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Curso Reparo de Placa Mãe

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Manutenção de Placa Mãe

Em minha opinião grande parte dos defeitos de placa mãe tem concerto, isso vai depender muito
da vontade de quem for concertar essa placa e da disponibilidade de peças. A maioria das
pessoas devido aos altos valores cobrados pelo técnico resolvem comprar outra.
Montagem por partes:
A pesquisa por defeitos em uma placa mãe envolve testes com o menor número possível de
componentes. Primeiro ligamos a placa mãe na fonte, no botão Reset e no alto falante.
Instalamos também memória RAM, mesmo que em pequena quantidade. O PC deverá
funcionar, emitindo beeps pelo alto falante. A partir daí, começamos a adicionar outros
componentes, como teclado, placa de vídeo, e assim por diante, até descobrir onde ocorre o
defeito. Nessas condições, o defeito provavelmente não está na placa mãe, e sim em outro
componente defeituoso ou então causando conflito.
Os piores casos são aqueles em que a placa mãe fica completamente inativa, sem contar
memória, sem apresentar imagens no vídeo e sem emitir beeps. O problema pode ser muito
sério.
Confira os jumpers:
Todos os jumpers da placa mãe devem ser checados. Erros na programação dos clocks e
voltagens do processador impedirão o seu funcionamento. Também é preciso checar se existe
algum jumper relacionado com as memórias. Algumas placas possuem jumpers para selecionar
entre memória de 5 volts e memória de 3,3 volts. Os módulos FPM e EDO operam com 5 volts,
já os módulos SDRAM operam em geral com 3,3 volts, mas existem modelos de 5 volts. No
capítulo 6 mostramos várias listas de chips de memória, indicando várias de suas
características, como por exemplo, as voltagens.
As placas mães possuem ainda um jumper relacionado com o envio de corrente da bateria para
o CMOS. Se este jumper estiver configurado de forma errada, a placa mãe poderá ficar inativa.
Verifique, portanto como este jumper está programado. Logo mais você verá todas as
informações necessárias para entender a configurações de jumpers, mas em geral será preciso
consultar também o manual da placa mãe.
Chipset danificado:
Quando temos uma placa de diagnóstico, a detecção de problemas pode ser muito facilitada.
Mesmo quando a placa mãe está inativa, alguns códigos de POST podem ser exibidos. Se o
código do POST diz respeito a um erro nos controladores de DMA, controladores de interrupção
ou timers (circuitos que fazem parte do chipset) podemos considerar a placa como condenada,
já que não será possível substituir o chipset.
BIOS danificado:
Uma placa mãe pode estar ainda com o BIOS defeituoso (uma placa de diagnóstico apresentaria
este resultado, o display ficaria apagado). Não é possível substituir o BIOS pelo de outra placa
(a menos que se trate de outra placa de mesmo modelo), mas você pode, em laboratório,
experimentar fazer a troca. Mesmo não funcionando, este BIOS transplantado deverá pelo
menos emitir mensagens de erro através de beeps. Se os beeps forem emitidos, não os levem
em conta, já que este BIOS é inadequado. Os beeps apenas servirão para comprovar que o
defeito estava no BIOS original. Se beeps não forem emitidos, você ainda não poderá ter certeza
absoluta de que o BIOS antigo estava danificado. Sendo um BIOS diferente, o novo BIOS
poderá realmente travar nas etapas iniciais do POST, não chegando a emitir beeps. Por outro
lado, uma placa de diagnóstico deve apresentar valores no seu display, mesmo com um BIOS
de outra placa, e mesmo travando. Isto confirmaria que o BIOS original está defeituoso. Uma
solução para o problema é fazer a sua substituição por outro idêntico, retirado de uma outra
placa defeituosa, mas de mesmo modelo, com os mesmos chips VLSI, o que não é tão difícil de
conseguir.
Sobre atualização de BIOS:
Apesar de ser uma operação simples, atualizar a BIOS é algo um tanto arriscado. Tal risco se
deve ao fato de que, se algo der errado, a placa mãe do computador pode ficar inutilizada.
Mesmo assim, a atualização de BIOS é feita com grande freqüência. Isso acontece porque a
tecnologia de hardware avança muito rápida, principalmente em relação aos HDs e
processadores.
A BIOS é um programa que fica armazenado em uma memória especial localizada na placa
mãe. Trata-se de um tipo de memória ROM. O tipo mais usado atualmente é a Flash - ROM (ou
Flash-BIOS), que pode sofrer modificações, ou seja, atualizações, por um software especial
desenvolvido geralmente pelo fabricante. Um tipo de ROM utilizado em computadores mais
antigos é o EPROM (Erasable Programmable ROM), que precisa de equipamentos especiais
para apagamento e escrita de dados.
Chip CMOS:
Essa memória ROM fica armazenada num chip conhecido como CMOS, onde também se
encontram o SETUP (uma espécie de interface gráfica que permite configuração de hardware) e
o POST (teste de componentes do computador quando o mesmo é ligado). A BIOS (Basic Input
Output System), como já foi dito, também fica neste chip e consiste num programa responsável
pela tradução das instruções do sistema operacional e dos aplicativos em comandos que podem
compreendidos pelo hardware da máquina.
Motivos para atualizar a BIOS:
Quando atualizamos a BIOS, estamos na verdade atualizando a ROM-BIOS, ou seja, a BIOS, o
POST e o SETUP. E esta atualização só é necessária se existir problemas de funcionamento no
PC, que podem ser corrigidos com a atualização. Outra razão é que equipamentos de hardwares
são lançados constantemente e pode ser necessário atualizar a BIOS para que seu computador
suporte o novo hardware. Isso acontece muito com os processadores. Por isso, se seu
computador não se situa em nenhum dos casos acima, não há motivos para atualizar a BIOS.
Isso deixa claro que esse procedimento só deve ser feito em caso de utilidade. Atualizar
simplesmente para manter a versão mais nova é algo extremamente desnecessário.
O porquê dos riscos:
A atualização pode falhar e deixar a placa mãe fora de uso. Isso pode acontecer, por exemplo,
se durante o processo de atualização a energia elétrica faltar. Além disso, o arquivo de
atualização pode estar corrompido ou um engano em relação ao arquivo de atualização ocorrer
e o usuário "pegar" uma versão errada para sua placa mãe. Mesmo se isso ocorrer, há como
resolver o problema.
Atualizando o BIOS:
A primeira coisa a se fazer para atualizar o BIOS é identificar o fabricante, o modelo e a versão
da placa mãe. Geralmente estas informações se encontram no manual que acompanha a placa.
Em seguida, é conveniente anotar os dados existentes no SETUP. Isso porque o processo de
atualização costuma apagar toda a configuração existente no mesmo. Dependendo do modelo
da placa mãe, pode ser necessário alterar um jumper, que funciona como uma espécie de
dispositivo de segurança contra gravações indevidas. Para certificar-se desta necessidade, é
imprescindível consultar o manual da placa mãe. Antes de prosseguirmos, é necessário citar que
o processo de atualização deste tutorial segue um modelo padrão, que pode ter grandes
diferenças em relação às determinadas placas mãe. Por isso mesmo, é necessário consultar o
manual da placa ou consultar o site do fabricante para as devidas orientações. Usaremos aqui,
um guia baseado em BIOS da Award, muito comum no Brasil.
Estando ciente dos pontos acima, acesse o site do fabricante da placa mãe e procure a área
correspondente à atualização de BIOS. Na página correspondente, siga as instruções fornecidas
e faça o download dos arquivos necessários à operação. Pode ser que o arquivo que contenha a
nova BIOS esteja em formato ZIP, sendo necessário descompactá-lo. Depois de
descompactado, o arquivos com a BIOS geralmente possuem a extensão BIN. Um outro arquivo
que geralmente é baixado junto, é o programa que faz a gravação da nova BIOS. No caso da
Award, este programa recebe o nome de “awdflash.exe” (nada impede que novas versões
utilizem um outro programa). Vale dizer que é expressamente recomendável utilizar o programa
que o fabricante indica para o modelo de sua placa mãe. Alguns fabricantes de placa mãe, com
o objetivo de facilitar o processo de atualização, colocam ainda um arquivo com extensão BAT
junto com os outros arquivos. Ele tem a finalidade de automatizar alguns processos da
atualização.
Recuperando BIOS perdidos:
A maioria das Motherboards modernas possuem um BIOS reserva, que é ativado sempre que o
principal tiver algum problema ou não existir. Esse BIOS reserva, permite que o computador seja
iniciado, afim de que você recupere o BIOS original. Porém, esse BIOS só traz suporte ao drive
de disquetes e a dispositivos ISA (nesse caso, sua placa de vídeo AGP ou PCI, não irá
funcionar). Eis o principal problema. Para "flashear" o BIOS novamente, é necessário ter uma
placa de vídeo ISA. Mas, como é uma placa relativamente difícil de encontrar (por ser muito
antiga), às vezes é necessário recorrer a outros métodos, sendo que alguns são até caros.
Confira os 4 métodos conhecidos para recuperar um BIOS apagado, danificado ou "flasheado"
errado:
O que é necessário?
Em todos os métodos abaixo, você precisará de um disquete bootável, com o arquivo .BIN ou
.ROM correspondente a sua placa mãe, além do programa Award Flash (caso sua BIOS seja
Award) ou Ami Flash (caso seja AMI Bios). Ambos os programas você encontra no site do
fabricante da sua placa mãe.
1) Método 1: recuperando com uma placa de vídeo ISA. Nesse caso, você precisará
obrigatoriamente de uma placa de vídeo ISA. Conecte-a a um slot ISA livre no seu micro e ligue
o monitor nela. Inicie o computador pelo disco de boot e flasheie novamente seu BIOS através
do programa "flasheador" correspondente à sua BIOS.
2) Método 2: hot-flash. Esse é o método mais complicado. Você precisará de uma placa mãe
idêntica à sua (e funcionando, claro) e de algum acessório para arrancar (sim, arrancar) o chip
do BIOS da placa-mãe.
Faça assim:
a) Inicie o micro que possui a placa mãe boa (a que está com o BIOS funcionando).
b) Com o micro ligado, tire o chip do BIOS da placa mãe e coloque no lugar, o chip da placa mãe
com o BIOS perdido.
c) Flasheie o BIOS.
d) Desligue o micro e coloque os dois chips BIOS de volta em suas respectivas placas mãe.
Note que esse é o método mais complicado de todos. Ah, não me responsabilizo por eventuais
danos ao seu micro que podem acontecer através desse método.
3) Método 3: gravador "de BIOS". Esse é um método usado por técnicos, que possuem um
aparelho capaz de gravar em chips EPROM (BIOS). Você pega o chip do BIOS danificado, e em
um disquete, o arquivo .ROM ou .BIN que deseja gravar. Você pode comprar esse aparelho no
Mercado livre (se tiver larga experiência em eletrônica pode fazer o seu). O pessoal costuma
cobrar R$30,00 para gravar um chip.
4) Método 4: disco de boot automático. Ok, você não tem placa de vídeo ISA, não conhece
ninguém que tenha uma placa mãe igual à sua (ou não quer arriscar)!! E agora, o que fazer?
Bem, a placa de vídeo ISA serve apenas para ver o que está acontecendo. Um micro pode
funcionar sem placa de vídeo, mas, claro, você não vê o que acontece.
Faça o seguinte:
a) Crie um disco de boot.
b) Copie para esse disco o Awdflash.exe juntamente com o arquivo .BIN ou .ROM do seu BIOS.
c) Edite o arquivo config.sys do disco de boot apagando TODAS as linhas dele. Salve-o (ficará
com 0 bytes).
d) Edite o arquivo autoexec.bat apagando todas as linhas. Depois, coloque a seguinte linha
dentro dele:
awdflash nome_do_arquivo.xxx /py/cp/cd/sn/R
(onde "nome_do_arquivo.xxx é o nome do arquivo que contém o seu BIOS. Por exemplo,
5eh1da1.bin, ds122d3.rom, etc....).
e) Coloque o drive no micro onde tem a placa mãe com o BIOS que deseja recuperar, ligue-o e
aguarde o show.
O BIOS será automaticamente atualizado e o micro será reiniciado assim que o processo for
concluído, já com o BIOS novinho e funcionando.
OBS.: O exemplo usado acima foi com um micro usando BIOS Award. Caso você possua BIOS
AMI ou outro fabricante, será necessário usar o programa correspondente (ao invés do
Awdflash). Observe também que os parâmetros poderão ser diferentes de um programa pra
outro.
Não me responsabilizo por qualquer eventual erro que possa ocorrer, e caso dê algum erro em
qualquer um dos métodos, certifique-se de que o arquivo .BIN ou .ROM não está corrompido, é
o correto para sua placa mãe e você está usando o programa certo para o BIOS dela.
5) Método 5: disco com o arquivo do BIOS (p/ BIOS AMI). Para BIOS AMI é mais simples
ainda recuperar sua BIOS danificada.
a) Formate um disquete e coloque APENAS o arquivo rom de sua BIOS renomeado para
amiboot.rom.
b) Insira o disco no drive e ligue o computador.
c) Depois de alguns "bips", o micro reinicia sozinho e volta funcionando.
Para obter um BIOS atualizado para seu micro, visite o site do seu fabricante.
Códigos de erro do BIOS:
Durante o boot, o BIOS realiza uma série de testes, visando detectar com exatidão os
componentes de hardware instalados no micro. Este teste é chamado de POST (pronuncia-se
poust), acrônimo de “Power-On Self Test”. Os dados do POST são mostrados durante a
inicialização, na forma da tabela que aparece antes do carregamento do sistema operacional,
indicando a quantidade de memória instalada, assim como os discos rígidos, drives de
disquetes, portas seriais e paralelas e drives de CD-ROM padrão IDE instalados no micro.
Além de detectar o hardware instalado, a função do POST é verificar se tudo está funcionando
corretamente. Caso seja detectado algum problema em um componente vital para o
funcionamento do sistema, como as memórias, processador ou placa de vídeo, o BIOS emitirá
certa seqüência de bips sonoros, alertando sobre o problema. Problemas menores, como
conflitos de endereços, problemas com o teclado, ou falhas do disco rígido serão mostrados na
forma de mensagens na tela.
O código de bips varia de acordo com a marca do BIOS (Award ou AMI por exemplo) podendo
também haver pequenas mudanças de uma placa mãe para outra. Geralmente, o manual da
placa mãe traz uma tabela com as seqüências de bips usadas. As instruções a seguir lhe
servirão como referência caso não tenha em mãos o manual da placa mãe:
1 Bip Curto: Post Executado com sucesso: Este é um Bip feliz emitido pelo BIOS quando o
POST é executado com sucesso. Caso o seu sistema esteja inicializando normalmente e você
não esteja ouvindo este Bip, verifique se o speaker está ligado à placa mãe corretamente.
1 Bip longo: Falha no Refresh (refresh Failure): O circuito de refresh da placa mãe está com
problemas, isto pode ser causado por danos na placa mãe ou falhas nos módulos de memória
RAM.
1 Bip longo e 2 bips curtos: 1 Bip longo e 3 bips curtos: Falha no Vídeo: Problemas com o BIOS
da placa de vídeo. Tente retirar a placa, passar borracha de vinil em seus contatos e recolocá-la,
talvez em outro slot. Na maioria das vezes este problema é causado por mau contato.
2 bips curtos: Falha Geral: Não foi possível iniciar o computador. Este problema é causado por
uma falha grave em algum componente, que o BIOS não foi capaz de identificar. Em geral o
problema é na placa mãe ou nos módulos de memória.
2 Bips longos: Erro de paridade: Durante o POST, foi detectado um erro de paridade na memória
RAM. Este problema pode ser tanto nos módulos de memória quanto nos próprios circuitos de
paridade. Para determinar a causa do problema, basta fazer um teste com outros módulos de
memória. Caso esteja utilizando módulos de memória sem o Bit de paridade você deve desativar
a opção “Parity Check” encontrada no Setup.
3 Bips longos: Falha nos primeiros 64 KB da memória RAM (Base 64k memory failure) => Foi
detectado um problema grave nos primeiros 64 KB da memória RAM. Isto pode ser causado por
um defeito nas memórias ou na própria placa mãe. Outra possibilidade é o problema estar sendo
causado por um simples mau contato. Experimente antes de tudo retirar os módulos de
memória, limpar seus contatos usando uma borracha de vinil (aquelas borrachas plásticas de
escola) e recoloca-los com cuidado.
4 Bips Longos: Timer não operacional: O Timer 1 não está operacional ou não está conseguindo
encontrar a memória RAM. O problema pode estar na placa mãe (mais provável) ou nos
módulos de memória.
5 Bips: Erro no processador: O processador está danificado, ou mal encaixado. Verifique se o
processador está bem encaixado, e se por descuido você não esqueceu de baixar a alavanca do
soquete Zif.
6 Bips: Falha no Gate A-20 (8042 - Gate A-20 failure): O gate A-20 é um sinal gerado pelo chip
8042, responsável por colocar o processador em modo protegido. Neste caso, o problema
poderia ser algum dano no processador ou mesmo problemas relacionados com o chip 8042
localizado na placa mãe.
7 Bips: Processor exception (interrupt error): O processador gerou uma interrupção de exceção.
Significa que o processador está apresentando um comportamento errático. Isso acontece às
vezes no caso de um overclock mal sucedido. Se o problema for persistente, experimente baixar
a freqüência de operação do processador. Caso não dê certo, considere uma troca.
8 Bips: Erro na memória da placa de vídeo (display memory error) : Problemas com a placa de
vídeo, que podem estar sendo causados também por mau contato. Experimente, como no caso
das memórias, retirarem a placa de vídeo, passar borracha em seus contatos e recolocar
cuidadosamente no slot. Caso não resolva, provavelmente a placa de vídeo está danificada.
9 Bips: Erro na memória ROM (rom checksum error): Problemas com a memória Flash, onde
está gravado o BIOS. Isto pode ser causado por um dano físico no chip do BIOS, por um
upgrade de BIOS mal sucedido ou mesmo pela ação de um vírus da linhagem do Chernobil.
10 Bips: Falha no CMOS shutdown register (CMOS shutdown register error): O chamado de
shutdown register enviado pelo CMOS apresentou erro. Este problema é causado por algum
defeito no CMOS. Nesse caso será um problema físico do chip, não restando outra opção senão
trocar a placa mãe.
11 Bips: Problemas com a memória cache (cache memory bad): Foi detectado um erro na
memória cache. Geralmente quando isso acontece, o BIOS consegue inicializar o sistema
normalmente, desabilitando a memória cache. Mas, claro, isso não é desejável, pois deteriora
muito o desempenho do sistema. Uma coisa a ser tentada é entrar no Setup e aumentar os
tempos de espera da memória cache. Muitas vezes com esse “refresco” conseguimos que ela
volte a funcionar normalmente.
Usando o Multímetro:
Um multímetro digital pode ajudar bastante nas atividades de hardware, principalmente em
manutenção. Com ele você pode checar as tensões da fonte de alimentação e da rede elétrica,
checar o estado da bateria da placa mãe, verificar se o drive de CD-ROM está reproduzindo CDs
de áudio, acompanhar sinais sonoros, verificar cabos e várias outras aplicações. Seu custo é
menor do que você pensa. Com cerca de R$7,00 você compra um modelo bem simples, e com
cerca de R$40,00 é possível comprar um modelo mais sofisticado.
Um multímetro possui duas pontas de prova, uma
vermelha e uma preta. A preta deve ser conectada no
ponto do multímetro indicado com GND ou COM (este é o
chamado “terra”). A ponta de prova vermelha pode ser
ligada em outras entradas, mas para a maioria das me-
didas realizadas, a ligação é feita no ponto indicado com
V-W-mA.
Uma chave rotativa é usada para selecionar o tipo de
medida elétrica a ser feita: V para voltagem, W para
resistência e mA para corrente. Uma chave é usada para
a medição de voltagens em AC (corrente alternada) ou DC
(corrente contínua). Por exemplo, para medir as tensões
da fonte de alimentação, ou a tensão da bateria, usamos a
chave em DC. Para medir a tensão presente na saída de
áudio de um drive de CD-ROM ao tocar um CD musical
(um tipo de corrente alternada), usa a escala AC. Para
medir as tensões da rede elétrica, também utilizamos à
escala AC.
Alguns multímetros possuem um único conjunto de escalas para voltagem, e uma chave
adicional para escolher entre AC e DC. Outros modelos, como o da mais abaixo, não possui esta
chave AC/DC, e sim grupos independentes de escalas para voltagens e correntes em AC e DC.
A maioria dos multímetros não mede corrente alternada (AC), apenas corrente contínua (DC),
tensão alternada (AC) e tensão contínua (DC).
Para cada grandeza elétrica existem várias escalas. Por exemplo, entre as várias posições da
chave rotativa, podem existir algumas específicas para as seguintes faixas de voltagem: 200
mV, 2 V, 20 V, 200 V e 2000 V.
Medição de voltagem.

Se você pretende medir a tensão da bateria da placa


mãe (em torno de 3 volts), não use a escala de 2V,
pois tensões acima de 2V serão indicadas como
1,9999 V. Escolha então a escala de 20V, pois terá
condições de fazer a medida esperada. Da mesma
forma, para medir a tensão de uma rede elétrica de
220 volts (use AC, pois se trata de tensão alternada),
não escolha a escala de 200 volts, pois a máxima
tensão medida será de 199,99 volts. Escolha então a
escala de 2.000 volts ou outra para tensões
elevadas. Como regra geral, sempre que a leitura
indicada tem valor máximo ou outra indicação que
esteja fora da escala, devemos utilizar uma escala
maior. Quando não temos idéia aproximada da
tensão que vamos medir, devemos começar com a escala de maior valor possível, pois se
medirmos uma tensão muito elevada usando uma escala baixa, podemos danificar o aparelho.
Para medir a tensão entre dois pontos, selecione a escala e encoste as pontas de prova nos
terminais nos quais a tensão deve ser medida (figura acima). Muitas vezes queremos fazer
medidas de tensão relativas ao terra (o terminal “negativo” da fonte de alimentação). Você pode
então fixar a ponta de prova preta em um ponto ligado ao terra (por exemplo, os fios pretos do
conector de alimentação da placa mãe) e usar a outra ponta de prova para medir a tensão no
ponto desejado.
A medição de resistência também possui várias escalas, e você deve escolher uma escala que
comporte a medida a ser realizada. Se você não tem idéia da escala a ser usada, escolha a
maior delas. Por exemplo, se medir um resistor de cerca de 150 ohms em uma escala de
20.000, será apresentado o valor 150. Se quiser maior precisão pode usar escalas menores. Por
exemplo, na escala de 2000 ohms, o valor medido poderá ser 150,3 e na escala de 200 poderá
ser 150,37.
Note que não podemos medir o valor de um resistor quando ele está em um circuito. O valor
medido será influenciado pelos demais componentes do circuito ligados ao resistor. A medida
correta é feita quando o resistor está desacoplado do circuito, como mostra a figura abaixo.

Medindo o valor de um resistor.

Cuidado: para resistores com valores acima de 10k


ohms, é recomendável não tocar as mãos nas
pontas de prova do multímetro, pois a resistência do
corpo humano provocará erro na medida.

Podemos usar o multímetro na escala de resistência para verificar se um cabo está partido ou se
um fusível está queimado. Quando um fio ou fusível está em perfeitas condições, sua resistência
é bem baixa, em geral inferior a 1 ohm. Colocamos então o multímetro na escala mais baixa de
resistência e fazemos à medida. Quando o cabo está partido ou o fusível está queimado, a
resistência é muito alta, e quando está bom é baixa. Note que para fazer essas medidas é
preciso que o circuito esteja desligado.
Muitos multímetros possuem ao lado da escala de resistência, uma escala que emite um beep
através de um pequeno alto falante em caso de resistência baixa. Desta forma é possível medir
as ligações sem ter que olhar para o display do multímetro. Prestamos atenção apenas nas
conexões que estão sendo medidas e no som emitido. Na gíria de eletrônica isto é chamado de
“bipar o circuito”.
A medição de corrente é feita de forma um pouco diferente. Precisamos escolher a escala mais
adequada, assim como nas medidas de tensão e resistência, mas as pontas de prova devem ser
colocadas em série com o fio por onde passa a corrente a ser medida. Em muitos casos é
preciso cortar e desencapar o fio para fazer a medida, e soldar e isolar o corte posteriormente.
Como é uma operação trabalhosa, devemos fazê-la apenas em caso de necessidade.
Os multímetros possuem entradas adicionais para medir
altas tensões e altas correntes.

O deste exemplo possui uma entrada para medir


volts, ohms e Hertz (este mede também freqüência),
uma outra entrada para medir miliampères e outra
para correntes de até 10 ampères. Alguns
multímetros podem ainda medir transistores para
verificar se estão bons ou queimados.

Tome cuidado, pois a ponta de prova vermelha poderá precisar ser colocada em outras
entradas, dependendo da grandeza a ser medida. Em geral os multímetros possuem entradas
adicionais para medir altas voltagens e altas correntes. Certos modelos possuem uma entrada
independente para medição de corrente (figura acima).
Capacitor danificado:
Capacitores são componentes usados em
eletrônica como reservatórios de cargas
elétricas. São formados por duas placas
condutoras separadas por um isolante
chamado "dielétrico". É o dielétrico que dá
nome ao capacitor. Por exemplo se o
capacitor é de cerâmica, na verdade é o
dielétrico que é de cerâmica.
A placa mãe pode estar com algum capacitor
eletrolítico danificado (figura ao lado).
Infelizmente os capacitores podem ficar
deteriorados depois de alguns anos. O
objetivo dos capacitores é armazenar cargas
elétricas. Quando a tensão da fonte sofre
flutuações, os capacitores evitam quedas de
voltagens nos chips, fornecendo-lhes corrente durante uma fração de segundo, o suficiente para
que a flutuação na fonte termine. Normalmente existe um capacitor ao lado de cada chip, e os
chips que consomem mais corrente são acompanhados de capacitores de maior tamanho, que
são os eletrolíticos. Com o passar dos anos, esses capacitores podem apresentar defeitos,
principalmente assumindo um comportamento de resistor, passando a consumir corrente
contínua. Desta forma, deixam de cumprir o seu papel principal, que é fornecer corrente aos
chips durante as flutuações de tensão. Toque cada um dos capacitores e sinta a sua
temperatura. Se um deles estiver mais quente que os demais, provavelmente está defeituoso.
Faça o teste e sua substituição por outro equivalente ou com maior valor. Note que um capacitor
eletrolítico possui três indicações: voltagem, capacitância e temperatura. Nunca troque um
capacitor por outro com parâmetros menores. Você sempre poderá utilizar outro de valores
iguais ou maiores. Por exemplo, um capacitor de 470 uF, 10 volts e 105°C pode ser trocado por
outro de 470uF, 12 volts e 105°C, mas nunca por um de 1000 uF, 12 volts e 70°C (apesar de
maior capacitância e maior voltagem, a temperatura máxima suportada é inferior).
O TESTE NOS CAPACITORES É FEITO COM O CAPÁCIMETRO:
Capacímetro é o instrumento usado para medir o valor dos capacitores comuns e eletrolíticos.
Há dois tipos de capacímetro: o analógico (de ponteiro) e o digital (de cristal líquido).
Existem os multímetros digitais com um capacímetro que podem medir capacitores de 0 a 20 µF
e os capacímetros propriamente ditos (sem outras funções) que podem alcançar valores maiores
como por exemplo de 0 a 20.000 µF. Abaixo vemos um multímetro digital com várias funções
entre elas um capacímetro:

ESCALAS DO CAPACÍMETRO:
Cada uma das escalas indica a máxima capacitância que pode ser medida. Não se esqueça de
descarregar o capacitor antes de testá-lo num capacímetro. Veja abaixo:
A seqüência certa para testar o capacitor com este instrumento é a seguinte:
a) Faça a leitura do valor do capacitor indicado no corpo do mesmo;
b) Coloque o capacímetro na escala mais próxima acima do valor da peça;
c) Descarregue o capacitor e encaixe-o nos terminais do aparelho;
d) A leitura deve ser próxima ao valor indicado no corpo;
e) Se a leitura for muito diferente ao indicado no corpo, o capacitor está com defeito.
TESTE DE CAPACITORES ELETROLÍTICOS:
Estes capacitores são os de mais alto valor na eletrônica. Portanto devemos usar as escalas
mais altas do capacímetro. Infelizmente o multímetro usado como exemplo só pode ser usado
para medir pequenos capacitores eletrolíticos (até 20 µF). Porém os capacímetros sem outras
funções podem medir eletrolíticos maiores. O capacitor pode ser colocado em qualquer posição
para fazer este teste. Veja alguns exemplos abaixo:

CRISTAL DE QUARTZO:
Têm internamente duas lâminas de cristal de quartzo que vibram com velocidade constante
quando aplicamos uma tensão elétrica nos terminais. São usados em osciladores que devem
trabalhar sempre numa freqüência constante. Abaixo vemos alguns exemplos:
Cristais danificados:
As placas mães possuem vários cristais, como os mostrados na figura acima. Esses frágeis
componentes são responsáveis pela geração de sinais de clock. Os cristais mais comuns são
apresentados na tabela abaixo:

Freqüência Função

32768 Hz Este pequeno cristal, em forma de cilindro, gera o clock para o CMOS. Define a base para
contagem de tempo.

14,31818 MHz Este cristal gera o sinal OSC que é enviado ao barramento ISA. Sem ele a placa de vídeo pode
ficar total ou parcialmente inativa. Algumas placas de expansão também podem deixar de
funcionar quando o sinal OSC não está presente. Algumas placas de diagnóstico são capazes de
indicar se o sinal OSC está presente no barramento ISA.

24 MHz Este cristal é responsável pela geração do clock para o funcionamento da interface para drives de
disquetes. Quando este cristal está danificado, os drives de disquete não funcionam.

Cristais – podem apresentar diversos formatos, mas seu encapsulamento é sempre metálico.
Nem todos os clocks são gerados diretamente por cristais. Existem chips sintetizadores de
clocks, como o CY2255SC, CY2260, W48C60, W84C60, CMA8863, CMA8865, CY2273,
CY2274, CY2275, CY2276, CY2277, ICS9148BF, W48S67, W48S87, entre outros. Esses chips
geram o clock externo para o processador e outros clocks necessários à placa mãe, como por
exemplo o clock necessário ao barramento USB. Todos esses clocks são gerados a partir de um
cristal de 14,31818 MHz, o mesmo responsável pela geração do sinal OSC. Nessas placas, se
este cristal estiver danificado, não apenas o sinal OSC do barramento ISA será prejudicado –
todos os demais clocks ficarão inativos, e a placa de CPU ficará completamente paralisada.
Normalmente os chips sintetizadores de clocks ficam próximos ao cristal de 14,31818 MHz e dos
jumpers para programação do clock externo do processador. Dificilmente esses chips ficam
danificados, mas o cristal pode quebrar com um pequeno choque mecânico.
Lojas de material eletrônico fornecem cristais com várias freqüências, principalmente os de
32768Hz (usado pelo CMOS) e o de 14,31818 MHz, usado para a geração do sinal OSC e para
os sintetizadores de clock. Se tiver dificuldade em comprar esses cristais, você pode retirá-los de
qualquer placa mãe antiga e defeituosa, obtida em uma sucata de componentes eletrônicos.
Tome muito cuidado ao manusear esses cristais. Se você deixar cair no chão, certamente serão
danificados.

Um chip sintetizador de clock. Observe o cristal 14.31818 MHz ao seu lado, bem como
os jumpers para selecionamento do clock externo do processador.

Reguladores de voltagem:
Esses são os componentes responsáveis por gerar as tensões necessárias aos processadores.
Recebem em geral 5 volts ou 3,3 volts (dependendo da fonte) e geram tensões programadas
pelo usuário, de acordo com as voltagens interna e externa requeridas pelos processadores.
Alguns geram tensões fixas, outros podem gerar tensões variáveis. Infelizmente é muito difícil
fazer a substituições desses componentes, pois várias placas mães diferentes utilizam os mais
variados modelos de reguladores. Em laboratórios bem equipados, podemos encontrar
catálogos com informações sobre milhares de transistores, diodos, reguladores e
semicondutores de todos os tipos. Esses catálogos possuem também tabelas de referência, a
partir das quais é possível encontrar modelos equivalentes de outros fabricantes. Um técnico
paciente pode localizar um regulador em um desses catálogos e descobrir equivalentes
disponíveis no mercado nacional, fazendo assim a substituição.
Reguladores de voltagem.

Interface de teclado:
A maioria das placas mães, mesmo as mais modernas, utilizam uma interface de teclado
formada pelo chip 8042 (figura 17). Em geral este chip possui a indicação Keyboard BIOS.
Todos esses chips são compatíveis. Em caso de mau funcionamento na interface de teclado,
você pode procurar obter este chip em uma placa mãe danificada, encontrada à venda em
sucatas eletrônicas. Note que quando este chip está defeituoso, também pode ocorrer erro no
acesso à memória estendida.

Interface de teclado 8042.

Troca do processador:
A culpa de todo o problema pode ser o próprio processador, por estar danificado. Você pode
fazer o teste instalando em seu lugar outro processador equivalente, ou então outro modelo que
seja suportado pela placa mãe. Neste caso será preciso, antes de ligá-la com o novo
processador, configurar corretamente os jumpers que definem os clocks e voltagens do
processador. Use as instruções do manual da placa mãe.
Instale uma interface auxiliar:
Uma placa mãe pode ficar com uma determinada interface danificada. Como essas interfaces
estão localizadas nos chips VLSI, é inviável consertá-las. Para não condenar a placa só por
causa de uma interface, podemos desabilitar no CMOS Setup a interface danificada e deixar a
placa funcionar sem esta interface. Uma COM1 não fará falta, pois podemos ligar o mouse na
COM2, ou então na interface para mouse padrão PS/2 normalmente presente nas placas mães.
Entretanto, outras interfaces farão muita falta. A solução para este problema é instalar uma placa
IDEPLUS de 16 bits. Devemos deixar esta placa com todas as suas interfaces desabilitadas (isto
é feito através dos seus jumpers) e habilitar apenas a interface correspondente à que está
defeituosa na placa mãe. O custo desta placa IDEPLUS é muito menor que o de uma placa de
mãe nova.
Vazamento da bateria:
Baterias de níquel-cádmio podem vazar, deixando cair um ácido que deteriora as trilhas de
circuito impresso à sua volta. Você verá na parte afetada, uma crosta azul, que é o resultado da
reação entre o ácido e o cobre da das trilhas de circuito da placa. Quando a área deteriorada é
muito grande, é preciso descartar a placa mãe. A figura abaixo mostra um vazamento que não
chegou a causar estragos significativos. Podemos neste caso tentar recuperar a placa mãe.

Uma bateria com vazamento. Observe o ataque que o ácido fez na placa.

Quando isto ocorre, devemos antes de tudo, retirar a bateria. Usamos spray limpador de
contatos e algodão para limpar a parte corroída. Talvez seja possível recuperar a área afetada,
raspando os terminais dos componentes (em geral não existem chips próximos da bateria,
apenas resistores, capacitores, diodos, etc) e reforçando a soldagem. Também pode ser
necessário reconstruir trilhas de circuito impresso corroídas pelo ácido. Use uma pequena lixa
para raspar a parte afetada do cobre, e aplique sobre o cobre limpo, uma camada de solda.
Solde uma nova bateria e deixe o PC ligado para carregá-la. Se as funções do PC estiverem
todas normais, a placa mãe estará recuperada. Use esmalte de unhas transparente para cobrir a
área da placa na qual foi feito o ataque pelo ácido. O cobre exposto poderá oxidar com o tempo,
e o esmalte funcionará como o verniz que os fabricantes aplicam sobre as placas para proteger
o cobre da oxidação.
Se continuar com problemas, é possível que o ácido tenha afetado trilhas que você não
enxergou. Se você não conseguir recuperar a área afetada pelo ácido, será preciso comprar
uma nova placa mãe.
Protegendo a placa mãe com cola plástica.

Veja o estrago que a placa mãe da figura acima sofrerá em caso de vazamento da bateria. Logo
ao seu lado existe um chip VLSI. Esses chips são soldados sobre a superfície da placa, e não
em furos como ocorre com outros componentes. O ácido da bateria soltará as ligações deste
chip na placa com muita facilidade. Você pode reduzir bastante o risco de dano por vazamento,
cobrindo a área em torno da bateria com cola plástica (veja na parte direita da figura acima).
Espere algumas horas até a cola secar, antes de ligar novamente o computador.
Problemas maiores:
Uma placa mãe pode estar com um chip VLSI danificado, ou uma trilha partida, ou ainda um
capacitor, diodo, bobina ou transistor danificado. Agora você terá que ter equipamentos para
concertar essa placa como capacímetro (mostrado acima), ferro de solda, solda, outra peça para
poder substituir pelas danificadas e etc..

SEGUE ALGUMAS TÉCNICAS DE SOLDAGEM E DESSOLDAGEM:


Uma boa soldagem é o primeiro passo para o perfeito funcionamento de qualquer circuito
eletrônico. Atualmente os ferros de solda mais utilizados são os de 30 e os de 40 W. Abaixo
vemos estes dois tipos, assim como a estrutura interna desta importante ferramenta:
O ferro de solda ou soldador é formado por um tubo de ferro galvanizado contendo uma
resistência de níquel-cromo e uma ponta metálica em seu interior. Ao passar corrente elétrica
pela resistência, esta aquece a ponta até chegar numa temperatura apropriada para derreter a
solda.

Estanho.

Suportes para o ferro de solda.


Hora de soldar:
Para soldar você tem que unir o estanho com a ponta do ferro de solda em cima do ponto onde
você quer aplicar a solda, e esperar derreter a fim de cobrir o ponto desejado como na figura
abaixo:
Tente manter a ponta do
ferro sempre limpa, você
pode usar uma lima, ou
qualquer outra coisa que
sirva para retirar os
resíduos. E lembrar que
quando for realizar uma
soldagem, a maioria dos
componentes exigem
uma posição correta para
seu encaixe.
Normalmente existe
alguma indicação da
posição correta na placa
de circuito impresso. Se
não existir tal indicação
anote a posição correta
antes de retirar o componente defeituoso, para que o novo componente seja posicionado com a
polaridade correta. Alguns componentes simplesmente não funcionam se forem soldados de
forma invertida (Ex.: diodos, LEDs). Outros podem ser permanentemente danificados pela inver-
são (transistores, capacitores eletrolíticos, chips).
Dessoldar um componente:
Para retirar um componente da placa colocamos o ferro quente, mais o sugador de solda e
assim que o ferro derreter o estanho você suga ele com o sugador, como na figura abaixo:

Dessoldagem de CIs SMD usando o método tradicional (com solda):


A partir daqui ensinaremos ao visitante como se deve proceder para substituir um CI SMD seja
ele de 2 ou 4 fileiras de pinos. Começamos por mostrar abaixo e descrever o material a ser
utilizado nesta operação:
1 - Ferro de solda - Deve ter a ponta bem fina, podendo ser de 20 a 30 W. De preferência com
controle de temperatura (estação de solda), porém ferro comum também serve;
2 - Solda comum - Deve ser de boa qualidade ("best" ou similares: "cobix", "cast", etc);
3 - Fluxo de solda - Solução feita de breu misturado com álcool isopropílico usada no processo
de soldagem do novo CI. Esta solução é vendida já pronta em lojas de componentes eletrônicos;
4 - Solda "salva SMD" ou "salva chip" - É uma solda de baixíssimo ponto de fusão usada para
facilitar a retirada do CI do circuito impresso;
5 - Escova de dente e um pouco de álcool isopropílico - Para limparmos a placa após a
retirada do CI. Eventualmente também poderemos utilizar no processo uma pinça se a peça a
ser tirada for um resistor, capacitor, diodo, etc.
Retirada do SMD da placa:
Aqueça, limpe e estanhe bem a ponta do ferro de solda. Determine qual vai ser o CI a ser
retirado. A limpeza da ponta o ferro deve ser feita com esponja vegetal úmida.
OBS IMPORTANTE - PARA O TÉCNICO ADQUIRIR HABILIDADE NA SUBSTITUIÇÃO DE
SMD DEVE TREINAR BASTANTE DE PREFERÊNCIA EM PLACAS DE SUCATA.
Veja abaixo como deve estar o ferro e o exemplo do CI que vamos retirar de um circuito:
Derreta a solda "salva chip" nos pinos do CI, misture com um pouco de solda comum até que a
mistura (use só um pouco de solda comum) cubra todos os pinos do CI ao mesmo tempo. Veja:

Cuidadosamente passe a ponta do ferro em todos os pinos ao mesmo tempo para aquecer bem
a solda que está nos neles. Usando uma pinça ou uma agulha ou dependendo a própria ponta
do ferro faça uma alavanca num dos cantos do C, levantando-o cuidadosamente. Lembre-se que
a solda nos pinos deve estar bem quente. Após o CI sair da placa, levante-a para cair o excesso
de solda. Observe:

Passe cuidadosamente a ponta do ferro de solda na trilhas do CI para retirar o restante da solda.
Após isto passe a ponta de uma chave de fenda para ajudar a retirar o excesso de solda tanto
das trilhas do CI quanto das peças próximas. Vá alternando ponta do ferro e ponta da chave até
remover todos ou quase todos os resíduos de solda das trilhas. Tome cuidado para não
danificar nenhuma trilha. Veja abaixo:
Para terminar a operação, pegue a escova de dente e limpe a placa com álcool isopropílico para
eliminar qualquer resíduo de solda que tenha ficado. Veja abaixo o aspecto da placa após ser
concluída à limpeza.

Soldagem de CI SMD
Em primeiro lugar observamos se o CI a ser colocado está com os terminais perfeitamente
alinhados. Um pino meio torto dificultará muito a operação. Use uma lente de aumento para
auxiliá-lo nesta tarefa. Observe abaixo:
Coloque o CI na placa tomando o cuidado de posicioná-lo para cada pino ficar exatamente sobre
a sua trilha correspondente. Se necessário use uma lente de aumento. A seguir mantenha um
dedo sobre o CI e aplique solda nos dois primeiros pinos de dois lados opostos para que ele não
saia da posição durante a soldagem. Observe abaixo:

Coloque um pouco de fluxo de solda nos pinos do CI. Derreta solda comum num dos cantos do
CI até formar uma bolinha de solda. A soldagem deverá ser feita numa fileira do CI por vez.
Veja:

Coloque a placa em pé e cuidadosamente corra a ponta do ferro pelos pinos de cima para baixo,
arrastando a solda para baixo. Coloque mais fluxo se necessário. Quando a solda chegar a
baixo, coloque novamente a placa na horizontal, aplique um pouco mais de fluxo e vá puxando a
solda para fora dos pinos. Se estiver muito difícil, retire o excesso de solda com um sugador de
solda. Repita esta operação em cada fileira de pinos do CI. Veja abaixo:
Concluída a soldagem, verifique de preferência com uma lente de aumento se não ficaram dois
ou mais pinos em curto. Se isto ocorreu aplique mais fluxo e retire o excesso de solda. Para
finalizar, limpe a placa em volta do CI com álcool isopropílico. Veja abaixo como ficou o CI após
o processo:

Por enquanto é só, espero que esse tutorial tenha dado uma luz para você!!
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Apresentação

Você fez uma ótima escolha ao adquirir este manual. Ele irá lhe proporcionar
conhecimentos até hoje pouco explorados e procedimentos de manutenção até hoje
desconhecidos pela maioria. Todo esse trabalho é fruto de meses de pesquisa e
estudos.

O conserto de placa-mãe é uma atividade lucrativa, mas que exige muito empenho,
estudo e disciplina além de investimentos em ferramentas apropriadas para o trabalho
com microeletrônica. Logo a necessidade de conhecimentos de eletrônica será
indispensável e facilitará muito o desenvolvimento da aprendizagem. Para facilitar e
atingirmos diretamente o objetivo deste manual, não iremos nos prender muito com
teorias que você aprende em bons cursos de montagem, manutenção e eletrônica.

Obrigado por sua escolha e bom aprendizado.

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Por que consertar placa-mãe?

Em meados dos anos 90 depois da popularização dos computadores no Brasil, muitos


se depararam com um problema que se tornou cada vez mais conhecido e que com
certeza você deve conhecer alguém que já disse essa frase: “Minha placa-mãe
queimou”. Não tão logo como se esperava, apareceram pessoas dedicadas a investigar
e solucionar esse problema. Não se sabe quem foi pioneiro e iniciou tal processo que
demorou um pouco a se popularizar, sabe-se que com certeza deve ter ganhado muita
grana. Em virtude da complexidade e escassez de componentes direcionados para este
segmento, um dos grandes problemas enfrentados até hoje é com certeza a falta de
componentes e por isso quem entrar no ramo deve ficar sabendo que é essencial
adquirir sucatas para poder consertar outras placas.

O conserto de placa-mãe é muito útil principalmente porque cada vez mais se


popularizam o uso dos computadores e conseqüentemente a exigência de profissionais
qualificados para atuar no conserto de placa-mãe. Muitos dos clientes preferem
recuperar ao invés de comprar outra, tendo em vista que na maioria das vezes não há
novas para vender devido terem se tornado obsoletas e exigir um gasto maior com
upgrade.

Planejando-se bem, investindo em equipamentos e sucata, você será um forte candidato


a ganhar bastante exercendo essa função que mesmo ainda hoje é deficiente de
profissionais na área.

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ÍNDICE
Ferramentas de trabalho para manutenção de micros e microeletrônica .................................... .5
Construindo gravador Universal de Eprom para gravar BIOS ..................................................... 18
Conhecendo Sockets e slots de processadores ......................................................................... 26
CONHECENDO A ESTRUTURA DA PLACA-MÃE ......................................................................... 41
Circuito Regulador de Tensão
Circuito Controlador Super I/O ............................................................................................... 43
Circuito Gerador de Clock ....................................................................................................... 44
Chip Cmos
Circuito Controlador de memória cache (Ponte Norte) .............................................................. 45
Funcionamento Ponte Norte e Ponte Sul .................................................................................. 46
MICROCOMPONENTES SMD ................................................................................................... 49
Trabalho e retrabalho com componentes SMD
Pesquisando defeitos
Dessoldagem de Circuitos Integrados com solda convencional passo a passo
Dessoldagem de Circuitos Integrados com Estação de Retrabalho e Soprador Térmico
Soldagem de Circuitos Integrados
CONSIDERAÇÕES INICIAIS SOBRE MANUTENÇÃO DE PLACA-MÃE ............................................ 67
Primeiros testes
Sinais Básicos ........................................................................................................................ 69
Teste de alimentação
Teste de Clock ...................................................................................................................... 71
Teste do sinal Reset .............................................................................................................. 73
Teste do Microprocessador
Teste da Bios ........................................................................................................................ 74
Teste de RAM ........................................................................................................................ 75
Testes Avançados .................................................................................................................. 76
Testes usando Slots e Placa de diagnóstico ............................................................................. 80
Testando Microprocessador, RAM, Chipset, 8042, TTLs, Função e Interface IDE, Saídas seriais e paralelas,
Floppy drive.
Teste de placa de vídeo SVGA ................................................................................................ 87
Pinagens de Memórias e Slots ................................................................................................ 89
Encapsulamentos de Reguladores de Tensão ......................................................................... 105
PROBLEMAS E SOLUÇÕES - PROCEDIMENTOS PRÁTICOS PASSO A PASSO .............................. 107
Não aparece vídeo (liga a fonte)
Não aparece vídeo (não liga a fonte)
Travamentos e reset aleatório
Placa-mãe queimando processador
Placa-mãe reseta (reinicia) ou trava:
Não salva configurações na cmos
Problemas com porta serial (Mouse não funciona)
Problemas com porta PS/2 (Teclado ou Mouse não funciona)
Problemas com porta Teclado DIN
Placa-Mãe com Problema na porta Paralela, Floppy Disk e portas IDE
COMO MEDIR UM FET ......................................................................................................... 113
Esquemas de porta serial e paralela
CONCLUSÃO ....................................................................................................................... 116

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Ferramentas de trabalho para manutenção de micros e microeletrônica

No mundo da manutenção de computadores algumas ferramentas são vitais como a


chave Philips e outras podem ser usadas eventualmente para alguma função como um sacador
de chip. Qualquer que seja a natureza, ferramenta merece ser estudada para que você possa ter
uma seleção confiável em sua mala de manutenção e não passe pelo vexame de faltar
determinada ferramenta, bem na hora que está chegando perto do defeito e o cliente está
olhando. Primeiro é necessário que você possua uma boa mala de ferramentas que deve ser
prática, elegante com um certo tom “executivo” e de preferência com as divisões adequadas
para acomodação do material. Existe no mercado maletas específicas para a função, consulte as
lojas de sua confiança.
É necessário colocarmos as ferramentas ditas necessárias em primeiro lugar nesta maleta,

Ferramentas Básicas

Estilete - Por incrível que pareça é a primeira ferramenta


utilizada pelo montador de computadores. Lembre-se que é
necessário a desembalagem do equipamento e que
normalmente vem lacrado com fitas adesivas e caixa de papelão que precisam ser abertas, ou
no caso de “importação” do país vizinho, vem embalado em matéria plástica inviolável que só um
bom estilete pode superar.

Chave Philips - Esta é a principal ferramenta de um mantenedor


ou montador de computadores. Todos os parafusos do gabinete
que vem acomodado em um saquinho plástico são do tipo Philips. De acordo com muitos
profissionais o simples uso de uma chave Philips é o suficiente para a substituição de qualquer
componente de um microcomputador PC, por isso, é recomendada a compra da melhor marca
de chave que você possa encontrar, verifique junto a uma loja de ferramentas quais são as
marcas de confiança. E não esqueça de solicitar que venha imantada.

Alicate de bico - Um alicate de bico é extremamente necessário. Muito versátil,


substitui uma pinça, principalmente na hora de retirada de um determinado
jumper da placa de sistema ou do jumper do display que determina o clock que
aparecerá para o usuário. Eventualmente pode ser usado para “pegar” aquele
parafuso difícil que caiu exatamente entre dois pontos de difícil acesso no computador.

Alicate de corte - Como o nome diz serve para cortar ou aparar determinados
componentes do computador. Em eletrônica tem a função básica de descascar
fios ou cortá-los, aqui em informática, usamos para este fim, mas também, para
aparar os suportes de nylon da placa de sistema que não possuem furos
apropriados na placa metálica do gabinete, fazendo assim um apoio improvisado da placa ao
gabinete.

Vasilhame de parafusos - Na verdade não só de parafusos de todos


os tamanhos ou tipos, mas de arruelas, suportes de nylon para a

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placa de sistema, arruelas isoladoras, parafusos de fixação da placa de sistema ao gabinete,


elásticos ou amarras, Straps etc. Poderíamos afirmar que guarda as miudezas necessárias para
que o mantenedor tenha tudo a mão em qualquer hora.

Chave de fenda - No item anterior falamos que o obrigatório é uma


chave Philips, não mentimos, mas o uso de uma pequena chave de
fenda é necessário para conectar ou desconectar uma impressora da LPT1 ou mesmo para
equipamentos que fogem do padrão genérico. Da mesma forma verifique as marcas de conceito,
na verdade todas sua ferramentas devem obedecer ao princípio da qualidade.

Chave tipo canhão - ferramenta necessária para a montagem ou


substituição da placa de sistema. É com ela que fixamos firmemente os
parafusos sextavados que unem a placa de sistema ao gabinete.

Ferramentas complementares

• Osciloscópio: O osciloscópio é um instrumento fundamental na eletrônica avançada para


visualização de sinais na placa mãe. (Veja no CD material sobre o assunto)

MO-1230g (www.minipa.com.br)

- Instrumento analógico de bancada, com resposta em


freqüência de 30MHz, dois canais, duplo traço, CRT de 6
polegadas e alta tensão de aceleração de 1.9kV, sensibilidade
de 1mV/DIV a 20V/DIV, varredura de 20ns/DIV a 0.2s/DIV,
circuito separador de sincronismo de TV e máxima tensão de
entrada de 400V (DC + Pico AC).

Características Técnicas:
30MHz. - 2 Canais. - Duplo Traço
CRT 6” e Alta Tensão de Aceleração de 1.9kV.
Sensibilidade: 1mV/DIV. - Circuito Separador de Sincronismo de TV.
Máxima Tensão de Entrada: 400V (DC+Pico AC).
Temperatura de Operação: 10ºC (50ºF) ~ 35ºC (95ºF), para manter a precisão.
Temperatura de Operação: 0ºC (32ºF) ~ 0ºC (104ºF), limites máximos.
Temperatura de Armazenamento: -20ºC (-4ºF) ~ 70ºC (158ºF).
Umidade Relativa: 45% ~ 85%, para manter a precisão.
Umidade Relativa: 35% ~ 85%, limites máximos.
Alimentação: 98V ~ 125V (50Hz/60Hz) - Fusível 1.25A/250V.
198V ~ 250V (50Hz/60Hz) - Fusível 0.63A/250V.
Consumo: Aprox. 45W.
Conformidade: EN50081-1, EN50082-1, IEC801-2,3,4.
Dimensões: 132(A) x 316(L) x 410(P)mm.
Peso: 7.8kg.

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Multiteste - É um instrumento mais elaborado que não deve faltar na mala do mantenedor.
Usado para verificação de tensões na fonte de alimentação, chipsets e demais componentes de
placa mãe quando usado em escala de Volts. Bem como verificação de continuidade nos
diversos flat cables ou possíveis curtos em cabos de rede coaxial como por exemplo quando
usado na escala de resistência. (veja no CD apostila sobre o assunto)

DM 2040 (www.minipa.com.br)

Multímetro Digital
Visor "LCD": 3½ Dig. (± 1999)
Tensão AC (V): 2/ 20/ 200/ 750
Tensão DC (V): 200m/ 2/ 20/ 200/ 1.000
Corrente AC (A): 20m/ 200m/ 10
Corrente DC (A): 2m/ 20m/ 200m/ 10
Resistência (W): 200/ 2K/ 20K/ 200K/ 2M/ 20M/ 200M
Freqüência: 20KHz
Capacitância (F): 2n/ 20n/ 200n/ 2m/ 20m
Temperatura: -20°C até 1000°C
Teste de Diodo e Teste de Transistor (hFE)
Auto Power Off
Sinal Sonoro de Teste de Continuidade
Alimentação: 1 bateria de 9V
Dimensão (mm): 189x91x31,5
Peso (g): 310 (aprox.)

Kit de micro chaves - para uso eventual para pequenos parafusos de fenda ou do tipo
Phillips.

Borracha - Normal do tipo que apaga caneta, usada quando precisamos limpar
contatos de placas do micro que com o tempo podem “zinabrar” , causando mau
contato e conseqüente defeito.

Lanterna de inspeção - Usada principalmente em


manutenção quando é necessário enxergar nos cantinhos
escuros do gabinete para verificar se determinado straps está
habilitado ou desabilitado, ou mesmo o número de um chipset qualquer. Para facilitar a
operação, lâmpada está posicionada na ponta de uma haste flexível.

Lupa -, a lupa aumenta, e com isto é possível verificar as pequenas inscrições e


códigos de componentes SMD ou VLSI.

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Pinça tríplice - Usada normalmente para pegar aquele parafuso que caiu bem no meio dos chips
da placa mãe. Agarra e dispensa o uso de pressão pela mão humana, segurando o parafuso
automaticamente.

Soprador Térmico – Para dessoldagens


de componentes SMD e chips VLSI
pode ser usado um soprador térmico.
Também podemos usar este
equipamento para aquecimento de chip
suspeito em uma placa eletrônica que
apresenta defeito somente depois que
aquece.

Pincel tipo trincha - Usado normalmente para limpar possíveis sujeiras


incrustadas nos slots de memória ou de placa de expansão. Recomenda-se
também após a pincelada o uso de um limpa contato químico que é vendido
em lojas de eletrônica.

Pinça metálica - Para pegar pequenos objetos ainda é uma excelente


ferramenta essencial na mala de ferramentas.

Sacador de chip - É raro o uso, mas quando precisar é a melhor ferramenta para fazer o
procedimento, normalmente já vem junto com o kit de ferramentas.

Ferro de solda e acessórios:


Atividades podem exigir eventualmente o uso de solda, o que justifica a compra
de um pequeno ferro de solda de 24 ou 30 Watts com ponta cônica de 1,0mm,
temperatura máxima 380ºC,.pois os componentes eletrônicos não toleram altas
temperaturas por muito tempo além de ponteiras para substituição e também
bicos de proteção. O modelo sugerido na ilustração é da
Marca Exare Nos trabalhos de solda torna-se necessário
também a aquisição de um suporte de ferro de solda com
o devido limpador de excesso de estanho (espuma
vegetal). Claro que é necessário também comprar
solda, ao qual recomendo a BEST, que é vendida em
tubo, blister ou rolo.

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O ferro de solda ou soldador é formado por um tubo de ferro galvanizado contendo uma

resistência de níquel-cromo e uma ponta metálica em seu interior. Ao passar corrente elétrica
pela resistência, esta aquece a ponta até chegar numa temperatura apropriada para derreter a
solda. Abaixo temos vários itens relacionados com uma boa soldagem.

Limpeza do ferro de solda


Existem muitas marcas de ferros de solda. Algumas muito boas como "Hikary", "Weller", "Fame",
etc e outras não tão boas. Porém qualquer que seja a marca do soldador deve-se tomar alguns
cuidados para ele durar o máximo tempo possível:

Limpeza e estanhagem da ponta - Segure o ferro pelo cabo e à medida que ele vai esquentando,
derreta a solda na ponta para esta ficar brilhante e da cor do estanho. Abaixo vemos como deve
ficar:

Quando a ponta já está quente, vai acumulando uma crosta de sujeira. Para limpá-la basta
passar numa esponja de aço ou numa esponja vegetal úmida, daquelas que vêm no suporte do
ferro. Também é possível comprar esta esponja separada. NÃO SE DEVE NUNCA LIXAR OU
LIMAR A PONTA. ISTO ACABA RAPIDAMENTE COM A MESMA.

Manutenção do ferro de solda

- Troca da resistência - Os ferros mais caros podem ter a resistência trocada com certa
facilidade e compensa. Desparafuse e retire a ponta. Tire os parafusos do cabo e empurre o fio
da resistência para dentro. Retire o "espaguete" da emenda da resistência. Não perca estes

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"espaguetes" já que além de isolantes elétricos, são isolantes térmicos. Coloque a nova
resistência dentro do tubo metálico. Refaça a emenda do cabo de força e recoloque os
"espaguetes". Posicione a resistência até ela encostar bem perto da ponta. Recoloque os
parafusos do cabo e a ponta. Abaixo vemos o procedimento:

-Troca da ponta - Basta retirar o parafuso que prende a mesma e retirá-la do tubo da resistência.
Na colocação da ponta nova, não a deixe muito para fora senão ela esquentará pouco. Abaixo
vemos como deve ficar:

A solda
Existem diversas marcas de solda para eletrônica. Uma marca de solda é considerada de boa
qualidade quando, ao se fazer uma soldagem com um ferro de solda limpo e estanhado, esta
soldagem ficar brilhante. Se ficar opaca (cinza) a
solda não é de boa qualidade. As soldas de boa
qualidade são "Best", "Cobix", "Cast", etc. Abaixo
vemos um tubinho e uma cartela de solda. Ela
também é vendida em rolo de 500 g e 250 g como
visto:

As soldas usadas em eletrônica possuem 30 % de


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chumbo e 70 % de estanho, além de uma resina para a solda aderir ao circuito. Esta resina era
substituída antigamente pela "pasta de solda" (breu).

Aplicação de solda nos circuitos eletrônicos

1 - Segue o ferro de solda da mesma forma que o lápis para escrever;


2 - Limpe e estanhe a ponta do ferro de solda;
3 - Encoste a ponta ao mesmo tempo na trilha e no terminal do componente. Mantenha o ferro
imóvel durante esta operação;
4 - Aplique solda na trilha até ela cobrir toda a ilha e o terminal do componente;
5 - Retire o ferro rapidamente. A operação da soldagem deve ser feita rapidamente para não
danificar as trilhas da placa. Abaixo vemos o procedimento:

Sugadores de solda

Esta ferramenta é usada para retirar a solda do circuito. É


formada por um tubo de metal ou plástico com um embolo
impulsionado através de uma mola. Abaixo vemos diversos
modelos de sugadores de solda: e ao lado bicos de reposição.
Para o sugador durar o
máximo de tempo possível, de
vez em quando temos que
desmontá-lo para fazer uma
limpeza interna e colocar
grafite em pó para melhorar o
deslizamento do embolo.
Também podemos usar uma
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"camisinha" para proteger o bico. A "camisinha" é um bico de borracha resistente ao calor e


adquirido nas lojas de ferramentas ou componentes eletrônicos.

Uso correto do sugador de solda

Abaixo podemos ver a seqüência para aplicar o sugador de solda e retirar um componente de
uma placa de circuito impresso:

1 - Encoste a ponta do ferro na solda que vai ser retirada. O recomendável aqui é colocar um
pouco mais de solda no terminal do componente. Isto facilita a dessoldagem;
2 - Derreta bem a solda no terminal do componente;
3 - Empurre o embolo (pistão) do sugador e coloque-o bem em cima da solda na posição
vertical, sem retirar o ferro;
4 - Aperte o botão, o pistão volta para a posição inicial e o bico aspira solda para dentro do
sugador;
5 - Retire o ferro e sugador ao mesmo tempo. Agora o componente está com o terminal solto. Se
ficar ainda um pouco de solda segurando o terminal, coloque mais e repita a operação.

Acessórios para ferro de soldar

Estes acessórios são basicamente uma esponja vegetal que deve ser umedecida para limpar a
ponta do ferro, suportes para colocar o ferro aquecido e a pasta de solda (breu) usada quando
vamos soldar numa superfície onde é difícil a aderência da solda. Abaixo vemos os elementos
citados:

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Pistola de solda

É um tipo de ferro de solda que aquece a ponteira quase instantaneamente quando apertamos
um botão que ele tem em forma de gatilho. Também tem uma pequena lâmpada para iluminar o
local onde está sendo feita a soldagem. Este ferro é indicado para soldas mais pesadas, ou seja,
componentes grandes com terminais mais grossos. Abaixo vemos um tipo de pistola:

Estação de retrabalho

As Estações de Retrabalho são dotadas de controle de


temperatura e controle de vazão de ar. Dessa forma, em
função da aplicação, pode-se obter maior temperatura com
menor fluxo de ar e vice-versa.
Os ajustes podem ser feitos se encontrar a melhor
sincronia para execução de seu trabalho.
Indicado para aplicação de tubos termoencolhíveis para
isolação de terminais em circuitos elétricos.
Solda e dessolda de componentes em circuitos SMD, na
telefonia, informática e outros segmentos da eletro
eletrônica. Trabalhos de solda de pequeno porte em
materiais plásticos.

O modelo acima é uma estação de retrabalho da marca Steinel (www.steinel.com.br)

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Características Técnicas:
- Tensão : 127V ou 220V.
- Temperatura: 140-450 graus Celcius.
- Vazão de ar: 12 a 25 Litros/Minuto
- Potência: 170W
- Peso: 2,4KG - Fonte de ar ventilação a motor
- Possui um valor comercial entre R$ 850,00 e R$1000,00

Abaixo alguns acessórios da estação de retrabalho:

Malha dessoldadora

Luminária de bancada ajustável com lupa -


pode ser usada em serviços de montagem de
micro para melhor visualização do local de
trabalho, existem modelos portáteis com base e
também modelos como que são fixados na
mesa ou bancada de trabalho. Os modelos
abaixo são da marca Toyo. (www.tectoyo.com.br)

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Suporte de placa com lupa

Pode ser muito útil possuir também um suporte para pequenas placas
com lupas e garras de fixação fazendo então a terceira mão. A ilustração
mostra um produto da Toyo. (www.tectoyo.com.br)

Pulseira antiestática - A eletricidade estática (ESD) é a maior inimiga


dos componentes do computador e principalmente componentes
VLSI e SMD´s, usando uma pulseira antiestática devidamente
aterrada, você vai proteger seu trabalho de possíveis prejuízos.

.Ferramentas de Apoio SMD

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Estação de Solda
Estação de Solda
Uma estação de solda com temperatura
controlável é um equipamento indispensável na
manutenção em eletrônica e não pode deixar de
ser adquirido. Este modelo é o modelo da Toyo
(www.tectoyo.com.br)
E apresenta as seguintes características.
-temperatura ajustável de 150 a 450 ºC
-Painel digital LCD
-Resistência cerâmica de 28W/24 VAC
-Ponta aterrável e intercambiável sem parafuso
-Bi volt chaveamento manual
-Gaveta para esponja vegetal

Banheira de solda para PCB (Cadinho)


O MD-2030 Banho de Solda , é aquecido pela resistência
tubular de alta isolação em contato com a solda, o que
garante maior transferência de calor. A temperatura desejada
é controlada através de termostato. É destinado à soldagem
de PCBs, terminais compridos, multiterminais de conector
regular etc. É leve e facilita a operação apresentando um
ótimo desempenho e segurança. Valor aproximado R$
1.700,00 encontrada em www.meguro.com.br

Especificações do
modelo MD-2030

QUANTIDADE DE SOLDA (Sn-Sb) / Kg 30


POTÊNCIA / Kw 4,0
TENSÃO / AC 220V
ÁREA EFETIVA Cm 20x30
PROFUNDIDADE Cm 5,5
TEMPERATURA / o.C 50 a 300ºC (±5%)
CABO DE LIGAÇÃO 1,5 m
DIMENSÃO (LxAxF) Cm 26x13x47
PESO -Kg 10
, ME-4

148A estanhador de fios

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Estanhador de fios

O ME- 4148A Soldering Pot é um estanhador de fios


desenvolvido pela www.meguro.com.br , ele oferece economia
e segurança no seu manuseio.
Características:
Compacto e com maior eficiência.
Baixo consumo de energia.
Menor desperdício de materiais.
Racionalização de trabalho.
Núcleo de Resistência em cerâmica para melhor transmissão
de calor.

Modelo Me 4148 A

Capacidade útil 50 cm3

Potência alta/baixa 200/140W

Tensão AC 127V

Cabo de ligação 1,5 m

Dimensões do cadinho 80 x 130 x 72 mm

Temperatura alta/baixa 480 a 340 ºC

Peso 500g

Suporte para placa mãe

MSP-300 suporte para PCB com lupa da www.meguro.com.br

O MSP-300 é um suporte para PCB além de um design totalmente


moderno, possui lente de aumento em vidro para melhor
visualização e precisão,(amplia 2x) especialmente para montagem
e retrabalho de PCB etc; possui ajuste de PCB. e suporte de metal
cromado, pesa 8 KG que garante estabilidade no manejo de
placas e custa aproximadamente R$ 400,00.

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Gravador Universal de memórias e microcontroladores 8 e 16 bits

O BIOS (Basic Input Output System) contém o programa de gerenciamento do POST


(Program On Self Test) e também o programa BIOS propriamente dito (Award, AMI
Phoenix ou proprietário (IBM, Compaq etc)). Para que se possa atualizar esse chip
presente na placa mãe ou outros que se tornem necessário é recomendável aquisição
de um equipamento destinado à leitura e gravação de EPROM e EEPROM,
microcontroladores e FlashRom. Um exemplo desse equipamento é descrito abaixo na
integra através de seu manual completo., que mostra esquema elétrico e também os
chips compatíveis para teste. Trata-se do gravador que pode ser encontrado em
www.supergravador.com.br

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Conhecendo SOCKETS e SLOTS de processadores

As Placas Mães (motherboard) possuem um ou mais sockets ou ainda slots onde é instalado o
processador. O tipo de processador que pode se usar está identificado no tipo de socket ou slot
presente na placa mãe.

Cada socket suporta uma determinada faixa de processadores.

SOCKETS

Presocket Socket 486 Socket 1 Socket 2 Socket 3

Socket 4 Socket 5 Socket 6 Socket 7 Socket 8

Socket 370 Socket 423 Socket 478 Socket 603 Socket A

SLOTS

Socket 486
Nomes Pinos Tensão Core Bus Muti Processadores

168 pin 486DX 20~33


486 Socket 5v 20MHz 1.0
LIF 486DX2 50~66
25MHz 2.0
486DX4 75~120
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33MHz 3.0 486DX2ODPR 50~66


486DX4ODPR 75~100
Am5x86 133
Cx5x86 100~120

Socket 1
Nomes Pinos Tensão Core Bus Fator Processadores

486SX 16~33
486SX2 50~66
486SXODP 25~33
486SX2ODP 50
486DX 20~33
169 Pin 16Mhz 486DX2 50~66
1.0
20Mhz 486DX4 75~120
Socket 1 LIF 5v 2.0
25Mhz 486DXODP 25~33
ZIF 3.0
33Mhz 486DX2ODP 50~66
486DX4ODP 75~100
486DX2ODPR 50~66
486DX4ODPR 75~100
Am5x86 1331
Cx5x86 100~120

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Socket 2
Nomes Pinos Tensão Core Bus Fator Processadores

486SX 25~33
486SX2 50~66
486SXODP 25~33
486SX2ODP 50
486DX 25~50
486DX2 50~80
238 pin 25Mhz
1.0 486DX4 75~120
33Mhz
Socket 2 LIF 5v 2.0 486DXODP 25~33
40Mhz
ZIF 3.0 486DX2ODP 50~66
50Mhz
486DX4ODP 75~100
486DX2ODPR 50~66
486DX4ODPR 75~100
Pentium ODP 63~83
Am5x86 133
Cx5x86 100~1201

Socket 3
Permitían la inserción de un procesador de tipo 486 o de un procesador

Nomes Pinos Tensão Core Bus Fator Processadores

25Mhz 1.0 486SX 25~33


237 pins 3.3v
Socket 3 33Mhz 2.0 486SX2 50~66
5v
LIF 40Mhz 3.0 486SXODP 25~33

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ZIF 50Mhz 486SX2ODP 50


486DX 25~50
486DX2 50~80
486DX4 75~120
486DXODP 25~33
486DX2ODP 50~66
486DX4ODP 75~100
486DX2ODPR 50~66
486DX4ODPR 75~100
Pentium ODP 63~83
Am5x86 133
Cx5x86 100~120

Socket 4
Tensão
Nomes Pinos Bus Fator Processadores
Core

273 Pin
60Mhz Pentium 60~66
Socket 4 LIF 5v ninguno
66Mhz Pentium OverDrive 120~133
ZIF

Socket 5
Tensão
Nomes Pinos Bus Fator Processadores
Core

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K5 PR75~PR133
6x86L PR120+~PR166
Pentium 75~133
Pentium ODP 125~166
296 Pin K6 166~3001
50Mhz
320 Pin 1.5 K6-2 266~400
Socket 5 CPU 60Mhz
LIF 2.0 Winchip 180~200
66Mhz
ZIF Winchip-2 200~240
Winchip-2A 233
6x86MX PR166~PR233
Pentium ODP MMX 125~180
Pentium MMX 166~233

Socket 6
Tensão Fato
Nomes Pinos Bus Processadores
Core r

25Mhz 486DX4 75~120


234 Pin 2.0
Socket 6 3.3v 33Mhz Este processador nunca foi produzido em
ZIF 3.0
40Mhz massa

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Socket 7
Permitiam a inserção de uma ampla faixa de processadores, já que permaneceu no mercado durante muito
tempo. Este Socket era válido para instalar processadores da Intel tipo Pentium, Pentium MMX, processadores
de AMD tipo K6, K6-2, etc, entre outros.

Nomes Pinos Tensão Core Bus Fator Processadores

K5 PR75~PR200
6x86 PR90+~PR200
6x86L PR120+~PR200
Pentium 75~200
Pentium ODP 125~166
K6 166~300
K6-2 266~550
296 Pin K6-2+ 450~550
Socket 7
LIF K6-III 400~450
Super Socket CPU 40 - 100Mhz 1.5 ~ 6.0
321 PIN K6-III+ 450~500
7 Winchip 150~240
ZIF
Winchip-2 200~240
Winchip-2A 200~266
6x86MX PR166~PR333
M II 233~433
Pentium ODP MMX 125~200
Pentium MMX 166~233
mP6 166~266

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Socket 8
Socket válido para o micro dae Intel "Pentium Pro", muito famoso a pesar de ser antigo já que foi o primeiro
processador cache interno (L1) e permitia comunicação na mesma velocidade (clock interno)

Nomes Pinos Tensão Core Bus Fator Processadores

387 Pin 60Mhz


Pentium Pro 150~200
Socket 8 LIF 2.1 ~ 3.5 65Mhz 2.0 ~ 8.0
Pentium II OverDrive 300~333
ZIF 75Mhz

Socket 370
Tipo de conector usado pelos últimos processadores Pentium III e Celeron da Intel. PGA significa "Pin Grid Array"

Tensão
Nomes Pinos Bus Fator Processadores
Core

M3 600~??? (Mojave)
Celeron 300A~533 (Mendocino)
Celeron 500A~1.1GHz (Coppermine-128)
Celeron 1.0A~??? (Tualatin)
Pentium III 500E~1.13GHz (Coppermine)
Pentium III 866~1.13GHz (Coppermine-T)
370 Pin 66Mhz Pentium III 1.0B~1.33GHz (Tualatin)
Socket 1.05 ~
100Mhz 4.5 ~ 14.0 Pentium III-S 700~??? (Tualatin)
370 Zif 2.1
133Mhz Cyrix III PR433~PR533 (Joshua)
Cyrix III 533~667 (Samuel)
C3 733A~800A (Samuel 2)
C3 800A~866A (Ezra)
C3 800T~??? (Ezra-T)

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Socket 423
Os dois sockets correspondem ao Pentium 4, o Segundo (478 pinos) é mais moderno e admite freqüências superiores
aos 2 Ghz. Também pode admitir os processadores Celeron mais novos

Tensão
Nomes Pinos Bus Fator Processadores
Core

Pentium 4 1.3GHz~2.0GHz
(Willamette)
423 Pin 1.0 ~ 13.0 ~ Pentium 4 1.6A~???1
Socket 423 100Mhz
ZIF 1.85 20.0 (Northwood)
Celeron 1.7GHz~???1
(Willamette)

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Socket 478
Tensão
Nomes Pinos Bus Fator Processadores
Core

Celeron 1.7GHz~???
(Willamette)
478 Pin 100Mhz
Socket 15.0 ~ Pentium 4 1.4GHz~2.0GHz
1.1 ~ 1.85 133Mhz
478 ZIF 26.0 (Willamette)
200Mhz
Pentium 4 1.6A~??? (Northwood)
Pentium 4 2GHz+ (Prescott)

Socket A (462)
Nome Tensão
Pinos Clock Fator Processadores
s Core

462 1.1 ~ 100 ~ 133Mhz 6.0 ~ 15.0 Duron 600~950 (Spitfire)


PinZIF 2.5 Duron 1.0GHz~??? (Morgan)
Duron ??? (Appaloosa)
Athlon 750~1.4GHz (Thunderbird)
Athlon Ultra (Mustang)
Socket Athlon 4 850~??? (mobile Palomino)
A Athlon MP 1.0GHz~??? (Palomino)
(462) Athlon XP 1500+~2100+ (Palomino)
Athlon XP 1700+~??? (Thoroughbred)
Athlon XP ??? (Barton)
Athlon XP??? (Thoroughbred-S

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CURSO COMPLETO___________________________________________Reparação de motherboards

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CURSO COMPLETO___________________________________________Reparação de motherboards

Socket 603
Nomes Pinos Tensão Core Clock Fator Processadores

Xeon 1.4GHz~2.0GHz (Foster)


603 Pin Xeon 1.8GHz~??? (Prestonia)
Socket
1.1 ~ 1.85 100Mhz 17.0 ~ 22.0 Xeon ??? (Nocona)
603
ZIF Xeon MP 1.4GHz~??? (Foster MP)
Xeon MP 1.6GHz~??? (Gallatin)

Slot 1
Tensão
Nomes Pinos Clock Fator Processadores
Core

Celeron 266~300 (Covington)


Celeron 300A~433 (Mendocino)
Celeron 300A~5331 (Mendocino PGA)
3.5 ~ Celeron 500A~1.1GHz (Coppermine-128)
Slot 1 242 Pin 1.3 ~ 3.3 60 ~ 133Mhz
12.0 Pentium II 233~300 (Klamath)
Pentium II 266~450 (Deschutes)
Pentium III 450~600B (Katmai)
Pentium III 533EB~1.13GHz (Coppermine)

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Slot 2
Nome Tensão
Pinos Clock Fator Processadores
s Core

Pentium II Xeon 400~450 (Drake)


Slot 2 330 pin 1.3 ~ 3.3 100 ~ 133Mhz 4.0 ~ 7.0 Pentium III Xeon 500~550 (Tanner)
Pentium III Xeon 600~1GHz (Cascades)

Slot A
Nome Tensão
Pinos Clock Fator Processadores
s Core

Athlon 500~700 (K7)


242 Pin Athlon 550~1GHz (K75)
Slot A 1.3 ~ 2.05 100 ~ 133Mhz 5.0 ~ 10.0
Athlon 700~1GHz (Thunderbird)
Athlon Ultra (Mustang)

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Soquetes Mais recentes

Socket 604

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CURSO COMPLETO___________________________________________Reparação de motherboards

Socket 754

Socket 939

Socket - T

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Conhecendo a estrutura da Placa Mãe

Circuito Regulador de Tensão

Você encontrará nas placas de CPU, circuitos chamados de “reguladores de tensão”.


Esses circuitos são pequenas fontes de alimentação do tipo CC-CC (convertem tensão
contínua em outra tensão contínua com valor diferente). A figura abaixo mostra um
desses circuitos. São formados por um transistor chaveador , o transformador (o anel de
ferrite com fios de cobre ao seu redor), capacitores eletrolíticos de filtragem e o
regulador de tensão (são similares aos transistores
chaveadores).

O objetivo do regulador de tensão é regular as


tensões necessárias ao funcionamento dos chips.
Por exemplo, memórias DDR operam com 2,5 volts,
mas a fonte de alimentação não gera esta tensão,
então um circuito regulador na placa mãe recebe
uma entrada de +5 ou +3,3 volts e a converte para

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2,5 volts. Na época dos primeiros PCs, a esmagadora maioria dos chips operavam com
+5 volts. Esta era, portanto a única saída de alta corrente (fontes padrão AT). A saída de
+12 volts naquela época operava com corrente menor que nas fontes atuais. Chegaram
então os primeiros processadores a operarem com 3,3 volts, como o 486DX4 e o
Pentium. As placas de CPU passaram a incluir circuitos reguladores de tensão, que
geravam +3,3 volts a partir da saída de +5 volts da fonte. Novos processadores, chips e
memórias passaram a operar com voltagens menores. Memórias SDRAM operavam
com +3,3 volts, ao contrário das antigas memorais FPM e EDO, que usavam +5 volts.
Chipsets, que fazem entre outras coisas, a ligação entre a memória e o processador,
passaram a operar com +3,3 volts. Os slots PCI ainda usam até hoje, +5 volts, mas o
slot AGP no seu lançamento operava com +3,3 volts, e depois passou a operar com
+1,5 volt. Por isso uma placa de CPU moderna tem vários reguladores de tensão.
Interessante é o funcionamento do regulador de tensão que alimenta o processador.
Este regulador era antigamente configurado através de jumpers. Por exemplo, a maioria
dos processadores K6-2 operava com 2,2 volts, e esta tensão tinha que ser configurada.
A partir do Pentium II, a tensão que alimenta o núcleo do processador passou a ser
automática, apesar de muitas placas continuarem oferecendo a opção de configuração
manual de tensão para o núcleo do processador. Um processador moderno tem um
conjunto de pinos chamados VID (Voltage Identification). São 4, 5 ou 6 pinos,
dependendo do processador. Esses pinos geram uma combinação de zeros e uns que é
ligada diretamente nos pinos de programação do regulador de tensão que alimenta o
processador. Na maioria das placas de CPU, este circuito gera a tensão do núcleo do
processador a partir da saída de +12 volts da fonte. Por isso as fontes de alimentação
atuais (ATX12V, mas conhecidas vulgarmente no comércio como “fonte de Pentium 4”)

tem o conector de +12 volts dedicado e de alta corrente.


O funcionamento dos diversos reguladores de tensão da placa mãe está ilustrado na
figura acima. Usamos como exemplo a geração de +1,5 volts para um processador
Pentium 4 a partir dos +12 volts da fonte.
Os +12 volts passam pelo transistor chaveador e são transformados em +12 volts
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pulsantes (onda quadrada) de alta freqüência. Esta onda passa pelo transformador e é
reduzida para uma tensão adequada à redução posterior (+2 volts, por exemplo). Esta
tensão é retificada e filtrada. Finalmente passa por um regulador que “corta” o excesso
de tensão, deixando passar exatamente a tensão exigida pelo núcleo do processador.

Circuito Controlador Super I/O


Depois do processador, das memórias e do chipset, o Super I/O é o próximo chip na escala de
importância. Trata-se de um chip LSI, encontrado em praticamente todas as placas de CPU.
Note entretanto que existem alguns chipsets nos quais a Ponte Sul já tem um Super I/O
embutido.
O chip mostrado na figura 41 é um exemplo de Super I/O, produzido pela Winbond. Podemos
entretanto encontrar chips Super I/O de vários outros fabricantes, como ALI, C&T, ITE, LG, SiS,
SMSC e UMC.
Os chips Super I/O mais simples possuem pelo menos:
• Duas interfaces seriais
• Interface paralela
• Interface para drive de disquetes
• Interface para mouse e teclado

Diagrama em blocos do chip super I/O PC87366.

Outros modelos são bem mais sofisticados, com vários outros recursos. A figura acima
mostra o diagrama de blocos do chip PC87366 (Veja datasheet no CD) fabricado pela National
Semiconductor. Além das interfaces básicas, este chip tem ainda recursos para monitoração de
hardware (temperaturas e voltagens), controle de Wake Up (para o computador ser ligado
automaticamente de acordo com eventos externos), Watchdog (usado para detectar
travamentos), controle e monitorador de velocidade dos ventiladores da placa de CPU, interface
MIDI, interface para joystick e portas genéricas de uso geral. Podemos ainda encontrar modelos
dotados de RTC (relógio de tempo real) e RAM de configuração (CMOS). Note pelo diagrama da
figura 42 que todas as seções deste chip são interfaces independentes, conectadas a um
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CURSO COMPLETO___________________________________________Reparação de motherboards

barramento interno. Externamente, este chip é ligado ao barramento ISA ou LPC (depende do
chip), diretamente na Ponte Sul.

Circuito Gerador de Clock

Nem todos os clocks são gerados diretamente por cristais. Existem chips sintetizadores de
clocks, como o CY2255SC, CY2260, W48C60, W84C60, CMA8863, CMA8865, CY2273,
CY2274, CY2275, CY2276, CY2277, ICS9148BF, W48S67, W48S87, entre outros. Esses chips
geram o clock externo para o processador e outros clocks necessários à placa de CPU, como
por exemplo o clock necessário ao barramento USB. Todos esses clocks são gerados a partir de
um cristal de 14,31818 MHz, o mesmo responsável pela geração do sinal OSC. Nessas placas,
se este cristal estiver danificado, não apenas o sinal OSC do barramento ISA será prejudicado –
todos os demais clocks ficarão inativos, e a placa de CPU ficará completamente paralisada.
Normalmente os chips sintetizadores de clocks ficam próximos ao cristal de 14,31818 MHz e dos
jumpers para programação do clock externo do processador.
Praticamente todos os circuitos eletrônicos utilizam um cristal de quartzo para
controlar o fluxo de sinais elétricos responsáveis pelo seu funcionamento. Cada
transistor é como um farol, que pode estar aberto ou fechado para a passagem de
corrente elétrica. Este estado pode alterar o estado de outros transistores mais adiante,
criando o caminho que o sinal de clock irá percorrer para que cada instrução seja
processada. De acordo com o caminho tomado, o sinal irá terminar num local diferente,
gerando um resultado diferente.

Chip CMOS

Fisicamente, o chip CMOS pode estar


implementado de diversas formas, Na
figura 46, vemos um exemplo de chip
CMOS, com tamanho particularmente
grande. Na maioria dos casos, este chip tem
um tamanho bem menor. Na maioria das
placas de CPU atuais, o CMOS não é na
verdade um chip isolado, e sim, uma parte
do SUPER I/O ou do chipset.
Os chips CMOS de placas de CPU antigas, tanto os isolados quanto os embutidos em chips
Super I/O ou Ponte Sul, podem apresentar um sério problema: incompatibilidade com o ano
2000. Modelos antigos podem ser incapazes de contar datas superiores a 31 de dezembro de
1999 (o velho bug do ano 2000). Por isso pode não valer a pena recuperar placas de CPU
antigas que sejam incompatíveis com a virada do ano 2000.

Fisicamente, o chip CMOS pode estar implementado de diversas formas, Na figura 46, vemos
um exemplo de chip CMOS, com tamanho particularmente grande. Na maioria dos casos, este
chip tem um tamanho bem menor. Na maioria das placas de CPU atuais, o CMOS não é na
verdade um chip isolado, e sim, uma parte do SUPER I/O ou do chipset.

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CURSO COMPLETO___________________________________________Reparação de motherboards

A Figura acima mostra o diagrama de blocos de um chip


CMOS. O bloco principal deste chip tem 128 bytes de RAM,
mantidas pela bateria. Desses bytes, 14 são usados para
armazenar as informações de tempo (clock registers) e
controle, e os demais 114 são para uso geral. Nessas posições
são armazenadas as opções de configuração do CMOS Setup.
Note que os bytes usados para contagem de tempo são
também ligados a um oscilador. A base de tempo deste
oscilador é gerada a partir de um cristal de 32,768 kHz. Note ainda que o chip tem um módulo de
alimentação, ligado à bateria, e sinais para a comunicação com o barramento no qual o chip está
ligado (em geral o barramento ISA). São sinais de dados, endereços e controle, com os quais o
processador pode ler e alterar as informações do chip.

Circuito Controlador de memória cache (ponte norte)

A memória cache consiste numa pequena quantidade de memória SRAM, incluída no chip do
processador. Quando este precisa ler dados na memória RAM, um circuito especial, chamado de
controlador de Cache, transfere os dados mais requisitados da RAM para a memória cache.
Assim, no próximo acesso do processador, este consultará a memória cache, que é bem mais
rápida, permitindo o processamento de dados de maneira mais eficiente. Enquanto o
processador lê os dados na cache, o controlador acessa mais informações na RAM,
transferindo-as para a memória cache. De grosso modo, pode-se dizer que a cache fica entre o
processador e a memória RAM. Veja a ilustração abaixo que ilustra esta definição.

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Funcionamentos Ponte Norte e Ponte Sul

Cada chipset é formado por dois chips, um MCH


(Memory Controller Hub = Ponte norte), e um ICH (I/O
Controller Hub = ponte sul). O chip de controle da
ponte norte tem como atribuição trabalhar com
processador, memórias e AGP, enquanto que a ponte
sul gerencia interface IDE, portas USB, dispositivos de
entrada e saída e ainda com o BIOS. As
características de um chipset são conseqüências das
características dos dois chips que o formam.
A figura ao lado mostra o diagrama de uma placa de
CPU antiga. Note que a ligação entre a ponte norte e a
ponte sul era feita pelo barramento PCI. Esta ligação
ficou congestionada com a chegada dos discos IDE de
alta velocidade (ATA-100 e ATA-133). As interfaces
USB 2.0, com sua taxa máxima teórica de 60 MB/s,
bem como as interfaces de rede, com cerca de 12
MB/s, acabavam contribuindo para que este link
ficasse cada vez mais congestionado.
Já em 1999 surgiram chipsets com uma estrutura diferente. A ligação entre a ponte norte e a
ponte sul passou a ser feita, não mais pelo barramento PCI, e sim por um link de alta velocidade.
A estrutura utilizada atualmente é a mostrada na figura abaixo. É empregada em todos os
chipsets 865 e 875, bem como em outros modelos mais antigos da Intel e de outros fabricantes,
a partir do

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ano 2000.
A estrutura usada nos chipsets modernos é a indicada na figura acima. Note a conexão entre a
ponte norte e a ponte sul, que é exclusiva. O barramento PCI é independente desta conexão,
fica ligado diretamente na ponte sul. Enquanto na configuração tradicional é usado o barramento
PCI, compartilhado com outros dispositivos e placas e a 133 MB/s, nos novos chipsets Intel esta
conexão é dedicada (não compartilhada com outros componentes) e opera com 266 MB/s.
Para saber os principais recursos existentes em uma placa, basta conhecer as características do
chipset. Outros recursos são conseqüência de chips adicionais utilizados pelo fabricante no
projeto da placa mãe. Para facilitar a escolha de uma boa placa de CPU, apresentamos a tabela
abaixo que mostra as pequenas diferenças entre os diversos chipsets.

Recurso Explicação
800/533/400 MHz O FSB de 800 MHz é indicado para os processadores Pentium 4 mais novos.
System Bus Todos os chipsets deste artigo suportem FSB de 800, 533 e 400 MHz, exceto o
865P, que suporta 533 e 400 MHz.
533/400 MHz System Todos os chipsets deste artigo suportem FSB de 800, 533 e 400 MHz, exceto o
Bus 865P, que suporta 533 e 400 MHz.

Intel® Hyper-Threading Aumenta o desempenho do processador sem provocar aumento no seu custo. O
Technology Support sistema "enxerga" um processador com Hyper-Threading como se fossem dois
processadores.
478-pin Processor Dá suporte e utiliza o tradicional soquete de 478 pinos, já utilizado nos demais
Package Compatibility processadores Pentium 4.

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Intel® Extreme Graphics Vídeo gráfico onboard 2D/3D de alta perforformance, comparável ao de um chip
2 Technology GeForce2 médio. Suficiente para executar os programas 3D modernos sem a
necessidade de uma placa 3D.
Intel® Hub Architecture Conexão direta e exclusiva entre a ponte norte e a ponte sul, de 266 MB/s, evita
quedas de desempenho que ocorria nos chipsets mais antigos, devido ao
congestionamento do barramento PCI.
Dual-Channel DDR Dois módulos de memória DDR iguais oferecem desempenho duas vezes maior
400/333/266 SDRAM que o de um módulo só, como o core nas placas equipadas com chipsets mais
antigos. Podem ser usadas memórias DDR400, DDR333 ou DDR 266.
Dual-Channel DDR Memória DDR em duplo canal, porém com velocidade máxima de 533 MHz. O
333/266 SDRAM chipset 865P é o único deste grupo que não opera com DDR400, suportando
apenas DDR266 e DDR333.
ECC memory Permite operar com memórias DDR de 72 bits, com checagem e correção de
erros (ECC), indicado para aplicações que exigem confiabilidade extrema.
Disponível apenas no chipset 875P.
PAT - Performance Disponível apenas no chipset 875P, resulta em menor latência nos acessos à
Acceleration Technology memória, resultando em aumento de desempenho.
Intel® Dynamic Video Saída para monitor ou TV digital.
Output Interface

AGP8X Interface Highest bandwidth graphics interface enables upgradeability to latest graphics
cards.
Integrated Hi-Speed Quatro portas USB 2.0, cada uma com velocidade de 480 Mbits/s.
USB 2.0

Dual Independent Serial Interfaces IDE primária e secundária de 100 MB/s e duas interfaces Serial ATA de
ATA Controllers 150 MB/s.
Intel® RAID Technology As interfaces Serial ATA podem operar em modo RAID, o que aumenta a
confiabilidade e o desempenho.
Ultra ATA/100 As interfaces IDE operam no modo ATA-100.

AC '97 Controller Áudio de alta qualidade padrão 5.1.


Supports
Integrated LAN Interface de rede de 10/100 Mbits/s (Ethernet).
controller
Intel® Communication Conexão de alta velocidade para chip de rede de 1000 Mbits/s. O chip é opcional,
Streaming Architecture
e não faz parte do chipset. Caso seja desejado o seu uso, podemos escolher uma
placa que possua este recurso.
Low-Power Sleep Mode Economia de energia

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Microcomponentes SMD

Na tecnologia de montagem de
componentes eletrônicos convencionais (Trhouhg
Hole) os componentes possuem terminais (leads)
os quais são montados manual ou automaticamente
em furos feitos no circuito impresso e soldados pelo
outro lado sobre uma película de cobre (pads).
Os componentes de montagem de superfície (SMD)
dispensam a necessidade de furação do circuito
impresso (o que diminui relativamente o tempo de
fabricação da mesma) e são montados em cima da
superfície da placa sobre os PAD's nos quais já tem
uma pasta de solda já previamente depositada ou em cima de uma cola a qual é depositada na
placa para aderir no meio do componente (fora da área dos PAD's).
Para o uso de pasta de solda, monta-se o componente diretamente em cima desta pasta (já
previamente depositada) e solda-se o mesmo por um processo de refusão (reflow) o que nada
mais é do que derreter a liga chumbo/estanho da pasta de solda expondo a mesma a uma fonte
de calor por irradiação (forno de infravermelho)
No caso do uso da cola deve-se "curar" a mesma por um processo de aquecimento controlado
após ter montado o componente na placa. Após esta cura, a placa de circuito impresso com os
componentes montados pode passar por uma máquina de soldagem por onda sem que os
componentes sejam danificados ou caiam (durante este processo de soldagem).

Glue dot (cola)


Para o lado inferior da placa o componente SMD pode ser segurado por um pingo de cola
(apropriada para este fim) e não cairá no cadinho ou forno de onda. A cola pode ser aplicada por
estêncil (tela de aço furada) com um rodo apropriado ou por uma máquina com bico tipo seringa
que deposita a quantidade de cola desejada individualmente para cada componente. Os
componentes SMD são soldados juntos com os componentes convencionais.

Past sold (solda em pasta)


Para o lado superior existe uma cola especial misturada com microesferas de estanho (solda)
com aparência de pasta a qual, deve ser mantida sob refrigeração. A mesma é aplicada na placa
por meio de estêncil ou bico aplicador.
Logo após a aplicação da cola ou da solda os componentes são colocados na posição por uma
máquina chamada Pick in Place (a solda tem como função também fixar o componente no lugar
durante o processo de soldagem). Por meio de um forno especial com esteira e zonas de
temperatura controladas a cola é curada ou a solda é fundida corretamente.
A pasta de solda somente pode ser utilizada dentro de uma sala climatizada (temperatura e
umidade).
Mas porém entranto somente.... esta solda em pasta também pode ser derretida por um ferro de
solda tipo soprador térmico que é o utilizado em estações de retrabalho para SMD.

Os componentes SMD são fabricados em inúmeros tipos de invólucros e nos mais variados tipos
de componentes, tais como: resistores, capacitores, semicondutores, circuitos integrados, relês,
bobinas, ptc's, varistores, tranformadores, etc.
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Reconhecendo Encapsulamentos SMD

Resistores SMD

- A leitura do valor não é dada por código de cores e


sim pelo valor direto mas o multiplicador escrito no
componente, sendo:
102 sendo 10 mais 2 zeros 10 00 = 1000 ou 1K ohm
473 sendo 47 mais três zeros 47 000 = 47000 ou 47K
ohm
1001 sendo 100 mais 1 zero 100 0 = 1K ohm de
precisão +/- 1%
É obvio que para ler os valores será necessário uma
lupa.
- Os cálculos do limite de potência dissipada em um resistor convencional prevalecem também
para os resistores SMD.
O código padrão para resistores SMD é o seguinte:
Código comprimento largura potência
0402 1,5 0,6 0,063 ou 1/16W
0603 2,1 0,9 0,063 ou 1/16W
0805 2,6 1,4 0,125W ou 1/8W
1206 3,8 1,8 0,25W ou 1/4W
1218 3,8 1,8 em desuso (muito caro)
2010 5,6 2,8 em desuso (muito caro)
2512 7,0 3,5 em desuso (muito caro)
dimensões em mm
Se não der a potência o jeito é colocar um convencional mesmo.

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Thick Film Chip Resistors

Configuração Dimensões

unidade: mm
Dimensão
Tipo
L W C D T
0402 1.00 ± 0.05 0.50 ± 0.05 0.20 ± 0.10 0.25 ± 0.05 0.35 ± 0.05
0603 1.60 ± 0.15 0.80 ± 0.15 0.30 ± 0.15 0.20 ± 0.15 0.45 ± 0.10
0805 2.00 ± 0.15 1.25 ± 0.15 0.40 ± 0.20 0.30 ± 0.15 0.50 ± 0.10
1206 3.10 ± 0.15 1.60 ± 0.15 0.50 ± 0.20 0.40 ± 0.15 0.60 ± 0.10

Multilayer Ceramic Chip Capacitors

Capacitores cerâmicos utilizados em montagens de placas automatizadas.


Fornecidos em rolos ou réguas. Os terminais são feitos com uma barreira de
níquel e são protegidos por uma camada de deposição de estanho para
prevenir oxidação e mau contato durante o processo de soldagem.

Resistência à soldagem
Material dos Terminais código Condições de Teste
Soldagem a 265 ± 5 °C , Sn60 / Pb40 solder , por 5
Barreira de níquel, Estanhado N
segundos
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Seleção da classe do Capacitor


Material Dielétrico
EIA IEC
Dielétrico ultra-estável classe I, com alta estabilidade sem receber
COG (NP0) 1BCG influência por temperatura, tensão ou freqüência. Usado em circuitos
que requerem alta estabilidade.
Dielétrico estável classe II, com chances de ter seu valor alterado com
mudança de temperatura, freqüência ou tensão. Usado como
X7R 2R1
acoplador, corte de freqüências ou filtro de alimentação. Este dielétrico
pode alcançar valores mais altos que o da classe I.
Z5U 2E6 Dielétrico para uso geral classe II. Pode variar facilmente com
mudanças de temperatura. Pode alcançar valores muito altos de
capacitância. Normalmente utilizado para acoplamento e supressão de
transientes.

Capacitor eletrolítico de Tântalo

A principal característica dos capacitores tântalo é sua altíssima estabilidade portanto quando se
necessita grande precisão de valor recomenda-se o uso deste tipo de capacitor. Normalmente
utilizado em circuitos de clock.
O tamanho deste componente é determinado pela sua tensão + capacitância o qual determinará
em qual "CASE" o mesmo se encaixa, conforme abaixo:
Dimensões em mm

Case Size L±0.2(0.008) W1±0.2(0.008) H±0.2(0.008) S±0.2(0.012) W±0.2(0.004)


A 3.2 (0.126) 1.6 (0.063) 1.6 (0.063) 0.8 (0.031) 1.2 (0.047)
B 3.5 (0.137) 2.8 (0.110) 1.9 (0.075) 0.8 (0.031) 2.2 (0.087)
C 6.0 (0.236) 3.2 (0.126) 2.5 (0.098) 1.3 (0.051) 2.2 (0.087)
D 7.3 (0.287) 4.3 (0.169) 2.8 (0.110) 1.3 (0.051) 2.4 (0.094)

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SOD-80 Encapsulamento de Diodos

O encapsulamento SOD-80 também conhecido como MELF, é um


pequeno cilindro de vidro com terminadores metálicos:

Cor da tarja - O catodo é indicado com uma tarja colorida.

Tarja do CATODO Diodo


Preta BAS32, BAS45, BAV105
Preta LL4148, 50, 51,53, LL4448
Cinza BAS81, 82, 83, 85, 86
Verde/Preto BAV100
Verde/Marrom BAV101
Verde/Vermelho BAV102
Verde/Laranja BAV103
Amarela BZV55 série de diodos zener
Códigos de identificação

Marcados como 2Y4 ate 75Y (E24 série) BZV49 série 1W diodos zener (2.4 - 75V)
Marcados como C2V4 TO C75 (E24 série) BZV55 série 500mW diodos zener (2.4 - 75V)

Encapsulamentos SMD Digitais para Circuitos Integrados:

Imagem Descrição
Um invólucro plástico pequeno com terminais (leads) no formato de asa
de gaivota nos dois lados.
SOP Pitch: 50 mils

Um invólucro pequeno com terminais (leads) no formato "J" nos dois


lados.
SOJ

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Pitch: 50 mils

Invólucro cerâmico com terminais laterais (quatro lados). Para


montagem de superfície ou uso com soquete especial.
Pitch: 25 mils
CQFP
Circuito integrado com invólucro plástico. Os terminais são paralelos à
base nos quatro lados.
PF-P Pitch: 50 mils
Circuito integrado com invólucro plástico. Os terminais são paralelos à
base nos quatro lados e conectados diretos ao substrato por uma
solda.
LCC Pitch: 50 mils
Este invólucro plástico é considerado "Fine Pitch" com terminais nos
quatro lados no formato asa de gaivota. Os cantos servem para
proteger os terminais.
PQFP Pitch: 25 mils

Padrão EIAJ, invólucro plástico com terminais nos quatro lados no


formato asa de gaivota.
QFP
Módulo plástico (normalmente usado em memórias) para montagem
vertical com os terminais para o mesmo lado.
Pitch: 100 mils
SIP
Invólucro plástico terminais nos dois lados no formato asa de gaivota
usado em memórias.
TSOP Pitch: 0.5 mm
Variação do modelo SIP com pinos intercalados no formato de zig zag
com terminais para os dois lados.
ZIP Pitch: 50 mils
LGA
Montagem no formato de grade de bolas de solda. Este componente
somente pode ser montado em soquete especial.

Mils = Milésimos de polegada ou 0.00254 mm


BGA - Ball Grid Array

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BGA
Os componentes BGA tem por principal característica a alta integração de circuito
eletrônicos embutidos e permite uma maior facilidade para o fabricante de componentes de
alterar (ou criar) circuitos integrados. A sua denominação se deve a forma de conexão com a
placa de circuito impresso isto é, este componente não possui terminais de soldagem e sim
pontos de conexão (pads) na sua parte inferior onde são depositadas BOLAS DE SOLDA
conforme a imagem abaixo:

Estas conexões (bolas de solda) são dispostas de uma forma alinhada em grade (GRID) de
onde provem o nome do componente.

Dentro do componente são feitas as diversas conexões com o seu circuito interno.

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A principal vantagem deste tipo de componente está no fato de que o mesmo permite um
número muito maior de conexões por área quadrada quando comparado com componentes com
terminais, estes praticamente já atingiram o limite de passo entre pinos (pitch). O ultrafine pitch é
hoje um grande problema pois, é preciso muita técnica e uma alta especialização para utilizá-los.
Os componentes BGA podem ser posicionados até manualmente se for preciso. O processo
automatizado é igual ao utilizado em componentes SMD tradicionais com a aplicação de pasta
de solda na placa e passagem por forno de refusão.
O inconveniente maior no uso de BGA é que o mesmo deve ser estocado com cuidado e
somente ser retirado da embalagem antes do uso para evitar que o mesmo empene com
diferença de temperatura ou oxidem as bolas de solda.

Existem outros termos para designar componentes SMD?


• SMC (Surface Mounted Component),
• SMT (Surface Mount Technology)
• SMA (Surface Mount Assembly)

Quais as vantagens de se utilizar componentes SMD?


Os três principais benefícios são:

• Racionalização da placa de circuito impresso


• Diminuição física do circuito
• Confiabilidade

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Como um conceito consistente no que diz respeito a componentes eletrônicos, deve-se sempre
considerar vários fatores antes de se tentar comparar tecnologias. Somente se avaliando um
conjunto de aspectos pode-se comparar a viabilidade de uso desta tecnologia. Somente
comparar o preço ou a automação requerida por um processo não pode ser considerado como
válido, deve-se considerar outros fatores também. Os componentes SMD por serem menores
possuem enumeras vantagens aos seus equivalentes "Thru Hole", sendo elas:

• Maior número de componentes por embalagem, menor área de armazenamento e tamanho


menor do produto final.
• Redução do tamanho final da placa de circuito impresso.
• Com peso menor é ideal para fabricação de dispositivos portáteis (Ex: telefones celulares).
• A ausência de terminais diminui o índice de falhas por impacto ou vibração.
• A pré-formagem, corte e retrabalho de terminais são eliminadas.
• Indutâncias parasitas e capacitivas são insignificantes, o que é muito
conveniente nos projetos que envolvem RF.
• Máquinas de montagem automáticas asseguram montagens precisas
• BGA's, PLCCs e invólucros parecidos permitem um número maior de conexões
proporcionalmente ao tamanho do invólucro.
• As tolerâncias de capacitores são menores e consegue-se fabricar mais
facilmente capacitores com valores baixos.
• A alta demanda de produção dos componentes SMD resulta em um custo de produção menor,
diminuindo consideravelmente seu custo final.

Montagem de protótipos
Para montar manualmente uma placa com componentes SMD o maior problema será
colocar os componentes na posição, então: - Utilize uma pinça normal ou a vácuo (encontrada
no mercado) que parece um pequeno sugador de solda; - Ou compre uma pick in place = U$
400.0000,00... Caso não tenha capital disponível tente resolver este problema consultando
fornecedores de estações de retrabalho para SMD as quais não tem um preço muito alto e
podem ser usadas para produção em pequena escala.

Trabalho e retrabalho em componentes SMD

Manusear um componente SMD , isto é soldar , dessoldar , posicionar , medir , ou


mesmo "ler" o seu código , não é uma tarefa simples , especialmente para aqueles que tem
algum "problema" de visão . A miniaturização dos componentes eletrônicos vem atingindo
escalas surpreendentes , e com isto possibilitando a construção de aparelhos cada vez mais
"portáteis" na verdadeira
expressão . Portáteis ,
leves , bonitos , eficientes
, mas na hora da
manutenção ... Muitas
vezes , como já está se
tornando comum hoje, tal
manutenção torna-se
inviável economicamente:
ponha no L-I-X-O e
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CURSO COMPLETO___________________________________________Reparação de motherboards

compre um novo. Mas ainda existem aqueles cujo espírito é preservar o que compraram , vou
falar um pouco sobre os SMD's e como um técnico "comum" (digo: fora dos laboratórios
industriais) pode , com um "pouco" de paciência e boa visão (mesmo que seja com ajuda de
lentes) , conseguir sair-se vitorioso nesta tarefa.

Pesquisando defeitos

Veja , os circuitos não mudaram , exceção feita aos microprocessadores que já estão
por toda parte , a pesquisa de um problema pode e deve ser executada como nos
sistemas tradicionais, não se deixe intimidar pelo tamanho dos componentes . É
prudente entretanto , e aqui vão algumas recomendações básicas , obtermos alguns
recursos mais apropriados para esta função , como por exemplo : pontas de prova
(multiteste , osciloscópio) mais "finas" e com boa condutibilidade para permitir-se
chegar exatamente às pistas desejadas. Não é má idéia se pudermos trabalhar com
auxilio de uma boa lupa (lente de aumento) e de um bom e prático sistema de
iluminação local -isto facilita e agiliza o trabalho ! ver o que estamos fazendo é um dos
primeiros mandamentos do técnico. Lembre-se: cuidado redobrado para não provocar
acidentalmente curtos indesejados: não piore o que já esta difícil .Nem é preciso
lembrar para que o local de trabalho seja mantido LIMPO - nesta dimensão , qualquer
"fiapo" condutor será o causador de grandes problemas . Sempre que possível realize
as medições estáticas (continuidade de pistas , valores de resistores , etc) com o
aparelho DESLIGADO ! .As pistas do circuito impresso chegam a apresentar 0,3 mm
ou menos ! Portanto a quebra de pistas é muito mais freqüente do que se possa
imaginar: basta o aparelho sofrer uma "queda" mais brusca. Localize com ajuda da
lupa a possível existência de trincas no circuito , que a olho nu não podem ser
observadas. Existem produtos que particularmente auxiliam o técnico nesta busca ,
como por exemplo o Spray refrigerador , para simular variações de temperatura que podem
provocar intermitências no circuito. As emendas de pistas , se forem necessárias , devem ser executadas
de forma mais limpa possível: sempre com fios finos . Utilize soldador de baixa potencia e ponta bem
aguçada.

Os componentes SMD ("superficial monting device") ou componentes de montagem em


superfície têm dominado os equipamentos eletrônicos nos últimos anos. Isto devido ao seu
tamanho reduzido comparado aos componentes convencionais. Veja abaixo a comparação entre
os dois tipos de componentes usados na mesma função em dois aparelhos diferentes:

Resistores, capacitores e jumpers SMD

Os resistores têm 1/3 do tamanho dos resistores convencionais. São soldados do lado de baixo
da placa pelo lado das trilhas, ocupando muito menos espaço. Têm o valor marcado no corpo
através de 3 números, sendo o 3° algarismo o número de zeros. Ex: 102 significa 1.000 Ω = 1 K.
Os jumpers (fios) vem com a indicação 000 no corpo e os capacitores não vem com valores
indicados. Só podemos saber através de um capacímetro. Veja abaixo:

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Eletrolíticos e bobinas SMD

As bobinas tem um encapsulamento de epóxi semelhante a dos transistores e diodos. Existem


dois tipos de eletrolíticos: Aqueles que têm o corpo metálico (semelhante aos comuns) e os com
o corpo em epóxi, parecido com os diodos. Alguns têm as características indicadas por uma letra
(tensão de trabalho) e um número (valor em pF). Ex: A225 = 2.200.000 pF = 2,2 µF x 10 V (letra
"A"). Veja abaixo:

Semicondutores SMD

Os semicondutores compreendem os transistores, diodos e CIs colocados e soldados ao lado


das trilhas. Os transistores podem vir com 3 ou 4 terminais, porém a posição destes terminais
varia de acordo com o código. Tal código vem marcado no corpo por uma letra, número ou
seqüência deles, porém que não corresponde à indicação do mesmo. Por ex. o transistor BC808
vem com indicação 5BS no corpo. Nos diodos a cor do catodo indica o seu código, sendo que
alguns deles têm o encapsulamento de 3 terminais igual a um transistor. Os CIs têm 2 ou 4
fileiras de terminais. Quando tem 2 fileiras, a contagem começa pelo pino marcado por uma pinta
ou à direita de uma "meia lua". Quando têm 4 fileiras, o 1° pino fica abaixo à esquerda do código.
Os demais pinos são contados em sentido anti-horário. Veja abaixo alguns exemplos de
semicondutores SMD:

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Dessoldagem de CIs SMD usando o método tradicional (com solda)

A partir daqui ensinaremos ao técnico como se deve proceder para substituir um CI SMD seja
ele de 2 ou 4 fileiras de pinos. Começamos por mostrar abaixo e descrever o material a ser
utilizado nesta operação

1 - Ferro de solda - Deve ter a ponta bem fina, podendo ser de 20 a 30 W. De preferência com
controle de temperatura (estação de solda), porém ferro comum também serve;

2 - Solda comum - Deve ser de boa qualidade ("best" ou similares: "cobix", "cast", etc);
3 - Fluxo de solda - Solução feita de breu misturado com álcool isopropílico usada no processo
de soldagem do novo CI. Esta solução é vendida já pronta em lojas de componentes eletrônicos;
4 - Solda "salva SMD" ou "salva chip" - É uma solda de baixíssimo ponto de fusão usada para
facilitar a retirada do CI do circuito impresso;
5 - Escova de dente e um pouco de álcool isopropílico - Para limparmos a placa após a retirada
do CI. Eventualmente também poderemos utilizar no processo uma pinça se a peça a ser tirada
for um resistor, capacitor, diodo, etc.

Retirada do SMD da placa - Passo 1

Aqueça, limpe e estanhe bem a ponta do ferro de solda. Determine qual vai ser o CI a ser
retirado. A limpeza da ponta o ferro deve ser feita com esponja vegetal úmida.
Obs importante ´- Para o técnico adquirir habilidade na substituição de SMD deve treinar
bastante de preferência em placas de sucata.
Veja abaixo como deve estar o ferro e o exemplo do CI que vamos retirar de um circuito:

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Retirada do SMD da placa - Passo 2

Derreta a solda "salva chip" nos pinos do CI, misture com um pouco de solda comum até que a
mistura (use só um pouco de solda comum) cubra todos os pinos do CI ao mesmo tempo. Veja:

Retirada do SMD da placa - Passo 3

Cuidadosamente passe a ponta do ferro em todos os pinos ao mesmo tempo para aquecer bem
a solda que está nos neles. Usando uma pinça ou uma agulha ou dependendo a própria ponta
do ferro faça uma alavanca num dos cantos do C, levantando-o cuidadosamente. Lembre-se que
a solda nos pinos deve estar bem quente. Após o CI sair da placa, levante-a para cair o excesso
de solda. Observe:

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Retirada do SMD da placa - Passo 4

Passe cuidadosamente a ponta do ferro de solda na trilhas do CI para retirar o restante da solda.
Após isto passe a ponta de uma chave de fenda para ajudar a retirar o excesso de solda tanto
das trilhas do CI quanto das peças próximas. Vá alternando ponta do ferro e ponta da chave até
remover todos ou quase todos os resíduos de solda das trilhas. Tome cuidado para não danificar
nenhuma trilha. Veja abaixo:

Retirada do SMD da placa - Passo 4

Para terminar a operação, pegue a escova de dente e limpe a placa com álcool isopropílico para
eliminar qualquer resíduo de solda que tenha ficado. Veja abaixo o aspecto da placa após ser
concluída a limpeza.

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Dessoldagem de SMD com estação de retrabalho

Esta é uma excelente ferramenta para se retirar SMD de placas de circuito impresso, porém tem
duas desvantagens: o preço, um bom soprador de ar quente custa relativamente caro (pode
chegar perto dos R$ 1.000), mas se o técnico trabalha muito com componentes SMD vale a
pena o investimento (se bem que há sopradores manuais, parecidos com secador de cabelos,
que custam na faixa de R$ 250), e a necessidade de ter habilidade para trabalhar com tal
ferramenta, mas nada que um treinamento não resolva. Aqui mostraremos como se retira um
SMD com esta ferramenta. Veja abaixo o exemplo de um soprador de ar quente:

Dessoldagem de SMD com soprador de ar quente

Ligue o soprador e coloque uma quantidade de ar e uma temperatura adequadas ao CI e ao


circuito impresso onde for feita a operação. As placas de fenolite são mais sensíveis ao calor do

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que as de fibras de vidro. Portanto para as de fenolite o cuidado deve ser redobrado (menores
temperaturas e dessoldagem o mais rápido possível) para não danificar a placa. A seguir sopre o
ar em volta do CI até ele soltar da placa por completo. Daí é só fazer a limpeza com uma escova
e álcool isopropílico conforme descrito na página da dessoldagem som solda. observe o
procedimento abaixo:

Soldagem de CI SMD

Em primeiro lugar observamos se o CI a ser colocado está com os terminais perfeitamente


alinhados. Um pino meio torto dificultará muito a operação. Use uma lente de aumento para
auxiliá-lo nesta tarefa. Observe abaixo:

Soldagem de SMD - Passo 1

Coloque o CI na placa tomando o cuidado de posicioná-lo para cada pino ficar exatamente sobre
a sua trilha correspondente. Se necessário use uma lente de aumento. A seguir mantenha um
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dedo sobre o CI e aplique solda nos dois primeiros pinos de dois lados opostos para que ele não
saia da posição durante a soldagem. Observe abaixo:

Soldagem de SMD - Passo 2

Coloque um pouco de fluxo de solda nos pinos do CI. Derreta solda comum num dos cantos do
CI até formar uma bolinha de solda. A soldagem deverá ser feita numa fileira do CI por vez. Veja:

Soldagem de SMD - Passo 3

Coloque a placa em pé e cuidadosamente corra a ponta do ferro pelos pinos de cima para baixo,
arrastando a solda para baixo. Coloque mais fluxo se necessário. Quando a solda chegar em
baixo, coloque novamente a placa na horizontal, aplique um pouco mais de fluxo e vá puxando a
solda para fora dos pinos. Se estiver muito difícil, retire o excesso de solda com um sugador de
solda. Repita esta operação em cada fileira de pinos do CI. Veja abaixo:

Soldagem de SMD - Passo 4

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Concluída a soldagem, verifique de preferência com uma lente de aumento se não ficaram dois
ou mais pinos em curto. Se isto ocorreu aplique mais fluxo e retire o excesso de solda. Para
finalizar, limpe a placa em volta do CI com álcool isopropílico. Veja abaixo como ficou o CI após
o processo:

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Considerações iniciais sobre manutenção em placa-mãe

Chegamos à matéria de aplicação prática: o troubleshooting, o técnico tem nas mãos


uma placa com defeito, a qual necessita de reparo de laboratório. O que deve ser feito? Esta é a
questão.
Simultaneamente, o técnico não possui nenhum esquema ou informação técnica sobre o
produto. O que deve fazer? O ideal seria que o Técnico possuísse em mãos os schematics ou
datasheets do equipamento a ser reparado, como na maioria das vezes, isto não é possível, pois
muitas placas não “duram um verão”. Foi desenvolvida uma técnica que pode ser usada pelos
técnicos que será obtido bons resultados, mesmo sem uso de schematics. Caso possuir
esquemas, siga o roteiro dos circuitos apresentados nos schematics. Esta é ainda a melhor
técnica eletrônica que existe. Lembre-se que uma placa se conserta no esquema e não fazendo
testes na placa.
Mas como esquemas é um produto em extinção, vamos aos testes iniciais que se
destinam a verificar principalmente o tipo de defeito e às vezes consertar, se possível
for. Isto porque, dependendo do defeito torna-se impossível o conserto, principalmente
em chipsets.

Primeiros testes

Antes de qualquer teste, é necessário executar duas ações:

Observar algum sinal fora do normal, que pode ser um som, uma mensagem na tela.

Observar visualmente a placa de sistema.


Faça uma observação apurada na placa para encontrar algum defeito físico, como trilha
quebrada, solda fria, sujeira, etc.
A pesquisa por defeitos em uma placa de CPU envolve testes com o menor número possível de
componentes. Primeiro ligamos a placa de CPU na fonte, no botão Reset e no alto falante.
Instalamos também memória RAM, mesmo que em pequena quantidade. O PC deverá
funcionar, emitindo beeps pelo alto falante. A partir daí, começamos a adicionar outros
componentes, como teclado, placa de vídeo, e assim por diante, até descobrir onde ocorre o
defeito. Nessas condições, o defeito provavelmente não está na placa de CPU, e sim em outro
componente defeituoso ou então causando conflito. Os piores casos são aqueles em que a placa
de CPU fica completamente inativa, sem contar memória, sem apresentar imagens no vídeo e
sem emitir beeps. O problema pode ser muito sério.
Confira os jumpers - Todos os jumpers da placa de CPU devem ser checados. Erros na
programação dos clocks e tensões do processador impedirão o seu funcionamento. Também é
preciso checar se existe algum jumper relacionado com as memórias. Algumas placas possuem
jumpers para selecionar entre memória de 5 volts e memória de 3,3 volts. Os módulos FPM e
EDO operam com 5 volts, já os módulos SDRAM operam em geral com 3,3 volts, mas existem
modelos de 5 volts..
As placas de CPU possuem ainda um jumper relacionado com o envio de corrente da bateria
para o CMOS. Se este jumper estiver configurado de forma errada, a placa de CPU poderá ficar
inativa. Verifique portanto como este jumper está programado.

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Vazamento da bateria - Baterias de níquel-cádmio podem vazar,


deixando cair um ácido que deteriora as trilhas de circuito impresso
à sua volta. Você verá na parte afetada, uma crosta azul, que é o
resultado da reação entre o ácido e o cobre da das trilhas de
circuito da placa. Quando a área deteriorada é muito grande, é
preciso descartar a
placa de CPU. A
figura mostra um
vazamento que não
chegou a causar
estragos
significativos.
Podemos
neste caso
tentar
recuperar a
placa de
CPU.
Uma bateria com vazamento. Observe o ataque que o
ácido fez na placa.
Quando isto ocorre, devemos antes de tudo, retirar a
bateria. Usamos spray limpador de contatos e algodão
para limpar a parte corroída. Talvez seja possível recuperar
a área afetada, raspando os terminais dos componentes (em geral não existem chips próximos
da bateria, apenas resistores, capacitores, diodos, etc) e reforçando a soldagem. Também pode
ser necessário reconstruir trilhas de circuito impresso corroídas pelo ácido. Use uma pequena
lixa para raspar a parte afetada do cobre, e aplique sobre o cobre limpo, uma camada de solda.
Solde uma nova bateria e deixe o PC ligado para carregá-la. Se as funções do PC estiverem
todas normais, a placa de CPU estará recuperada. Use esmalte de unhas transparente para
cobrir a área da placa na qual foi feito o ataque pelo ácido. O cobre exposto poderá oxidar com o
tempo, e o esmalte funcionará como o verniz que os fabricantes aplicam sobre as placas para
proteger o cobre da oxidação.
Veja o estrago que a placa de CPU da figura 17b sofrerá em caso de vazamento da bateria.
Logo ao seu lado existe um chip VLSI. Esses chips são soldados sobre a superfície da placa, e
não em furos como ocorre com outros componentes. O ácido da bateria soltará as ligações
deste chip na placa com muita facilidade. Você pode reduzir bastante o risco de dano por
vazamento, cobrindo a área em torno da bateria com cola plástica (veja na parte direita da figura
17b). Espere algumas horas até a cola secar, antes de ligar novamente o computador.

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A seqüência mostra como se protege a placa mãe com

cola plástica.

Sinais Básicos

Quando uma placa de sistema ou motherboard falha, três sinais básicos devem ser
analisados inicialmente (o que é, aliás, válido para outros equipamentos):
• Alimentação
• Clock
• Reset
Se algum destes três sinais estiverem incorretos, nada funcionará. Assim são sempre os
primeiros sinais a inspeciona. Depois de analisados estes sinais, podem ser usadas outras
técnicas de manutenção, incluindo as técnicas de software, se possível, serem realizadas..

Teste de Alimentação

Neste ponto, o técnico deve ter certeza que a fonte de alimentação, está ok e a placa
está com falhas.
Quando ocorrer curto em alguma placa ou periférico conectado, a fonte pode apresentar um
defeito fictício e induzir a erro. Se for medida a tensão por um dos seus conectores, o valor será
nulo. Isto porque o curto paralisa o fornecimento de tensão à placa de sistema e periféricos.
Para obter resultados, é necessário a seguinte operação quantas vezes for necessária:

1) desligar o micro e desconectar aplaca de sistema da fonte, em seguida, ligar o micro


e medir as tensões. Se estiverem corretas, a placa de sistema poderá estar em curto,
contudo verifique também as placas interfaces e os periféricos conectados exatamente a
elas, como teclado, mouse.

2) Desligar o micro e desconectar o disco rígido da fonte, em seguida, ligar micro e


medir as tensões. Se estiverem corretas, o disco está em curto;

3) Repetir esta operação com outros periféricos, um de cada vez.

Para testar a alimentação nas placas de sistema, faça o seguinte:

Pegue o seu multímetro e ajuste para 20VDC

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Coloque a ponta de teste de cor preta no terra de um conector de periféricos e com a ponta
vermelha, teste estes pontos:

Slot ISA Slots PCI


B1= GND B3=GND
B3 = +5V B62= +5V (último pino)
B7= - 12V B1= -12V
B9 = +12V A2=+12V

Atualmente, as placas de sistema são fornecidas com chipsets VLSI e soldados em SMT
que não devem ser testados para alimentação.
Se os valores colhidos estiverem ok, vá para o próximo item senão é necessário alguns testes
complementares, sendo o primeiro verificar o valor incorreto obtido, ou seja, +12 e +5, etc. e a
forma apresentada que pode ser:
- Fora da faixa aceitável de tensão (normalmente até + ou – 10%).
Neste caso, é necessário verificar o valor de entrada. Se o valor de entrada estiver correto,
isto é um indicativo de degradação do sinal no circuito, pois no
circuito de alimentação da placa mãe existem diversos capacitores,
resistores e transistores que alterados em seu funcionamento irão

impedir a obtenção de valores corretos na medição.


Para referência a figura abaixo mostra as tensões fornecidas pelo conector da fonte AT e
também pelo conector da fonte ATX

sem valor, comece verificando o valor na entrada, se presente, o problema deve ser de
trilha quebrada ou componente desconectado (examine bem as soldas e faça o teste de
continuidade, se necessário).

em curto, se o valor obtido for nulo ou muito baixo, então pode existir um curto na placa.
Neste caso, o melhor método é usar o multímetro em escala de resistência, que determinará
rapidamente o local do curto,.

Capacitor danificado - A placa de CPU pode estar com algum capacitor eletrolítico danificado
Infelizmente os capacitores podem ficar deteriorados depois de alguns anos. O objetivo dos
capacitores é armazenar cargas elétricas. Quando a tensão da fonte sofre flutuações, os

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capacitores evitam quedas de voltagens nos chips, fornecendo-lhes corrente durante uma fração
de segundo, o suficiente para que a flutuação na fonte termine. Normalmente existe um
capacitor ao lado de cada chip, e os chips que consomem mais corrente são acompanhados de
capacitores de maior tamanho, que são os eletrolíticos. Com o passar dos anos, esses
capacitores podem apresentar defeitos, principalmente assumindo um comportamento de
resistor, passando a consumir corrente contínua. Desta forma, deixam de cumprir o seu papel
principal, que é fornecer corrente aos chips durante as flutuações de tensão.

Toque cada um dos capacitores e sinta a sua temperatura. Se um deles estiver mais quente
que os demais, provavelmente está defeituoso. Faça a sua substituição por outro equivalente ou
com maior valor. Note que um capacitor eletrolítico
possui três indicações: tensão, capacitância e
temperatura. Nunca troque um capacitor por outro
com parâmetros menores. Você sempre poderá
utilizar outro de valores iguais ou maiores. Por
exemplo, um capacitor de 470 uF, 10 volts e
105°C pode ser trocado por outro de 470uF, 12
volts e 105°C, mas nunca por um de 1000 uF, 12
volts e 70°C (apesar de maior capacitância e
maior tensão, a temperatura máxima suportada é
inferior).

Algumas vezes, o problema apresentado por estes capacitores são visuais (fica estufado)
facilitando assim o diagnóstico imediato.

Teste de Clock

Para testar o clock, vá direto ao ponto B20 no slot ISA e B2 no slot PCI este
conhecido como TCK ou Test Clock.
O técnico pode usar o logic probe, o sinal P (led amarelo) deverá indicar atividade (piscar
continuamente). Ainda é possível fazer o teste usando multímetro e também osciloscópio.
Nas placas de sistemas modernos, há diversos tipos de clock, produzidos por um componente
chamado cristal e estabilizado num chipset conhecido como gerador de clock. O gerador de
clock fornece diversas freqüências de clock para diversos módulos da placa, sendo os principais
(existem outros, como para o teclado, o DMA...): -Clock do barramento ISA (Este clock é
padronizado em 8 MHz). -Clock do barramento PCI (Este clock é um divisor por 2 do clock
externo do microprocessador). Em um FSB de 66 MHz o clock do barramento PCI será 33 MHz
por exemplo.

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Cristais danificados – As placas de CPU possuem vários cristais, como os mostrados na figura
14. Esses frágeis componentes são responsáveis pela geração de sinais de clock. Os cristais
mais comuns são apresentados na tabela abaixo.
Freqüência Função
32768 Hz Este pequeno cristal, em forma de cilindro, gera o clock para o CMOS.
Define a base para contagem de tempo.
14,31818 MHz Este cristal gera o sinal OSC que é enviado ao barramento ISA. Sem ele a
placa de vídeo pode ficar total ou parcialmente inativa. Algumas placas de
expansão também podem deixar de funcionar quando o sinal OSC não está
presente. Algumas placas de diagnóstico são capazes de indicar se o sinal
OSC está presente no barramento ISA.
24 MHz Este cristal é responsável pela geração do clock para o funcionamento da
interface para drives de disquetes. Quando este cristal está danificado, os
drives de disquete não funcionam.

Cristais – podem apresentar diversos


formatos, mas seu encapsulamento é
sempre metálico.
Lojas de material eletrônico fornecem
cristais com várias freqüências,

principalmente os de 32768Hz (usado


pelo CMOS) e o de 14,31818 MHz,
usado para a geração do sinal OSC e para os sintetizadores de clock. Se tiver dificuldade em
comprar esses cristais, você pode retirá-los de qualquer placa de CPU antiga e defeituosa,
obtida em uma sucata de componentes eletrônicos. Tome muito cuidado ao manusear esses
cristais. Se você deixar cair no chão, certamente serão danificados.
Um chip sintetizador de clock. Observe o cristal 14.31818 MHz ao seu lado, bem como os
jumpers para selecionamento do clock externo do processador.

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Teste do sinal Reset

Este teste deve ser realizado diretamente no slot ISA (pino B2) ou no PCI pino A1, que
deve estar em L, após o equipamento em funcionamento. Se estiver em quaisquer outros
valores (P e H),o sub-circuito está com problemas. O sinal Reset é gerado no conector de força
da fonte chaveada (pino1) fio laranja ou branco, denominado como PG Power Good. Daí, segue
para o System Controller, passando antes por conjunto de resistores e capacitores. Do gerador
de clock, sai para outros componentes, como microprocessador, outros chipsets e slots. O sinal
a ser obtido com o logic probe deve ser em todos os pontos, o mesmo.
Antes de pesquisar este circuito, verifique se ocorre a geração deste sinal na entrada da
alimentação no microcomputador. Este sinal corresponde a um pulso de H para L de 0,1
segundo, conforme se verifica na figura abaixo, podendo ser observado pelo logic probe ou em
um bom multímetro (melhor teste). Este teste é realizado
também nas posições B2 (ISA) ou A1 (PCI).
2V
1 µs Para realizar este teste desligue o micro e coloque a
ponta vermelha de teste do multímetro no B2 ou A1 e aterre a
ponta preta.
0V
.Ligue o computador. Verifique o pulso no display
conforme orientação acima. Se ocorrer, o sinal Reset está correto.

Teste do microprocessador

Depois de realizados estes três testes iniciais, é necessário verificar se o


microcomputador está processando. Para isto, é necessário testar a linha de dados ou
de endereços. Quando o microprocessador está parado, ou seja, não está processando,
estas linhas ficam em estado tri-state ou em alta impedância.
Quando o microprocessador está processando, o tráfego dos dados ou endereços pode
ser observado facilmente com um logic probe ou osciloscópio no bus de dados ou
endereços.
Neste caso, o osciloscópio é importante. No logic probe, seus leds (H, L e P) ficam
constantemente pulsando, quando os dados ou endereços passam pelo bus. Se isto
ocorrer, o técnico sabe que o microprocessador está processando u iniciou o
processamento.
Para testar os dados ou endereços no slot ISA ou PCI, faça o seguinte:

Coloque o logic probe em qualquer posição A2 a A9 para os dados ou A12 a A31


para endereços do slot ISA NO slot PCI, posição A4 (Test Data Input).

Ligue o computador

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Se pulsar durante 1 a 3 segundos, vá para o teste do BIOS, caso contrário, troque o


microprocessador por outro sabidamente bom. Esta medida é a mais prática, que
evitaria os testes adicionais.

Após o backup do chip, repita o teste, se os dados pulsarem, coloque a placa de


vídeo e examine se o microcomputador funciona;

Não funcionou. O técnico deve estar intrigado. O teste chama-se “Teste do


Microprocessador”, porém está sendo realizado no slot, o que é um contra-senso. Isto
visa exclusivamente facilitar o teste, pois se trata de um teste inicial, contudo o teste
avançado é realizado diretamente no microprocessador. Além disso, para os
processadores atuais, a captação dos sinais é realizado na face anterior da placa, o que
exige o deslocamento da mesma do gabinete e a colocação da placa em forma vertical.

Teste da Bios

Uma placa de CPU pode estar ainda com o BIOS defeituoso (uma placa de
diagnóstico apresentaria este resultado, o display ficaria apagado).
Não é possível substituir o BIOS pelo de outra placa (a menos que se trate de outra
placa de mesmo modelo), mas você pode, em laboratório, experimentar fazer a troca.
Mesmo não funcionando, este BIOS transplantado deverá pelo menos emitir mensagens
de erro através de beeps. Se os beeps forem emitidos, não os levem em conta, já que
este BIOS é inadequado. Os beeps apenas servirão para comprovar que o defeito
estava no BIOS original. Se beeps não forem emitidos, você ainda não poderá ter
certeza absoluta de que o BIOS antigo estava danificado. Sendo um BIOS diferente, o
novo BIOS poderá realmente travar nas etapas iniciais do POST, não chegando a emitir
beeps. Por outro lado, uma placa de diagnóstico deve apresentar valores no seu display,
mesmo com um BIOS de outra placa, e mesmo travando. Isto confirmaria que o BIOS
original está defeituoso. Uma solução para o problema é fazer a sua substituição por
outro idêntico, retirado de uma outra placa defeituosa, mas de mesmo modelo, com os
mesmos chips VLSI, o que é bem difícil de conseguir. Em um laboratório equipado com
um gravador de EPROM e ou EEPROM, é possível gravar um novo BIOS, a partir do
BIOS de uma placa idêntica ou a partir de um arquivo contendo o BIOS, obtido através
da Internet, do site do fabricante da placa de CPU.
Além dos testes preliminares executados acima , o troubleshooter (pessoa que usa a
técnica de troubleshooting) deverá testar manualmente o chip que contém o BIOS, que é uma
EPROM ou EEPROM, com o objetivo de localizar o módulo da placa que esteja com defeito. Em
geral, nas placas um pouco mais antigas este chip é posicionado em um soquete do tipo DIP
por isso, pode ser testado diretamente em seus pinos, contudo a tendência indica nas próximas
placas o uso de um soquete PLCC , o que dificultará um pouco a análise.

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Para testá-lo, faça isto:

1) Vá direto num dos pinos de endereços deste chip, escolha pinos 2 a 10 ou 23 a 26;

2) Verifique se existe a atividade com o logic probe da mesma forma como se


apresentou no teste do processador (ligando e desligando o microcomputador);

3) Se houver, analise os pinos de dados deste chip (pinos 11 a 13 ou 15 a 19) para


observar atividade. Se houver, vá para o teste de RAM. Se não ocorrer atividade, troque
o chip BIOS por outro do mesmo fabricante..

4) Teste o pino 20 CS (Chip Select), analisando a ocorrência de um pulso rápido neste


pino;

5) Se houver pulso no CS e os dados mostrarem atividade, vá direto para o teste da


RAM

6) Se o CS estiver inativo, é necessário pesquisar o sub-circuito, que é originado de um


chipset (ou em alguns casos, um TTL 74ALS138). Este é primeiro indício para descartar
a placa.

O mercado de softwares de BIOS é formado por duas categorias:


-BIOS dos próprios fabricantes, como IBM, Compaq, DELL etc..
-BIOS de empresas especializadas, dentro destas 5 se sobressaem:
AMI, Phoenix, Award, Quadtel e Mr BIOS. Cada fabricante possui diversas versões e
. revisões, determinadas por números, como 1.1, 2.2 ou por datas, como 10/01/96.
Cada marca de chipset, há uma versão de BIOS.

Teste de RAM

Este teste é similar ao do BIOS e tem os mesmos objetivos:


• Verificar se os sinais de dados e endereços alcançam a memória RAM:
• Localizar algum sinal com problemas.
O teste mais simples (e o mais adequado) é trocar os módulos de RAM por outros,
sabidamente bons.

Usando o logic probe, proceda assim:

Desligue o micro:

Coloque a ponta do logic probe (não é necessário o osciloscópio) num dos pinos de
endereço, escolhendo um soquete SIMM livre:

Escolha um pino de endereços, como a posição 4 (AO);


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O sinal deve apresentar diversos pulsos após ligar o micro:

Se não pulsar, há problemas no bus de dados ou endereços, caso contrário vá para


os testes avançados.

Antes de concluir, é necessário explicar como funciona o mercado de chipsets,


uma vez que é difícil consertar uma placa, quando estes estão defeituosos.
Todas as placas de sistemas são vendidas com os chipsets inclusos. Estes chips são
vendidos quase que exclusivamente para os fabricantes das placas, não sendo
fornecidos para lojas comerciais. Por isso, a manutenção por parte de terceiros, que
não seja o próprio fabricante ou o seu preposto torna-se muito difícil.
Assim, o importante ao comprar um a placa é a garantia oferecida. Procure um
fornecedor que possa detalhar essa garantia, não inferior a 3 anos para os chipsets,
embora a placa tenha uma garantia inferior (1 a 2 anos). Na realidade, no mercado de
chipsets vigora a seguinte lei; comprovado que o problema está no chipset, o
fabricante não conserta sua placa, simplesmente a troca. Por sua vez, desconta do
produtor dos chipsets, as peças com defeito na próxima compra. Por isso, muitas
empresas que representam marcas de grife no Brasil, estão “exportando” para suas
sedes no exterior placas com defeito. Com isto, pode avaliar melhor os defeitos
ocorridos e corrigi-los no futuro.

Nesta etapa, o técnico deve ter encontrado o módulo com problemas, porém se isto não foi
obtido, vá para os testes avançados da placa de sistema.

Testes avançados

A partir de agora, é necessário formular uma estratégia de pesquisa, conforme os resultados


apresentados anteriormente, porém se não tiver uma estratégia definida, use esta
esquematização.

Teste por placas de diagnósticos

Até 1990, os serviços de manutenção em placas de sistemas eram realizados por meio de
pesquisa eletrônica à base de 100%.
Atualmente, o uso dos serviços de pesquisa eletrônica foram reduzidos intensivamente pelo
surgimento da placa Post Card, também conhecida como placa de diagnóstico. Os
softwares de diagnósticos também são usados, embora no presente teste não funcionam por
falta de aplicação. Prática, ou seja, são úteis quando o microcomputador funciona.
Para usar este produto, é necessário que os três sinais apresentados no capítulo anterior
estejam em perfeito funcionamento. Além disso, o processador deve estar em plena
operação e os primeiros 64 kb. da memória RAM estarem corretos.
Caso estes itens estiverem corretos, a placa deve indicar o tipo do problema que está
ocorrendo sem necessidade de realizar nenhuma pesquisa eletrônica.

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A placa Post Card é útil e fundamental, quando o micro está inoperante ou “morto”.
Este teste reduz o teste pino a pino indicado no capítulo anterior, sendo realizado somente
com a placa de sistema e de vídeo instaladas.
O processador inicia suas atividades no momento do recebimento do pulso do reset, que
ativa um pequeno software, conhecido como micro-código. Este programa faz o
endereçamento a eprom, onde está instalado o software BIOS.
A partir daí, começa o processamento propriamente dito, ou seja, a BIOS envia ao
microprocessador as instruções para serem executadas. Estas instruções são captadas pela
placa Post Card, que apresenta no display de leds, existente na mesma, os endereços destas
instruções. Caso ocorrer um erro, o processamento é paralisado, simultaneamente o código
da última instrução permanece no display. Este código indica o problema da placa. Para
identificar o problema, deve ser consultado o manual que acompanha a placa, verificando a
marca da BIOS instalada e localizando as informações de erro sobre o código apresentado.
As informações, geralmente, revelam o problema.
A placa possui ainda um logic probe instalado para testes complementares de outros sinais
e um conjunto de leds indicativos dos sinais de força (+5, -5, +12, -12volts), de clock e de
reset.
A seguir farei a descrição de um kit de diagnóstico da ultra-x que contém uma
placa de diagnostico profissional e software que você pode adquirir para a sua oficina.
Apesar de ter um

A placa de diagnóstico apresentada a


seguir possui um custo elevado, cerca de
R$ 3600,00 contudo, ela promete ser a
solução na diagnose dos defeitos de placa
mãe. Você pode encontrar esta placa para
compra em www.uxd.com.br

Kit Profissional BR
Inclui no Kit:
Placa PHD PCI 2 – Boot em placa mãe morta,
até sem a BIOS
Software Quick Tech Personal – Testa todos
os componentes
Software Win Stress CD – Para diagnóstico
sobre o Windows

PHD PCI 2
A placa mais completa do mercado
Boot em placa mãe morta, até sem a BIOS.
Diagnóstico em 103 itens da placa mãe em menos de 2 minutos
Trabalha em 3 modos:
1.Modo Post – Exame da seqüência códigos da
BIOS
2.Modo PHD – Diagnóstico específico de
Motherboard
3.Modo Estendido – Diagnóstico de componentes
plugados na Motherboard
A PHD PCI 2 é uma placa teste de 32 bits
para verificar o nível de componentes de

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CURSO COMPLETO___________________________________________Reparação de motherboards

sistemas Intel (486 até Pentium IV-2.9GHz), AMD (K5/K6/K7) e Cyrix, e testa até 8
processadores em uma Motherboard. Esta placa fornece uma compreensiva seqüência
de testes para sistema RAM, ROM, controladores de DMA, registros de páginas, controle
de teclado 8042, controle de interrupção, timer, CMOS Clock e muitos outros auxílios
para chips.
Assim que acionado o PHD PCI 2 inicia o sistema, injetando seus diagnósticos (os
diagnósticos estão colocados em Rom na placa) apresentando todas as informações no
sistema monitor (usando os softwares para driver de vídeo existentes na placa). Da forma
como o teste é conduzido os usuários podem ver os resultados de maneira simples,
compreendendo os termos, conforme vão aparecendo na tela. O PHD PCI também é
capaz de realizar um teste em forma de looping, geral ou específico, permitindo identificar
defeitos intermitentes, decorrentes de aquecimento e solda fria. O PHD PCI 2 usa
emulação de processador na placa para gerar verdadeiras solicitações de interrupção e
transferência de DMA. Possibilita usar técnicas de falhas simuladas para identificação de
DMA e linhas de interrupção. A capacidade de emulação de processador habilita o PHD
PCI 2 a apresentar erros generalizados ou não detectáveis de tudo. Nesta placa também
vem embutido um adaptador de vídeo que permite aos usuários plugar ao monitor. Este
procedimento permite a visualização dos resultados na tela do monitor, eliminando o
processo tedioso de decifração de códigos. O PHD PCI 2 tem capacidade para testar a
memória expandida. Isto inclui teste das portas A-20, linhas de endereço de memória,
circuito de refrescamento de memória e qualquer memória física. No teste de memória, o
PHD PCI 2 atuará no bit stuck baixo, bit stuck alto e na integridade dos dados. A função
de integridade dos dados redige uma série de informações para um endereço de
memória selecionado usando uma caixa, bem como os in-house designados algoritmos
diferenciarão um produto do outro no mercado. O teste diagnóstico extensivo de
capacidades do PHD PCI 2 permite aos usuários uma verificação rápida e eficaz dos
sistemas de memórias estendidas, cache, portas paralelas e seriais, vídeo output,
impressora, hard drives e outras funções que a placa diagnóstico POST não identifica.
Para maiores informações da capacidade do teste de diagnóstico extensivo, obtenha
como referência o QuickTech Personal.
Todos os diagnósticos são rodados a partir do ROM. Não é necessário disquete.
Boot na placa mãe inoperante... É possível dar o boot na placa sem a ajuda do POST. Os
componentes do PHD na placa ajudam a inicializar o sistema que falhou através de um
boot. É mostrado na tela exatamente quais componentes falharam ou são incompatíveis.
Firmware... Para ativar o diagnóstico na placa do sistema. Os componentes são testados
individualmente com firmware para detectar falhas, erro de intermitência ou
incompatibilidade.
Emulação de processador... O emulador de processador gera uma real transferência e
interrupção de DMA solicitada em cada linha. Permitindo desta maneira que a placa
aponte falhas exatas nas linhas de IRQ, DMA e DRQ.
Teste exaustivo... O hardware do PHD e o desenho do firmware permitem um teste
completo de cada função para todos os componentes da placa mãe. Precisão e
dispositivos incompatíveis por qualquer outro produto, inclusive produtos POST.
Ajuda de vídeo... A porta de vídeo permite visualizar o resultado do teste no monitor
mesmo quando o sistema da própria placa de vídeo está morto ou ausente.
Seleção de teste... Automaticamente serão rodados testes contínuos em forma de

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looping para cada função da placa mãe. A configuração do teste está disponível
utilizando-se chaves para perfeito e completo Burn-In do sistema.
Flash / Tecnologia ASIC... Utiliza-se o mais moderno flash EPROM e chip de tecnologia
ASIC. A placa pode ser atualizada via software. A atualização completa leva menos de
dois minutos. A tecnologia ASIC permite o que há de mais moderno em desenho de
hardware para auxílio dos sistemas mais utilizados com alta precisão e segurança.
Bus / CPU Benchmarking... Medições precisas (resultados demonstrados no monitor)
velocidade de sinais de Bus para atuação e compatibilidade. Precisão de sinais de
medidas tais como: CLK, OSC, BALE e RAM. Trabalha em qualquer PC equipado com
processador Intel de 286 até Pentium IV, AMD e CYRIX.
Teste crítico de RAM... O teste crítico de RAM é feito sem a instalação de qualquer
memória na placa mãe. Testes reais de baixa memória a partir de endereço 0 até 1.024
K. Também testa porta A-20, endereço de memória / linhas de dados e circuito volátil.
(resultados de testes completos podem ser mostrados mesmo sem nenhuma memória
instalada).
Base RAM... Faz diversos testes padrão. Também oferece display gráfico para apontar
local exato da falha. Recentemente atualizado para teste nos mais modernos EDO /
SDRAM / SIMMs/ DIMMs / DDR e RAMBUS.
RAM Estendida... É capaz de testar até 2 Gigabytes de RAM. Os usuários podem
selecionar o início e o final exatos do endereço, desprezando a configuração do CMOS.
Vinte padrões de algoritmos e mapa gráfico identifica a falha exata do módulo ou chip.
Ram Cache... Teste real de Cache RAM pela determinação da existência do
Cache RAM e seu número exato (até 2 Megabyte). Múltiplos padrões de algoritmo
trabalham para obter-se testes precisos e seguros.
Monitor da porta I/O... Todos os monitores da porta I/O, desde 0 até 3FFH,
informam aos usuários quais locações estão disponíveis ou podem ser usadas.
Perfeito para solucionar conflitos de I/O.
Hard Drive... Testes não destrutivos para Hard Drive. Permite testar até sete drives, bem
como, seus controladores. Teste completo de Floppy Drive e função de limpeza.
Vídeo... Teste completo para placa de vídeo. Testa automaticamente todos os tipos de
vídeo, para conflitos de driver. Fornece teste completo da RAM de vídeo.
Portas paralelas e seriais... Testa todas as portas paralelas e seriais, fornece resultados
com nível de indicação das falhas, bem como, seleção de testes internos ou externos.
Inclui loopbacks para cada porta.
Teste da placa mãe... Teste contínuo em looping, verifica a operação de canais de CPU,
FPU, DMA, interrupções, timer, BIOS, teclado e outras funções de I/O.
RTC CMOS RAM... Testa sete funções críticas do chip RCC, inclusive a precisão do
Clock. Alimentação... Detecta problemas de alimentação e oscilação com +/- 5%. Criado
especialmente para os mais novos sistemas sensíveis à alimentação ou ilação.
Falhas de CPU... Mostra automaticamente falha da alimentação devido aos resset ou
falha de linha CLK.
Armazenamento de dados... Todos os resultados dos testes podem ser impressos.
Burn-In... Permite testar componentes específicos por um período de tempo. Os
resultados podem ser impressos ou o relatório do teste pode ser salvo para uso posterior.
CD ROM... Fornece teste completo para IDE E CD ROMs sem a necessidade de drivers.
Testes são efetuados usando técnicas de interrogatório direto ao hardware.

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Teste usando SLOTS e PLACA DE DIAGNÓSTICO

Como dissemos, os slots são os melhores pontos de teste para o técnico de manutenção.
Além dos pontos testes já indicados (vide quadro 59), tanto para o slot ISA, como para o slot
PC., outros devem ser pesquisados.

Slot ISA Slot PCI


Tensão de +5V B3 B62
Clock B20 B2
Reset B2 A1
Data A2 a A9 A4

Outros Pontos de teste são:

Slot ISA Slot


PCI
Sinal Posição Valor Sinal Posição Valor
IOR B13 L TMS A3 L/H
IOW B14 L TDO B4 P
MEMR B11 L TDI A4 P
MEMW B12 L
ALE B28 H
AEN A11 H/L

Com este simples teste, o técnico com toda a certeza, localizará problemas de hardware
na placa de sistema, com exceção daqueles advindo de temporização (timing). Quando
encontrar algum sinal fora de seu padrão, procure encontrar o problema, analisando seu sub-
circuito, quando tiver esquemas, ou então, refaça o sub-circuito com o teste de continuidade,
se possível. Na placas modernas, este serviço leva indubitavelmente a chipsets. Quando a
pesquisa deve ser interrompida.
Por último, lembre-se que o técnico tem no máximo, 15 minutos para reparar uma placa
de sistema, se necessitar de mais horas, é perda de tempo. Rapidez é a melhor forma de se
mostrar eficiência.

Teste avançado do microprocessador

Inicialmente, devemos testar os sinais de interrupção que podem estar impedindo o


processamento, que são os seguintes sinais:
NMI que deve estar em H, quando ativo
INT que deve estar em H, quando ativo.
Meça estes sinais com o logic probe. Caso estiverem diferentes dos sinais acima, algum
problema está ocorrendo no sub-circuito do sinal medido. Por serem sinais de entrada no
microprocessador, é necessário verificar o componente gerador destes sinais, que são
normalmente chipsets.

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Caso não tenha esquemas, estes sinais são gerados, como regra, em chipsets, sendo o INT
gerado no IPC (Integrated Peripheral Controller) e o NMI no Integrated Memory Controller IMC.
Os sinais de status (W/C, D/C e M/IO) são os mais significativos nesta fase,os quais formam a
tabela abaixo:
Sinais de Status
W/R D/C W/R Lock
Inta L L L H
IOR L H L
IOW L H L
MEMR H H L
MEMW H H H
Pausa H L H

A tabela abaixo mostra os principais sinais e seus valores lógicos do processador Pentium a
serem obtidos em uma análise com logic probe. Caso algum sinal não corresponder à tabela
lógica, seu sub-circuito deve ser investigado.

Sinais: Valor: Sinais: Valor: Sinais: Valor:


CLK P A20 L CACHE L
RESET H IERR L ADS L
INIT H HOLD H SCYC H
A0 A A31 P HLDA H M/IO Tabela
D0 A D31 P BOFF L D/C Tabela
INT H BREQ H W/R Tabela
NMI H LOCK L

Chegou a hora de raciocinar em hardware, focalizando os detalhes:


- Que tipo de problemas foram encontrados?
- Que sinais correspondem ou não a tabela lógica do microprocessador?
Use a cabeça para pensar. Defina sua estratégia de pesquisa em função dos sinais incorretos
encontrados anteriormente. A decisão será sua.
Caso sua pesquisa estiver indefinida, faça o teste avançado das memórias

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Teste das Memórias RAM

No teste anterior, realizado na memória foi verificado atividade nos buses de dados e
endereços, agora vamos testar os circuitos de controle que correspondem ao CAS, RAS e W,
apresentados no diagrama da figura abaixo
Note que o RAS é mais ativo que o sinal CAS, devido ao refresh que é realizado na linha. O sinal
W é L na escrita e H na leitura.

RAS

CAS

ADDRESS
IOW column

DATA data

Diagrama da RAM

Chipsets

Após serem efetuados os testes anteriores, dependendo do tipo de problema encontrado,


o único caminho é o teste nos chipsets. 99% destes chipsets são geralmente soldados em SMT.
Nas placas atuais de sistemas, temos um número variado de chipsets.
Nas placas de 486/586 com slots VLB, eram fornecidas com dois chipsets na maioria dos casos,
um conhecido como Integrated System Controller e outro, como Integrated Peripheral Controller.
Nas placas de 486/586 com slots PCI, são fornecidas com quatro chipsets na maioria dos
casos, sendo dois anteriores, Integrated System Controller e o Integrated Peripheral Controller,
além de mais dois: o PCI Controller e o SIDE Controller (para as funções existentes na placa
SIDE).
Nas placas Pentium, temos normalmente mais o Integrated Memory Controller, específicas para
as memórias cachê e RAM.
Controller, específicas para as memórias cache e RAM.
Caso o técnico encontre defeito nos mesmos, é melhor pensar em trocar a placa. Pois
dificilmente o fornecedor lhe entregará um chipset para troca, além do serviço de dessolda e
solda ser uma operação de alto custo.

Teste do 8042

Interface de teclado – A maioria das placas de CPU, mesmo as mais modernas, utilizam uma
interface de teclado formada pelo chip 8042 Em geral este chip possui a indicação Keyboard
BIOS. Todos esses chips são compatíveis. Em caso de mau funcionamento na interface de
teclado, você pode procurar obter este chip em uma placa de CPU danificada, encontrada à

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venda em sucatas eletrônicas. Note que quando este chip está defeituoso, também pode ocorrer
erro no acesso à memória estendida.

Interface de teclado 8042.

O chip 8042, conhecido como Controlador do Teclado, é praticamente o único


chip que não foi integrado dentro de um chipset até o Pentium II (embora em algumas
placas isto ocorra, é uma exceção). A sua não-integração se deve ao fato que o
mesmo contém internamente uma memória SRAM, onde são armazenadas os valores
ASCII do teclado, que podem ser alterados em função do alfabeto usado. Por
exemplo, na China e na Rússia,usam-se alfabetos diferentes do romano que
empregamos. Assim, esta memória necessita de gravações diferentes em função da
língua a ser usada, ou seja, outro chip. Por este motivo, este chip é comum encontrar
este chip soquetado para facilitar a troca.

Para testar o 8042, faça inicialmente o teste do teclado diretamente no pino 39, que deve
pulsar em cada tecla pressionada no teclado. A seguir, verifique a saída dos dados que devem
também pulsar, quando uma tecla for pressionada. (Veja datasheet completo no CD)

Outro chip que em muitos casos não está incluso em chipsets, é o 56818, conhecido
como Chip do Setup, pois nele são armazenados os dados do setup, sendo este alimentado pela
bateria. Quando o 56818 não consta na placa, está embutido no chip IPC 80206.

Testes nas TTLS

Muitas Placas antigas utilizam ainda circuitos integrados da família TTL (subfamílias
ALS, HS, F...) não integrados aos chipsets, o que permitem alguns testes complementares.
Problemas em TTLs é raro, embora possam acontecer
Nas placas de sistema, temos algumas TTLs, sendo mais usadas as seguintes:

Para o bus de dados, o 74xxx245. Como se trata de um buffer, faça o teste com o logic
probe e pulser, osciloscópio ou multímetro sendo o pulser na entrada e o logic probe na saída
correspondente para captação do pulso. Se o pulso ocorrer, o chip está perfeito.
Para o bus de dados, o 74xxx244. O mesmo teste acima.
Outro TTL muito usado é o flip-flop 7474.
Para realizar estes testes assume-se que o técnico, possui conhecimento de eletrônica digital.
O teste em um TTL é a base da eletrônica digital e não saber testá-la é igual a não saber nada.

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Testes nos componentes

Os testes nos componentes devem ser realizados nas formas usuais para cada componente.

A ordem de seqüência de problemas em componentes:


-Memórias
-Microprocessadores
-Chipsets
-Outros chips
-TTL
-Componentes eletrônicos (ocorrem somente em curtos e altas tensões).

Os testes nos componentes ficam mais difíceis quando , caso os mesmos (assim como as
TTLs), forem da tecnologia SMT. Atualmente, a maioria das atuais placas são deste tipo.

Função IDE

Atualmente, todas as placas de sistemas incluem a antiga placa SIDE, que hoje é um
padrão nos microcomputadores da linha PC, constando das funções:
-uma controladora de drives, em geral somente do drive 3 ½”, embora também controle drives de
5 ¼” eliminado há muitos anos.
-uma interface para discos e outros periféricos IDE, totalizando 4.
-duas saídas seriais
-uma saída paralela, que pode ser convencional, EPP e ECP.
Quando ocorrer um problema nestas funções, é necessário proceder, ou melhor “pensar em
hardware”, desta forma:
- que função está apresentando defeito: IDE, serial, paralela ou drive?
- determinada a função, analisar o circuito com defeito.
- Ou ainda, a função em falha influencia no funcionamento das outras
Interfaces, uma vez que alguns sinais advindos da placa de sistema são usadas em todas as
funções. Caso um deles estiver defeituoso, poderá prejudicar o funcionamento de todas as
outras funções.
No mercado atual, existem um ou dois chipsets que controlam todas as funções, quando dois,
um chipset controla o(s) periférico(s) IDE e outro, todas as demais funções.
Realizado este raciocínio, vamos para prática, examinando cada circuito.

Interface IDE

Primeiramente, é necessário verificar se o problema está na interface ou disco. Este último


poderá ser testado, colocando-o em outro computador, cuja função IDE esteja perfeita.

Para testar esta interface, faça isto:


1- simule uma leitura ou escrita no disco (por exemplo, usando o programa type num
arquivo longo):
2- Teste os pinos 3 a 18 (D0 a D15) com logic probe diretamente no conector IDE de 40
pinos da placa:

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3- Os sinais de dados devem indicar atividade, ou seja, movimentação dos leds do probe,
constantemente.
4- Caso não ocorrer atividade, a função está defeituosa. O que deve ser feito: descartar a
placa de sistema inteira, por que uma função não funciona? Não. Se a placa estiver em
garantia, substitua-ª Caso contrário, é necessário desativar esta função no jumper da
placa-mãe e incluir uma placa no slot, de preferência para o barramento PCI.
Este teste deve ser usado somente, quando a função do drive não funcionar. Se drive estiver em
perfeito funcionamento, use softwares de manutenção, que poderão solucionar ou definir o
problema.

Não se esqueça de executar, antes de tudo, os problemas óbvios que ocorrem com cabos e
conectores.

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Saídas seriais e paralela

Este teste se executa unicamente via software,usando o “plug wrap” para este fim,
logicamente o drive ou disco winchester deve funcionar para executar softwares de manutenção,
possuem funções para estas saídas, como o QAPlus, o Checkit, o AMIIDiag.
Embora possam ser executados os testes de laboratório nestas saídas não são recomendados,
uma vez que se o drive e o disco winchester estiverem defeituosos, poucas são as vantagens
destas saídas estarem em pleno funcionamento.

Disco drive

Caso o disco winchester estiver funcionando (e o mesmo conter um software de


manutenção), o técnico poderá fazer o teste via software, que é a forma mais simples e fácil.
Caso contrário, o teste poderá ser executado da seguinte forma:
-testar os sinais Drive select (pino12) e Motor On (pino16) que deve estar em H, quando parado
e em L, quando em funcionamento.
-Caso isto não ocorrer, a placa está com problemas.

Jumpers

Estas funções podem ser desativadas e usadas como placa


interface, principalmente quando uma ou todas as funções estiverem
defeituosas.
Procure conhecer sempre a configuração de sua placa para evitar
muitas frustrações.
O conector é a base dos testes. Todos os sinais são tratados em geral,
num chipset. Assim, encontrado um problema no conector, cujo sinal é
derivado do chipset, nada é possível fazer que não seja a troca do
chipset. Contudo, a troca do chipset é praticamente impossível, pois o mesmo não é vendido em
lojas. Então, a única solução é trocar a placa.

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Testes de placa de vídeo SVGA

As placas de vídeo SVGA PCI ou AGP possuem integração total de componentes, contendo 3
módulos:
- processador de vídeo
- memória de vídeo
- BIOS de vídeo.

Praticamente, todas as funções da placa de vídeo estão embutidas no processador de vídeo


exceto a memória que pode ser expandida fisicamente em algumas placas de vídeo ou através
de compartilhamento quando estas forem onboard.
O BIOS das placas de vídeo atuais permitem também atualizações através do download do site
do fabricante.

O que distingue uma placa VGA de outra, quanto a sua performance, é a marca do
processador. Por isso, na sua compra, verifique este item.

PINOS: SINAL: VALOR:


1 RED 0,3 a 0,7 V
2 GREEN 0,3 a 0,7 V
3 BLUE 0,3 a 0,7 V
7 GND RED 0V
8 GND GREEN 0V
9 GND BLUE 0V
10 GND SYNC 0V
13 HOR SYNC P
14 VERT SYNC P

Teste no conector

O primeiro teste desta placa é realizado


diretamente no conector, devendo-se obter
os valores com o osciloscópio ou logic
probe, conforme a tabela acima onde mostra
os valores lógicos do conector.
Praticamente, temos dois sinais: o de vídeo
RGB e o de sincronismo.
É importante notificar que o sinal de vídeo
(Red, Green e Blue) é analógico. Por isso,
deve ser medido com o multímetro.

Nas placas SVGA PCI, estes sinais se originam do processador. Se os valores estiverem fora da
faixa indicada na tabela, a placa deve ser trocada. Da mesma fora se aplica para o sinal de
sincronismo.

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Note que o sinal de vídeo captado deve ser igual em todos os pinos (1,2 e 3) e o sincronismo
horizontal possui um sinal pulsante mais longo que o vertical.
Normalmente, estes sinais passam por uma rede de capacitores, que podem variar o sinal,
verifique-os.

Algumas placas podem possuir mais um chip chamado RAMDAC, que transforma o sinal de
vídeo digital em analógico. Neste caso, este chip também deve ser analisado.

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Algumas pinagens

A seguir, encontrará algumas pranchas de referência a pinagens de


memórias e slots. Se não conseguir visualizar, recomendamos a impressão
e lembramos que as mesmas também estão contidas no cd em formato de
imagem.

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Encapsulamentos de Reguladores de Tensão

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BIBLIOGRAFIA

Manual de Manutenção de Placas ZA Editora


Manual Técnico Curso de Placa-Mãe PC Hard
http://www.infowester.com/tutoriais.php
http://www.laercio.com.br/site2/artigos/artigos2.htm
http://paginas.terra.com.br/informatica/burgoseletronica/
http://www.novaeletronica.com.br
http://www.forumpcs.com.br/
http://geocities.yahoo.com.br/elbestbr

Desenvolvemos um ótimo tutorial para resolução de problemas passo


a passo que você encontra a seguir.

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PROBLEMAS E SOLUÇÕES

É necessário que avalie bem visualmente a placa antes de efetuar


qualquer procedimento, pois é possível que encontre danos visíveis como
capacitor estufado, fusíveis queimados e etc. Algumas vezes será inviável e
perderá muito tempo em placas muito oxidadas. Para todos os procedimentos
a seguir, se você fez todos esses testes e não deu certo, certamente há um
problema mais grave que não há como resolver como: trilha interna rompida
ou dano no chipset BGA e nesse caso poderá descartar a placa.

Placa-mãe não aparece vídeo (liga, mas não aparece nada


na tela):

1º - Faça uma análise completa e minuciosa da placa-mãe. Verifique se não


há oxidações em toda a placa que comprometam as trilhas e causem curtos
ou rompam caminhos. Se houver, tente retirá-las, raspando com uma chave
de fenda com cuidado para não danificar as trilhas. Você pode também
utilizar lixa fina. Se perceber alguma trilha rompida, tente refazer a parte
rompida com solda ou ponte de fio cobreado o mais fino possível. Cuidado
para não danificar mais ainda com o ferro muito quente. Esse é um processo
que chamo de artístico e necessita de muita prática e paciência porque você
vai lidar com estruturas pequenas e muito próximas. Treine muito em sucata.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: É indispensável que após remover
qualquer componente e recolocar ou raspar a placa você faça uma
limpeza com álcool isopropílico na área antes de testar e no caso de
raspar ou lixar, se deu certo, você precisa isolar a parte exposta com
verniz especial para placas ou até mesmo o esmalte incolor (base). Se
não resolver passe para o passo a seguir;

2º Verifique visivelmente se não há capacitores estufados ou com invólucro


derretido e/ou com vazamento em sua parte inferior. Verifique as tensões nos
capacitores da fonte PWM. Se não estiver na faixa do processador, há um
problema de tensão que você vai ter que identificar testando os componentes
ou trocando-os por vez: Transistores FET, Capacitores, CI Regulador de
Tensão. Você deve efetuar a troca dos componentes se estiver queimando
processador. Também há a possibilidade de haver fuga de tensão, que você
identifica facilmente se no pino terra dos componentes houver mais que 0.2v

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de tensão. Nesse caso você vai ter que encontrar o componente com fuga e
trocá-lo. Se não há problema com as tensões, passe para o passo seguinte:

3º - Um grande vilão em problemas de placa: A BIOS. Troque-a por uma


outra pré-testada de uma mesma placa. Caso não funcione, siga o passo
seguinte:

4º - Verifique cada componente smd: Capacitores, resistores, (meça tensão


em cada extremidade). Verifique se não há fuga no terra (+ que 0.2v), ou se
falta tensão. Troque-os se houver alterações. Se não resolver passe para o
passo seguinte:

5º Efetue e troca dos seguintes componentes na seqüência: Cristal 32k,


Cristal 14Mhz, chip gerador de clock, Chip Super I/O. Em cada troca ligue a
placa para ver se resolveu.

6º Se não conseguiu resolver, você pode fazer uma revisão novamente para
ver se não deixou passar alguma coisa no teste. Há possibilidade de a placa
estar em curto por causa de sujeira ou estática. Sabe como resolver isso?
Bom, resolvo muito isso lavando a placa com sabão neutro. Aliás, sempre
faça esse procedimento primeiro se não encontrou nenhum dano visível. Você
retira a bateria e bios, coloca em água corrente para retirar a sujeira mais
grosseira, depois coloca sabão neutro e com uma escova de preferência com
pêlos bem flexíveis você esfrega com cuidado para não arrancar pequenos
componentes smd. Esfregue bem e com cuidado principalmente as perninhas
dos chips, pois ocorre muito curto de poeira sintética nesses locais. Embora
profissionalmente não seja recomendado lavar, tenho resolvido muitos
problemas, assim como outros colegas dizem o mesmo. Alguns falam que
acontecem reações químicas por causa dos componentes do sabão ou acelera
o processo de oxidação, mas a verdade é que tenho placas que foi feito isso e
não retornaram até hoje com defeito. Na minha opinião, se for feita secagem
rapidamente não há riscos. Mas se não quiser arriscar você pode gastar
dinheiro e comprar benzina e mergulhar a placa dentro por alguns minutos.
Em qualquer dos casos você deve secar bem a placa com um secador de
cabelos, deixá-la em repouso (pode ser no sol ou em estufa) e fazer o teste
só após 24 horas.

Outra dica para remover eletricidade estática é envolver a placa com papel
alumínio. È necessário que ela esteja completamente desligada, sem bateria e
sem tensão nos capacitores da fonte PWM.

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Envolva a placa completamente com papel alumínio e deixe por umas 24


horas enrolada. Daí é só retirar o papel e colocá-la para teste.

PLACA-MÃE NÃO LIGA (NÃO DÁ PARTIDA NA FONTE ATX):

1º Siga o 1º passo da questão anterior. Se estiver tudo ok, passe para o


passo adiante;
2º Com a placa conectada á fonte, verifique as tensões na linha de
alimentação PS-ON (pino que dá partida no power switch) Se o terra estiver
com mais de 0.2v pode haver fuga e você vai ter que acompanhar toda a
trilha até a alimentação (onde conecta o pino verde da fonte ATX) para ver se
encontra o componente defeituoso. Se estiver tudo ok, passe para o passo
adiante;
2º Troque o cristal 32k. Muitas placas não fecham o circuito de partida por
causa dele.

PLACA-MÃE QUEIMANDO PROCESSADOR:

Muito cuidado é preciso, não coloque um processador bom para teste de


forma alguma.

Verifique as tensões nos capacitores da fonte de alimentação PWM, as


tensões devem estar alteradas e bem acima da faixa do processador e nem
sempre, mais pode ocorrer estufamento de capacitores. Nesse caso troque-
os e troque os FETS também. No teste você pode utilizar o processador
queimado mesmo, verifique as tensões nos capacitores se estão na faixa de
alimentação do processador. Se estiver na faixa de alimentação do
processador, o problema foi resolvido, senão, troque o CI Regulador de
tensão que com certeza vai resolver.

PLACA-MÃE RESETA (REINICIA) OU TRAVA:

1º - Verifique visivelmente se não há capacitores estufados ou com invólucro


derretido e/ou com vazamento em sua parte inferior. Troque-os. Essa é
geralmente a principal causa desse defeito. Se não resolveu siga o passo a
seguir;

2º - Efetue e troca dos seguintes componentes na seqüência: Cristal 32k,


Cristal 14Mhz, chip gerador de clock (esse dá muito problema desse tipo).

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PLACA-MÃE NÃO SALVA OU PERDE AS CONFIGURAÇÕES DA BIOS


(CMOS):

1º Troque a bateria, mesmo com a tensão boa,


ela pode ser a causa do problema; Se não
resolver siga o passo adiante;

Veja um teste, essa bateria não está com tensão


suficiente na faixa dos 3v e foi descartada
>>>>>

2º O Próprio chip bios pode ser a causa, troque-


o e verifique se funciona. Se não resolver siga o passo adiante;

3º Troque o cristal de 32k. Se não resolver siga o passo adiante;

4º Verifique se não há fuga na alimentação da cmos, meça com a ponta


vermelha do multímetro no pino do meio do jumper cmos e a ponta preta
para o pino terra (o pino que seleciona clear cmos) com a placa ligada não
deve haver tensão maior que 0.2v. Se houver, há fuga de tensão e você
deve encontrar o componente defeituoso que geralmente deve ser algum
microtransistor ou microcapacitor SMD próximo à bateria ou curto em trilhas.
O que acontece é que o pino do meio é que vai para o cmos. Se ele não
estiver com impedância alta consumirá a bateria parando de oscilar o cristal
32k.

PLACA-MÃE COM PROBLEMA NAS PORTAS SERIAIS:

1º Verifique se há tensão -12v, +12V +5v, elas que alimentam o CI


responsável pela serial e vem da fonte; Você pode resolver isso testando
com outra fonte livre de suspeita. Se estiver ok. Passe para o passo adiante;
2º Verifique nos componentes SMD se não há fuga. Principalmente nas Rn´s
(Pontes resistivas) e Bc´s (pontes capacitivas). Tudo ok? Passe adiante;
3º Troque ou regrave a BIOS; Não deu certo? Passe adiante;
4º Troque o Ci controlador RS232. Não resolveu? Tente usar outra porta
para seu periférico, colocar uma PLACA IDE PLUS com serial off, ou outra
solução tipo: usar USB.

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PLACA-MÃE COM PROBLEMAS NAS PORTAS PS/2:

Geralmente os problemas nesses conectores são causados por fuga de tensão


em microcapacitores e ou pontes capacitivas, microfusiveis e microresistores
defeituosos.

1º - Pelo lado de baixo da placa, sem nada conectado nela, só a fonte,


verifique da Esquerda para a direita:
São 4 pinos em linha e mais 2 pinos abaixo.
Fila de 4 pinos:
1- 5 v
2- 0 v
3- 3,4 ou maior - valor menor capacitor com fuga
4- 0 v
Fila de 2 pinos
1- 0 v
2- 3,4 ou maior - valor menor capacitor com fuga

2º Se estiver tudo ok, Repita os 3º e 4º passos do item anterior.

PLACA-MÃE COM PROBLEMA NO TECLADO DIN:

Repita o 1º passo anterior e verifique:

1 Clock
2 Terra
3 Dados
4 Não usado
5 Vcc: +5 Volts
6 Não usado

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PLACA-MÃE COM PROBLEMA NA PORTA PARALELA, FLOPPY DISK E


PORTAS IDE:

1º Verifique a bios, troque ou regrave, muitas vezes acontece problema por


causa dela;

2º Verifique as trilhas e microcomponentes, principalmente as pontes


capacitivas, microcapacitores e pontes resistivas que causam muitos
problemas na porta paralela. Para os microcapacitores e pontes capacitivas
você pode-se remover ou trocar e fazer o teste.

3º Troque o chip controlador I/O.

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COMO MEDIR UM FET?

O FET é um elemento de proteção e controle de um circuito de fonte


chaveada. Ele é representado pelo esquema abaixo:

Em sua porta temos os elementos de controle que, conforme com o pulso 0


ou 1 irão acelerar o fluxo de corrente ou bloquear a condução da mesma. Um
oscilador opera no corte e na condução de corrente. Com esse recurso o PWM
controla o tempo em que vai permanecer conduzindo ou cortado. Quanto for
mais largo o pulso, mas tempo o FET permanecerá trabalhando. Obtem-se
então o circuito controlador de tensão por meio desse tempo de controle dos
pulsos 0 e 1. Como o FET recebe uma polarização na porta e controla o fluxo
de corrente que circula pela região denominada canal (N ou P) é fácil a sua
medição por um eletrônico de bancada. Utilize a escala Rx100 do multímetro
para checar com a tabela a seguir:

( + ) | ( - ) = Tipo N Tipo P
Porta | Dreno = 600 Alta
Dreno | Porta = Alta Baixa
Porta | Source = Baixa Alta
Source | Porta = Alta Baixa
Dreno | Source = 150 150
Source | Dreno = 160 160
* ( + ) ponta vermelha ( - ) ponta preta

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ESQUEMAS DE PORTA SERIAL E PARALELA

Famoso CI controlador serial RS232 (GD75232)

Esquema elétrico de uma porta serial

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Pinagem de um conector serial

Esquema padrão de porta paralela (Intel 845lda)

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Conclusão

Com essas técnicas você resolverá 99% dos problemas. Algumas coisas
extraordinárias poderão ocorrer ao longo de sua experiência. Mas, vai ser
raro não conseguir resolver os problemas. Quando você pegar uma placa
verifique se não há muita oxidação. Se houver, fica inviável, vai tomar
muito seu tempo e provavelmente não consiga resolver. Prefira deixar de
consertar uma, que perder o tempo que consertaria três ou mais.

Tenha ótimos serviços e sucesso na profissão!

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