Geologia Aplicada À Geografia PDF
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Volume 1
Antonio Soares da Silva Volume 1
Alexssandra Juliane Vaz
•••
ISBN 978-85-7648-889-7
•••••
9 788576 48 889 7 Geologia Aplicada à Geografia
Volume 1
Antonio Soares da Silva
Alexssandra Juliane Vaz
Apoio:
Fundação Cecierj / Consórcio Cederj
Rua da Ajuda, 5 – Centro – Rio de Janeiro, RJ – CEP 20040-000
Tel.: (21) 2333-1112 Fax: (21) 2333-1116
Presidente
Carlos Eduardo Bielschowsky
Vice-presidente
Masako Oya Masuda
Material Didático
ELABORAÇÃO DE CONTEÚDO Departamento de Produção
Antonio Soares da Silva
Alexssandra Juliane Vaz EDITOR DIRETOR DE ARTE
Fábio Rapello Alencar Alexandre d'Oliveira
COORDENAÇÃO DE
DESENVOLVIMENTO INSTRUCIONAL COORDENAÇÃO DE PROGRAMAÇÃO VISUAL
Cristine Costa Barreto REVISÃO Ricardo Polato
Cristina Freixinho
SUPERVISÃO DE ILUSTRAÇÃO
DESENVOLVIMENTO INSTRUCIONAL REVISÃO TIPOGRÁFICA Bianca Giacomelli
Flávia Busnardo Beatriz Fontes Fernando Romeiro
Carolina Godoi
DESENVOLVIMENTO INSTRUCIONAL Cristina Freixinho CAPA
E REVISÃO Elaine Bayma Fernando Romeiro
Heitor Soares de Farias Thelenayce Ribeiro
Paulo César Alves PRODUÇÃO GRÁFICA
Ana Cristina Andrade COORDENAÇÃO DE Verônica Paranhos
Marisa Duarte PRODUÇÃO
Bianca Giacomelli
Ronaldo d'Aguiar Silva
S586g
CDD: 551
2012.2/2013.1
Referências Bibliográficas e catalogação na fonte, de acordo com as normas da ABNT.
Texto revisado segundo o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Governador
Sérgio Cabral Filho
Universidades Consorciadas
Referências ___________________________________211
Aula 1
Princípios gerais
da Geologia,
subdivisão e
histórico
Antonio Soares da Silva
Alexssandra Juliane Vaz
Geologia Aplicada à Geografia
Meta da aula
Objetivos
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Aula 1 – Princípios gerais da Geologia, subdivisão e histórico
INTRODUÇÃO
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Geologia Aplicada à Geografia
Geologia, um início?
Os fósseis são Não podemos iniciar esta aula sem trazer algumas dessas
restos de animais e descobertas que mostram as concepções sobre temas importantes
vegetais petrificados,
para a Geologia e para a ciência como um todo. Os primeiros
e incorporados às
rochas. cientistas procuravam explicar não somente a origem da Terra como
também a ocorrência dos fósseis em rochas.
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Aula 1 – Princípios gerais da Geologia, subdivisão e histórico
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Geologia Aplicada à Geografia
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Aula 1 – Princípios gerais da Geologia, subdivisão e histórico
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Geologia Aplicada à Geografia
Dave Dyet.
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Aula 1 – Princípios gerais da Geologia, subdivisão e histórico
Atende ao Objetivo 1
1. Você acabou de ler algumas informações que mostram como foram iniciadas as pesquisas
em Geologia. Também viu que existem relações da Geologia com a Geografia. São temas
tratados pela Geologia:
Resposta Comentada
Esta atividade não é difícil de responder. Todas as atividades da Geologia estão diretamente
associadas aos processos responsáveis pela formação do planeta e o aproveitamento dos
recursos naturais. As relações da sociedade com a natureza são temas mais abordados pelos
geógrafos. Isto não significa que geógrafos e geólogos não trabalhem com outros temas e
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Geologia Aplicada à Geografia
mesmo com temas comuns. As interações entre estes profissionais sempre trouxe respostas mais
completas para resolver os problemas, principalmente aqueles que contam com a participação
direta do ser humano, tais como os processos erosivos e os escorregamentos.
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Aula 1 – Princípios gerais da Geologia, subdivisão e histórico
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Geologia Aplicada à Geografia
Os corpos celestes
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Aula 1 – Princípios gerais da Geologia, subdivisão e histórico
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Geologia Aplicada à Geografia
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Aula 1 – Princípios gerais da Geologia, subdivisão e histórico
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Geologia Aplicada à Geografia
Plutão
Após muita discussão, Plutão foi “rebaixado” de
categoria. Após reunião em Praga, em 2006, os
membros da União Astronômica Internacional (UAI)
decidiram que são três as categorias principais de
objetos no sistema solar: planetas (de Mercúrio a Ne-
tuno), planetas anões (objetos esféricos que não sejam
dominantes em suas órbitas e nem satélites) e corpos
pequenos (qualquer outro objeto que orbite o Sol).
Assim, Plutão passa a ser considerado como um plane-
ta anão, como centenas de vários outros. Para maiores
informações sobre este e outros assuntos sobre ciência,
visite a página da Agência Fapesp no sítio: http://
agencia.fapesp.br/5995.
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Aula 1 – Princípios gerais da Geologia, subdivisão e histórico
Atende ao Objetivo 2
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Geologia Aplicada à Geografia
Resposta Comentada
Os meteoritos não possuem a mesma composição. Sua classificação deve-se a estrutura interna,
composição química e mineralógica. Aproximadamente 95% deles são meteoritos rochosos, que
se subdividem em condritos (86%), que são formados pelo processo de acresção, mas sem formar
um núcleo, tais como os planetas. A segunda classe de meteoros rochosos são os acondritos,
que correspondem a 9% dos meteoritos rochosos. Sua composição mineralógica e química é
similar à das rochas basálticas. Os demais meteoritos que chegam à Terra são de dois tipos:
siderólitos (1%) e sideritos (4%). Os siderólitos são meteoritos constituídos por materiais rochosos
e metais. Dividem-se em mesossideritos (com proporções idênticas de minerais silicatados, tais
como feldspato, olivina e piroxênio e de uma liga de ferro-níquel) e pallasitos (compostos por
cristais centimétricos de olivina numa matriz metálica). Os sideritos possuem ligas de níquel e
ferro na sua composição.
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Geologia Aplicada à Geografia
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Aula 1 – Princípios gerais da Geologia, subdivisão e histórico
Continental Oceânica
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Geologia Aplicada à Geografia
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Aula 1 – Princípios gerais da Geologia, subdivisão e histórico
CONCLUSÃO
Atividade Final
Atende ao Objetivo 3
Em 2008, foi lançado um filme com o nome Viagem ao centro da Terra. Nesse filme, o
cientista desaparece em uma caverna e atinge o centro da Terra, que seria oco. É um filme
interessante, que pode dar alguma ideia do que vimos aqui. Mas para responder a esta
atividade, você deve usar os conhecimentos vistos nesta aula e apresentar um resumo do
modelo de estruturação e composição da Terra.
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Geologia Aplicada à Geografia
Resposta Comentada
O planeta divide-se em três camadas: crosta, manto e núcleo. A crosta corresponde à parte
mais externa e é formada a partir da consolidação do material em fusão no manto. A crosta
possui uma espessura variada. Nas áreas continentais mais estáveis, chega a apresentar de
30 a 60 km e, nas áreas oceânicas, possui apenas em média 5 km. O manto é formado
por uma mistura de metal e silicatos de ferro e magnésio. Está dividido em manto superior e
manto inferior. O primeiro, formado por rochas no estado de fusão, é fluido, constituindo o
magma basáltico que alimenta as erupções vulcânicas, e o segundo é sólido, vai de 650 km
de profundidade até o limite externo do núcleo. Finalmente, o núcleo é a parte mais interna da
Terra. Sua composição somente pode ser estabelecida através da comparação de experimentos
laboratoriais com dados sismológicos.
RESUMO
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Aula 1 – Princípios gerais da Geologia, subdivisão e histórico
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Aula 2
Os minerais
Antonio Soares dda Silva
l
Alexssandra Juliane Vaz
Geologia Aplicada à Geografia
Meta da aula
Objetivos
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Aula 2 – Os minerais
INTRODUÇÃO
O que é um mineral?
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Geologia Aplicada à Geografia
E
Estrutura cristalina
É o arranjo espacial em que se encontram os
átomos ou moléculas, no mineral. Na natureza,
existem 14 arranjos básicos tridimensionais
de partículas (neste caso, átomos ou moléculas).
Designados por redes de Bravais e agrupados em sete
sistemas de cristalização distintos, permitem descrever
todos os cristais até agora encontrados (as exceções
conhecidas são os quase cristais de Shechtman, os
quais, contudo, não são verdadeiros cristais por
não possuírem uma malha com repetição espacial
uniforme).
Observando a estrutura cristalina de um cristal de
halita (NaCl), podemos notar a ordenação dos
átomos. A halita é um mineral que somente se forma
em condições ambientais de extrema aridez. Sua
composição química é NaCl, a mesma do sal de
cozinha. É utilizado na produção de soda cáustica.
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Aula 2 – Os minerais
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/
Ficheiro:NaCl-Ionengitter.png.
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Geologia Aplicada à Geografia
Atende ao Objetivo 1
1. Você pode não saber, mas sua casa está repleta de minerais. Você seria capaz de
identificar os minerais e em quais objetos eles estão presentes? Assim, relacione pelo menos
cinco objetos ou materiais presentes na sua casa e os minerais que fazem parte de sua
composição.
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Aula 2 – Os minerais
Resposta Comentada
Para iniciarmos nossa resposta, vamos lembrar alguns objetos presentes na maioria das casas.
Fios e cabos elétricos; janelas; computadores e aparelhos de TV; fogão; geladeira; sofá e
vários outros. Agora que fizemos uma listagem do que pode existir em uma casa, vamos fazer
a associação com os minerais. Na sala, seu aparelho de televisão possui os seguintes minerais
ou elementos químicos: cromita (cromo), wolframita (tungstênio), quartzo, cobre e prata. Na sua
cozinha, a geladeira possui hematita (ferro), cromita, galena (chumbo), cobre, mercúrio, níquel.
No seu banheiro, a louça sanitária foi criada a partir de caulim (argila), calcário, feldspato e
talco. O seu computador contém os seguintes minerais e/ou elementos químicos: wolframita,
cobre, quartzo, prata, silício e petróleo (plástico). Se você possui um radiorrelógio para não
perder a hora dos estudos, saiba que ele contém cobre, quartzo, ouro e cassiterita (estanho).
Classificando e definindo as
propriedades dos minerais
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Geologia Aplicada à Geografia
Propriedades físicas
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Aula 2 – Os minerais
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Geologia Aplicada à Geografia
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Aula 2 – Os minerais
Figura 2.2: Escala de Mohs. A seta para cima indica que o elemento localizado
abaixo risca os demais.
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Geologia Aplicada à Geografia
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Aula 2 – Os minerais
Propriedades ópticas
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Geologia Aplicada à Geografia
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Aula 2 – Os minerais
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Geologia Aplicada à Geografia
Atende ao Objetivo 2
2. Vamos ver agora a imagem a seguir. Ela corresponde a cristais de quartzo. Observe
que todos os cristais possuem a mesma forma externa.
Sergio A. Moreno
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Aula 2 – Os minerais
Assinale a opção correta sobre as propriedades macroscópicas dos minerais, descritas nas
alternativas a seguir.
Resposta Comentada
Ao observar a Tabela 2.3, vimos que foram apresentadas as características de alguns
minerais. A resposta correta é a quarta opção, pois as informações correspondem à tabela
com as características dos minerais. A magnetita apresenta brilho lustroso, esplêndido, metálico
a submetálico; o quartzo apresenta clivagem imperfeita; a ilmenita é composta por ferro (Fe),
titânio (Ti) e oxigênio (O). Volte a observar a tabela e reveja as características dos minerais
apresentados.
Propriedades químicas
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Geologia Aplicada à Geografia
LLigações químicas
A ligação iônica ocorre quando a ligação
química está baseada na atração eletrostática
entre dois íons carregados com cargas opostas
(positiva e negativa).
A ligação covalente é caracterizada pelo compartilha-
mento de um ou mais pares de elétrons entre átomos,
causando uma atração mútua entre eles, que mantêm
a molécula resultante unida. Um dos melhores exem-
plos de ligação covalente é a água (H2O), em que a
ligação química pode ser expressa da seguinte forma:
H-O-H.
A ligação metálica ocorre entre dois átomos de
metais. Nesse caso, os átomos envolvidos perdem
elétrons de suas camadas mais externas, que são
atraídas por outros átomos e que, por sua vez, “dei-
xam” que estes elétrons desloquem-se mais ou menos
livremente entre eles, formando uma nuvem eletrônica
(também conhecida como “mar de elétrons”).
Finalmente, a chamada ligação de Van der Waals é
uma ligação interatômica mais fraca, ou seja, com
menor energia de ligação. Ela ocorre entre átomos
neutros, átomos de gases nobres (He,Ne,Ar,Kr,Xe,Rn),
entre moléculas não polares e, de forma geral, em to-
dos os líquidos e sólidos. Ela somente tem importância
quando não existem outros tipos de ligações químicas
presentes.
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Aula 2 – Os minerais
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Geologia Aplicada à Geografia
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Aula 2 – Os minerais
Aproveitamento econômico
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Geologia Aplicada à Geografia
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Aula 2 – Os minerais
Mineração
M
Mas afinal, o que é mineração? A palavra
mineração deriva do latim mineralis.
Historicamente, durante as batalhas se cavava
fossos em torno das fortalezas, com a finalidade
de fazê-las ruir. A partir daí, adotou-se a palavra
“mina”, para designar explosivos militares. Teve origem
então a palavra mineração, já que as escavações das
minas fazem-se frequentemente com o uso de explosivos.
Na definição da ONU (Organização das Nações
Unidas), define-se mineração como sendo a extração,
a elaboração e o beneficiamento de minerais que se
encontram em estado natural sólido, líquido e gasoso.
Inclui ainda a exploração das minas subterrâneas e
de superfície (a céu aberto), as pedreiras e os poços,
além de abranger todas as atividades complementares
para preparar e beneficiar minérios em geral, na
condição de torná-los comercializáveis, sem provocar
alteração, em caráter irreversível, na sua condição
primária.
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Geologia Aplicada à Geografia
Antonio S. da Silva
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Aula 2 – Os minerais
Antonio S. da Silva
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Geologia Aplicada à Geografia
Mineral Utilização
As rochas ornamentais
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Aula 2 – Os minerais
CONCLUSÃO
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Geologia Aplicada à Geografia
Atividade Final
A calcita é um mineral que tem como fórmula química CaCO3, clivagem romboédrica
perfeita, é mais estável e menos solúvel em água que a aragonita. Qual é o principal
elemento químico presente na calcita? Quais são as aplicações deste mineral?
Resposta Comentada
A calcita é um carbonato de cálcio. Sendo assim, o principal elemento presente neste mineral
é o cálcio. As aplicações deste mineral são diversas e podemos relacionar algumas delas:
(1) a calcita forma parte das estalactites presentes nas cavernas calcárias, sendo uma das
principais atrações turísticas nestes ambientes;
(2) o cálcio presente na calcita é utilizado como corretivo do pH do solo;
(3) a rocha calcária é utilizada na fabricação de cimento nas indústrias e como cal nas
argamassas.
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Aula 2 – Os minerais
RESUMO
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Aula 3
Rochas
Antonio Soares dda Silva
Alexssandra Juliane Vaz
Geologia Aplicada à Geografia
Meta da aula
Objetivos
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Aula 3 – Rochas
INTRODUÇÃO
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Geologia Aplicada à Geografia
Antonio S. da Silva
Figura 3.2: Aspecto externo de um gnaisse, em que se pode observar a
orientação dos minerais mais escuros (biotita) e mais claros (quartzo e feldspato).
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Aula 3 – Rochas
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Geologia Aplicada à Geografia
Eliane Guedes
Figura 3.3: As rochas que formam o Grand Canyon, formadas há alguns
milhões de anos, foram cortadas pelo rio Colorado, que expôs cerca de 2
bilhões de anos da história do planeta Terra.
1. Sabendo que o processo de formação das rochas está diretamente relacionado com a
própria formação da Terra, mostre as diferenças existentes na composição mineralógica
das rochas segundo o seu processo de formação.
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Aula 3 – Rochas
Resposta Comentada
As leis químicas e físicas que se aplicam sobre a formação de uma rocha são determinantes
na agregação dos minerais que a compõem. Assim, é possível a formação de rochas de um
mesmo tipo com grande variação na quantidade e predomínio de um dado mineral. O mineral
mais abundante em rocha é considerado essencial, e os demais são chamados de acessórios.
Tipos de rocha
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Geologia Aplicada à Geografia
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Aula 3 – Rochas
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Geologia Aplicada à Geografia
Falhas e fraturas
F
Falhas são resultantes de deformações
rúpteis nas rochas existentes na crosta
terrestre. Trata-se de superfícies descontínuas
com deslocamento diferencial de poucos
centímetros a dezenas e centenas de quilômetros que
aparecem como superfícies discretas de pequena
expressão. Basicamente, as falhas surgem mediante
o deslocamento ao longo da superfície. Caso o
movimento seja perpendicular à superfície, a estrutura
é denominada fratura.
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Aula 3 – Rochas
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Geologia Aplicada à Geografia
Eliane Guedes
Figura 3.6: Derrame de lavas básicas na ilha do Havaí. Note que a cor é escura
e que não é possível se observar minerais. O rápido resfriamento da lava não
permite o crescimento dos minerais. O aspecto retorcido da rocha também deve-se
ao rápido resfriamento da lava.
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Aula 3 – Rochas
Antonio S. da Silva
Figura 3.7: Vista parcial da serra do Mar no estado do Rio de Janeiro. A superfície
mais elevada ao fundo corresponde a afloramentos de rochas mais resistentes ao
intemperismo resultantes da intrusão de corpo magmático denominado localmente
Batólito Serra dos Órgãos.
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Geologia Aplicada à Geografia
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Aula 3 – Rochas
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Geologia Aplicada à Geografia
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Aula 3 – Rochas
Rochas metamórficas
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Geologia Aplicada à Geografia
Antonio S. da Silva
Figura 3.10: Rochas metamórficas na cordilheira dos Andes. Esta região se
caracteriza pelo intenso metamorfismo que produz rochas dobradas como as
que vemos na foto. Estas dobras somente são formadas quando há aumento
de temperatura e as rochas se tornam plásticas.
Protolito
P
É o nome dado à rocha que deu origem à for-
mação de uma nova rocha por processos geoló-
gicos variados.
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Aula 3 – Rochas
Arco de ilhas
A
É um conjunto de ilhas, na sua maior parte de
origem vulcânica, que se distinguem num ou
mais alinhamentos curvos com a convexidade em
geral voltada para o mar alto.
Dorsais
oceânicas
É o nome dado às
Outros ambientes onde se formam rochas metamórficas grandes cadeias
montanhosas
correspondem às áreas de construção de placas tectônicas, junto às
submersas pelos
dorsais oceânicas e nas porções centrais das placas tectônicas, oceanos. Estas
ao redor de corpos ígneos intrusivos ou no assoalho das bacias montanhas são
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Geologia Aplicada à Geografia
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Aula 3 – Rochas
Quadro 3.1: Classificação simplificada de algumas rochas metamórficas e composição mineralógica, estrutura
e granulação (modificado de Teixeira et al., 2009)
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Geologia Aplicada à Geografia
Resposta Comentada
Os gnaisses são rochas metamórficas que têm como características principais a presença de
um grande número de fraturas e foliação marcada pela presença de lentes de minerais pouco
resistentes ao intemperismo (biotita e feldspato) e minerais mais resistentes ao intemperismo
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Aula 3 – Rochas
Rochas sedimentares
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Geologia Aplicada à Geografia
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Aula 3 – Rochas
Bloco 256 – 64
Seixo 64 – 4,0
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Geologia Aplicada à Geografia
Antonio S. da Silva
Figura 3.12: Depósito de geleira com grande heterogeneidade aos pés do
Cerro Tronador (Bariloche, Argentina). A litificação deste material originará
uma rocha sedimentar clástica, em que os clastos apresentarão granulometria
variada, desde matacões até argilas.
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Aula 3 – Rochas
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Geologia Aplicada à Geografia
3. Com o passar do tempo, o ciclo das rochas age fazendo com que elas sofram uma
sequência de mudanças e assim passam de um tipo a outro. Um dos fatores de maior
influência sobre o ciclo das rochas é o intemperismo. Explique esta afirmativa.
Resposta Comentada
Dá-se o nome de intemperismo ao conjunto de alterações físicas e químicas que as rochas sofrem
quando ficam expostas na superfície da Terra. Logo, todas as rochas que afloram à superfície
terrestre sofrem constante desagregação e decomposição; em seguida, ocorre o transporte
dos fragmentos produzidos. Esses sedimentos, com o passar de muito tempo, poderão dar
origem a novas rochas, do tipo sedimentar. Quando ocorre o intemperismo físico, a rocha
sofre desagregação, ou seja, a separação de grãos e minerais que a compõem, seguida da
fragmentação da massa rochosa original. Quando se trata do intemperismo químico, a água
aparece como seu principal agente.
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Aula 3 – Rochas
CONCLUSÃO
Atividade Final
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Geologia Aplicada à Geografia
Resposta Comentada
Como dito anteriormente, as rochas sedimentares são rochas que possuem baixa resistência
mecânica devido ao seu processo de formação, que está associado a simples litificação de
clastos de diversas granulometrias. As rochas magmáticas e metamórficas passam por processos
que permitem que estas rochas ganhem resistência mecânica. Caso as rochas sedimentares
sejam utilizadas como materiais de revestimento, sofrerão um desgaste muito rápido, necessitando
assim de manutenção e substituição das peças. No entanto, o processo de formação das
rochas sedimentares propicia o enriquecimento com outros elementos químicos que ampliam
as possibilidades de aproveitamento destas rochas, tais como na indústria cimenteira e como
corretivo de solo, em que o calcário é transformado em cimento e corretivo para o pH do solo.
Também podem ser utilizados na indústria de vidro, pois o quartzo dos arenitos é a principal
matéria-prima para esta indústria. Os arenitos podem ser utilizados na confecção de calçamento
de ruas e pátios, fazendo parte, junto com o calcário e basalto, do que conhecemos como
pedra portuguesa. O arenito é a pedra de cor mais avermelhada, o calcário, de cor branca e
o basalto, de cor preta.
RESUMO
Nesta aula, você viu que existem três tipos de rochas: ígneas
ou magmáticas, metamórficas e sedimentares. As rochas ígneas
são formadas a partir da consolidação do magma no interior ou
no exterior da crosta. As rochas metamórficas são formadas a
partir das transformações devido ao aumento de temperatura e
pressão sobre rochas preexistentes. As rochas sedimentares são
formadas a partir da litificação de sedimentos produzidos a partir da
alteração física e química de outras rochas. As rochas magmáticas
apresentam características muito distintas. As rochas intrusivas são
formadas a partir do resfriamento lento do magma, enquanto nas
rochas extrusivas este resfriamento é muito rápido. Assim como os
demais materiais que compõem o planeta, as rochas apresentam
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Aula 3 – Rochas
95
Aula 4
A decomposição
de minerais
e rochas: o
intemperismo
Antonio Soares da Silva
Alexssandra Juliane Vaz
Geologia Aplicada à Geografia
Meta da aula
Objetivos
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Aula 4 – A decomposição de minerais e rochas: o intemperismo
INTRODUÇÃO
O que é intemperismo?
O intemperismo e a vida
A alteração de minerais e rochas forma uma
capa de rocha alterada que denominamos man-
to de intemperismo, também chamado de regolito
(palavra derivada do grego rhegos, traduzida como
manto ou cobertura). Assim, regolito significa manto
que recobre as rochas.
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Geologia Aplicada à Geografia
Intemperismo físico
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Aula 4 – A decomposição de minerais e rochas: o intemperismo
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Geologia Aplicada à Geografia
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Aula 4 – A decomposição de minerais e rochas: o intemperismo
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Geologia Aplicada à Geografia
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Aula 4 – A decomposição de minerais e rochas: o intemperismo
Antonio S. da Silva
Figura 4.2: Plantas que utilizam as fraturas para fixar raízes contribuem
para acelerar o intemperismo físico, pois ampliam as fraturas, facilitando a
circulação da água. As fraturas de alívio de pressão, ou juntas de alívio,
podem ser observadas na foto (veja a seta). Normalmente, são geradas
paralelas à superfície, após a rocha resfriar. O alívio de carga acima da
rocha causa descompressão e expansão, que acaba por produzir uma
microfratura, como a assinalada pela seta.
Atende ao Objetivo 1
Antonio S. da Silva
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Geologia Aplicada à Geografia
1. Essa foto é de uma paisagem na Patagônia argentina, local de clima árido, onde
chove em média menos de 300 mm anuais. Essa região apresenta solos pouco profundos,
vegetação rasteira e fragmentos de rocha de diversos tamanhos sobre a superfície do solo.
A partir das informações anteriores, explique como esses blocos de rocha conseguem se
manter inalterados.
Resposta Comentada
Nas áreas desérticas e quase desérticas, a incidência da precipitação é muito baixa. Também
é comum nesses ambientes uma grande oscilação de temperatura entre o dia e a noite, e entre
o verão e o inverno. Assim, durante o período de maior temperatura, as rochas se dilatam e
expandem, e, durante o frio, ocorre a contração. A repetição desse ciclo promove a fadiga
da rocha, levando à fragmentação. Também pode influenciar nesse processo a presença de
sais, que, durante as chuvas, são solubilizados e, durante a estiagem, voltam a se cristalizar,
aumentando de volume e da mesma forma, contribuem para a fragmentação das rochas. A
ausência ou a baixa quantidade de chuva pouco contribui para a alteração química completa
desses blocos.
Intemperismo químico
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Aula 4 – A decomposição de minerais e rochas: o intemperismo
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Geologia Aplicada à Geografia
Antonio S. da Silva
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Aula 4 – A decomposição de minerais e rochas: o intemperismo
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Geologia Aplicada à Geografia
Piroxênio
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Aula 4 – A decomposição de minerais e rochas: o intemperismo
Antonio S. da Silva
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Geologia Aplicada à Geografia
Último a
Mais estável
cristalizar
Quartzo Quartzo
Argilominerais
Muscovita Muscovita
Ortoclásio Ortoclásio
Biotita
Albita
Anfibólios Anfibólios
Piroxênios Piroxênios
Anortita
Olivina
Calcita
Halita
Primeiro a
Menos estável
cristalizar
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Aula 4 – A decomposição de minerais e rochas: o intemperismo
Atende ao Objetivo 1
2. Vimos que o ciclo das rochas é muito influenciado pelo intemperismo, e que a água tem
importante participação nesse processo. A presença de água está relacionada com qual
tipo de intemperismo? Justifique.
Resposta Comentada
Relaciona-se com os dois tipos de intemperismo mas principalmente com o químico, que ocorre
quando os minerais são alterados ou dissolvidos por reações químicas, sendo a água o seu
principal agente. Por isso, esse tipo de intemperismo é mais comum em climas tropicais, devido
à maior umidade. A água tem a capacidade de transformar a composição mineral das rochas,
e isso pode acontecer com intensidade variável, a depender do grau de temperatura e umidade
do local. Nesse tipo de intemperismo, ocorre o acréscimo de hidrogênio (hidratação), oxigênio
(oxigenação), ou carbono e oxigênio (carbonatação) em minerais que antes não continham
nenhum desses elementos.
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Geologia Aplicada à Geografia
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Aula 4 – A decomposição de minerais e rochas: o intemperismo
• CLIMA
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Geologia Aplicada à Geografia
• RELEVO
• ORGANISMOS VIVOS
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Aula 4 – A decomposição de minerais e rochas: o intemperismo
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Geologia Aplicada à Geografia
Antonio S. da Silva
Figura 4.5: Foto de um sambaqui na ilha de Cabo Frio (Arraial do Cabo), no
estado do Rio de Janeiro. Os sambaquis são locais onde civilizações antigas
depositavam restos orgânicos. Esses restos são decompostos por bactérias
e outros micro-organismos e incorporados ao solo como matéria orgânica.
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Aula 4 – A decomposição de minerais e rochas: o intemperismo
Antonio S. da Silva
Figura 4.6: Na foto, vemos galerias escavadas por formigas
e cupins, que são alguns dos animais que fazem a bioturbação
do solo.
• MATERIAL DE ORIGEM
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Geologia Aplicada à Geografia
120
Aula 4 – A decomposição de minerais e rochas: o intemperismo
Figura 4.8: Nesta foto podemos perceber um colúvio delimitado pela linha
escura. Essa linha corresponde à antiga superfície do solo, que foi recoberta
pelo material transportado em algum evento chuvoso. O material acima dessa
linha é o que chamamos de colúvio.
Mas esse mesmo material que foi removido das encostas pode
chegar ao rio. Quando esses sedimentos forem depositados, darão
origem a um novo tipo de solo, que também não possui filiação
genética com a rocha que serve de base para esses sedimentos. A
esses solos damos o nome de solos aluviais (Figura 4.9).
121
Geologia Aplicada à Geografia
Antonio S. da Silva
Figura 4.9: Camadas superpostas relacionadas
a sucessivos eventos deposicionais de um rio. Esses
sedimentos são transformados em solos a partir do momento
em que há fixação dos vegetais.
• TEMPO
122
Aula 4 – A decomposição de minerais e rochas: o intemperismo
Atende ao Objetivo 2
3. Vamos imaginar que, ao olhar uma revista ou livro sobre solos, você encontre a seguinte
descrição sobre os argissolos:
Para uma pessoa comum, essas palavras poderiam ser estranhas, mas para você, não. Então,
responda o que significa cada uma dessas características: hidromorfia, cor, profundidade
e lixiviação.
123
Geologia Aplicada à Geografia
Resposta Comentada
Solos hidromórficos são formados sob condições de hidromorfismo em ambientes de redução,
ou seja, caracterizados pela presença de água, por isso, sua principal característica é a
limitação de má drenagem. Nesse caso, a cor do solo será predominantemente cinza, branca,
esverdeada ou azulada, indicando a redução do ferro. Formam-se sempre em relevo plano
ou côncavo, sua textura é bastante variável, indo da arenosa até a franco-argilosa, seu teor
orgânico é baixo e diminui com a profundidade.
A coloração avermelhada é comum nos solos tropicais não hidromórficos, como os argissolos.
Essa cor é causada pela reação entre o oxigênio atmosférico e o ferro presente no solo.
A lixiviação é a extração dos constituintes do solo pela ação de um líquido percolante, como a
água. Esse processo arrasta os sais minerais presentes no solo, tornando-os pobres em nutrientes.
Por isso, os solos lixiviados são, geralmente, aqueles que se encontram expostos a uma ação
maior da chuva, que promove mais intemperismo químico, consequentemente, tornando os
solos mais profundos.
Os solos brasileiros
• ARGISSOLOS
124
Aula 4 – A decomposição de minerais e rochas: o intemperismo
• CAMBISSOLOS
• CHERNOSSOLOS
• ESPODOSSOLOS
• GLEISSOLOS
• LATOSSOLOS
125
Geologia Aplicada à Geografia
• LUVISSOLOS
• NEOSSOLOS
• NITOSSOLOS
• ORGANOSSOLOS
• PLANOSSOLOS
126
Aula 4 – A decomposição de minerais e rochas: o intemperismo
• PLINTOSSOLOS
• VERTISSOLOS
127
Geologia Aplicada à Geografia
4. Os solos brasileiros são o reflexo do nosso clima tropical. Dentre as treze classes de
solos apresentadas, quais delas podem ser consideradas como os solos típicos do clima
tropical? Explique sua resposta.
Resposta Comentada
Das classes de solos apresentadas, os argissolos, os latossolos e os plintossolos podem ser
considerados como sendo solos tropicais por excelência. Devido ao fato de que no Brasil o
clima é essencialmente tropical, há maior ação do intemperismo químico. Sendo assim, os
solos são muito profundos, lixiviados e, portanto, muito evoluídos quimicamente. Das classes de
solos apresentadas, as únicas que podem se enquadrar nos requisitos solicitados na questão
são os argissolos, os latossolos e os plintossolos. Os primeiros são muito profundos e pobres
quimicamente, os segundos também são profundos e lixiviados, e o terceiro apresenta materiais
que correspondem ao final do processo de alteração química.
128
Aula 4 – A decomposição de minerais e rochas: o intemperismo
CONCLUSÃO
Atividade Final
129
Geologia Aplicada à Geografia
Resposta Comentada
O intemperismo pode ser químico ou físico. O intemperismo físico corresponde à alteração da
estrutura física das rochas, feita a partir de uma desagregação mecânica. Por exemplo: quando
uma única rocha é dividida em duas partes, ela sofreu uma alteração física, e não química,
pois as duas partes não tiveram sua composição química modificada pela simples quebra da
rocha. Para que haja intemperismo químico, é necessário que ocorra uma alteração da estrutura
química da rocha. O intemperismo físico é típico de climas secos, sejam eles quentes ou frios. Já
o intemperismo químico, cuja atuação é mais profunda e importante do que a do intemperismo
físico, tem sua ocorrência em áreas úmidas e quentes. A principal importância do intemperismo
consiste na formação dos solos, através do processo denominado ciclo das rochas.
RESUMO
130
Aula 5
O tempo
geológico:
escala, datação
das rochas e
Paleontologia
Antonio Soares da Silva
Alexssandra Juliane Vaz
Geologia Aplicada à Geografia
Meta da aula
Objetivos
132
Aula 5 – O tempo geológico: escala, datação das rochas e Paleontologia
INTRODUÇÃO
133
Geologia Aplicada à Geografia
Dave Dyet
Aldo Cavini Benedetti
Martyn E. Jones
134
Aula 5 – O tempo geológico: escala, datação das rochas e Paleontologia
135
Geologia Aplicada à Geografia
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Atome_de_
Rutherford.png
136
Aula 5 – O tempo geológico: escala, datação das rochas e Paleontologia
Tabela 5.2: Isótopos e materiais comumente utilizados nos principais métodos radiométricos de datação
Radiocarbono (14C) 5.730 anos Carvão, ossos, conchas, troncos, dentes, folhas fósseis,
papiro, papel, água, gelo.
137
Geologia Aplicada à Geografia
138
Aula 5 – O tempo geológico: escala, datação das rochas e Paleontologia
139
Geologia Aplicada à Geografia
Fonte: http://www.sxc.hu/photo/1365362
140
Aula 5 – O tempo geológico: escala, datação das rochas e Paleontologia
Início Duração
Éon Eras Períodos
Em anos 24 horas (horas)
141
Geologia Aplicada à Geografia
Fonte: http://www.sxc.hu/photo/1378922
142
Aula 5 – O tempo geológico: escala, datação das rochas e Paleontologia
Tempo
Eras Períodos Milhões de Principais eventos
anos
143
Geologia Aplicada à Geografia
Atende ao Objetivo 1
1. Agora você vai fazer a comparação entre o tempo geológico e uma fita com 100 cm
(ou um metro) de comprimento, assinalando as principais divisões do tempo geológico.
No início, marque o Hadeano e veja onde será marcado o início do Quaternário. Serão
dados alguns intervalos, mas você deve completar todos eles.
144
Aula 5 – O tempo geológico: escala, datação das rochas e Paleontologia
Resposta Comentada
Em zero marcamos o Hadeano. A próxima divisão do tempo corresponde ao Arqueano, que
foi assinalado em 15,6 cm. Com 44,4 cm da nossa régua, teve início o Proterozoico. Veja que
quase chegamos à metade. O Cambriano teve início quando estávamos com 87,9 centímetros.
Para finalizar, o Quaternário teve início faltando apenas 4 milímetros para atingirmos a marca
de 100 centímetros.
145
Geologia Aplicada à Geografia
Fase glacial
F
O planeta Terra passou por longos períodos al-
ternados de resfriamento e aquecimento global.
Entre os intervalos de refrigeração, teria havido a
expansão das geleiras nas altas latitudes do plane-
ta (próximo aos polos), correspondendo às chamadas
idades glaciais. As rochas da Terra podem conter indí-
cios indiretos da ocorrência das antigas glaciações,
146
Aula 5 – O tempo geológico: escala, datação das rochas e Paleontologia
147
Geologia Aplicada à Geografia
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/
Ficheiro:Pompeii_Garden_of_the_
Fugitives_02.jpg
148
Aula 5 – O tempo geológico: escala, datação das rochas e Paleontologia
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/
Ficheiro:Mammouth_-_Mus%C3%A9e_
de_Pr%C3%A9histoire_des_gorges_du_
Verdon_.jpg
149
Geologia Aplicada à Geografia
Antonio S. da Silva
Figura 5.3: Restos mortais de uma ave. A tendência natural após a morte de
um organismo é o seu total desaparecimento devido à ação de predadores,
decompositores e transporte. A fossilização quebra essa sequência e possibilita
que tenhamos conhecimento da fauna que viveu há milhões de anos.
150
Aula 5 – O tempo geológico: escala, datação das rochas e Paleontologia
Antonio S. da Silva
Figura 5.4: Pedaço de um fêmur de dinossauro encontrado na Patagônia
argentina. O clima semiárido, quase desértico, auxilia na preservação dos restos.
Muitas vezes, ocorre o preenchimento de sílica nos poros existentes nos ossos, o
que contribui para a preservação dos fósseis.
Atende ao Objetivo 2
151
Geologia Aplicada à Geografia
Resposta Comentada
A única alternativa que atende à questão é a letra c. Esses ambientes com umidade muito
baixa não permitem a ação das bactérias decompositoras, que necessitam de umidade para
sobreviver. As bactérias precisam de um ambiente úmido e quente. Nas áreas desérticas, sobra
calor e falta umidade.
CONCLUSÃO
Nesta aula, nós vimos que para definir a idade da Terra são usados
métodos de laboratório que datam com grande precisão a cristalização
dos minerais que compõem as rochas. Esses métodos são utilizados nas
rochas ígneas e metamórficas, mas não podem ser aplicados nas rochas
sedimentares. Para esse grupo de rochas, são utilizados os fósseis,
que podem estar preservados nas diversas camadas sedimentares.
Os fósseis são restos de animais que viveram há pelo menos 12
mil anos e que se encontram preservados. Dessa forma, pode ser
estabelecida a idade relativa das camadas.
152
Aula 5 – O tempo geológico: escala, datação das rochas e Paleontologia
Atividade Final
Uma das preocupações dos cientistas que fazem pesquisas com as mudanças climáticas
é o derretimento da camada de gelo existente na Sibéria (norte da Ásia). Existem animais
e restos de outros materiais orgânicos que estão soterrados por uma capa de gelo que,
ao se derreter, pode deixá-los em contato com o ar atmosférico. O que pode acontecer
com esse material orgânico? Que processos passarão a atuar sobre esse material após o
seu contato com o ar atmosférico? Por que existe esta preocupação dos cientistas com a
decomposição desses restos?
Resposta Comentada
Os animais e restos de material orgânico somente estão preservados devido ao congelamento,
que impede que bactérias atuem decompondo os tecidos moles. Ao entrar em contato com o
ar atmosférico, esses restos irão se decompor, pois passarão a atuar bactérias aeróbias, que
retiram oxigênio do ar e liberam gás carbônico ao decompor os restos orgânicos.
RESUMO
153
Geologia Aplicada à Geografia
154
Aula 6
A dinâmica interna
do planeta Terra:
placas tectônicas,
atividades
magmáticas e
metamorfismo
A
Antonio Soares dda Silva
l
Alexssandra Juliane Vaz
Geologia Aplicada à Geografia
Meta da aula
Objetivos
156
Aula 6 – A dinâmica interna do planeta Terra: placas tectônicas, atividades magmáticas e metamorfismo
INTRODUÇÃO
Tectonismo
157
Geologia Aplicada à Geografia
O
Orogenia é o conjunto de processos que levam
à formação ou ao rejuvenescimento de mon-
tanhas ou cadeias de montanhas. Sua área de
atuação é marcada pela ocorrência frequente de
sismos e pela presença abundante de vulcões.
158
Aula 6 – A dinâmica interna do planeta Terra: placas tectônicas, atividades magmáticas e metamorfismo
159
Geologia Aplicada à Geografia
160
Aula 6 – A dinâmica interna do planeta Terra: placas tectônicas, atividades magmáticas e metamorfismo
A Deriva Continental
Alfred Wegener
A
A formação inicial de Alfred Wegener foi
Astronomia. No entanto, era visível seu interesse
pela Geofísica, tornando-se profundo conhecedor
de ciências emergentes como a Meteorologia e
Climatologia. Wegener demonstrou que o clima e
as litologias coincidiam mesmo que separados pelos
oceanos. Depois de encontrar vestígios de sementes
arbóreas tropicais na Groenlândia, concluiu que isso
161
Geologia Aplicada à Geografia
162
Aula 6 – A dinâmica interna do planeta Terra: placas tectônicas, atividades magmáticas e metamorfismo
163
Geologia Aplicada à Geografia
164
Aula 6 – A dinâmica interna do planeta Terra: placas tectônicas, atividades magmáticas e metamorfismo
Resposta Comentada
São várias as comprovações que podem ser utilizadas nos dias atuais. A primeira delas está
relacionada ao formato dos continentes, principalmente América do Sul e África. O litoral leste
da América do Sul e o oeste da África se encaixam perfeitamente. A segunda delas diz respeito
aos fósseis encontrados nesses dois continentes, que comprovam que um dia foram apenas um.
Ainda podemos afirmar que, indiretamente, a Linha Wallace comprova a aproximação de duas
placas tectônicas, que carregam consigo faunas que evoluíram de maneira diferente.
165
Geologia Aplicada à Geografia
As placas tectônicas
Litosfera é a
As placas litosféricas podem ser classificadas em oceânicas ou
camada superficial
da Terra, que flutua continentais e apresentam características bastante distintas. Variam
sobre um substrato na composição litológica e química, na morfologia, na estrutura, na
mais denso, que é a
espessura, idade e dinâmica. A maioria das placas possui porções
astenosfera, uma
camada mais plástica
oceânicas e continentais.
– porque as rochas são
Para compreender a movimentação das placas tectônicas,
mais maleáveis –, que
é preciso considerar a íntima ligação entre a astenosfera e a
constitui uma zona de
baixa velocidade. Ela litosfera, porque a primeira é movida se a segunda se mover.
se comporta como um Além disso, a litosfera possui uma energia cinética, por conta do
fluido viscoso, no qual
fluxo térmico do interior da Terra. O princípio é o de uma célula de
ocorrem deformações
na escala do tempo convecção.
geológico.
166
Aula 6 – A dinâmica interna do planeta Terra: placas tectônicas, atividades magmáticas e metamorfismo
167
Geologia Aplicada à Geografia
168
Aula 6 – A dinâmica interna do planeta Terra: placas tectônicas, atividades magmáticas e metamorfismo
169
Geologia Aplicada à Geografia
170
Aula 6 – A dinâmica interna do planeta Terra: placas tectônicas, atividades magmáticas e metamorfismo
171
Geologia Aplicada à Geografia
172
Aula 6 – A dinâmica interna do planeta Terra: placas tectônicas, atividades magmáticas e metamorfismo
As margens continentais
Atende ao Objetivo 2
2. A origem dos oceanos está associada à fragmentação das placas continentais. Tomando-
se como exemplo a continuidade da fragmentação da placa africana, identifique o tipo de
limite existente entre essas novas placas tectônicas que irão se formar e explique sua resposta.
a. ( ) Convergente
b. ( ) Divergente
c. ( ) Conservativo
173
Geologia Aplicada à Geografia
Resposta Comentada
O tipo de limite de Placa Tectônica Convergente ocorre quando as placas tectônicas colidem.
No tipo de limite conservativo, as placas tectônicas se movem em direções opostas, mas sem
colidirem. As placas tectônicas que se fragmentam geram um limite divergente, como o que
ocorreu entre as placas da América do Sul e a da África, entre a Placa Arábica e a Placa de
Núbia. Assim, caso a Placa Africana continue a se separar, os blocos fraturados tenderão a se
afastar, gerando um limite divergente.
Metamorfismo regional
174
Aula 6 – A dinâmica interna do planeta Terra: placas tectônicas, atividades magmáticas e metamorfismo
Rocha encaixante
Refere-se a uma rocha
Metamorfismo de contato
mais antiga em relação
a um corpo de rochas
O metamorfismo de contato ou termal ocorre em rochas mais recente, que a
encaixantes ao redor de corpos ígneos intrusivos, formando penetrou (intrudiu).
Uma rocha encaixante
auréolas de metamorfismo (Figura 6.11). As transformações nas
sempre tem idade
rochas pré-existentes decorrem do aumento de calor e pressão superior à rocha que a
emanados do corpo ígneo. A extensão do metamorfismo depende penetrou.
diretamente da intensidade do calor emanado. O grau de
metamorfismo é maior junto à fonte de calor e diminui à medida
que se afasta do corpo intrusivo.
175
Geologia Aplicada à Geografia
Metamorfismo de soterramento
176
Aula 6 – A dinâmica interna do planeta Terra: placas tectônicas, atividades magmáticas e metamorfismo
Metamorfismo cataclástico
177
Geologia Aplicada à Geografia
Metamorfismo hidrotermal
Metamorfismo de impacto
178
Aula 6 – A dinâmica interna do planeta Terra: placas tectônicas, atividades magmáticas e metamorfismo
Atende ao Objetivo 3
Resposta Comentada
O primeiro evento ocorreu com a colisão das placas da América do Sul e da África, quando
formaram o megacontinente Gondwana. O tipo de metamorfismo gerado nesse evento foi
o regional, que ocorre em zonas de colisão de placas. O segundo evento ocorreu após a
separação desses dois continentes. As fraturas na crosta geraram zonas de fraqueza, o que
permitiu que corpos magmáticos começassem a subir. Esses corpos magmáticos muito aquecidos
deformam as rochas encaixantes, que passam a ter seus minerais reorganizados. O tipo de
metamorfismo gerado nesse evento foi o metamorfismo de contato.
179
Geologia Aplicada à Geografia
CONCLUSÃO
Atividade Final
180
Aula 6 – A dinâmica interna do planeta Terra: placas tectônicas, atividades magmáticas e metamorfismo
Resposta Comentada
O Brasil está localizado na porção central da Placa Sul-americana. O nosso litoral é banhado pelo
oceano Atlântico, e portanto, em zona de distensão da placa. Assim, nosso litoral é classificado
como de margem passiva, pois não apresenta colisão de placas e, por consequência, também
não ocorrem terremotos, como na costa oeste da América do Sul (oceano Pacífico).
RESUMO
181
Aula 7
Vulcanismo,
terremotos e
tsunamis: os
fenômenos naturais
que assustam a
humanidade
A t i Soares
Antonio S d
da Sil
Silva
Alexssandra Juliane Vaz
Geologia Aplicada à Geografia
Meta da aula
Objetivos
184
Aula 7 – Vulcanismo, terremotos e tsunamis: os fenômenos naturais que assustam a humanidade
INTRODUÇÃO
185
Geologia Aplicada à Geografia
186
Aula 7 – Vulcanismo, terremotos e tsunamis: os fenômenos naturais que assustam a humanidade
Vulcões extraterrestres
Este quadro poderia ter outro título: só existem
vulcões na Terra? Já vimos na Aula 1 que as
atividades vulcânicas também ocorrem na Lua e em
outros planetas. Em Marte, temos a maior estrutura vul-
cânica conhecida do sistema solar. Trata-se do monte
Olimpo, que apresenta um cone de 26 km de altura.
No satélite mais interno de Júpiter (Io), as erupções
vulcânicas expelem lavas com temperaturas superiores
às da Terra; os jatos de enxofre alcançam mais de
300 km de altura.
187
Geologia Aplicada à Geografia
188
Aula 7 – Vulcanismo, terremotos e tsunamis: os fenômenos naturais que assustam a humanidade
Atende ao Objetivo 1
1. O Círculo de Fogo do Pacífico é uma famosa área, no entorno deste oceano, devido à
elevada ocorrência de vulcanismo e terremotos. Observe a figura a seguir e explique por
que esta área possui um grande número de vulcões ativos.
Resposta Comentada
Nesta área, há uma intensa atividade tectônica, com grande número de vulcões ativos e
terremotos, devido ao fato de ser uma região de colisão de placas tectônicas. Assim, sempre
que há a liberação de energia ocorrem tremores de terra ou algum vulcão entra em erupção.
189
Geologia Aplicada à Geografia
A estrutura de um vulcão
190
Aula 7 – Vulcanismo, terremotos e tsunamis: os fenômenos naturais que assustam a humanidade
191
Geologia Aplicada à Geografia
192
Aula 7 – Vulcanismo, terremotos e tsunamis: os fenômenos naturais que assustam a humanidade
Filme: 2012
Na trama, devido a bombardeamentos de erup-
ções solares, o núcleo da Terra começa a aquecer
a um ritmo sem precedentes, provocando o deslo-
camento da crosta terrestre. Isso resulta em vários tipos
de cenários apocalípticos, dentre eles, a erupção do
supervulcão de Yellowstone, mergulhando o mundo em
caos. Vale a pena assistir.
193
Geologia Aplicada à Geografia
194
Aula 7 – Vulcanismo, terremotos e tsunamis: os fenômenos naturais que assustam a humanidade
Vulcanismo no Brasil
195
Geologia Aplicada à Geografia
196
Aula 7 – Vulcanismo, terremotos e tsunamis: os fenômenos naturais que assustam a humanidade
197
Geologia Aplicada à Geografia
Atende ao Objetivo 2
198
Aula 7 – Vulcanismo, terremotos e tsunamis: os fenômenos naturais que assustam a humanidade
Resposta Comentada
O vulcanismo no Brasil está associado à abertura do oceano Atlântico. Assim, à medida que
nova crosta foi se formando, os vulcões foram se extinguindo. Por isso, Poços de Caldas é o
mais antigo, com 89 milhões de anos, e as nossas ilhas oceânicas possuem apenas alguns
poucos milhões de anos, como Fernando de Noronha, que possui vulcanismo datado entre
11,8 a 1,7 milhões de anos.
199
Geologia Aplicada à Geografia
200
Aula 7 – Vulcanismo, terremotos e tsunamis: os fenômenos naturais que assustam a humanidade
201
Geologia Aplicada à Geografia
Magma e solo
As rochas vulcânicas da bacia do Paraná têm
uma importância muito grande para a agricultura
do Brasil. Os solos que se desenvolveram sobre estas
apresentam boa fertilidade e são, até os dias atuais,
intensamente explorados para produção agrícola. As
antigas terras roxas (atuais nitossolos) são solos de
coloração avermelhada e com boa fertilidade. Estes
solos surgiram como resultado do intemperismo de
rochas basálticas, pertencentes à Formação Serra Geral
e originaram-se do maior derrame vulcânico que o
planeta já presenciou. Sua aparência vermelho-escura
está relacionada à presença de minerais de ferro. Este
tipo de solo aparece, além dos estados da região Sul,
do estado de São Paulo, no sul e no sudoeste de Minas
Gerais e sudeste do Mato Grosso do Sul. O nome, Terra
Roxa, foi dado pelos imigrantes italianos que trabalha-
vam nas fazendas de café. Eles se referiam ao solo pelo
nome terra rossa, que em italiano, significa vermelho,
devido à pronúncia, os brasileiros aportuguesaram o
termo italiano, então, para terra roxa. A diversidade
dos cultivos possíveis sobre esse solo inclui a cultura de
cana-de-açúcar, café, milho, soja, trigo e frutas.
Terremotos
202
Aula 7 – Vulcanismo, terremotos e tsunamis: os fenômenos naturais que assustam a humanidade
203
Geologia Aplicada à Geografia
204
Aula 7 – Vulcanismo, terremotos e tsunamis: os fenômenos naturais que assustam a humanidade
I Não sentido.
III Sentido dentro de casa. Alguns objetos pendurados oscilam. Vibração parecida à da
passagem de um caminhão leve.
V Sentido fora de casa; direção estimada. Pessoas acordam. Portas oscilam, fecham, abrem.
VI Sentido por todos. Muitos se assustam e saem às ruas. Janelas, louças quebradas. Reboco
fraco e construção de má qualidade racham.
VII Difícil manter-se em pé. Objetos suspensos vibram. Algumas trincas em construções
normais. Escorregamentos de barrancos arenosos.
X Maioria das construções destruída até nas fundações. Danos sérios a barragens e diques.
Grandes escorregamentos de terra.
XII Destruição quase total. Grandes blocos de rochas deslocados. Linhas de visada e níveis
alterados. Objetos atirados ao ar.
205
Geologia Aplicada à Geografia
A Escala Richter
Esta escala mede o tamanho relativo dos
sismos, ou seja, a sua magnitude. Ela foi criada,
em 1935, por Charles Richter. Essa escala é loga-
rítmica, ou seja, de um grau para o grau seguinte
a diferença na amplitude das vibrações é de dez
vezes. Isso significa que um terremoto de magnitude
8 tem vibrações dez vezes maiores que um terremoto
de magnitude 7 e cem vezes maiores que um cuja
magnitude é 6. A Escala Richter não tem fim. Até hoje,
não houve um terremoto de 10 graus. Para se ter uma
ideia mais exata do que representa um terremoto mui-
to forte, se ele atingir magnitude 9 na Escala Richter,
provocará uma rachadura que cortará a crosta terres-
tre numa distância igual à que separa o Rio de Janeiro
de São Paulo, com cada bloco afastando-se 10 m em
relação ao outro. Em 90% dos casos, a magnitude de
um terremoto não passa de 7 graus.
Tsunamis
206
Aula 7 – Vulcanismo, terremotos e tsunamis: os fenômenos naturais que assustam a humanidade
207
Geologia Aplicada à Geografia
Resposta Comentada
Um terremoto, quando ocorre no assoalho oceânico, pode causar ondas gigantes (tsunamis).
Há um deslocamento da massa de água acima do local onde ocorreu o terremoto, fazendo
com que a água desloque-se em todas as direções. Quando se aproximam do continente, estas
ondas gigantes inundam terras planas, situadas junto ao litoral.
CONCLUSÃO
208
Aula 7 – Vulcanismo, terremotos e tsunamis: os fenômenos naturais que assustam a humanidade
Atividade Final
Resposta Comentada
Das situações apresentadas, o recuo repentino do nível do mar é o indicador que pode ser
utilizado por uma pessoa na praia. Sabemos que o mar apresenta pequenos recuos em função
das ondas considerados normais. Um recuo muito grande e repentino é o que indicaria a
proximidade de um tsunami, pois com esse recuo a altura da onda fica maior e pode atingir
áreas fora da zona de arrebentação, consideradas normais.
209
Geologia Aplicada à Geografia
RESUMO
210
Geologia Aplicada à
Geografia
Referências
Aula 1
Aula 2
Aula 3
TEIXEIRA, W. et al. (org.). Decifrando a Terra. São Paulo: Companhia Editora Nacional,
2009.
Aula 4
212
LEPSCH, I. F. 19 lições de Pedologia. São Paulo: Oficina de Textos, 2011.
TOLEDO, M.C.M.; OLIVEIRA, S.M.B.; MELFI, A.J. Intemperismo e formação dos solos. In: TEIXEIRA,
W. et al. (Org.). Decifrando a Terra. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008, p. 27-42.
Aula 5
TEIXEIRA, W. et al. (org.). Decifrando a Terra. SP: Companhia Editora Nacional, 2008.
Aula 6
TASSINARI, C.C.G.; DIAS NETO, C.M. Tectônica global. In TEIXEIRA, W. et al. (org.). Decifrando
a Terra. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2009. p. 78-107.
Aula 7
213