
localizado na placa mãe.
7 Bips: Processor exception (interrupt error): O processador gerou uma interrupção de exceção.
Significa que o processador está apresentando um comportamento errático. Isso acontece às
vezes no caso de um overclock mal sucedido. Se o problema for persistente, experimente baixar
a freqüência de operação do processador. Caso não dê certo, considere uma troca.
8 Bips: Erro na memória da placa de vídeo (display memory error) : Problemas com a placa de
vídeo, que podem estar sendo causados também por mau contato. Experimente, como no caso
das memórias, retirarem a placa de vídeo, passar borracha em seus contatos e recolocar
cuidadosamente no slot. Caso não resolva, provavelmente a placa de vídeo está danificada.
9 Bips: Erro na memória ROM (rom checksum error): Problemas com a memória Flash, onde
está gravado o BIOS. Isto pode ser causado por um dano físico no chip do BIOS, por um
upgrade de BIOS mal sucedido ou mesmo pela ação de um vírus da linhagem do Chernobil.
10 Bips: Falha no CMOS shutdown register (CMOS shutdown register error): O chamado de
shutdown register enviado pelo CMOS apresentou erro. Este problema é causado por algum
defeito no CMOS. Nesse caso será um problema físico do chip, não restando outra opção senão
trocar a placa mãe.
11 Bips: Problemas com a memória cache (cache memory bad): Foi detectado um erro na
memória cache. Geralmente quando isso acontece, o BIOS consegue inicializar o sistema
normalmente, desabilitando a memória cache. Mas, claro, isso não é desejável, pois deteriora
muito o desempenho do sistema. Uma coisa a ser tentada é entrar no Setup e aumentar os
tempos de espera da memória cache. Muitas vezes com esse “refresco” conseguimos que ela
volte a funcionar normalmente.
Usando o Multímetro:
Um multímetro digital pode ajudar bastante nas atividades de hardware, principalmente em
manutenção. Com ele você pode checar as tensões da fonte de alimentação e da rede elétrica,
checar o estado da bateria da placa mãe, verificar se o drive de CD-ROM está reproduzindo CDs
de áudio, acompanhar sinais sonoros, verificar cabos e várias outras aplicações. Seu custo é
menor do que você pensa. Com cerca de R$7,00 você compra um modelo bem simples, e com
cerca de R$40,00 é possível comprar um modelo mais sofisticado.
Um multímetro possui duas pontas de prova, uma
vermelha e uma preta. A preta deve ser conectada no
ponto do multímetro indicado com GND ou COM (este é o
chamado “terra”). A ponta de prova vermelha pode ser
ligada em outras entradas, mas para a maioria das me-
didas realizadas, a ligação é feita no ponto indicado com
V-W-mA.
Uma chave rotativa é usada para selecionar o tipo de
medida elétrica a ser feita: V para voltagem, W para
resistência e mA para corrente. Uma chave é usada para
a medição de voltagens em AC (corrente alternada) ou DC
(corrente contínua). Por exemplo, para medir as tensões
da fonte de alimentação, ou a tensão da bateria, usamos a
chave em DC. Para medir a tensão presente na saída de
áudio de um drive de CD-ROM ao tocar um CD musical
(um tipo de corrente alternada), usa a escala AC. Para
medir as tensões da rede elétrica, também utilizamos à
escala AC.
Alguns multímetros possuem um único conjunto de escalas para voltagem, e uma chave
adicional para escolher entre AC e DC. Outros modelos, como o da mais abaixo, não possui esta
chave AC/DC, e sim grupos independentes de escalas para voltagens e correntes em AC e DC.
A maioria dos multímetros não mede corrente alternada (AC), apenas corrente contínua (DC),
tensão alternada (AC) e tensão contínua (DC).
Para cada grandeza elétrica existem várias escalas. Por exemplo, entre as várias posições da
chave rotativa, podem existir algumas específicas para as seguintes faixas de voltagem: 200
mV, 2 V, 20 V, 200 V e 2000 V.
Medição de voltagem.
Podemos usar o multímetro na escala de resistência para verificar se um cabo está partido ou se
um fusível está queimado. Quando um fio ou fusível está em perfeitas condições, sua resistência
é bem baixa, em geral inferior a 1 ohm. Colocamos então o multímetro na escala mais baixa de
resistência e fazemos à medida. Quando o cabo está partido ou o fusível está queimado, a
resistência é muito alta, e quando está bom é baixa. Note que para fazer essas medidas é
preciso que o circuito esteja desligado.
Muitos multímetros possuem ao lado da escala de resistência, uma escala que emite um beep
através de um pequeno alto falante em caso de resistência baixa. Desta forma é possível medir
as ligações sem ter que olhar para o display do multímetro. Prestamos atenção apenas nas
conexões que estão sendo medidas e no som emitido. Na gíria de eletrônica isto é chamado de
“bipar o circuito”.
A medição de corrente é feita de forma um pouco diferente. Precisamos escolher a escala mais
adequada, assim como nas medidas de tensão e resistência, mas as pontas de prova devem ser
colocadas em série com o fio por onde passa a corrente a ser medida. Em muitos casos é
preciso cortar e desencapar o fio para fazer a medida, e soldar e isolar o corte posteriormente.
Como é uma operação trabalhosa, devemos fazê-la apenas em caso de necessidade.
Os multímetros possuem entradas adicionais para medir
altas tensões e altas correntes.
Tome cuidado, pois a ponta de prova vermelha poderá precisar ser colocada em outras
entradas, dependendo da grandeza a ser medida. Em geral os multímetros possuem entradas
adicionais para medir altas voltagens e altas correntes. Certos modelos possuem uma entrada
independente para medição de corrente (figura acima).
Capacitor danificado:
Capacitores são componentes usados em
eletrônica como reservatórios de cargas
elétricas. São formados por duas placas
condutoras separadas por um isolante
chamado "dielétrico". É o dielétrico que dá
nome ao capacitor. Por exemplo se o
capacitor é de cerâmica, na verdade é o
dielétrico que é de cerâmica.
A placa mãe pode estar com algum capacitor
eletrolítico danificado (figura ao lado).
Infelizmente os capacitores podem ficar
deteriorados depois de alguns anos. O
objetivo dos capacitores é armazenar cargas
elétricas. Quando a tensão da fonte sofre
flutuações, os capacitores evitam quedas de
voltagens nos chips, fornecendo-lhes corrente durante uma fração de segundo, o suficiente para
que a flutuação na fonte termine. Normalmente existe um capacitor ao lado de cada chip, e os
chips que consomem mais corrente são acompanhados de capacitores de maior tamanho, que
são os eletrolíticos. Com o passar dos anos, esses capacitores podem apresentar defeitos,
principalmente assumindo um comportamento de resistor, passando a consumir corrente
contínua. Desta forma, deixam de cumprir o seu papel principal, que é fornecer corrente aos
chips durante as flutuações de tensão. Toque cada um dos capacitores e sinta a sua
temperatura. Se um deles estiver mais quente que os demais, provavelmente está defeituoso.
Faça o teste e sua substituição por outro equivalente ou com maior valor. Note que um capacitor
eletrolítico possui três indicações: voltagem, capacitância e temperatura. Nunca troque um
capacitor por outro com parâmetros menores. Você sempre poderá utilizar outro de valores
iguais ou maiores. Por exemplo, um capacitor de 470 uF, 10 volts e 105°C pode ser trocado por
outro de 470uF, 12 volts e 105°C, mas nunca por um de 1000 uF, 12 volts e 70°C (apesar de
maior capacitância e maior voltagem, a temperatura máxima suportada é inferior).
O TESTE NOS CAPACITORES É FEITO COM O CAPÁCIMETRO:
Capacímetro é o instrumento usado para medir o valor dos capacitores comuns e eletrolíticos.
Há dois tipos de capacímetro: o analógico (de ponteiro) e o digital (de cristal líquido).
Existem os multímetros digitais com um capacímetro que podem medir capacitores de 0 a 20 µF
e os capacímetros propriamente ditos (sem outras funções) que podem alcançar valores maiores
como por exemplo de 0 a 20.000 µF. Abaixo vemos um multímetro digital com várias funções
entre elas um capacímetro:
ESCALAS DO CAPACÍMETRO:
Cada uma das escalas indica a máxima capacitância que pode ser medida. Não se esqueça de
descarregar o capacitor antes de testá-lo num capacímetro. Veja abaixo:
A seqüência certa para testar o capacitor com este instrumento é a seguinte:
a) Faça a leitura do valor do capacitor indicado no corpo do mesmo;
b) Coloque o capacímetro na escala mais próxima acima do valor da peça;
c) Descarregue o capacitor e encaixe-o nos terminais do aparelho;
d) A leitura deve ser próxima ao valor indicado no corpo;
e) Se a leitura for muito diferente ao indicado no corpo, o capacitor está com defeito.
TESTE DE CAPACITORES ELETROLÍTICOS:
Estes capacitores são os de mais alto valor na eletrônica. Portanto devemos usar as escalas
mais altas do capacímetro. Infelizmente o multímetro usado como exemplo só pode ser usado
para medir pequenos capacitores eletrolíticos (até 20 µF). Porém os capacímetros sem outras
funções podem medir eletrolíticos maiores. O capacitor pode ser colocado em qualquer posição
para fazer este teste. Veja alguns exemplos abaixo:
CRISTAL DE QUARTZO:
Têm internamente duas lâminas de cristal de quartzo que vibram com velocidade constante
quando aplicamos uma tensão elétrica nos terminais. São usados em osciladores que devem
trabalhar sempre numa freqüência constante. Abaixo vemos alguns exemplos:
Cristais danificados:
As placas mães possuem vários cristais, como os mostrados na figura acima. Esses frágeis
componentes são responsáveis pela geração de sinais de clock. Os cristais mais comuns são
apresentados na tabela abaixo:
Freqüência Função
32768 Hz Este pequeno cristal, em forma de cilindro, gera o clock para o CMOS. Define a base para
contagem de tempo.
14,31818 MHz Este cristal gera o sinal OSC que é enviado ao barramento ISA. Sem ele a placa de vídeo pode
ficar total ou parcialmente inativa. Algumas placas de expansão também podem deixar de
funcionar quando o sinal OSC não está presente. Algumas placas de diagnóstico são capazes de
indicar se o sinal OSC está presente no barramento ISA.
24 MHz Este cristal é responsável pela geração do clock para o funcionamento da interface para drives de
disquetes. Quando este cristal está danificado, os drives de disquete não funcionam.
Cristais – podem apresentar diversos formatos, mas seu encapsulamento é sempre metálico.
Nem todos os clocks são gerados diretamente por cristais. Existem chips sintetizadores de
clocks, como o CY2255SC, CY2260, W48C60, W84C60, CMA8863, CMA8865, CY2273,
CY2274, CY2275, CY2276, CY2277, ICS9148BF, W48S67, W48S87, entre outros. Esses chips
geram o clock externo para o processador e outros clocks necessários à placa mãe, como por
exemplo o clock necessário ao barramento USB. Todos esses clocks são gerados a partir de um
cristal de 14,31818 MHz, o mesmo responsável pela geração do sinal OSC. Nessas placas, se
este cristal estiver danificado, não apenas o sinal OSC do barramento ISA será prejudicado –
todos os demais clocks ficarão inativos, e a placa de CPU ficará completamente paralisada.
Normalmente os chips sintetizadores de clocks ficam próximos ao cristal de 14,31818 MHz e dos
jumpers para programação do clock externo do processador. Dificilmente esses chips ficam
danificados, mas o cristal pode quebrar com um pequeno choque mecânico.
Lojas de material eletrônico fornecem cristais com várias freqüências, principalmente os de
32768Hz (usado pelo CMOS) e o de 14,31818 MHz, usado para a geração do sinal OSC e para
os sintetizadores de clock. Se tiver dificuldade em comprar esses cristais, você pode retirá-los de
qualquer placa mãe antiga e defeituosa, obtida em uma sucata de componentes eletrônicos.
Tome muito cuidado ao manusear esses cristais. Se você deixar cair no chão, certamente serão
danificados.
Um chip sintetizador de clock. Observe o cristal 14.31818 MHz ao seu lado, bem como
os jumpers para selecionamento do clock externo do processador.
Reguladores de voltagem:
Esses são os componentes responsáveis por gerar as tensões necessárias aos processadores.
Recebem em geral 5 volts ou 3,3 volts (dependendo da fonte) e geram tensões programadas
pelo usuário, de acordo com as voltagens interna e externa requeridas pelos processadores.
Alguns geram tensões fixas, outros podem gerar tensões variáveis. Infelizmente é muito difícil
fazer a substituições desses componentes, pois várias placas mães diferentes utilizam os mais
variados modelos de reguladores. Em laboratórios bem equipados, podemos encontrar
catálogos com informações sobre milhares de transistores, diodos, reguladores e
semicondutores de todos os tipos. Esses catálogos possuem também tabelas de referência, a
partir das quais é possível encontrar modelos equivalentes de outros fabricantes. Um técnico
paciente pode localizar um regulador em um desses catálogos e descobrir equivalentes
disponíveis no mercado nacional, fazendo assim a substituição.
Reguladores de voltagem.
Interface de teclado:
A maioria das placas mães, mesmo as mais modernas, utilizam uma interface de teclado
formada pelo chip 8042 (figura 17). Em geral este chip possui a indicação Keyboard BIOS.
Todos esses chips são compatíveis. Em caso de mau funcionamento na interface de teclado,
você pode procurar obter este chip em uma placa mãe danificada, encontrada à venda em
sucatas eletrônicas. Note que quando este chip está defeituoso, também pode ocorrer erro no
acesso à memória estendida.
Troca do processador:
A culpa de todo o problema pode ser o próprio processador, por estar danificado. Você pode
fazer o teste instalando em seu lugar outro processador equivalente, ou então outro modelo que
seja suportado pela placa mãe. Neste caso será preciso, antes de ligá-la com o novo
processador, configurar corretamente os jumpers que definem os clocks e voltagens do
processador. Use as instruções do manual da placa mãe.
Instale uma interface auxiliar:
Uma placa mãe pode ficar com uma determinada interface danificada. Como essas interfaces
estão localizadas nos chips VLSI, é inviável consertá-las. Para não condenar a placa só por
causa de uma interface, podemos desabilitar no CMOS Setup a interface danificada e deixar a
placa funcionar sem esta interface. Uma COM1 não fará falta, pois podemos ligar o mouse na
COM2, ou então na interface para mouse padrão PS/2 normalmente presente nas placas mães.
Entretanto, outras interfaces farão muita falta. A solução para este problema é instalar uma placa
IDEPLUS de 16 bits. Devemos deixar esta placa com todas as suas interfaces desabilitadas (isto
é feito através dos seus jumpers) e habilitar apenas a interface correspondente à que está
defeituosa na placa mãe. O custo desta placa IDEPLUS é muito menor que o de uma placa de
mãe nova.
Vazamento da bateria:
Baterias de níquel-cádmio podem vazar, deixando cair um ácido que deteriora as trilhas de
circuito impresso à sua volta. Você verá na parte afetada, uma crosta azul, que é o resultado da
reação entre o ácido e o cobre da das trilhas de circuito da placa. Quando a área deteriorada é
muito grande, é preciso descartar a placa mãe. A figura abaixo mostra um vazamento que não
chegou a causar estragos significativos. Podemos neste caso tentar recuperar a placa mãe.
Uma bateria com vazamento. Observe o ataque que o ácido fez na placa.
Quando isto ocorre, devemos antes de tudo, retirar a bateria. Usamos spray limpador de
contatos e algodão para limpar a parte corroída. Talvez seja possível recuperar a área afetada,
raspando os terminais dos componentes (em geral não existem chips próximos da bateria,
apenas resistores, capacitores, diodos, etc) e reforçando a soldagem. Também pode ser
necessário reconstruir trilhas de circuito impresso corroídas pelo ácido. Use uma pequena lixa
para raspar a parte afetada do cobre, e aplique sobre o cobre limpo, uma camada de solda.
Solde uma nova bateria e deixe o PC ligado para carregá-la. Se as funções do PC estiverem
todas normais, a placa mãe estará recuperada. Use esmalte de unhas transparente para cobrir a
área da placa na qual foi feito o ataque pelo ácido. O cobre exposto poderá oxidar com o tempo,
e o esmalte funcionará como o verniz que os fabricantes aplicam sobre as placas para proteger
o cobre da oxidação.
Se continuar com problemas, é possível que o ácido tenha afetado trilhas que você não
enxergou. Se você não conseguir recuperar a área afetada pelo ácido, será preciso comprar
uma nova placa mãe.
Protegendo a placa mãe com cola plástica.
Veja o estrago que a placa mãe da figura acima sofrerá em caso de vazamento da bateria. Logo
ao seu lado existe um chip VLSI. Esses chips são soldados sobre a superfície da placa, e não
em furos como ocorre com outros componentes. O ácido da bateria soltará as ligações deste
chip na placa com muita facilidade. Você pode reduzir bastante o risco de dano por vazamento,
cobrindo a área em torno da bateria com cola plástica (veja na parte direita da figura acima).
Espere algumas horas até a cola secar, antes de ligar novamente o computador.
Problemas maiores:
Uma placa mãe pode estar com um chip VLSI danificado, ou uma trilha partida, ou ainda um
capacitor, diodo, bobina ou transistor danificado. Agora você terá que ter equipamentos para
concertar essa placa como capacímetro (mostrado acima), ferro de solda, solda, outra peça para
poder substituir pelas danificadas e etc..
Estanho.
Cuidadosamente passe a ponta do ferro em todos os pinos ao mesmo tempo para aquecer bem
a solda que está nos neles. Usando uma pinça ou uma agulha ou dependendo a própria ponta
do ferro faça uma alavanca num dos cantos do C, levantando-o cuidadosamente. Lembre-se que
a solda nos pinos deve estar bem quente. Após o CI sair da placa, levante-a para cair o excesso
de solda. Observe:
Passe cuidadosamente a ponta do ferro de solda na trilhas do CI para retirar o restante da solda.
Após isto passe a ponta de uma chave de fenda para ajudar a retirar o excesso de solda tanto
das trilhas do CI quanto das peças próximas. Vá alternando ponta do ferro e ponta da chave até
remover todos ou quase todos os resíduos de solda das trilhas. Tome cuidado para não
danificar nenhuma trilha. Veja abaixo:
Para terminar a operação, pegue a escova de dente e limpe a placa com álcool isopropílico para
eliminar qualquer resíduo de solda que tenha ficado. Veja abaixo o aspecto da placa após ser
concluída à limpeza.
Soldagem de CI SMD
Em primeiro lugar observamos se o CI a ser colocado está com os terminais perfeitamente
alinhados. Um pino meio torto dificultará muito a operação. Use uma lente de aumento para
auxiliá-lo nesta tarefa. Observe abaixo:
Coloque o CI na placa tomando o cuidado de posicioná-lo para cada pino ficar exatamente sobre
a sua trilha correspondente. Se necessário use uma lente de aumento. A seguir mantenha um
dedo sobre o CI e aplique solda nos dois primeiros pinos de dois lados opostos para que ele não
saia da posição durante a soldagem. Observe abaixo:
Coloque um pouco de fluxo de solda nos pinos do CI. Derreta solda comum num dos cantos do
CI até formar uma bolinha de solda. A soldagem deverá ser feita numa fileira do CI por vez.
Veja:
Coloque a placa em pé e cuidadosamente corra a ponta do ferro pelos pinos de cima para baixo,
arrastando a solda para baixo. Coloque mais fluxo se necessário. Quando a solda chegar a
baixo, coloque novamente a placa na horizontal, aplique um pouco mais de fluxo e vá puxando a
solda para fora dos pinos. Se estiver muito difícil, retire o excesso de solda com um sugador de
solda. Repita esta operação em cada fileira de pinos do CI. Veja abaixo:
Concluída a soldagem, verifique de preferência com uma lente de aumento se não ficaram dois
ou mais pinos em curto. Se isto ocorreu aplique mais fluxo e retire o excesso de solda. Para
finalizar, limpe a placa em volta do CI com álcool isopropílico. Veja abaixo como ficou o CI após
o processo:
Por enquanto é só, espero que esse tutorial tenha dado uma luz para você!!
CURSO COMPLETO___________________________________________Reparação de motherboards
Apresentação
Você fez uma ótima escolha ao adquirir este manual. Ele irá lhe proporcionar
conhecimentos até hoje pouco explorados e procedimentos de manutenção até hoje
desconhecidos pela maioria. Todo esse trabalho é fruto de meses de pesquisa e
estudos.
O conserto de placa-mãe é uma atividade lucrativa, mas que exige muito empenho,
estudo e disciplina além de investimentos em ferramentas apropriadas para o trabalho
com microeletrônica. Logo a necessidade de conhecimentos de eletrônica será
indispensável e facilitará muito o desenvolvimento da aprendizagem. Para facilitar e
atingirmos diretamente o objetivo deste manual, não iremos nos prender muito com
teorias que você aprende em bons cursos de montagem, manutenção e eletrônica.
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CURSO COMPLETO___________________________________________Reparação de motherboards
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CURSO COMPLETO___________________________________________Reparação de motherboards
ÍNDICE
Ferramentas de trabalho para manutenção de micros e microeletrônica .................................... .5
Construindo gravador Universal de Eprom para gravar BIOS ..................................................... 18
Conhecendo Sockets e slots de processadores ......................................................................... 26
CONHECENDO A ESTRUTURA DA PLACA-MÃE ......................................................................... 41
Circuito Regulador de Tensão
Circuito Controlador Super I/O ............................................................................................... 43
Circuito Gerador de Clock ....................................................................................................... 44
Chip Cmos
Circuito Controlador de memória cache (Ponte Norte) .............................................................. 45
Funcionamento Ponte Norte e Ponte Sul .................................................................................. 46
MICROCOMPONENTES SMD ................................................................................................... 49
Trabalho e retrabalho com componentes SMD
Pesquisando defeitos
Dessoldagem de Circuitos Integrados com solda convencional passo a passo
Dessoldagem de Circuitos Integrados com Estação de Retrabalho e Soprador Térmico
Soldagem de Circuitos Integrados
CONSIDERAÇÕES INICIAIS SOBRE MANUTENÇÃO DE PLACA-MÃE ............................................ 67
Primeiros testes
Sinais Básicos ........................................................................................................................ 69
Teste de alimentação
Teste de Clock ...................................................................................................................... 71
Teste do sinal Reset .............................................................................................................. 73
Teste do Microprocessador
Teste da Bios ........................................................................................................................ 74
Teste de RAM ........................................................................................................................ 75
Testes Avançados .................................................................................................................. 76
Testes usando Slots e Placa de diagnóstico ............................................................................. 80
Testando Microprocessador, RAM, Chipset, 8042, TTLs, Função e Interface IDE, Saídas seriais e paralelas,
Floppy drive.
Teste de placa de vídeo SVGA ................................................................................................ 87
Pinagens de Memórias e Slots ................................................................................................ 89
Encapsulamentos de Reguladores de Tensão ......................................................................... 105
PROBLEMAS E SOLUÇÕES - PROCEDIMENTOS PRÁTICOS PASSO A PASSO .............................. 107
Não aparece vídeo (liga a fonte)
Não aparece vídeo (não liga a fonte)
Travamentos e reset aleatório
Placa-mãe queimando processador
Placa-mãe reseta (reinicia) ou trava:
Não salva configurações na cmos
Problemas com porta serial (Mouse não funciona)
Problemas com porta PS/2 (Teclado ou Mouse não funciona)
Problemas com porta Teclado DIN
Placa-Mãe com Problema na porta Paralela, Floppy Disk e portas IDE
COMO MEDIR UM FET ......................................................................................................... 113
Esquemas de porta serial e paralela
CONCLUSÃO ....................................................................................................................... 116
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Ferramentas Básicas
Alicate de corte - Como o nome diz serve para cortar ou aparar determinados
componentes do computador. Em eletrônica tem a função básica de descascar
fios ou cortá-los, aqui em informática, usamos para este fim, mas também, para
aparar os suportes de nylon da placa de sistema que não possuem furos
apropriados na placa metálica do gabinete, fazendo assim um apoio improvisado da placa ao
gabinete.
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Ferramentas complementares
MO-1230g (www.minipa.com.br)
Características Técnicas:
30MHz. - 2 Canais. - Duplo Traço
CRT 6” e Alta Tensão de Aceleração de 1.9kV.
Sensibilidade: 1mV/DIV. - Circuito Separador de Sincronismo de TV.
Máxima Tensão de Entrada: 400V (DC+Pico AC).
Temperatura de Operação: 10ºC (50ºF) ~ 35ºC (95ºF), para manter a precisão.
Temperatura de Operação: 0ºC (32ºF) ~ 0ºC (104ºF), limites máximos.
Temperatura de Armazenamento: -20ºC (-4ºF) ~ 70ºC (158ºF).
Umidade Relativa: 45% ~ 85%, para manter a precisão.
Umidade Relativa: 35% ~ 85%, limites máximos.
Alimentação: 98V ~ 125V (50Hz/60Hz) - Fusível 1.25A/250V.
198V ~ 250V (50Hz/60Hz) - Fusível 0.63A/250V.
Consumo: Aprox. 45W.
Conformidade: EN50081-1, EN50082-1, IEC801-2,3,4.
Dimensões: 132(A) x 316(L) x 410(P)mm.
Peso: 7.8kg.
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Multiteste - É um instrumento mais elaborado que não deve faltar na mala do mantenedor.
Usado para verificação de tensões na fonte de alimentação, chipsets e demais componentes de
placa mãe quando usado em escala de Volts. Bem como verificação de continuidade nos
diversos flat cables ou possíveis curtos em cabos de rede coaxial como por exemplo quando
usado na escala de resistência. (veja no CD apostila sobre o assunto)
DM 2040 (www.minipa.com.br)
Multímetro Digital
Visor "LCD": 3½ Dig. (± 1999)
Tensão AC (V): 2/ 20/ 200/ 750
Tensão DC (V): 200m/ 2/ 20/ 200/ 1.000
Corrente AC (A): 20m/ 200m/ 10
Corrente DC (A): 2m/ 20m/ 200m/ 10
Resistência (W): 200/ 2K/ 20K/ 200K/ 2M/ 20M/ 200M
Freqüência: 20KHz
Capacitância (F): 2n/ 20n/ 200n/ 2m/ 20m
Temperatura: -20°C até 1000°C
Teste de Diodo e Teste de Transistor (hFE)
Auto Power Off
Sinal Sonoro de Teste de Continuidade
Alimentação: 1 bateria de 9V
Dimensão (mm): 189x91x31,5
Peso (g): 310 (aprox.)
Kit de micro chaves - para uso eventual para pequenos parafusos de fenda ou do tipo
Phillips.
Borracha - Normal do tipo que apaga caneta, usada quando precisamos limpar
contatos de placas do micro que com o tempo podem “zinabrar” , causando mau
contato e conseqüente defeito.
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Pinça tríplice - Usada normalmente para pegar aquele parafuso que caiu bem no meio dos chips
da placa mãe. Agarra e dispensa o uso de pressão pela mão humana, segurando o parafuso
automaticamente.
Sacador de chip - É raro o uso, mas quando precisar é a melhor ferramenta para fazer o
procedimento, normalmente já vem junto com o kit de ferramentas.
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O ferro de solda ou soldador é formado por um tubo de ferro galvanizado contendo uma
resistência de níquel-cromo e uma ponta metálica em seu interior. Ao passar corrente elétrica
pela resistência, esta aquece a ponta até chegar numa temperatura apropriada para derreter a
solda. Abaixo temos vários itens relacionados com uma boa soldagem.
Limpeza e estanhagem da ponta - Segure o ferro pelo cabo e à medida que ele vai esquentando,
derreta a solda na ponta para esta ficar brilhante e da cor do estanho. Abaixo vemos como deve
ficar:
Quando a ponta já está quente, vai acumulando uma crosta de sujeira. Para limpá-la basta
passar numa esponja de aço ou numa esponja vegetal úmida, daquelas que vêm no suporte do
ferro. Também é possível comprar esta esponja separada. NÃO SE DEVE NUNCA LIXAR OU
LIMAR A PONTA. ISTO ACABA RAPIDAMENTE COM A MESMA.
- Troca da resistência - Os ferros mais caros podem ter a resistência trocada com certa
facilidade e compensa. Desparafuse e retire a ponta. Tire os parafusos do cabo e empurre o fio
da resistência para dentro. Retire o "espaguete" da emenda da resistência. Não perca estes
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"espaguetes" já que além de isolantes elétricos, são isolantes térmicos. Coloque a nova
resistência dentro do tubo metálico. Refaça a emenda do cabo de força e recoloque os
"espaguetes". Posicione a resistência até ela encostar bem perto da ponta. Recoloque os
parafusos do cabo e a ponta. Abaixo vemos o procedimento:
-Troca da ponta - Basta retirar o parafuso que prende a mesma e retirá-la do tubo da resistência.
Na colocação da ponta nova, não a deixe muito para fora senão ela esquentará pouco. Abaixo
vemos como deve ficar:
A solda
Existem diversas marcas de solda para eletrônica. Uma marca de solda é considerada de boa
qualidade quando, ao se fazer uma soldagem com um ferro de solda limpo e estanhado, esta
soldagem ficar brilhante. Se ficar opaca (cinza) a
solda não é de boa qualidade. As soldas de boa
qualidade são "Best", "Cobix", "Cast", etc. Abaixo
vemos um tubinho e uma cartela de solda. Ela
também é vendida em rolo de 500 g e 250 g como
visto:
chumbo e 70 % de estanho, além de uma resina para a solda aderir ao circuito. Esta resina era
substituída antigamente pela "pasta de solda" (breu).
Sugadores de solda
Abaixo podemos ver a seqüência para aplicar o sugador de solda e retirar um componente de
uma placa de circuito impresso:
1 - Encoste a ponta do ferro na solda que vai ser retirada. O recomendável aqui é colocar um
pouco mais de solda no terminal do componente. Isto facilita a dessoldagem;
2 - Derreta bem a solda no terminal do componente;
3 - Empurre o embolo (pistão) do sugador e coloque-o bem em cima da solda na posição
vertical, sem retirar o ferro;
4 - Aperte o botão, o pistão volta para a posição inicial e o bico aspira solda para dentro do
sugador;
5 - Retire o ferro e sugador ao mesmo tempo. Agora o componente está com o terminal solto. Se
ficar ainda um pouco de solda segurando o terminal, coloque mais e repita a operação.
Estes acessórios são basicamente uma esponja vegetal que deve ser umedecida para limpar a
ponta do ferro, suportes para colocar o ferro aquecido e a pasta de solda (breu) usada quando
vamos soldar numa superfície onde é difícil a aderência da solda. Abaixo vemos os elementos
citados:
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Pistola de solda
É um tipo de ferro de solda que aquece a ponteira quase instantaneamente quando apertamos
um botão que ele tem em forma de gatilho. Também tem uma pequena lâmpada para iluminar o
local onde está sendo feita a soldagem. Este ferro é indicado para soldas mais pesadas, ou seja,
componentes grandes com terminais mais grossos. Abaixo vemos um tipo de pistola:
Estação de retrabalho
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Características Técnicas:
- Tensão : 127V ou 220V.
- Temperatura: 140-450 graus Celcius.
- Vazão de ar: 12 a 25 Litros/Minuto
- Potência: 170W
- Peso: 2,4KG - Fonte de ar ventilação a motor
- Possui um valor comercial entre R$ 850,00 e R$1000,00
Malha dessoldadora
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Pode ser muito útil possuir também um suporte para pequenas placas
com lupas e garras de fixação fazendo então a terceira mão. A ilustração
mostra um produto da Toyo. (www.tectoyo.com.br)
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Estação de Solda
Estação de Solda
Uma estação de solda com temperatura
controlável é um equipamento indispensável na
manutenção em eletrônica e não pode deixar de
ser adquirido. Este modelo é o modelo da Toyo
(www.tectoyo.com.br)
E apresenta as seguintes características.
-temperatura ajustável de 150 a 450 ºC
-Painel digital LCD
-Resistência cerâmica de 28W/24 VAC
-Ponta aterrável e intercambiável sem parafuso
-Bi volt chaveamento manual
-Gaveta para esponja vegetal
Especificações do
modelo MD-2030
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Estanhador de fios
Modelo Me 4148 A
Tensão AC 127V
Peso 500g
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As Placas Mães (motherboard) possuem um ou mais sockets ou ainda slots onde é instalado o
processador. O tipo de processador que pode se usar está identificado no tipo de socket ou slot
presente na placa mãe.
SOCKETS
SLOTS
Socket 486
Nomes Pinos Tensão Core Bus Muti Processadores
Socket 1
Nomes Pinos Tensão Core Bus Fator Processadores
486SX 16~33
486SX2 50~66
486SXODP 25~33
486SX2ODP 50
486DX 20~33
169 Pin 16Mhz 486DX2 50~66
1.0
20Mhz 486DX4 75~120
Socket 1 LIF 5v 2.0
25Mhz 486DXODP 25~33
ZIF 3.0
33Mhz 486DX2ODP 50~66
486DX4ODP 75~100
486DX2ODPR 50~66
486DX4ODPR 75~100
Am5x86 1331
Cx5x86 100~120
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Socket 2
Nomes Pinos Tensão Core Bus Fator Processadores
486SX 25~33
486SX2 50~66
486SXODP 25~33
486SX2ODP 50
486DX 25~50
486DX2 50~80
238 pin 25Mhz
1.0 486DX4 75~120
33Mhz
Socket 2 LIF 5v 2.0 486DXODP 25~33
40Mhz
ZIF 3.0 486DX2ODP 50~66
50Mhz
486DX4ODP 75~100
486DX2ODPR 50~66
486DX4ODPR 75~100
Pentium ODP 63~83
Am5x86 133
Cx5x86 100~1201
Socket 3
Permitían la inserción de un procesador de tipo 486 o de un procesador
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Socket 4
Tensão
Nomes Pinos Bus Fator Processadores
Core
273 Pin
60Mhz Pentium 60~66
Socket 4 LIF 5v ninguno
66Mhz Pentium OverDrive 120~133
ZIF
Socket 5
Tensão
Nomes Pinos Bus Fator Processadores
Core
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K5 PR75~PR133
6x86L PR120+~PR166
Pentium 75~133
Pentium ODP 125~166
296 Pin K6 166~3001
50Mhz
320 Pin 1.5 K6-2 266~400
Socket 5 CPU 60Mhz
LIF 2.0 Winchip 180~200
66Mhz
ZIF Winchip-2 200~240
Winchip-2A 233
6x86MX PR166~PR233
Pentium ODP MMX 125~180
Pentium MMX 166~233
Socket 6
Tensão Fato
Nomes Pinos Bus Processadores
Core r
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Socket 7
Permitiam a inserção de uma ampla faixa de processadores, já que permaneceu no mercado durante muito
tempo. Este Socket era válido para instalar processadores da Intel tipo Pentium, Pentium MMX, processadores
de AMD tipo K6, K6-2, etc, entre outros.
K5 PR75~PR200
6x86 PR90+~PR200
6x86L PR120+~PR200
Pentium 75~200
Pentium ODP 125~166
K6 166~300
K6-2 266~550
296 Pin K6-2+ 450~550
Socket 7
LIF K6-III 400~450
Super Socket CPU 40 - 100Mhz 1.5 ~ 6.0
321 PIN K6-III+ 450~500
7 Winchip 150~240
ZIF
Winchip-2 200~240
Winchip-2A 200~266
6x86MX PR166~PR333
M II 233~433
Pentium ODP MMX 125~200
Pentium MMX 166~233
mP6 166~266
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Socket 8
Socket válido para o micro dae Intel "Pentium Pro", muito famoso a pesar de ser antigo já que foi o primeiro
processador cache interno (L1) e permitia comunicação na mesma velocidade (clock interno)
Socket 370
Tipo de conector usado pelos últimos processadores Pentium III e Celeron da Intel. PGA significa "Pin Grid Array"
Tensão
Nomes Pinos Bus Fator Processadores
Core
M3 600~??? (Mojave)
Celeron 300A~533 (Mendocino)
Celeron 500A~1.1GHz (Coppermine-128)
Celeron 1.0A~??? (Tualatin)
Pentium III 500E~1.13GHz (Coppermine)
Pentium III 866~1.13GHz (Coppermine-T)
370 Pin 66Mhz Pentium III 1.0B~1.33GHz (Tualatin)
Socket 1.05 ~
100Mhz 4.5 ~ 14.0 Pentium III-S 700~??? (Tualatin)
370 Zif 2.1
133Mhz Cyrix III PR433~PR533 (Joshua)
Cyrix III 533~667 (Samuel)
C3 733A~800A (Samuel 2)
C3 800A~866A (Ezra)
C3 800T~??? (Ezra-T)
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Socket 423
Os dois sockets correspondem ao Pentium 4, o Segundo (478 pinos) é mais moderno e admite freqüências superiores
aos 2 Ghz. Também pode admitir os processadores Celeron mais novos
Tensão
Nomes Pinos Bus Fator Processadores
Core
Pentium 4 1.3GHz~2.0GHz
(Willamette)
423 Pin 1.0 ~ 13.0 ~ Pentium 4 1.6A~???1
Socket 423 100Mhz
ZIF 1.85 20.0 (Northwood)
Celeron 1.7GHz~???1
(Willamette)
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Socket 478
Tensão
Nomes Pinos Bus Fator Processadores
Core
Celeron 1.7GHz~???
(Willamette)
478 Pin 100Mhz
Socket 15.0 ~ Pentium 4 1.4GHz~2.0GHz
1.1 ~ 1.85 133Mhz
478 ZIF 26.0 (Willamette)
200Mhz
Pentium 4 1.6A~??? (Northwood)
Pentium 4 2GHz+ (Prescott)
Socket A (462)
Nome Tensão
Pinos Clock Fator Processadores
s Core
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Socket 603
Nomes Pinos Tensão Core Clock Fator Processadores
Slot 1
Tensão
Nomes Pinos Clock Fator Processadores
Core
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Slot 2
Nome Tensão
Pinos Clock Fator Processadores
s Core
Slot A
Nome Tensão
Pinos Clock Fator Processadores
s Core
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Socket 604
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Socket 754
Socket 939
Socket - T
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2,5 volts. Na época dos primeiros PCs, a esmagadora maioria dos chips operavam com
+5 volts. Esta era, portanto a única saída de alta corrente (fontes padrão AT). A saída de
+12 volts naquela época operava com corrente menor que nas fontes atuais. Chegaram
então os primeiros processadores a operarem com 3,3 volts, como o 486DX4 e o
Pentium. As placas de CPU passaram a incluir circuitos reguladores de tensão, que
geravam +3,3 volts a partir da saída de +5 volts da fonte. Novos processadores, chips e
memórias passaram a operar com voltagens menores. Memórias SDRAM operavam
com +3,3 volts, ao contrário das antigas memorais FPM e EDO, que usavam +5 volts.
Chipsets, que fazem entre outras coisas, a ligação entre a memória e o processador,
passaram a operar com +3,3 volts. Os slots PCI ainda usam até hoje, +5 volts, mas o
slot AGP no seu lançamento operava com +3,3 volts, e depois passou a operar com
+1,5 volt. Por isso uma placa de CPU moderna tem vários reguladores de tensão.
Interessante é o funcionamento do regulador de tensão que alimenta o processador.
Este regulador era antigamente configurado através de jumpers. Por exemplo, a maioria
dos processadores K6-2 operava com 2,2 volts, e esta tensão tinha que ser configurada.
A partir do Pentium II, a tensão que alimenta o núcleo do processador passou a ser
automática, apesar de muitas placas continuarem oferecendo a opção de configuração
manual de tensão para o núcleo do processador. Um processador moderno tem um
conjunto de pinos chamados VID (Voltage Identification). São 4, 5 ou 6 pinos,
dependendo do processador. Esses pinos geram uma combinação de zeros e uns que é
ligada diretamente nos pinos de programação do regulador de tensão que alimenta o
processador. Na maioria das placas de CPU, este circuito gera a tensão do núcleo do
processador a partir da saída de +12 volts da fonte. Por isso as fontes de alimentação
atuais (ATX12V, mas conhecidas vulgarmente no comércio como “fonte de Pentium 4”)
pulsantes (onda quadrada) de alta freqüência. Esta onda passa pelo transformador e é
reduzida para uma tensão adequada à redução posterior (+2 volts, por exemplo). Esta
tensão é retificada e filtrada. Finalmente passa por um regulador que “corta” o excesso
de tensão, deixando passar exatamente a tensão exigida pelo núcleo do processador.
Outros modelos são bem mais sofisticados, com vários outros recursos. A figura acima
mostra o diagrama de blocos do chip PC87366 (Veja datasheet no CD) fabricado pela National
Semiconductor. Além das interfaces básicas, este chip tem ainda recursos para monitoração de
hardware (temperaturas e voltagens), controle de Wake Up (para o computador ser ligado
automaticamente de acordo com eventos externos), Watchdog (usado para detectar
travamentos), controle e monitorador de velocidade dos ventiladores da placa de CPU, interface
MIDI, interface para joystick e portas genéricas de uso geral. Podemos ainda encontrar modelos
dotados de RTC (relógio de tempo real) e RAM de configuração (CMOS). Note pelo diagrama da
figura 42 que todas as seções deste chip são interfaces independentes, conectadas a um
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barramento interno. Externamente, este chip é ligado ao barramento ISA ou LPC (depende do
chip), diretamente na Ponte Sul.
Nem todos os clocks são gerados diretamente por cristais. Existem chips sintetizadores de
clocks, como o CY2255SC, CY2260, W48C60, W84C60, CMA8863, CMA8865, CY2273,
CY2274, CY2275, CY2276, CY2277, ICS9148BF, W48S67, W48S87, entre outros. Esses chips
geram o clock externo para o processador e outros clocks necessários à placa de CPU, como
por exemplo o clock necessário ao barramento USB. Todos esses clocks são gerados a partir de
um cristal de 14,31818 MHz, o mesmo responsável pela geração do sinal OSC. Nessas placas,
se este cristal estiver danificado, não apenas o sinal OSC do barramento ISA será prejudicado –
todos os demais clocks ficarão inativos, e a placa de CPU ficará completamente paralisada.
Normalmente os chips sintetizadores de clocks ficam próximos ao cristal de 14,31818 MHz e dos
jumpers para programação do clock externo do processador.
Praticamente todos os circuitos eletrônicos utilizam um cristal de quartzo para
controlar o fluxo de sinais elétricos responsáveis pelo seu funcionamento. Cada
transistor é como um farol, que pode estar aberto ou fechado para a passagem de
corrente elétrica. Este estado pode alterar o estado de outros transistores mais adiante,
criando o caminho que o sinal de clock irá percorrer para que cada instrução seja
processada. De acordo com o caminho tomado, o sinal irá terminar num local diferente,
gerando um resultado diferente.
Chip CMOS
Fisicamente, o chip CMOS pode estar implementado de diversas formas, Na figura 46, vemos
um exemplo de chip CMOS, com tamanho particularmente grande. Na maioria dos casos, este
chip tem um tamanho bem menor. Na maioria das placas de CPU atuais, o CMOS não é na
verdade um chip isolado, e sim, uma parte do SUPER I/O ou do chipset.
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A memória cache consiste numa pequena quantidade de memória SRAM, incluída no chip do
processador. Quando este precisa ler dados na memória RAM, um circuito especial, chamado de
controlador de Cache, transfere os dados mais requisitados da RAM para a memória cache.
Assim, no próximo acesso do processador, este consultará a memória cache, que é bem mais
rápida, permitindo o processamento de dados de maneira mais eficiente. Enquanto o
processador lê os dados na cache, o controlador acessa mais informações na RAM,
transferindo-as para a memória cache. De grosso modo, pode-se dizer que a cache fica entre o
processador e a memória RAM. Veja a ilustração abaixo que ilustra esta definição.
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ano 2000.
A estrutura usada nos chipsets modernos é a indicada na figura acima. Note a conexão entre a
ponte norte e a ponte sul, que é exclusiva. O barramento PCI é independente desta conexão,
fica ligado diretamente na ponte sul. Enquanto na configuração tradicional é usado o barramento
PCI, compartilhado com outros dispositivos e placas e a 133 MB/s, nos novos chipsets Intel esta
conexão é dedicada (não compartilhada com outros componentes) e opera com 266 MB/s.
Para saber os principais recursos existentes em uma placa, basta conhecer as características do
chipset. Outros recursos são conseqüência de chips adicionais utilizados pelo fabricante no
projeto da placa mãe. Para facilitar a escolha de uma boa placa de CPU, apresentamos a tabela
abaixo que mostra as pequenas diferenças entre os diversos chipsets.
Recurso Explicação
800/533/400 MHz O FSB de 800 MHz é indicado para os processadores Pentium 4 mais novos.
System Bus Todos os chipsets deste artigo suportem FSB de 800, 533 e 400 MHz, exceto o
865P, que suporta 533 e 400 MHz.
533/400 MHz System Todos os chipsets deste artigo suportem FSB de 800, 533 e 400 MHz, exceto o
Bus 865P, que suporta 533 e 400 MHz.
Intel® Hyper-Threading Aumenta o desempenho do processador sem provocar aumento no seu custo. O
Technology Support sistema "enxerga" um processador com Hyper-Threading como se fossem dois
processadores.
478-pin Processor Dá suporte e utiliza o tradicional soquete de 478 pinos, já utilizado nos demais
Package Compatibility processadores Pentium 4.
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Intel® Extreme Graphics Vídeo gráfico onboard 2D/3D de alta perforformance, comparável ao de um chip
2 Technology GeForce2 médio. Suficiente para executar os programas 3D modernos sem a
necessidade de uma placa 3D.
Intel® Hub Architecture Conexão direta e exclusiva entre a ponte norte e a ponte sul, de 266 MB/s, evita
quedas de desempenho que ocorria nos chipsets mais antigos, devido ao
congestionamento do barramento PCI.
Dual-Channel DDR Dois módulos de memória DDR iguais oferecem desempenho duas vezes maior
400/333/266 SDRAM que o de um módulo só, como o core nas placas equipadas com chipsets mais
antigos. Podem ser usadas memórias DDR400, DDR333 ou DDR 266.
Dual-Channel DDR Memória DDR em duplo canal, porém com velocidade máxima de 533 MHz. O
333/266 SDRAM chipset 865P é o único deste grupo que não opera com DDR400, suportando
apenas DDR266 e DDR333.
ECC memory Permite operar com memórias DDR de 72 bits, com checagem e correção de
erros (ECC), indicado para aplicações que exigem confiabilidade extrema.
Disponível apenas no chipset 875P.
PAT - Performance Disponível apenas no chipset 875P, resulta em menor latência nos acessos à
Acceleration Technology memória, resultando em aumento de desempenho.
Intel® Dynamic Video Saída para monitor ou TV digital.
Output Interface
AGP8X Interface Highest bandwidth graphics interface enables upgradeability to latest graphics
cards.
Integrated Hi-Speed Quatro portas USB 2.0, cada uma com velocidade de 480 Mbits/s.
USB 2.0
Dual Independent Serial Interfaces IDE primária e secundária de 100 MB/s e duas interfaces Serial ATA de
ATA Controllers 150 MB/s.
Intel® RAID Technology As interfaces Serial ATA podem operar em modo RAID, o que aumenta a
confiabilidade e o desempenho.
Ultra ATA/100 As interfaces IDE operam no modo ATA-100.
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Microcomponentes SMD
Na tecnologia de montagem de
componentes eletrônicos convencionais (Trhouhg
Hole) os componentes possuem terminais (leads)
os quais são montados manual ou automaticamente
em furos feitos no circuito impresso e soldados pelo
outro lado sobre uma película de cobre (pads).
Os componentes de montagem de superfície (SMD)
dispensam a necessidade de furação do circuito
impresso (o que diminui relativamente o tempo de
fabricação da mesma) e são montados em cima da
superfície da placa sobre os PAD's nos quais já tem
uma pasta de solda já previamente depositada ou em cima de uma cola a qual é depositada na
placa para aderir no meio do componente (fora da área dos PAD's).
Para o uso de pasta de solda, monta-se o componente diretamente em cima desta pasta (já
previamente depositada) e solda-se o mesmo por um processo de refusão (reflow) o que nada
mais é do que derreter a liga chumbo/estanho da pasta de solda expondo a mesma a uma fonte
de calor por irradiação (forno de infravermelho)
No caso do uso da cola deve-se "curar" a mesma por um processo de aquecimento controlado
após ter montado o componente na placa. Após esta cura, a placa de circuito impresso com os
componentes montados pode passar por uma máquina de soldagem por onda sem que os
componentes sejam danificados ou caiam (durante este processo de soldagem).
Os componentes SMD são fabricados em inúmeros tipos de invólucros e nos mais variados tipos
de componentes, tais como: resistores, capacitores, semicondutores, circuitos integrados, relês,
bobinas, ptc's, varistores, tranformadores, etc.
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Resistores SMD
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Configuração Dimensões
unidade: mm
Dimensão
Tipo
L W C D T
0402 1.00 ± 0.05 0.50 ± 0.05 0.20 ± 0.10 0.25 ± 0.05 0.35 ± 0.05
0603 1.60 ± 0.15 0.80 ± 0.15 0.30 ± 0.15 0.20 ± 0.15 0.45 ± 0.10
0805 2.00 ± 0.15 1.25 ± 0.15 0.40 ± 0.20 0.30 ± 0.15 0.50 ± 0.10
1206 3.10 ± 0.15 1.60 ± 0.15 0.50 ± 0.20 0.40 ± 0.15 0.60 ± 0.10
Resistência à soldagem
Material dos Terminais código Condições de Teste
Soldagem a 265 ± 5 °C , Sn60 / Pb40 solder , por 5
Barreira de níquel, Estanhado N
segundos
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A principal característica dos capacitores tântalo é sua altíssima estabilidade portanto quando se
necessita grande precisão de valor recomenda-se o uso deste tipo de capacitor. Normalmente
utilizado em circuitos de clock.
O tamanho deste componente é determinado pela sua tensão + capacitância o qual determinará
em qual "CASE" o mesmo se encaixa, conforme abaixo:
Dimensões em mm
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Marcados como 2Y4 ate 75Y (E24 série) BZV49 série 1W diodos zener (2.4 - 75V)
Marcados como C2V4 TO C75 (E24 série) BZV55 série 500mW diodos zener (2.4 - 75V)
Imagem Descrição
Um invólucro plástico pequeno com terminais (leads) no formato de asa
de gaivota nos dois lados.
SOP Pitch: 50 mils
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Pitch: 50 mils
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BGA
Os componentes BGA tem por principal característica a alta integração de circuito
eletrônicos embutidos e permite uma maior facilidade para o fabricante de componentes de
alterar (ou criar) circuitos integrados. A sua denominação se deve a forma de conexão com a
placa de circuito impresso isto é, este componente não possui terminais de soldagem e sim
pontos de conexão (pads) na sua parte inferior onde são depositadas BOLAS DE SOLDA
conforme a imagem abaixo:
Estas conexões (bolas de solda) são dispostas de uma forma alinhada em grade (GRID) de
onde provem o nome do componente.
Dentro do componente são feitas as diversas conexões com o seu circuito interno.
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A principal vantagem deste tipo de componente está no fato de que o mesmo permite um
número muito maior de conexões por área quadrada quando comparado com componentes com
terminais, estes praticamente já atingiram o limite de passo entre pinos (pitch). O ultrafine pitch é
hoje um grande problema pois, é preciso muita técnica e uma alta especialização para utilizá-los.
Os componentes BGA podem ser posicionados até manualmente se for preciso. O processo
automatizado é igual ao utilizado em componentes SMD tradicionais com a aplicação de pasta
de solda na placa e passagem por forno de refusão.
O inconveniente maior no uso de BGA é que o mesmo deve ser estocado com cuidado e
somente ser retirado da embalagem antes do uso para evitar que o mesmo empene com
diferença de temperatura ou oxidem as bolas de solda.
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Como um conceito consistente no que diz respeito a componentes eletrônicos, deve-se sempre
considerar vários fatores antes de se tentar comparar tecnologias. Somente se avaliando um
conjunto de aspectos pode-se comparar a viabilidade de uso desta tecnologia. Somente
comparar o preço ou a automação requerida por um processo não pode ser considerado como
válido, deve-se considerar outros fatores também. Os componentes SMD por serem menores
possuem enumeras vantagens aos seus equivalentes "Thru Hole", sendo elas:
Montagem de protótipos
Para montar manualmente uma placa com componentes SMD o maior problema será
colocar os componentes na posição, então: - Utilize uma pinça normal ou a vácuo (encontrada
no mercado) que parece um pequeno sugador de solda; - Ou compre uma pick in place = U$
400.0000,00... Caso não tenha capital disponível tente resolver este problema consultando
fornecedores de estações de retrabalho para SMD as quais não tem um preço muito alto e
podem ser usadas para produção em pequena escala.
compre um novo. Mas ainda existem aqueles cujo espírito é preservar o que compraram , vou
falar um pouco sobre os SMD's e como um técnico "comum" (digo: fora dos laboratórios
industriais) pode , com um "pouco" de paciência e boa visão (mesmo que seja com ajuda de
lentes) , conseguir sair-se vitorioso nesta tarefa.
Pesquisando defeitos
Veja , os circuitos não mudaram , exceção feita aos microprocessadores que já estão
por toda parte , a pesquisa de um problema pode e deve ser executada como nos
sistemas tradicionais, não se deixe intimidar pelo tamanho dos componentes . É
prudente entretanto , e aqui vão algumas recomendações básicas , obtermos alguns
recursos mais apropriados para esta função , como por exemplo : pontas de prova
(multiteste , osciloscópio) mais "finas" e com boa condutibilidade para permitir-se
chegar exatamente às pistas desejadas. Não é má idéia se pudermos trabalhar com
auxilio de uma boa lupa (lente de aumento) e de um bom e prático sistema de
iluminação local -isto facilita e agiliza o trabalho ! ver o que estamos fazendo é um dos
primeiros mandamentos do técnico. Lembre-se: cuidado redobrado para não provocar
acidentalmente curtos indesejados: não piore o que já esta difícil .Nem é preciso
lembrar para que o local de trabalho seja mantido LIMPO - nesta dimensão , qualquer
"fiapo" condutor será o causador de grandes problemas . Sempre que possível realize
as medições estáticas (continuidade de pistas , valores de resistores , etc) com o
aparelho DESLIGADO ! .As pistas do circuito impresso chegam a apresentar 0,3 mm
ou menos ! Portanto a quebra de pistas é muito mais freqüente do que se possa
imaginar: basta o aparelho sofrer uma "queda" mais brusca. Localize com ajuda da
lupa a possível existência de trincas no circuito , que a olho nu não podem ser
observadas. Existem produtos que particularmente auxiliam o técnico nesta busca ,
como por exemplo o Spray refrigerador , para simular variações de temperatura que podem
provocar intermitências no circuito. As emendas de pistas , se forem necessárias , devem ser executadas
de forma mais limpa possível: sempre com fios finos . Utilize soldador de baixa potencia e ponta bem
aguçada.
Os resistores têm 1/3 do tamanho dos resistores convencionais. São soldados do lado de baixo
da placa pelo lado das trilhas, ocupando muito menos espaço. Têm o valor marcado no corpo
através de 3 números, sendo o 3° algarismo o número de zeros. Ex: 102 significa 1.000 Ω = 1 K.
Os jumpers (fios) vem com a indicação 000 no corpo e os capacitores não vem com valores
indicados. Só podemos saber através de um capacímetro. Veja abaixo:
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Semicondutores SMD
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A partir daqui ensinaremos ao técnico como se deve proceder para substituir um CI SMD seja
ele de 2 ou 4 fileiras de pinos. Começamos por mostrar abaixo e descrever o material a ser
utilizado nesta operação
1 - Ferro de solda - Deve ter a ponta bem fina, podendo ser de 20 a 30 W. De preferência com
controle de temperatura (estação de solda), porém ferro comum também serve;
2 - Solda comum - Deve ser de boa qualidade ("best" ou similares: "cobix", "cast", etc);
3 - Fluxo de solda - Solução feita de breu misturado com álcool isopropílico usada no processo
de soldagem do novo CI. Esta solução é vendida já pronta em lojas de componentes eletrônicos;
4 - Solda "salva SMD" ou "salva chip" - É uma solda de baixíssimo ponto de fusão usada para
facilitar a retirada do CI do circuito impresso;
5 - Escova de dente e um pouco de álcool isopropílico - Para limparmos a placa após a retirada
do CI. Eventualmente também poderemos utilizar no processo uma pinça se a peça a ser tirada
for um resistor, capacitor, diodo, etc.
Aqueça, limpe e estanhe bem a ponta do ferro de solda. Determine qual vai ser o CI a ser
retirado. A limpeza da ponta o ferro deve ser feita com esponja vegetal úmida.
Obs importante ´- Para o técnico adquirir habilidade na substituição de SMD deve treinar
bastante de preferência em placas de sucata.
Veja abaixo como deve estar o ferro e o exemplo do CI que vamos retirar de um circuito:
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Derreta a solda "salva chip" nos pinos do CI, misture com um pouco de solda comum até que a
mistura (use só um pouco de solda comum) cubra todos os pinos do CI ao mesmo tempo. Veja:
Cuidadosamente passe a ponta do ferro em todos os pinos ao mesmo tempo para aquecer bem
a solda que está nos neles. Usando uma pinça ou uma agulha ou dependendo a própria ponta
do ferro faça uma alavanca num dos cantos do C, levantando-o cuidadosamente. Lembre-se que
a solda nos pinos deve estar bem quente. Após o CI sair da placa, levante-a para cair o excesso
de solda. Observe:
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Passe cuidadosamente a ponta do ferro de solda na trilhas do CI para retirar o restante da solda.
Após isto passe a ponta de uma chave de fenda para ajudar a retirar o excesso de solda tanto
das trilhas do CI quanto das peças próximas. Vá alternando ponta do ferro e ponta da chave até
remover todos ou quase todos os resíduos de solda das trilhas. Tome cuidado para não danificar
nenhuma trilha. Veja abaixo:
Para terminar a operação, pegue a escova de dente e limpe a placa com álcool isopropílico para
eliminar qualquer resíduo de solda que tenha ficado. Veja abaixo o aspecto da placa após ser
concluída a limpeza.
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Esta é uma excelente ferramenta para se retirar SMD de placas de circuito impresso, porém tem
duas desvantagens: o preço, um bom soprador de ar quente custa relativamente caro (pode
chegar perto dos R$ 1.000), mas se o técnico trabalha muito com componentes SMD vale a
pena o investimento (se bem que há sopradores manuais, parecidos com secador de cabelos,
que custam na faixa de R$ 250), e a necessidade de ter habilidade para trabalhar com tal
ferramenta, mas nada que um treinamento não resolva. Aqui mostraremos como se retira um
SMD com esta ferramenta. Veja abaixo o exemplo de um soprador de ar quente:
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que as de fibras de vidro. Portanto para as de fenolite o cuidado deve ser redobrado (menores
temperaturas e dessoldagem o mais rápido possível) para não danificar a placa. A seguir sopre o
ar em volta do CI até ele soltar da placa por completo. Daí é só fazer a limpeza com uma escova
e álcool isopropílico conforme descrito na página da dessoldagem som solda. observe o
procedimento abaixo:
Soldagem de CI SMD
Coloque o CI na placa tomando o cuidado de posicioná-lo para cada pino ficar exatamente sobre
a sua trilha correspondente. Se necessário use uma lente de aumento. A seguir mantenha um
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dedo sobre o CI e aplique solda nos dois primeiros pinos de dois lados opostos para que ele não
saia da posição durante a soldagem. Observe abaixo:
Coloque um pouco de fluxo de solda nos pinos do CI. Derreta solda comum num dos cantos do
CI até formar uma bolinha de solda. A soldagem deverá ser feita numa fileira do CI por vez. Veja:
Coloque a placa em pé e cuidadosamente corra a ponta do ferro pelos pinos de cima para baixo,
arrastando a solda para baixo. Coloque mais fluxo se necessário. Quando a solda chegar em
baixo, coloque novamente a placa na horizontal, aplique um pouco mais de fluxo e vá puxando a
solda para fora dos pinos. Se estiver muito difícil, retire o excesso de solda com um sugador de
solda. Repita esta operação em cada fileira de pinos do CI. Veja abaixo:
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Concluída a soldagem, verifique de preferência com uma lente de aumento se não ficaram dois
ou mais pinos em curto. Se isto ocorreu aplique mais fluxo e retire o excesso de solda. Para
finalizar, limpe a placa em volta do CI com álcool isopropílico. Veja abaixo como ficou o CI após
o processo:
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Primeiros testes
Observar algum sinal fora do normal, que pode ser um som, uma mensagem na tela.
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cola plástica.
Sinais Básicos
Quando uma placa de sistema ou motherboard falha, três sinais básicos devem ser
analisados inicialmente (o que é, aliás, válido para outros equipamentos):
• Alimentação
• Clock
• Reset
Se algum destes três sinais estiverem incorretos, nada funcionará. Assim são sempre os
primeiros sinais a inspeciona. Depois de analisados estes sinais, podem ser usadas outras
técnicas de manutenção, incluindo as técnicas de software, se possível, serem realizadas..
Teste de Alimentação
Neste ponto, o técnico deve ter certeza que a fonte de alimentação, está ok e a placa
está com falhas.
Quando ocorrer curto em alguma placa ou periférico conectado, a fonte pode apresentar um
defeito fictício e induzir a erro. Se for medida a tensão por um dos seus conectores, o valor será
nulo. Isto porque o curto paralisa o fornecimento de tensão à placa de sistema e periféricos.
Para obter resultados, é necessário a seguinte operação quantas vezes for necessária:
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CURSO COMPLETO___________________________________________Reparação de motherboards
Coloque a ponta de teste de cor preta no terra de um conector de periféricos e com a ponta
vermelha, teste estes pontos:
Atualmente, as placas de sistema são fornecidas com chipsets VLSI e soldados em SMT
que não devem ser testados para alimentação.
Se os valores colhidos estiverem ok, vá para o próximo item senão é necessário alguns testes
complementares, sendo o primeiro verificar o valor incorreto obtido, ou seja, +12 e +5, etc. e a
forma apresentada que pode ser:
- Fora da faixa aceitável de tensão (normalmente até + ou – 10%).
Neste caso, é necessário verificar o valor de entrada. Se o valor de entrada estiver correto,
isto é um indicativo de degradação do sinal no circuito, pois no
circuito de alimentação da placa mãe existem diversos capacitores,
resistores e transistores que alterados em seu funcionamento irão
sem valor, comece verificando o valor na entrada, se presente, o problema deve ser de
trilha quebrada ou componente desconectado (examine bem as soldas e faça o teste de
continuidade, se necessário).
em curto, se o valor obtido for nulo ou muito baixo, então pode existir um curto na placa.
Neste caso, o melhor método é usar o multímetro em escala de resistência, que determinará
rapidamente o local do curto,.
Capacitor danificado - A placa de CPU pode estar com algum capacitor eletrolítico danificado
Infelizmente os capacitores podem ficar deteriorados depois de alguns anos. O objetivo dos
capacitores é armazenar cargas elétricas. Quando a tensão da fonte sofre flutuações, os
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CURSO COMPLETO___________________________________________Reparação de motherboards
capacitores evitam quedas de voltagens nos chips, fornecendo-lhes corrente durante uma fração
de segundo, o suficiente para que a flutuação na fonte termine. Normalmente existe um
capacitor ao lado de cada chip, e os chips que consomem mais corrente são acompanhados de
capacitores de maior tamanho, que são os eletrolíticos. Com o passar dos anos, esses
capacitores podem apresentar defeitos, principalmente assumindo um comportamento de
resistor, passando a consumir corrente contínua. Desta forma, deixam de cumprir o seu papel
principal, que é fornecer corrente aos chips durante as flutuações de tensão.
Toque cada um dos capacitores e sinta a sua temperatura. Se um deles estiver mais quente
que os demais, provavelmente está defeituoso. Faça a sua substituição por outro equivalente ou
com maior valor. Note que um capacitor eletrolítico
possui três indicações: tensão, capacitância e
temperatura. Nunca troque um capacitor por outro
com parâmetros menores. Você sempre poderá
utilizar outro de valores iguais ou maiores. Por
exemplo, um capacitor de 470 uF, 10 volts e
105°C pode ser trocado por outro de 470uF, 12
volts e 105°C, mas nunca por um de 1000 uF, 12
volts e 70°C (apesar de maior capacitância e
maior tensão, a temperatura máxima suportada é
inferior).
Algumas vezes, o problema apresentado por estes capacitores são visuais (fica estufado)
facilitando assim o diagnóstico imediato.
Teste de Clock
Para testar o clock, vá direto ao ponto B20 no slot ISA e B2 no slot PCI este
conhecido como TCK ou Test Clock.
O técnico pode usar o logic probe, o sinal P (led amarelo) deverá indicar atividade (piscar
continuamente). Ainda é possível fazer o teste usando multímetro e também osciloscópio.
Nas placas de sistemas modernos, há diversos tipos de clock, produzidos por um componente
chamado cristal e estabilizado num chipset conhecido como gerador de clock. O gerador de
clock fornece diversas freqüências de clock para diversos módulos da placa, sendo os principais
(existem outros, como para o teclado, o DMA...): -Clock do barramento ISA (Este clock é
padronizado em 8 MHz). -Clock do barramento PCI (Este clock é um divisor por 2 do clock
externo do microprocessador). Em um FSB de 66 MHz o clock do barramento PCI será 33 MHz
por exemplo.
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Cristais danificados – As placas de CPU possuem vários cristais, como os mostrados na figura
14. Esses frágeis componentes são responsáveis pela geração de sinais de clock. Os cristais
mais comuns são apresentados na tabela abaixo.
Freqüência Função
32768 Hz Este pequeno cristal, em forma de cilindro, gera o clock para o CMOS.
Define a base para contagem de tempo.
14,31818 MHz Este cristal gera o sinal OSC que é enviado ao barramento ISA. Sem ele a
placa de vídeo pode ficar total ou parcialmente inativa. Algumas placas de
expansão também podem deixar de funcionar quando o sinal OSC não está
presente. Algumas placas de diagnóstico são capazes de indicar se o sinal
OSC está presente no barramento ISA.
24 MHz Este cristal é responsável pela geração do clock para o funcionamento da
interface para drives de disquetes. Quando este cristal está danificado, os
drives de disquete não funcionam.
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CURSO COMPLETO___________________________________________Reparação de motherboards
Este teste deve ser realizado diretamente no slot ISA (pino B2) ou no PCI pino A1, que
deve estar em L, após o equipamento em funcionamento. Se estiver em quaisquer outros
valores (P e H),o sub-circuito está com problemas. O sinal Reset é gerado no conector de força
da fonte chaveada (pino1) fio laranja ou branco, denominado como PG Power Good. Daí, segue
para o System Controller, passando antes por conjunto de resistores e capacitores. Do gerador
de clock, sai para outros componentes, como microprocessador, outros chipsets e slots. O sinal
a ser obtido com o logic probe deve ser em todos os pontos, o mesmo.
Antes de pesquisar este circuito, verifique se ocorre a geração deste sinal na entrada da
alimentação no microcomputador. Este sinal corresponde a um pulso de H para L de 0,1
segundo, conforme se verifica na figura abaixo, podendo ser observado pelo logic probe ou em
um bom multímetro (melhor teste). Este teste é realizado
também nas posições B2 (ISA) ou A1 (PCI).
2V
1 µs Para realizar este teste desligue o micro e coloque a
ponta vermelha de teste do multímetro no B2 ou A1 e aterre a
ponta preta.
0V
.Ligue o computador. Verifique o pulso no display
conforme orientação acima. Se ocorrer, o sinal Reset está correto.
Teste do microprocessador
Ligue o computador
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Teste da Bios
Uma placa de CPU pode estar ainda com o BIOS defeituoso (uma placa de
diagnóstico apresentaria este resultado, o display ficaria apagado).
Não é possível substituir o BIOS pelo de outra placa (a menos que se trate de outra
placa de mesmo modelo), mas você pode, em laboratório, experimentar fazer a troca.
Mesmo não funcionando, este BIOS transplantado deverá pelo menos emitir mensagens
de erro através de beeps. Se os beeps forem emitidos, não os levem em conta, já que
este BIOS é inadequado. Os beeps apenas servirão para comprovar que o defeito
estava no BIOS original. Se beeps não forem emitidos, você ainda não poderá ter
certeza absoluta de que o BIOS antigo estava danificado. Sendo um BIOS diferente, o
novo BIOS poderá realmente travar nas etapas iniciais do POST, não chegando a emitir
beeps. Por outro lado, uma placa de diagnóstico deve apresentar valores no seu display,
mesmo com um BIOS de outra placa, e mesmo travando. Isto confirmaria que o BIOS
original está defeituoso. Uma solução para o problema é fazer a sua substituição por
outro idêntico, retirado de uma outra placa defeituosa, mas de mesmo modelo, com os
mesmos chips VLSI, o que é bem difícil de conseguir. Em um laboratório equipado com
um gravador de EPROM e ou EEPROM, é possível gravar um novo BIOS, a partir do
BIOS de uma placa idêntica ou a partir de um arquivo contendo o BIOS, obtido através
da Internet, do site do fabricante da placa de CPU.
Além dos testes preliminares executados acima , o troubleshooter (pessoa que usa a
técnica de troubleshooting) deverá testar manualmente o chip que contém o BIOS, que é uma
EPROM ou EEPROM, com o objetivo de localizar o módulo da placa que esteja com defeito. Em
geral, nas placas um pouco mais antigas este chip é posicionado em um soquete do tipo DIP
por isso, pode ser testado diretamente em seus pinos, contudo a tendência indica nas próximas
placas o uso de um soquete PLCC , o que dificultará um pouco a análise.
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1) Vá direto num dos pinos de endereços deste chip, escolha pinos 2 a 10 ou 23 a 26;
Teste de RAM
Desligue o micro:
Coloque a ponta do logic probe (não é necessário o osciloscópio) num dos pinos de
endereço, escolhendo um soquete SIMM livre:
Nesta etapa, o técnico deve ter encontrado o módulo com problemas, porém se isto não foi
obtido, vá para os testes avançados da placa de sistema.
Testes avançados
Até 1990, os serviços de manutenção em placas de sistemas eram realizados por meio de
pesquisa eletrônica à base de 100%.
Atualmente, o uso dos serviços de pesquisa eletrônica foram reduzidos intensivamente pelo
surgimento da placa Post Card, também conhecida como placa de diagnóstico. Os
softwares de diagnósticos também são usados, embora no presente teste não funcionam por
falta de aplicação. Prática, ou seja, são úteis quando o microcomputador funciona.
Para usar este produto, é necessário que os três sinais apresentados no capítulo anterior
estejam em perfeito funcionamento. Além disso, o processador deve estar em plena
operação e os primeiros 64 kb. da memória RAM estarem corretos.
Caso estes itens estiverem corretos, a placa deve indicar o tipo do problema que está
ocorrendo sem necessidade de realizar nenhuma pesquisa eletrônica.
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A placa Post Card é útil e fundamental, quando o micro está inoperante ou “morto”.
Este teste reduz o teste pino a pino indicado no capítulo anterior, sendo realizado somente
com a placa de sistema e de vídeo instaladas.
O processador inicia suas atividades no momento do recebimento do pulso do reset, que
ativa um pequeno software, conhecido como micro-código. Este programa faz o
endereçamento a eprom, onde está instalado o software BIOS.
A partir daí, começa o processamento propriamente dito, ou seja, a BIOS envia ao
microprocessador as instruções para serem executadas. Estas instruções são captadas pela
placa Post Card, que apresenta no display de leds, existente na mesma, os endereços destas
instruções. Caso ocorrer um erro, o processamento é paralisado, simultaneamente o código
da última instrução permanece no display. Este código indica o problema da placa. Para
identificar o problema, deve ser consultado o manual que acompanha a placa, verificando a
marca da BIOS instalada e localizando as informações de erro sobre o código apresentado.
As informações, geralmente, revelam o problema.
A placa possui ainda um logic probe instalado para testes complementares de outros sinais
e um conjunto de leds indicativos dos sinais de força (+5, -5, +12, -12volts), de clock e de
reset.
A seguir farei a descrição de um kit de diagnóstico da ultra-x que contém uma
placa de diagnostico profissional e software que você pode adquirir para a sua oficina.
Apesar de ter um
Kit Profissional BR
Inclui no Kit:
Placa PHD PCI 2 – Boot em placa mãe morta,
até sem a BIOS
Software Quick Tech Personal – Testa todos
os componentes
Software Win Stress CD – Para diagnóstico
sobre o Windows
PHD PCI 2
A placa mais completa do mercado
Boot em placa mãe morta, até sem a BIOS.
Diagnóstico em 103 itens da placa mãe em menos de 2 minutos
Trabalha em 3 modos:
1.Modo Post – Exame da seqüência códigos da
BIOS
2.Modo PHD – Diagnóstico específico de
Motherboard
3.Modo Estendido – Diagnóstico de componentes
plugados na Motherboard
A PHD PCI 2 é uma placa teste de 32 bits
para verificar o nível de componentes de
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sistemas Intel (486 até Pentium IV-2.9GHz), AMD (K5/K6/K7) e Cyrix, e testa até 8
processadores em uma Motherboard. Esta placa fornece uma compreensiva seqüência
de testes para sistema RAM, ROM, controladores de DMA, registros de páginas, controle
de teclado 8042, controle de interrupção, timer, CMOS Clock e muitos outros auxílios
para chips.
Assim que acionado o PHD PCI 2 inicia o sistema, injetando seus diagnósticos (os
diagnósticos estão colocados em Rom na placa) apresentando todas as informações no
sistema monitor (usando os softwares para driver de vídeo existentes na placa). Da forma
como o teste é conduzido os usuários podem ver os resultados de maneira simples,
compreendendo os termos, conforme vão aparecendo na tela. O PHD PCI também é
capaz de realizar um teste em forma de looping, geral ou específico, permitindo identificar
defeitos intermitentes, decorrentes de aquecimento e solda fria. O PHD PCI 2 usa
emulação de processador na placa para gerar verdadeiras solicitações de interrupção e
transferência de DMA. Possibilita usar técnicas de falhas simuladas para identificação de
DMA e linhas de interrupção. A capacidade de emulação de processador habilita o PHD
PCI 2 a apresentar erros generalizados ou não detectáveis de tudo. Nesta placa também
vem embutido um adaptador de vídeo que permite aos usuários plugar ao monitor. Este
procedimento permite a visualização dos resultados na tela do monitor, eliminando o
processo tedioso de decifração de códigos. O PHD PCI 2 tem capacidade para testar a
memória expandida. Isto inclui teste das portas A-20, linhas de endereço de memória,
circuito de refrescamento de memória e qualquer memória física. No teste de memória, o
PHD PCI 2 atuará no bit stuck baixo, bit stuck alto e na integridade dos dados. A função
de integridade dos dados redige uma série de informações para um endereço de
memória selecionado usando uma caixa, bem como os in-house designados algoritmos
diferenciarão um produto do outro no mercado. O teste diagnóstico extensivo de
capacidades do PHD PCI 2 permite aos usuários uma verificação rápida e eficaz dos
sistemas de memórias estendidas, cache, portas paralelas e seriais, vídeo output,
impressora, hard drives e outras funções que a placa diagnóstico POST não identifica.
Para maiores informações da capacidade do teste de diagnóstico extensivo, obtenha
como referência o QuickTech Personal.
Todos os diagnósticos são rodados a partir do ROM. Não é necessário disquete.
Boot na placa mãe inoperante... É possível dar o boot na placa sem a ajuda do POST. Os
componentes do PHD na placa ajudam a inicializar o sistema que falhou através de um
boot. É mostrado na tela exatamente quais componentes falharam ou são incompatíveis.
Firmware... Para ativar o diagnóstico na placa do sistema. Os componentes são testados
individualmente com firmware para detectar falhas, erro de intermitência ou
incompatibilidade.
Emulação de processador... O emulador de processador gera uma real transferência e
interrupção de DMA solicitada em cada linha. Permitindo desta maneira que a placa
aponte falhas exatas nas linhas de IRQ, DMA e DRQ.
Teste exaustivo... O hardware do PHD e o desenho do firmware permitem um teste
completo de cada função para todos os componentes da placa mãe. Precisão e
dispositivos incompatíveis por qualquer outro produto, inclusive produtos POST.
Ajuda de vídeo... A porta de vídeo permite visualizar o resultado do teste no monitor
mesmo quando o sistema da própria placa de vídeo está morto ou ausente.
Seleção de teste... Automaticamente serão rodados testes contínuos em forma de
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looping para cada função da placa mãe. A configuração do teste está disponível
utilizando-se chaves para perfeito e completo Burn-In do sistema.
Flash / Tecnologia ASIC... Utiliza-se o mais moderno flash EPROM e chip de tecnologia
ASIC. A placa pode ser atualizada via software. A atualização completa leva menos de
dois minutos. A tecnologia ASIC permite o que há de mais moderno em desenho de
hardware para auxílio dos sistemas mais utilizados com alta precisão e segurança.
Bus / CPU Benchmarking... Medições precisas (resultados demonstrados no monitor)
velocidade de sinais de Bus para atuação e compatibilidade. Precisão de sinais de
medidas tais como: CLK, OSC, BALE e RAM. Trabalha em qualquer PC equipado com
processador Intel de 286 até Pentium IV, AMD e CYRIX.
Teste crítico de RAM... O teste crítico de RAM é feito sem a instalação de qualquer
memória na placa mãe. Testes reais de baixa memória a partir de endereço 0 até 1.024
K. Também testa porta A-20, endereço de memória / linhas de dados e circuito volátil.
(resultados de testes completos podem ser mostrados mesmo sem nenhuma memória
instalada).
Base RAM... Faz diversos testes padrão. Também oferece display gráfico para apontar
local exato da falha. Recentemente atualizado para teste nos mais modernos EDO /
SDRAM / SIMMs/ DIMMs / DDR e RAMBUS.
RAM Estendida... É capaz de testar até 2 Gigabytes de RAM. Os usuários podem
selecionar o início e o final exatos do endereço, desprezando a configuração do CMOS.
Vinte padrões de algoritmos e mapa gráfico identifica a falha exata do módulo ou chip.
Ram Cache... Teste real de Cache RAM pela determinação da existência do
Cache RAM e seu número exato (até 2 Megabyte). Múltiplos padrões de algoritmo
trabalham para obter-se testes precisos e seguros.
Monitor da porta I/O... Todos os monitores da porta I/O, desde 0 até 3FFH,
informam aos usuários quais locações estão disponíveis ou podem ser usadas.
Perfeito para solucionar conflitos de I/O.
Hard Drive... Testes não destrutivos para Hard Drive. Permite testar até sete drives, bem
como, seus controladores. Teste completo de Floppy Drive e função de limpeza.
Vídeo... Teste completo para placa de vídeo. Testa automaticamente todos os tipos de
vídeo, para conflitos de driver. Fornece teste completo da RAM de vídeo.
Portas paralelas e seriais... Testa todas as portas paralelas e seriais, fornece resultados
com nível de indicação das falhas, bem como, seleção de testes internos ou externos.
Inclui loopbacks para cada porta.
Teste da placa mãe... Teste contínuo em looping, verifica a operação de canais de CPU,
FPU, DMA, interrupções, timer, BIOS, teclado e outras funções de I/O.
RTC CMOS RAM... Testa sete funções críticas do chip RCC, inclusive a precisão do
Clock. Alimentação... Detecta problemas de alimentação e oscilação com +/- 5%. Criado
especialmente para os mais novos sistemas sensíveis à alimentação ou ilação.
Falhas de CPU... Mostra automaticamente falha da alimentação devido aos resset ou
falha de linha CLK.
Armazenamento de dados... Todos os resultados dos testes podem ser impressos.
Burn-In... Permite testar componentes específicos por um período de tempo. Os
resultados podem ser impressos ou o relatório do teste pode ser salvo para uso posterior.
CD ROM... Fornece teste completo para IDE E CD ROMs sem a necessidade de drivers.
Testes são efetuados usando técnicas de interrogatório direto ao hardware.
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Como dissemos, os slots são os melhores pontos de teste para o técnico de manutenção.
Além dos pontos testes já indicados (vide quadro 59), tanto para o slot ISA, como para o slot
PC., outros devem ser pesquisados.
Com este simples teste, o técnico com toda a certeza, localizará problemas de hardware
na placa de sistema, com exceção daqueles advindo de temporização (timing). Quando
encontrar algum sinal fora de seu padrão, procure encontrar o problema, analisando seu sub-
circuito, quando tiver esquemas, ou então, refaça o sub-circuito com o teste de continuidade,
se possível. Na placas modernas, este serviço leva indubitavelmente a chipsets. Quando a
pesquisa deve ser interrompida.
Por último, lembre-se que o técnico tem no máximo, 15 minutos para reparar uma placa
de sistema, se necessitar de mais horas, é perda de tempo. Rapidez é a melhor forma de se
mostrar eficiência.
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Caso não tenha esquemas, estes sinais são gerados, como regra, em chipsets, sendo o INT
gerado no IPC (Integrated Peripheral Controller) e o NMI no Integrated Memory Controller IMC.
Os sinais de status (W/C, D/C e M/IO) são os mais significativos nesta fase,os quais formam a
tabela abaixo:
Sinais de Status
W/R D/C W/R Lock
Inta L L L H
IOR L H L
IOW L H L
MEMR H H L
MEMW H H H
Pausa H L H
A tabela abaixo mostra os principais sinais e seus valores lógicos do processador Pentium a
serem obtidos em uma análise com logic probe. Caso algum sinal não corresponder à tabela
lógica, seu sub-circuito deve ser investigado.
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No teste anterior, realizado na memória foi verificado atividade nos buses de dados e
endereços, agora vamos testar os circuitos de controle que correspondem ao CAS, RAS e W,
apresentados no diagrama da figura abaixo
Note que o RAS é mais ativo que o sinal CAS, devido ao refresh que é realizado na linha. O sinal
W é L na escrita e H na leitura.
RAS
CAS
ADDRESS
IOW column
DATA data
Diagrama da RAM
Chipsets
Teste do 8042
Interface de teclado – A maioria das placas de CPU, mesmo as mais modernas, utilizam uma
interface de teclado formada pelo chip 8042 Em geral este chip possui a indicação Keyboard
BIOS. Todos esses chips são compatíveis. Em caso de mau funcionamento na interface de
teclado, você pode procurar obter este chip em uma placa de CPU danificada, encontrada à
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venda em sucatas eletrônicas. Note que quando este chip está defeituoso, também pode ocorrer
erro no acesso à memória estendida.
Para testar o 8042, faça inicialmente o teste do teclado diretamente no pino 39, que deve
pulsar em cada tecla pressionada no teclado. A seguir, verifique a saída dos dados que devem
também pulsar, quando uma tecla for pressionada. (Veja datasheet completo no CD)
Outro chip que em muitos casos não está incluso em chipsets, é o 56818, conhecido
como Chip do Setup, pois nele são armazenados os dados do setup, sendo este alimentado pela
bateria. Quando o 56818 não consta na placa, está embutido no chip IPC 80206.
Muitas Placas antigas utilizam ainda circuitos integrados da família TTL (subfamílias
ALS, HS, F...) não integrados aos chipsets, o que permitem alguns testes complementares.
Problemas em TTLs é raro, embora possam acontecer
Nas placas de sistema, temos algumas TTLs, sendo mais usadas as seguintes:
Para o bus de dados, o 74xxx245. Como se trata de um buffer, faça o teste com o logic
probe e pulser, osciloscópio ou multímetro sendo o pulser na entrada e o logic probe na saída
correspondente para captação do pulso. Se o pulso ocorrer, o chip está perfeito.
Para o bus de dados, o 74xxx244. O mesmo teste acima.
Outro TTL muito usado é o flip-flop 7474.
Para realizar estes testes assume-se que o técnico, possui conhecimento de eletrônica digital.
O teste em um TTL é a base da eletrônica digital e não saber testá-la é igual a não saber nada.
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Os testes nos componentes devem ser realizados nas formas usuais para cada componente.
Os testes nos componentes ficam mais difíceis quando , caso os mesmos (assim como as
TTLs), forem da tecnologia SMT. Atualmente, a maioria das atuais placas são deste tipo.
Função IDE
Atualmente, todas as placas de sistemas incluem a antiga placa SIDE, que hoje é um
padrão nos microcomputadores da linha PC, constando das funções:
-uma controladora de drives, em geral somente do drive 3 ½”, embora também controle drives de
5 ¼” eliminado há muitos anos.
-uma interface para discos e outros periféricos IDE, totalizando 4.
-duas saídas seriais
-uma saída paralela, que pode ser convencional, EPP e ECP.
Quando ocorrer um problema nestas funções, é necessário proceder, ou melhor “pensar em
hardware”, desta forma:
- que função está apresentando defeito: IDE, serial, paralela ou drive?
- determinada a função, analisar o circuito com defeito.
- Ou ainda, a função em falha influencia no funcionamento das outras
Interfaces, uma vez que alguns sinais advindos da placa de sistema são usadas em todas as
funções. Caso um deles estiver defeituoso, poderá prejudicar o funcionamento de todas as
outras funções.
No mercado atual, existem um ou dois chipsets que controlam todas as funções, quando dois,
um chipset controla o(s) periférico(s) IDE e outro, todas as demais funções.
Realizado este raciocínio, vamos para prática, examinando cada circuito.
Interface IDE
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3- Os sinais de dados devem indicar atividade, ou seja, movimentação dos leds do probe,
constantemente.
4- Caso não ocorrer atividade, a função está defeituosa. O que deve ser feito: descartar a
placa de sistema inteira, por que uma função não funciona? Não. Se a placa estiver em
garantia, substitua-ª Caso contrário, é necessário desativar esta função no jumper da
placa-mãe e incluir uma placa no slot, de preferência para o barramento PCI.
Este teste deve ser usado somente, quando a função do drive não funcionar. Se drive estiver em
perfeito funcionamento, use softwares de manutenção, que poderão solucionar ou definir o
problema.
Não se esqueça de executar, antes de tudo, os problemas óbvios que ocorrem com cabos e
conectores.
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Este teste se executa unicamente via software,usando o “plug wrap” para este fim,
logicamente o drive ou disco winchester deve funcionar para executar softwares de manutenção,
possuem funções para estas saídas, como o QAPlus, o Checkit, o AMIIDiag.
Embora possam ser executados os testes de laboratório nestas saídas não são recomendados,
uma vez que se o drive e o disco winchester estiverem defeituosos, poucas são as vantagens
destas saídas estarem em pleno funcionamento.
Disco drive
Jumpers
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As placas de vídeo SVGA PCI ou AGP possuem integração total de componentes, contendo 3
módulos:
- processador de vídeo
- memória de vídeo
- BIOS de vídeo.
O que distingue uma placa VGA de outra, quanto a sua performance, é a marca do
processador. Por isso, na sua compra, verifique este item.
Teste no conector
Nas placas SVGA PCI, estes sinais se originam do processador. Se os valores estiverem fora da
faixa indicada na tabela, a placa deve ser trocada. Da mesma fora se aplica para o sinal de
sincronismo.
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Note que o sinal de vídeo captado deve ser igual em todos os pinos (1,2 e 3) e o sincronismo
horizontal possui um sinal pulsante mais longo que o vertical.
Normalmente, estes sinais passam por uma rede de capacitores, que podem variar o sinal,
verifique-os.
Algumas placas podem possuir mais um chip chamado RAMDAC, que transforma o sinal de
vídeo digital em analógico. Neste caso, este chip também deve ser analisado.
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Algumas pinagens
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BIBLIOGRAFIA
PROBLEMAS E SOLUÇÕES
de tensão. Nesse caso você vai ter que encontrar o componente com fuga e
trocá-lo. Se não há problema com as tensões, passe para o passo seguinte:
6º Se não conseguiu resolver, você pode fazer uma revisão novamente para
ver se não deixou passar alguma coisa no teste. Há possibilidade de a placa
estar em curto por causa de sujeira ou estática. Sabe como resolver isso?
Bom, resolvo muito isso lavando a placa com sabão neutro. Aliás, sempre
faça esse procedimento primeiro se não encontrou nenhum dano visível. Você
retira a bateria e bios, coloca em água corrente para retirar a sujeira mais
grosseira, depois coloca sabão neutro e com uma escova de preferência com
pêlos bem flexíveis você esfrega com cuidado para não arrancar pequenos
componentes smd. Esfregue bem e com cuidado principalmente as perninhas
dos chips, pois ocorre muito curto de poeira sintética nesses locais. Embora
profissionalmente não seja recomendado lavar, tenho resolvido muitos
problemas, assim como outros colegas dizem o mesmo. Alguns falam que
acontecem reações químicas por causa dos componentes do sabão ou acelera
o processo de oxidação, mas a verdade é que tenho placas que foi feito isso e
não retornaram até hoje com defeito. Na minha opinião, se for feita secagem
rapidamente não há riscos. Mas se não quiser arriscar você pode gastar
dinheiro e comprar benzina e mergulhar a placa dentro por alguns minutos.
Em qualquer dos casos você deve secar bem a placa com um secador de
cabelos, deixá-la em repouso (pode ser no sol ou em estufa) e fazer o teste
só após 24 horas.
Outra dica para remover eletricidade estática é envolver a placa com papel
alumínio. È necessário que ela esteja completamente desligada, sem bateria e
sem tensão nos capacitores da fonte PWM.
1 Clock
2 Terra
3 Dados
4 Não usado
5 Vcc: +5 Volts
6 Não usado
( + ) | ( - ) = Tipo N Tipo P
Porta | Dreno = 600 Alta
Dreno | Porta = Alta Baixa
Porta | Source = Baixa Alta
Source | Porta = Alta Baixa
Dreno | Source = 150 150
Source | Dreno = 160 160
* ( + ) ponta vermelha ( - ) ponta preta
Conclusão
Com essas técnicas você resolverá 99% dos problemas. Algumas coisas
extraordinárias poderão ocorrer ao longo de sua experiência. Mas, vai ser
raro não conseguir resolver os problemas. Quando você pegar uma placa
verifique se não há muita oxidação. Se houver, fica inviável, vai tomar
muito seu tempo e provavelmente não consiga resolver. Prefira deixar de
consertar uma, que perder o tempo que consertaria três ou mais.