Parasito Caderno
Parasito Caderno
Parasito Caderno
2017.2
Parasitologia
27/09 P1
01/11 P2
30/11 P3
13/12 VS
Introdução a Parasitologia
Parasitismo: relação de dependência entre 2 seres vivos, de espécies diferentes onde um tem
dependência metabólica do outro, por tempo relativamente longo.
Não tem como objetivo matar o hospedeiro, ele precisa do hospedeiro vivo. O parasito melhor
adaptado é o que causa menos danos ao hospedeiro (praticamente um comensal).
Adaptação parasitaria:
Origem do parasitismo:
Ocorreram adaptações e o invasor (parasito) tende a depender de outro ser vivo (hospedeiro).
Morfológicas:
Biológicas :
Ciclo heteroxênico: o parasito necessita de mais de um hospedeiro para completar seu ciclo
biológico.
Trixênico.
Especificidade parasitaria:
Hospedeiro definitivo: alberga a fase adulta dos parasitos, fase de maturidade sexual ou de
atividade sexual do parasito.
Nos casos de protozoários, só se pode utilizar esses termos quando ele fizer reprodução
sexuada.
Forma de infecção:
Via de infecção:
Cutânea (per cuten): se é o mosquito que inocula, passiva. Se é a larva que entra, ativa.
Transplacentária
Transmamária
Transfusional
Por transplantação
Infecção x infestação:
Infecção x doença.
A doença pode ou não acontecer quando o indivíduo é infectado, depende de muitos fatores.
Ação irritativa: sem causar lesões traumáticas irrita o local pela sua presença.
Ação enzimática (lítica): enzimas utilizadas para favorecer a penetração ou digestão do parasito
e que lesionam o hospedeiro.
Defesa inespecífica:
Barreiras anatômicas ou fisiológicas: pele, mucosas, pH, secreções, movimentos ciliares do trato
respiratório...
Inflamação:
Fatores que influenciam a resistência natural: pele, suco digestivo, fagocitose, fatores humorais,
idade, dieta.
Conceitos:
Prevalência: termo utilizado para caracterizar o número total de casos de uma ocorrência
(doença) em uma população e tempos definidos.
Reservatório: hospedeiro capaz de manter uma determinação infecção com pouca patogenia.
Grupos zoológicos:
Artrópodes.
Helmintos.
Protozoários.
Reino Animalia
Filo Arthropoda
Corpo com simetria bilateral, dividido em: cabeça, tórax, abdome ou cefalotorax e abdome.
Exoesqueleto quitinoso.
Hemocele e hemolinfa
Circulação aberta e coração dorsal
CLASSE ARACNIDA
Cefalotórax e abdome
Sem antenas
2 queliceras (perfuradoras)
4 pares de patas
ORDEM ACARI
4 pares de patas
Hipostomo (fixação)
2
23/08/17
Filo Arthropoda
Classe Aracnida
Ordem Acari
Sarna: doença causada pelos artrópodes ácaros que causam lesões na pele. A Sarna não é o
parasito, é a doença.
Família Sarcoptidae
Gênero Sarcoptes
Espécies: Sarcoptes scabei e suas variedades (S. scabei var. canis, e qui, bovis, cuniculli, suis,
ovnis, caprae)
Gênero Notoedris
Espécie: Notoedris cati e Notoedris cativas cuniculli.
Morfologia:
Ciclo Biológico:
Cópula ocorre na superfície da pele e a fêmea cava os túneis para botar os ovos e morre. Os
ovos eclodem e as larvas vão escavando em direção a superfície.
Ciclo: 20 dias
Causa dermatite: pelas lesões das queliceras e pela saliva. Há a liberação de histamina
que leva ao prurido, o que leva a escarificação da pele. Há a liberação de soro (exsudato)
que ao entrar em contato com o ar, cristaliza formando crostas. A inflamação é mediada
por imunoglobulinas, a primeira reação é mais demorada que as seguintes (quando o
animal entra em contato novamente com o acaro).
Ag. Traumático
-> Reação inflamatória (dermatite) -> prurido
Ag. Lítico
Ato de coçar -> Escarificação da pele -> exsudação de soro -> crostas
Alopecia e descamações.
Infecções secundárias
Ag. Antigênico -> reação de hipersensibilidade -> intensificação do prurido
Infecção secundária: áreas de hiperqueratose.
OBS: o acaro consegue fazer a lesão em qualquer hospedeiro, porém só consegue se
reproduzir no seu hospedeiro específico (exceção em imunossuprimidos).
Confirmação diagnóstica:
Raspado de pele (lâmina de bisturi) – procura-se lesões recentes pois as antigas são
muito crostosas, e em mais de uma lesão. Deve ser profundo (alcançar os ácaros –
indicado por sangramento capilar).
Clarificar: retira a queratina da pele e a quitina da carapaça do acaro -> Hidróxido e
potássio a 10% (destrói o acaro com o tempo) ou lactofenol de Aman (lâmina dura).
Epidemiologia:
Cosmopolitas.
Transmitidos pelo contato direto ou contato com utensílios (fômites) , principalmente
na fase aguda (maior número de ácaros).
Pode sobreviver alguns dias no ambiente (em climas tropicais).
Todas as raças, sexos, e idades indistintamente.
Possuem alta especificidade por hospedeiro.
Tem maior incidência em aglomerados de animais pela facilidade de infestação.
Em estações frias pode haver um aumento da incidência (animais se juntam para se
aquecer).
Profilaxia:
Ácaros de Superfície
Família Psoroptidae
Gênero Psoroptes
Espécie: Psoropodes equi e suas variedades (P. equi var. bovis, cuniculli, ovis, caprae).
Gênero Otodectes
Morfologia:
Família Psoroptidae:
Gênero Psoropodes:
Ag. Traumático
-> Reação inflamatória (dermatite) -> prurido
Ag lítico
Ato de coçar –> escarificações da pele –> exsudato de Soro –> crostas (produz mais
crostas por ficar na superfície) –> infecções secundárias
Stress: emagrecimento, anemia e fraqueza do animal.
Depreciação de couro e lã.
Localização das lesões:
Gênero Otodectes:
Confirmação clínica:
Epidemiologia:
Profilaxia: igual.
Família Demodicidae
Gênero Demodex
Morfologia:
Ciclo Biologico:
Confirmação diagnóstica:
Epidemiologia:
Cosmopolita.
Fatores predisponentes.
Aleitamento em mães já contaminadas.
Profilaxia:
3
24/08/17
Carrapatos
Taxonomia
Filo Arthropoda.
Ordem Acari.
Sub-ordem: Ixodides.
Adultos: 4 pares de patas.
Larvas: 3 pares de patas (hexápodes).
Ninfas: 4 pares de patas (octopodes).
Todos as fases são hematofogos, são parasitos.
Visíveis a olho nu em todos os estadios.
Um par de estigmas respiratórios após o 3° ou 4° par de patas – envolto por peritremas (um
desenho, serve para taxonomia).
Parasitos (necessitam estar parasitando).
Corpo globoso:
Convexo dorsalmente
Plano ventralmente.
Abdome não segmentado e fusionado ao cefalotorax:
Gnatossoma (ou capitulo): base e apêndice bucal:
Um par de queliceras – corta o tecido.
Mandíbulas.
Um par de palpos – sensorial.
Maxilas.
Um hipostômio - fixação.
Dentes recurvados.
Premir o fluxo de saliva e de sangue.
Ventral
Rostro - conjunto de estruturas do aparato bucal.
Idiossoma (onde estão inseridas as patas).
Família Ixodidae (escudo dorsal quitinoso, “carrapatos duros”)
Família Argasidae (sem escudo dorsal ,“carrapato mole”).
A fêmea fica pesada de tanto sangue – Fêmeas teleógenas (só tem escudo dorsal
cobrindo o terço anterior do seu corpo) e cai no ambiente onde vai fazer sua ovopostura
(15 a 20 dias) e morrer. Carrapato macho vive em média um mês.
Hospedeiro: bois.
Escudo com cor castanho avermelhada.
Peritremas circulares.
Não tem festões.
Machos tem dois pares de placas adanais e tem apêndice caudal.
Habitat: tegumento.
Patogenia:
Agressão traumática: pela quelíceras e inserindo o hipostoma (?) dilacera as células e
tecido
Agressão mecânica: compressão de células pela presença do hipostoma
Agressão lítica: saliva produz colagenase e proteases para diregir o tecido. A saliva
também se solidifica e ajuda o carrapato a se fixar!
Agressão tóxica: inoculação de substâncias de alto peso molecular (presente na saliva).
É mais raro.
Agressão espoliativa: hematofagia
Todas essas agressões causam DERMATITE, com eritrema, prurido e consequentemente
estresse.
Carrapatos se alojam em locais mais vascularizados, sombreados, na pele mais fina e
onde animal tem dificuldade de lamber.
Manifestações clínicas:
Prurido: animal fica inquieto se coçando e lesa a pele facilitando infecções secundárias.
Com a pele lesionada ocorre a desvalorização do couro também.
Anemia: a produção fica prejudicada (perda econômica na produção de leite e carne)
pois há desvio de energia para recuperar o organismo.
Equinos: pode obstruir o conduto auditivo. Larva, ninfa e subst. produzida na
ovopostura podem causar miíase – por que o Carrapato
Carrapato também transmite outros agentes etiológicos: Babesia sp., Erlichia sp.,
Anaplasma sp., Rickettsia sp., Borrelia sp – transmissão transovariana e transestadial
(entre os carrapatos).
Tendem a se alojar em locais mais vascularizados, sombreados, de pele mais fina e em
locais onde o animal tem dificuldade de lamber.
Diagnóstico:
Observar lesões, observar o carrapato sobre o hospedeiro, lesões na pele e o próprio
ambiente.
Epidemiologia:
Não esquecer na prova: nome, hospedeiros, habitat, mecanismo de transmissão,
estrutura infectante etc. SÃO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS!!!!!!!!!!
No Brasil, há 57 espécies e 10 gêneros.
Temperatura e umidade influenciam o desenvolvimento do carrapato (quanto mais
quente e úmido menor o ciclo biológico, ou seja, mais carrapato existente). Ocorre
aceleramento de metabolismo e por isso encurta o ciclo – do carrapato do boi, no verão
é de 21 dias.
Sobrevivem sem se alimentar no ambiente. Adultos podem viver até 19 meses assim.
Ninfas: 8 meses. Larvas: 6 meses.
Maior parte do tempo sobrevive sobre o hospedeiro
Riphicephalus sanguineus: tem distribuição mundial
Amblyomma cajennense: pouca especificidade. Tem importância em saúde pública pois
podem transmitir Borrelia burgdorferi (doença de Lyme) e Rickettsia rickettsi (Febre
maculosa).
Fêmea suga 0,5 a 2 mL de sangue/dia.
Raças zebuínas são naturalmente mais resistentes que as europeias.
Profilaxia:
Diagnóstico
Tratar com subst. acaricidas sobre animal e ambiente
Tratamentos periódicos:
Banhos ou pulverizações com intervalos de 15 dias
Produtos spot on (30-45 dias) – pipetas
Vegetação baixa e fazer rotação de pastagem, assim como a queima da pastagem.
Drenagem em campos úmidos
Vacinação- B. microplus:
Extração de proteínas recombinantes do intestino do carrapato
Carrapato não é eliminado, é controlado. Deve ser controlado a longo prazo.
Vacina dá respostas diferentes entre os rebanhos.
Pouquíssimo utilizada.
Família Argasidae
Vulgarmente conhecidos como “carrapatos moles”
Não possui escudo dorsal de quitina
Tegumento mole, coriáceo e rugoso
Gnatossoma ventral (difícil diferir sexos) - Dimorfismo sexual pouco acentuado
Peritrema entre o 3º e 4º par de patas
Adulto não fica tempo todo no hospedeiro. Fica maior parte do tempo no ambiente. Cópula
geralmente ocorre no ambiente também (ao contrário do carrapato duro).
Só vai ao hospedeiro durante a noite, tem habito noturno.
Ovopostura é parcelada, libera toda a vida 600 ovos, mas de pouco em pouco. Fêmea não morre
depois da ovopostura.
Tem dois estágios ninfais (protoninfa e deutoninfa) – carrapato duro só tem um.
Argas miniatus
Diagnóstico:
Procurar carrapato no ambiente (adulto e ninfa).
Nas aves procurar as larvas.
Observar lesões na pele também e penas quebradas – indicativo.
Carrapatos em aves são encontrados apenas em produções não tecnificadas.
Epidemiologia:
Distribuição geográfica em países tropicais, ocorre em aves principalmente galinhas e
perus.
Não habita hospedeiros em todas as fases.
Maior parte do tempo fica em esconderijo.
Tipo de criação familiar pode facilitar a presença desse parasita.
Fêmea não morre após ovopostura.
Carrapato pode transmitir Borrelia sp.
Profilaxia:
Diagnóstico
Tratar com substancias acaricidas o ambiente, principalmente.
Por a ave em gaiola, retirar esconderijo dos carrapatos (remover a cama).
Trocar a palha constantemente.
CARACTERÍSTICAS MARCANTES
Ixodidae Argasidae
Parasitas mamíferos Parasitam principalmente aves
Escudo presente Escudo ausente
Gnatossoma apical Gnatossoma ventral
Ocelos nas bordas laterais do escudo Ocelos quando presentes ventrais
Estigma após o 4º par de patas Estigma após o 3º par de patar
Ovopostura única, dps morre. 3-8mil ovos Ovopostura parcelada e de 600
ovos
Cópula no hospedeiro. Cópula no ambiente
Ingestão de sangue copiosa (muito sangue) Ingestão de sangue moderada
Um estágio ninfal Dois estádios ninfais
Pulgas e Piolhos
Classe insecta:
Simetria bilateral
Exosqueleto de quitina
Adultos tem 3 pares de patas
Corpo: cabeça, tórax e abdômen.
Diferentes tipos de aparato bucal: lambedor, picador sugador e mastigador.
Podem ser alados ou ápteros (sem asa)
Ciclo pode ser:
Holometabólico: Ovo – Larva – Pupa – Adulto.
Hemimetabólico: Ovo – Larva – Pupa – Adulto.
Ametabólicos: Ovo – Jovem – Adulto.
Pulgas
Filo Arthropoda
Classe Insecta
Ordem Siphonaptera
Características metabólicas:
São holometabólicas
Corpo achatado latero-lateralmente
Patas bem desenvolvidas, principalmente 3º par de patas (salto)
Adultos são hematófagos. Aparelho bucal picador sugador
Larvas: aparato bucal mastigador. Alimentam-se de detritos, poeira, fezes de pulgas
adultas.
Pulgas possuem olhos, sulco antenal, sensilium no abdômen (função sensorial).
Fêmea possui espermateca, que armazena os espermatozóides.
Podem ou não possuir Ctenídeo pronotal ou genal (importância taxonomica).
Podem ou não possuir sensilum
Principais espécies:
Familia Pulicidae
Genero Ctenocephalides
Espécies: Ctenocephalides canis e Ctenocephalides felis (+ comum no Br)
Ambas parasitam tanto cães tanto gatos.
No Brasil a mais comum é a C. felis.
Podem transmitir o cestoide (parasita intestinal de cães e gatos) - Dipylidium caninum.
Também pode transmitir o nematoide Dipetalonema reconditum - confundido com Dirofilaria
immitis.
Pulex irritans:
Tunga penetrans
Família Tungidae.
Gênero Tunga.
É a menor das pulgas. É o bicho do pé
Hospedeiros: homem, cão, suíno
Cópula: fêmea penetra na epiderme do hospedeiro e permanece fazendo hematofagia
Ciclo Biológico Geral:
Holometabólicas: Ovo- larva- pupa- adulto
Adulto: ovipostura no hospedeiro e/ou ambiente
Temperatura e umidade adequadas: eclosão dentro de +- 5 dias
Larvas se deslocam por entre as fendas das paredes, tapetes, etc procurando lugares
úmidos e escuro. Alimentam-se de matéria orgânica, detritos poeiras e fezes das larvas
adultas.
Após +- 14 dias mudam para pupas
Pupa: capaz de sobreviver no ambiente por mais de 6 meses em casos de condições
desfavoráveis.
Em condições favoráveis levam 5-10 dias para emergir em adultas.
Adultos alimentam-se de sangue através da picada.
Uma pulga adulta vive 3-4 meses, mas em épocas de carência pode “permanecer em
letargia” e viver por até 1 ano e meio.
O ciclo de vida das pulgas demora de 12-14 dias ou pode chegar a 180 dias. Varia com
temperatura e umidade.
Uma pulga pode colocar até 2000 ovos durante a vida.
Pulgas tem preferência por sangue de animais de estimação e produção.
Animal/ Ambiente muito infestado: pulga também procura humanos.
Pulgas adultas representam apenas 5% da população
Patogenia:
Manifestações Clinicas:
Epidemiologia:
São insetos cosmopolitas, mas clima quente e úmido favorece sua presença.
Baixa especificidade de hospedeiro.
Potenciais transmissores de patógenos.
Profilaxia:
Tratamento (carbamatos, piretróides).
Uso de Drogas profiláticas em animais que vão a rua.
Combate no ambiente com substâncias inseticidas (piretróides, organofosforados,
organoclorados).
Higienização do ambiente (aspirador de pó, dedetização).
Piso de taco - sintecacão ou troca por piso frio.
Não andar descalço (tungíase).
Piolhos
Filo Arthropoda
Classe Insecta
Ordem Phthiraptera
Subordens:
Anoplura (hematófagos)
Amblycera
Ischnocera Piolhos mastigadores, formavam a subordem Mallophaga
Ryncophthirina
Características metabólicas:
São Hemimetabólicos: Ovo – ninfa – adulto.
Corpos são achatados dorso-ventralmente
São ápteros (s/ asas)
Olhos podem ou não estar presentes.
Família Haematopinidae
Gênero Haematopinus.
Espécies: Haematopinus suis (suínos).
Haematopinus asini (equídeos).
Haematopinus eurysternus (ovinos).
Tem coloração amarelo castanho com uma listra escura nas laterais.
Gêneros com os maiores piolhos domésticos (até 0,5 cm).
Amarelo-castanho com listras escuras nas laterais.
Família Linognathidae
Gênero Linognathus
Espécies: Linognathus vituls (Bovinos - na cabeça)
Linognathus setosus (cães)
Coloração preta azulada
Família Pediculidae
Gênero Pediculus
Espécies: Pediculus humanus corporis (partes cobertas do corpo humano) - colocam ovos (ou
lendias) nas fibras das vestes.
Pediculus humanus capitis (cabeça) - colocam ovos cimentados na base dos cabelos
Família Pthiridae
Gênero Pthirus
Éspecies Pthirus púbis (humanos)
Conhecidos como “chatos”
Parasita principalmente em pelos pubianos e região perineal. Podem ser encontrados em
axilas, barba, cílios, etc.
Pode encontrar em cães, transmissão acidental.
Ciclo Biológico de todos os piolhos:
Ovo – ninfa 1º estágio – ninfa 2º estágio – ninfa 3º estgágio – adulto
Passam a vida toda em seu hospedeiro
Apresentam alta especificidade de hospedeiro
Ovos fixados firmemente nos pelos ou penas (hematófago não tem em ave, só piolhos
mastigadores) do hospedeiro.
Ninfas são iguais aos adultos, mas sem maturidade sexual.
Sofrem metamorfose simples até atingirem a fase adulta.
Fêmea produz apenas um ou 2 ovos por postura.
Ciclo se completa em torno de 21 dias (pouca influencia ambiental porque fica no
corpo do hospedeiro).
Patogenia
Agressão traumática pela picada... Idem que nem pulga
Litica ou enzimática (saliva)
Espoliativa (ingestão de sangue).
Leva a resposta inflamatória – prurido e Eritrema
Podem ocorrer reações de hipersensibilidade.
Podem levar a infecções secundárias.
Infestacoes muito intensas: stress, redução de apetite, anemia, queda de produção.
Manifestação Clinica:
Descamação da pele, desvalorização de couro pelas lesões.
Stress, anemia, falta de apetite= queda de produção.
Diagnóstico
Visual
Epidemiologia:
Transmissão contato direto
Temperatura, odor e umidade estimulam mudança de hospedeiro
Criações intensivas favorecem a infestação
Deixam o hospedeiro quando este morre
Piolhos podem transmitir patógenos como: Rickettsia prowazeki (tifo exantemático),
Bartonella quintana (febre das trincheiras), Borrelia recurrentis (febre recorrente
epidêmica).
Piolhos Mastigadores
Patas com garras pequenas na extremidade. Parasitas de mamíferos - 1 garra por pata.
Parasitas de aves - 2 garras por pata
Subordem Amblycera.
Família Menoponidae
Gênero Menopon.
Gênero Menacanthus.
Sub-ordem: Ischinocera.
Família: Philopteridae.
Gênero: Lipeurus.
Subordem: Ischinocera
Família: Trichodectiae
Gênero: Damalinia
Ciclo Biológico
Diagnóstico
Visual.
Importante identificar as espécies.
Epidemiologia
São cosmopolitas.
Alta especificidade de hospedeiro.
Contato animal-animal e até fômites.
O estimulo para que mudem de hospedeiro: temperatura, odor e umidade.
Criações intensivas favorecem a infestação
Deixam o hospedeiro quando esse morre, mas não sobrevivem muito tempo no
ambiente
Pode transmitir o cestoide Dipylidium caninum. Animal se coça e come o piolho.
4
30/08/17
Ordem Díptera
Ordem Díptera
Adultos:
Um par de asas verdadeiras (membranosas).
Um par de asas vestigiais (halteres ou balancis).
Equilíbrio.
2 olhos compostos:
Grandes e separados nas fêmeas (dicópticos).
Contíguo nos machos (holópticos).
Aparato bucal:
Picador-sugador ou lambedor.
Tromba ou probóscide para sucção de alimentos.
Disposição das nervuras das asas:
Taxonomia – o desenho permite a classificação taxonômica.
Ciclo holometabólico – realiza metamorfose completa.
Ovo – larva - pupa – adulto.
Larva forma o casulo.
Larva apóda:
Eucéfala: cabeça nítida – mosquitos.
Acéfala: cabeça atrofiada – moscas.
Subordem Cyclorrapha:
Família Muscidae
Gênero Musca
Musca domestica.
Morfologia
Coloração cinzenta.
4 listras negras longitudinais no tórax.
Medem 5,5 a 7,5mm comprimento.
Aparato bucal lambedor.
Importância:
Ciclo Biologico:
Família Muscidae:
Gênero Stomoxys.
Stomoxys calcitrans
Mosca dos estábulos.
Semelhante a M. doméstica em tamanho e coloração.
Picador sugador – hematófaga.
Proboscida saliente.
Hospedeiros: mamiferos.
Equinos, suínos, bovinos, cães e homem.
Prefere baixa luminosidade.
Mais ativas pela manhã e ao entardecer.
Ovopusta em fezes e restos vegetais.
Importancia:
Hematofogas.
Picada dolorosa.
Pica várias vezes.
Dolorosa.
Estresse.
Queda de produção.
Prejuízo econômico.
Pode transmitir diversos patogenos.
Anaplasma SP.
Anemia infecciosa equina.
Trypanossoma equinum.
Hospedeiro intermediário: Habronema sp.
Gênero Haematobia:
Haematobia irritans
Mosca de chifres.
Morfologia:
Semelhante a coloração da M. Domésticas.
4 a 5mm de comprimento.
Coloração cinzenta com listras escuras no tórax.
Hematofogo.
Aparato bucal apicador-sugador.
Troca de hospedeiro.
Ovopostura.
Importância:
Família Calliphoridae
Gênero Cochilomya
Mofologia:
Adultos.
Robustas.
8 a 10 mm de comprimento.
Coloração azul metálica.
Faixas longitudinais no tórax.
Aparato bucal lambedor.
Adulto vive em média 60 dias.
Parasitas mamíferos.
Ciclo Biológico:
Epidemiologia:
Profilaxia:
Tratamento – retirada manual das larvas que permaneceram. Pode se usar sprays e
comprimidos para matar a larva antes da retirada.
Gênero Dermatobia
D. hominis.
Mprfologia:
Adultos:
Robustas.
15mm de comprimento.
Tórax castanho escuro e Abdome azul metálico.
Faixas longitudinais no tórax.
Aparato bucal lambedor.
Adulto vive em média 8 a 12 dias.
Larva:
Aspecto de barril.
L1 – 1,5 mm de comprimento.
L2 – 4 mm de comprimento.
Lê – 18 a 24 mm de comprimento
Sapinhos ao seu redor.
Ganhos nas extremidades anteriores.
Espiraculos respiratórios na porção posterior voltado para fora.
Ciclo Biológico:
Epidemiologia:
Profilaxia:
Família Oestridae.
Gênero Oestrus.
O. Ovis.
Morfologia:
Adulto:
Robustas.
10 mm de comprimento.
Coloração cinza com manchas pretas no abdome.
Pernas amareladas e asas incolores.
Larva:
Pode atingir até 3cm.
Branco amareladas.
OBS: infestação – externa, pode até penetrar na pele mas não se multiplica ali no tegumento.
Ciclo Biológico:
Ag. Traumática – penetram nos seios nasais, fixa-se com ganchos e espinhos.
Ag. Lírica – enzimas proteoliticas,
Ag. Irritativa – exsúvia, tegumento das larvas e migração.
Ag. Mecânica e compressiva – larva cresce comprometendo tecidos adjacentes.
Agressão toxica – algumas larvas morrem e se desintegram, liberando substâncias
tóxicas.
Levam a rinite e sinusite. Pode penetrar no seio nasal e atingir neurônios e o cérebro.
Medo e inquietação.
Ovinos tentam se esconder da mosca.
Secreção nasal.
Movimentos bruscos.
Marcha cambaleante e vertigem.
Quedas.
Convulsões.
Ranger dos dentes.
Salivação Espumosa.
Deixam de se alimentar.
Emagrecem.
Sonolentos e prostrados.
Enfraquecem e morrem.
Epidemiologia:
Profilaxia:
Profilaxia difícil.
Tratamento profilático:
Higiene das instalações.
Inseticidas – em torno das narinas de ovinos e caprinos, na parede de estábulos.
Família Gasterophilidae.
Gênero Gasterophilus.
G. nasalis.
G. instetinalis.
G. haemorrhoidalis.
Morfologia:
Adulto:
Robustas.
12 a 13 mm de comprimento.
Cor escura e pilosa.
Tórax castanho escuro com reflexos dourados na face dorsal.
Asas pequenas, claras e transparentes.
Larva:
Cilíndrica.
Vermelho-alaranjado.
16 a 20 mm de comprimento.
Hospedeiros: principais equipes.
Hábitat: estomago podendo chegar ao duodeno.
Ciclo Biologico.
Diagnostico: clínico (observação de ovos nos pelos dos animais e das larvas nas fezes).
Epidemiologia:
Profilaxia:
Difícil.
Limpeza dos estábulos.
Banho nos animais com solucoes inseticidas (água morna)
Inseticidas no corpo e nas instalações.
Estabular os equinos durante as horas mais quentes do dia.
SUBORDEM Brachycera.
Gêneros:
Tabanídeos:
SUBORDEM Brachycera.
Família Tabanidae.
5
30/08/17
Simetria bilateral.
Sem cavidade celômica, com órgãos mergulhados em parênquima.
Sem sistema esquelético, circulatório e respiratório.
Maioria hermafrodita com aparelhos reprodutivos complexos.
Classe Digenea:
Fasciola hepatica:
Hospedeiro definitivo: ovinos, bovinos, caprinos, suínos, equino, coelho, homem... Baixa
especificidade. Ovinos mais suscetíveis.
Ciclo Biológico:
Ovo -> miracídio -> esporocisto -> rédia -> cercária -> metacercária -> adulto.
O ciclo biológico é do tipo heteroxinênico. No Brasil, os caramujos do gênero Lymnae
são os hospedeiros intermediários.
O parasito adulto põe ovos operculados
São hermafroditas produzem ovos que se misturam na bile que vai pro intestino
delgado. Assim os ovos acompanham todo o trato intestinal até atingir o ambiente. No
meio ambiente, para os ovos se desenvolverem precisa de ambiente hídrico (não precisa
de muita água, poça, etc. já facilita). No ambiente hídrico o ovo se torna Miracídio e
procura o hospedeiro intermediário que é o caramujo. O mecanismo de infecção do
hospedeiro intermediário é ativo-cutâneo sendo o miracidio a estrutura infectante.
Depois que o miracidio penetra, vira esporocisto. Dentro desse esporocisto formam se
várias rédias. Depois dentro de cada rédia formam se várias cercárias. As cercárias então
abandonam o caramujo, chegam ao ambiente hídrico e buscam vegetação. Atingindo a
vegetação, a cercaria perde a cauda, se adere a vegetação, forma uma casca (cisto) –
modo de resistência. É chamada agora de metacercária. Animais comem essa vegetação
com cercária e se infectam. Mecanismo infecção: passivo- oral pela pastagem
contaminada. No intestino delgado, com as várias reações, as cercárias desincista
(“perde cisto”) e se torna uma fascíola jovem. Perfura então o intestino delgado até
peritônio e busca ir pro fígado, ducto biliar. (?Nao peguei direito?)
Formas jovens:
Penetração no intestino delgado: agressão lítica e traumática (causa uma enterite
assintomática)
Migração pela cavidade peritoneal: agressão irritativa, maior ainda já que tem
espinhos (pode causar uma peritonite podendo ser assintomática ou sintomática).
Perfurações da capsula hepática e migrações: agressão traumática e mecânica
(hepatite com hemorragia)
A alimentação é por sangue e tecido hepática: agressão espoliativa (pode gerar
anemia ou hipoproteinemia- diminuição das ptns séricas e assim líquido extravasa
e causa ascite, ou seja, edemas).
Infecções crônicas: fibrose e cirrose (parênquima foi substituído por tecido
conjuntivo). A cirrose é o preenchimento de tecido conjuntivo em grande parte do
fígado.
Formas adultas:
A quantidade de parasitos pode causar obstruções parciais ou totais (agressão
mecânica obstrutiva). A bile começa a passar mais devagar e causa estase biliar.
Quando a bile não está no seu funcionamento, há alteração de cor dos tecidos
(icterícia).
Todas as agressões que os parasitos acarretam em reações inflamatórias que
causam espessamento da parede do ducto biliar (colangite).
Sua alimentação é por sangue, bile, epitélio do ducto (agressão espoliativa que pode
causar anemia, dificuldades digestivas e hipoproteinemia).
- Geral:
Ovinos tem sintomatologia mais aparente. Febres, dores abdominais, indigestão,
anorexia e icterícia.
Migrações erráticas: a fascíola pode atingir outros órgãos
Fasciolose aguda: 2-3 dias e ocorre principalmente em ovinos jovens.
Fasciolose subaguda: caquexia em 6-10 semanas ocorre mais em ovinos mais velhos
e bovinos jovens.
Fasciolose crônica: fígado torna-se fibrótico (cirrose hepática – queda na
produtividade)
Ovos causam granulomas quando ficam retidos na parede do ducto.
Diagnóstico:
Copro-parasitológico:
Sedimentação espontânea: fezes recentes, com menos contaminação possível,
homogeneizar as fezes com água destilada, passar por um filtro com gaze no Cálice de
Hoffman e colocar mais água. Aí sedimenta e vê no microscópio.
Imunodiagnóstico: ELISA
Necrópsia.
Epidemiologia:
Cosmopolita mas está mais relacionado a ambientes com coleções de águas pequenas
(várzeas, poças, açudes). Em criações extensivas é mais frequente pois não há controle
do rebanho em relação as águas.
Infecção humana: alimento (agrião que é cultivado em grande quantidade de água).
Hospedeiro intermediário é o caramujo anfíbio
Baixa especificidade em relação ao hospedeiro definitivo, porém animais jovens e
ovinos tem maior sensibilidade a esse parasito.
Mecanismo de infecção: passivo-oral pela pastagem contendo metacercária no hosp.
definitivo
Ativo-cutâneo de miracídio no hosp. Intermediário
Há casos de infecção transplacentária em bovinos.
Profilaxia:
Diagnóstico.
Evitar criação conjunta de bovinos (+ resistentes, fazem contaminação do ambiente) e
ovinos.
Evitar acesso do rebanho a áreas alagadiças.
Inserir aves que se alimentam de caramujos.
Combate ao caramujo apenas se a área for muito restrita.
Higienização das saladas.
Tratamento (curiosidade só): Clorsulon.
6
13/09/17
Família Dicrocoelidade
Lanceolados.
Eurytrema sp.
Taxonomia:
E. pancreaticum
E. coelomaticum.
Morfologia:
Adultos:
8 a 10mm de comprimento.
5 a 8 mm de largura.
Manchas escuras.
Ventosas grandes.
Ovos:
Ovais e o perculados,
40-50 mm de largura.
Casca dupla.
Acastanhado com miracídio no interior.
Hospedeiros:
Hospedeiros intermediários:
1° caramujo terrestre gênero Bradybaena SP.
2° artrópodes (insetos como gafanhotos e formigas)
Hospedeiros definitivos:
Ruminantes.
Raramente suínos e homem.
Habitat:
Canais pancreáticos.
Ocasionalmente canais biliares.
Ciclo biológico:
Caramujo ingere o ovo com o miracídio já formado, onde sofre mudanças morfológicas,
perde a membrana ciliar e vai a forma de esporocisto (estrutura sacular, repleto de
células germinativas). São formadas cercarias e formam vesículas no tegumento do
caramujo de ontem saem ativamente. O insetos ingerem a metacercaria (cercária
incistada), de onde infecta passivamente o ruminante (o ruminante ingere o inseto).
No intestino delgado do ruminante ela desincista e se torna um trematódeo juvenil que
migra, se arrastando para os ductos pancreáticos.
Dicroelium dentriticum
Morfologia:
Adultos:
Menos de 1 cm de comprimento.
Lanceolados.
Semitransparentes
Ovos:
Operculados.
35-40 micrometros x 29-30 micro metros.
Castanho escuro.
Uma face achatada.
Miracídio no interior.
Hospedeiros:
Ciclo biologico:
Reação inflamatória:
Colangite – dilatação e espessamento dos ductos.
Hepatomegalia pode ocorrer – infecções extensas.
Incoerência e disfunção hepática.
Cirrose.
Emagrecimento (acúmulo de gordura por falta de bile, leva a irritação do intestino,
levando a diarreia).
Edemas.
Normalmente são achados de necropsia ou em abatedouro.
Platynosomum fastosum
Morfologia:
Adultos:
4 a 8 mm de comprimento.
1,5 a 2,5 mm de largura.
Ventosas como órgão de fixação.
Ovos:
Acastanhado
Ovóides.
Operculado em um polo.
Casca dupla e Lisa.
Hospedeiros:
Hospedeiros intermediários:
1° caramujo terrestre gênero Sublima sp.
2° crustáceo terrestre.
3° lacertídeo ou anfíbio.
Hospedeiros definitivos:
Felídeos.
Furões.
Ciclo biológico:
Ovos já com o miracídio formado, no ambiente o caramujo terrestre come o ovo com o
miracídio que perde a membrana ciliar, formando cercarias que saem junto com as fezes
do caramujo. As cercarias são ingeridas pelo tatuzinho e se incistam, formando
metacercarias. Para se tornar uma estrutura infectante, a metacercaria precisa passar
pelo anfíbio e pelo lacertideo ou anfíbio, onde sofre mudanças fisiológicas. Estrutura
infectante: lacerertídeo ou anfíbio com metacercaria. Os felinos ingeremmo anfíbio ou
lacertideo e no intestino desincista e o trematodeo jovem migra para os ductos.
Schitossoma mansoni
Taxonomia:
Filo Platyhelmites.
Classe frematosa.
Subclasse
Mofologia:
Adulto:
Dioicos.
Sexos separados.
Dimorfismo sexual.
Macho com 1cm de comprimento.
Fêmeas com 1,2 a 1,6 cm de comprimento.
Delgados.
Permanecem acasalados nos vasos.
300 ovos por dia.
Fixação: ventosas, tubérculos do tegumento.
Ovos:
Casca dupla.
Espinho lateral.
Miracídio no interior.
1/3 dos ovos chegam a luz intestinal.
Esquitossomulos (fase move):
Larva alongada.
Tegumento modificado.
Não possuem cauda.
Habitat:
Ciclo biológico:
Confirmação diagnóstica:
Epidemiologia:
S. mansoni
Continente africano
Península arábica.
Ilhas caribenhas.
América do Sul (Brasil: Nordeste, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina
e Rio Grande do Sul).
Evidenciada em 76 países - 80% na África.
Brasil – 5 a 6 milhões de pessoas infectadas. Média de 500 óbitos por ano.
Vinculada a atividades profissionais: areias de rios, lavagem de roupa, atividades de
lazer.
Falta de saneamento básico.
Profilaxia:
7
14/09/17
Classe Cestoda
Hermafrodita.
Adultos parasitam intestino delgado e podem medir de alguns milímetro a muitos metros.
Escólice
“Cabeça.”
Com ventosas (4), alguns além das ventosas tem uma projeção com espinhos, o rastro
(o rostrelo).
Colo:
parte mais curta com intensa proliferação celular para formação do estróbio.
Estróbio (formado por proglotes – imatura, madura, grávida).
Filo: Platyhelmintes.
Classe: Cestoda.
Ordem: Taeniidae
Gênero: Taenia
Taenia solium
Taenia saginata
Morfologia:
Teniase e Cisticercose:
São duas entidades mórbidas distintas, causadas, pela espécie, porém em fases de vida
diferentes.
OBS: Ao se fixar no intestino, as tenias modular a resposta imunológica de forma que outras
tênias
Ciclo biológico:
Autoinfecção exógena (externa): mãos contaminadas e coprogfagia. Ânus – mão suja – boca.
Agressões:
Traumatica: ação ventosa e espinhos (T. Solium) durante fixação à mucosa intestinal.
Expoliativa: utiliza nutrientes que deixam de ser absorvidos pelo H.D.
Irritativa: contato do corpo do parasita com a mucosa intestinal.
Ocorre reação inflamatória na mucosa intestinal (enterite).
Frequentemente assintomática.
Dor abdominal e náuseas.
Anorexia ou apetite exagerado.
Perda de peso.
Diarreias alternadas com constipação.
Hipersensibilidade cutânea.
Confirmação do diagnóstico:
Epidemiologia:
Família Anocephalidae
Genero: Anaplochephala
Genero: Paranoplocephala
Espécie: P. mamillana
Morfologia:
Ciclo biológico:
Diagnostico:
Epidemiologia:
Profilaxia
Rotação de pastagens.
Identificação e tratamento dos doentes.
TIPO DE RAMIFICAÇÃO.
8
19/09/17
Filo Platyhelminthes
Filo (igual ao da fascíola hepática).
Simetria bilateral, achatado dorso ventralmente.
Sem cavidade celomática.
Classe Cestoda
Ordem Cyclophyllida
Corpo achatado dorso ventralmente
Formato de fita
Corpo segmentado. Dividido em:
Escólice/escólex ou cabeça;
Colo ou pescoço (tem céls. germinativas que formam o corpo todo);
Estróbilo (corpo propriamente dito). Alguns cestoides tem rostelo que são umas
projeções da escólex.
Estróbilo é dividido em proglotes (imaturos, maduros e grávidos). As mais longe do colo
são as mais antigas. As porções iniciais são imaturas, as do meio são maduras sexuais e
as ultimas albergam os ovos.
Não tem tubo digestivo, digestão ocorre pelo tegumento.
São hermafroditas
Tem órgãos de fixação: ventosas que podem estar acompanhadas de acúleos/ganchos
Adultos parasitam vertebrados, e as formas larvares podem estar presentes em vertebrados ou
invertebrados.
As formas larvares são muito variáveis:
Protoescólex (uma vesícula) – cisticerco.
Cenuro (forma uma vesícula com vários escólex).
Etc...
Moniezia sp.
Filo Platyhelminthes.
Classe Cestoda.
Ordem Cyclophyllida.
Família Anoplocephalidae.
Gênero: Moniezia.
Espécies: Moniezia expanda, M. benedeni.
São dixenicos:
Morfologia: 2 metros ou mais, com 4 ventosas, proglotes grávidos mais largos que longos.
Ovos irregulares, claros, com casca espessa. Dentro do ovo se visualiza o embrião hexacanto
com aparato piriforme associado – ajuda o embrião a romper a casca do ovo.
Ciclo Biológico:
Parasitos se reproduzem e os proglotes grávidos se desprendem junto com as fezes, na fezes
podem ter ovos ou as proglotes (se for o proglote todo ele resseca No solo e libera os ovos).
Estrutura infectante: ovo com estrutura com hexacante, que infecta os ácaros de vida livre. O
ovo se abre o embrião se desenvolve até formar o cisticercóide. A forma infectante para o
bovino e o acaro com o cisticercode. O acaro é digerido e o ciscticercóide fica livre. O
cisticercóide se fixa na mucosa (já tem as ventosas) do intestino delgado e começa a desenvolver
o estróbilo.
Tanto o hospedeiro definitivo quanto o intermediário: infecção passivo oral.
Período pré-patente: 1-2 meses
Ciclo todo demora em média: 2-4 meses
Patogenia e Manifestações Clínicas:
Agressão traumática (ventosas se fixam)
Agressão irritativa (parasito muito grande, toca muito a mucosa e causa enterite).
Ambas levam a enterite que pode ser sintomática ou não, depende da idade do
hospedeiro e da carga parasitaria- quando sintomática (animais jovens e com alta carga
parasitária) – úlceras e diarreia mucosa.
Agressão espoliativa (leva a animais com pelo opaco e etc).
Infecções maciças (alta carga parasitária): obstrução intestinal.
Lesões crônicas: úlceras e diarreia mucosa.
Diagnóstico:
Epidemiologia:
Profilaxia:
Ruminantes.
Dipylidium caninum
Filo Platyhelminthes
Classe Cestoda
Ordem Cyclophillida
Familia Dilepididae
Genero Dipylidium
Espécie: D. caninum
Morfologia:
15-20 cm de comprimento.
Escólex com 4 ventosas, rostelo retrátil armado com varias fileira de acúleos.
Proglotes grávidas: mais longas do que largas. Útero se segmenta abraçando vários
ovos.
Cápsulas ovígeras (parece um casco de tartaruga no microscópio) com cerca de 20 ovos.
Ovos arredondados de casca espessa contendo embrião hexacanto no interior.
Forma larvar: cisticercóide (se desenvolve em invertebrado).
Hospedeiro definitivo: cães e gatos (homem Hospedeiro acidental).
Hospedeiro intermediário: invertebrados (pulga geralmente - Ctenocephalides canis, C.
felis, Pulex irritans ou piolho Trichodectes canis).
Habitat: intestino delgado.
Ciclo Biológico:
Período pré-patente: 3-4 semanas
Pulgas (ovo – larva – pupa - adulto).
Proglotes eliminados pelas fezes ou saindo ativamente pelo ânus dos hospedeiro
definitivo (nas fezes podem ter proglotes ou cápsulas ovígeras). No ambiente secam e
liberam capsula ovígera. Larva da pulga ingere o ovo. Mecanismo de infecção passivo
oral. Paralelamente a isso, o ovo vira cisticercóide, evolui junto com a pulga (ovo vira
ciscticercóide quando a pulga é adults). O infectante vai ser a pulga adulta contendo
cisticercóide.
Piolho (ovo – ninfas - adulto): Mecanismo de infecção passivo oral do hospedeiro
intermediário com cisticercóide.
Forma infectante: pulga ou piolho contendo o cisticercóide, passivo oral.
Homem pode se contaminar também pela ingestão também das pulgas e piolhos
acidentalmente em contato com seu animal de estimação.
Cisticercóide se fixa no intestino delgado e se reproduz.
Confirmação do diagnóstico:
Visualização do Proglote no ânus.
Pesquisa por Proglote ou por capsulas ovígera nas fezes - sedimentação espontânea
(Hoffman) .
Epidemiologia:
Cosmopolita, tem em todo o mundo.
Presença relacionada a presença de ectoparasitos
Profilaxia:
Echinococcus granulosus
Filo: Paltyhelmintes.
Classe: Cestoda.
Ordem: Cyclophyllida.
Família: Taenidade.
Gênero Echinococcus.
Espécie: Echinococcus granulosus.
Morfologia:
Menor cestoide que existe (4-6 mm de comprimento).
Escólice com 4 ventosas e 3 coroas de acúleos localizados no rostelo.
Estróbilo com 3 proglotes geralmente pois é muito pequeno (uma em cada nível).
Ovo: casca radiada com embrião hexacanto no interior.
Cisto hidático: gera vários protoescólices.
Hospedeiro definitivo: cães e canídeos silvestres.
Hospedeiro intermediário: baixa especificidade. Ruminantes, principalmente ovino,
suíno, equino e homem – principalmente fígado e pulmões.
Habitat: no hospedeiro definitivo: intestino delgado entre vilosidades.
No hosp. Intermediário: órgãos, principalmente fígado e pulmões.
Ciclo Biológico:
Período pré-patente: 6-7 semanas
Cisto hidático: Membrana interna, em seguida forma a membrana externa. Dessa
membrana interna formam-se vesículas, e dentro delas formam os protoescólices. Cada
protoescólice da origem a um parasito adulto. Esses protoescólices se soltam da
membrana interna e a vesícula interna também tende a se soltar.
Membrana interna = Membrana Germinativa/proliferativa
Vesícula = Vesícula Germinativa/proliferativa
Membrana externa = Membrana Anista.
Conjunto de vesículas com protoescólices = Areia hidática.
Cisto também tem liquido dentro entre as vesículas = Líquido hidático.
Parqsito dixenico.
Hospedeiro definitivo: cães e canídeos silvestres.
Hospedeiro intermediário: ovinos, bovinos, homem, suínos, equinos.
Ovinos formam cerca de 90% de hidáticos férteis! Por isso são tão acometidos!
Bovinos formam cerca de 10%, são pouco acometidos.
Em condições naturais, pequenos ruminantes são alimentos de outros animais, e
acabam transmitindo. Abates mal feito também permitem que os animais da cidade se
infectem, se alimentam de fígado/vísceras com cisco hidáticos férteis.
O cisto se fixa e forma o estróbilo no intestino delgado.
Habitat: no Hospedeiro definitivo – intestino delgado entre vilosidades, no
intermediário – órgãos principalmente fígado e pulmão.
Ovo (geralmente ovos nas fezes, e não as proglotes) com embrião hexacanto no
ambiente (infecção passivo oral, estrutura infectante: ovo com embrião hexacanto). No
hospedeiro intermediário, no intestino delgado o embrião usa os acúleos para penetrar
na mucosa e nos vasos sanguíneos até chegar ao fígado, geralmente. O cistos hidaticos
ficam nas visceras do hospedeiro intermediario, que são ingeridas pelos canídeos
(oferecido ou caçado). Foram infectante: vísceras com cistos hidáticas, passivo oral.
No canídeo, as vísceras e o cisto hidático, liberando os protoescólices, que se fixam no
intestino delgado.
Elimina um proglote por vez.
Equinococose :
Diagnostico difícil.
Purgante (bromidato de arecolina): coleta todas as fezes e visualiza proglotes
(tamização).
Epidemiologia:
Cosmopolita, mas mais presente na Argentina, Uruguai e Austrália.
Brasil: praticamente no Sul.
Bovinos x Ovinos: 10% fértil x 90% fértil.
Ciclo pastoril (abate de ovino e cão come viscera contaminada) /Ciclo doméstico (cidade
pequena, abatedouro clandestino) / ciclo silvestre (canídeos silvestres que comem
cervídeos).
Ovos são muito resistentes ao ambiente.
Profilaxia:
9
21/09/17
Filo Nemathelmintes
Classe Nematoda
Invertebrados.
5 estágios larvais (com mudas entre os estágios) – de L5 para adulto não é muda, só evolução.
Filo Nemathelmintes.
Classe Nematoda.
Ordem Ascaridae:
Família Ascaridae
Ascaridiose suína
Gênero Ascaris.
Hospedeiros: suínos.
Morfologia:
Adultos de 15 a 40 cm de comprimento.
Ambos os sexos têm coloração Branco amarelado.
Ovos arredondada ou ovoide, apresentando casca espessa e mamilonada. É eliminada
com apenas uma célula em seu interior.
Ovo perde a camada mais externa (são 3) sobrevive, mas por menos tempo.
Uma única fêmea por liberar até 200 mil ovos por dia e libera ovo mesmo sem ser
fecundada, ovos inférteis, sem a célula.
Ciclo biológico:
Diagnóstico:
Epidemiologia:
Cosmopolitas.
Ovos extremamente resistentes no ambiente e a fêmea é prolígera.
Animais jovens mais suscetíveis (desenvolvimento de imunidade parcial em animais
com mais de 4 meses de idade.
Criações extensivas x intensivas.
Extensivas – presença do hospedeiro paratemico.
Profilaxia:
Ascaridiose Equina
Gênero Pascaris.
Espécies P. equorum.
Ciclo Biológico:
PPP: 10 semanas.
Igual ao do áscaris, mas a ingestão do hospedeiro paratêmico não é tão significante.
Ascaridiose Aviária
M Genero: Ascaridia.
Espécie:
De 3 a 12cm.
Diagnóstico:
Quadro clínico:
Geralmente assintomático.
Apatia, perda de apetite, emagrecimento, sonolência, anemia e diarreia. Casos graves:
obstrução intestinal (grave em animais jovens: - 3 meses).
Epidemiologia:
Adultos – reservatório.
Ovos altamente resistentes.
Gênero Heterakis
Morfologia: 4 a 15 mm de comprimento.
Ciclo biológico semelhante aos outros ciclos, mas o habitat é o intestino grosso.
10
28/09/17
Toxocara canis
Filo Nemathelmintes.
Classe Nematoda.
Família Ascarididae.
Gênero Toxocara.
Morfologia:
Adulto: nematoide com 10 a 18 cm, com 3 lábios bem desenvolvidos para fixação.
“Asas” cervicais.
Ovo: subglobular, acastanhado, de casca espessa e irregular, com 1 célula no interior.
Ciclo biológico:
Mecanismos de infecção:
Larvas:
Intestino delgado: penetração – agressão traumática e agressão lítica –
assintomática.
Pulmões: rompimento de capilares e alvéolos – agressão traumática –
hemorragia petequial e alveolite – tendência que venham a ter uma pneumonia
parasitária (não adianta tratar com antibiótico).
Ascensão das larvas – agressão irritativa – muco e tosse.
Animais jovens – pneumonia parasitária.
Muda – hipersensibilidade (aos antígenos do tegumento deixado na muda) –
síndrome asmatiforme (histamina liberada no processo alérgico fazem
vasocontrição).
Adultos:
Fixação na mucosa intestinal – agressão traumática.
Agressão irritativa.
Agressão irritativa e traumática levam a enterite (sintomática ou não) –
aumenta o muco e diarreia.
Agressão espoliativa – se alimenta dos nutrientes que chegam ao intestino
delgado – leva a hipoproteinemia (diminuição das proteínas séricas) – edema.
Filhote “gordinho” – alças abdominais aumentadas, ascite.
Aumento no apetite (parar “suprir”).
Pelos sem brilho.
Mucosas do intestino ficam edemaciadas – fica achatado – menos vilosidades
– diminui absorção.
Complicações:
Diagnóstico:
Epidemiologia:
Cosmopolitas.
O que favorece o ciclo: climas quentes e úmidos (tropical) – 3 a 4 semanas para o ovo
se tornar infectante.
Os ovos são muito resistentes ao ambiente.
Filhotes até 6 meses de idade – “mais comum”.
Incidência altíssima.
Pode levar filhotes ao óbito.
Principal agente etiológico da Larva Migrans Visceral.
Evitar predação dos animais.
Profilaxia:
Toxocara cati
Parasita gatos.
De 3 a 10 cm.
Asas cervicais.
Hospedeiros: felídeos.
Família Ascarididae.
Gênero Toxocara.
7 a 10 cm.
Ciclo biológico:
Adultos no intestino delgado. Macho e fêmea copulam, ovos são liberados pelas fezes.
Evolução do ovo no ambiente depende de calor e umidade – em 1 semana pode ter um
ovo infectante (L2).
L2 no intestino delgado – parede intestinal –> L3 –> L4 –> luz intestinal –> evolui para
macho ou fêmea –> migração aparelho digestivo.
Mecanismo de infecção: passivo oral e predação do hospedeiro paratêmico.
PPP: 2 meses e meio.
Diagnóstico:
Epidemiologia:
Cosmopolita.
Atinge principalmente adultos (devido aos mecanismos de infecção).
Mais comum em animais que vivem soltos.
Não se vê no ambiente urbano.
Em condições ótimas os ovos demoram 1 semana para serem infectantes.
Ovos muito resistentes ao ambiente.
Profilaxia:
25 a 30 cm.
Conceito: toda vez que tem o homem como hospedeiro de larvas, sendo que ele não é o
hospedeiro usual e elas migram para as vísceras.
Diagnóstico:
ELISA.
Epidemiologia e profilaxia:
11
04/10/17
Ancilostomídeos
Filo Nemathelminthes.
Vermes cilíndricos.
Dióicos.
Fêmeas maiores que os machos.
Tubo digestivo completo.
Classe Nematoda.
Ordem Strongylida.
Família Ancylostomatidae
Gênero Ancylostoma
Espécie:
Características morfologicas:
Habitat:
Intestino delgado.
Ciclo biológico:
Ovos se misturam com o conteúdo intestinal e são lançados com as fezes para o meio
ambiente.
O ovo precisa de temperatura de em torno 27°C a 30°C, ótima umidade e ótima
oxigenação.
Em condições ótimas em menos de 1 hora a larva já eclode (L1).
Essas larvas se movem em procura de melhores condições.
Faz a muda para L2. A L3 matem o tegumento de L2 para ter mais resistência e não se
alimenta (utiliza as reservas de L1 e L2) e é a forma infectante. Mecanismo de
infecção: ativo cutâneo. A larva sente a temperatura do hospedeiro e penetra na pele.
Ao penetrar na pele entra na circulação venosa, chegando ao coração e depois ao
pulmão (rompe os bronquiolos e entra no trato respiratório) onde faz muda para L4. E
ascende o sistema respiratório até chegar a faringe, onde é deglutida.
No intestino delgado faz muda para L5.
Um ovo origina um adulto.
Migração Somática: do coração vai para os outros tecidos. Em cadelas grávidas vai
para o feto. Também pode haver infecção transmamária ao ir para as tetas.
Geralmente fica no músculo inativado, é podem ser reativado sem necessariamente
uma queda imunológica.
OBS: Pode haver infecção passivo oral ao lamber e ingerir acidentalmente a L3. Pode
chegar direto ao intestino ou ganhar a circulação e seguir o ciclo normal.
PPP: infecção passivo-oral: 2 a 3 semanas.
Infecção ativo-cutânea: 4 a 5 semanas.
Mecanismos de infeccao:
Passivo oral L3.
Ativo cutânea L3.
Transmamaria – exceto A. brazilienses.
Transplacentária (há divergências).
Predação de hospedeiro paratêmico (roedores).
Larvas:
Pele:
Agressão litica e traumática – dermatite (sintomática ou não).
Pulmões:
Agressão traumática (rompimento dos capilares) – hemorragia petequial,
alveolite (assintomática ou pneumonia parasitária – alta dose parasitaria).
Agressão antigenica – hipersensibilidade – síndrome asmatiforme.
Brônquios e bronquíolos:
Agressão irritativa – muco – tosse, dispneia, secreção nasal.
Adulto:
Agressão traumática – fixação profunda por buscar arteríolas (precisa do
oxigênio do sangue).
Agressão irritativa.
Levam a enterite (agressão traumática + irritativa) e a diarreia.
A. caninum pode ingerir 0,3 mL/dia e o hospedeiro pode ter dezenas. É a mais
patogenico.
Se alimentam da mucosa intestinal, formando úlceras (lesão com perda de
tecido) e para sugar o sangue há substâncias anticoagulantes, logo, ao se
soltar a úlcera fica sangrando por em média 5 min. Ficam mudando de local
para se alimentar da mucosa.
Agressão litica – hemorragia.
Agressão espoliativa – hematofogia.
Ambas levam a anemia (agressão litica + espoliativa).
Risco de infecções secundárias.
Filhotes: anemia aguda (não repõe ferro pelo leite por ter pouco ferro).
Atenção para não confundir com parvovirose.
Filhotes:
Mucosas pálidas, apatia, taquicardia e taquipnéia.
Diarreia mucosa e hemorrágica.
Vômitos.
Infecções secundárias.
Desidratação grave, choque e morte.
Adultos:
Diarreia ocasional (estrias de sangue).
Emagrecimento.
Anemia crônica.
Perda de apetite.
Má condição de pelagem.
A. braziliense não leva a anemia.
Confirmação diagnóstico:
Exame coproparasitológico.
Flutuação (Willis, Faust) – ovos (60.000 ovos por dia, bem menos do que o
outro que não lembro o nome).
Exame das secreções respiratórias L4 – swab de traqueia.
Epidemiologia:
Maior frequência em locais quentes, úmidos e com solos bem oxigenada – clima
tropical favorável.
Acomete principalmente filhotes.
Mais facilmente contaminados os animais com acessos a áreas externas.
Pode causa LMC (larva migrans cutanêa) e enterite eosinofilica (EE) no homem.
Profilaxia:
Gênero Uncinaria.
Característica morfológicas:
Habitat:
Intestino delgado.
PPP: 15 dias.
Gênero Bunostomum.
Espécies:
B. phlebotomum – bovinos.
Caracterisitcas morfologicas:
PPP: 1 a 2 meses.
Confirmacao diagnóstica:
Principais agentes etiológicos: A. braziliense (mais importante pelos hábitos dos gatos) e A.
caninum.
Epidemiologia:
Profilaxia:
12
05/10/17
Trichostrongylidae
Classe Nematoda.
Ordem Strongylida.
Família Trichostrongylidae.
Hospedeiros:
Habitat: abomaso.
Hematófagos.
Muito patogênico.
Habitat: abomaso.
Menos patogênicos.
Não é hematófago.
C. pectinata – bovnos.
Espécies: N. battus
N. filicollis.
Hospedeiros: ruminantes.
Haemonchus sp.
L3 penetra na mucosa do abomaso e faz nódulo.
Adultos hematófagos presos na mucosa do abomaso.
Ostertagia sp.
L3 penetra as glândulas gástricas (e não na mucosa) = L4 = L5 + luz abomaso.
Nematodirus sp.
Ovos no ambiente = ovos com L1 = ovos com L2 = ovos com L3 = eclode = L3
livre.
A muda ocorre dentro do ovo e L3 continua tendo as duas cutículas.
Agressão traumática.
Agressão lítica.
Agressão espoliativa (importante no caso de Haemonchus) – troca de local de fixação,
levando a hemorragia devido as substrancias anticoagulantes. O parasito faz isso para
fugir da reação inflamatória do hospedeiro.
Anemia, edema, inapetência, perda de peso, queda na produtividade, pelo sem brilho,
respiração lenta.
Animal não acompanha o rebanho.
Essa sintomatologia é muito menor nos outros gêneros, chegando a ser assintomático.
Confirmação diagnóstica:
Epidemiologia:
Cosmopolitas.
Áreas tropicais: o ano todo.
Época de chuva (favorável para as larvas).
Mais comum em jovens.
Adultos fazem imunidade parcial.
Hipobiose das larvas (dado epidemiológico importante).
Mais comum em criações extensivas e locais onde não há separação em espécies e faixas
etárias.
Profilaxia:
Monoxenos.
Gênero: Strongylus.
S. edentatus (2,3-4,4cm).
S. equinus (2,6-5cm).
Coloração avermelhada.
Ciclo biológico:
S. vulgaris:
Adulto gêmea e macho na luz, copulam, liberam ovos no meio ambienteque
eclode em L1, fazendo muda para L2 que muda para L3. Estrutura infectante
L3. Mecanismo de infecção: passivo oral.
L3 penetra na parede do intestino delgado e muda para L4.
L4 migra até artéria mesentérica cranial e ramos e faz a muda para L5.
L5 retorna para o intestino grosso (nódulo pela RI) – luz do intestino grosso,
dando origem ao adulto.
PPP: 6-7 meses.
S. edentatus:
L3 penetra na mucosa do IG.
L3 vai para o sistema porta hepático, penetra no parênquima hepático e faz
muda para L4.
A L4 migra pelo peritônio, fazendo muda para L5.
L5 retorna para parede do intestino grosso onde fica na forma de nódulos
(reação inflamatória), rompendo esse nódulo se libera para a luz e se
tornando adulta.
PPP: 10 a 12 meses.
S. equinus:
L3 penetra na mucosa do intestino grosso e é envolvida num nódulo onde dá
origem aL4 que cai na cavidade peritoneal e vai ao fígado.
Saindo do fígado L4 vai ao pâncreas onde az muda para L5.
Retorna par ao intestino grosso onde faz muda para adulto.
PPP: 8 meses.
Família Trichonematidae
Gênero: Oesophagostomum.
O. quadrispinulatum (Suínos).
1-2cm de comprimento.
Coloração esbranquiçada.
Ciclo Biológico:
Ovo chega ao meio ambiente dando origem a L1, qu dá origem ao L2, que dá origem a
L3.
Mecanimso de infecção: passivo-oral. Forma infectante: L3.
L3 penetra na mucosa do intestino delgado ou grosso e forma um nódulo (devido a
reação inflamatória) e faz a muda para a L4.
Vai para a luz do intestino grosso onde faz a muda para L5 e depois vira adulto.
PPP: 45 dias.
Larvas:
Agressão traumática.
Agressão lítica.
Agressão irritativa.
Reação inflamatória: enterite, colite, tilite.
Nódulo de até 2 cm de comprimento (purulento).
Diarreia coincide com a saída das larvas, podendo ser hemorrágica, infecção
secundária.
Anemia, emagrecimento, queda de produtividade, edema.
Mais comum em suínos na época do desmame.
Adultos:
Pouco patogenicos, fixação superficial no intestino grosso.
Diagnóstico:
Família Stephanuridae
Gênero: Stephanurus.
Hospederios: suínos.
Coloração rosada.
Ciclo biológico:
Parasitos adultos (femea e macho) na gordura perirrenal), depos da cópula a fêmea faz
a ovopostura num ducto que vai levar esse ovo até o ureter. Ovos na urina.
No meio ambiente, em ótimas condições de temperatura, umidade e oxigenação o ovo
eclode dando origem a L1 que faz muda para L2 e para L3 (não tem dupla cutícula).
L3 é a estrutra infectante.
Mecanismos de infecção: passivo oral – suíno ingere água e alimentos contaminados
com L3.
Ativo cutâneo – L3 penetra ativamente pela pele do suíno
(principalmente em regiões interdigitais e ventre).
Passivo oral – ingestão de minhoca contendo L3.
Muda para L4 pode ser na pele ou no intestino delgado de acordo com o mecanismo
de infecção. Das duas formas, L4 vai para a circulação sanguínea e através dela chega
ao fígado, onde muda para L5.
L5 cai na cavidade peritoneal e vai para a gordura perirrenal onde amadurece e forma
um nódulo nessa gordura.
PPP: 6-19 meses.
Confirmação diagnóstica:
Epidemiologia:
Profilaxia:
13
11/10/17
Strongyloides sp
Filo Nemathelminthes
Classe Nematoda
Ordem Rhabdiasida
Gênero Strongyloides
Espécies:
S.westeri – equídeos
S. papillosus – ruminantes
S. ransomi – suínos
S. stercoralis – homem, cao, gato
S. avicum - aves
Morfologia do gênero: Muito pequenos. Ovos pequenos, com casca fina, transparente, lisa.
Eliminados larvados. Nas fezes dos herbívoros são encontrados os ovos; nos outros animais as
larvas.
Ciclo Biológico:
Monoxênico
Fêmeas partenogenéticas com capacidade de se reproduzir na ausência do macho. Essas
fêmeas colocam os ovos larvados na luz intestinal. Nas fezes dos herbívoros então são
encontrados ovos com L1 e no caso dos outros animais as fezes apresentam L1.
L1 evolui pra L2 e depois L3. L3 é a estrutura infectante. Mecanismos de infecção:
passivo oral ou ativo cutâneo.
Ciclo Direto:
L3 atinge a circulação pela pele ou na ingestão penetra na mucosa. Circulação de
retorno vai ao coração, pulmão e alvéolos. Chegando aos alvéolos ocorre muda pra
L4 que vai ascender o trato respiratório até atingir faringe (comum pra sist. Resp e
dig.). Vai ao esôfago, estômago, intestino delgado onde vai fazer muda pra L5.
PP: 14 dias
L3 tem diferença morfológica das L2 e L1.
Ciclo Indireto:
Desenvolvimento de L4, L5 ocorre no ambiente. Pode fazer ciclo ambiente –
hospedeiro. Ou larvas evoluem até formam fêmea e adulto com cópulas voltando
ao ciclo.
As L3 são diferentes, uma vai para o hospedeiro e é partenogênica e outra fica no
ambiente em forma de vida livre e copula fazendo novos ovos.
Mecanismo de infecção pode ser transplacentário em suínos e bovinos, e
transmamário em suínos, equinos e bovinos. Pode ocorrer autoinfecção em cães e
homem.
Confirmação Diagnóstica:
Epidemiologia:
Profilaxia:
Oxyuris equi
Filo Nemathelminthes.
Classe Nematoda.
Ordem Oxyurida.
Família Oxyuridae.
Gênero Oxyuris.
Hospedeiros: equídeos.
Morfologia:
Ciclo Biológico:
Machos e fêmeas copulam. Fêmea para fazer a ovopostura precisa de oxigênio então
durante a noite, a fêmea migra para a ampola retal. Põe os ovos na região perianal e
produz substâncias gelatinosas que tem como função fixar os ovos nessa região. Ovos
eclodem e contaminam ambiente. L1 muda pra L2 e L3 no ovo e no ambiente. Ovo com
L3 depois de 4-5 dias vira estrutura infectante. Mecanismo passivo oral contendo L3.
Ovo eclode no intestino delgado, migra ate o intestino grosso, penetra na mucosa
intestinal onde vai fazer muda pra L4, L5. Então L5 volta para a luz intestinal virando
macho ou fêmea e faz cópulas.
PP: 5 meses.
Patogenia:
Larvas:
Agressão traumática, lítica e irritativa. Agressões se somam causando inflamação
(colite no cólon e tiflite no ceco).
Agressão espoliativa (se alimenta da mucosa).
Adultos:
Agressão irritativa: Migração das fêmeas e ovopostura.
Pode causar uma inflamação e prurido anal.
Confirmação do diagnóstico:
Epidemiologia:
Profilaxia:
Dioctophyme renale
Filo Nemathelminthes
Classe Nematoda
Ordem Dioctophymida
Família Dioctophymidae
Gênero Dioctophyme(a)
Morfologia:
Ciclo Biológico:
Adultos copulam na pelve renal, fêmea coloca ovo na pelve renal. Urina com ovos no
ambiente. Ovo precisa de água doce pra se desenvolver e vai ficar 1 mês no ambiente
aquático para desenvolver L1. A oligoqueta se alimenta do ovo com L1.
Mecanismo de infecção: passivo oral do ovo contendo L1.
Na oligoqueta a L1 muda pra L2 e depois pra L3. O hosp. Paratênico (peixe) se alimenta
de crustáceos com oligoqueta com L3. Ai o peixe vai ser ingerido pelo hospedeiro
definitivo. O estômago do hospedeiro definitivo vai ter substancias que quebram o ovo,
libera L3 e ela vai penetrar na mucosa gástrica (fica ali 2 semanas). Vai pra cavidade
peritoneal e fica 1 mês no fígado (se alimenta la, etc), onde vai fazer muda pra L4. A L4
então vai pra cavidade peritoneal, onde vai fazer outra muda pra L5. A L5 vai buscar a
pelve renal, perfurando cápsula renal, etc.
PP: 2 anos.
Patogenia:
Diagnóstico:
Epidemiologia:
Profilaxia:
14
18/10/17
Habronemose
Filo Nemathelminthes.
Classe Nematoda.
Ordem Spiruridea.
Família Spiruridae.
Habronema muscae:
Morfologia:
Ciclo Biológico:
Patogenia e Manifestações
Habronemose Gástrica.
Habronemose Cutânea – não fecha o ciclo.
Agressões Irritativas.
Agressão traumática.
Agressão espoliativa.
Que causam reação inflamatória (gastrite).
Gastrite tende a ser crônica e aí há dilatação gástrica e desconforto abdominal.
A Draschia megastoma forma nódulos e pode haver infecções secundárias.
Confirmação do Diagnóstico:
Epidemiologia:
Cosmopolita.
Climas tropicais, mais quentes = mais moscas.
Sazonalidade (verão é mais favorável).
Todos os sexos e idades.
Presente em lugares mal higienizados (fezes e/ou lixo).
RJ – H. muscae.
Profilaxia:
Diagnóstico e tratamento.
Higiene com retirada de fezes
Combate ao hospedeiro intermediário (inseticidas e higiene).
Proteção de feridas.
Spirocerca lupi
Filo Nemathelminthes.
Classe Nematoda.
Ordem Spirurida.
Família Thelaziidae.
Gênero Spirocerca.
Espécie:
Spirocerca lupi:
Morfologia:
Ciclo Biológico:
Presentes no esôfago em nódulos (macho e fêmea), cópula e os ovos om L1 são
liberados para luz do esôfago.
Mecanismo de infecção do hospedeiro intermediário: passivo oral do ovo contendo L1.
Besouro ingere então e o ovo eclode e L1- L2- L3.
Mecanismo de infecção do hospedeiro definitivo: passivo oral do hospedeiro
paratênicos com L3 ou passivo oral do hospedeiro intermediário com L3.
L3 é liberada no estômago e busca a circulação. Chega a circulação linfática, depois vai
pra sanguínea e migra pelos vasos até atingir a aorta.
Na aorta ela fica migrando por +- 3 meses, e vai ocorrer as mudas L3- L4-L5.
A L5 vai por contiguidade (pela parede) pro esôfago.
No esôfago então forma os nódulos.
PPP: 6 meses.
Patogenia e Manifestações:
Agressão Traumática.
Agressão irritativa.
Agressão mecânica compressiva.
Reação inflamatória.
Aorta: forma coágulos nas paredes que podem se desprender e formar trombos (se
formam mais em membros). Pode formar granulomas, estenose e aneurisma. Risco de
rompimento e morte dos animais.
Apesar disso, as infecções são assintomáticas.
Dificuldade de se alimentar, vômitos pela obstrução por grânulos no esôfago (até 4 cm)
– esofagite.
Complicações: osteossarcoma esofágico (10% dos cães), espondilite das vértebras
torácicas adjacentes.
Confirmação do Diagnóstico:
Epidemiologia:
Cosmopolita.
Áreas endêmicas.
Ambientes externos.
Comumente associado a neoplasias esofágicas e de tecidos vizinhos, como
osteosarcomas, espondiloses das vertebras torácicas e osteoartropatias pulmonares.
Profilaxia:
Difícil.
Diagnóstico e tratamento.
Trichuris sp
Filo Nemathelminthes.
Classe Nematoda.
Ordem Trichuridea.
Família Trichuridae.
Gênero Trichuris.
T. suis – suíno.
T. globulosa – bovinos.
T. trichiura – homem.
Monoxeno.
Morfologia:
“Verme chicote”.
Extremidade anterior afilada – esôfago e posterior – todos os outros órgãos, com 4 a 6
cm de comprimento.
Ovos elípticos (barril), acastanhados, casca espessa, massa embrionária dentro, bi
operculados.
Ciclo biológico:
Machos e fêmeas copulam no intestino grosso e liberam seus ovos, que é liberado nas
fezes, contaminando o ambiente.
Evolução da massa embrionária (no ambiente há o desenvolvimento de L1).
Mecanismo de infecção passivo oral de ovos contendo L1 (água e alimentos).
A mucosa (opérculo) é digerida (eclosão no intestino delgado) e libera L1, que chega no
intestino grosso, penetra na mucosa, onde ocorrerão as mudas;
Até chegar no estágio de L5, quando expõem grande parte de seu corpo mantendo a
porção anterior inserida, transformando-se finalmente em adultos.
PPP cão e bovinos: 3 meses.
PPP suínos: 45 dias.
Adulto:
Agressão traumática – pela fixação.
Consequências:
Reação inflamatória: tiflite.
Confirmação do diagnóstico:
Epidemiologia:
Cosmopolita.
Incidência maior em climas tropicais e subtropicais – temperatura e umidade facilitam
desenvolvimento da larva.
Ovos bastante resistentes ao ambiente (3-4 anos).
Infectam animais de todas as idades, mais importante nos jovens.
Profilaxia:
Classe Nematoda.
Ordem Trichuridea.
Família Trichuridae.
Gênero Capillaria.
Morfologia:
Espécies:
Mamíferos:
Aves:
B. obstinada – intestinos.
C. anatis – intestinos.
E. annulatus – papo.
Ciclo Biológico:
Patogenia
Agressão Traumática.
Ag. Irritativa.
Ag. Lítica.
Ag. Espoliativa.
Confirmação Diagnóstico:
Epidemiologia:
Cosmopolitas.
Diferentes formas de infecção.
Ovos resistentes.
Profilaxia
Higiene de instalações.
Diagnostico e tratamento de animais parasitados.
Evitar alimentação de hospedeiros intermediários.
Trichinella spiralis
Filo Nemathelminthes.
Classe Nematoda.
Ordem Trichuridea.
Família Trichinellidae.
Gênero: Trichinella.
Espécie: T. spiralis.
Morfologia:
Até 4mm.
Fêmeas vivíparas
Patogenia e Manifestações
Confirmação do Diagnóstico:
Epidemiologia:
Cosmopolita (Brasil?).
Ingestão de carnes e embutidos mal passados.
Ampla variedade de fontes de infecção pelo predatismo, canibalismo, ou ingestão de
carne em decomposição.
Pode ocorrer hospedeiro paratênico (crustáceos ou peixes que se alimentam de
animais terrestres afogados).
Larvas muito resistentes.
Profilaxia:
Inspeção em matadouros.
Criação de animais em suinoculturas tecnificadas.
Boa condição de higiene.
Eliminar ratos.
Cozimento ou congelamento das carnes.
15
19/10/17
Dirofilariose
Filo Nemathelmintes
Classe Nematoda
Ordem Spirurida
Família Dipetalonematidae
Gênero Dirofilaria
Habitat: artéria pulmonar e eventualmente coração direito quando há alta carga parasitária.
Características morfológicas:
Ciclo:
Patogenia:
Sinais clínicos:
Diagnóstico:
Epidemiologia:
Profilaxia:
Nematóides Pulmonares
Filo Nemathelminthes
Classe Nematoda
Ordem Strongylida
Família Sictyocaulidae
Gênero Ductyocaulus
Morfologia:
Corpo filiforme, delgados, cavidade bucal reduzida com 4 lábios e bolsa copulatória
pequena. Fêmeas ovovivíparas.
D. vivipararus
Hospedeiros: bovinos e cervos.
Habitat: traquéia e brônquios.
Até 8 cm de comprimento.
D. filaria:
Hospedeiros: ovinos e caprinos (mais sensíveis).
Habitat: bronquíolos.
Até 10 cm de comprimento.
D. arnfieldi:
Hospedeiros: equídeos.
Habitat: brônquios e bronquíolos.
Até 7 cm de comprimento.
Ciclo biológico:
Larvas:
Intestino delgado – penetração de L3 – Agressão traumática – eneterite.
Linfonodos:
Agressão mecânico compressiva e obstrutiva.
Agressão espoliativa (tecido e sangue).
Levam a uma adenite.
Agressão antigênica – reação imunológica.
Nos alvéolos e bronquíolos:
Alveolite – bronquite.
Adultos:
Pulmões:
Agressão traumática.
Agressão irritativa.
Levam a reação inflamatória – muco – espumoso.
Agressão mecânica obstrutiva – atelectasia.
Ovos e Larvas aspiradas – pneumonia.
Eliminação dos vermes adultos.
Antígenos produzidos pelos vermes mortos estimulam produção de IgE (verme morto
não inibe mais a resposta imune).
Bronquite parasitária pós patente.
Mortes.
Fase aguda: larvas (bloqueio de pequenos brônquios e bronquíolos).
Fase crônica: adultos.
Tosse, aumento da frequência respiratória, perda de peso, apatias, mortes.
Confirmação de Diagnóstico:
Epidemiologia:
Jovens.
Pilobolus e vento.
Até mesmo estabulados.
Profilaxia:
Família Metastrongylidae
Gênero Metastrongylus
Morfologia:
M. salmi
M. apri (= M. elongatus).
Ciclo biológico:
Confirmação do diagnóstico:
Epidemiologia:
Profilaxia:
Sistemas intensivos (evitando HI).
Diagnósticos e tratamento.
Muelleris sp.
Gênero Muelleris.
Morfologia:
Delgados, de 1 a 3 cm de comprimento.
Castanhos.
Femeas ovovivíparas.
Ciclo Biológico:
Adultos no trato respirtorio liberando ovos com L1 que costumam eclodir no próprio
trato respiratório.
L1 expectorada ou ingerida até chegar ao meio ambiente.
L1 penetra ativamente no caramujo. Mecanismo de infecção: ativo cutânea pela L1.
No caramujo evolui até L3.
Mecanismo de infecção do hospedeiro definitivo: passivo oral (ingestão do caramujo
com L3).
Chega até o intestino delgado e penetra para o linfonodo e evolui a L4, migra pela
circulação até o pulmão.
Intestino delgado.
Linfonodos.
Pulmões: parasito no parênquima.
Infecções quase sempre inaparentes ou de manifestações mais brandas.
Confirmação diagnóstica:
Epidemiologia:
Tipo de criação.
Longa patência.
Ausência de imunidade.
Profilaxia:
Sistema intensivo.
Diagnóstico e tratamento.
Oslerus osleri
Família Filaroididade
Gênero Oslerus
Espécie O. osleri
Morfolofia:
Hospedeiro: canídeos.
Ciclo biológico:
Adultos nos nódulos da traqueia, libera ovo com L1 e eclodem no próprio trato
respiratório.
Larva será expectorada ou deglutida e sair nas fezes.
No meio ambiente evolui até L3, sendo a estrutura infectante para o hospedeiro.
Mecanismo de infecção passivo oral.
No intestino faz muda para L4 (na luz ou parede).
Ganha a circulação sanguínea e chega ao pulmão evoluindo para L5.
L5 ou adulto formarão os nódulos na traqueia.
Não se sabe se as fêmeas podem transmitir para os filhotes (aí a L1 seria a infectante?
Não se sabe).
PPP: 10 a 18 semanas
Diagnóstico:
Broncoscopia.
Visualização de larvas nas secreções.
Achados nas fezes.
Profilaxia:
Diagnóstico e tratamento.
Aerulostrogylus abstrusus
Gênero Aelurostrongylus
Espécie
Aerulostrogylus abstrusus
Morfologia:
Ciclo biológico:
Adultos no parênquima, ovos liberados nos vasos e eclodem nos vasos (L1).
L1 vai aos alvéolos, é deglutida e sai nas fezes.
L1 ativo cutâneo no hospedeiro intermediário.
No molusco evolui até L3.
Hospedeiro definitivo ou paratênico ingere o molusco com L3.
L3 liberada no intestino delgado do felino, chegando até o pulmão pela circulação
(acredita-se).
PPP: 6 semanas.
Normalmente assintomáticos.
Confirmação diagnósticas:
Epidemiologia:
Poucos casos.
Profilaxia:
16
08/11/17
Sub-Reino Protozoa.
Seres unicelulares.
Eucarióticos.
São organismos completos, possuindo vida independente.
Sua forma vária de acordo com a rigidez do envoltório do seu corpo (ovais, esférico,
etc), outros mudam de forma de acordo com fase ou meio ambiente.
Habitat: varia com a espécie do protozoário.
Estrutura: núcleo, citoplasma, organelas e membrana plasmática.
Locomoção: pseudopodes, flagelos, cílios, deslizamento.
Fisiologia:
Nutrição: geralmente endocitose.
Excreção: difusão ou vacúolos contrateis.
Respiração: aeróbica ou anaeróbica.
Reprodução: assexuada ou sexuada.
Sub-filo Mastigophora:
Sub-filo Sarcodina:
Filo Ciliophora
Histomonas meleagridis
Filo Sarcomastigophora.
Classe Zoomastigophorea.
Ordem Trichomonadida.
Família Cercomonadidae.
Histomonas meleagridis.
Morfologia: trofozoíta (termo utilizado para protozoário na forma ativa e não na forma de
resistência, o cisto – nessa espécie não há cisto) pleomórfico (amebóide, as vezes arredondado
ou alongado) com 1 flagelo.
Ciclo Biológico:
Heterakis ingere o protozoário, nas fêmeas dos vermes, vai até o ovário e a partir de
então o ovo possui Histomonas.
Histomonas dentro da larva.
Agressão lítica, secreta enzimas pra penetrar nos cecos ou fígado -> Úlceras que podem
chegar a necrose (ceco e fígado).
Pode acarretar tiflite (geralmente assintomática) – fezes amareladas em caso de
necrose.
Hepatite.
Apatia, anorexias, penas arrepiadas.
Perus: cristas e barbelas escuras em função de cianose = “cabeça negra”.
Morte em duas semanas.
Infecções crônicas: recuperação e imunidade.
Confirmação de diagnóstico:
Epidemiologia:
Profilaxia:
Prevenção do Heterakis.
Criação mais tecnificada.
Evitar criação de aves diferentes no mesmo local
Evitar contato com o solo, fazer criação em gaiolas suspensas pra minimizar
contaminação com fezes.
Tratamento do Heterakis e do Histomonas.
Entamoeba histolytica
Filo Sarcomastigophora.
Classe Lobosea.
Ordem Amebida.
Família Endamoebidae.
OBS: há amebas de vida livre que eventualmente podem causar graves infecções, podendo levar
a conjuntivite, meningite.
Morfologia:
Ciclo Biológico:
Cistos eliminados nas fezes e já estão aptos a infectar. A infecção é pelo mecanismo
passivo oral (alimentos, agua contaminados, falta de higiene das mãos) dos cistos.
Cistos ingeridos passam pelo trato digestório até chegar ao intestino grosso onde sofre
desencistamento.
Trofozoítas então se multiplicam por divisão binaria e se alimentam por conteúdo do
intestino (incluindo bactérias, flora intestinal, grãos de amido).
Pode ser apatogênico, além de assintomático. Pode penetra a mucosa intestinal, aí se
torna patogênico. Pode chegar ao fígado, pulmão, cérebro, pode fagocitar até hemácias.
Algumas cepas são mais patogênicos que outras. As formas invasivas são maiores.
A patogenicidade também é interferida pela flora bacteriana intestinal.
Diagnóstico:
Epidemiologia:
Profilaxia:
Balantidium coli
Filo Ciliophora.
Classe Kinetofragminophorea.
Ordem Trichostomatida.
Família Balantidiidae.
Balantidium coli.
Morfologia:
Ciclo Biológico:
Patogenia e Manifestações:
Se tiver lesão, vai ser porta de entrada pra esse parasito -> Agressão lítica vai formar
úlceras e necrose.
Diarréia com ou sem sangue. Desidratação, morte.
Diagnóstico:
Exames coproparasitológicos:
Fezes diarreicas: trofozoítas, exames a fresco-> exame direto.
Fezes moldadas: cistos, métodos de flutuação (Faust).
Epidemiologia:
Profilaxia:
17
9/11/17
Giardia duodenalis
Filo Sarcomastigophora.
Subsolo Mastigophora.
Ordem Diplomonadida.
Família Hexamitidae.
Giardia duodenalis
Hospedeiros: mamíferos.
Vários estudos sugerem a transmissão zoonótica do protozoário.
A (Polonês ou ½)
Subgrupo I – humanos e animais.
Subgrupo II – humanos.
Não existem diferenças biológicas e epidemiológicas marcantes. Ambos os grupos
foram isolados de humanos.
B (Belga ou 3) – humanos.
Outros grupos foram isolados de mamíferos mas não em humanos (E exceção).
Morfologia:
Ciclo Biológico:
PPP: 1 a 3 semanas.
Mecanismo de infecção: passivo oral pelo cisto (estrutura infectante).
No estômago inicia o processo de desencistamento e termina no duodeno.
Cada cisto origem a 2 trofozoita que iniciam sua divisão de forma intensa.
Em um dado momento inicia o processo de encistamento. Perde os flagelos ou se
dobra, o disco succinador se perde, e comeca a secrecao de uma membrana cistica
protetora - pseudocisto ou cisto imaturo (so com 2 nucleos) e depois se divide
formando os outros 2 núcleos dando origem ao cisto maduro.
Diagnóstico:
Clinico.
Laboratorial:
EPF 74% de sensibilidade e 100% de especificidade.
Fezes formadas – cistos (técnica de Faust).
Fezes diarreicas – trofozoídas (técnica de flutuação) – sem conservantes.
Reações imunologicas:
ELISA e Imunofluorencia indireta.
PCR.
Epidemiologia:
Profilaxia:
Tritrichomonas
Filo Protozoa.
Subfilo Sarcomastigophora.
Ordem Trichomonadida.
Família Tricomonadidae.
Espécies:
T. foetus – bovinos.
Habitat: nas fêmeas útero e vacina e em machos a cavidade prepucial é mais frequente
acometida. No macho é assintomática.
Morfologia:
Ciclo Biológico:
Diagnostico:
Clínico: cios repetidos ou baixos índices de concepção. Abortos nos primeiro meses de
gestação, descargas uterinas ou vaginais de fluido claro, mucoide com flocos
amarelados de pus – sugestivo.
Laboratorial:
Fêmeas: coletar muco vacinal – swab ou pipeta. Pode-se coletar também o
corrimento vaginal ou descargas purulentas.
Machos: lavagem prepucial com solução fisiológica.
Exame direto
Cultura do parasito.
PCR.
Epidemiologia:
Profilaxia:
T. suis – suíno.
Leishmanioses
Filo Sacromastigophora.
Classe Zoomastigophorae.
Familia: Trypanosomatidae.
Gênero Leishmania.
Subgênero:
Leishmania:
Multiplicação ocorre nas porções anteriores do tubo digestivo do flebotomíneo.
Viannia:
Multiplicação nas orações media a ou posteriores do tubo digestivo do flebotomíneo.
Espécies:
Morfologia:
Hospedeiros vertebrados:
Amastigota (flagelo interiorizado, arredondar, intracelular, núcleo e cinetoplasma).
Hospedeiro invertebrados:
Promastigota (flagelo exteriorizado, núcleo, cinetoplasma – próxima a extremidade
anterior, alongada).
Ciclo biológico:
Notificação compulsória.
Confirmação do diagnóstico:
Tegumentar:
Parasitológico:
Biópsia de lesões cutâneas – imprint (fixado com metanol e corado com
Giemsa) e histopatologia.
Raspado das lesões ulceradas ou punção das lesões – esfregaço (fixado com
metanol e corado com Giemsa).
Inoculação em animal de laboratório (hamster)/ semear em meio de Cultura
(NNN).
PCR.
Diagnóstico imunológico:
Teste intradermico.
Pesquisa de anticorpos sericos (ELISA/RIF).
Visceral:
Parasitologico:
Aspirado (punção) de baço, medula óssea ou linfonodo – esfregaço (fixar com
metanol e corar com Giemsa)
Biópsia de fígado e baço – imprint.
Inoculação em animal de laboratório (hamster)/semear meio de Cultura
(NNN).
PCR.
Diagnóstico imunológico:
Pesquisa de anticorpos sericos (ELISA/RIF).
DPP (teste rápido).
Epidemiologia:
Profilaxia:
18
16/11/17
Trypanosoma
Filo Sarcomastigophora.
Subfilo Mastigophora.
Ordem Kinetoplastida.
Família Trypanosomatidae.
Gênero Trypanosoma
Morfologia:
Hospedeiro vertebrado:
Tripomastigota Sanguicola ou Circulante: forma extracelular, no sangue, não se
multiplica.
Corpo celular alongado, núcleo na porção mediana da célula, é uma forma
flagelada (região anterior), apresenta cinetoplasto posterior ao núcleo.
Amastigota: forma intracelular, responsável pela multiplicação no organismo do
vertebrado.
Arredondada, núcleo excêntrico, presença de cinetoplasma, flagelo rudimentar
não observado na microscopia ótico.
Hospedeiro invertebrado:
Epimastigota: presente no hospedeiro invertebrado.
Cinetoplasto próximo e anterior ao núcleo, corpo celular alongado, núcleo em
posição mediana. Pode ter membrana ondulante ou não.
Tripomastigota metacíclica: presente no hospedeiro invertebrado. Não se
multiplica.
Morfologia igual a sanguícola.
Ciclo Biológico:
Fase Aguda:
Multiplicação -> Lise Celular -> Inflamação.
Chagoma de inoculação (sinal da picada do vetor).
Sinal de Romaña (penetração na mucosa da conjuntiva – um olho fica com
pálpebras muito inchadas) – pode aparecer mesmo sem infecção do
triatomíneo.
Multiplicação inicial -> formas tripomastigotas atingem a circulação sanguínea -
> penetração em células dos mais variados tecidos (inflamação).
Quando é por via digestiva o inóculo é maior e essa penetração também.
Estimulação do sistema fagocitário mononuclear -> hepatoesplenomegalia,
febre, cefaleia e mal-estar.
Diagnóstico:
Fase aguda: exame parasitológico: pesquisa da forma tripomastigota no sangue
circulante.
Esfregaço, gota espessa – falso negativo.
Formas melhores de analisar: distensões delgadas, espessa e forma de concentração
(centrifugação, Strout...) – utilizar o creme leucocitário.
Pesquisa de anticorpos, de antígenos.
Análise histológica e imunohistoquímica.
Pesquisa de DNA parasitário (PCR).
Fase crônica: xenodiagnóstico, cultura do parasito (hemocultura), pesquisa de
anticorpos, análise histológica e imunohistoquímica, pesquisa do DNA parasitário.
Epidemiologia:
Profilaxia:
Pode se transmitir também com veterinário usando a mesma agulha pra animais.
Ciclo biológico:
Vetor mecânico.
Passivo cutânea.
Multiplicação das tripomastigotas na circulação sanguínea.
Diagnóstico:
Epidemiologia:
Profilaxia:
Epidemiologia:
Profilaxia:
Hospedeiros: equídeos.
Ciclo Biológico:
Epidemiologia:
Norte e Sul da África, algumas áreas da Ásia e Américas central e do sul. Nos EUA, a
infecção foi erradicada.
Transmissão ocorre pela monta, equinos são mais suscetíveis. Asininos se infectam mas
não desenvolvem a doença, são reservatórios.
Profilaxia:
Tratamento dos doentes, castração dos animais positivos e bom controle reprodutivo.
19
23/11/17
Coccidioses
Filo apicomplexa.
Classe sporozoasida.
Ordem Eucoccidiida.
Família Eimeriidae.
Gênero Eimeira
E. bovis – bovino.
E. ovina – ovino.
E. scrofae – suínos .
E. leuckarti – equino.
Habitat:
Morfologia:
Ciclo biologico:
Exame coproparasitológico.
Flutuação (Faust).
Necropsia.
Lesões.
Histopatologia.
Epidemiologia:
Profilaxia:
Espécies:
Algumas espécies com hospedeiros paratemico roedores com cistos monozóicls (cistozoíta em
vacúolo parasitóforo).
Morfologia:
Ciclo Biológico:
Exame coproparasitológico.
Flutuação (Faust).
Epidemiologia:
Profilaxia:
Família Sarcocystidae.
Gênero Sarcocystis.
Principais espécies:
S. bovicanis.
S. ovicanis.
S. capricanis.
S. bovifelis.
S. porcifelis.
S. bovihominis.
S. porcihominis.
Morfologia:
Ciclo Biológico:
Confirmação do diagnóstico:
Hospedeiro definitivo:
Exame coproparasitológico (Faust) – esporocisto.
Hospedeiro intermediário:
Inspeção.
Necropsia e biópsia da musculatura – raros.
Testes imunológicos de hemaglutinacao – pesquisa.
Epidemiologia:
Cosmopolita.
Cuidado ao consumo de carne crua aos animais.
Falta de saneamento básico.
EPM: Encefalomielite protozoário equina.
Equino hospedeiro acidental.
Atrofia da musculatura (unilateral).
Problemas na marcha e no equilíbrio.
Profilaxia:
Classe Conoidasida.
Sublcasse Coccidia.
Ordem Eucoccidiorida.
Habitat:
Ciclo Biológico:
Hospedeiro definitivo:
Lise celular dos enterocitos – enterite (geralmente assintomatico).
Linfoadenomegalia.
Hospedeiro intermediário:
Fase aguda: multiplicação dos taquizoítas – produz áreas de necrose em órgãos vitais
como miocárdio, pulmão, fígado e SÉC.
Fase subaguda e crônica: aparecimento de anticorpos.
Toxoplasmose congênita ou neonatal:
1° trimestre: aborto.
2° trimestre: aborto ou nascimento prematuro com lesões variáveis.
3° trimestre: assintomatico ao nascimento ou apresentar sintomatologia como:
retinocoroidite, calcificações cerebrais, perturbações neurológicas e hidrocefalia.
40% das mulheres mesmo em fase aguda não transmitem.
Toxoplasmose adquirida:
Toxoplasmose ocular:
Visão turva.
Fotofobia.
Dor.
Lacrimejamento.
Quando o cisto rompe pode levar a um processo inflamatória, levando a alguma coisa
na retina.
Mesmo em imunocompetentes.
Toxoplasmose em animais:
Gato: doença clínica rara, embora tenha sido registrada enterite, adenopatia,
pneumonia, alterações, degenerativas do sistema nervoso central e encefalite em
infecções experimentais. Transmissão congênita é rara.
Cão: febre, anorexia e lassidão. São comuns pneumonias e manifestacoes
neurológicas.
Bovinos: febre, dispneia, sintomatologia nervosa e aborto.
Aves: sintomas neurológicos foram descritos, destacando torcicolo e o andar em
círculos.
Diagnóstico:
Detecção do parasita:
Histopatologia.
Imunohistoquimica.
Inoculação de material suspeito em animais ou cultivo de células.
Detecção de DNA específico – PCR.
Pesquisa de anticorpos especificos:
Técnica de corante (Sabin Feldman).
RIF.
Hemaglutinacao.
ELISA.
Avidez IgG (avidez baixa de ImG é indicativa de infecção primaria ao passo que avidez
elevada é sugestiva de jnfeccao pregressa).
Epidemiologia:
Mecanismo de infecção:
Profilaxia:
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Neospora sp. E Besnoitia sp.
Reino Protozoa.
Filo Apicomplexa.
Classe Conoidasida.
Ordem Eucoccidiorida.
Família Sarcocystidae.
Neospora caninum.
Ciclo Biologico:
Diagnostico:
Hospedeiro definitivo:
Parasitologico:
Técnica de flutuação (Sheather, Faust).
H. heydorni.
Cão vai liberar menos oocistos que os gatos na toxoplasmose, só que por muito
mais tempo.
Imunológico.
Pesquisa de anticorpos (ELISA, RIFI, NAT).
Molecular – PCR.
Hospedeiro intermediário:
Parasitologico: necropsia (histopatologia).
Imunológico: pesquisa de parasita (imunohistoquímica), pesquisa de
anticorpos.
Molecular: PCR
Epidemiologia:
Profilaxia:
Besnoitia sp.
Hospedeiros intermediários: bovinos e outros ruminantes (B. besnoiti), roedores (B. wallacei) e
gambas (B. darlingi).
Habitat:
Fases evolutivas:
Ciclo - B. besnoiti:
Hospedeiro definitivo:
Parasitológico: técnica de flutuação de cistos.
Diferenciar Toxoplasma gondii, H. hammondi.
Hospedeiro intermediário:
Clinico: diferencial pra Febre catarral maligna e língua azul (na fase aguda) e
sarna (na fase crônica).
Laboratorial: biopsia de pele, sorologia (ELISA, western-blot, RIFI).
Epidemiologia:
Profilaxia:
Crypstosporidium
Filo Apicomplexa.
Classe Gregarinomorphoea.
Subclasse Cryptogregaroia.
Família Criptosporidiidae.
Principais espécies:
Mecanismos de infecção:
Passivo oral.
Inalação.
Ciclo Biológico:
Oocistos são ingeridos, ao atingir o duodeno sofre ação de enzimas, dos 4 esporozoitos
são liberados e invadem a borda em escova das células do intestino.
Induzem a formação do vacúolo parasitoforo.
Dentro dos vacúolos parasitóforos os esporozoítas se transformam em trofozoitas,
fazem reprodução assexuada e dão origem aos esquizontes tipo 1, ou de 1° geração com
até 8 merozoitas. Vacuolos se rompem e liberam os merozoitas. Merozoitas de 1ª
geração invadem a borda em escova das células do intestino delgado e se reproduzem
e dao origem a esquizontes tipo 2 ou de 2° geração, com ate 4 merozoitas no interior.
Esses serão os merozoítas de 2ª geração. Vão continuar se reproduzindo ate romper o
vacúolo e serem liberados na luz.
Eles podem fazer reprodução sexuada ou assexuada (merozoítas de 3° geração e assim
por diante). Se for reprodução sexuada dá origem macrogametócitos,
microgametócitos, macrogametas e microgametas. Depois forma o zigoto que dá
origem ao oocisto imaturo, oocisto esporulado é liberado nas fezes com 4 esporozoítas.
Agressão mecânica.
Rompimento da estrutura intestinal. Fusão e redução das vilosidades.
Aumento das criptas intestinais.
Hospedeiro tem diminuição na absorção de nutrientes devido a agressão mecânica dos
parasitos.
Absorção de nutrientes pelos esquizontes: agressão espoliativa.
Agressão traumática - células inflamatórias, presença de linfócitos, macrófagos,
neutrófilos.
Hospedeiros podem ser assintomáticos, autolimitada aguda ou transitória, crônica ou
fulminante.
Pode ocorrer infecções respiratórias.
Sintomas: febre, diarreia, vômitos, dores abdominais, perda de peso, febre,
desidratação e anorexia.
Os sintomas variam com a idade, sistema imunológico e carga parasitária.
Diagnóstico:
Epidemiologia
Prevençao e controle:
Babesia
Filo Apicomplexa.
Classe Sporozoasida.
Familia Babesiidae.
Gênero Babesia.
Habitat: hemaceas.
Ciclo Biológico:
B. bovis e B. canis
Severidade da doença:
Diagnostico:
Epidemiologia:
Profilaxia:
Diagnostico e tratamento.
Controle dos vetores: manter população mínima de carrapatos em bovinos (desenvolver
imunidade).
Monitoramento de animais introduzidos em áreas endêmicas.
Quimioprofilaxia: doses subterapeuticas.
Premunição: inoculação de sangue de um animal portador pra um suscetível.
Vacinas tríplice atenuadas.