Compilado Sobre o Papel Social Da Escola
Compilado Sobre o Papel Social Da Escola
Compilado Sobre o Papel Social Da Escola
(Antoni Zabala)
Conteúdos conceituais
Conteúdos procedimentais
Para Zabala (p. 89), as relações que se estabelecem entre os professores, os alunos
e os conteúdos de aprendizagem constituem a chave de todo o ensino e definem os
diferentes papéis dos professores e dos alunos. A concepção tradicional atribui ao
professor o papel de transmissor de conhecimentos e controlador dos resultados
obtidos. Ao aluno cabe interiorizar o conhecimento que lhe é apresentado. A
aprendizagem consiste na reprodução da informação. Esta maneira de entender a
aprendizagem configura uma determinada forma que relacionar-se em classe.Na
concepção construtivista, ensinar envolve estabelecer uma série de relações que
devem conduzir à elaboração, por parte do aprendiz, de representações pessoais
sobre o conteúdo. Do conjunto de relações necessárias para facilitar a
aprendizagem se deduz uma série de funções dos professores, que Zabala (p. 92-
104) caracteriza da seguinte maneira:
Grupo/escola
A primeira configuração considerada pelo autor é o grupo/escola. As
características desta organização grupal são determinadas pela organização e pela
estrutura de gestão da escola e pelas atividades que toda escola realiza, tais como
gincana, etc.
Grupos/Classes fixos
- Como Grande grupo Na organização da classe como grande grupo, todo o grupo
faz o mesmo ao mesmo tempo. É uma forma de organização apropriada para o
ensino de fatos; no caso dos conceitos e princípios aparecem muitos problemas.
Para os conteúdos procedimentais é impossível atender a diversidade. No caso dos
conteúdos atitudinais, o grande grupo é especialmente adequado para aulas em
auditórios, mas é insuficiente.
Distribuição do espaço
8) A Avaliação
Por que avaliar?, como avaliar?, quem são os sujeitos e quais são os objetos da
avaliação? são as perguntas analisadas no último capítulo. A avaliação é o
processo-chave de todo o processo de ensinar e aprender, sua função se encontra
estreitamente ligada à função que se atribui a todo o processo. Nesse sentido, suas
possibilidades e potencialidades se vinculam para a forma que as próprias
situações didáticas adotam. Quando as avaliações são homogeneizadoras, duras,
fechadas, rotineiras, elas têm pouca margem para se transformarem num fato
habitual e cotidiano. Contrariamente, as propostas abertas favorecem a
participação dos alunos e a possibilidade de observar, por parte dos professores;
oferece a oportunidade para acompanhar todo o processo e, portanto, assegurar a
sua idoneidade. A presença de opções claras sobre a função do ensino e da maneira
de entender os processos de ensino/aprendizagem e que dão um sentido ou outro à
avaliação, soma-se à necessidade de objetivos com finalidades específicas que
atuam como referencial concreto da atividade avaliadora, que a faça menos
arbitrária e mais justa. Ao mesmo tempo exige uma atitude observadora e
indagadora por parte dos professores, que os impulsionem para analisar o que
acontece e tomar decisões para reorientar a situação quando for necessário. E os
professores também devem aprender a confiar nas possibilidades dos alunos para
autoavaliar-se no processo. O melhor caminho para fazer é para ajudar os alunos
a alcançar os critérios que lhes permitam autoavaliar-se, combinando e
estabelecendo o papel que essa atividade tem na aprendizagem e nas decisões de
avaliação. Finalizando, tanto a avaliação quanto a autoavaliação não pode ser um
episódio ou um engano, mas algo que deve ser planejado seriamente.
Sociologia da educação
Por Mayra Poubel
Graduada em História (UFF, 2017)
Mestre em Sociologia e Antropologia (UFRJ, 2012)
Graduada em Ciências Sociais (UERJ, 2009)
Publicado em 21/12/2017
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A Sociologia é, por definição, a ciência que tem como objeto de estudo a sociedade,
através da pesquisa do comportamento humano e suas várias formas de organização.
Seu início enquanto disciplina científica relaciona-se com duas revoluções que
alteraram profundamente o modo de vida dos indivíduos: a Revolução Industrial e a
Revolução Francesa.
O mundo que sucedeu a estes dois acontecimentos foi marcado por transformações
sociais, políticas, espaciais, econômicas, tecnológicas e culturais. A sociologia nasce
então e como uma tentativa de compreensão de situações novas, criadas pela então
nascente sociedade capitalista, uma vez que ela instaura novas formas de organizar a
vida social.
Entre os três principais fundadores da sociologia, Durkheim foi quem mais aprofundou
os estudos acerca dos reais mecanismos de desenvolvimento educacional, contudo Karl
Marx e Max Weber também incluíram a educação como ponto de reflexão das suas
macroteorias a respeito da sociedade.
Para Marx a burguesia utilizava a educação como forma de reprodução
ideológica dos seus interesses, podendo ter o papel de reproduzir a opressão ou
propiciar a emancipação do individuo (libertação);
Para Weber a educação enquanto racionalidade instrumental de dominação
burocrática era fonte de um novo principio de controle, sendo fator de seleção e
estratificação social.
Os autores perceberam que a posição da educação na estrutura social e sua relação com
outras instituições eram a chave para compreender a dinâmica da mudança educacional.
A educação sendo responsável pela transmissão de valores é também objeto de
transformação social. Conclui-se, portanto que a sociologia da educação tendo como
objeto de privilegiado de estudo a escola e suas relações, não se caracteriza apenas
enquanto formulação teórica, sendo importante na construção da escola como uma
instituição social capaz de fornecer elementos para a construção do conhecimento sobre
a sociedade.
Bibliografia:
http://www.bocc.uff.br/pag/lopes-paula-ducacao-sociologia-da-educacao-e-teorias.pdf
http://www.mat.ufmg.br/ead/acervo/livros/Solciologia%20da%20Educacao.pdf
Oliveira, Persio Santos de. Introdução a sociologia. São Paulo 2001. Editora Ática
Tomazi, Nelson Dacio. Conecte – Sociologia para o Ensino Médio. Editora Saraiva
EDUCAÇÃO
Confira uma análise acerca das diversas dimensões políticas, socioculturais e
pedagógicos envolvidas nas práticas educacional brasileira.
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CURTIDAS
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1. INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por objetivo pesquisar e analisar as diversas dimensões políticas,
socioculturais e pedagógicos envolvidas nas práticas educacional brasileira, bem como a
metodologia utilizada.
Essa entidade de longas tradições continuará a desempenha a sua função social, que é de
transmitir os devidos conhecimentos, para que o homem atual entender as razões das
coisas que ele venha a transformar, inclusive o saber da sua existência. Por conta destas
indagações e das próprias características psíquicas e físicas humanas do homem que lhe
diferencia das demais espécies, pertencente ao conjunto de forças naturais e sociais que
reforçariam essa cultura de ser social, tornando-o uma parte integrante da sociedade que
vive.
A função social da escola, ela é muito relativa e complexa, pois há varias formas de
pensar a educação, para três grandes sociólogos há diferenças da forma de pensar a
função da escola na construção do aluno.
Para DURKHEIN a educação deve formar indivíduos que se adapte a estrutura social
vigente instituindo os caminhos e normas que cada um deve seguir, tendo sempre como
horizonte a instituição e manutenção da ordem social, a educação é um forte
instrumento de coesão social e cabe ao estado ofertá-la e supervisioná-la. Para KARL
MARX a educação deve ser vista como um instrumento de transformação social e não
uma educação reprodutora dos valores do capital, para MARX a uma necessidade de
uma escola politécnica estabelecendo três pontos principais: o ensino geral que é o
estudo da literatura, ciências, letras etc.
A educação física que é atividade que promova a saúde do ser e a outra é o estudo
tecnológico que visa acabar com a alienação do proletariado perante a classe dominante.
Para MAX WEBER a educação é um modo pelo qual os homens são preparados para
exercer as funções dentro da sociedade, sendo uma educação racional, a visão de educar
está vinculada enquanto formação integral do homem, uma educação para habilitar o
indivíduo para a realização de uma determinada tarefa para obtenção de dinheiro dentro
de uma sociedade cada vez mais racionalizada e burocrática e estratificada.
Cabe à escola formar alunos com senso crítico, reflexivo, autônomo e conscientes de
seus direitos e deveres tendo compreensão da realidade econômica, social e política do
país, sendo aptas a construir uma sociedade mais justa, tolerante as diferenças culturais
como: orientação sexual, pessoas com necessidades especiais, etnias culturais e
religiosas etc. Passando a esse aluno a importância da inclusão e não só no âmbito
escolar e sim em toda a sociedade.
Bueno (2010) se posiciona um tanto crítico sobre a realidade da função social da escola,
nestas o social é ignorado. A escola torna-se uma instituição abstrata e homogênea,
quando na realidade como coloca Bueno, cada escola é ímpar, e não deve ser vista de
forma genérica, uma intervenção não funciona em todas as instituições, cada meio tem
que ser vista de acordo com a sua história, com a sua cultura, colocando em pauta que
cada instituição é única.
Atualmente existem projetos para promover cultura na escola, estes visando que os
alunos ampliem sua visão de mundo, valorizando as diferentes manifestações culturais
ao seu redor (...) por meio de ações que estimulem práticas culturais e educacionais nas
escolas com parcerias com instituições artísticas (museus, parques arqueológicos, etc.).
(FONSECA; M. C. G. T. SILVA; M. A. M. SILVA. 2010).
A escola pública nos dias atuais deixa muito a desejar quando se fala de educação e de
formar cidadãos para viver numa sociedade tão multicultural e pluriétnicas, como a
nossa. A falta de investimentos e de capacitação de professores, escolas sem
infraestrutura adequada para o recebimento desse aluno. O modelo segregado e
homogêneo que com muito esforço está mudando para o modelo de escola inclusiva,
mesmo escolas sem condições adequadas para receber esse aluno.
As escolas das nossas regiões, na promoção da cidadania não mudam muito nesse
contexto generalizado, escolas que entram em reformas mais não terminam, que falta
merenda, que faltam professores, que não existem equipes disciplinares qualificados
para tais fins, assim, ficando difícil promover a cidadania, cujo, o contexto não sustenta,
ou seja, para o estudioso João Batista oliveira a escola perdeu a sua função social,"
Perdemos a noção da função social da escola. Ela deixou de ser cobrada pelo
cumprimento de suas obrigações essenciais e passou a ser cobrada por milhares de
coisas que ela não tem condição de fazer, como cuidar da educação sexual, educação
para o trânsito, para o consumo etc.", (diz Oliveira, entrevista concedida a Revista Veja
“A Escola perdeu sua função social” em 10/11/2014).
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo geral desta pesquisa foi levantar as devidas compreensões sobre o embate do
questionamento da função social das escolas Brasileiras. Cada uma com suas
particularidades, mas, com a mesma missão, de transmitir os conhecimentos básicos
para que o homem comum possa descobrir as suas habilidades, e que o mesmo venha
adquirir os seus verdadeiros valores como ser humano, que esses conhecimentos ajuda-
o a enxerga os fenômenos humanas e exatas, Levando-se em consideração esses
aspectos, concluímos que no trabalho em questão, estamos cientes que a educação
inclusiva ainda está em processo de desenvolvimento, mas historicamente é visível o
avanço da educação inclusiva.
Entretanto, não podemos negar que a educação é fundamental e sempre será, porém,
merece uma análise critica, e a forma como o processo educativo ocorre para as
diferentes classes dominantes, aonde, mais vagas, mais tempo na escola, mais
disciplinas curriculares, mais e mais regulamentos, superam a dignidade e a cidadania,
para educação inclusiva ser mais eficiente na prática, devemos ter docentes inclusivos,
uma infraestrutura inclusiva, uma diretriz inclusiva e uma sociedade inclusiva, só assim
que vamos colher os resultados da aprendizagem dos nossos alunos, tornando-os, assim
um melhor profissional, um melhor cidadão.
Ele era para ser o centro do universo, por que tudo o que sabemos é fruto de muita
dedicação, em sua formação contínua em adquirir conhecimentos e de transpassar esses,
para as novas e futuras gerações. No nosso ver essa realidade só será mudada quando
estes mestres tiverem realmente os devidos reconhecimentos, não só pelos
reconhecimentos fiscais, mais, sim pela matéria humana que são pessoas honestidade e
dignidade de passar o que é justo e certo para as futuras gerações, cabendo-o a cada um,
que adquiriu esses ensinamentos, buscar colocar em prática no seu convive social.
4. REFERÊNCIAS
Okçana Battini, Giane Albiazzetti, Fábio Luiz da Silva. Sociedade, Educação e
Cultura. São Paulo: Pearson Education do BRASIL, 2013.
Edilaine Vagula, Sandra Cristina Malzinoti Vedoato. Educação Inclusiva e Língua
Brasileira de Sinais. São Paulo: UNOPAR, 2014.
BUENO, José Geraldo Silveira. Função social da escola e organização do trabalho
pedagógico. Em Acesso em: 23 Maio 2015.
SILVA, Maria; FONSECA, Maria; SILVA, Mirtes. Cultura na Escola: Vivências
Artísticas Culturais no Ensino Público Estadual. Em: Acesso em: 23 de Maio 2015.
Bianca Bibiano, A escola perdeu sua função social no Brasil. Disponível em: Acesso
em: 14 de Maio de 2015.
Frédéric M. Litto, Repensando a Educação em Função de Mudanças Sócias e
Tecnológicas e os Adventos de Novas Formas de Comunicação. Disponível em:
Acesso em: 18 de Maio de 2015.
Ministério da Educação/Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e
Diversidade, Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-Raciais.
Disponível em: Acesso em: 15 de Maio de 2015.
José Goldemberg, O repensar da educação no Brasil, Disponível em: Acesso em: 20
de Maio de 2015.
Aline Cambuí Turbio, A função Social da Escola. Disponível em: Acesso em 20 de
maio de 2015.
Ritiélly Nunes Félix, Função Social da Escola na Contemporaneidade. Disponível
em: Acesso em 21 de maio de 2015.
Ione campos Freitas, Função Social da Escola e a Formação do Cidadão. Disponível
em: Acesso em 24 de Maio de 2015.
PEDAGOGIA
Apesar das transformações sofridas no decorrer da história, a escola representa a
Instituição que a humanidade elegeu para socializar o saber sistematizado. Isso
denota afirmar que é o lugar onde, por princípio, é difundido o conhecimento que
a sociedade estima necessário transmitir às novas gerações. Nenhuma outra forma
de aparelhamento foi capaz de substituí-la.
“Da maneira como existe entre nós, a educação surge na Grécia e vai para Roma,
ao longo de muitos séculos da história de espartanos, atenienses e romanos. Deles
deriva todo o nosso sistema de ensino e, sobre a educação que havia em Atenas, até
mesmo as sociedades capitalistas mais tecnologicamente avançadas têm feito
poucas inovações” (Brandão, 2005).
“Se teus projetos têm prazo de um ano, semeia trigo; se teus projetos têm prazo de
dez anos, planta árvores frutíferas; se teus projetos têm prazo de cem anos, então
educa o povo.” (Provérbio chinês).
Atualmente, quiçá pela falta de tempo da maioria dos pais, é imposta à escola toda
a responsabilidade em relação à educação dos alunos. Mas não pode ser desse
modo. Por mais que a escola se encoraje e tenha consciência da sua função, ela
jamais poderá suprir a família. O papel dos pais na educação é de extraordinária
importância para a formação integral do educando, pois os filhos espelham-se nos
atos dos genitores para construir modelos de personalidade e caráter para a
própria vida.
A escola não pode continuar a ser uma clínica de abortos. Os que fracassam na
escola tendem a ser excluídos da sociedade. Detrás do insucesso escolar encobrem-
se aflições, frustrações, amarguras, enfim, sofrimentos. A impulsiva fabricação do
malogro escolar não se restringe a um problema educacional. Trata-se de um
problema social, cultural e até econômico. Com o fracasso escolar justificam-se,
posteriormente, mais tumultos sociais, mais cadeias, mais clínicas psiquiátricas.
Para John Dewey, “a educação não é algo que deva ser inculcado de fora, mas
consiste no desenvolvimento de dons que todo o ser humano traz consigo ao
nascer.” Destarte, a educação não seria um processo de difusão ou de imposição
dos valores culturais assimilados pelas gerações mais velhas; não seria algo
estruturado deliberadamente pelas instituições, mas germinaria da alma do ser
humano.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
PENIN, Sonia Teresinha de Sousa. Progestão: como articular a função social da
escola com as especificidades e as demandas da comunidade? Brasília: CONSED,
2001.
PEDAGOGIA
“Se teus projetos têm prazo de um ano, semeia trigo; se teus projetos têm prazo de
dez anos, planta árvores frutíferas; se teus projetos têm prazo de cem anos, então
educa o povo.” (Provérbio chinês).
Atualmente, quiçá pela falta de tempo da maioria dos pais, é imposta à escola toda
a responsabilidade em relação à educação dos alunos. Mas não pode ser desse
modo. Por mais que a escola se encoraje e tenha consciência da sua função, ela
jamais poderá suprir a família. O papel dos pais na educação é de extraordinária
importância para a formação integral do educando, pois os filhos espelham-se nos
atos dos genitores para construir modelos de personalidade e caráter para a
própria vida.
A escola não pode continuar a ser uma clínica de abortos. Os que fracassam na
escola tendem a ser excluídos da sociedade. Detrás do insucesso escolar encobrem-
se aflições, frustrações, amarguras, enfim, sofrimentos. A impulsiva fabricação do
malogro escolar não se restringe a um problema educacional. Trata-se de um
problema social, cultural e até econômico. Com o fracasso escolar justificam-se,
posteriormente, mais tumultos sociais, mais cadeias, mais clínicas psiquiátricas.
Para John Dewey, “a educação não é algo que deva ser inculcado de fora, mas
consiste no desenvolvimento de dons que todo o ser humano traz consigo ao
nascer.” Destarte, a educação não seria um processo de difusão ou de imposição
dos valores culturais assimilados pelas gerações mais velhas; não seria algo
estruturado deliberadamente pelas instituições, mas germinaria da alma do ser
humano.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
PENIN, Sonia Teresinha de Sousa. Progestão: como articular a função social da
escola com as especificidades e as demandas da comunidade? Brasília: CONSED,
2001.
PEDAGOGIA
Estas relações são vivenciadas nas famílias, nas instituições, nos movimentos sociais,
entre outras. Desta maneira o sujeito se forma e é formado a partir da base biológica e
da prática social estabelecida.
O sujeito, então, se define pela produção de seus bens e pelo seu trabalho coletivo, na
interação entre o sujeito e a sociedade em que está inserido.
A educação como direito social está garantida no artigo 205 da Constituição Federal: “A
educação direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada
com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
A escola, segundo a LDB, tem como função social formar o cidadão, e, desse modo,
garantir as finalidades registradas no artigo 22: “A educação básica tem por finalidade
desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o
exercício da cidadania e fornecer-lhes meios para progredir no trabalho e em estudos
posteriores”.
Uma gestão que vá além dos aspectos burocráticos, que ao gerir os processos
administrativos e pedagógicos o faça contemplando a participação de todos os sujeitos
atuantes e partícipes da instituição.
Para gerenciar a unidade escolar a partir dos princípios aqui apontados, há necessidade
do gestor dispor de “ferramentas” que o apoiem nesse trabalho.
Com isto o texto a partir de agora expõe procedimentos que oferecem sustentação à
gestão democrática na escola.