Sumário
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HomepageNovo CPC
1.5 Referências
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Como Ada Pellegrini¹ pontua em sua Teoria Geral do Processo, “é predominante o entendimento de que
não há sociedade sem direito: ubi societas ibi jus”. O ordenamento jurídico, então, decorre da
necessidade de regular as relações sociais. Nesse conjunto de normas, o sistema Processual – e o Direito
Processual Civil, consequentemente – surge como a disciplina jurídica da jurisidição e de seu exercício.
O processo é, desse modo, uma instrumento que visa a pacificação social. E busca, assim, solucionar
diferentes lides resultantes das relações sociais. Contudo, demanda a existência de regras formais para
que possa prosseguir no tempo, sem cercear direitos das partes da relação.
Saiba, portanto, quais os princípios do Direito Processual Civil e os principais conceitos que o norteiam.
O Direito Processual, conforme Ada Pelegrini, é o conjunto de normas e princípios que regem o exercício
da jurisdição. Ou seja, determina as bases para os procedimentos judiciais e extrajudiciais. Nesse
sentido, portanto, o Direito Processual Civil é a segmentação que regula os procedimentos de Direito
Civil.
Permite assim, que os conflitos de interesses de natureza civil – discussões acerca de Direito material
civil – sejam atendidos conforme padrões formais, previamente estabelecidos, pelo judiciário.
Resguarda, portanto, o direito de ação das partes da relação. Mas também garante que ambas tenham
suas alegações apreciadas em uma igualdade formal.
Por fim, as normas de Direito Processual Civil são aplicadas subsidiariamente a outras áreas do Direito,
como o Direito Penal e o Direito do Trabalho.
As fontes do Direito são os meios de produção ou expressão da norma. Dessa forma, as fontes do Direito
Processual Civil informam as bases pelas quais as normas de Processo Civil são formuladas e auxiliam
não apenas na interpretação das normas formais, mas também nas hipóteses de lacunas da lei.
A principal fonte do Direito Processual Civil consiste no Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015).
Nele se encontram, então, as principais normas norteadores do Processo Civil. Apesar disso, exitem
regulamentações específicas na legislação extravagante. É o caso, por exemplo, da Lei dos Juizados
Especiais (Lei 9.099/95) e da Lei da Ação Civil Pública (Lei 7.347/85).
Contudo, não é a única fonte. Pelo contrário, as fontes da norma processual podem ser abstratas ou
concretas. As fontes abstratas são comuns ao Direito de modo geral. E configuram-se, desse modo:
a doutrina;
a jurisprudência.
Já as fontes concretas do Direito Processual Civil referem-se às fontes que permitem a efetivação das
normas processuais abstratas.
Assim como as fontes do Direito fornecem bases para a sua criação, existem noções gerais que norteiam
sua aplicação. Os princípios, então, consistem em valores que guiam a interpretação dos aplicadores de
direito, de modo a garantir uniformidade na aplicação das normas.
Os princípios do Direito Processual Civil podem ser tanto de natureza constitucional (ou fundamental),
previstos na Constituição Federal e aplicáveis, portanto, a todas as áreas do Direito, quanto de natureza
infraconstitucional e, portanto, previsto no Novo CPC. O primeiro visa, então, proteger os direitos
fundamentais do Direito brasileiro e garantir o acesso à justiça a todos. Ou seja, a garantia de que terão
seus direitos tutelados. Já o segundo indica as direitrizes próprias a área do Processo Civil.
inafastabilidade da jurisdição;
juiz natural ;
isonomia;
publicidade dos atos processuais;
dispositivo;
persuasão racional;
boa-fé;
intrumentalidade.
1. Inafastabilidade da jurisdição