Manual Gid308
Manual Gid308
Manual Gid308
GID 308 B
GID 308 H
Sistema Gateway DECT IP
Base Gateway DECT IP (GID 308 B)
Terminal DECT IP (GID 308 H)
Parabéns, você acaba de adquirir um produto com a qualidade e segurança Intelbras.
Os terminais sem fio (DECT) integrados entre si através de bases gateway, e essas
conectadas à rede de dados disponível proporcionam maior mobilidade para os
usuários dentro da planta empresarial e um aumento na flexibilidade para pequenas,
médias e grandes empresas.
Índice
1. Especificações técnicas 5
1.1. Especificações técnicas da Base Gateway. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.2. Especificações técnicas do Terminal DECT IP. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2. Características. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.1. Base Gateway. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.2. Terminal DECT. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3. Cuidados e segurança 7
3.1. Proteção e segurança de dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
4. Produto 10
4.1. Componentes do Sistema GID 308. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
4.2. Conteúdo da embalagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
5. Instalação 15
5.1. Instalação da Base Gateway GID 308 B. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
5.2. Documentação da instalação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
5.3. Funções de acesso restrito do Terminal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
5.4. Visão geral. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
5.5. Capacidade do sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
5.6. Cenários para a implementação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
5.7. Planejamento e otimização da rede . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
5.8. Mecânica de implementação - múltiplas células. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
6. Operação 42
6.1. Operações do Sistema. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
6.2. Gerenciamento via navegador web. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
7. Operações básicas 70
7.1. Passo a passo para ativação do Sistema GID 308. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
7.2. Passo a passo para ativação do Sistema GID 308 com Multicélulas. . . . . . . . 72
8. Atualização de firmware 74
8.1. Configuração do Servidor TFTP. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
8.2. Atualização da base. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
8.3. Atualização dos terminais via ar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
9. Retornar à configuração de fábrica 77
Termo de garantia 78
1. Especificações técnicas
1.1. Especificações técnicas da Base Gateway
Item Descrição
Frequência operacional 1,91 - 1,92 GHz (Brasil)
Protocolo RF DECT 6.0 suporta CAP e CAT-iq 1.0
Tipo de antena Interna
Radiação da antena Omnidirecional
Nível do sinal 24 dBm
Ambiente interno até: 50 m
Alcance
Ambiente externo até: 300 m
Interface de rede 1 x RJ45 - 10/100BASE-T com PoE
Protocolo de internet IPv4
G.711A e G.711U (Sem supressão de silêncio)
G.729 (inclui VAD (Detecção de voz) e
Codec CNG (Gerador de ruído de conforto)
G.726 (32Kbps)
G.722 (áudio de alta qualidade para o terminal)
Protocolo de sinalização SIP Intelbras (Proprietário)
Sinalização DTMF RFC 2833 e SIP Info
Dimensões 221 x 150 x 58 mm (A x L x P)
Peso 340 g
Temperatura operacional 0º - 40º C
Umidade relativa 20% a 80%
PoE (Power over Ethernet)
Alimentação
36-60 V - IEEE802.3af (Classe 0)
Potência máx. de consumo 5W
LED Indicativo do status do sistema
Item Descrição
Frequência operacional 1,91 - 1,92 GHz (Brasil)
Protocolo RF DECT 6.0 suporta CAP e CAT-iq 1.0
Tipo de antena Interna
Bateria recarregável Lítio-ion 3,7V (1100 mAH)
Autonomia da Bateria Aprox. 200h em repouso e 12h em uso contínuo
Tempo de carga Aprox. 6h
Tensão de entrada: 100-240 VAC 50-60 Hz
Adaptador de tensão
Tensão de saída: 5,5 VDC 600mA
LED LED indicativo de funções
Tipo do display Display LCD de 2” colorido com interface gráfica
Fone: 25 x 48 x 141 mm
Dimensões (C x L x A)
Carregador: 66 x 60 x 79 mm
Fone: 123 g
Peso
Carregador: 75 g
5
2. Características
2.1. Base Gateway
»» Registra até 30 usuários SIP por Base Gateway (30 terminais registrados);
»» 8 ligações simultâneas por base;
»» Sistema ampliável, 1 a 40 bases operando em multicélulas na mesma rede;
»» 200 usuários (quando em multicélulas);
»» Handover - troca de bases durante a chamada;
»» Roaming - registro automático de terminais nas Bases do sistema Multicélulas;
»» Atualização de firmware local (TFTP);
»» Servidor HTTP (Acesso web para facilitar a configuração);
»» Senha de proteção para acesso web;
»» Suporta cliente DHCP e endereço IP Estático;
»» Qualidade de Serviço - Campo ToS;
»» NAT - STUN;
»» Suporte VLAN (802.1.p/q);
»» Visualização de Logs (Syslog);
»» Sincronização de horário via Servidor NTP;
»» Buffer de Jitter adaptativo;
»» RTP;
»» IP / UDP;
»» DNS.
2.2. Terminal DECT
»» LED indicativo de funções (configurável):
»» Verde: mensagem de voz;
»» Vermelho: chamada não atendida;
»» Amarelo: bateria fraca.
»» Exibe data, hora, número e nome da conta SIP registrada, intensidade de sinal e
de bateria;
»» Identificação de chamadas;
»» Possui Clip Belt removível;
»» 6 Toques polifônicos e/ou vibrar;
»» Agenda para até 100 contatos;
»» Até 200 contatos na Agenda Central;
6
»» Registro de até 50 chamadas entre originadas, atendidas e não atendidas;
»» 8 posições de memória para discagem rápida;
»» Menu trilíngue: português, espanhol ou inglês;
»» Função viva-voz no fone;
»» Conector para fone de ouvido (3.5 mm);
»» Transferência de chamadas;
»» Conferência;
»» Desvio de chamadas;
»» Não perturbe;
»» Ajuste de volume - campainha, viva-voz e fone;
»» Atualização de firmware via DECT;
»» Livre de interferência;
»» Função Mudo;
»» Permite bloqueio de teclado;
»» Alarme.
3. Cuidados e segurança
As informações a seguir são direcionadas aos técnicos responsáveis pela instalação
do equipamento.
Atenção:
»» Somente o pessoal técnico autorizado pode instalar o sistema.
»» Leia atentamente o manual de instruções e as informações de segurança antes de
instalar e usar o terminal.
»» Consultar sempre um superior ou responsável imediato antes de iniciar o trabalho,
informando os procedimentos necessários para realizar o serviço solicitado e as
precauções de segurança necessárias.
»» Desligar a alimentação do sistema durante os serviços de instalação ou retirada
das Bases Gateway.
»» Não exibir os terminais ou a Base Gateway.
»» Use apenas o adaptador de tensão fornecido para recarregar a bateria do terminal.
»» Empregue apenas a bateria recarregável permitida, ou seja, nunca utilize bateria
normal (não recarregável) nem outro tipo de bateria, devido ao elevado risco de
danos à saúde e materiais.
7
»» Escolha um local adequado para a instalação do terminal. Evite colocá-lo próximo
de aparelhos que produzam calor ou gerem ruídos elétricos. A Base Gateway e o
terminal devem ser mantidos distantes de fontes de ruído elétrico como motores,
fornos microondas e lâmpadas fluorescentes. Para obter um alcance máximo do
sinal, mantenha a base o mais alto possível e em uma área aberta.
»» Quando o terminal tocar ou se a função de viva-voz estiver ativada, não mantenha
a parte de trás do aparelho perto do ouvido, pois pode provocar desconforto audi-
tivo. O terminal poderá provocar um zumbido desagradável em próteses auditivas.
»» Evite o uso do telefone próximo da água (banheiros, cozinhas, piscinas, etc.).
O terminal e a base não estão protegidos contra respingos de água.
»» Não exponha o aparelho à chuva ou umidade. Caso isso aconteça, desligue-o ime-
diatamente e remova a bateria. Limpe o compartimento da bateria com um pano
seco para evitar danos pela água. Em seguida, leve o aparelho imediatamente a
uma assistência técnica autorizada.
»» Instale o terminal próximo a uma tomada de energia elétrica (não conectada a um
interruptor). Desconecte o adaptador de tensão do carregador da energia elétrica
nas seguintes circunstâncias: antes de limpá-lo, se houver algum dano no cordão
do adaptador ou se for derramado líquido sobre o carregador.
»» Para a limpeza use somente uma flanela umedecida com água. Não use limpado-
res ou solventes porque podem causar danos à carcaça e infiltrar-se no aparelho,
causando danos permanentes.
»» Use um pano seco e limpo para limpar os contatos de bateria localizados no fone
e no carregador.
»» O terminal não deve ser utilizado em áreas com risco de explosão (como por ex.
oficinas de pintura).
»» Nunca descarte a bateria no fogo, pois ela explodirá.
»» As baterias, após sua vida útil, devem ser entregues a uma assistência técnica
autorizada da Intelbras ou a outro ponto de coleta, para que o seu descarte seja
feito de forma adequada.
O descarte de peças elétricas e eletrônicas deve ser feito em locais previstos para
essa finalidade, separadamente do lixo comum. O descarte adequado e a coleta
de equipamentos antigos têm como objetivo proteger o meio ambiente e a saúde
pública contra riscos em potencial, consistindo em condição preliminar indispensável
para a reutilização e reciclagem de aparelhos elétricos e eletrônicos. Para maiores
informações sobre o descarte de aparelhos usados antigos, consulte os órgãos públi-
cos e serviços de limpeza pública competentes em sua cidade, ou o distribuidor onde
adquiriu o produto.
8
3.1. Proteção e segurança de dados
Tratamento de dados pessoais
Este sistema utiliza e processa dados pessoais (senhas, registros de chamadas, ende-
reços de rede, por exemplo).
Observar as normas relativas à proteção e uso de tais dados.
O objetivo da proteção de dados é evitar infrações nos direitos individuais de priva-
cidade baseadas no mau uso dos dados pessoais.
Diretrizes que se aplicam aos funcionários da Intelbras
Os funcionários da Intelbras estão sujeitos a práticas de comércio seguro e confi-
dencialidade de dados sob os termos dos procedimentos de trabalho da companhia.
É imperativo que as regras a seguir sejam observadas para assegurar que as provi-
sões estatutárias relacionadas a serviços (sejam eles serviços internos ou administra-
ção e manutenção remotas) sejam estritamente seguidas. Isto preserva os interesses
do cliente e oferece proteção pessoal adicional.
Diretrizes que controlam o tratamento de dados:
»» Assegurar que apenas pessoas autorizadas tenham acesso aos dados de clientes.
»» Usar as facilidades de atribuição de senhas, sem permitir qualquer exceção. Ja-
mais informar senhas para pessoas "não autorizadas".
»» Assegurar que nenhuma pessoa "não autorizada" tenha como processar (arma-
zenar, alterar, transmitir, desabilitar ou apagar) ou usar dados de clientes.
»» Evitar que pessoas "não autorizadas" tenham acesso aos meios de dados, por
exemplo, discos de backup ou impressões de protocolos.
»» Assegurar que os meios de dados que não são mais necessários sejam comple-
tamente destruídos e que documentos não sejam armazenados ou deixados em
locais geralmente acessíveis.
9
4. Produto
O GID 308 é a solução de radiocomunicação para os sistemas com PBX IP Intelbras,
proporcionando acesso à tecnologia de transmissão de voz sobre IP (VoIP) através
de comunicação móvel sem fio. Baseado no protocolo SIP Intelbras, permite acessar
as facilidades do PABX.
A arquitetura flexível e o sistema de transmissão digital baseado no padrão DECT 6.0
fornece alto grau de mobilidade pela utilização dos terminais sem fio associados à
Bases Gateway distribuídas na planta empresarial.
B
308 GID308H
GID
GID308H
1 2 ABC 3 DEF
4 GHI
5 JKL 6 MNO
* 0 #
1 2 ABC 3 DEF
10
Base Gateway DECT IP (GID 308 B)
As Bases Gateway fornecem as células de rádio para a comunicação sem fio, conver-
tendo o protocolo IP em protocolo DECT e transmitindo para os terminais a partir de
um dos 12 canais disponíveis.
Em uma configuração com múltiplas células, cada Base Gateway tem:
»» 8 canais com recursos DSP associados para o fluxo de mídia.
»» 4 canais são reservados para o controle dos sinais entre as Bases Gateway e os terminais.
As Bases Gateway são agrupadas em conjuntos (células) onde são sincronizadas
para permitir handover sem problemas quando o usuário se movimenta de uma área
de cobertura de uma base para outra. Para fins de sincronização, não é necessário
que as Bases Gateway se comuniquem diretamente uma com a outra no sistema.
Por exemplo, uma Base Gateway pode precisar se comunicar apenas com a próxima
base da cadeia.
É aconselhável que uma Base Gateway identifique mais de uma Base Gateway para
garantir a sincronização, caso uma das bases falhe.
Os quatro canais de controle de sinais são usados para transmitir os sinais, permitin-
do que um terminal inicie o processo de handover.
Visão frontal
B
308
GID
LED
11
Visão posterior
Furos para fixação
Botão Reset
Porta LAN
Suporte
Visão posterior GID 308 B
Estados do LED
Na parte frontal da base gateway existe um LED indicador que informa os diferentes
estados da base e, ocasionalmente, da rede em geral.
Estado do LED Estado
Apagado Unidade desligada ou sem alimentação PoE suficiente
Laranja piscando Inicialização da Base Gateway
Verde aceso Conexão Ethernet disponível (operação normal)
Condição de erro / Conexão Ethernet não disponível ou falha
Vermelho piscando
de registro do SIP
Laranja aceso Botão reset da base pressionado
Vermelho aceso Botão reset pressionado por longo período ou erro crítico
Vermelho piscando rápido Processo de atualização de firmware
Verde piscando rápido Processo de atualização de firmware
12
Terminal DECT IP (GID 308 H)
É um aparelho leve, ergonômico e portátil, compatível com o CODEC G.722, padrão
DECT 6.0, em conformidade com os perfis CAT-iq 1.0.
O terminal apresenta uma tela colorida com interface gráfica do usuário podendo
fornecer ao usuário a maioria das características disponíveis para um terminal com
fio, além da capacidade de Roaming (deslocamento) e Handover.
Visão frontal
1
2
GID308H
10 5
6
11 7
1 2 3
8
ABC DEF
4 5 6
12
GHI MNO
JKL
* 0 #
13
Visão posterior
GID308H
1 3
2 4
1
5 2 ABC 3 DEF
4 GHI
5 JKL 6 MNO
* 0 #
4.2. Conteúdo da embalagem
Antes de abrir a embalagem, examine-a verificando se há indícios de danos físicos ou
manuseio inadequado. Se houver alguma evidência de manuseio inadequado, entre
em contato com o técnico instalador credenciado.
Conteúdo da embalagem do GID 308 B
Verifique se todos os componentes se encontram na embalagem antes de prosseguir.
»» 2 parafusos de montagem e 2 buchas;
»» 1 cabo de rede;
»» Unidade de Base Gateway;
»» 1 guia de instalação.
14
Conteúdo da embalagem do GID 308 H
»» 1 terminal (telefone DECT);
»» 1 Clip Belt;
»» 1 carregador;
»» 1 bateria recarregável;
»» 1 adaptador de tensão 110/220 VAC;
»» 1 guia de instalação.
5. Instalação
Consulte o capítulo “Planejamento e otimização da rede” para obter informações im-
portantes sobre os requisitos da rede, considerações sobre a instalação, planejamento
do local, planejamento da cobertura/capacidade, considerações ambientais e recomen-
dações sobre a localização da Base Gateway a fim de propiciar a melhor cobertura.
A seguir, monte a Base Gateway em uma parede, fornecendo uma cobertura de até
50 metros em ambientes internos e de até 300 metros em ambientes externos.
LINK/ACT 1 2 3 4
Switch PoE
5 6 7 8 LINK/ACT GIGABI T
System LINK/ACT GIGABIT
Reset
G9 miniGBI C G 10 miniG B IC
GID308H
1 2 ABC 3 DEF
4 GHI
5 JKL 6 MNO
* 0 #
G9 miniGBI C G 10 miniG B IC
Fonte PoE
PoE
P OE LAN
Porta
Porta LAN
LAN
GID308H
1 2 ABC 3 DEF
4 GHI
5 JKL 6 MNO
* 0 #
5.2. Documentação da instalação
Recomendamos documentar a instalação da rede de células múltiplas, registrando a
localização ou endereços geográficos relevantes de cada unidade (GID 308 B) que
tenha sido instalada.
Esse procedimento é muito útil para as tarefas de manutenção, permitindo facilmente
localizar as unidades instaladas.
16
Menu Serviços
17
»» RPN: a linha 1 contém a lista de bases gateway identificadas pelo terminal, ou
seja, os RPN que identificam a Base. A parte fixa do número de rádio (RPN) é uma
identidade de célula DECT de 8 bits alocada pelo sistema. O RPN alocado dentro de
um cluster precisa ser geograficamente único. Até cinco RPN podem ser mostrados.
»» -dBm (Nível do sinal): indica a informação real da força do campo (RSSI) para a
base gateway à qual o terminal está conectado e os RSSI adicionais. A unidade
de medida do RSSI é -dBm. O valor do RSSI de cada RPN é atualizado em ciclos
de 250 ms, provocando uma atualização de uma tabela contendo 3 RPN a cada
3 * 250 ms = 750 ms.
»» FE PP:XX FP:XX: indica o número de erros sync/CRC (erros de quadros) dentro do
último ciclo de atualização. Esta informação só é válida para o link existente para
o terminal atual localizado na base gateway em questão. O valor PP é o número
de erros Sync/CRC detectados dentro dos últimos 100 quadros recebidos (por
segundo). O valor FP é o número dos bits de informação Q1/Q2 recebidos dentro
dos últimos 100 quadros recebidos (por segundo). Essa informação é interpretada
como erros Sync e CRC no lado da recepção da base gateway.
Logs HS
O log HS é um recurso de depuração que permite ao usuário recuperar mensagens
de baixo nível do terminal.
»» Log Error (Erro de log): são logs de erros de depuração recuperados do arquivo de
log do terminal. O último log recuperado é formatado em:
»» Error (erro): código do erro.
»» Line (linha): localização no código do software do que provocou o erro.
»» Address (endereço): banco de registro e endereço de onde ocorreu o erro.
»» Log Assert (Declaração de log): informa a função/handler de exceção que foi exe-
cutada após a ocorrência de erro na operação do terminal.
»» Assert address (endereço de declaração): banco de registro e endereço onde
um handler de exceção é executado em resposta ao erro que ocorreu.
Status
Informa a condição atual do terminal e da base gateway em que está registrado. Algumas
das informações disponibilizadas neste modo estão descritas a seguir (estas informações
são atualizadas durante a atualização do pedido de localização do sistema DECT).
»» Versão do software (SW) Estação Base: firmware atual instalado na base gateway
onde o terminal está registrado.
»» Versão do hardware (HW): módulo de hardware atual utilizado na base gateway
e no terminal.
18
»» Versão do software (SW) Terminal: firmware atualmente instalado no terminal.
»» Endereço IP: endereço IP da base gateway onde o terminal está registrado.
»» Endereço MAC: endereço de hardware da base gateway.
»» Banda DECT: frequência operacional do sistema - Brasil.
»» Nível da bateria: nível atual da carga da bateria do terminal.
»» Nome do sistema: nome que descreve a base. Pode ser inserido/alterado via web page.
IPEI
O IPEI (Identidade Internacional de Equipamento Portátil) é uma identificação única
da parte portátil (terminal) e do Repetidor DECT. O IPEI é formatado e apresentado
com nomenclaturas HEX, DEC e OCT.v
Menu IPEI
Modo demonstração
O modo demonstração não está implementado no GID 308 H.
Menu Procurar IP
Esta opção habilita o terminal a procurar o endereço IP e o endereço MAC de bases
próximas. Após a identificação da Base podemos selecioná-la para realizar a predição
da intensidade de sinal, assim, será exibido a intensidade do sinal medido de acordo
com a distância da Base.
Para ativar pressione Menu, em seguida , *47*
Obs.: o nível de sinal recomendado entre as Bases multicélulas deve ser melhor do
que -65 dBm.
19
Menu Teste do Terminal
Está opção é utilizada como ferramenta de teste do próprio terminal.
Para ativar pressione Menu, em seguida *789*.
5.4. Visão geral
Sistema
Em um sistema típico, a montagem da rede é a interconexão entre as Bases Gateway,
roteadores, terminais sem fio, etc. A espinha dorsal (backbone) da rede depende do
cenário de implementação, contudo, uma topologia em barramento ou em anel é
normalmente utilizada.
O sistema é fácil de ser ampliado e suporta de 1 a 40 bases, podendo ser na mes-
ma LAN ou em VLAN distintas. Além disso, é capaz de suportar até 200 terminais
registrados. A interface de alimentação da base é PoE, assim, para a sua instalação é
necessário apenas o cabo LAN.
As Bases Gateway são interconectadas via Roteador e/ou Switches e/ou VLAN que
também é responsável pela função de comutação entre as Bases Gateway, e ainda,
pelo acesso a rede IP de comunicação de dados e voz de um sistema PABX IP Intelbras.
Internet
Rede IP Edifício 2
Operadora GID308H Base
Edifício 1 Edifício 3
GID308H
Pabx
GID308H
B
308
GID
1 2 ABC 3 DEF
4 GHI
5 JKL 6 MNO
* 0 # 1 2 ABC 3 DEF
4 GHI
5 JKL 6 MNO GID308H
B
GID
308
7 PQRS 8 TUV 9 WXYZ
* 0 #
1 2 ABC 3 DEF
4 GHI
5 JKL 6 MNO
* 0 #
GID
308
B
GID308H
1 2 ABC 3 DEF
4 GHI
5 JKL 6 MNO
Roteador
7 PQRS 8 TUV 9 WXYZ
* 0 #
1 2 ABC 3 DEF
4 GHI
5 JKL 6 MNO
GID308H 1 2 3
* 0 # ABC DEF
4 GHI
5 JKL 6 MNO GID308H
* 0 #
1 2 ABC 3 DEF
4 GHI
5 JKL 6 MNO 1 2 ABC 3 DEF
* 0 #
Um sistema denominado multicélulas é usado para assegurar que uma rede de rádio
no âmbito da empresa forneça a cobertura completa necessária. Isto é conseguido
através da sobreposição de células DECT individuais. Como resultado, as chamadas
em progresso podem ser passadas sem interrupção de uma Base Gateway para outra
(handover), e o sistema pode assegurar automaticamente a disponibilidade de saída
e entrada em todos os momentos (roaming).
20
A localização das Bases Gateway devem ser definidas após o técnico ter efetuado
o site survey para determinar a melhor localização das bases para que se obtenha
conectividade entre as bases e a melhor área de cobertura do sistema. As Bases
Gateway devem ficar separada uma da outra em até 50 metros no interior do edifício
(ou até 300 metros externamente).
As Bases Gateway podem ser montadas em paredes ou postes de iluminação, e
para protegê-las das intempéries, se necessário, podem ser instaladas dentro de
armários apropriados.
O mecanismo da antena da Base Gateway apresenta a característica de diversidade
de espaço, o que melhora a cobertura. As Bases Gateway utilizam o nível de proto-
colo DECT - MAC e a função de criptografia do fluxo de áudio sobre IP para permitir
até 8 chamadas simultâneas.
Tecnologias
Com o sistema GID 308 uma central telefônica continua dispondo de todos os recursos e
funcionalidades já existentes, mas incorporando agora as novas funcionalidades já citadas.
As informações referentes à voz serão transmitidas para internet ou por uma rede pri-
vada através do sistema GID 308 usando o protocolo SIP. Então, agora, além de poder
utilizar normalmente toda a estrutura da rede de telefonia instalada para realizar e re-
ceber chamadas o sistema ganha a mobilidade de estar utilizando um sistema DECT IP.
Protocolo SIP
É um protocolo utilizado para estabelecer chamadas e conferências através de redes
via IP. Foi projetado tendo como foco a simplicidade, e, como um mecanismo de esta-
belecimento de sessão, ele apenas inicia, termina e modifica a sessão, o que o torna
um protocolo que se adapta confortavelmente em diferentes arquiteturas.
O SIP possui um papel cada vez mais importante na telefonia IP principalmente devi-
do a sua simplicidade, flexibilidade, segurança, facilidade de mobilidade e, principal-
mente, devido à grande aceitação de fabricantes de PABX IP, Gateways e telefones IP.
21
Handover
É o procedimento empregado em redes sem fio para tratar a transição de uma unida-
de móvel de uma célula para outra de forma transparente ao usuário.
»» Fluxo RTP permanece na Base Gateway inicial
Quando uma ligação é completada, o terminal encontra-se localizado na base 1.
Assim, a comunicação DECT ocorre entre o terminal e a base 1. A sinalização SIP,
bem como o fluxo RTP ocorrem entre a Base Gateway 1 e o servidor SIP.
GID308H
1 2 ABC 3 DEF
4 GHI
5 JKL 6 MNO
* 0 #
Comunicação DECT
Base 1 GID
308
B
GID
308
B
B
308
GID
Base 2 Base n
Conexão RTP
Conexão SIP
Servidor SIP
Fase1: Antes do handover, o terminal está localizado na Base Gateway 1
22
GID308H
1 2 ABC 3 DEF
4 GHI
5 JKL 6 MNO
* 0 #
Comunicação DECT
Base 1
B B B
308 308 308
GID GID GID
Retransmissão RTP
Controle de Audio
Base 2 Base n
Servidor SIP
Fase 2: após o handover para a Base2, o terminal fica localizado na Base2
e o fluxo RTP é retransmitido via Base1
1 2 ABC 3 DEF
4 GHI
5 JKL 6 MNO
* #
B
GID
308
0
Retransmissão RTP
B
308
GID
Controle de Áudio
Base n
Conexão RTP Controle SIP
Servidor SIP
Após o handover para a Base n, o terminal fica localizado na Base n
e o fluxo RTP é retransmitido via Base1 23
Roaming
Roaming quer dizer que o terminal transfere seu SIP e registro DECT de uma Base Ga-
teway para outra. O roaming só ocorre quando o terminal não estiver com chamadas
em curso.
O roaming não resulta em um novo registro SIP imediatamente porque esse procedi-
mento poderia causar muitas sinalizações desnecessárias. Assim, o terminal somente
realizará um novo registro de localização DECT quando tiver permanecido na mesma
Base Gateway por um período de tempo definido. Como o registro SIP é iniciado
com o encerramento do registro de localização, um novo registro SIP somente será
realizado quando esse procedimento tiver sido completado na nova Base Gateway.
Portanto, o terminal precisa permanecer na mesma Base Gateway conforme as re-
gras estabelecidas abaixo antes que um novo registro SIP seja feito:
Critérios de tempo para o registro de localização (ou o roaming somente será reali-
zado quando):
1. Terminais perdem contato com a primeira unidade base devido a reinicialização/
desligamento da rede de energia/tráfego DECT excessivo.
2. Após 5 minutos a configuração é possível. Contudo, ocorrerá em 5+2 minutos
no cenário abaixo:
»» O acréscimo máximo de 2 minutos ocorrerá quando o tráfego de conexão de
serviço é sinalizado ao mesmo tempo em que a localização deveria ocorrer.
Neste caso, o procedimento de registro de localização será adiada.
Se uma chamada é recebida enquanto o terminal se movimentou para outra Base
Gateway (Base2), mas ainda não realizou um novo registro de localização, a chama-
da SIP chegará na Base Gateway inicial (Base1), mas o fluxo RTP será estabelecido
entre a Base2 e o ponto final remoto. Alternativamente, no caso de uma chamada
realizada, a chamada SIP será estabelecida a partir da Base Gateway inicial e o fluxo
RTP será estabelecido entre a Base2 e o ponto final remoto.
24
GID308H
1 2 ABC 3 DEF
4 GHI
5 JKL 6 MNO
* 0 #
Comunicação DECT
Base 1
B B B
308 308 308
GID GID GID
Controle de Áudio
Base 2 Base n
Controle SIP
Conexão RTP
Servidor SIP
Terminal se movimentando para outra Base Gateway
5.5. Capacidade do sistema
A capacidade dos componentes mais relevantes do GID 308 são:
Descrição Capacidade
Nº mín. de bases em configuração com uma célula 1
Nº máx. de bases em configuração com células múltiplas 40
Nº máx. de usuários por base 30
Nº máx. de usuários por sistema GID 308 Limitado a 200
Configuração com células múltiplas: nº máx. de níveis de sincronização 6
Configuração com células múltiplas: nº máx. de usuários 8
Nº máx. de chamadas simultâneas (uma célula) 8 por Base Gateway
Nº máx. de chamadas simultâneas (configuração com células múltiplas) 200 chamadas
Definições rápidas
»» Configuração com uma célula: sistema composto de uma Base Gateway.
»» Configuração com células múltiplas: sistema com mais de uma Base Gateway.
»» Nível de sincronização: é a interface air core entre duas Bases Gateway.
25
5.6. Cenários para a implementação
A princípio não há uma melhor solução para a implementação do sistema GID 308.
Existem diferentes soluções (ou seja cenários de implementação) dependendo dos
requisitos do cliente.
Antes de descrever soluções normalmente usadas para a instalação do sistema GID
308, disponibilizamos primeiro uma descrição de um sistema com múltiplas células e
sua configuração para uma análise.
Sistema com múltiplas células
Um sistema com múltiplas células apresenta a instalação coordenada de Bases Ga-
teway com sincronismo entre as células feito através do protocolo Multicast ou Peer-to-
-Peer, permitindo um handover suave entre as células para os terminais em movimento.
Além de fornecer mais mobilidade, provê maior capacidade total e melhor qualidade
do que um número correspondente de Bases Gateway trabalhando de forma indivi-
dual. Isso se deve a uma combinação da sincronização entre as bases e a caracterís-
tica do handover de um sistema com múltiplas células.
Todos os terminais conectados a um sistema com múltiplas células se beneficiam
com a alta qualidade do áudio, ampla cobertura e total mobilidade em toda a área
de cobertura do sistema.
Configuração com múltiplas células
Até 40 Bases Gateway podem ser colocadas no sistema GID 308 com múltiplas cé-
lulas. Um número máximo de 6 níveis de sincronismo podem ser formados em uma
cadeia com múltiplas células por vez.
O nível de sincronização é a interface aérea entre duas Bases Gateway.
26
Servidor SIP/Outros Estação de
STUN servidores trabalho Nível 1= Nível 2= Nível 6=
B1 B2 B2 B2 B3 B6 B7
1 2 ABC 3 DEF
4 5 6
1
GHI MNO
2 3
JKL
ABC DEF
7 8 9
4 1
PQRS TUV WXYZ
GHI
5 JKL 6 MNO 2 ABC 3 DEF
1 2 3 * 0 #
B3
4
DEF
7
ABC
8 9 6
B7
PQRS TUV WXYZ GHI
5 JKL
MNO
4 5 6
*
GHI MNO
JKL
0 # 7 PQRS 8 TUV 9 WXYZ
7 PQRS 8 9 WXYZ
*
TUV
0 #
* 0 #
Firewall/ B1
1 2 ABC 3 DEF
1 2 ABC 3 DEF
4 GHI
5 JKL 6 MNO
4 GHI
5 JKL 6 MNO
* 0 #
* 0 #
Roteador NAT 1
4
7
GHI
PQRS
2
5
8
ABC
JKL
TUV
3
6
9
DEF
MNO
WXYZ
1
4 GHI
2
5
ABC
JKL
3
6
DEF
MNO
1
4 GHI
2
5
ABC
JKL
3
6
DEF
MNO
* 0 # * 0 #
1 2 ABC 3 DEF
4 GHI
5 JKL 6 MNO
* 0 #
1 2 ABC 3 DEF
1 2 ABC 3 DEF
Rede IP
4 GHI
5 JKL 6 MNO
4 GHI
5 JKL 6 MNO
* 0 # * 0 #
Ethernet
Por exemplo:
»» O nível 1 de sincronização é quando a unidade de Base 1 é sincronizada com a
unidade de base primária;
»» O nível 2 é quando a unidade de Base 2 utiliza a unidade de Base 1 como fonte
de sincronização, e assim por diante.
Obs.: os níveis de sincronização relevantes podem ser definidos especificando a hie-
rarquia das bases no sistema com múltiplas células. A hierarquia das bases pode ser
especificada utilizando o parâmetro "Sincronização DECT" no Programador web.
27
Estudo de casos
Nesta seção, descrevemos casos ou situações mais comuns para a instalação do GID 308.
Caso #1: Edifícios isolados
Este é o cenário mais simples para a instalação do sistema GID 308. Por exemplo,
um pequeno escritório ou filial, revendedor ou loja. Consiste de uma Base Gateway
autônoma (stand alone) e vários terminais registrados a ela.
4 GHI
5 JKL 6 MNO 4 GHI
5 JKL 6 MNO 4 GHI
5 JKL 6 MNO 4 GHI
5 JKL 6 MNO
7 PQRS 8 TUV 9 WXYZ 7 PQRS 8 TUV 9 WXYZ 7 PQRS 8 TUV 9 WXYZ 7 PQRS 8 TUV 9 WXYZ
* 0 # * 0 # * 0 # * 0 #
Rede IP
1 2 3 1 2 3
1 1
ABC DEF ABC DEF
4 5 6 4 5 6
4 4
GHI MNO GHI MNO
6 6
JKL JKL
GHI
5 JKL
MNO GHI
5 JKL
MNO
* 0 # * 0 #
* 0 # * 0 #
É uma configuração comum para edifícios isolados onde devido a distribuição das Bases
Gateway não será possível o roaming (deslocamento) e nem handover para outras bases.
28
Caso #2: Empresas de médio porte
Este cenário pode ser implementado em empresas de médio porte, para diferentes
setores onde todos utilizam a mesma rede telefônica.
Prédio A
1 2 3 DEF 1 2 3 DEF
4 4
ABC ABC
GHI
5 JKL 6 MNO GHI
5 JKL 6 MNO
4 GHI
5 6 MNO 4 GHI
5 6 MNO
7 7
JKL JKL
PQRS 8 TUV 9 WXYZ PQRS 8 TUV 9 WXYZ
* *
TUV TUV
0 # 0 #
* 0 # * 0 #
1
B0: Secundária 1
4
7
*
GHI
PQRS
2
5
8
0
ABC
JKL
TUV
3
6
9
#
DEF
MNO
WXYZ
1
4
2 ABC 3 DEF
RPN 00
2 ABC 3 DEF GHI
5 JKL 6 MNO
4 GHI
5 JKL 6 MNO 7 PQRS 8 TUV 9 WXYZ
* 0 #
Prédio B
B1: Primária
RPN 4 1
4
7
GHI
PQRS
2
5
8
ABC
JKL
TUV
3
6
9
DEF
MNO
WXYZ
1
4 GHI
2
5
ABC
JKL
3
6
DEF
MNO
* 0 #
Estacionamento
1 2 ABC 3 DEF
4 GHI
5 JKL 6 MNO
B2: Secundária
* 0 #
1 2 ABC 3 DEF
4 GHI
5 JKL 6 MNO
RPN 8
7 8 9
1
PQRS TUV WXYZ
2 ABC 3 DEF
4 GHI
5 JKL 6 MNO
* 0 #
* 0 # 1 2 ABC 3 DEF
4 GHI
5 JKL 6 MNO
* 0 #
Esta configuração consiste de mais de uma Base Gateway e cada terminal é registra-
do a uma base específica.
Roaming e handovers são permitidos nesta configuração, pois aqui duas Bases Ga-
teway secundárias estão sincronizadas a uma Base Gateway primária.
29
Caso #3: Empresas de grande porte
Este cenário com múltiplas células pode ser instalado em, por exemplo, sedes corpo-
rativas, portos, universidades, etc.
Prédio A
Escritório 1 Escritório 2 Escritório N
1 2 ABC 3 DEF
4 1 2 3
6
DEF
5
ABC
GHI MNO
JKL
7 9
4 5 6
8
GHI MNO
PQRS JKL
TUV WXYZ
7 8 9
* 0 # PQRS TUV WXYZ
* 0 #
1 2 ABC 3 DEF
4 GHI
5 JKL 6 MNO
* 0 #
B0: Secundária
RPN 00
1 2 ABC 3 DEF
1 2 ABC 3 DEF
4 GHI
5 JKL 6 MNO 7 PQRS 8 TUV 9 WXYZ
4 GHI
5 6 MNO
*
JKL
7 PQRS 8 TUV 9 WXYZ 0 #
7 PQRS 8 TUV 9 WXYZ
* 0 #
* 0 #
Prédio B
1 2 3
4
ABC DEF
GHI
5 JKL 6 MNO
4 GHI
5 6 MNO
7 PQRS 8 TUV 9 WXYZ
JKL
7 PQRS 8 9 WXYZ
* #
TUV
0
* 0 #
B4: Primário
1 2 ABC 3 DEF
1 2 3 DEF
4
ABC
GHI
5 JKL 6 MNO
4 GHI
5 6 MNO
7
JKL
PQRS 8 TUV 9 WXYZ
7 PQRS 8 9 WXYZ
*
TUV
0 #
* 0 #
1
4
7
*
GHI
PQRS
2
5
8
0
ABC
JKL
TUV
3
6
9
#
DEF
MNO
WXYZ
Recepção RPN 10
1 2 ABC 3 DEF 1 2 ABC 3 DEF
4 GHI
5 JKL 6 MNO 4 GHI
5 JKL 6 MNO
* 0 # * 0 #
1 2 ABC 3 DEF
4 GHI
5 JKL 6 MNO
* 0 #
1 2 ABC 3 DEF
4 GHI
5 JKL 6 MNO
4 6
GHI
5 JKL
MNO
* 0 #
7 PQRS 8 9 WXYZ
1
TUV
2 ABC 3 DEF
* 0 #
4 GHI
5 JKL 6 MNO
1 2 ABC 3 DEF
4 GHI
5 6 MNO
*
JKL
0 #
7 PQRS 8 TUV 9 WXYZ
* 0 #
1 2 ABC 3 DEF
B3: Secundária
4
B5: Secundário
GHI
5 JKL 6 MNO
B2: Secundária
7 PQRS 8 TUV 9 WXYZ
* 0 #
1 2 ABC 3 DEF
4 5 6
RPN 0C
GHI MNO
JKL
RPN 14
7 PQRS 8 TUV 9 WXYZ
RPN 08
1 2 3
1 2 3 * 0 # ABC DEF
2 ABC 3 DEF ABC DEF
1 2 3 1 2 3 4 6
4 GHI
5 JKL 6 MNO
ABC DEF ABC DEF
4 GHI
5 JKL 6 MNO
GHI
5 JKL
MNO
4 GHI
5 6 MNO 4 GHI
5 6 MNO
7 7 8 9
7 8 9
PQRS WXYZ
9
JKL JKL
8
TUV
PQRS TUV WXYZ
PQRS TUV WXYZ
7 7
* 0 #
PQRS 8 TUV 9 WXYZ PQRS 8 TUV 9 WXYZ
* 0 # * 0 #
* 0 # * 0 #
Roaming e handovers são permitidos nesta configuração, pois aqui as Bases Ga-
teway secundárias estão sincronizadas entre elas e a uma Base Gateway primária.
30
Caso #4: Empresas de grande porte com filiais
Neste cenário, sistemas com múltiplas células são instalados em locais diferentes, ge-
ograficamente separados um do outro. Exemplos desta configuração incluem empre-
sas de grande porte com filiais, órgãos governamentais geograficamente separados
um do outro, universidades ou hospitais em regiões diferentes.
Outros DNS/DHCP/ Estação de
servidores Servidores HTTP/TFTP trabalho
Matriz
Media
Gateway 1 2 ABC 3 DEF
1 2 ABC 3 DEF
1
4
7
GHI
PQRS
2
5
8
ABC
JKL
TUV
3
6
9
DEF
MNO
WXYZ
4 GHI
5 JKL 6 MNO
4
* 0 #
GHI
5 JKL 6 MNO
7 8 9
Base
PQRS TUV WXYZ
* 0 #
* 0 #
X Roteador 1
4 GHI
2
5
ABC
JKL
3
6
DEF
MNO
PSNT
7 PQRS 8 TUV 9 WXYZ
com VLAN
* 0 #
Servidor Roteador 1
4
7
*
GHI
PQRS
2
5
8
0
ABC
JKL
TUV
3
6
9
#
DEF
MNO
WXYZ
1
4
7
*
GHI
PQRS
2
5
8
0
ABC
JKL
TUV
3
6
9
#
DEF
MNO
WXYZ
1
4
7
GHI
PQRS
2
5
8
ABC
JKL
TUV
3
6
9
DEF
MNO
WXYZ
com VLAN
* #
de Acesso
0
@ Rede IP
Rede IP Pequeno
Escritório
Controlador
1 2 ABC 3 DEF
4 GHI
5 JKL 6 MNO
* 0 #
de Banda Roteador 1
4
7
*
GHI
PQRS
2
5
8
0
ABC
JKL
TUV
3
6
9
#
DEF
MNO
WXYZ
Camada 3
VoIP 1
4 GHI
2
5
ABC
JKL
3
6
DEF
MNO
1 2 ABC 3 DEF 7 8 9
Base
PQRS TUV WXYZ
4 6
GHI
5 JKL
MNO
* 0 #
7 PQRS 8 TUV 9 WXYZ
* 0 #
1 2 ABC 3 DEF
4 GHI
5 JKL 6 MNO
1 2 ABC 3 DEF
7 PQRS 8 TUV 9 WXYZ
4 GHI
5 JKL 6 MNO * 0 #
* 0 #
Base
1 2 ABC 3 DEF
4 GHI
5 JKL 6 MNO
4
* 0 # GHI
5 JKL 6 MNO
7 8 9
1
PQRS TUV WXYZ
2 ABC 3 DEF
4 GHI
5 JKL 6 MNO
* 0 #
1 2 3 7
ABC DEF
PQRS 8 TUV 9 WXYZ
4 5 6
*
GHI MNO
JKL
0 #
7 8 9 1
PQRS TUV WXYZ
2 ABC 3 DEF
1
* 0 #
4 GHI
5 6 MNO
2 ABC 3 DEF
JKL
7 8 9
4 GHI
5 JKL 6 MNO
PQRS TUV WXYZ
* 0 #
Média 1
4
7
GHI
PQRS
2
5
8
ABC
JKL
TUV
3
6
9
DEF
MNO
WXYZ
Empresa
* 0 #
1 2 ABC 3 DEF
4 GHI
5 JKL 6 MNO
* 0 #
Roaming e handovers são permitidos nesta configuração, embora cada sistema com
múltiplas células esteja geograficamente separado um do outro.
Cada Base Gateway tem um identificador específico. Os terminais registrados a uma
configuração com múltiplas células podem ser usados em outras configurações dis-
tantes geograficamente, porque as bases visitadas recuperam o identificador da Base
Gateway onde o terminal visitante está originalmente registrado.
Além disso, as funções do servidor SIP referentes ao roaming e handover em locais
diferentes, devem estar ativadas.
31
5.7. Planejamento e otimização da rede
Neste capítulo, são descritas as técnicas de planejamento da rede de rádio GID 308,
incluindo dimensionamento, capacidade detalhada, planejamento da cobertura e
otimização da rede.
Requisitos da rede
Os requisitos da rede são essenciais para determinar os elementos necessários para
atender as expectativas gerais do cliente. Os requisitos básicos da rede incluem:
»» Área geográfica a ser coberta
»» Tipo ou arquitetura do edifício e/ou topologia, etc.
»» Estimativa do tráfego em cada zona, região ou edifício
»» Critérios de bloqueio em cada área de tráfego
»» Objetivos esperados com relação à qualidade a ser alcançada
Considerações antes da instalação
As seguintes considerações sobre as ondas eletromagnéticas de rádio devem ser
examinadas antes de instalar o sistema GID 308:
Penetração no edifício:
Quando um sinal atinge um edifício, sofre refração ou é absorvido; assim, há alguma
redução do sinal. O nível de absorção depende do tipo de edifício e seu ambiente e
da quantidade de estruturas sólidas. É importante levar esses dados em consideração
no planejamento da cobertura.
Fontes de interferência:
Os sinais que chegam à antena podem ser enfraquecidos por interferências de outros
sinais que se originam na própria rede ou de outros objetos. As fontes de interferên-
cia devem ser identificadas e evitadas ou minimizadas.
Considerações ambientais
Nesta seção, enumeramos algumas das condições ambientais que devem ser con-
sideradas antes do planejamento, implementação e otimização da rede GID 308:
»» Assegure-se de que a área de instalação está limpa, seca e protegida contra ex-
tremos climáticos.
»» Verifique se a ventilação da área de instalação consegue manter uma temperatura
ambiente de 0 - 40°C e umidade relativa de 20 - 80% sem condensações durante
o funcionamento do equipamento.
»» Assegure-se de que a área de instalação encontra-se livre de líquidos, substâncias
ou materiais cáusticos ou corrosivos.
32
Planejamento do local
Após planejar a rede, o próximo passo é determinar os locais adequados onde as
Bases Gateway serão instaladas.
Mecânica/Planejamento do handover
Os terminais devem se movimentar sem problemas entre as áreas de cobertura. Em
outras palavras, o terminal deve se movimentar em uma configuração com múltiplas
células de uma Base Gateway para outra sem interrupções ou dificuldades, receben-
do um serviço contínuo e mantendo as chamadas em progresso.
Para um handover eficiente entre Bases Gateway com múltiplas células, instale as
Bases Gateway com ampla sobreposição entre elas (ou seja, planeje de forma que
algumas áreas sejam cobertas por mais de uma Base Gateway). As sobreposições
são necessárias para manter um handover suave e para estabelecer as cadeias de
sincronização. Um bom exemplo disso é quando uma concentração temporária de
terminais ocorre num restaurante durante a hora do almoço. A sobreposição trans-
fere o excesso da carga de chamadas para as Bases Gateway adjacentes, de modo a
fornecer serviços ininterruptos aos assinantes.
Cobertura da célula/Planejamento da capacidade
Cobertura da célula
Devido à natureza inesperada da propagação de RF (Rádio Frequência) em ambien-
tes internos, um teste no local deve ser realizado antes de instalar os equipamentos
do sistema. A cobertura das áreas pode ser realizada utilizando uma facilidade do
sistema, que identifica a intensidade do sinal conforme sua localização em relação a
base previamente instalada.
Verifique no Capítulo “Gerenciamento do menu de serviços” como ativar o serviço
no terminal e determinar o limite do sinal para uma nova base Gateway. Para efei-
tos de limites podemos considerar que, ao atingir o valor de -65 dBm é necessário
colocar uma nova base, com função de repetidor ou principal dependendo do caso.
As Bases Gateway fornecem cobertura de RF normal de até 50 metros em ambien-
tes internos e de até 300 metros em áreas abertas (visada direta), estendendo-se
em todas as direções a partir das Bases Gateway (ou seja, Omni direcional). A área
exata de cobertura depende da arquitetura do edifício, do material das paredes e do
ambiente ao seu redor.
33
A figura a seguir mostra a instalação correta de bases com as distâncias recomen-
dadas entre elas.
3° andar
2° andar
1° andar
Garagem
35
Áreas abertas/salas amplas:
As Bases Gateway podem ser instaladas em áreas abertas de edifícios que apresen-
tam uma área aberta central com telas para as outras áreas. Isto fornece uma boa
cobertura para as salas do círculo interno de todos os andares (por exemplo, hotéis).
Locais para montagem:
Quando a Base Gateway for montada verticalmente em uma parede, a cobertura do rádio
à frente dos dispositivos é duas vezes maior do que a cobertura atrás do equipamento.
Estruturas metálicas/objetos:
As Bases Gateway não devem ser instaladas próximo de grandes objetos metálicos.
Estruturas de concreto reforçado:
Estas estruturas apresentam alto fator de atenuação dentro do edifício. Reduzem a área
de cobertura do rádio das Bases Gateway e, portanto, exigem a instalação de um núme-
ro maior de Bases Gateway. Material de construção mais leve requer um número menor
de Bases Gateway, pois os valores de atenuação são consideravelmente menores.
Outras recomendações:
»» A distância máxima entre duas Bases Gateway varia dependendo do material e
arquitetura do edifício, contudo sempre deve haver cadeias de sincronização e
sobreposição da cobertura do rádio entre duas Bases Gateway e handover entre
as unidades de rádio. O tempo que uma pessoa leva para atravessar a área de
cobertura sobreposta deve ser de 10 segundos ou mais, pois esse é o tempo que
o terminal precisa para procurar uma Base Gateway alternativa.
»» Assegure-se de que a área de instalação está localizada a uma distância superior
a 6,1 metros de dispositivos elétricos que produzem grandes campos eletromag-
néticos ou altos níveis de energia de radiofrequência. Possíveis fontes de campos
eletromagnéticos são transmissores de rádio, soldas elétricas, fotocopiadoras, mo-
tores elétricos, unidades de refrigeração, transformadores de energia, centros de
carga elétrica e disjuntores.
»» Assegure-se de que o fornecimento de energia elétrica é suficiente e localizado
próximo às Bases Gateway.
36
Avaliação e otimização da rede
Antes de liberar a rede configurada com o sistema GID 308 aos clientes, realize al-
guns testes percorrendo as áreas de cobertura e realizando as medições adequadas
com os terminais (terminal: Menu de serviços> Modo Site Survey).
Recomendamos utilizar para o teste 2 ou 3 terminais, para serem utilizados enquanto
percorre a área de cobertura.
A otimização da rede é um processo contínuo que deve ser realizado durante e
após sua instalação. Por exemplo, se for observado que uma área dentro do edifício
apresenta um nível baixo de sinal, deve ser imediatamente realizada uma análise da
localização da Base Gateway, sua altura e ângulos. O problema é resolvido mudando
a localização dos dispositivos relevantes ou alterando seus ângulos de inclinação.
Para edifícios construídos com materiais com alta atenuação do sinal, o uso de Bases
Gateway adicionais pode ser uma das soluções.
37
Considerações
1. Na cadeia de sincronização as Bases Gateway devem sempre se sobrepor para
que possam se conectar uma com a outra de maneira sincronizada.
2. Na figura anterior, a Base Gateway 39 é o sincronizador primário.
3. 7 dispositivos no máximo (incluindo as bases primárias) podem ser encadeados
de cada vez.
4. As outras Bases Gateway secundárias são conectados à base primária através da
cadeia de sincronização.
5. Se uma das unidades base na cadeia de sincronização for cortada ou não estiver
funcionando, então as unidades localizadas após o dispositivo que não funciona
serão cortadas da cadeia de sincronização. Assim, não é possível fazer o handover
entre as unidades que não estão funcionando e as que estão.
Entretanto, o handover é possível no próximo exemplo porque tanto a Base 1 quanto
a Base 2 se sobrepõem e sobrepõem a Base Gateway primária 39. Portanto, se a
Base 1 não estiver ativa, o handover entre a Base Gateway primária 39 e as outras
secundárias pode ser realizado.
38
Caso #2: Sem caminhos alternativos de sincronismo
B39: Primária
RPN 00
Considerações
1. Pressupõe-se que a fonte de sincronização primária é a Base Gateway 39.
No máximo 40 Bases Gateway podem ser instaladas em uma configuração (depen-
dendo dos requisitos da rede, nem todas as Bases Gateway devem ser encadeadas).
2. 7 dispositivos no máximo podem ser encadeados de cada vez.
3. Dependendo da configuração do sistema, recomenda-se colocar a fonte de sincro-
nização primária no meio do edifício e designar números/endereços, ID de rádio
(RPN), etc, a cada Base Gateway para facilitar a identificação.
»» Linha contínua: mostra os caminhos primários de sincronização, com as ba-
ses relevantes encadeadas na rede de múltiplas células.
»» Linha pontilhada: caminhos alternativos de sincronização, mas não podem
ser usados porque as Bases Gateway relevantes não foram encadeadas.
39
Caso #3: Com caminhos alternativos de sincronização
Na rede com múltiplas células com caminhos de sincronização alternativos, a falha
de uma unidade base não significa que os terminais ou usuários não possam realizar
o handover para outras células ativas.
B4 B5 B6
B39: Primária B1 B2 B3
Caso #3: Sincronização com caminhos alternativos
Considerações
1. A Base Gateway 39 é a sincronizadora primária. Se a Base 5 cair, a maioria dos
handovers podem ser realizados através de 3 células alternativas (ou seja, B6, B2
e B4) sem qualquer problema.
2. Além disso, observe o seguinte:
»» B4 e B1 são o nível 1 com sincronização alternativa para a B39.
»» B5 é o nível 1 de sincronização para a B4 enquanto a sincronização alternativa
é a B1 ou B2.
»» B3 é o nível 1 de sincronização para a B2 enquanto a sincronização alternativa
é a B5 ou B6.
40
Caso #4:Sincronização com caminhos alternativos e base primária centralizada
Considerações
1. B24 é o nível 1 de sincronização para a B25 enquanto a sincronização alternativa
é a B20.
2. B22 é o nível 1 de sincronização para a B20 enquanto a sincronização alternativa
é a B21 ou B23.
B24 B25 B26
B20: Primária
41
6. Operação
6.1. Operações do Sistema
Neste capítulo, fornecemos uma visão geral da operação da rede durante a inicializa-
ção do sistema, registro de localização e chamadas de voz, incluindo ilustrações de
diversos cenários de chamadas.
Inicialização do sistema
Quando uma unidade de Base Gateway é ligada, ela está configurada da seguinte forma:
»» IP - 10.0.0.100
»» Máscara de rede - 255.0.0.0
Opcionalmente, a base recupera sua configuração a partir de um arquivo do servidor TFTP.
Este arquivo de configuração descreve os parâmetros de configuração utilizados da rede.
Conexão de terminal
Quando um terminal DECT é ligado ou entra na área de cobertura de uma Base
Gateway, precisa ser conectado à rede. Quando mais de uma Base Gateway estiver
disponível, o terminal seleciona a que tem o melhor sinal RF. Esse procedimento,
chamado de Registro de localização, também mantém a rede informada sobre a
localização de um determinado terminal, permitindo receber e realizar chamadas.
Além disso, autentica o terminal e verifica a validade de sua assinatura.
Chamadas realizadas
As chamadas realizadas são iniciadas pelo terminal. Este seleciona a Base Gateway
com o melhor sinal RF e estabelece um link de comunicação por rádio com a Base
Gateway. Mensagens de controle de chamadas DECT são trocadas entre o terminal, a
Base Gateway e outros servidores. O servidor encaminha a mensagem realizada como
mensagens SIP para o servidor SIP externo. O fluxo do RTP é estabelecido entre a Base
Gateway envolvida e o gateway de mídia para as chamadas PSTN. Se a chamada for
entre dois terminais, o fluxo de mídia pode ser roteado diretamente entre as duas Bases
Gateway envolvidas dependendo da estratégia de roteamento do servidor SIP.
42
Chamadas recebidas
As chamadas recebidas são iniciadas por mensagens SIP INVITE a partir do servidor
SIP para a unidade base, convidando-a a participar da sessão sendo recebida. O sis-
tema envia mensagens de paginação (paging) para a Base Gateway onde o terminal
realizou o último registro de localização. Quando a paginação é recebida, o terminal
estabelece um link de comunicação por rádio com a melhor Base Gateway disponível
e envia uma resposta ao controlador DECT.
As mensagens de controle de chamadas DECT são trocadas e o terminal começa a tocar.
Quando o usuário atende a chamada, uma mensagem de conexão é enviada ao GID 308
B, o qual completa a conexão enviando 200 OK de volta ao servidor SIP e estabelecendo
um fluxo de mídia RTP entre a Base Gateway e a Central IP. Para chamadas internas, o
fluxo de mídia pode ser roteado diretamente entre as Bases Gateway envolvidas.
Endereço IP no navegador
43
2. Será aberta uma tela pop-up de login (caso não abra, verifique se o navegador
não possui bloqueio de pop-ups ou não há algum produto do gênero ativo). Digite
o nome de Usuário e Senha para a autenticação. O padrão de fábrica é:
»» Usuário: admin
»» Senha: admin
Programador web
O Programador web GID 308 B é a página do administrador, usada para a configu-
ração e programação da Base Gateway e dos terminais. Por exemplo, os terminais
podem ser registrados ou “retirados” do sistema utilizando esta interface.
Esta interface pode ser utilizada como uma ferramenta de configuração para atuali-
zação de software ou firmware para Bases Gateway e terminais. Além disso, é usada
para checar os logs do sistema que o administrador considere úteis.
Após o procedimento de autenticação a tela inicial estará acessível ao administrador
e selecione o item desejado no Menu do lado esquerdo para acessar cada uma das
opções de gerenciamento.
44
Programador web do Sistema GID 308
Informações do Sistema 45
Informações do Sistema: o campo Informações do Sistema informa qual o tipo de
conexão da base foi configurado.
Tipo do telefone: o campo Tipo do telefone informa qual o tipo do terminal registrado
na base.
Banda RF: informa o nome da banda de RF que está sendo utilizada na conexão
entre a base e os terminais (Brasil - 1910 -1920 MHz).
Data e Hora atual: informa a hora e data configuradas no sistema para sincronis-
mo entre as bases gateway.
Tempo de operação: informa o tempo de operação da base sem interrupção.
Endereço-RFPI: informa a identidade de rádio acessada. O campo RPN informa a
identidade da célula DECT.
Endereço MAC: o endereço MAC (do inglês Media Access Control) é o endereço
físico de 48 bits da estação, ou, mais especificamente, da interface de rede.
Endereço IP: informa o endereço IP da porta LAN na rede onde está conectada a
base. Também é o endereço de acesso ao Programador web.
Versão do Firmware: informa a versão do software embarcado disponível na
base gateway.
URL Firmware: informa o endereço de acesso ao Firmware utilizado para atualização
do software embarcado.
Status das contas SIP nesta Base: informa a condição de operação dos terminais
associados as contas SIP da base gateway.
Botão Reiniciar: pressionando botão Reiniciar a base gateway será reiniciada logo
após o término de todas as chamadas ativas.
Botão Forçar Reinício: pressionando botão Forçar Reinício a base gateway será
reiniciada imediatamente derrubando todas as chamadas ativas.
Menu Ramais
O menu Ramais permite a configuração e administração do plano de discagem, nú-
meros de terminais, registros DECT e SIP dentro do sistema.
46
Menu Ramais>Ramais
47
Adicionar um ramal
Selecione no Menu Ramais>Adicionar Ramal para inserir um novo ramal.
Alterar um ramal
Selecione no Menu Ramais o número do Ramal ou ID existente, na coluna Ramal ou
ID, que deseja alterar.
49
Menu Servidores SIP
No Menu Servidores SIP são relacionados os servidores SIP ao qual a rede da base
gateway deve se conectar. Exibe também as informações gerais referentes aos Servi-
dores SIP já inseridos no sistema GID 308.
51
RTP Packet Size: define o tamanho dos pacotes RTP.
Menu Rede
Permite configurar os dados de endereçamento e serviços necessários para que a base
gateway do sistema GID 308 possa se comunicar e ser reconhecida pela rede local.
Obs.: algumas destas informações podem ser obtidas junto ao administrador de rede
ou técnico de informática.
52
»» IP Estático: o acesso à rede LAN será estático, isto é, será necessário preencher
os campos Endereço IP, Máscara de Rede, IP do Gatewaye, IP dos servidores DNS,
de acordo com as especificações do administrador de rede.
Endereço IP: informa o endereço IP da porta LAN na rede onde será conectada a base.
Máscara de sub-rede: informa o valor da máscara de sub-rede onde será conectada
a base.
Gateway: informa o endereço IP do roteador de saída da rede (equipamento que
interliga mais de uma rede física).
DNS (Primário): informe o endereços IP do servidor de DNS principal do provedor
de serviços de internet para o qual a base gateway enviará solicitações de DNS (Do-
main Name System - Sistema de Nomes de Domínios).
DNS (Secundário): informe o endereços IP do servidor de DNS alternativo.
Obs.: é bastante comum em redes de pequeno e médio portes que o endereço IP do
DNS seja o mesmo do endereço de gateway (roteador de saída).
Submenu Configurações VLAN
Este submenu habilita o gestor da rede a definir os dispositivos com diferentes co-
nexões físicas para a comunicação, como se estivessem conectados a um único seg-
mento da rede.
Com este parâmetro a interface de rede com as bases gateway pode estar segmentada
em múltiplas VLANs a fim de reduzir as colisões por broadcast e melhorar a eficiência.
As configurações VLAN podem ser usadas em uma rede administrada com LANs
virtuais separadas para o envio de tráfego de voz e de dados. Para funcionar nestas
redes, as bases gateway podem identificar o tráfego de voz que gera uma ”VLAN de
voz” utilizando o padrão IEEE 802.1q.
»» VLAN ID: informa o identificador para a VLAN.
Os valores válidos são de 0 à 4094. Um ID de VLAN com valor 0 é usado para
identificar os quadros (frames) prioritários e o ID com valor 4095 é reservado.
Null indica que não há tag da VLAN ou não detecta a VLAN através do DHCP.
»» Prioridade VLAN: permite 8 níveis de prioridade ordenados da menor prioridade
(Background) para a maior prioridade (Gerenciamento de rede). Valores vão de
0 (maior esforço) a 7 (maior prioridade); 1 representa a menor prioridade. Esses
valores podem ser usados para priorizar diferentes categorias de tráfego (voz,
vídeo, dados, etc).
53
Estes níveis são utilizados para definir a prioridade do tráfego de acordo com as
tags (rótulos) de prioridade adicionadas aos quadros (frames) das VLANs durante seu
encaminhamento em um segmento de rede (sub-rede).
Quando a taxa de tráfego entrante em um equipamento de rede é superior à taxa
de tráfego sainte do mesmo (largura de banda), ocorre um congestionamento na
rede. Durante estas condições, os quadros marcados com maior prioridade recebem
tratamento preferencial e são entregues antes dos quadros com menor prioridade.
Obs.: para que este serviço seja implementado, os dispositivos conectados ao GID
308 devem possuir suporte à marcação (tag) de prioridade no rótulo de VLAN 802.1q
do quadro Ethernet, para que sejam analisados, classificados, priorizados e enfileira-
dos de acordo com sua marcação de prioridade.
Submenu Opções DHCP
Este submenu permite mudanças no protocolo para a obtenção do endereço IP dinâmico.
»» DHCP automático: se Habilitado, isto é, informações como endereço IP, máscara
de rede e IP do gateway, serão fornecidas pelo primeiro dispositivo de rede que
implemente um servidor DHCP. Esse equipamento pode ser um modem, roteador,
switch ou um computador/servidor conectado à rede.
Submenu Configurações NAT
Este submenu possibilita a configuração dos parâmetros para que a base possa aces-
sar dispositivos IP que estão atrás de NAT (consegue-se estabelecer corretamente os
endereços IP envolvidos no fluxo RTP). Essas características habilitam a interoperabi-
lidade com a maioria dos tipos de roteadores.
»» STUN: permite que o sistema GID 308 realize chamadas telefônicas a um prove-
dor VoIP que se encontre fora da rede local.
»» Servidor STUN: informe o endereço do servidor STUN . Esta informação é usada
para permitir a comunicação UDP entre a base e o provedor VoIP, e então, estabelecer
a chamada.
»» Tempo STUN: habilita a opção de tempo para pedidos STUN.
»» Determinar tempo STUN: informe o intervalo de tempo, em segundos, entre
pedidos STUN.
»» Habilita RPORT: define se a RPORT deve ser utilizada nas mensagens SIP. Esta
opção encontra-se habilitado na configuração de fábrica.
»» Manter Ativo (keep alive): define a frequência com a qual o sistema envia uma
mensagem (keep-alives) ao destino da ligação, com o intuito de manter a sessão
da NAT (Network Address Translation) disponível.
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Submenu Configurações SIP/RTP
Este submenu possibilita a configuração de alguns parâmetros do protocolo SIP res-
ponsável pela sinalização de sessão e o RTP responsável pela transferência de voz
(informações multimídia).
»» Porta SIP local: número da porta do servidor SIP que será utilizado para as
trocas de sinalização dos ramais com o servidor. Porta padrão 5060.
»» SIP ToS/QoS: permite especificar prioridades para pacote ou classe de tráfego. O
QoS busca uma melhoria da qualidade da comunicação priorizando alguns tipos
de dados em detrimento de outros, de acordo com uma classificação prévia dos
mesmos, e se torna extremamente útil em condições de congestionamento de
tráfego na interface de saída destes dados (por exemplo, a porta de conexão com
o roteador para a internet).
»» Porta RTP: geralmente, a primeira porta RTP é utilizada para a transmissão de
fluxo de áudio via RTP.
»» Quantidade de portas RTP: o número de portas que podem ser utilizadas para
a transmissão de fluxo de áudio via RTP.
»» RTP TOS/QoS: prioridade do tráfego de pacotes RTP baseado na camada IP byte
ToS (Tipo de serviço). O ToS é chamado também de QoS (Qualidade do serviço)
em redes baseadas em pacotes.
Consulte RFC 1349 para obter mais detalhes. O “cost bit” não é suportado.
O bit 7..5 define a procedência
O bit 4..2 define o tipo de serviço (ToS)
O bit 1..0 são ignorados
A definição de todos os três bits 4..2 será ignorada.
Menu Gerenciamento
Permite que o administrador possa configurar as bases gateway para executar al-
gumas funções específicas, tais como a configuração de transferência de arquivos,
download e upload de firmware, gerenciamento das senhas e logs do sistema.
55
Menu Gerenciamento
Obs.: algumas destas informações podem ser obtidas junto ao administrador de rede
ou técnico de informática.
Botão Salvar e Reiniciar: permite salvar a configuração adicionada ou alterado e
reiniciar a base gateway, logo após o término de todas as chamadas ativas.
Botão Salvar: permite salvar a configuração adicionada ou alterada sem reinicio
da Base.
Botão Cancelar: permite o cancelamento da opção adicionada/alterada.
Botão Restaurar configurações: permite restaurar as configurações de fábrica.
Todas as chamadas ativas serão derrubadas.
Nome Base Gateway: é opcional. Indica o título que deve aparecer na tela supe-
rior do navegador web.
Protocolo de transmissão: é o protocolo designado para o download do arquivo
de configuração e firmware.
Obs.: escolha TFTP se o firmware das bases e terminais forem atualizados via TFTP
e via ar respectivamente.
Script de upload do gerenciamento HTTP: é a localização da pasta ou caminho
do diretório que contém o arquivo de configuração.
Obs.: é necessário iniciar com a barra (/).
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Senha para gerenciamento HTTP: senha que deve ser informada para se obter
acesso ao servidor de configuração HTTP.
Endereço IP do Servidor Log SIP: endereço do Servidor/dispositivo que receberá os
Logs SIP.
Upload do SIP Log: habilite esta opção para salvar mensagens de depuração
de baixo nível SIP no servidor LOG. Os logs SIP são salvos no formato <MAC_
Address><Time_Stamp>SIP.log
Servidor de rastreamento Endereço IP: habilite esta opção para salvar os rastre-
amentos de mensagens. Rastreamentos do servidor são mensagens de log internas de
baixo nível ou rastreios utilizados para depuração (debug) pelos engenheiros da Intelbras.
Servidor de rastreamento: habilita ou desabilitar a captura de logs de baixo nível.
Endereço IP do Servidor Syslog: informe o endereço IP ou nome do servidor para
onde se enviam as mensagens de log do sistema. Os logs registram as informações
do funcionamento do sistema, como eventos e erros ocorridos, para uso posterior.
Deixe em branco para desativar.
Porta do Servidor Syslog: informe a porta utilizada pelo software syslog para
receber mensagens de log do sistema. Padrão é a 514.
Nível do Syslog: informe o grau de severidade do log que será enviado.
Selecionar Linguagem: informe o idioma desejado para a interface web. Está dis-
ponível o idioma português e Inglês.
Menu Atualização de Firmware
Permite que o administrador possa atualizar o firmware das bases gateway e terminais de
forma remota (HTTP/TFTP). As atualizações de firmware podem trazer novas funcionalida-
des e corrigir problemas no sistema e, por isso, é importante mantê-lo sempre atualizado.
Obs.: utilize somente os firmwares disponibilizados pela Intelbras.
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Menu Atualização de Firmware
60
Menu Agenda Central
Neste Menu o administrador pode importar os dados de uma Agenda Central para
utilização em todos os ramais do sistema. O sistema possibilita importar até 200
nomes e números.
O arquivo deve ser criado no formato .csv, conforme exemplo a seguir:
‘’Adriano’’,’’248554’’
‘’Carlos’’,’’248526’’
61
Menu Multicélulas
Permite configurar as bases gateway para operarem como uma rede Multicélulas.
62
Submenu Status Multi Células
Este campo apresenta as informações referentes ao status da base gateway em rela-
çãoao sistema de multi células da rede.
»» Informações do Sistema: informa as condições da base gateway:
»» Idle: em espera
»» Chained: encadeada
»» Unchained: desencadeada
»» Último pacote recebido do IP: apresenta informações relativas ao último
pacote recebido.
Submenu Configurações para esta Base Gateway
Este submenu permite configurar as características necessárias para conectar a Base
Gateway ao sistema multicélulas.
»» Sistema multicélulas: habilite esta opção para permitir que a unidade base seja
configurada no modo múltiplas células.
»» ID Multicélula: é um identificador (em formato string. Por ex., 2275) específico
para um sistema com múltiplas células.
Obs.: pode haver vários sistemas com múltiplas células na rede.
Até seis níveis de cadeias de bases gateway são permitidas no sistema.
»» Horário(s) de sincronização: especifica o período, em segundos, para a sin-
cronização do sistema.
Primário Tipo de Sincronismo IP: endereço IP da base primária no sistema GID 308.
»» Tipo de Sincronismo: define o modo pelo qual a base gateway irá sincronizar
o sistema multicélulas.
Modo Peer to Peer (simétrico): a base local sincroniza com a base remota e vice-versa.
Modo Musticast: a base local envia periodicamente mensagens de multicasting para
o endereço de um grupo de bases específicas. Multicast IP gera menos tráfego na
rede de dados, mas isso requer que os switches de rede estejam com o .IP-Multicast
pass-through habilitado.
»» Debug Multicélulas: habilite esta opção se desejar que o sistema catalogue infor-
mações ou rastreios de depuração de baixo nível nos sistemas com múltiplas células.
63
Submenu Configurações do Sistema DECT
Permite configurar as características DECT necessárias para conectar a Base Gateway
a um sistema de Multicélulas.
»» RFPI do sistema DECT: é a identidade da rede de rádio acessada por todas as
unidades base em um sistema específico com múltiplas células. É composto de 5
octetos. Na verdade, são cinco variáveis diferentes combinadas umas com as outras.
Formato RFPI: XX XX XX XX XX (onde XX são valores HEX).
»» Permitir Multiprimário: habilita ou desabilita o sistema a possuir mais de uma
base primária.
»» Sincronização DECT automática para Bases Multi células: habilite esta
opção para permitir que a rede automaticamente sincronize a cadeia/árvore das
múltiplas células.
Submenu Configurações da Base Gateway
Este submenu é disponibilizado caso haja mais de uma base configurada e disponível.
Permite configurar as características SIP necessárias para conectar a Base Gateway a
um sistema de Multicélulas.
»» Número máximo de registros SIP: é o número máximo de terminais finais
permitidos para a realização do registro de localização em uma unidade base
específica antes que a carga seja distribuída para outras unidades base.
Obs.: até oito ligações simultâneas podem ser roteadas através de cada
unida de base em uma configuração com múltiplas células.
»» Servidor SIP suporta múltiplos registros por conta SIP: habilite esta opção
para possibilitar o uso de uma mesma extensão (ou seja, conta SIP) em terminais
múltiplos. Esses terminais tocarão simultaneamente para todas as chamadas rece-
bidas. Quando um terminal (de um grupo de conta SIP) inicia o handover da Base X
para a Base Y, ele será desregistrado da Base X e registrado na Base Y após a ligação.
Obs.: selecione Habilita se o servidor SIP suportar esta característica; do contrário,
selecione Desabilita.
64
Submenu Grupo de base Gateway
Este submenu é disponibilizado caso haja mais de uma base configurada e disponível
no sistema.
Permite visualizar as características da cadeia criada com as configurações do siste-
ma como Multicélulas. Permite também modificar a fonte de sincronismo e remover
uma base da cadeia se necessário.
»» Remove do sistema: permite a exclusão de um ou mais bases selecionados na lista.
»» Marcar Todos / Desmarcar Todos: permite a seleção ou não de todas bases.
Colunas
»» Check Box: seleciona a estação para: excluir do sistema Multicélulas.
»» ID (identificação): identificação da unidade base na rede em cadeia.
»» RPN: é o número da parte fixa do rádio é uma identidade da célula DECT, com 8
bits, alocada pelo sistema. O RPN alocado dentro do sistema é específico.
»» Versão: versão atual do firmware da base gateway.
»» Endereço MAC: contém o endereço MAC do hardware da base gateway. Varia
conforme a base gateway.
»» Endereço IP: relação dos Endereços IP atribuídos a cada uma das Bases do sistema.
Clicando sobre um dos Endereços IP a Página web da Base selecionada será aberta.
»» Status do IP: comportamento atual da base gateway no sistema.
»» Conectado: a base gateway está on-line na rede.
»» Conexão Perdida: a base gateway perdeu sua conexão com a rede.
»» Esta unidade: base gateway atual cuja interface http web está sendo acessada.
»» Sincronização DECT: o administrador deve selecionar o nível relevante da “ca-
deia de múltiplas células” onde deseja colocar a unidade de base específica.
O número máximo de níveis de “cadeia de múltiplas células” é 6.
»» Status DECT: apresenta as características da base gateway conectada ao sistema atual.
»» Primária: base gateway principal à qual todas as outras bases da cadeia
se sincronizam.
»» Bloqueado: a unidade base está atualmente sincronizada e travada com a
unidade base primária.
»» Buscando: a unidade base encontra-se no processo de localizar um primário/
secundário como especificado na fonte de sincronização DECT.
»» Execução liberada: uma unidade base que de forma inesperada perdeu sua
sincronização com a base primária.
»» Desconhecido: não há informações sobre a conexão atual da unidade
base especificada.
65
»» Nome da Estação: exibe o nome que foi atribuído na página do menu gerencia-
mento, tem como finalidade facilitar a identificação do local da base.
Menu Configurações
Neste Menu o administrador pode carregar uma nova configuração ou visualizar os
detalhes, as configurações completas do Sistema GID 308 e permite criar backup
dessas configurações.
66
Configuração do arquivo de configuração
Esta tela exibe informações não editáveis no formato nativo dos parâmetros do sis-
tema GID 308. Esse arquivo é exatamente igual ao que utilizamos como arquivo de
configuração. O nome do arquivo para o servidor de configuração deve ser <MAC_
Address>.cfg e é salvo na pasta /Config no servidor TFTP.
Há duas maneiras para editar o arquivo de configuração ou realizar alterações na
página de configuração:
1. Utilizando o Programador web do sistema GID 308 para realizar as alterações.
Cada página da interface http web é um template (modelo de documento) pelo
qual o administrador pode personalizar os parâmetros no arquivo de configuração.
2. Acesse a página de configuração do Programador web do sistema GID 308 > copie
o conteúdo da configuração > salve-o em algum editor de textos padrão (por ex.,
notepad) > modifique os conteúdos relevantes, lembrando de manter a formatação
intacta > salve o arquivo como <Enter_MAC_Address_of_RFP>.cfg > faça seu
upload no servidor TFTP relevante ou diretamente através do botão procurar.
67
Menu Syslog
Neste Menu o administrador pode verificar os detalhes dos eventos/logs do
Sistema GID 308.
As mensagens que o administrador visualiza aqui dependem dos parâmetros estabe-
lecidos na configuração do Menu Gerenciamento.
O log do Syslog é salvo em arquivo no formato <Time_Stamp>b.log em local rele-
vante do servidor TFTP conforme especificado no script do upload.
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Menu Log SIP
Neste Menu o administrador pode verificar os detalhes dos eventos relacionados ao
SIP do Sistema GID 308.
O Log SIP é salvo em arquivo no formato <endereço MAC><Horário>SIP.log em
local relevante do servidor TFTP conforme especificado no script do upload. Estes
logs são salvos em 2 blocos de 17 Kbytes. Quando um log SIP específico é totalmente
descarregado de um bloco, o próximo log SIP é descarregado para os outros blocos.
69
7. Operações básicas
7.1. Passo a passo para ativação do Sistema GID 308
PASSO 1: conecte a base gateway à rede LAN que forneça alimentação PoE (36 a
60Volts) via cabo Ethernet padrão (CAT-5);
»» Observação: Na configuração padrão do sistema os endereços são:
»» Endereço IP: 10.0.0.100
»» Máscara: 255.0.0.0
Para acessar estes endereços altere a configuração do seu computador para a mesma
faixa (por exemplo, IP 10.0.0.110 e máscara 255.0.0.0).
PASSO 2: acesse o Programador web inserindo usuário e senha de acesso;
»» Observação: Na configuração padrão do sistema:
»» Usuário: admin
»» Senha: admin
PASSO 3: através do Menu Rede ajuste as configurações IP do GID 308 B para adequá-
-lo a sua rede LAN. Consulte o administrador da rede para confirmar as informações
necessárias. Clique no botão Salvar e Reiniciar e logo em seguida, reconfigure o seu PC
para sua rede LAN;
PASSO 4: acesse a página web do GID 308 B através do novo endereço IP;
PASSO 5: confirme se o Horário da Base está correto, através do Menu Status. Se
necessário ajuste no Menu Data/Hora, e salve;
PASSO 6: adicione pelo menos um servidor SIP através do Menu Servidores SIP, e salve;
Obs.: os servidores disponíveis são mostrados à esquerda quando configurados
com sucesso.
70
Menu Servidores SIP
PASSO 7: adicione os ramais SIP de acordo com as informações dos Ramais SIP de
sua Central IP/Servidor SIP;
Menu Ramais
71
PASSO 8: registre os terminas na Base Geteway, para isso, selecione o Check Box do
ramal que será associado ao terminal que deseja registrar e clique no link “Registrar
telefone(s)”.
A base fica "aguardando" (estado de prontidão) durante 5 minutos para o registro
do terminal;
73
A tela “Você tem certeza que deseja reiniciar a Base Gateway? ATENÇÂO! O reinício
ocorrerá após o término de todas as chamadas ativas” será apresentada.
Clique em OK. A reinicialização bem sucedida das bases gateway será mostrada com
a apresentação da tela: Base Gateway restaurada.
PASSO 6: repita os passos descritos para cada uma das bases gateway;
PASSO 7: retorne à página Configurações Multi Células, Habilite ou desabilite a “Sin-
cronização DECT automática para Bases Multi células”. Salve o parâmetro alterado;
O parâmetro do campo RFPI do sistema DECT é computado pelo sistema (geralmente
aparece em cinza em configurações de sistemas com múltiplas células).
PASSO 8: aguarde aproximadamente 2 minutos para estabelecer a cadeia primário/
secundário. Acesse a página Configurações Multi Células que agora exibirá as bases
gateway que estão sincronizadas e configure manualmente se necessário, a coluna
“Sincronização DECT” do sistema com múltiplas células.
No padrão de fábrica, o sistema usa a primeira base gateway registrada como uni-
dade de base primária.
8. Atualização de firmware
Este capítulo descreve detalhadamente como fazer o atualização dos firmware forne-
cidos pela Intelbras nas bases gateway e/ou terminais através do Programador web.
Assim, é possível:
1. Verificar se o novo pacote do firmware é compatível com o dispositivo.
2. Fazer o upgrade do novo firmware no dispositivo.
3. Retornar à versão anterior do firmware do dispositivo, se necessário.
74
8.1. Configuração do Servidor TFTP
Esta seção explica como configurar o servidor TFTP para realizar a atualização da
Firmware do Sistema GID 308. Para isto, utilizamos como exemplo o aplicativo
SolarWinds - Free TFTP Server (versão 10.0.4.10).
PASSO 1: instale o servidor SolarWinds TFTP - SolarWindsTftpServer.exe, e em se-
guida, abra o programa;
PASSO 2: verifique no Windows Explorer se foi criada na raiz uma pasta chamada
TFTP-Root. Por ex.: C:\TFTP-Root. Caso contrário, crie esta pasta;
PASSO 3: faça o Download dos arquivos disponibilizados pela Intelbras com a atua-
lização da versão de Firmware (FwuPath.rar). Extraia os arquivos do release na pasta
C:\TFTP-Root;
Será criado uma pasta FwuPath dento de TFTP-Root contendo as pastas Raffle e BeatUs.
»» IMPORTANTE: os nomes dos diretórios não podem ser alterados.
75
8.2. Atualização da base
PASSO 4: acesse a página de configuração web através do endereço da porta LAN
configurado. Selecione o Menu “Atualização de Firmware”, em seguida, preencha o
campo “Endereço do servidor para atualização do Firmware” com o endereço IP da
máquina que está com o servidor SolarWinds instalado;
PASSO 5: preencha o campo Caminho do Firmware com FwuPath e clique no
botão Salvar;
PASSO 6: selecione Atualizar apenas esta Base Gateway ou caso tenha mais bases
selecione Atualizar todas as Base Gateway;
PASSO 7: preencha o campo Versão solicitada com o número da versão desejada.
Clique no botão Iniciar atualização;
PASSO 8: uma mensagem do sistema irá solicitar a confirmação do procedimento.
Selecione OK se tudo estiver correto;
PASSO 9: aguarde cerca de 3 a 5 minutos para a atualização e reinício da base/
gateway. O LED da base piscará durante este processo;
PASSO 10: para verificar a versão atualizada, acesse a página web - Menu “Status”
e verifique no campo Versão do Firmware se a nova versão do software embarcado
está sendo exibido;
76
Menu Ramais> Atualização de firmware
PASSO 15: após atualização 100%. Certifique-se que o terminal esteja no carre-
gador, pois é necessário para a finalização do processo. Se não estiver coloque-o;
Obs.: » A atualização do terminal demora aproximadamente 3 horas.
» D urante o procedimento de atualização o terminal continua recebendo e reali-
zando ligações normalmente.
PASSO 16: pressione a tecla Menu do terminal, acesse Configurações. A seguir,
selecione Status. As informações sobre as versões da base gateway e do terminal
serão exibidas.
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Termo de garantia
Fica expresso que esta garantia contratual é conferida mediante as seguintes condições:
Nome do cliente:
Assinatura do cliente:
Nº da nota fiscal:
Data da compra:
Modelo: Nº de série:
Revendedor:
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4. A garantia perderá totalmente sua validade se ocorrer qualquer das hipóteses
a seguir: a) se o defeito não for de fabricação; b)se o defeito for causado pelo
Consumidor e/ou terceiros estranhos ao fabricante; c) se os danos ao produto
forem oriundos de acidentes, sinistros, agentes da natureza (raios, inundações,
desabamentos, etc.), umidade, tensão na rede elétrica (sobretensão provocada
por acidentes ou flutuações excessivas na rede); d) se o produto tiver sofrido
influência de natureza química, eletromagnética, elétrica ou animal (insetos, etc.);
e) se o número de série do produto houver sido adulterado ou rasurado; f) se o
aparelho houver sido violado.
5. Esta garantia não cobre perda de dados, portanto, recomenda-se que o Consumi-
dor faça uma cópia de segurança regularmente em um drive de armazenamento
das configurações do produto.
6. Na eventualidade do Consumidor solicitar o atendimento domiciliar, deverá con-
tatar o Serviço Autorizado mais próximo para consulta da taxa de visita técnica.
Caso seja constatada a necessidade da retirada do produto, as despesas decor-
rentes de transporte, bem como a segurança de ida e volta do produto, ficam sob
a responsabilidade do Consumidor.
Sendo estas condições deste Termo de Garantia complementar, a Intelbras S/A re-
serva-se o direito de alterar as características gerais, técnicas e estéticas de seus
produtos sem aviso prévio.
O processo de fabricação deste produto não está coberto pelo sistema de gestão
ambiental da Intelbras.
Todas as imagens deste manual são ilustrativas.
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