Adriana Alves Silva
Adriana Alves Silva
Adriana Alves Silva
A importância do brincar na
Educação Infantil
A importância do brincar na
Educação Infantil
Este trabalho é dedicado aos meus pais Miguel e Floraci, minhas irmãs
Juliana e Tatiana.
E ao meu marido Adilson que sempre esteve ao meu lado.
Muito obrigada!!!
ii
AGRADECIMENTOS
Dedicatória.......................................................................................i
Agradecimento.................................................................................ii
Índice de figuras...............................................................................iv
Resumo.............................................................................................v
Introdução........................................................................................01
Metodologia.....................................................................................03
1. O que é brincar............................................................................05
1.1 Por que o brincar é importante..................................................05
2. Brincar livre e dirigido..................................................................09
3. Jogos, brinquedos e brincadeiras................................................12
4. Os brinquedos e o desenvolvimento infantil................................16
5. Espaços para brincar...................................................................19
6. O papel do professor....................................................................22
Considerações Finais.......................................................................24
Referências Bibliográficas................................................................25
iv
ÍNDICE DE FIGURAS
BRINCADEIRA
Jogos
Jogos de exercícios
Caracterizam a fase que vai desde o nascimento até o aparecimento da
linguagem.
A repetição é a característica fundamental nesse estágio. Para o pesquisador,
a atividade lúdica tem sua gênese na imitação pré-verbal, que ocorre quando a
criança repete uma ação ou movimento pelo prazer que isto lhe causa.
Logo pular corda, correr, andar de bicicleta, lançar e apanha objetos, entre
outras atividades são considerados jogos de exercício.
Jogos simbólicos
Caracterizam a fase que vai desde o aparecimento da linguagem até
aproximadamente os 6-7 anos.
É a passagem da repetição para a atribuição de significados à suas ações.
Quando as crianças são capazes de imitar animais, objetos ou pessoas, sem
que eles estejam presentes, está ocorrendo a mudança do jogo de exercício para o
simbólico.
Por exemplo, quando uma criança pega um pedaço de madeira e transforma
em vários objetos como cavalo, espada, etc, ela está fazendo de conta.
A fazer de conta, nota-se o estabelecimento da diferença entre o significante
(imagem) e o significado (conceito).
Julia Eugênia Gonçalves – psicopedagoga, clinica, mestra em educação e filosofia na Universidade de Leon,
Espanha.
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Jogo de regras
Caracterizam a fase que vai dos 6-7 anos em diante.
Por volta do período de alfabetização que se nota na brincadeira infantil o
aparecimento das regras.
A princípio as normas não existem – Piaget denominou de anomia – com o
tempo, ocorre a aceitação das regras pelas crianças de modo que possa ocorrer a
atividade de jogar. Tal momento foi denominado de heteronomia.
Brinquedos
(...) “as crianças ensinam que uma das maiores qualidades do brinquedo é a sua não
seriedade. O brinquedo não é sério para as crianças porque permite que elas façam
fluir a fantasia e a imaginação. Justamente por não ser sério, ele se torna importante.
É a não-seriedade que dá a seriedade ao brinquedo”.
1-Móbiles
Etapa do desenvolvimento: para bebês que ficam deitados e ainda não seguram
com firmeza.
O que desenvolvem: eles chamam a atenção por meio de cores, formas, texturas e
sons e, assim, estimulam a visão, o tato (quando o bebê tenta pegar) e a audição.
2- Mordedores e chocalhos
Etapa do desenvolvimento: para bebês que seguram com firmeza.
O que desenvolvem: provocam sensações, estimulam a audição e também a
segurar o objeto e movimentá-lo.
4- Bolas e carrinhos
Etapas do desenvolvimento: para o s que engatinham.
O que desenvolvem: ao se deslocar para buscar o objeto, o corpo do bebê é todo
trabalhado.
5- Carrinho de empurrar
Etapa do desenvolvimento: para os que andam.
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O que desenvolvem: estimulam a criança a ficar ereta e permitem que ela ande com
mais autonomia.
6- Livros
Etapa do desenvolvimento: para os que começam a falar.
O que desenvolvem: a capacidade de virar as paginas e reconhecer figuras, como
animais e personagens, o que é fundamental para desenvolver a linguagem.
Espaço Externo
Esse tipo de espaço deve ser alegre com brinquedos e objetos com cores
vivas para que chamem muita atenção das crianças, devem conter materiais que
estimulem a exploração e descoberta das crianças.
Em São Paulo existem alguns espaços desse tipo como no SESC Interlagos e
Itaquera.
Existem também parques como o do Horto Florestal, Ibirapuera com espaços
destinado para as crianças brincarem.
No espaço externo é interessante ter diversos brinquedos como trepa-trepa,
gangorras, tobogãs para que a criança se sinta bem.
Portanto alegria e segurança são fundamentais em um espaço externo.
Espaço Interno
O espaço interno também é muito importante para favorecer o
desenvolvimento das crianças.
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Quando se fala em espaço interno já lembramos das brinquedotecas que é
um espaço para estimular a criança brincar, assim como no espaço externo, a
criança deve sempre vir em primeiro lugar, pois o espaço é organizado para ela.
Existem diferentes tipos de brinquedotecas, algumas emprestam o brinquedo,
outras que são em escolas e creches e as que são criadas em hospitais, todas
devem ser bem organizadas e com foco na importância do brincar das crianças.
O profissional de uma brinquedoteca deve ser um educador, além de ser um
bom profissional na área, ter todos os conhecimentos pedagógicos, deve ter
iniciativa, ser alegre e principalmente que goste de brincar,
Dentro de casa também é considerado um meio interno. Pode ser um quarto
só para jogos, um quintal, um pátio, a área comum de um condomínio e outros.
A criança “transforma” esses espaços para adaptá-los a sua brincadeira.
Na escola a sala de aula pode ser transformada em espaços de jogo,
atividades podem ser desenvolvidas utilizando mesas, cadeiras, divisórias, etc.
Fora da sala, principalmente no pátio a brincadeira é livre e atividades físicas
predominam.
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6. O papel do professor
BOMTEMPO, Edda. Brincar, fantasiar, criar e aprender. IN: Oliveira, Vera Barros de.
(Org) O brincar e a criança do nascimento ao seis anos. Petrópolis: Vozes, 2000.
Revista Nova Escola. Edição especial de educação infantil. No 15, Ano 2007, p. 17 a
19.